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DIREITO TRIBUTÁRIO
PROF. GILSON SANTANA
Direito tributário
 Direito Tributário é o ramo do direito que se ocupa das relações entre fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder.
Hugo de Brito Machado
Direito tributário
 Atividade financeira do Estado: é o conjunto de atos que o Estado pratica na obtenção, na gestão e na aplicação dos recursos financeiros de que necessita para atingir seus fins. 
Atividade administrativa: 
arbitrária: é aquela em cujo o desempenho a autoridade não sofre qualquer limite, sua liberdade é absoluta; 
discricionária: é aquela em cujo o desempenho a autoridade administrativa dispõe de liberdade para decidir sobre a conveniência e a oportunidade de agir e sobre como agir; 
vinculada: é aquela em cujo o desempenho a autoridade não goza de liberdade para apreciar a conveniência nem a oportunidade de agir.
Direito tributário
Fisco: é a denominação dada ao Estado enquanto desenvolve atividade de tributação.
Natureza jurídica do Direito Tributário: é obrigacional; é a relação jurídica entre um sujeito ativo (fisco) e um sujeito passivo (contribuinte ou responsável), envolvendo uma prestação (tributo).
Diferença de Direito Tributário e Direito Financeiro: o primeiro regula a atividade financeira do Estado, no que pertine à tributação; o segundo regula toda a atividade financeira do Estado, menos a que se refere à tributação.
Direito tributário
Objeto do Direito Tributário: 
regular as relações fisco-contribuinte; 
regular o poder de tributar do Estado.
CONCEITO DE TRIBUTO
CTN. Art. 3º: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Sobre as espécies de tributos, temos duas principais teorias:
Tripartite: Impostos, taxas e contribuições de melhoria. É a estabelecia expressamente na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 145, e no Código Tributário Nacional em seu artigo 5º.
Pentapartida (quinquepartite, quinquepartida ou pentapartite): Além de Impostos, taxas e contribuições de melhoria, adota também os empréstimo compulsório e as contribuições especiais.
CONCEITO DE TRIBUTO
Prestação pecuniária: Tributo é cobrança em dinheiro. Não se pode instituir tributo em bens do contribuinte, trabalho ou pagamento in natura. Entretanto, é possível a dação em pagamento de bens imóveis (CF art. 156, XI) 
Compulsória: não depende de concordância do contribuinte, mas sim da realização do fato gerador do tributo.
Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: deve ser moeda corrente ou unidade monetária nacional que pode ser convertida em moeda corrente por simples operação aritmética
Que não constitua sanção de ato ilícito: tributo não é multa; tributo não é pena.
CONCEITO DE TRIBUTO
Instituída em lei: Somente a lei pode instituir ou majorar tributos
OBS: considerar os desdobramentos do princípio da legalidade tributária 
 Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. O ente tributante não tem discricionariedade na cobrança do tributo e as etapas dessa cobrança estão totalmente estipuladas em lei (lançamento)
FUNÇÕES DO TRIBUTO
Fiscal, quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado; (Ex: IPVA)
Extrafiscal, quando seu objetivo principal é a interferência do domínio econômico, buscando um efeito diverso da simples arrecadação de recursos financeiros; (Ex: II, IE)
Parafiscal, quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas. (Ex: Contribuições previdenciárias e Contribuição Sindical)
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
 LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR 
 LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR 
Como forma de proteger o contribuinte do abuso no poder de tributar, existem princípios e imunidades tributárias estabelecidos pela CF nos arts. 150, 151 e 152.
Os princípios constitucionais tributários são limitações ao próprio poder de tributar.
As imunidades tributárias são hipóteses constitucionais de não incidência dos tributos. Ex: imunidade recíproca dos entes federativos.
OBS: existem as isenções tributárias, que são hipóteses infraconstitucionais de afastamento episódico da incidência tributária. Ex: isenção do imposto de renda para contribuintes de baixa renda. 
 LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR 
a) Legalidade Tributária (art. 150, I); 
b) Anterioridade Tributária (art. 150, III, “b” e “c”); 
c) Isonomia Tributária (art. 150, II); 
d) Irretroatividade Tributária (art. 150, III, “a”); 
e) Vedação ao Confisco (art. 150, IV); 
f) Não limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens e a ressalva do Pedágio (art. 150, V);
g) Uniformidade Geográfica (art. 151, I); 
h) Proibição da tributação federal diferenciada da renda da dívida pública e da remuneração dos agentes, em âmbito não federal (art. 151, II); 
i) Proibição das Isenções Heterônomas (art. 151, III).
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
Somente a lei pode instituir ou majorar tributos
Segundo entendimento do STF, pode ser a lei ou a Medida Provisória
Alguns tributos exigem lei complementar para este fim e portanto não admitem Medida Provisória. São eles: 
1- Empréstimos compulsórios, artigo 148 CF;
2- Impostos Residuais de competência da União, artigo 154, inciso I da CF;
3- Contribuições da Seguridade Social residuais, artigo 195 § 4º da CF;
4- Imposto sobre grandes fortunas, artigo 153, inciso VII da CF.
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
No que tange a redução ou majoração dos tributos, há exceções, ou seja, tributos que podem ter suas alíquotas alteradas mediante ato do poder executivo (dentro dos limites legalmente estabelecidos), que não seja medida provisória, como os decretos. São eles
II
IE
IPI
IOF
CIDE-combustível (EC 33/2001)
ICMS-combustível
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
Os principais aspectos do tributo é que se sujeitam ao princípio da legalidade. São eles:
CTN, Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
Com base no art. 97 do CTN, a doutrina tem referido ao princípio da estrita legalidade, contemplando:
Alíquota
Base de cálculo 
Sujeito passivo 
Multa
Fato gerador
OBS: Não estão inseridas na estrita legalidade a instituição de obrigações acessórias e a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
 Legalidade Tributária (art. 150, I, CF)
TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS
 CTN Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.O STF entende que enquanto não estiver completo todo o procedimento constitucional para a incorporação do tratado no direito interno, não haverá produção de efeitos no Brasil.
OBS: O tratado internacional é lei especial em relação à legislação tributária interna. Todavia, suspendem ou modificam a legislação interna, mas não a revogam.
OBS: art. 98 CTN
STF: a lei pode revogar o tratado internamente, pois este integra o ordenamento jurídico como lei ordinária.
STJ: Normativos (podem ser revogados) e contratuais (não podem ser revogados)
Anterioridade Tributária
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993) – ANTERIORIDADE ANUAL
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) – ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU NOVENTENA
Anterioridade Tributária
Anterioridade Tributária
Anterioridade Tributária
OBS1: O princípio da anterioridade tributária não se confunde com o princípio da anualidade tributária. Este vigia à época da CF de 1946 e dizia que “nenhum (tributo) será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária”
OBS 2: Súmula Vinculante 50. Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade
OBS3: CF, art. 62 § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.  
ISONOMIA TRIBUTÁRIA
 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
ISONOMIA TRIBUTÁRIA
 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
ISONOMIA TRIBUTÁRIA
 Art. 145
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Pessoalidade
Capacidade contributiva
ISONOMIA TRIBUTÁRIA
Pessoalidade
Capacidade contributiva
Ex: Imposto de renda
OBS: IPTU progressivo. Hoje é admitida a aplicação da progressividade em impostos reais com o objetivo de promover justiça social.
ISONOMIA TRIBUTÁRIA
Pecunia non olet 
O tributo deve incidir sempre que realizado o seu fato gerador, independentemente da licitude ou ilicitude da atividade considerada.
Ex: traficante de drogas deve pagar imposto de renda?
Irretroatividade TRIBUTÁRIA
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
Irretroatividade TRIBUTÁRIA – situações especiais
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
I – em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 
II – tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
Vedação ao confisco
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
O princípio da vedação do confisco, ou do não confisco, proíbe que a tributação seja estabelecida em patamar exorbitante a ponto de o bem tributado inviabilizar o exercício de atividade econômica.
Trata-se de um desdobramento dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade na seara específica da tributação. É um princípio aplicável a todas as espécies tributárias.
Vedação ao confisco
Súmulas do STF:
Súmula 70: “É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo”.
Súmula 323: “É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos”.
Súmula 547: “Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais”.
Não limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
OBS: Graças a essa ressalva (em negrito) firmou-se o entendimento no STF de que não é obrigatória a oferta de rodovia não pedagiada e isso não implica em restrição à liberdade de locomoção.
Outros princípios constitucionais tributários
Não Limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens (Art. 150, V, da CF)
Determina que a intermunicipalidade e a interestadualidade não poderão ser fatos geradores de quaisquer tributos, sejam eles federais, estaduais ou municipais.
Duas atenuações: Pedágios e ICMS
Uniformidade Geográfica (Arts. 19, III, in fine, e 151, I, da CF)
O tributo federal deverá conter a mesma alíquota em toda a extensão territorial do país, indicando que o postulado em estudo visa à defesa da identidade de alíquotas.
Exceções: Incentivos fiscais específicos
incentivar o equilíbrio socioeconômico entre as diferentes regiões do país (art. 151, I, in fine, c/c art. 43, § 2.º, III, da CF).
Outros princípios constitucionais tributários
Não Cumulatividade (Arts. 155, § 2.º, I; 153, § 3.º, II; 154, I, da CF)
O valor a ser recolhido a título de tributo, são deduzidos os valores pagos relativamente ao mesmo produto nas fases anteriores do processo produtivo.
Refere-se a três impostos: ICMS, IPI e Impostos Residuais.
Imunidades tributárias
Imunidades tributárias
Imunidades tributárias
VI - instituir impostos sobre:         (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas deleitura a laser.         (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)
Imunidades tributárias
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a“ (imunidade recíproca dos entes federativos), é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º - As vedações do inciso VI, "a“(imunidade recíproca dos entes federativos), e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Imunidades tributárias
§ 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" (templos de qualquer culto) e "c" (partidos políticos), compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
OBS: Interpretação ampliativa: “[...] se os recursos obtidos com tais atividades são vertidos ao implemento das finalidades essenciais do templo parece difícil sustentar o não reconhecimento da exoneração tributária, já que existe relação entre a renda obtida e seus objetivos institucionais, como quer a norma contida no § 4º do art. 150”. 
A interpretação ampliativa, adotada no Brasil, leva à conclusão que são alcançados pela imunidade as atividades não essenciais das igrejas e partidos políticos, sempre que sua renda for revertida para as finalidades essenciais. Ex: renda obtida com aluguéis, prestações de serviços etc.
ATENÇÃO: a imunidade não alcança outras obrigações assumidas pelas entidades, especialmente as de caráter privado, como aluguéis de imóveis. Nesse sentido, o STJ admite inclusive a penhorabilidade das receitas provenientes de doações para pagamentos de dívidas contratuais, desde que não inviabilize a subsistência da entidade. 
Imunidades tributárias
Imunidades tributárias
LEI Nº 10.753/2003. Institui a Política Nacional do Livro
Art. 2o Considera-se livro, para efeitos desta Lei, a publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento.
Parágrafo único. São equiparados a livro:
I - fascículos, publicações de qualquer natureza que representem parte de livro;
II - materiais avulsos relacionados com o livro, impressos em papel ou em material similar;
III - roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras didáticas;
Imunidades tributárias
IV - álbuns para colorir, pintar, recortar ou armar;
V - atlas geográficos, históricos, anatômicos, mapas e cartogramas;
VI - textos derivados de livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato de edição celebrado com o autor, com a utilização de qualquer suporte;
VII - livros em meio digital, magnético e ótico, para uso exclusivo de pessoas com deficiência visual;
VIII - livros impressos no Sistema Braille.
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