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. 132 371. Resposta: “D”. (A) Nada perturba-me mais. = nada me perturba (B) Tornarei-me uma nova pessoa. = tornar-me-ei (C) Me convidarão para a festa em breve. = convidar-me-ão (D) Quanto me cobrará pelo serviço prestado? = correta (E) Eles não importaram-se com a notícia trágica. = não se importaram 372. Resposta: “B”. Para termos uma oração adjetiva, precisamos substituir o “que” por “o (s) qual (is)”. Se der sentido à frase, teremos um pronome relativo e, consequentemente, oração adjetiva. A restritiva é aquela que delimita o sentido da oração principal, não generalizando o fato expresso nesta. As alternativas que nos permitem a substituição são A e B. Lembre-se de que: na restritiva não há vírgulas. Então, chegamos à Resposta: os empresários que (os quais) estavam presentes na reunião não saíram felizes (somente os que estavam na reunião – assim, delimitamos a informação). 373. Resposta: “B”. “Não como afirmação da própria subjetividade, mas como caminho para alcançar uma verdade objetiva através das múltiplas subjetividades.” – o “mas” é uma conjunção adversativa (de oposição). Descartamos A e D. O “para”, geralmente, inicia orações subordinadas finais (finalidade da ação expressa na oração que ele acompanha). Encontramos a Resposta! 374. Resposta: “E”. A função da linguagem que é utilizada para estabelecer contato com o interlocutor - verificando se o emissor está sendo ouvido, entendido - é a fática. 375. Resposta: “A”. (A) compareceram a projeção de dez filmes. = compareceram à projeção (B) viram a projeção de dez filmes. = correta (C) assistiram aos dez filmes. = correta (D) foram assistir à projeção de dez filmes. = correta (E) presenciaram a projeção de dez filmes. = correta 376. Resposta: “A”. Lili que não amava ninguém = substituindo o “que” por “a qual”, a frase continua com sentido, então temos: “que” como um pronome relativo. Este inicia as orações subordinadas adjetivas. 377. Resposta: “B”. A oração “que o gato evitava minha presença” complementa o verbo “achei”, exercendo a função sintática de objeto direto (complemento verbal). 378. Resposta: “B”. A função da linguagem utilizada nos poemas, geralmente, é a poética – valorização da mensagem em si, revelando um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras, com o jogo de ideias. Mas, como não há tal opção nas alternativas, a que mais se relaciona com o poema é a emotiva - valorização do “eu”; a linguagem está centrada no próprio emissor, revelando seus sentimentos, suas emoções. 379. Resposta: “E”. (A) Trata-se de um vocábulo: Tratam-se de vocábulos. = incorreta (o verbo deve permanecer no singular) (B) o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder: os meios digitais privilegiam as mensagens diretas e não tem (têm) tempo a perder. (C) é casca-grossa por natureza: são casca-grossas (cascas-grossas) por natureza. (D) o substantivo [...] existe acima de qualquer dúvida: os substantivos existem acima de qualquer (quaisquer) dúvidas. (E) se extraiu o substantivo: se extraíram os substantivos. = correta . 133 380. Resposta: “D”. (A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço-lhes = agradeço-a (B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do verbo fabricar se extraiu-lhe. = extraiu-o (C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. = não os faltam (D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de conhecê-las. = correta (E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. = incluindo-a 381. (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE PERNAMBUCO/PE – ANALISTA LEGISLATIVO – ESPECIALIDADE CONTABILIDADE – FCC/2014) Uma frase comum no início de certo tipo de documento oficial está corretamente redigida em: (A) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, seja realizado uma Reunião Solene... (B) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas às formalidades regimentais, que seja formulado um Voto de Aplauso pela beneficiência da senhora Ana Margarete da Silva... (C) Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, que sejam transcritos os artigos sobre a ascensão da nova classe média em Pernambuco... (D) Requeremos a Mesa, ouvido o Plenario e cumpridas as formalidades regimentais, que, seja enviado Votos de Pesares aos familiares dos cabeleleiros... (E) Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais que seja realizado uma Audiencia Pública... 382. (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: (A) As características a que (dever) atender um prefácio podem torná-lo um estraga-prazeres. (B) Há casos em que o prefácio se (revelar) um componente inteiramente inútil de um livro. (C) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro. (D) Não é incomum que se (recorrer) a frases de Machado de Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas. (E) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensável: é possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra. 383. (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) Transpondo-se para a voz passiva a frase “vou glosar uma observação de Machado de Assis”, a forma verbal resultante deverá ser (A) terei glosado (B) seria glosada (C) haverá de ser glosada (D) será glosada (E) terá sido glosada 384. (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da seguinte frase: (A) ...... (ganhar) proeminência, entre as convicções de Montesquieu, a de que Deus nunca se afasta em definitivo de suas criaturas, ainda quando estas o esqueçam. (B) Às leis imutáveis do mundo físico não se ...... (ater) a legislação dos homens, caracterizada muitas vezes pela inconstância e pela dificuldade de cumprimento. (C) Dado que não ...... (competir) aos homens governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível. (D) Montesquieu lembra que ...... (dever) caber aos filósofos alertar os homens para não se esquecerem das leis morais que devem ser cumpridas. (E) ...... (atuar) claramente nesse texto, onde tão bem se representa o pensamento de Montesquieu, os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente. . 134 385. (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) As leis humanas são falíveis, os homens desrespeitam as leis humanas e destituem as leis humanas do sentido de uma profunda equidade que deveria reger as leis humanas. Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A) desrespeitam a elas − destituem-nas − deveria reger-lhes (B) desrespeitam-lhes − as destituem − deveria regê-las (C) desrespeitam-nas − lhes destituem − lhes deveria reger (D) lhes desrespeitam − destituem-lhes − deveria regê-las (E) desrespeitam-nas − destituem-nas − as deveria reger 386. (MINISTÉRIO PÚBLICO/SC – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – FEPESE/2014 - adaptada) Considere o trecho e analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a norma padrão da língua portuguesa. “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustrefinado.” 1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocutores as pessoas presentes no velório e como finalidade homenagear o morto. 2. A expressão “meus senhores” é um vocativo e pode ser deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas. 3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito. 4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão empregadas como adjetivos. 5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão anafórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam como aposto resumitivo. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. (A) ( ) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. (B) ( ) São corretas apenas as afirmativas 2 e 5. (C) ( ) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. (D) ( ) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5. (E) ( ) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5. 387. (MINISTÉRIO PÚBLICO/SC – ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – FEPESE/2014) O Brasil como problema Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo. Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre – uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada – outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram. Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa