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Módulo 1
Curso de Atualização para 
Condutores de Veículos 
de Emergência
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO TRANSPORTE - SENAT 
1ª Edição – 2024
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, 
constitui violação dos direitos autorais (lei nº 9610). 
Fotos: Getty Images e Shutterstock 
DEPARTAMENTO EXECUTIVO NACIONAL 
SAUS Quadra 1, bloco J, Ed. Clésio Andrade 
Brasília-DF - CEP 70070-944 
Telefone: 61 3315-7000 
www.sestsenat.org.br 
PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO SENAT 
Vander Francisco Costa 
DIRETORA EXECUTIVA NACIONAL DO SEST SENAT 
Nicole Goulart 
DIRETOR ADJUNTO DO SEST SENAT 
Vinicius Ladeira
GERENTE EXECUTIVO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 
Alcione Mazur 
EQUIPE TÉCNICA 
Breno Luís Dias Duarte
Christian Anderson Riger
Karolina Maia Viana Jardim
Ana Karoline Versiane Soares Araújo
CONTEUDISTAS
Christian Anderson Riger
Ana Karoline Versiane Soares Araújo
Fernando Burg
Jonas Patrick de Souza Silva
Marcus Vinicius de Souza Casanet
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO 
DOT Digital Group
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
2
Sumário
Apresentação do curso ................................................................... 7
Estrutura do curso ........................................................................... 8
Recursos educacionais e interativos ................................................ 9
Regras para conclusão e certificação do curso .............................. 11
E como proceder após concluir o curso? ........................................ 11
Legislação de trânsito ....................................................................12
Determinações do CTB quanto a categorias de habilitação e rela-
ção com veículos conduzidos ............................................................ 15
Habilitação .................................................................................... 17
As categorias de habilitação .......................................................... 19
Documentação exigida para pessoas condutoras ........................... 29
Determinações do CTB quanto à documentação exigida para con-
dutor e veículo ................................................................................... 29
Documentação exigida para veículos ............................................. 30
Determinações do CTB quanto à sinalização viária ............................ 34
Sinalização vertical ....................................................................... 38
Sinalização horizontal ................................................................... 42
Sinalização semafórica.................................................................. 45
Dispositivos auxiliares ................................................................... 46
Sinalização temporária .................................................................. 48
Sinalização cicloviária ................................................................... 49
Sinalização de cruzamentos rodoferroviários ................................ 50
Determinações do CTB quanto a infrações, crimes de trânsito e 
penalidades ....................................................................................... 52
Infrações de trânsito ...................................................................... 53
Crimes de trânsito ......................................................................... 56
Penalidades .................................................................................. 56
Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação ........ 62
Regras gerais de circulação ........................................................... 63
Regras gerais de parada e estacionamento .................................... 78
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
3
Resumindo…...................................................................................... 80
Atividades de aprendizagem .......................................................... 82
Legislação de trânsito específica .................................................. 84
Legislação específica para veículos de emergência ........................... 84
Responsabilidade do condutor de veículos de emergência ............ 94
Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo ......... 96
Resumindo... ..................................................................................... 98
Atividades de aprendizagem .......................................................... 99
Direção defensiva ........................................................................101
Direção defensiva ............................................................................ 103
Condições adversas .................................................................... 104
Acidente evitável ou não evitável ..................................................... 113
Como ultrapassar e ser ultrapassado ............................................... 116
O acidente de difícil identificação da causa ..................................... 122
Como evitar acidente com outros veículos ................................... 125
A importância de ver e ser visto ....................................................... 141
Competências de comportamento, habilidade 
e atitude ...................................................................................... 144
A importância do comportamento seguro na condução de veículos 
especializados ................................................................................ 144
Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença 
que pode poupar vidas ................................................................. 148
Comportamento pós-acidente ......................................................... 151
Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e 
consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas ................. 153
Fadiga e sono .............................................................................. 154
Álcool .......................................................................................... 155
Drogas e medicamentos .............................................................. 155
Aspectos psíquicos ..................................................................... 156
Resumindo….................................................................................... 158
Atividades de aprendizagem ........................................................ 159
Noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente e con-
vívio social ................................................................................. 162
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
4
Como prestar os primeiros socorros? .......................................... 163
Primeiros socorros .......................................................................... 163
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito .................. 165
Cuidados com a vítima de acidente ou contaminação (o que não 
fazer) em conformidade com a periculosidade da carga e/ou 
produto transportado ................................................................... 170
O veículo como agente poluidor do meio ambiente ...................... 176
Meio ambiente ............................................................................. 176
Regulamentação do Conama sobre a poluição ambiental causa-
da por veículos ............................................................................ 177
Conceito de poluição: causas e consequências da emissão de 
gases, partículas e ruídos ............................................................ 180
Manutenção preventiva do veículo ............................................... 185
O indivíduo, o grupo e a sociedade............................................... 186
Relacionamento interpessoal ....................................................... 189
O indivíduo como cidadão ............................................................somente quando os veículos es-
tiverem identificados por dispositivos regulamentares de iluminação intermitente. 
VIII - os veículos prestadores de serviços de 
utilidade pública, quando em atendimento na via, 
gozam de livre parada e estacionamento no local 
da prestação de serviço, desde que devidamente 
sinalizados, devendo estar identificados na forma 
estabelecida pelo Contran.
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movi-
mento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a 
sinalização regulamentar e as demais normas esta-
belecidas neste Código, exceto quando o veículo a 
ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de 
entrar à esquerda.
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultra-
passagem, certificar-se de que:
A) nenhum condutor que venha atrás haja come-
çado uma manobra para ultrapassá-lo;
B) quem o precede na mesma faixa de trânsito 
não haja indicado o propósito de ultrapassar 
um terceiro;
C) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre 
numa extensão suficiente para que sua mano-
bra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito 
que venha em sentido contrário.
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
A) indicar com antecedência a manobra pretendida, 
acionando a luz indicadora de direção do veículo 
ou por meio de gesto convencional de braço;
B) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ul-
trapassa, de tal forma que deixe livre uma dis-
tância lateral de segurança;
C) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa 
de trânsito de origem, acionando a luz indica-
dora de direção do veículo ou fazendo gesto 
convencional de braço, adotando os cuidados 
necessários para não pôr em perigo ou obstruir 
o trânsito dos veículos que ultrapassou.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
66
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão 
preferência de passagem sobre os demais, respeita-
das as normas de circulação.
Confira, agora, algumas observações sobre o Art. 29 do CTB.
XIII - (VETADO). 
§ 1.º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso 
XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquer-
da como pela da direita.
§ 2.º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em or-
dem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança 
dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos 
pedestres.
§ 3.º Compete ao Contran regulamentar os dispositivos de alarme sonoro e iluminação 
intermitente previstos no inciso VII do caput deste artigo. 
§ 4.º Em situações especiais, ato da autoridade máxima federal de segurança pública 
poderá dispor sobre a aplicação das exceções tratadas no inciso VII do caput deste artigo 
aos veículos oficiais descaracterizados.
É preciso destacar, ainda, mais um ponto de atenção: 
Ao perceber que outro condutor tem o propósito de fazer a ultrapassagem, desloque-se 
para a faixa da direita, sem acelerar, caso esteja na faixa da esquerda. Mantenha-se na 
faixa que está circulando, também sem acelerar, se estiver circulando pelas demais faixas.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
67
Vamos desacelerar um pouco aqui para testar seus conhecimentos?
De acordo com o Artigo 29 do CTB, quais dos veículos descritos nas opções a seguir 
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência, de 
policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública?
a) Ambulâncias.
b) Carros de bombeiro.
c) Caminhões de lixo.
d) Ônibus.
Gabarito: A e B
É importante lembrar que esses veículos precisam estar com os dispositivos 
regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente acionados.
Vamos relembrar agora mais algumas determinações do CTB? Confira a seguir!
Sobre as normas gerais de circulação e conduta…
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá 
efetuar ultrapassagem.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
68
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se 
de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o 
seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua 
direção e sua velocidade.
Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamen-
to lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a 
devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veícu-
lo, ou fazendo gesto convencional de braço.
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de 
faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.
Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote 
lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que 
por ela estejam transitando.
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a 
operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde es-
tes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, 
para cruzar a pista com segurança.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
69
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes 
lindeiros, o condutor deverá:
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bor-
do direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível 
de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate 
de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, 
tratando-se de uma pista de um só sentido.
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor 
deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transi-
tem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as 
normas de preferência de passagem.
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais 
para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência 
de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições 
de segurança e fluidez, observadas as características da via, do veículo, das 
condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
70
Você sabe o que o CTB estabelece sobre o uso de luzes? Conheça a seguir!
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização 
da luz baixa: 
a) à noite; 
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cru-
zar com outro veículo ou ao segui-lo;
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período 
de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser uti-
lizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente 
ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que 
circulam no sentido contrário;
IV - (revogado);
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
a) em imobilizações ou situações de emergência;
b) quando a regulamentação da via assim o determinar;
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
71
VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa;
VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o 
veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passa-
geiros e carga ou descarga de mercadorias.
§ 1.º Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem 
em faixas ou pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ci-
clomotores deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite. 
§ 2.º Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deve-
rão manter acesos os faróisnas rodovias de pista simples situadas fora 
dos perímetros urbanos, mesmo durante o dia. 
Caso você ultrapasse veículos de transporte coletivo parados em momento de embarque 
e desembarque, reduza a velocidade e preste atenção aos passageiros. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
72
Sobre a velocidade, é importante lembrar que sem-
pre haverá um limite a ser obedecido. Geralmente, o 
limite é imposto pela sinalização vertical de regula-
mentação. 
Na ausência da sinalização, siga o previsto no CTB, que estabelece limites de velocidade 
para vias desprovidas de sinalização, conforme a classificação delas.
Você conhece a classificação das vias? Observe a seguir, como são classificadas segundo 
o Artigo 60 e o Anexo I do CTB.
Vias urbanas Vias rurais
Trânsito 
rápido
Caracterizada por acessos especiais, 
com trânsito livre, sem interseções 
em nível, sem acessibilidade direta 
aos lotes lindeiros e sem travessia de 
pedestres em nível.
Rodovias Via rural 
pavimentada.
Arterial
Caracterizada por interseções em 
nível, geralmente controlada por se-
máforo, com acessibilidade aos lotes 
lindeiros e às vias secundárias e às lo-
cais, de modo a possibilitar o trânsito 
entre as regiões da cidade.
Coletora
Destinada a coletar e distribuir o trânsi-
to que tenha necessidade de entrar ou 
sair das vias de trânsito rápido ou arte-
riais, de modo a possibilitar o trânsito 
dentro das regiões da cidade. Estradas Via rural não 
pavimentada.
Local
Caracterizada por interseções em nível 
não semaforizadas, destinada apenas 
ao acesso local ou a áreas restritas.
Agora que você já conhece a classificação das vias, é preciso saber o limite de velocidade 
delas quando não houver sinalização. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
73
De acordo com o Artigo 61 do CTB, a velocidade 
máxima permitida para a via será indicada por 
meio de sinalização.
Caso não haja sinalização regulamentadora, a velocidade máxima seguirá algumas orien-
tações. Observe a seguir. 
Vias urbanas Vias rurais
Trânsito rápido 80 km/h
Rodovias
Pista simples: 
100 km/h para auto-
móveis, camionetas, 
caminhonetes e 
motocicletas; e
90 km/h para os 
demais veículos. 
Arterial 60 km/h
Pista dupla: 
110 km/h para auto-
móveis, camionetas, 
caminhonetes e 
motocicletas; e
90 km/h para os 
demais veículos.
Coletora 40 km/h
Estradas 60 km/h
Local 30 km/h
É importante sinalizar, também, que a velocidade mínima não deve ser inferior à metade 
do previsto, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
74
Vamos conhecer algumas regras do CTB para circulação e conduta?
Algumas normas do CTB para circulação e conduta
Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo 
por razões de segurança.
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constante-
mente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições 
meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máxi-
mos de velocidade estabelecidos para a via, além de:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem 
causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes 
certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os 
outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinaliza-
ção devida, a manobra de redução de velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do 
veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade 
moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar 
passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Art. 44-A. É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal ver-
melho do semáforo onde houver sinalização indicativa que permita essa 
conversão, observados os Arts. 44, 45 e 70 deste Código. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
75
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, 
nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade 
de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo 
ou impedindo a passagem do trânsito transversal.
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um 
veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providen-
ciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo 
Contran.
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá res-
tringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de 
passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos 
ou a locomoção de pedestres.
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada 
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada 
estacionamento.
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estaciona-
mentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao 
bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admiti-
das as exceções devidamente sinalizadas.
§ 1.º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estaciona-
dos ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da 
pista de rolamento.
§ 2.º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será 
feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, 
salvo quando houver sinalização que determine outra condição.
§ 3.º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá 
ser feito somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regula-
mentados por sinalização específica.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
76
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, 
deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que 
isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via.
Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do 
lado da calçada, exceto para o condutor.
Antes de seguirmos para o último tópico deste módulo, o que acha de dar uma parada 
para testar os conhecimentos?
Você estudou a velocidade máxima permitida em vias urbanas. Agora, correlacione o tipo 
de via à sua velocidade máxima correspondente.
Trânsito rápido Arterial
Coletora Local
a) 80 km/h
b) 60 km/h
c) 40 km/h
d) 30 km/h
Gabarito: 
A velocidade máxima permitida para as vias de trânsito rápido é 80 km/h. 
Para as vias arteriais, a velocidade máxima permitida é 60 km/h. Nas vias 
coletoras, a velocidade máxima permitida é 40 km/h. Por fim, nas vias lo-
cais, a velocidade máxima permitida é 30 km/h.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
77
Regras gerais de parada e estacionamento
Outro ponto muito importante que precisa ser destacado é a diferença entre parada e es-
tacionamento. Toda pessoa condutora precisa compreender bem essa diferença.
Conheça a seguir as definições do Anexo I do CTB.
Parada 
É a imobilização do veículo com a 
finalidade e pelo tempo estritamen-
te necessário para fazer embarque 
e desembarque de passageiros. 
Estacionamento
É a imobilização de veículos por 
tempo superior ao necessário para 
embarque ou desembarque de 
passageiros.
Compreender essa diferença, alinhada à interpretação adequada da sinalização vertical 
de regulamentação, facilita o dia a dia da pessoa condutora. Além disso, é importante 
identificar locais em que a parada é permitida, para que o processo de embarque e desem-
barque de passageiros seja feito com maior segurança e agilidade. 
Proibido parada e estacionamento. Proibido estacionamento.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
78
Atenção! Observe que carga e descarga não são citadas no Anexo I do CTB. Assim, elas 
não podemser feitas em locais onde a sinalização proíbe a parada, já que, consequente-
mente, isso é considerado estacionamento. 
Para confirmar esse entendimento, observe o Artigo 47 do CTB: 
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo 
indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa 
ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou enti-
dade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.
Foram muitas informações ao longo desse tópico, não é mesmo? Mas… Antes de finalizar 
os estudos, o que acha de refletir sobre mais uma situação?
Cristiane começou a dirigir o caminhão da família há menos de um mês. Ela se sente 
segura ao transitar pelas ruas da cidade onde mora. No entanto, será necessário fazer 
algumas entregas dos produtos da loja da família na cidade vizinha. Cristiane está bem 
insegura, porque será a primeira vez que ela vai dirigir por uma rodovia.
Dadas as regras de circulação estudadas, caso Cristiane esteja insegura em relação à 
velocidade do veículo, qual é a velocidade mínima permitida para que ela conduza o cami-
nhão da família na rodovia até a cidade vizinha?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
79
a) 50 km/h.
b) 60 km/h.
c) 45 km/h.
d) 30 km/h.
Gabarito: C
Dado que a velocidade máxima permitida para caminhões em rodovias, tan-
to em pistas simples quanto duplas, é de 90 km/h, Cristiane pode conduzir o 
caminhão numa velocidade a partir de 45 km/h.
E aí, você já conhecia os limites de velocidade máxima e mínima 
permitidos em vias urbanas e rurais? Compartilhe no fórum seus 
conhecimentos!
Isso aí! Vamos, agora, relembrar tudo o que você estudou sobre legislação de trânsito de 
uma maneira geral
Resumindo…
 
Neste tópico, você estudou a legislação de trânsito comum a todos os veículos, de acordo 
com as determinações do CTB. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
80
Primeiro, você estudou as categorias de habilitação 
e a relação com veículos conduzidos. Há cinco cate-
gorias e a habilitação segue a gradação de A a E.
Depois, você relembrou a documentação exigida 
para a pessoa condutora e seu veículo. Para a pes-
soa condutora, há três tipos de documento de habili-
tação: a Permissão para Dirigir (PPD), a Autorização 
para Conduzir Ciclomotores (ACC) e a Carteira 
Nacional de Habilitação (CNT). Para os veículos, há 
o Certificado de Registro do Veículo (CRV), de porte 
não obrigatório, e o Certificado de Licenciamento 
Anual do veículo, popularmente conhecido (CRLV ou 
CLA), de porte obrigatório, na versão física ou digital.
Você estudou também a sinalização viária e per-
cebeu que os sinais de trânsito são classificados 
como verticais, horizontais, dispositivos de sinaliza-
ção auxiliar, luminosos, sonoros e gestos dos agen-
tes de trânsito e do condutor. A compreensão da 
sinalização viária facilita a circulação das pessoas 
usuárias no dia a dia.
Ainda no primeiro módulo, você estudou as dife-
renças entre infrações, crimes de trânsito e pena-
lidades. Infração de trânsito é o não cumprimento 
de qualquer preceito do CTB ou da legislação com-
plementar. Por outro lado, crimes de trânsito são 
condutas consideradas de maior potencial ofensivo, 
apurados judicialmente. Nos dois casos, a pessoa 
condutora está sujeita a penalidades.
Por fim, mas não menos importante, você estu-
dou as regras gerais de estacionamento, parada, 
conduta e circulação. Conheceu também a classi-
ficação dos tipos de vias urbanas e rurais e suas 
velocidades máximas.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
81
Muito conteúdo, não é? E o curso está apenas começando! Sua próxima etapa será estu-
dar a legislação específica voltada para a condução de veículos de emergência!
Atividades de aprendizagem
Antes de concluir, vamos fazer algumas atividades?
Conforme os tipos de sinalização estudados, analise a imagem a seguir. Qual é o tipo de 
sinalização apresentada?
a) Vertical.
b) Horizontal.
c) Temporária.
d) Sonora.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
82
Gabarito: A
A placa apresentada na imagem representa um exemplo de sinalização vertical.
Você estudou neste tópico a diferença entre infração e crime de trânsito. Observe as situa-
ções a seguir e indique qual é uma infração de trânsito e qual é um crime de trânsito. 
Uma pessoa condutora que dirige sem 
o cinto de segurança.
Uma pessoa condutora que dirige sob 
o efeito de álcool.
a) Infração de trânsito
b) Crime de trânsito
Gabarito: 
Quando uma pessoa condutora dirige sem o cinto de segurança, está come-
tendo uma infração de trânsito. Por outro lado, quando dirige sob o efeito de 
álcool, comete tanto uma infração de trânsito quanto um crime de trânsito.
É isso aí! Você concluiu o tópico de legislação de trânsito! No próximo tópico, você vai 
estudar a legislação específica para a condução de veículos de emergência!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
83
Legislação específica 
para veículos de 
emergência
 
A legislação específica para veículos de emergência está praticamente toda prevista no 
próprio Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Os veículos de emergência seguem todas as de-
terminações do CTB. No exercício das atividades 
de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de 
fiscalização e operação de trânsito, ou no atendi-
mento a emergências (ambulâncias), há algumas 
prerrogativas específicas, de acordo com o previsto 
no inciso VII do artigo 29. 
Legislação de 
trânsito específica
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
84
Confira a seguir o inciso VII do artigo 29: 
 
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de 
polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além 
de prioridade no trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e 
parada, quando em serviço de urgência, de policiamento ostensivo ou de 
preservação da ordem pública, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação 
intermitente estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, 
todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquer-
da, indo para a direita da via e parando, se necessário;
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
85
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermi-
tente, deverão aguardar no passeio e somente atravessar a via quando o 
veículo já tiver passado pelo local; 
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação intermitente 
somente poderá ocorrer por ocasião da efetiva prestação de serviço de 
urgência; 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
86
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com 
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas 
as demais normas deste Código;
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somen-
te quando os veículos estiverem identificados por dispositivos regulamen-
tares de alarme sonoro e iluminação intermitente; 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
87
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os 
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de ilumi-
nação intermitente.
 
 Atenção! Não confunda veículos de emergência com os veículos prestadores de serviços 
de utilidade pública, que, de acordo com o inciso VIII, também do artigo 29 do CTB, gozam 
de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, quando em atendimen-
to na via e devidamente identificados na forma estabelecida pelo Contran. 
 
A norma que regulamenta essa identificação é a Resolução Contran n.º 970, de 20 de ju-
nho de 2022. Ela aborda as característicase as especificações técnicas dos sistemas de 
sinalização, de iluminação e seus dispositivos, bem como o uso de lanternas especiais em 
veículos. 
 
De acordo com essa resolução, as lanternas espe-
ciais de emergência que emitem luz de cor azul, 
vermelha ou a combinação de ambas poderão ser 
usadas exclusivamente em veículos destinados a 
socorro de incêndio e salvamento, de salvamento 
difuso, de polícia, de fiscalização e operação de 
trânsito e em ambulâncias.
 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
88
Por outro lado, para os veículos prestadores de 
serviço de utilidade pública é permitida a instalação 
de lanternas especiais de prestação de serviços, 
não removíveis, compostas por luzes rotativas ou 
intermitentes de cor amarelo-âmbar. 
A grande diferença entre os dois tipos de veículos, além da destinação e da identificação, 
é que os de emergência gozam de livre circulação, parada e estacionamento. Os de servi-
ços de utilidade pública gozam somente de parada e estacionamento, ou seja, não gozam 
de livre circulação. 
 
Ainda conforme a Resolução Contran n.º 970, prestação de serviço de urgência são os 
deslocamentos feitos pelos veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem 
de brevidade para o atendimento, sem a qual haverá risco concreto à vida de terceiros ou 
grande prejuízo à segurança pública. 
 
Para usar da prerrogativa de livre circulação e de parada, os dispositivos sonoros devem 
ser acionados de forma conjunta com as lanternas especiais. Para isso, os veículos devem 
estar identificados por dispositivos regulamentares de iluminação rotativa ou intermitente. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
89
Essas lanternas devem ser instaladas de forma que 
seja possível visualizá-las por qualquer ângulo de 
aproximação do veículo, em qualquer condição, sem 
obstrução de qualquer natureza. Elas podem ser com-
plementadas por outras lanternas, luzes estroboscó-
picas ou combinações delas nas cores azul, vermelha 
ou branca, de modo a garantir a visibilidade.
 
Confira, a seguir, alguns exemplos: 
 
Veículos de emergência: os de polícia, bombeiros, 
ambulâncias e os de socorro ambiental.
 
Veículos prestadores de serviços de utilidade públi-
ca: de transporte de valores, de escolta, caminhão 
de lixo, guincho e os destinados ao reparo de redes 
de energia elétrica, de água e esgotos, de gás, com-
bustível canalizado e de comunicações. 
 
É importante ressaltar que a instalação da lanterna especial de cor amarelo-âmbar nos veí-
culos prestadores de serviços de utilidade pública depende de prévia autorização do órgão 
executivo de trânsito do estado ou do Distrito Federal no qual o veículo estiver registrado. 
 
Vamos dar uma pausa para fazer uma reflexão sobre o que vimos até aqui?
 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
90
Marcos está fazendo o curso especializado para veículos de emergência. Ele conversava 
com um amigo que é motorista de um veículo de escolta. Seu amigo contou que certo dia 
passava por um bairro considerado perigoso, quando o semáforo ficou vermelho. Preocu-
pado em permanecer parado, ligou as lanternas especiais, compostas por luzes rotativas 
de cor amarelo-âmbar presente no veículo, e avançou o sinal. Marcos, ao ouvir o relato do 
amigo, ficou preocupado, pois não tem certeza de que a atitude dele foi correta.
A partir do que você estudou, a atitude do amigo de Marcos está…
a) Errada, pois o amigo deveria ligar também o alerta sonoro no veículo. 
b) Errada, pois o veículo que o amigo conduzia era de prestação de serviços, 
que não goza de livre circulação. 
c) Correta, pois é direito de um motorista de qualquer veículo de prestação 
de serviços. 
d) Correta, porque ninguém precisa ficar parado em um semáforo ao se 
sentir ameaçado. 
 
Gabarito: B.
O veículo conduzido pelo amigo de Marcos é de prestação de serviços. 
Estes veículos gozam somente de parada e estacionamento, não de livre 
circulação.
 
Você também ficaria com a mesma dúvida de Marcos? Comparti-
lhe no fórum sua resposta!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
91
E quanto aos critérios para ser pessoa condutora de veículos de emergência? 
 
O artigo 145 do CTB determina que, para conduzir veículos de emergência, além de estar 
habilitado em categoria compatível com o veículo, o candidato deve ser maior de 21 anos, 
ser aprovado em curso especializado e não ter cometido mais de uma infração gravíssima 
nos últimos 12 meses. 
 
É importante destacar que você, como pessoa condutora de veículos 
de emergência, precisa se atentar ao cometimento de infrações, uma 
vez que, ao cometer mais de uma infração gravíssima em período infe-
rior a 12 meses, pode ser impedida de conduzir. 
 
Você, futura pessoa condutora de veículos de emergência, sabia que existem normas que 
regulamentam, inclusive, as condições mínimas para o projeto, a construção e o desempe-
nho para os veículos de emergência? Pois é! 
 
Como exemplo, podemos citar a ABNT NBR 14.561, que fixa as condições mínimas exigí-
veis para o projeto, a construção e o desempenho de veículos, para atendimento de emer-
gências médicas e resgate, e descreve os veículos que podem ostentar o símbolo estrela 
da vida e a palavra “resgate”. 
 
Essa norma visa proporcionar um grau de padronização para tornar esses veículos nacio-
nalmente reconhecidos, de fácil manutenção e, quando tripulado por equipe profissional 
adequada, eficientes. 
 
De acordo com a NBR 14.561, os veículos autorizados a ostentar a estrela da vida são 
classificados em tipos, classes e configurações. Conheça a seguir! 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
92
 
 
Há, também, as motocicletas que são veículos de 
emergência. Elas se inserem em um contexto em 
que se busca a excelência do atendimento, pois seu 
tempo de resposta é menor. 
 
As motocicletas são uma solução para locomoção, mesmo em condições de tráfego ruim 
nas grandes cidades e, também, para o acesso a áreas remotas. 
 
Não esperamos que você, futura pessoa condutora de veículos de emergência, saiba de 
todos os aspectos técnicos relacionados ao projeto e à fabricação desses veículos. 
 
Tipos Classes Configuração
I – chassi convencional 
tipo caminhão leve com 
cabina e carroceria; 
 
II – furgão standard, com 
integração cabina e carro-
ceria unificados; e 
 
III – furgão cortado, cabina 
e chassi integrado e uma 
carroceria modular. 
1 – veículos 4x2; e 
 
2 – veículos 4x4.
A – SAV (Suporte Avança-
do de Vida); e 
 
B – SBV (Suporte Básico 
de Vida).
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
93
No entanto, é importante que você tenha ciência de que existe uma regulamentação que 
envolve a disponibilização dos veículos de emergência. Além disso, não é juridicamente 
adequado fazer adaptações sem o consentimento de órgãos com competência para deli-
berar sobre o assunto.
 
Tudo tranquilo até aqui? Vamos continuar!
 
Responsabilidade do condutor de veículos de 
emergência
 
É muito importante que você conheça as responsabilidades da pessoa condutora de veí-
culos de emergência. Conheça-os a seguir.  
• Conduzir os veículos de transporte de emergência de acordo com as técnicas aprendi-
das, com respeito à legislação de trânsito e à execução das manobras necessárias para 
o rápido e seguro transporte de pacientes e da equipe de atendentes.
• Ter atitude e agir prontamente em situações de imprevisto ou de ocorrências eventuais.
• Atentar-se ao que ocorre dentro e fora do veículo de trabalho.
Curso de Atualização para Condutores 
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94
• Colocar em prática obrigações, procedimentos e hábitos de uma pessoa condutora 
consciente – tanto em relação às pessoas transportadas quanto aos veículos. 
• Identificar os principais equipamentos de um veículo de emergência, bem como suas 
características e funções.
 
Você precisa, ainda, conhecer as principais normas, baseadas nos artigosdo CTB, espe-
cialmente importantes para esclarecer as responsabilidades das pessoas condutoras de 
veículos de emergência. Confira a seguir!
 
ART. 27. 
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a 
existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, 
bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de 
destino.
 
ART. 34.
O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la 
sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, 
considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
  
ART. 35.
Antes de iniciar qualquer manobra que implique deslocamento lateral, o condutor deverá in-
dicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora 
de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.
 
ART. 42. 
Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança.
 
ART. 43. 
Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas 
da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obe-
decendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:
 
I. Não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justifica-
da, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida. 
II. Sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de 
que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser 
que haja perigo iminente. 
III. Indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a mano-
bra de redução de velocidade.
 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
95
ART. 65. 
É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do 
território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
 
De acordo com o artigo 220, deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatí-
vel com a segurança do trânsito, ao se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, 
préstitos e desfiles, ou nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e 
desembarque de passageiros, ou, ainda, onde houver intensa movimentação de pedestres, 
constitui infração gravíssima. 
 
 
De acordo com o artigo 311, este é considerado um crime em espécie 
pelo CTB.
 
Tudo certo? Já estamos quase concluindo!
 
Registrador instantâneo e inalterável de 
velocidade e tempo
 
Vamos estudar agora a aplicabilidade do registrador instantâneo e inalterável de velocida-
de e tempo aos veículos de emergência. 
 
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96
Definição
Mas… O que é um registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo?
 
Segundo a regulamentação do Contran, o registrador instantâneo e inalterável de velocida-
de e tempo é um único aparelho mecânico, eletrônico, ou compõe um conjunto computa-
dorizado que, além das funções específicas, exerce outros controles.
 
 
Você sabe como esse aparelho funciona? Vamos descobrir! 
Funcionamento
 
O equipamento deve apresentar e disponibilizar, a qualquer momento, pelo menos algu-
mas informações das últimas 24 horas de operação do veículo. Conheça mais a seguir. 
• Velocidades desenvolvida 
• Distância percorrida pelo veículo
• Tempo de movimentação do veículo e suas interrupções
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97
• Data e hora de início da operação
• Identificação do veículo
• Identificação dos condutores
• Identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de emissão da fita 
diagrama
 
Importância e obrigatoriedade do seu uso
 
O cronotacógrafo é praticamente uma “caixa preta” do veículo e pode auxiliar a explicar um 
sinistro ocorrido com o veículo, além de controlar deslocamentos, velocidades e paradas. 
 
O registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo, de acordo com o artigo 105 
do CTB, é um equipamento de uso obrigatório, para veículos de transporte escolar, de 
transporte de passageiros com mais de dez lugares e de carga com peso bruto total supe-
rior a 4.536 kg.
 
Isso aí! Vamos, agora, relembrar tudo o que você estudou sobre a legislação específica 
para veículos de emergência?
 
Resumindo...
 
Neste tópico, você estudou alguns assuntos importantes sobre a legislação específica 
para veículos de emergência. Vamos relembrá-los?
 
Curso de Atualização para Condutores 
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98
Você começou estudando que os veículos de emergência seguem to-
das as determinações do CTB. Há algumas prerrogativas específicas, 
conforme o previsto no inciso VII do artigo 29.
Você estudou algumas responsabilidades da pessoa condutora de 
veículos de emergência, tais como ter atitude e agir prontamente em 
situações de imprevisto ou de ocorrências eventuais, atentar-se ao que 
ocorre dentro e fora do veículo de trabalho, entre outras.
 
Por fim, você conheceu o registrador instantâneo e inalterável de velo-
cidade e tempo, bem como sua importância para esse tipo específico 
de transporte.
 
Muito interessante o conteúdo, não é mesmo? 
Atividades de aprendizagem
 
Vamos praticar um pouco antes de encerrar o primeiro módulo?
Você estudou que há alguns artigos importantes do CTB relacionados à responsabilidade 
da pessoa condutora. Assinale a afirmação verdadeira.  
a) O uso do cinto de segurança não é obrigatório para pessoas condutoras 
de veículos de emergência. 
b) É possível frear bruscamente se necessário, ainda que provoque um aci-
dente leve. 
c) É importante assegurar a existência de combustível suficiente para che-
gar ao local de destino.
d) A preocupação com as condições do veículo deve existir somente quan-
do realmente necessária. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
99
Gabarito: C.
A resposta correta destaca o artigo 27: Antes de colocar o veículo em circulação 
nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de 
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da 
existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
 
Um dos temas aqui abordados foi o artigo 145 do CTB, que determina alguns aspectos im-
portantes da pessoa condutora de veículos de emergência. Assinale as opções corretas.
a) Ter idade mínima de 18 anos.
b) Não ter cometido mais de uma infração gravíssima. 
c) Ser aprovada em curso especializado.
d) Ser habilitada na categoria A.
Gabarito: B e C.
O artigo 145 do CTB determina que, para conduzir veículos de emergência, 
além de estar habilitado em categoria compatível com o veículo, o candidato 
deve ser maior de 21 anos, ser aprovado em curso especializado e não ter 
cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses.
Muito bem! Você concluiu o Módulo I sobre Legislação de Trânsito, no qual estudou a 
teoria de uma maneira geral e a legislação específica para veículos de emergência! No 
próximo módulo, você vai estudar direção defensiva.
Curso de Atualização para Condutores 
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100
Direção defensiva
Neste módulo, vamos conhecer as principais características da direção defensiva e como 
colocá-la em prática no trânsito. Também vamos conhecer as principais causas e os tipos 
de acidentes, de modo que possamos evitá-los.
Primeiro, vamos fazer uma reflexão?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
101
O que você sabe sobre direção defensiva?
Lembre-se de que sinalizar suas intenções com antecedência é uma das 
características da direção defensiva.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
102
Vamos conhecer as demais?
Se você não se recordar de alguns pontos ou mesmo da maioria, não se preocupe! Vamos 
abordá-los de forma didática para que você consiga fazer uso desses conhecimentos no 
dia a dia!
Vamos lá!Direção defensiva
 
Você já deve ter presenciado alguma situação no trânsito em que alguma decisão evi-
tou um acidente, não é mesmo? Nesse caso, podemos dizer que o motorista aplicou a 
direção defensiva! 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
103
A direção defensiva, também chamada de preventiva, é o conjunto de ações, atitudes e 
princípios que um motorista responsável adota para evitar acidentes, mesmo diante de 
condutas inadequadas de outros condutores e de condições adversas no trânsito.
Mas o que é uma condição adversa? 
Na sequência, saiba mais sobre isso.
Condições adversas
Quando você está no trânsito, vê muitas cenas di-
fíceis de acreditar, concorda? Quando essas ações 
incorretas são praticadas por outras pessoas, é fácil 
identificá-las. Mas o que seriam essas situações?
Elas representam condições adversas, que você pode entender melhor na definição a seguir.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
104
Condições adversas são condições contrárias, que atrapalham a forma normal de dirigir.
Além disso, as condições adversas podem ser classificadas de acordo com algumas 
situações. Na sequência, saiba mais sobre isso. Vamos começar pelas condições adver-
sas de luminosidade.
Condições adversas de luminosidade
Se você já dirigiu à noite por alguma estrada mal 
iluminada, deve ter percebido o quanto a iluminação 
é importante para sua segurança e a das demais 
pessoas. 
Mas, você sabia que o excesso de luz também pode ser prejudicial? Isso porque a vista 
humana pode levar até sete segundos para se recuperar de um ofuscamento. A seguir, 
confira o que o Denatran e o autor Cardo falam sobre a luminosidade.
A luminosidade deficiente ou em excesso, natural ou artificial, afeta a nossa capacidade 
de vermos ou de sermos vistos. Se o condutor não tiver condições de ver ou de ser visto 
perfeitamente, há um risco muito grande de ocorrerem acidentes.
Existem algumas situações que podem causar o ofuscamento da visão, especialmente 
em relação ao uso dos faróis. Para saber como usar corretamente os diferentes tipos de 
luz e conhecer outras orientações, veja a seguir.
Curso de Atualização para Condutores 
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105
FAROL ALTO E LUZ SOLAR
Pode haver ofuscamento da visão causado pelo farol alto de um veículo que vem em 
sentido contrário ou pela luz solar que incide diretamente nos olhos do condutor. Por isso, 
não acenda o farol ao encontrar outros veículos ou use o para-sol.
VELOCIDADE
Dado que a vista humana leva em torno de 7 s para se recuperar de um ofuscamento e 
que um veículo a 80 km/h percorre 22 m/s, imagine quantos metros o veículo percorrerá 
até a pessoa condutora recuperar a visão. 
PERÍODO NOTURNO
Redobre o cuidado ao dirigir à noite, pois a visibilidade humana reduz para um sexto em 
relação à capacidade visual durante o dia. Assim, você deve conduzir com velocidade me-
nor e aumentar a distância de segurança. 
Porém, não é apenas a luminosidade que pode afetar a direção. A seguir, conheça as con-
dições adversas de tempo ou clima.
Condições adversas de tempo ou de clima
Quando você pensa em condições meteorológicas 
que prejudicam o tráfego e causam acidentes, pro-
vavelmente uma das primeiras que vêm à sua cabe-
ça é a chuva, não é mesmo? Afinal, ela prejudica a 
visibilidade e deixa a pista escorregadia.
 
Ao dirigir com pista molhada ou em dias chuvosos, independentemente da quantidade de 
água na pista, diminua a velocidade, aumente a distância de outros veículos, use o freio de 
forma suave e gradativa e não mude de direção bruscamente.
Na pista molhada, uma mudança brusca de direção pode fazer o carro aquaplanar, ou seja, 
perder o contato do pneu com o solo. Para saber como contornar essa situação, confira 
mais uma dica.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
106
Ao sentir que seu veículo está aquaplanando, tire o pé do acelerador e mantenha o volante reto.
Mas, além das chuvas, existem outras situações que afetam a percepção e o controle do 
veículo, segundo o Denatran (2016) e o autor Cardo (2015):
Granizo Neblina 
Durante o inverno, as estradas podem ser invadidas por neblina, o que exige mais atenção 
dos condutores. A seguir, saiba o que fazer para reduzir o risco de acidentes nessa condi-
ção adversa.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
107
Por fim, os condutores podem, ainda, enfrentar ventos fortes. Confira como lidar com essa 
situação adversa.
Procure parar o veículo em um local seguro, de frente para o vento, evitando ventos late-
rais. A aerodinâmica do veículo é projetada para resistir ventos frontais.
Para saber mais sobre as condições adversas de tempo que influenciam a direção defen-
siva, clique aqui.
Outra situação que pode prejudicar a direção diz respeito às condições adversas da via. A 
seguir, saiba mais sobre isso.
Condições adversas da via
Do que você se lembra quando pensa em situações que causam riscos 
à direção nas estradas? Vias esburacadas? Com certeza, os buracos 
representam grande parte das condições adversas das vias, mas não 
são os únicos.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
108
Se levarmos em consideração que as condições adversas das vias estão relacionadas à 
sua construção e conservação, ainda temos outras adversidades muito frequentes no país 
e que são próprias da pista. Para conhecê-las, veja a seguir.
1. Curvas
2. Largura da pista
3. Condições da pista e acostamento
4. Tipo de pavimento
5. Desníveis
6. Falta de sinalização
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
109
Agora que você conheceu as condições adversas da via, continue seus estudos para sa-
ber quais são as situações de tráfego que requerem a atenção de quem dirige.
Condições adversas de tráfego (trânsito)
Quando falamos em condições adversas de tráfego, referimo-nos a situações que levam 
a congestionamentos ou a trânsito lento. Normalmente, são provocadas pelo excesso de 
veículos nas vias.
Além disso, também temos a questão do trânsito rápido, que é muito 
perigoso, pois a maioria dos motoristas ignora a distância de seguran-
ça. Se houver alguma adversidade, é difícil parar o veículo a tempo, e, 
consequentemente, pode haver colisões ou mesmo engavetamentos.
Em regiões rurais, tenha cuidado com a presença de máquinas agrícolas e bicicletas circu-
lando sobre a pista de rolamento.
Outra situação que pode prejudicar quem dirige são as condições adversas do veículo. A 
seguir, saiba mais sobre isso.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
110
Condições adversas do veículo
Se você dirige com frequência, já deve ter presenciado muitas situações nas quais um car-
ro quebrou e prejudicou a fluidez do trânsito, não é mesmo? E, embora possa acontecer 
de um veículo enguiçar “do nada”, a maioria das situações pode ser evitada com uma boa 
revisão. A seguir, conheça as condições adversas relacionadas aos veículos. 
1. Pneus gastos ou mal calibrados
2. Freios desregulados
3. Suspensão desalinhada
4. Direção com folga
5. Sinaleiras e faróis com defeitos
6. Espelhos mal regulados, sujos 
e/ou desajustados
7. Vazamento de fluidos
8. Falta de revisão e de checklist 
antes de iniciar o trajeto
Outra condição adversa que deve ser considerada por quem dirige diz respeito à carga. 
Vamos conhecê-la agora!
Condições adversas da carga
Você já parou para pensar que a carga também pode representar uma situação adversa? 
Não é à toa que, em algumas rodovias, existem até balanças para a pesagem de caminhões.
Mas, em quais condições a carga pode se tornar uma condição adversa?
Sempre que qualquer um dos seguintes cuidados 
necessários não forem observados:
• limite máximo de peso;
• altura;
• largura; e
• acondicionamento e incompatibilidades da carga.
Por fim, mas não menos importante, ainda temos as condições adversas do motorista. 
Conheça quais são elas.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos deEmergência
111
Condições adversas do motorista
Você já deve imaginar que a boa condição física e mental do motorista é um fator impor-
tante para evitar que ele se transforme em uma adversidade. A seguir, confira as principais 
condições adversas do condutor que podem levar a acidentes.
Sono Cansaço Embriaguez Emocional e psíquico
Quando o motorista está em uma condição adversa, modificar esse comportamento pode 
ser desafiador. Isso se deve, em parte, à relutância de admitir que está conduzindo de ma-
neira inadequada, o que, consequentemente, pode contribuir para a ocorrência de acidentes.
Para ser um motorista que pratica a direção defensiva, é preciso ter atitude e fazer as mu-
danças de comportamento necessárias. Isso só acontece quando existe, além da vontade, 
motivação intensa.
Vamos desacelerar um pouco aqui para testar os conhecimentos?
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112
Observe a imagem a seguir. Entre as opções a seguir, qual situação adversa ela represen-
ta? Assinale a alternativa correta.
a) Condição adversa da via.
b) Condição adversa de tráfego (trânsito).
c) Condição adversa de luminosidade.
d) Condição adversa de veículo.
Gabarito: B.
A imagem representa um congestionamento. Se necessário, volte ao conte-
údo e relembre as diferenças entre as condições adversas.
Acidente evitável 
ou não evitável
 
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113
Você sabia que o termo acidente não deveria mais ser usado? Afinal, significa algo fortuito 
e que não pode ser evitado.
Dado que os acidentes de trânsito podem ser evitados, o termo adequado a ser usado é 
sinistro de trânsito. 
Não bastasse a questão conceitual, essa nomenclatura também foi fruto de alteração no 
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), na Lei 14.599, de 19 de junho de 2023. Entre outras 
alterações, essa legislação substituiu o termo “acidente” pelo “termo sinistro”.
Mas o que seria, então, um sinistro? Acompanhe a definição trazida pela NBR 10.697/20, 
da ABNT.
O sinistro de trânsito é todo evento que resulte em dano material ou prejuízo a veículo, carga, 
trânsito, via ou meio ambiente, ou em lesões a pessoas ou animais. Além disso, pelo menos 
uma das partes deve estar em movimento em via terrestre ou área aberta ao público. 
Porém, se você ainda ouvir ou ler a palavra “acidente” por aí, temos 
uma explicação: a regulamentação do Contran ainda não teve sua 
redação ajustada. Por isso, o termo acidente ainda é usado em alguns 
manuais e regulamentações. 
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Aqui, o importante é entender que todo sinistro de trânsito é evitável, pois sempre há algo 
ou alguém que poderia ter impedido a ocorrência. Nessas ocasiões, normalmente, a refle-
xão se volta aos envolvidos e, nesse caso, há situações nas quais o condutor fez tudo que 
pôde, mas não conseguiu evitar o sinistro. 
Vamos dar uma parada para refletir sobre uma situação?
Beatriz é taxista há muitos anos em São Paulo e conhece muito bem a cidade. Certo dia, 
num horário de muito movimento, ela circulava por um viaduto e respeitava todas as nor-
mas, quando a estrutura da via cedeu e seu carro se envolveu em um sinistro.
De acordo com o que você estudou até aqui, Beatriz poderia ter feito alguma coisa para 
evitar esse sinistro? 
a) Sim, ela deveria ter feito esse trecho em um horário menos movimentado, 
pois foi o excesso de peso dos carros que fez a pista ceder.
b) Não, ela não tinha como evitar a ocorrência. Isso é responsabilidade do 
órgão que cuida da infraestrutura da via, que deveria identificar e corrigir o 
problema estrutural.
c) Sim, já que a segurança no trânsito é papel de todos, Beatriz deveria ter 
previsto essa situação.
d) Não, pois nenhum acidente é evitável sob a visão macro da segurança no 
trânsito.
Gabarito: B.
Embora todo acidente seja evitável, Beatriz não tinha como prever que a 
pista iria ceder. Isso é responsabilidade do órgão que cuida da infraestrutura 
da via em questão. 
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Ficou com dúvida sobre a situação de Beatriz? Conhece alguém 
que tenha vivido alguma experiência similar? Vá até o fórum e com-
partilhe com seus colegas!
Como ultrapassar 
e ser ultrapassado
 
Você sabia que há diversos fatores envolvidos na execução das ultrapassagens? Conheça 
alguns deles.
1. Velocidade
2. Mudança de pista
3. Redução do espaço 
compartilhado
4. Habilidade
5. Atenção da pessoa 
condutora
E quando houver mais de uma pista, como a ultrapassagem deve ser feita? Veja o que diz 
o Código de Trânsito Brasileiro (CTB):
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Quando uma pista de rolamento tiver várias faixas de circulação no mesmo sentido, as 
da direita são destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte. 
Já as da esquerda são destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de 
maior velocidade. 
Além disso, o CTB também estabelece outras orientações importantes sobre ultrapassa-
gens. Para saber mais sobre elas, veja a seguir.
Um dos artigos do CTB que orienta sobre ultrapassagens é o 29, incisos 
IX, X e X. Vamos conhecê-lo?
IX - A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela 
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas 
estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado 
estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.
X - Todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-
-se de algumas situações:
A) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra 
para ultrapassá-lo; 
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B) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o pro-
pósito de ultrapassar um terceiro;
C) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficien-
te para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito 
que venha em sentido contrário.
XI - Todo condutor, ao efetuar a ultrapassagem, deverá realizar algumas 
ações:
A) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz 
indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional 
de braço;
B) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma 
que deixe livre uma distância lateral de segurança;
C) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, 
acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto 
convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não 
pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou.
E quanto ao transporte coletivo, é permitido ultrapassar esse tipo de veículo?
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Sim. Se você tiver a intenção de ultrapassar um ve-
ículo de transporte coletivo que esteja parado para 
fazer o embarque e o desembarque de passageiros, 
deverá reduzir a velocidade, redobrar a atenção e, se 
necessário, parar seu veículo para garantir a segu-
rança dos pedestres. 
E em quais situações a ultrapassagem é proibida? Saiba mais!
Vias com duplo sentido de direção 
e pista única.
Trechos em curvas e em aclives 
sem visibilidade.
Em passagens de nível.
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Pontes.
Viadutos.
Travessias de pedestres.
Interseções e suas proximidades.
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E quando alguém nos ultrapassa, podemos fazer algo para praticar a direção defensiva? 
Sim! Isso, inclusive, está previsto no artigo 30 do CTB. Confira!
Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá: 
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem 
acelerar a marcha; 
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, 
sem acelerar a marcha.
A troca de luz baixa e alta,também chamado de sinal de luz, de forma breve e intermiten-
te, pode ser usada para indicar a intenção de ultrapassar. Logo, se o veículo que está te 
seguindo fizer essa sinalização, significa que ele quer ultrapassar você. 
Vamos desacelerar um pouco aqui para testar os conhecimentos? 
A ultrapassagem é uma das manobras mais arriscadas que o condutor executa ao dirigir, 
pois há diversos fatores envolvidos na execução dessa manobra. 
Assinale a alternativa que contém uma situação na qual a ultrapassagem é permitida.
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a) Ultrapassagem em curvas.
b) Ultrapassagem em vias com sentido único e duplicadas.
c) Ultrapassagem em vias com duplo sentido de direção e pista única.
d) Ultrapassagem em viadutos.
Gabarito: B.
A ultrapassagem é permitida em vias com sentido único e duplicadas. 
O acidente de 
difícil identificação 
da causa
 
Também conhecida como colisão misteriosa, o acidente de difícil identificação da causa 
tipo de sinistro geralmente envolve um veículo e não tem testemunhas. Ou, quando as tes-
temunhas existem, elas não fornecem informações confiáveis, seja por omissão ou pelo 
seu estado psicológico. 
Para entender como agir em uma situação de acidente de difícil identificação da causa, 
veja a seguir. 
Presenciar qualquer tipo de sinistro, mesmo os menos graves, geralmen-
te, nos faz refletir sobre o que aconteceu. Mas será que você sabe agir 
nessas situações? 
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Em qualquer sinistro de trânsito, principalmente nos que envolvem víti-
mas, devemos evitar pré-julgamentos e analisar as causas dos acidentes. 
Isso porque, apesar de ser natural ao ser humano, interpretar um cenário 
para entender o que aconteceu pode gerar transtornos e conflitos devido 
a posicionamentos equivocados.
Muitas vezes, a cena pode enganar e levar a interpretações equivocadas.
Portanto, se você não presenciou o sinistro e não tem certeza a respeito 
do ocorrido, evite tomar conclusões e afirmar que sua interpretação é a 
verdadeira sobre os fatos ocorridos.
Para analisar as causas de acidentes, existem serviços especializados de perícia, que atu-
am de forma metódica e lógica na apuração dos fatos.
O que você acha de dar uma parada para uma reflexão?
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Bruno é um caminhoneiro que exerce a profissão há pouco tempo. Em uma de suas via-
gens, ao circular em uma rodovia com pouco movimento, ele se deparou com um veículo 
tombado na lateral da pista. Bruno percebeu que o condutor desse veículo veio a óbito e 
que não havia outras pessoas nesse local. 
A partir do que você estudou sobre os tipos de acidente, assinale a alternativa que melhor 
identifica essa situação.
a) É um acidente evitável, afinal, se o condutor estava sozinho, foi o respon-
sável pelo sinistro e poderia tê-lo evitado.
b) É um acidente não evitável, já que o condutor deve ter caído em algum 
buraco e tombado o veículo. Logo, a responsabilidade é do órgão que faz a 
manutenção da via.
c) É um acidente de difícil identificação de causa, que pode ter sido causado 
por diversas situações: um mal súbito do condutor, uma falha mecânica ou 
até suicídio.
d) É um acidente causado por uma situação adversa da via, o que explica o 
condutor ter tombado sozinho.
Gabarito: C.
O acidente de difícil identificação de causa pode ser causado por diversas 
situações: um mal súbito do condutor, uma falha mecânica ou até suicídio.
Você já vivenciou uma situação semelhante à de Bruno? Conhece 
alguém que tenha vivenciado? Ficou com dúvidas em algum tópico 
desse conteúdo? Compartilhe no fórum!
Depois dessa reflexão, que tal continuar seus estudos para saber como evitar acidentes 
com outros veículos?
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Como evitar acidente com outros veículos
Você já deve ter percebido que evitar sinistros com outros veículos é o grande desafio da 
condução segura, não é mesmo? Mas, você sabe qual deve ser o foco do motorista que 
prima pela direção defensiva?
O foco da pessoa condutora defensiva deve estar voltado a evitar sinistros com qualquer 
um dos demais atores do trânsito, como motociclistas, ciclistas, carroceiros e skatistas, 
por exemplo.
Nesse momento, porém, vamos enfatizar as estratégias mais populares para evitar sinis-
tros com outros veículos. Mas, você sabe dizer o que caracteriza esse tipo de acidente?
O sinistro entre veículos geralmente ocorre quando as normas gerais de circulação e con-
duta são desrespeitadas.
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Para esses casos, o capítulo III do CTB determina que o condutor deve guardar distância 
de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos. Se mantiver essa distância 
de segurança, certamente não haverá sinistro. 
A seguir, acompanhe uma dica que vai te ajudar a praticar a direção defensiva a fim de 
evitar sinistros entre veículos.
Para manter a distância lateral, você deve conduzir o veículo com habilidade e ter noção 
do espaço que o veículo ocupa na via, assim como o ângulo de manobra necessário em 
conversões e movimentos laterais.
Para saber como evitar outros tipos de colisões, continue em frente.
Evitando colisões frontais e com o veículo à sua frente
Você sabia que a colisão frontal é o mais grave dos acidentes de trânsito? Inclusive, mui-
tas vezes, os ocupantes não sobrevivem. Elas podem acontecer em curvas e em retas. 
Para saber como evitá-las nas retas, veja a seguir. 
Respeite o limite de velocidade e 
as demais determinações do CTB.
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Mantenha-se sempre em sua mão 
de direção.
Somente faça ultrapassagens se 
tiver visibilidade suficiente.
Mantenha a atenção à presença 
de possíveis ciclistas, pedestres e 
outros veículos que podem entrar 
na pista.
Certifique-se de que o veículo a 
ser ultrapassado identificou sua 
intenção de ultrapassá-lo e não 
tem interesse em ultrapassar ou-
tro veículo.
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Perceba as curvas com 
antecedência.
Já nas curvas, você deve ter atenção:
ao ângulo da curva. ao tipo de pavimento. à condição e à capacidade 
do seu veículo.
Existe uma força que mantém seu veículo na direção em que está indo, a chamada força 
centrífuga. Ela é uma das leis da física, portanto, não é burlável. Logo, seu veículo pode 
ser jogado para fora da curva, sair da pista ou invadir a pista contrária. 
Mas, a força centrífuga não é a única lei da física aplicada à circulação dos veículos. Tam-
bém temos a força G, cuja definição você pode conferir a seguir:
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Força G é a aceleração lateral gerada em uma curva ou uma manobra, medida na unidade 
da aceleração da gravidade (g = 9,8m/s2). Isso pode tombar um caminhão. Para se ter 
uma ideia, enquanto um veículo de Fórmula 1 pode suportar 5 G sem derrapar ou tombar, 
nos caminhões, isso já pode acontecer com uma força entre 0,4 e 0,6 G.
E você tem ideia da distância que deve manter do 
veículo que trafega à sua frente? Se não souber, a 
manutenção e o estabelecimento de uma distância 
frontal segura dependem do tempo de reação, de 
frenagem e de parada. 
Ao entender esses tempos e conhecer seu veículo, será possível analisar a distância segu-
ra em relação ao veículo da frente. 
Caso você ainda tenha dúvidas sobre o que é o tempo de reação, frenagem, parada e ou-
tros termos importantes, veja a seguir.
TEMPO DE REAÇÃO
Tempo que o motorista leva para reagir diante de um perigo.
TEMPO DE FRENAGEM
Tempo gasto desde o acionamento do mecanismo de freio até a parada total do veículo.
TEMPO DE PARADA
Tempo gasto desde o momento que o perigo é visto até a parada total do veículo.
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DISTÂNCIA DE REAÇÃO
Distânciapercorrida pelo veículo desde o momento que o motorista vê o perigo até tomar 
uma atitude.
DISTÂNCIA DE FRENAGEM
Distância que o veículo percorre depois que o mecanismo do freio é acionado até a parada 
total.
DISTÂNCIA DE PARADA
Distância percorrida pelo veículo desde que o perigo é visto até sua parada total.
DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO
Distância entre o veículo que você está dirigindo e o que segue à frente, de forma que 
você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro.
Quer entender melhor alguns desses conceitos? Então veja a seguir.
Para você ter uma ideia da importância de conhecer e respeitar essas 
distâncias, um veículo que trafega a 50 km/h pode parar em 45 m. No 
entanto, se ele estiver a 70 km/h, precisará de 70 m para parar.
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Ao trafegar atrás de outro veículo, mantenha distância para evitar uma colisão se ele frear 
bruscamente. Uma boa distância permite que você tenha tempo de reagir e acionar os 
freios diante de uma emergência e o veículo pare antes de colidir com o outro.
Quando o motorista não mantém a distância de segurança ou está desatento quando um 
carro para à frente, normalmente acontece a colisão. 
Saiba como evitar isso:
Para evitar uma colisão com o veículo que trafega à sua frente, você 
deve:
concentrar sua atenção no que está ocorrendo no trânsito;
observar os sinais do motorista da frente;
olhar além do veículo à sua frente, a fim de perceber possíveis situações 
que possam forçá-lo a agir;
manter os vidros limpos e desimpedidos de objetos que diminuam o 
campo de visão;
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131
manter a distância de segurança.
E será que existe alguma forma de evitar colisões com o veículo de trás? Saiba mais sobre 
isso a seguir.
Evitando colisão com o veículo de trás
Colisões traseiras podem ser tão danosas quanto as frontais. Para evitar acidentes com 
veículos que vêm atrás, siga os seguintes princípios de direção defensiva:
Além de acidentes com outros veículos, saber aplicar a direção defensiva também é impor-
tante para evitar sinistros com pedestres e outros atores do trânsito. Saiba como a seguir. 
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Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes 
do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista)
Você, motorista, sabe que precisa estar especialmente atento para evitar diversos tipos de 
acidentes, não é mesmo? E, no caso de outros integrantes do trânsito, não seria diferente. 
A seguir, saiba quais são os tipos de sinistro mais comuns:
1. Colisões na marcha à ré
2. Atropelamentos
3. Colisões com objetos fixos
4. Colisões com bicicletas
5. Colisões com motocicletas
6. Colisões com animais
A seguir, saiba mais sobre cada um desses acidentes, a começar pelas colisões na marcha a ré.
Colisões na marcha à ré
Dado que a manobra em marcha à ré limita a visão do condutor e potencializa o número 
de pontos cegos, é preciso prestar muita atenção para evitar acidentes nessa situação. 
Acompanhe algumas dicas: 
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Outra situação que envolve integrantes que podem sofrer acidentes é o atropelamento. 
Vamos falar mais sobre isso a partir de agora. 
Atropelamentos
Apesar de o CTB dispor de um conjunto de regras que normatizam a circulação e a condu-
ta dos usuários do trânsito, o comportamento humano não pode ser previsto com 100% 
de assertividade. 
O pedestre, além de ser humano, nem sempre re-
cebeu todas as instruções e orientações a respeito 
das regras que devem ser seguidas. Logo, é preciso 
estar ciente de que as pessoas erram e é preciso 
tomar cuidado para, se necessário, conter o veículo, 
inclusive em situações inesperadas. 
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Em locais de circulação de pessoas ou onde não há barreiras físicas que garantam que 
pedestres invadam a pista, redobre sua atenção, reduza a velocidade e esteja em condi-
ções de, se necessário, parar seu veículo. 
Além de pedestres, outros usuários do trânsito que podem ser atropelados são os ciclis-
tas. Saiba mais a seguir. 
Colisões com bicicletas
Por ser um veículo de propulsão humana, a bicicleta 
tem o direito de transitar como qualquer outro veícu-
lo. No entanto, muitos motoristas parecem ignorar 
os ciclistas e chegam a atrapalhar a circulação das 
bicicletas ou a colocá-las em situações de risco. 
Porém, isso não pode acontecer; é preciso ter atenção a algumas questões importantes:
Para conduzir bicicletas e outros ciclos não classificados como ciclomo-
tores e motocicletas, não há a necessidade de obtenção de habilitação.
Consequentemente, existem muitos ciclistas que não têm orientação 
sobre as regras de trânsito e muitos deles são crianças. 
Nunca mantenha distância inferior a 1,5 m de um ciclista.
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135
Tenha cuidado ao abrir e fechar as portas dos veículos ao parar ou ao 
estacionar.
Seja solidário em relação ao espaço, principalmente em vias desprovidas 
de faixa exclusiva.
Atente-se para ciclistas que não usam dispositivos refletivos.
Os ciclos e bicicletas geralmente são silenciosos e podem desenvolver 
altas velocidades.
Além das bicicletas, outro meio de transporte que merece atenção são as motocicletas. A 
seguir, veja como aplicar a direção defensiva com motociclistas e evitar colisões.
Colisões com motocicletas
Você já parou para pensar que o trânsito é como 
um ecossistema? As motocicletas representam um 
veículo pequeno em relação aos demais, além de 
serem muito ágeis. Por isso, manobras de ultrapas-
sagem e mudança de pista são feitas com facilida-
de de movimento por elas. 
Por esse motivo, a pessoa condutora de veículos de grande porte precisa ter atenção 
aos deslocamentos laterais e conversões a fim de se antecipar ao surgimento repenti-
no de motociclistas. 
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136
Um fato que requer atenção nesse ponto diz respeito aos pontos cegos, que facilmente 
escondem os motociclistas da visão do motorista. Conheça algumas orientações: 
Sempre mantenha os espelhos 
retrovisores desobstruídos e 
bem regulados.
Mantenha os vidros de seu veículo 
limpos e desobstruídos.
Antecipe-se à possibilidade de 
veículos presentes nos seus 
pontos cegos.
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137
Só faça deslocamentos e ma-
nobras se tiver certeza de que o 
caminho está livre.
Lembre-se de que a motocicleta 
ocupa o espaço de um veículo na 
pista, ou seja, para ultrapassá-la, 
haverá a necessidade de mudar 
de pista.
Outra situação de colisão no trânsito pode envolver a presença de animais na pista. Va-
mos saber mais sobre isso?
Colisões com animais
Para entendermos melhor as colisões que envolvem 
animais, precisamos considerar que eles são, via de 
regra, seres irracionais que tendem a seguir seus 
instintos. Logo, é natural que animais soltos inva-
dam espaços inapropriados e coloquem em risco 
sua saúde e a dos demais ocupantes das vias. 
Para saber como agir em locais onde é possível deparar-se com animais soltos, veja abaixo.
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138
1. Redobre a atenção e prepare-se para imobilizar seu veículo em caso de necessidade. 
2. Pare seu veículo em local seguro e acione a autoridade de trânsito responsável pela 
via. Assim, providências podem ser adotadas para que o risco de ocorrência de sinis-
tro de trânsito seja eliminado. 
3. Lembre-se da sinalização que adverte a pessoa condutora sobre o risco de se deparar 
com animais, inclusive selvagens. 
Você se lembra de quais são as sinalizações de advertência para animais na pista? Acompanhe: 
Animais (A-35) Animais selvagens (A-36)
Outra situação que pode causar uma colisão no trânsito envolve a presença de objetosfixos. Saiba mais sobre isso a seguir. 
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139
Colisões com objetos fixos
Conhecer as dimensões de seu veículo e o espaço que 
você tem para fazer conversões e manobras é funda-
mental para evitar colisões com objetos fixos. Isso se 
aplica principalmente a veículos de grande porte.
Para conduzir um veículo de grande porte, você deve ter boa noção de espaço e dominar 
as dimensões de seu veículo. Esse conhecimento, aliado à habilidade e à atenção, são 
fundamentais para evitar colisões com objetos como árvores, postes e garagens. 
Por fim, lembre-se de que o veículo de grande porte é diferente dos 
demais, e a via onde os veículos circulam livremente e sem obstáculos 
pode conter uma fiação elétrica de baixa altura com a qual seu veículo 
poderá colidir. 
O que você acha de dar uma parada para testar seus conhecimentos sobre o que estudou 
até agora?
Quando pensamos nas colisões que envolvem ciclistas e pedestres, temos que levar em 
consideração alguns fatores da direção defensiva para evitar esses sinistros. Assinale a 
alternativa que contém uma orientação correta sobre esse tipo de situação.
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140
a) Ao trafegar em locais com ciclistas, o motorista deve manter uma distân-
cia mínima de 1,5 m deles.
b) Todos os ciclistas conhecem as regras de trânsito, já que esse veículo 
exige habilitação. Logo, não são necessários cuidados.
c) O comportamento humano pode ser previsto com 100% de assertividade, 
portanto, não é necessária atenção especial aos pedestres. 
d) Não é necessário ter cuidado ao abrir e fechar as portas dos veículos ao 
parar ou ao estacionar.
a
Gabarito: A.
Ao trafegar em locais com ciclistas, o motorista deve manter uma distância 
mínima de 1,5 m deles.
A importância de 
ver e ser visto
 
No trânsito, tão importante quanto ver é ser visto. Para saber como conseguir prestar 
atenção aos outros, de modo que eles também te vejam, acompanhe a seguir.
Dedique atenção especial aos 
pontos cegos, às colunas e às 
outras partes da carroceria que 
podem ocultar veículos, objetos, 
obstáculos e pedestres.
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141
Regule corretamente os espelhos 
retrovisores. Isso é fundamental 
para poder enxergar os veículos 
que se aproximam pela traseira ou 
pelas laterais do veículo.
Não se esqueça de manter a área 
envidraçada de seu veículo limpa 
e livre de objetos ou adesivos que 
prejudiquem a visibilidade.
Use adequadamente faróis, luzes 
indicadoras de direção, luzes de 
freio, pisca-alerta e luz de ré.
Sinalize suas manobras no trân-
sito. Isso é fundamental para que 
todas as pessoas que usam as 
vias percebam sua presença e 
prevejam seus movimentos.
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142
Embora não seja obrigatório em 
todas as vias, o uso do farol de luz 
baixa durante o dia é recomendado.
O que você acha de dar uma parada para testar seus conhecimentos sobre o que estudou 
até agora?
Uma das formas de evitar sinistros no trânsito é se certificar de que você consegue ver os 
outros motoristas, veículos e pedestres ao seu redor, da mesma forma que eles precisam 
estar vendo você. Assinale a alternativa que ilustra essa situação.
a) Adesivos podem ser colados em qualquer lugar do veículo, pois não pre-
judicam a visibilidade. 
b) Para ver e ser visto, o motorista deve regular corretamente os espelhos 
retrovisores.
c) Pontos cegos, colunas e outras partes da carroceria não influenciam a 
visibilidade do motorista.
d) Nem todas as manobras precisam ser sinalizadas, principalmente se o 
veículo estiver um uma via pouco movimentada.
Gabarito: B.
Para ver e ser visto, o motorista deve regular corretamente os espelhos 
retrovisores.
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143
A importância do 
comportamento seguro 
na condução de veículos 
especializados
 
Você deve concordar que dirigir com segurança e responsabilidade é dever de todos os 
motoristas, não é mesmo? E isso é ainda mais importante quando falamos de veículos de 
grande porte e motoristas profissionais.
Uma das estratégias mais famosas da direção defensiva é a adoção e o desenvolvimento 
de competências de comportamento, habilidade e atitude.
Vamos estudar agora as competências de comportamento, habilidade e atitude!
Competências de comportamento, habilidade 
e atitude
As competências de comportamento, habilidade e atitude estão relacionadas aos cinco 
elementos da direção defensiva: conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade. A 
seguir, vamos conhecer melhor cada um deles.
Conhecimento 
Em qualquer atividade profissional, é importante dominar a teoria e colocá-la em prática 
para desenvolver um bom trabalho. E é claro que dirigir não fugiria a essa regra. Conheça 
quais conhecimentos são essenciais para dirigir em segurança a seguir.
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144
Conhecer as leis e os 
regulamentos de trânsito e 
de transporte.
Colocar em prática os 
procedimentos para ul-
trapassagens seguras, o 
direito de preferência nas 
vias e uma série de outras 
informações. 
Adquirir conhecimento a 
respeito do veículo e das 
vias em que irá circular. 
Quanto mais informações a pessoa condutora possuir a respeito do meio em que está 
inserida, melhor será sua capacidade de análise, julgamento e tomada de decisão. 
Atenção
Você já deve saber que a atenção é fundamental para conduzir veículos de forma segura 
e evitar sinistros, não é mesmo? Mas você sabe o que atualmente tem distraído a atenção 
de quem dirige? A seguir, saiba mais sobre isso.
O celular e as tecnologias 
embarcadas, em muitos casos, têm 
roubado a atenção do condutor e 
provocado sinistros. 
Outro ladrão da atenção é a fadiga 
e o sono. Suas necessidades fisio-
lógicas são fundamentais para a 
manutenção de sua vigília. 
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145
Enquanto conduz, mantenha o foco na direção. Se estiver com dificuldade de se concen-
trar, pare seu veículo em local seguro e identifique o que está lhe tirando a atenção. No 
caso de fadiga, descanse. Se for o celular, desligue e o coloque-o em local de difícil acesso. 
Previsão
Quando você conhece a atividade que exerce e está e em pleno estado de atenção, conse-
guirá prever as mais diversas situações que podem ocorrer enquanto você conduz o veículo.
Quando se fala em direção preventiva, o principal elemento é a previsão das possibilida-
des e a antecipação das ações, a fim de que as surpresas sejam eliminadas. 
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146
Decisão
Tomar uma decisão em situações inesperadas é um fator crítico para evitar um sinistro. 
Aqui fica clara a ligação entre os elementos da direção defensiva. Quanto mais conheci-
mento dessa área você tiver, melhor será sua decisão. 
Além disso, com atenção, você conseguirá prever as 
situações com antecedência e, consequentemente, 
terá mais tempo para tomar a decisão adequada.
 
A tomada de decisão deve ser sempre focada na segurança de todos e realizada de forma 
rápida e lógica. Muitas vezes, sinistros ocorrem porque algum dos envolvidos tomou a 
decisão errada. 
Habilidade
Você já deve ter ouvido falar que o óbvio precisa ser dito, não é mesmo? E aqui essa lógi-
ca faz ainda mais sentido, pois se espera que a pessoa condutora tenha habilidade para 
realizar as manobras necessárias. 
De nada adianta o motorista ter conhecimento teórico, estar atento, prever algum 
perigo e tomar a decisão adequada se ele não for hábil para realizar uma manobra 
defensiva ou corretiva. 
Por fim, a pessoa condutora deve ter a humildade de agir com cautela ao conduzir veícu-
los diferentes, dos quais não tem pleno domínio.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
147
Ainda falando em segurança, saiba do que de tratam o comportamento192
A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB .............. 193
Resumindo….................................................................................... 195
Atividades de aprendizagem ........................................................ 196
Relacionamento Interpessoal ..................................................... 198
Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veí-
culos de emergência ....................................................................... 200
Aspectos do comportamento e de segurança na condução de 
veículos de emergência ............................................................... 201
Empatia ...................................................................................... 204
Comportamento solidário no trânsito ........................................... 206
Comportamento solidário no trânsito .............................................. 206
Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do 
processo de circulação ................................................................ 210
Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do 
processo de circulação .................................................................... 210
Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito ........ 213
Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito .... 214
Papel dos agentes de fiscalização de trânsito .............................. 218
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
5
Papel dos agentes de fiscalização de trânsito .................................. 218
Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pesso-
as com deficiência, com mobilidade reduzida, com diversas faixas-
-etárias e outras condições) ............................................................ 220
Características dos usuários de veículos de emergência ............. 221
Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos 
passageiros e aos outros atores do trânsito, na condução de veícu-
los de emergência. .......................................................................... 229
Pessoas com mobilidade reduzida ............................................... 232
Pessoas com deficiência ............................................................. 232
Resumindo….................................................................................... 237
Atividades de aprendizagem ........................................................ 238
Recapitulando os módulos ........................................................... 240
Encerramento do curso .................................................................... 240
Próximos passos ........................................................................ 241
Referências bibliográficas ........................................................... 243
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
6
 
 
Olá! Receba nossas boas-vindas!
 
O Curso de Atualização para Condutores de Veículos de Emergência foi desenvolvido 
para preparar motoristas, profissionais ou não, para serem certificados, conforme a Reso-
lução a seguir:
Nós temos informações muito importantes para passar a fim de que você possa estudar 
com calma e se preparar para a avaliação que fará quando concluir o curso. 
Por isso, é fundamental que você leia atentamente tudo o que vamos mostrar aqui nesta 
apresentação! Caso tenha alguma dúvida, vá até o fórum e converse com seu tutor, ok? 
Vamos lá!
Apresentação 
do curso
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
7
Estrutura do curso
 
O curso tem carga horária total de 16 horas/aula. Veja a seguir como ele está dividido. 
Módulo 1
Legislação 
de trânsito e 
Legislação 
específica
3h
Módulo 2
Direção defensiva
5h
Módulo 3
Noções de 
primeiros socorros, 
respeito ao 
meio ambiente e 
convívio social
3h
Módulo 4
Relacionamento 
interpessoal 
5h
 
Conheça a seguir o que você vai estudar em cada módulo.
MÓDULO 1
Neste módulo, você vai estudar dois tópicos. No primeiro tópico, vai relembrar algumas 
categorias de habilitação, documentações, sinalizações viárias, penalizações, crimes de 
trânsito e regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação. No outro tópico, 
você vai conhecer a legislação específica e normas sobre veículos de emergência.
 
MÓDULO 2
No segundo módulo, você vai estudar, entre outros assuntos, como evitar acidentes, a 
importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados, o com-
portamento seguro e a importância do estado físico e mental da pessoa condutora.
MÓDULO 3
No terceiro módulo, você vai estudar alguns assuntos importantes, como as primeiras pro-
vidências quanto a acidentes de trânsito e o acionamento de recursos, como o Corpo de 
Bombeiros, a Polícia, ambulância e a concessionária da via. Também vai estudar a regula-
mentação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) sobre poluição ambiental 
causada por veículos e relacionamento interpessoal. 
MÓDULO 4
Por fim, mas não menos importante, você vai estudar, no quarto módulo, a importância do 
relacionamento interpessoal para lidar com os diferentes atores no trânsito. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
8
É importante que você tenha atenção ao seu tempo de estudo!
 
Cada hora/aula tem 50 minutos. Você pode estudar um máximo de 8 horas por dia. Divida 
seu tempo em dois períodos de 4 horas/aula e respeite o intervalo mínimo de 1 hora.
 
Assim, para facilitar sua organização, cada módulo está dividido da seguinte maneira: 
• Módulo 1 - 5 partes de 36 minutos/aula
• Módulo 2 - 7 partes de 39 minutos/aula e 1 parte de 27 minutos/aula
• Módulo 3 - 5 partes de 36 minutos/aula
• Módulo 4 - 7 partes de 39 minutos/aula e 1 parte de 27 minutos/aula
Estas orientações sobre a carga horária são válidas somente para o curso EaD. No curso 
presencial, as orientações seguirão conforme a unidade operacional em que você estiver 
realizando o curso.
Além disso, você contará com uma barra de navegação para acompanhar seu progresso 
em cada uma dessas partes. 
Tudo tranquilo até aqui? 
Recursos educacionais e interativos
 
Ao longo do curso, você vai encontrar imagens, infográficos e muitos outros recursos pla-
nejados para tornar seu aprendizado mais fácil e agradável. Confira!
Preste atenção à Parada obrigatória! Nela, você vai encontrar trechos 
importantes para seus estudos.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
9
Em Rota consciente, você encontrará algumas definições importantes 
para a compreensão do conteúdo.
 
Em Fiscalização em ação, você encontrará trechos de resoluções, do 
CTB (Código de Trânsito Brasileiro), além de links importantes.
 
Em Reduzindo a marcha, você encontrará algumas orientações e dicas 
que podem ajudar no seu dia a dia.
 
Como você saberá que está compreendendo o conteúdo?
 
Ao longo dos estudos e ao fim de cada módulo, há algumas atividades para avaliar se 
você está compreendendo o conteúdo que está estudando. 
No Desacelerando para o conhecimento, você vai fazer atividades de 
escolha única, múltipla escolha e de correlacionar. Também vai rece-
ber um feedback direcionado para o conteúdo avaliado.
 
Além dessas atividades, você vai fazer, ainda, algumas atividades mais práticas: 
 
No Conversa de sinal, você vai encontrar casos e situações reais com 
as quais pode se deparar em seu dia a dia como pessoa condutora de 
veículos especializados. 
 
Após refletir sobre a situação, você vai fazer uma atividade de aprendizagem e poderá 
compartilhar sua experiência no fórum. Não deixe de participar!
 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
10
Ah! É importante sinalizar que as atividades são obrigatórias para a continuação dos estu-
dos, ok? Você precisa respondê-las!
Regras para conclusão e certificação do curso
 
Para concluir o curso, você deverá:
• estudar todo o conteúdo;
• responder às atividadesseguro e de risco, 
uma diferença que pode salvar vidas.
Comportamento seguro e comportamento de 
risco – diferença que pode poupar vidas
Você sabia que existe um nome para o motorista que aplica a direção defensiva? É pessoa 
condutora preventiva, uma pessoa que apresenta comportamentos seguros e compreende 
que precisa adotar os cinco elementos da direção defensiva. 
Um exemplo de comportamento seguro ocorre quando o motorista autoavalia os elemen-
tos da direção defensiva para identificar em quais tem maior facilidade ou dificuldade. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
148
Agora imagine duas situações:
Este condutor tem muita habili-
dade e conhecimento, o que lhe 
proporciona uma alta capacidade 
de previsão e decisão. Mas ele 
tem dificuldade em manter-se 
atento durante a condução. Logo, 
precisa promover a sinergia entre 
os elementos e desenvolver sua 
capacidade de atenção. 
Já este condutor tem conhecimen-
to, atenção, previsão e decisão 
apuradas, mas dirige um veículo 
de grande porte pela primeira vez. 
Esse motorista ainda não tem a 
habilidade de condução necessá-
ria ainda e, nesse contexto, precisa 
desenvolvê-la. 
Mas o que caracteriza um comportamento de risco da pessoa condutora? 
É aquele contrário a todo procedimento que dá as condições adequadas de segurança. Ou 
seja, abrange desde a ausência de planejamento até a falta deliberada da adesão a regras, 
protocolos e procedimentos de segurança, como utilizar o cinto de segurança. 
Para adotar um comportamento seguro, você pode seguir o método básico de prevenção 
de acidentes. É um guia que todo condutor deveria ter e é recomendado por Cardo (2015), 
Günther (2015) e Pechansky et al. (2010). Esse método possui como acrônimo as letras 
PDA. Para conhecer o significado de cada letra, veja a seguir.
P: PREVER O PERIGO
A previsão de possíveis situações de risco que contribuem para que os acidentes acon-
teçam deve ser efetuada com bastante antecedência, podendo ser de horas, dias ou até 
semanas, caracterizando a previsão mediata.
D: DESCOBRIR O QUE FAZER
Na maioria das vezes, os acidentes resultam de um erro do motorista. O mesmo erro que 
provoca um acidente leve pode causar um acidente fatal, sendo que a gravidade é deter-
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
149
minada pela ocasião. Isso quer dizer que cada acidente, mesmo pequeno, merece ser 
revisto, analisando o erro e afastando a possibilidade de repetição, talvez com consequên-
cias mais sérias e, quem sabe, até mesmo fatais. O fato de você, ao volante, ter permitido 
que houvesse o acidente já indica, por si só, que não agiu a tempo ou não soube como se 
defender ou, ainda, que desconhecia o perigo. Lembre-se de que o motorista deve estar 
sempre preparado para enfrentar todas as situações de risco, sabendo previamente qual 
a atitude a ser tomada. Para estar preparado para iniciar uma viagem, você deve prever 
mentalmente o que pode acontecer, tornando mais fácil descobrir o que fazer ou como se 
defender. 
A: AGIR A TEMPO
Uma vez que você conhece o perigo e sabe qual é a atitude a ser tomada, aja imediata-
mente! Jamais espere para ver o que vai acontecer. Na maioria das vezes, os acidentes 
ocorrem justamente porque o motorista espera a atitude dos outros ou, ainda, espera que 
eles conheçam e respeitem as leis. 
O que você acha de dar uma parada para testar seus conhecimentos sobre o que estudou 
até agora?
Uma das estratégias mais famosas da direção defensiva é a adoção e o desenvolvimento 
das seguintes competências: comportamento, habilidade e atitude. Essas competências 
estão relacionadas aos cinco elementos da direção defensiva. Quais são eles? Assinale a 
alternativa correta.
a) Discernimento, atenção, previsão, decisão e técnica.
b) Conhecimento, foco, previsibilidade, decisão e habilidade.
c) Legislação, concentração, previsão, habilidade e técnica.
d) Conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
150
Gabarito: D.
Os cinco elementos da direção defensiva são: conhecimento, atenção, previ-
são, decisão e habilidade.
Comportamento pós-
acidente
 
Vimos que o grande objetivo da direção defensiva e preventiva é evitar que os sinistros 
de trânsito ocorram. Mas, caso aconteçam, ainda assim, é possível ser uma pessoa 
condutora defensiva. 
No caso de um sinistro, a pessoa condutora defensiva é aquela que sabe adotar compor-
tamentos adequados para não agravar ainda mais a ocorrência. Nesse contexto, é impres-
cindível que a pessoa condutora adote algumas posturas:
Mantenha a calma.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
151
Adote os procedimentos de sinali-
zação e isolamento do local, se for 
o caso, a fim de evitar que novos 
sinistros aconteçam. 
Acione os recursos necessários e 
adote os procedimentos de primei-
ros socorros, se for o caso. 
Analise o que você poderia ter fei-
to para evitar o acontecido. Mes-
mo que não tenha culpa, é preciso 
refletir sobre algo que poderia ser 
feito para que aquilo não aconte-
cesse ou pudesse ser evitado. 
Refletir sobre um sinistro é uma atitude alinhada ao conceito de direção defensiva, que 
ajuda a evitar sinistros até quando os outros se comportam de forma incorreta no trânsito 
ou em condições adversas. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
152
O que você acha de dar uma parada para testar seus conhecimentos sobre o que estudou 
até agora?
Caso não consigamos evitar um sinistro, existem algumas posturas que devem ser adota-
das e que configuram bom comportamento pós-acidente. Assinale a alternativa que con-
tém um exemplo disso.
a) Adotar um comportamento ansioso e tentar resolver tudo o mais 
rápido possível.
b) Acionar os recursos necessários e adotar os procedimentos de primeiros 
socorros, se for o caso. 
c) Não refletir sobre algo que poderia ser feito para que o acidente não 
acontecesse ou pudesse ser evitado. 
d) Não sinalizar nem isolar o local do sinistro.
Gabarito: B.
É preciso acionar os recursos necessários e adotar os procedimentos de 
primeiros socorros, se for o caso.
Estado físico e mental do condutor, 
consequências da ingestão e 
consumo de bebida alcoólica e 
substâncias psicoativas 
 
Você sabia que existem outras drogas e estados físicos que podem afetar o modo de dirigir? 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
153
Segundo os autores Dualibi et al. (2012) e Cristo (2012), as condições físicas e mentais são 
muito importantes, pois alteram o modo de dirigir da pessoa condutora e seu desempenho. 
Para conhecer os fatores físicos e mentais que influenciam a direção, veja a seguir.
Fatores físicos
Fadiga, capacidade de atenção, 
audição e visão.
Fatores mentais e emocionais
Inexperiência, familiaridade com a 
via, excitação ou depressão.
Perceba que essas características levam o motorista a dirigir com pressa ou sem atenção, 
com raiva, calor, frustração e insegurança. A seguir, saiba mais sobre essas e outras con-
dições que afetam o modo de dirigir.
Fadiga e sono
Se você já fez alguma atividade com sono, deve ter percebido que seu rendimento diminui, 
concorda? Imagine, então, quando pensamos na direção. Um motorista cansado não tem 
condições de dirigir com segurança. 
O cansaço e o sono, muitas vezes, são mais fortes do 
que a capacidade de permanecer acordada, o que pode 
fazer a pessoa condutora adormecer sem perceber.
Imagine um caminhoneiro que faz longas viagens durante a noite e não descansa corre-
tamente durante o dia. Mesmo que não sinta sono, sua fadiga acaba por prejudicar seu 
estado de vigília e, consequentemente, seu nível de atenção. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
154
A viagem começa sempre no dia anterior ao da partida, com um bom período de descan-
so. Os intervalos de descanso são imprescindíveis para a segurança. 
Álcool
Vimos que, para dirigir com segurança,o motorista precisa estar em boas condições físi-
cas e mentais. Isso inclui não ingerir álcool, uma substância que, ao contrário do que se 
imagina, é uma droga depressora do sistema nervoso. Para saber de que outras formas o 
álcool afeta o organismo, veja a seguir.
1. Afeta nossa 
capacidade de análise 
e julgamento.
2. Diminui o senso de 
cuidado.
3. Torna mais lentos os 
reflexos.
4. Prejudica a visão e a 
audição.
5. Compromete toda a 
capacidade de dirigir.
A lei n.º 11.705/2008, ou Lei Seca, modifica os artigos 165, 262, 276 e 306 do CTB. Ela 
define novas regras para o consumo de bebidas alcoólicas por condutores de veículos e 
estabelece sua proibição para todos, qualquer que seja a quantidade ingerida. 
Drogas e medicamentos
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
155
Você já deve saber que a automedicação, ou seja, tomar remédios sem prescrição médica, 
é uma prática prejudicial à saúde e pode acarretar sérias consequências ao organismo. 
Mas você sabia que se automedicar também pode atrapalhar o ato de dirigir?
Quem dirige caminhão, normalmente, está nas estra-
das, longe de casa. Por isso, muitas vezes, adia a ida 
ao médico, mesmo quando não se sente bem, o que 
compromete a saúde, e recorre à automedicação.
Não tome medicamentos sem prescrição médica.
Aspectos psíquicos
Você já deve ter ouvido dizer que cada pessoa é um universo, não é verdade? Isso porque 
as pessoas são diferentes em relação aos aspectos psíquicos, que influenciam sua ma-
neira de ser e agir. A seguir, conheça alguns tipos de comportamento.
Alguém que passou por 
uma emoção muito forte, 
como o falecimento de 
uma pessoa querida, pode 
ter seu comportamento 
alterado. 
Há pessoas que se irritam 
com mais facilidade no 
trânsito; outras são mais 
tranquilas.
Há, ainda, pessoas que não 
se deixam abalar, mesmo 
por fatos desagradáveis. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
156
Muito conteúdo, não é mesmo? Vamos dar uma pausa para testar os conhecimentos?
O estado físico e mental da pessoa condutora é um fator que influencia o modo de dirigir, 
pois envolve questões como fadiga e uso de medicamentos. Sobre esse tema, assinale a 
alternativa correta.
a) Quem dirige caminhão, muitas vezes, adia a ida ao médico e, por isso, 
pode se automedicar, sem prejuízos à saúde.
b) Passar por uma emoção muito forte pode alterar o comportamento de 
alguém, mas isso não interfere na sua forma de dirigir.
c) O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso que afeta nossos 
sentidos e nossa capacidade de análise e julgamento. Por esse motivo, não 
deve ser ingerido antes de dirigir.
d) Um motorista cansado tem condições de dirigir com segurança. 
a
Gabarito: C.
O álcool afeta nossos sentidos e nossa capacidade de análise e julgamento 
e, por isso, não deve ser ingerido antes de dirigir.
Isso aí! Vamos, agora, relembrar tudo o que você estudou neste módulo?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
157
Resumindo…
 
Neste módulo, você viu o que é direção defensiva e como colocá-la em prática, além de 
diversos fatores que podem afetar o modo de dirigir.
Primeiro, você estudou a direção defensiva comum 
e suas condições adversas, como clima, via, lumino-
sidade, veículos e outras.
Depois, você aprendeu a identificar o que é um aci-
dente evitável ou não evitável. Isso inclui medidas 
para que esse tipo de situação não ocorra.
Além disso, você estudou formas de ultrapassar ou 
ser ultrapassado, com orientações sobre ultrapas-
sagens seguras e manobras proibidas. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
158
Depois, você aprendeu que nem todo acidente é fá-
cil de identificar, já que pode envolver um mal súbito 
da pessoa condutora e outras situações inespera-
das e difíceis de prever.
Na sequência, você viu a importância de ver e ser 
visto no trânsito e do comportamento seguro da 
condução de veículos especializados.
Por fim, aprendeu o que fazer depois de um aciden-
te, caso ele ocorra, além de estudar os estados físi-
cos e mentais que podem afetar o modo de dirigir.
Muita informação, não é? E o curso está apenas começando! Seus próximos estudos se-
rão sobre primeiros socorros, respeito ao meio ambiente e convívio social!
Atividades de aprendizagem
Antes de finalizarmos, vamos fazer algumas atividades?
Conforme os tipos de sinalização estudados, analise a imagem a seguir. Qual é o tipo de 
sinalização apresentada?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
159
a) Presença de animais selvagens na pista.
b) Presença de animais na pista.
c) Presença de máquinas agrícolas na pista.
d) Área rural.
Gabarito: A
A placa apresentada na imagem representa a sinalização de que animais 
silvestres podem atravessar a pista.
Você estudou neste módulo a diferença entre os comportamentos seguro e de risco. Ob-
serve as situações a seguir e correlacione os comportamentos seguro e de risco. 
Um exemplo desse tipo de com-
portamento é quando o motorista 
autoavalia os elementos da direção 
defensiva para identificar em quais 
têm maior facilidade ou dificuldade.
Nesse tipo de comportamento, o 
motorista não planeja suas ações 
e não respeita regras, protocolos e 
procedimentos de segurança, como 
usar o cinto de segurança.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
160
a) Comportamento seguro
b) Comportamento de risco
Gabarito: 
O comportamento seguro requer autoavaliação dos elementos da direção 
defensiva. Já no comportamento de risco, o condutor não respeita regras 
importantes, como o uso do cinto de segurança.
É isso aí! Você finalizou o módulo de direção defensiva. No próximo módulo, você vai sa-
ber mais sobre primeiros socorros, respeito ao meio Ambiente e convívio social!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
161
Noções de primeiros 
socorros, respeito 
ao meio ambiente e 
convívio social
Neste módulo, vamos explorar a relevância dos primeiros socorros, a conscientização so-
bre o impacto ambiental gerado pelos veículos e os aspectos sociais da pessoa condutora 
no trânsito.
Os conteúdos serão abordados de forma didática para você se motivar a aplicá-los no seu 
dia a dia. 
Confira quais serão as competências adquiridas ao fim dos seus estudos:
Agir diante de situações de 
emergência.
Entender a complexidade 
dos problemas ambientais 
relacionados aos veículos.
Em caso de dúvidas, lembre-se de que você tem o fórum à sua disposição!
Tudo pronto? Vamos lá!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
162
Primeiros 
socorros
 
Você já deve saber que os primeiros socorros são essenciais quando alguém se machuca 
ou não se sente bem, certo?
Primeiros socorros são os cuidados imediatos e temporários prestados a alguém em situ-
ações de acidente ou mal súbito. Eles têm o objetivo de manter as funções vitais da vítima 
e evitar que a situação se agrave até a chegada da assistência médica. 
Como prestar os primeiros socorros?
Prestar os primeiros socorros consiste em algumas ações importantes:
Primeiro, você precisa avaliar a 
situação como um todo. Observe 
e sinalize o local para garantir a 
segurança de todos e evitar outros 
acidentes.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
163
Em seguida, acione o socorro 
especializado para alertar os fatos 
da ocorrência. Vale o corpo de 
bombeiros, o Samu ou a polícia, 
dependendo dos recursos disponí-
veis no município.
Se houver vazamento ou derrama-
mento de produtos químicos, siga 
as orientações do expedidor e do 
transportador e entre em contato 
com os órgãos competentes.
Por fim, é importante dar o pri-
meiro atendimento à vítima. Faça 
o que puder para ajudar, mas 
lembre-se de que você não é um 
profissional da saúde.
Ao prestar os primeiros socorros, enquanto motorista profissional, seu objetivo é tomar 
providências rápidas para evitar que aconteçam outros sinistros e garantir que o estadode saúde da vítima não se agrave.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
164
A pessoa socorrista leiga (inexperiente) deve atuar nos primeiros socorros com a intenção 
de dar o suporte inicial à vítima. Em outras palavras, deve fazer apenas o que sabe, dentro 
dos seus conhecimentos.
Na sequência, acompanhe mais detalhes sobre cada uma das ações descritas.
Primeiras providências quanto a acidente 
de trânsito
Em um sinistro de trânsito, embora possa parecer difícil, procure manter a calma. Se esti-
ver dirigindo, pare o veículo em um lugar seguro e preze pela sua segurança e a dos pas-
sageiros. Feito isso, sinalize o local para garantir a segurança dos outros usuários da via.
Sinalização do local de acidente
A sinalização (triângulo ou cones de segurança) deve ser colocada antes do local do aci-
dente. Mas, primeiro, não se esqueça de ligar o pisca-alerta, principalmente se o acidente 
tiver ocorrido em túnel, curva, ponte ou se houver neblina ou chuva.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
165
A sinalização tem como finalidade chamar a atenção das pessoas para que saibam que 
há algo errado na via. Dessa forma, elas têm tempo suficiente para diminuir a velocidade, 
fazer manobras e evitar mais acidentes.
É importante colocar o triângulo de segurança ou os cones a uma distância mínima de 30 
metros, de acordo com a Resolução n.º 36/98 do Contran.
A distância mínima de 30 metros prevista na regulamentação deve ser 
aumentada conforme a velocidade da via: quanto maior a velocidade, 
maior a distância da sinalização. Se houver curvas, aclives ou declives, 
a sinalização deve ser colocada antes deles.
Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, 
concessionária da via e outros
Quando você se deparar ou se envolver em uma situação de emergência na estrada, é 
importante avisar imediatamente a autoridade de trânsito responsável pela via, bem 
como as demais autoridades locais e a concessionária da rodovia pelo meio mais rápido 
disponível, para detalhar a ocorrência e o local.
Se o acidente envolver produtos perigosos, é ne-
cessário acionar a empresa e informar o número 
ONU ou o nome apropriado para embarque dos 
produtos, além da quantidade transportada. Você 
encontra essas informações na nota fiscal e nos 
símbolos aplicados no veículo.
Em resumo, no momento de acionar o socorro, você precisa ter em mente algumas infor-
mações. Veja a seguir para recordá-las!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
166
1. Se existem vítimas, quantas 
são e suas condições gerais
2. O local exato da ocorrência
3. Se há carga, o tipo de carga e 
se há derramamento
Na sequência, confira os telefones úteis para acionar o socorro especializado: 
De posse desses números, você sabe quem acionar? Preste atenção!
• Priorize o Samu se você estiver em uma área urbana e se deparar com uma emergência 
em local de fácil acesso.
• Priorize o Corpo de Bombeiros se, em área urbana, as vítimas estiverem presas às fer-
ragens ou em locais de difícil acesso.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
167
Agora, se você estiver em uma via com concessão, 
popularmente chamada “via pedagiada”, pode 
solicitar serviços de socorro para a concessionária 
responsável. O telefone geralmente aparece em pla-
cas ao longo da estrada, além de constar no recibo 
de pagamento do pedágio.
Antes de prosseguir, que tal uma pausa para refletir sobre uma situação?
César e sua família viajavam pela estrada quando se depararam com um sinistro de trânsi-
to. Após ligar o pisca-alerta e parar o veículo em local seguro, ele fez a sinalização correta 
e identificou que, infelizmente, as vítimas estavam presas às ferragens. César imediata-
mente pegou o telefone para solicitar ajuda tendo em mente que o acesso ao local era 
complicado.
De acordo com o que você estudou até aqui, qual tipo de socorro especializado César 
deve acionar?
a) Samu.
b) Polícia Militar.
c) Defesa Civil.
d) Corpo de Bombeiros.
Gabarito: D
Nessa situação, é preciso ligar para o Corpo de Bombeiros, pois eles têm o 
equipamento e o treinamento adequados para resgatar as vítimas em locais 
de difícil acesso.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
168
Você se lembra de ter passado por alguma situação parecida? Que 
tal compartilhar com seus colegas no fórum?
Verificação das condições gerais de vítima de acidente 
de trânsito
Verificar as condições gerais da vítima depende do cenário do acidente. Em diversas emer-
gências, os cuidados básicos são necessários e variam de acordo com o estado da pessoa. 
Mas, lembre-se sempre de que você não precisa e não deve se colocar em risco!
Sempre que ocorrer uma situação de impacto, queda ou choque, ou seja, quando algum 
agente externo ao corpo da vítima provocar o dano, só movimente-a em casos extremos e 
de iminente perigo. Por exemplo, se ela estiver caída sob uma poça de água e correr risco 
de afogamento.
É importante verificar os sinais vitais, como a respiração, a pulsação e a temperatura. 
Faça isso sem movimentar a vítima e toque nela apenas se estiver confiante. A respiração, 
por exemplo, você pode analisar apenas olhando e ouvindo.
Para verificar a respiração e a pulsação, coloque os dedos indicador e médio no pescoço 
(artéria carótida) ou no pulso (artéria radial) da vítima.
Localização da artéria carótida. Localização da artéria radial.
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de Veículos de Emergência
169
Respiração curta e acelerada pode ser um sinal de convulsão ou desmaio ou, ainda, 
indicativo de que a pessoa está entrando em choque. Vítimas inconscientes devem ser 
atendidas com prioridade!
Cuidados com a vítima de acidente ou 
contaminação (o que não fazer) em 
conformidade com a periculosidade da carga e/
ou produto transportado
Como motorista, você poderá se deparar com inúmeras situações. Aqui, vamos falar sobre 
algumas delas.
Para fazer transporte de produtos perigosos, você, provavelmente, 
receberá treinamento específico sobre os procedimentos a serem 
adotados em relação à periculosidade da carga. Se não receber, é im-
portante buscar orientação.
Queimadura
As queimaduras são classificadas em quatro graus. Conheça os sinais de cada um:
1.º Grau 2.º Grau
Lesão das camadas superficiais da pele, 
vermelhidão e dor local suportável. Não 
há presença de bolhas.
Lesões das camadas mais profundas da 
pele, formação de bolhas, desprendimen-
to de camadas da pele, dor e ardência 
locais e de intensidade variável.
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de Veículos de Emergência
170
3.º Grau 4.º Grau
Lesão em todas as camadas da pele e 
comprometimento dos tecidos mais pro-
fundos até o osso.
Envolvem pele, músculo e osso. Frequen-
temente, são queimaduras elétricas e po-
dem ser mais graves do que aparentam, 
além de causar complicações graves. 
Por isso, devem ser tratadas por médico 
imediatamente.
As queimaduras químicas, por sua vez, são aquelas provocadas por produtos perigosos, 
como ácidos e álcalis. Nesse caso, as seguintes providências devem ser adotadas:
• buscar se informar e seguir as recomendações do fabricante do produto;
• se o produto causador da queimadura for seco, apenas fazer a remoção;
• lavar a área atingida imediatamente (use o chuveiro, quando possível);
• tomar cuidados especiais ao usar a mangueira, pois a força do jato de água pode agra-
var a lesão;
• retirar a roupa contaminada;
• não usar soluções neutralizantes;
• cobrir a queimadura com curativo esterilizado; e 
• encaminhar a vítima ao serviço de emergência.
Envenenamento e intoxicação
Quando uma pessoa é envenenada ou intoxicada, geralmente, apresenta sinais como náu-
seas, vômitos, dor abdominal, diarreia, pupilas dilatadas, salivação, sudorese excessiva, 
respiração alterada, inconsciência e convulsões.
Gases e outras substâncias, algumas vezes, podem ser detectados 
pelo olfato. Cuidado com odores estranhos!
Curso de Atualização para Condutoresde Veículos de Emergência
171
Veneno é qualquer substância capaz de produzir efeitos nocivos sobre o nosso corpo. O 
envenenamento pode acontecer por meio de ingestão, inalação, injeção, contato de super-
fície ou absorção pela pele.
Se a vítima vomitar, é importante levar o vômito para o serviço de emergência. Isso 
pode ajudar a identificar o veneno. Nunca ofereça nada para a pessoa beber e não a 
induza ao vômito.
Confira um resumo dos sintomas e dos procedimentos a serem adotados em caso de 
ingestão de veneno e intoxicação.
SINTOMAS
Náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, salivação, suor excessivo e extremidades frias.
PROCEDIMENTOS
Descobrir o meio causador do envenenamento e pedir socorro especializado com urgência.
Parada cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória ocorre quando a vítima deixa de respirar e seu coração para de 
bater. Você conhece os motivos que podem interromper a respiração? Descubra a seguir.
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172
1. Obstrução das vias aéreas por corpo estranho, como dentadura ou pedaço de alimento
2. Intoxicação por gases ou ingestão de venenos
3. Fortes descargas elétricas ou ferimento grave
A American Heart Association (AHA, 2015) estabeleceu mudanças nas diretrizes sobre o 
que fazer em casos de parada cardiorrespiratória.
Basicamente, uma pessoa socorrista sem treina-
mento deve fazer a ressuscitação cardiopulmonar 
(RCP) apenas com as mãos em adultos vítimas de 
parada cardiorrespiratória (PCR), com ou sem orien-
tação de um atendente.
A RCP com compressão deve ser feita até a chegada de um desfibrilador externo automá-
tico (DEA) ou de socorristas treinados.
Ferimento com hemorragia
A hemorragia consiste na perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo 
e, por isso, precisa ser controlada imediatamente. Se o sangramento for abundante e não 
controlado, pode levar à morte em cerca de três a cinco minutos.
Na prática
Acompanhe os procedimentos básicos para casos de hemorragia.
Após acionar imediatamente o hospital mais próximo, coloque uma com-
pressa limpa e seca, como gaze ou pano limpo, sobre o ferimento. Não a 
substitua se estiver cheia de sangue e pressione-a com firmeza.
Use uma atadura, tira de pano, gravata ou outro recurso que tenha à mão 
para amarrar a compressa e mantê-la firme no lugar.
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173
Se não tiver uma compressa, feche a ferida com o dedo ou comprima-a 
com a mão para evitar uma hemorragia abundante.
Se o ferimento estiver nos braços ou nas pernas, sem fratura, a hemorra-
gia pode ser controlada mais facilmente. Para isso, levante a parte ferida.
Se o ferimento for na perna, dobre o joelho; se, no antebraço, dobre o co-
tovelo. Mas, lembre-se de colocar um pedaço de pano, algodão ou papel 
na parte dobrada junto à articulação.
Muito bem! 
Agora, você já conhece os procedimentos básicos para controlar uma 
hemorragia.
Fratura
Fraturas são rupturas nos ossos e nas cartilagens. Elas podem ser internas ou externas. 
Saiba mais a seguir.
FRATURAS INTERNAS
São desde uma pequena rachadura até a divisão do osso em uma ou mais partes. Aconte-
cem internamente, sem o rompimento da pele.
FRATURAS EXTERNAS
Também chamadas fraturas expostas, são mais violentas, pois o osso fraturado se desvia 
do seu local original e rompe a pele. A depender da região atingida, podem vir acompanha-
das de hemorragia.
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174
Para a imobilização, você deve adotar os seguintes procedimentos:
• não altere a posição do membro lesionado. Isso é trabalho para profissionais de saúde;
• durante a imobilização, faça movimentos suaves para não piorar a lesão e o sofrimento 
da vítima; e
• no caso de ferimento e hemorragia em uma fratura exposta, coloque um pedaço de 
gaze ou pano limpo sobre o local e enrole uma atadura para diminuir o sangramento e 
evitar infecções.
Hora de parar para responder uma atividade e fixar seus conhecimentos.
Você acabou de estudar diferentes situações que exigem socorro rápido. Correlacione a 
seguir a situação com os procedimentos a serem adotados.
Queimadura química Envenenamento
Parada cardiorrespiratória Hemorragia
Fratura
a) Lavar a área atingida imediatamente, retirar a roupa contaminada e cobrir com curativo 
esterilizado.
b) Tentar descobrir o meio causador e pedir socorro especializado com urgência.
c) Proceder à RCP apenas com as mãos até a chegada de um DEA ou de socorristas 
treinados.
d) Colocar uma compressa limpa e seca sobre o ferimento e pressionar com firmeza.
e) Fazer movimentos suaves para não piorar a lesão e o sofrimento da vítima.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
175
Gabarito: 
Para lidar com uma situação de queimadura química, você deve lavar a área 
atingida imediatamente. Já no caso de envenenamento, é necessário tentar 
descobrir o meio causador e pedir socorro. O procedimento de RCP é feito 
para situações de parada cardiorrespiratória. A hemorragia deve ser contro-
lada com uma compressa limpa e seca, e a imobilização da vítima, em caso 
de fraturas, ser feita a partir de movimentos suaves.
E então, tudo certo até aqui? Siga com seus estudos!
Meio ambiente
Agora, é hora de conhecer a influência dos veículos no meio ambiente e entender como o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) atua para reduzir a poluição veicular.
Também vamos abordar conceitos de poluição e suas consequências, 
a importância da manutenção veicular na redução de poluentes, os 
aspectos sociais da pessoa condutora no trânsito e suas responsabili-
dades legais e éticas.
O veículo como agente poluidor do 
meio ambiente
Você deve saber que a preservação do meio ambiente é responsabilidade de todos, certo? 
Isso é confirmado pela Associação Brasileira de Educação de Trânsito (Abetran, 2015).
A conscientização sobre as questões ambientais influencia as relações de toda a socieda-
de e, particularmente, das empresas com o meio ambiente.
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de Veículos de Emergência
176
A poluição do ar é um dos principais problemas am-
bientais nas áreas urbanas do Brasil. Essa poluição 
é originada, em grande parte, pela atividade indus-
trial e pelos veículos automotores.
O monóxido de carbono, produzido pela frota de veículos, é a principal fonte de po-
luição atmosférica, e seu aumento está relacionado ao desenvolvimento da indústria 
automobilística.
Regulamentação do Conama sobre a poluição 
ambiental causada por veículos
O Conama instituiu o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores 
(Proconve) com o objetivo de reduzir a poluição do ar provocada pelos veículos. A seguir, 
entenda o que esse programa engloba. 
Conscientização da população 
sobre a poluição causada pelos 
veículos.
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177
Incentivo ao desenvolvimento 
da tecnologia no setor 
automobilístico para reduzir a 
emissão de poluentes.
Aprimoramento da qualidade dos 
combustíveis líquidos utilizados.
Fiscalização e criação de 
programas de inspeção e 
manutenção para veículos 
automotores em uso.
O Conama estabelece normas para dispositivos destinados ao controle de emissão de 
gases poluentes e de ruído, bem como prazos para sua fabricação e instalação obrigató-
ria nos veículos.
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178
O CTB e a proteção ao meio ambiente
No CTB, encontramos regras importantes que se relacionam à segurança e à proteção ao 
meio ambiente, inclusive as características básicas dos veículos. Acompanhe sobre o que 
tratam alguns artigos referentes às infrações:
• Art. 172: atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias.
• Art. 227: usar a buzina de forma inadequada.
• Art. 228: usar no veículo equipamentos com som ou volume de frequência não autori-
zado pelo Contran.
• Art. 229: usar no veículo de forma indevida aparelho de alarme queproduza sons e 
ruídos que perturbem o sossego público.
• Art. 231: transitar com o veículo em más condições.
Outra regra importante do CTB está no Art. 105, que 
trata dos equipamentos obrigatórios dos veículos e 
inclui, no inciso V, o dispositivo destinado ao contro-
le de emissão de gases poluentes e de ruído.
Além disso, o Art. 104 estabelece que todos os veículos em circulação devem passar por 
inspeções regulares de segurança, controle de emissão de gases poluentes e ruído. Essas 
inspeções são obrigatórias e devem seguir as regras definidas pelo Contran, para os itens 
de segurança, e pelo Conama, para a emissão de gases poluentes e ruídos. 
Veículos reprovados nas inspeções são retidos para regularização, seja por questões de 
segurança ou poluição. Isso pode comprometer a obtenção do Licenciamento Anual de 
Veículo e de um novo Certificado de Registro do Veículo.
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179
Conceito de poluição: causas e consequências da 
emissão de gases, partículas e ruídos
Poluição é a deterioração das condições ambientais, que pode atingir o ar, a água e o solo. 
No geral, a palavra “poluição” se refere a qualquer mudança negativa do ambiente natural, 
cujas consequências podem alterar o equilíbrio do meio ambiente e afetar a qualidade de 
vida das pessoas.
Poluentes
Os agentes que provocam a poluição são chamados poluentes. Eles podem ser gasosos, 
líquidos ou sólidos e se concentrarem na atmosfera, na água e no solo. Acompanhe al-
guns exemplos de poluentes:
Gases tóxicos liberados na 
atmosfera
Detritos acumulados nos 
rios e nas praias
Ruído excessivo produzido 
nos centros urbanos
Você sabia que até mesmo os cartazes de publicidade são considerados poluentes? Isso 
porque eles modificam o aspecto visual de uma paisagem, causam distração e prejudi-
cam a atenção das pessoas.
Principal fonte poluente
Nesse cenário de poluição atmosférica, a principal fonte poluente ainda é o monóxido de 
carbono produzido pela frota de veículos, que teve o crescimento acelerado devido ao 
desenvolvimento da indústria automobilística. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
180
Segundo os dados da Abetran (2015):
• o monóxido de carbono dos veículos leves representa 68,4% do total dessa fonte;
• os veículos pesados contribuem com 28,6%;
• os processos industriais correspondem a 2,2%; e
• a queima de lixo contribui com 2,6%.
Consequências
Conheça as consequências causadas pela relação entre o trânsito e o meio ambiente:
Poluição atmosférica, visual, sono-
ra e de gases poluentes.
Erosão, decorrente do mau plane-
jamento de estradas.
Agressões contra o meio 
ambiente resultantes de acidentes 
no transporte de produtos tóxicos 
poluentes.
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181
Incêndios devastadores, devido 
ao uso inadequado de lugares de 
descanso à beira das rodovias ou 
ao ato de jogar cigarro pela janela 
do carro.
Poluição do hábitat natural devido 
aos detritos jogados nas rodovias.
Enchentes em vias urbanas causa-
das pelo acúmulo de lixo deixado 
pelas pessoas em bueiros ou 
próximo a rios e lagos.
Mortes de animais silvestres 
provocadas por excesso de veloci-
dade e descaso à sinalização.
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182
Projeto Despoluir do Sistema CNT
A CNT e o SEST SENAT criaram, em 2007, o Despoluir – Programa Ambiental do Transpor-
te. A ideia é envolver transportadores, caminhoneiros autônomos, taxistas e a sociedade 
em ações que ajudem a preservar o meio ambiente e construir um modelo de desenvolvi-
mento sustentável. Saiba mais sobre o programa abaixo.
Incentivos Benefícios Responsáveis Políticas públicas
O Despoluir incen-
tiva novas ações 
no setor de trans-
porte, que passou 
a assumir sua res-
ponsabilidade na 
propagação de um 
mundo ambiental-
mente equilibrado.
As ações de cons-
cientização não 
se limitam apenas 
à preservação do 
meio ambiente e à 
qualidade de vida. 
Os benefícios in-
cluem, também, a 
redução de custos, 
o aumento da efici-
ência operacional 
e uma melhor re-
lação com órgãos 
fiscalizadores.
O Despoluir con-
siste em diversos 
projetos implemen-
tados pelo Sistema 
CNT e executados 
pelas federações, 
sindicatos e asso-
ciações afiliadas à 
entidade, além de 
parcerias com os 
setores público e 
privado, que forta-
lecem o Programa.
O programa atua 
na formulação e na 
execução de polí-
ticas públicas na 
área ambiental e 
participa ativamen-
te dos principais 
fóruns de dis-
cussão do tema, 
especialmente no 
Conama.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
183
Uma das principais iniciativas do Despoluir é a avaliação veicular ambiental, voltada à 
redução da emissão de poluentes. Para participar, você, motorista, deve entrar em contato 
com a federação de transporte do seu estado e solicitar a visita da equipe técnica do 
programa ou ligar para o número 0800 728 2891 para mais informações. Confira mais 
detalhes no site: www.despoluir.org.br.
Que tal uma parada para testar os conhecimentos sobre os agentes poluentes? Faça a ati-
vidade proposta.
Conforme você estudou, o monóxido de carbono é a principal fonte poluente do ar. Nesse con-
texto, qual das opções a seguir representa a maior parte da emissão desse gás na atmosfera?
a) Veículos pesados.
b) Veículos leves.
c) Processos industriais.
d) Queima de lixo.
Gabarito: B
Os veículos leves representam a maior parte da emissão de monóxido de 
carbono na atmosfera.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
184
Vamos continuar os estudos sobre a relação veículos e meio ambiente? Aqui, vamos focar 
no comportamento social e no papel da pessoa condutora na sociedade.
Vamos lá!
Manutenção preventiva do veículo
Cardo (2015) afirma que, para garantir níveis adequados de emissão de gases, fumaça e 
ruídos pelos veículos, é importante que os proprietários cuidem dos componentes ligados 
ao sistema de alimentação do motor.
Esses elementos estão diretamente relacionados à eficiência da combustão e, consequen-
temente, à quantidade de poluentes emitidos pelo veículo.
Se os componentes de alimentação, ignição e combustão não estão ajustados correta-
mente, podem causar queima imperfeita do combustível, o que reduz a potência, aumenta 
o consumo desnecessário de combustível e resulta na emissão de gases poluentes.
Na prática
Atente-se, também, aos cuidados básicos com o veículo para evitar 
prejuízos à saúde e ao meio ambiente.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
185
Providencie as trocas do óleo lubrificante do motor, do câmbio, do 
diferencial, do fluido de freio e da direção hidráulica em locais especia-
lizados. Esses locais têm o cuidado de destinar os óleos e lubrificantes 
usados à reciclagem adequada.
Faça a manutenção do veículo conforme instruções do fabricante para 
tê-lo em perfeitas condições de funcionamento.
Quando os pneus chegarem ao fim da vida útil, deixe-os em estabeleci-
mentos especializados para que sejam encaminhados à reciclagem e 
não descartados em terrenos baldios, onde podem ser queimados ou 
virar criadouros de insetos e ratos.
Racionalize o uso do veículo e evite deslocamentos desnecessários. Por 
fim, não abuse do ar-condicionado.
Muito bem! 
Agora, você já conhece os cuidados básicos com o veículo para evitar 
prejuízos à saúde e ao meio ambiente.
O indivíduo, o grupo e a sociedade
Como motorista, assim como a maioria das pessoas, você faz parte de grupos que 
compartilham interesses comuns, como família, amigos, clube, igreja etc. Esses grupos 
desempenham papéis fundamentais na formação e na integração da sociedade.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
186
Embora participem dos grupos, cada pessoa tem características próprias que a diferen-
ciam das demais. Nesse cenário, é importante que você, como motorista, conheça as 
características da população com a qual interage.
Valelembrar que cada pessoa tem um jeito de se expressar, se vestir e viver. Para manter 
a boa convivência, o respeito às diferenças individuais é crucial. Essas diferenças são 
divididas em cinco tipos:
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
187
Em resumo, cada pessoa tem uma personalidade 
única, composta por características que a tornam 
diferente das outras. Essa personalidade engloba 
aspectos como aparência física, capacidade inte-
lectual, emotividade, qualidades sociais e sistema 
de valores.
Por fim, você sabia que alguns fatores podem determinar e também influenciar a perso-
nalidade de uma pessoa? São exemplos: a herança biológica ou a natureza do indivíduo, o 
ambiente e a idade.
Vamos dar uma parada agora para fazer uma reflexão?
Paulo é motorista profissional de veículo de emergência. Durante uma de suas viagens, 
percebeu que o veículo estava liberando uma fumaça preta. Não há ruídos vindo do motor 
ou vazamento de óleo. O condutor ficou bastante preocupado porque o dia seria longo 
com várias viagens transferindo pacientes em estado de saúde comprometido.
Considerando tudo o que estudou aqui, dentre as opções a seguir, o que você acha que 
Paulo deveria fazer?
a) Aguardar mais sinais do veículo para procurar entender o que está 
acontecendo.
b) Parar imediatamente o veículo e começar a mexer, tentando descobrir o 
que está acontecendo.
c) Levar o veículo para uma manutenção, logo que possível, conforme 
instruções do fabricante, para descobrir o que está acontecendo e tê-lo em 
perfeitas condições de funcionamento.
d) Continuar suas viagens, pois não deve ser nada de grave.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
188
Gabarito: C
Considerando as opções dadas, é importante que Paulo leve o veículo para 
uma manutenção, logo que possível, conforme instruções do fabricante, 
para descobrir o que está acontecendo e tê-lo em perfeitas condições de 
funcionamento.
Você já passou ou conhece alguém que tenha passado por alguma 
situação semelhante? O que foi feito para resolver? Compartilhe 
sua resposta no fórum!
Relacionamento 
interpessoal
É fundamental que motoristas profissionais saibam lidar de forma adequada com as 
diferentes situações do dia a dia. Essa postura inclui identificar e corrigir atitudes e ações 
inadequadas, além de evitar comportamentos negativos. 
É nesse cenário que surge o conceito de relacionamento interpessoal. Vamos estudar 
sobre esse assunto agora!
Você sabe o que é relacionamento interpessoal?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
189
Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia e da psicologia que 
significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Essas relações são influenciadas pelo 
contexto em que ocorrem, podendo ser nos ambientes familiar, escolar, de trabalho e da 
comunidade (Cardo, 2015; Mariuza e Garcia, 2010).
Valores fundamentais na relação humana
Que tal relembrar, resgatar e colocar em prática alguns valores importantes na relação 
com as pessoas? Veja a seguir.
EDUCAÇÃO
Cultivo de boas maneiras no trato com todas as pessoas.
EMPATIA
Habilidade de se colocar no lugar da outra pessoa.
RECEPTIVIDADE
Manter a mente aberta e mostrar boa vontade no atendimento às pessoas.
RESPEITO
Base de qualquer relacionamento entre colegas, superiores, subordinados e clientes.
PACIÊNCIA
Saber evitar decisões precipitadas.
HUMILDADE
Saber reconhecer os próprios erros.
FLEXIBILIDADE
Aptidão para lidar com diferentes pontos de vista.
IGUALDADE
Percepção de que todas as pessoas merecem ser tratadas com cortesia, sem diferenciação.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
190
Se você precisa enfrentar desafios e resolver problemas, tenha em mente os valores a seguir.
Bom senso Persistência Equilíbrio Simplicidade
Capacidade de 
entender uma 
situação e resolvê-
la da melhor forma 
possível.
Perseverança na 
aplicação dos 
valores positivos 
no cotidiano.
Ter o controle 
do próprio 
comportamento.
Habilidade 
para simplificar 
questões e se fazer 
entender por meio 
de uma linguagem 
acessível.
O que você acha de descobrir se fixou bem os conceitos dos valores apresentados? Res-
ponda à questão proposta a seguir.
Você acabou de estudar os valores fundamentais nas interações humanas. Correlacione-os 
a seguir aos seus respectivos conceitos.
Receptividade Respeito
Empatia Bom senso
Igualdade
a) Manter a mente aberta e mostrar boa vontade no atendimento às pessoas.
b) Base de qualquer relacionamento entre colegas, superiores, subordinados e clientes.
c) Habilidade de se colocar no lugar da outra pessoa.
d) Capacidade de entender uma situação e resolvê-la da melhor forma possível.
e) Percepção de que todas as pessoas merecem ser tratadas com cortesia, sem 
diferenciação.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
191
Gabarito: 
A receptividade consiste em manter a mente aberta e demonstrar boa von-
tade para atender às pessoas. O respeito é a base essencial em qualquer 
relação interpessoal. Por empatia entendemos a habilidade de se colocar 
no lugar da outra pessoa. O bom senso é a capacidade de compreender e 
resolver situações. Finalmente, a igualdade é a percepção de que todas as 
pessoas merecem ser tratadas da mesma forma.
O indivíduo como cidadão
Ser cidadão pressupõe fazer parte de uma sociedade organizada. Isso significa seguir as 
normas que a regem. 
O exercício pleno da cidadania requer o conhecimento e a execução dos direitos e dos de-
veres por parte das pessoas pertencentes a diversos grupos que compõem a sociedade.
O trânsito reflete muito da sociedade. Como moto-
rista profissional, você desempenha papel impor-
tante nesse contexto, pois influencia a segurança, a 
economia e a sustentabilidade.
Além dos direitos e dos deveres definidos na Constituição Federal, outras leis regulamen-
tam vários aspectos do nosso cotidiano.
O CTB estabelece regras que todas as pessoas usuárias das vias devem respeitar, com 
o objetivo de garantir a segurança do trânsito. Portanto, como cidadão e motorista, você 
tem o direito a um trânsito seguro e o dever de respeitar o CTB para assegurar esse direito 
a todos, motoristas, passageiros ou pedestres.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
192
A responsabilidade civil e criminal do condutor e 
o CTB
Responsabilidade civil é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. 
Saiba mais.
Teoria Indenização
Em termos legais, a teoria da responsa-
bilidade civil procura determinar em que 
condições uma pessoa pode ser consi-
derada responsável pelo dano sofrido 
por outra pessoa e em que medida está 
obrigada a repará-lo.
Na responsabilidade civil, a pessoa que 
causou o evento terá que indenizar, isto 
é, responsabilizar-se pelo pagamento dos 
prejuízos (danos) causados à vítima, mo-
torista, passageiro ou pedestre.
Agora, quanto à responsabilidade criminal, a pessoa causadora do evento sofrerá a pena-
lização (responsabilidade penal) decorrente da infração criminosa (crime).
Responsabilidade penal é o dever jurídico de responder pela ação criminosa. Em outras 
palavras, se uma pessoa comete um delito, será submetida a uma pena.
No CTB, constam regras importantes que se relacionam a essas temáticas. Confira a indi-
cação de alguns artigos e acesse o Código para ficar a par dos textos na íntegra.
• Arts. 26 a 67: estabelecem as normas gerais de circulação e conduta para todos 
os motoristas.
• Art. 297: disciplina uma hipótese de responsabilidade civil aos motoristas, ao prever 
multa reparatória caso o motorista seja condenado por um crime que resultou em da-
nos materiais a vítima ou seus sucessores.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
193
• Arts. 302 e 303: tratam da esfera criminal (homicídio culposo e lesão corporal culposa, 
respectivamente), nas quais as penalidades aplicadas podem levar à detenção da pes-
soa condutora.
Antes de continuar,faça uma pausa para refletir sobre uma situação.
Ricardo dirigia um pouco acima do limite de velocidade permitido em uma área residen-
cial. Infelizmente, por estar distraído com o celular, não percebeu um sinal de trânsito e 
colidiu com outro veículo que atravessava a rua.
Quanto ao caso de Ricardo, qual das opções a seguir melhor descreve a relação entre res-
ponsabilidade civil e penal?
a) Ricardo não tem responsabilidade nenhuma, já que o acidente foi um 
mero descuido.
b) Ricardo só seria responsável se o sinistro tivesse ocorrido em uma estra-
da, e não em área residencial.
c) Ricardo pode ser responsabilizado tanto civilmente (indenização por 
danos) quanto penalmente (implicações legais conforme a gravidade do 
ocorrido).
d) Ricardo teria responsabilidade civil apenas se o acidente tivesse afetado 
terceiros, e portanto, está excluída sua responsabilidade penal.
Gabarito: C
Ao se envolver em um sinistro por negligência no trânsito, Ricardo poderia 
enfrentar consequências tanto na área civil, com possíveis pedidos de inde-
nização por danos, quanto na área penal, com implicações legais, a depen-
der da gravidade do acidente e das leis aplicáveis.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
194
Consegue perceber como suas escolhas no trânsito têm impacto 
direto na segurança de todos, não só legalmente, mas na vida dos 
outros usuários das vias? Acesse o fórum e discuta essa situação 
com seus colegas.
Estamos chegando ao fim do módulo. Vamos relembrar tudo que você estudou aqui?
Resumindo…
Neste módulo, você estudou três temáticas muito importantes e que devem ser aplicadas 
no seu dia a dia. 
Em um primeiro momento, você conheceu as dire-
trizes para os primeiros socorros em situações de 
emergência, o que inclui a avaliação do ambiente, 
a sinalização do local do acidente e o acionamento 
de serviços especializados, como o Corpo de Bom-
beiros e o Samu. Também aprendeu a lidar com 
diferentes condições de vítimas, com destaque para 
a importância de agir com cautela e buscar ajuda 
especializada quando necessário.
Na sequência, você entendeu que todas as pessoas 
têm responsabilidades na preservação do meio am-
biente e estudou a regulamentação para controlar 
a poluição, bem como os conceitos, as causas e as 
consequências dela. Também conheceu os aspec-
tos sociais e as responsabilidades civil e criminal 
das pessoas condutoras conforme o CTB. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
195
Também conheceu os aspectos sociais e as respon-
sabilidades civil e criminal das pessoas condutoras 
conforme o CTB.
Parabéns pelo progresso e pela dedicação até aqui! Continue explorando e aprofundando 
seus conhecimentos sobre as temáticas, pois elas são fundamentais para lidar com os 
desafios do dia a dia e garantir a sustentabilidade do planeta.
Atividades de aprendizagem
Antes de concluir, prepare-se para fazer algumas atividades.
Ao se deparar com um caso de vazamento ou derramamento de produtos químicos na 
estrada, o que é recomendado fazer?
a) Procurar ajuda médica imediatamente.
b) Acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros.
c) Tocar na substância para avaliar a gravidade do vazamento.
d) Seguir as orientações do expedidor e contatar os órgãos competentes.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
196
Gabarito: D
Na situação apresentada, a principal recomendação é seguir as orientações 
do expedidor e contatar os órgãos competentes.
Você lembra a diferença entre responsabilidade civil e responsabilidade penal? Associe-as 
ao seu respectivo significado! 
Responsabilidade civil Responsabilidade penal
a) Obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra.
b) Dever jurídico de responder pela ação criminosa.
Gabarito: 
A responsabilidade civil é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa 
causa a outra. Por outro lado, a responsabilidade penal é o dever jurídico de 
responder pela ação criminosa. 
Caso seja necessário, volte ao conteúdo e leia novamente.
É isso aí! Você concluiu o módulo Noções de primeiros socorros, respeito ao meio am-
biente e convívio social. O próximo módulo vai abordar a importância do relacionamento 
interpessoal. Continue seus estudos!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
197
Relacionamento 
Interpessoal
Lidar com pessoas é sempre bastante desafiador, principalmente se levarmos em conside-
ração que vários fatores podem influenciar nossas atitudes. Quando falamos em no trânsi-
to, não é diferente. Por isso, é muito importante desenvolver o relacionamento interpessoal.
Neste módulo, vamos estudar alguns tópicos importantes sobre o relacionamento inter-
pessoal! Veja a seguir!
Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de 
emergência e a importância do comportamento solidário no trânsito.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
198
A responsabilidade da pessoa condutora em relação aos demais atores 
do processo de circulação e a importância do respeito às normas estabe-
lecidas para segurança no trânsito.
O papel dos agentes de fiscalização de trânsito.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
199
Por fim, mas não menos importante, a importância do bom atendimento 
às diferenças e às especificidades dos usuários (pessoas com deficiên-
cia, com mobilidade reduzida e outras condições).
Bastante interessante, não é mesmo? Principalmente para que você, pessoa condutora de 
veículos de emerêngia, possa lidar com mais tranquilidade, com pessoas no seu dia a dia, 
outros motoristas ou atores do trânsito.
Ah! Sempre que preciso, vá até o fórum e tire todas as suas dúvidas! 
Vamos lá!
Aspectos do 
comportamento e de 
segurança na condução de 
veículos de emergência
 
No trânsito, assim como em qualquer outra situação, somos motivados a ter determinadas 
ações, influenciadas por fatores internos e externos, que impactam nossas atitudes. Você 
sabia que somos diariamente provocados e influenciados pelo que vimos nas mídias e nas 
redes sociais? Além disso, temos tendência a normalizar aquilo que acontece rotineiramente.
Vamos refletir mais sobre esse assunto?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
200
Aspectos do comportamento e de segurança na 
condução de veículos de emergência
Conforme afirmamos, fatores internos e externos influenciam nossas ações diariamente. 
Mas você conhece a diferença entre eles? Veja! 
Fatores internos
Eles estão ligados a fatores psicológicos, 
como, por exemplo, as emoções.
Fatores externos
Eles estão ligados ao ambiente, como, por 
exemplo, as condições do trânsito.
Os dois tipos de fatores interferem diretamente em nossas ações. Por exemplo: uma pes-
soa que recebeu uma notícia ruim sobre um familiar provavelmente não vai estar atenta 
ao trânsito, não é mesmo?
Faça uma reflexão!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
201
O trânsito é um espaço coletivo. Todas suas regras 
servem para o bem maior, que é a coletividade. 
Quando usado de forma individual, os resultados 
são os que vemos diariamente, ou seja, negativos.
A pessoa condutora de veículo de emergência é uma profissional especializada, cuja res-
ponsabilidade é tornar o trânsito um ambiente mais seguro. Esse ambiente é seu local de 
trabalho e, dessa forma, ela deve ter postura profissional em qualquer situação.
Vamos pensar em uma situação em que a pessoa condutora especializada em veículo de 
emergência é provocada por insultos ou até mesmo por manobras perigosas feitas por 
outros motoristas.
Nesse caso, se ela responder da mesma forma, não terá uma postura profissional, pois 
colocará em risco seus passageiros, além dos demais atores do trânsito, como pedestres, 
condutores, ciclistas, etc.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
202
Esse profissional deve ter como premissa o respeito à vida e usar 
sempre sua empatia com aqueles que estão dentro e fora do veículo.Além disso, é preciso seguir o que diz nosso Código de Trânsito Brasileiro, no artigo 29, 
parágrafo 2.º:
Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem 
decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos me-
nores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. 
(Brasil, 1998).
Por falar em empatia, você sabe o que é ser uma pessoa empática? Vamos estudar agora!
Mas, antes, o que acha de dar uma parada para testar seus conhecimentos?
Durante seus estudos, você percebeu que fatores internos e externos influenciam nossas 
ações diariamente. Você lembra a diferença entre esses dois tipos de fatores? Correlacione, 
a seguir, cada um ao respectivo significado.
Fatores internos Fatores externos
a) Estão ligados ao ambiente.
b) Estão ligados a fatores psicológicos.
Curso de Atualização para Condutores 
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203
Gabarito: 
Os fatores internos estão ligados a fatores psicológicos, como as emoções. 
Por outro lado, os fatores externos estão ligados ao ambiente, como as con-
dições de trânsito que a pessoa condutora enfrenta no dia a dia.
Empatia 
Mas… O que é empatia?
“Psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente 
caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de 
forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender sentimentos e 
emoções.”(Resultados Digitais, 2017).
A pessoa condutora de veículos de emergência deve sempre pensar no que levou o ou-
tro motorista, pedestre ou demais integrantes do trânsito a ter tal atitude. É importante 
lembrar que ela é a principal responsável pela segurança dos veículos menores, não 
motorizados e pedestres. Interpretar a situação e manter a calma é o que diferencia um 
profissional de um amador na direção. 
O bom relacionamento com as pessoas é outra parte fundamental da 
profissão; cuidar do próximo deve ser uma das habilidades de quem 
trabalha com pessoas. Durante todo o trajeto, os passageiros deposi-
tam total confiança no motorista.
A confiança só poderá ser quebrada se a pessoa condutora agir de forma imprudente ou 
não apresentar a postura que dela se espera.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
204
Lembre-se: o comportamento está totalmente ligado à postura! De que adianta a pessoa 
condutora ter curso de direção defensiva, se não adotar uma condução segura?
Comportar-se da forma ensinada neste curso é adotar uma postura profissional!
O que você acha de fazer uma reflexão sobre o que estudou aqui?
Marina, condutora de uma ambulância, estava realizando seu percurso no fim de uma tar-
de, para socorrer um senhor de idade acidentado em sua casa. Quando parou na residên-
cia do idoso, a filha dele reclamou de forma agressiva sobre o atraso do veículo. Na hora, 
ela ficou chateada, mas lembrou de um ponto muito importante que havia estudado no 
curso especializado para veículos de emergência. Ela respirou fundo e respondeu apenas 
que, infelizmente, o trânsito naquele horário estava intenso e, por isso, demorou mais do 
que o imaginado.
A partir do que você estudou aqui, que capacidade é essa que Marina lembrou e que é 
fundamental para toda pessoa condutora de veículo de emergência?
a) Empatia.
b) Simpatia.
c) Antipatia.
d) Coletividade.
Curso de Atualização para Condutores 
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205
Gabarito: A.
Conforme você estudou, a pessoa condutora de veículos de emergência deve 
sempre pensar no que levou o outro motorista, pedestre ou demais integran-
tes do trânsito a ter tal atitude. Marina lembrou da empatia, a capacidade de 
sentir o que outra pessoa sente caso esteja na mesma situação vivenciada 
por ela. A resposta correta é a alternativa A. 
Você já viveu alguma situação parecida com a da Marina? O que 
faria no lugar dela? Compartilhe no fórum sua experiência!
Comportamento 
solidário no trânsito
 
O trânsito é o reflexo da educação de uma sociedade. Podemos dizer que é onde todos 
são obrigados a compartilhar um espaço. Então, quando identificamos respeito entre as 
pessoas, temos uma sociedade com um comportamento solidário, em que um pensa no 
outro e respeita para ser respeitado.
Vamos estudar, agora, a importância do comportamento solidário no trânsito.
Comportamento solidário no trânsito
O contrário do comportamento solidário também ocorre. Existem cidades em que o trânsito 
é uma guerra, e as pessoas, literalmente, correm risco de morte. Então, o comportamento 
solidário é algo simples e que não exige muito; para demonstrá-lo, basta pensar no outro. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
206
Podemos ser solidários uns com os outros com atitudes simples. Conheça alguma delas.
Use a luz indicadora de direção 
com antecedência para que to-
dos saibam para onde o veículo 
vai virar.
Aguarde o pedestre que quer 
atravessar na faixa.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
207
Mantenha distância de 1,5 m 
quando for passar por ciclistas.
Dê informações de segurança aos 
passageiros sobre como usar o 
cinto de segurança.
Use a buzina somente quando 
necessário.
É importante que todos pensem em uma forma de tornar seu dia melhor. O trânsito é um 
ótimo lugar para essa prática!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
208
Nos dias de hoje, em que somos consumidos por informações e desligar do trabalho ficou 
praticamente impossível por conta das novas tecnologias, exercitar o respeito e a empatia 
com o outro traz benefícios, inclusive, para a nossa saúde. 
O respeito à vida e a convivência solidária tornam o trânsito e a vida 
mais seguros.
Segundo Aristóteles, “o homem é um ser social”, e precisa conviver em sociedade para 
encontrar sua felicidade. Por isso, devemos aprender a conviver com as regras de nossa 
sociedade e, consequentemente, ter um trânsito mais seguro e melhor!
Vamos dar uma parada para testar seus conhecimentos sobre o que você estudou aqui?
Em seus estudos, você conheceu algumas atitudes importantes para ser solidário com o 
próximo. Dentre as opções a seguir, qual delas é uma atitude solidária?
a) Buzinar sempre que alguém entrar na sua frente.
b) Orientar os passageiros sobre como usar o cinto de segurança.
c) Apressar os passageiros para embarcarem e desembarcarem para não 
atrasar a viagem.
d) Usar a luz indicadora de direção apenas quando extremamente necessá-
rio.
Gabarito: B.
Entre as atitudes solidárias destacadas aqui, é muito importante orientar os 
passageiros sobre como usar o cinto de segurança. A resposta correta é a 
alternativa B. Se necessário, releia o conteúdo.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
209
Responsabilidade do 
condutor em relação 
aos demais atores do 
processo de circulação
 
É imprescindível que a pessoa condutora de veículos de emergência, principalmente na 
condução de veículos de grande porte, tenha consciência de que a segurança de diversas 
pessoas depende de suas ações e atitudes. 
Vamos estudar, agora, a responsabilidade da pessoa condutora em relação aos demais 
atores do processo de circulação!
Responsabilidade do condutor em relação aos 
demais atores do processo de circulação
Diariamente, a pessoa condutora se relaciona com os demais atores que compõem o trânsito.
Muitas vezes, esses atores não têm o mesmo co-
nhecimento das normas e sequer foram instruídos 
sobre regras de circulação e conduta no trânsito. 
Vamos relembrar o que afirma o § 2, do artigo 29 do CTB?
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem 
decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos me-
nores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
210
Nesse contexto, é fundamental que a pessoa condutora de veículode emergência, ao diri-
gir, respeite os veículos menores e os demais integrantes do trânsito, pois é preciso prezar 
pela saúde e pela segurança de seus passageiros e demais pessoas usuárias do trânsito.
Durante o embarque
É muito importante que você, pessoa condutora, esteja sempre atenta ao embarque dos pas-
sageiros. Conheça a seguir algumas precauções que ajudam a evitar possíveis acidentes.
• Reduza a velocidade ao chegar aos pontos de embarque, pois nesses locais há sempre 
muitas pessoas.
• Pare o veículo somente nos locais permitidos, junto ao meio fio, e nunca no meio da pista.
• Cuidado no embarque de idosos, crianças, gestantes e pessoas com deficiência, pois 
eles precisam de mais atenção.
• Somente feche as portas e coloque o veículo em movimento após ter a certeza de que 
todos já embarcaram.
Durante o desembarque
E durante o desembarque, o que fazer? Confira a seguir. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
211
Obedeça à localização exata do desembarque. 
Evite freadas bruscas para não causar acidentes.
Não abra a porta do veículo quando em movimento, pois algum passa-
geiro pode se ferir.
Lembre-se de que o desembarque deverá ser feito sempre pelo lado 
da calçada.
Preste atenção durante o desembarque de idosos, crianças, de pesso-
as com deficiência e gestantes.
Tudo ok até aqui? O que acha de, antes de finalizar, fazer uma reflexão?
Marinho estava cansado, com alguns problemas em casa, quando voltava para o quartel, 
conduzindo um veículo de emergência. Ao trafegar pela avenida, percebeu que havia um 
carro de autoescola na sua frente. Embora não estivesse em uma viagem de emergência, 
queria terminar o percurso, para voltar logo para casa. Assim, ele começou a buzinar para 
apressar a pessoa que conduzia o carro. O instrutor que estava com a aluna começou a 
reclamar com Marinho e, com isso, instalou-se uma grande discussão de trânsito.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
212
A partir de tudo o que você estudou aqui, a atitude de Marinho está…
a) Correta, já que há velocidade que deve ser respeitada na circulação de veículos.
b) Errada, pois é preciso respeitar os veículos menores.
c) Errada, já que era possível ter pedido educadamente ao instrutor que con-
duzisse o veículo e o retirasse da avenida.
d) Correta, já que o instrutor deveria assumir o controle e retirar o veículo 
da avenida.
Gabarito: B.
De acordo com o § 2º do artigo 29: “Respeitadas as normas de circulação e 
conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de 
maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os mo-
torizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”. 
Logo, Marinho está errado, pois precisa respeitar veículos menores, além de 
ser um veículo de autoescola. A resposta correta é a alternativa B.
Você já viu alguma situação parecida com a de Marinho? O que teria 
feito no lugar dele? Compartilhe com seus colegas suas experiências.
Respeito às normas 
estabelecidas para 
segurança no trânsito
 
Vamos agora entender como o Código de Trânsito Brasileiro, implementado em 1998, bus-
ca promover conscientização, mudança comportamental e educação cidadã. Seu objetivo 
primordial é tornar o tráfego mais humano, civilizado e seguro.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
213
Vamos lá?
Respeito às normas estabelecidas para 
segurança no trânsito
A implantação do Código de Trânsito Brasileiro, em 
1998, é prova de que o Brasil não é mais o país do 
futuro, mas do presente. Ao falar em leis de trânsito, 
falamos de responsabilidade, mudança de compor-
tamento e educação. Sobretudo, de cidadania. 
O objetivo do Código é basicamente tornar o trânsito mais humano e civilizado. E sabe por 
quê? Porque sabemos que o respeito à lei tem como consequência direta o respeito à vida. 
Apesar disso, algumas pessoas teimam em dizer: “Por que tenho que respeitar as leis de 
trânsito se ninguém as respeita?”.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
214
O respeito às leis de trânsito é uma questão de consciência. Não podemos esperar que o 
poder público e as autoridades resolvam sozinhos esse problema, já que se trata de uma 
questão comportamental.
Antes de seguir, vamos refletir sobre o comportamento no trânsito.
Sandra, uma jovem recém-habilitada na categoria D, sempre foi consciente sobre a impor-
tância do respeito às leis de trânsito. Ela frequentemente presencia pessoas condutoras 
desrespeitando as normas, o que a deixa perplexa. Um dia, ao trafegar por uma avenida 
movimentada, viu um motorista fazer uma ultrapassagem em alta velocidade e ignorar o 
semáforo vermelho. Sandra ficou alarmada com a atitude, mas manteve sua condução de 
acordo com as regras. Ao chegar em casa, refletiu sobre como seu comportamento poderia 
influenciar positivamente os outros.
De acordo com o que você estudou aqui, como Sandra agiu?
a) Sandra agiu de forma correta ao seguir as normas, mas sua atitude não 
influencia outros condutores.
b) Sandra demonstrou comportamento inadequado ao não reagir à ação 
perigosa do motorista.
c) Sandra agiu de acordo com a consciência cidadã, manteve sua conduta e 
deu um exemplo positivo.
d) Sandra deveria ter confrontado o motorista irresponsável para garantir a 
segurança no tráfego.
Gabarito: C.
Sandra agiu com consciência cidadã, manteve sua conduta e deu um exemplo 
positivo ao priorizar a segurança no trânsito e influenciar de forma responsável.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
215
Você já passou por uma situação semelhante no seu dia a dia? Como 
você age quando vê pessoas desrespeitando as normas de trânsito?
Ao dirigir, somos constantemente observados, principalmente por nossos filhos ou pelos 
passageiros. Se respeitarmos as leis de trânsito, nossos observadores vão tomar esse 
comportamento como exemplo. 
Esse é, sem dúvida, o pontapé inicial para que as 
futuras gerações possam transformar nossas ruas 
e rodovias em lugares mais agradáveis e seguros.
Vamos refletir mais sobre esse assunto? Confira a seguir.
Educação e respeito Agressividade Direitos e deveres
Respeitar o direito dos 
outros é questão de 
educação e bom senso, 
além de ser preceito legal. 
Mas, há casos de moto-
ristas que desrespeitam a 
legislação, e a educação 
demonstrada no trânsito 
normalmente é um retrato 
do comportamento do 
indivíduo.
A agressividade no trânsi-
to é outro fator de risco e 
demonstra a falta de soli-
dariedade com os demais 
usuários das vias. 
Precisamos ter sempre 
em mente que direitos e 
deveres são como uma 
moeda de duas faces: 
devemos cumprir com 
nossos deveres para ter o 
direito de pleitear nossos 
benefícios. Precisamos 
respeitar os direitos dos 
outros se quisermos ser 
respeitados.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
216
O respeito às normas não se restringe às normas de trânsito previstas no CTB, mas englo-
ba as exigências de cada município, que têm legislações próprias e estabelecem normas 
específicas para suas respectivas áreas. Essas regras também podem ser estabelecidas 
com referência à segurança no trânsito, principalmente quanto aos veículos e à prepara-
ção das pessoas condutoras.
Antes de seguir em frente, vamos exercitar o que você aprendeu aqui?
Dentre as opções a seguir, qual delas é a mais adequada aos objetivos do Código de Trân-
sito Brasileiro?
a) Estabelecer limites de velocidade nas rodovias.
b) Estabelecer normas de conduta, infrações e penalidades aos condutores de 
carros, motos, caminhões, bicicletas e até para pedestres.
c) Definir as regras de estacionamento em áreas urbanas.
d) Fiscalizar o uso de dispositivos eletrônicos durante a direção veicular.
Gabarito: B.
Um dos principais objetivos do CTB é estabelecer normas de conduta, infra-
ções e penalidades aos condutores de carros, motos, caminhões, bicicletas e 
até para pedestres, para tornar o tráfego mais seguroe civilizado.
Curso de Atualização para Condutores 
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217
Papel dos agentes de 
fiscalização de trânsito
 
Você conhece o papel dos agentes de fiscalização de trânsito no dia a dia? De nível nacio-
nal, estadual ou municipal, eles são extremamente importantes para manter a ordem do 
trânsito e preservar vidas e patrimônios.
Vamos estudar sobre isso agora!
Papel dos agentes de fiscalização de trânsito
Conforme os conceitos e as definições do CTB, o agente da autoridade de trânsito é a 
pessoa civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito, para exercer as 
atividades de: 
• fiscalização; 
• operação;
• policiamento ostensivo de trânsito; ou 
• patrulhamento. 
Conheça os principais agentes de trânsito.
Nível federal Nível estadual Nível municipal
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
218
Agentes da autoridade de trânsito são prestadores de serviço da administração pública 
federal, estadual ou municipal com competência para lavrar autos de infrações de trânsito 
e demais assuntos referentes ao tráfego em geral.
Os agentes da autoridade de trânsito têm o dever de agir sempre dentro dos princípios da 
legalidade, da moralidade e da urbanidade. Além disso, pautam-se pela preservação da 
vida e do patrimônio público e privado a fim de garantir sua efetiva contribuição para a paz 
no trânsito e a segurança da pessoa usuária. 
É importante que você, motorista profissional, compreenda que os agentes da autoridade 
de trânsito têm papel fundamental para a organização do espaço compartilhado que cha-
mamos de trânsito.
É evidente que nem todas as pessoas que parti-
cipam do trânsito foram instruídas ou são cons-
cientes assim como você e, para que suas ações 
irregulares sejam coibidas, há a necessidade de 
fiscalização. 
Você, motorista profissional, que age segundo as normas e recebeu a instrução devida, 
pode contar com o apoio dos agentes da autoridade de trânsito em seu dia a dia.
Vamos dar uma pausa para testar seus conhecimentos?
Curso de Atualização para Condutores 
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219
Você estudou aqui o papel dos agentes de trânsito. Clique nas opções que representam 
algumas de suas atividades.
a) Pavimentação.
b) Fiscalização.
c) Legislação.
d) Operação.
Gabarito: B e D.
Conforme o CTB, são atividades dos agentes de trânsito: fiscalização, opera-
ção, policiamento ostensivo de trânsito e patrulhamento. 
Atendimento às diferenças e 
especificidades dos usuários (pessoas 
com deficiência, com mobilidade reduzida, 
com diversas faixas-etárias e outras 
condições)
 
Na vida em sociedade, a pessoa condutora precisa conhecer as características da popula-
ção com quem trabalha. Cada indivíduo tem seu jeito de ser, de viver e de se relacionar. A 
atenção precisa ser redobrada quando abordamos transporte feitos por veículos de emer-
gência, pois eles têm algumas características particulares. 
Vamos estudar esse assunto agora!
Curso de Atualização para Condutores 
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220
Características dos usuários de veículos de 
emergência
Você sabe o que caracteriza um veículo de emergência?
Conforme o artigo 29, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro, os veículos de emergên-
cia são aqueles destinados ao socorro e ao salvamento, aos de polícia, aos de fiscalização 
e à operação de trânsito e às ambulâncias.
Como esses veículos gozam de livre circulação, 
estacionamento e parada quando em serviço de 
urgência, de policiamento ostensivo ou de preser-
vação da ordem pública, as pessoas condutoras 
precisam agir de forma cautelosa, para garantir sua 
própria segurança, a dos seus passageiros e a dos 
demais atores do trânsito.
Além da própria equipe de trabalho, a depender da situação, os passageiros desses veícu-
los podem ser vítimas, acompanhantes das vítimas, réus e custodiados.
Ao pensar nas características das pessoas usuá-
rias do veículo de emergência, verificamos que há 
uma grande diversidade, além de grupos específi-
cos que merecem mais atenção, como as crianças, 
as pessoas com deficiência e as pessoas com 
mobilidade reduzida.
Você sabe o que são pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida?
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de Veículos de Emergência
221
De acordo com a Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015, pessoa com deficiência é aquela 
que tem impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual, sensorial (visual 
e/ou auditiva) e múltipla, que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua par-
ticipação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
De acordo com o decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, há um 
detalhamento para cada tipo de deficiência. 
Vamos conhecê-las a seguir.
Deficiência física
Curso de Atualização para Condutores 
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222
Deficiência física é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo 
humano, que acarreta o comprometimento da função física. Apresenta-se na forma de 
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tri-
paresia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia 
cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida.
Como exceção, temos as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades 
para o desempenho de funções.
Deficiência auditiva
Deficiência auditiva ou surdez é a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou 
mais, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz.
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223
Deficiência visual
Existem alguns tipos de deficiência visual:
• Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a 
melhor correção óptica.
• Baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor 
correção óptica.
• Quando a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou me-
nor que 60º.
• Ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. 
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224
A visão monocular também é classificada como deficiência visual, de acordo com a Lei 
14.126, de 22 de março de 2021.
Deficiência intelectual
A deficiência intelectual representa funcionamento intelectual significativamente inferior 
à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais 
áreas de habilidades adaptativas. Confira as habilidades adaptativas a seguir.
Comunicação Cuidado pessoal Habilidades sociais Uso dos recursos 
da comunidade
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225
Saúde e segurança Habilidades 
acadêmicas
Lazer Trabalho
Deficiência múltipla
A deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências.
O Decreto 5296/2004 não traz o significado da deficiência mental, porém já a temos pre-
vista na Lei 13146/2015.
Deficiência Mental ou Psicossocial trata-se de sequela de transtorno mental. Uma pessoa 
com essa deficiência já possui quadro psiquiátrico estabilizado, mas apresenta sequelas.
I- De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais V (DSM- 
V) um Transtorno Mental é uma Síndrome caracterizada por perturbação clinicamente 
significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo 
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226
que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento 
subjacentes ao funcionamento mental, associados a sofrimento e/ou incapacidade signi-
ficativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes.
Ainda sobre as pessoas com deficiência, é importante considerar também, nesse grupo, 
aquelas com transtorno do espectro autista, conforme a Lei 12.764, de 27 de dezembro de 
2012. Veja como elas precisam ser enquadradas na síndrome clínica:Desacelerando para o conhecimento e Conversa de sinal;
• fazer a avaliação do ambiente virtual de aprendizagem ao fim de cada módulo; e
• responder à pesquisa de satisfação.
Esta orientação é válida somente para o curso EaD. No curso presencial, as orientações 
seguirão conforme a unidade operacional em que você estiver realizando o curso.
E como proceder após concluir o curso?
 
Depois de concluir o curso, você receberá seu certificado de conclusão e deverá aguardar 
7 dias para fazer o agendamento do exame junto ao órgão ou entidade executivos de trân-
sito do seu estado ou do Distrito Federal, conforme a Resolução a seguir:
 
 
Tudo certo com as orientações? Então, vamos lá! Bons estudos!
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Legislação de 
trânsito
Neste módulo, vamos conhecer a legislação de trânsito de uma maneira geral, comum a 
todos os tipos de veículos, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
Primeiro, vamos fazer uma reflexão?
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de Veículos de Emergência
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O que você lembra sobre as categorias de habilitação? Quais são os veí-
culos relacionados a cada uma delas?
E os documentos necessários para pessoas condutoras e veículos, 
você lembra quais são? Você sabia que há documentação cujo porte 
não é obrigatório?
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Quando você dirige pelas vias, você consegue identificar a sinalização 
viária? Conhece a importância dela para todos que circulam no dia a dia? 
Você consegue identificar a diferença entre as infrações e os crimes de 
trânsito, além de suas respectivas penalidades? 
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Ao circular pelas vias urbanas e rurais, você se lembra das regras gerais 
de estacionamento, parada, conduta e circulação?
Se você não se lembra de alguns ou da maioria dos pontos, não se preo-
cupe! Vamos abordá-los de forma didática para que você consiga fazer 
uso dos conhecimentos no dia a dia!
Ah! Sempre que preciso, vá até o fórum e tire todas as suas dúvidas! 
Vamos lá!
Determinações do CTB 
quanto a categorias de 
habilitação e relação com 
veículos conduzidos
 
Você sabia que qualquer trânsito nas vias terrestres abertas à circulação no território bra-
sileiro é regido pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997? Essa lei instituiu o Código de 
Trânsito Brasileiro, ou CTB. 
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Para conhecer o Código de Trânsito Brasileiro na íntegra, acesse neste link.
Normalmente, quando falamos sobre trânsito, automaticamente, pensamos em motoris-
tas, veículos e vias. No entanto, de acordo com o CTB, a palavra trânsito tem uma defini-
ção mais ampla: 
Trânsito é a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupo, con-
duzidos ou não, para circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
Percebemos, aqui, que o trânsito vai muito além da circulação dos veículos nas vias! Con-
fira, agora, outra definição:
Segundo Riger (2017), o trânsito é um compartilhamento de espaço, ou seja, área que as 
pessoas dividem com o intuito de se locomover. 
Dessa forma, o trânsito é uma área compartilhada e usada para a movimentação de pes-
soas, veículos, animais, materiais etc. 
Nesse sentido, é importante que você, motorista profissional, tenha consciência de que nem 
todos aqueles que dividem esse espaço receberam as mesmas orientações e instruções.
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Habilitação
Para conduzir veículos automotores e elétricos, é necessário que o interessado obtenha ha-
bilitação ou autorização para isso. De acordo com o Artigo 140 do CTB, essa habilitação ou 
autorização é obtida por meio de exames, que deverão ser feitos no órgão ou na entidade 
executiva do estado ou do Distrito Federal, popularmente conhecidos como Detran. 
Mas, para obter essa habilitação ou autorização, o candidato deve preencher alguns requi-
sitos. Conheça-os a seguir:
• Ser penalmente imputável.
• Saber ler e escrever.
• Ter carteira de identidade ou 
equivalente. 
Você sabe o que significa “ser penalmente imputável”?
Penalmente imputável significa que é possível atribuir à pessoa a autoria ou a responsa-
bilidade pelos atos praticados, ou seja, a pessoa tem consciência de seus atos e pode ser 
punida legalmente por eles.
Para conduzir veículos de propulsão humana ou 
animal, o CTB não estabelece requisitos ao nível 
nacional. 
Curso de Atualização para Condutores 
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17
Além disso, o CTB determina ainda que a autorização para conduzir esses veículos fica a 
cargo dos municípios, isto é, para cada município, é possível existirem normas diferentes 
sobre a autorização para conduzir estes tipos de veículos. 
No caso de interesse em conduzir veículos automo-
tores e elétricos, a pessoa, além de atender aos re-
quisitos mencionados anteriormente, deverá passar 
por processo de formação de condutores. 
Esse processo é regulamentado, de acordo com o CTB, pelo Conselho Nacional de Trânsi-
to, o Contran. 
O candidato à habilitação deve se submeter a alguns exames. Conheça-os a seguir.
Aptidão física e mental. Escrito, sobre legislação 
de trânsito e noções de 
primeiros socorros.
Direção veicular, feitos 
em vias públicas, em 
veículos compatíveis com a 
categoria pretendida. 
Que tal dar uma parada para testar seus conhecimentos sobre o que estudou até agora?
Há alguns tipos de veículos para os quais o CTB não estabelece requisitos ao nível nacio-
nal. Qual das opções a seguir apresenta esses veículos?
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a) Caminhões.
b) Veículos de propulsão humana ou animal.
c) Ônibus escolares.
d) Veículos automotores e elétricos.
Gabarito: B.
Para conduzir veículos de propulsão humana ou animal, o CTB não estabele-
ce requisitos ao nível nacional. 
O exame de aptidão física e mental são preliminares e devem ser renovados. O que isso 
significa? Que, mesmo habilitado, o condutor deve renovar seus exames periodicamente. 
Veja a seguir as condições de cada periodicidade.
A CADA 10 ANOS
Para condutores com idade inferior a 50 anos.
A CADA 5 ANOS
Para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos.
A CADA 3 ANOS
Para condutores com idade igual ou superior a 70 anos.
As categorias de habilitação
Conforme o Art. 143 do CTB, os candidatos poderão se habilitar nas categorias de A a E, de 
acordo com uma gradação. Conheça agora as categorias de habilitação e suas gradações. 
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Categoria A: condutor de veículo 
motorizado de duas ou três rodas, 
com ou sem carro lateral.
Categoria B: condutor de veículo 
motorizado, não abrangido pela 
categoria A, cujo peso bruto 
total não exceda 3.500 kg e cuja 
lotação não exceda oito lugares, 
excluído o do motorista.
Categoria C: condutor de veículo 
abrangido pela categoria B e de 
veículo motorizado usado em 
transporte de carga cujo peso bru-
to total exceda 3.500 kg.
Categoria D: condutor de veículo 
abrangido pelas categorias B e C 
e de veículo motorizado usado no 
transporte de passageiros cuja 
lotação exceda oito lugares, exclu-
ído o do motorista. 
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Categoria E: condutor de combina-
ção de veículos, em que a unidade 
tratora se enquadre nas categorias 
B, C ou D e cuja unidade acoplada, 
reboque, semirreboque, trailer ou 
articulada tenha 6.000 kg ou mais 
de peso bruto total, ou cuja lota-
ção exceda oito lugares.
Além dos requisitos que acabamos de citar, para se habilitar em algumas categorias, é 
preciso prestar atenção a alguns pontos:
Outro ponto muito importante que precisa ser sinalizado é sobre os veículos que cada 
categoria de habilitação e autorização pode conduzir, segundo o CTB, e as determinações 
do Contran. Vamos conhecer adiante.II - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação 
sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada 
para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter 
relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;
III - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifes-
tados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos 
sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento rituali-
zados; interesses restritos e fixos.
Pessoa com mobilidade reduzida 
Pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de 
movimentação, permanente ou temporária, que gera redução efetiva da mobilidade, da 
Curso de Atualização para Condutores 
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227
flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção.
Aqui estão incluídos o idoso, a gestante, a lactante, a pessoa com criança de colo e o obeso.
Agora que já sabemos sobre qual público estamos falando, é muito importante que você 
conheça dois direitos importantes das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida:
 
Acompanhante e reserva de assentos, 
conforme a Lei 10.048, de 8 de novembro 
de 2000.
Ingresso e permanência de cão-guia 
nos meios de transporte conforme a Lei 
11.126, de 27 de junho de 2005.
O que você acha de dar uma pausa para testar seus conhecimentos antes de continuar 
seus estudos?
Você estudou aqui a importância de saber lidar com a diversidade. Entre algumas possibili-
dades, é importante saber que há pessoas com deficiências. Correlacione a seguir algumas 
deficiências estudadas e suas respectivas características.
Deficiência visual Deficiência física
Deficiência intelectual
a) Funcionamento intelectual um pouco inferior à média.
b) Baixa visão.
c) Comprometimento da função física.
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228
Gabarito: 
Entre alguns tipos de deficiência que estudamos, está a visual, relacionada, 
entre outras características, à baixa visão; a deficiência física, relacionada 
ao comprometimento da função física, e a deficiência intelectual, relaciona-
da ao funcionamento intelectual significativamente inferior à média. Caso 
ainda tenha dúvidas, releia o conteúdo.
Cuidados especiais e atenção 
que devem ser dispensados aos 
passageiros e aos outros atores do 
trânsito, na condução de veículos 
de emergência.
Você deve estar se perguntando quais seriam os cuidados especiais, não é mesmo? Veja!
• Dirija com cuidado e certifique-se que todos os passageiros usem o cinto de segurança 
corretamente.
• Em emergências, seja prudente e atente-se de forma redobrada aos demais veículos 
que estejam no trânsito; eles podem não estar visualizando você.
• Trate com respeito todas as pessoas que precisem usar o veículo que você conduzirá, 
o que inclui sua equipe.
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229
• Lembre-se de que é normal os passageiros apresentarem algum comportamento emo-
cional indesejado, em razão da situação em que se encontram. Não leve para o lado 
pessoal e nem se abale emocionalmente com comentários negativos que façam, pois 
isso pode comprometer sua atuação. Respire fundo, mantenha a calma e foque em 
fazer seu trabalho da melhor maneira. 
• Procure proporcionar calma e segurança à vítima e a seu acompanhante. Aja com em-
patia e gentileza. 
Mas não é só isso! Precisamos destacar, ainda, dois pontos importantes!
Pessoas condutoras de carros policiais: lembrem-se de que, apesar da 
facilidade do não uso do cinto de segurança para reagir a algum impre-
visto, é crescente o número de mortes no trânsito. Dessa forma, use o 
cinto de segurança e oriente seus passageiros a fazerem o mesmo.
Pessoa condutora de ambulância: lembre-se de que o acompanhante 
está ali para dar suporte à vítima. No entanto, se, em situações de ris-
co, ele não colaborar com os procedimentos necessários para manter 
a vítima bem, será necessário retirá-lo do local até que se estabilize a 
situação para não gerar riscos à boa execução do necessário.
E como lidar com as crianças?
Seja paciente e atencioso com as crianças! Elas ain-
da estão em desenvolvimento e, muitas vezes, não 
conseguem controlar seu comportamento.
Muita informação, não é mesmo? Mas já estamos na reta final! Antes de seguir, o que 
você acha de fazer uma reflexão?
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de Veículos de Emergência
230
Pablo é motorista de uma ambulância. Ele adora o que faz e sempre busca se atualizar 
sobre a profissão. Recentemente, ele estava transportando uma criança acidentada, que 
estava acompanhada do seu pai. O trânsito estava bastante congestionado, o que impedia 
que o carro chegasse ao hospital rapidamente. O pai estava bastante nervoso e gritava. 
Pablo procurou manter a calma e continuou focado no percurso até chegar ao destino.
De acordo com o que você estudou aqui, a atitude de Pablo foi...
a) Correta, já que é importante ignorar completamente o outro, que está 
nervoso. 
b) Correta, pois é preciso manter a calma e focar em fazer o trabalho da 
melhor maneira.
c) Incorreta. Ele deveria parar o veículo e tentar acalmar o pai da criança 
acidentada.
d) Incorreta, pois a pessoa condutora precisa parar o veículo para resolver a 
situação.
Gabarito: B.
Entre as opções, a alternativa B é a única correta. Lembre-se de que é normal 
os passageiros apresentarem algum comportamento emocional indesejado, 
em razão da situação em que se encontram. Respire fundo, mantenha a cal-
ma e foque em fazer o seu trabalho da melhor maneira.
Como você agiria no lugar de Pablo? Faria o mesmo? Compartilhe 
com seus colegas sua opinião!
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
231
Agora que você já conhece os cuidados especiais que uma pessoa condutora precisa 
ter com seus passageiros e os demais atores do trânsito, de uma maneira geral, vamos 
estudar os cuidados necessários que devem ser dispensados às pessoas com mobilidade 
reduzida e com deficiência. 
Vamos lá?
Pessoas com mobilidade reduzida
Quando focamos em pessoas com mobilidade reduzida, é importante que a pessoa condu-
tora de veículos de emergência dispense alguns cuidados específicos. Vamos conhecê-los?
1. Pergunte à pessoa com mobilidade reduzida se ela precisa de ajuda e como você 
pode ajudá-la. 
2. Não empurre a pessoa com mobilidade reduzida ou puxe-a pela mão.
3. Se houver escadas em um dos veículos, posicione-se em frente à pessoa quando ela 
descer e atrás dela quando ela subir. Assim, você oferece apoio caso ela se desequilibre. 
4. Mantenha muletas, bengala ou andador sempre ao alcance da pessoa que usa esses 
equipamentos; não os acomode longe, visto que se trata de uma extensão do corpo 
da pessoa. 
5. Quanto às pessoas idosas, além das recomendações acima, lembre-se de que o pro-
cesso de envelhecimento é natural e algumas das funções do corpo diminuem gradu-
almente. Portanto, seja paciente. 
Pessoas com deficiência
Para os casos de atendimento a pessoas com deficiência, também temos alguns pontos 
de atenção.
Curso de Atualização para Condutores 
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232
Use o termo pessoa com deficiência para se dirigir às pessoas que se encaixam nessa 
condição. Os termos “portador de deficiência”, “portador de necessidades especiais” ou 
“deficiente” não são corretos/adequados e precisam ser evitados. Pense que o termo “pes-
soa” ou outro substantivo que caracterize o grupo a que se refere vem sempre antes da 
condição ou da deficiência. Dessa forma, use “pessoa com deficiência”, “passageiro com 
deficiência”, “paciente com deficiência”, dentre outras expressões. Observe que a deficiên-
cia não vem primeiro; o que vem primeiro é a pessoa.
Conheça, agora, mais alguns pontos importantes.
1. Tenha atenção às necessidades de todas as pessoas com deficiência física, sensorial 
ou intelectual.
2. Ajanaturalmente e respeite a idade da pessoa. Não trate como criança uma pessoa 
adulta apenas por que ela tem uma deficiência. 
3. Auxilie o embarque e o desembarque das pessoas com deficiência física, que apre-
sentem dificuldade de locomoção ou em cadeira de rodas, mesmo quando houver 
elevadores e rampas. Entretanto, não intervenha sem a permissão da pessoa com 
deficiência; sempre pergunte como ajudar.
4. Nunca retire as tecnologias assistivas e equipamentos de locomoção de perto das 
pessoas com deficiência física. Trata-se de uma extensão do corpo dela. Se precisar 
acomodar os equipamentos para não obstruir a passagem, sempre comunique e per-
gunte à pessoa com deficiência como e o melhor local para fazer isso. 
Curso de Atualização para Condutores 
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233
E se a pessoa for cega?
Caso a pessoa seja cega, tenha o cuidado de 
orientá-la sobre o percurso. Se você precisar guiar 
a pessoa com deficiência visual, ofereça seu braço 
(cotovelo) ou ombro. Pergunte como ela se sente 
mais confortável: não agarre nem puxe a pessoa 
pelo braço ou pela bengala.
Caso a pessoa seja surda não grite; fale em tom de voz normal e sempre mantenha conta-
to visual com ela. Só eleve a voz se ela pedir. 
É importante saber que há pessoas com deficiência auditiva em vários graus e, quanto à 
forma de comunicação, há as que: 
• usam Libras (Língua Brasileira de Sinais) para se comunicar; 
• comunicam-se por meio da voz na mesma língua que você e da leitura labial para com-
preender a informação; e 
• comunicam-se por sinais familiares.
Aqui, é preciso, ainda, sinalizar alguns pontos importantes:
Curso de Atualização para Condutores 
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234
Se você identificar que a 
pessoa usa Libras, comu-
nique-se com ela nessa 
língua se você a conhecer. 
Também é possível escre-
ver de forma objetiva o que 
você precisa.
Se a pessoa fizer leitura 
labial, fale de frente para 
ela, de maneira clara. 
Pronuncie as palavras pau-
sadamente e deixe a boca 
sempre visível.
Se não conseguir se 
comunicar por nenhuma 
das formas anteriores, 
possivelmente, a pessoa só 
se comunique por sinais fa-
miliares. Então, faça apon-
tamentos objetivos, que di-
recionem a pessoa ao que 
ela precisa e peça ajuda do 
acompanhante, caso tenha, 
para conseguir ter sucesso 
na comunicação.
Caso você se depare com uma pessoa com transtorno do espectro autista em crise, e ela 
esteja acompanhada, deixe que o acompanhante ajude-a a regular-se e impeça os demais 
passageiros de interferir na ação da pessoa cuidadora. 
Se a pessoa com autismo estiver só, tente deixá-la em um local com os menores estímu-
los sensoriais possíveis para que ela consiga se acalmar. Aja com empatia!
Sempre que a pessoa com deficiência tiver acom-
panhante, acomode ambos o mais próximo possível 
para que ele possa ajudá-la da melhor maneira.
Lembre-se de dispensar maior atenção às pessoas com deficiência visíveis e não visíveis. 
Não constranja a pessoa com palavras rudes, que a exponham como incapaz. Auxilie-a 
para que ela aja com autonomia e usufrua dos seus direitos.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
235
Caso tenha uma pessoa no veículo de transporte que use cordão de 
girassol ou que afirme ser pessoa com deficiência e isso não seja visí-
vel, considere a fala dela como verdadeira e deixe que ela usufrua dos 
direitos das pessoas com deficiência. Muitas vezes, você não enxerga 
a deficiência, mas ela existe.
Muita informação, não é mesmo? Antes de concluir, o que você acha de fazer uma reflexão?
Mariana é motorista de veículo de emergência há 3 anos. Pela primeira vez, ela precisou 
socorrer uma adolescente com deficiência auditiva. No momento em que percebeu a defi-
ciência, Mariana se desesperou, porque precisava conversar com a adolescente, mas não 
fazia ideia de como proceder já que não conhece Libras.
A partir do que você estudou aqui, entre as opções a seguir, qual delas apresenta uma 
orientação que Mariana pode seguir?
a) Mariana deve falar alto, quase gritando, para que a adolescente entenda.
b) Mariana pode falar de frente para a adolescente, de maneira clara, pro-
nunciar as palavras em ritmo normal e deixar os lábios visíveis.
c) Mariana deve sinalizar que não pode ajudar a adolescente por falta de 
recursos.
d) Mariana deve pedir ajuda a outras pessoas para que todos tentem se co-
municar com a adolescente deficiente auditiva.
Gabarito: B.
Entre as opções apresentadas, Mariana pode falar de frente para a adolescen-
te, de maneira clara. Deve pronunciar em ritmo normal as palavras e deixar 
os lábios sempre visíveis. É possível que a adolescente consiga fazer leitura 
labial. A resposta correta é a letra B.
Curso de Atualização para Condutores 
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236
O que você faria no lugar de Mariana? Conhece alguma pessoa con-
dutora que tenha passado por uma situação parecida? Compartilhe 
no fórum sua resposta.
Vamos relembrar agora tudo o que você estudou neste módulo?
Resumindo…
Neste módulo, você estudou assuntos importantes sobre a importância do relacionamen-
to interpessoal na condução de veículos de emergência. Vamos relembrá-los?
Você conheceu alguns aspectos de comporta-
mento e de segurança na condução de veículos de 
emergência e a importância do comportamento 
solidário no trânsito.
Você compreendeu a responsabilidade da pessoa 
condutora em relação aos demais atores do pro-
cesso de circulação e a importância de respeitar as 
normas estabelecidas para a segurança no trânsito.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
237
Você conheceu o papel dos agentes de fiscalização 
de trânsito.
Por fim, você compreendeu a importância do bom 
atendimento às diferenças e às especificidades dos 
passageiros (pessoas com deficiência, com mobili-
dade reduzida e outras condições).
Foi uma longa jornada, não é? Vamos praticar agora antes de concluir o curso?
Atividades de aprendizagem
Antes de terminar o módulo, faça as atividades a seguir.
Dados os cuidados especiais que a pessoa condutora de veículos de emergência precisa 
ter com seus passageiros, identifique a afirmativa correta.
a) A pessoa condutora deve conduzir sempre o veículo em alta velocidade já 
que frequentemente atende situações de emergência.
b) Se algum passageiro estiver alterado ao longo do percurso, fale mais alto 
e demonstre autoridade.
c) Por se tratar de um veículo de emergência, tenha a certeza de que todos 
no trânsito estão atentos a você.
d) É essencial que a pessoa condutora se certifique que todos os passagei-
ros usem o cinto de segurança corretamente.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
238
Gabarito: D.
A resposta correta é a alternativa D. Entre as opções dadas, é muito importan-
te lembrar de dirigir sempre com cuidado e se certificar que todos os passa-
geiros usem o cinto de segurança corretamente. Mantenha a calma e busque 
fazer seu trabalho da melhor maneira.
Relacione corretamente os principais agentes de trânsito e seus respectivos níveis de 
atuação:
Atua no nível federal. Atua no nível estadual. Atua no nível municipal.
a) Polícia Rodoviária Federal
b) Polícia Rodoviária Estadual, Detran e Companhia de Trânsito da Polícia Militar
c) Autarquia ou Secretaria Municipal de Trânsito
Gabarito: 
A relação correta é:
• Polícia Rodoviária Federal - Atua no nível federal.
• Polícia Rodoviária Estadual, Detran e Companhia de Trânsito da Polícia 
Militar - Atua no nível estadual.
• Autarquia ou Secretaria Municipal de Trânsito - Atuam no nível municipal.
Os agentes de trânsito desempenham funções essenciais para garantir a 
segurança e a ordem no tráfego. Eles atuam em diferentes esferas – federal, 
estadual e municipal –, de acordo com suas atribuições e, assim, contribuem 
para a organização e a fiscalização do trânsito em cada uma dessas instân-
cias.
Curso de Atualização para Condutores 
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239
Encerramento 
do curso
 
Recapitulando os módulosFoi uma longa jornada até aqui, não é mesmo? Mas, agora, você está cada vez mais perto 
dos seus objetivos!
Para deixar tudo fresco na sua mente, vamos recapitular o que você viu em cada módulo 
do curso. Veja a seguir.
MÓDULO 1 - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
No Módulo 1, você estudou dois tópicos: legislação de trânsito e legislação específica 
para veículos de emergência:
• Legislação de trânsito: você estudou a legislação de trânsito de uma maneira geral, ou 
seja, comum a todos os veículos, de acordo com as determinações do CTB. Relembrou 
as categorias de habilitação e sua relação com veículos conduzidos, as documenta-
ções necessárias para pessoa condutora e veículos, as sinalizações viárias, as regras 
gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação e, principalmente, as penaliza-
ções e os crimes de trânsito. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
240
• Legislação específica: você viu que os veículos de emergência seguem todas as deter-
minações do CTB e percebeu a importância do inciso VII do artigo 29. Conheceu, ainda, 
a Resolução Contran n.º 970, de 20 de junho de 2022, que aborda as características e 
as especificações técnicas dos sistemas de sinalização, de iluminação e seus dispo-
sitivos, bem como o uso de lanternas especiais em veículos. Você também estudou 
as responsabilidades da pessoa condutora de veículos de emergência e conheceu a 
importância do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo.
MÓDULO 2 - DIREÇÃO DEFENSIVA
Aprendemos o que é direção defensiva e conhecemos algumas condições adversas que 
podem interferir no modo de dirigir, inclusive que podem gerar sinistros. Muitas vezes, eles 
podem ser evitados, principalmente se o condutor se atentar às regras de ultrapassagem 
e adotar comportamentos seguros, como não beber ou se automedicar. Porém, caso o 
acidente não possa ser evitado, ainda vimos como o motorista deve proceder.
MÓDULO 3 - NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E 
CONVÍVIO SOCIAL
Você aprendeu conceitos fundamentais de primeiros-socorros, como a avaliação do 
ambiente, a sinalização de acidentes, o acionamento de serviços especializados e os 
cuidados com a vítima. Além disso, explorou a responsabilidade coletiva na preservação 
ambiental, as regulamentações de controle de poluição e os aspectos ligados ao exercício 
da cidadania.
MÓDULO 4 - RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
No módulo de relacionamento interpessoal, você analisou aspectos de comportamento 
e de segurança na condução de veículos de emergência e entendeu a importância do 
comportamento solidário no trânsito; estudou as responsabilidades da pessoa condutora 
em relação aos demais atores do processo de circulação e compreendeu a importância 
do respeito às normas estabelecidas para a segurança no trânsito. Por fim, conheceu a 
importância do bom atendimento às diferenças e às especificidades dos passageiros 
(pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e outras características).
Próximos passos 
Agora que você estudou todo o conteúdo e respondeu às atividades, está muito perto de 
concluir o curso! Falta apenas:
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de Veículos de Emergência
241
Fazer a avaliação no 
ambiente virtual de 
aprendizagem.
Responder à pesquisa de 
satisfação no ambiente 
virtual de aprendizagem.
Esta orientação é válida somente para o curso EaD. No curso presencial, as orientações 
seguirão conforme a unidade operacional em que você estiver realizando o curso.
Depois disso, você receberá seu certificado de 
conclusão.
Art. 8. Após conclusão do curso na modalidade EaD, o aluno realizará exame teórico presen-
cial junto ao órgão ou à entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal de 
registro da CNH do condutor, exclusivamente na forma eletrônica, composto de questões de 
múltipla escolha, conforme requisitos estabelecidos pelos órgãos e entidades executivos de 
trânsito dos Estados e do Distrito Federal (Resolução n.º 928, de 28 de março de 2022).
E então, tudo pronto para o exame? 
Desejamos boa sorte na sua jornada!
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de Veículos de Emergência
242
Referências bibliográficas
American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos 
mentais: DSM-5. Trad. Maria Inês Corrêa et al. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.697: Pesquisa de sinistros de 
trânsito – terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado, 1988.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
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Curso de Atualização para Condutores 
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Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
244
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https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/Resolucao9732022.pdf
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/Resolucao9732022.pdf
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/Resolucao8822021.pdf
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/Resolucao8822021.pdf
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/resolucao036_98.doc
https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/resolucao036_98.doc
https://resultadosdigitais.com.br/marketing/empatia/
https://resultadosdigitais.com.br/marketing/empatia/
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/12149
	Apresentação do curso
	Estrutura do curso
	Recursos educacionais e interativos
	Regras para conclusão e certificação do curso
	E como proceder após concluir o curso?
	Legislação de trânsito
	Determinações do CTB quanto a categorias de habilitação e relação com veículos conduzidos
	Habilitação
	As categorias de habilitação
	Documentação exigida para pessoas condutoras
	Determinações do CTB quanto à documentação exigida para condutor e veículo
	Documentação exigida para veículos
	Determinações do CTB quanto à sinalização viária
	Sinalização vertical
	Sinalização horizontal
	Sinalização semafórica
	Dispositivos auxiliares
	Sinalização temporária
	Sinalização cicloviária
	Sinalização de cruzamentos rodoferroviários
	Determinações do CTB quanto a infrações, crimes de trânsito e penalidades
	Infrações de trânsito
	Crimes de trânsito
	Penalidades 
	Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação
	Regras gerais de circulação
	Regras gerais de parada e estacionamento
	Resumindo…
	Atividades de aprendizagem
	Legislação de trânsito específica
	Legislação específica para veículos de emergência
	Responsabilidade do condutor de veículos de emergência
	Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo
	Resumindo...
	Atividades de aprendizagem
	Direção defensiva
	Direção defensiva
	Condições adversas
	Acidente evitável ou não evitável
	Como ultrapassar e ser ultrapassado
	O acidente de difícil identificação da causa
	Como evitar acidente com outros veículos
	A importância de ver e ser visto
	Competências de comportamento, habilidade 
e atitude
	A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados
	Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas
	Comportamento pós-acidente
	Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas 
	Fadiga e sono
	Álcool
	Drogas e medicamentos
	Aspectos psíquicos
	Resumindo…
	Atividades de aprendizagem
	Noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente e convívio social
	Como prestar os primeiros socorros?
	Primeiros socorros
	Primeiras providências quanto a acidente
de trânsito
	Cuidados com a vítima de acidente ou contaminação (o que não fazer) em conformidade com a periculosidade da carga e/ou produto transportado
	O veículo como agente poluidor do 
meio ambiente
	Meio ambiente
	Regulamentação do Conama sobre a poluição ambiental causada por veículos
	Conceito de poluição: causas e consequências da emissão de gases, partículas e ruídos
	Manutenção preventiva do veículo
	O indivíduo, o grupo e a sociedade
	Relacionamento interpessoal
	O indivíduo como cidadão
	A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB
	Resumindo…
	Atividades de aprendizagem
	Relacionamento Interpessoal
	Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de emergência
	Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de emergência
	Empatia 
	Comportamento solidário no trânsito
	Comportamento solidário no trânsito
	Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação
	Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação
	Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito
	Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito
	Papel dos agentes de fiscalização de trânsito
	Papel dos agentes de fiscalização de trânsito
	Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, com diversas faixas-etárias e outras condições)
	Características dos usuários de veículos de emergência
	Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos passageiros e aos outros atores do trânsito, na condução de veículos de emergência.
	Pessoas com mobilidade reduzida
	Pessoas com deficiência
	Resumindo…
	Atividades de aprendizagem
	Recapitulando os módulos
	Encerramento do curso
	Próximos passos 
	Referências bibliográficas
	Botão de rádio 3: Off
	Caixa de seleção 54: Off
	Caixa de seleção 53: Off
	Caixa de seleção 52: Off
	Caixa de seleção 51: Off
	Caixa de seleção 50: Off
	Caixa de seleção 49: Off
	Caixa de seleção 48: Off
	Caixa de seleção 47: OffCurso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
21
Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC)
Aqui, estão incluídos os ciclomotores, as bicicletas dotadas originalmente de motor elétri-
co auxiliar, bem como aquelas que tiverem o dispositivo motriz agregado posteriormente à 
sua estrutura. É necessário considerar, pelo menos, uma das seguintes situações a seguir. 
I II III IV
Com potência 
nominal superior a 
350 W.
Velocidade 
máxima superior a 
25 km/h.
Funcionamento 
do motor sem a 
necessidade de o 
condutor pedalar.
Dispor de 
acelerador ou de 
qualquer outro 
dispositivo de 
variação manual 
de potência.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Categoria A
Nesta categoria, são incluídos os veículos automotores e os elétricos, de duas ou três 
rodas, com ou sem carro lateral ou semirreboque especialmente projetado para uso exclu-
sivo do veículo; e todos os veículos abrangidos pela ACC. 
Esta categoria não se aplica a quadriciclos! Nesse caso, é preciso considerar a categoria B.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Categoria B
Aqui, estão incluídos os veículos automotores e elétricos, não abrangidos pela categoria 
A, cujo peso bruto total (PBT) não exceda 3.500 kg e cuja lotação não exceda oito lugares, 
excluído o do motorista. 
Além disso, são considerados nesta categoria, também:
• as combinações de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se en-
quadre na categoria B, com unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articu-
lada, desde que a soma das duas unidades não exceda o peso bruto total de 3.500 kg e 
cuja lotação total não exceda oito lugares, excluído o do motorista;
• veículos automotores da espécie motor-casa, cujo peso não exceda 6.000 kg e cuja 
lotação não exceda oito lugares, excluído o do motorista;
• tratores de roda e equipamentos automotores destinados a executar trabalhos 
agrícolas; e
• quadriciclos de cabine aberta ou fechada.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
24
Categoria C
Nesta categoria, estão incluídos: 
• veículos automotores e elétricos usados em transporte de carga, cujo PBT exceda 
3.500 kg;
• tratores de esteira, tratores mistos ou equipamentos automotores destinados à movi-
mentação de cargas, de terraplanagem, de construção ou de pavimentação;
• veículos automotores da espécie motor-casa, cujo PBT ultrapasse 6.000 kg e cuja lota-
ção não exceda oito lugares, excluído o do motorista;
• combinações de veículos automotores e elétricos não abrangidas pela categoria B, em 
que a unidade tratora se enquadre nas categorias B ou C, e desde que o PBT da unidade 
acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada seja menor que 6.000 kg; e
• todos os veículos abrangidos pela categoria B.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Categoria D
Aqui estão incluídos: 
• veículos automotores e elétricos usados no transporte de passageiros cuja lotação 
exceda oito lugares, excluído o do condutor;
• veículos destinados ao transporte de escolares, independentemente da lotação;
• veículos automotores da espécie motor-casa (motorhome), cuja lotação exceda oito 
lugares, excluído o do motorista;
• ônibus articulado; e
• todos os veículos abrangidos nas categorias B e C.
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de Veículos de Emergência
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Categoria E
Nesta categoria, estão incluídos:
• combinações de veículos automotores e elétricos em que a unidade tratora se enqua-
dre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou 
articulada tenha 6.000 kg ou mais de PBT ou cuja lotação exceda oito lugares; 
• combinações de veículos automotores e elétricos com mais de uma unidade traciona-
da, independentemente da capacidade máxima de tração ou do PBT; e
• todos os veículos abrangidos nas categorias B, C e D.
É importante ressaltar que as categorias de CNH dizem respeito aos veículos que cada 
condutor pode conduzir em relação à categoria de sua habilitação.
Quando focamos em motoristas profissionais, conforme o tipo de transporte, haverá a ne-
cessidade de que eles façam também outros cursos para se habilitar a fazer o transporte, 
como é o caso, por exemplo, do transporte coletivo de passageiros, transporte escolar, de 
cargas indivisíveis e de produtos perigosos. 
Vamos dar uma parada para refletir sobre uma situação?
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Joana tem habilitação na categoria B. Hoje, ela trabalha como motorista de aplicativo, 
mas gostaria de expandir suas possibilidades. Ela está pensando em comprar uma van 
e fazer transporte para lazer aos fins de semana. O problema é que Joana não sabe 
exatamente em qual categoria esse transporte se enquadra para que possa conseguir a 
habilitação adequada. 
De acordo com o que você estudou até aqui, em qual categoria se enquadra o veículo que 
Joana gostaria de comprar? 
a) Categoria C.
b) Categoria D.
c) Categoria E.
d) Categoria A.
Gabarito: B.
Com a carteira D, é possível dirigir veículos para o transporte de passageiros 
que acomodem mais de oito passageiros. Aqui, entram os ônibus, micro-ôni-
bus e vans, que é o veículo que Joana quer comprar.
Ficou em dúvida sobre a situação de Joana? Conhece alguém que 
tenha vivido alguma experiência parecida? Vá até o fórum e com-
partilhe com seus colegas!
Tudo certo até aqui? Vamos continuar com os estudos! 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Determinações 
do CTB quanto à 
documentação exigida 
para condutor e veículo
 
Agora, vamos conhecer algumas exigências sobre a documentação para pessoas condu-
toras e para veículos.
Documentação exigida para pessoas condutoras
Você, motorista, já deve saber que é obrigatório portar o documento de habilitação válido 
da categoria correspondente ao veículo que estiver conduzindo, não é mesmo? 
Confira a seguir quais são os documentos de habilitação: 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
29
A CNH é expedida em meio físico e/ou digital, à 
escolha do condutor, em modelo único e de acordo 
com as especificações do Contran.
Ela contém, entre outros dados, a fotografia, a identificação e o número do Cadastro de 
Pessoas Físicas (CPF) do condutor, tem fé pública e equivale a documento de identidade 
em todo o território nacional. 
Documentação exigida para veículos
Quando falamos de veículos, há documentação obrigatória também!
Em relação à documentação dos veículos, é importante ressaltar que todo veículo auto-
motor, articulado, reboque ou semirreboque, deve ser registrado no órgão executivo de 
trânsito do estado ou do Distrito Federal, no município de domicílio ou residência de seu 
proprietário, na forma da lei. A exceção a essa regra são os veículos bélicos, que não re-
querem o referido registro. 
Ao fazer esse registro, é emitido o Certificado de Registro do Veículo (o CRV), um docu-
mento de porte não obrigatório. O CRV deve ser mantido em local seguro em meio físico 
e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo com os modelos e as especificações 
estabelecidas pelo Contran, com as características e as condições de invulnerabilidade à 
falsificação e à adulteração. 
Esse documento serve para transferir a propriedade, modificar o endereço do proprietário 
ou alterar as características do veículo. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
30
É importante destacar que todo veículo automotor, articulado, reboque ou semirreboque, 
para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito, 
do estado ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo! Essa regra também não 
se aplica aos veículos de uso bélico. 
Você sabe o que é um veículo de uso bélico?
Segundo a Resolução Contran N.º 570, de 16/12/2015:
Art. 1º Veículo de uso bélico, para efeito do Código de Trânsito Brasileiro, é a Viatura Mili-
tar Operacional,de propriedade da União, fabricada ou implementada com características 
especiais, destinada ao preparo e emprego em operações de natureza militar das Forças 
Armadas, no cumprimento das suas missões constitucionais e infraconstitucionais.
Acesse aqui!
Nesse licenciamento, é emitido o Certificado de Licenciamento Anual do Veículo, popular-
mente conhecido como CRLV ou CLA. Apesar de a sigla correta ser CLA, os documentos 
são, normalmente, emitidos com o CRLV, usado nos normativos antigos. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
31
O Certificado de Licenciamento Anual é documento de porte obrigatório (físico ou digital), 
onde constam, além dos dados do veículo, as informações relativas ao Imposto Sobre a 
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). 
Vamos dar uma breve pausa para fazer uma atividade?
Você acabou de estudar que há duas documentações exigidas para veículos. Correlacione 
a seguir os documentos e suas respectivas funções.
CRV CRLV
a) Documento de registro do veículo no órgão executivo de trânsito do estado ou do Distri-
to Federal, no município de domicílio ou na residência de seu proprietário, na forma da lei.
b) Documento de porte obrigatório (físico ou digital), onde constam, além dos dados do 
veículo, as informações relativas ao Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automoto-
res (IPVA).
Gabarito: 
O CRV é o Certificado de Registo de Veículos. Ele é um documento de 
registro do veículo no órgão executivo de trânsito do estado ou do Distrito 
Federal, no município de domicílio ou na residência de seu proprietário, na 
forma da lei. Já o CRLV é o Certificado de Licenciamento Anual do Veículo; 
documento de porte obrigatório (físico ou digital), onde constam, além dos 
dados do veículo, as informações relativas ao Imposto Sobre a Propriedade 
de Veículos Automotores (IPVA).
 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Por fim, cabe ressaltar que a documentação aqui apresentada diz respeito apenas à 
pessoa condutora e ao veículo. A atividade profissional de condutores não se restringe a 
esses, uma vez que, de acordo com o transporte oferecido, há outros documentos neces-
sários, como alvarás, autorizações, notas fiscais etc. 
Não se preocupe: esses documentos serão abordados na legislação específica de nosso curso!
Antes de continuar, vamos dar uma parada para uma reflexão?
Marcelo tem 21 anos, mora no Rio de Janeiro e trabalha como auxiliar de escritório. Seu 
sonho sempre foi ter seu próprio carro, mas o primeiro passo seria conseguir a habilita-
ção. Juntou dinheiro, entrou numa autoescola e, depois de muita dedicação, foi aprovado 
nas provas escrita e prática do Detran-RJ. Na data certa, com muita ansiedade, foi buscar 
sua documentação.
Considerando esse cenário, qual documento de habilitação Marcelo foi buscar no Detran 
do Rio de Janeiro?
a) PPD
b) ACC
c) CNT
d) CRV
Gabarito: A
Marcelo precisa buscar o PPD, ou seja, a sua Permissão para Dirigir. Esse é 
o documento provisório para condutores recém-habilitados e, geralmente, 
tem validade de um ano.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
33
Você se lembra de quando conseguiu sua Permissão para Dirigir? 
O que acha de compartilhar sua experiência com outros colegas no 
fórum? 
Determinações 
do CTB quanto à 
sinalização viária
 
Conforme o CTB, é responsabilidade do Conselho Nacional de Trânsito aprovar, com-
plementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de 
trânsito. Por outro lado, a implantação, a manutenção e a operação dos sistemas de sina-
lização são de competência dos órgãos e das entidades executivas da União, dos estados, 
do Distrito Federal e dos municípios, no âmbito de sua circunscrição. 
A sinalização é colocada ao longo das vias, em po-
sições e condições que a tornem visível e legível 
durante o dia e a noite, e é destinada a condutores 
e pedestres.
A utilização da sinalização deve ser dedicada à sua finalidade, e é proibido afixar sobre as 
placas de trânsito e respectivos suportes qualquer tipo de publicidade, inscrições, legen-
das e símbolos. 
Conheça a seguir a classificação dos sinais de trânsito! 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Verticais
Horizontais
Dispositivos de sinalização auxiliar
Luminosos
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Sonoros
Gestos dos agentes de trânsito e 
do condutor
Quando falamos em sinalização, é importante compreender que existe uma hierarquia 
prevista no CTB, que restringe a interpretação das determinações sobre a circulação nas 
vias. Essa ordem está prevista no Art. 89 do CTB: 
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
Em cumprimento do seu papel legal, o Conselho Nacional de Trânsito, por meio de resolu-
ção, instituiu o regulamento de Sinalização Viária. 
A sinalização viária tem o objetivo de estabelecer as especificações e os requisitos técni-
cos a serem adotados em todo o território nacional, por todos os órgãos e entidades do 
Sistema Nacional de Trânsito (SNT), quando da implementação das soluções adotadas 
pela engenharia de tráfego e sinalização. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
36
Você sabe o que é a SNT? De acordo com o Art. 5.º do CTB, o Sistema Nacional de 
Trânsito, SNT, é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito 
Federal e dos municípios, que tem por finalidade o exercício das atividades de plane-
jamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, 
formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação 
do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e 
aplicação de penalidades.
Assim, o Contran, por meio de resolução, padroniza a sinalização de trânsito a ser aplica-
da em todo o território nacional. 
Atualmente, o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (MBST), que constitui a regu-
lamentação citada, é composto por 9 volumes. Esses volumes constam como anexos da 
Resolução CONTRAN 973, de 18 de julho de 2022, que institui o Regulamento de Sinaliza-
ção Viária. Conheça cada volume a seguir!
MBST VOLUME I
Sinalização Vertical de Regulamentação (Anexo I)
MBST VOLUME II 
Sinalização Vertical de Advertência (Anexo II)
MBST VOLUME III
Sinalização Vertical de Indicação (Anexo III)
MBST VOLUME IV
Sinalização Horizontal (Anexo IV)
MBST VOLUME V 
Sinalização Semafórica (Anexo V)
MBST VOLUME VI
Dispositivos auxiliares (Anexo VI)
MBST VOLUME VII
Sinalização Temporária (Anexo VII)
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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MBST VOLUME VIII
Sinalização Cicloviária (Anexo VIII)
MBST VOLUME IX
Sinalização de Cruzamento Rodoferroviário (Anexo IX)
Vamos conhecer mais sobre as sinalizações agora.
Sinalização vertical
Segundo o MBST, a sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que faz 
uso de sinais sobre placas fixadas na posição vertical ao lado ou suspensas sobre a pista. 
Essa sinalização transmite mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável, 
por meio de símbolos e/ou legendas preestabelecidas e legalmente instituídas. 
A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuá-
rios das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, 
ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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A sinalização vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de: 
Regulamentar obrigações, 
limitações, proibições ou 
restrições que governam o 
uso da via.
Advertir as pessoas condu-
toras sobre condições com 
potencial risco existentes 
navia ou nas suas proximi-
dades, tais como escolas e 
passagens de pedestres.
Indicar direções, localiza-
ções, pontos de interesse 
turístico ou de serviços 
e transmitir mensagens 
educativas, entre outras, 
de maneira a ajudar a 
pessoa condutora em seu 
deslocamento. 
Os sinais têm formas padronizadas, associadas ao tipo de mensagem que pretende trans-
mitir: regulamentação, advertência ou indicação. Todos os símbolos e legendas devem 
obedecer à diagramação dos sinais contidos no MBST.
Sinalização vertical de regulamentação
Segundo o MBST, a sinalização vertical de regulamentação tem por finalidade transmitir 
às pessoas usuárias condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias urba-
nas e rurais. 
O desrespeito aos sinais de regulamentação constitui infrações, previstas no capítulo XV 
do Código de Trânsito Brasileiro.
A forma padrão da sinalização de regulamentação é a circular. As cores usadas são verme-
lha, preta e branca, com exceção das placas de “parada obrigatória” e “dê a preferência”. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Para conhecer mais sobre a sinalização vertical de regulamentação, acesse aqui!
Sinalização vertical de advertência
De acordo com o MBST, a sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar 
às pessoas usuárias condições potencialmente perigosas, obstáculos, restrições exis-
tentes na via ou adjacentes a ela, indicar a natureza dessas situações à frente, perma-
nentes ou eventuais. 
Essa sinalização é usada sempre que o perigo não se evidencie por si só. Geralmente, ao 
se deparar com essa sinalização, a pessoa condutora deve reduzir a velocidade a fim de 
propiciar maior segurança de trânsito. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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A sinalização de advertência compõe-se de: 
• sinais de advertência;
• sinalização especial de advertência; e
• informações complementares aos sinais de advertência.
Ainda de acordo com o MBST, a forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, com 
uma das diagonais na posição vertical. As cores dessa sinalização são amarela e preta. 
Para conhecer mais sobre a sinalização vertical de advertência, acesse aqui!
Sinalização vertical de indicação
Conforme o MBST, a sinalização vertical de indicação é a comunicação efetuada por meio 
de um conjunto de placas a fim de identificar vias e locais de interesse, bem como orientar 
pessoas condutoras de veículos e pedestres sobre percursos, destinos, acessos, distân-
cias, serviços auxiliares e atrativos turísticos. Pode também ter como função a educação 
do usuário. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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A sinalização de indicação está dividida nos seguintes grupos: 
• placas de identificação; 
• placas de orientação de destino; 
• placas educativas;
• placas de serviços auxiliares;
• placas de atrativos turísticos; e 
• placas de postos de fiscalização.
A sinalização de indicação tem caráter informativo e educativo. Os elementos apresentam 
forma e cor preestabelecidas e definem padrões específicos.
Para conhecer mais sobre a sinalização vertical de indicação, acesse aqui!
Sinalização horizontal
De acordo com o MBST, a sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária com-
posta de marcas, símbolos e legendas, sobrepostos ao pavimento da pista de rolamento. 
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de Veículos de Emergência
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Essa sinalização tem a finalidade de fornecer 
informações que permitam às pessoas usuárias 
das vias adotarem comportamentos adequados, de 
modo a aumentar a segurança e a fluidez do trân-
sito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e orientar 
os motoristas na via. 
A sinalização horizontal tem a propriedade de transmitir mensagens às pessoas condu-
toras e pedestres, possibilitar a percepção e o entendimento, sem desviar a atenção do 
leito da via. 
Devido ao seu forte poder de comunicação, a sinalização deve ser reconhecida e compre-
endida por todos os usuários, independentemente de sua origem ou da frequência com 
que usa a via.
Quanto à definição e à função, de acordo com o MBST, essa sinalização tem a finalidade 
de transmitir e orientar as pessoas usuárias sobre as condições de uso adequado da via, 
compreender proibições, restrições e informações, que lhes permitam adotar comporta-
mento adequado, para aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego. 
Segundo sua função, a sinalização horizontal é classificada da seguinte maneira: 
• ordenar e canalizar o fluxo de veículos;
• orientar o fluxo de pedestres;
• orientar os deslocamentos de veículos em função das condições físicas da via, tais 
como, geometria, topografia e obstáculos;
• complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação, de 
modo a enfatizar a mensagem que o sinal transmite; e
• regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
 
Em algumas situações a sinalização horizontal atua, por si só, como controladora de 
fluxos. Pode ser empregada como reforço da sinalização vertical, bem como ser comple-
mentada por dispositivos auxiliares.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Dessa forma, podemos concluir que a sinalização horizontal também tem o poder de 
regulamentar, ou seja, a pessoa condutora que deixar de observar suas indicações, pode 
cometer infrações de trânsito. 
Quanto aos padrões de formas e cores, a sinalização horizontal é constituída por com-
binações de traçado e cores que definem diversos tipos de marcas viárias. Conheça a 
seguir essas formas, segundo o MBST. 
Contínua
Corresponde às linhas sem 
interrupção, aplicadas em 
um trecho específico de 
pista. Indica que não é per-
mitida a mudança de pista.
Tracejada ou seccionada
Corresponde às linhas 
interrompidas, aplicadas 
em cadência; faz uso de es-
paçamentos com extensão 
igual ou maior que o traço. 
Indicam que é permitida a 
mudança de pistas.
Setas, símbolos e legendas
Correspondem às 
informações representadas 
em forma de desenho ou 
inscritas, aplicadas no 
pavimento. Indicam situação 
ou complementam a 
sinalização vertical existente.
Quanto às cores, o MBST estabelece que elas têm finalidades. Veja!
AMARELA É USADA PARA…
• separar movimentos veiculares de fluxos opostos; 
• regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral; 
• delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada; e
• demarcar obstáculos transversais à pista (lombada). 
BRANCA É USADA PARA…
• separar movimentos veiculares de mesmo sentido; 
• delimitar áreas de circulação; 
• delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos 
em condições especiais; 
• regulamentar faixas de travessias de pedestres; 
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de Veículos de Emergência
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• regulamentar linha de transposição e ultrapassagem; 
• demarcar linha de retenção e linha de “dê a preferência”; e
• inscrever setas, símbolos e legendas. 
VERMELHA É USADA PARA…
• demarcar ciclovias ou ciclofaixas; e
• inscrever símbolo (cruz). 
AZUL É USADA COMO BASE PARA…
• inscrever símbolos em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embar-
que e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física. 
PRETA É USADA PARA…
• proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento (usada principal-
mente em pavimento de concreto) e não constitui propriamente uma cor de sinalização.
Para conhecer mais sobre a sinalização horizontal de indicação, acesse aqui!
Sinalização semafórica
Conforme o MBST, a sinalização semafórica tem por finalidade transmitir às pessoas 
usuárias a informação sobre o direito de passagem em interseções e/ou seções da via em 
que o espaço viário é disputado por dois ou mais movimentos conflitantes. Além disso, 
essa sinalização pode advertir sobre a presença de situações na via que possam compro-
meter a segurança de todos. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Segundo sua função, essa sinalizaçãopode ser classificada de duas maneiras. Observe:
Sinalização semafórica de
regulamentação
Sinalização semafórica de 
advertência
Tem a função de fazer o controle do trân-
sito numa interseção ou uma seção da 
via por meio de indicações luminosas e 
alternar o direito de passagem dos vários 
fluxos de veículos e/ou pedestres.
Tem a função de advertir sobre a existên-
cia de obstáculo ou de situação perigosa. 
O condutor deve reduzir a velocidade e 
adotar as medidas de precaução compatí-
veis com a segurança para seguir adiante.
Segundo o MBST, quanto às cores e aos sinais da sinalização semafórica, temos alguns 
significados. Para conhecê-los, acesse aqui!
Dispositivos auxiliares
Segundo o MBST, os dispositivos auxiliares são elementos com a função de proporcionar 
maior segurança às pessoas usuárias da via por meio de alertas sobre situações de peri-
go, obras, serviços e eventos que possam comprometer a segurança viária. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Os dispositivos auxiliares devem obedecer às características de desempenho, forma, 
dimensões, cores e símbolos dispostos nos normativos vigentes. A implantação desses 
dispositivos é derivada de estudos de engenharia de tráfego, de modo a estabelecer a 
forma e o local em que as características desses dispositivos tenham seu aproveitamento 
otimizado. 
Esses dispositivos são elementos aplicados na via ou em obstácu-
los próximos a ela para tornar mais eficiente e segura a operação de 
trânsito. 
Quanto ao aspecto legal, de acordo com o MBST, os dispositivos auxiliares são usados 
para complementar a sinalização padronizada. Isolados, eles não têm a função de regula-
mentar a circulação nas vias públicas. 
Por fim, os dispositivos auxiliares são agrupados em dez conjuntos distintos, conforme 
sua função: 
• dispositivos delimitadores;
• dispositivos de canalização; 
• dispositivos de sinalização de alerta; 
• alterações nas características do pavimento; 
• dispositivos de contenção veicular;
• barreiras antiofuscamento e acústica; 
• dispositivos de proteção para pedestres e/ou ciclistas; 
• dispositivos luminosos; 
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de Veículos de Emergência
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• dispositivos de uso temporário; e 
• dispositivos de controle de acesso.
Para conhecer mais sobre os dispositivos auxiliares, acesse aqui!
Sinalização temporária
Conforme o MBST, a sinalização temporária tem como característica o uso dos sinais 
e elementos de sinalização vertical, horizontal, semafórica, de dispositivos auxiliares e 
de segurança. 
Esta sinalização é constituída por elementos específicos, que apresentam características 
visuais próprias para informar e advertir pessoas condutoras e pedestres sobre situações 
atípicas. Essas situações podem ser um obstáculo à livre circulação e pôr em risco a se-
gurança das pessoas usuárias da via. 
Na sinalização temporária, os elementos que compõem as sinalizações verticais de 
regulamentação, horizontal e semafórica têm suas características de forma, dimensões e 
cores preservadas. 
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de Veículos de Emergência
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A sinalização vertical de advertência e as placas 
de orientação de destino adquirem características 
próprias de cor. São adotadas as combinações 
das cores laranja e preta. Entretanto, mantém as 
características de forma, dimensões, símbolos e 
padrões alfanuméricos.
A sinalização temporária consiste em um conjunto de sinais e dispositivos, com caracte-
rísticas visuais próprias e tem como objetivo principal garantir a segurança das pessoas 
usuárias e trabalhadoras da obra ou do serviço, bem como a fluidez do tráfego nas áreas 
afetadas por intervenções temporárias na via.
Para conhecer mais sobre a sinalização temporária, acesse aqui!
Sinalização cicloviária
De acordo com o MBST, a sinalização cicloviária tem como característica a utilização dos 
sinais e dos elementos de sinalização vertical, horizontal, semafórica, de dispositivos 
auxiliares e de segurança, e é constituída por elementos específicos que apresentam ca-
racterísticas visuais próprias. 
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de Veículos de Emergência
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A sinalização cicloviária tem a finalidade de fornecer informações que permitam às pesso-
as usuárias da via adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, 
ordenar os fluxos de tráfego e orientar todos da via, além de informar e advertir sobre 
situações atípicas, que possam ser um obstáculo à livre circulação e/ou pôr em risco à 
segurança.
Essa sinalização é destinada a dar prioridade ou 
preferência à circulação de bicicletas na via pública, 
oferecer condições mais seguras e possibilitar 
mais conforto às pessoas usuárias desse meio 
de transporte, por meio do uso de sinalização em 
vias/pistas ou faixas de uso exclusivo ou rotas de 
circulação, da criação de estacionamentos e da 
integração modal.
Para conhecer mais sobre a sinalização cicloviária, acesse aqui!
Sinalização de cruzamentos rodoferroviários
A sinalização de cruzamentos rodoferroviários destina-se a organizar os cruzamentos 
entre modais de transporte. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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De acordo com o MBST, os cruzamentos rodoferroviários ou passagens em nível (PN) 
são interseções formadas pelo cruzamento de uma via ferroviária e uma via rodoviária, as 
quais apresentam características físicas e operacionais distintas.
Para conhecer mais sobre a sinalização de cruzamentos rodoferroviários, acesse aqui!
Muito conteúdo, não é mesmo? Vamos dar uma pausa para testar os conhecimentos?
Observe a imagem a seguir. Dentre as opções a seguir, ela representa:
a) sinalização vertical.
b) dispositivo auxiliar.
c) sinalização semafórica.
d) sinalização horizontal.
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de Veículos de Emergência
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Gabarito: D
É uma sinalização horizontal!
Tudo tranquilo até aqui? Vamos continuar?
Determinações do CTB 
quanto a infrações, 
crimes de trânsito e 
penalidades
 
Antes de dar início a esse novo assunto, é importante diferenciar infrações, crimes e pena-
lidades. Conheça a seguir as diferenças.
Infração de trânsito Penalidade Crime de trânsito
É o desrespeito a 
qualquer preceito/
determinação do 
Código de Trânsito 
Brasileiro; a pessoa 
infratora fica sujeita 
às medidas adminis-
trativas e penalidades 
previstas no CTB. 
Uma vez identificada uma infração 
pela autoridade de trânsito, é lavrado 
um auto de infração de trânsito e, 
se necessário, adotadas medidas 
administrativas, que dão origem a 
um processo administrativo no qual 
a pessoa condutora tem direito à de-
fesa. Pode ocasionar a aplicação de 
uma penalidade à pessoa infratora. 
É conduta criminosa 
prevista no CTB e 
praticada pela pessoa 
condutora na direção 
de veículo.
Como exemplo de infração, temos uma pessoa con-
dutora autuada por estar conduzindo veículo sem o 
cinto de segurança. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Uma vez autuada, a pessoa poderá ser submetida uma medida administrativa de retenção 
do veículo até a colocação do cinto e, ao término do processo administrativo, ser aplicada 
a penalidade de multa e a contabilização de pontos em seu prontuário. 
Como exemplo de crime de trânsito, temos uma pes-
soa dirigindo sob efeito de álcool ou qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência.
Nesse exemplo, essa conduta é considerada infração de trânsito e, também, crime de trân-
sito. A pessoa condutora flagrada dirigindo sob a influência dessas substâncias responde-
rá e poderá ser penalizada na esfera administrativa e, também, na criminal. Nesses casos, 
o condutor é encaminhado à polícia judiciária e dá-se início a um processo judicial. 
Há condutas que podem gerar infrações de trânsito e, também, crimes de trânsito, como 
vamos estudar mais adiante!
Infrações de trânsito
Conforme acabamos de ver, infração de trânsito é o desrespeito a qualquer preceito do 
CTB ou da legislação complementar.A pessoa infratora fica sujeita às penalidades e às 
medidas administrativas indicadas no Capítulo XV do CTB, que versa sobre as infrações. 
A seguir, podemos identificar, de forma simples e resumida, o fluxo entre a conduta infra-
tora e a aplicação da penalidade. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Segundo o CTB, as medidas administrativas são procedimentos que devem ser adotados 
pela autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas no 
referido código e dentro de sua circunscrição. 
Atualmente, algumas medidas administrativas são previstas segundo o Artigo 269 do CTB. 
Confira a seguir.
 » I - retenção do veículo;
 » II - remoção do veículo;
 » III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
 » IV - recolhimento da Permissão para Dirigir;
 » V - recolhimento do Certificado de Registro;
 » VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
 » VII - (VETADO)
 » VIII - transbordo do excesso de carga;
 » IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecen-
te ou que determine dependência física ou psíquica;
 » X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio 
das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de 
multas e encargos devidos;
 » XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primei-
ros socorros e de direção veicular.
Nesse contexto, é importante destacar que as medidas administrativas adotadas pelas 
autoridades de trânsito e seus agentes têm por objetivo prioritário a proteção à vida e à in-
columidade física das pessoas. Não confunda medidas administrativas com penalidades! 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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As medidas administrativas são 
aplicadas no momento da ação 
pela autoridade ou pelos agentes 
presentes no local.
As penalidades são aplicadas ao 
fim do processo administrativo, 
pela autoridade de trânsito.
As infrações de trânsito estão previstas no Capítulo XV do CTB. Os artigos desse capítulo 
apresentam as condutas consideradas como infrações, a classificação da infração e a 
penalidade a ser aplicada para cada conduta. 
As infrações de trânsito são classificadas em: leve, média, grave e gravíssima. Para cada 
uma delas, existe um valor tabelado de multa a ser aplicada como penalidade ao fim do 
processo administrativo. 
Mais adiante, vamos estudar os valores e as demais penalidades! 
Confira, agora, um exemplo de infração de trânsito.
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de 
qualquer outra substância psicoativa que determine 
dependência. 
Infração - gravíssima
 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do 
direito de dirigir por 12 (doze) meses. 
Medida administrativa - recolhimento do documen-
to de habilitação e retenção do veículo, observado 
o disposto no § 4.º do art. 270 da Lei n. 9.503, de 
23 de setembro de 1997 - do Código de Trânsito 
Brasileiro.
 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa previs-
ta no caput em caso de reincidência no período de 
até 12 (doze) meses. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Crimes de trânsito
Crimes de trânsito são condutas consideradas de maior potencial ofensivo e são apura-
dos judicialmente. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos 
no CTB, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, 
desde que o CTB não trate de forma diversa. 
É importante destacar que o CTB, o Código Penal, e o Código de Processo Penal se com-
plementam na apuração de crimes de trânsito e, em caso de conflito, é aplicado o previsto 
no CTB. 
Confira, a seguir, um exemplo de crime de trânsito.
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capaci-
dade psicomotora alterada em razão da influência 
de álcool ou de outra substância psicoativa que 
determine dependência: 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa 
e suspensão ou proibição de se obter a permissão 
ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Observe que a conduta aqui é a mesma do exemplo citado anteriormente na infração de 
trânsito: dirigir sob efeito de álcool ou substância psicoativa que determine dependência. 
Essa conduta é considerada infração de trânsito e crime de trânsito. 
Enquanto, na infração de trânsito, há um processo administrativo, cuja penalidade é multa 
e suspensão do direito de dirigir, no crime de trânsito, há um processo judicial, cuja pena é 
detenção, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação. 
Penalidades 
Vamos, agora, estudar mais sobre as penalidades.
Uma vez autuada, a pessoa condutora infratora estará sujeita à aplicação de penalidades. 
No que se refere às infrações de trânsito, a autoridade de trânsito deverá aplicar as se-
guintes infrações, previstas no CTB: 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
56
• advertência por escrito;
• multa;
• suspensão do direito de dirigir;
• cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
• cassação da Permissão para Dirigir; e
• frequência obrigatória em curso de reciclagem.
A penalidade de apreensão do veículo foi revogada por meio da lei 13.281, de 4 de maio 
de 2016 e, consequentemente, não é mais uma penalidade aplicável às pessoas conduto-
ras infratoras.
As penalidades podem ser impostas às pessoas condutoras, proprietárias de veículos, 
embarcadoras e transportadoras. Veja a seguir a responsabilidade de cada uma dessas 
pessoas! 
PESSOAS PROPRIETÁRIAS
Aqui, cabem as infrações referentes à prévia regularização e ao preenchimento de formali-
dades referentes ao veículo.
PESSOAS CONDUTORAS
Aqui, são aplicadas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo.
PESSOAS EMBARCADORAS
Aqui, cabem as infrações relativas ao transporte de carga com excesso de peso.
PESSOAS TRANSPORTADORAS
Aqui, cabem infrações relativas ao transporte de carga e solidariedade com a pessoa em-
barcadora nas infrações de excesso de peso bruto total. 
Nesses casos, a advertência por escrito deverá ser aplicada às infrações de natureza mé-
dia, passíveis de serem punidas com multa, caso a pessoa infratora não tenha cometido 
nenhuma outra infração nos últimos 12 meses. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
57
As infrações punidas com multa são classificadas conforme a sua gravidade, em quatro 
categorias. Observe a seguir. 
Natureza Valor da multa
Gravíssima R$ 293,47
Grave R$ 195,23
Média R$ 130,16
Leve R$ 88,38
Há infrações em que será aplicada a chamada multa agravada. Nesse caso, é aplicado um 
fator multiplicador, como na infração de dirigir sob efeito de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência. O valor da multa é multiplicado por 10, 
e o total é de R$ 2.930,47. 
Existem, também, infrações em que é prevista a aplicação de mais de uma penalidade. No 
mesmo exemplo que você viu (dirigir sob efeito de álcool ou de qualquer outra substância 
psicoativa que determine dependência), além da multa, o condutor também tem a habili-
tação suspensa por 12 meses. 
Para cada infração processada ou cometida, também é computado no prontuário da pes-
soa condutora uma pontuação, conforme a natureza ou a gravidade. Confira: 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Natureza Pontuação
Gravíssima 7
Grave 5
Média 4
Leve 3
Ao somar determinado número de pontos, será aplicada a penalidade de suspensão do 
direito de dirigir ao condutor, conforme a tabela a seguir. 
Soma de pontos Situação
20 Caso constem duas ou mais infrações gravíssimas na pontuação
30 Caso conste uma infração gravíssima na pontuação
40 Caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação
A cassação do documento de habilitação ocorre quando a pessoa condutora, suspensa 
do direito de dirigir, conduz qualquer veículo, no caso de reincidência, em 12 meses em 
algumas infrações, ou quando condenada judicialmente por delitode trânsito. 
Após dois anos decorridos da cassação da CNH, a 
pessoa infratora poderá requerer sua reabilitação. 
Para tanto, deve se submeter novamente a todos os 
exames necessários à habilitação. 
A pessoa infratora é obrigada a frequentar um curso de reciclagem se suspensa do direito 
de dirigir: 
• quando se envolver em sinistro grave para o qual tenha contribuído (independentemen-
te de processo judicial);
• quando condenada judicialmente por delito de trânsito; e 
• a qualquer momento, se constatado que colocou em risco a segurança do trânsito. 
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Nos crimes, as penalidades são aplicadas por meio de decisão judicial, de acordo com as 
penas previstas para cada conduta criminosa. Nessa apuração, existem circunstâncias que 
sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito. Observe, a seguir, as circunstâncias 
que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito, conforme o Art. 298 do CTB. 
 » I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano 
patrimonial a terceiros;
 » II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
 » III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
 » IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do 
veículo;
 » V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de 
passageiros ou de carga;
 » VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou característi-
cas que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de 
velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
 » VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Muita informação até aqui, não é mesmo? Que tal fazer uma parada para testar seus co-
nhecimentos?
Neste tópico, você estudou que, para cada infração processada/cometida, também é 
computado no prontuário da pessoa condutora uma pontuação, conforme a natureza ou 
gravidade da infração. 
Correlacione, a seguir, a infração com a pontuação adequada.
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de Veículos de Emergência
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Gravíssima Grave Média
a) 7
b) 5
c) 4
Gabarito: 
alternativa 1 - 7 | alternativa 2 - 5 | alternativa 3 - 4
Para infrações de natureza gravíssima, são computados sete pontos. Para 
infrações de natureza grave, são computados 5 pontos. Para infrações de 
natureza média, são computados 4 pontos. Caso ainda tenha dúvidas, volte 
ao conteúdo e estude sobre as penalidades.
O que você acha de dar uma parada e fazer uma reflexão?
João estava atrasado para o trabalho. Ele é motorista e faz entregas para uma transpor-
tadora. Ao dirigir por uma rodovia, percebeu que passou a 80 km/h, mas a velocidade 
máxima permitida naquele trecho era de 60 km/h.
A partir do que você estudou sobre infrações e penalidades, qual é a natureza da infração 
cometida por João e o valor da multa a ser paga?
a) Gravíssima; R$293,47.
b) Grave; R$195,23.
c) Média; R$130,16.
d) Leve; R$88,38.
Curso de Atualização para Condutores 
de Veículos de Emergência
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Gabarito: B
A infração é considerada grave, já que João passou pelo trecho com uma 
velocidade superior a 20% e até 50%.
Você já viveu ou conhece alguém que já tenha vivido uma situação 
semelhante à de João? Ficou com dúvidas em algum tópico desse 
conteúdo? Compartilhe no fórum!
Essa jornada é longa, mas já estamos seguindo para a reta final da teoria comum do pri-
meiro módulo! Vamos em frente?
Regras gerais de 
estacionamento, parada, 
conduta e circulação
 
Conforme estudamos anteriormente, o trânsito é um compartilhamento de espaço. E, 
para que esse espaço seja ocupado de forma segura, existe a necessidade de estabelecer 
normas gerais de circulação e conduta, a fim de que o ambiente compartilhado seja har-
mônico entre os usuários. 
Nesse contexto, o CTB estabelece que todas as pessoas usuárias das vias terrestres de-
vem evitar qualquer ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito, ou, ainda, 
causar danos a propriedades, públicas ou privadas. 
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Quanto às pessoas condutoras, o CTB é enfático ao destacar que, antes de colocar um 
veículo em circulação nas vias públicas, é importante verificar a existência e as boas con-
dições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, assim como assegurar-se 
da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. 
Além disso, a pessoa condutora deve ter domínio do veículo o tempo todo e conduzi-lo 
com atenção e cuidado, sempre com foco na segurança do trânsito. 
Vamos estudar, agora, algumas regras sobre circulação, paradas, condutas e estacionamentos. 
Regras gerais de circulação
Para compreendermos as regras gerais de circulação, é importante conhecer o que está 
previsto no Art. 29 do CTB:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às se-
guintes normas:
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I - a circulação será pelo lado direito da via, admitin-
do-se as exceções devidamente sinalizadas.
II - o condutor deverá guardar distância de seguran-
ça lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, 
bem como em relação ao bordo da pista, conside-
rando-se, no momento, a velocidade e as condições 
do local, da circulação, do veículo e as condições 
climáticas.
III - quando veículos, transitando por fluxos que se 
cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, 
terá preferência de passagem:
A) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de 
rodovia, aquele que estiver circulando por ela;
B) no caso de rotatória, aquele que estiver circu-
lando por ela;
C) nos demais casos, o que vier pela direita do 
condutor.
IV - quando uma pista de rolamento comportar vá-
rias faixas de circulação no mesmo sentido, são as 
da direita destinadas ao deslocamento dos veículos 
mais lentos e de maior porte, quando não houver 
faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, 
destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos 
veículos de maior velocidade.
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas 
e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se 
adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais 
de estacionamento.
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VI - os veículos precedidos de batedores terão prio-
ridade de passagem, respeitadas as demais normas 
de circulação.
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fisca-
lização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de 
livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência, de policiamen-
to ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as seguintes disposições: 
A) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente 
estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores de-
verão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e pa-
rando, se necessário; 
B) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente, deverão aguar-
dar no passeio e somente atravessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local; 
C) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação intermitente somente poderá 
ocorrer por ocasião da efetiva prestação de serviço de urgência; 
D) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade 
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas 
deste Código;
E) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente quando os 
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e 
iluminação intermitente; 
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F) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada

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