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Hematologia Clínica e Banco de Sangue

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Sarah Dias

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Questões resolvidas

Defina doação autóloga e doação alogênica

Doação autóloga: doação feita para si próprio
Doação alogênica: doação destinada a outra pessoa

Qual o intervalo entre as doações de sangue, aceitáveis nos hemocentros?

7) Quais são os exames laboratoriais para qualificar o doador de sangue?

9) Quais são as diferenças entre as coletas de sangue para doação por meio da bolsa e por aférese? Explique cada tipo de coleta.

Quais testes laboratoriais podem ser usados para detectar o grupo sanguíneo ABO do paciente?

Explique os princípios das provas laboratoriais direta e reversa para tipagem sanguínea.

Quais são os principais antígenos do Sistema Rh?

Quais testes laboratoriais podem ser usados para detectar os antígenos do Sistema Rh?

Em relação a compatibilidade transfusional, o que pode acontecer se um paciente com sangue B negativo receber a transfusão de hemácias B positivo?

Pacientes com resultado de Rh D fraco pode ser considerado Rh negativo?

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Questões resolvidas

Defina doação autóloga e doação alogênica

Doação autóloga: doação feita para si próprio
Doação alogênica: doação destinada a outra pessoa

Qual o intervalo entre as doações de sangue, aceitáveis nos hemocentros?

7) Quais são os exames laboratoriais para qualificar o doador de sangue?

9) Quais são as diferenças entre as coletas de sangue para doação por meio da bolsa e por aférese? Explique cada tipo de coleta.

Quais testes laboratoriais podem ser usados para detectar o grupo sanguíneo ABO do paciente?

Explique os princípios das provas laboratoriais direta e reversa para tipagem sanguínea.

Quais são os principais antígenos do Sistema Rh?

Quais testes laboratoriais podem ser usados para detectar os antígenos do Sistema Rh?

Em relação a compatibilidade transfusional, o que pode acontecer se um paciente com sangue B negativo receber a transfusão de hemácias B positivo?

Pacientes com resultado de Rh D fraco pode ser considerado Rh negativo?

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Disciplina de Hematologia Clínica e Banco de Sangue – Biomedicina 
Profa. Graziela Batista 
ESTUDO DIRIGIDO I 
 
1) Defina doação autóloga e doação alogênica. 
• Doação autóloga: A doação em que o próprio indivíduo doa sangue para uso 
futuro em procedimentos médicos, como cirurgias programadas. 
• Doação alogênica: A doação em que o sangue coletado é destinado ao uso 
em outra pessoa que necessita de transfusão. 
 
2) Identifique os níveis mínimos aceitáveis para peso corporal, temperatura, 
batimento cardíaco, pressão arterial, hemoglobina e hematócrito para 
que um doador seja considerado apto à doação de sangue. 
• Peso corporal: ≥ 50 kg 
• Temperatura: ≤ 37,0 °C 
• Batimento cardíaco: 50 a 100 bpm (em repouso) 
• Pressão arterial: Máxima ≤ 180 mmHg e mínima ≥ 100 mmHg 
• Hemoglobina: 
• Homens: ≥ 13 g/dL 
• Mulheres: ≥ 12,5 g/dL 
• Hematócrito: 
• Homens: ≥ 39% 
• Mulheres: ≥ 38% 
 
3) Qual a importância do voto de autoexclusão? 
O voto de autoexclusão permite que o doador informe de forma confidencial se 
considera que seu sangue não é seguro para transfusão, mesmo após responder ao 
questionário. Isso protege os receptores contra possíveis infecções transmissíveis, 
caso o doador se sinta constrangido em revelar informações durante a triagem. 
 
4) Qual o intervalo entre as doações de sangue, aceitáveis nos 
hemocentros? 
• Homens: 60 dias (máximo de 4 doações por ano) 
• Mulheres: 90 dias (máximo de 3 doações por ano) 
 
5) Elabore um quadro contendo 10 condições clínicas que afastem 
temporariamente o candidato de doar sangue. 
 
 
6) Descreva quais são as condições que impedem definitivamente o 
indivíduo de doar sangue. 
• Doenças infecciosas crônicas: HIV, hepatites B e C, doença de Chagas. 
• Cânceres hematológicos: leucemia, linfomas. 
• Insuficiência renal crônica. 
• Uso de drogas ilícitas injetáveis. 
• Cardiopatias graves. 
• Epilepsia não controlada. 
 
7) Quais são os exames laboratoriais para qualificar o doador de sangue? 
• Hemograma para avaliar hemoglobina e hematócrito. 
• Testes sorológicos para: 
• Hepatite B e C (HBsAg, anti-HBc, anti-HCV) 
• HIV 1 e 2 (anti-HIV, p24) 
• Sífilis (VDRL, RPR) 
• Doença de Chagas (anti-T. cruzi) 
• Testes de biologia molecular (NAT) para detecção precoce de vírus (HIV, 
HCV, HBV). 
 
8) Se os resultados dos testes sorológicos de um doador apresentarem 
negativos, mas o resultado do NAT (testes de ácidos nucleicos) 
apresentar positivo, a unidade de sangue pode ser liberada? Justifique 
por que essa discrepância de resultados pode ocorrer. 
Não, a unidade de sangue não pode ser liberada. 
• Justificativa: 
O NAT detecta material genético do vírus, sendo mais sensível e capaz de 
identificar infecções em estágios iniciais (janela imunológica) antes da 
produção de anticorpos. Essa discrepância indica infecção recente e a 
unidade é descartada por precaução. 
 
9) Quais são as diferenças entre as coletas de sangue para doação por 
meio da bolsa e por aférese? Explique cada tipo de coleta. 
• Coleta por bolsa: 
• O sangue total é coletado e, posteriormente, separado em hemocomponentes 
(hemácias, plasma, plaquetas). 
• Processo rápido, geralmente dura 10-15 minutos. 
• Coleta por aférese: 
• Apenas um componente específico (plaquetas, plasma ou hemácias) é 
coletado. 
• O restante do sangue é devolvido ao doador. 
• Processo mais demorado (1-2 horas). 
 
10) Descreva as possíveis reações adversas a doação de sangue. 
• Tontura ou desmaio. 
• Náusea e vômito. 
• Hematoma no local da punção. 
• Sensação de fraqueza temporária. 
 
11) O que são hemocomponentes e hemoderivados? Exemplifique cada um 
deles. 
Hemocomponentes: 
São as partes separadas do sangue total, obtidas por processos físicos 
(centrifugação ou filtração). Utilizados para tratar condições específicas. 
 
Hemoderivados: 
São produtos obtidos do plasma humano, processados industrialmente através de 
técnicas de fracionamento. 
 
12) Descreva as modificações que podem ser realizadas nos 
hemocomponentes, ressaltando o objetivo de cada técnica. 
 
13) Quais antígenos que determinam o grupo sanguíneo ABO? Descreva a 
composição bioquímica desses antígenos. 
 
14) Quais testes laboratoriais podem ser usados para detectar o grupo 
sanguíneo ABO do paciente? 
• Tipagem direta (prova direta): 
• Testa a presença de antígenos A e B nas hemácias do paciente usando 
anticorpos específicos (anti-A e anti-B). 
• Tipagem reversa (prova reversa): 
• Testa a presença de anticorpos anti-A e anti-B no plasma do paciente usando 
hemácias conhecidas dos grupos A e B. 
 
15) Explique os princípios das provas laboratoriais direta e reversa para 
tipagem sanguínea. 
• Prova direta: 
o Mistura as hemácias do paciente com soros contendo anticorpos 
conhecidos (anti-A e anti-B). 
o Aglutinação indica a presença do antígeno correspondente. 
• Prova reversa: 
o Mistura o soro do paciente com hemácias conhecidas dos tipos A e B. 
o Aglutinação indica a presença de anticorpos contra o antígeno 
correspondente. 
Essas provas se complementam para confirmar o grupo sanguíneo ABO. 
 
16) Com base nos seus conhecimentos, como você justifica a 
hemaglutinação/aglutinação ocorrida no experimento? 
A hemaglutinação ocorre devido à ligação entre os anticorpos e os antígenos 
específicos presentes nas hemácias. Quando um anticorpo (como anti-A) encontra 
hemácias com o antígeno correspondente (A), forma-se um complexo antígeno-
anticorpo, resultando na aglutinação visível. 
Exemplo no experimento: 
• Se houve aglutinação com o soro anti-A, o paciente possui o antígeno A. 
• Se não houve aglutinação com o soro anti-B, o paciente não possui o 
antígeno B. 
Esse padrão indicaria que o paciente é do grupo sanguíneo A. 
 
17) Preencha a tabela abaixo com os possíveis resultados laboratoriais de 
tipagem sanguínea para cada grupo. Considere as provas direta e 
reversa para cada grupo. 
 
18) Explique por que o grupo O é considerado “doador universal” e o grupo 
AB é considerado “receptor universal”. 
Grupo O como doador universal: 
• As hemácias do grupo O não possuem os antígenos A ou B, que poderiam 
ser reconhecidos como "estranhos" pelo sistema imunológico do receptor. 
• Isso reduz o risco de reações imunológicas em transfusões. 
• Nota: Esse conceito aplica-se ao uso de hemácias, não ao plasma, pois o 
plasma do grupo O contém anticorpos anti-A e anti-B, que poderiam causar 
reações se transfundidos sem separação. 
Grupo AB como receptor universal: 
• O plasma de indivíduos do grupo AB não possui anticorpos anti-A ou anti-B, 
permitindo que recebam hemácias de qualquer grupo sanguíneo (A, B, AB ou 
O) sem risco de aglutinação. 
 
19) Quais são os principais antígenos do Sistema Rh? 
O Sistema Rh compreende vários antígenos, mas os mais clinicamente significativos 
são: 
• Antígeno D: Determina se o indivíduo é Rh positivo (D+) ou Rh negativo (D−). 
• Outros antígenos menores incluem: C, c, E, e e variantes. 
O antígeno D é o mais imunogênico, sendo o principal foco em testes de 
compatibilidade e profilaxia, como na doença hemolítica do recém-nascido. 
 
20) Quais testes laboratoriais podem ser usados para detectar os antígenos 
do Sistema Rh? 
• Teste direto com anti-D: 
• Usa reagentes contendo anticorpos anti-D para identificar a presença do 
antígeno D nas hemácias. 
• Aglutinação positiva confirma a presença do antígeno D (Rh+). 
• Testes moleculares: 
• Podem detectar mutações ou variantes no gene RHD em casos de resultados 
duvidosos. 
• Útil em situações como variantes de D fraco ou parcial. 
• Teste de Coombs indireto: 
• Usado para detectar anticorpos anti-Rh no plasma de indivíduos 
sensibilizados. 
 
21) Qual a importância clínica Sistema Rh? 
1. Transfusão de sangue: 
a. Transfusão incompatível pode levar a reações hemolíticas graves. 
Indivíduos Rh− devem receber sangue Rh− para evitar sensibilização 
ao antígenoD. 
2. Doença hemolítica do recém-nascido (DHRN): 
a. Ocorre quando uma mãe Rh− desenvolve anticorpos anti-D após 
exposição a hemácias Rh+ (do feto ou transfusão). Esses anticorpos 
podem atravessar a placenta e destruir as hemácias fetais em 
gestações subsequentes. 
b. Profilaxia com imunoglobulina anti-D (RhoGam) previne a 
sensibilização materna. 
3. Compatibilidade em transplantes: 
a. O Sistema Rh é considerado na compatibilidade de transfusões 
intrauterinas e transplantes. 
A atenção ao Sistema Rh é essencial para evitar complicações imunológicas e 
garantir a segurança do paciente. 
 
22) Em relação a compatibilidade transfusional, o que pode acontecer se 
um paciente com sangue B negativo receber a transfusão de hemácias 
B positivo? 
Se um paciente B negativo (Rh−) receber hemácias B positivo (Rh+), podem 
ocorrer as seguintes consequências: 
• O sistema imunológico do receptor Rh− reconhecerá o antígeno D presente 
nas hemácias transfundidas como estranho. 
• Isso levará à formação de anticorpos anti-D, resultando em reação 
hemolítica tardia ou, em casos sensibilizados previamente, reação 
hemolítica imediata. 
• Também pode sensibilizar o paciente, complicando futuras transfusões e 
gestações, caso seja uma mulher em idade fértil. 
 
23) Pacientes com resultado de Rh D fraco pode ser considerado Rh 
negativo? 
Não. 
• Pacientes com Rh D fraco possuem uma expressão reduzida do antígeno D, 
mas ainda o apresentam. 
• Esses indivíduos são considerados Rh positivo para fins de transfusão, mas 
podem necessitar de testes moleculares para confirmar o tipo exato de 
variante. 
• Mulheres com Rh D fraco devem ser tratadas como Rh negativo durante a 
gravidez, pois podem sensibilizar-se ao antígeno D fetal. 
 
24) Em caso de transfusão de um indivíduo Bombay, qual o critério para a 
seleção de uma unidade de concentrado de hemácias? 
Indivíduos com fenótipo Bombay (Oh) não possuem o antígeno H nas hemácias e 
têm anticorpos anti-H no plasma. 
• Critério: Somente hemácias de outro indivíduo Bombay podem ser 
transfundidas, pois todas as hemácias dos tipos ABO normais possuem o 
antígeno H, o que causaria uma reação hemolítica grave. 
 
25) A eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido é uma 
doença hemolítica ocasionada pela incompatibilidade entre o fator Rh 
do sangue materno e o do fetal. Na avaliação pré-natal, é importante a 
gestante saber seu tipo sanguíneo, fator Rh e avaliar com o seu médico 
obstetra a necessidade de fazer uso da vacina anti-Rh, também 
conhecida como vacina RhoGam. 
A) Que tipo de fator Rh deve apresentar, respectivamente, a mãe e o 
feto para gerar incompatibilidade? 
B) Qual a finalidade da vacina RhoGam e por que ela é recomendada 
A) Tipo de fator Rh para gerar incompatibilidade: 
• Mãe: Rh negativo (Rh−). 
• Feto: Rh positivo (Rh+). 
B) Finalidade da vacina RhoGam e porque ela é recomendada: 
• A vacina RhoGam contém imunoglobulina anti-D, que neutraliza hemácias 
Rh+ fetais que entram na circulação materna, evitando que o sistema 
imunológico da mãe produza anticorpos anti-D.

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