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Aula 6 - Urbanização e a questão da Higienização na Primeira República (v2)

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9o
1o bimestre
Aula 6
Ensino Fundamental:
Anos Finais
História 
Urbanização e a questão da ”Higienização" na Primeira República
ANO
2025_AF_V1
Avaliar as contradições das políticas de “higienização” na Primeira República;
Avaliar as implicações sociais da Revolta da Vacina.
Políticas de “higienização” do início do período Republicano;
A Revolta da Vacina.
Conteúdos
Objetivos
2025_AF_V1
Anotações para o professor:
(EF09HI05) Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e impactos na região em que vive. (SÃO PAULO, 2019. p. 363)
Queda na vacinação pode trazer de volta doenças já erradicadas no Brasil
Reportagem do Jornal Nacional veiculada em 27/12/2021, repercutida pelo Instituto Butantan e pelo Governo do Estado de São Paulo sobre o perigo dos movimentos antivacina atuais. 
CANAL BUTANTAN. Queda na vacinação pode trazer de volta doenças já erradicadas no Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Iz73220BBk . Acesso em: 1 set. 2014.
Enquanto a ciência avança na erradicação de doenças, o aumento de movimentos antivacina nos dias atuais levanta um alerta, conforme podemos evidenciar ao assistirmos a reportagem ao lado. Sobre isso, em duplas, virem e conversem sobre os questionamentos em sequência:
Como a desinformação pode reverter conquistas que pareciam definitivas, tais como a erradicação de doenças?
Como as fake news e a desinformação podem impactar a saúde pública hoje, no que tange a política de vacinação da população?
Para começar 
2025_AF_V1
Estudante, você acabou de levantar hipóteses de como a desinformação pode acarretar em transtornos para nossa população, sobretudo no que diz respeito ao cuidado com a saúde. A vacinação é o método mais eficaz de erradicar doenças, e movimentos que colocam a vacina em cheque só ajudam a prolongar a existência delas. Mas não é de hoje que isso acontece. Em 1904, na cidade do Rio de Janeiro, notícias falsas circularam sobre a vacina da varíola, e o resultado gerou o fato que conhecemos hoje como “Revolta da Vacina”. Ao lado, você pode observar uma charge que representa este movimento que estudaremos em nossa aula.
Foco no conteúdo
Charge sobre a campanha contra a vacina obrigatória. "Guerra Vaccino-Obricateza". Revista O Malho. Nela, o médico sanitarista Oswaldo Cruz é retratado montado em uma seringa de vacina e a população é retratada reagindo com revolta à vacinação obrigatória. 
Reprodução – CASA DE OSWALDO CRUZ/WIKIMEDIA COMMONS, 2023. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charge_sobre_a_campanha_contra_a_vacina_obrigat%C3%B3ria._%22Guerra_Vaccino-Obricateza%22._Revista_O_Malho,_Casa_de_Oswaldo_Cruz_(BR_RJCOC_02-10-20-15-006-032).jpg. Acesso em: 1 set. 2024.
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Para entender como tudo aconteceu, é importante conhecer Oswaldo Cruz (1872-1917), um médico sanitarista fundamental na história do Brasil. Após estudar microbiologia na França, ele voltou ao Brasil determinado a combater doenças que afetavam o país. Junto com outros médicos, controlou o surto de peste bubônica nos portos de Santos e Rio de Janeiro, eliminando roedores, os vetores da doença. Em 1903, assumiu a direção de saúde pública com a missão de combater a febre amarela, aplicando métodos inspirados em Cuba, como a eliminação de focos de mosquitos. Apesar da resistência inicial, os casos começaram a diminuir. Agora, restava ainda, enfrentar a varíola, uma das doenças mais letais da história.
O médico sanitarista Oswaldo Cruz.
Reprodução – WIKIMEDIA COMMONS, 2006. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oswcruz.jpg. Acesso em: 1 set. 2024.
Foco no conteúdo 
Fonte: PORTAL DO BUTANTAN, 2021.
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Na época capital, o Rio de Janeiro era a maior cidade do Brasil, com cerca de 800 mil habitantes. Por ter apresentado um crescimento rápido e tumultuado, a questão sanitária era um problema, com rede de esgoto e água precárias e sem coleta de lixo. Doenças como varíola, cólera, tuberculose, sarampo e difteria eram comuns. Dentre elas, a varíola era uma das mais letais, pois não tinha tratamento. Ela chegou a matar cerca de 300 milhões de pessoas somente no século XX.
Em meados de 1904, um surto de varíola atingiu o Rio de Janeiro, com cerca de 1.800 pacientes internados no Hospital São Sebastião. No inverno do mesmo ano, 3.500 pessoas morreram por conta da doença. Isso levou Oswaldo Cruz, já diretor de saúde, a propor ao governo que enviasse ao Congresso um projeto para instaurar a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola em solo nacional. Isso rendeu muitas críticas e o sanitarista se tornou tema permanente dos desenhos de humor e das sátiras de jornais como o Fon–Fon!, Tagarela, Careta, O Malho, conforme poderemos observar em sequência.
Rio de Janeiro: urbanização e higienização
Foco no conteúdo 
Fonte: PORTAL DO BUTANTAN, 2021.
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A charge “Na hygiene Dando Ordens”, de 1904, mostra uma caricatura do sanitarista Oswaldo Cruz, sendo retratado de forma autoritária, dando ordem para que o mata-mosquito não perturbe o sossego dos ricos e concentre a sua atenção nas moradias dos pobres.
Reprodução – BIBLIOTECA VIRTUAL OSWALDO CRUZ, [s.d.]. Disponível em: https://oswaldocruz.fiocruz.br/jornal/index.html#page/8. 
Acesso em: 1 set. 2024.
Foco no conteúdo 
A charge “Luiz XIV da Seringação”, de 1904, mostra Oswaldo Cruz sendo comparado a Luiz XIV, o símbolo do Estado absoluto na França. O “Luiz XIV da Seringação” tinha como cetro a vassoura utilizada como instrumento de limpeza pelas brigadas sanitárias e, no lugar da espada, a seringa da vacinação. Além disso, a famosa frase do “Rei sol”, “O Estado sou eu” foi substituída por “Essa bagunça sou eu”. 
Fonte: LOPES, 1999.
Reprodução – BIBLIOTECA VIRTUAL OSWALDO CRUZ, [s.d.]. Disponível em: https://oswaldocruz.fiocruz.br/jornal/index.html#page/10. Acesso em: 1 set. 2024.
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Em meados de 1904, um surto de varíola atingiu o Rio de Janeiro, com cerca de 1.800 pacientes internados no Hospital São Sebastião. No inverno do mesmo ano, 3.500 pessoas morreram por conta da doença. Isso levou Oswaldo Cruz, já diretor de saúde, a propor ao governo que enviasse ao Congresso um projeto para instaurar a: 
pena de morte para as pessoas que se recusassem a se vacinar.
obrigatoriedade da vacinação contra a varíola em solo nacional.
pena de expulsão do Brasil para as pessoas que se recusassem a se vacinar.
pena de prisão perpétua para as pessoas que se recusassem a se vacinar.
Pause e responda
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Instruções para o professor: Realizar o quiz oralmente com a classe (Duração: 5 minutos)
Apresentação do quiz (1 minuto):
Explique à turma que vocês farão um rápido quiz sobre a Revolta da Vacina para reforçar o que foi aprendido.
Leia o enunciado em voz alta.
Leia a pergunta para a turma: "Qual foi uma das principais razões para a eclosão da Revolta da Vacina no Rio de Janeiro em 1904?"
Em seguida, leia cada uma das quatro alternativas, pausando para garantir que todos compreendam.
Discussão em classe (2 minutos):
Peça aos alunos que reflitam por alguns segundos sobre as alternativas.
Pergunte se alguém gostaria de responder à pergunta. Incentive a participação e permita que vários alunos compartilhem suas opiniões.
Se necessário, oriente a discussão, ajudando os alunos a identificar a resposta correta.
Revelação da resposta e explicação (1 minuto):
Após ouvir as respostas, revele a resposta correta: B) "A imposição da vacinação obrigatória em meio a descontentamentos com reformas urbanas e falta de informação adequada."
Explique brevemente por que essa é a resposta correta, lembrando a importância da comunicação adequada, e do contexto social e político na implementação de políticas de saúde pública.
Conclusão (1 minuto):
Conclua a atividade reforçando a relevância de entender a história da Revolta da Vacina para lidar com desafios atuais, como os movimentos antivacina e a desinformação na saúde pública.
pena de morte para as pessoas que se recusassem a se vacinar.
obrigatoriedade da vacinaçãocontra a varíola em solo nacional.
pena de expulsão do Brasil para as pessoas que se recusassem a se vacinar.
pena de prisão perpétua para as pessoas que se recusassem a se vacinar.
Correção
Em meados de 1904, um surto de varíola atingiu o Rio de Janeiro, com cerca de 1.800 pacientes internados no Hospital São Sebastião. No inverno do mesmo ano, 3.500 pessoas morreram por conta da doença. Isso levou Oswaldo Cruz, já diretor de saúde, a propor ao governo que enviasse ao Congresso um projeto para instaurar a: 
Pause e responda
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Foco no conteúdo
A Revolta da Vacina 
Elaborado especialmente para a aula.
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Foco no conteúdo 
Elaborado especialmente para a aula.
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Orientações para o professor:
Explique brevemente cada uma das ramificações principais:
A Revolta da Vacina: Fale sobre a eclosão dos protestos e a repressão que se seguiu. Explique como as manifestações violentas e os confrontos com as forças de segurança levaram à intervenção militar e ao estado de sítio, resultando em prisões e vítimas;
Legado da Revolta da Vacina: Enfatize a importância da vacinação para a saúde pública, como a erradicação da varíola, e as lições aprendidas, incluindo a necessidade de informar e conscientizar a população, além da importância do diálogo sobre medidas de saúde.
Foco no conteúdo 
Notícias falsas, desinformação e sua relação com a eclosão da Revolta da Vacina
Oswaldo Cruz defendia que, em muitos países da Europa, a vacina havia sido aplicada com sucesso, salvando vidas. No entanto, os políticos que eram contrários à vacinação, diziam para a população que suas casas seriam invadidas de forma recorrente. Além disso, a população não compreendia a ciência por trás da vacina: por ser feita a partir do vírus da varíola bovina, circulavam notícias falsas de que quem a tomasse começaria a se parecer com um boi.
Fonte: PORTAL BUTANTAN, 2021.
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a se parecer com um mosquito.
a se parecer com um boi.
a se parecer com um cachorro.
a se parecer com uma garça.
Conforme acabamos de ver, políticos que eram contrários à vacinação, diziam para a população que suas casas seriam invadidas de forma recorrente. Além disso, a população não compreendia a ciência por trás da vacina: por ser feita a partir do vírus da varíola bovina, circulavam notícias falsas de que quem a tomasse começaria:
Pause e responda
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a se parecer com um mosquito.
a se parecer com um boi.
a se parecer com um cachorro.
a se parecer com uma garça.
Conforme acabamos de ver, políticos que eram contrários à vacinação, diziam para a população que suas casas seriam invadidas de forma recorrente. Além disso, a população não compreendia a ciência por trás da vacina: por ser feita a partir do vírus da varíola bovina, circulavam notícias falsas de que quem a tomasse começaria:
Correção
Pause e responda
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Diante desse quadro, em 10 de novembro, liderada pela Liga Contra a Vacina Obrigatória, teve início uma revolta que mergulhou a cidade no caos, com tiroteios, destruição de bondes e edifícios, e paralisação do comércio e do transporte público, conforme relatado pelo jornal Gazeta de Notícias em 14 de novembro. Os confrontos, que começaram com estudantes contrários à lei, mobilizaram mais de duas mil pessoas e resultaram em 945 prisões, 110 feridos e trinta mortos. Cerca de 461 presos foram deportados e condenados a trabalhos forçados.
Com o agravamento da situação, o estado de sítio foi decretado em 16 de novembro, permitindo ao governo retomar o controle. 
O movimento enfraqueceu, a lei foi revogada, mas Oswaldo Cruz permaneceu como diretor de saúde pública.
Bonde virado durante os protestos da Revolta da Vacina.
Reprodução – VERMELHO/WIKIMEDIA COMMONS, 2018. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bonde_virado_(Revolta_da_Vacina).jpg. Acesso em: 1 set. 2024.
Foco no conteúdo 
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Leia atentamente a charge abaixo:
Na prática 
A partir de sua leitura, estabeleça qual a relação de permanência trazida pela charge em relação à Revolta da Vacina, notícias falsas e movimentos antivacina no contexto contemporâneo.
Reprodução – SINDMETAL, 2018. Disponível em: https://sindmetal.org.br/wp-content/uploads/2018/08/kkk.jpg. Acesso em: 1 set. 2024.
Veja no livro!
Atividade 1
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Expectativa de resposta: A Revolta da Vacina (1904) e os movimentos antivacina atuais compartilham a desinformação como fator central. Enquanto boatos geraram medo e resistência no passado, hoje, notícias falsas nas redes sociais alimentam a desconfiança na ciência e nas autoridades de saúde. Isso pode trazer consequências graves, como a queda na vacinação infantil e o retorno de doenças erradicadas, como sarampo e poliomielite.
Correção:
Na prática
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Quais foram as principais consequências da Revolta da Vacina para a saúde pública no Brasil naquela época, e como a compreensão desse fato pode nos ajudar a identificar e combater notícias falsas que propagam que vacinas fazem mal à saúde? Argumente.
Encerramento
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Aprofundando
A seguir, você encontra uma seleção de exercícios extras, 
que ampliam as possibilidades de prática, de retomada e aprofundamento do conteúdo estudado.
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O uso da força militar para garantir a aplicação das medidas sanitárias.
A imposição de medidas sanitárias sem considerar o contexto social e as necessidades da população.
A suspensão de todas as campanhas de vacinação em caso de resistência popular.
A necessidade de comunicação eficaz e do engajamento da população para o sucesso das medidas de saúde pública.
A realização de campanhas de vacinação apenas quando a população já estiver completamente informada.
(FUVEST 2014) Em 1904, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, foi palco de um dos episódios mais marcantes da história da saúde pública no país: a Revolta da Vacina. Esse movimento de resistência popular surgiu em resposta à campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, implementada pelo governo sob a liderança de Oswaldo Cruz. A Revolta da Vacina nos evidencia que a implementação de políticas de saúde pública deve levar em consideração:
Aprofundando
Veja no livro!
B
C
D
E
A
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Aprofundando
O uso da força militar para garantir a aplicação das medidas sanitárias.
A imposição de medidas sanitárias sem considerar o contexto social e as necessidades da população.
A suspensão de todas as campanhas de vacinação em caso de resistência popular.
A necessidade de comunicação eficaz e do engajamento da população para o sucesso das medidas de saúde pública.
A realização de campanhas de vacinação apenas quando a população já estiver completamente informada.
(FUVEST 2014) Em 1904, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, foi palco de um dos episódios mais marcantes da história da saúde pública no país: a Revolta da Vacina. Esse movimento de resistência popular surgiu em resposta à campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, implementada pelo governo sob a liderança de Oswaldo Cruz. A Revolta da Vacina nos evidencia que a implementação de políticas de saúde pública deve levar em consideração:
Correção
B
C
D
E
A
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A Revolta da Vacina, ocorrida em 1904 no Rio de Janeiro, foi uma reação popular à vacinação obrigatória contra a varíola, conduzida por Oswaldo Cruz. Esse episódio mostra que a imposição de políticas de saúde pública deve considerar o engajamento e a comunicação com a população. A alternativa correta é a c), pois evidencia a importância de uma comunicação eficaz para garantir o sucesso das medidas de saúde pública. As outras alternativas são incorretas: a) sugere o uso de força militar, o que pode intensificar o conflito; b) é inviável, pois a vacinação é uma medida emergencial; d) e e) negligenciam o diálogo e o contexto social, essenciais para o êxito de políticas de saúde.
Resolução
Aprofundando
2025_AF_V1
a resistência à vacinação é um fenômeno recente, causado exclusivamente pelas redes sociais.
a solução para a resistênciaà vacinação é a suspensão de todas as campanhas de imunização em áreas com resistência.
a Revolta da Vacina e os movimentos antivacina atuais não têm nenhuma relação, pois ocorrem em contextos totalmente diferentes.
a desinformação e o medo têm sido fatores comuns na resistência à vacinação ao longo da história.
o sucesso das campanhas de vacinação depende unicamente da obrigatoriedade imposta pelo governo.
(ENEM) O movimento antivacina não é um fenômeno exclusivo dos tempos atuais. No início do século XX, a imposição da vacinação obrigatória contra a varíola no Rio de Janeiro provocou uma revolta popular, marcada por desinformação, medo e resistência às intervenções do governo. Hoje, o movimento antivacina ressurge com força em diversas partes do mundo, impulsionado por notícias falsas e teorias da conspiração disseminadas nas redes sociais. Comparando o contexto da Revolta da Vacina com os movimentos antivacina contemporâneos, podemos concluir que:
Aprofundando
Veja no livro!
B
C
D
E
A
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Aprofundando
a resistência à vacinação é um fenômeno recente, causado exclusivamente pelas redes sociais.
a solução para a resistência à vacinação é a suspensão de todas as campanhas de imunização em áreas com resistência.
a Revolta da Vacina e os movimentos antivacina atuais não têm nenhuma relação, pois ocorrem em contextos totalmente diferentes.
a desinformação e o medo têm sido fatores comuns na resistência à vacinação ao longo da história.
o sucesso das campanhas de vacinação depende unicamente da obrigatoriedade imposta pelo governo.
Correção
(ENEM) O movimento antivacina não é um fenômeno exclusivo dos tempos atuais. No início do século XX, a imposição da vacinação obrigatória contra a varíola no Rio de Janeiro provocou uma revolta popular, marcada por desinformação, medo e resistência às intervenções do governo. Hoje, o movimento antivacina ressurge com força em diversas partes do mundo, impulsionado por notícias falsas e teorias da conspiração disseminadas nas redes sociais. Comparando o contexto da Revolta da Vacina com os movimentos antivacina contemporâneos, podemos concluir que:
B
C
D
E
A
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Anotações para o professor:
Expectativa de resposta: C) A desinformação e o medo têm sido fatores comuns na resistência à vacinação ao longo da história;
Comentário: Tanto na Revolta da Vacina quanto nos movimentos antivacina atuais, a desinformação e o medo desempenham papéis cruciais na resistência da população à vacinação. Esses fatores mostram a importância de estratégias de comunicação eficazes para superar as barreiras à imunização e proteger a saúde pública.
A resistência à vacinação, como demonstrado pela Revolta da Vacina em 1904 e pelos movimentos antivacina atuais, é um fenômeno que atravessa o tempo, sendo fortemente influenciado pela desinformação e pelo medo. A alternativa correta é a c), pois destaca que tanto no passado quanto no presente esses fatores são centrais na rejeição às campanhas de imunização. A ideia de que a resistência à vacinação é um fenômeno recente, causado exclusivamente pelas redes sociais, como aponta a alternativa a), é incorreta, pois o episódio de 1904 já mostra que isso ocorre há mais de um século. A b) também está errada, já que o sucesso das campanhas de vacinação depende não apenas da obrigatoriedade, mas de uma boa comunicação e do engajamento da população. A d) está equivocada, pois, apesar das diferenças de contexto, há semelhanças nos fatores que levam à resistência em ambas as épocas. A e) não é viável, pois suspender as campanhas de vacinação não resolve o problema; é necessário combater a desinformação e fortalecer a confiança nas vacinas.
Resolução
Aprofundando
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LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023. 
LOPES, M. B. Corpos ultrajados: quando a medicina e a caricatura se encontram. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 6, n. 2, 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/RD7tNqDDdhjkWN6Pf9TMJgH/?lang=pt#. Acesso em: 1 set. 2024. 
PORTAL DO BUTANTAN. Há mais de 100 anos, Revolta da Vacina foi marcada por mortes, estado de sítio e fake news, 5 nov. 2021. Disponível em: https://butantan.gov.br/noticias/ha-mais-de-100-anos-revolta-da-vacina-foi-marcada-por-mortes-estado-de-sitio-e-fake-news. Acesso em: 1 set. 2024.
RIO DE JANEIRO. Secretaria Especial de Comunicação Social. Cadernos da Comunicação: Série Memória. 1904 – Revolta da Vacina: a maior batalha do Rio, 2006. Disponível em: https://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204434/4101424/memoria16.pdf. Acesso em: 1 set. 2024. 
ROSENSHINE, B. Principles of Instruction: Research-Based Strategies that all Teachers should Know. American Educator, v. 36, n. 1, p. 12-19, 2012. Disponível em: https://www.aft.org/ae/spring2012. Acesso em: 1 set. 2024. 
Referências
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SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf. Acesso em: 1 set. 2024.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Coordenadoria Pedagógica – COPED. São Paulo, 2023.
Identidade visual: imagens © Getty Images.
Referências
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Para professores
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Slide 3
Tempo: 5 minutos.
Dinâmica de condução: 
 Introdução (1 minuto): Leia em voz alta a frase inicial: “Enquanto a ciência avança na erradicação de doenças, o aumento de movimentos antivacina nos dias atuais levanta um alerta”. Em seguida, assista ao vídeo junto aos estudantes. Explique brevemente o objetivo da atividade, destacando a importância de conectar o passado com o presente para entender os desafios atuais da saúde pública.
2. Discussão em duplas (2 minutos): Divida a turma em duplas e peça para que discutam as seguintes perguntas contidas no slide.
3. Encerramento: Finalize a atividade destacando como a compreensão histórica pode nos ajudar a lidar com os desafios atuais.
 
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Slide 4
Tempo: 20 minutos.
Dinâmica de condução: Professor, conduza a seção “Foco no conteúdo” de modo que estudantes possam compreender o contexto que proporcionou a eclosão da Revolta da Vacina, bem como sua relação de permanência acerca da desinformação, notícias falsas (fake news), e como isso vem impactando as políticas públicas de vacinação. Para tanto, além dessas orientações observe as demais que pontualmente estão em slides posteriores.
Aprofundamento: Há um artigo publicado pelo Instituto Butantã, intitulado: “Há mais de 100 anos, Revolta da Vacina foi marcada por mortes, estado de sítio e fake news”, que pode ser de grande valia didática para que o docente possa trazer mais elementos que julgar necessário junto aos estudantes. 
 
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Slide 10
Tempo: 10 minutos.
Dinâmica de condução:
 Introdução ao mapa mental (1 minuto):
1.1. Apresente o mapa mental aos alunos projetando-o na tela. Explique que ele resume os principais pontos da Revolta da Vacina, incluindo o contexto histórico, a campanha de vacinação obrigatória e a reação da população.
 Exploração do conteúdo (2 minutos):
2.1. Peça aos alunos que observem as diferentes ramificações do mapa mental.
2.2. Explique brevemente cada uma das três principais seções:
3. Contexto histórico: Descreva como as condições precárias da cidade, as epidemias recorrentes e a necessidade de modernização levaram à implementação de medidas de saúde pública.
3.1. A campanha de vacinação obrigatória: Explique a iniciativa liderada por Oswaldo Cruz para combater doenças por meio da vacinação obrigatória.
3.2. Reação da população: Destaque as razões do descontentamento popular, incluindo questões morais, de privacidade e a desconfiança em relação à vacina.
 
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Slide 13 e 14
Tempo de execução: 2 minutos.
Dinâmica de condução: Solicite aos estudantes que levantem a mão quem quiser responder a pergunta do quiz. Em sequência, siga com o slide de correção, reforçandoque essa atitude da instauração da obrigatoriedade da vacinação impulsionou uma série de boatos acerca de que a vacina traria malefícios, o que foi um dos fatores que contribuíram para que a população promovesse a Revolta da Vacina.
Expectativa de resposta: C) A necessidade de comunicação eficaz e do engajamento da população para o sucesso das medidas de saúde pública.
Comentário: A Revolta da Vacina demonstrou que, mesmo com as melhores intenções sanitárias, a imposição de políticas de saúde pública sem um esforço de comunicação e envolvimento da população pode gerar resistência e conflitos. A aceitação das medidas pela população é crucial para o sucesso de campanhas de saúde pública.
Slide 20
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Slide 22
Expectativa de resposta: C) A desinformação e o medo têm sido fatores comuns na resistência à vacinação ao longo da história.
Comentário: Tanto na Revolta da Vacina quanto nos movimentos antivacina atuais, a desinformação e o medo desempenham papéis cruciais na resistência da população à vacinação. Esses fatores mostram a importância de estratégias de comunicação eficazes para superar as barreiras à imunização e proteger a saúde pública.
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 Co n tinua
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