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Le Corbusier – Villa Savoye (1929- 1931) Análise arquitetônica Le Corbusier – Villa Savoye (1929- 1931) Análise arquitetônica Le Corbusier – Villa Savoye (1929- 1931) Análise arquitetônica Le Corbusier (1887- 1965) – Villa Savoye Análise arquitetônica Charles-Edouard Jeanneret, conhecido por Le Corbusier, nasceu a 6 de Outubro de 1887 em La Chauxde-Fonds, Suíça, mas viveu a maior parte da sua vida na França. A liberdade oferecida pelo sistema construtivo do concreto armado, que liberta as paredes de qualquer função estrutural, permitiu a composição dos espaços, volumes e fachadas como uma pintura cubista. Afinal Le Corbusier iniciou sua carreira como pintor. Arquitetura e urbanismo se integram em sua visão. O problema fundamental é a inserção do espaço edificado no espaço da natureza. Seus edifícios integram-se à paisagem urbana. Constituiu um marco importante no desenvolvimento da arquitectura moderna. Com a publicação de «Vers une Architecture» (1923) ele adotou o nome Le Corbusier, e dedicou todo o seu talento e energia à criação da uma nova e radical forma de expressão arquitetônica. Em 27 de Agosto de 1965 morreu afogado no Mediterrâneo. O Modulor Nas diversas frentes que se abrem para a formulação de uma nova arquitetura e de uma nova arte, para uma nova sociedade, desponta a figura de Le Corbusier, mestre do racionalismo francês. Para Le Corbusier, a forma artística é resultado lógico do “problema bem formulado”: os navios a vapor, os aviões, cuja forma corresponde exatamente à função, são belos como o Partenon. Le Corbusier encontrará a fórmula: o homem como medida de todas as coisas, a medida humana, o Modulor. A Casa Dom-ino Em seu livro Vers une Architeture (Em direção a uma Arquitetura), Le Corbusier anuncia os 5 pontos da nova arquitetura: Evitando a cobertura tradicional em telhados, Le Corbusier propõe a ocupação das últimas lajes das edificações com jardins, liberando do solo usos particulares. Casa Dominó (1914) A Casa Dom-ino O interessede Le Corbusier pelo concreto se deve em parte à influência de Auguste Perret, com quem trabalhou, e do engenheiro Max du Bois. O modelo padronizado Dom - ino tem uma laje de piso de concreto, com pilares recuados e uma escada em balanço em uma das extremidades. A laje é nervurada, com caixões perdidos e reforço de aço. Casa Dominó (1914) A Cidade Radiosa T u d o i s t o nos é f am ili ar. O s conce it os d e L e Corbusier para a arquitetura e o urbanismo influenciaram alguns dos principais arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Vemos Le Corbusier na obra do Ministério da Educação e Saúde (1936), no Rio de Janeiro; na concepção funcionalista de Brasília, etc. Charles-Edouard Jeanneret - Le Corbusier (1887- 1965) Charles-Edouard Jeanneret - Le Corbusier (1887- 1965) Construída para ser uma casa de fim-de-semana em Poissy, então um arborizado subúrbio de Paris, a Vila Savoye representa o ápice do estilo purista de Le Corbusier dos anos 20. Essas idéias haviam sido publicadas na revista L'Sprit Nouveau e amplamente difundidas no influente livro Vers un Architecture (Por uma arquitetura), publicado em 1923. A casa de cam o de Pierre Savo e, em p y Poissy, pequena cidade a noroeste de Paris, no vale do Sena, foi construída sem limitações de orçamento. O terreno era um campo localizado fora da cidade , circundado por árvores e com vista para o norte e para o oeste. Le Corbusier pretendia elevar um volu e cúb co acm ima do ca po, a m geometria do homem pairando acima da geometria da natureza. i O problema está no acesso a um volume suspenso. A forma centróide é colocada no centro do terreno, uma forma horizontal em um lugar plano. Le Corbusier pretendia obter uma solução que permitisse a contemplação prolongada dessa forma primária. A forma do blocodaentrada é d e t erm i na d a pe l o arco d e curva t ura mínimo de um carro, com a dinâmica fundamental de um volume curvilíneo tensionado contra um retângulo. A porta de entrada fica no lado oposto da casa e é alcançada contornando-se um painel curvo de vidro cujo raio foi determinado pela curva feita por um carro modelo Voisin, suscitando aquele tipo de comparação provocativa entre arquitetura e engenharia que Le Corbusier fazia em seus escritos. A porta fica no meio do painel curvo e somos recepcionados pela rampa que sobe e se dobra, revelando vistas convidativas do t erraço, d a sa l a d e es t ar e d a pa i sagem ex t er i or emo ld ura d a pe l as janelas em fita. A sala de estar abre-se para o terraço por meio de uma esquadria que vai do piso ao teto, com quase 10 metros de largura, metade da qual desliza lateralmente com o acionamento de uma manivela. O passe i o arqu it e tô n i co con ti nua a par ti r d o t erraço pela rampa e chega, alinhado com o eixo de uma vista enquadrada do Sena, em um "solário". Apesar de conter alguma vegetação, o solário lembra o convés de um navio uma ima em ue Le Corbusier , q g produz por meio do fechamento da escada em forma de chaminé e dos corrimãos de tubos de aço pintados de branco. Aqui, cercados de formas geom é tricas, experimentamos aquilo que Le Corbusier denominava "o dom mais puro da arquitetura; o lirismo matemático“. Embora a ordem arquitetônica estabelecida pela malha de pilares e pelas simetrias latentes evoque às regras do classicismo, esta ordem, no espírito da nova liberdade de projeto, é sempre sensível aos padrões de uso e à presença do observador. Note-se, por exemplo, como a rampa é emoldurada por duas linhas de colunas , e não dividida por elas como a malha poderia sugerir , e também , como as colunas são duplicadas para marcar o local de chegada. Em outras áreas, alguns pilares desaparecem para liberar o espaço ou são ligeiramente deslocados e parcialmente incorporados a uma parede: os pilares soltos são sempre redondos e os incorporados a paredes, quadrados. Na Vila Savoye, a característica essencialmente modernista da descentralização da composição - marcada pela malha de pilares, reforçada pela disposição dos principais espaços nas margens da composição (como se tivessem sido centrifugados pela rampa) e expressa nas janelas em fita -é utilizada para sugerir um movimento difuso , para o alto e para fora, rumo à paisagem e ao céu, rumo à natureza. Andrea Palladio – La Rotonda ( Vicenza – 1566)
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