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Plano de alta 2

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Fundação Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Enfermagem
Plano de Alta
Introdução
Entende-se por alta a condição que permite a saída do paciente do Hospital. A alta é um procedimento que engloba todas as maneiras pelas quais o paciente pode deixar o hospital: decorrente de liberação médica, da vontade do próprio paciente ou resultado de óbito.
O Plano de Alta é um importante instrumento para a continuidade da assistência de enfermagem em domicílio. Através dele pretende-se alcançar os objetivos do Plano Assistencial que não foram contemplados durante a hospitalização e também acrescentar outros importantes para assegurar uma satisfatória qualidade de vida do paciente.
A plano de alta é uma forma organizada de expressar os cuidados de enfermagem que orientam a alimentação, o repouso, a atividade física, a terapêutica medicamentosa, os cuidados especiais determinados pela patologia e as condições específicas de cada paciente, caracterizando uma orientação individualizada.
O Plano de Alta e a alta propriamente dita, deve ser preparada desde o momento da internação. Durante o período de permanência no hospital a equipe de enfermagem deve oferecer ao paciente, a cada oportunidade, a obtenção de sua independência. Todas as orientações devem ser registradas em impresso próprio, que deve ser feito em duas vias, a primeira ser entregue ao paciente e a segunda para ser incorporada ao prontuário. O tipo de impresso a ser utilizado precisa atender às características da instituição a que se aplica e ao tipo de paciente a que se destina. Deve ser preenchido pelo menos 24 horas antes da saída do paciente.
As orientações contidas no plano de alta devem ser transmitidas ao paciente, antes do horário previsto para sua saída, para que possa ser avaliada a compreensão das informações e esclarecidas as dúvidas ainda existentes.
Para a elaboração do plano de alta é indispensável que o enfermeiro saiba:
As expectativas do paciente frente a alta hospitalar;
O conhecimento que o paciente tem das suas condições de saúde e dos cuidados necessários para a recuperação e manutenção desta;
A capacidade do paciente de autocuidar-se e/ou da disponibilidade de ser auxiliado por familiares;
O diagnóstico, tratamento e a evolução de enfermagem;
As condições especiais apresentadas pelo paciente.
Necessidades dos pacientes ao receberem alta hospitalar
Muitos pacientes ficam ansiosos a respeito das mudanças possíveis de ocorrer em sua nova maneira de vida, diante das limitações físicas porventura a eles impostas. Alterações no seu trabalho e no seu modo de viver não são facilmente aceitas sendo, em geral, encaradas com temor.
As necessidades psicológicas e físicas do paciente ao receber alta podem ser transpostas com o apoio da família, dos membros da equipe de saúde. Algumas dessas necessidades incluem:
Necessidade de aceitar as limitações impostas pela doença;
Necessidade de aprender a agir dentro dessas limitações;
Necessidade de ser aceito como membro da família e da comunidade;
Necessidade de aprender as habilidades específicas e obter esclarecimento sobre como viver com a saúde limitada.
Composição do Plano de Alta
O Plano de Alta é um instrumento pertencente ao processo de enfermagem que deve ser realizado pelo enfermeiro do setor. Ele deve conter todos os elementos do Plano Assistencial que deverão ser continuados no domicílio. A Divisão do Enfermagem do hospital ou o enfermeiro do setor poderá elaborar um formulário próprio para o Plano de Alta, para facilitar o trabalho. Ele deve ser feito em duas vias (uma fica no prontuário outra é dada ao paciente) e deve conter a assinatura do enfermeiro responsável. É imprescindível que a alta do paciente já seja prevista no início da internação, desta forma o paciente deve ser, durante todo a internação hospitalar orientado a como proceder quando receber alta.
O Plano de Alta deve conter orientações sobre:
Dieta – tipo de alimentos que deve ingerir, quantidade, horário, como deve prepara-los. Não se deve esquecer de levar em consideração as preferências pessoais e a condição econômica do paciente. Neste item também deve ser incluída a ingesta hídrica;
Cuidados de higiene – inclui higiene corporal, dos cabelos e higiene oral. Enfatizar a importância da higiene, como deve ser realizada, horários mais oportunos e outras orientações que forem necessárias conforme os problemas identificados;
Sono e repouso – especificar o ideal para cada caso;
Atividade física – orientar a realização de atividades físicas ativas ou passivas, sempre levando em consideração as condições do paciente, suas preferências e estilo de vida. Orientar horários preferenciais, tipo de exercício e quantidade que deverá ser feita. Se necessário encaminha-lo a um profissional da área;
Atividades de recreação e lazer – incentivar de acordo com a preferência e a condição do paciente;
Cuidados com incisões cirúrgicas e ferimentos – orientar como deve ser feito o tratamento das feridas, quais soluções que devem ser utilizadas, tipo de curativo e observação da evolução da mesma;
Medicamentos – orientar para que serve os medicamentos prescritos pelo médico, quais os horários que devem ser tomados, a quantidade prescrita e alguns cuidados especiais que se fizerem necessários;
Encaminhamento ao retorno para avaliação médica;
Encaminhamento ao ambulatório para tratamento de feridas, imunizações e acompanhamento clínico;
Esclarecimentos sobre a patologia, tratamento, prognóstico, seqüelas (se houver), como se adaptar a nova situação de vida; 
Orientações específicas para solucionar ou amenizar os problemas identificados no Histórico de Enfermagem e no Exame Físico;
Orientações direcionadas para importância de superar vícios que foram diagnosticados como problemas reais ou potenciais
 
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