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Aplicação da Lei Penal
Amanda Barbalho
Lei Penal no tempo
LEI PENAL NO TEMPO 
Regra: Tempus regit actum 
Exceção: Extratividade (retroatividade ou ultratividade) 
TEMPO DO CRIME (ART. 4º, CP) 
Teoria da atividade 
OBS: Princípio da congruência ou simultaneidade 
Lei Penal no tempo
RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENÉFICA 
 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de 
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da 
sentença condenatória. 
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, 
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado.
▪Espécies:
(a) Novatio legis in mellius
(b) Abolitio criminis 
Lei Penal no tempo
ABOLITIO CRIMINIS 
▪Natureza jurídica
▪Competência 
▪Efeitos jurídicos
▪Abolitio VS. Princípio da continuidade normativo-típica
 
Lei Penal no tempo
CRIMES CONTINUADOS E PERMANENTES
Súmula 711, STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao 
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência.
ULTRATIVIDADE DAS LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato 
praticado durante sua vigência. 
 
Lei Penal no tempo
CRIMES CONTINUADOS E PERMANENTES
Súmula 711, STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao 
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência.
ULTRATIVIDADE DAS LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato 
praticado durante sua vigência. 
 
Lei Penal no tempo
EXTRATIVIDADE E A LEI INTERMEDIÁRIA BENÉFICA 
EX: Majorante do emprego de arma de fogo no crime de roubo. 
Lei 1: Antes de 2018 
Lei 2: Lei 13.654/ 2018
Lei 3: Lei 13.964/2019
Lei Penal no tempo
EXTRATIVIDADE E A LEI INTERMEDIÁRIA BENÉFICA 
EX: Majorante do emprego de arma de fogo no crime de roubo. 
Lei 1: Antes de 2018 
Lei 2: Lei 13.654/ 2018
Lei 3: Lei 13.964/2019
OBS:É hediondo o roubo:
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo 
emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
Resolução de questão 
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - Primeira Fase
Em 05/10/2018, Lúcio, com o intuito de obter dinheiro para adquirir uma moto em comemoração ao seu aniversário de 18 anos, 
que aconteceria em 09/10/2018, sequestra Danilo, com a ajuda de um amigo ainda não identificado. No mesmo dia, a dupla 
entra em contato com a família da vítima, exigindo o pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para sua 
liberação. Duas semanas após a restrição da liberdade da vítima, período durante o qual os autores permaneceram em 
constante contato com a família da vítima exigindo o pagamento do resgate, a polícia encontrou o local do cativeiro e conseguiu 
libertar Danilo, encaminhando, de imediato, Lúcio à Delegacia. Em sede policial, Lúcio entra em contato com o advogado da 
família. Considerando os fatos narrados, o(a) advogado(a) de Lúcio, em entrevista pessoal e reservada, deverá esclarecer que 
sua conduta
A) não permite que seja oferecida denúncia pelo Ministério Público, pois o Código Penal adota a Teoria da Ação para definição 
do tempo do crime, sendo Lúcio inimputável para fins penais.
B) não permite que seja oferecida denúncia pelo órgão ministerial, pois o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir 
o tempo do crime, e, sendo este de natureza formal, sua consumação se deu em 05/10/2018.
C) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de imputável, pelo crime de extorsão 
mediante sequestro qualificado na forma consumada.
D) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de imputável, pelo crime de extorsão 
mediante sequestro qualificado na forma tentada, já que o crime não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, 
pois não houve obtenção da vantagem indevida.
Resolução de questão 
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVI - Primeira Fase
Jorge foi condenado, definitivamente, pela prática de determinado crime, e se encontrava em cumprimento dessa pena. 
Ao mesmo tempo, João respondia a uma ação penal pela prática de crime idêntico ao cometido por Jorge. Durante o 
cumprimento da pena por Jorge e da submissão ao processo por João, foi publicada e entrou em vigência uma lei que 
deixou de considerar as condutas dos dois como criminosas. Ao tomarem conhecimento da vigência da lei nova, João e 
Jorge o procuram, como advogado, para a adoção das medidas cabíveis.
Com base nas informações narradas, como advogado de João e de Jorge, você deverá esclarecer que
A) não poderá buscar a extinção da punibilidade de Jorge em razão de a sentença condenatória já ter transitado em 
julgado, mas poderá buscar a de João, que continuará sendo considerado primário e de bons antecedentes.
B) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos civis e penais da condenação de 
Jorge, inclusive não podendo ser considerada para fins de reincidência ou maus antecedentes.
C) poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, fazendo cessar todos os efeitos penais da condenação de Jorge, 
mas não os extrapenais.
D) não poderá buscar a extinção da punibilidade dos dois, tendo em vista que os fatos foram praticados anteriormente à 
edição da lei.
Resolução de questão 
Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2020 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXI - Primeira Fase
André, nascido em 21/11/2001, adquiriu de Francisco, em 18/11/2019, grande quantidade de droga, com o fim de 
vendê-la aos convidados de seu aniversário, que seria celebrado em 24/11/2019. Imediatamente após a compra, 
guardou a droga no armário de seu quarto. Em 23/11/2019, a partir de uma denúncia anônima e munidos do respectivo 
mandado de busca e apreensão deferido judicialmente, policiais compareceram à residência de André, onde 
encontraram e apreenderam a droga que era por ele armazenada. De imediato, a mãe de André entrou em contato com 
o advogado da família. Considerando apenas as informações expostas, na Delegacia, o advogado de André deverá 
esclarecer à família que André, penalmente, será considerado
A) inimputável, devendo responder apenas por ato infracional análogo ao delito de tráfico, em razão de sua menoridade 
quando da aquisição da droga, com base na Teoria da Atividade adotada pelo Código Penal para definir o momento do 
crime.
B) inimputável, devendo responder apenas por ato infracional análogo ao delito de tráfico, tendo em vista que o Código 
Penal adota a Teoria da Ubiquidade para definir o momento do crime.
C) imputável, podendo responder pelo delito de tráfico de drogas, mesmo adotando o Código Penal a Teoria da 
Atividade para definir o momento do crime. 
D) imputável, podendo responder pelo delito de associação para o tráfico, que tem natureza permanente, tendo em 
vista que o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir o momento do crime.
Resolução de questão 
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase
Sílvio foi condenado pela prática de crime de roubo, ocorrido em 10/01/2017, por decisão transitada em julgado, em 
05/03/2018, à pena base de 4 anos de reclusão, majorada em 1/3 em razão do emprego de arma branca, totalizando 5 
anos e 4 meses de pena privativa de liberdade, além de multa.Após ter sido iniciado o cumprimento definitivo da pena 
por Sílvio, foi editada, em 23/04/2018, a Lei nº 13.654/18, que excluiu a causa de aumento pelo emprego de arma 
branca no crime de roubo. Ao tomar conhecimento da edição da nova lei, a família de Sílvio procura um(a) advogado(a). 
Considerando as informações expostas, o(a) advogado(a) de Sílvio 
A) não poderá buscar alteração da sentença, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sentença penal 
condenatória.
B) poderá requerer ao juízo da execução penal o afastamento da causa de aumento e, consequentemente, a redução 
da sanção penal imposta.
C) deverá buscar a redução da pena aplicada, com afastamento da causa de aumento do emprego da arma branca, por 
meio de revisão criminal.
D) deverá buscar a anulação da sentença condenatória, pugnando pela realização de novo julgamento com base na 
inovação legislativa.
Lei Penal no espaço 
CONCEITOS 
(1) Territorialidade 
(2) Extraterritorialidade 
(3) Intraterritorialidade 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE TEMPERADA (ART. 5º, CP)
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e 
regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional
Lei Penal no espaço 
CONCEITO DE TERRITÓRIO NACIONAL 
Trata-se de todo espaço onde o Brasil exerce a sua soberania, seja ele 
terrestre, aéreo, marítimo ou fluvial. 
EX: rios, lagos, mar territorial, subsolo, etc. 
Lei Penal no espaço 
TERRITÓRIO NACIONAL POR EXTENSÃO OU EQUIPARAÇÃO 
EMBARCAÇÕES E AERONAVES:
(1)Brasileiras 
Públicas ou a serviço do governo:
Privadas: 
(2) Estrangeiras 
Públicas ou a serviço do governo:
Privadas: 
OBS: EMBAIXADAS 
Lei Penal no espaço 
LUGAR DO CRIME (ART. 6º, CP) 
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no 
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado
OBS :Direito Penal vs. Processo Penal (art. 70 do CPP) 
Lei Penal no espaço 
ESPÉCIES DE EXTRATERRITORIALIDADE
(1) Incondicionada (art. 7, I, CP)
(2) Condicionada (art. 7, II, CP)
(3) Hipercondicionada (art. 7, III, CP)
OBS: Inaplicabilidade nas contravenções penais (art. 2º, LCP)
 Art. 2º A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional.
Lei Penal no espaço 
ESPÉCIES DE EXTRATERRITORIALIDADE
(1) Incondicionada (art. 7, I, CP)
(2) Condicionada (art. 7, II, CP)
(3) Hipercondicionada (art. 7, III, CP)
OBS: Inaplicabilidade nas contravenções penais (art. 2º, LCP)
 Art. 2º A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional.
Lei Penal no espaço 
INCONDICIONADA (Art. 7º, I, CP)
Em qualquer das hipóteses do inciso I, o agente será punido segundo a lei brasileira, ainda que 
absolvido ou condenado no estrangeiro. Em caso de condenação, terá aplicação a regra insculpida 
no art. 8º do CP. 
(1) Crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República
(2) Crimes contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação 
instituída pelo Poder Público
(3) Crimes contra a administração pública, por quem está a seu serviço
(4) Crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil
(5) Tortura praticada por estrangeiro contra brasileiro (art. 2º, Lei 9455/97)
Lei Penal no espaço 
CONDENAÇÃO DUPLA (LEI BRASILEIRA E ESTRANGEIRA):
Art. 8º, CP: A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil 
pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
CONDICIONADA (Art. 7º, II, CP)
(1) Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
(2) Crimes praticados por brasileiro
(3) Crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou 
de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam 
julgados.
Lei Penal no espaço 
CONDICIONADA (Art. 7º, II, CP)
A aplicação da lei brasileira depende de:
(1) entrar o agente no território nacional
(2) ser o fato punível também no país em que foi praticado
(3) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a 
extradição (art. 82, IV e VII, Lei 13.445/2017)
(4) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a 
pena; 
(5) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não 
estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
Lei Penal no espaço 
HIPERCONDICIONADA (Art. 7º, III, CP)
 Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil.
A aplicação da lei brasileira depende das condições anteriores 
cumuladas com:
(1) não ter sido pedida ou negada a extradição 
(2) Ter havido requisição do Ministro da Justiça
OBS: 
Atenção às imunidades diplomáticas e parlamentares. 
Contagem de prazo penal
Art. 10: O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, 
os meses e os anos pelo calendário comum. 
Art. 11: Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de 
direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.
Resolução de questão 
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXI - Primeira Fase
Revoltado com a conduta de um Ministro de Estado, Mário se esconde no interior de uma aeronave pública brasileira, 
que estava a serviço do governo, e, no meio da viagem, já no espaço aéreo equivalente ao Uruguai, desfere 05 facadas 
no Ministro com o qual estava insatisfeito, vindo a causar-lhe lesão corporal gravíssima.
Diante da hipótese narrada, com base na lei brasileira, assinale a afirmativa correta.
A) Mário poderá ser responsabilizado, segundo a lei brasileira, com base no critério da territorialidade.
B) Mário poderá ser responsabilizado, segundo a lei brasileira, com base no critério da extraterritorialidade e princípio 
da justiça universal.
C) Mário poderá ser responsabilizado, segundo a lei brasileira, com base no critério da extraterritorialidade, desde que 
ingresse em território brasileiro e não venha a ser julgado no estrangeiro.
D) Mário não poderá ser responsabilizado pela lei brasileira, pois o crime foi cometido no exterior e nenhuma das 
causas de extraterritorialidade se aplica ao caso.
Resolução de questão 
(2021 FGV OAB XXXII) Paulo e Júlia viajaram para Portugal, em novembro de 2019, em comemoração ao aniversário 
de um ano de casamento. Na cidade de Lisboa, dentro do quarto do hotel, por ciúmes da esposa que teria olhado para 
terceira pessoa durante o jantar, Paulo veio a agredi-la, causando-lhe lesões leves reconhecidas no laudo próprio. Com 
a intervenção de funcionários do hotel que ouviram os gritos da vítima, Paulo acabou encaminhado para Delegacia, 
sendo liberado mediante o pagamento de fiança e autorizado seu retorno ao Brasil. Paulo, na semana seguinte, 
retornou para o Brasil, sem que houvesse qualquer ação penal em seu desfavor em Portugal, enquanto Júlia 
permaneceu em Lisboa. Ciente de que o fato já era do conhecimento das autoridades brasileiras e preocupado com sua 
situação jurídica no país, Paulo procura você, na condição de advogado(a), para obter sua orientação.
Considerando apenas as informações narradas, você, como advogado(a), deve esclarecer que a lei brasileira
A) não poderá ser aplicada, tendo em vista que houve prisão em flagrante em Portugal e em razão da vedação do bis in 
idem.
B) poderá ser aplicada diante do retorno de Paulo ao Brasil, independentemente do retorno de Júlia e de sua 
manifestação de vontade sobre o interesse de ver o autor responsabilizado criminalmente.
C) poderá ser aplicada, desde que Júlia retorne ao país e ofereça representação no prazo decadencial de seis meses.
D) poderá ser aplicada, ainda que Paulo venha a ser denunciado e absolvido pela justiça de Portugal.
Resolução de questão 
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV - Primeira Fase
Francisco, brasileiro, éfuncionário do Banco do Brasil, sociedade de economia mista, e trabalha na agência de Lisboa, em Portugal. 
Passando por dificuldades financeiras, acaba desviando dinheiro do banco para uma conta particular, sendo o fato descoberto e julgado 
em Portugal. Francisco é condenado pela infração praticada. Extinta a pena, ele retorna ao seu país de origem e é surpreendido ao ser 
citado, em processo no Brasil, para responder pelo mesmo fato, razão pela qual procura seu advogado. Considerando as informações 
narradas, o advogado de Francisco deverá informar que, de acordo com o previsto no Código Penal, 
A) ele não poderá responder no Brasil pelo mesmo fato, por já ter sido julgado e condenado em Portugal. 
B) ele somente poderia ser julgado no Brasil por aquele mesmo fato, caso tivesse sido absolvido em Portugal. 
C) ele pode ser julgado também no Brasil por aquele fato, sendo totalmente indiferente a condenação sofrida em Portugal. 
D) ele poderá ser julgado também no Brasil por aquele fato, mas a pena cumprida em Portugal atenua ou será computada naquela 
imposta no Brasil, em caso de nova condenação. 
	Slide 1: Aplicação da Lei Penal
	Slide 2: Lei Penal no tempo
	Slide 3: Lei Penal no tempo
	Slide 4: Lei Penal no tempo
	Slide 5: Lei Penal no tempo
	Slide 6: Lei Penal no tempo
	Slide 7: Lei Penal no tempo
	Slide 8: Lei Penal no tempo
	Slide 9: Resolução de questão 
	Slide 10: Resolução de questão 
	Slide 11: Resolução de questão 
	Slide 12: Resolução de questão 
	Slide 13: Lei Penal no espaço 
	Slide 14: Lei Penal no espaço 
	Slide 15: Lei Penal no espaço 
	Slide 16: Lei Penal no espaço 
	Slide 17: Lei Penal no espaço 
	Slide 18: Lei Penal no espaço 
	Slide 19: Lei Penal no espaço 
	Slide 20: Lei Penal no espaço 
	Slide 21: Lei Penal no espaço 
	Slide 22: Lei Penal no espaço 
	Slide 23: Contagem de prazo penal
	Slide 24: Resolução de questão 
	Slide 25: Resolução de questão 
	Slide 26: Resolução de questão 
	Slide 27

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