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TÍTULO CÓDIGO VERSÃO
ES.DT.PDN.00198 02
VIGÊNCIA
INÍCIO FIM
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ESPECIFICAÇÃO 
TÉCNICA
CABOS COBERTOS COM MATERIAL POLIMÉRICO PARA 
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ...........................................................................................................................................................2
2. APLICAÇÃO ........................................................................................................................................................2
3. REFERÊNCIAS EXTERNAS ....................................................................................................................................2
4. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................................3
5. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................3
5.1. Descrição dos Cabos ...................................................................................................................................3
5.2. Identificação dos cabos...............................................................................................................................3
5.3. Condutor ....................................................................................................................................................3
5.3.1. Características Físicas Fios.......................................................................................................................4
5.3.2. Características Físicas do Condutor Encordoado......................................................................................4
5.3.3. Acabamento ...........................................................................................................................................4
5.3.4. Cobertura ...............................................................................................................................................4
5.3.5. Características Físicas do Cabo Completo ................................................................................................5
5.3.6. Massa Total do Cabo Completo...............................................................................................................5
5.3.7. Raio Médio Geométrico do Cabo (RMG)..................................................................................................5
5.3.8. Blindagem semicondutora do condutor ..................................................................................................5
5.4. Acondicionamento .....................................................................................................................................5
5.5. Desvios .......................................................................................................................................................6
5.6. Garantia .....................................................................................................................................................6
5.7. Inspeção e ensaios......................................................................................................................................6
5.7.1. Generalidades.........................................................................................................................................6
5.7.2. Ensaios de Tipo .......................................................................................................................................7
5.7.3. Critérios para Homologação e definição das famílias...............................................................................7
5.7.4. Ensaios de Recebimento .........................................................................................................................7
5.7.5. Amostragem ...........................................................................................................................................7
5.7.6. Aceitação e Rejeição ...............................................................................................................................7
5.7.7. Descrição dos Ensaios .............................................................................................................................8
6. INFORMAÇÃO DOCUMENTADA........................................................................................................................11
7. HISTÓRICO DAS REVISÕES ................................................................................................................................11
8. ANEXOS............................................................................................................................................................11
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1.1. OBJETIVO
Padronizar e determinar as características físicas e construtivas, bem como os ensaios e condições de 
acondicionamento dos cabos cobertos com material polimérico, utilizados nas redes aéreas de distribuição, tipo 
protegida simples, das distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
2.2. APLICAÇÃO
Aplica-se às distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
3.3. REFERÊNCIAS EXTERNAS
Os cabos cobertos devem atender às condições exigidas nesta especificação e no que não contrariarem a esta, os 
seguintes documentos técnicos em sua última versão:
● NBR 5118 - Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos;
● NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
● NBR 5456 - Eletricidade Geral;
● NBR 5471 - Condutores Elétricos - Terminologia;
● NBR 6236 - Madeira para carretéis para fios, cordoalhas e cabos - Requisitos;
● NBR 6756 - Fios de aço zincados para alma de cabos de alumínio e alumínio-liga - Especificação;
● NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica;
● NBR 7270 - Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado para linhas aéreas - Especificação;
● NBR 7272 - Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica dimensional;
● NBR 10296 - Material isolante elétrico - Avaliação da resistência ao trilhamento e erosão sob condições 
ambientais severas;
● NBR 11137 - Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas;
● NBR 11873 - Cabos cobertos com material polimérico, classe de tensão de 15 kV, 25 kV e 35 kV, para redes 
de distribuição aérea de energia elétrica;
● NBR 13977 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método de ensaio;
● NBR 15957 - Fios de aço revestido de alumínio, para alma e reforço de cabos de alumínio - Especificação;
● NBR NM-IEC 60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos 
elétricos e ópticos - parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões 
externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;
● NBRNM-IEC 60811-1-2 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos 
elétricos e ópticos - parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico;
● NBRNM-IEC 60811-1-3 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos 
elétricos e ópticos - parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 3: Métodos para a determinação da 
densidade de massa - Ensaios de absorção de água - Ensaio de retração;
● NBR NM-IEC 60811-1-4 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos 
elétricos e ópticos - parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 4: Ensaios a baixas temperaturas;
● NBRNM-IEC 60811-2-1Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos 
elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos - Capítulo 1: Ensaios de 
resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral;
● NBRNM-IEC 60811-4-1 Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos 
elétricos - Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e polipropileno - Capítulo 1: 
Resistência à fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de enrolamento após envelhecimento 
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térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação do teor de negro-de-fumo e/ou de carga mineral 
em polietileno;
● EN 50397-1 Covered conductors for overhead lines and the related accessories for rated voltages above 1 kV 
a. c. - Part 1: Covered Conductors.
4.4. DEFINIÇÕES
Para os fins desta especificação, os termos técnicos devem estar de acordo com a, NBR 5456, NBR 5471 e NBR 11873, 
acrescidas dos seguintes termos:
Concessionária Empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil
Pedido de Compra Documento emitido pelas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, autorizando o 
fornecimento do material.
5.5. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
5.1.5.1. Descrição dos Cabos
Cabos de alumínio com alma de aço, coberto com XLPE, camada semicondutora sobre o condutor, redondo 
normal, bloqueado, conforme esta especificação técnica e NBR 11873.
5.2.5.2. Identificação dos cabos
A superfície externa da cobertura do cabo deve ser marcada a intervalos regulares de até 500 mm, com 
caracteres permanentes, que não favoreçam o trilhamento elétrico na cobertura, de dimensões e legibilidade 
adequadas, contendo no mínimo as seguintes informações:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Material e seção nominal em mm² e AWG do condutor;
c) Classe de tensão, em KV;
d) inscrição de segurança: “CABO NÃO ISOLADO – NÃO TOCAR”;
e) Material da cobertura (XLPE);
f) Material de constituição do condutor: alumínio com alma de aço – “CAA”;
g) Mês e Ano de fabricação;
h) “Bloqueado”
i) Número da NBR referência (NBR 11873). 
Notas:
Outras formas de identificação no cabo podem eventualmente ser aceitas, desde que previamente aprovadas 
pelas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
Os caracteres de identificação do cabo devem ser permanentes de tal forma que não possa ser retirado com 
o atrito do polegar, munido de uma esponja de lã de aço nova e sem uso. O inspetor deve realizar o teste 
esfregando o polegar com a esponja de lã de aço longitudinalmente sobre a inscrição, com força mediana, no 
mínimo 10 vezes, em um espaçamento mínimo de 150 mm. Serão considerados permanentes os caracteres 
que mantiverem até aproximadamente 50% da nitidez original, podendo ainda o cabo ser identificado.
5.3.5.3. Condutor
O Condutor é do tipo redondo normal e deve atender as ES.DT.PDN.01.01.020.
As características construtivas do condutor estão indicadas na Tabela do anexo A.
O condutor deve ser formado por fios de alumínio, que devem possuir resistência mecânica mínima referente 
a têmpera H19 ou superior e ter condutividade mínima de 61% IACS a 20°C conforme a NBR 5118.
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O condutor (nu) do cabo pronto deve ser conforme NBR 7270 com resistência mecânica à ruptura mínima 
conforme Anexo A.
5.3.1.5.3.1. Características Físicas Fios
A superfície dos fios componentes do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, 
estrias ou inclusões que comprometam seu desempenho. O condutor pronto não deve apresentar falhas de 
encordoamento.
São permitidas emendas nos fios, feitas durante o encordoamento, desde que fiquem separadas em mais de 
15 m de qualquer outra emenda, em qualquer coroa. As emendas devem ser feitas por pressão a frio ou solda 
elétrica de topo. Não são estabelecidos requisitos especiais mecânicos nos fios com emendas, porém, estas 
devem atender as NBR 5118 e 7270.
Nos fios com emendas feitas por solda elétrica de topo, deve ser efetuado tratamento térmico de 
recozimento até uma distância mínima de 200 mm de cada lado da emenda.
O reforço mecânico em fios de aço, alma, os mesmos podem ser zincados na classe 1 ou A, e atender os 
requisitos indicados na NBR 6756 ou de aço alumínio e atender aos requisitos da NBR 15957. Os fios de aço 
alumínio devem possuir condutividade mínima de 15% IACS.
O limite de resistência a tração e a tensão a 1% de alongamento para os fios aço alumínio, deve ser o mesmo 
especificado para os fios de aço zincado. Após o encordoamento os fios de aço devem apresentar no mínimo 
o valor de 95% dos valores de resistência à tração e a tensão a 1% de alongamento para os fios antes do 
encordoamento.
5.3.2.5.3.2. Características Físicas do Condutor Encordoado
O condutor deve ser de seção circular redondo normal.
O número total de fios formadores do condutor encordoado e o diâmetro externo final do condutor 
encordoado deve atender ao indicado no Anexo A.
O bloqueio do condutor deve preencher totalmente os interstícios entre os fios componentes, ser de material 
compatível química e termicamente com os componentes do cabo. O material empregado como bloqueio 
deve ser facilmente visível em relação ao condutor e deve ser de classe térmica superior às condições de 
serviço do cabo. Não pode ser utilizados compostos de difícil remoção da superfície do condutor. O bloqueio 
do condutor não pode influenciar na aderência da cobertura ao condutor.
O fabricante deve garantir a compatibilidade e informar a descrição do material utilizado no bloqueio do 
condutor. O material de bloqueio também não pode causar prejuízo elétrico (resistência de contato), térmico 
ou mecânico às conexões normalmente utilizadas em redes aéreas com cabos de alumínio.
O fabricante deve garantir que o condutor bloqueado com fios ou fita, não absorva umidade antes do 
processo de aplicação da cobertura.
Admite-se ao condutor final uma taxa de compressão máxima de 1% em relação ao diâmetro especificado na 
ES.DT.PDN.01.01.020.
A coroa externa deve possuir o encordoamento a direita.
5.3.3.5.3.3. Acabamento
A superfície dos fios componentes do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, aspereza, 
estrias ou inclusões que comprometam seu desempenho.
O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento.
A cobertura deve ser contínua e uniforme ao logo de todo o seu comprimento.
5.3.4.5.3.4. Cobertura
A cobertura deve ser constituída por uma única camada de composto extrudado de material polimérico 
termofixo de polietileno reticulado - XLPE, nas cores cinza ou preta, com requisitos físicos conforme Anexo 
A.
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O polietileno base para a obtenção do XLPE, deve ser do tipo de média densidade ou superior.
A espessura da cobertura deve garantir o nível de suportabilidade dielétrica do cabo e a superfície externa 
deve prover o cabo de resistência às intempéries, trilhamento elétrico, radiação ultravioleta e abrasão 
mecânica.
A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento.
A aplicação da cobertura deve preservar o bloqueio contra penetração de água preenchendo toda a área 
estelar externa do mesmo. Constitui defeito e consequente rejeição do cabo o não preenchimento desta área 
estelar.
A espessura nominal média da cobertura protetora deve ser igual ou superior ao valor indicado no anexo A.A espessura da cobertura protetora, em um ponto qualquer de uma seção transversal, não pode diferir do 
valor nominal compreendido em mais ou menos do que 0,1mm + 5% do valor nominal.
5.3.5.5.3.5. Características Físicas do Cabo Completo
O diâmetro externo do cabo pronto deve ter os limites indicados no Anexo A.
5.3.6.5.3.6. Massa Total do Cabo Completo
A massa total do cabo coberto está indicada em valores aproximados no Anexo A.
O fabricante deve fornecer a massa total real de seus cabos cobertos com erro máximo de 5%.
5.3.7.5.3.7. Raio Médio Geométrico do Cabo (RMG)
O raio médio geométrico do cabo pode ser calculado pela seguinte fórmula:
ᵄ�ᵄ�ᵃ� = 0,7788.ᵅ�
Onde:
r = raio da envoltória do condutor.
5.3.8.5.3.8. Blindagem semicondutora do condutor
Para os condutores desta especificação técnica, deve ser utilizada blindagem semicondutora, conforme item 
4.5 da norma NBR 11873.
5.4.5.4. Acondicionamento
Deve ser apropriado para resistir às condições severas de manuseio, bem como outros riscos de transporte 
sujeitos à verificação e aceitação pelo inspetor das distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
O fabricante deve ser responsável por quaisquer peças recebidas danificadas devido ao acondicionamento 
inadequado. Tais itens devem ser repostos sem ônus para as concessionárias.
Será permitida uma tolerância de (-0, +3%) no comprimento dos lances de cada embalagem.
As extremidades dos cabos devem ser convenientemente seladas com capuzes de vedação resistentes às 
intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante o manuseio, transporte e armazenamento.
A identificação deve ser feita com placas de aço inoxidável, alumínio anodizado ou de material polimérico 
resistente a intempéries, gravadas de forma legível e permanente, fixadas em ambos os discos do carretel de 
forma adequada, com as informações definidas conforme item 8.2 da NBR 11873.
O carretel deve possuir dimensões de acordo com a NBR 11137.
O fechamento do carretel deverá ser realizado com a utilização de sarrafos de madeira.
A madeira e os processos preservativos utilizados na confecção dos carretéis e no fechamento das bobinas 
devem ser conforme NBR 6236, com durabilidade mínima de 24 meses quando exposto as intempéries 
ambientais, isentos de defeitos que possam vir a danificar mecânica e quimicamente os cabos e ter resistência 
adequada quando expostos às intempéries.
O acondicionamento em carretéis deve ser limitado a 500 metros para cabos na tensão de 15 kV e de 300 metros 
para cabos na tensão de 36,2 kV.
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Cada carretel deve conter apenas um lance de cabo.
5.5.5.5. Desvios
Quando os cabos propostos apresentarem divergências em relação a esta especificação técnica, o interessado 
deverá submeter os desvios à prévia aprovação junto à área de Engenharia de normas e padrões da EDP.
As empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil não se responsabilizam pela fabricação de cabos em 
desacordo com a presente especificação técnica.
Nota: Quando da consulta para aprovação dos desvios, os mesmos deverão estar claramente identificados tanto 
no texto como nos desenhos.
5.6.5.6. Garantia
A aceitação quanto ao fornecimento, implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta 
especificação pelo fabricante, exceto desvios aceitos pela Concessionária por escrito.
O fabricante deve garantir a eficiência do material por um período de 24 (vinte e quatro) meses a partir da 
emissão da nota fiscal.
Qualquer defeito que se manifestar durante este período, por responsabilidade do fabricante, deve ser reparado 
às suas custas e sem qualquer ônus para as Empresas Distribuidoras do Grupo EDP do Brasil.
Na ocorrência de defeitos ou requisitos exigidos desta especificação que não tenham sido atendidos, o 
fornecedor realizará a substituição do material defeituoso, ou não conforme, sem quaisquer ônus para as 
empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, inclusive aqueles relativos ao transporte do material.
5.7.5.7. Inspeção e ensaios
Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em recebimento e tipo e devem ser realizados às 
expensas do fabricante.
5.7.1.5.7.1. Generalidades
Os ensaios deverão ser realizados nas instalações e laboratório do fabricante. Os equipamentos, ferramentas 
e instrumentos utilizados deverão ser certificados pela RBC (Rede Brasileira de Calibração).
Quando da impossibilidade de realizar os ensaios nas instalações do fabricante, por qualquer motivo, os 
mesmos deverão ser realizados nos laboratórios pertencentes à RBLE – Rede Brasileira de Laboratórios de 
Ensaios.
Todos os ensaios devem ser realizados na presença do inspetor e/ou representante das Empresas 
Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as partes da 
fábrica onde os materiais estejam sendo fabricados. Em caso de dúvida o inspetor reserva o direito de solicitar 
uma nova inspeção, bem como repetir qualquer ensaio sem ônus para as Empresas Distribuidoras do Grupo 
EDP no Brasil.
Ficam a expensas do fabricante todas as despesas decorrentes das amostras, transportes, bem como a 
realização dos ensaios previstos nesta especificação, independentemente do local de realização dos mesmos.
O fabricante deve dispor, para a execução dos ensaios, de pessoal e aparelhagem necessários, próprios ou 
contratados. Fica assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instalações ou 
equipamentos usados, estudarem suas instruções e desenhos e verificar calibrações, além de presenciar os 
ensaios e conferir os resultados.
O fabricante deve comunicar às Empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, com a antecedência prevista 
no contrato de compra, a data que os materiais estarão prontos para a inspeção.
http://www.normalizacao.cni.org.br/metrologia_rbc.htm
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5.7.2.5.7.2. Ensaios de Tipo
Antes de qualquer fornecimento o protótipo deve ser avaliado, através da realização dos ensaios de tipo, 
cabendo às Empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil o direito de designar um inspetor para 
acompanhá-los.
A relação dos ensaios de tipo está definida no anexo A.
Toda e qualquer modificação do protótipo deve ser comunicada oficialmente às empresas do Grupo EDP no 
Brasil. Tais modificações poderão acarretar a realização de novos ensaios, a critério das empresas do Grupo 
EDP no Brasil. Entende-se por modificação do projeto do cabo qualquer variação construtiva ou de tecnologia 
que possa influir diretamente no desempenho elétrico e/ou mecânico do cabo, como por exemplo, 
modificações nos seus materiais, compostos de matérias-primas e componentes.
As empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil não se responsabilizam pela fabricação de cabos em 
desacordo com o protótipo homologado, e se reserva o direito de recusar o fornecimento destes produtos.
Todas as despesas envolvidas no processo de homologação correrão única e exclusivamente por conta do 
fabricante.
Posteriormente devem ser encaminhados a Concessionária os laudos dos ensaios.
5.7.3.5.7.3. Critérios para Homologação e definição das famílias
A critério da EDP, poderão ser aceitos relatórios técnicos de ensaios de tipo realizados em laboratórios de 
reconhecida idoneidade ou em laboratório próprio, desde que acompanhado de representante da 
concessionária.
Para o fornecimento de uma determinada família de cabos, deverão ser apresentados todos os relatórios de 
ensaio de tipo, realizados conforme item 6.7.2.
A data de realização dos ensaios deverá ser de, no máximo, 03 anos anterior a apresentaçãodos mesmos. 
Os ensaios deverão ser realizados em laboratórios acreditados pelo INMETRO ou laboratório próprio que 
atenda as normas nacionais quanto à calibração e rastreabilidade.
Para efeitos desta Especificação Técnica, as famílias de cabos serão definidas conforme determinado abaixo:
a) Classe 15,0 kV – Alumínio com alma de aço, a apresentação dos ensaios para o cabo com seção de 
35mm2 representará a classe de tensão e todas as secções serão consideradas.
Cada tipo de material condutor (alumínio sem alma, alumínio com alma ou cobre) representará famílias 
diferentes.
5.7.4.5.7.4. Ensaios de Recebimento
A relação de ensaios está listada no Anexo A.
A rejeição do lote em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não exime o fabricante do cumprimento das 
datas de entrega.
A dispensa de execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote, não exime o fabricante da responsabilidade 
de fornecer as emendas e terminais em conformidade com as exigências desta Instrução, nem invalidam as 
reclamações que as empresas do Grupo EDP no Brasil possam fazer a respeito da qualidade do material 
empregado e/ou do processo de fabricação. Nesse caso, mesmo após sua retirada da fábrica, o lote pode ser 
inspecionado e submetido aos ensaios com o conhecimento prévio e a eventual presença do fabricante. Se 
constatada qualquer divergência com o estabelecido nesta Especificação, o lote pode ser recusado, sendo 
que as despesas de reposição correrão por conta do fabricante.
5.7.5.5.7.5. Amostragem
A Amostragem deverá estar de acordo com o item 5.6 da NBR 11873.
5.7.6.5.7.6. Aceitação e Rejeição
Conforme item 6 da Norma NBR 11873.
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A aceitação de um lote não invalida qualquer posterior reclamação que a empresa EDP no Brasil possa fazer 
devido ao material defeituoso, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer o mesmo de acordo 
com o pedido e com esta Especificação Técnica. 
O fabricante deve substituir sem ônus para as empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, qualquer 
elemento defeituoso contido nos lotes aceitos.
5.7.7.5.7.7. Descrição dos Ensaios
5.7.7.a.5.7.7.a. Verificação Dimensional
A verificação dimensional deve ser feita em amostras de cabo pronto retirando-se um corpo de prova de 
cada bobina amostrada.
Requisito: Constitui falha o não atendimento aos valores estabelecidos no anexo A.
5.7.7.b.5.7.7.b. Ensaios Mecânicos antes e após Envelhecimento Artificial em Câmara UV do Material da Cobertura
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.12 da NBR 11873/2021.
5.7.7.c.5.7.7.c. Ensaios Físicos para os Materiais da Cobertura
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.13 da NBR 11873/2021.
5.7.7.d.5.7.7.d. Temperatura de Fusão e de Oxidação dos Materiais da Cobertura
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.10 da NBR 11873/2021.
5.7.7.e.5.7.7.e. Verificação da Aderência da Cobertura
O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 11873/2021. O ensaio deve realizado com 5 amostras do 
cabo completo de bobinas distintas, devem ter comprimento suficiente para serem montados no 
dispositivo de teste, que deverá ser conforme a Figura C.2 da NBR 11873/2021.
Requisitos:
1) A aderência da cobertura deve ser tal que, segurando-se firmemente a parte coberta de um corpo 
de prova igual ao mostrado na Figura C.2 da NBR 11873/2021, não se consiga deslizar o condutor ao 
longo da cobertura, pressionando-o com os dedos ou batendo-o contra uma superfície plana e rígida;
2) A força necessária mínima para a retirada da cobertura do condutor não deve ser inferior a 40 daN 
para os cabos de seção até 50 mm2, 50 daN para cabos de seção de 70 mm2 até 120 mm2 e 70 daN 
para cabos de seção maior ou igual a 150 mm2;
3) Constitui falha se um dos 5 resultados obtidos no ensaio for inferior aos valores mencionados acima.
5.7.7.f.5.7.7.f. Ensaios de condutor
Os ensaios serão realizados após o encordoamento.
a) Tração e Alongamento à Ruptura do Condutor
Devem ser ensaiados 3 corpos de prova de comprimento adequado, retirados de amostra de cabo 
completo.
As coberturas dos corpos de prova devem ser removidas e a superfície do condutor deve ser limpa, 
de modo a permitir sua avaliação durante o ensaio.
O ensaio deve ser executado conforme NBR-7272, considerando-se como a RMC (ruptura mínima) o 
valor da carga mínima de ruptura indicado no anexo A.
Requisito:
• A carga de tração à ruptura dos condutores dos cabos cobertos deve atender os valores 
mínimos especificados no Anexo A.
b) Limite de Resistência à Tração nos Fios Componentes
Realizar a amostragem e os ensaios conforme NBR 7270.
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c) Tensão a 1% de Alongamento sob Carga dos Fios de Aço
Realizar a amostragem e os ensaios conforme NBR 7270.
d) Ductilidade dos Fios de Alumínio e Aço
Realizar a amostragem e os ensaios conforme NBR 7270.
e) Revestimento de Zinco dos Fios de Aço
Determinar a uniformidade, massa e aderência da camada, realizar a amostragem e os ensaios 
conforme NBR 7270.
f) Revestimento de alumínio dos fios de aço
Determinar a uniformidade e aderência da camada, realizar a amostragem e os ensaios conforme 
NBR 7270.
g) Medição da Resistência Elétrica do Condutor
A resistência elétrica do condutor de cada bobina do lote sob inspeção deve ser medida conforme 
NBR-6814, sendo referida a 20°C e o resultado convertido em W/km com base no comprimento 
registrado na bobina.
Requisito:
• A resistência elétrica medida em corrente contínua a 20°C, por unidade de comprimento, não 
deve ser superior aos valores máximos especificados no anexo A.
5.7.7.g.5.7.7.g. Tensão Elétrica Aplicada na Cobertura
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.3 da NBR 11873/2021.
5.7.7.h.5.7.7.h. Tensão Elétrica Aplicada no Cabo
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.2 da NBR 11873/2021.
5.7.7.i.5.7.7.i. Resistência ao Trilhamento Elétrico
O ensaio deve ser executado conforme especificado na NBR-10296, método 2, critério A, com as 
informações complementares de acordo com a NBR-11873.
O ensaio deve ser realizado em 5 corpos de prova, retirados de amostra de cabo completo. Deve-se retirar 
um corpo de prova de cinco diferentes bobinas que compõe o(s) lote(s) produzido(s).
Para ensaio de tipo as amostras podem ser retiradas do lote do protótipo ou a critério do inspetor.
O trecho escolhido deve ter sua superfície inspecionada visualmente, para garantir que se trata de 
material sem caroços, raspados ou outros defeitos que possam invalidar o ensaio. A preparação dos 
corpos de prova deve ser realizada conforme especificado na NBR-10296, complementada pelas 
instruções contidas na NBR-11873
Como ensaio de tipo, devem ser ensaiados 5 corpos de prova no estado de novo e outros 5 após 
submetidos a 2.000 horas de envelhecimento em câmara de intemperismo artificial. Como ensaio de 
recebimento, todos os corpos de prova são ensaiados no estado de novo.
O degrau inicial de tensão deve ser de 2,50 kV para corpos de prova envelhecidos ou não. Os incrementos 
devem ser de 0,25 kV e o tempo de cada patamar deve ser de 1hora.
A solução contaminante deve possuir uma resistividade de (3,95 ± 0,05) Ω.m.
Constitui falha no ensaio a ocorrência de qualquer das seguintes situações, com tensão de trilhamento de 
até 2,75kV (inclusive) para cabo novo ou envelhecido:
a) Interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuação automática de seu 
disjuntor;
b) Erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito de teste;
c) Acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.TÍTULO CÓDIGO VERSÃO
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5.7.7.j.5.7.7.j. Resistência à Abrasão
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.6 da NBR 11873/2021.
5.7.7.k.5.7.7.k. Resistência à Penetração Longitudinal de Água
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.9 da NBR 11873/2021.
5.7.7.l.5.7.7.l. Verificação da Compatibilidade do Material de Bloqueio com Conexões Elétricas
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.15 da NBR 11873/2021.
5.7.7.m.5.7.7.m. Resistência de Isolamento à Temperatura Ambiente
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.16 da NBR 11873/2021.
5.7.7.n.5.7.7.n. Permissividade Relativa
O ensaio deve ser realizado conforme definição do item 7.14 da NBR 11873/2021.
5.7.7.o.5.7.7.o. Resistência a Tração Sobre a Cobertura com Grampos Tipo Cunha
O ensaio tem como objetivo verificar o desempenho do cabo quando ancorado sobre a cobertura.
O ensaio quando de tipo deve ser realizado em 03 (três) amostras de cabo. Cada amostra deve ser cortada 
de 2500 a 3000 milímetros. Tamanhos de amostras diferenciadas podem ser realizadas desde que 
acordada com a EDP.
Para ancoragem deverá ser utilizado grampo de fabricante e modelo homologado pela EDP. Em caso de 
dúvida quanto ao modelo/fabricante, deve ser consultada à área de engenharia de normas e padrões da 
EDP. Utilizar dois grampos por ensaio.
Prender cada extremidade da amostra de cabo nos grampos deixando uma ponta de 250 a 300 mm após 
cada grampo. Fixar os grampos na máquina de tração e com uma caneta ou fita adesiva realizar uma 
marcação no cabo, localizando as extremidades frontal e traseira das cunhas do grampo antes do 
tracionamento.
Realizar o ensaio de tração com uma velocidade de 250mm/minuto.
Constitui falha se:
–– Houver escorregamento da cobertura relativo ao grampo ou ao cabo, principalmente na parte frontal 
das cunhas do grampo, com tração inferior a estipulada para o cabo conforme anexo A;
–– Houver rompimento da cobertura com tração inferior a estipulada para o cabo conforme anexo A;
–– Houver rompimento dos tentos do condutor com tração inferior a estipulada para o cabo conforme 
anexo A.
Figuras orientativas da montagem do ensaio podem ser encontradas no Anexo B.
5.7.7.p.5.7.7.p. Determinação do Tempo de Indução Oxidativa (OIT) da Cobertura
O ensaio deve ser realizado conforme a NBR-13977, para amostras retidas da cobertura do cabo, se o 
cabo possuir mais de uma camada, deve ser retirado da camada mais externa.
Requisito: Constitui falha, a amostra que não suportar um mínimo de 60 minutos.
5.7.7.q.5.7.7.q. Ensaio de determinação da corrente de fuga
O Ensaio deve ser realizado conforme a norma EN50397-1.
Utilizar os seguintes materiais e equipamentos:
–– Fonte de alimentação de corrente alternada a frequência industrial de 48 Hz a 62 Hz, com tensão de 
saída de UAC e corrente de saída de no mínimo 5 mA.
–– Resistencia (1±0,05) kΩ.
–– Fio mole de cobre com diâmetro de (2,0±0,05) mm.
–– Álcool isopropílico.
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–– Tanque de água.
A amostra para ensaio deve ser distante no mínimo 5 metros de qualquer extremidade da bobina, o 
comprimento desta deve ser de (1000±10) mm
A superfície da cobertura da amostra deve ser limpa de qualquer contaminação esfregando álcool 
isopropílico sobre a superfície. Após este procedimento a amostra deve ser mergulhada em água a uma 
temperatura de (20±5) °C durante um tempo mínimo de 24 horas.
As demais preparações da amostra para o ensaio devem ser realizadas somente após a imersão.
Para o ensaio a amostra deve ser seca para que não exista nenhuma conexão por humidade entre o 
eletrodo e o condutor.
Em uma das extremidades, retirar (5±1) milímetros da cobertura e limpar a superfície do condutor.
A uma distância de (450±5mm) milímetros da extremidade enrolar sobre a cobertura um fio mole de 
cobre com diâmetro de (2,0±0,05) milímetros, para formar uma hélice fechada com um comprimento de 
(100±2) milímetros, como eletrodo de medida, esta medida da hélice deve ser realizada na amostra.
Este enrolamento do fio de cobre deve ser realizado de forma que não provoque qualquer dano ou 
deformação da cobertura.
O anexo B apresenta uma figura esquemática, com as dimensões, a forma de montagem do enrolamento 
de fio de cobre no corpo de prova e o circuito elétrico de teste.
Aplicar a tensão em corrente alternada, Uac, entre o condutor e o eletrodo de medida. O valor de Uac 
deve ser a tensão nominal para o qual o cabo foi projetado (15, 25 ou 35 kV). O valor da corrente deve 
ser medida após de no mínimo 01 (um) minuto da aplicação da tensão.
Requisito:
Constitui falha do cabo quando a corrente medida for maior que 1 mA
6.6. INFORMAÇÃO DOCUMENTADA
Não aplicável.
7.7. HISTÓRICO DAS REVISÕES
Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição
01 27/08/2021 Elaboração: Gustavo Seixas Mendonça, 
Rafael Furtado Seeberger
Aprovação: Fabio Sapucaia
Emissão inicial.
02 21/08/2023 Revisão: Gustavo Seixas Mendonça, 
Leticia Rodrigues Borges
Aprovação: Mauro Ferreira Gonçalves
Atualização de template;
Atualização de código de ET.DT.PDN.01.01.198 para 
ET.DT.PDN.00198;
Atualização dos códigos referenciados no documento.
8.8. ANEXOS
A.A. TABELAS
001.001. Relação de ensaios
002.002. Características físicas do condutor
003.003. Características físicas do cabo completo
B.B. ESQUEMÁTICO DE ENSAIOS
001.001. Ensaio de determinação da corrente de fuga
002.002. Resistência a Tração Sobre a Cobertura com Grampos Tipo Cunha
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ANEXO A 
TABELA 001 – RELAÇÃO DE ENSAIOS
Item Relação dos Ensaios Cobertura Cabo 
completo Referência
1 Inspeção geral - T/R -
2 Verificação dimensional - T/R Tabelas 002 e 003
3
Ensaios mecânicos antes e após Envelhecimento 
artificial em câmara de ultravioleta (uv) – cobertura
- Tração de escoamento
- Tração à ruptura
- Alongamento à ruptura
T - 7.12 da NBR 11873
Ensaios físicos da cobertura após envelhecimento em 
estufa a ar:
- Tração de escoamento
- Tração à ruptura
- Alongamento à ruptura
T/R -
4
- Retração ao calor
- Absorção de água T
7.13 da NBR 11873
5
Ensaios mecânicos da cobertura sem envelhecimento
- Tracão de escoamento
- Tração à ruptura
- Alongamento à ruptura
T/R - NBR NM-IEC
60811-1-1
6 Temperatura de fusão e de oxidação dos materiais da 
cobertura T/R - 7.10 da NBR 11873
7 Alongamento a quente da cobertura T/R - 7.13.1.b da NBR 11873
8 Tempo de indução oxidativa (OIT) T - Item 6.7.7.p.
9 Tensão elétrica aplicada na superfície da cobertura - T/R 7.3 da NBR 11873
10 Verificação da aderência da cobertura - T/R Item 6.7.7.e. e
NBR 11873
11 Tração e alongamento à ruptura do condutor - T NBR-7272
12 Limite à tração nos fios componentes - T/R NBR-7270
13 Tensão a 1% de alongamento sob carga dos fios de 
aço - T/R NBR-7270
14 Ductibilidade dos fios de aço e alimínio - T/R NBR-7270
15 Revestimento de zinco ou de alumínio dos fios de aço - T/R NBR-7270
16 Medição da resistência elétrica do condutor - T/R NBR-6814
17 Tensão elétrica aplicada no cabo - T/R 7.2 da NBR 11873
18 Resistência ao trilhamento elétrico - T/R Item 6.7.7.i
19 Resistência à abrasão - T 7.6 da NBR 11873
20 Resistência a penetração longitudinal de água - T 7.9 da NBR 11873
21 Verificação da compatibilidade do material de 
bloqueio com conexões elétricas - T 7.15 da NBR 11873
22 Resistência de isolamento à temperatura ambiente - T/R 7.16da NBR 11873
23 Permissividade relativa - T 7.14 da NBR 11873
24 Resistência a tração com grampos tipo cunha - T/R Item 6.7.7.o.
25 Determinação da corrente de fuga - T/R Item 6.7.7.q.
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TABELA 002 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CONDUTOR
Seção 
(mm²)
Material do 
condutor
Código de 
Material
N.º mínimo 
de fios
Diâmetro 
nominal do 
condutor (mm)
Resistência máxima 
C.C. a 20°C 
(ohms/km)
Carga de ruptura 
(daN)
35 CAA (*) Al 10013471 6 (RN) Al;
1 Aço 8,01 0,854 1265
70 CAA (**) Al 10015579 6 (RN) Al;
1 Aço 11,34 0,4033 2280
(*) Condutor de alumínio com alma de aço baseado no cabo 2 AWG
(**) Condutor de alumínio com alma de aço baseado no cabo 2/0 AWG
RN: condutor redondo normal
TABELA 003 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CABO COMPLETO
Corrente nominal (A) 
Temperatura do condutor: 90°C
Temperatura ambiente:
Seção 
nominal 
(mm²)
Tensão 
nominal
Espessura 
média mínima 
da cobertura
(mm)
Diâmetro 
externo 
máximo
(mm)
Carga de 
ruptura 
mínima
(daN)
Massa 
aproximada
(kg/km)
30° 40°
35 CAA 25 kV 
(***) 4,0 18,1 1000 265 190 170
70 CAA 25 kV 
(***) 4,0 21,8 2000 495 373 334
(***) Cabo poderá ser aplicado em redes classe 15 e 25kV.
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ANEXO B 
ESQUEMÁTICO DE ENSAIOS 001 - ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE FUGA
ESQUEMÁTICO DE ENSAIOS 002 - RESISTÊNCIA A TRAÇÃO SOBRE A COBERTURA COM GRAMPOS TIPO CUNHA

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