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10 Simulado EBSERH-MPU (84 questões FGV de Fundamentos de Enfermagem)

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MENTORIA FGV - EBSERH
1
Segunda-feira, às 20h
10º Simulado EBSERH FGV
Fundamentos de Enfermagem
PROFESSOR IVO SALES
Vejamos, no esquema a seguir, os tipos de febre segundo Potter et al., 2018:
*O conceito de febre reincidente foi detalhado para que você compreenda que esse tipo de febre 
também é conhecida como recidivante, recorrente ou ondulante, conforme Potter e colaboradores 
(2018).
*
Febre 
contínua
permanece sempre acima do normal com variações de até 1 °C e sem grandes
oscilações (PORTO; 2019).
Outros padrões de febre
Febre irregular 
ou séptica
picos muito altos intercalados por temperaturas baixas ou períodos de apirexia.
Mostram-se totalmente imprevisíveis e são bem evidenciadas quando se
registra a temperatura várias vezes ao dia (PORTO; 2019).
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Termoplegia
emergência de calor perigosa com uma alta taxa de mortalidade; decorrente
de uma exposição prolongada ao sol ou a um ambiente de alta temperatura
supera os mecanismos de perda de calor do corpo; definida como uma
temperatura corporal de 40 °C ou mais (POTTER et al., 2018).
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2
Febre - Hipertermia - Hipotermia
Fonte: POTTER et al., 2018.
Hipotermia
perda de calor durante a exposição prolongada ao frio ultrapassa a capacidade do 
corpo para produzir calor, causando hipotermia
1. (Prefeitura de Caraguatatuba-SP/FGV/2024) A febre caracterizada por temperatura sempre acima
do normal, com variações de até 1ºC, sem oscilações significativas, é denominada:
a) séptica.
b) remitente.
c) recorrente.
d) contínua.
e) intermitente.
2. (ALETO/FGV/2024) Um paciente adulto, atendido em uma unidade de saúde, queixou-se, entre
outras coisas, de picos de febre intercalados com períodos de temperatura normal (o retorno à
normalidade aconteceu pelo menos uma vez a cada 24 horas). Nesse caso, o paciente está
apresentado febre
a) séptica.
b) sustentada.
c) intermitente.
d) remitente.
e) contínua.
3. (TRT-MA/FGV/2022) Um adolescente apresenta há mais ou menos 3 dias febre diária, que
aparece em alguns momentos do dia, vai embora e depois volta, como um ciclo. Essas são
características da febre:
a) irregular.
b) contínua.
c) intermitente.
d) remitente.
e) recorrente.
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3
4. (Câmara Municipal de Aracaju-SE/FGV/2021) Criança internada na pediatria de um hospital
apresenta febre intermitente. Isso significa que:
a) a temperatura permanece sempre acima do normal com variações de até 1 grau, sem grandes
oscilações.
b) a hipertermia é ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal.
c) há hipertermia diária com variações de mais de 1 grau, sem períodos de apirexia.
d) há períodos de temperatura normal que duram dias até que sejam interrompidos por períodos de
temperatura elevada.
e) há picos altos, intercalados por temperatura baixa sem caráter cíclico.
5. (Prefeitura de Dom Pedrito-RS/FUNDATEC/2024) Os sinais vitais são uma maneira rápida e
eficiente de controlar e monitorar as condições de um paciente ou identificar problemas e avaliar
respostas à intervenção. De acordo com o controle de temperatura, assinale a alternativa correta
que se refere a picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal.
a) Febre recidivante.
b) Febre intermitente.
c) Febre recorrente.
d) Febre contínua.
e) Febre remitente.
6. (Prefeitura de Camocim de São Félix-PE/UPENET/IAUPE/2024) Em relação à evolução da febre,
assinale a alternativa CORRETA que está relacionada à hipertermia diária, com variações de mais de
1ºC sem períodos de apirexia.
a) Recorrente
b) Intermitente
c) Irregular
d) Contínua
e) Remitente
7. (Prefeitura de Capivari do Sul-RS/FUNDATEC/2024) Assinale a alternativa que indica o termo
técnico utilizado para descrever o aumento da temperatura corporal acima do normal.
a) Pirose.
b) Pirexia.
c) Dispepsia.
d) Hipercalemia.
e) Hiperecplexia.
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4
Vejamos a definição de hipotermia conforme POTTER et al., 2018:
Classificação de Hipotermia
Leve 34 °C a 36 °C
Moderada 30 °C a 34 °C
Severa/grave/acentuadado pulso permanece regular, mas a força (amplitude) varia em
decorrência da alternância de contrações ventriculares fortes e fracas. É mais
bem palpado com uma leve pressão nas artérias femoral ou radial. Indica
insuficiência ventricular esquerda e, geralmente, é acompanhado de uma 3ª
bulha (B3) (BICKLEY; SZILAGYI, 2018). Pode aparecer também na hipertensão
sistêmica grave, no infarto do miocárdio e no flutter atrial (PAULA et al., 2017).
Pulso martelo 
d’agua/Corrig
an
(também conhecido como colapsante) tem uma amplitude maior do que o
esperado, um aumento rápido até um pico estreito, seguido de uma queda
súbita. Causas prováveis: persistência do canal arterial e insuficiência aórtica.
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Pulso 
bigeminado
ocorrência dos batimentos do pulso em grupos de dois (PAULA et al., 2017).
Decorre de uma pulsação normal seguida de uma contração prematura
(BARROS, 2016). A força do batimento prematura é reduzida devido ao tempo
de enchimento cardíaco reduzido (JARVIS; ECKHARDT, 2020). Está associado a
distúrbios do ritmo, como: contração ventricular prematura e contração atrial
prematura (BARROS, 2016; JARVIS; ECKHARDT, 2020).
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Pulso 
paradoxal
caracterizado pela diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração
forçada. É mais bem determinado durante a aferição da pressão arterial, uma
vez que a leitura diminui 10 mmHg durante a inspiração e aumenta com a
expiração. Pode estar associado à pericardite constritiva, ao derrame pericárdico
volumoso e ao enfisema pulmonar. Também está presente no broncospasmo
grave e na asma aguda (JARVIS; ECKHARDT, 2020; PORTO, 2019).
Observações importantes
Avalie os pulsos radiais em ambos os lados do sistema vascular periférico, comparando as
características de cada um. Um pulso em uma extremidade é algumas vezes desigual em intensidade
ou ausente em muitos estados de doença (p.ex., formação de trombos [coágulos], vasos sanguíneos
aberrantes, síndrome de costela cervical ou dissecção aórtica). Avalie todos os pulsos simétricos
simultaneamente exceto para o pulso carotídeo.
Isocronicidade
(POTTER et al., 2018)
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14. (Prefeitura de Caraguatatuba-SP/FGV/2024) Durante o atendimento a um paciente verificou-se
que ele apresentava dupla onda em cada pulsação, uma mais intensa e nítida e a outra mais fraca.
Esse pulso é denominado
a) alternante.
b) dicrótico.
c) bigeminado.
d) paradoxal.
e) irregular.
15. (ALETO/FGV/2024) Durante o exame físico um paciente apresentou pulso caracterizado pela
diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração forçada. Esse pulso é denominado
a) filiforme.
b) dicrótico.
c) bigeminado.
d) alternante.
e) paradoxal.
16. (Prefeitura do Município de Cuiabá-MT/FGV/2015) Uma paciente de 19 anos, internada na
enfermaria obstétrica, apresentou pulso radial = 50 bpm (batimentos por minuto) e frequência
respiratória = 30 mrm (movimentos respiratórios por minuto). De acordo com esses dados, é
possível afirmar que a paciente está
a) normocárdica e bradipneica.
b) bradicárdica e taquipneica.
c) normotensa e dispneica.
d) bradicárdica e normopneica.
e) taquicárdica e taquipneica.
17. (Prefeitura de Paulínia-SP/FGV/2021) Um paciente internado, com diagnóstico ainda
inconclusivo, apresenta entre outros sinais e sintomas, febre alta e pulso lento em relação à
temperatura. Essa manifestação é denominada sinal de
a) Faget.
b) Koplik.
c) Kernig.
d) Brudzinsk.
e) Romaña.
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18. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Uma criança de 2 anos, monitorada por oxímetro de pulso,
apresenta Frequência Cardíaca (FC) = 110 bpm e SatO2 = 98%. Esses valores indicam
a) FC alta e saturação baixa.
b) FC normal e saturação normal.
c) FC baixa e saturação acima do normal.
d) FC alta e saturação normal.
e) FC normal e saturação acima do normal.
19. (Prefeitura de Joinville-SC/IBADE/2024) A verificação do pulso é realizada sobre a artéria radial.
Contudo, quando o pulso está filiforme, pode-se fazer sobre as artérias mais calibrosas como a
carótida e a femoral. Filiforme significa:
a) pulso regular;
b) pulso taquicárdico;
c) pulso bradicárdico;
d) pulso fino;
e) Pulso fino e bradicárdico.
20. (UFRR/UFRR/2024) O pulso é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em
vários pontos do corpo, que se constitui como um indicador do estado circulatório. Considerando
isso, relacione a primeira coluna com a segunda e assinale a alternativa que indica a sequência
CORRETA:
Coluna I
1. Taquisfigmia. 3. Pulso dicrótico.
2. Pulso filiforme. 4. Pulso martelo d’agua/Corrigan.
Coluna II
( ) pulso de pequena amplitude e mole, que indica, quase sempre, um colapso circulatório
periférico, sendo associado a hipotensão arterial com pressão convergente.
( ) pulso taquicárdico e filiforme.
1. Taquisfigmia. 3. Pulso dicrótico.
2. Pulso filiforme. 4. Pulso martelo d’agua/Corrigan.
( ) também conhecido como colapsante, tem uma amplitude maior do que o esperado, um
aumento rápido até um pico estreito, seguido de uma queda súbita. Causas prováveis: persistência do
canal arterial e insuficiência aórtica.
( ) percebe uma dupla onda em cada pulsação (quando há um excesso de força a cada batimento);
a primeira, mais intensa e mais nítida, é seguida de outra de menor intensidade e que ocorre
imediatamente depois.
a) 4-3-1-2. d) 1-2-4-3.
b) 2-1-3-4. e) 1-3-4-2.
c) 2-1-4-3.
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Respiração
21. (SES-MT/FGV/2024) Um paciente adulto com frequência respiratória de 18 rpm é considerado
a) bradpneico. c) taquipneico.
b) ortopneico. d) eupneico.
22. (Prefeitura de Caraguatatuba-SP/FGV/2024) Assinale a opção que indica a frequência
respiratória considerada normal para um paciente adulto em repouso.
a) 12 – 20 irpm. c) 20 – 30 irpm. e) 30 – 40 irpm.
b) 16 – 25 irpm. d) 25 – 35 irpm.
Pressão arterial
A pressão nas artérias muda com a contração e o relaxamento do coração e tem um mecanismo
fisiológico de controle complexo, conforme demonstrado no esquema a seguir:
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Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA)
23. (TJ-DFT/FGV/2022) Considerando a fisiologia dos mecanismos de controle da pressão arterial,
analise as afirmativas a seguir, indicando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s)
falsa(s).
(_) Após qualquer queda aguda de pressão, uma das ações dos mecanismos de controle é o aumento
da frequência cardíaca e da contratilidade do coração para fornecer maior capacidade de
bombeamento.
(_) Entre os mecanismos de controle de pressão que começam a agir em poucos segundos e são
muito potentes está o mecanismo isquêmico do sistema nervoso central.
(_) O sistema vasoconstritor da renina-angiotensina faz com que o líquido capilar seja reabsorvido
pelas membranas capilares dos tecidos para a circulação, elevando o volume sanguíneo e a pressão
arterial sistêmica.
A sequência correta é:
a) F - V - V.
b) V - V - F.
c) F - F - F.
d) V - V - V.
e) F - F - V.
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24. (ALETO/FGV/2024) A diferença entre as pressões sistólica e diastólica, utilizada como marcador
de rigidez arterial, é denominada
a) débito cardíaco. d) débito sistólico.
b) volume sistólico. e) pressão arterial média.
c) pressão de pulso.
25. (TRT-MA/FGV/2022) A pressão de pulso é a diferença entre a pressão sistólica e diastólica,
sendo um marcador importante para indicar com que eficiência o paciente mantém o debito
cardíaco. Uma pressão de pulso considerada normal é aquela entre
a) 10 e 20 mmHg. d) 40 e 50 mmHg.
b) 20 e 30 mmHg. e) 50 e 60 mmHg.
c) 30 e 40 mmHg.
Principais etapas para a realização da medição da PA:
1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano.
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulsoradial.
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio
sem compressão excessiva.
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação.
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de Korotkoff) e, depois, aumentar
ligeiramente a velocidade de deflação.
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 5 de Korotkoff).
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11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e
depois proceder à deflação rápida e completa.
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase 4
de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero.
13. Realizar 3 medidas da PA, com intervalo de 1 a 2 minutos; e medidas adicionais somente se as
duas primeiras leituras diferirem em mais de 10 mmHg. Deve-se registrar em prontuário a média das
duas últimas leituras da PA, sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
FONTE: Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
European Society of Cardiology (ESC 2024)
A PA pode ser dividida em três categorias:
•PA não elevada:30 a 50 mmHg.
35. (Prefeitura de Palmas-TO/COPESE-UFT/2024) Uma atividade cotidiana do técnico de
enfermagem consiste na aferição dos sinais vitais, sendo necessário um rigor na sua execução a fim
de obter valores confiáveis que contribua para uma avaliação efetiva do cliente.
Considerando o contexto acima, analise as afirmativas a seguir.
I. Para a aferição da pressão arterial do adulto existe um aferidor manual de tamanho único.
II. A pressão arterial (pa) pode sofrer alterações com a ingesta de cafeína, por isso devo perguntar ao
cliente se ingeriu café antes de aferir a pa.
III. A febre pode alterar os demais sinais vitais.
IV. A dor aguda interfere nos sinais vitais.
V. A pressão arterial em crianças depende apenas da idade dela.
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35. (Prefeitura de Palmas-TO/COPESE-UFT/2024)
De acordo com as afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA.
a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e) Nenhuma afirmativa está correta.
Classificação da dor
*A dor aguda não aliviada pode evoluir para dor crônica.
*
Dor mista
a que decorre por mecanismos nociceptivo e neuropático, conjuntamente.
Ocorre, por exemplo, em certos casos de dor causada por neoplasias malignas. A
dor decorre tanto do excessivo estímulo dos nociceptores quanto da destruição
das fibras nociceptivas (PORTO, 2019; RAJA et al., 2020).
Dor 
nociplástica
dor que surge de uma nocicepção alterada, apesar de não haver evidência clara,
ou ameaça, de lesão tecidual real provocando a ativação de nociceptores
periféricos, ou evidência de doença ou lesão no sistema somatossensitivo que
cause a dor. A dor nociplástica é considerada comum e desempenha um papel
nas condições de dor crônica como fibromialgia, dor lombar, e dor de cabeça
(PORTO, 2019; RAJA et al., 2020).
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Outras classificações da dor
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A Escala de Faces de Dor – Revisada (EFD-R) apresenta seis desenhos de faces que mostram a
intensidade da dor, de “nenhuma dor”, à esquerda (0 ponto), à “muita dor”, à direita (10 pontos), e
pode ser utilizada a partir de 4 a 5 anos de idade.
Escala de Faces de Dor 
36. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A avaliação da dor pela equipe de enfermagem é um
procedimento de fundamental importância na prática da assistência de enfermagem. Sobre esse
tema, assinale a alternativa correta.
a) Na vigência de dor, o paciente é avaliado pela equipe de enfermagem, medidas são implementadas
e a verificação das ações instituídas deve ocorrer em até três horas.
b) Na dor crônica, já diagnosticada, cabe ao enfermeiro a verificação e a manutenção para um limiar de
dor baixo e aceitável para o paciente.
c) Entre as escalas de avaliação da dor, a escala de faces é a mais utilizada atualmente nas unidades
hospitalares entre pacientes entre 20 e 40 anos.
d) Durante a internação ou no período de atendimento, o enfermeiro deve avaliar e mensurar a dor
apenas nos pacientes com queixas desse sintoma. Essa avaliação deve ser feita a cada 12 horas.
e) A escala Visual analógica é utilizada para a criança graduar sua dor em intervalos de 0 a 5 ou 0 a 10,
em que 0 significa ausência de dor; e 5 ou 10 respectivamente significam a pior dor imaginável.
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Oximetria de pulso
Fonte: BRUNNER & SUDDARTH, 2020.
NOTA! Embora a oximetria de pulso não substitua a gasometria arterial, é efetiva no monitoramento
de mudanças sutis ou bruscas na SaO2 e pode ser facilmente realizada em casa e em diversos setores
das instituições de saúde.
A oximetria de pulso, ou saturação periférica de oxigênio (SpO2), é um método não invasivo para 
monitorar continuamente a saturação de oxigênio da hemoglobina (SaO2).
A SpO2 normal varia de 95 a 100%.
Valores inferiores a 90% indicam que os tecidos não estão recebendo oxigênio em quantidade 
suficiente, sendo necessária uma avaliação mais aprofundada do caso.
A hipoxemia consiste na diminuição da pressão arterial de oxigênio no sangue e, geralmente, provoca
hipóxia, diminuição no suprimento de oxigênio aos tecidos e às células (HINKLE; CHEEVER, 2020).
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37. (Senado Federal /FGV/2012) A hipóxia é resultado da diminuição ou falta de oxigênio nos
tecidos, podendo acontecer na doença pulmonar grave ou na doença extrapulmonar que afeta a
troca gasosa a nível celular. Os quatro tipos gerais de hipóxia são: hipóxia hipoxêmica, hipóxia
circulatória, hipóxia anêmica e hipóxia histotóxica. Em relação a hipóxia hipoxêmica, é correto
afirmar que:
a) É uma consequência da concentração diminuída de hemoglobina efetiva, o que causa uma redução
na capacidade de transporte de oxigênio do sangue.
b) É a que ocorre quando uma substância tóxica interfere com a capacidade dos tecidos de usar o
oxigênio disponível.
c) É o resultado da diminuição do nível de oxigênio no sangue, ocasionando a difusão diminuída de
oxigênio para dentro dos tecidos e pode ser causada por hipoventilação e altitudes elevadas.
d) É causada quando a pressão do oxigênio tissular está reduzida embora o oxigênio arterial
permaneça normal, podendo ocorrer após um estado de baixo fluxo como uma parada cardíaca.
e) É a que resulta da circulação capilar inadequada e pode ser desencadeada pelo débito cardíaco
diminuído e pela obstrução vascular local.
38. (Câmara Municipal de São Paulo-SP/FGV/2024) Acerca da oximetria de pulso, avalie se as
afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Hipotermia, tremores e esmaltes podem dificultar a verificação ou alterar o valor da SpO2.
( ) Entre os principais locais de instalação dos sensores estão extremidades digitais das mãos e dos
pés e lóbulos da orelha.
( ) Os valores de oximetria considerados normais em adultos variam de 92 a 98%.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V – F – V. c) V – V – V. e) V – V – F.
b) F – V – F. d) F – V – V.
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No quadro a seguir, apresentamos as concentrações de O₂ fornecidas com seus respectivos fluxos e as
cores dos medidores de fluxo.
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39. (FHEMIG/FGV/2023) Assinale a opção que corresponde ao dispositivo mais indicado para um
paciente adulto, com hipoxemia leve, que necessita receber um fluxo baixo de O2, com
concentrações que podem variar de 23% a 44%.
a) Cateter nasal. d) Máscara não reinalante.
b) Máscara simples. e) Máscara de reinalação parcial.
c) Máscara de Venturi.
40. (Prefeitura de São José dos Campos-SP/FGV/2023) O seguinte dispositivo de oxigenação é capaz
de fornecer uma fração inspirada de oxigênio de até 100% e é indicado para pacientes com dispneia
moderada ou grave:
a) cateter nasal. d) máscara não reinalante.
b) máscara simples. e) máscara de reinalação parcial.
c) máscara com reservatório.
41. (SES-MT/FGV/2024) Acerca dos dispositivos utilizados em oxigenoterapia, é correto afirmar que
a) a cânula nasal é um dispositivo de médio fluxo.
b) a máscara simples pode aumentar a FiO2 até 70%.
c) a máscara não reinalante possui uma válvula antirretorno.
d) a máscara de Venturi oferece uma FiO2 que varia de 15 a 40%.
42. (ALEMA/FGV/2023) Um paciente adulto em tratamento de DPOC, necessita receber
concentrações exatas de FiO2. Nesse caso, o dispositivo de oxigenoterapia mais indicado é
a) cateter nasal.
b) cânula nasal.
c) máscara simples.
d) máscara de Venturi.
e) máscara não reinalante.
43. (TRT-MA/FGV/2022) Entre os procedimentos de Enfermagem na assistência ao paciente com
dificuldade respiratória está a oxigenoterapia. A esse respeito analise as afirmativas a seguir.
I. A máscara com reservatório de oxigênio não reinalante possui uma bolsa inflável acoplada com
capacidade de armazenar até 1 litro de oxigênio e forneceum fluxo de O2 entre 10 e 15 L/min.
II. Na assistência a pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19, recomenda-se suplementar
oxigênio quando a frequência respiratória for maior ou igual a 24irpm, mesmo com uma saturação
acima de 94%.
III. A máscara de Venturi fornece concentração específica de oxigênio, independente da taxa de fluxo
de O2, ou seja, aumentando a taxa de fluxo de O2 em uma máscara Venturi, não aumenta a
concentração de O2 que é entregue.
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43. (TRT-MA/FGV/2022)
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III.
44. (SUSAM/FGV/2014) Em relação à oxigenoterapia, analise as afirmativas a seguir.
I. Um dos objetivos da oxigenoterapia é manter a PaO2 entre 80-100 mm Hg e a SatO2 de 90 a 100%.
II. A medição do cateter de aspiração nasofaríngeo é feita da ponta do nariz ao lóbulo da orelha para
inserção em lactentes.
III. O sistema de oxigenação de alto fluxo fornece O2 em fluxos iguais ou superiores ao fluxo
inspiratório máximo do paciente.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente todas as afirmativas estiverem corretas.
45. (Prefeitura de Caraguatatuba-SP/FGV/2024) Acerca dos cuidados de enfermagem durante a
administração de oxigênio, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) O oxigênio deve ser administrado sempre umidificado, para prevenir o ressecamento das vias
aéreas.
( ) A cânula nasal e o cateter tipo óculos são considerados dispositivos de oxigenoterapia de alto
fluxo.
( ) Os materiais usados em oxigenoterapia, como cateter, máscaras e umidificadores, devem ser
trocados a cada 12 horas para prevenir infecção respiratória.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V – F – V. b) F – V – V. c) V – F – F. e) V – V – V.
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46. (TJ-AM/FGV/2013) A intubação ou sondagem gastrintestinal (GI) consiste na inserção de um
tubo flexível no estômago, duodeno ou jejuno. A escolha do tipo de sonda GI varia de acordo com
o objetivo a ser alcançado. A sonda de reservatório gástrico (salem) é uma sonda radiopaca, de
plástico transparente e com luz dupla, empregada normalmente para
a) alimentação enteral.
b) descompressão gástrica.
c) realização de exames.
d) compressão de hemorragia.
e) lavagem gástrica.
Sonda de Salem Sonda de Levine
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47. (Prefeitura de Cuiabá-MT/FGV/2015) A sondagem gástrica pode ter várias finalidades, tais como
descompressão, lavagens e administração de alimentos e medicamentos. Considerando as
peculiaridades de cada uma dessas finalidades e as sondas de escolha, analise as afirmativas a
seguir.
I. A sonda de Salem é uma sonda radiopaca, de plástico transparente e com luz dupla, empregada
para descomprimir o estomago e mantê-lo vazio.
II. As sondas de Levin possuem três luzes, sendo duas usadas para insuflar os balões gástrico e
esofágico. Um tubo é reservado para aspiração ou drenagem.
III. As sondas nasoentéricas são empregadas para a alimentação. Seu tamanho varia de 160 a 175 cm,
possuindo luz única e extremidade com peso de tungstênio.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente a afirmativa II estiver correta. e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
48. (Câmara Municipal do Recife/FGV/2022) A respeito da sondagem gastrintestinal, analise as
afirmativas a seguir:
I - O teste do pH do líquido aspirado é a técnica mais apurada para confirmar o posicionamento de
uma sonda nasogástrica.
II - Antes da inserção da sonda, o enfermeiro deve avaliar entre outras coisas a integridade da mucosa
nasal e a capacidade de deglutição e regurgitação do paciente.
III - A medida NEX determina o comprimento da sonda a ser inserido no paciente e vai do lóbulo da
orelha ao apêndice xifoide.
Está correto somente o que se afirma em
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
49. (Câmara Municipal de Aracaju-SE/FGV/2021) O procedimento de sondagem oro/nasogástrica e
nasoentérica, seja qual for sua finalidade, requer cuidados de enfermagem de maior complexidade
técnica. Sobre esse procedimento, é correto afirmar que:
a) a inserção de sonda nasoentérica deve ser feita pelo enfermeiro ou pelo técnico de enfermagem
devidamente treinado.
b) após inserção da sonda nasogástrica, o enfermeiro deve solicitar exame radiológico para
confirmação da localização da sonda.
c) um dos cuidados de enfermagem ao paciente com sondagem nasoentérica é lavar a sonda com 5
ml SF 0,9% antes e após administração de dietas e medicações.
d) durante a passagem da sonda nasogástrica, o paciente deve ser mantido na posição de
Trendelenburg para facilitar a inserção.
e) a sonda nasoentérica (Dobbhoff) tem calibre fino, fio guia e uma ogiva distal de metal que
possibilita seu posicionamento na região pós-pilórica.
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(Petrobras/CESPE/CEBRASPE/2024) Julgue o item subsequente, com referência a aspectos práticos
do trabalho em saúde e em enfermagem.
50. A manobra de introdução da sonda nasogástrica pode causar sufocamento, cianose, tosse ou
agitação; nesses casos, é recomendada sua suspensão temporária.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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51. (Prefeitura de Manaus-AM/FGV/2022) A Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) pode ser
administrada por via periférica ou central conforme a osmolaridade da solução. A via periférica é
indicada para soluções com osmolaridade até
a) 500 mOsm/L. d) 800 mOsm/L.
b) 600 mOsm/L. e) 900 mOsm/L.
c) 700 mOsm/L.
52. (Câmara dos Deputados/FGV/2023) Considerando as disposições acerca dos cuidados na
administração de Nutrição Parenteral, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a
verdadeira e (F) para a falsa
(_) A ANVISA orienta que o equipo para administração de nutrição parenteral total deve ser isento de
dietilexilftalato (DEHP) e a via de administração deve ser exclusiva.
(_) Nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em
osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, devem ser administradas por cateter venoso central.
(_) O enfermeiro deve garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração
e à evolução do paciente, quanto aos dados antropométricos, peso, sinais vitais, balanço hídrico,
glicemia e tolerância digestiva, entre outros.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) V - V - F. d) F - V - F.
b) F - F - F. e) V - V - V.
c) V - F - V.
53. (TCE-SE/FGV/2015) Ao realizar um cateterismo vesical de demora em um paciente adulto, o
enfermeiro inflou o balão que fica na extremidade da sonda com cerca de 20 ml de soro fisiológico
ou água destilada. Esse procedimento é realizado com o objetivo de:
a) ''ancorar'' a sonda na bexiga.
b) manter a pressão vesical constante.
c) evitar a proliferação de bactérias.
d) promover a lavagem vesical gradual.
e) facilitar a drenagem de urina.
54. (Prefeitura de São José dos Campos-SP/FGV/2023) Ao realizar o balanço hídrico de um paciente
adulto, o técnico de enfermagem verificou que, nas últimas 24 horas, o paciente eliminou cerca
95mL de urina. Nesse caso, o paciente apresenta
a) anúria. d) poliúria.
b) oligúria. e) enurese.
c) disúria.
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55. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Na aspiração das vias áreas de um paciente adulto, a
medição da sonda orotraqueal deve ser
a) de 14 a 16 cm.
b) de 12 a 14 cm.
c) cerca de 10 a 12 cm.
d) da boca ao meio do esterno.
e) do lóbulo da orelha à ponta do nariz.
56. (Prefeitura de São José dos Campos-SP/FGV/2023) Acerca das orientações relacionadas à
aspiração dasvias aéreas de um paciente internado, avalie se as afirmativas a seguir são
verdadeiras (V) ou falsas (F).
(_) A aspiração orotraqueal é contraindicada em pacientes com traumatismo cranioencefálico.
(_) Em pacientes intubados que serão aspirados com a mesma sonda deve-se aspirar primeiro o tubo
endotraqueal, depois, a cavidade nasal, e, por último, a cavidade oral.
(_) A Cânula de Guedel facilita a aspiração orotraqueal de paciente inconsciente, tornando mais fácil
o acesso da sonda à traqueia.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F - F - V. c) F - V - V. e) F - V - F.
b) V - V - V. d) V - F - V.
57. (Prefeitura de Paulínia-SP/FGV/2021) Acerca dos procedimentos de enfermagem, analise as
afirmativas a seguir.
I. O cateter nasal é considerado um sistema de baixo fluxo e, a máscara facial simples, um sistema de
médio e alto fluxo.
II. A ordem recomendada, na aspiração das vias aéreas, é tubo endotraqueal ou cânula de
traqueostomia, cavidade nasal e cavidade oral.
III. Na coleta de urina de 24 horas, o paciente deve ser orientado a desprezar a primeira urina do dia e
coletar todas as subsequentes, finalizando no dia seguinte no horário em que foi desprezada a
primeira urina.
Está correto o que se afirma em
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) II e III, somente.
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58. (Câmara Municipal de Aracaju/SE/FGV/2021) O técnico de enfermagem precisou fazer a coleta
de sangue de um paciente para realização de hemograma completo e a coleta de urina para
cultura.
Nesse caso, é necessário:
a) orientar jejum de 12 horas para os dois exames.
b) realizar a coleta da urina 2 horas após a coleta de sangue.
c) usar frasco com anticoagulante para o hemograma e coletor de urina estéril para a cultura.
d) orientar jejum de 10 horas para o hemograma e coleta mínima de 50 ml de urina para a cultura.
e) usar tubo com citrato de sódio para o hemograma e coletor de EAS para a cultura.
59. (FHEMIG/FGV/2023) Sobre a coleta de materiais para exame, segundo as orientações do
Ministério da Saúde, assinale a afirmativa correta.
a) A coleta de secreção uretral deve ser realizada de preferência pela manhã, após a primeira micção.
b) Nos exames de coprocultura, se a amostra não for enviada ao laboratório em 1 (uma) hora, deve
ser conservada em geladeira a 4°C por, no máximo, 36 horas.
c) O paciente, para coleta da primeira amostra de escarro, deve estar em jejum mínimo de 6 (seis)
horas e não realizar higiene oral.
d) A coleta de urina para urocultura deve ser realizada durante 24 horas, desprezando somente o
primeiro jato e coletando o restante.
e) Para coleta de amostra da orofaringe, deve-se coletar swab na área posterior da faringe e tonsilas,
evitando tocar na língua.
ORDEM DE TUBOS PARA COLETA VENOSA
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https://lacen.saude.pr.gov.br/
60. (TJ/DFT/FGV/2022) Durante a assistência a um paciente, foi necessário coletar sangue para a
realização de exames de hematologia clínica. Nesse caso, a coleta deve ser realizada em tubos:
a) sem aditivo.
b) com coagulante.
c) com citrato de sódio.
d) com fluoreto de sódio.
e) com EDTA.
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61. (SEE-PE/FGV/2016) Em um procedimento de coleta de sangue é importante que o profissional
de enfermagem tenha conhecimento a respeito do frasco adequado para cada tipo de exame. A
esse respeito, relacione os frascos (cor da tampa) ao respectivo tipo de exame.
1. Amarela 2. Roxa 3. Cinza 4. Azul claro
(_) Hemograma (_) Teste de coagulação
(_) Glicemia (_) Sorologia e bioquímica
Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.
a) 2 - 3 - 4 - 1. d) 4 - 3 - 2 - 1.
b) 1 - 2 - 3 - 4. e) 3 - 1 - 4 - 2.
c) 2 - 4 - 1 - 3.
Coleta de Sangue Venoso Periférico
No adulto, o sangue é geralmente coletado de veias da fossa
antecubital (Figura ao lado) com agulha e seringa ou tubo a
vácuo. Dentre as veias da dobra do cotovelo, a veia cubital
mediana é a preferida, por ser mais grossa e fixada aos
tecidos subjacentes, mas a cefálica e a basílica são
igualmente satisfatórias; complicações são mais frequentes à
punção da veia basílica do que à das demais. Outras veias do
antebraço podem ser utilizadas, porém, são mais móveis e
mais difíceis de puncionar. Veias no dorso do pulso ou da
mão têm fluxo escasso, e a punção facilmente provoca
hematoma local; o mesmo ocorre na face anterior do pulso,
onde a punção, além disso, é mais dolorosa e há mais risco
de dano a estruturas vitais. Veias do pé não são pontos ideais
para a coleta de sangue, e raramente há necessidade de usá-
las.
Fonte: BAIN, J. B., 2016.
FIGURA: Face anterior do braço
esquerdo mostrando as veias mais
adequadas para a punção venosa.
62. (FHEMIG/FGV/2023) Durante a assistência a um paciente, foi necessário efetuar a coleta de
sangue para realização de alguns exames laboratoriais. Com base nas orientações acerca desse
procedimento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
(_) As veias basílica mediana e a cefálica são as mais utilizadas para a coleta de sangue, sendo que a
basílica mediana é a melhor opção, pois a cefálica é mais propensa à formação de hematomas.
(_) Na coleta múltipla com sistema a vácuo, os tubos contendo gel separador podem causar
interferência nos testes de coagulação e, por isso, os tubos sem aditivos devem ser usados antes dos
tubos destinados aos testes de coagulação.
(_) Nas coletas realizadas com seringa e agulha, para transferir o sangue para os tubos de coleta a
vácuo, deve-se puncionar a rolha e aplicar pressão no êmbolo até preencher um terço do tubo.
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62. (FHEMIG/FGV/2023)
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) F - V - F. b) V - V - F. c) F - F - F. d) V - V - V. e) F - V - V.
63. (ALETO/FGV/2024) Considerando as normas acerca da coleta de material para exame, analise as
afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
(_) Na coleta de sangue, os tubos sem aditivos devem ser usados antes dos tubos destinados aos
testes de coagulação.
(_) A coleta de secreção uretral deve ser realizada, de preferência pela manhã, antes da primeira
micção ou há pelo menos duas horas ou mais sem ter urinado.
(_) Se a amostra de coprocultura não for entregue no laboratório em uma hora, deve ser conservada
em geladeira a 8°C por no máximo 24 horas.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - V. b) F - F - F. c) V - F - V. d) F - V - V. e) V - V - F.
64. (SEAD-AP/FGV/2023) Acerca das orientações e do preparo referentes à fase pré-analítica dos
exames laboratoriais em pacientes adultos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
(_) Um paciente que fez colonoscopia deve ser orientado a aguardar 10 dias para realizar a coleta de
PSA (Antígeno Prostático Específico) total ou livre.
(_) No exame para pesquisa de BAAR, recomenda-se que a amostra de escarro seja coletada,
preferencialmente, em jejum e que tenha um volume de 10 a 15mL.
(_) Para a realização dos exames laboratoriais de triglicerídeos, proteína C reativa - PCR, ferritina,
ureia, creatinina e tempo de atividade de protrombina - TAP, recomenda-se um jejum mínimo de 8
horas.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F. b) F, F e F. c) V, F e V. d) F, V e F. e) V, V e V.
65. (Prefeitura de Caraguatatuba-SP/FGV/2024) Acerca da coleta de materiais para exame, assinale
a afirmativa correta.
a) A coleta de swab para o RT-PCR (COVID) deve ser realizada, preferencialmente, nos dois primeiros
dias de sintomas.
b) A coleta de sangue que utiliza vários tubos, é recomendado coletar primeiro o tubo com EDTA.
c) A coleta para urocultura deve ser feita pela manhã, após retenção vesical de 1 hora.
d) A coleta dos exames de colesterol e triglicerídeos deve ser feita após um jejum mínimo de 4 horas.
e) A amostra de sangue para glicose pós-prandial deve ser coletada 2 ou 3 após aalimentação.
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66. (ENARE/FGV/2024) Iniciou-se na Inglaterra, na década de 1970, o movimento denominado
Prática Baseada em Evidência (PBE), que se fundamenta no uso dos resultados de pesquisas
(evidências) para a melhoria do cuidado, aliada à preferência do usuário.
Na enfermagem brasileira, hoje, vem se fortalecendo a discussão sobre as práticas baseadas em
evidências, graças à
a) ampliação do arcabouço prático no campo da Enfermagem de baixa complexidade.
b) ampliação do arcabouço teórico no atendimento de Enfermagem pré-hospitalar.
c) formação técnica, com base em pesquisas dinâmicas, na imperícia clínica e nas necessidades
coletivas.
d) formação apropriada para o exercício profissional, guiada por protocolos de cuidado ou guidelines.
e) formação técnica apropriada, sem a necessidade de protocolos de cuidado ou guidelines.
67. (Prefeitura de Abreu e Lima-PE/FGV/2024) Durante a assistência a um paciente com lesão
cerebral, o enfermeiro identificou afasia caracterizada pela incapacidade de nomear objetos, mesmo
sabendo sua utilidade.
Essa forma clínica é denominada afasia
a) verbal. d) amnésica.
b) global. e) sensorial.
c) motora.
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Nervo Tipos de Axônio Principais Funções
Nervo Olfatório – I Sensitivo Sentido do olfato
Nervo Óptico – II Sensitivo Sentido da visão
Nervo 
Oculo-motor – III
Motor Somático
Motor Visceral
Movimento ocular e palpebral
Controle parassimpático da pupila
Nervo Troclear – IV Motor Somático Movimento ocular - M. Oblíquo do bulbo do olho – Adutor
Nervo Abducente – VI Motor Somático
Movimento ocular - M. Reto e M. Lateral do bulbo do olho
– Abdutor
Nervo Trigêmeo – V
Motor Somático
Sensitivo Somático
Músculo da mastigação
Tato face
Nervo 
Vestibulo-coclear – VIII
Sensitivo Audição e equilíbrio
Nervo Tipos de Axônio Principais Funções
Nervo Facial – VII Sensitivo Somático
Percepção gustativa do terço anterior da língua
Glândulas: lacrimal, sublingual, submandibular
Músculo da face
Nervo 
Glossofaríngeo – IX
Motor Somático
Motor Visceral
Sensitivo Somático
Músculo estilofaríngeo
Glândula parótida
Percepção gustativa do terço posterior da língua
Percepção nas alterações de pressão no seio e cospúsculo
carótico
Sensibilidade da faringe, porção faríngea da língua, palato
mole, amígdala, cavidade timpânica
Nervo Vago – X
Motor Somático
Motor Visceral
Sensitivo Somático
Movimentos dos músculos faríngeo e laríngeos
Controle parassimpático do coração, pulmões e órgãos
abdominais
Dor visceral, sensibilidade da orelha, meninges da fossa
cranial posterior
Nervo Acessório – XI Motor Somático Músculo Esternocleidomastóideo e Trapézio
Nervo Hipoglosso – XII Motor Somático Músculo da língua
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68. (ENARE/FGV/2024) Durante um plantão na emergência, a enfermeira registrou no prontuário
eletrônico que a fala do paciente Marcelo, 65 anos, encontra-se arrastada e lenta, e ele,
frequentemente, parece estar falando pelo nariz.
Diante dessa situação, a enfermeira utilizou o termo disartria para caracterizar a alteração da
articulação da fala do paciente.
Esta alteração está presente na(s) lesão(ões)
a) espinhais. c) do nervo troclear. e) dos nervos cranianos VII, IX, X e XII.
b) do nervo ciático. d) do nervo craniano III.
69. (Manaus-AM/FGV/2021) Um paciente adulto com bradicardia sinusal apresenta frequência
cardíaca menor que
a) 40 bpm. b) 50 bpm. c) 60 bpm. d) 70 bpm. e) 80 bpm.
70. (TRF1/FGV/2024) Ao aferir os sinais vitais de um paciente adulto, internado na clínica cirúrgica,
foi verificada a presença de hipotermia moderada.
Essa condição é caracterizada por temperatura:
a) ≤ 20 °C. c)osmolaridade: As fórmulas enterais geralmente possuem alta osmolaridade, o que pode atrair
líquidos para dentro da luz intestinal (osmose), provocando distensão, diarreia e ativação do reflexo
vagal.
•Estímulo abrupto: O jejuno não está preparado para lidar com a chegada abrupta de nutrientes sem
a diluição ou a digestão parcial que ocorre no estômago.
Síndrome de Dumping
A passagem rápida de alimento hipertônico do estômago para o intestino delgado “puxa” líquido
extracelular para o lúmen intestinal, com o propósito de diluir as elevadas concentrações de
eletrólitos e açúcares, resultando em dilatação intestinal, aumento do trânsito intestinal,
hiperglicemia e aparecimento rápido de sinais/sintomas GIs e vasomotoresEla pode ser dividida em
duas fases:
1. Fase precoce (10-30 minutos após a alimentação): Caracteriza-se pela entrada rápida de líquidos e
nutrientes osmolares no jejuno, levando a um aumento no fluxo de líquidos intraluminais (diarreia
osmótica), distensão intestinal, liberação de mediadores intestinais e sintomas como :
1.Náuseas,
2.Cólica abdominal,
3.Diarreia,
4.Rubor e suor,
5.Taquicardia.
2. Fase tardia (1-3 horas após a alimentação): Relacionada à liberação excessiva de insulina em
resposta à rápida absorção de glicose, resultando em hipoglicemia reativa.
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79. (ENARE/FGV/2024) Paciente, sexo feminino, 51 anos, portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica
(ELA), diagnosticada há três anos.
Devido à progressão da doença, ela tem dificuldade significativa para deglutir e foi submetida à
gastrostomia há 6 meses, para garantir a adequada nutrição e hidratação. Durante a administração
da dieta enteral, a enfermeira observou que a paciente estava nauseada.
Assinale a opção que apresenta a intervenção de enfermagem para a prevenção dessa complicação.
a) Aumentar a velocidade da dieta.
b) Resfriar a dieta antes da sua administração.
c) Aquecer a dieta antes da sua administração.
d) Baixar a cabeceira da paciente durante a dieta.
e) Medir resíduo gástrico antes da administração da dieta.
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80. (FHEMIG/FGV/2023) Um dos cuidados de enfermagem na administração da nutrição parenteral é
verificar a compatibilidade entre o acesso venoso do paciente e a osmolaridade recomendada.
Segundo a Sociedade Americana de Nutrição Enteral e Parenteral, a osmolaridade máxima
recomendada, no caso da Nutrição Parenteral Periférica, é de
a) 200mOsm/L.
b) 400mOsm/L.
c) 700mOsm/L.
d) 900mOsm/L.
e) 1200mOsm/L.
Cateteres
Sonda Função
Cateter duplo J.
Tem formato de J que garante o fluxo de urina do rim para a
bexiga.
Cateter de Swan-Ganz
Serve para monitorização diagnóstica que permite avaliar o
estado hemodinâmico.
Cateter epidural Portex Serve para infusão e para analgesia de curta ou longa duração.
Cateter de Hickman-Broviac cateter que serve para acesso vascular de longa duração.
Cateter de Sengstaken-Blakemore
Cateter com dois balões e três lúmens, utilizado para estancar
hemorragias de varizes esofágicas.
Cateter duplo J Cateter de Swan-Ganz
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Cateter epidural Portex
Cateter de Hickman-Broviac
Cateter de Sengstaken-Blakemore
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81. (ENARE/FGV/2024) Paciente de 55 anos, internado na UTI com diagnóstico de pancreatite aguda
grave. Devido à sua condição, desenvolveu complicações gastrointestinais significativas, incluindo
íleo paralítico, o que impossibilitou a alimentação enteral.
A equipe médica, após uma avaliação multidisciplinar, decidiu iniciar a Nutrição Parenteral Total
(NPT) por meio de um cateter venoso central, para garantir a administração adequada de nutrientes
essenciais e evitar a desnutrição. Pensando no uso prolongado da NPT, assinale a opção que indica o
cateter a ser utilizado para a punção venosa central.
a) Cateter duplo. d) Cateter de Hickman-Broviac.
b) Cateter de Swan-Ganz. e) Cateter de Sengstaken-Blakemore.
c) Cateter epidural Portex.
82. (ENARE/FGV/2024) Um paciente de 68 anos, com déficits auditivo e visual, foi admitido no
hospital com um quadro agudo de dor abdominal intensa e febre.
Após a avaliação clínica e os exames de imagem, o paciente foi diagnosticado com câncer de
intestino. A equipe médica decidiu pela intervenção cirúrgica de emergência, em que foi construída
uma colostomia descendente/sigmoide.
Nos casos de impactação fecal com uma colostomia descendente/sigmoide, os dedos podem ser
usados para quebrar as fezes por meio do estoma, seguido de limpeza com irrigação.
As contraindicações desse procedimento incluem
a) os casos de hipotireoidismo.
b) o uso de hipoglicemiante oral.
c) as discrasias sanguíneas e os distúrbios hemorrágicos.
d) os casos de hipotireoidismo com estados febris infecciosos.
e) os casos de hipertricose auricular com estados febris infecciosos.
83. (Caraguatatuba-SP/FGV/2024) Durante o atendimento a um paciente idoso com suspeita de
pseudo-hipertensão, o enfermeiro realizou a manobra de Osler. Essa manobra é considerada positiva
quando, após insuflar o manguito da forma recomendada a
a) artéria braquial ou radial permaneça palpável.
b) pressão sistólica e diastólica sejam convergentes.
c) artéria braquial ou radial não seja mais palpável.
d) diferença da PAS entre os braços seja > 15 mmHg.
e) pressão diastólica aumente ≥ 10 mmHg em duas medições.
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URBANETTO et al., 2013.
Escala de Quedas de Morse
84. (TRF1/FGV/2024) Um paciente adulto, 55 anos, hipertenso e diabético, internado na clínica
médica de um hospital para tratamento de uma infecção urinária, encontra-se lúcido e orientado no
tempo e no espaço, tem histórico de queda há mais ou menos 4 meses após um mal-estar
inesperado, caminha com apoio de terceiros, porta dispositivo endovenoso heparinizado e
apresenta marcha normal, apesar de ficar a maior parte do tempo na cama.
Com base nos parâmetros da escala de Morse, esse paciente apresenta um risco de queda:
a) baixo. c) elevado. e) inexistente.
b) moderado. d) muito elevado.

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