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Est. Int. Dir. Penal I

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ESTUDOS INTEGRADOS DIREITO PENAL I 
13/08/2015
RECURSOS
1 – Conceito – remédio jurídico processual pelo qual se provoca o reexame da questão decidida por juízo ou instância anterior . É um remédio jurídico que visa o reexame de uma matéria sempre por um órgão colegiado, sua justificativa é que é julgada por um ser humano e o ser humano e ele é falível. Ele pode ter errado por falhas humanas e perseguições. 
2 – Juízo – a quo – órgão jurisdicional contra o qual se recorre . É o juízo que deu a decisão que será reexamida. É o juiz bocó.
	 - ad quem – órgão jurisdicional para o qual se recorre. É pra quem vai o recurso, é pra quem vai reexaminar a matéria. É o órgão colegiado. 
Fundamentos:
- necessidade psicológica do vencido
- falibilidade humana
- combate ao arbítrio
3 – Juízo de Prelibação ou Admissibilidade - verificação do preenchimento dos pressupostos objetivos e subjetivos para o CONHECIMENTO (aceitação) do recurso. (Para o PROVIMENTO, restará a análise das teses aventadas).
Antes de o juiz aceitar, a decisão passa pelo juízo de prelibação (pré questionamento) ou admissibilidade do recurso, é analise dos requisitos e é feito em dois momentos:
- Juízo a quo, vai analisar primeiro e tem pressupostos objetivos e subjetivos para aceitar o recurso. Ele tem que receber o recurso e depois vai para o juízo ad quem. 
- Juízo ad quem, analisa os requisitos, se faltar ele nem analisa o mérito do recurso. Para reconhecer o recurso deve conhecer o provimento do recurso. O juízo a quo recebe e o juízo ad quem reconhece.	
Pressupostos Objetivos
- Cabimento – é a decisão passível de recurso, tem que ter previsão legal para que a decisão seja recorrida, ou seja, tem que estar previsto expressamente em lei. 
- Adequação – (o recurso deve ser o correto - art. 579). Dentre os recursos cabíveis quais são os recursos corretos, ou seja, quais são os previsíveis? Dentro do processo penal cabe fungibilidade (pode ser trocado, ou substituído), ex: tenho que entrar com Agravo de Execução e entrei com RESE, o juiz pode aceitar o agravo, desde que o sujeito não esteja com má-fé. 
- Unirrecorribilidade – (um só recurso, exceto recurso extraordinário + recurso especial + embargos infringentes). Um recurso por vez. A exceção é o recurso especial e o extraordinário. Quando quiser interpor os dois deve fazer concomitantemente. Habeas Corpus não é recurso e sim ação.
- Formalidades – (forma de interposição art. 578 – escrito ou oral -; razões; preparo), cada tipo de recurso trás as suas formalidades específicas, o recurso que tem mais formalidades é o recurso extraordinário, deve demonstrar tempestividade, questionamentos, questões de direito etc.
- Tempestividade – (prazo estabelecido em lei, lembrando que é prazo processual, fatal e contínuo, vide art. 184 do CPC). Cada recurso tem seu prazo de interposição, o verbo correto para recurso é interpor. Quando fala em tempestividade se fala em prazo inicial e prazo final. 
Pressupostos Subjetivos
- Legitimidade – (deve coincidir com a posição processual da parte – art. 577). Só pode recorrer quem é parte no processo e quem tem interesse de agir. Tem que demonstrar que tem interesse em ter a decisão modificada. O promotor de justiça pode atuar como fiscal da lei para defender o réu, desde que não contrarie o raciocínio lógico. 
- Interesse Jurídico – (prejuízo processual) – art. 577 - de ter a decisão modificada, inclusive o promotor.	
» sentença absolutória? Sim, desde que demonstrado o prejuízo... Lembrar que mesmo algumas sentenças criminais absolutórias ensejam indenização civil
» MP pode recorrer para beneficiar o réu? Sim, pois é fiscal da lei e da Justiça, mas não poderá fazê-lo se a sentença aceitou na íntegra suas alegações finais
4 – Efeitos 
- Devolutivo – o conhecimento da questão é devolvido ao órgão de reexame (Tribunal). Devolve para o tribunal o reexame da matéria. Embargos declaratórios não têm efeito devolutivo.
- Suspensivo – suspende a execução da decisão; a lei diz os casos (ex. sentença absolutória, RESE) – sem efeito suspensivo: REsp, RExt. Suspende a decisão recorrida enquanto não houver o reexame da matéria. A sentença absolutória não tem efeito suspensivo. 
- Regressivo ou Diferido – o juiz a quo analisa primeiro as razões recursais, admitindo a sua retratação, a qual poderá ser feita apenas uma única vez. Ex.: agravo em execução e RESE;
»(obs: dizem mistos os recursos que poderão ser analisados primeiro pelo juiz a quo, depois pelo ad quem (embargos em execução), reiterativos são os analisados somente pelo ad quem (apelação) e interativos são os analisados somente pelo a quo (embargos)) .
É quando volta à decisão para o juízo a quo. Em algumas situações ele pode retratar e em outras ele complementar a decisão. Voltando, ele pode retratar ou efeito regressivo interativo em que ele complementa algumas decisões ele não retrata. 
- Extensivo – está no art. 580 do CPP, concurso de agentes – o recurso interposto por apenas um dos autores se versar sobre causas objetivas, fáticas, atingirá os demais co-réus mesmo que estes não tenham recorrido, ocorre em casos de co-autoria, ou seja, mais de um réu praticando o mesmo crime, se um deles recorre e o outro não, os benefícios de caráter objetivos se estende aos demais co-réus. A confissão, primariedade é desrespeito ao sujeito e nesse caso não se estende, pois tem caráter subjetivo. 
5 – Tipos
- Voluntários - art. 574, regra geral – recorre se quiser, ou seja, é um direito da parte de recorrer ou não.
- Necessário –(ex officio) – deve ser interposto pelo Juiz em virtude de exigência de determinação legal.
»Casos: concessão de HC; absolvição sumária no júri; reabilitação (746), absolvição nos crimes contra a economia popular (art. 7º da Lei 1521/51)
» Na ausência de sua interposição o Tribunal pode avocar o processo
» não há trânsito em julgado da sentença enquanto não houver reexame pelo Tribunal (S. 423 STF). A lei determina que obrigatoriedade tem que haver o reexame da matéria, tem que encaminhar para o juízo ad quem. São três situações: quando o juiz concede habeas corpus em primeira instancia, na sentença absolutória nos crimes contra a economia popular e no pedido de reabilitação que é quando a pessoa é condenada e depois de dois anos que acabou de cumprir a pena apaga da certidão os antecedentes criminais desde que seja o único crime e que tenha 2 anos morando no Brasil, essa decisão tem que ser reexaminada. 
6 – Extinção
- Com julgamento 
- Sem julgamento 
Deserção – extinção em virtude de determinado ato da parte, como: falta de preparo (só nas ações exclusivamente privadas) ou fuga do apelante preso (alguns entendem que não pode gerar tal efeito, art. 595 – a tendência é não admitir por analogia em face da revogação do artigo 594, o qual previa a necessidade de o sentenciado recolher-se à prisão), por algum motivo o réu não satisfez algum requisito. No processo penal a deserção não existe, pois não existe preparo, (salvo nas ações privadas) o réu pode recorrer a vontade e pode ser isento no final. Antes da CF/88 o réu era obrigado a ser preso para recorrer, se no curso do processo ele fugisse, o processo era considerado deserto. Hoje ele pode fugir e o seu advogado recorrer. 
Desistência – manifestação de vontade da parte em retirar o recurso - MP não pode em virtude do princípio da indisponibilidade da ação (art. 576) e o defensor somente se tiver poderes especiais o réu pode interpor recurso e depois desistir do recurso. Para o MP vige o princípio da indisponibilidade. 
20/08/15
1.8. Princípio Tantum devolutum quantum appelatum – Tanto quanto devolução e apelação. Os efeitos devolutivos, ou seja, o tribunal vai reexaminar a matéria na mesma proporção que veio o pedido. Com isso evita decisões extra (fora do que foi pedido), ultra (além do que foi pedido) e citra (fala menos do que foi pedido) petita.
» o Tribunal não pode julgar extra ou ultra petita (salvo para beneficiar o réu), devendo observar o limite da petição deinterposição - art. 599 (»Pode ser plena ou ampla (reforma total) ou limitada ou restritiva (reforma parcial da sentença). Para o réu o tribunal pode no reexame da matéria dar decisões que seja extra ou ultra petita, pró réu. O foco do processo penal é o réu.
O efeitos são:
» Reformatio in pejus (reforma em prejuízo do réu): proibido se houver recurso somente da defesa (art. 617) – Exceção se for julgado novamente pelo Tribunal do Júri, em caso de nulidade do julgamento anterior. O tribunal pode dar prejuízo para o réu desde que pedido pelo promotor. Ex. homem que deu cotovelada na mulher e ela sofreu traumatismo craniano, o juiz classificou como lesão corporal, o promotor pode entrar com recurso para classificar como tentativa de homicídio. Se o promotor quiser recorrer para aumentar a pena de lesão corporal o tribunal não pode levar a júri como tentativa de homicídio, pois aí será além do que foi pedido e o tribunal não pode decidir além para prejudicar o réu, o pedido deve ser expresso. Se o recurso for só da acusação, não pode dar decisão fora do que foi pedido. Se o recurso for da defesa já mais pode piorar a situação. Sendo o recurso da defesa ou da acusação o tribunal sempre pode beneficiar o réu de oficio, independente se o recurso é da acusação ou da defesa. 
» Reformatio in pejus indireta: proibição de aplicação de pena mais gravosa em nova decisão quando houver anulação da sentença. A indireta é quando o tribunal reconhece uma nulidade, se essa nulidade for a pedido da acusação pode ser in pejus, se o recurso for da defesa não pode prejudicar o réu, se for ex officio não pode prejudicar. Nesse caso o tribunal reconhece a nulidade de officio enquanto na reformatio in pejus o tribunal reconhece o mérito. Quando o tribunal reconhece uma nulidade ele não corrige, o processo volta para a 1° instancia para refazer o ato e todos subseqüentes, na nova sentença dada pelo juízo a quo, a nova sentença não pode prejudicar o réu, se quem pediu a nulidade foi só a defesa ou reconheceu de oficio. Se foi a acusação que pediu a nulidade a nova sentença pode prejudicar o réu. 
» Reformatio in mellius: pode ser feito ex officio em favor do réu (exceção ao julgamento extra petita). Pode ser dada em razão de requerimento da parte e pode ser dada ex officio. Pode ser tanto em recurso interposto pela defesa quanto recurso interposto pelo réu. 
Pesquisa: Tribunal do Júri – Reformatio in pejus – Infra – CPP.
		- Soberania dos Veredictos – Princípio Constitucional	
Como funciona o tribunal do júri reformatio in pejus versus soberania dos veredictos?
- quando o recurso é proveniente do réu ele pode recorrer, pois sua situação não pode piorar (princípio infraconstitucional). Soberania dos Veredictos (princípio constitucional). Conflito entre princípios infraconstitucionais e constitucionais prevalece o princípio constitucional. O juiz sentenciante não podia dar uma pena maior do que o primeiro júri. O STF vem alegando que apesar da reformatio in pejus ser principio infraconstitucional e a soberania dos veredictos ser principio constitucional, deve prevalecer o que beneficiaria o réu. Vinculado como garantia o princípio da ampla defesa.
27/08/15
Recursos em Espécie
Em sentença de primeira instancia pode ter 4 recursos:
Embargos declaratórios; 
1° Agravo em Execução; 
2° Recurso em Sentido Estrito (RESE); e 
3° Apelação. 
Essa é a ordem para entrar com recurso, só entra com apelação quando não for agravo e nem RESE.
A finalidade dos embargos declaratórios é impedir a omissão, obscuridade, contradição e ambiguidade, nesse caso vão para o juízo a quo. Efeito interativo (só a quo). A intenção é só complementar uma decisão que está equivocada. Tem o prazo de 2 dias. Os embargos declaratórios interrompem o prazo para outros recursos, ou seja, começa a contar de novo. Os embargos podem ser tanto de sentença quanto de acórdão quando vem dos tribunais e o tribunal reconhece que os embargos têm decisão protelatória ele pode desconsiderar o prazo para recurso anterior. Pode em alguns casos ter efeito infringente que é muito raro e o juiz conceder que é o efeito de modificar a decisão. O prazo é diferente do cível que é de 5 dias enquanto no penal é de 2 dias.
 
2.1. Recurso em Sentido Estrito (RESE) – arts. 581/592
2.1.1. Conceito: reexame de matéria, geralmente de despachos interlocutórios. Serve para combater só questão processual do que foi decidido. Antes tinha um rol taxativo que era do art. 581, só que o rol deixou de ser taxativo e passou a ser exemplificativo, para saber se era RESE, bastava ir no art. 581, se estivesse lá era RESE. Agora é exemplificativo pois tudo que desrespeito a decisão durante a execução da pena é Agravo em Execução. Outro motivo é que surgiram outras situações processuais posteriores a 1941 que trouxeram novos casos de RESE como exemplo: suspensão condicional do processo em que se dá ao réu uma questão processual e não dizendo que ele é culpado ou inocente; outro exemplo é o João Pitangui, filho do Ivo Pitangui em que até saber se ele era culpado ou inocente suspende liminarmente sua CNH (Liminar), isso não quer dizer que ele é culpado ou inocente e sim apenas uma questão processual. Dentro da sentença, o juiz aplica uma medida de segurança e não aplica uma pena, por considerar o réu inimputável, nesse caso ele não condena, o juiz dá uma medida de segurança, ele está decidindo o mérito e será Apelação, se no curso do processo o réu melhorar a loucura, pode pedir para suspender ou revogar a medida de segurança, a fase do processo é execução e o Recurso é Agravo, ou no curso do processo o réu tem ataques de loucuras dentro do presídio, o Recurso será Agravo. Se discutir mérito analisando ser culpado ou não é apelação, em fase de execução o recurso é agravo, se está cumprindo pena está na execução e o recurso é agravo. Só questão processual RESE. 
O RESE tem duas fases, os recursos da primeira instância são duas peças diferentes, primeiro é a interposição do recurso, que deve ser dirigida ao juiz a quo no prazo de 5 dias e pode fazer por Petição ou Termos nos autos. Saiu uma decisão hoje, na secretaria informa réu pronunciado, basta pegar uma folha e escrever – “querido juiz, não concordo com a decisão de folhas tais e interponho o RESE nessa oportunidade, requer vista dos autos”. O recurso está interposto, foi feito por termo nos autos ou quota nos autos manuscrito. Se perder o prazo pergunta para o cliente se ele foi intimado da pronuncia, se não basta falar para o oficial que quer recorrer, ou assina e escreve que quer recorrer, nesse caso o recurso está interposto. Quem foi intimado por ultimo tem 5 dias para recorre e tanto o advogado quanto o cliente pode recorrer. 
2.1.2. Cabimento: (artigo 581)
I- rejeição da denúncia ou queixa (no Juizado – Apelação, cf. Art. 81 da Lei 9.099/95)
II – incompetência
III – recebimento das exceções (se rejeita – sem recurso), salvo suspeição (sem recurso em qualquer caso)
IV- pronúncia 
V- concede ou nega a fiança (não arbitramento: HC)
VI- (REVOGADO Lei 11.689/08)
VII – quebra da fiança (mudança do réu sem informar o endereço ou pratica outra infração)
VIII – decreta a extinção da punibilidade 
IX – não decreta a extinção da punibilidade
X – concede ou nega HC (em 1ª instância, se nega HC em 1ª instância melhor é impetrar outro HC para o tribunal ad quem)
XIII – anula a instrução
XIV – inclui jurado na lista
XV – denega ou julga deserta a apelação (juízo de prelibação ou admissibilidade)
XVI – questão prejudicial
XVIII- incidente de falsidade
»Obs. 
XI – sursis (cabe, em verdade, APELAÇÃO)
XXIV – multa – não mais existe a conversão 
Pela LEP (Lei de Execução Penal), hoje é caso de AGRAVO e NÃO de RESE
XII- livramento condicional
XVII – unificação da pena
XIX a XXIII – medida de segurança
2.1.3. Forma de interposição: petição ou termo dos atos;
2.1.4. Prazo para interposição: 05 dias (prazo peremptório), salvo inc. XIV (dilatório).
 Prazo para apresentação das razões recursais:48 horas (02 dias)
2.1.5. Razões: a interposição acontece a partir da intimação da decisão, as razões recursais serão dirigidas ao juiz ad quem no prazo de 02 dias a partir da vista dos autos e será por petição. Na prática real 05 dias prazo peremptório (perdeu transitou em julgado), 02 dias a partir da vista em razões recursais e tem prazo dilatório, pode juntar em 20 dias que está valendo. Pode subir nos próprios autos ou por instrumento (a cópia – xérox da decisão, intimação, procuração / nomeação). Ele vai subir por instrumento nos casos do art. 583 que fala que quando subir para instrumento tem que ter cópia obrigatória da decisão recorrida, da intimação para demonstrar que o recurso é tempestivo e da procuração ou nomeação, que no processo penal não precisa ter procuração, basta falar quem é advogado, ou seja, não é obrigatório. No art. 583 fala quando vai subir nos próprios autos, ou seja, o autos principais vão para o tribunal nos casos do inciso, I, III, IV e VI, VIII e X, quando o recurso não prejudicar o andamento do processo. A regra é que vai por instrumento e a exceção é quando vai subir nos próprios autos. Nos casos determinados no art. 587 e deve ser apresentada sempre ao juiz a quo, pois este pode retratar de sua decisão (art. 589). A exceção é quando vai subir nos próprios autos 583 CPP, inciso XXIII foi revogado, temos os incisos XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII. 
Se o juiz condena o réu à pena de tantos anos, nega a suspensão condicional do processo na sentença, o recurso é apelação e no curso do processo ele revoga a suspensão condicional do processo injustamente deve entrar com Agravo, pois está na fase de execução. Quando for caso de agravo geralmente vem vide artigo 197 da Lei 7210 (LEP). Se a unificação de pena é dentro da sentença o juiz condena por 2 crimes e soma as penas o recurso será Agravo, a unificação de pena é em execução de pena. Se transitou em julgado é na faze de execução e o recurso será Agravo. Se está cumprindo a medida de segurança transgride e impõe outra o recurso será Agravo. Se a medida de segurança interposta for substituída o recurso será Agravo. 
As razões recursais será dirigida ao juízo ad quem, por petição e 2 dias a partir da vista. 
03/09/15
2.1.6. Endereçamento: Interposição: Juiz a quo Razões: Juiz ad quem.
2.1.7. Efeitos:
a) Regressivo: Juízo a quo de retratação, em decisão fundamentada no prazo de 02 dias. É a possibilidade que o juiz tem de retratar da decisão. 
b) Devolutivo: Vai para o tribunal reexaminar a matéria. 
c) Suspensivo: perdimento da fiança (art. 584), apelação deserta, pronúncia, extinção de punibilidade, desclassificação do delito. O que fica suspenso é a decisão.
 
2.1.8. Juízo de Retratação: Pode ser feito uma única vez (art. 589, parágrafo único), depois de retratar o recorrido pode conformar. Se não encaminha a retratação para o tribunal ad quem.
2.1.9. Não recebimento do recurso: cabe carta testemunhável 
Sou quem sou porque somos todos nós
Sentença – intimação – interposição – a quo – receber – vista – razões – vista – contrarrazões-
			|					 |
5 dias 					2 dias	
						- não receber
							|
						Carta Testemunhável
Da sentença processual (e não de mérito) as partes serão intimadas, da intimação as partes terão o prazo de 05 dias para interpor o recurso, a contar da intimação, alguns são intimados por diário oficial e outros são intimados via pessoal. Vai interpor o recurso ao juiz a quo, o juiz a quo pode receber o recurso ou não, se não receber o recurso cabe a carta testemunhável. Se ele recebe vai dar vista ao recorrente para apresentar as razões recursais no prazo de 2 dias, depois ele vai dar vista para que as contrarrazões sejam apresentadas no prazo de 2 dias. Esse prazo é peremptório, se perdeu extingue a ação. Volta para o juiz a quo que vai fazer o juízo de retratação em que ele pode manter a decisão e mantendo a decisão ele encaminha para o tribunal de juiz ad quem. O recorrido pode conforma-se com a situação e a sentença transita em julgado ou o recorrido pode por petição simples falar que não concorda com a retratação. A retratação é feita uma única vez. A parte que ficar contrariada da retratação ela pode recorrer da retratação e será para o juiz a quo para manter ou não a decisão dele, se o juiz manter a decisão vai para o tribunal, se não ele conforma e transita em julgado. Se ele entender que o juiz equivocou a retratar-se faz uma petição requerendo que o caso seja julgado no tribunal. 
Exemplo da prova da OAB:
O réu foi intimado da sentença hoje, faça a peça processual com todos os seus motivos, ou seja, faça a interposição com as razões recursais no prazo de 5 dias.
O réu inconformado interpõe recurso cuja peça cabível no prazo legal. - Ele já interpôs o recurso deve juntar só as razões no prazo de 2 dias. 
- a quo – mantém decisão – tribunal (ad quem)
	- Retratação – recorrido – conforma
		 - Recorrido + recorrer retratação – a quo – tribunal ad quem
				 |
				5 dias
2.2. Apelação (arts. 593 a 603, CPP) – Será feito Apelação sempre quando tiver uma decisão de mérito ou uma decisão processual mais mérito. 
2.2. 1. Conceito: reexame pleno da matéria impugnada, geralmente de sentenças definitivas, com o fim de modificá-la total ou parcialmente. Residual, só mérito e mérito mais processo, a questão processual vai trazer como preliminar. Para decidir a questão processual dentro da Apelação - a questão processual vem como preliminar ou prejudicial, a questão preliminar é quando eu tenho uma questão processual a ser discutida dentro do processo e essa questão deve ser discutida primeiro, ou seja, antes do mérito. Dentro do recurso vai discutir se ele é culpado ou inocente, isso é questão de mérito, se ele culpado ou inocente ele merece aquela penal, sendo culpado se aquela pena foi imposta adequadamente, ou seja, de forma justa, se é inocente qual o motivo de sua inocência para ser absolvido. A questão processual é quando não observa alguma fase do processo, isso tem que ser corrigido antes de analisar o mérito, exemplo: quero ouvir alguma testemunha e o juiz não aceitou ouvir a testemunha e já sentenciou e condenou o meu cliente. Preliminarmente eu vou pedir para anular o processo, pois atinge o direito processual que é o devido processo legal e a ampla defesa. Se o tribunal entender que o juiz errou, ele anula a sentença para repetir a instrução, ouvir a testemunha e depois que ele vai fazer a questão de mérito, então primeiro analisa as questões processuais. Exemplo: Pedi a suspensão condicional do processo em audiência, se o juiz pega a suspensão e não concede, eu tenho o direito de entrar com Recurso em Sentido Estrito, mas se pediu a suspensão ele não concedeu mas instrui e já condena entra com Apelação. Mas antes de falar que ele não deveria ser condenado eu entro com a questão de mérito falando que cabe a ele a suspensão condicional do processo, por isso que a Apelação é questão de mérito ou questão de mérito e processual. 
Sentença – intimação – no prazo de 05 dias a contar da intimação deve fazer a interposição – a quo – não recebe o recurso cabe o RESE – se recebe – vista recorrente – razões no prazo de 8 dias – vista recorrido – contrarrazões – Tribunal (ad quem).
A Apelação funciona da seguinte forma, da sentença a intimação no prazo de 05 dias tem que fazer a interposição do recurso a contar da intimação, será interposto ao juiz a quo, se ele não recebe cabe RESE, se ele recebe vai dar vista ao recorrente para apresentar as razões no prazo de 08 dias, depois via dar vista ao recorrido para apresentar as contrarrazões no prazo de 08 dias a contar da vista, depois o juiz a quo encaminha para o juiz ad quem. Observa que na Apelação não tem retratação. 
Da sentença meritória obrigatoriamente tem que intimar o réu pessoalmente, intima o advogado contratado via jornal, se for defensor nomeado intima pessoalmente os dois o defensor e o réu, intima pessoalmente também o MP. Por isso que no processo penalos prazos são diferentes. O transito em julgado do MP público tem data diferente do trânsito em julgado para o réu e para o transita em julgado após a intimação do último a ser intimado (advogado e o réu). Se não achar o réu intima por edital, se ninguém recorrer sai o mandado de prisão, se o advogado recorrer, depois que volta para o tribunal. 
No juizado especial (art. 82 da 9.099/95), após a sentença – intimação – 10 dias para interposição + razões do Recurso – vista do recorrido – 10 dias para as contrarrazões – turma recursal. 
No juizado especial é diferente, da intimação da sentença a parte terá o prazo de 10 dias para interpor o recurso com as razões recursais, depois dá vista para o recorrido apresentar suas contrarrazões recursais no prazo de 10 dias e depois encaminha para a turma recursal. No juizado especial é parecido com o cível. 
A decisão é definitiva de mérito (art. 593) - absolutória ou condenatória. 
A interposição deve ser dirigida ao juiz a quo, no prazo de 05 dias e a petição redigida a termo. 
Se o réu não foi intimado mesmo depois de perder o prazo o advogado pode fazer uso do prazo do réu. 
O prazo da defesa vence 5 dias da intimação do último (réu / advogado), intimação do MP é sempre pessoal. 
O artigo 593 fala que deve interpor recurso das decisões definitivas, absolutórias ou condenatória. A interposição do recurso é dirigida ao juiz a quo no prazo de 05 dias e o prazo é peremptório e pode ser feito por petição ou por termo nos autos. Basta o réu manifestar que não concorda o recurso estará interposto. Ex. Bernardelli advogada de Aline, Bernardelli viaja e esquece-se do prazo de 05 dias, quando lembra liga para a Aline e pergunta se ela já foi intimada, Aline informa que não e Bernardelli pede para Aline quando for intimada que a informe, pois aí pode fazer uso do prazo da Aline, só transita em julgado para a defesa a partir do transito em julgado do ultimo prazo, em que o réu e o advogado têm que ser intimados, diferente da cível que sai intimação apenas para o advogado. Na criminal o réu tem que ser intimado pessoalmente e o prazo para ele começa da intimação pessoal. Se o réu for intimado e passar os 05dias, não tem como, a não ser que seja alguma coisa sobre questão processual em que possa rever a decisão com habeas corpus, ou revisão criminal, ou se surgiu uma prova nova pode rever ou pelo habeas corpus ou revisão criminal. O prazo da defesa é de 05dias da intimação do último, pode ser o réu ou advogado. O MP a intimação é pessoal. Após interpor o recurso para o juiz a quo, ele vai receber ou não, se ele receber vai abrir vista para apresentar as razoes recursais que será dirigida ao juízo ad quem no prazo de 08 dias, salvo no JESP, e as razões serão sempre por petição. Em relação aos prazos se tiver assistente de acusação já habilitado ele terá o prazo de 05 dias para interpor o recurso, se ele não for habilitado terá o prazo de 15 dias para interpor o recurso. Apelação sempre sobe nos próprios autos, ou seja, nos autos originais. Se o réu tiver prezo tira cópia dos autos principais e manda a cópia para a Execução Penal. 
 Efeito da Apelação 
Efeito Suspensivo quem determina se tem ou não é o juiz na sentença condenatória. Na sentença absolutória já mais terá efeito suspensivo, ou seja, se o sujeito foi absolvido e o promotor e o sujeito discordar e recorrer, o sujeito não pode ficar preso, pois absolveu imediatamente deve liberar, não tem efeito suspensivo. Em relação a sentença condenatória quem decide se tem efeito suspensivo ou não é o juiz os termos do artigo 387 do CPP o juiz vai verificar a necessidade ou não de prisão preventiva. Se o juiz concede ao réu o direito de recorrer em liberdade, ele está concedendo ao réu o efeito suspensivo, se o réu estiver preso será liberado para responder o recurso em liberdade, se o réu estava solto ele continua solto. Se o juiz mantém a prisão preventiva do condenado por todos os seus termos, ele não deu efeito suspensivo, pois se estava preso continua preso. Se o réu estiver solto e o juiz falar que na oportunidade em razão da gravidade do fato e da garantia da ordem pública, decreto a prisão preventiva, o juiz não está dando efeito suspensivo. Na prática o comum é que se está solto continua solto e se está preso continua preso.
 
2.2. 2. Característica da Apelação:
» residual – primeiro tem que ser agravo, se não é agravo e nem execução deve ver se é RESE, se não é agravo e nem RESE é Apelação 
» devolutivo pleno para a defesa – mesmo a defesa não pedindo alguma coisa o tribunal pode reexaminar plenamente em favor do réu, mesmo não havendo pedido para o réu o tribunal faz o reexame pró réu, devolve para o tribunal reexaminar a matéria.
» não pode formular novo pedido, inexistente nas alegações (exceto pro reo) - Junto com apelação pode ser juntado qualquer documento novo ou não. A acusação não pode inovar na tese e a defesa pode. Os pedidos devem ser os mesmos das alegações finais. 
2.2.3. Cabimento: qualquer decisão definitiva
» Crimes do Tribunal do Júri (593, II): Fala da Apelação no Tribunal do Júri
. nulidade posterior à sentença de pronúncia deve ser alegada no momento oportuno sob pena de preclusão - III – pode recorrer, pois houve uma nulidade posterior à sentença, ou seja, vai recorrer requerendo à nulidade que geralmente é durante o júri (art. 571, V e VII) - Teve uma nulidade (falha processual no júri, o jurado conversou com o outro), se anulou o júri o tribunal marca novo júri. Quando reconhece a nulidade (falha processual) anula o júri, se anulou deve ser convocado novo júri. 
. sentença contrária à lei ou decisão dos jurados ou à lei – o tribunal corrige, faz a retificação. O tribunal faz a correção dando uma nova decisão, ele não anula nada. Art. 593, §1° 
. erro ou injustiça da pena. §1° o tribunal vai fazer a correção e aplicar uma pena justa. 
. decisão do juiz injusta (pena medida segurança) – tribunal correção (justa). §2°
. decisão dos jurados contrária à prova dos autos (somente uma única vez) – quem errou foi os jurados. Em razão do princípio da soberania dos veredictos, vai trazer a nulidade do júri e ter novo júri, independente de quem tenha recorrido (defesa ou acusação) o tribunal só pode anular uma única vez. Se os jurados se comunicarem pode recorrer novamente, pois o motivo não é o mesmo, os demais motivos podem recorrer quantas vezes forem necessárias. Apena em relação à decisão dos jurados contrária à prova dos autos é que pode ser anulada uma única vez. §3°
OBS:
1° - A partir do momento que a defesa interpõe a apelação com ou sem as razões recursais vai subir para o tribunal analisar todos os aspectos do processo, em que ele vai analisar genericamente tudo em favor do réu, quando é a acusação quem apela tem que determinar qual o motivo da apelação, ou seja, qual o inciso, para a defesa (pró réu – analisa tudo), para a acusação (tantum quanto – deve discriminar). 
2° - Art. 600, §4° - Permite que o recorrente expressamente na interposição manifeste seu interesse em juntar as razões só na 2° instância, então ele recorre na 1° instância e ao invés dele pedir vista para apresentar as razões recursais ele fala que manifesta seu interesse de apresentar as razões recursais somente em 2° instancia, isso é porque ele pode ter algum problema em 1° instância. Assim o a quo recebe e manda para o tribunal que vai intimar e abrir vista para apresentar as razões recursais, e depois o promotor vai apresentar as contrarrazões. Isso é uma exceção, por isso tem que vir expressa. 
	
2.2.4. Forma de interposição: petição ou termo
2.2.5. Prazo para interposição: 05 dias (prazo peremptório)
 Prazo para apresentação das razões recursais: 08 dias
Obs: 
»Assistente habilitado: 05 dias, contados da intimação (art. 391)
» Assistente não habilitado: 15 dias
» deve intimar o Réu e o defensor, o prazo começa da efetiva intimação do último deles
» mais de um réu: prazo comum
2.2.6. Razões: nos próprios autos ou por instrumento no caso do artigo 601,par. 1º
Será encaminhada para o juízo ad quem, 08 dias e sempre por petição. 
» A apresentação tardia das razões não impede o conhecimento do recurso (art. 601)
» O defensor está obrigado a oferecer contra-razões sob pena de nulidade
» Pode juntar documentos
» Mais de um réu: prazo comum
» Assistente: prazo de 03 dias após as razões do MP 
» Pode ser apresentada ao juiz a quo ou diretamente ao Juiz ad quem (art. 600, parág. 4º)
» No juízo ad quem será dado vista ao Ministério Público que poderá manifestar livremente 
» Juizado Especial: razões devem ser apresentadas com a interposição, no prazo de 10 dias (artigo 81 da Lei 9099/95)
2.2.7. Endereçamento Interposição: Juiz a quo e Razões: Juiz ad quem
A apelação sempre sobe nos autos originais.
2.2.8. Efeitos:
a) Devolutivo:
b) Suspensivo: a sentença condenatória só tem efeito suspensivo se o réu for primário e assim ficar estabelecido na sentença, ou seja, suspende o cumprimento da pena e quem decide se tem efeito suspensivo ou não é o juiz; a sentença absolutória não tem este efeito suspensivo, ou seja, o acusado deve ser posto imediatamente em liberdade. 
c) extensivo
2.2.9. Juízo de Retratação: não há
2.2.10. Legitimidade: o vencido
MP em favor do réu
Assistente: legitimidade supletiva (art. 598), contudo não pode recorrer com o fito de obter aumento de pena, pois o interesse deve limitar-se a existência de uma sentença condenatória 
2.2.11. Não recebimento do recurso: recurso em sentido estrito (581, XV) 
2.2.12. Apelação sumária: contravenções e penas de detenção: prazo de 05 dias para manifestação do procurador da justiça (art. 610)
 Apelação ordinária: penas de reclusão: prazo de 10 dias para manifestação do procurador da justiça (art. 610 e 613)
17/09/15
2.3. Carta Testemunhável (arts. 639 a 646, CPP) – é o recurso quando não é admitido pelo juiz o RESE ou Agravo em Execução. É encaminhada ao escrivão da secretaria, quando entra com a carta testemunhável fala quais são as folhas que devem ser copiadas, pois ela sobe por instrumento. As partes da carta testemunhável são: o testemunhante aquele que teve seu recurso não admitido pelo juiz e o testemunhado que é o juiz, então quem responde a carta testemunhável é o próprio juiz que vai apresentar suas razões no prazo de 02 dias. O escrivão deve receber o recurso do testemunhante, abrir vista para o testemunhado, juntar o instrumento e mandar para o tribunal. O escrivão é o intermediário que encaminha a carta para o juiz se manifestar em 2 dias. O juiz pode retratar-se. A carta testemunhável tem o prazo de 2 dias para ser interposta caso o Agravo ou RESE não sejam admitidos, devendo encaminhar para o escrivão abrir vista para o juiz se manifestar no prazo de 02 dias, a lei não prevê retratação, mas entende que a manifestação tem efeitos infringentes, ou seja, retratar-se nesse caso. Depois que o juiz se manifesta o escrivão encaminha a carta para o tribunal. O tribunal não julga nada, ele só certifica os prazos, recebe as razões, recebe os motivos do testemunhado que é o juiz. A carta testemunhável não é um recurso comum. Do RESE cabe a carta testemunhável. A lei não fala em retratação, mas na prática é possível a retratação. Da sentença cabe Agravo de Execução. Não recebendo apelação cabe o RESE e não recebendo o RESE cabe a carta Testemunhável e não recebendo o Agravo em Execução cabe a Carta Testemunhável. As razões recursais do Agravo ou RESE são dirigidas para o tribunal de apelação que pode ser Tribunal de Justiça Estadual ou Tribunal de Justiça Federal. 
 
2.3.1. Conceito: recurso que tem por objetivo provocar o reexame da decisão que denegar ou impedir o seguimento de recurso em sentido estrito e de agravo em execução 
2.3.2. Forma de interposição: requerimento
2.3.3. Prazo para interposição: 48 horas da ciência do despacho. A interposição é para o escrivão e é o tribunal que vai analisar. 
2.3.4. Razões: 02 dias após a formação do instrumento
2.3.5. Endereçamento: ao escrivão indicando as peças que deverão ser transladadas
2.3.6. Forma de processamento: por instrumento
Na instância superior: seguirá o rito do recurso denegado. O Tribunal mandará processar o recurso, ou, se for o caso, julgará diretamente o recurso anteriormente negado
2.3.7. Efeitos:
Regressivo: cabe retratação 
Suspensivo: não há (art. 646)
2.3.8. Partes:
testemunhante: recorrente
testemunhado: Juiz	
Tribunal -> Câmara -> - 1° Relator – dá vista para o MP (fiscal da lei), depois que o MP tiver vista, volta para o relator e faz o relatório do processo (relatar todos atos processuais, serve para fazer o saneamento do processo que é corrigir algum erro processual, para ver se não houve nenhuma falha processual) e marca a pauta para julgamento (é a data para ser julgado o processo e todos devem ser intimados dessa data) e quando marcar essa pauta será dado vista ao revisor.
	- 2° Revisor - 
	- 3° Vogal
Quando chega no tribunal será sorteado por uma câmara dentro dessa câmara vão ser sorteados 3 desembargadores para revisar a sentença, onde o 1° será o relator que tem a importância de oficiosidade ao processo é o responsável pelo processo, ou seja, é responsável por todos atos de ofício desse processo e não que é mais importante do que os outros. O 2° é chamado de Revisor e o 3° Vogal. A primeira coisa que o relator vai fazer é dar vista ao MP (fiscal da lei), depois que o MP tiver vista, volta para o relator e o relator faz o relatório do processo que é relatar os atos processuais, a finalidade do relatório é fazer o saneamento, ou seja, corrigir um erro processual, pois o relator pode entender que a citação foi falha e nesse caso ele fala que houve um erro processual. O relatório existe no Inquérito, Denúncia, a Sentença têm relatório, para fazer o saneamento. Depois pede que seja marcada pauta para julgamento que é a data para ser julgado e depois dá vista ao revisor. Na data de julgamento vai ter a seção de julgamento, em que as partes têm que ser intimadas dessa data é possível se inscrver pela internet hoje ou chega determinado horário para fazer inscrição para assistir o julgamento ou fazer a sustentação oral que tem o prazo de 10 minutos para fazer um relatório geral, devendo chegar 30 minutos antes para preencher um formulário informando do interesse de fazer a sustentação oral ou pela internet no prazo de 48 horas antes se cadastrar. Depois disso, abre a seção de julgamento em que estará 05 desembargadores, além do procurador de justiça tem um dos desembargadores e o presidente da câmara em que preside o julgamento e tudo que é falado no tribunal é gravado e depois transcreve e vai para o diário oficial, só depois começa o julgamento e depois vem o voto do relator, depois do revisor e depois do vogal, isso após a sustentação oral que será feita só uma vez. Hoje, principalmente na era virtual, intimam as partes para saber se elas concordam com o julgamento virtual ou o julgamento em seção plenária, em que no dia marcado para o julgamento, cada desembargador vai estar onde quer e estará julgando por vídeo conferencia se não concordar basta justificar que quer assistir ou fazer sustentação oral, aí marca uma data do julgamento para que a pessoa que não concordou possa estar presente. Na justiça do trabalho parece que pode fazer sustentação oral virtual. 
Na sessão do julgamento pode haver a sustentação oral ou alguém pedir vista, se não tiver nada disso o processo será julgado e pode haver a publicação do resultado do julgamento que pode ser junto do acórdão ou separado do acórdão, o prazo para recurso só começa da publicação do acórdão. Quando o resultado do julgamento dos 3 desembargadores for 2 x 1 e 1 voto foi favorável ao réu, cabe ao réu a partir da publicação do acórdão entrar com recurso que são os Embargos Infringentes e ou de Nulidade, embargos infringentes é recurso exclusivo da defesa (direito material) e ou embargos de nulidade (direito processual), entrou com embargos infringentes o prazo é de 10 dias a partir da publicação doacórdão, se o embargos infringentes forem admitidos vão ser encaminhados para o relator que vai rever a decisão e são chamado mais 2 desembargadores, ou seja, nos embargos infringentes vão ser chamado o 4° desembargador que será o 2° vogal e o 5° desembargador que será o 3° vogal e nos embargos de nulidades também é da mesma forma. Quanto aos 03 primeiros eles podem retratar-se. Abre vista para o MP, dá vista para todos, e todos vão votar. 
2.4. Embargos Infringentes e de Nulidade (art. 609, CPP) – são endereçados para a própria câmara no prazo de 10 dias contados da publicação do acórdão. Nos embargos infringentes tem que fazer a interposição (são dirigidas para o relator) com as razões recursais (são dirigidas para a câmara), no prazo de 10 dias. É um recurso exclusivo da defesa exceto na justiça Militar. O pressuposto para os embargos é uma decisão não unânime, desfavorável à defesa. As razões dos embargos têm que ficar adstrito ao voto restrito.
2.4.1. Conceito: recurso interposto quando a decisão de segunda instância não for unânime e desfavorável ao réu
- embargos infringentes: a questão discutida é de direito material 
- embargos de nulidade a questão é estritamente processual, decide sobre nulidade do processo
2.4.2. Cabimento:
- decisão de segunda instância não unânime em apelação, RESE, carta testemunhável
2.4.3. Forma de interposição: petição acompanhada das razões dirigida à própria câmara que proferiu o julgamento – ao relator do acórdão embargado
2.4.4. Prazo para interposição: 10 dias, a contar da publicação da súmula do acórdão (oposição com razões recursais)
2.4.5. Efeitos: 
 - devolutivo 
- suspensivo
- Regressivo, pois volta para os 03 primeiros desembargadores que podem rever a decisão, ou seja, retratar-se.
2.4.6. Peculiaridades
a) quando a divergência for parcial, ficam restritos à matéria divergente
b) Há juízo de retratação, pois os próprios julgadores do acórdão participam do julgamento 
c) momento processual: após decisão desfavorável não unânime (não cabe no STJ)
d) recurso exclusivo da defesa, salvo na Justiça Militar.
2.5.3. AGRAVO EM EXECUÇÃO – Surgiu pela LEP – art. 197 da LEP: Trouxe de novidade que toda decisão na fase de execução o recurso cabível é o agravo em execução. Contra as decisões proferidas pelo Juiz da execução, sem efeito suspensivo. Procedimento semelhante ao agravo de instrumento do CPC (art. 522 e seg), pois vai sempre por instrumento, cabendo retratação. Todavia, entende-se que o prazo para interposição é de 05 dias, por considerar que ele tem força de RESE. Toda decisão na fase de execução penal o recurso cabível é 197 da LEP. 
A súmula 700 STF fala que o prazo para interpor agravo de execução é de 05 dias. Por analogia o processamento do recurso será similar ao RESE, pois no processo penal não pode ficar lacunas.
Diferenças com o RESE:
No caso o RESE não tem efeito suspensivo e sempre subirá por instrumento (cópia), pois a decisão tem que ficar onde o sujeito está preso. Os demais que foram falados para o RESE são iguais para o recurso Agravo em Execução.
No agravo em execução sobe nos próprios autos. 
2.6. Embargos de Divergência (LEI 8.038/90 – artigo 29 e S. 266 do RISTJ)
- Divergência de julgamento de outra turma do Superior Tribunal de Justiça, ou seja, quando as turmas do STJ tiverem muita divergência. É específico do STJ. Tem muitos juízes convidados, então eles convidam desembargadores do Tribunal de Justiça e podem ficar por muito tempo. Geralmente dos embargos de divergência é que saem as súmulas. 
Sua finalidade é uniformizar as jurisprudências do STJ é daí que saem as súmulas para não ter mais discussão.
PROVA VAI ATÉ AQUI.
2.5. Agravos no processo Penal (Todos cabem retratação)
2.5.1. Agravo de Instrumento: 1° coisa analisa se existe execução penal. Oponível contra as decisões que denegam os recursos extraordinário e especial, no prazo de 05 dias, expondo as questões fáticas e de direito, as razões do pedido e instruído com as peças necessárias, cf. os arts. 524, 544 e 545 do CPC.
2.5. 2. Agravo regimental: contra despacho do Presidente, Relator ou Turma de Tribunal que cause algum prejuízo à parte, no prazo de 05 dias, por petição dirigida ao prolator do despacho que, inaudita altera parte a) reconsiderará ou submetê-lo-a a decisão do órgão competente. A fonte normativa é o Regimento interno. 
Sempre que a decisão da câmara contrariar o regimento que ela pertence, ou seja, sempre que o julgado contrariar uma norma do regimento interno. Todo tribunal tem seu regimento interno, e qualquer decisão que contrarie o tribunal deve entrar com o Agravo Regimental. O prazo e a quem é dirigido quem determina é o regimento interno. A forma de processamento será trazida no próprio regimento. Na capital do Brasil, são especializados em regimento interno. São recursos pequenos (3 a 5 laudas), porém quem faz esse recurso deve ter conhecimento sobre o regimento. Sempre que o julgado contrariar uma norma do regimento interno será cabível esse recurso. (NÃO CAI NA PROVA DO 1° BIMESTRE).
2.7. Recursos Extraordinário e Especial (arts. 637 e 638 do CPP e Lei 8038/90)
2.7.1. Extraordinário (102 da CF): recurso que propicia ao STF manter o primado da Constituição Federal, de decisões judiciais em única ou última instância atinentes a questões constitucionais:
- contrariar dispositivo da CF;
- declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal (incidente)
- julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da CF
- julgar válida lei local contestada em face da CF (EC 45/2004)
2.7.2. Especial (105 da CF): decisões judiciais em única ou última instância pelo TRF ou Tribunal estadual, quando a decisão recorrida:
- contrariar tratado ou lei federal ou negar-lhe vigência;
- der à lei federal interpretação divergente a que lhe haja atribuído OUTRO Tribunal (neste caso, não vale a citação de ementas, devendo haver juntada da cópia do acórdão, ou citado o repositório oficial em que se achem publicados, devendo mostrar a divergência, transcrevendo as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados)
- julgar válida ato de governo local contestado em face de lei federal
2.7.3.Procedimento: petição dirigida ao Presidente do Tribunal Recorrido contendo a exposição do fato e do direito, mostrando o cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão, mesmo prazo para contrarrazoar; depois, 05 dias para verificação da admissibilidade
- Na instância superior: relator abre vista ao Procurador geral da república, prazo de 05 dias
2.7.4. Prazo: 15 dias - Juízo de admissibilidade: 05 dias
2.7.5. Particularidades:	
1. Prequestionamento: é preciso que a parte, no recurso interposto contra a decisão de primeira instância, cuide de modo expresso da matéria que eventualmente possa servir de fundamento ao recurso (a cautela determina a oposição de embargos de declaração) 
2. Esgotamento das vias ordinárias: o órgão ad quem ter se pronunciado sobre a matéria
3. Só analisa questão de direito: examina-se somente a legalidade da decisão
4. Pode haver simultaneidade de recursos 
2.7.6. Repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (EC 45/2004) – exigência do artigo 102, § 2º para o Recurso Extraordinário. De acordo com o art. 543-A, § 1o do CPC, para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. Não havendo essa repercussão, o STF, após a sua análise, poderá recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros (art. 102, §3°, da CF).
2.7.7. Denegação: Agravo de Instrumento: 05 dias (art. 28 da Lei 8.038/90)
2.7.8. Efeito: Só Devolutivo
2.8. Recurso Ordinário Constitucional (ROC) ( Lei 8.038/90 - arts. 30 a 32)
2.8.1.Cabimento: 
- STF: . única instância de denegação nos tribunais superiores de Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Segurança e Mandado de Injunção; crime político(LSN – 7.170/83) – competência Federal
- STJ: .última ou única instância de denegação nos tribunais dos Estados e Distrito Federal de Habeas Corpus; única instância de denegação nos tribunais dos Estados e Distrito Federal de Mandado de Segurança; parte Estado Estrangeiro ou organismo internacional x município ou residente e domiciliado no país
2.8.2. Prazo: 05 dias com as razões de reforma da decisão
2.9. Correição Parcial (arts. 6º e 9º da Lei 5010 de 66 e Leis de Organização Judiciária dos Estados)
2.9.1. Conceito: providência adminstrativo-judiciária interposta quando não há outro recurso previsto em lei, contra despachos dos Juízes que por erro ou abuso implicarem a inversão tumultuária do processo.
2.9.2. Cabimento: decisão que implicar decisão tumultuária do processo
2.9.3. Forma de interposição: petição dirigida diretamente ao Tribunal com as razões, exposição dos fatos e do direito, devendo ser instruída, obrigatoriamente, com cópias das decisão corrigida, certidão da intimação e da procuração ou nomeação do defensor
2.9.4. Prazo para interposição: 10 dias para o corrigente (10 dias para o corrigido responder)
2.9.5. Forma de processamento: No Tribunal será observado o rito do agravo de instrumento
2.9.6. Efeitos : Suspensivo: geralmente não há
TRABALHO DE ESTUDOS INTEGRADOS PENAL I
Trabalho – questões do ENADE (disco) = fazer e não copiar gabarito da internet – correção sala de aula.

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