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LÍNGUA PORTUGUESA
Indicativo:
Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendi-
do, etc.
Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha 
vendido, etc.
Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, 
etc.
Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, 
etc.
Subjuntivo:
Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendi-
do, etc.
Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, ti-
vesse vendido, etc.
Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc.
ADVÉRBIO
São palavras que modificam umverbo, umadjetivo ou ou-
troadvérbio.
Classificação dos Advérbios
Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, 
acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, 
à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, 
dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de 
cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: 
calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, 
amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamen-
te, generosamente.
Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em exces-
so, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, 
tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de 
todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a proprie-
dades graduáveis).
Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, 
além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aon-
de, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, 
alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, 
a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquer-
da, ao lado, em volta.
Tempo: Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, ama-
nhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravan-
te, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, 
amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, 
primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à 
tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de 
quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tem-
pos, em breve, hoje em dia.
Negação: Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de for-
ma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.
Dúvida: Acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, 
quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.
Afirmação: Sim, certamente, realmente, decerto, efetiva-
mente, certo, decididamente, realmente, deveras, indubitavel-
mente.
Exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, 
simplesmente, só, unicamente.
Inclusão: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Interrogação: porque? (causa), quanto? (preço e intensida-
de), onde? (lugar), como? (modo), quando? (tempo), para que? 
(finalidade).
Ordem: Depois, primeiramente, ultimamente.
Designação: Eis
Flexão
São consideradaspalavras invariáveispor não terem flexão 
de número (singular e plural) e gênero (masculino, feminino); 
entretanto, são flexionadas nos graus comparativo e superlativo.
Grau Comparativo: O advérbio pode caracterizar relações 
de igualdade, inferioridade ou superioridade. Para indicar esse 
grau utilizam as formas tão…quanto, mais…que, menos…que. 
Pode ser: 
- de igualdade. Ex.: Enxergo tão bem quanto você.
- de superioridade. Ex.: Enxergarei melhor que você.
- de inferioridade. Ex.: Enxergaremos pior que você.
Grau Superlativo: A circunstância aparecerá intensificada. 
Pode ser formado tanto pelo processo sintético (acréscimo de 
sufixo), como pelo analítico (outro advérbio estará indicando o 
grau superlativo).
- superlativo (ou absoluto) sintético: Acréscimo de sufixo. 
Ex.: Este conteúdo é facílimo.
- superlativo (ou absoluto) analítico: Precisamos de um ad-
vérbio de intensidade. Ex.: Este conteúdo é muito fácil.
Ao empregamos dois ou mais advérbios terminados em –
mente, acrescentamos o sufixo apenas no último. Ex.: Muito fez 
pelo seu povo; trabalhou duro, árdua e ininterruptamente.
PREPOSIÇÃO
Palavra invariável queliga dois termos da oração, numa re-
lação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo 
subordina o primeiro. As preposições estabelecem a coesão tex-
tual e possuem valores semânticos indispensáveis para a com-
preensão do texto. 
Tipos de Preposição
Lugar: O voo veio de São Francisco.
Modo: Os alunos eram colocados em carteiras.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Tempo: Ele viajou por três anos.
Distância: A vinte quilômetros daqui há um pedágio.
Causa: Parou de andar, pois estava com sede.
Instrumento: Ela cortou o bolo com uma faca pequena.
Finalidade: A igreja foi enfeitada para o casamento.
Classificação 
As preposições podem ser divididas em dois grupos:
- Preposições Essenciais –palavras que só funcionam como 
preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, 
em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
- Preposições Acidentais –palavras de outras classes grama-
ticais que, podem funcionar como preposição, a saber: afora, 
como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, 
salvo, segundo, visto etc.
Locuções prepositivas: são formadas por duas ou mais pa-
lavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma 
preposição, por exemplo: Abaixo de, acerca de, acima de, ao 
lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, 
em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por 
causa de, por cima de, por trás de.
A preposição é invariável. Porém, pode unir-se a outras pa-
lavras e estabelecer concordância em gênero ou em número. 
Ex.: por + o = pelo; por + a = pela.
Essa concordância não é característica da preposição e sim 
das palavras a que se ela se une. Esse processo de junção de 
uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois 
processos:
- Combinação: A preposição não sofre alteração. 
preposição a + artigos definidos o, os
a + o = ao
preposição a + advérbio onde
a + onde = aonde
- Contração: Quando a preposição sofre alteração.
Preposição + Artigos
De + o(s) = do(s)
De + a(s) = da(s)
De + um = dum
De + uns = duns
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
- Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo
INTERJEIÇÃO
É uma palavra invariável, que representa um recurso da lin-
guagem afetiva, expressando sentimentos, sensações, estados 
de espírito, sempre acompanhadas de um ponto de exclamação 
(!).
As interjeições são consideradas “palavras-frases” na me-
dida em que representam frases-resumidas, formadas por sons 
vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por 
um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções inter-
jetivas (Meu Deus! Ora bolas!).
Tipos de Interjeições
Mesmo não havendo uma classificação rigorosa, já que a 
mesma interjeição pode expressar sentimentos ou sensações 
diferentes, as interjeições ou locuções interjetivas são classifi-
cadas em:
Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Calma!, De-
vagar!, Sentido!, Vê bem!, Volta aqui!
Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Passa!, Sai!, Roda!, Arre-
da!, Rua!, Cai fora!, Vaza!
Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, 
Muito obrigada!, Valeu!
Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Eita!, Uhu!, 
Que bom!
Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!
Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Vamos!, Firme!, 
Bora!
Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!,Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, 
Parabéns!, Boa!
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LÍNGUA PORTUGUESA
Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!
Concordância: Claro!, Sem dúvida!, Então!, Sim!, Pois não!, 
Tá!, Hã-hã!
Contrariedade: Droga!, Credo!
Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Foi mal!
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Queira Deus!, Quem me dera!
Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!
Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!
Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!
Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Caramba!, Xi!, Meu 
Deus!, Crê em Deus pai!
Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Vamos!, Firme!, Força!
Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que 
medo!, Jesus!
Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!
Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!
Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Calado!, Quieto!, Bico 
fechado!
CONJUNÇÃO
É um termo que liga duas orações ou duas palavras de mes-
mo valor gramatical, estabelecendo uma relação (de coordena-
ção ou subordinação) entre eles.
Classificação
Conjunções Coordenativas: Ligam duas orações indepen-
dentes. 
-Conjunções Aditivas: Exprimem soma, adição de pensa-
mentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também.
Exemplo: João não lê nem escreve.
-Conjunções Adversativas: Exprimem oposição, contraste, 
compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entre-
tanto, no entanto, todavia.
Exemplo: Não viajamos, porém, poupamos dinheiro.
-Conjunções Alternativas: Exprimem escolha de pensamen-
tos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Exemplo: Ou você casa, ou compra uma bicicleta.
Conjunções Conclusivas: Exprimem conclusão de pensa-
mento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), por-
tanto, por conseguinte, assim.
Exemplo: Estudou bastante, portanto será aprovado.
-Conjunções Explicativas: Exprimem razão, motivo: que, 
porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, 
por conseguinte.
Exemplo: Não pode ligar, pois estava sem bateria.
Conjunções Subordinativas: Ligam orações dependentes 
uma da outra.
-Conjunções Integrantes: Introduzem orações subordinadas 
com função substantiva: que, se.
Exemplo: Quero que sejas muito feliz.
-Conjunções Causais: Introduzem orações subordinadas que 
dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, 
uma vez que.
Exemplo: Como tive muito trabalho, não pude ir à festa.
-Conjunções Comparativas: Introduzem orações subordina-
das que dão ideia de comparação: que, do que, como.
Exemplo: Meu cachorro é mais inteligente do que o seu.
-Conjunções Concessivas: Iniciam orações subordinadas que 
exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, 
ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, 
por mais que, por melhor que.
Exemplo: Vou ao mercado, embora esteja sem muito di-
nheiro.
-Conjunções Condicionais: Iniciam orações subordinadas 
que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração 
principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde 
que, a não ser que.
Exemplo: Se não chover, irei à festa.
-Conjunções Conformativas: Iniciam orações subordinadas 
que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: se-
gundo, como, conforme.
Exemplo: Cada um oferece conforme ganha.
-Conjunções Consecutivas: Iniciam orações subordinadas 
que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na 
oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira 
que.
Exemplo: Estava tão linda, de modo que todos pararam para 
olhar.
-Conjunções Temporais: Iniciam orações subordinadas que 
dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, 
sempre que.
Exemplo: Quando as visitas chegarem, comporte-se.
-Conjunções Finais: Iniciam orações subordinadas que ex-
primem uma finalidade: a fim de que, para que.
Exemplo: Estudou a fim de conseguir algo melhor.

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