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11 INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EAD HELIO ALVES DOS SANTOS SEGURANÇA PÚBLICA E SUA RELAÇÃO AO ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL DOURADOS - MATO GROSSO DO SUL 2024 UNVÍRTUA INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EAD HELIO ALVES DOS SANTOS A SEGURANÇA PÚBLICA E SUA RELAÇÃO AO ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para à obtenção do título especialista em GESTÃO E SEGURANÇA PÚBLICA DOURADOS - MATO GROSSO DO SUL 2024 SEGURANÇA PÚBLICA E SUA RELAÇÃO AO ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL Helio Alves dos Santos[footnoteRef:1], [1: helioalves285@gmail.com.] Declaro que sou autor¹ do presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e totalmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. RESUMO: O presente artigo científico tem como objetivo esclarecer que, considerando a inovação legislativa disciplinada pela lei 13.964 de 2019, prevendo a possibilidade da formulação do acordo de não persecução penal, observados os requisitos legais do artigo 28-A do código de processo penal, o Ministério Público poderá oferecer a proposta de acordo, desde que, suficiente e necessário para a prevenção do delito e sua reprovabilidade, evitando dessa maneira um futuro processo penal em desfavor do indiciado. O acordo surge como uma ferramenta de resolução consensual de conflitos que necessariamente envolve bens jurídicos resguardados sob a tutela do direito penal. Considerando ainda os requisitos para formulação do acordo, o Ministério Público poderá propor diversas condições, sendo uma de grande importância para compreendermos o fortalecimento da segurança pública é a possibilidade de doação de materiais aos órgãos responsáveis pela prestação do serviço público, dessa maneira revertendo em prol da sociedade uma contraprestação pelo delito sofrido e garantindo melhorias significativas na prestação do serviço público, de suma importância para o bem estar coletivo, possibilitando também melhores condições de trabalho para os agentes do Estado, refletindo de forma direta em um melhor atendimento prestado à sociedade, transformando o que seria um vagaroso processo penal, em uma ferramenta colaborativa com as diretrizes de políticas públicas, seja para prevenção ou reparação de condutas delitivas praticadas. PALAVRAS-CHAVE: Segurança. Serviço Público. Acordo de Não Persecução Penal. 1 INTRODUÇÃO Considerando o advento da Lei 13.964 de 2019, oficializou no código de processo penal a possibilidade da realização do acordo de não persecução penal anunciado pelo Ministério Público, tratando-se como um forma de justiça restaurativa, no qual o indiciado, concordando com a proposta que poderá ser realizada em comum acordo, entre o acusado, acompanhado de seu advogado, e o Ministério Público, após o aceite e a homologação pelo Juiz, cumprindo-se todas as condições acordadas, será arquivado o procedimento do inquérito policial, não respondendo a um processo penal e sua pena mais justa pelo delito praticado. Umas das condições de grande importância para o estudo em tela, é a possibilidade do Ministério Público estabelecer como condição do acordo de não persecução penal, a doação de materiais para osórgãos de segurança pública, que por notáveis vezes, devido a recursos limitados, acaba prejudicando seu desempenho funcional, restringindo o alcance de suas atividades. Desta maneira, o acordo possui benefícios mútuos ao investigado, que mediante acordo com a justiça não ficará com nenhum registro criminal, referente ao fato que originou o acordo, e a sociedade, que recebe os benefícios na prevenção de crimes mais graves, uma vez que, com maior disponibilização de recursos, os órgãos de segurança pública podem abranger áreas de monitoramento de forma mais ampla, seja de forma virtual, por meio de câmera de monitoramento ou com equipes de patrulhamento tático realizando rondas, ou até mesmo materiais para realização de perícias em geral. Diante das possibilidades listadas, torna-se necessário um estudo do novo instituto jurídico do acordo de não persecução penal, demonstrando que a justiça restaurativa pode ser mais viável para prevenção e ressocialização em determinados crimes que o processo penal, colaborando diretamente com a gestão de políticas públicas prevencionistas e repressivas de crimes com maior reprovabilidade da conduta. Dessa forma, o trabalho visa pontuar situações específicas, na qual demonstra que, a proposta do acordo de não persecução penal preserva os principais princípios constitucionais, conciliando entre eles o poder punitivo do Estado, com a possibilidade de reverter fundos em prol da sociedade, garantindo prestação efetiva do direito social essencial para o convívio harmônico da sociedade, além de garantir ao investigado a oportunidade de recomeçar, sem qualquer estigma da qual uma ação penal inevitavelmente acarretaria em sua vida, seja na área profissional ou em seu círculo social. 2 SEGURANÇA PÚBLICA 2.1 Conceito Inicialmente, torna-se necessário a apresentação do conceito mínimo do que vem a ser o Estado propriamente dito, pode-se seguramente apresentar de maneira objetiva e clara, o conceito ensiando pelo professor José dos Santos Carvalho Filho: A matéria tem seu estudo aprofundado na Teoria Geral do Estado, aí, portanto, devendo ser desenvolvida. O que é importante para o presente estudo é o fato, atualmente indiscutível, de que o Estado é um ente personalizado, apresentando-se não apenas exteriormente, nas relações internacionais, como internamente, neste caso como pessoa jurídica de direito público, capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica.(Carvalho, 2019, p.73) Considerando o Estado como pessoa Jurídica, responsável pela tutela da sociedade e mantenedor dos direitos sociais, especificamente da segurança, objeto principal do estudo, deve-se prover além de políticas públicas eficazes, fundos necessários e suficientes para aplicação de tais medidas, com a finalidade de conter o avanço da criminalidade e garantir o bem-estar social, valendo-se da ferramenta denominada segurança pública e seus órgãos sustentadores. A segurança pública em seu amplo sentido, abrange todas as ações do Estado, com a finalidade de proteção e garantia da ordem social, seja por meio de infraestrutura, economia ou pela preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio da atuação organizada de seus órgãos, aplicadas com base em estudos e estratégias previamente analisadas. 2.2 Órgãos de Segurança Pública Disciplinado no Artigo 144, da carta magna, descreve o rol dos órgãos estatais responsáveis pela prestação da segurança pública, observando a atribuição e competência constitucional de cada um, em sua área de atuação: Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Constituição Federal,1988) Como podemos observar claramente, a própria Carta da República encarregou-se de elencar os órgãos responsáveis pela tutela da ordem pública e em defesa das pessoas, definindo também a competência de cada órgão. Dessa forma, organizando a estrutura básica de funcionamento e gestão, todos poderão ser beneficiados com a realização de acordos, conforme competência processual penal. 3 ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL 3.1 Conceito Com a inovação legislativa, Lei 13.964/2019, criou-se a possibilidade da celebração do acordo de não persecução penal, como uma forma de justiça negociada, podendo ser proposto pelo Ministério Público para aqueles investigados que cumpram determinados requisitos previstos em lei, são oferecidos para delitos de baixa reprovabilidade da conduta e praticado sem violência ou grave ameaça a pessoa, cuja pena mínima seja inferior a 4 (quatro) anos e o agente não seja reincidente, excetuando-se dessa forma a obrigatoriedade da ação penal. Conforme o disposto no Artigo 28-A, da referida lei: Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. (BRASIL, 2019). Para que seja possível o oferecimento do benefício, além do que tange os requisitos objetivos presente no artigo 28-A, do Código de Processo Penal, existe a possibilidade do Ministério Público estabelecer como condição do acordo, além da prestação pecuniária, em favor do juízo da execução penal, na qual auxilia diversos projetos sociais, o Parquet, poderá propor como condição a doação de determinados materiais, que poderão ser destinados para os órgãos de segurança pública. Para fins didáticos, suponhamos hipoteticamente que Nivus, imputável perante a lei penal, cometa o crime tutelado pelo artigo 180, caput, do Código Penal: Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Observa-se que a pena mínima da receptação é inferior a quatro anos, suponha-se que Ares cumpra todos os demais requisitos objetivos e subjetivos e o Ministério Público ofereça a possibilidade de celebração do acordo, Ares concordando juntamente com seu defensor em aceitar a proposta de acordo que seja hipoteticamente nadoação de materiais no valor de 5 (cinco) salários mínimos à determinada entidade pública, seja a Polícia Militar, Polícia Civil. Logo, Nivus deverá doar um valor aproximado de seis mil e quinhentos reais, em materiais, em favor do órgão de segurança pública conveniado ao Ministério Público, no qual é definido como entidade beneficiada. Nota-se que, os materiais que a entidade receberá, poderá ser por exemplo: um computador, cadeiras para atendimento ao público, equipamentos de segurança, materiais de consumo, câmeras de monitoramentos, entre outros, conforme a necessidade atual do órgão, sendo diretamente revertido em favor da prestação do serviço para sociedade e indiretamente em favor do Estado, ainda colaborando para melhores condições de trabalho. O acordo ainda possibilita a destinação dos recursos, seja financeiro ou humano, para investigações de crimes mais graves, como por exemplo um homicídio, tráfico de drogas, exploração de crianças, entre outros inúmeros institutos penais que necessitam do rigor penal. 3.2 Finalidade O acordo de não persecução penal possui diversas finalidades, dentre as quais podemos citar: a celeridade processual, uma vez que, após a realização da investigação prévia do delito, com indícios suficientes para o oferecimento da denúncia, poderá ser oferecido pelo Ministério Público, caso preenchidos os demais requisitos, a possibilidade de formulação do acordo, observada as demais condições, caso aceito pelo compromissário, e cumprido em sua integralidade, extingue a punibilidade do agente, evitando dessa forma inúmeros processos no judiciário. Outro fator de grande importância, é o ressarcimento do dano à vítima, na qual deverá ser ressarcida integralmente pelo dano sofrido, obtendo dessa maneira, uma resposta rápida e objetiva por parte do Estado, uma vez que, em muitas situações, ter o dano sofrido ressarcido é muito mais viável do que observar a morosidade do sistema, em julgar um fato que dificilmente será punido com detenção ou até mesmo reclusão, caso não tenha ocorrido a prescrição, restando apenas eventual ação cível. O acordo possibilita ainda ao compromissário, a possibilidade de não sofrer a estigmatizarão de um processo penal, o que poderia agravar em muito sua reputação, seja em busca de um emprego futuro, participar de um concurso público, ou até mesmo em seu convívio social, devido por um relapso ter cometido um erro. Por fim, porém de grande valia, conforme já estudado, os fundos auferidos pela realização do acordo permite mediante análise de cada caso, seja revertido em materiais doados para os órgãos responsáveis pela prestação de serviço público, que em não raras situações trabalham em situações de escassos recursos. As doações de materiais pelos investigados revertem de forma positiva na investigação de inúmeros crimes mais gravosos à sociedade, uma vez que, permite o suprimento de materiais essenciais para o cumprimento de determinada ação, ou até mesmo contribuindo para um melhor atendimento ao público. 3.3 Justiça restaurativa Como já estudado, o acordo de não persecução penal, além de ser um importante aliado, como um garantidor de contribuição para o exercício da prestação estatal da segurança pública, poderá ser uma ferramenta eficaz de adoção de políticas públicas, especialmente como um mecanismo de justiça restaurativa, conforme conceituado pela doutrinadora Natacha Alves de Oliveira: A justiça restaurativa, superando o sistema penal tradicional retribucionista, associa-se ao modelo de reação social restaurador ou integrador, em que o enfrentamento do fenômeno criminal foca na reparação dos danos e deve se pautar na noção de direito penal mínimo, com a priorização de medidas alternativas à pena privativa de liberdade (reparação, restituição, prestação de serviço comunitário etc.) para a resolução de conflitos, contemplando a participação da vítima, do delinquente e da sociedade. Dessa forma, as próprias partes diretamente envolvidas no conflito participam de processos colaborativos visando à pacificação social do conflito, com a redução do dano ao mínimo possível. (Natacha, 2020, p. 265) A adoção de mecanismos despenalizadores em situações determinadas, nos casos de pequenos delitos, tornam-se mais proveitosos, não só para a vítima, que visa recuperar de forma objetiva e célere o dano sofrido, o que demoraria anos uma futura ação cível ou penal, mas oportuniza também para o próprio agente uma segunda chance de corrigir o erro cometido, servindo como incentivo, eis que não haverá registro para consulta externa dos fatos, após o cumprimento do acordo, prevenindo dessa maneira o estigma inevitável ocasionado pelo processo penal, corroborando com a ressocialização do agente, contribuindo dessa maneira com a adoção de novas políticas de segurança pública, pois quanto mais ressocialização, menos medidas coercitivas e encarceramento devem ser aplicadas, restringindo esses, somente em casos necessários e específicos, no qual, o trabalho de ressocialização deve ser amplo e contínuo, de maneira que possa surtir o resultado almejado. 5 CONCLUSÃO Considerando que o Estado deve buscar mecanismos de controle para que possa estabelecer regras mínimas de convivência em sociedade, torna-se fundamental a atuação dos órgãos de segurança pública, que são responsáveis por efetivar e aplicar as medidas adotadas conforme as diretrizes emanadas pelo próprio Estado por meio das políticas públicas, pode-se afirmar que a adoção do acordo de não persecução penal contribuirá de maneira significativa, em razão de sua característica restauradora. Devido a celeridade na sua aplicação, o acordo oportuniza uma rápida e objetiva resposta ao delito praticado, não se tornando refém da morosidade do sistema judiciário, seja devido a grande quantidade de demanda de trabalho ou pela quantidade insuficiente de servidores, acaba por não trazer uma gestão adequada, em situações nas quais poderia ser resolvida antes mesmo de iniciar o processo penal, por meio de adoção de mecanismos alternativos. Visando solucionar problemas como apresentado anteriormente, surgem então os mecanismos despenalizadores, dentre eles o acordo de não persecução penal, que busca claramente a celeridade, a reparação do prejuízo sofrido e a não estigmatização do agente delituoso. No tocante a gestão de segurança pública, objetivando a adoção e aplicabilidade de políticas públicas, o instituto de acordo de não persecução penal, poderá ser um importante aliado no combate à criminalidade, que necessariamente precisa do rigor penal e a força do Estado para inibir seu progresso na sociedade, sendo que, na maioria das ocasiões, o compromissário não tem um vida dedicada ao crime, ocorre que apenas cometeu um erro, e pretende reparar como forma de redimir sua ação o mais breve possível. Do mesmo modo, oportunizando ao agente a reparação de sua conduta, além de evitar o estigma penal, poderá contribuir diretamente para que os órgãos de segurança pública tenham maior autonomia para executar determinadas ações, pois, apesar da existência da cadeia de suprimento, há sempre despesas com manutenção predial, aquisição de novos materiais de consumo, para atendimento da sociedade ou até mesmo para as necessidades básicas do órgão autuante, revertendo dessa maneira, o instituto do acordo de não persecução penal em prol da sociedade, firmando-se um mecanismo de auxílio e combate à criminalidade. 6 REFERÊNCIAS BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 9. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: . Acesso em 17 out. 2020. _______. Legislação Processo Penal. Disponível em: . Acesso em 21 abr. 2020. _______. Lei 13.964 de 24 de Dezembro de 2019.Disponível em: . Acesso em 12 jun. 2022. CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 6. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. CUNHA, Rogério Sanches. Pacote Anticrime - lei 13.964/2019; comentários às Alterações no CP, CPP e LEP. Salvador: Editora Juspodivm, 2020. LENZA, Pedro. Direito Constitucional esquematizado. 24. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 17. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos fundamentais e controle de constitucionalidade: estudos de direito constitucional. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processual Penal. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. OLIVEIRA, Natacha Alves de. Criminologia. Salvador: Editora JusPodivm, 2019. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. O acordo de não persecução penal (ANPP) aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei nº 13.964/2019, desde que não recebida a denúncia. HC 191464 AgR, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 11/11/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-280 DIVULG 25-11-2020 PUBLIC 26-11-2020, CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: . Acesso em 19 jun. 2022. image1.png