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Atividade AO2 - Economia Brasileira Contemporânea - FAM (6,0 de 6,0) Data: 11/12/2024 Ciências Econômicas Pontuação: 6,0 de 6,0 Pergunta 1 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir e depois analise o gráfico: Em dezembro de 2004, o Bolsa Família estava implantado em 5.533 municípios (99,50% do total existente no país), atingindo 6.571.842 famílias, a um gasto anual de R$ 5,3 bilhões. Como o público alvo dessas transferências é formado por famílias com renda per capita inferior a R$ 100,00 (cem reais), o recebimento do Bolsa Família altera as condições básicas da vida familiar, fazendo com que grande parte do recurso recebido seja dirigido para a alimentação. Estudo sobre o impacto do então Bolsa Alimentação mostrou que, para famílias com renda mensal per capita inferior a R$ 90,00, a tendência é destinar ao consumo de alimentos 89 centavos para cada 1 real do benefício recebido (Ministério da Saúde, 2003). [...] Evidentemente, a importância do Bolsa Família em nível municipal é função direta das condições econômicas e sociais de sua população e da situação financeira dos municípios. Sendo assim, quanto menores forem a Receita Disponível e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, maior é o peso das transferências na movimentação da economia local. Entre os municípios do Nordeste, há casos onde até 45% da população é beneficiária (número de famílias vezes o tamanho médio da família no Estado) do Bolsa Família. São exemplos dessa situação Várzea, no Pernambuco, e Pedra Branca, no Ceará. E estes dois municípios são diferentes em suas características. Várzea, com uma população de até 20 mil que vive em sua maioria na zona urbana, apresenta IDH abaixo da média nacional e tem sua atividade econômica predominante no setor terciário. Já Pedra Branca tem uma população entre 20 mil a 100 mil localizada em sua maior parte na zona rural, com um IDH abaixo da média nacional e cujas atividades econômicas são predominantemente realizadas no setor terciário. Fonte: MARQUES, R. M.; MENDES, Á. O social no governo Lula: a construção de um novo populismo em tempos de aplicação de uma agenda neoliberal. Brazilian Journal of Political Economy, v. 26, p. 58-74, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rep/a/f4cK8XCb9sK7b5RjPLQ6zdy/?lang=pt#Links to an external site. . Acesso em: 19 jan. 2024. Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano, 2021-2022: Síntese (UNDP, 2022b, p. 4). Disponível em: https://hdr.undp.org/system/files/documents/global-report- document/hdr2021-22overviewpt1pdf.pdfLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Considerando o contexto descrito sobre o Bolsa Família e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), avalie as seguintes afirmativas: I. O Bolsa Família estava implantado em mais de 99% dos municípios brasileiros em dezembro de 2004. V II. O público-alvo das transferências do Bolsa Família é composto por famílias com renda per capita mensal superior a R$ 100,00 (cem reais). F III. A importância do Bolsa Família em nível municipal está diretamente relacionada às condições econômicas e sociais da população e à situação financeira dos municípios. V IV. Em municípios do Nordeste, o peso das transferências do Bolsa Família na movimentação da economia local é menor em regiões com IDH acima da média nacional. F Está correto o que se afirma em: Grupo de escolhas da pergunta I, III e IV, apenas. II e IV, apenas. II, III e IV, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. – Resposta correta Pergunta 2 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto e observe a imagem a seguir: No passado recente, o Brasil deixou de ser citado no mapa da fome mundial, pois, de fato, houve uma melhoria concreta das condições de vida da população. Mas, nos últimos quatro anos há maior empobrecimento e conforme análise da Fundação Getúlio Vargas, a partir do segundo semestre de 2019, houve aumento da concentração de renda, excedendo o observado em 1989. Os dados mostram que os mais pobres tiveram uma redução de 17% do poder de compra, enquanto que 1% dos mais ricos teve aumento de 10% da renda (FGV, 2019). [...] A pandemia do covid-19 tem profunda relação com o agravamento da fome no Brasil e no mundo. Esses fenômenos juntos, formam uma grande tragédia humanitária. As ações como quarentena e confinamento social para salvar vidas devem se sobrepor aos interesses do grande capital que objetiva privilegiar a economia. Esse último propósito pode elevar, assustadoramente, o número de óbitos, promover a expansão descontrolada da pandemia e o colapso total dos serviços de saúde no país. FONTE: FREITAS, M. C. S.; PENA, P. G. L. Fome e pandemia de COVID-19 no Brasil. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, Pelotas, v. 8, n. 1, p. 34-40, 2020. Disponível em: https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/1036/834Links to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Mapa da fome no Brasil Fonte: IBGE. Volta da fome leva o Brasil a passar vergonha junto à ONU. Correio do Brasil, 10 dez. 2021. Disponível em: https://e.correiodobrasil.com.br/a/volta-fome-leva- brasil-passar-vergonha-junto-onuLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Refletindo sobre os desafios enfrentados pelo Brasil quanto a insegurança alimentar durante a pandemia de covid-19 e avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A volta do Brasil ao mapa da fome foi devido a um aumento drástico na produção agrícola, que resultou na escassez de alimentos e no aumento da insegurança alimentar. F PORQUE II. Durante a pandemia de covid-19, a fome diminuiu drasticamente no Brasil devido ao auxílio emergencial e ações governamentais eficazes de combate à insegurança alimentar. F A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Grupo de escolhas da pergunta As asserções I e II são proposições falsas. – Resposta correta As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Pergunta 3 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir: O chamado “milagre econômico” brasileiro proporcionou crescimento acelerado no país, fazendo com que, dessa forma, diversas empresas multinacionais criassem filiais no Brasil que passaram a ter um alto desempenho de produtividade devido às péssimas condições de trabalho e ausências de direitos trabalhistas. A [...] classe trabalhadora era submetida a diversas formas de exploração perante a questão econômica, incluindo, por exemplo, o arrocho salarial que passou a subjugar o trabalhador a horas de trabalho mais extensas para conseguir o valor de alimentação mínima mensal, além de más condições que sujeitavam o proletariado a acidentes de trabalho. Contava também com um governo repressivo e agressivo, que retirava a liberdade de expressão e impossibilitava reivindicações trabalhistas, além de limitar as informações ao público, censurando jornais que buscavam publicar reportagens críticas, dados estatísticos e que dava notoriedade aos trabalhadores da sociedade. Durante o “milagre econômico”, em contrapartida, a questão social foi se agravando cada vez mais, resultando em uma população carente de atenção do Estado, encontrando-se no Brasil altos índices de subnutrição, excessivos dados de acidentes de trabalho, surtos de doenças “ verminoses intestinais, malária, doença de chagas e esquistossomose - e a fome. [...] o conhecido “boom” da economia brasileira, estava camuflado pela manipulação do governo, que se dava por meio de divulgações de dados estatísticos alterados, como foi apresentado no decorrer do artigo na publicação do jornal que contesta a divulgação feita pelo Ministério da Fazenda sobre os dados dainflação brasileira. Fonte: PAULINO, A. E. L. O impacto do “milagre econômico” sobre a classe trabalhadora segundo a imprensa alternativa. Revista Katálysis, v. 23, p. 562-571, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/1982- 02592020v23n3p562/44326Links to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. Grupo de escolhas da pergunta No período em evidência, houve um aumento na qualidade de vida da população, reduzindo os índices de subnutrição e melhorando as condições de saúde no país. F Apesar da manipulação dos dados estatísticos, teve pouco impacto significativo na percepção pública da situação econômica e social do país no período em evidência. F No período em evidência, percebe-se que o crescimento acelerado resultou na melhoria das condições de trabalho, com benefícios significativos para a classe trabalhadora. F No período em evidência, as multinacionais que se estabeleceram no Brasil proporcionaram ótimas condições de trabalho e direitos trabalhistas aos seus empregados. F No período em evidência, nota-se que houve precarização do trabalho, intensa repressão estatal e agravamento social com altos índices de acidentes e subnutrição. V – Resposta correta Pergunta 4 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir: No Brasil, o preço dos combustíveis, nas refinarias e terminais nacionais é bem menor ao que é pago pelo consumidor final. Somente uma parte, cerca de 34% do preço da gasolina e 53% do preço do diesel, é da PETROBRAS. A gasolina produzida nas refinarias sai pura. Os distribuidores acrescentam álcool anidro, na proporção de 27% para a gasolina comum e aditivada e 25% para a gasolina Premium. Já o diesel sofre a adição de biodiesel, que pode variar de acordo com a política adotada. Esses custos são incorporados aos preços dos combustíveis que vão para as revendedoras onde o preço final é definido em função do custo de manutenção dos postos de gasolina e das margens de lucro das revendedoras. Portanto, os preços nos postos de revenda incorporam a carga tributária e outros custos da intermediação dos importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis – fatores sobre os quais a PETROBRAS não tem mais o controle, uma vez que está em vigor no Brasil o regime de liberdade de preços em todos os segmentos (produção, distribuição e revenda) do mercado de combustíveis e derivados de petróleo desde 2002. Isso significa que não há qualquer tipo de tabelamento nem fixação de valores máximos e mínimos, ou qualquer exigência de autorização oficial prévia para reajustes. Fonte: SANTOS, M. M. A política de preços dos combustíveis no Brasil antes depois da flexibilização do monopólio estatal do mercado de petróleo, 202-. Disponível em: https://aepetba.org.br/v1/wp-content/uploads/2021/06/POLITICA-DE-PRECOS-DOS- COMBUSTIVEIS-NO-BRASIL.pdfLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes afirmativas sobre a política de preço dos combustíveis do governo Bolsonaro: I. O governo Bolsonaro manteve uma política de paridade internacional nos preços dos combustíveis, baseando-se nas cotações do petróleo no mercado internacional. V II. Houve intervenções regulares do governo nos preços dos combustíveis, buscando controlar as variações e evitar impactos abruptos no bolso do consumidor. F III. A política de preços adotada pelo governo Bolsonaro resultou em uma estabilidade considerável nos valores dos combustíveis durante todo o período de seu mandato. F É correto o que se afirma em: Grupo de escolhas da pergunta II, apenas. I, apenas. – Resposta correta III, apenas. II e III, apenas. I e II, apenas. Pergunta 5 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto e observe a charge a seguir: Figura indissociável do surgimento do Estado industrial brasileiro, Getúlio Vargas mantém a mítica até os dias atuais. Tanto que no ciclo liberal dos anos de 1990, o então presidente Fernando Henrique Cardoso disse que subira ao poder para “enterrar a herança Vargas”, entendida como intervencionista, estatizante e causadora de ineficiências econômicas que deveriam ser extirpadas. Com o Plano de Metas JK transformou a base produtiva do país, mas não foi capaz de modificar a realidade social. Mesmo com o PIB crescendo a taxas elevadas durante o período de execução do plano, milhões de pessoas continuaram na pobreza e na miséria. Por outro lado, não há dúvidas de que milhões de outras pessoas foram incorporadas as áreas dinâmicas da produção e, com isso, puderam melhorar notavelmente o padrão de vida. Para Copérnico, séculos de geocentrismo terminaram por criar um monstro astronômico, no Brasil, décadas de industrialização criou um monstro econômico-social. Um dos maiores mercados consumidores do mundo convive com uma das maiores disparidades de renda do Planeta. Fonte: ALBUQUERQUE, A. B. Desenvolvimentismo nos governos Vargas e JK. ABPHE – XI Congresso Brasileiro de História Econômica; 12ª Conferência Internacional de Histórias de Empresas, Vitória – Espírito Santo, set. 2015. Disponível em: https://www.abphe.org.br/arquivos/2015_alexandre_black_albuquerque_desenvolvim entismo-nos-governos-vargas-e-jk.pdfLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/_u5TT- 349VU8/RsWV3I9WeYI/AAAAAAAAAKE/f6knY4dPLVY/s320/lastscan1.jpgLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Refletindo sobre os principais desafios enfrentados no processo de industrialização brasileira em seu período desenvolvimentista durante os governos Vargas e JK, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I. Durante o desenvolvimentismo ocorreu uma significativa incorporação de pessoas às áreas dinâmicas da produção, resultando em uma melhoria no padrão de vida para muitos. V PORQUE II. O Plano de Metas de JK foi capaz de modificar de forma completa a realidade social, reduzindo drasticamente os índices de pobreza e miséria no país durante sua execução. F A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Grupo de escolhas da pergunta As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. – Resposta correta A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Pergunta 6 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto e observe o gráfico a seguir: Em síntese, depois da história dos planos econômicos da segunda década de 1980 ao início da década de 1990, todos os planos visavam ao controle da inflação e à redução do déficit público e do endividamento, aplicando corte de zeros à unidade monetária (em razão da excessiva inflação) e alterando o nome das moedas. Todos os planos conseguiram somente temporariamente conter em certa medida a inflação (DURAN, 2010, p. 54). A dívida pública líquida do setor público alcançou quase 40% (quarenta por cento) do PIB em 1990, próximo do que temos hoje (51,9% - cinquenta e um vírgula nove por cento - em maio de 2018). Fonte: TOMIO, F. R. L.; ROBL FILHO, I. N.; KANAYAMA, R. L. Plano Brasileiro de Estabilização Econômica (Plano Real) e o Papel do Supremo Tribunal Federal. Economic Analysis of Law Review, v. 10, n. 3, p. 108-125, 2019. Adaptado. Fonte: COELHO, I. Para entender os expurgos inflacionários da poupança nos planos econômicos. Conjur, 21 jul. 2014. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2014-jul- 21/isaias-coelho-entender-expurgos-inflacionarios-planos-economicos/Links to an external site.. Acesso em: 02 jan. 2024. Refletindo sobre os principais desafios enfrentados na década e 1990 no Brasil em relação a hiperinflação,avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Os Planos Econômicos implementados na década de 1990 resultaram em uma redução significativa do endividamento público, diminuindo a dívida líquida para menos de 20% do PIB. F PORQUE II. Os Planos Econômicos da década de 1990, como o Plano Real, tiveram como objetivo controlar a hiperinflação e estabilizar a economia, promovendo maior estabilidade monetária no país. V A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Grupo de escolhas da pergunta A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. – Resposta correta As asserções I e II são proposições falsas. Pergunta 7 = 0,6 / 0,6 pts Observe a charge a seguir: Disponível em: https://www.sindsaudeceara.org.br/wp- content/uploads/2020/07/SM.jpgLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. A charge é uma crítica à política de reajuste do salário mínimo do governo Bolsonaro. Como podemos descrever essa política? Grupo de escolhas da pergunta O reajuste foi aleatório durante esse governo, conforme as condições econômicas do país a cada ano. F Os reajustes foram de acordo com a inflação, sem ganhos reais para os trabalhadores. – Resposta correta Os reajustes ocorreram de forma irregular, ou seja, ora acima, ora abaixo da inflação. F Houve reajustes anuais acima da inflação, garantindo ganhos reais para os trabalhadores. F Os reajustes do salário mínimo foram congelados durante o governo Bolsonaro, em todos os anos de governo. F Pergunta 8 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir: O primeiro período FHC marcou a conquista da estabilidade de preços e a promoção de um novo marco regulatório nos segmentos de infraestrutura, embora com elevados custos do ponto de vista do equilíbrio do balanço de pagamentos. O período do segundo mandato marcou o restabelecimento de políticas monetária e cambial mais equilibradas, que criaram as condições de solvência tanto do setor público como do setor externo. No entanto, a sucessão de choques externos desfavoráveis, em presença de desequilíbrios que foram acumulados no esforço de estabilização durante o primeiro mandato, terminaram por comprometer o crescimento e reforçaram o processo de fadiga das reformas estruturais, especialmente a reforma tributária e o aperfeiçoamento do marco regulatório. Assim, o novo papel regulador do Estado foi implementado apenas parcialmente. Tais circunstâncias impediram uma elevação da taxa de investimento e uma retomada sólida da economia. Fonte: OLIVEIRA, G.; TUROLLA, F. Política econômica do segundo governo FHC: mudança em condições adversas. Tempo social, v. 15, p. 195-217, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/Bq8MMGKBKCfqY9QLnwNFyfH/?lang=ptLinks to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Qual ou quais as razões para a instauração da crise econômica no governo de FHC? Grupo de escolhas da pergunta Inflação e altos índices de desemprego. F Política de forte intervenção estatal na economia. F Políticas governamentais no investimento estrangeiro. F Instabilidade cambial e desvalorização da moeda brasileira. – Resposta correta Políticas que promoveram uma rápida industrialização do país. F Pergunta 9 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir: O início do século 21 é marcado por acontecimentos nos planos internacional e doméstico que favoreceram a dimensão Sul na política externa do Brasil. Em primeiro lugar, a estagnação econômica e a diminuição do Estado enquanto provedor de benefícios sociais levaram ao descrédito popular sobre as políticas macroeconômicas adotadas de forma generalizada pelos países latino-americanos nos anos 90. Por outro lado, repercutiu na eleição de diversos governos de esquerda na região. O governo Lula deu novos contornos à política externa brasileira, privilegiando as relações Sul-Sul e devolvendo ao Itamaraty parte de suas prerrogativas que haviam sido repassadas à área econômica. Lula desenvolve uma intensa agenda internacional, mas como porta-voz de um projeto que transcende objetivos de projeção pessoal e adesão subordinada à globalização. O pagamento da dívida com o FMI simboliza o desalinhamento da política externa em relação ao Consenso de Washington como forma de recuperar a capacidade de negociação. Seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, já vinha desde os anos 70 criticando o desenvolvimentismo e a “herança Vargas” em suas conferências nos Estados Unidos. No seu discurso de posse, Lula já sinalizava caminhos de sua política externa, ao afirmar que “aprofundaremos as relações com grandes nações em desenvolvimento: a China, a Índia, a Rússia, a África do Sul, entre outros”. E ainda “reafirmaremos os laços profundos que nos unem a todo o continente africano e a nossa disposição de contribuir ativamente para que ele desenvolva as suas enormes potencialidades”. (VIZENTINI, 2005). Fonte: AQUINO, E. T.; DALDEGAN, W. F. O Brasil e os BRICS: crescimento inclusivo, soluções sustentáveis. Textos de Economia, Florianópolis, v. 17, n. 2, p. 58-74, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/2175- 8085.2014v17n2p58/29276Links to an external site. . Acesso em: 02 jan. 2024. Adaptado Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa correta. Grupo de escolhas da pergunta Durante o primeiro governo de Lula, a adesão subordinada à globalização por parte dos países latino-americanos nos anos 90 favoreceu a formação dos BRICS. F O fortalecimento do Estado provedor de benefícios sociais e a estabilidade econômica na América Latina favoreceu a formação dos BRICS durante o primeiro governo de Lula. F O predomínio de políticas macroeconômicas adotadas pelos países latino-americanos nos anos 90 e a projeção pessoal de Lula na política externa favoreceu a formação dos BRICS. F A descentralização das relações Sul-Sul promovida pelo primeiro governo de Lula, distanciando-se do Consenso de Washington favoreceu a formação dos BRICS. – Resposta correta Durante o primeiro governo de Lula, a crítica de Fernando Henrique Cardoso ao desenvolvimentismo e à herança Vargas nos anos 70 favoreceu a formação dos BRICS. F Pergunta 10 = 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir: Com a ruptura provocada pela crise do início da década de 1930, iniciou-se um período em que, não obstante as alternâncias políticas e de política econômica, a industrialização do País avançou em ritmo acelerado. A dinâmica da produção industrial tornou-se autônoma, "descolando-se" da dinâmica da produção agropecuária. A taxa média de crescimento da produção industrial entre 1933 e 1980 (8,7% ao ano) fez dobrar o volume da produção a cada oito anos e quatro meses! Isto resultou de um longo processo, marcado por avanços e recuos, de construção deliberada de consenso político, arranjos institucionais, estrutura econômica, relações internacionais e relações sociais pró- industrialização. Fonte: SUZIGAN, W. Industrialização brasileira em perspectiva histórica. História Econômica & História de Empresas, v. 3, n. 2, 2000. Disponível em: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/143Links to an external site. . Acesso em: 28 dez. 2023. Considerando o período de 1930 a 1980, avalie as afirmativas abaixo: I. A industrialização no Brasil no período em evidência foi marcada por uma forte intervenção estatal, visando impulsionar setores estratégicos da economia. V II. O processo de substituição de importações foi uma das principais estratégias adotadas durante a industrialização, visando diminuir a dependência externa de bens manufaturados. V III. A industrializaçãobrasileira do século 20 resultou em uma rápida ascensão da classe média, reduzindo significativamente as disparidades socioeconômicas. F Está correto o que se afirma em: Grupo de escolhas da pergunta I e III, apenas. II e III, apenas. I, II e III. I e II, apenas. – Resposta correta II, apenas.