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N-2726 DUTOS

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Prévia do material em texto

N-2726 NOV / 2003
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 24 páginas 
DUTOS 
 Terminologia 
 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 13 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Oleodutos e Gasodutos 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução 
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
 
 N-2726 NOV / 2003
 
2 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma estabelece definições de termos fundamentais empregados em projeto, 
construção e montagem, operação, inspeção e manutenção de dutos. 
 
 
1.2 As definições desta Norma se aplicam à normas elaboradas, revisadas, revalidadas ou 
emendadas a partir da data da sua edição. 
 
 
1.3 Para terminologia de soldagem, a norma PETROBRAS N-1438 deve ser consultada. 
 
 
1.4 Para terminologia de pintura, a norma PETROBRAS N-1515 deve ser consultada. 
 
 
1.5 Para terminologia de descontinuidades em juntas soldadas, fundidos, forjados e 
laminados, a norma PETROBRAS N-1738 deve ser consultada. 
 
 
1.6 Para terminologia de produtos e matérias-primas de indústria de petróleo, a norma 
PETROBRAS N-2542 deve ser consultada. 
 
 
1.7 Para terminologia da área de geoprocessamento, a norma PETROBRAS N-2636 deve 
ser consultada. 
 
 
1.8 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas 
para a presente Norma. 
 
Constituição Federal - Artigo 25 § 2º; 
ANP - Lei nº 9478, de 06 de Agosto de 1997; 
PETROBRAS N-464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Dutos 
Terrestres; 
PETROBRAS N-505 - Lançador e Recebedor de “Pig” para Duto; 
PETROBRAS N-1438 - Soldagem; 
PETROBRAS N-1515 - Pintura; 
PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, 
Forjados e Laminados; 
PETROBRAS N-1744 - Projeto de Oleodutos e Gasodutos Terrestres; 
PETROBRAS N-2047 - Apresentação de Projeto de Dutos Terrestres; 
PETROBRAS N-2098 - Inspeção de Duto Terrestre em Operação; 
PETROBRAS N-2163 - Soldagem ou Trepanação em Equipamentos, 
Tubulações e Dutos em Operação; 
PETROBRAS N-2177 - Projeto de Cruzamento e Travessia de Duto Terrestre; 
PETROBRAS N-2180 - Relatório para Classificação de Locação de Gasodutos 
Terrestres; 
PETROBRAS N-2200 - Sinalização de Faixa de Domínio de Duto e Instalação 
Terrestre de Produção; 
 
 N-2726 NOV / 2003
 
3 
 
PETROBRAS N-2203 - Apresentação de Relatórios de Cruzamentos e 
Travessias de Dutos Terrestres; 
PETROBRAS N-2240 - Pré-Operação e Operação de Oleoduto; 
PETROBRAS N-2246 - Pré-Operação e Operação de Gasoduto; 
PETROBRAS N-2542 - Industria de Petróleo - Produtos e Matérias-Primas; 
PETROBRAS N-2572 - Manutenção de Oleodutos Terrestres; 
PETROBRAS N-2624 - Implantação de Faixas de Dutos Terrestres; 
PETROBRAS N-2625 - Manutenção de Gasoduto Terrestre; 
PETROBRAS N-2632 - Elaboração de Bases de Projeto para 
Empreendimentos de Transporte; 
PETROBRAS N-2634 - Operações de Passagem de “Pigs” em Dutos; 
PETROBRAS N-2636 - Geoprocessamento; 
PETROBRAS N-2689 - Controle Operacional de Dutos de Movimentação de 
Líquidos; 
ABNT NBR 12712 - Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de 
Gás Combustível; 
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid 
Hydrocarbons and other Liquids. 
 
 
Nota: Os documentos citados acima podem conter também definições específicas que 
não estão relacionadas nesta Norma. 
 
 
3 DEFINIÇÕES 
 
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.183. 
 
 
3.1 Abertura de Arco 
 
Pontos de superfície do tubo onde ocorreu a fusão superficial devido à abertura de um arco 
elétrico (também chamados de “host spot”). 
 
 
3.2 Água Livre 
 
Em oleodutos, trata-se da água na fase líquida, não emulsionada, presente no produto 
deslocado no interior do duto. 
 
 
3.3 Alças de Deformação 
 
Em um trecho de duto, é o resultado do desenvolvimento de uma forma curva tipo alça e 
cujas causas podem ser desde o acúmulo de deslocamentos, durante sucessivos ciclos 
térmicos, até a movimentação de encostas. 
 
 
3.4 Amassamento (“Dent”) 
 
Ver Mossa. 
 
 
 N-2726 NOV / 2003
 
4 
 
3.5 Anel de Reforço 
 
Peça feita de chapa de aço, em forma de coroa circular, usada para reforço estrutural da 
boca-de-lobo em uma derivação. Também denominado colarinho de reforço. 
 
 
3.6 Anomalia (“Feature”) 
 
Em um relatório de “pig” instrumentado são indicações do tipo: perda de espessura ou 
irregularidade interna à parede do duto, mudança da espessura nominal de parede, 
tubos-camisa, magnetos de referência, fixações ou acessórios incluindo tês, derivações, 
válvulas, curvas, anodos, extensores, suportes externos, ancoragens, bacalhaus, luvas e 
conexões de proteção catódica. 
 
 
3.7 Anomalia Interna (“Midwall”) 
 
Qualquer anomalia que não ultrapasse a superfície externa ou interna da parede do duto. 
 
 
3.8Área de Domínio 
 
Área de terreno, de dimensões definidas, destinadas à instalação de linhas, complementos, 
leitos de anodos, estações de bombeamento, válvulas de demais instalações (estações 
coletoras, de injeção de água, parques de armazenamento de petróleo e assemelhados). 
 
 
3.9 Defeito 
 
Qualquer tipo de descontinuidade ou imperfeição que possa comprometer a integridade 
física do duto ou de seus componentes ou complementos. 
 
 
3.10 Avaria 
 
Ver Defeito. 
 
 
3.11 “As Built” 
 
Ver Conforme Construído. 
 
 
3.12 “As Laid” 
 
Ver Conforme Instalado. 
 
 
3.13 Bacalhau (“Patch”) 
 
Ver Chapa de Reforço Estrutural. 
 
 
3.14 Batelada 
 
Volume de um produto transferido em um sistema de duto. 
 
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3.15 Batoque 
 
Dispositivo de madeira em forma cônica para a execução do tamponamento de furo no duto 
com intuito de facilitar a instalação de elementos estruturais (chapa de reforço estrutural, 
dupla calha). 
 
 
3.16 Boca-de-Lobo (Derivação) 
 
Abertura no duto para soldagem direta, com ou sem chapa de reforço e sem o uso de 
acessórios, de uma derivação (ramal). 
 
 
3.17 “Boring-Machine” 
 
Ver Trado. 
 
 
3.18 Braçadeira 
 
Dispositivo utilizado para fixação de elementos estruturais (chapa de reforço estrutural, 
dupla calha) em reparos provisórios ou permanentes em dutos. 
 
 
3.19 “Buckle” 
 
Colapso parcial do tubo devido a um curvamento excessivo associado à esforços de 
compressão. 
 
 
3.20 Caixa de Inspeção (Estação de Inspeção) 
 
Estrutura construída em alvenaria ou concreto na pista de duto para possibilitar acesso ao 
pontos de monitoração de corrosão do duto. 
 
 
3.21 Calha 
 
Ver Meia Luva. 
 
 
3.22 “Casing” 
 
Ver Tubo-Camisa. 
 
 
3.23 Cava (“Gouge”) 
 
Depressão na superfície de um tubo, semelhante a uma escavação côncava em meia-cana 
(goivadura), com conseqüente perda de material e redução da espessura de parede, 
produzida por trabalho mecânico. 
 
 
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3.24 Cavalote 
 
Trecho de tubulação pré-fabricado, geralmente contendo curvas verticais conformadas a 
frio, utilizado freqüentemente em travessias enterradas de rios; por extensão, denomina-se 
cavalote qualquer coluna pré-fabricada para uso em travessias, mesmo inexistindo as 
curvas verticais a frio. 
 
 
3.25 Cavidades 
 
Vazios de formas esférica, elipsoidal, etc. encontrados na solda, podendo se apresentar 
próximas ou afastadas entre si. 
 
 
3.26 Centro de Controle Operacional - CCO 
 
Local onde estão instalados sistemas e equipamentos que permitem executar e controlar 
remotamente as operações de um ou mais dutos. A gerência do CCO é responsável pela 
coordenação, supervisão e controle remoto das operações dos dutos. 
 
 
3.27 Cesta para Recebimento de “Pigs” 
 
Acessório em forma de cesta cilíndrica removível, utilizado nos recebedores, para manter o 
“pig” retido na câmara e facilitar a sua remoção. A sua utilização é obrigatória quando se 
opera com “pigs” de espuma de poliuretano. 
 
 
3.28 Chapa de Reforço Estrutural (“Patch”) 
 
Elemento estrutural para reforço de uma tubulação constituído de uma chapa conformada, 
ajustando-se à superfície externa do tubo no local a ser reparado, e soldada a ele em todo o 
seu contorno. 
 
 
3.29 Classe de Locação 
 
Critério para a classificação de uma área geográfica (definida pela Unidade de Locação de 
Classe) de acordo com a densidade populacional e a quantidade de construções destinadas 
à habitação. A classe de locação serve para propósitos de projeto, construção, operação, 
manutenção e como subsídios para avaliação de risco do duto. 
 
 
3.30 Cobertura 
 
Nos dutos enterrados, é a distância, medida perpendicularmente ao duto, entre a sua 
geratriz superior e o nível acabado do terreno. 
 
 
3.31 Colapso 
 
Dano no duto caracterizado pela perda acentuada da forma circular da seção transversal, 
causada pela atuação isolada da pressão externa hidrostática. 
 
 
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3.32 Coluna 
 
Conjunto de vários tubos ligados entre si. 
 
 
3.33 Comissionamento 
 
Ver Condicionamento. 
 
 
3.34 Complementos 
 
Complementos são as instalações necessárias à segurança, proteção e operação dos 
dutos, compreendendo mas não se limitando ao seguinte: lançadores e recebedores de 
“pigs” e esferas; válvulas da linha-tronco; sistema de proteção catódica, incluindo pontos de 
teste eletrolítico, leitos dos anodos, retificadores e equipamentos de drenagem de corrente; 
juntas de isolamento elétrico; instrumentação; provadores de corrosão; sistemas de alívio. 
 
 
3.35 Componentes 
 
Quaisquer elementos mecânicos pertencentes ao duto, tais como: válvulas, flanges, 
conexões padronizadas, conexões especiais, parafusos e juntas. Os tubos não são 
considerados componentes. 
 
 
3.36 Comprimento Desenvolvido 
 
Comprimento real do duto, considerando o somatório dos comprimentos de cada tubo. 
 
 
3.37 Condicionamento 
 
Conjunto de operações prévias necessárias para deixar o duto em condições apropriadas 
para iniciar uma das seguintes atividades: pré-operação, operação, teste hidrostático, 
manutenção, inspeção por “pig” ou hibernação. 
 
 
3.38 Conforme Construído 
 
Documento ou conjunto de documentos que descrevem ou representam o duto e suas 
respectivas instalações, em sua forma final, após sua construção e montagem. 
 
 
3.39 Conforme Instalado 
 
Registro em mapa das coordenadas geográficas e do arranjo executado após o lançamento 
de dutos submarinos. 
 
 
3.40 Corrosão 
 
Defeito causado por uma reação eletroquímica entre a parede do tubo e o ambiente 
provocando uma perda de metal. 
 
 
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3.41 Cruzamento 
 
Passagem de duto por rodovias, ferrovias, ruas e avenidas, linhas de transmissão, cabos de 
fibra ótica, outros dutos e instalações subterrâneas. 
 
 
3.42 Curva Combinada 
 
Tubo curvo aplicado ao duto, permitindo a mudança de direção do seu eixo nos planos 
horizontal e vertical, simultaneamente. 
 
 
3.43 Curva Horizontal (“Side-Bend”) 
 
Mudança de direção introduzida no tubo para permitir o acompanhamento de uma mudança 
de direção da vala no plano horizontal. 
 
 
3.44 Curva Vertical (“Over/Sag-Bend”) 
 
Mudança de direção introduzida no tubo para permitir o acompanhamento de uma mudança 
de direção da vala no plano vertical. A curva vertical pode ser instalada com a concavidade 
para cima (“sag”) ou para baixo (“over”). 
 
 
3.45 Curvamento Natural 
 
Mudança de direção, feita através do curvamento do duto, durante sua instalação na vala, 
sem que ocorra uma deformação permanente na tubo. 
 
 
3.46 “Datum” 
 
Modelo de representação da terra ou parte dela, que constitui a base dos levantamentos 
horizontais e verticais, das quais são conhecidos os parâmetros necessários à determinação 
altimétrica e planimétrica de vértices, destinados a levantamentos cartográficos e projetos 
de engenharia. 
 
 
3.47 “Datum” Horizontal 
 
Referência, que representa a base para o cálculo e controle dos levantamentos, onde a 
planimetria da terra é considerada. Consiste em uma longitude e a latitude de um ponto, um 
azimute (direção) para qualquer outra estação de triangulação, os parâmetros do elipsóide 
selecionado, e a separação geoidal a partir da origem. 
 
 
3.48 “Datum” Vertical 
 
Referência, que representa a base para o posicionamento altimétrico de pontos sobre a 
superfície terrestre; é materializada por um ponto fixo, cuja altitude sobre o nível do mar é 
conhecida. É utilizada como partida das altitudes que determinam os nivelamentos. 
 
 
 N-2726 NOV / 2003
 
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3.49 Defeito na Solda 
 
Anomalia na raiz da solda ou na zona termicamente afetada. 
 
 
3.50 Defeitos de Fabricação do Tubo (“Pipe Mill Defects”)Anomalia que ocorre durante a fabricação do tubo tal como, por exemplo, uma dupla 
laminação, estilhaços, marcas do rolo e anomalias na solda longitudinal. 
 
 
3.51 “Dent” 
 
Ver Mossa. 
 
 
3.52 Derivados de Petróleo 
 
Produtos decorrentes da transformação do petróleo. 
 
 
3.53 Desfile (de Tubos) 
 
Distribuição ordenada e seqüencial dos tubos a serem soldados (sobre o solo ao longo da 
vala). 
 
 
3.54 Detector de Falhas de Revestimento (“Holiday Detector”) 
 
Instrumento elétrico que pela passagem de um eletrodo ao longo de um tubo revestido é 
capaz de registrar uma diferença de potencial elétrico correspondente à falha do 
revestimento. 
 
 
3.55 Diâmetro Nominal (DN) 
 
Número que expressa uma dimensão diametral padronizada para tubos e componentes de 
tubulação, não correspondendo necessariamente aos seus diâmetros interno ou externo. 
 
 
3.56 Dique (de Vala) 
 
Parede de contenção construída no interior da vala, utilizando sacos com solo granular ou 
com solo-cimento umedecido e compactado, cuja finalidade é conter o reaterro da vala e 
proporcionar sustentação ao duto durante sua instalação. 
 
 
3.57 Diretriz 
 
Linha de centro de uma faixa de dutos que indica a direção e desenvolvimento desta faixa. 
 
 
3.58 Dobra (“Kink”) 
 
Amassamento severo e concentrado na parede do tubo. 
 
 
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3.59 Dupla Calha 
 
Elemento estrutural para reforço de um duto, constituído de 2 calhas que se ajustam sobre 
toda a circunferência do tubo. 
 
 
3.60 Duto 
 
Designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si, incluindo os 
componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de fluidos, entre as 
fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas. 
 
 
3.61 Duto de Distribuição 
 
Duto destinado à atividade de comercialização por atacado com a rede varejista ou com 
grandes consumidores de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, 
exercida por empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos aplicáveis. 
 
 
3.62 Duto de Distribuição de Gás 
 
Duto destinado a comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados 
com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos da 
Constituição Federal Artigo 25 § 2º. 
 
 
3.63 Duto de Transferência 
 
Duto considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das 
facilidades para movimentação de petróleo, derivados ou gás natural. 
 
 
3.64 Duto de Transporte 
 
Duto considerado de interesse geral para movimentação de petróleo e seus derivados ou 
gás natural. 
 
 
3.65 Duto Existente 
 
Duto após a entrada em operação. 
 
 
3.66 Duto Misto 
 
Duto que possui trecho submarino e trecho terrestre. 
 
 
3.67 Duto Submarino 
 
Todo duto localizado abaixo da superfície de oceanos ou mares, na maré máxima. O duto 
submarino pode estar totalmente ou parcialmente apoiado, ou enterrado, no solo marinho. 
 
 
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3.68 Duto Terrestre 
 
Duto aéreo ou enterrado, cuja faixa de domínio encontra-se fora da influência da maré alta. 
 
 
3.69 Efeito Tubo U 
 
Restrição parcial ou total ao fluxo em um duto ou seção de duto com topografia acidentada, 
causada pela distribuição alternada de 2 ou mais produtos de diferentes densidades, 
quando o produto de maior densidade se posiciona nos trechos ascedentes e o de menor 
densidade nos trechos descendentes. 
 
 
3.70 Enrugamento (“Wrinkle”) 
 
Ondulação que pode ocorrer na zona mais comprimida do tubo, durante o curvamento a frio. 
 
 
3.71 Entalhe (“Notch”) 
 
Corte longo e estreito na superfície de um tubo, com redução na espessura de parede. 
 
 
3.72 Esfera 
 
Tipo de “pig” de formato esférico. 
 
 
3.73 Esmerilhamento 
 
Redução da espessura de parede devido à remoção de material por lixamento manual ou 
pelo uso de esmeril. 
 
 
3.74 Espessura Nominal 
 
Espessura de parede prevista na especificação ou norma dimensional do tubo ou do 
componente de tubulação. 
 
 
3.75 Espessura de Parede de Referência 
 
Espessura real, não reduzida, em torno da anomalia. 
 
 
3.76 Espessura Nominal de Parede 
 
Espessura de parede definida pela especificação de fabricação do tubo. 
 
 
3.77 Estabilização (de Duto) 
 
Cálculos e práticas construtivas destinados a garantir a estabilidade do duto, quando imerso 
em meio líquido, durante e após sua instalação. 
 
 
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3.78 Faixa de Domínio ou Faixa 
 
Área de terreno de largura definida, ao longo da diretriz, legalmente destinada a construção, 
montagem, operação e manutenção de duto, compreendida entre as cercas limítrofes das 
áreas industriais de origem/destino. 
 
 
3.79 Faixa Reservada 
 
Faixa de terreno, dentro da área de uma unidade de processamento, destinada 
exclusivamente à passagem de dutos e definida como tal no plano diretor da unidade. 
 
 
3.80 “Feature” 
 
Ver Anomalia. 
 
 
3.81 Fita de Aviso 
 
Ver Tela de Segurança. 
 
 
3.82 Folhas de Mastique Betuminoso (“Rock-Shield”) 
 
Material macio utilizado para proteger mecanicamente o revestimento anticorrosivo do duto. 
 
 
3.83 Furação em Carga (Furação em Operação) 
 
Ver Trepanação. 
 
 
3.84 Furo Direcional 
 
Método construtivo de travessia ou cruzamento, executado por equipamento especial de 
perfuração, capaz de produzir furo de grande profundidade e extensão, através do qual é 
instalado o duto. 
 
 
3.85 Fusos ou Zonas UTM 
 
Divisões do globo terrestre definidas pela Projeção “Universal Transversa de Mercator”. O 
ponto de origem das coordenadas da projeção é definido no cruzamento do Meridiano 
Central de cada fuso com o Equador, ou seja, a contagem das coordenadas inicia-se a cada 
fuso. Portanto, é essencial que juntamente com a projeção UTM seja informado também a 
Zona ou Meridiano Central. 
 
 
3.86 Gaiola 
 
Tela de arame, curvada em torno do tubo, com função de armadura para o revestimento de 
concreto do tubo. 
 
 
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3.87 “Gouge” 
 
Ver Cava. 
 
 
3.88 Gasoduto 
 
Duto destinado ao transporte de fluidos no estado gasoso. 
 
 
3.89 GIS (“Geographic Information System”) 
 
Ver Sistema Geográfico de Informações. 
 
 
3.90 GPS (“Global Positioning System”) 
 
Ver Sistema de Posicionamento Global. 
 
 
3.91 Grau de Curvatura 
 
Desvio angular, por unidade de comprimento, do eixo do tubo curvado. 
 
 
3.92 “Groove” 
 
Ver Ranhura. 
 
 
3.93 Hibernação 
 
Ato de manter, temporária ou permanentemente um duto ou trecho de duto fora de 
operação, devidamente condicionado, para eventual retorno a operação futuro. 
 
 
3.94 “Holiday Detector” 
 
Ver Detector de Falha de Revestimento. 
 
 
3.95 “Hoop Stress” 
 
Ver Tensão Circunferencial. 
 
 
3.96 HTM (“Hot Tapping Machine”) 
 
Ver Trepanadora. 
 
 
3.97 Interface 
 
Volume formado pela mistura de 2 produtos, na zona de contato entre 2 bateladas, quando 
bombeados em série em um duto. 
 
 
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3.98 Interferência 
 
Para duto em implantação, é qualquer construção, aérea ou subterrânea, localizada na 
passagem do duto. Para duto existente, é qualquer obra ou serviço a ser executado sobre a 
faixa. 
 
 
3.99 Interferência Paralela 
 
Trecho de um duto que segue próximo e paralelo à faixa de domínio de estrada, rodovia, 
ferrovia ou rede elétrica. 
 
 
3.100 Jaqueta de Concreto 
 
Revestimento de concreto aplicado ao duto com a finalidade de conferir peso adicional para 
estabilização à flutuação e/ou proteção mecânica contra ações externas. 
 
 
3.101 Junta de Campo 
 
Ligação por solda feita por processo manual, semi-automático ou automático, fora de 
fábrica. 
 
 
3.102 Junta de FábricaLigação por solda feita por processo manual, semi-automático ou automático, em fábrica. 
 
 
3.103 Junta de Isolamento Elétrico (JI) 
 
Dispositivo de um sistema de proteção catódica destinado a isolar eletricamente o trecho de 
duto enterrado, ou imerso em água, de suas estações terminais. Visa limitar o fluxo de 
corrente elétrica somente ao trecho a ser protegido contra a corrosão. 
 
 
3.104 Leito de Anodos 
 
Dispositivo de um sistema de proteção catódica destinado a sofrer a corrosão em benefício 
da estrutura que se deseja preservar. 
 
 
3.105 “Kink” 
 
Ver Dobra. 
 
 
3.106 Lançador, Recebedor e Lançador-Recebedor (“Scraper-Trap”) 
 
Instalação para lançamento, recebimento e lançamento e recebimento de “pig”. 
 
 
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3.107 Linha de Resistência Hidráulica do Duto (LR) 
 
Representação gráfica da pressão nominal de um duto convertida em metro de coluna do 
líquido (mcl). 
 
 
3.108 Localizador de Dutos e Cabos 
 
Equipamento que permite localizar dutos e cabos metálicos enterrados, constituído 
basicamente de um transmissor de rádio-freqüência e de um receptor. 
 
 
3.109 Luva Bipartida 
 
Ver Dupla Calha. 
 
 
3.110 Meia Luva 
 
Elemento estrutural para reforço de um duto ou tubulação, constituído de uma calha que se 
ajusta sobre aproximadamente 180° da circunferência do tubo. 
 
 
3.111 “Midwall” 
 
Ver Anomalia Interna. 
 
 
3.113 Mossa (“Dent”) 
 
Depressão na superfície de um tubo caracterizada pela alteração na sua curvatura, sem 
contudo apresentar perda de material ou redução de espessura de parede. 
 
 
3.113 Niple (“Nipple”) 
 
Pequeno segmento de tubo utilizado em reparos, fechamento de “tie-in”, como peça de 
transição entre tubos com espessuras diferentes, entre outros. 
 
 
3.114 “Notch” 
 
Ver Entalhe. 
 
 
3.115 Oleoduto 
 
Duto destinado ao transporte de petróleo, derivados líquidos de petróleo e álcool. 
 
 
3.116 “Over/Sag-Bend” 
 
Ver Curva Vertical. 
 
 
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3.117 Ovalização 
 
Perda da circularidade da seção transversal de um duto, por deformação elasto-plástica, 
pela ação de esforços externos. É expressa matematicamente de diferentes formas na 
normalização internacional. Na norma ASME B31.4 é expressa percentualmente por: 
 


 −×
externo diâmetro
 mínimo externo diâmetro1100 
 
 
3.118 “Patch” 
 
Ver Chapa de Reforço Estrutural. 
 
 
3.119 “Pig” 
 
Denominação genérica dos dispositivos que se fazem passar pelo interior dos dutos, 
impulsionados pelo fluido transportado ou eventualmente por um sistema tracionador, sendo 
conforme a finalidade: separador, raspador, calibrador, de limpeza interna, de remoção de 
líquidos, de inspeção de corrosão, de inspeção geométrica, de verificação do perfil de 
pressão e temperatura, etc.. 
 
 
3.120 “Pig” Instrumentado 
 
Equipamento provido com instrumentos, para passagem interna ao duto, com capacidade 
de adquirir e registrar uma ou mais das seguintes informações: amassamentos, ovalizações, 
acessórios (válvulas, drenos, suspiros), descontinuidades na parede do duto, raios de 
curvatura, espessura da parede, cavas, mossas, sulcos, pontos de contato metálico, 
coordenadas, temperatura e pressão. 
 
 
3.121 “Pig Tracking” 
 
Ver Rastreador, Localizador de “Pig”. 
 
 
3.122 “Pipe Locator” 
 
Ver Localizador de Dutos e Cabos. 
 
 
3.123 “Pipe Mill Defects” 
 
Ver Defeitos de Fabricação do Tubo. 
 
 
3.124 Pista 
 
Parte ou a totalidade da faixa de domínio, fora das áreas urbanas, destinada aos trabalhos 
de construção e montagem e manutenção de dutos. 
 
 
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3.125 Placa Calibradora 
 
Disco metálico, deformável, instalado no corpo do “pig”, com a finalidade de verificar a 
existência de restrições no interior do duto. 
 
 
3.126 Ponto de Interseção ou Ponto de Inflexão (PI) 
 
Ponto onde ocorre mudança de direção da diretriz. Nas curvas horizontais, é o ponto de 
encontro das tangentes tiradas no início e fim da curva. 
 
 
3.127 Ponto de Monitoração de Corrosão 
 
Local do duto onde se encontram os cupons e sondas para monitoração da corrosão, 
normalmente o Ponto de Monitoração da Corrosão se encontra em caixas de inspeção 
localizadas em pontos estratégicos da faixa de dutos. 
 
 
3.128 Ponto de Teste Hidrostático 
 
Ponto ou trecho do duto, para instalação dos equipamentos de injeção de água, 
pressurização, monitoração e registro da pressão de teste. 
 
 
3.129 Ponto de Teste de Proteção Catódica (PT) 
 
Ponto composto de bornes terminais elétricos interligados ao duto, instalados em caixa 
metálica, utilizados para efetuar medições de tensão elétrica do sistema de proteção 
catódica do duto. 
 
 
3.130 Pressão Máxima de Operação (PMO) 
 
Maior pressão na qual cada ponto de um duto é submetido em condições normais de 
operação, quer ocorra em regime de escoamento permanente ou na condição estática (ver 
FIGURA A-1). 
 
 
3.131 Pressão Máxima de Operação Admissível (PMOA) 
Maior pressão na qual um duto pode ser operado em concordância com a norma adotada 
para seu projeto e construção, em função da pressão de projeto, do teste hidrostático 
realizado ou definida por verificação da integridade estrutural ou alteração de classe de 
pressão dos acessórios instalados. Esta pressão deve estar compreendida entre a PMO e a 
pressão de projeto (ver FIGURA A-1). 
 
 
3.132 Pressão de Projeto 
 
Pressão adotada para dimensionamento mecânico do tubo e demais componentes do duto, 
de acordo com as normas aplicáveis (ver FIGURA A-1). 
 
 
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3.133 Pressão Nominal 
 
Pressão interna calculada pela fórmula de “Barlow”, com base na espessura nominal, no 
diâmetro, na tensão mínima de escoamento do material do duto e demais fatores de projeto, 
de acordo com as normas aplicáveis. 
 
 
3.134 Pressão de Teste Hidrostático (PTH) 
 
Pressão aplicada no ponto de teste conforme estabelecido pelas normas de projeto e 
construção do duto (ver FIGURA A-1). 
 
 
3.135 Pressão de Surge 
 
Pressão produzida por uma mudança na velocidade do escoamento, resultante do 
desligamento de estação ou unidade de bombeio, fechamento de válvula ou qualquer outro 
bloqueio no escoamento (ver FIGURA A-1). 
 
 
3.136 Projeção UTM (“Universal Transversa de Mercator”) 
 
Projeção cilíndrica conforme, que, em princípio, é igual à projeção regular de “Mercator” com 
a rotação de 90º em azimute do eixo do cilindro. Nesta projeção, o meridiano central é 
representado por uma linha que representa o equador na projeção regular de “Mercator”. 
Com exceção do meridiano central, nenhuma linha é reta, nem os paralelos geodésicos, 
nem os meridianos geográficos. 
 
 
3.137 Projeto (de Duto) 
 
Conjunto de informações documentadas que compõe o dimensionamento mecânico do duto, 
objetivando a integridade estrutural e a segurança operacional das instalações e garantindo 
a preservação ambiental. 
 
 
3.138 Purga 
 
Completo deslocamento e descarte de gás ou mistura de gases contidos em um duto ou 
trecho. 
 
 
3.139 Quilômetro Desenvolvido (km Desenvolvido) 
 
Ver Comprimento Desenvolvido. 
 
 
3.140 Quilômetro Progressivo 
 
Comprimento em projeção do duto no plano horizontal. 
 
 
3.141 Ramal 
 
Duto que deriva de outro duto considerado principal. 
 
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3.142 Ranhura (“Groove”) 
 
Descontinuidade longa e estreita na superfície de um tubo, caracterizada pela redução de 
espessura de parede, tipo risco ou estria. 
 
 
3.143 Raspador 
 
Ver “Pig”. 
 
 
3.144 Rastreador de “Pig” 
 
Dispositivo sinalizador que indica a posição do “pig” ao longo do duto. 
 
 
3.145 “Rock-Shield” 
 
Ver Folha de Mastique Betuminoso. 
 
 
3.146 “Scraper-Trap” 
 
Ver Lançador, Recebedore Lançador-Recebedor. 
 
 
3.147 Servidão de Passagem 
 
Ato legal que dá o direito à PETROBRAS de implantação de uma faixa de domínio numa 
área que permanece sob a posse do titular proprietário do imóvel. 
 
 
3.148 “Side-Bend” 
 
Ver Curva Horizontal. 
 
 
3.149 Sistema Geográfico de Informações 
 
Sistema com capacidade para aquisição, armazenamento, manipulação, análise e exibição 
de informações digitais georreferenciadas, topologicamente estruturadas, associadas ou não 
a um banco de dados alfanuméricos. 
 
 
3.150 Sistema de Posicionamento Global 
 
Sistema de navegação, que permite ao usuário, por meio de recebimento de sinais de 
satélites artificiais, definir a exata localização de um ponto sobre qualquer ponto da 
superfície da terra ou próximo a ela. 
 
 
3.151 Sistema de Supervisão, Controle e Aquisição de Dados - SCADA 
 
Sistema centralizado, com aquisição de dados em tempo real, para supervisão e controle de 
operações de dutos. 
 
 
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3.152 Sobrepressão 
 
Pressão que excede a um valor predeterminado. 
 
 
3.153 “SMYS” 
 
Ver Tensão Mínima de Escoamento Especificada. 
 
 
3.154 “Spalling” 
 
Abrasão na superfície do tubo resultando num achatamento localizado e, possivelmente, 
num endurecimento do material naquela região. 
 
 
3.155 Sulco 
 
Ver Ranhura. 
 
 
3.156 Tela de Segurança 
 
Tela de material resistente, enterrada ao longo da vala, entre o duto e a superfície do 
terreno, trazendo inscritas palavras de advertência quanto à existência do duto e à 
possibilidade de sinistros. 
 
 
3.157 Temperatura Máxima de Operação 
 
Temperatura acima da qual um duto não pode operar, sob risco de comprometer sua 
integridade estrutural. 
 
 
3.158 Temperatura Mínima de Operação 
 
Temperatura abaixo da qual um duto não pode operar, sob risco de comprometer sua 
integridade estrutural. 
 
 
3.159 Temperatura de Projeto 
 
Maior ou menor temperatura que pode ocorrer no produto transportado durante um ciclo 
normal de operação, sendo usada para o dimensionamento mecânico do duto. 
 
 
3.160 Temperatura de Solo 
 
Temperatura do solo na profundidade em que o tubo se encontra. 
 
 
3.161 Tensão Circunferencial (“Hoop Stress”) 
 
Tensão na parede do tubo provocada pela pressão interna do fluido, normalmente calculada 
pela fórmula de “Barlow”. 
 
 
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3.162 Tensão Mínima de Escoamento Especificada (“SMYS”) 
 
Tensão de escoamento mínima prescrita pela especificação sob a qual o tubo é fabricado. É 
obtida de ensaios padronizados e representa um valor probabilístico. 
 
 
3.163 Teste de Estanqueidade 
 
Teste de pressão (positiva ou negativa) para comprovação da inexistência de vazamentos 
num duto ou trecho de duto, ou defeitos passantes em juntas soldadas. 
 
 
3.164 Teste Hidrostático 
 
Teste de pressão com água que demonstra que um tubo ou um sistema de tubulação possui 
resistência mecânica compatível com suas especificações ou suas condições operacionais. 
 
 
3.165 Teste de Pressão 
 
Designação genérica para um teste que consiste na pressurização de um sistema de 
tubulação, com um fluido apropriado, para demonstrar sua resistência mecânica ou sua 
estanqueidade. 
 
 
3.166 Testemunha 
 
Marcos implantados na lateral da faixa a partir dos quais torna-se mais fácil a localização de 
outros marcos topográficos eventualmente perdidos. 
 
 
3.167 Teste Pneumático 
 
a) para gasodutos: teste de pressão realizado com gás ou ar; 
b) para oleodutos: teste de estanqueidade realizado com ar ou gás inerte. 
 
 
3.168 “Tie-In” 
 
União, por meio de solda, com ou sem a utilização de niples, de 2 colunas que possuem 
restrição a livre movimentação longitudinal. 
 
 
3.169 Trabalho a Quente 
 
Trabalho que envolve o uso ou a produção de chama, calor ou centelha. 
 
 
3.170 Traçado 
 
Representação em planta e perfil contendo todas as informações relativas à geometria do 
duto e da faixa. 
 
 
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3.171 Trado 
 
Equipamento especial utilizado para introduzir tubos no solo, sem necessidade de abertura 
de vala. 
 
 
3.172 Tramo 
 
Ver Coluna. 
 
 
3.173 Travessia 
 
Passagem do duto através de rios, lagos, açudes, canais e áreas permanentemente ou 
eventualmente alagadas ou por onde a passagem do duto é necessariamente aérea. 
 
 
3.174 Trepanação 
 
Técnica de acoplar uma conexão mecânica a um duto em operação e produzir em sua 
parede uma abertura por meio de perfuração, com ferramenta apropriada, internamente à 
conexão acoplada e permitir a ligação de um ramal ou de um acessório. 
 
 
3.175 Trepanadora (“Hot Tapping Machine”) 
 
Equipamento utilizado para realização de trabalho de trepanação em dutos. 
 
 
3.176 Trinca 
 
Defeito planar, bidimensional, com separação das superfícies no local da fratura. 
 
 
3.177 Tubo-Camisa (“Casing”) 
 
Tubo de aço no interior do qual o duto é instalado, destinando-se a dar-lhe proteção 
mecânica nos cruzamentos e, eventualmente, possibilitar a substituição do duto sem 
necessidade de abertura de vala. 
 
 
3.178 Tubo-Condução 
 
Tubo de aço utilizado para o transporte de produtos. 
 
 
3.179 Tubulação 
 
Conduto fechado que se diferencia de duto pelo fato de movimentar ou transferir fluido sob 
pressão dentro dos limites de uma planta industrial ou instalação de produção ou 
armazenamento de petróleo e seus derivados. 
 
 
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3.180 Unidade de Locação de Classe 
 
Área que se estende por 200 m para cada lado da diretriz, com comprimento de 1 600 m, 
definida com o propósito de permitir a contagem de construções destinadas à habitação. 
 
 
3.181 “Universal Transversa de Mercator” 
 
Ver Projeção UTM. 
 
 
3.182 “Wrinkle” 
 
Ver Enrugamento. 
 
 
3.183 “Y Convergente” 
 
Componente de interligação de 2 dutos a um terceiro e que permite a passagem de “pigs” 
pelo ponto de interseção entre eles. 
 
 
_____________ 
 
 
/ANEXO A

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