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Exercicios revis prova A1.pdf DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) EXERCÍCIO!!!!!! Para a execução da terraplanagem você precisava determinar a distância média de transporte (DMT) a ser realizada. Calcule a distância média de transporte prevista na terraplenagem sendo: DADOS: Local da escavação de solo a ser transportado = Estacas 10 a 20 Local de aterro do solo escavado = Estacas 22 a 32. Distância padronizada entre estacas = 20 metros. DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) EXERCÍCIO!!!!!! Estaca central do local de escavação = estacas (20 – 10)/2 +10 = = > estaca 15 Estaca central do local de aterro = estacas (32 - 22)/2 +22 = = > estaca 27 Distância média de transporte entre a escavação e o aterro = (27-15) * 20 = 240 metros MOMENTO DE TRANSPORTE As unidades usuais são: m3 x km; ton x km Esse conceito é utilizado para a medição e respectivo pagamento de transportes efetuados em grandes distâncias. FATOR DE EMPOLAMENTO E CONTRAÇÃO EMPOLAMENTO DE SOLOS γcomp > γn > γs Vs > Vn > Vcomp Maior % de finos (argila e silte) Maior será a expansão Solos Argilosos: φ1 = 1,45 Terra comum úmida ; argilo-siltosos com areia: φ1 = 1,3 Solo arenoso seco: φ1 = 1,25 PRODUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Exemplos: •Determinar qual o volume de terra medido no corte a ser escavado para a execução de 1 m³ de uma base de solo estabilizado granulometricamente, supondo uma redução volumétrica de 10%. •Qual o volume solto que deverá ser transportado na execução, supondo- se φ1 = 1,25? Vcomp = 0,90 *Vn Vn = 1/0,90 = 1,11 m³ => VOLUME NO CORTE Vn = Vs/ φ1 1,11 = Vs / 1,25 Vs = 1,39 m³ => VOLUME A SER TRANSPORTADO Preparação da base para a execução dos serviços de revestimento asfáltico Para a imprimação da base, os laboratoristas realizaram pistas exeperimentais e informaram que: 1. a taxa de ligante a ser empregada era de 1,2 litros por m² (1,2 L/m²), com variação de 0,2 L/m² para mais ou para menos (± 0,2 L/m²); e 2. o tipo de base a ser empregada na operação era solo estabilizado granulometricamente para pavimento flexível. QUAL o tipo e a quantidade do material betuminoso (em ton) deve ser planejado para a aquisição, visando a realização da imprimação da base? APRESENTE os cálculos, considerando que a área a ser pavimentada é de 25.000 m². TIPO DE MATERIAL BETUMINOSO: CM-30. QUANTIDADE A SER SOLICITADO (EM TONELADAS) A quantidade é: 25.000 m2*1,4 l/m² = 35.000 L, ou seja, 35 toneladas.√ Planejamento da execução de tratamentos superficiais • Considerando uma área de 25.000 m2 a ser pavimentada em TSD, estime a quantidade de material a ser planejada para aquisição, considerando as informações do quadro abaixo. • Descreva 2 características importantesdos agregados para a o TSD. Material Tratamento duplo (l/m²) Trat. duplo com banho diluído (l/m²) Trat. duplo com capa selante (l/m²) Pedra ½” ou 5/8” ou 3/4” 9 a 14 9 a 14 9 a 14 Pedrisco ¼” ou 3/8” 5 a 6 5 a 6 5 a 6 Pó de pedra - - 5 a 6 Emulsão RR-2C 2,00 a 2,20 2,7 a 2,9 3,0 a 3,2 Dosagem Tratamento superficial duplo (TSD) Planejamento da execução de mistura asfáltica ENSAIOS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO DE DOSAGEM Temperatura T3 T4 155 125 95 75 log VSSF Temp Ligante 85 ± 10 seg Temp Compact 140 ± 15 seg Ex: 135ºC – 178 seg 145ºC – 92,2 seg 155ºC – 65,6 seg Temp Agregado Temp Lig + 13ºC Seção tipo de um pavimento rodoviário DOSAGEM MARSHAL DOSAGEM MARSHAL DOSAGEM MARSHAL DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE (DMT) MOMENTO DE TRANSPORTE FATOR DE EMPOLAMENTO E CONTRAÇÃO Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Planejamento da execução de tratamentos superficiais Slide 13 Planejamento da execução de mistura asfáltica ENSAIOS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO DE DOSAGEM Seção tipo de um pavimento rodoviário DOSAGEM MARSHAL DOSAGEM MARSHAL DOSAGEM MARSHAL ligantes asf�lticos-AULA 4.pdf LIGANTES ASFÁLTICOS ALCATRÃO: líquido negro viscoso resultante da destilação destrutiva de carvão, madeira e açúcar, constituindo um subproduto da fabricação de gás e coque metalúrgico. Em desuso em pavimentação. Materiais asfálticos - definições Materiais asfálticos - definições BETUME: mistura de hidrocarbonetos de elevado peso molecular, solúvel no bissulfeto de carbono, que compõe o asfalto e o alcatrão. ASFALTO: material cimentante, preto, sólido ou semi-sólido, que se liquefaz quando aquecido, composto de betume e alguns outros metais. Pode ser encontrado na natureza (CAN), mas em geral provém do refino do petróleo (CAP). Caracterização de Materiais Asfálticos (Ligantes) Petróleo Bruto ou Cru Quase todo o asfalto em uso hoje em dia é obtido do processamento de petróleo bruto (ou cru). Muitas refinarias são localizadas próximas a locais com transporte por água, ou supridos por dutos a partir de terminais marítimos. A composição dos petróleos varia de acordo com a fonte. Cada petróleo leva a diferentes quantidades de resíduos de cimentos asfálticos (CAP) e outras frações destiláveis. DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO gasolina nafta asfalto óleo combustível óleo lubrificante óleo diesel querosene gás RETORTA TORRE DE DESTILAÇÃO FORNO Importância do asfalto A maioria das rodovias no Brasil são de revestimentos asfálticos. O CAP representa de 25 a 40% do custo da construção do revestimento. Quase sempre é o único elemento industrializado usado nas camadas do pavimento. Usos do Cimento Asfáltico Matéria-prima de asfaltos diluídos, emulsões asfálticas, asfaltos modificados, asfalto espuma e asfaltos soprados. Aplicações rodoviárias a quente – concreto betuminoso a quente – CBUQ (CA) e misturas especiais – CPA, SMA, Gap-graded, etc. Tipos de ligantes asfálticos cimentos asfálticos de petróleo - CAP; asfaltos diluídos de petróleo - ADP; emulsões asfálticas - EAP; asfaltos oxidados ou soprados; asfaltos modificados; agentes rejuvenescedores. O derivado de petróleo usado como ligante dos agregados minerais denomina se, no Brasil, ‑ cimento asfáltico de petróleo (CAP). É um material semi-sólido, de cor preta, impermeável à água, visco-elástico, pouco reativo, com propriedades adesivas e termoplásticas. Cimento Asfáltico de Petróleo Propriedades do asfalto para pavimentação Adesivo termoplástico: passa do estado líquido ao sólido de maneira reversível; a colocação no pavimento se dá a altas temperaturas; através do resfriamento o CAP adquire as propriedades de serviço ⇒ comportamento visco-elástico. Impermeável à água. Comportamento visco-elástico relacionado à consistência e à suscetibilidade térmica; tráfego rápido ⇒ comportamento elástico tráfego lento ⇒ comportamento viscoso Propriedades do asfalto para pavimentação Quimicamente pouco reativo: garante boa durabilidade; contato com o ar acarreta oxidação lenta, que pode ser acelerada por temperaturas altas; para limitar risco de envelhecimento precoce: evitar temperatura excessiva de usinagem e espalhamento e alto teor de vazios. Tipos básicos de ligantes asfálticos Cimento asfáltico: mistura química complexa cuja composição varia com o petróleo e processo de produção. NA TEMPERATURA AMBIENTE É SEMI-SÓLIDO, COR PRETA E SEM CHEIRO. Para ser usado deve ser aquecido. Cimento asfáltico de petróleo (CAP) é classificado pela penetração desde 2005. Antes (1992 -2005) classificado pela viscosidade ou pela penetração. ( ex:CAP 7, CAP 20, CAP 40) Tipos básicos de ligantes asfálticos Cimento asfáltico: CAP Numa separação com solventes, uma composição química é: asfaltenos, maltenos e resinas. TIPOS DE CAP: CAP 30/45 CAP 50/70 CAP 85/100 Tipos básicos de ligantes asfálticos Asfalto Diluído (ADP) Diluição de CAP em derivados de petróleo para permitir a utilização a temperatura ambiente. NA TEMPERATURA AMBIENTE É LÍQUIDO, APRESENTA O CHEIRO DO DILUENTE. Denominação dada segundo a velocidade de evaporação do solvente: Cura rápida (CR) – solvente é a gasolina ou a nafta. Cura média (CM) – solvente é o querosene. Avaliado em relação à viscosidade cinemática. Ex: CM 30, CR 250. Tipos básicos de ligantes asfálticos Emulsão Asfáltica (EAP) Dispersão do CAP em água com o uso de emulsificante e energia mecânica. NA TEMPERATURA AMBIENTE É LÍQUIDO, APRESENTA A COR MARRON. Existem vários tipos, identificados pelo tempo de ruptura, pela carga da partícula e pela finalidade. Devem ser usadas preferencialmente as catiônicas. Emulsão Asfáltica (EAP) Pelo tempo de ruptura podem ser: RR = ruptura rápida. RM = ruptura média. RL = ruptura lenta. Ruptura controlada. Existem emulsões para lama asfáltica e modificadas por polímeros. Tipos básicos de ligantes asfálticos TIPOS DE ASFALTOS DE PETRÓLEO CIMENTOS ASFÁLTICOS CIMENTOS ASFÁLTICOS ASFALTOS DILUÍDOS ASFALTOS DILUÍDOS EMULSÕES ASFÁLTICAS EMULSÕES ASFÁLTICAS ASFALTOS MODIFICADOS ASFALTOS MODIFICADOS CAP + solvente CAP Cura RápidaCura Rápida →→ CRCR Cura MédiaCura Média →→ CMCM Cura LentaCura Lenta →→ CLCL CAP + água + emulsificante Ruptura RápidaRuptura Rápida →→ RRRR Ruptura MédiaRuptura Média →→ RMRM Ruptura LentaRuptura Lenta →→ RLRL CAP + polímero SBS SBS →→ estireno butadieno estireno butadieno SBR SBR →→ borracha de butadieno estireno borracha de butadieno estireno EVA EVA →→ etileno acetato de vinila etileno acetato de vinila EPDM EPDM →→ etileno propileno diesso etileno propileno diesso APP APP →→ polipropileno atático polipropileno atático Borracha vulcanizadaBorracha vulcanizada Resina epoxi, etcResina epoxi, etc →→ CAP 30/45CAP 30/45 →→ CAP 50/70CAP 50/70 →→ CAP 85/100CAP 85/100 CAP Ensaios correntes da classificação brasileira Penetração Ensaio de classificação de cimentos asfálticos. Medida de consistência. Ensaio a 25ºC, 100 g, 5s NBR 6576. Presente em especificações ASTM e européias. Penetração (ASTM D5-94 e NBR 6576) Ensaios de Consistência Profundidade, em décimo de milímetro, que uma agulha de massa padronizada (100 g) penetra numa amostra de cimento asfáltico (por 5 segundos) à temperatura de 25 °C. ENSAIO DE PENETRAÇÃO penetração (0.1mm) 100 g 100 g t = 5 seg CAP CAP T = 25ºC T = 25ºC Penetração Equipamento Amostra a 25oC Antiga Especificação para CAP no Brasil (1992 -2005) De acordo com as Especificações Brasileiras DNC 1992, os CAP eram classificados quanto à viscosidade até 2005 em: CAP 7, CAP 20, CAP 40. Métodos Características Unidades CAP - 7 CAP - 20 CAP - 40 ABNT ASTM Viscosidade a 60ºC P 700 a 1500 2000 a 3500 4000 a 8000 MB-827 D 2171 Viscosidade Saybolt S 100 min. 120 min. 170 min. MB-517 E 102 Furol a 135ºC D 2170 a 177ºC s 15 a 60 30 a 150 40 a 150 D 2161 (1) Efeito do calor e do ar (ECA) a 163ºC por 5h - Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. MB-425 D 1757 - Relação de viscosidade 4,0 máx. 4,0 máx. 4,0 máx. (2) - Ductilidade a 25ºC cm 50 min. 20 min. 10 min. MB-167 D 113 Índice de susceptibilidade térmica (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (3) Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1mm 90 min. 50 min. 30 min. MB-107 D 5 Ponto de fulgor ºC 220 min. 235 min. 235 min. MB-50 D 92 Solubilidade em tricloroetileno % massa 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. MB-166 D 2042 Valores De acordo com as Especificações Brasileiras DNC 1992, os CAP eram classificados quanto à penetração até 2005 em: CAP 30-45, CAP 50-60, CAP 85-100, CAP150-200. Antiga Especificação para CAP no Brasil (1992-2005) Métodos Características Unidades CAP 30/45 CAP 50/70 CAP 85/100 CAP 150/200 ABNT ASTM Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1 mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 MB-107 D 5 Ductilidade a 25ºC cm 60 min. 60 min. 100 min. 100 min. MB-167 D 113 Efeito do calor e do ar (ECA) a 163ºC por 5h - Penetração (1) 50 min. 50 min. 47 min. 40 min. MB-107 D 5 - Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. MB-425 D 1757 Índice de susceptibilidade térmica (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (2) Ponto de fulgor ºC 235 min. 235 min. 235 min. 220 min. MB-50 D 92 Solubilidade em tricloroetileno % massa 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. MB-166 D 2042 Viscosidade Saybolt s 110 min. 110 min. 85 min. 70 min. MB-517 E 102 Furol a 135ºC D 2170 e D 2161 (3) Valores TIPOS DE CAP 30-45 50-70 85-100 150-200 CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO - CAP CLASSIFICAÇÃO POR PENETRAÇÃOCLASSIFICAÇÃO POR PENETRAÇÃO Portaria DNC nº 05/18.02.93 - Rev 02 1. Penetração Normal 1. Penetração Normal (100g, 5s, 25ºC)(100g, 5s, 25ºC) 30 - 4530 - 45 50 - 7050 - 70 85 - 10085 - 100 150 - 200150 - 200 2. Ponto de Fulgor2. Ponto de Fulgor 235235 235 235 235 235 220 220 3. Ductilidade 3. Ductilidade a 25º C, cm, mína 25º C, cm, mín 6060 60 60 100 100 100 100 4. Vssf 4. Vssf a 135º C, mína 135º C, mín 110110 110 110 85 85 70 70 5. Teor de betume, 5. Teor de betume, % peso,% peso, mínmín 99.599.5 99.5 99.5 99.5 99.5 99.5 99.5 6. I.P.6. I.P. (-1.5)a(+1) (-1.5)a(+1) (-1.5)a(+1) (-1.5)a(+1)(-1.5)a(+1) (-1.5)a(+1) (-1.5)a(+1) (-1.5)a(+1) 7. Efeito do calor e do ar7. Efeito do calor e do ar 7.1 Penetração 7.1 Penetração (% original, mín)(% original, mín) 5050 50 50 47 47 40 40 7.2 Variação em peso, %,7.2 Variação em peso, %, máx máx 1.01.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 poucopouco usadousado maismais usadousado usadousado antigamenteantigamente Ensaios de Consistência Uma bola de aço de dimensões e peso especificados é colocada no centro de uma amostra de asfalto em banho. O banho é aquecido a uma taxa controlada de 5°C/minuto. Quando o asfalto amolece, a bola e o asfalto deslocam-se em direção ao fundo. Ponto de Amolecimento - Anel Bola OUTROS ENSAIOSOUTROS ENSAIOS PONTO DE AMOLECIMENTO ABNT/MB-164 Ponto de Amolecimento Início do ensaio Final do ensaio Viscosímetros para Fluídos Newtonianos Necessário para: Especificação de CAP (garantir bombeamento). Determinação da temperatura de usinagem e compactação. Por capilar – viscosidade cinemática. Determinação do tempo de escoamento em tubos / orifícios calibrados: Saybolt Furol ASTM-D 88 e ASTM E 102. →Brookfield (atual - mais moderno) Saybolt Furol OUTROS ENSAIOSOUTROS ENSAIOS VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL ABNT/MB-517 Viscosímetro Rotacional (Brookfield) MEDIDAS: propriedades relacionadas ao bombeamento e estocagem. ABNT 15184 (2004) ASTM D 4402 (2002) RESULTADOS: comportamento do fluido viscosidade x taxa de cisalhamento x tensão de cisalhamento; viscosidade dinâmica (cP); gráfico temperatura-viscosidade para projeto de mistura. Viscosímetro Rotacional (Brookfield) Ensaios de Consistência Dutilidade A dutilidade é dada pelo alongamento em centímetros obtido antes da ruptura de uma amostra de CAP com o menor diâmetro de 1 cm2, em banho de água a 25 °C, submetida pelos dois extremos à tração de 5 cm/minuto. Dutilidade Resistência à tração do ligante. Empregado para ensaios de retorno elástico de asfaltos modificados. OUTROS ENSAIOSOUTROS ENSAIOS DUTILIDADE ABNT/MB-167 Ensaios de Segurança Ponto de Fulgor Menor temperatura, na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material asfáltico se inflamam quando expostos a uma fonte de ignição. Requisito de segurança PONTO DE FULGOR ABNT/MB-550 Ponto de Fulgor (Segurança) Termômetro Cápsula cheia de amostra Ponta ligada ao gás ENVELHECIMENTO DO LIGANTE: TANQUE: TEMPO TEMPERATURA USINAGEM: TEMPERATURA ESPESSURA DE PELÍCULA TRANSPORTE E APLICAÇÃO DA MASSA TEMPO TEMPERATURA ESPESSURA DE PELÍCULA INFLUÊNCIA DAS PROPRIEDADES DO LIGANTE NO DESEMPENHO DO PAVIMENTO ASFÁLTICO Simula o envelhecimento da usinagem; Temperatura: 163°C; Tempo: 5h; Determina a perda ou ganho de peso; Especificação ASTM D 1754; Especificação ABNT 14736 . Estufa de Efeito de Calor e Ar: Película Delgada (TFOT) Ensaio de Durabilidade: Efeito do Calor e do Ar Estufa de Película Fina Vista da estufa fechada Placa rotativa Prato Termômetro Prato com asfalto Foto: Patricia Barboza da Silva Ensaios de Durabilidade Estufa de Filme Fino Rotativo (Rolling Thin Film Oven Test - RTFOT) - ABNT 15235 e ASTM 2872 Neste ensaio, uma fina película de asfalto é continuamente girada numa jarra de vidro a 163 °C por 85 minutos, com uma injeção de ar a cada 3 a 4 segundos. Estufa de filme rotativo Estufa de Película Fina Rotativa Cilindro para colocar a amostra de ligante RTFOT Recipiente para ligante na RTFOT Antes do preenchimento após do preenchimento com ligante Recipiente coberto após ensaio RTFOT Asfaltos Diluídos e Emulsões Asfálticas TIPOS DE ASFALTOS DE PETRÓLEO CIMENTOS ASFÁLTICOS CIMENTOS ASFÁLTICOS ASFALTOS DILUÍDOS ASFALTOS DILUÍDOS EMULSÕES ASFÁLTICAS EMULSÕES ASFÁLTICAS ASFALTOS MODIFICADOS ASFALTOS MODIFICADOS CAP + solvente CAP Cura RápidaCura Rápida →→ CRCR Cura MédiaCura Média →→ CMCM Cura LentaCura Lenta →→ CLCL CAP + água + emulsificante Ruptura RápidaRuptura Rápida →→ RRRR Ruptura MédiaRuptura Média →→ RMRM Ruptura LentaRuptura Lenta →→ RLRL CAP + polímero SBS SBS →→ estireno butadieno estireno butadieno SBR SBR →→ borracha de butadieno estireno borracha de butadieno estireno EVA EVA →→ etileno acetato de vinila etileno acetato de vinila EPDM EPDM →→ etileno propileno diesso etileno propileno diesso APP APP →→ polipropileno atático polipropileno atático Borracha vulcanizadaBorracha vulcanizada Resina epoxi, etcResina epoxi, etc →→ CAP 30/45CAP 30/45 →→ CAP 50/70CAP 50/70 →→ CAP 85/100CAP 85/100 ASFALTOS DILUÍDOS CAP + solvente derivado de petróleo evaporação: CURACURA DILUENTE CAP ASFALTO DILUÍDO CARREGAMENTO ESQUEMA DE PRODUÇÃO CR CM Fabricados no Brasil ASFALTOS DILUÍDOSASFALTOS DILUÍDOS ESPECIFICADOS NO BRASILESPECIFICADOS NO BRASIL Fabricados no Brasil --------- CR - 70 CR - 250 CR - 800 CR - 3000 CM - 30 CM - 70 CM - 250 CM - 800 CM - 3000 mesma viscosidade TIPO ASFALTO DILUENTE 30 52% 48% 70 63% 37% 250 70% 30% 800 82% 18% 3000 86% 14% EMULSÃO ASFÁLTICAEMULSÃO ASFÁLTICA CAP + emulsificante + água ≈≈ 60 a 70%60 a 70% ≈≈ 1%1% CARGA ELÉTRICACARGA ELÉTRICA TEMPO DE RUPTURATEMPO DE RUPTURA catiônica → C aniônica bi-iônica não-iônica ruptura rápida → RR ruptura média → RM ruptura lenta → RL EMULSÕES PRODUZIDAS NO BRASILEMULSÕES PRODUZIDAS NO BRASIL RR - 1C RR - 2C RM - 1C RM - 2C RL - 1C RR - 1C RR - 2C RM - 1C RM - 2C RL - 1C tipo 1 tipo 1 →→ menos viscosa (>60% CAP) menos viscosa (>60% CAP) tipo 2 tipo 2 →→ mais viscosa (>65% CAP) mais viscosa (>65% CAP) UTILIZAÇÃO DAS EMULSÕES EM REVESTIMENTOS ASFÁLTICOSUTILIZAÇÃO DAS EMULSÕES EM REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS PRÉ-MISTURADOSPRÉ-MISTURADOS POR PENETRAÇÃOPOR PENETRAÇÃO A FRIOA FRIO DIRETADIRETA INVERTIDAINVERTIDA PMFPMF areia-asfaltoareia-asfalto lama-asfaltolama-asfalto macadame betuminosomacadame betuminoso TSSTSS TSDTSD TSTTST EMPREGO DOS MATERIAIS ASFÁLTICOSEMPREGO DOS MATERIAIS ASFÁLTICOS Imprimação Pintura de Ligação Tratamentos Superficiais Macadame Betuminoso Pré-misturados a quente Pré-misturados a frio Areia-asfalto a quente Areia-asfalto a frio CBUQ SERVIÇO CAP EMULSÃO ASFALTO DILUÍDO 85 /1 00 RR 1C RR 2C RM 1C RM 2C CR 70 CR 250 CM 30 CM 7050 /7 0 30 /4 5 Asfaltos Modificados TIPOS DE ASFALTOS DE PETRÓLEO CIMENTOS ASFÁLTICOS CIMENTOS ASFÁLTICOS ASFALTOS DILUÍDOS ASFALTOS DILUÍDOS EMULSÕES ASFÁLTICAS EMULSÕES ASFÁLTICAS ASFALTOS MODIFICADOS ASFALTOS MODIFICADOS CAP + solvente CAP Cura RápidaCura Rápida →→ CRCR Cura MédiaCura Média →→ CMCM Cura LentaCura Lenta →→ CLCL CAP + água + emulsificante Ruptura RápidaRuptura Rápida →→ RRRR Ruptura MédiaRuptura Média →→ RMRM Ruptura LentaRuptura Lenta →→ RLRL CAP + polímero SBS SBS →→ estireno butadieno estireno butadieno SBR SBR →→ borracha de butadieno estireno borracha de butadieno estireno EVA EVA →→ etileno acetato de vinila etileno acetato de vinila EPDM EPDM →→ etileno propileno diesso etileno propileno diesso APP APP →→ polipropileno atático polipropileno atático Borracha vulcanizadaBorracha vulcanizada Resina epoxi, etcResina epoxi, etc →→ CAP 30/45CAP 30/45 →→ CAP 50/70CAP 50/70 →→ CAP 85/100CAP 85/100 ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMERO LIMITAÇÕES DO ASFALTO PUROLIMITAÇÕES DO ASFALTO PURO sensibilidade à presença de umidade na interface agregado-ligante diminuição resistência mecânica à tração por deflexão do pavimento aumento da rigidez a baixa temperatura → trincas amolecimento e fluidez a temperatura elevada → deformações envelhecimento por oxidação sensibilidade à presença de umidade na interface agregado-ligante diminuição resistência mecânica à tração por deflexão do pavimento aumento da rigidez a baixa temperatura → trincas amolecimento e fluidez a temperatura elevada → deformações envelhecimento por oxidação EFEITOS DA ADIÇÃO DE POLÍMEROSEFEITOS DA ADIÇÃO DE POLÍMEROS menor suscetibilidade à oxidação aumento do ponto de amolecimento e da viscosidade redução da penetração aumento do comportamento elástico e redução do fluxo viscoso aumento da dutilidade menor suscetibilidade à oxidação aumento do ponto de amolecimento e da viscosidade redução da penetração aumento do comportamento elástico e redução do fluxo viscoso aumento da dutilidade EFEITOS NAS MISTURAS ASFÁLTICAS EFEITOS NAS MISTURAS ASFÁLTICAS • maior estabilidade a altas temperaturas • aumento da vida de fadiga • resistência à fragilidade térmica • maior adesividade • maior estabilidade a altas temperaturas • aumento da vida de fadiga • resistência à fragilidade térmica • maior adesividade Exemplo de um polímero para modificar o asfalto SBS (estireno-butadieno-estireno) ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMERO EFEITO DA TEMPERATURA NA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 4% SBS - COPERBO 4% SBS - PETROBRÁS CAP - 20 4% SBS - IPIRANGA 6% SBS - COPERBO 7% SBS - PETROBRÁS ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMERO EFEITO DA TEMPERATURA NO MÓDULO DE RESILIÊNCIA CAP - 20 4% - SBS COPERBO 7% - SBS PETROBRAS 6% - SBS IPIRANGA 6% - SBS COPERBO ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMERO VIDA DE FADIGA X DIFERENÇA DE TENSÕES CAP - 20 4% SBS - COPERBO 6% SBS - COPERBO 6% SBS - IPIRANGA 4% SBS - IPIRANGA 4% SBS - PETROBRAS 7% SBS - PETROBRAS Asfalto Borracha O Problema Ambiental Passivo Ambiental (EUA) de mais de 3 bilhões de pneus descartados indevidamente. (AYRES, 1997) Passivo Ambiental (Brasil) de mais de 100 milhões de pneus descartados indevidamente. (ANIP, 1996) Tecnologias de Modificação de Asfaltos com Borracha Algumas Experiências Brasileiras com o Emprego do Asfalto Borracha No Brasil, em agosto de 2001, foi realizada a aplicação desta técnica em um trecho da rodovia BR 116 concedida ao Consórcio Univias no Rio Grande do Sul. O trecho experimental recebeu uma nova camada de revestimento com espessura média de 3,2 centímetros em concreto asfáltico modificado com adição de 12% de borracha de pneu. (CERATTI, 2003, 34º RAPv). Fonte: FATOS E ASFALTOS, Informativo Trimestral GRECA ASFALTOS, Ano1, nr 1, 2004 Algumas Experiências Brasileiras com o Emprego do Asfalto Borracha Desde julho de 2003, até meados de 2005, na Área de Pesquisas e Testes de Pavimentos localizada no Campus do Vale da UFRGS, em Porto Alegre-RS. Foram construídas 2 (duas) pistas experimentais; uma em revestimento com cimento asfáltico convencional e outra com o Asfalto Borracha (ambos Concretos Asfálticos). Nesta pesquisa foi utilizado o simulador de tráfego da UFRGS. No trecho estudado de asfalto borracha, foi constatada que a reflexão das trincas ocorreu após 523 mil repetições, para um padrão de 40% de área trincada. No trecho com asfalto convencional (concreto asfáltico) o mesmo padrão de área trincada ocorreu após 98 mil repetições do simulador de tráfego Esta pesquisa foi apresentada no International Business Communications (ibc) de 2005, por MORILHA. Fonte: FATOS E ASFALTOS, Informativo Trimestral GRECA ASFALTOS, Ano1, nr 1, 2004 Estudo Comparativo do Desempenho de um Recapeamento Utilizando Asfalto Borracha em Pavimento Flexível Outras pesquisas com ligantes modificados • Asfaltos mornos • Asfaltos de módulo elevado Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Tratamentos AULA 5.pdf A qualidade da execução é determinante no conforto ao rolamento e desempenho de longo prazo de revestimentos asfálticos de pavimentos. A execução de revestimentos asfálticos pode ser feita de forma apropriada com diferentes técnicas, cada uma adequada a combinações específicas de fatores tais como temperatura, espessura do revestimento, propriedades dos materiais, entre outras. Importância da Execução Principais Fatores da Execução Preparação da superfície Operação de usinas de asfalto Transporte de misturas asfálticas ou materiais Lançamento de misturas asfálticas ou materiais Compactação ou compressão Preparação da Superfície Base granular: imprimação asfáltica Aplicação de camada de material betuminoso sobre a superfície da base granular concluída para obtenção de coesão superficial, impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado. Ligantes asfálticos: Asfaltos diluídos CM-30 Taxa de aplicação usual: 0,8 a 1,4 l/m2 Preparação da Superfície Equipamentos para imprimação Para a varredura da superfície: vassouras mecânicas rotativas ou manuais, e compressor de ar com mangueira para “soprar” a pista. Distribuidor de ligante betuminoso: caminhão equipado com barra espargidora, ar comprimido ou bomba de deslocamento positivo, dispositivo para aquecimento do ligante, tacômetro, termômetro e distribuidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. Execução da imprimação 1. Proceder a varredura do local. 2. Umedecer levemente a pista. 3. Aplicar o ligante na temperatura correta, quantidade pré- determinada e de maneira uniforme. 4. Tolerância: +/- 0,2 l/m2. 5. Imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho, e depois fechá-la ao tráfego. 6. Liberação ao tráfego condicionada às condições atmosféricas (geralmente após 48 h), sendo que sua exposição ao tráfego não poderá exceder a 30 dias. EXERCÍCIO • Em uma obra rodoviária, você precisa executar uma imprimação em uma área de 15.000 m2. • Para a imprimação da base, a seção técnica, por meio dos laboratoristas, informou que: – a taxa de ligante a ser empregada era de 1,0 litros por m² (1,0 l/m²), com variação de 0,2 l/m² para mais ou para menos (± 0,2 l/m²); • QUAL a quantidade a ser solicitado ao gerente da obra, para a realização da imprimação da base? • RESPOSTA: 15.000 m2*1,2 L/m2 = 18.000 L, ou seja, 18 toneladas. Controles Tecnológicos do material Material Asfaltos diluídos Ensaio Viscosidade cinemática a 60°C Viscosidade SF a diferentes Temperaturas Ponto de fulgor Freqüência Na chegada do carregamento Controle de Execução Controle de temperatura de aplicação do ligante betuminoso. Controle da taxa de aplicação Bandeja. Quantitativo de material Recomendações Gerais Temperatura de aplicação fixa para cada tipo de ligante. Não aplicar o ligante quando a temperatura ambiente for inferior a 10°C, ou em dias de chuva. Executar Pintura de Ligação sobre base imprimada quando houver tráfego ou exposição prolongada da base já imprimada. Não realizar Imprimação sobre camada tratada com cimento. A aplicação do revestimento asfáltico sobre a base imprimada deve ocorrer após a cura do ligante. Preparação da Superfície da Base Pintura de ligação: •Base coesiva imprimada a mais de 6 dias •Revestimento existente • Aplicação de ligante asfáltico sobre superfície de base coesiva ou revestimento asfáltico anterior à execução de uma camada asfáltica qualquer, promovendo aderência entre camadas. Ligantes asfálticos: Emulsões asfálticas tipo RR-1C e RR-2C ou emulsões asfálticas modificadas. Taxa de aplicação usual: 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2 de ligante asfáltico residual. Antes da aplicação a emulsão poderá ser diluída com água na proporção de até 1:1. A taxa de aplicação de emulsão diluída é da ordem de 0,8 l/m2 a 1,0 l/m2. Preparação da Superfície da Base Equipamentos São os mesmos utilizados para o serviço de IMPRIMAÇÃO. Execução: 1. Proceder a varredura da superfície. 2. Umedecer a superfície, se esta for base de solo-cimento ou concreto magro. 3. Aplicar o ligante betuminoso na temperatura adequada e quantidade recomendada em projeto. 4. Esperar o escoamento e a evaporação da água em decorrência da ruptura da emulsão. 5. Tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante diluído em água = +/- 0,2 l/m2. 6. Executar a pintura de ligação na pista inteira, no mesmo turno de trabalho. Controles Tecnológicos Material Emulsão asfáltica Ensaio Viscos. SF a 50°C Viscosidade SF a diferentes °T Resíduo por evaporação Carga da partícula Peneiramento Sedimentação Freqüência Na chegada do carregamento A cada 100 t Controle: Materiais e execução - mesmo controle aplicado para serviços de IMPRIMAÇÃO. Recomendações Gerais Diluir somente a quantidade de emulsão a ser utilizada diretamente no carro distribuidor, sempre agregando água à emulsão, e nunca o contrário. Não se deve estocar emulsão asfáltica diluída. Retirar o excesso de ligante da superfície, uma vez que este pode atuar como lubrificante, ocasionando ondulações ao pavimento (escorregamento do revestimento). Colocar faixas de papel longitudinal e transversal durante a aplicação - pontos final e inicial do banho. Demais recomendações: seguem as indicadas para serviços de IMPRIMAÇÃO. Tratamentos Especiais São incluídos na família dos Tratamentos : Capa selante: selagem de um revestimento betuminoso por espalhamento de ligante betuminoso, com ou sem cobertura de agregado miúdo. Freqüentemente usada como última camada em tratamento superficial múltiplo. Tratamento superficial: Tratamento superficial de estradas de terra ou de revestimento primário, por espalhamento de ligante de baixa viscosidade, com cobertura de agregado miúdo. Lama asfáltica: capa selante por argamassa pré-misturada. Macadame betuminoso por penetração direta: espalha-se primeiro o agregado e depois o ligante betuminoso. Inicia-se pela aplicação do agregado mais graúdo. Definição Tratamento de superfície com aplicação de emulsão asfáltica diluída, segundo processo executivo de TSS – Tratamento Superficial Simples. OBS:: Banho diluído é a execução da capa selante sem a cobertura de agregado. Finalidade Impermeabilização e selagem de pequenas fissuras. Capa Selante Capa Selante Materiais Agregados miúdos - areia ou pó de pedra. Ligantes Betuminosos - RR-1C, RR-2C. Dosagem Agregados - em média, 2 a 4 l/m2. Ligante Betuminoso - emulsão asfáltica – 1 l/m2 diluída (1:1). Fonte: Romanelli S.A. Fonte: Greca Asfaltos S.A. Capa Selante Equipamentos Básicos Caminhão espargidor de ligante Distribuidor de agregados Alternativamente equipamento de distribuição única Rolo compactador pneumático Execução capa selante 1 - Correção dos defeitos através de reparos locais (restauração); 2 - Correção das declividades transversais através da regularização com pré-misturado a frio (restauração); 3 - Varredura da superfície; 4 - Aplicação da emulsão asfáltica diluída; 5 - Espalhamento do agregado miúdo; 6 - Compactação com rolo pneumático devidamente úmido; 7 - Liberação ao tráfego - após a cura total da emulsão, em média 03 horas. Controle Deve-se realizar o controle da taxa de ligante, de agregado e abertura ao tráfego. Recomendações Gerais A aplicação de Tratamento Superficial com Capa Selante implica em um desdobramento da taxa de ligante da última camada em duas aplicações, sendo a segunda acrescida de 0,1 a 0,3 l/m2 de ligante residual e diluída para a capa selante. Para preenchimento de fissuras, recomenda-se previamente a limpeza destas com ar comprimido. Capa Selante Definição Consiste na aplicação do ligante asfáltico, seguida pelo espalhamento do agregado, ou vice-versa, de forma a obter a penetração do ligante entre os agregados. Quando a aplicação do ligante precede à aplicação do agregado, é submetido posteriormente à compactação. Finalidade Utilizado como camada de rolamento ou de restauração para proteger e prolongar a vida dos pavimentos. Tratamento Superficial Tratamentos Superficiais Aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia na pista, com posterior compactação, que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. Podem ser: TS – tratamento superficial simples TSD - tratamento superficial duplo TST - tratamento superficial triplo TAP - tratamento superficial de condição particular contra pó Agregados Quanto mais uniforme a graduação, melhor. Regra de Pavaux Linckenheyel: d ≥ 0,6D. Onde D = diâmetro máximo d = diâmetro mínimo Ex: faixa 3/8” – 5/8” (10-14mm). Seguindo a regra, o diâmetro máximo D da 2ª camada deve ser igual ao diâmetro d da 1ª camada. Também deve-se seguir a seguinte regra: Dinf. + d sup. ≅ dinf. + Dsup. Ex: 1ª camada 10/14mm e 2ª 6,3/10 mm Ligante Betuminoso - RR-2C Materiais (TS) Agregados cúbicos x lamelares Exemplo de medição da forma do grão SE POSSÍVEL EVITAR O USO DE AGREGADOS LAMELARES Tratamento superficial Dosagem (TS) Tratamento superficial simples Material Tratamento simples (l/m²) Tratamento simples com banho diluído(l/m²) Pedrisco ¼” ou 3/8” 5 a 6 5 a 6 Emulsão RR-2C 1,00 a 1,20 1,40 Dosagem (TS) Tratamento superficial duplo Material Tratamento duplo (l/m²) Trat. duplo com banho diluído (l/m²) Trat. duplo com capa selante (l/m²) Pedra ½” ou 5/8” ou 3/4” 9 a 14 9 a 14 9 a 14 Pedrisco ¼” ou 3/8” 5 a 6 5 a 6 5 a 6 Pó de pedra - - 5 a 6 Emulsão RR-2C 2,00 a 2,20 2,7 a 2,9 3,0 a 3,2 Dosagem (TS) Tratamento Superficial Processo de aplicação Exemplo de uma seção transversal típica de pavimento rodoviário executado com tratamento superficial Tratamento superficial (TSS ou TSD) 3% 3,50 3,50 1,201,20 0,40 0,40 3:2 2:3 3% Imprimação impermeabilizante Base Reforço do subleito Melhoria do subleito Tratamento superficial Principais funções do Tratamento Superficial: Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta resistência contra desgaste; Impermeabilizar o pavimento; Proteger a infra-estrutura do pavimento; Proporcionar um revestimento anti-derrapante; Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infra- estrutura. Devido a sua pequena espessura: não aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento; não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista. Tratamento Superficial O tratamento superficial pode ser executado de duas maneiras: • Penetração direta – quando o asfalto é aplicado sobre o agregado de cima para baixo. • Penetração invertida – quando o agregado é distribuído sobre uma camada de ligante asfáltico previamente espalhada, com penetração de baixo para cima. Tratamento Superficial Os tratamentos são classificados de acordo com o número de aplicações de agregado e ligante em: • Simples: uma aplicação de ligante, seguida de uma aplicação de agregado. • Duplo: duas aplicações de ligante, intercaladas com duas aplicações de agregado. • Triplo: três aplicações de ligante, intercaladas com três aplicações de agregado. Tratamento Superficial (TS) Vassoura mecânica. Caminhão espargidor de ligante. Distribuidor de agregados. Rolo compactador pneumático. Caminhão caçamba para transporte de agregado. Tanque para depósito da emulsão. Equipamento de aplicação única. Equipamento de aplicação única Fonte: Romanelli S.A. Equipamentos (TS) Execução (TS) 1 - Correção dos defeitos através de reparos locais (restauração). 2 - Correção das declividades transversais através da regularização com pré-misturado a frio (restauração). 3 - Varredura da superfície. 4 - Aplicação da emulsão asfáltica diluída. 5 - Espalhamento do agregado. 6 - Compactação com rolo pneumático devidamente úmido. 7 - Liberação ao tráfego - após a cura total da emulsão, em média 03 horas. Fases da Execução – Tratamento Superficial Duplo por Penetração Invertida 4° agregado 3° ligante 2° agregado 1° ligante 5° após compactação Tratamento Superficial Processo de aplicação Tratamento Superficial Processo de aplicação Tratamento Superficial Processo de aplicação Execução de Tratamento Superficial com Caminhão Espargidor de Ligante e Distribuidor de Agregados Fonte: Romanelli S.A. Fonte: BetunelKoch S.A. Fonte: Romanelli S.A. Tratamento Superficial Processo de aplicação Fonte: Greca Asfaltos Tratamentos Superficiais Caminhão de aplicação simultânea de agregados e emulsão Fonte: BR Distribuidora Fonte: Greca Asfaltos Fonte: Greca Asfaltos Fonte: Grega Asfaltos Execução de Tratamento Superficial com Equipamento de Aplicação Única Fonte: Romanelli S.A. Aplicação de TSD na Rodovia BR-376 entre Curitiba e Ponta Grossa - Rodovia com VMD de aprox. 18 mil veículos Fonte: Greca Asfaltos Tratamentos Superficiais Castelo / ES – Compactação - 2a Camada Fonte: BR Distribuidora Tratamentos Superficiais Venda Nova / ES Fonte: BR Distribuidora Tratamentos Superficiais Venda Nova / ES Textura após um ano Recomendações Gerais A aplicação de Tratamento Superficial com Capa Selante implica em um desdobramento da taxa de ligante da última camada em duas aplicações, sendo a segunda acrescida de 0,1 a 0,3 l/m2 de ligante residual e diluída para a capa selante. Controle Deve-se realizar o controle da taxa de ligante, de agregado e abertura ao tráfego. Para tanto utiliza-se o ensaio da BANDEJA Execução de Tratamento Superficial Lama Asfáltica Definição Consiste basicamente na mistura fluida de agregado mineral, material de enchimento (filler), emulsão asfáltica e água, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada. Finalidade Empregada na conservação de pavimentos como revestimento selante/impermeabilizante, com a finalidade de melhorar a macrotextura e rejuvenescer pavimentos desgastados. Materiais Agregados - areia, agregado miúdo, pó de pedra ou mistura destes. Material de enchimento (fíler) - - são os mesmos descritos nos serviços anteriores. Ligante Betuminoso emulsão asfáltica: LA-1C, LA-2C e RL-1C. emulsão asfáltica especial: LA-E (LA-RC*). asfaltos modificados emulsionados (quando indicados no projeto). Lama Asfáltica Lama Asfáltica Materiais Aditivos: quando utilizados, regulam a velocidade de ruptura da emulsão. Água: regulador da consistência; deve estar isenta de matéria orgânica, óleo e outras substâncias contaminantes. Aplicação de Lama Asfáltica Fonte: BetunelKoch S.A. Microrrevestimento a Frio Definição Associação de agregado mineral, cal hidratada ou cimento portland, emulsão asfáltica modificada por polímeros, aditivos e, eventualmente, fibras, usinados a frio, espalhados e compactados. Finalidade Camada de selamento, impermeablização e rejuvenescimento, ou camada antiderrapante. BR-040 (Rio-Juiz de Fora) Antes Após a aplicação do Micro Materiais Agregados: agregado 100% britado com diâmetro ≥4,0mm e até 12,0mm. Material de enchimento (fíler):: cimento Portland ou cal hidratada. Fibras: aumento de flexibilidade e resistência mecânica. Aditivos: quando utilizados, regulam a velocidade de ruptura da emulsão. Água: regulador da consistência; deve estar isenta de matéria orgânica, óleo e outras substâncias contaminantes. Ligante Asfáltico:: asfaltos modificados emulsionados (quando indicados no projeto). Microrrevestimento a Frio Materiais Aditivos: quando utilizados, regulam a velocidade de ruptura da emulsão. Água: regulador da consistência; deve estar isenta de matéria orgânica, óleo e outras substâncias contaminantes. Microrrevestimento a Frio Microrrevestimento a Frio (MRAF) Equipamentos Depósito para emulsão asfáltica: tanques vedados com dispositivos para homogeneização, e aquecimento da emulsão. Depósito de agregados: silos divididos em compartimentos para separação e estocagem do agregado. Equipamento misturador e aplicador autopropelido. Caminhões para transporte dos materiais até o local onde será executado o microrrevestimento pelo equipamento misturador e aplicador autopropelido. 1 - Executar previamente seção teste de 100m de comprimento e largura de uma linha para ajuste de lançamento. 2 - Limpar a superfície sobre a qual será executado o microrrevestimento. 3 - Umedecer a superfície antes do lançamento do microrrevestimento 4 - Aplicar o microrrevestimento com o equipamento autopropelido, de forma a se obter uma camada uniforme na superfície. Execução (MRAF) Execução Microrrevestimento Controles Tecnológicos (MRAF) Material Ensaio Freqüência Emulsão Asfáltica Viscosidade SF Resíduo por evap. Na chegada do carregamentoPeneira Rec. elástica do resíduo Sedimentação Adesividade Início da obra Agregados Equiv. de areia Granulometria Por turno de trabalho Desemulsibilidade Destilação A cada 100 ton Desgaste Los Angeles Por mês Índice de forma P/ cada 900 m³ Controle (MRAF) Execução • Camada executada deve apresentar textura uniforme, livre de ranhuras, acúmulo de material e outras irregularidades superficiais. • Controle da quantidade de ligante, fibras e fíler na mistura. • Controle da graduação de agregados. Não é permitida a execução quando a temperatura do ar ou da superfície for inferior a 10 oC e em dias de chuva. Em caso de obras em aeroportos ou Via de Alto Tráfego proceder à compactação. A abertura ao tráfego deve ser realizada após, pelo menos, uma hora do lançamento. Considerações Gerais (MRAF) Equipamento Misturador/Aplicador de Microrrevestimento Fonte: Romanelli S.A. Aplicação de Microrrevestimento a Frio Fonte: Greca Asfaltos S.A. Fonte: BetunelKoch S.A Aplicação de Microrrevestimento a Frio Aplicação em Rodovias de alto volume de tráfego Microrrevestimento Aspecto da superfície Após 2 horas de execução Camada acabada Macadame Betuminoso a Frio Definição Camada de pavimento obtida por aplicações alternadas de ligante asfáltico sobre agregados minerais de diversos tamanhos, espalhada e compactada no local. Finalidade Estrutura de reforço e/ou camada de rolamento com alta flexibilidade. Materiais Agregados: brita 3, brita 1, pó-de-pedra, pedrisco ou areia. Ligante asfáltico: emulsão asfáltica catiônica tipo RR-2C. Equipamentos Distribuidor de agregados. Rolos compactadores pneumático e liso de chapa. Espargidor de ligante. Macadame Betuminoso a Frio (MB) Execução MB 1 - Aplicação de brita 3, compactada com rolo pneumático. 2 - Aquecer a emulsão levemente de acordo com a relação viscosidade x temperatura (100 a 250 SSF). 3 - Execução de três aplicações alternadas de emulsão asfáltica e brita1, pedrisco e pó-de-pedra ou areia. 4 - As camadas de pedrisco e pó-de-pedra recebem compactação complementar com rolo liso de chapa. 5 - Abertura ao tráfego de forma criteriosa, e desde que a temperatura do ar for ≥ 15 oC. Finalidade Evitar a propagação do pó gerado pelo tráfego. Tratamento Anti-pó Definição Consiste no espalhamento de uma emulsão diluída (1:5) sobre uma superfície não pavimentada (solo estabilizado granulometricamente, solo arenoso fino estabilizado hidraulicamente, solo-cimento). Dosagem Taxas de Aplicação: - Ligante betuminoso residual - 0,1 a 0,4 l/m2 . - Emulsão diluída - 0,5 a 2,0 l/m2 (diluir antes da aplicação em água na proporção 1:5). Materiais Ligante Betuminoso: - Emulsões Asfálticas - RR-1C , RR-2C e RL-1C. Tratamento Anti-pó Fonte: BR Distribuidora S.A. Tratamento Anti-pó Equipamentos Distribuidor de ligante betuminoso: caminhão equipado com barra espargidora, ar comprimido ou bomba de deslocamento positivo, tacômetro. Execução Aplicação direta do ligante sobre o solo estabilizado, em quantidade pré-determinada. Tratamento Anti-pó Controle Controle da taxa de aplicação de emulsão diluída. Recomendações Gerais Diluir somente a quantidade a ser utilizada de emulsão, diretamente no carro distribuidor, sempre agregando água à emulsão, e nunca o contrário. Se a taxa for aplicada em excesso, o espalhamento de uma pequena quantidade de areia fina ou pó de pedra é suficiente para contornar o problema. Anti-pó Tratamento Anti-pó Questões Quais são as funções dos tratamentos superficiais? Identifique e descreva 3 tipos de tratamentos superficiais. Qual a importância da uniformidade do agregado nos tratamentos superficiais? Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82
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