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Definição de critérios de
qualidade na infraestrutura
de redes local: VLANs,
Trunking, classificação,
marcação e policiamento de
tráfego, DSCP e DiffServ
Auxiliar o Aluno na escolha dos melhores métodos e técnicas para garantir a
qualidade na transmissão dos dados de tráfego Multimídia, seja na rede local (LAN)
, seja pela Internet (WAN)
Introdução
Com o desenvolvimento de aplicações de tempo real (onde o parâmetro tempo é um requisito
importante) e multicast (i.e. transmissão de uma fonte para vários destinos ou de várias fontes para vários
destinos), foi necessário desenvolver mecanismos para que a sub-rede de comunicação pudesse prestar um
serviço com uma QoS diferenciada, uma vez que essas aplicações como vídeo e voz exigem uma qualidade
mínima em termos de parâmetros temporais (como atraso e jitter) e capacidade efetiva de transmissão (como
largura de banda).
Mecanismos de controle de admissão e escalonamento de pacotes tornaram-se importantes para que
comutadores, roteadores, firewalls, etc. mantenham uma dinâmica dos recursos mais equilibrada, de forma
que todas as aplicações tenham iguais oportunidades de realizar suas comunicações.
Para tanto, a escolha de técnicas apropriadas na estruturação da rede LOCAL, bem como mecanismos
de controle da qualidade de serviço (QoS), seja na LAN ou WAN, devem ser adotados, para garantir que as
aplicações Multimídia (que possuem sensibilidade à parâmetros específicos de desempenho de redes), sejam
garantidos.
Tais parâmetros, podem ser resumidos, de acordo com a tabela a seguir:
Métrica - Unidade Descrição
Latência (ms)
Tempo gasto pela rede para transportar um pacote do
emissor ao receptor
Jitter (ms)
Variação máxima do retardo entre pacotes de um fluxo. Se
o atraso mínimo é de 1ms e o máximo é de 6ms, então o
jitter é de 5ms.
Troughput (bits por
segundo)
Taxa da informação que chega e que é entregue por um nó
da rede por unidade de tempo.
Taxa de Perdas (%) Pacotes perdidos em relação ao total de pacotes enviados.
Taxa de Erros (%)
Número de transmissões com erro em relação ao número
total de transmissões realizadas.
 
Nesse sentido, em se tratando de aplicações multimídia, é extremamente importante monitorar tais
parâmetros, afim de mantê-los estáveis e dentro de um padrão esperado pela aplicação. Com efeito, devemos
levarmos em consideração algumas técnicas e protocolos que devem ser utilizados para a garantia destes
parâmetros, tais como: VLAN, Trunking, RSVP e QoS.
A escolha, definição e aplicação destas técnicas, lhe garantirão boa implementação de sua solução de
UC&C e sucesso no projeto.
 
Concorrencia de Aplicacoes na Rede
 
VLAN
Uma rede local virtual, normalmente denominada de VLAN, é uma rede logicamente independente.
Várias VLANs podem coexistir em um mesmo comutador (switch), de forma a dividir uma rede local
(física) em mais de uma rede (virtual), criando domínios de broadcast separados.
Uma VLAN também torna possível colocar em um mesmo domínio de broadcast, hosts com
localizações físicas distintas e ligados a switches diferentes. Um outro propósito de uma rede virtual é,
através da segregação lógica, dividir em redes diferentes, aplicações diferentes, que posteriormente
necessitarão ser organizadas para envio pelo gateway, à uma outra sub-rede.
Redes virtuais operam na camada 2 do modelo OSI. No entanto, uma VLAN geralmente é configurada
para mapear diretamente uma rede ou sub-rede IP, o que dá a impressão que a camada 3 está envolvida.
Deste modo, VLANs são redes virtuais que criam domínios de broadcast na camada de enlace do
modelo OSI. A especificação IEEE 802.1Q estabelece um método padrão para a marcação de quadros
Ethernet com informação da VLAN. O padrão IEEE 802.1Q define a operação de VLAN que permitem a
definição, operação e administração de topologias de LAN virtual dentro de uma infraestrutura de rede local.
O padrão 802.1Q se destina a resolver o problema de como quebrar grandes redes em partes menores para
que o tráfego de broadcast e multicast não ocupe mais largura de banda do que o necessário. A norma
também ajuda a fornecer um maior nível de segurança entre os segmentos de redes internas.
Tipos de VLANs
Redes virtuais podem ser configuradas de várias formas:
Nível do protocolo, IP, IPX, etc.●
Baseada no endereço MAC.●
Baseada na sub-rede IP.●
Baseada na porta do comutador, e portanto, baseada no mundo real, como em departamento de P&D●
versus jurídico.
Estática x Dinâmica
LANs podem ser estáticas ou dinâmicas:
Estáticas: VLANs estáticas (ou baseadas em portas) são criadas atribuindo-se cada porta de um●
comutador a uma VLAN. Quando um novo dispositivo se conecta à rede ele assume a VLAN da porta à
qual ele está ligado. Em caso de mudança, se esse dispositivo for ligado a uma nova porta por exemplo,
para mantê-lo na VLAN original será necessário que o administrador de rede reconfigure manualmente as
associações porta-VLAN.
Dinâmicas: VLANs dinâmicas são criadas e alteradas dinamicamente via software, através de um servidor●
VMPS (VLAN Management Policy Server) e de um banco de dados que armazena os dados dos membros
das VLANs. VLANs dinâmicas baseiam-se em critérios estabelecidos pelo administrador de rede, como o
MAC address ou o nome do usuário de rede de cada dispositivo conectado ao comutador.
Aberta x Fechada x Modo mixado
Um dispositivo de camada 2 pode implementar VLANs de três maneiras diferentes:
VLANs abertas (Open VLANs) têm um banco de dados de endereço MAC único para todas as VLANs.●
VLANs fechadas (Closed VLANs) têm um banco de dados de endereço MAC separado para cada VLAN.●
VLANs de modo mixado (Mixed Mode VLANs) podem ser configuradas como aberta ou fechada por●
VLAN.
VLANs fechadas geralmente são consideradas mais seguras que VLANs abertas.
Trunking
O processo de interligar mais de uma VLAN através de um link único é chamado de trunking. O link
é denominado tronco.
Um link de tronco é um canal switch-switch ou switch-roteador, por onde passam informações
originadas por e destinadas a mais de uma VLAN. O link de tronco não pertence a nenhuma das VLANs
individualmente.
Em equipamentos de redes, o VTP (VLAN Trunking Protocol) possibilita domínios de VLAN, os
quais podem ajudar em tarefas administrativas. O VTP também permite "expurgo", assim, o tráfego de uma
VLAN específica é direcionado apenas aos switches que têm portas naquela VLAN.
https://pt.wikipedia.org/wiki/IPX
Métodos de implementação do Trunking (Tronco)
Marcação de quadro (frame-tagging) - 802.1Q'': Modifica a informação contida dentro do quadro da
camada 2, de modo que os switches possam identificar as VLANs de origem e destino e encaminhar o
tráfego da forma adeqüada. O quadro Ethernet aumenta de tamanho para comportar o campo adicional, e
quando sai do switch o campo é retirado.
Filtragem de quadro (frame-filtering)'': O switch procura por um certo critério (MAC, IP) no quadro
e usa este sistema de comparação para encaminhar o tráfego para sua VLAN e destino corretos.
Solicitação
Segmentacao por VLANs
A escolha de uma correta segmentação de rede, trará benefícios, não somente de performance da rede
(através de redução de tráfego de broadcast e segmentação de tráfego por aplicação), como também com
relação a segurança dos dados (visto que estarão trafegando por redes distintas).
RSVP
Mecanismos de controle de admissão e escalonamento de pacotes tornaram-se importantes para que os
roteadores mantenham uma dinâmica dos recursos mais equilibrada, de forma que todas as aplicações
tenham iguais oportunidades de realizar suas comunicações.
O controle de admissão implementa um algoritmo que garante ou nega os recursos, mantendo a carga
da rede em níveis aceitáveis para todos os usuários. Esse controle é realizado na entrada da rede. O
escalonamento de pacotes, por sua vez, utiliza-se de algoritmos que decidem em que ordem devem ser
enviados os pacotes que estejam aguardando transmissão, de acordo com a prioridade definida pela
aplicação, localizando-se sempre na saída.
Fez-se necessáriotambém a existência de um protocolo de gerência de recursos, de forma a requisitar
e reservar em um determinado caminho, a QoS requerida pelas aplicações, estando estas em ambiente
ponto-a-ponto ou multicast. Como recursos mais comumente utilizados para a gerência, podemos citar a
largura de banda desejada pela aplicação, o controle de tamanho de buffers (para comportar possíveis
rajadas), etc.
A utilização de um gerenciador de recursos no contexto da rede é importante à medida que
implementa mecanismos para o tratamento particularizado do tráfego (seja ele interativo ou não). Para
tráfegos que possuam características comuns em termos de parâmetros de QoS, o compartilhamento de
recursos torna-se factível. Caso não haja possibilidade de compartilhamento, torna-se possível adotar
políticas diferenciadas para cada fluxo. 
Arquitetura
É um protocolo desenvolvido para permitir que as aplicações requisitem diferentes QoS para seus
fluxos de dados. Para isso, dois pré-requisitos devem ser observados:
Elementos de redes, tais como roteadores, devem adequar-se aos mecanismos de controle de qualidade de1.
serviço para garantir a entrega dos pacotes de dados;
A aplicação deve estar capacitada a fornecer os parâmetros ideais de QoS.2.
O RSVP não é um protocolo de roteamento, trabalhando em conjunto com este. É usado por uma
aplicação para requisitar uma qualidade de serviço específica da rede. O protocolo atua tanto em máquinas
do usuário quanto em roteadores, responsabilizando-se, nesse caso, a estabelecer e manter as condições para
o serviço requisitado. O diagrama esquemático pode ser visto na figura abaixo.
Solicitação
Arquitetura RSVP
O RSVP negocia a reserva de recursos em um único sentido de cada vez, ou seja, de forma simplex.
Com isso, ele trata distintamente receptores e transmissores, operando juntamente com a camada de
transporte.
O RSVP não realiza transporte de dados, sendo apenas um protocolo de controle e atuando no mesmo
nível de outros protocolos como o ICMP (Internet Control Message Protocol), o IGMP (Internet Group
Management Protocol) ou protocolos de roteamento. O gerenciamento ocorre no início da comunicação,
sendo reiniciado de tempos em tempos. Caberá ao receptor a responsabilidade em requisitar uma QoS
específica. 
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS BÁSICOS
Sessão●
O protocolo RSVP define como sessão todo enlace de comunicação pelo qual se relacionam as
camadas de transporte de todos os participantes da comunicação, podendo ser ponto-a-ponto ou multicast.
Cada sessão é tratada independentemente. O conceito de sessão é propositalmente genérico, pois uma sessão
pode ser estabelecida baseando-se em valores de QoS diferentes daqueles requisitados pelo receptor
inicialmente. Tal fato deve-se à liberdade que o gerenciador possui em unir recursos ao longo do caminho de
dados da aplicação, sempre tendo o melhor aproveitamento dos recursos como objetivo. Ao efetuar essa
política, os valores de QoS requisitados poderão sofrer alterações, desde que essas não acarretem perda de
qualidade para uma comunicação já estabelecida.
Soft-state●
O protocolo RSVP é baseado na noção de soft-state. Este termo foi inicialmente proposto por [5],
definindo o ``estado'' que um determinado elemento, pertencente ao percurso de dados de um determinado
par fonte-destino, se encontra quando uma reserva está estabelecida. O início do soft-state ocorre quando
uma mensagem de reserva é recebida e realizada no elemento; este estado é periodicamente realimentado
pelos receptores. Ao invés de entregar à rede a responsabilidade em detectar e responder a falhas, o RSVP
delega aos receptores o trabalho de reenviar periodicamente suas requisições de serviços. Caso uma falha
ocorra, somente uma nova requisição do serviço restabelecerá o soft-state nos roteadores.
MENSAGENS
Uma série de mensagens (ou objetos do RSVP) devem ser trocadas entre as aplicações e os elementos
de rede para corretamente requisitar a qualidade de serviço para uma determinada sessão.
Após a definição da sessão, serão trocadas mensagens de controle RSVP. As mensagens RSVP
fundamentais são RESV e PATH. Cada uma deverá explicitamente requisitar a QoS através de objetos
descritores do tráfego e filtros. Dependendo do serviço de QoS, esses objetos possuirão alterações a fim de
comportar os diversos parâmetros de interesse [4].
A mensagem PATH, enviada pelo transmissor, é propagada pelo caminho ponto-a-ponto ou multicast,
seguindo a rota informada pelos mecanismos de encaminhamento até os receptores. Um elemento no
caminho dos dados, ao receber um PATH, criará um estado chamado PATH state . As mensagens deste tipo
armazenam o estado de cada nó por onde ela transitou.
A mensagem RESV, enviada pelo receptor, contém um descritor de fluxo, definindo a QoS aceita
pelo receptor em função daquela pedida pela mensagem PATH.
Mediante à troca dessas mensagens, o protocolo toma uma série de decisões, como por exemplo,
aceitar ou não um novo fluxo, criando um ambiente para que os recursos sejam reservados. Cada parâmetro
utilizado para a requisitar a QoS está representado nas mensagens do RSVP.
ESCALONAMENTO DE PACOTES
A função básica do escalonamento é implementar uma política para servir os pacotes na fila de saída.
O esquema mais comumente utilizado é o FIFO (do inglês, First In First Out). Nele, os pacotes são servidos
estritamente na ordem de chegada. Entre os muitos esquemas propostos, talvez o mais simples seja um
esquema de prioridades, onde o pacote que tenha maior prioridade seja servido em primeiro lugar. Um
problema inerente a essa solução é que na presença de pacotes de alta prioridade, aqueles que não possuem
nenhum tipo de privilégio podem ser atrasados em muito no seu trajeto.
Pode-se citar o esquema de Weight Fair Queueing ou WFQ que conseguiria uma alocação mais
igualitária, distribuindo pesos aos diversos fluxos de saída. Outro mecanismo de escalonamento que
podemos citar é o esquema que trabalha com classes: CBQ (do termo Class Based Queue). Nele, os pacotes
dos diversos fluxos são enquadrados em diversas classes, organizadas de forma a criar um esquema de
prioridades entre os fluxos de dados da saída. Tais processos de escalonamento novamente serão abordados
quando falarmos de QoS.
Ambos os tipos de escalonamentos estão implementados no pacote ALTQ utilizado em conjunto com
o RSVP. 
CONTROLE DE ADMISSÃO
O controle de admissão implementa um algoritmo de decisão que um roteador ou uma máquina utiliza
para determinar se um novo fluxo de dados poderá ser aceito ou não. A decisão deverá ser tomada de forma
a não comprometer os fluxos previamente aceitos pelo roteador. O controle de admissão é evocado em cada
ponto para fazer uma decisão simples: aceitar ou rejeitar, no momento que a requisição do fluxo chega a esse
ponto.
CLASSIFICADOR DE PACOTES
A discussão acima sobre escalonamento e controle de admissão presumem que os pacotes de uma
sessão foram classificados de acordo com algum critério de reserva.
No caso de existir um outro fluxo com a mesma classificação, estes, caso o estilo da reserva permita,
serão unidos; ou esta nova seqüência de pacotes deverá ser tratada de forma específica. Um pré-requisito
faz-se necessário então: uma forma de classificação dos pacotes. A seleção é feita, geralmente, olhando-se
exclusivamente o endereço de destino dos pacotes. Com a introdução de requisitos de QoS, maiores
informações são necessárias para a realização dessa tarefa.
 
Solicitação
RSVP - Fluxo de Mensagens
Qualidade de Serviço
Qualidade de serviço (QoS) é a capacidade de melhorar os serviços trafegados na rede sobre
tecnologias de comunicação de redes de dados, como, Frame Relay, MPLS, Ethernet, ATM (Asynchronous
Tranfer Mode, também é um protocolo de comunicação entre redes WAN), e qualquer outra que utiliza do
protocolo IP. Tem como sua principal característica, dar prioridade, reserva de banda, controle
de jitter (variação de atraso) e latência, garantindo um bom desempenho das aplicações.
 
Enfileiramento de Pacotes
Oconceito de Qualidade de Serviço serve para mensurar a qualidade dos serviços oferecidos por uma
rede de comunicações, ou seja, refletir o quanto ela é capaz de atender às expectativas de seus usuários
através dos serviços que a mesma os oferecem. Esse conceito, inicialmente focado na rede, evoluiu para uma
noção mais ampla, contemplando as múltiplas camadas da interação usuário-sistema.
Os parâmetros de confiabilidade, retardo, flutuação (jitter) e largura de banda estão sendo mostrados
na tabela abaixo:
APLICAÇÃO CONFIABILIDADE RETARDO
FLUTUAÇÃO
(Jitter)
LARG.
DE
BANDA
Correio eletrônico Alta Baixa Baixa Baixa
Transf. de
Arquivos
Alta Baixa Baixa Baixa
Acesso a Web Alta Média Baixa Média
Login Remoto Alta Média Média Baixa
Vídeo por
demanda
Baixa Baixa Alta Alta
Telefonia Baixa Alta Alta Baixa
Videoconferência Baixa Alta Alta Alta
Login Remoto Alta Média Média Baixa
Fonte: Fonte: Tanenbaum, 2003, p. 307
Portanto QoS é o conjunto de regras que descrevem e determinam a qualidade de um aplicativo ou
recurso, delimitando sua largura de banda, prioridade, utilização de CPU (unidade central de
processamento), etc.
Temos dois princípios básicos para aplicarmos uma política de qualidade de serviço adequada em
redes IP, sendo eles:
Serviços integrados (Intserv);●
Serviços diferenciados (Diffserv).●
Serviços integrados (Intserv)
O Intserv é uma arquitetura de qualidade de serviço, que tem o propósito de garantir níveis de
qualidade de serviço fim a fim, através de recursos reservados e estabelecimento de chamada. Ele utiliza-se
do protocolo RSVP (Resource Reservation Protocol, protocolo de reserva de recursos) para sinalizar as
necessidades de QoS para cada dispositivo ao longo da rede, permitindo que vários transmissores enviem os
dados para vários grupos de receptores, eliminando o congestionamento da rede.
Veja o que diz Tanenbaum:
 
 
O principal protocolo da IETF (Internet Engeneering Task Force, é uma
comunidade aberta a desenvolvedores de recursos para a Internet) para a
arquitetura de serviços integrados é o RSVP, descrito na RFC 2205 e em outras.
Esse protocolo é empregado para fazer as reservas; outros protocolos são usados
para transmitir os dados. O RSVP permite que vários transmissores enviem os
dados para vários grupos de receptores, torna possível receptores individuais
mudarem livremente de canais e otimiza o uso da largura de banda ao mesmo
tempo que elimina o congestionamento. (TANENBAUM, 2003, p. 317).
Reserva de Recurso
Os serviços integrados (Intserv) possuem duas classes de serviços: serviço de carga garantido e
serviço de carga controlada.
Serviço de carga garantido: estabelece limites rígidos (que podem ser provados matematicamente) para●
atrasos de fila que um pacote sofrerá em um roteador, definida no RFC 2212.
Serviço de rede de carga controlada: tem como foco as aplicações multimídia, permitindo com que pacotes●
com taxas muito altas passem pelo roteador sem que haja descarte de pacotes, por outro lado, não a
garantias de desempenho. Portanto a um bom funcionamento apenas quando a rede está descongestionada,
definida no RFC 2211.
Serviços diferenciados (DiffServ)
É baseado no tratamento diferenciado de classes, podendo manipular diferentes tipos de classes de
varias maneiras dentro da rede. Este tratamento é repetido nó a nó, ou seja, os pacotes de uma aplicação
prioritária quando chegam a um nó (roteador) são separados e recebem um tratamento diferenciado.
Veja o que diz Falsarella:
(...) tudo começa no byte ToS (Type of Service) que fica dentro do cabeçalho do
IPv4. Como o ToS é um byte, ele é obviamente composto de 8 bits, sendo que
apenas 6 bits são utilizados propriamente para formação do DS Field (Campo dos
Serviços Diferenciados) e os outros dois bits são tidos como reservados. O DS
Field é quem define o tal do DSCP que significa DiffServ Code Point. Como ele é
composto de 6 bits, temos em decimal então uma permutação de 2 elevado a 6 que
é 64 valores possíveis, variando portanto de 0 a 63. Essa faixa de valores é que
define literalmente a marcação dos pacotes. De antemão, todo pacote BestEffort
(BE) ou Melhor Esforço é tratado como DSCP 0 ou em binário 000000.
(FALSARELLA, 2009, p. 1).
Para obter serviços diferenciados, a rede tenta entregar um determinado tipo de serviço com base no
QoS especificado por cada pacote, sendo assim, classificados, marcados, policiados, priorizados,
descartados, e enviados pelo roteador de origem, até o roteador de destino.
Arquitetura DiffServ
Classificações, Marcação, e Policiamento
A classificação identifica os grupos de pacotes que receberão um determinado tratamento. Eles podem
ser classificados de acordo com critérios variados, onde os roteadores realizam a marcação dos pacotes, e
separam os pacotes que entram na rede através de diversas classes de serviço (EF, AF, Default, etc.), onde
são classificados com base nas portas TCP dos aplicativos.
Marcação de Pacotes
O DiffServ também são identificados pelos roteadores através de valores decimais, onde cada valor
representa uma classe de serviço (tabela abaixo). Estes valores são derivados dos 6 bits do campo
do DiffServ.
Solicitação
Tabela DiffServ
O policiamento analisa e gerencia a capacidade total de largura de banda na rede, sendo que, quando a
ultrapassem do limite de tráfego contratado, ocorre o descarte ou remarcação dos pacotes não identificados
em nem uma das classes.
Algoritmos de Enfileiramento de Pacotes
Congestionamentos podem ocorrer em qualquer lugar dentro de uma rede, ocorrendo desigualdades de
velocidade, falta de prioridades, etc. Portanto este fato é causado pelo alto fluxo de dados que às vezes
ultrapassa a capacidade do canal de transmissão (link) por onde passa as aplicações.
Qualidade de serviço (QoS), é composta por vários componentes (algoritmos), que associados,
trabalham em prol da administração e prevenção de congestionamento. Estes componentes foram projetados
para servir necessidades diferentes de trafego, através de filas bem projetadas.
Alguns exemplos de algoritmos de enfileiramento são:
First In, First Out (FIFO) - armazena os pacotes em uma fila única de acordo com a ordem de chegada na●
fila (figura 14), até que o envio de dados seja disponibilizado nas interfaces de Roteadores
e switches (equipamento responsável pelo encaminhamento de pacotes a diversos pontos dentro de uma
rede local).
Priority Queuing (PQ) – são atribuídos prioridades (baixa, normal, media, alta) aos pacotes, e em seguida,●
são adicionados as filas com suas respectivas características prioritárias (figura 15), onde os pacotes não
marcados serão classificados como de prioridade normal (default).
Weighted Fair Queueing – os pacotes são alocados a uma classe (voz, e-mail, etc.), e em seguida, após●
serem classificados de acordo com sua precedência, recursos, e indicadores, os mesmos são enviado à rede
de destino. Este algoritmo proporciona uma justa distribuição de banda na rede, melhorando o seu
desempenho. Este algoritmo tem a capacidade de fazer com que fluxos que estejam enfrentando
congestionamento, por exemplo, possam ser atendidos com uma menor frequência em relação aos outros
(figura18).
Escalonamento FIFO
Enfileiramento WFQ
A escolha de técnicas de QoS, RSVP e VLAN, será essencial para o bom funcionamento de suas
aplicações. O conjunto de tais técnicas e protocolos resultará em sensiveis melhoras para aplicações
multimidia. O engenheiro de redes, deve saber usa-las de forma a tirar o melhor proveito.
Quiz 
 1
Qualidade de serviço (Quality of Sevice - QoS) é um importante aspecto das redes
de computadores. Aquele que NÃO se caracteriza como componente da arquitetura
de QoS de uma rede é
Policiador de tráfego.
Marcação de pacotes.
Escalonador de pacotes.
Regulador de roteamento.
Mecanismo de enfileiramento.
 2
Um recurso disponível em roteadores que possibilita a configuração de VLAN é o
Trunking de VLANs que consiste em :
manter um cabo de rede físico para cada VLAN, conectando os roteadoresque tratam as
VLANs.
utilizar um único roteador concentrando todos os cabos de redes de hosts. 
utilizar um único meio físico (cabo) para conexão entre os roteadores que tratam as VLANs. 
utilizar um hub para estabelecer a comunicação entre os roteadores que tratam as VLANs.
utilizar hubs como concentradores dos meios de acesso das diversas VLANs, podendo um
mesmo hub atender a mais de uma VLAN.
Quiz 
 1
A qualidade do serviço (QoS) exigida pelas aplicações pode ser medida através de
parâmetros de QoS.
Com relação a esse assunto são realizadas as seguintes afirmativas:
1. Jitter, Latência e Taxa de Perda de Pacotes são parâmetros que podem ser
utilizados na mediação da QoS. 
2. Latência contabiliza o atraso total sofrido por um pacote até atingir seu destino
final na rede. 
3. A taxa de perda de pacotes é o parâmetro que indica a taxa de transmissão
efetiva dos dados em bits.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
É correta apenas a afirmativa 1.
É correta apenas a afirmativa 2.
São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
Referências
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4. Ed. São Paulo: Ed. Campus, 2003.968p.
Edgard Jamhour, Qualidade de Serviços em Redes IP. Disponivel
em: https://www.ppgia.pucpr.br/~jamhour/Pessoal/Mestrado/TARC/QoSIP.pdf. Acesso em 17/05/16
FALSARELLA, Douglas. Qualidade de Serviço - componentes do QoS, Brasil, 2009.
RNP, O protocolo RSVP e o Desempenho de Aplicações Multimidia. Disponível em:
https://memoria.rnp.br/newsgen/0005/rsvp.html. Acesso em: 16/05/16
TELECO, Qualidade de Serviços (QoS): Serviços de QoS. Disponivel
em: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialqosotm/pagina_3.asp. Acesso em 17/05/16

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