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VAMOS COMEÇAR!
Sabemos que são inúmeros os desafios enfrentados na busca por uma gestão efetiva e transparente nos municípios!
Falar de gestão fiscal é falar de governança das finanças públicas, uma vez que a gestão fiscal não é um fim em si mesma, é um meio para que o Estado possa cumprir o seu papel de promover o bem-estar social, sendo responsabilidade da gestão fiscal fazer com que as prefeituras entreguem aquilo a que os cidadãos têm direito.
Por outro lado, equilibrar as contas públicas é o sonho de todo gestor e, para alcançar esse equilíbrio, é necessário ter ação planejada e transparente, porque é essencial prevenir riscos e corrigir desvios, cumprir metas, conhecer e atender aos limites legais e constitucionais e olhar para as condicionantes, porque elas são importantes para que possamos ter capacidade de fazer uma boa gestão.
CASO HIPOTÉTICO
Sicraninho Silva, prefeito de uma cidade com cerca de 49 mil habitantes, localizada na região norte do Brasil, está em seu primeiro mandato, tendo sido eleito nas últimas eleições municipais, em um contexto bastante atípico: o da pandemia do coronavírus (COVID-19). Conforme rege a legislação, o primeiro ano de mandato é governado segundo o PPA do gestor anterior, sendo preciso que o prefeito atual, junto com sua equipe de secretários, elabore o Plano Plurianual (PPA) para os próximos quatro anos.
Sicraninho Silva, dentre suas promessas de campanha, deu destaque à sua intenção de reestruturar a máquina administrativa, implementando um novo plano de cargos e salários para o funcionalismo público, bem como à otimização da prestação dos serviços nas áreas de saúde, educação e segurança a partir da contratação de novos profissionais mais especializados.
No entanto, seu Secretário da Fazenda, com a orientação da representante do Tribunal de Contas, visando evitar irregularidades na prestação de contas, o alertou quanto à uma situação preocupante ao analisar as contas públicas. Segundo o Secretário, o município está no limite máximo permitido para gastos com pessoal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que prejudica – grandemente – o plano de novas contratações. Ainda, tais aspectos legais trazem impeditivos para a criação de novos cargos, o que envolve alteração da estrutura de carreira e provimento de cargos. Além, claro, do contexto da pandemia que implicou queda da Receita Corrente Líquida, pois a arrecadação experimentou forte queda em decorrência da recessão econômica provocada pelas medidas de isolamento social. Esse contexto ocasionou pressão sobre o orçamento geral dos municípios, o resultou na extrapolação do teto da LRF de 50% para gastos com pessoal.
Um destaque observado nas contas desse município é que as despesas relacionadas às ações e serviços de saúde totalizaram 22,5% da receita total do ente naquele exercício, sendo que muitos desses recursos foram empregados no enfrentamento da pandemia.
Sicraninho Silva e seus gestores públicos, analisando também os projetos implementados anteriormente pelo seu antecessor, perceberam a alocação de recursos em projetos de obras de revitalização em pontos desnecessários, se comparadas tais ações com outras demandas municipais mais urgentes – bem como investimentos expressivos em programas e projetos secundários aos anseios da população da cidade. Além disso, Sicraninho Silva se deparou com um quadro de cargos comissionados inchado, com nomeações baseadas essencialmente em questões particulares dos governantes. Ainda assim, Sicraninho nomeou seus gestores públicos de confiança para analisar as contas públicas.
Esses gestores públicos encontraram alguns achados acerca dos relatórios elaborados pelos contadores municipais:
Quanto ao Relatório Resumido de execução orçamentária (RREO), que ajuda a compreender a situação fiscal do município, com dados sobre a execução orçamentária da receita e da despesa, estava sendo elaborado trimestralmente e disponibilizados apenas aos servidores públicos, inclusive em meios eletrônicos, até 50 dias após o encerramento do período a que corresponde. Enquanto que o relatório de gestão estava sendo elaborado semestralmente.
Observaram, também, que não foi respeitada a “Regra de Ouro” e que o demonstrativo da receita corrente líquida apresentava a apuração da receita corrente líquida (RCL) no mês em referência, apenas a evolução nos últimos 9 meses, dificultando a utilização desse relatório como parâmetro para o montante da reserva de contingência, dos limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da federação.
Verificaram que não estava sendo elaborada a estrutura do balanço patrimonial segundo a LC 4.320/64. Além disso, os gestores informaram que não havia uma padronização no registro das contas contábeis. O prefeito questionou os contadores, estes informaram que a Lei 4.320/64 já estava revogada e não tinha o porquê de continuarem elaborando tal relatório contábil, bem como ainda estavam em busca de
manual que pudesse orientá-los com os procedimentos contábeis sobre execução do orçamento público, mensuração, registros específicos e controle do patrimônio, plano de contas padronizado e demonstrações contábeis convergidas com os padrões internacionais (IPSAS) e princípios da ciência contábil.
Sabe-se que o registro contábil, conforme o Plano de Contas aplicado ao Setor Público – PCASP, deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, todavia, ao analisarem a escrituração contábil do município, observaram que, apesar de ser uma regra geral a utilização do 5º Nível - Consolidação para as contas de classe 1, 2, 3 e 4 do PCASP, houve casos excepcionais utilizados, para fins de consolidação, com as contas de classe 7 e 8 .
Outrossim, identificaram que os contadores não haviam contabilizado todos os bens do município. Esses contabilizaram apenas os bens de uso especial e o bem de Infraestrutura construída pela ação do homem (bens de uso comum). Inclusive, verificaram que um dos prédios da prefeitura que havia sido ocupado por membro da Facção Xororó e em péssimo estado de conservação estava registrado no balanço patrimonial com o seu valor de aquisição, todavia sem a devida depreciação.
Ainda sobre o controle e registros dos bens públicos, observou-se que muitos materiais permanentes não tinham placa de tombamento, como também que o processo de distribuição desses materiais ou equipamentos foi efetuado com ausência de termo de responsabilidade. Os materiais de consumo estocados no almoxarifado eram de péssima qualidade e foram avaliados por preço inferior ao preço das compras. Nesse sentido, o controle do patrimônio de órgãos e entidades públicos foi impactado, dificultando o trabalho da comissão designada para realizar a contagem física e comprovar o saldo de bens móveis e imóveis do estoque do almoxarifado, constantes no balanço patrimonial.
Por fim, a comissão de inventário encontrou 50 computadores obsoletos e precários devido ao seu uso prolongado; encontrou 30 mesas, sendo que, dessas, 15 excederiam em 50% seu valor de mercado em razão da perda de suas características ou de seu custo de recuperação.
AGORA É COM VOCÊ!
Levando em consideração o caso hipotético, responda todos os questionamentos apresentados abaixo. Eles foram elaborados com base nas disciplinas ministradas ao longo destes três módulos. A sua participação nesta atividade é fundamental para que haja o pleno desenvolvimento das competências e habilidades requeridas em sua atuação profissional.
ETAPA 1:
Sicraninho Silva, como prefeito eleito, está no posto de chefe do poder executivo de seu município. Com isso, entre as diversas obrigações que seu cargo lhe impõe, está a necessidade de manter as contas públicas equilibradas e zelar pela boa saúde fiscal da prefeitura. Para tanto, visando realizar essa importante tarefa, Sicraninho Silva conta comum indispensável auxílio: o orçamento público. Nesse cenário, analise e responda as questões apresentadas a seguir: (Ler o roteiro da disciplina de AFO).
1.1 – Tendo em vista que o equilíbrio das contas públicas é fundamental para que o município possa manter seus serviços em dia e buscar a promoção do bem social para a população, uma das ferramentas mais necessárias nesse contexto é o orçamento público. A par disso, apresente as principais características do orçamento público. (2 pontos)
Resposta: O orçamento público é universal, anual, exclusivo e deve ser publicado para garantir transparência.
1.2 – O orçamento público, como muitas atividades inerentes à administração pública, é direcionado por meio de princípios. Esses princípios garantem a correta elaboração, execução e acompanhamento do orçamento. Diante disso, elenque no mínimo três princípios do orçamento público e suas principais características. (2 pontos)
Resposta: Três princípios do orçamento público:
· Legalidade: Seguir as normas legais.
· Transparência: Informações claras e acessíveis.
· Equilíbrio: Equilibrar receitas e despesas.
1.3 – Um dos aspectos fundamentais da administração pública exercida pelo poder executivo é a preocupação com o cumprimento adequado das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com isso, elenque as principais características dessa norma. (2 pontos)
Resposta: A Lei de Responsabilidade Fiscal exige controle de gastos, transparência financeira e planejamento orçamentário adequado para garantir o equilíbrio orçamentário. 
ETAPA 2:
Partindo do caso de ensino apresentado, imagine que Sicraninho Silva e sua equipe solicitaram aos funcionários responsáveis – para uma análise minuciosa a fim de que, a partir de um diagnóstico geral, pudesse elaborar os próximos passos de maneira mais efetiva e estratégica – a apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a
Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA) aprovados pela câmara municipal para aquele ano.
A primeira que foi entregue a Sicraninho Silva foi a LOA. Já da LDO e do PPA, nenhum funcionário tinha cópia, o que sugeria que os procedimentos orçamentários da prefeitura estavam em desacordo com a legislação em vigor e que atendiam apenas as determinações da Lei Federal nº. 4.320/1964. Esta lei trata de normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços, aplicadas a todas as esferas de governo: federal, estadual, distrital e municipal. É, porém, anterior à Constituição Federal de 1988 que estabeleceu as leis do plano plurianual e das diretrizes orçamentárias. Diante disso, esta etapa pede: (Ler o roteiro da disciplina de AFO).
2.1 – Discorra sobre o significado e as características dos instrumentos de planejamento governamental: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). (2 pontos)
Resposta: 
· PPA: Define metas e ações de longo prazo (4 anos).
· LDO: Estabelece diretrizes e metas para o ano seguinte, orientando a LOA.
· LOA: Detalha a previsão de receitas e despesas para o ano fiscal. 
2.2 – Considerando a situação apresentada, do ponto de vista contábil, qual a importância da Lei Orçamentária Anual (LOA) na gestão de recursos públicos? (2 pontos)
Resposta: A LOA é importante porque autoriza o uso de fundos e despesas e garante que o orçamento seja administrado e executado de acordo com as exigências do governo. 
2.3 – Por que o Plano Plurianual (PPA) de uma prefeitura pode ser equiparado com um planejamento estratégico de uma empresa privada? (2 pontos)
Resposta: O PPA é semelhante ao plano estratégico de uma empresa privada na medida em que define metas de longo prazo e direciona a alocação de recursos para atingir essas metas. 
ETAPA 3:
A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. (Lei Complementar nº 101/2000, art. 1º, § 1º).
Neste sentido, partindo do caso apresentado, o prefeito foi alertado sobre o Município estar no limite máximo permitido para gastos com pessoal pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que prejudica – grandemente – o plano de novas contratações. Além, claro, do contexto da pandemia que implicou transformações no gerenciamento das finanças públicas municipais, ocasionando queda da arrecadação e consequente extrapolação do limite para gastos com pessoal (50% da RCL).
3.1 – Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, dentro do mecanismo de fiscalização da gestão fiscal, sempre que for verificado que as despesas de pessoal do Poder Executivo estadual atingirem o limite de alerta, o TCE deverá emitir alerta sobre esse fato, na forma da LRF: (2 pontos)
a) Qual é o percentual do limite de alerta?
Resposta: O limite de alerta para despesas é de 48,6% da receita corrente (RCL). 
b) Explique o limite legal e o limite prudencial.
Resposta: 
Limite Legal: O limite máximo para funcionários do departamento executivo é 50% do RCL.
Limite prudencial: O limite prudencial é considerado atingido quando o salário atinge 95% do limite legal (ou seja, 47,5% do RCL). Sinais de melhoria necessários. 
3.2 – Quanto ao mínimo constitucional, responda: (2 pontos)
a) Qual é o percentual exigido de impostos arrecadados pelo município que deve ser destinado às ações e serviços de saúde pública?
Resposta: A Constituição Federal exige que o município aplique 15% da sua Receita Corrente Líquida em serviços públicos de saúde.
b) O percentual destinado pode ser inferior ao exigido pela LRF? Fundamente. c) Qual percentual foi gasto no caso hipotético? O prefeito pode ser responsabilizado por ter gastado esse percentual?
Resposta: Não, o percentual mínimo de 15% é constitucional e não pode ser inferior. 
ETAPA 4:
Depois de recebidas as orientações da servidora representante do Tribunal de Contas do Estado, a controladoria interna resolveu analisar os relatórios contábeis e orçamentários elaborados no exercício de 2021, tendo os seguintes achados:
4.1 – A entrega do Relatório Resumido de execução orçamentária (RREO), que ajuda a compreender a situação fiscal do município, com dados sobre a execução orçamentária da receita e da despesa, estava sendo elaborado trimestralmente e disponibilizados apenas aos servidores públicos, inclusive em meios eletrônicos, até 50 dias após o encerramento do período a que corresponde. Enquanto que o Relatório de gestão fiscal (RGF) estava sendo elaborado semestralmente. (2 pontos)
a) Você concorda com os achados da controladoria? Justifique.
Resposta: Concordo com os achados da controladoria, que visa garantir que os relatórios de execução orçamentária e gestão fiscal sejam entregues nos prazos corretos, conforme estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A entrega tardia do RREO prejudica a transparência e a fiscalização, enquanto o RGF, que deveria ser trimestral, foi feito semestralmente, comprometendo a efetividade da gestão financeira. 
b) Qual é o prazo de elaboração do RREO?
Resposta: De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, um Relatório de Implementação orçamentária (RREO) deve ser preparado e publicado a cada quatro meses. O prazo de postagem é de 30 dias após o término de cada período de quatro meses. 
c) Quando e para quem devem ser disponibilizados os demonstrativos do RREO?
Resposta: As notificações de RREO devem ser publicadas dentro de 30 dias do final de cada trimestre e devem ser amplamente divulgadas ao público, não apenas às autoridades policiais. Isso deve incluir publicidade por meio de mídia eletrônica (por exemplo, sites municipais) e ser aberto a todos os cidadãos, garantindo transparênciae gestão da saúde pública, gestão financeira e desempenho financeiro. 
d) O município descumpriu a LRF por ter elaborado a RGF semestralmente?
Resposta: Sim, o município não cumpriu a Lei de Responsabilidade Financeira ao preparar seu Relatório de Gestão Financeira (FMR) a cada seis meses. A LRF exige a preparação e publicação do RGF a cada quatro meses com o objetivo de fornecer ao público informações regulares sobre a execução tributária, o desenvolvimento da dívida pública e a implementação de metas. O acordo bienal não cumpre os prazos estabelecidos pela LRF e compromete a transparência e a fiscalização da gestão financeira. 
4.2 – Observou-se que não foi respeitada a “Regra de Ouro” e que o Demonstrativo da receita corrente líquida apresentava a apuração da receita corrente líquida (RCL) no mêsem referência, apenas a evolução nos últimos 9 meses, dificultando a utilização desse relatório no parâmetro para o montante da reserva de contingência, dos limites dadespesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da federação. (2 pontos)
a) De que se trata a Regra de Ouro? Explique.
Resposta: A “Regra de Ouro” refere-se à obrigação legal de que os pagamentos de juros e reembolsos da dívida nacional não excedam os fundos disponíveis, o que significa que o estado não pode ficar para trás em seus gastos atuais. 
b) Como deve ser apurada a receita corrente líquida (RCL)?
Resposta: Na determinação do lucro líquido corrente deve ser considerada a receita total da entidade, bem como a receita relativa a determinadas despesas, como transferências e contribuições, e os pagamentos à Previdência Social. 
4.3 – Verificaram que não estava sendo elaborado o Balanço Patrimonial conforme estrutura exigida na LC 4.320/64. Além disso, os gestores informaram que não havia uma padronização no registro das contas contábeis. O prefeito, ao questionar os contadores, estes informaram que a Lei 4.320/64 já estava revogada e não tinha o porquêde continuarem elaborando tal relatório contábil, bem como ainda estavam em busca de manual que pudesse orientá-los com os procedimentos contábeis sobre execução do orçamento público, mensuração, registros específicos e controle do patrimônio, plano decontas padronizado e demonstrações contábeis convergidas com os padrões internacionais (IPSAS) e princípios da ciência contábil. (2 pontos)
a) Você concorda com a alegação dos contadores? Justifique.
Resposta: Discordo. A LC 4.320/64 não foi revogada e continua importante para a elaboração dos balanços do setor público. 
b) Faça uma síntese da estrutura do balanço patrimonial exigido pela LC 4.320/64. c) Existe algum manual da contabilidade que poderia indicar os procedimentos contábeis sobre execução do orçamento público, mensuração, registros específicos e controle do patrimônio etc.?
Resposta: O Balanço Patrimonial exige a divisão do Ativo e Passivo entre circulante e não circulante, além do Patrimônio Líquido. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) orienta os procedimentos contábeis no setor público.
4.4 – Sabe-se que o registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, todavia, ao analisarem a escrituração contábil do município, observaram um erro gravíssimo, apesar de ser uma regra geral a utilização do 5º Nível - Consolidação para as contas de classe 1, 2, 3 e 4 do PCASP, houveram casos excepcionais utilizados, para fins de consolidação, com as contas de classe 7 e 8. (2 pontos)
a) Você concorda que há um erro nessa escrituração? Justifique e fundamente.
Resposta: Sim, acredito que há um erro na documentação. De acordo com o Plano de Contas do Setor Público (PCASP), as categorias 1, 2, 3 e 4 utilizam contas consolidadas de Nível 5, com o Nível 5 reservado para contas de capital (ativos, passivos e patrimônio líquido). As contas dos tipos 7 e 8 são de natureza diferente (por exemplo, receitas e despesas) e usá-las juntas em contas de patrimônio líquido viola o princípio da contabilidade de partidas dobradas, que exige correspondência entre contas do mesmo formato. Esse erro pode comprometer a precisão e a transparência das demonstrações financeiras. 
ETAPA 5:
O Patrimônio público é definido como o conjunto de recursos que representam os bens, direitos e obrigações adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos, controlados e/ou utilizados pelo poder público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços ou à exploração econômica por parte das entidades do setor público, no cumprimento das atribuições e dos objetivos que lhes concebem (BEZERRA FILHO, 2021, p. 34).
Nesta ótica, sabe-se que os bens desse patrimônio devem ser controlados e registrados. Para tanto, Sicraninho Silva designou uma comissão para realizar a contagem física e comprovar o saldo de bens móveis e imóveis do estoque do almoxarifado constantes no balanço patrimonial. Diante disso, analise as seguintes:
5.1 – Foi identificado que os contadores não haviam contabilizado todos os bens do município. Esses contabilizaram apenas os bens de uso especial e o bem de Infraestrutura construída pela ação do homem (bens de uso comum). Inclusive, verificaram que um dos prédios da prefeitura que havia sido ocupado por membro da Facção Xororó e em péssimo estado de conservação estava registrado no balanço patrimonial com o seu valor de aquisição, todavia sem a devida depreciação. (2 pontos)
a) Quais tipos de bens públicos se sujeitam à obrigatoriedade da contabilização?
Resposta: Todos os ativos incluindo ativos tangíveis, ativos intangíveis, ativos de propriedade pública, ativos para fins especiais, ativos de infraestrutura e ativos intangíveis (como direitos) devem ser considerados. 
b) Há algum tipo de bem que não se pode ou é facultada a realização da contabilização? Explique.
Resposta: Ativos não reconhecidos são ativos que não têm valor financeiro ou utilidade para o setor público. Por exemplo, ativos intangíveis que não têm valor significativo ou ativos para uso privado apenas. 
c) Imóvel pode sofrer depreciação? Justifique.
Resposta: Sim, o mercado imobiliário pode cair. Embora o valor de mercado dos imóveis possa variar, o valor em dinheiro é calculado com base no uso da propriedade, refletindo a depreciação do valor devido ao tempo e ao desgaste. 
d) O registro contábil do prédio da prefeitura está correto ou deveria ter sido calculada e registrada a depreciação acumulada?
Resposta: Este registro está incorreto. Pois o prédio está em uso e os edifícios devem ser registrados como depreciação acumulada porque perdem valor ao longo do tempo. 
5.2 – Ainda sobre o controle e registros dos bens públicos, observou-se que muitos materiais permanentes não tinham placa de tombamento e que o processo de distribuição desses materiais ou equipamento foi efetuado com ausência de termo de responsabilidade. Os materiais de consumo estocados no almoxarifado eram de péssima qualidade e foram avaliados por preço inferior ao de compra. Nesse sentido, o controle do patrimônio de órgãos e entidades públicos foi impactado, dificultando o trabalho da comissão designada para realizar a contagem física e comprovar o saldo de bens móveis e imóveis do estoque do almoxarifado constantes no balanço patrimonial. (3 pontos)
a) Explique sobre a exigência de registro de tombamento dos materiais permanentes. Fundamente.
Resposta: O tombamento é obrigatório para o controle e fiscalização dos bens públicos. Ele é responsável pela posse e aquisição de itens específicos, garantindo que não sejam danificados ou destruídos, de acordo com a Lei de Licitações e a Lei de Contratação. 
b) Por que é exigida a assinatura do termo de responsabilidade ao entregar determinado material permanente ou equipamento aos servidores?
Resposta: É necessário um período de trabalhopara garantir que o titular seja responsável pelo uso e cuidado adequados da propriedade pública. Ele atua como um meio de controle e acesso, evitando o uso indevido ou a perda de recursos. 
c) Qual o conceito de material de consumo e qual o procedimento a ser seguido no momento do seu recebimento?
Resposta: Material de consumo são itens que acabam com o uso, como papel, lápis e produtos de limpeza. Quando recebemos esses materiais, precisamos conferir o pedido, verificar a qualidade e a quantidade, e registrar tudo para controle de estoque. 
d) Você concorda que os bens do almoxarifado devem ser avaliados pelo menor preço? Caso não, qual seria a forma de avaliação?
Resposta: Discordo. Os produtos devem ser avaliados a preços de mercado, levando em consideração a qualidade e a conformidade com os requisitos especificados, não apenas o preço, garantindo que os produtos sejam duráveis e resistentes. 
5.3 – Por fim, a comissão de inventário encontrou 50 computadores obsoletos e precários devido ao seu uso prolongado; encontraram 30 mesas, sendo que, dessas, 15 excederiamem 50% seu valor de mercado em razão da perda de suas características ou de seu custo de recuperação, e as demais estão em perfeito estado de conservação. (2 pontos)
a) Quando classificar um bem como inservível? Defina cada um.
Resposta: 
b) Quanto à gestão dos bens inservíveis, como podem ser classificados os computadores e as mesas?
ETAPA 6:
O contexto da gestão municipal presente no caso hipotético associado à reportagem nos remete a uma série de conteúdos inerentes ao campo da Administração Pública e, aqui, nosso enfoque recairá sobre alguns dos possíveis conflitos inerentes à busca por uma gestão mais efetiva e transparente.
Partindo do caso apresentado, em alguns momentos, foi possível perceber que algumas decisões da gestão anterior foram tomadas em prol de interesses pessoais, e não da população como, por exemplo, no trecho que cita “obras de revitalização em pontos desnecessários e investimentos em projetos secundários aos interesses públicos”. Além disso, o prefeito também se deparou com um quadro de cargos comissionados baseado essencialmente em questões particulares dos governantes.
Associando essas evidências, então, aos seus conhecimentos frente aos Princípios da Administração, é possível realizar uma análise crítica e reflexiva sobre essas ocorrências.
De maneira geral, entendemos os princípios constitucionais da Administração Pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) como fundamentos essenciais para uma gestão pública efetiva e que vá ao encontro dos objetivos centrais do modelo de Administração Pública atual: a oferta do bem comum na forma de serviços nos mais diversos campos (saúde, segurança, educação, economia etc). Logo, quando feridos tais princípios, as principais implicações consistem justamente na ineficiência do funcionamento da máquina pública, prejudicando totalmente o alcance dos objetivos, tanto estratégicos quanto operacionais.
Logo, a partir desta contextualização, responda: (Leia o roteiro de Direito do Estado)
6.1 – No que diz respeito aos atos de favorecimento particular para a ocupação de cargospúblicos, quais os princípios constitucionais que estão sendo feridos? Explique. (2 pontos)
6.2 – No que tange à deliberação de obras ou investimentos que não vão ao encontro das urgências ou demandas da população, ou seja, quando as decisões são tomadas sob critérios particulares dos gestores em detrimento do interesse público, quais os Princípios Constitucionais feridos? Explique. (2 pontos)
ETAPA 7 - FINAL
Elabore um documento digital que inclua uma capa formal e apresente respostas detalhadas aos questionamentos realizados. O documento deve ser organizado de maneira clara e sequencial, abrangendo todas as etapas solicitadas. Por ultimo, o documento deverá ser transformado em PDF. Após a construção, o documento deverá ser postado no AVA.
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