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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CAMPUS COLORADO DO OESTE SISTEMA NERVOSO Discentes: Matheus Camillo Vanderli J. Silva Professor: Renato Menegazzo Sistema Nervoso G. M. Shepherd (1985) Sistema Nervoso Necessidade de um sistema nervoso Surgimento de um sistema nervoso Sistema Nervoso Poríferos: Sistema Nervoso Cnidários: (celenterados) Sistema Nervoso O Sistema Nervoso da Medusa. Fossas sensitivas >>> quimiorrecepção >>> ocelo Respostas nervosas. Células nervosas agrupadas em pequenos acúmulos difusos Sistema nervoso Platelmintos Sistema nervoso Platelmintos Planárias primitivas. Espécies mais evoluídas. (células nervosas.) Fibras ligadas a essas células formam cordões nervosos. A resposta motora dirige-se para as bandas de fibras musculares que correm de um modo longitudinal ou circular. >>> movimentos simples, como, por exemplo, arrastar-se e nadar. As planárias apresentam reflexos orientativos primitivos. Formas vivas livres. Sistema nervoso Anelídeos Sistema nervoso Anelídeos. Agrupamento de gânglios nas planárias e continua nos anelídeos. Os gânglios Os gânglios estão emparelhados bilateralmente dentro de cada metâmero e estabelecem conexões entre si, através da linha média do corpo, mediante comissuras; entre os metâmeros mediante cordões longitudinais ou conectivos; e com a periferia mediante raízes nervosas. Existem vários tipos de receptores. Ex. tacto, a dor e a pressão, Somato-sensorial, especializado na detecção da estimulação da superfície corporal ou da parede corporal o equilíbrio (estatocistos), substâncias químicas (quimiorreceptores) e a luz (fotorreceptores). Os anelídeos realizam vários movimentos, como enterrar-se e arrastar-se . Celoma forma um esqueleto hidrostático, os músculos podem contrair-se contra este sistema segmentado, permitindo, assim, que os movimentos dos anelídeos sejam mais precisos e potentes que os das planárias. Sistema nervoso Artrópodes Sistema nervoso O sistema nervoso dos artrópodes ajusta-se ao plano geral do dos anelídeos. Os gânglios mais anteriores dispõem-se dorsalmente em relação à boca e os restantes gânglios estão dispostos ventralmente, formando os cordões nervosos ventrais. Os gânglios dorsais são os maiores e compreendem os gânglios cerebrais ou supraesofágicos, que recebem sinais das antenas e das anténulas, e os gânglios subesofágicos, que inervam as partes locais. Este conjunto de gânglios, unidos entre si pelos conectivos periesofágicos, constituem o cérebro dos artrópodes. Existem também vários tipos de mecanoreceptores, nomeadamente os receptores de ligamentos, os órgãos cordo-tonais e os receptores de esticamento. Os estímulos sensoriais penetram nos gânglios nervosos, onde são processados e integrados juntamente com outros elementos envolvidos no controle motor. Os insetos herbívoros que apresentam baixas concentrações de sódio na hemolinfa, têm potenciais de ação e repouso semelhantes aos de outros animais , porque o sistema nervoso desses animais e de todos os outros insetos não herbivoros possuem uma bainha que funciona como uma barreira que separa a superfície do axônio com a hemolinfa, limitando a movimentação de matériais entre a hemolinfa e o fluido que fi cam junto às superfícies neuronais. Sistema nervoso Moluscos: Sistema nervoso O Sistema Nervoso do Polvo. está localizado à volta do esófago. O crescimento e a fusão dos gânglios formam um verdadeiro cérebro. órgãos sensoriais; Os neurónios diferenciaram-se numa variedade de formas que ultrapassam o tipo comum unipolar dos invertebrados. O polvo é um animal extremamente ativo, que se movem rapidamente, sobretudo no que diz respeito à predação e à fuga. De todos os invertebrados conhecidos, o polvo é o que possui o cérebro maior, aproximadamente de igual tamanho que o de um peixe. 170 milhões de células nervosas; daí a mediação de uma variedade enorme de tipos de comportamentos. SISTEMA NERVOSO O tecido nervoso é originário da ectoderme, na placa neural A placa neural contém cerca de 125 mil células, que irão dar origem a um sistema que é composto por aproximadamente 100 bilhões de neurônios no futuro No Homem após a 3º semana de gestação, se fecha, formando um tubo longitudinal (tubo neural) A região anterior sofre uma dilatação que dará origem a uma parte fundamental do Sistema Nervoso Central, o Encéfalo. Nos pontos de encontro ou fechamento das extremidades da placa neural, forma-se a crista neural que dá origem aos elementos periféricos e componentes celulares gliais. Todos os animais possuem sistema de transmissão nervosa, O que muda? Classificações 1) Sistema nervoso central (SNC): “estojo axial” (canal vertebral e crânio), 2) sistema nervoso periférico (SNP): é encontrado fora deste estojo ósseo que se relaciona com o esqueleto apendicular: a) Sendo os nervos (axônios); b) Gânglios (formações de corpos neuronais ganglionares dispersas em regiões); SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC): ENCÉFALO E MEDULA ESPINHAL Recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens; SNC ME Proteção do Sistema Nervoso Central 1- Estruturas esqueléticas: 2- Meninges: PARTES DO ENCÉFALO 25 Constituição do encéfalo: cérebro, cerebelo e tronco encefálico Tronco encefálico: funções motoras como equilíbrio, movimentos oculares; consciência. Bulbo: controla funções importantes do corpo (respiração) Cerebelo: controle dos movimentos posturais e de equilíbrio Ponte: cérebro >>> cerebelo >>> bulbo e auxilio na respiração 26 Partes do encéfalo Tálamo: envia mensagens dos órgãos do sentido para o cérebro, entre outras funções. Hipotálamo: Produzir hormônios. - Controlar a temperatura do corpo. - Controlar a pressão do sangue. - O ritmo respiratório juntamente com o bulbo. - Interfere em algumas emoções (medo, raiva...) 27 ÁREAS DE FUNÇÕES ESPECÍFICAS NO CÉREBRO A medula espinhal é capaz de elaborar respostas rápidas em situações de emergência, sem a interferência do encéfalo. 30 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) : COMPOSTO PELOS NERVOS CRANIANOS (12 PARES) E ESPINHAIS (31 PARES). Através das terminações nervosas, presentes em várias partes do corpo, o SNP conduz os impulsos nervosos ao SNC e deste para músculos e glândulas Divisão do sistema nervoso funcional: Somático ou de vida de relação: Que lembra o sistema nervoso que atua em todas as relações que são percebidas por nossa consciência; a) Componente aferente (neurônio sensitivo de condução). b) Componente eferente (neurônio motor receptor ). Visceral ou vegetativo: Aquele interage de forma inconsciente, no controle e na percepções do meio interno e vísceras; a) Componente aferente (sensitivo) Leva informações das vísceras para o SNC b) Componente eferente (autônomo) Regula a manutenção da estabilidade do ambiente interno: Sistema Nervoso autônomo Sistema Nervoso Simpático: formado por cordões nervosos e gânglios, dispostos ao longo da coluna vertebral (os impulsos são liberados sob condições de estresse físico ou psíquico. situação de emergência. Sistema Nervoso Parassimpático: age sob condições de repouso, não estressantes. Controlador dos efeitos viscerais na maior parte do tempo. TECIDO NERVOSO O tecido nervoso apresenta três componentes principais: 1- Neurônios; 2- Células da glia ou neuróglia; 3- Substâncias do SN: a) Líquor medular; b)Substância branca: formada por prolongamentos de neurônios, células da glia e fibras de mielina; c)Substância cinzenta: formada por corpos celulares e células da glia 35 CÉLULAS DA GLIA Componentes auxiliares presentes no SN. “Oferecem microambiente adequado para os neurônios desempenharem suas funções” Micróglia: Células fagocitárias; Astrócitos (fibroso e protoplasmático): forma estrelada com múltiplos prolongamentos. Oligodendrócitos no SNC; Célula de Schwann no SNP; Produção de mielina 36 37 CITO HISTOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO NEURÔNIOS O neurônio é a unidade fundamental do tecido nervoso, cuja função é receber, processar e enviar informações; “após o nascimento não se dividem, os que morrem, seja naturalmente ou por efeitos de toxinas, doenças ou traumatismos, jamais serão substituídos” (GUERRA,2010). CITO HISTOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO NEURÔNIOS Corpo celular Núcleo Dendritos Axônio Bainha de Mielina Terminal axônico Sinapse Fenda Sináptica Neurônios Pós-sinápticos Dendritos: prolongamentos numerosos, especializados em receber estímulos. Corpo celular ou pericário: centro trófico da célula, capaz de receber estímulos; Axônio: prolongamento único, conduz impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células; São classificados de acordo com sua morfologia: Multipolares: mais de dois prolongamentos celulares; Bipolares: um dendrito e um axônio; Pseudo-unipolares: prolongamento único que se divide em dois, um ramo se dirige a periferia e outro pra SNC. 40 TIPOS DE NEURÔNIOS Podem ser classificados de acordo com sua função: Neurônios motores: originam-se no SNC e conduzem seus impulsos aos órgãos efetores – glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares. Neurônios sensoriais: recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do organismo e os conduzem ao SNC para processamento. Interneurônios: localizados completamente no SNC, estabelecem conexões entre neurônios, formando circuitos complexos. 42 TIPOS DE NEURÔNIOS Neurônios bipolares Neurônios Pseudopolares Célula piramidal do córtex cerebral Célula Purkinge (cerebelo) Neurônio Secretor da Hipófise Neurônio Motor Medula Espinhal Neurônio Central do S.N.A. Neurônio Ganglionar do S.N.A. AXÔNIOS São fibras nervosas e prolongamentos do corpo celular do neurônio, de comprimento e diâmetro variáveis conforme o tipo de neurônio. Axônios mielinizados (Células de Schwann) : são isolantes elétricos, que impedem a dispersão das cargas elétricas Este segmento recebe estímulos que geram impulso nervoso. Nós ou nódulos de Ranvier: são exposições na membrana do axônio; Possui axolema e axoplasma próprios; 44 Dendritos O Impulso Nervoso Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. “Modalidade de transmissão de sinais que se baseia na alteração do normal equilíbrio de cargas elétricas presentes na superfície interna e externa da membrana” (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008) Manobra de Jendrassik Neurônios como células excitáveis “o neurônio encontra-se polarizado, o interior está carregado mais negativamente que o exterior” O meio intracelular, predominam íons de potássio (K+) No meio extracelular, predominam cargas positivas, Sódio (Na+), Cálcio (Ca+) e certa quantidade do íon Cloro (Cl-). Essa estabilidade elétrica é garantida pelas bombas de Sódio e Potássio. (ATPase sódio-potássio (Na,K-ATPase) POTENCIAIS DE MEMBRANA O estado de repouso da membrana celular é de (-65mV.) Quando o neurônio é estimulado, os canais iônicos se abrem e ocorre rápido influxo do Na+ extracelular. Esse influxo modifica o potencial de repouso de -65mV para +30mV (aproximadamente). O interior do axônio se torna positivo originando o potencial de ação ou impulso nervoso. 49 50 POTENCIAIS DE MEMBRANA Devido a alta concentração intracelular de K+, este íon sai do axônio e o potencial de membrana volta a ser de -65 mV, terminando o potencial de ação. Quando o potencial de membrana chega na terminação do axônio, promove extrusão de neurotransmissores, que vão estimular ou inibir outros neurônios ou células musculares e glândulas. Potencial de ação se propaga ao longo do axônio, se interagindo com outros neurônios, podendo gerar uma sinapse. 51 SINAPSE A sinapse é a terminação do axônio de um neurônio com outro adjacente Locais de contato entre neurônios, ou entre neurônios e outras células efetoras musculares e glandulares Responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. Função: transformar impulso nervoso do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre a célula pós-sináptica. Podem ser elétricas, Sinapses químicas, Sinapses Químicas Interneuronais. Sinapses transmitem informações por meio da liberação de: Neurotransmissores: substâncias que, quando se combinam com proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos. Neuromoduladores: mensageiros químicos associados à proteínas, não agem diretamente sobre as sinapses - são mais lentas. 53 TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES Pequenas moléculas transmissoras: serotonina, dopamina, noradrenalina, adrenalina, histamina, acetilcolina, glutamato, aspartato, glicina, entres outros Gases (neuromoduladores): óxido nítrico (NO)e monóxido de carbono (CO). Neuropeptídios (neuromoduladores): endorfinas, peptídeo intestinal, entre outros. A síntese dos neurotransmissores peptídicos ocorre no retículo endoplasmático rugoso; 54 55 São clivados no complexo de golgi, transformando-se em neurotransmissores ativos; Tipo de neurotransmissor Ativo Endorfinas eencefalinas Bloqueiam a dor Dopamina Produz sensações de satisfação e prazer Serotonina Regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, Temperatura corporal, atividade motora e funções cognitivas GABA (ácidogama-aminobutirico) Principal neurotransmissor inibitório doSNC. Está envolvido com os Processos de ansiedade. Ácido glutâmico ouglutamato Principal neurotransmissor estimulador doSNC. A sua ativação aumenta a Sensibilidade aos estímulos dos outros neurotransmissores. Comparação sinapse As sinapses elétricas são verificadas em vários artrópodes, anelídeos, celenterados e moluscos e, provavelmente, é comum em algumas partes do sistema nervoso central de vertebrados; Por que os artrópodes tem uma resposta imensamente mais rápida a estímulos externos do que animais vertebrados de grande porte? 57 Sistema Nervoso Entérico Formado por fibras nervosas e neuronios; Localizado em todo tubo digestivo; Os neurónios se organizam em gânglios; Localizado na túnica da parede intestinal; Formas ovais que variam de tamanho. REFERÊNCIAS ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS. Acesso em 10 de Maio 2014. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ. Acesso em 10 de Maio 2014. Disponível em: http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL - UFSM. Acesso em 10 de Maio 2014. Disponível em: http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm GUERRA, Rafael Angel Torquemada. Cadernos de Ciências Biológicas.Virtual 05. Editora Universitária UFPB. João Pessoa, 2010. 422p. JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
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