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Aula 2 - Tectônica de Placas

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AULA 2 AULA 2 
Tectônica de PlacasTectônica de Placas (Cap 2)(Cap 2)Tectônica de Placas Tectônica de Placas (Cap.2)(Cap.2)
1
Conteúdo da aulaConteúdo da aulaConteúdo da aulaConteúdo da aula
Tectônica de Placas
‐ A Teoria da DerivaA Teoria da Deriva 
Continental 
‐ Teoria da Expansão doTeoria da Expansão do 
Assoalho Oceânico
‐ A Teoria da Tectônica deA Teoria da Tectônica de 
Placas
Terremoto
‐ Localização do epicentroLocalização do epicentro
‐ Escalas
‐ Efeitos do TerremotoEfeitos do Terremoto
‐ Atividade 2
A TEORIA DA DERIVA CONTINENTALA TEORIA DA DERIVA CONTINENTALA TEORIA DA DERIVA CONTINENTALA TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
E t fi l d é l XVI é l XVIIEntre o final do século XVI e o século XVII
cientistas europeus notaram o encaixe dos
t áfi d ti tcontornos geográficos dos continentes:
• Edward Suess (geólogo austríaco) propôs em• Edward Suess (geólogo austríaco) propôs em
1885 um super continente estudando fósseis, 
rochas cadeias de montanhasrochas, cadeias de montanhas.
• Alfred Wegener (meteorologista alemão) emg ( g )
1915, propôs a teoria da Deriva dos Continentes
e a existência passada do Pangea.p g
3
EvidênciasEvidências dada DerivaDeriva
C ti t lC ti t lContinentalContinental
1 E i d t d ti t1. Encaixe dos contornos dos continentes
2. Tipos de fósseis
3. Cadeias de montanhas
4 Paleoclimatologia (Ex: glaciação4. Paleoclimatologia (Ex: glaciação, 
depósitos de carvão)
4
Evidências da Deriva dos Continentes
11 E iE i dd ti tti t1. 1. EncaixeEncaixe dos dos continentescontinentes
C ti tC ti t ii dd•• ContinentesContinentes parecemparecem se se encaixarencaixar comocomo peçaspeças de um de um 
quebraquebra--cabeçacabeça 5
Evidências da Deriva dos Continentes
22 Fó iFó i2. 2. FósseisFósseis
• Pesença de fósseis similares como o Mesosaurus em 
locais diferentes 6
Evidências da Deriva
dos Continentes
3. 3. CadeiasCadeias de de 
t ht hmontanhasmontanhas
• Correspondência de 
d i d t hcadeias de montanhas 
separadas pelo oceano.
7
Evidências da Deriva dos Continentes
3. 3. CadeiasCadeias de de montanhasmontanhas
8
Evidências da Deriva dos Continentes
44 P l li t l iP l li t l i4. 4. PaleoclimatologiaPaleoclimatologia
•• EvidênciasEvidências de de 
l i ãl i ãglaciaçãoglaciação emem
regiõesregiões tropicaistropicais
• Evidências deEvidências de 
clima tropical 
(depósitos de 
carvão mineral) 
em regiões de 
clima temperadoclima temperado
9
ModeloModelo dada DerivaDeriva Continental Continental 
ProblemasProblemas
• Alfred Wegener
–– ApresentouApresentou a a pesquisapesquisa
parapara osos cientistascientistas
NãoNão apresentouapresentou umauma
pp
–– NãoNão apresentouapresentou umauma
explicaçãoexplicação plausivaplausiva sobresobre
oo mecanismomecanismo queque movemoveo o mecanismomecanismo queque move move 
osos continentescontinentes à à derivaderiva..
10
TeoriaTeoria dada ExpansãoExpansão do do AssoalhoAssoalho
OceânicoOceânicoOceânicoOceânico
Em 1928 o geólogo britânico propôs que as correntes
d ã d t t d t dde convecção do manto arrastaram as duas metades
do continente
MovimentoMovimento de de ConvecçãoConvecção
PlacaPlaca PlacaPlaca
11
Expansão do assoalho oceânico
Hess e Dietz Hess e Dietz emem
1962:1962:
Novo assoalho
oceânico criado naoceânico criado na
dorsal meso-
oceânica e oceâ ca e
destruída nas
fossas do fundo
oceânico
12
ExpansãoExpansão do do assoalhoassoalho oceânicooceânicopp
As primeiras evidências p
apareceram somente 
com as observações 
ffeitas pelas atividades 
militares durante a II 
Guerra MundialGuerra Mundial.
Os sonares revelaram 
presença de cadeias de 
montanhas, fendas e 
f it f dfossas muito profundas 
ao invés de planícies no 
fundo dos oceanosfundo dos oceanos...
13
Mais tarde, foram realizadas várias explorações científicas:
• A partir do final dos anos 1940 expedições oceânicas
conduzidas, principalmente por pesquisadores da Universidade
de Columbia e Princeton (EUA) continuaram a mapear o
assoalho oceânico e coletaram milhares de amostras de rochas.
•Nos anos 1950 e início dos 60 o aperfeiçoamento dos métodos
de datação permitiram revelar a idade das rochas do fundo
oceânico:
• Descobriu-se que a crosta oceânica era muito mais jovemDescobriu se que a crosta oceânica era muito mais jovem
do que se esperava = rochas com não mais que 200 M.a.
A t i ét i d id d d d i l d d d i• Aumento simétrico das idades dos dois lados da cadeia
meso-oceânica, ou seja, as rochas mais jovens ocorrem
próximas à cadeia meso-oceânica e estas ficam cada vezpróximas à cadeia meso oceânica e estas ficam cada vez
mais antigas à medida que se aproximam dos continentes.
14
Programa de Perfuração Oceânica
JOIDES ResolutionJOIDES Resolution
15
Mais tarde, foram realizadas várias explorações científicas:
Um navio rebocando um sensível magnetômetro registrou asUm navio rebocando um sensível magnetômetro registrou as
anomalias magnéticas alternando bandas de magnetismo alto e
baixo.
As bandas mostraram-se 
aproximadamente 
simétricas em ambos os 
lados da Dorsal 
MesoatlânticaMesoatlântica. 
Qual o significado? 16
ReversõesReversões magnéticasmagnéticas
Em 1963, pesquisadores ingleses e 
canadenses formularam a hipótese 
dde que:
A medida que o assoalho oceânico 
separa se e se afasta da crista novosepara-se e se afasta da crista, novo 
material preenche as fraturas, 
continuando o processo.
Desse modo o assoalho oceânico 
funciona como um gravador do 
campo magnético da Terra
Cálculo da velocidade de expansão 
campo magnético da Terra.
do assoalho:
Velocidade = distância/tempo
Ou por GPS em estações 
espalhados mundialmente.
17
Uma das 250 estações de GPS que coleta dados ao longo de falhas ao sul da Califórnia
18
MovimentoMovimento das das placasplacas modernasmodernas
19
TeoriaTeoria dada TectônicaTectônica de de PlacasPlacas
Em 1965 o geólogo canadense John Tuzo Wilson g g
descreveu pela primeira vez a tectônica em torno
do globo em termos de placas rígidas movendo-se g p g
sobre a superfície terrestre e caracterizou três tipos
básicos de limites de palcasp
Os elementos básicos da teoria da Tectônica de 
Placas foram estabelecidas no final de 1968.
Em 1970 as evidências tornaram-se tão persuasivas
que atualmente todos aceitam essa teoria.
20
EvidênciaEvidência dada expansãoexpansão do do assoalhoassoalho oceânicooceânico
SismicidadeSismicidade mundialmundial
• Distribuição dos terremotos batem com as bordas das 
placas 21
Evidência da expansão do assoalho oceânico
Vulcanismo
• Vulcões batem com algumas bordas de placas; alguns são 
hot-spots (pontos quentes) 22
LitosferaLitosfera e e AstenosferaAstenosfera
• Litosfera (100 km espessura) é 
rígida e formada pela crosta e
• Astenosfera (parte do manto 
superior) é a região onde a rígida e formada pela crosta e 
parte do manto superior. litosfera “desliza”.
23
TrêsTrês tipostipos de de limiteslimitespp
Transformantes Divergentes Convergentes
24
LimiteLimite de de PlacasPlacas DivergentesDivergentesgg
Usualmente inicia-se em áreas continentais —
crescem para se tornarem bacias oceânicas
26
RiftingRifting Crosta ContinentalCrosta Continental
The rifting of CC to form new ocean basin bounded by passive continental margins.
This rifting can cease at any stage, it’s not necessary correct to conclude that the Afr. rift Valley, ex., will open to form a new ocean.
LimiteLimite de de PlacasPlacas DivergentesDivergentesgg
Islândia
28
RiftesRiftes continentaiscontinentais
• Ex: leste da África• Ex: leste da África
• Início da formação do oceano• Início da formação do oceano
O ift t j ã• O rifteamento começa numa junção 
tríplice onde dois centros de expansão p p
se juntam para formar a bacia oceânica, 
e o outro é abortado, ou seja, não se 
abreabre.
29
Divergent Plate BoundaryDivergent Plate BoundaryLimiteLimite dede PlacasPlacas DivergentesDivergentes ––g yg yLimiteLimite de de PlacasPlacas DivergentesDivergentes
Rift ValleyRift Valley
30
LimiteLimite de de PlacasPlacasDivergentesDivergentes
Rift Leste Africano Dorsal Meso-Atlântica
31
LimitesLimites ConvergentesConvergentes
• Densidades relativas são importantesDensidades relativas são importantes
Crosta continental ≈ 2.8 g/cm3g
Crosta oceânica ≈ 3.2 g/cm3
Astenosfera ≈ 3.3 g/cm3
33
A TerraA Terra estáestá sese expandindoexpandindo??A Terra A Terra estáestá se se expandindoexpandindo??
• Nova crosta é criada nas Dorsais Meso-Nova crosta é criada nas Dorsais Meso
oceânicas, enquanto a antiga crosta é 
destruída (reciclada nas zonas dedestruída (reciclada nas zonas de 
subducção). 
• Assim a Terra mantém o seu tamanho 
t tconstante. 
34
Margens de Placas Margens de Placas ConvergentesConvergentes
As placas tectônicas convergem, colidem e uma mergulha por baixo da outra → retorno da 
litosfera oceânica  para o manto. Topographic expression: oceanic trench and mountain range
Earthquake
centers
O-C. Ex: 
Andes
centers
Andes
O-O. Ex: 
Japão, 
FilipinasFilipinas
C-C. Ex: 
HimalaiaHimalaia
Oceano – OceanoOceano Oceano
Arcos de Ilhas: 
• Cinturões tectônicos de alta sismicidade
• Elevado fluxo de calor e vulcões ativos
• Apresenta no limite uma fossa 
submarinasubmarina
36
LimiteLimite de de placasplacas ConvergentesConvergentes
37
OceanoOceano –– ContinenteContinente
AA ti t iti t iArcos Arcos continentaiscontinentais::
• Vulcões Ativos
• Frequentemente acompanhado pela
compressão da crosta superior acompressão da crosta superior – a 
borda continental fica enrugada e é 
id i t ã d t hsoerguida num cinturão de montanhas
38
LimiteLimite de de placasplacas ConvergentesConvergentes
39
40
ContinenteContinente –– ContinenteContinente
N li it ti t• Nos limites oceano–continente a 
convergência gera a subducção. 
• No limite continente–continente a 
convergência gera deformação da crosta semconvergência gera deformação da crosta sem 
subducção (ambas as placas são muito 
flutuantes para sofrerem subducção)flutuantes para sofrerem subducção).
41
Ásia Índia 
Cadeia do 
Hi l iHimalaia
42
LimiteLimite dede PlacasPlacas ConvergentesConvergentesLimiteLimite de de PlacasPlacas ConvergentesConvergentes
Placas se movendo uma em direção à outra• Placas se movendo uma em direção à outra
43
44
LimiteLimite de de PlacasPlacas TransformantesTransformantes
TransformantesTransformantes
•• Crosta nem é criada e nem destruídaCrosta nem é criada e nem destruída
•• PlacasPlacas se se deslizamdeslizam ladolado a a ladolado
Crosta nem é criada e nem destruídaCrosta nem é criada e nem destruída
45
LimiteLimite de de PlacaTransformantePlacaTransformante
46
Limite de Placas TransformantesLimite de Placas Transformantes
Exemplos
FalhaFalha de San Andreasde San AndreasFalhaFalha de San Andreasde San Andreas
Calexico, California Carrizo Plains, Central California
47
Reconstruindo a história dos 
movimentos das placas
A partir dos registros geológicos de cinturões de 
montanhas continentais mais antigos que a o ta as co t e ta s a s a t gos que a
tectônica de placas estava operando há bilhões de 
anos antes dessa fragmentação.g ç
A figura a seguir mostra um dos últimos esforços g g ç
para representar a configuração dos continentes 
antes da Pangéia → o supercontinente Rodínia g p
que se formou há cerca de 1,1 bilhão de anos e 
começou a se fragmentar há 750 milhões de anos.ç g
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
O mundo daqui a 150 milhões de anosO mundo daqui a 150 milhões de anos
O mundo daqui a O mundo daqui a 100 100 milhões de anosmilhões de anos
Mecanismo de formação dos
supercontinentes:
A áli d d d
Austr.I.
I Análise de dados
paleomagnéticos –
supercontinentes se formam a
Am.N E+Ásia
I
supercontinentes se formam a
cada 300‐500 Ma em um ponto
do planeta que forma umAm.S Afr.
ângulo de cerca de 90º com o
centro do supercontinente
t i (P )anterior (Pangea).
60
Ross Mitchell, Nature, Fev 2012.
O que move as placasq p
tectônicas?
• Movimento de Convecção do manto ou
• As placas voltam para o manto devido à 
ação de seu próprio peso (por gravidade)
61
A gravidade empurra a placa deslizando 
a partir da dorsal mesoceânica 
A l li fé i lhA lasca litosférica mergulhante 
puxa a placa oceânica
62
PontosPontos quentesquentes
Modelo da hipótese 
da pluma no manto
Plumas finas e quentes de material 
que ascende rapidamente do manto 
inferior 63
PONTOS QUENTES (HOT SPOTS)PONTOS QUENTES (HOT SPOTS)
â
PONTOS QUENTES (HOT SPOTS)PONTOS QUENTES (HOT SPOTS)
• Atividades vulcânicas ligadas a porções ascendentes de material quente do 
manto (plumas mantélicas) 
• Utilizados para medir a velocidade absoluta das placas litosféricasp p
• Exemplos: Havaí (intraplaca), Islândia (borda de placa), Yellowstone 
(intreplaca)
Alinhamento de ilhas oceânicas Alinhamento de ilhas oceânicas ExEx: Ilhas do Pacífico (Havaí) : Ilhas do Pacífico (Havaí) 
Registros da idade, direção e migração das PlacasRegistros da idade, direção e migração das Placas. . 
Hawaiian block-print graphics by 
Dietrich Varez ©2003
The chain of islands and seamonts that extends from Hawaii to the Aleutian trench results from the
movement of the Pacific Plate over an apparently stationary hot spot. Radiometric dating of the Hawaiian
islands shows that the volcanic activity decreases in age toward the island of Hawaii.
YellowstoneYellowstone
Hot Spot - Yellowstone
Grand Prismatic Spring Rainwater and snowmelt moving down through cracks inGrand Prismatic Spring. Rainwater and snowmelt moving down through cracks in
the rocks are warmed by the volcanic heat of the Yellowstone Hot Spot, and then
rise to the surface in springs as well as geysers.
Ambientes tectônicos da TerraAmbientes tectônicos da Terra
69
TERREMOTOSTERREMOTOSTERREMOTOS TERREMOTOS 
(Cap. 19)(Cap. 19)
O O queque sãosão terremotosterremotos??qq
Com o lento movimento das placas litosféricas, da ordem de alguns
cm/ano, tensões vão se acumulando em vários pontos,
As tensões acumuladas
principalmente perto de suas bordas.
As tensões acumuladas 
podem ser compressivas ou 
distensivas, dependendo da 
di ã d i t ã F lhdireção de movimentação 
relativa entre as placas.
Falha
Quando essas tensões 
atingem o limite de 
resistência das rochas O plano de ruptura forma o que se 
chama de falha geológica.
resistência das rochas, 
ocorre uma ruptura.
O movimento entre os blocos de cada lado da ruptura geramO movimento entre os blocos de cada lado da ruptura geram 
vibrações que se propagam em todas as direções.
Foco: local onde 
ocorreu a 
ruptura inicial.
Epicentro
Epicentro: ponto 
na superfície 
i d f
FocoFoco
acima do foco. 
Ondas Ondas 
FalhaFalhasísmicassísmicas
• Os terremotos continentais raramente são mais
profundos que 20 km = a crosta nessas altas
temperaturas e pressões deforma-se como material
dú til ã d f f t tdúctil e não pode sofrer fraturamento.
•Em zonas de 
subducção onde a 
crosta oceânica maiscrosta oceânica mais 
fria é jogada dentro 
do manto osdo manto, os 
terremotos podem 
ocorrer em 
profundidade de até 
690 km Em limites convergentes a profundidade do foco 
aumenta ao longo de uma zona sísmica chamada 
zona de Benioff.
Abalos precursoresAbalos precursorespp
Abalo precursor pequeno terremoto que ocorre próximo porém antesAbalo precursor – pequeno terremoto que ocorre próximo, porém antes, 
de um abalo sísmico principal.
É difí il l di ti i b l t i d t t tÉ difícil, em geral, distinguir os abalos anteriores de outros terremotos 
pequenos que ocorrem aleatoriamente em falhas ativas.
Abalos precursores
Abalos secundários
Abalos secundáriosAbalos secundários
Abalo secundário – terremoto que ocorre após um abalo sísmico anterior de 
maior magnitude. Eles seguem o terremoto principal em sequências e seus 
focos são distribuídos no plano da falha do abalo sísmico principal e em torno 
dele.
A magnitude e o tamanho dos abalos secundários dependem da magnitude do 
abalo sísmico principal:
- Abalos sísmicos de magnitude 5 podedurar poucas semanas e o de 7, alguns 
anos. 
- O tamanho normalmente varia de uma unidade. Ex. terremoto de magnitude 7 
d b l dá i té 6pode gerar abalo secundário até 6.
Abalos precursores
Abalos secundários
SismologiaSismologiaSismologiaSismologia
•Estudo da propagação 
de energia mecânica g
que é liberada por 
terremotos e explosões 
por toda a Terra.
• Quando a energia é liberada dessa forma as• Quando a energia é liberada dessa forma, as 
ondas se movimentam através das rochas ao 
redor da fonte de energia (o foco) - como o efeitoredor da fonte de energia (o foco) como o efeito 
de um pedregulho lançado numa lagoa.
(a) Sismógrafo desenhado para detectar o movimento vertical(a) Sismógrafo desenhado para detectar o movimento vertical
Sismógrafos - registram os eventos sísmicos
(a) Sismógrafo desenhado para detectar o movimento vertical(a) Sismógrafo desenhado para detectar o movimento vertical
O peso é fixado em 
relação à Terra com 
certa folga (por mola)...
peso
mola
peso
O chão 
move se Canetamove-se 
para cima O chão 
move-se 
para baixo
Caneta 
registradora A caneta traça 
as diferenças 
de movimento 
entre o peso e 
o chão
....de modo que não é 
elevado pelo 
movimento do chão.
(b) Sismógrafo desenhado para detectar o movimento horizontal(b) Sismógrafo desenhado para detectar o movimento horizontal
o chãomovimento do chão.
O chão move-se 
para a esquerda
O chão move-seO chão move se 
para a direita
peso
mola
As ondas sísmicas geradas no foco de um terremotoAs ondas sísmicas geradas no foco de um terremoto
propagam-se através da Terra e sobre sua superfície,
atingindo um sismógrafo distante do evento.g g
As ondas Primárias, Secundárias e de Superfície
propagam-se em diferentes velocidades e atingem o
i ó f i t t dif tsismógrafo em instantes diferentes.
Ondas P (compressional) 
Velocidade: 6 8 km /sVelocidade: 6-8 km /s. 
Movimento paralelo à direção da propagação
Similar às ondas de somSimilar às ondas de som.
O d d lh tO quadrado vermelho representa a 
contração e a expansão em uma seção da 
rocharocha.
Ondas S (cisalhamento)
Velocidade: 4-5 km / s. 
Movimento perpendicular ao sentido da propagaçãoMovimento perpendicular ao sentido da propagação
Resultado da resistência ao cisalhamento dos materiais. 
Não atravessa líquidos.ão at a essa qu dos
O quadrado 
vermelho mostra 
como uma seção 
da rocha é 
deformadadeformada.
Ondas de Superfície
Velocidade: levemente menor que as ondas S.
Necessitam de espaço para formar as ondulaçõesNecessitam de espaço para formar as ondulações.
Existem dois tipos:
1. A superfície do chão move-se 
verticalmente num movimento 
lí ti d l telíptico ondulante, que se 
extingue à medida que a 
profundidade aumenta.
2. O chão é movimentado 
lateralmente, sem movimento 
vertical.
LocalizandoLocalizando umum EpicentroEpicentroLocalizandoLocalizando um um EpicentroEpicentro
• A diferença entre os tempos de 
chegada das ondas P e Schegada das ondas P e S 
registrados num sismógrafo é uma 
função da distância do epicentro.
P t t é á i l• Portanto, é necessário pelo menos 
três estações para determinar o ç p
local de um epicentro.
1- As ondas sísmicas de um terremoto se propagam 
concentricamente a partir do foco e atingem diferentes estações 
sismográficas em diferentes instantes.
2- O gráfico de tempo x distância é chamado de curva de 
deslocamento-tempo. O intervalo entre as curvas de deslocamento p
das ondas P e S aumenta com a distância
3- Relacionando o 
intervalo de tempo 
com o espaçamentocom o espaçamento 
das curvas, pode se 
determinar a distância 
d t ã téda estação até o 
epicentro.
Ex: um intervalo de 8 
minutos corresponde 
5 600km de distância~5.600km de distância 
do epicentro.
4- Traçando-se um 
círculo com o raiocírculo com o raio 
calculado a partir 
das curvas de 
deslocamento-tempo 
em torno de cada 
estaçãoestação 
sismográfica....
5- ...o ponto onde 
í los círculos se 
intersectam irá 
localizar o 
epicentro.
MedindoMedindo aa ForçaForça dodo TerremotoTerremotoMedindoMedindo a a ForçaForça do do TerremotoTerremoto
1 Deslocamento superficial1. Deslocamento superficial
2. Tamanho das áreas deslocadas
3. Duração da agitação
4. Escalas de magnitudes com base 
na quantidade de energia q g
liberada. Ex: Escala Richter.
5 Escalas de intensidade com base5. Escalas de intensidade com base 
nos danos e percepção humana. 
Ex: Escala Mercalli modificadaEx: Escala Mercalli modificada.
Escala RichterEscala Richter - A escala é logarítmica
Mede se a amplitude daMede-se a amplitude da 
maior onda sísmica (23 
mm)...
...e o intervalo de tempo 
entre as chegadas daentre as chegadas da 
onda P e S (24 s) para 
determinar a distância do 
epicentro até a estação.epicentro até a estação.
Por meio da plotagem Por meio da plotagem 
das duas medidas nestes 
gráficos e conectando os 
pontos, determina-se a p
magnitude Richter do 
terremoto (5,0).
Os grandes terremotos ocorem com frequência menorOs grandes terremotos ocorem com frequência menor 
que a dos pequenos.
Relação entre momento sísmico (escala esquerda), liberação de 
energia por terremoto (escala direita), no de terremotos/ano no mundo 
(escala meio).
DeterminaçãoDeterminação dos dos mecanismosmecanismos de de 
falhamentofalhamento a a partirpartir de dados de de dados de 
terremotosterremotosterremotosterremotos
Falha de movimento de diferentes tipos de falhasp
(normal, inversa ou transcorrente) produzirá
especificidades das ondas sísmicas
(a) Linha de falham (b) Falha Normal (c) Falha inversa (d) Falha transcorrente
DistribuiçãoDistribuição de de TerremotosTerremotos
• não aleatório
• principalmente em torno de margens de placa (mas 
também visto no interior da placa)
Dorsal meso-oceânica (divergência)
Falha normal
Falhas transformantes 
(cisalha/o lateral)
Rifte
(divergência)
Os terremotos 
rasos coincidem 
com o falhamento 
normal, em limites 
di tdivergentes, e 
como o falhamento 
transcorrente emtranscorrente, em 
falhas 
transformantes.
Fossas oceânicas (convergência)( g )
Os grandes 
terremotos 
rasos ocorrem 
principalment
e em falhas 
de empurrãode empurrão, 
em limites de 
placas.
Os terremotos de foco Os terremotos de foco 
intermediário ocorrem intermediário ocorrem 
na placa descendente.na placa descendente.
Os terremotos de foco 
profundo ocorrem na placa na placa descendente.na placa descendente.
descendente.
QuaisQuais sãosão osos efeitosefeitos destrutivosdestrutivos dos dos 
terremotosterremotos??
1 Movimentos no solo
terremotosterremotos??
1. Movimentos no solo
"Os terremotos não matam 
pessoas edifícios matam pessoas “pessoas,edifícios matam pessoas. 
2 Incêndio2. Incêndio
3 M t (t i) l id d3. Maremotos (tsunami) com velocidades 
de 500-800 km/h em mar aberto formam 
d 1 ltondas com apenas ~ 1m altura, mas que 
ficam maiores em águas rasas (até 20 m).
• Tremor de terra
– amplitude, duração e danos aumentam em 
rochas pouco consolidadasrochas pouco consolidadas
Água
Onda 
R h Lama
sísmica
Rocha 
sólida
Lama 
(saturada 
com água)
Rocha 
sedimentar bem 
consolidada
Rocha 
sedimentar 
consolidada
Falha de empurrão
Movimento do assoalho oceânico Um tsunami tem alguns cm de 
lt tproduz ascensão de água que se move 
como longa onda marítima (tsunami)
altura no oceano e aumenta em 
vários metros em águas rasas.
ÁreaÁrea devastadadevastada pelopelo tsumanitsumani no no JapãoJapão, , devidodevido aoao terremototerremoto de de escalaescala 8.9 8.9 
emem 11 de 11 de marçomarço de 2011 de 2011 (extra.globo.com). 101
102
QuaisQuais sãosão osos efeitosefeitos destrutivosdestrutivos dos dos 
terremotosterremotos??
4. Deslizamentos
Todos os tipos de perda 
de massa liquefação -
perda súbita de força nos 
sedimentos saturados de 
áágua.
5. Ruptura de5. Ruptura de 
barragem.
6 Mudança de cursos6. Mudança de cursos 
dos rios.
A id d d Y R hi (P )As cidades de Yungay e Ranrahirca (Peru) 
foram soterradas durante o terremoto demagnitude 8 em 1970 devido ao deslizamento.
Simulação em computador da irradiação de tsunamis causados por 
um terremoto de magnitude 7 7 nas Ilhas Aleutasum terremoto de magnitude 7,7 nas Ilhas Aleutas.
A onda principal do tsunami atinge as ilhas do 
Havaí cerca de 4h30min após o terremoto.
PrevisãoPrevisão de de TerremotoTerremoto
• A longo prazo imprecisa (mas possível)
De acordo com a teoria do rebote elástico, o intervalo 
de recorrência é dado pelo número de anos 
necessário para acumular a deformação que será 
liberada por movimentação da falha em um 
terremoto futuroterremoto futuro.
O intervalo de recorrência pode ser calculado a partir 
da taxa de movimentação da falha e do tamnho dada taxa de movimentação da falha e do tamnho da 
área de movimentação esperados.
• De curto prazo precisa (muito difícil)• De curto prazo precisa (muito difícil)
• Não podemos deixar de ter terremotos, por isso 
temos de estar preparados para elestemos de estar preparados para eles
Previsão de TerremotoPrevisão de TerremotoPrevisão de TerremotoPrevisão de Terremoto
• As estações de GPS podem registrar o lento ç p g
movimento das placas. 
Esses instrumentos podem também medir a p
deformação que é dada por tais movimentos, assim 
como o repentino movimento em uma flaha quando 
ela é rompida em m terremotoela é rompida em um terremoto.
Recentemente descobriu-se que eles medem os 
d li t t itó i (d t d ã ) ideslizamentos transitórios (de curta duração) mais 
profundos em limites convergentes.
S á t d d l t d lSerá que esses eventos de deslocamento gradual 
podem ser usados para prever terremotos?
MapaMapa Mundial de Mundial de perigoperigo sísmicosísmico
Barreira de tsunami no Japão
Conjunto habitacional 
perto da Falha de p
Santo André em São 
Francisco (EUA)
ATIVIDADEATIVIDADE
Determinando o epicentro de um terremoto
Trazer na próxima aula:Trazer na próxima aula:
2 folhas de papel milimetrado2 folhas de papel milimetrado
1 régua
1 compasso
1 lápis preto
110

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