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Tribunal de Contas do Município de São Paulo 20 
Concurso Público 2015 MANHÃ 
 Prova Objetiva – Nível Superior 
 AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - 
BIBLIOTECONOMIA 
 
 Tipo 1 – BRANCA 
 
 
 
 
Além deste caderno de prova, contendo cem 
questões objetivas, você receberá do fiscal de sala: 
  uma folha destinada às respostas das questões 
objetivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As questões objetivas têm cinco alternativas de 
resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está 
correta 
 Verifique se seu caderno está completo, sem 
repetição de questões ou falhas. Caso contrário, 
notifique imediatamente o fiscal da sala, para que 
sejam tomadas as devidas providências 
 Confira seus dados pessoais, especialmente nome, 
número de inscrição e documento de identidade e 
leia atentamente as instruções para preencher a 
folha de respostas 
 Use somente caneta esferográfica, em material 
transparente, com tinta preta ou azul 
 Assine seu nome apenas nos espaços reservados 
 Marque na folha de respostas o campo relativo à 
confirmação do tipo/cor de prova, conforme o 
caderno recebido 
 O preenchimento das respostas da prova objetiva 
é de sua responsabilidade e não será permitida a 
troca da folha de respostas em caso de erro 
 Reserve tempo suficiente para o preenchimento 
de suas respostas. Para fins de avaliação, serão 
levadas em consideração apenas as marcações 
realizadas na folha de respostas da prova objetiva, 
não sendo permitido anotar informações relativas 
às respostas em qualquer outro meio que não seja 
o caderno de prova 
 A FGV coletará as impressões digitais dos 
candidatos na folha de respostas 
 Os candidatos serão submetidos ao sistema de 
detecção de metais quando do ingresso e da saída 
de sanitários durante a realização das provas 
 
 
 
 
 4:30 horas é o tempo disponível para a 
realização da prova, já incluído o tempo para a 
marcação da folha de respostas da prova objetiva 
 2 horas após o início da prova é possível retirar-
se da sala, sem levar o caderno de prova 
 1 hora antes do término do período de prova é 
possível retirar-se da sala levando o caderno de 
prova 
 Qualquer tipo de comunicação entre os 
candidatos durante a aplicação da prova 
 Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de 
sala 
 Usar o sanitário ao término da prova, após 
deixar a sala 
SUA PROVA 
TEMPO 
NÃO SERÁ PERMITIDO 
INFORMAÇÕES GERAIS 
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Tribunal de Contas do Município de São Paulo FGV – Projetos 
 
Agente de Fiscalização - Especialidade - Biblioteconomia  Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3 
 
Conhecimentos Gerais 
Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária 
(O Globo, Opinião, 23/06/2015) 
Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-
se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: 
superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, 
leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos 
procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do 
Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 
estados, o número de internos nos centros para jovens 
delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e 
higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% 
delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta 
aberta para a violência sexual. 
Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, 
de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais 
que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da 
criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no 
âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída 
a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os 
menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para 
combater a adequação da legislação penal a uma realidade em 
que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à 
segurança da sociedade. 
O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios 
desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do 
que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio 
correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do 
país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se 
dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, 
supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a 
presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções. 
Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições 
de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A 
hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário 
tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no 
Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa 
dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos 
violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão 
fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a 
salvo de serem punidos pelas ações que praticam. 
Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a 
ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos 
presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de 
jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma 
em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da 
criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite 
da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema 
penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não 
invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e 
imprescindíveis. 
 
1 
Considerando o conjunto do texto 1, o título “Alterar o ECA 
independe da situação carcerária” representa: 
(A) uma opinião que se choca com a do autor do texto; 
(B) um argumento favorável à redução da maioridade penal; 
(C) um contra-argumento que é explicitado no corpo do texto; 
(D) uma tese apoiada em argumentos de autoridade; 
(E) um argumento que se apoia na intimidação do leitor. 
 
2 
Na progressão do texto 1 há uma série de segmentos em que a 
relação entre a situação de menores infratores e a de prisioneiros 
adultos é estabelecida; o segmento em que essa relação está 
ausente é: 
(A) “Nas unidades de internação de menores infratores 
reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios...”; 
(B) “Assim como os presídios, os centros não regeneram”; 
(C) “...em 17 estados, o número de internos nos centros para 
jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis;” 
(D) “Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens 
para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus 
primários no mundo da criminalidade”; 
(E) “A realidade mostra que ações para melhorar as condições de 
detentos ou internos são indistintamente inexistentes”. 
 
3 
“Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-
se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: 
superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, 
leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos 
procedimentos de reinclusão social etc.”. 
Nesse segmento do primeiro parágrafo do texto 1, o emprego da 
forma ETC. indica que: 
(A) a enumeração inclui todas as mazelas dos presídios; 
(B) além das falhas graves nos procedimentos de reinclusão 
social há outras falhas graves em outros procedimentos que 
foram esquecidas; 
(C) mazelas de menor importância não foram citadas; 
(D) problemas de maior relevância não foram citados por não ser 
esse o melhor momento para fazê-lo; 
(E) a lista de elementos citados não inclui a totalidade das 
mazelas dos presídios para adultos. 
 
4 
Na estruturação do texto 1, a função do primeiro parágrafo é: 
(A) mostrar que a situação dos centros de internação de menores 
é caótica e que, por isso mesmo, não podem receber mais 
delinquentes; 
(B) indicar uma crítica ao sistema penitenciário que antecipa a 
rejeição da redução da maioridade penal;dos Princípios Internacionais de Catalogação, 
difundida pela IFLA, substituindo e ampliando o âmbito dos 
Princípios de Paris, apresenta como princípio geral determinante 
para a construção de códigos de catalogação: 
(A) a conveniência do usuário; 
(B) a significância dos elementos dos dados; 
(C) a consistência de pontos de acesso; 
(D) a normalização das descrições; 
(E) a exatidão das representações. 
 
78 
A RDA (sigla para “Resource Description and Access”) é uma nova 
norma, que pretende: 
(A) complementar as AACR2, por meio de padrões 
internacionalmente acordados, de modo a dinamizar a 
produção de catálogos digitais e favorecer ao acesso; 
(B) identificar e sanar as deficiências das AACR2, através do 
monitoramento dos processos de busca, empreendidos por 
usuários em ambiente digital; 
(C) substituir as AACR2, harmonizando-se com os modelos 
conceituais FRBR e FRAD, que proporcionam a base teórica 
para a prática de descobrimento de recursos mais adequada 
ao usuário; 
(D) constituir-se como código internacional, projetado para 
ambiente digital e baseado no modelo descritivo FRBR que, 
por sua vez, evoluiu do FRAD, outro modelo descritivo para 
dados bibliográficos; 
(E) substituir os modelos “Functional Requirements for 
Bibliographic Records” (FRBR) e “Functional Requirements for 
Authority Data” (FRAD), como novo instrumento de 
catalogação. 
 
79 
Considere as notações abaixo: 
341.1=111 
341.1(430) 
341.1”1986” 
341.1:338.124 
341.1 
A ordem de arquivamento correta, de acordo com a Classificação 
Decimal Universal, é: 
(A) 341.1; 341.1=111; 341.1(430); 341.1”1986”; 341.1:338.124 
(B) 341.1:338.124; 341.1; 341.1”1966”; 341.1(430); 341.1=111 
(C) 341.1=111; 341.1(430); 341.1”1986”; 341.1:338.124; 341.1 
(D) 341.1(430); 341.1”1986”; 341.1=111; 341.1; 341.1:338.124 
(E) 341.1”1986”; 341.1:338.124; 341.1(430); 341.1=111; 341.1 
 
80 
A indexação centrada no domínio fundamenta-se no: 
(A) documento, sem considerar o contexto e as necessidades de 
informação dos usuários que a biblioteca atende; 
(B) conceito e sua conversão em termo controlado por meio de 
uma linguagem documentária; 
(C) conhecimento que os indexadores possuem dos usuários e 
suas possíveis necessidades de informação; 
(D) conhecimento profundo da história, metas, objetivos, 
pessoas e relacionamentos e fluxos de informação da 
organização; 
(E) papel desempenhado pelo indexador no tratamento e 
recuperação da informação. 
 
81 
Um ISBN separado NÃO é atribuído se a única mudança em uma 
publicação for o: 
(A) preço; 
(B) formato; 
(C) idioma; 
(D) editor; 
(E) título. 
 
82 
No Serviço de Referência de uma biblioteca especializada, o 
bibliotecário precisa continuamente avaliar os produtos e 
serviços informacionais oferecidos diante das demandas 
apresentadas, assim como considerar a possibilidade de criar 
outros. Para que essas iniciativas alcancem resultados que, 
realmente, causem impacto sobre o Serviço de Referência, o 
bibliotecário precisará desenvolver uma rotina de estudo de: 
(A) opinião; 
(B) usabilidade; 
(C) uso; 
(D) comunidade; 
(E) usuários. 
 
83 
Os sistemas de DSI que determinam a relevância de um recurso, 
realizando o matching entre o perfil do usuário e os perfis de 
usuários com interesses similares ou perfis comunitários 
padrão são os: 
(A) híbridos; 
(B) baseados em colaboração; 
(C) multiagentes; 
(D) baseados em conteúdos; 
(E) baseados em agentes de interface. 
 
84 
O COMUT oferece seus serviços através de e-mail e do Software: 
(A) Sophia; 
(B) Ariel; 
(C) Caribe; 
(D) Pérgamo; 
(E) Micro Isis. 
 
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Agente de Fiscalização - Especialidade - Biblioteconomia  Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 19 
 
85 
No que se refere às fontes formais legislativas, as emendas 
constituem a segunda fase do processo legislativo. Aquelas que 
se caracterizam por alterarem os projetos sem modificá-los 
substancialmente são as emendas: 
(A) substitutivas; 
(B) supressivas; 
(C) aditivas; 
(D) aglutinativas; 
(E) modificativas. 
 
86 
Segundo a Lei Complementar nº 95, de 26/02/1998, a lei deve ser 
estruturada em três partes: parte preliminar, parte normativa e 
parte final. A parte normativa: 
(A) compreende o texto das normas de conteúdo substantivo 
relacionadas com a matéria regulada; 
(B) indica o órgão ou instituição competente para a prática do 
ato e sua base legal; 
(C) sintetiza o conteúdo da lei, a fim de permitir, de modo 
imediato, o conhecimento da matéria legislada; 
(D) compreende a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado 
do objeto e a indicação do âmbito de aplicação; 
(E) determina a data em que a norma entra em vigor e indica o 
objeto da lei. 
 
87 
A Biblioteca da Câmara dos Deputados é uma das bibliotecas 
cooperantes da rede mantida pelo Senado Federal e oferece em 
seu sítio vários produtos de interesse do bibliotecário jurídico. O 
produto que permite a pesquisa dos dispositivos constitucionais 
já regulamentados e das proposições apresentadas e sua 
tramitação no Congresso é: 
(A) Base de dados da Legislação Federal; 
(B) Coleção das Leis da República; 
(C) Bibliografia Brasileira de Direito; 
(D) Legislação Infraconstitucional; 
(E) Guia de Direito Constitucional. 
 
88 
As bases de dados oficiais de jurisprudência dos tribunais 
superiores, dos cinco tribunais regionais federais e da Turma 
Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados 
Especiais Federais, podem ser consultadas no portal do(a): 
(A) Web of Science; 
(B) Capes; 
(C) Câmara dos Deputados; 
(D) Senado Federal; 
(E) Justiça Federal. 
 
89 
A recuperação de informação jurisprudencial é uma forma 
específica de recuperação de informação jurídica, potencializada 
com a capacidade do bibliotecário de: 
(A) extrair e difundir os elementos argumentativos, os 
entendimentos e as orientações contidos nas decisões 
jurisprudenciais, a partir da apreensão dos fundamentos que 
as alicerçam; 
(B) ler e interpretar as ementas das decisões judiciais, relevando, 
apenas, os votos vencedores dos magistrados, para indexá-los 
conforme circunstâncias específicas de pesquisa; 
(C) pesquisar e obter documentos, diante de uma demanda 
específica, tendo como referencial de termos de busca o 
vocabulário jurídico controlado, adotado pela unidade de 
informação; 
(D) aprofundar-se nos estudos necessários para a compreensão 
das leis e do vocabulário jurídico, adequado a diferentes 
instâncias, conforme a evolução do conhecimento e a sua 
difusão; 
(E) selecionar e gerir os conteúdos recuperados a partir de 
processos de busca que apresentem soluções para superar 
superficialidades, favorecendo a objetividade e a relevância. 
 
90 
A capacitação de usuários é um dos serviços prestados por 
bibliotecas jurídicas que objetiva: 
(A) a agilização do empréstimo local ou domiciliar, mediante 
redução de procedimentos burocráticos e ampliação da 
competência informacional; 
(B) o entendimento da complexidade da organização do 
conhecimento na biblioteca e da necessidade de mediação do 
bibliotecário para acesso; 
(C) a redução de serviços e produtos prestados pelo 
bibliotecário, que passam a ser da competência do usuário, 
capacitado na recuperação da informação; 
(D) o uso das bases e fontes de pesquisa disponibilizadas pela 
biblioteca, conferindo-lhe autonomia de pesquisa; 
(E) a qualificação de usuários potenciais como usuários reais, a 
partir de seu conhecimento da arquitetura das bases de 
dados da biblioteca. 
 
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Agente de Fiscalização - Especialidade - Biblioteconomia  Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 20 
 
91 
Na ordenação de uma lista de referências, de acordo com a 
NBR 6023, da ABNT: 
(A) a sequência deve ser alfabética, pela primeira palavra do 
sobrenome do autor ou pela primeira palavra relevante do 
título,se não houver autor; e, para entradas iguais, a 
sequência deve ser cronológica, pela data de publicação; 
(B) a entrada para documentos de até três autores é indicada 
pelo último sobrenome de cada um, seguido dos prenomes; 
sendo o primeiro e o segundo separados entre si por vírgula, 
e o último é precedido pelo sinal &; 
(C) o nome do autor de várias obras referenciadas 
sucessivamente pode ser substituído, nas referências 
seguintes à primeira e desde que estejam na mesma folha, 
por um traço sublinear, equivalente a seis espaços, seguido 
de ponto; 
(D) o título de várias edições de um mesmo documento pode ser 
substituído por um traço sublinear nas referências seguintes 
à primeira, desde que estejam referidas em folhas sucessivas; 
(E) as entradas pelo sobrenome do autor ou pelo título, em toda 
a sua extensão, devem ser em letras maiúsculas, alinhadas à 
esquerda, de forma a facilitar a identificação de cada 
documento. 
 
92 
Segundo a NBR 14724 da ABNT, quando um trabalho acadêmico 
é constituído de mais de um volume, com folhas digitadas no 
verso e no anverso, a numeração das páginas deve ser colocada: 
(A) no alto das páginas ímpares, justificada à direita, e no rodapé 
das páginas pares justificada à esquerda, além de ser 
reiniciada a cada volume; 
(B) no canto superior ou inferior externo de todas as páginas, 
além de ser mantida uma única numeração, do primeiro ao 
último volume, precedida pela indicação, em algarismos 
romanos, do número do volume; 
(C) no alto ou no rodapé de todas as páginas, em qualquer 
posição, respeitando as margens, além de ser reiniciada a 
cada volume; 
(D) no canto inferior externo do anverso e verso de todas as 
folhas, além de ser reiniciada a cada volume; 
(E) no canto superior direito do anverso das folhas e no canto 
superior esquerdo do verso, além de ser mantida uma única 
sequência de numeração das páginas do primeiro ao último 
volume. 
 
93 
A NBR 10520 da ABNT prevê o sistema de chamada autor-data 
para citações indicadas no texto. De acordo com a norma: 
(A) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, 
acrescentam-se as datas de publicação; se mesmo assim 
existir coincidência, colocam-se as iniciais de seus prenomes; 
(B) as citações indiretas de diversos documentos de vários 
autores, mencionados simultaneamente, devem ser 
separadas por ponto-e-vírgula, em ordem cronológica por 
data de publicação; 
(C) quando o nome do autor estiver incluído na sentença, indica-
se a data, entre parênteses, acrescida da página, se a citação 
for indireta; 
(D) os diversos documentos de um mesmo autor, publicados 
num mesmo ano, são distinguidos na lista de referências pelo 
acréscimo de letras minúsculas, conforme a ordem de citação 
no texto; 
(E) as citações indiretas de diversos documentos da mesma 
autoria, publicados em anos diferentes e mencionados 
simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. 
 
94 
Os guias de unidades informacionais jurídicas constituem obra de 
referência que contribuem para o intercâmbio e a disseminação 
de produtos e serviços. Para isso, de acordo com a NBR 10518, da 
ABNT, devem oferecer informação com uniformidade de 
conteúdo sobre cada unidade informacional, atendendo a 
recomendações estruturais, com elementos essenciais e 
complementares, previstas em norma. De acordo com a norma, 
associe dois segmentos estruturais com seus respectivos 
elementos, indicados a seguir. 
I – Elementos essenciais 
II – Elementos complementares 
 
1 – serviços e custos (se houver) 
2 – publicações editadas pela unidade informacional 
3 – histórico da unidade informacional 
4 – abrangência do acervo: assuntos e tipos de documentos 
5 – vinculação administrativa da unidade informacional 
A associação correta é: 
(A) I – 1, 3 e 5; II – 2 e 4 
(B) I – 1 e 4; II – 2, 3 e 5 
(C) I – 2, 3 e 4; II – 1 e 5 
(D) I – 3 e 5; II – 1, 2 e 4 
(E) I – 4 e 5; II – 1, 2 e 3 
 
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95 
Um usuário de uma biblioteca jurídica solicitou a reprodução, em 
formato digital, de um capítulo de obra sobre Direito Processual 
Civil, impressa em 2011, sob o argumento de que precisava 
utilizá-la para produzir prova administrativa. Diante da 
circunstância que requeria solução imediata e considerando a 
legislação sobre direitos de autor, o bibliotecário decidiu: 
(A) permitir, porque a lei admite a utilização de obras científicas 
para produzir prova administrativa; 
(B) permitir, condicionando a reprodução à autorização formal 
do autor ou titular do direito; 
(C) não permitir, porque a obra não está em domínio público e 
porque a lei não prevê esse procedimento para obras 
científicas; 
(D) não permitir, porque a lei prevê a reprodução de obras 
científicas apenas para produzir prova judiciária; 
(E) não permitir, porque a lei autoriza esse procedimento 
exclusivamente para fins didáticos e não admite a cópia em 
suporte digital. 
 
96 
De acordo com as Diretrizes DRIVER 2.0, o quadro atual dos 
repositórios não permite ainda que a recuperação de um 
documento seja rápida e direta, utilizando apenas alguns clicks. 
As diretrizes abordam cinco questões: coleções, metadados, 
implementação do protocolo OAI-PHM, práticas recomendadas 
para vocabulários e: 
(A) sintaxes; 
(B) bases de conhecimento; 
(C) ontologias; 
(D) semânticas; 
(E) motores de busca. 
 
97 
A versão 1.4 do DSpace trouxe, entre outras novidades, a 
possibilidade de recuperação dos documentos depositados por 
assunto, essa facilidade está relacionada com o preenchimento 
do metadado descritivo pertencente ao esquema de metadados 
Dublin Core: 
(A) resumo; 
(B) notação; 
(C) palavra-chave; 
(D) descritor; 
(E) cabeçalho de assunto. 
 
98 
A interoperabilidade compreende a identificação persistente de 
esquemas de metadados padronizados e um protocolo de coleta 
de metadados. Esses metadados descrevem a natureza dos dados 
armazenados, que incluem: 
(A) representação, acesso e uso da informação; 
(B) recursos financeiros, comunicação e armazenamento; 
(C) níveis de acesso, aspectos legais e sustentabilidade; 
(D) cultura institucional, escopo do repositório e conteúdo; 
(E) conteúdo, estrutura e administração de direitos de 
conteúdos. 
 
99 
Em consonância com o art. 11 da Lei nº 4.084, de 30/06/1962, o 
Conselho Federal de Biblioteconomia só poderá ser constituído 
por brasileiros natos ou naturalizados e regido por um Presidente 
escolhido dentre os nomes constantes da lista tríplice organizada 
por membros do Conselho, e nomeado pelo: 
(A) Ministro do Trabalho e do Emprego; 
(B) Presidente da Câmara dos Deputados; 
(C) Presidente da República; 
(D) Ministro da Casa Civil; 
(E) Presidente do Congresso Nacional. 
 
100 
De acordo com o Código de Ética Profissional do Bibliotecário, na 
aplicação de sanções éticas serão consideradas como atenuantes: 
falta cometida em defesa de prerrogativa profissional; ausência 
de punição anterior e: 
(A) apontar falhas nas normas das instituições em que trabalha; 
(B) auferir benefícios da ciência e técnicas modernas; 
(C) exercer a profissão quando impedido administrativamente; 
(D) prestar relevantes serviços à Biblioteconomia; 
(E) violar o sigilo profissional. 
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Realização(C) denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às 
dos adultos, a fim de que se negue força ao argumento de 
que a situação carcerária desaconselharia a redução da 
maioridade penal; 
(D) apoiar a ideia de que a redução da maioridade penal não 
deve fazer com que menores delinquentes sejam internados 
junto a adultos; 
(E) criticar o desapreço das autoridades diante de problemas 
carcerários que afetam tanto os menores quanto os adultos. 
 
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5 
A linguagem empregada no texto 1 exemplifica tanto a linguagem 
lógica como a linguagem figurada; o segmento em que ocorrem 
somente casos de linguagem lógica é: 
(A) “...não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta 
aberta para a violência sexual”; 
(B) “...locais que pavimentam a entrada de réus primários no 
mundo da criminalidade”; 
(C) “Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale 
a ficar paralisado diante de um falso impasse”; 
(D) “No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a 
redução do limite da inimputabilidade...”; 
(E) “...conservação e higiene são peças de ficção em 39% das 
unidades...”. 
 
6 
No texto 1 há um grupo de vocábulos com sentido negativo 
produzido pela presença do prefixo IM/IN/I; a opção em que esse 
prefixo apresenta esse sentido nos dois vocábulos é: 
(A) inadiáveis / internação; 
(B) infratores / instituições; 
(C) impropriedade / indistintamente; 
(D) inexistentes / implicar; 
(E) iniciativas / inimputabilidade. 
 
7 
No texto 1, há duas oportunidades em que o autor empregou 
dois pontos(:): 
1 – “...as mesmas mazelas dos presídios para adultos: 
superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de 
educação...”; 
2 – “...para uma conclusão que dele se dissocia: seria 
contraproducente enviar jovens delinquentes...”. 
Sobre essas duas ocorrências desses sinais de pontuação, a 
afirmação correta é: 
(A) as duas ocorrências precedem enumerações; 
(B) as duas ocorrências introduzem exemplificações; 
(C) as duas ocorrências mostram explicações; 
(D) só a primeira ocorrência introduz uma explicação; 
(E) só a segunda ocorrência prepara uma explicitação. 
 
8 
A substituição do termo destacado por um adjetivo é 
INADEQUADA em: 
(A) “internação de menores” / internação juvenil; 
(B) “peças de ficção” / peças fictícias; 
(C) “mundo da criminalidade” / mundo criminal; 
(D) “adequação da legislação” / adequação legislativa; 
(E) “condições dos presídios” / condições presidiárias. 
 
9 
“Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-
se as mesmas mazelas dos presídios para adultos”; a frase abaixo 
em que se repete o mesmo sentido do vocábulo sublinhado é: 
(A) Os menores têm mesmo que pagar por seus crimes. 
(B) Os crimes são punidos pela mesma lei de antigamente. 
(C) É mesmo verdade que as leis irão mudar? 
(D) Os dois presídios têm as mesmas condições. 
(E) As celas são abertas pela mesma chave. 
 
10 
O texto entre aspas que exemplifica adequadamente o problema 
dos presídios destacados no primeiro parágrafo do texto 1 é: 
(A) Superpopulação – “Os presos são divididos em vários grupos 
e cada grupo só tem direito a banho de sol de quinze 
minutos”. 
(B) Maus-tratos - “Os presos são obrigados a permanecer em fila 
durante a revista diária e, só após o toque da sirene, podem ir 
para as celas”. 
(C) Desprezo por ações de educação – “Os prisioneiros fazem as 
refeições em conjunto e nem sempre as normas de polidez à 
mesa são seguidas". 
(D) Conservação e higiene são peças de ficção – “Ao serem 
libertados, os prisioneiros sofrem preconceitos quando se 
apresentam para empregos”. 
(E) Leniência com iniciativas que visem à correição – “Os presos 
que se rebelam por algum motivo são levados para as 
solitárias, onde ficam às vezes por vários dias”. 
 
11 
Ao citar o levantamento feito pelo Conselho Nacional do 
Ministério Público, o autor do texto 1 tem a finalidade 
argumentativa de: 
(A) demonstrar a atualidade das informações prestadas; 
(B) indicar a seriedade do tema tratado; 
(C) valorizar a precisão da informação dada; 
(D) mostrar a polêmica motivada pelo tema; 
(E) criticar a incúria das autoridades. 
 
12 
O segmento do texto 1 em que está ausente uma estrutura de 
base comparativa é: 
(A) “Assim como os presídios, os centros não regeneram”; 
(B) “As condições dos presídios (bem como dos centros de 
internação) e a violência de jovens delinquentes...”; 
(C) “Nas unidades de internação de menores infratores 
reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para 
adultos”; 
(D) “...legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil 
se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da 
sociedade”; 
(E) “...se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de 
proteção ao menos consagrada no ECA também os tem”. 
 
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13 
“Assim como os presídios, os centros não regeneram”; a forma 
de reescrever-se esse período do texto 1 que mostra uma 
possibilidade de mudança de sentido é: 
(A) os centros não regeneram, assim como os presídios; 
(B) os centros, assim como os presídios, não regeneram; 
(C) os presídios, tais quais os centros, não regeneram; 
(D) os centros não regeneram tanto quanto os presídios; 
(E) tanto os presídios quanto os centros não regeneram. 
 
14 
A seção de jornal de onde foi retirado o texto denomina-se 
Opinião; no caso do texto 1, a opinião que é estruturalmente a 
mais importante é a de que: 
(A) não se pode aceitar o argumento, contrário à redução da 
maioridade penal, de que a situação carcerária impede essa 
redução; 
(B) é urgente em todo o país a melhora do sistema penitenciário 
e a rede de instituições do ECA; 
(C) nas unidades de internação ocorre um aprendizado do crime 
pelos que são réus primários; 
(D) o ECA é um estatuto superado, pois desconhece os próprios 
problemas, protegendo os menores de forma paternalista e 
esquizofrênica; 
(E) é inadiável a obtenção de soluções apropriadas para a 
violência de jovens delinquentes, que só pode ser obtida pela 
redução da maioridade penal. 
 
15 
Em algumas passagens do texto 1 o autor emprega construções 
com voz passiva, o que traz a vantagem de omitir-se o agente da 
ação; a frase abaixo que NÃO exemplifica essa estratégia, por não 
estar na voz passiva, é: 
(A) “...graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de 
serem punidos pelas ações que praticam”; 
(B) “...em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte 
físico, porta aberta para a violência sexual”; 
(C) “Nas unidades de internação de menores infratores 
reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios...”; 
(D) “A realidade mostra que as ações para melhorar as condições 
de detentos e internos são indistintamente inexistentes”; 
(E) “Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de 
uma reforma geral da política penitenciária...”. 
 
16 
“...que seria contraproducente enviar jovens delinquentes, 
supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a 
presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das 
facções”. 
Nesse segmento do texto 1, a forma sublinhada indica: 
(A) uma reafirmação de algo dito anteriormente; 
(B) uma retificação de erro cometido pelo autor; 
(C) uma observação enfática sobre um ponto argumentativo; 
(D) uma oposição a outra opinião contrária; 
(E) uma ironia sobre declarações do ECA. 
 
17 
“Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma 
reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das 
condições socioeducativas para os menores de idade”. 
A afirmação correta sobre o termo “aí” é: 
(A) indica o local da reforma geral onde deve ser incluída a 
melhoria pretendida; 
(B)refere-se ao termo “reforma geral da política penitenciária”, 
de forma a retomá-lo na frase seguinte; 
(C) é um termo anafórico, substituindo o termo “questão”, 
citado anteriormente no mesmo segmento; 
(D) funciona como um conectivo de forma coloquial, 
correspondendo à conjunção aditiva E; 
(E) mostra uma indicação de tempo, referindo-se ao momento 
da produção da reforma geral. 
 
18 
A passagem do texto 1 em que o termo sublinhado tem uma 
forma equivalente corretamente indicada é: 
(A) “Nunca, no entanto, como argumento para combater a 
adequação da legislação...” / no entretanto; 
(B) “Assim como os presídios, os centros não regeneram”. / 
Desse modo; 
(C) “...reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para 
adultos:...” / em relação a; 
(D) “...superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de 
educação, ...” / em função de; 
(E) “Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens 
para adultos...” / na verdade. 
 
19 
Diante do leitor, a voz do autor do texto 1 é: 
(A) autoritária, pois mostra suas opiniões como certezas; 
(B) politicamente aliciadora, pois tenta convencer por meio de 
falácias argumentativas; 
(C) intimidadora, pois desconsidera intelectualmente os que 
participam de sua opinião; 
(D) sedutora, pois tenta manipular argumentos para que os 
leitores possam ficar convencidos; 
(E) pouco efetiva, pois o texto carece de conclusão que indique 
solução para o problema levantado. 
 
20 
O autor do texto fala do paternalismo e da esquizofrenia do ECA; 
no texto 1, o termo sublinhado se refere a(à): 
(A) distúrbios mentais graves; 
(B) dissociação das funções psíquicas; 
(C) perda de contato com a realidade; 
(D) problemas de afetividade; 
(E) hipocondria e regressão. 
 
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21 
“...seria contraproducente enviar jovens delinquentes a 
presídios”; se desenvolvermos a oração reduzida desse segmento 
do texto 1, a forma adequada seria: 
(A) que se enviasse jovens delinquentes a presídios; 
(B) que se enviem jovens delinquentes a presídios; 
(C) que se enviassem jovens delinquentes a presídios; 
(D) que enviemos jovens delinquentes a presídios; 
(E) que se envie jovens delinquentes a presídios. 
 
22 
“Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a 
ficar paralisado diante de um falso impasse”. 
A afirmativa correta sobre um dos componentes desse segmento 
do texto 1 é: 
(A) o adjetivo “falso” indica uma opinião do autor; 
(B) a conjunção E está unindo dois termos sinônimos; 
(C) a forma verbal “equivale” deveria ser substituída por 
“equivalem”; 
(D) o adjetivo “paralisado” está no masculino porque concorda 
com “autor”; 
(E) a forma “do”, antes de ECA, deveria perder o artigo, já que 
uma sigla não tem gênero. 
 
23 
Nos pares abaixo, o adjetivo que NÃO pode ser classificado entre 
os adjetivos de relação é: 
(A) maioridade penal; 
(B) violência sexual; 
(C) reforma geral; 
(D) más condições; 
(E) sistema penitenciário. 
 
24 
O segmento do texto 1 em que a conjunção E une termos que, no 
contexto, podem ser vistos como redundantes é: 
(A) “conservação e higiene são peças de ficção”; 
(B) “melhorar as condições de detentos e internos”; 
(C) “o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA”; 
(D) “Preservar o paternalismo e a esquizofrenia”; 
(E) “Estatuto da Criança e do Adolescente”. 
 
 
Conhecimentos Específicos 
25 
Uma determinada entidade está sendo investigada após 
denúncias de envolvimento de funcionários em esquemas de 
corrupção e desvios de verbas. Com isso, o conselho de 
administração da entidade solicitou uma auditoria para 
determinar se as atividades financeiras e operacionais do 
segmento de distribuição estão obedecendo às regras que lhe são 
aplicáveis. 
Esse tipo de auditoria solicitada pelo conselho de administração 
da entidade é denominado auditoria: 
(A) contábil; 
(B) de gestão; 
(C) de processos; 
(D) especial; 
(E) operacional. 
 
26 
De acordo com a NBC TA que trata da estrutura conceitual para 
trabalhos de asseguração, nesses trabalhos o auditor 
independente expressa uma conclusão com a finalidade de 
aumentar o grau de confiança dos outros usuários previstos 
acerca do resultado de avaliações ou mensurações efetuadas. O 
trabalho de asseguração requer a consideração de alguns 
elementos. Das opções a seguir, a que NÃO constitui um dos 
elementos do trabalho de asseguração é: 
(A) critérios adequados; 
(B) evidências apropriadas e suficientes; 
(C) objeto apropriado; 
(D) relatório de asseguração escrito na forma apropriada; 
(E) relacionamento entre, pelo menos, duas partes (contratante 
e auditor). 
 
27 
Ao elaborar um contrato com uma empresa de auditoria 
independente, a entidade que seria auditada pela primeira vez 
incluiu no contrato uma cláusula acerca do trabalho a ser feito. A 
cláusula mencionava que, após o trabalho, o parecer deveria 
assegurar de forma incontestável que as demonstrações 
contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou 
erro. Essa cláusula é considerada inadequada em decorrência 
do(a): 
(A) limitação do escopo da auditoria; 
(B) limitação inerente à auditoria; 
(C) risco de distorção relevante; 
(D) risco de controle; 
(E) risco inerente. 
 
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28 
Uma determinada firma de auditoria iniciou os trabalhos em uma 
entidade, a partir de um contrato que prevê execução de 
auditoria por cinco anos. Um dos auditores, ao executar o 
trabalho de auditoria inicial nessa entidade, atestou argumentos 
apresentados pela empresa auditada de tal forma a indicar 
comprometimento da objetividade do seu trabalho. 
O posicionamento do auditor constitui ameaça à independência 
em decorrência de: 
(A) autorrevisão do trabalho; 
(B) defesa de interesse do cliente; 
(C) familiaridade; 
(D) intimidação profissional; 
(E) interesse próprio. 
 
29 
O contador está envolvido em um esquema de desfalques no 
caixa da empresa em que trabalha. A empresa mantém contas 
nos bancos X e Y. Com o objetivo de encobrir falta de dinheiro na 
conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a quantia que 
faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. 
Porém, o cheque só foi registrado como desembolso na conta do 
banco Y em janeiro do ano seguinte. Na reconciliação bancária a 
falta de dinheiro no caixa é temporariamente ocultada em 
decorrência do tempo de compensação do cheque. Nos trabalhos 
de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado: 
(A) desfalque encoberto; 
(B) desfalque sistêmico; 
(C) encaixe; 
(D) kiting; 
(E) lapping. 
 
30 
Na determinação da extensão dos testes de auditoria, em geral, o 
auditor emprega técnicas de amostragem, porém essas 
apresentam alguns riscos. Acerca dos riscos de amostragem, 
avalie as afirmativas a seguir. 
I) O nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a 
aceitar dos resultados afeta o tamanho da amostra. 
II) O auditor está sujeito aos riscos de amostragem tanto nos 
testes substantivos quanto nos testes de observância. 
III) Os riscos de superavaliação de confiabilidade e o risco de 
aceitação incorreta afetam a eficiência da auditoria, pois em geral 
conduzem o auditor a realizar trabalhos adicionais. 
IV) Os riscos de subavaliação da confiabilidade e o risco de 
rejeição incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais 
probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea. 
É correto o que se afirma em: 
(A) somente I e II; 
(B) somente II e III; 
(C) somente III e IV; 
(D) somente I, II e IV; 
(E) I, II, III e IV. 
 
 
31 
A auditoria operacional consiste em revisões metódicas de um 
conjunto de fatores organizacionais em entidades do setorpúblico ou do setor privado, e um dos objetivos é avaliar o 
cumprimento dos objetivos da organização. 
Considerando os objetivos e as estratégias da auditoria 
operacional, é INCORRETO afirmar que: 
(A) a avaliação de indicadores não monetários está entre os 
objetivos da auditoria operacional; 
(B) a revisão limitada é uma das formas de auditoria operacional; 
(C) a auditoria operacional pode ser considerada um tipo de 
controle gerencial; 
(D) a auditoria operacional deve focar situações empresariais de 
maior risco para a continuidade dos negócios; 
(E) ao final de uma auditoria operacional, o auditor deve emitir 
um parecer com a sua opinião acerca dos fatos examinados. 
 
32 
De acordo com a NBC TA 230, que trata da documentação de 
auditoria, os papéis de trabalhos fornecem evidências relativas 
ao cumprimento do objetivo global do auditor e da conformidade 
do planejamento e execução da auditoria. No que tange aos 
papéis de trabalho, é correto afirmar que: 
(A) os registros relativos ao planejamento da auditoria não são 
considerados papéis de trabalho, mas apenas aqueles 
preparados pelo auditor durante a execução da auditoria; 
(B) não se recomenda a inclusão de resumos ou cópias de 
registros da entidade na documentação de auditoria, pois 
esses documentos podem ser facilmente acessados; 
(C) o auditor não precisa manter na documentação de auditoria 
versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações 
contábeis; 
(D) quando apresentados de forma detalhada, os papéis de 
trabalho podem substituir alguns registros contábeis da 
entidade; 
(E) a conclusão da montagem dos arquivos de auditoria deve ser 
tempestiva, admitindo-se uma diferença máxima de 30 dias 
após a data do relatório do auditor. 
 
33 
Durante a execução do trabalho de auditoria em uma 
determinada empresa, um auditor detectou que uma aquisição 
de mercadorias a prazo realizada em dezembro de 2012 só foi 
registrada quando do efetivo pagamento, no exercício seguinte. 
Em consequência disso, as contas de fornecedores a pagar e 
mercadorias para revenda apresentaram distorções no exercício 
de competência. 
Nessa situação os testes realizados pelo auditor são: 
(A) teste principal para superavaliação de ativo e teste 
secundário para subavaliação de passivo; 
(B) teste principal para superavaliação de passivo e teste 
secundário para subavaliação de ativo; 
(C) teste principal para subavaliação de ativo e teste secundário 
para subavaliação de passivo; 
(D) teste principal para subavaliação de passivo e teste 
secundário para subavaliação de ativo; 
(E) teste principal para subavaliação de passivo e teste 
secundário para superavaliação de ativo. 
 
 
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34 
A concepção doutrinária do princípio da unidade é que o 
orçamento deve ser uno, ou seja, cada unidade orçamentária 
deve possuir apenas um orçamento. A análise desse princípio, 
quanto às disposições constitucionais e legais para a elaboração 
da Lei Orçamentária Anual, permite afirmar que: 
(A) a divisão da LOA em múltiplos orçamentos – fiscal, de 
investimento das empresas e da seguridade social – fere 
diretamente o princípio da unidade; 
(B) a existência do orçamento de investimento das estatais fere 
explicitamente o princípio da unidade, apesar de não 
constituir efetivamente um orçamento; 
(C) a ocorrência de situações de urgência e calamidade pública 
são justificativas para permitir a existência de orçamentos 
paralelos; 
(D) a consolidação dos múltiplos orçamentos não atenua o 
descumprimento do princípio da unidade; 
(E) os múltiplos orçamentos – fiscal, de investimento das 
empresas e da seguridade social – seguem a concepção da 
totalidade orçamentária. 
 
35 
O ciclo de aprovação, execução, controle e prestação de contas 
do orçamento público apresenta uma série de etapas com suas 
competências. Associe os órgãos/poderes e suas respectivas 
competências no ciclo orçamentário. 
(1) Controle interno ( ) Elaboração do Projeto de Lei 
Orçamentária 
(2) Órgão central de 
contabilidade 
( ) Elaboração do quadro de 
detalhamento da despesa 
(3) Órgão central de 
planejamento 
( ) Elaboração da proposta de 
Programação Financeira 
(4) Unidade Orçamentária ( ) Execução do Orçamento 
 ( ) Acompanhamento, avaliação e 
correção de rumos 
A associação correta é: 
(A) 3 - 3 - 2 - 4 - 1; 
(B) 3 - 2 - 1 - 4 - 2; 
(C) 4 - 3 - 2 - 3 - 1; 
(D) 4 - 3 - 2 - 2 - 1; 
(E) 2 - 1 - 3 - 4 - 2. 
 
36 
O Plano Plurianual (PPA) é considerado uma inovação na 
Constituição Federal de 1988 em termos de orçamento, que 
estabeleceu seus objetivos e conteúdos. Acerca do PPA, avalie as 
afirmativas a seguir. 
I) O PPA deve estabelecer metas e prioridades da administração 
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente. 
II) No PPA federal, como programas de duração continuada, têm 
sido considerados apenas ações de natureza finalística. 
III) Os critérios de regionalização dos objetivos das políticas a 
serem definidas no PPA devem ser regulamentados em Lei 
Complementar. 
IV) A avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano 
Plurianual é competência exclusiva do Poder Legislativo. 
É correto somente o que se afirma em: 
(A) I e II; 
(B) II e III; 
(C) II e IV; 
(D) I, II e III; 
(E) II, III e IV. 
 
37 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias está prevista na Constituição 
Federal e deve ser elaborada a partir das definições do PPA e 
também orientar a elaboração da LOA. Acerca da LDO, é correto 
afirmar que: 
(A) as metas de apuração da receita corrente líquida serão 
definidas na LDO; 
(B) a realização de audiências públicas para discussão da LDO é 
facultativa; 
(C) a LDO deverá conter demonstrativo regionalizado do efeito, 
sobre receitas e despesas, decorrentes de isenções e anistias; 
(D) a LDO elaborada no primeiro ano de mandato não é baseada 
em PPA previamente aprovado; 
(E) um dos conteúdos da LDO é a definição das políticas de 
aplicação das agências financeiras de investimento. 
 
38 
Uma descrição típica para uma Lei Orçamentária Anual do 
município de São Paulo seria: “Estima a receita e fixa a despesa 
do Município de São Paulo para o exercício financeiro de ____ e 
dá outras providências”. Uma providência que pode ser dada na 
LOA sem ferir o princípio da exclusividade é: 
(A) autorização para contratação de operações de créditos; 
(B) definição de critérios e forma de limitação de empenho; 
(C) definição sobre forma de utilização da reserva de 
contingência; 
(D) estimativa e compensação da renúncia de receita; 
(E) estabelecimento de limite para abertura de créditos 
adicionais especiais. 
 
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39 
Quadro I 
Os dados a seguir foram obtidos junto ao Sistema de 
Contabilidade em um município do Estado de São Paulo, 
relativo a um determinado exercício e estão expressos em 
milhares de reais. 
Descrição Valor 
Superávit financeiro do exercício anterior 16.300,00 
Excesso de arrecadação 28.500,00 
Créditos adicionais especiais reabertos no exercício 5.400,00 
Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício 11.200,00 
Créditos adicionais suplementares abertos no exercício 9.100,00 
Operações de crédito por antecipação da receita 7.800,00 
Recursos de dotações para anulação 9.500,00 
Recursos de convênios não vinculados não previstos na LOA 7.000,00 
Recursos de reserva de contingência 12.000,00 
Recursos decorrentes de vetos na LOA 4.900,00 
O objetivo da solicitação das informações do Quadro I foi 
verificar recursos disponíveis para a abertura de créditos 
adicionais. Considerando as disposições legaise os dados 
apresentados, o montante disponível é: 
(A) 86.000,00; 
(B) 78.500,00; 
(C) 78.200,00; 
(D) 69.400,00; 
(E) 61.600,00. 
 
 
40 
Texto 1 
“A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do governo 
federal para 2015 foi aprovada na quarta-feira (17 de dezembro), 
pelo Congresso Nacional. 
[...] Pela proposta, os congressistas terão direito a 1,2% da receita 
corrente líquida (RCL) da União; R$ 9,7 bilhões na proposta 
orçamentária”. 
Fonte: http://www.brasil.gov.br/governo/2014/12/lei-de-
diretrizes-orcamentarias-de-2015-e-aprovada (17/12/2014). 
 
Texto 2 
“O Congresso Nacional aprovou, na terça-feira (17 de março), o 
Orçamento da União de 2015. 
[...] Uma das novidades [...] é a inclusão de emendas individuais 
para os 265 parlamentares empossados em fevereiro, no valor de 
R$ 10 milhões por parlamentar. Desse total, 50% deve ser 
destinado à área da saúde.” 
Fonte: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/03/orcamento-
de-2015-e-aprovado-pelo-congresso (18/03/2015). 
A partir das informações dos textos 1 e 2 e das implicações para a 
elaboração e execução do orçamento, é correto afirmar que: 
(A) a arrecadação de receitas tributárias será afetada pelas 
disposições sobre o orçamento impositivo; 
(B) a LDO e a LOA federal para o exercício de 2015 não 
apresentaram integração adequada; 
(C) a programação financeira e o cronograma de execução 
mensal de desembolso foram afetados; 
(D) houve descumprimento do princípio orçamentário da 
anualidade; 
(E) os recursos destinados às emendas individuais dos 
parlamentares afetarão a apuração do resultado primário. 
 
41 
Um instrumento de planejamento de um ente da federação 
apresenta o seguinte trecho: “Fica o Poder Executivo autorizado a 
realizar operações de crédito por antecipação de receita, com a 
finalidade de manter o equilíbrio orçamentário-financeiro do 
Município, observados os preceitos legais aplicáveis à matéria.” 
A autorização referida no trecho deve ser disposta no(a): 
(A) Cronograma de execução mensal de desembolso; 
(B) Lei de Diretrizes Orçamentárias; 
(C) Lei de créditos adicionais; 
(D) Lei Orçamentária Anual; 
(E) Plano Plurianual. 
 
 
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42 
Segundo a Constituição da República, o controle externo de cada 
município é exercido pelo Poder Legislativo municipal com auxílio 
do órgão municipal de contas, onde houver, ou de órgão estadual 
de contas. 
Considerando esse modelo de controle externo, caso um 
município que ainda não possua, mas pretenda instituir, um 
órgão de contas municipal: 
(A) poderá criar um tribunal de contas do município se 
previamente autorizado por lei municipal, desde que previsto 
na lei orgânica do ente federado; 
(B) poderá criar um tribunal de contas do município se 
previamente autorizado por lei estadual aprovada pela 
assembleia legislativa do estado e ratificada por lei municipal; 
(C) poderá criar um tribunal de contas do município se 
previamente autorizado por lei federal aprovada pelo 
Congresso Nacional e ratificada por lei municipal; 
(D) de acordo com o arcabouço constitucional vigente, não 
poderá criar um órgão municipal de contas, pois essa 
possibilidade é vedada pela Constituição da República; 
(E) poderá criar um conselho municipal de contas, única forma 
admitida pela Constituição da República para novos órgãos 
municipais de contas, se previamente autorizado por lei 
municipal e previsto na lei orgânica do ente federado. 
 
43 
De acordo com o art. 11 da Lei Orgânica do Município de São 
Paulo ”qualquer munícipe, partido político, associação ou 
entidade é parte legítima para denunciar irregularidades à 
Câmara Municipal ou ao Tribunal de Contas, bem como aos 
órgãos do Poder Executivo”. 
Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Contas do 
Município de São Paulo, que disciplinou os requisitos de 
admissibilidade e processamento para essas denúncias, é correto 
afirmar que: 
(A) são admitidas somente denúncias cujo autor esteja 
identificado, vedando-se o anonimato; 
(B) o denunciante está dispensado de apresentar provas ou 
indícios da ilegalidade ou irregularidade noticiada; 
(C) constatada a existência de irregularidade durante a apuração, 
os responsáveis serão sumariamente condenados pelo 
tribunal, dispensando-se o contraditório nos casos de 
denúncia; 
(D) concluída a fase instrutória, os autos poderão ser submetidos 
a qualquer dos órgãos colegiados (tribunal pleno ou 
câmaras); 
(E) uma vez recebida e conhecida pelo relator, não pode o 
tribunal determinar o arquivamento de denúncia inepta. 
 
44 
As transferências voluntárias da União para estados e municípios 
realizadas mediante convênios, contratos de repasse e termos de 
parceria fazem parte de um sistema de cooperação para 
execução de ações de interesse recíproco, financiadas 
majoritariamente com recursos do orçamento federal. Suponha 
que a União, por meio do Ministério da Cultura, transfira 
voluntariamente, mediante convênio, recursos para a Secretaria 
Municipal de Cultura de São Paulo para financiar um projeto na 
área de preservação da memória. O município cofinancia a ação 
por meio do aporte de uma contrapartida de 10% do total do 
ajuste. 
Quanto à jurisdição dos órgãos de controle externo, é correto 
afirmar que: 
(A) compete exclusivamente ao Tribunal de Contas da União a 
fiscalização do ajuste, pois os recursos são majoritariamente 
federais; 
(B) há uma competência concorrente do Tribunal de Contas do 
Município e do Tribunal de Contas da União, de forma 
autônoma e independente; 
(C) compete ao Tribunal de Contas do Município fiscalizar 
somente a aplicação dos recursos da contrapartida do ajuste; 
(D) compete exclusivamente ao Tribunal de Contas do Município 
a fiscalização do ajuste, pois os recursos têm como destino o 
orçamento do município; 
(E) o Tribunal de Contas do Município pode fiscalizar o ajuste 
desde que previamente autorizado pelo Tribunal de Contas 
da União, mediante acordo de cooperação. 
 
45 
A Lei Orgânica do Município de São Paulo atribui ao Tribunal de 
Contas do município competência para realizar, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo do município, 
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial. 
Essas auditorias podem ser realizadas por iniciativa do próprio 
Tribunal ou se solicitadas: 
(I) pela Câmara Municipal de São Paulo; 
(II) por comissões da Câmara Municipal ou por vereador no 
cumprimento de seu mandato; 
(III) pelo prefeito do município; 
(IV) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São 
Paulo; 
(V) por cidadãos que subscreverem requerimento de pelo menos 
1% (um por cento) do eleitorado do município. 
 
A opção que contém apenas legitimados a requerer auditorias ao 
Tribunal de Contas, segundo a Lei Orgânica do Município, é: 
(A) (I) e (II); 
(B) (I) e (V); 
(C) (II) e (IV); 
(D) (III) e (IV); 
(E) (III) e (V). 
 
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46 
Sobre os processos de contas anuais, de acordo com as 
disposições de seu regimento interno, é correto afirmar que o 
Tribunal de Contas do Município de São Paulo: 
(A) ao julgar suas próprias contas, emitirá juízo conclusivo sobre 
sua aprovação ou rejeição; 
(B) não admite recurso contra o acórdão que aprovar o parecer 
sobre as contas do prefeito; 
(C) tomará as contas do prefeito caso não sejam apresentadas no 
prazo previsto na Lei Orgânica do Município; 
(D) julgará as contas da Mesa da Câmara Municipal de São Paulo; 
(E) apreciará, mediante parecer prévio, as contas das entidades 
da administração indireta do Município. 
 
47 
Similarmente à Constituição da República,a Lei Orgânica do 
Município de São Paulo estipula que os Poderes Executivo e 
Legislativo manterão, de forma integrada, sistema de controle 
interno. 
Sobre o relacionamento desse sistema de controle interno com o 
Tribunal de Contas do Município, é correto afirmar que: 
(A) o controle interno do Poder Legislativo, se solicitado pelo 
Tribunal de Contas do Município, pode realizar auditorias e 
inspeções em órgãos e entidades do Poder Executivo; 
(B) por operar autonomamente, o órgão de controle interno do 
Poder Executivo não está sujeito a realizar auditorias por 
solicitação do Tribunal de Contas do Município; 
(C) somente o Tribunal de Contas do Município pode realizar 
auditorias operacionais em órgãos e entidades do Poder 
Executivo; 
(D) as auditorias realizadas no âmbito do sistema de controle 
interno restringem-se a órgãos e entidades públicos; 
(E) o controle interno deve apoiar o controle externo, no 
exercício de sua missão institucional. 
 
 
48 
A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras 
Superiores (Intosai, na sigla em inglês) foi fundada em 1953 e 
promove o intercâmbio de informações e de experiências entre 
as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que são 
organizações de auditoria governamental externa, entre elas 
tribunais de contas, auditorias gerais, controladorias e 
congêneres, a depender do país onde estão instituídas. 
 
A “Declaração de Lima”, adotada no IX Congresso da Intosai, 
ocorrido em 1977, em Lima, no Peru, é reconhecida como a 
magna carta da auditoria governamental, e fornece as bases 
filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pelas 
EFS. 
De acordo com a Declaração de Lima, é atividade considerada 
típica e indispensável de uma EFS: 
(A) a realização de pré-auditorias; 
(B) a realização de pós-auditorias; 
(C) a realização de auditorias estritamente nas operações 
previstas no orçamento; 
(D) o estabelecimento de procedimentos operacionais para a 
administração pública; 
(E) o estabelecimento de normas de auditoria para o setor 
governamental. 
 
49 
A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras 
Superiores (Intosai, na sigla em inglês) foi fundada em 1953 e 
promove o intercâmbio de informações e de experiências entre 
as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que são 
organizações de auditoria governamental externa, entre elas 
tribunais de contas, auditorias gerais, controladorias e 
congêneres, a depender do país onde estão instituídas. 
 
A “Declaração de Lima”, adotada no IX Congresso da Intosai, 
ocorrido em 1977, em Lima, no Peru, é reconhecida como a 
magna carta da auditoria governamental, e fornece as bases 
filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pelas 
EFS. 
A Seção 3 da Declaração de Lima trata de preceitos aplicáveis aos 
serviços de auditoria interna e externa. 
Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir: 
(I) As entidades fiscalizadoras superiores são serviços de auditoria 
externa. 
(II) Apesar de o serviço de auditoria interna ser subordinado ao 
chefe do departamento no qual foi estabelecido, ele deve ser, 
na medida do possível, funcional e organizacionalmente 
independente. 
(III) Incumbe aos responsáveis pelo serviço de auditoria externa 
avaliar a eficácia dos serviços de auditoria interna. 
 
Está correto o que se afirma em: 
(A) somente (I); 
(B) somente (I) e (II); 
(C) somente (I) e (III); 
(D) somente (II) e (III); 
(E) (I), (II) e (III). 
 
 
50 
O Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway 
(COSO, na sigla em inglês) apresentou, em 1992, um modelo 
amplamente aceito para o estabelecimento de controles internos 
denominado “Controle Interno – Estrutura Integrada” – aplicável a 
entidades de grande, médio e pequeno portes, com ou sem fins 
lucrativos, bem como ao setor público – , que ficou popularmente 
conhecido como COSO I. 
Segundo esse modelo, controle interno: 
(A) é um processo de trabalho que deve ficar a cargo da unidade 
de auditoria interna de cada entidade; 
(B) é um processo conduzido pela estrutura de governança, pela 
administração e por pessoas da organização; 
(C) é um processo que consiste de tarefas que devem ser 
realizadas ao menos uma vez em cada exercício financeiro; 
(D) visa proporcionar certeza de que os objetivos da entidade 
serão alcançados; 
(E) não auxilia a organização a prever eventos externos que 
possam afetar negativamente o alcance de seus objetivos. 
 
 
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51 
Determinado município iniciou processo licitatório para, na 
modalidade pregão, contratar sociedade empresária para 
fornecer à municipalidade determinado material escolar, cujo 
padrão de desempenho e qualidade foram objetivamente 
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no 
mercado. Durante a chamada fase externa do pregão, aberta a 
sessão pública, os interessados entregaram os envelopes 
contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos. Assim, 
verificou-se que os cinco licitantes participantes apresentaram 
ofertas abaixo do valor estimado pelo município, da seguinte 
forma: 50 mil, 52 mil, 53 mil, 54 mil e 58 mil reais. Passo seguinte, 
levando em consideração o que dispõe a Lei nº 10.520/02, o 
pregoeiro deve: 
(A) oportunizar ao autor da oferta de valor mais baixo e os das 
ofertas com preços até 10% superiores àquela proceder a 
novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do 
vencedor; 
(B) oportunizar a todos os licitantes que apresentaram ofertas 
abaixo do valor estimado pelo município proceder a novos 
lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; 
(C) proceder ao imediato julgamento e classificação das 
propostas, adotando o critério de menor preço, e convocar o 
licitante que ofertou 50 mil reais para assinar o contrato; 
(D) proceder à abertura do invólucro contendo os documentos 
de habilitação dos três licitantes que apresentaram as 
melhores proposta, para verificação do atendimento das 
condições fixadas no edital; 
(E) declarar vencedor o licitante que fez a oferta de menor valor 
(50 mil reais), homologar a licitação e adjudicar ao vencedor o 
objeto da licitação, assinando com ele o contrato 
administrativo. 
 
52 
Rafael é servidor público ocupante de cargo efetivo de Técnico 
Administrativo do Poder Executivo municipal. Por meio de uma 
portaria assinada pelo Prefeito, Rafael foi cedido para o Poder 
Legislativo do mesmo município, para exercer a função de chefe 
de gabinete de Vereador, no período de 01/06/14 até 01/06/16. 
Em meados de 2015, por necessidade do serviço, o Prefeito 
expediu nova portaria revogando a cessão de diversos servidores 
(dentre eles, a de Rafael) a órgãos estranhos ao executivo 
municipal e determinando seu retorno ao órgão de origem, em 
30 dias. Inconformado, Rafael impetrou mandado de segurança, 
pleiteando a manutenção de sua cessão à câmara municipal até o 
dia 01/06/16. A pretensão de Rafael merece ser julgada: 
(A) procedente, porque a revogação da cessão é ato 
administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder 
Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir, 
pelo princípio da proporcionalidade, que a contribuição do 
servidor cedido à Câmara, no caso concreto, é mais 
importante que a alegação de necessidade de pessoal no 
executivo; 
(B) procedente, porque a revogação da cessão é ato 
administrativo vinculado e, por tal razão, o Poder Judiciário 
pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser 
respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer 
cedido até o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela 
aplicação da teoria dos motivos determinantes; 
(C) procedente, porque a revogação da cessão é ato 
administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder 
Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir 
que deve ser respeitadoo direito subjetivo do servidor de 
permanecer cedido até o prazo final previsto na portaria 
(01/06/16), pela aplicação do princípio da inafastabilidade do 
controle jurisdicional; 
(D) improcedente, porque a revogação da cessão é ato 
administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder 
Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade 
(e não o seu mérito) e o Prefeito pode revogar a cessão antes 
do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência, 
que atendam ao interesse público; 
(E) improcedente, eis que, apesar de a revogação da cessão ser 
um ato administrativo vinculado e, por isso, tanto a 
Administração quanto o Poder Judiciário, podem analisar o 
seu mérito, revisando os valores de oportunidade e 
conveniência na manutenção do ato, na hipótese em tela 
deve ser respeitada a supremacia do Poder Executivo. 
 
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53 
A Lei Federal nº 11.079/04 institui normas gerais para licitação e 
contratação de parceria público-privada no âmbito da 
Administração Pública. De acordo com tal lei, é vedada a 
celebração de contrato de parceria público-privada: 
(A) para a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de 
que trata a Lei nº 8.987/95, quando envolver, adicionalmente 
à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do 
parceiro público ao parceiro privado; 
(B) que preveja o compartilhamento com a Administração 
Pública de ganhos econômicos efetivos do parceiro privado 
decorrentes da redução do risco de crédito dos 
financiamentos utilizados pelo parceiro privado; 
(C) que contenha cláusula dispondo sobre a repartição de riscos 
entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força 
maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária; 
(D) para a prestação de serviços de que a Administração Pública 
seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução 
de obra ou fornecimento e instalação de bens; 
(E) que tenha como objeto único o fornecimento de mão de 
obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a 
execução de obra pública. 
 
54 
Fortes chuvas, imprevisíveis para esta época do ano, assolaram 
determinado município do interior do Estado, dando causa a 
estado de emergência e de calamidade pública, com a destruição 
parcial de alguns bairros. Em razão de alagamentos, enchentes e 
desmoronamentos, a Defesa Civil interditou diversas pontes e 
vias públicas. Caracterizada a urgência de atendimento de 
situação que podia ocasionar prejuízo ou comprometer a 
segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros 
bens, públicos ou particulares, o Prefeito realizou diversas 
contratações diretas não precedidas de licitação. Para que tais 
contratações estejam revestidas de legalidade, devem ter sido 
efetivadas mediante processo administrativo de: 
(A) dispensa de licitação e possuir valor global de até 20% (vinte 
por cento) do limite previsto para obras e serviços de 
engenharia da modalidade convite, bem como não podem ser 
referentes a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou 
ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo 
local que possam ser realizadas conjunta e 
concomitantemente; 
(B) dispensa de licitação e se referir somente aos bens 
necessários ao atendimento da situação emergencial ou 
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam 
ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias 
consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da 
emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos 
respectivos contratos; 
(C) dispensa de licitação e estar de acordo com o preço de 
mercado, se referindo somente aos bens necessários ao 
atendimento da situação de urgência e para obras e serviços 
que possam ser concluídas no prazo máximo de 90 
(noventa) dias consecutivos e ininterruptos, contados da 
ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a 
prorrogação dos respectivos contratos; 
(D) inexigibilidade de licitação e o valor de cada contrato deve 
estar de acordo com o preço de mercado, não podendo 
ultrapassar 10% (dez por cento) do limite previsto para obras 
e serviços de engenharia da modalidade convite, sendo o 
prazo máximo de 90 (noventa) dias consecutivos e 
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou 
calamidade, permitida uma prorrogação dos respectivos 
contratos; 
(E) inexigibilidade de licitação e o valor de cada contrato deve 
estar de acordo com o preço de mercado, se referindo a 
parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no 
prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e 
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou 
calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos. 
 
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55 
Antônio é servidor público estatutário municipal estável 
ocupante de cargo efetivo. Após estudos estratégicos sobre 
pessoal, realizados pela Secretaria Municipal de Administração, 
foi editada lei municipal extinguindo alguns cargos do Poder 
Executivo, dentre eles o ocupado por Antônio. De acordo com a 
disciplina constitucional que rege a matéria, Antônio: 
(A) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em 
outro cargo; 
(B) será promovido, por critério de ascensão, a outro cargo 
efetivo existente, com remuneração proporcional ao tempo 
de contribuição; 
(C) será reconduzido a outro cargo efetivo que exija mesma 
escolaridade, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição; 
(D) será reintegrado a outro cargo efetivo vago já existente, com 
atribuições compatíveis com aquelas de seu cargo originário, 
mantida sua remuneração; 
(E) ficará em readaptação a outro cargo efetivo vago já existente, 
com atribuições compatíveis com aquelas de seu cargo 
originário. 
 
56 
Determinado município contratou, após regular processo 
licitatório, sociedade empresária para construir uma escola 
municipal. Ocorre que a contratada reiteradamente não vem 
cumprindo as cláusulas contratuais, especificações, projetos e 
prazos acordados. Tendo por base as normas previstas na Lei nº 
8.666/93, em especial aquelas sobre inexecução e rescisão de 
contratos administrativos, a Administração Pública municipal 
contratante poderá rescindir o contrato por ato escrito e: 
(A) unilateral, com a assunção imediata do objeto do contrato, 
no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da 
Administração; 
(B) unilateral, com o decreto da indisponibilidades de bens da 
contratada (e, se preciso, de seus sócios), até o limite do 
prejuízo causado à Administração; 
(C) bilateral, com a proibição de contratar com o poder público 
pelo prazo de 8 (oito) anos e o integral ressarcimento dos 
danos ao erário; 
(D) bilateral, com o integral ressarcimento dos danos ao erário e 
a suspensão dos direitos políticos dos sócios administradores 
da sociedade empresária; 
(E) bilateral, com a proibição de contratar com o Poder Público 
ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, 
direta ou indiretamente, pelo prazo de 8 (oito) anos. 
 
57 
Tanto as Organizações Sociais como as Organizações das 
Sociedades Civis de Interesse Público são entidades privadas, sem 
fins lucrativos, que recebem tal qualificação pelo Poder Público, 
uma vez preenchidos os requisitos legais. Conhecendo as 
peculiaridades que distinguem as Organizações Sociais (OS’s) das 
Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIP’s), 
é correto afirmar que: 
(A) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder 
Público e das OSCIP’s são definidas por meio de contrato de 
gestão, enquanto que o vínculo das OS’s com a Administração 
Pública é estabelecido por meio de termo de parceria;(B) as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão 
de serviço público, enquanto as OSCIP’s exercem atividade de 
natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), 
com a ajuda do Estado; 
(C) ao contrário do que ocorre com as OS’s, são passíveis de 
qualificação como OSCIP’s as cooperativas, os sindicatos, as 
associações de classe ou de representação de categoria 
profissional; 
(D) as OS’s já são fundadas com a qualificação jurídica de 
organização social em seu estatuto social, enquanto que as 
OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, 
após comprovarem os requisitos legais; 
(E) às OS’s não poderão ser destinados recursos orçamentários e 
bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de 
gestão, enquanto que as OSCIP’s poderão receber tal aporte 
por atuarem visando ao interesse público. 
 
 
58 
Membros da comissão permanente de licitação de determinado 
Município fraudaram um certame, para favorecer sociedade 
empresária cujo sócio administrador é amigo íntimo de um dos 
membros da citada comissão. No caso em tela, os agentes 
públicos envolvidos afrontaram diretamente o princípio 
administrativo expresso no art. 37, caput, da Constituição da 
República. Trata-se do princípio da: 
(A) razoabilidade; 
(B) competitividade; 
(C) economicidade; 
(D) isonomia; 
(E) impessoalidade. 
 
59 
A Lei Federal nº 8.666/93, que institui normas para licitações e 
contratos da Administração Pública, estabelece que as compras, 
sempre que possível, deverão ser processadas pelo sistema de 
registro de preços. Nesse contexto, de acordo com o citado 
diploma legal, é correto afirmar que: 
(A) o registro de preços será precedido de pesquisa de mercado 
limitado à área territorial do ente federativo contratante; 
(B) os preços registrados serão publicados trimestralmente para 
orientação da Administração, na imprensa oficial; 
(C) a validade do registro de preços não será superior a 6 (seis) 
meses; 
(D) somente a pessoa natural ou jurídica habilitada na licitação 
será parte legítima para impugnar o preço registrado; 
(E) o sistema de registro de preços será regulamentado por lei 
específica de cada ente federativo. 
 
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60 
A Lei nº 8.987/95 dispõe sobre o regime de concessão e 
permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 
175, da Constituição da República. Com base no que dispõe tal 
lei, é hipótese de extinção da concessão a: 
(A) encampação, que é a retomada do serviço pelo poder 
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de 
interesse público, mediante lei autorizativa específica e após 
prévio pagamento da indenização; 
(B) caducidade, que acontece por iniciativa da concessionária, no 
caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder 
concedente, mediante ação judicial especialmente intentada 
para esse fim; 
(C) rescisão, que somente pode ocorrer nos primeiros 90 
(noventa) dias do contrato, quando a concessionária 
descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais 
concernentes à instalação e início do serviço concedido; 
(D) anulação, que ocorre quando a concessionária estiver 
prestando serviço de forma inadequada ou deficiente, tendo 
por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros 
definidores da qualidade do serviço; 
(E) revogação tácita, que se dá por ato unilateral devidamente 
fundamentado quando a concessionária descumprir cláusulas 
contratuais ou disposições legais ou regulamentares 
concernentes à concessão. 
 
 
61 
Gabriel, funcionário público que atua junto à Receita Federal 
instalada no aeroporto internacional de São Paulo, com função 
de controle dos produtos que ingressam no país, possui um 
acordo com a sociedade empresária em que trabalha seu filho no 
sentido de que não obstará a entrada de mercadorias 
estrangeiras proibidas em território nacional. No dia 02 de junho 
de 2015, colocou o acordo em prática, permitindo a entrada de 
animais silvestres comprados pela sociedade sem a devida 
autorização. Nesse caso, é correto afirmar que Gabriel praticou o 
crime de: 
(A) contrabando, em concurso de agentes; 
(B) facilitação de contrabando ou descaminho; 
(C) descaminho, em concurso de agentes; 
(D) descaminho, em tese, mas deve ser reconhecido o princípio 
da insignificância; 
(E) prevaricação. 
 
62 
O princípio da transparência fiscal traz a ideia de que toda 
atividade financeira deve se desenvolver com clareza e 
transparência, como forma de legitimação do Estado Social e 
Democrático de Direito. Visando dar aplicabilidade a esse 
princípio, a Lei nº 10.028/2000 introduziu os artigos 359-A até 
359-H no Código Penal, trazendo os chamados Crimes contra as 
Finanças Públicas. 
Sobre o tema, é correto afirmar que o crime de: 
(A) “contratação de operação de crédito” é classificado pela 
doutrina como tipo misto alternativo; 
(B) “assunção de obrigação no último ano do mandato ou 
legislatura” proíbe que seja ordenada assunção de obrigação 
durante todo o último ano do mandato, se esta não puder ser 
paga no mesmo exercício financeiro; 
(C) “ordenação de despesa não autorizada” é classificado pela 
doutrina como norma penal em preto; 
(D) “prestação de garantia graciosa” é classificado pela doutrina 
como crime impróprio, já que o sujeito ativo não possui 
qualquer especial característica; 
(E) “não cancelamento de restos a pagar” é classificado pela 
doutrina como modalidade de crime comissivo impróprio. 
 
 
63 
José, juiz de direito do Tribunal de Justiça de São Paulo, depara-se 
com um processo em que figura na condição de ré uma grande 
amiga de infância de sua filha. Não havendo causa de 
impedimento ou suspeição, separa o processo para proferir, com 
calma, na manhã seguinte, uma sentença condenatória bem 
fundamentada, pois sabe que sua filha ficaria chateada diante de 
sua decisão. Ocorre que, por descuido, esqueceu o processo no 
armário de seu gabinete por 06 meses, causando a prescrição da 
pretensão punitiva. Considerando a hipótese narrada, é correto 
afirmar que a conduta de José: 
(A) é atípica, sob o ponto de vista do Direito Penal; 
(B) configura a prática do crime de prevaricação, pois presente o 
elemento subjetivo da satisfação de sentimento pessoal; 
(C) configura a prática do crime de condescendência criminosa; 
(D) configura a prática do crime de prevaricação, bastando para 
tanto o dolo genérico; 
(E) configura a prática do crime de corrupção passiva. 
 
 
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64 
Por um período de 03 meses, Natan exerceu função pública, não 
recebendo, porém, qualquer remuneração pelo exercício dessa 
função. Durante o período, Natan concorreu culposamente para 
prática de um crime de peculato doloso por parte de Otávio, 
funcionário público estável que atuava no mesmo setor que 
Natan. 
Sobre a hipótese narrada, é correto afirmar que Natan: 
(A) não poderá responder na condição de funcionário público, 
pois apenas exerceu a função transitoriamente; 
(B) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá 
ser responsabilizado pela prática de crime, pois não existe 
previsão de peculato culposo; 
(C) não poderá responder na condição de funcionário público 
porque não recebeu remuneração, apesar de a 
transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins 
penais; 
(D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em 
concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por 
Otávio; 
(E) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela 
prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual 
reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá 
sua punibilidade. 
 
 
Conhecimentos Especializados65 
A complexidade das unidades de informação impõe ao 
bibliotecário gestor a compreensão de funções gerenciais 
interdependentes e necessárias para que a unidade subsista, 
cumprindo objetivos e conquistando metas planejadas. Nesse 
contexto, a função gerencial de planejamento numa unidade de 
informação implica: 
(A) a tomada de decisão sobre a competência de determinados 
trabalhos; 
(B) a execução do trabalho, propriamente dito; 
(C) o acompanhamento do trabalho, para que seja feito como 
planejado; 
(D) o alcance de determinada situação, de modo mais eficiente e 
efetivo; 
(E) a análise e o diagnóstico das potencialidades existentes. 
 
66 
Na elaboração de um plano de marketing, as ameaças e 
oportunidades e os pontos fortes e fracos são 
considerados no(a): 
(A) estratégia de marketing; 
(B) plano de ação; 
(C) projeção de produtos e serviços; 
(D) avaliação; 
(E) análise ambiental. 
 
67 
No processo de formação e desenvolvimento de coleções, a 
seleção baseada na qualidade oferecida por um determinado 
editor no passado, como um indicativo de que aquela qualidade 
está garantida em suas edições atuais e futuras, considera a 
análise do conteúdo dos documentos, sob o critério da: 
(A) precisão; 
(B) contribuição potencial; 
(C) conveniência; 
(D) autoridade; 
(E) relevância. 
 
68 
A deterioração progressiva de acervos bibliográficos pela 
fragilidade dos suportes e pelo efeito do tempo, diante da 
insuficiência de recursos para assegurar a conservação física de 
todos os itens, é uma realidade nas bibliotecas, levando o 
bibliotecário a estabelecer processos seletivos para identificar os 
itens cujo texto deve ser preservado com prioridade. Essa 
alteração do foco da conservação preventiva de determinados 
itens, do aspecto material para o intelectual, pressupõe o 
estabelecimento de uma política: 
(A) de acesso, através da disseminação do conteúdo intelectual 
desse itens, potencializando a produção científica, antes de 
sua deterioração; 
(B) de substituição, que implica a transferência do texto 
selecionado dos itens eleitos para outro suporte, ampliando a 
longevidade do registro; 
(C) de restauração, dependente de patrocínio, para ações 
pontuais ou massivas, dependendo do volume de títulos 
selecionados pelo bibliotecário; 
(D) de segurança, que suspenda ou reduza o acesso aos itens 
deteriorados, na expectativa de garantir-lhe sobrevida até a 
captação de recursos; 
(E) de reparos, que implemente tratamentos corretivos que 
freiem o processo de deterioração dos itens que ainda 
suportem esse procedimento. 
 
69 
As políticas de unidades de informação, tais como a política de 
formação e desenvolvimento de coleções e a política de 
preservação, constituem instrumentos de planejamento que: 
(A) orientam a tomada de decisão e a ação, definindo linhas 
mestras e dando estabilidade à organização; 
(B) estabelecem métodos rotineiros de execução de atividades e 
o modo exato de sua realização; 
(C) quantificam os objetivos, que devem ser expressos com 
clareza, em termos de resultados a alcançar; 
(D) consistem numa situação futura esperada ou que se pretende 
atingir, para a concretização da missão institucional; 
(E) constituem comandos diretos e objetivos de curso de ação a 
seguir, regulando o uso de produtos e serviços. 
 
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70 
A acessibilidade em unidades de informação objetiva garantir 
a participação em atividades e o uso de produtos, serviços e 
informação, com segurança e autonomia, a qualquer 
pessoa com: 
(A) necessidades especiais evidentes, físicas ou sensoriais, 
permanentes ou não; 
(B) deficiência permanente ou temporária e que reivindique esse 
direito; 
(C) diferentes necessidades, tanto de acesso físico quanto de 
comunicação; 
(D) mobilidade reduzida e em situação de desvantagem em 
relação às demais; 
(E) dificuldade de percepção ou de entendimento e dependência 
permanente. 
 
71 
Especificamente no caso do processo de informatização, os 
avanços tecnológicos associados às atuais exigências dos usuários 
direcionam para a seleção e aquisição de software e hardware 
com características funcionalmente mais diversificadas, 
privilegiando a interligação das funções de uma biblioteca, numa 
linguagem que permita a(o): 
(A) automação de rotinas e serviços; 
(B) acesso à informação; 
(C) integração entre o usuário e a máquina; 
(D) desenvolvimento de tecnologias; 
(E) recuperação da informação. 
 
72 
No formato MARC21 para dados bibliográficos, a diferença 
entre os campos 504 – nota de bibliografia e 510 – nota de 
citação/referência é que no campo 504 é indicada a 
ocorrência de: 
(A) fontes de informação que citam o item, enquanto o 510 
apresenta o padrão de citação do item descrito; 
(B) referências de descrições publicadas sobre o item, enquanto 
o 510 destaca algumas obras citadas no item; 
(C) mais de uma obra bibliográfica no item, enquanto o 510 serve 
para notas referências cruzadas entre as obras descritas; 
(D) notas de rodapé ou de final de capítulo, enquanto no 510 é 
anunciada a presença de lista de referências, no final do item; 
(E) bibliografia no item descrito, enquanto o 510 é usado para 
especificar onde o item descrito foi citado. 
 
73 
O formato MARC 21 para dados de autoridades, como parte da 
família MARC de formatos coordenados para dar tratamento 
adequado a diferentes tipos de dados, caracteriza-se por conter 
especificações para: 
(A) descrição de informações bibliográficas que possibilitam a 
recuperação e o controle de diversos tipos de materiais ou 
recursos informacionais; 
(B) descrição de dados com formas padronizadas para pessoas, 
entidades coletivas, eventos, títulos e assuntos, a serem 
utilizados como pontos de acesso no registro bibliográfico; 
(C) codificação de elementos de dados pertinentes aos dados de 
coleções e à localização de todos os tipos de materiais, a 
serem utilizados no gerenciamento de recursos; 
(D) codificação de elementos de dados relacionados e associados 
a números de classificação, permitindo o desenvolvimento de 
esquemas de classificação; 
(E) codificação de informações sobre recursos não bibliográficos, 
tais como eventos, programas e serviços, destinados a uma 
comunidade específica. 
 
74 
Um bibliotecário necessita de um protocolo de comunicação 
entre computadores que permita a transferência de dados, 
pesquisa e recuperação da informação em redes de 
computadores distribuídos para disponibilização de documentos 
com textos completos, dados bibliográficos, imagens e 
multimeios. Ele deve utilizar o: 
(A) Dublin Core 
(B) Z39.50 
(C) OAI 
(D) RLIN 
(E) FRBR 
 
75 
As bibliotecas que integram a Rede Bibliodata, fazendo com que 
seus acervos se desenvolvam com menos gastos e mais qualidade 
em seu processamento técnico, têm sido amplamente 
beneficiadas com as vantagens da: 
(A) aquisição planificada; 
(B) centralização de serviços; 
(C) catalogação cooperativa; 
(D) interface de busca; 
(E) base de autoridade. 
 
76 
O Código de Catalogação Anglo-americano, nas regras de 
cabeçalhos para tribunais cíveis e criminais, determina a entrada 
subordinada, permitindo a omissão do nome do lugar da sede do 
tribunal ou da área de jurisdição, desde que essa omissão não 
ocasione alguma distorção. Nesse caso, a entrada para o Tribunal 
de Contas do Município de São Paulo deve ser grafada como: 
(A) São Paulo (SP). Tribunal de Contas 
(B) Tribunal de Contas do Município de São Paulo 
(C) São Paulo (Cidade). Tribunal de Contas 
(D) São Paulo. Tribunal de Contas do Município 
(E) São Paulo (Município). Tribunal de Contas 
 
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A Declaração

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