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DIREITO PROCESSUAL CIVIL – MARCELO FORTUNA Semana Atualização www.g7juridico.com.br A principiologia da coerência e integridade. • Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente. • § 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante. • § 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação. www.g7juridico.com.br A principiologia da coerência e integridade. Coerência - os preceitos e princípios que foram aplicados em uma decisão também devem ser aplicados para os casos idênticos. • Analiticamente - a coerência se liga a consistência lógica que o julgamento de casos semelhantes deve guardar entre si. Trata se de um ajuste que a circunstâncias fáticas do caso deve guardar com os elementos normativos (com outros casos semelhantes decididos) que o direito impõe ao seu desdobramento a integridade exige que os juízes construam seus argumentos de forma integrada ao conjunto do direito. Se correlaciona a força normativa da Constituição. É uma garantia contra arbitrariedades interpretativas. Depois coloca freios as atitudes voluntaristas. No caso específico da decisão judicial os diversos casos terão a igual consideração e respeito. www.g7juridico.com.br Coerência. – enunciado 454 e 455. (FPPC) • 454 (arts. 926 e 1.022, parágrafo único, I) Uma das dimensões da coerência a que se refere o caput do art. 926 consiste em os tribunais não ignorarem seus próprios precedentes (dever de autorreferência). • 455. (art. 926) Uma das dimensões do dever de coerência significa o dever de não- contradição, ou seja, o dever de os tribunais não decidirem casos análogos contrariamente às decisões anteriores, salvo distinção ou superação. www.g7juridico.com.br Enunciados FPPC - integridade • 456 art. 926) Uma das dimensões do dever de integridade consiste em os tribunais decidirem em conformidade com a unidade do ordenamento jurídico. • 457. (art. 926) Uma das dimensões do dever de integridade previsto no caput do art. 926 consiste na observância das técnicas de distinção e superação dos precedentes, sempre que necessário para adequar esse entendimento à interpretação contemporânea do ordenamento jurídico. www.g7juridico.com.br A implementação de um modelo de padrões decisórios. O que significa a commonlização do sistema jurídico brasileiro? www.g7juridico.com.br TJ-DFT - Juiz de Direito Substituto Gradativamente, o direito brasileiro foi adotando diversos instrumentos de uniformização jurisprudencial, para incrementar a cognoscibilidade do ambiente normativo brasileiro e, consequentemente, reduzir o grande número de demandas ajuizadas e de recursos interpostos. Se a sociedade conhece a resposta que será dada pelo Estado às divergências interpretativas, o direito torna-se mais previsível e, por conseguinte, as pessoas podem exercer a liberdade com mais segurança, bem como a tendência de observância voluntária das normas jurídicas tende a ser incrementada. Trata-se, portanto, de técnica que confere claros benefícios teóricos e práticos. Paulo Mendes Oliveira. Segurança jurídica e processo: da rigidez à flexibilização processual. Internet: (com adaptações). Considerando as informações precedentes, é correto afirmar que o sistema jurídico brasileiro, de raízes A anglo-saxônicas (common law), foi se afastando do modelo romano-germânico (civil law), rejeitando a adoção de um sistema de precedentes. B romano-germânicas (civil law), foi se aproximando do modelo anglo-saxão (common law), por meio da adoção crescente de um sistema de precedentes, em desproveito da aleatoriedade da prestação jurisdicional. C anglo-saxônicas (common law), foi se aproximando do modelo romano-germânico (civil law), por meio da adoção crescente de um sistema de precedentes, em desproveito da aleatoriedade da prestação jurisdicional. D anglo-saxônicas (common law), foi se aproximando do modelo romano-germânico (civil law), por meio da adoção crescente de um sistema de precedentes, em proveito da aleatoriedade da prestação jurisdicional. E romano-germânicas (civil law), foi se aproximando do modelo anglo-saxão (common law), por meio da adoção crescente de um sistema de precedentes, em proveito da aleatoriedade da prestação jurisdicional. www.g7juridico.com.br O novo papel das Cortes de Precedentes Duplo Discurso: Um discurso para o caso concreto (tradicionalmente chamado de fundamentação da sentença), direcionado às partes, e um discurso para a ordem Jurídica (tradicionalmente chamado de precedente) direcionado à Administração da Justiça e à sociedade como um todo • O STJ e o STF: Passam a ser corte de interpretação. São Cortes proativas. FUNÇÃO NOMOFILÁCICA: Do gregos “nómos” significa lei e “phylasso” protetor ou guardião. nomofilaquia do recurso interposto para a corte de interpretação consiste na busca da unidade do direito mediante adequada interpretação. www.g7juridico.com.br PRECEDENTES (teoria) 1 CONCEITOS PRELIMINARES Parâmetros para a definição de precedentes • Em primeiro lugar, não há conceito de precedente na legislação • Em segundo lugar, não há em sede de decisões dos Tribunais Superiores um conceito definido de precedente. • Em terceiro, não podemos confundir precedente com súmula, jurisprudência. • Em quarto lugar, não há como equiparar o precedente à lei. • Em quinto lugar, não confundir precedente com efeito do precedente • Em sexto, o precedente não nasce precedente. • Em sétimo, a ideia de precedente não engessa o sistema, mas promove evolução www.g7juridico.com.br FREDIE DIDIER JR: Precedente é a decisão tomada à luz de um caso concreto, cujo elemento normativo pode servir como diretriz para o julgamento posterior de casos análogos. Daniel Mitidiero: Precedentes são Razões jurídicas necessárias e suficientes que resultam da justificação das decisões prolatadas pelas Cortes Supremas a pretexto de Solucionar Casos Conretos e que servem para vincular todas as instâncias judiciais e administrativa do Estado e orientar juridicamente a conduta dos indivíduos e da sociedade www.g7juridico.com.br O estabelecimento de um rol de provimentos de eficácia vinculante. Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; II - os enunciados de súmula vinculante; III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos; IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. § 1º Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e no art. 489, § 1º , quando decidirem com fundamento neste artigo. www.g7juridico.com.br Trata-se de técnicas de formação de padrões decisórios que se tornou lugar comum denominar técnicas de formação de precedentes. • Precedente é um status que uma decisão adquire após ser aplicada subsequentemente, e utilizada como parâmetro para outras decisões. Não há uma distinção estrutural entre uma decisão isolada e as demais decisões. • A decisão não nasce precedente • São pontos de partida do raciocínio jurídico. São fundamentos normativos para um pensamento problemático. www.g7juridico.com.br Art. 928. Para os fins deste Código, considera-se julgamento de casos repetitivos a decisão proferida em: I - incidente de resolução de demandas repetitivas; II - recursos especial e extraordinário repetitivos. Parágrafo único. O julgamento de casos repetitivos tem por objeto questão de direito materialou processual. www.g7juridico.com.br Três valores principais justificam a adoção de um sistema de precedentes normativos ou vinculantes: 1) segurança jurídica – função ontológica (que visa definir e outorgar segurança jurídica mediante a redução da indeterminação – equivocidade e vagueza dos textos jurídicos – Função metodológica do precedentes tem como finalidade garantir a observância das razões das Cortes em casos futuros, mediante a sua adequada interpretação. (técnicas de identificação, interpretação, aplicação e distinção dos precedentes) 2) a isonomia 3) a eficiência → O reconhecimento da dupla função dos precedentes é fundamental garantindo efetividade e racionalidade. → O precedente prestigia a segurança por meio da definição do significado direito à luz de casos concretos, cumprindo sua função ontológica. → O precedente serve como razão para o julgamento de casos semelhantes, cumprindo sua função metodológica. www.g7juridico.com.br Ratio decidendi e obiter dictum A identificação da ratio decidendi pressupõe, em verdade, a avaliação de alguns aspectos essenciais: i) os fatos relevantes, ii) a questão jurídica posta em juízo iii) os fundamentos da decisão e iv) a solução determinada pela corte. Em tribunais em que a definição da decisão se dá pelo sistema de votação em série é preciso identificar qual foi a posição adotada pela maioria dos julgadores sobre tais aspectos. Barroso - a ratio decidendi de uma decisão corresponde a uma descrição do entendimento adotado pela corte como a premissa necessária ou adequada para decidir o caso concreto, à luz das razões invocadas pela maioria. www.g7juridico.com.br Formação da ratio e a maioria ou unanimidade da decisão. Formas de deliberação no âmbito dos Tribunais: 1) modelo x modelo per curiam; • modelo seriatim (em séries) O Tribunal expõe suas decisões por meio de miniestações individuais • modelo per curiam O Tribunal expõe a decisão como uma questão institucional 2) votação global (case-by-case) x Votação por questão (issue-by-issue) • Modelo case-by-case: compreensão ampla do caso, focando na definição do resultado, sem que se avalie, pormenorizadamente, cada uma das questões da situação em debate. • modelo issue-by-issue: uma fragmentação da votação, permitindo que cada questão autônoma e relevante para o julgamento seja apreciada separadamente. www.g7juridico.com.br Obiter dictum • Argumentos em obiter dictum não se prestam a caracterizar divergência jurisprudencial para fins de embargos de divergência. STJ. 1ª Seção. EREsp 1.695.521-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 24/5/2023 (Info 778). • O excerto “passagem da motivação do julgamento que contém argumentação marginal ou simples opinião, prescindível para o deslinde da controvérsia” e que “não se presta para ser invocado como precedente vinculante em caso análogo, mas pode perfeitamente ser referido como argumento de persuasão”. (CRUZ E TUCCI, José Rogério. Precedente judicial como fonte do direito. São Paulo: RT, 2004, p. 177), evidentemente se refere ao obiter dictum www.g7juridico.com.br Dinâmica dos precedentes função metodológica dos precedentes – aplicação do precedentes em casos semelhantes. 1- a interpretação a analógica • O raciocínio analógico prestigia a coerência e a consistência. • Raciocínio fundado em casos similares. • De um caso particular para outro particular– verifico se há similaridade com o novo caso. Se sim, extraio a regra do primeiro caso e aplico ao segundo • O que faz a tese – generaliza a interpretação de um caso particular, e essa generalização e subsumida aos demais. • Sendo similar – aplicação do precedente. www.g7juridico.com.br Distinguishing situação fática distinta ou uma questão jurídica não examinada, que é suficiente para impor uma situação jurídica diversa. • Na distinção o precedente continua existindo • Atenção: Qualquer juiz pode realizar distinção fundamentada. Não se admite as distinções inconsistentes. www.g7juridico.com.br Superação. 1) Conceito. 2) Causas que justificam a superação a) Alteração superveniente da realidade econômica, política, jurídica e social: b) Revogação ou modificação de norma em que se fundou a tese do precedente c) Erro manifesto ou grave injustiça: Conteúdo e efeitos da decisão. www.g7juridico.com.br 3) Efeitos. Ex-tunc Ex nunc Possibilidade de modulação.§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica. Prospective overruling (visa relativizar a ideia de efeitos retroativos) www.g7juridico.com.br • Regras legais; competência – somente o próprio Tribunal. Tecnica de ampliação do debate - § 2º A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá ser precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão da tese. Possibilidade de modulação.§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica. Prospective overruling (visa relativizar a ideia de efeitos retroativos) Fundamentação adequada e específica. § 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia. www.g7juridico.com.br Prova: MPF - MPF - Procurador - EM CONFORMIDADE COM A TEORIA GERAL DOS PRECEDENTES JUDICIAIS, CONSIDERADAS AS AFIRMATIVAS ABAIXO, ASSINALE: I – Segundo a técnica do distinguishing, se os fatos fundamentais de um precedente, analisados no devido grau de generalidade, não coincidem com os fatos fundamentais do caso em julgamento, os casos devem ser considerados, pelo tribunal ou juiz do caso em julgamento, como distintos. II – O overruling pode ser definido como a atitude de uma corte superior de estabelecer que um precedente seu ou de uma corte inferior, posto a seu conhecimento, era uma afirmação errada do direito e não deve mais ser considerado como precedente válido. III – A definição mais comum de obiter dictum é obtida negativamente, a partir da determinação do que seja a ratio decidendi de um caso. Se uma proposição ou regra de direito constante de um caso não faz parte da sua ratio decidendi, ela é, por definição, dictum ou obiter dictum, e, consequentemente, não vinculante. A se apenas a afirmativa I estiver correta; B se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas; C se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas; D se todas as afirmativas estiverem corretas. www.g7juridico.com.br Signaling – técnica de sinalização ou julgamento-alerta: • há uma sinalização de mudança de entendimento, firmando a ideia de que deixará de aplicar o precedente a partir dos próximos julgamento. • Caráter preventivo • Garantir a confiança legitima. • Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais. (Regulamento) anticipatory overruling: o tribunal inferior, prevê possível revogação do preceente e deixa de apicá-lo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9830.htm www.g7juridico.com.br Overriding:trata-se de técnica de restrição de precedentes. • aproxima-se de uma revogação parcial, pois limita ou restringe a aplicação do precedente. • Reduz o âmbito de incidência de um precedente em virtude da colisão com outra norma mais recente e mais adequada. • Há uma reescrita do precedente. www.g7juridico.com.br VUNESP - MPE RO - Promotor de Justiça Substituto - 2024 Acerca da distinção e superação dos precedentes nos Tribunais, assinale a alternativa correta. A A decisão que aplica a tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos precisa enfrentar os fundamentos, mesmo que já analisados na decisão paradigma, não sendo suficiente a mera correlação fática e jurídica entre o caso concreto e aquele apreciado no incidente de solução concentrada. B O precedente vinculante deverá será seguido, ainda que o juiz demonstre tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta, uma vez que, para que se imponha solução jurídica diversa, é necessária hipótese jurídica distinta. C As normas sobre fundamentação adequada, quanto à distinção e superação e sobre a observância somente dos argumentos submetidos ao contraditório, são aplicáveis a todo o microssistema de formação de precedentes. D Não é ônus da parte identificar os fundamentos determinantes ou demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento, devendo o juiz demonstrar, por meio de jurisprudência, precedente ou enunciado de súmula, a distinção. E A realização da distinção compete apenas ao órgão jurisdicional de instância superior, independente da origem do precedente invocado. www.g7juridico.com.br EFEITOS práticos TUTELA DA EVIDÊNCIA Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: II -as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; • JULGAMENTO DE IMPROCEDÊNCIA LIMINAR Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. www.g7juridico.com.br • FUNDAMENTAÇÃO § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. • REEXAME NECESSÁRIO Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: § 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em: I - súmula de tribunal superior; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa. www.g7juridico.com.br • DISPENSA DE CAUÇÃO Art. 521. A caução prevista no inciso IV do art. 520 poderá ser dispensada nos casos em que: IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos. • CONFLITO DE COMPETÊNCIA Parágrafo único. O relator poderá julgar de plano o conflito de competência quando sua decisão se fundar em: I - súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; II - tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art520iv www.g7juridico.com.br • RESCISÓRIA Art. 966 § 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento. • RECLAMAÇÃO Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para: III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30