Uma Introdução a AEC O behaviorismo radical

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Um novo reflexo, condicional à experiência, tinha sido aprendido
Profa. Dra. Aline Mendes Lacerda
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Condicionamento Clássico
Estímulo Resposta
Estímulo Resposta
EN
EN
Resposta
EN
Resposta
Profa. Dra. Aline Mendes Lacerda
Recife, 2015
Uma Introdução a Análise Experimental do Comportamento:
O Behaviorismo Radical
Curso de Psicologia
Análise Experimental do Comportamento
Objetivos da aula
Pontuar as principais ideias do Behaviorismo Radical de Skinner;
Definir Behaviorismo, Análise do Comportamento e Análise Experimental do Comportamento;
Introduzir a discussão sobre a Lei do Efeito;
Definir eventos privados e públicos;
Discutir algumas críticas ao Behaviorismo Metodológico e ideias distorcidas sobre o Behaviorismo Radical.
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Introdução ao Behaviorismo de Skinner
Preocupação em estudar o comportamento humano de forma científica, por mais complexo que fosse;
A Ciência é o caminho mais fácil para construção do conhecimento;
Skinner trabalhou para mostrar a viabilidade de uma ciência do comportamento e da inclusão dos fenômenos subjetivos nessa ciência;
Produziu conhecimento que serve como base para várias áreas
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Behaviorismo x Análise do Comportamento
AC é uma abordagem psicológica
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Behaviorismo é uma filosofia da ciência do comportamento; ele oferece o embasamento filosófico da AC
AEC é a área de pesquisa e produção empírica da AC
Objeto de Estudo da Análise do Comportamento
AC é uma abordagem psicológica que busca compreender o ser humano a partir de sua interação com seu ambiente (condicionamento clássico, contingências de reforço e punição, esquemas de reforçamento, o papel do contexto e outros tipos de interação).
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Ambiente
 Mundo físico (as coisas materiais )
Mundo social (interação com outras pessoas)
História de vida
Nossa interação com nós mesmos
Objeto de Estudo da Análise do Comportamento
AC identifica como os indivíduos interagem com seus ambientes para tentar prever (saber sobre quais circunstâncias o comportamento tem maior probabilidade de ocorrer) e controlar o comportamento através de intervenções psicoterápicas, por exemplo.
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As consequências que determinado comportamento produziu no passado selecionam esses comportamento, ou seja, influenciam se ele continua ou não ocorrendo.
Lei do Efeito
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Quem?
Situação
Comportamento
Consequência
No terceiro dia de aula do ensino infantil
Pedro
Aprofessora pedequemostre o desenho que fez em casa
Pedro se levanta e mostra para a turma o desenho que fez
A professora diz que Pedro não se esforçou e fez um desenho muito ruim. A turma ri de Pedro.
João
João se levanta e mostra para a turma o desenho que fez
A professora elogia bastante o desenho e os colegas dizem frases do tipo: “Que legal!” “Que bonito!”
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Quem?
Situação
Comportamento
Consequência
Em algum momento na 1ª sériedo Ensino Fundamental
Pedro
Aprofessora pede que leia um pequeno texto.
Pedro,sem óculos de grau no dia, lê e erra muitas palavras
A professora orepreende e os colegas fazem “chacota” com Pedro
João
João lê corretamente o texto
A professora elogia a leitura de João
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Quem?
Situação
Comportamento
Consequência
Correçãode um exercício de Português na 7ª série do Ensino Fundamental
Pedro
A professora pede que leiasua resposta num exercício de português
Pedro, que teve febrealta no dia anterior, responde que não fez o exercício.
A professora interrompe a resposta dePedro e o repreende, acrescentando eu sua nota é zero. A turma faz “chacota” com Pedro
João
João responde o exercício corretamente
A professora elogia João e diz: “Excelente João, quisera eu que todosos alunos fossem como você”. Aturma também o elogia na hora do recreio
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Quem?
Situação
Comportamento
Consequência
Durante o primeiro semestre da faculdadede Psicologia
Pedro
Aprofessora avisa que na aula seguinte terá apresentação de seminário do grupo de Pedro e João...
1 ou 2?
?
João
1 ou 2?
?
Fazer a apresentação oral sem problemas
Inventar uma desculpa e faltar à aula no dia seguinte
Críticas a Watson e ao Mentalismo
Discordou do modelo simplista de análise do comportamento
O pensamento é uma fala subvocal
A linguagem era apenas um sistema de sinais
Skinner não nega a possibilidade de uma auto-observação ou do autoconhecimento ou sua possível utilidade, mas questiona a natureza daquilo que é sentido ou observado.
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Será que através da introspecção podemos conhecer nossos eventos privados?
O mentalismo, através da introspeção, mantinha atenção afastada dos acontecimentos externos antecedentes que poderiam explicar o comportamento
O behaviorismo metodológico considerou exclusivamente os acontecimentos externos.
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Assim como...
O behaviorismo radical restabelece um certo tipo de equilíbrio. Considera os acontecimentos ocorridos no mundo privado. Mas questiona a natureza do objeto observado e a fidedignidade das observações.
Um pensamento ou um desejo não podem ser a explicação para um comportamento
Críticas a Watson e ao Mentalismo
Eventos Públicos e Privados
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Eventos Privados
Eventos Públicos
São observadosapenas por quem se comporta (medo)
Observáveis por mais de uma pessoa ao mesmo tempo (faltarna apresentação do seminário)
Eventos
Compreendem estímulos antecedentes, respostas e consequências.
Pensamentos, sentimentos, emoções são comportamentos, mesmo que não seja possível sua observação direta.
AC deve estudar quaisquer comportamentos e seus determinantes, sejam eles públicos ou privados.
O Behaviorismo Radical nega a causalidade mental (mentalismo);
Os eventos privados precisam ser estudados da mesma forma que o físico
Se conseguimos prever a causa do comportamento, podemos prevê-lo e controlá-lo.
Busca a raiz do comportamento na profundidades de sua interação com o ambiente. Ele é profundo em suas análises, apontando a superficialidade das concepções mentalistas.
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O behaviorismo radical não nega a mente, nega apenas que eles existam à parto do comportamento e que sejam sua causa.
Críticas a Watson e ao Mentalismo
Radical
Ideias Erradas sobre o Behaviorismo
O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais.
Negligencia os dons inatos e argumenta que todo comportamento é adquirido durante a vida do indivíduo.
Apresenta simplesmente com um conjunto de respostas a estímulos, descrevendo a pessoa como um autômato, um robô, um fantoche ou uma máquina.
Não tenta explicar os processos cognitivos.
Não considera as intenções ou os propósitos.
Não atribui qualquer papel ao eu ou à consequência do eu.
Desumaniza o homem; é reducionista e destrói o homem como homem.
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Texto para Estudo
MOREIRA, B. M.; MEDEIROS, C. A. de. Princípios de Análise do Comportamento. Porto Alegre: ArtMed, 2008. Cap. 12.
Para uma leitura mais profunda:
SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. Tradução de Maria da Penha villalobos. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1982. Trabalho original publicado em 1974.
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