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Protozoários
Classificação
Microorganismos simples. Aeróbicos ou anaeróbicos e englobam todos os organismos protistas eucariotas de uma única
célula, a qual realiza todas as funções mantenedoras da vida e para cada função há uma organela própria e as organelas são
semelhantes nas espécies 
O reino Protozoa tem 13 filos principais, com 7 de importância para parasitologia médica
Os flagelados, que são 4, dentre os quais está Euglenozoa (Leishmania); Amebozoa; Sporozoa; Ciliophora
Estrutura
Núcleo: bem definido e com envelope nuclear. Alguns têm mais de um. Ciliados tem macronúcleos para síntese de DNA e RNA
e micronúcleos para reprodução
Golgi: síntese de carb e condensação da secreção protéica
Retículo endoplasmático: síbtese de esteróides e proteínas 
Mitocôndria: energia
Cinetoplasto: mitocrôndria especializada rica em DNA mitocondrial circular
Lisosssomo: digestão intracelular 
Microtúbulos: citoesqueleto, mov cel de contração e distensão e composição de flagelos e cílios 
Flagelos, cílios e pseudópodos: locomoção e nutrição (transp das subs e envolvimento, alcance, fagocitose)
Corpo basal ou cinetossomo: base de inserção dos cílios e flagelos
Axonema: esqueleto interno, eixo do flagelo ou cílio, é quem permite o mov
Citóstoma: porta de entrada para ingestão de partículas, "boca" celular, fagocitose mias eficiente que a por pseudópodos 
Morfologia
Variações conforme fase evolutiva e meio de adaptação. Esferícos, ovais, alongados, organelas locomotoras ou não 
Fases que dependem da atividade fisiológica
Trofozóito: forma (!), se alimenta e se reproduz
Cisto e ooscisto: forma resistente que permite a sobrevivência em ambientes hostis, geralmente tem uma parede espessa.
Isso facilita a transmissão entre hospedeiros (fezes). Oocisto é que ele é formado na reprod sexuada (esporozóitos)
Gameta: forma sexuada. Micro é masculino e macro feminino
Reprodução
Assexuada
Divisão binária ou cissiparidade / Brotamento ou gemulação / Endogenia (dentro da cél mâes com posterior
destruição / Esquizogonia (merozóitos que podem se diferenciar em gametas que após fusão podem se trasnformar em
esporozóitos)
Sexuada
Conjugação (união temporária com troca de materiais celulares, não resulta em zigoto, mas aumenta variabilidade
genética) / Singamia ou fecundação (união de macro e microgametas)
Nutrição
Necessidades simples que requerem assimilação de nutrientes orgâmnicos 
Pinocitose ;(absorve) ou fagocitose (engloba) 
Ingestão pelo citóstoma / perístoma
Simples difusão
Material ingerido fica retido em g r̂nulos ou vacúolos e pode ser eliminado pela extrusão na sup celular
Leishmania
Protozoários digenéticos (ciclo em 2 hosp), com formas promastigota, paramastigota (invertebrados) e amastigota (vertebrado)
Amastigotas encontradas no interior de cél fagocitarias. São ovais, esféricas ou fusiformes com um grande núcleo
arredondado e um cinetoplasto em forma de bastonete. São as formas parasitárias que se replicam dentro das cél,
principalmente nos fagócitos, causando a destruição celular e tecidual
Paramastigotas são flageladas, mas flagelo curto. Essa forma faz parte do ciclo no vetor, mas tem uma função menos
mobilizada, auxiliando na transição para as formas mais infectantes 
Promastigota: corpo alongado e flagelo longo livre, cerca de duas vezes o comprimento do corpo. Essa é a forma do
parasita que se multiplica no vetor e é a forma inicial antes de infectar o hospedeiro vertebrado.
As formas promastigotas metacíclicas são as infectantes para os hospedeiros vertebrados. Elas possuem um flagelo muito
longo, cerca de duas vezes o comprimento do corpo, e são altamente móveis. Não se dividem, pois estão preparadas para
a infecção.
O ciclo de multiplicação das formas flageladas ocorre por divisão binária simples, começando com a duplicação do
cinetoplasto, seguida pela divisão do núcleo e, por fim, pela fissão do corpo do parasita
As formas de Leishmania exibem uma diversidade de moléculas na sua superfície, como o lipofosfoglicano (LPG), que é
expresso nas formas flageladas e está relacionado com a virulência e a patogênese do parasita.
 Além disso, a metaloprotease gp63 é uma proteína encontrada tanto nas formas amastigota quanto promastigota,
desempenhando um papel importante na interação do parasita com o sistema imunológico
Dano celular e tecidual
Produtos Tóxicos: Proteases e fosfolipases secretadas ou liberadas durante a destruição do parasito degradam membranas
celulares e proteínas do hospedeiro, lisando inclusive cél de defesa, liberando conteúdos que exacerbam os danos
Dano mecânico: embora mais evidente em helmintos, protozoários tb podem comprometer tecidos nos processos de invasão
ou replicação, destruindo as camadas epiteliais , criando uma neccrose focal e comprometendo barreiras teciduais (destruição
local)
Reações tardias mediadas por linfocitos T podem intensificar o processo inflamatorio, causando lesões crônicas nos tecidos
afetados, ocmprometendo sua funcionalidade
Aderência e replicação
A maioria das infecções começa coma fixação d organismo nos tecidos do hospedeiro e esse processo pode ser inespecífico
ou específico
Inespecífico ocorre por mecanismos mecânicos mediadas por partes da boca que exercem pressão ou mordem
Específica se dá por adesinas, mol na sup do parasito que se ligam a R no hosp
Estruturas do parasito: Glicoproteínas (glicoforinas A e B), R de complemento, componentes adsorvidos do
complemento, fibronectina, conjugados de N-acetilglocosamina
Receptores no hospedeiro: Glicoproteínas ou glicolipídios específicos
Após fixação, a replicação ocorre como parte essencial para estabelecer infecção
Pode ser intracelular ou extracelular e pode ser influenciada pela temperatura
L. donovani faz melhor a 37° (visceral) e L. tropica entre 25°-30° (cutânea)
Exposição e invasão
São adquiridos de fontes exógenas, sendo qque os meios de exposição variam com o ambiente e o vetor
Ingestão oral (contaminados)
Penetração direta (sem vetor) atravessando a pele ou mucosas (água)
Picadas d vetores
Contaminação ambiental (resíduos humanos e animais)
Após exposição eles invadem tecidos para estabelecer a infeccção
Necessidade de rota específica para causar a doença (ingestão)
Tropismo por órgãos ou tecidos, que implica locais alvoo específicos para replicação e sobrevivência 
A infecção depende de um número mínimo de protozoários. Alguns requerem grandes inóculos e outros podem ser
transmitidos com um númeor pequeno