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AO2 - Atividade Objetiva - Economia Brasileira Contemporânea - FAM (6,0 de 6,0)

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Breno Correia

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Questões resolvidas

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Atividade AO2 - Economia Brasileira Contemporânea - FAM (6,0 de 6,0) 
Data: 11/12/2024 
 
Ciências Econômicas Pontuação: 6,0 de 6,0 
 
Pergunta 1 = 0,6 / 0,6 pts 
 
Leia o texto a seguir e depois analise o gráfico: 
 
Em dezembro de 2004, o Bolsa Família estava implantado em 5.533 municípios (99,50% 
do total existente no país), atingindo 6.571.842 famílias, a um gasto anual de R$ 5,3 
bilhões. Como o público alvo dessas transferências é formado por famílias com renda per 
capita inferior a R$ 100,00 (cem reais), o recebimento do Bolsa Família altera as 
condições básicas da vida familiar, fazendo com que grande parte do recurso recebido 
seja dirigido para a alimentação. Estudo sobre o impacto do então Bolsa Alimentação 
mostrou que, para famílias com renda mensal per capita inferior a R$ 90,00, a tendência é 
destinar ao consumo de alimentos 89 centavos para cada 1 real do benefício recebido 
(Ministério da Saúde, 2003). [...] 
Evidentemente, a importância do Bolsa Família em nível municipal é função direta das 
condições econômicas e sociais de sua população e da situação financeira dos 
municípios. Sendo assim, quanto menores forem a Receita Disponível e o Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH) do município, maior é o peso das transferências na 
movimentação da economia local. Entre os municípios do Nordeste, há casos onde até 
45% da população é beneficiária (número de famílias vezes o tamanho médio da família 
no Estado) do Bolsa Família. São exemplos dessa situação Várzea, no Pernambuco, e 
Pedra Branca, no Ceará. E estes dois municípios são diferentes em suas características. 
Várzea, com uma população de até 20 mil que vive em sua maioria na zona urbana, 
apresenta IDH abaixo da média nacional e tem sua atividade econômica predominante no 
setor terciário. Já Pedra Branca tem uma população entre 20 mil a 100 mil localizada em 
sua maior parte na zona rural, com um IDH abaixo da média nacional e cujas atividades 
econômicas são predominantemente realizadas no setor terciário. 
 
Fonte: MARQUES, R. M.; MENDES, Á. O social no governo Lula: a construção de um 
novo populismo em tempos de aplicação de uma agenda neoliberal. Brazilian Journal of 
Political Economy, v. 26, p. 58-74, 2006. Disponível 
em: https://www.scielo.br/j/rep/a/f4cK8XCb9sK7b5RjPLQ6zdy/?lang=pt#Links to an 
external site. . Acesso em: 19 jan. 2024. 
 
 
Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano, 2021-2022: Síntese (UNDP, 2022b, p. 4). 
Disponível em: https://hdr.undp.org/system/files/documents/global-report-
document/hdr2021-22overviewpt1pdf.pdfLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 
2024. 
Considerando o contexto descrito sobre o Bolsa Família e o Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH), avalie as seguintes afirmativas: 
I. O Bolsa Família estava implantado em mais de 99% dos municípios brasileiros em 
dezembro de 2004. V 
 
II. O público-alvo das transferências do Bolsa Família é composto por famílias com renda 
per capita mensal superior a R$ 100,00 (cem reais). F 
 
III. A importância do Bolsa Família em nível municipal está diretamente relacionada às 
condições econômicas e sociais da população e à situação financeira dos municípios. V 
 
IV. Em municípios do Nordeste, o peso das transferências do Bolsa Família na 
movimentação da economia local é menor em regiões com IDH acima da média 
nacional. F 
 
Está correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
I, III e IV, apenas. 
 
II e IV, apenas. 
 
II, III e IV, apenas. 
 
I e II, apenas. 
 
I e III, apenas. – Resposta correta 
 
Pergunta 2 = 0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto e observe a imagem a seguir: 
No passado recente, o Brasil deixou de ser citado no mapa da fome mundial, pois, de 
fato, houve uma melhoria concreta das condições de vida da população. Mas, nos últimos 
quatro anos há maior empobrecimento e conforme análise da Fundação Getúlio Vargas, a 
partir do segundo semestre de 2019, houve aumento da concentração de renda, 
excedendo o observado em 1989. Os dados mostram que os mais pobres tiveram uma 
redução de 17% do poder de compra, enquanto que 1% dos mais ricos teve aumento de 
10% da renda (FGV, 2019). 
[...] A pandemia do covid-19 tem profunda relação com o agravamento da fome no Brasil 
e no mundo. Esses fenômenos juntos, formam uma grande tragédia humanitária. As 
ações como quarentena e confinamento social para salvar vidas devem se sobrepor aos 
interesses do grande capital que objetiva privilegiar a economia. Esse último propósito 
pode elevar, assustadoramente, o número de óbitos, promover a expansão descontrolada 
da pandemia e o colapso total dos serviços de saúde no país. 
FONTE: FREITAS, M. C. S.; PENA, P. G. L. Fome e pandemia de COVID-19 no 
Brasil. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, Pelotas, v. 8, n. 1, p. 34-40, 
2020. Disponível 
em: https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/1036/834Links to an 
external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
Mapa da fome no Brasil 
 
Fonte: IBGE. Volta da fome leva o Brasil a passar vergonha junto à ONU. Correio do 
Brasil, 10 dez. 2021. Disponível em: https://e.correiodobrasil.com.br/a/volta-fome-leva-
brasil-passar-vergonha-junto-onuLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
Refletindo sobre os desafios enfrentados pelo Brasil quanto a insegurança alimentar 
durante a pandemia de covid-19 e avalie as seguintes asserções e a relação proposta 
entre elas. 
 
I. A volta do Brasil ao mapa da fome foi devido a um aumento drástico na produção 
agrícola, que resultou na escassez de alimentos e no aumento da insegurança 
alimentar. F 
PORQUE 
II. Durante a pandemia de covid-19, a fome diminuiu drasticamente no Brasil devido ao 
auxílio emergencial e ações governamentais eficazes de combate à insegurança 
alimentar. F 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
As asserções I e II são proposições falsas. – Resposta correta 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 
Pergunta 3 = 0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
O chamado “milagre econômico” brasileiro proporcionou crescimento acelerado no país, 
fazendo com que, dessa forma, diversas empresas multinacionais criassem filiais no 
Brasil que passaram a ter um alto desempenho de produtividade devido às péssimas 
condições de trabalho e ausências de direitos trabalhistas. 
A [...] classe trabalhadora era submetida a diversas formas de exploração perante a 
questão econômica, incluindo, por exemplo, o arrocho salarial que passou a subjugar o 
trabalhador a horas de trabalho mais extensas para conseguir o valor de alimentação 
mínima mensal, além de más condições que sujeitavam o proletariado a acidentes de 
trabalho. Contava também com um governo repressivo e agressivo, que retirava a 
liberdade de expressão e impossibilitava reivindicações trabalhistas, além de limitar as 
informações ao público, censurando jornais que buscavam publicar reportagens 
críticas, dados estatísticos e que dava notoriedade aos trabalhadores da sociedade. 
Durante o “milagre econômico”, em contrapartida, a questão social foi se agravando 
cada vez mais, resultando em uma população carente de atenção do Estado, 
encontrando-se no Brasil altos índices de subnutrição, excessivos dados de 
acidentes de trabalho, surtos de doenças “ verminoses intestinais, malária, doença 
de chagas e esquistossomose - e a fome. 
[...] o conhecido “boom” da economia brasileira, estava camuflado pela manipulação do 
governo, que se dava por meio de divulgações de dados estatísticos alterados, como foi 
apresentado no decorrer do artigo na publicação do jornal que contesta a divulgação feita 
pelo Ministério da Fazenda sobre os dados dainflação brasileira. 
Fonte: PAULINO, A. E. L. O impacto do “milagre econômico” sobre a classe trabalhadora 
segundo a imprensa alternativa. Revista Katálysis, v. 23, p. 562-571, 2020. Disponível 
em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/1982-
02592020v23n3p562/44326Links to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
No período em evidência, houve um aumento na qualidade de vida da população, 
reduzindo os índices de subnutrição e melhorando as condições de saúde no país. F 
 
Apesar da manipulação dos dados estatísticos, teve pouco impacto significativo na 
percepção pública da situação econômica e social do país no período em evidência. F 
 
No período em evidência, percebe-se que o crescimento acelerado resultou na melhoria 
das condições de trabalho, com benefícios significativos para a classe trabalhadora. F 
 
No período em evidência, as multinacionais que se estabeleceram no Brasil 
proporcionaram ótimas condições de trabalho e direitos trabalhistas aos seus 
empregados. F 
 
No período em evidência, nota-se que houve precarização do trabalho, intensa 
repressão estatal e agravamento social com altos índices de acidentes e 
subnutrição. V – Resposta correta 
 
 
Pergunta 4 = 0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
No Brasil, o preço dos combustíveis, nas refinarias e terminais nacionais é bem menor ao 
que é pago pelo consumidor final. Somente uma parte, cerca de 34% do preço da 
gasolina e 53% do preço do diesel, é da PETROBRAS. A gasolina produzida nas 
refinarias sai pura. Os distribuidores acrescentam álcool anidro, na proporção de 27% 
para a gasolina comum e aditivada e 25% para a gasolina Premium. Já o diesel sofre a 
adição de biodiesel, que pode variar de acordo com a política adotada. Esses custos são 
incorporados aos preços dos combustíveis que vão para as revendedoras onde o preço 
final é definido em função do custo de manutenção dos postos de gasolina e das margens 
de lucro das revendedoras. 
Portanto, os preços nos postos de revenda incorporam a carga tributária e outros custos 
da intermediação dos importadores, distribuidores, revendedores e produtores de 
biocombustíveis – fatores sobre os quais a PETROBRAS não tem mais o controle, uma 
vez que está em vigor no Brasil o regime de liberdade de preços em todos os segmentos 
(produção, distribuição e revenda) do mercado de combustíveis e derivados de petróleo 
desde 2002. Isso significa que não há qualquer tipo de tabelamento nem fixação de 
valores máximos e mínimos, ou qualquer exigência de autorização oficial prévia para 
reajustes. 
Fonte: SANTOS, M. M. A política de preços dos combustíveis no Brasil antes depois da 
flexibilização do monopólio estatal do mercado de petróleo, 202-. Disponível 
em: https://aepetba.org.br/v1/wp-content/uploads/2021/06/POLITICA-DE-PRECOS-DOS-
COMBUSTIVEIS-NO-BRASIL.pdfLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes afirmativas sobre a política de 
preço dos combustíveis do governo Bolsonaro: 
I. O governo Bolsonaro manteve uma política de paridade internacional nos preços dos 
combustíveis, baseando-se nas cotações do petróleo no mercado internacional. V 
 
II. Houve intervenções regulares do governo nos preços dos combustíveis, buscando controlar as 
variações e evitar impactos abruptos no bolso do consumidor. F 
 
III. A política de preços adotada pelo governo Bolsonaro resultou em uma estabilidade considerável 
nos valores dos combustíveis durante todo o período de seu mandato. F 
 
É correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
II, apenas. 
 
I, apenas. – Resposta correta 
 
III, apenas. 
 
II e III, apenas. 
 
I e II, apenas. 
 
 
Pergunta 5 = 0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto e observe a charge a seguir: 
Figura indissociável do surgimento do Estado industrial brasileiro, Getúlio Vargas mantém 
a mítica até os dias atuais. Tanto que no ciclo liberal dos anos de 1990, o então 
presidente Fernando Henrique Cardoso disse que subira ao poder para “enterrar a 
herança Vargas”, entendida como intervencionista, estatizante e causadora de 
ineficiências econômicas que deveriam ser extirpadas. 
Com o Plano de Metas JK transformou a base produtiva do país, mas não foi capaz de 
modificar a realidade social. Mesmo com o PIB crescendo a taxas elevadas durante o 
período de execução do plano, milhões de pessoas continuaram na pobreza e na 
miséria. Por outro lado, não há dúvidas de que milhões de outras pessoas foram 
incorporadas as áreas dinâmicas da produção e, com isso, puderam melhorar 
notavelmente o padrão de vida. Para Copérnico, séculos de geocentrismo terminaram por 
criar um monstro astronômico, no Brasil, décadas de industrialização criou um monstro 
econômico-social. Um dos maiores mercados consumidores do mundo convive com 
uma das maiores disparidades de renda do Planeta. 
Fonte: ALBUQUERQUE, A. B. Desenvolvimentismo nos governos Vargas e JK. ABPHE – 
XI Congresso Brasileiro de História Econômica; 12ª Conferência Internacional de 
Histórias de Empresas, Vitória – Espírito Santo, set. 2015. Disponível 
em: https://www.abphe.org.br/arquivos/2015_alexandre_black_albuquerque_desenvolvim
entismo-nos-governos-vargas-e-jk.pdfLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
 
Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/_u5TT-
349VU8/RsWV3I9WeYI/AAAAAAAAAKE/f6knY4dPLVY/s320/lastscan1.jpgLinks to an 
external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
Refletindo sobre os principais desafios enfrentados no processo de industrialização 
brasileira em seu período desenvolvimentista durante os governos Vargas e JK, avalie as 
seguintes asserções e a relação proposta entre elas: 
I. Durante o desenvolvimentismo ocorreu uma significativa incorporação de pessoas às áreas 
dinâmicas da produção, resultando em uma melhoria no padrão de vida para muitos. V 
 
PORQUE 
 
II. O Plano de Metas de JK foi capaz de modificar de forma completa a realidade social, reduzindo 
drasticamente os índices de pobreza e miséria no país durante sua execução. F 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. – Resposta 
correta 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
 
Pergunta 6 = 0,6 / 0,6 pts 
 
Leia o texto e observe o gráfico a seguir: 
Em síntese, depois da história dos planos econômicos da segunda década de 1980 ao 
início da década de 1990, todos os planos visavam ao controle da inflação e à redução do 
déficit público e do endividamento, aplicando corte de zeros à unidade monetária (em 
razão da excessiva inflação) e alterando o nome das moedas. Todos os planos 
conseguiram somente temporariamente conter em certa medida a inflação (DURAN, 
2010, p. 54). 
A dívida pública líquida do setor público alcançou quase 40% (quarenta por cento) do PIB 
em 1990, próximo do que temos hoje (51,9% - cinquenta e um vírgula nove por cento - em 
maio de 2018). 
Fonte: TOMIO, F. R. L.; ROBL FILHO, I. N.; KANAYAMA, R. L. Plano Brasileiro de 
Estabilização Econômica (Plano Real) e o Papel do Supremo Tribunal Federal. Economic 
Analysis of Law Review, v. 10, n. 3, p. 108-125, 2019. Adaptado. 
 
 
Fonte: COELHO, I. Para entender os expurgos inflacionários da poupança nos planos 
econômicos. Conjur, 21 jul. 2014. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2014-jul-
21/isaias-coelho-entender-expurgos-inflacionarios-planos-economicos/Links to an external 
site.. Acesso em: 02 jan. 2024. 
Refletindo sobre os principais desafios enfrentados na década e 1990 no Brasil em 
relação a hiperinflação,avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. Os Planos Econômicos implementados na década de 1990 resultaram em uma redução 
significativa do endividamento público, diminuindo a dívida líquida para menos de 20% 
do PIB. F 
PORQUE 
II. Os Planos Econômicos da década de 1990, como o Plano Real, tiveram como 
objetivo controlar a hiperinflação e estabilizar a economia, promovendo maior 
estabilidade monetária no país. V 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. – Resposta 
correta 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Pergunta 7 = 0,6 / 0,6 pts 
Observe a charge a seguir: 
 
 
Disponível em: https://www.sindsaudeceara.org.br/wp-
content/uploads/2020/07/SM.jpgLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
A charge é uma crítica à política de reajuste do salário mínimo do governo 
Bolsonaro. Como podemos descrever essa política? 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
O reajuste foi aleatório durante esse governo, conforme as condições econômicas do país 
a cada ano. F 
 
Os reajustes foram de acordo com a inflação, sem ganhos reais para os trabalhadores. – 
Resposta correta 
 
Os reajustes ocorreram de forma irregular, ou seja, ora acima, ora abaixo da inflação. F 
 
Houve reajustes anuais acima da inflação, garantindo ganhos reais para os trabalhadores. F 
 
Os reajustes do salário mínimo foram congelados durante o governo Bolsonaro, em todos 
os anos de governo. F 
 
Pergunta 8 = 0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
O primeiro período FHC marcou a conquista da estabilidade de preços e a promoção de 
um novo marco regulatório nos segmentos de infraestrutura, embora com elevados custos 
do ponto de vista do equilíbrio do balanço de pagamentos. O período do segundo 
mandato marcou o restabelecimento de políticas monetária e cambial mais equilibradas, 
que criaram as condições de solvência tanto do setor público como do setor externo. 
No entanto, a sucessão de choques externos desfavoráveis, em presença de 
desequilíbrios que foram acumulados no esforço de estabilização durante o primeiro 
mandato, terminaram por comprometer o crescimento e reforçaram o processo de fadiga 
das reformas estruturais, especialmente a reforma tributária e o aperfeiçoamento do 
marco regulatório. Assim, o novo papel regulador do Estado foi implementado apenas 
parcialmente. Tais circunstâncias impediram uma elevação da taxa de investimento e uma 
retomada sólida da economia. 
Fonte: OLIVEIRA, G.; TUROLLA, F. Política econômica do segundo governo FHC: 
mudança em condições adversas. Tempo social, v. 15, p. 195-217, 2003. Disponível 
em: https://www.scielo.br/j/ts/a/Bq8MMGKBKCfqY9QLnwNFyfH/?lang=ptLinks to an 
external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. 
Qual ou quais as razões para a instauração da crise econômica no governo de FHC? 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
Inflação e altos índices de desemprego. F 
 
Política de forte intervenção estatal na economia. F 
 
Políticas governamentais no investimento estrangeiro. F 
 
Instabilidade cambial e desvalorização da moeda brasileira. – Resposta correta 
 
Políticas que promoveram uma rápida industrialização do país. F 
 
 
Pergunta 9 = 0,6 / 0,6 pts 
 
Leia o texto a seguir: 
O início do século 21 é marcado por acontecimentos nos planos internacional e doméstico 
que favoreceram a dimensão Sul na política externa do Brasil. 
Em primeiro lugar, a estagnação econômica e a diminuição do Estado enquanto provedor 
de benefícios sociais levaram ao descrédito popular sobre as políticas macroeconômicas 
adotadas de forma generalizada pelos países latino-americanos nos anos 90. Por outro 
lado, repercutiu na eleição de diversos governos de esquerda na região. 
O governo Lula deu novos contornos à política externa brasileira, privilegiando as 
relações Sul-Sul e devolvendo ao Itamaraty parte de suas prerrogativas que haviam sido 
repassadas à área econômica. 
Lula desenvolve uma intensa agenda internacional, mas como porta-voz de um projeto 
que transcende objetivos de projeção pessoal e adesão subordinada à globalização. O 
pagamento da dívida com o FMI simboliza o desalinhamento da política externa em 
relação ao Consenso de Washington como forma de recuperar a capacidade de 
negociação. Seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, já vinha desde os anos 70 
criticando o desenvolvimentismo e a “herança Vargas” em suas conferências nos Estados 
Unidos. 
No seu discurso de posse, Lula já sinalizava caminhos de sua política externa, ao afirmar 
que “aprofundaremos as relações com grandes nações em desenvolvimento: a China, a 
Índia, a Rússia, a África do Sul, entre outros”. E ainda “reafirmaremos os laços profundos 
que nos unem a todo o continente africano e a nossa disposição de contribuir ativamente 
para que ele desenvolva as suas enormes potencialidades”. (VIZENTINI, 2005). 
Fonte: AQUINO, E. T.; DALDEGAN, W. F. O Brasil e os BRICS: crescimento inclusivo, 
soluções sustentáveis. Textos de Economia, Florianópolis, v. 17, n. 2, p. 58-74, 2014. 
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/2175-
8085.2014v17n2p58/29276Links to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Adaptado 
Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa correta. 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
Durante o primeiro governo de Lula, a adesão subordinada à globalização por parte dos 
países latino-americanos nos anos 90 favoreceu a formação dos BRICS. F 
 
O fortalecimento do Estado provedor de benefícios sociais e a estabilidade econômica na 
América Latina favoreceu a formação dos BRICS durante o primeiro governo de Lula. F 
 
O predomínio de políticas macroeconômicas adotadas pelos países latino-americanos nos 
anos 90 e a projeção pessoal de Lula na política externa favoreceu a formação dos 
BRICS. F 
 
A descentralização das relações Sul-Sul promovida pelo primeiro governo de Lula, 
distanciando-se do Consenso de Washington favoreceu a formação dos BRICS. – 
Resposta correta 
 
Durante o primeiro governo de Lula, a crítica de Fernando Henrique Cardoso ao 
desenvolvimentismo e à herança Vargas nos anos 70 favoreceu a formação dos BRICS. F 
 
 
Pergunta 10 = 0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
Com a ruptura provocada pela crise do início da década de 1930, iniciou-se um período 
em que, não obstante as alternâncias políticas e de política econômica, a industrialização 
do País avançou em ritmo acelerado. A dinâmica da produção industrial tornou-se 
autônoma, "descolando-se" da dinâmica da produção agropecuária. A taxa média de 
crescimento da produção industrial entre 1933 e 1980 (8,7% ao ano) fez dobrar o volume 
da produção a cada oito anos e quatro meses! Isto resultou de um longo processo, 
marcado por avanços e recuos, de construção deliberada de consenso político, arranjos 
institucionais, estrutura econômica, relações internacionais e relações sociais pró-
industrialização. 
Fonte: SUZIGAN, W. Industrialização brasileira em perspectiva histórica. História 
Econômica & História de Empresas, v. 3, n. 2, 2000. Disponível 
em: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/143Links to an external site. . 
Acesso em: 28 dez. 2023. 
Considerando o período de 1930 a 1980, avalie as afirmativas abaixo: 
I. A industrialização no Brasil no período em evidência foi marcada por uma forte 
intervenção estatal, visando impulsionar setores estratégicos da economia. V 
 
II. O processo de substituição de importações foi uma das principais estratégias adotadas 
durante a industrialização, visando diminuir a dependência externa de bens 
manufaturados. V 
III. A industrializaçãobrasileira do século 20 resultou em uma rápida ascensão da classe 
média, reduzindo significativamente as disparidades socioeconômicas. F 
Está correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
I e III, apenas. 
 
II e III, apenas. 
 
I, II e III. 
 
I e II, apenas. – Resposta correta 
 
II, apenas.

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