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Chordata II - Prova 01

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Chordata II
Clado Sauropsida (Reptiliomorpha + Aves)
Testudines (quelônios: tartarugas, jabutis e cágados)
Lepidosauria
 Sphenodontia ou Rynchocephalia (tuataras)
Squamata (serpentes, lacertílios e anfisbenídeos)
Archosauria
 Crocodylia (jacarés, crocodilos e gaviais)
 Aves
Filogenia dos Sauropsida
Proposta clássica: aberturas temporais (conferem força à mordida)
Anapsida (Testudines) - Não apresentam abertura temporal
Diapsida (Lepidosauria + Archosauria) - Apresentam duas aberturas temporais
Testudines
1° hipótese: Defende os quelônios como grupo basal dos Sauropsida por serem anapsida.
Com o advento da Biologia Molecular, surgiram duas novas hipóteses:
2° hipótese: Aceita pela minoria dos cientistas, apoia a associação dos Testudines com os Lepidossauria.
3° hipótese: É a mais aceita atualmente e defende a associação dos Testudines com os Archosauria, principalmente pela presença das placas epidérmicas (escamas) fundidas à coluna vertebral, tanto nos quelônios quanto nos crocodilianos. 
Características que permitiram aos répteis o domínio definitivo do ambiente terrestre
Tegumento
Anfíbios: Úmido e com muitas glândulas
	ECDISE:
Contínua em quelônios e crocodilianos
Descontínua e cíclica em Lepidosauria (controlada pelos hormônios da tireóide e da hipófise)
Peça única - serpentes e alguns lacertílios
Pedaços - maioria dos lacertílios e Tuataras
Reptilianos: Seco, sem glândulas, revestido por escamas epidérmicas ou placas. É constituído por α e β queratina (dispostas horizontalmente nos quelônios e crocodilianos e verticalmente nos Lepidosauria) oferecendo resistência à perda de água e elasticidade ao corpo durante a predação. 
Respiração
Anfíbios: Maioria cutânea. Quando pulmonar, os pulmões são simples e a pressão interna é maior que a externa. 
Reptilianos: Pulmonar
Maior número de favéolos; 
Variação nas formas - câmara única (tuataras, serpentes e lacertílios), multicâmaras (quelônios, crocodilianos e Varanidae) ou transicionais/septados (Iguanidae, Agamidae e Chamaleonidae). 
Pressão interna menor que a externa 
Excreção
Anfíbios: Amônia e rins opistonéfricos
Reptilianos: Uricotélicos e rins metanéfricos 
	
	Custo energético
	Toxicidade
	Solubilidade
	Amônia
	Baixo
	Alta
	Alta
	Uréia
	Moderado
	Moderado
	Moderada
	Ác. úrico
	Alto
	Baixa
	Baixa
Presença de glândulas de sal
Reprodução
Anfíbios: 
Maioria com fecundação externa;
 Ovo anamniótico e sem casca; 
Larvas com desenvolvimento indireto.
Reptilianos:
Fecundação interna; 
Podem ser viviparos (primitivo) ou ovíparos; 
Ovo amniótico ou cleidóico com casca (produzida no oviduto);
Desenvolvimento larval direto; 
Órgão copulatório: vestigial nos Tuatara, único e simples nos crocodilianos, único e complexo nos Testudines e doi hemipênis nos Squamata.
Termorreguladores – a termorregulação pode ser comportamental (postura, forma do corpo, procura de abrigos), anatômica (grande massa corporal) ou fisiológica (alteração na circulação, respiração ou coloração)
Termoconformadores
Ectotermia – a temperatura corporal do animal é controlada pelo ambiente externo cuja fonte de calor é o sol
Endotermia – a temperatura corporal é controlada pelo metabolismo interno do animal
Pecilotermia - o animal possui uma grande variação da faixa de temperatura ótima do corpo na qual consegue realizar suas atividades. 
Homeotermia - o animal possui uma pequena variação da faixa de temperatura ótima do corpo na qual consegue realizar suas atividades.
Ordem Sphenodontia ou Rinchocephalia
Família Sphenodontidae
Espécie Sphenodon punctatus (Tuatara)
Características distintivas:
Dentição acrodonte (conexão superficial)
Pré-maxilar em forma de bico
Palato primitivo
Órgão pineal desenvolvido (responsável pela termorregulação e pelo ritmo circadiano)
Órgão copulador vestigial
Ausência de membrana timpânica e de ouvido médio
Mastigação horizontal e vertical
Temperatura ideal do corpo: 12 a 16°C
Possuem gastrália (ossos dérmicos semelhantes à costela, localizados na porção ventral do corpo, serve como inserção muscular e suporte de vísceras)
Metabolismo muito baixo
Ordem Squamata (serpentes, anfisbênias e lagartos)
Sinapomorfias: crescimento determinado (epífise dos ossos sempre cartilaginosa) e diapsidas
Tamanho: de 03 cm a 3m
Habitat: pântanos, desertos, montanhas, florestas e savanas. 
Hábito: Maioria terrestres, poucos são arborícolas
 Alimentação: herbívoros, insetívoros (80%) ou carnívoros
	
	Oportunistas (espreita)
	Forrageio ativo
	Tipo de presa
	Móvel e grande
	Sedentária e pequena
	Massa de presa capturada por dia
	Baixa (geralmente insetos voadores de grande massa corporal, como besouros)
	Alta (geralmente insetos sociais, como cupins e formigas)
	Necessidade energética diária
	Baixa
	Alta
	Resistência
	Limitada
	Alta
	Velocidade de arranque 
	Alta
	Baixa
	Capacidade aeróbica
	Baixa
	Alta
	Sistema sensorial
	Visão desenvolvida
	Olfato desenvolvido
	Lingua quimiossensorial
	Ausente
	Presente
	Tipo de predador
	Aves ativas
	Aves pouco ativas
	Morfologia (corpo e boca)
	Corpo grande e robusto. Boca grande 
	Corpo e boca pequena
	Massa relativa por postura
	Grande
	Pequena
	Risco de predação
	Baixa (devido a pouca movimentação e camuflagem, geralmente ornamentações)
	Alta (coloração aposemática)
	Tamanho de área domiciliar
	Pequena 
	Grande
	Sistema social
	Territorial
	Não-territorial
Sistema esquelético
Dentição pleurodonte: dentes em alvéolos com implantação lateral
Autotomia caudal 
É a liberação de uma porção da cauda em pontos de quebra (musculatura desenvolvida e regeração em um bastão de cartilagem)
Vantagens: fuga do predador
Desvantagens: conquista de fêmeas prejudicada, baixa taxa reprodutiva, mobilidade reduzida, captura de presas ineficiente, perda na hierarquia social. 
Órgãos dos sentidos
Visão em cores – pálpebras móveis
Audição – ouvido médio desenvolvido
Órgão pineal 
Olfato – narinas
Vômero-olfato (quimiosensorial) - órgão de Jacobson (recepção de partículas voláteis) 
Paladar – presença de papilas gustativas na língua e na faringe
Sistema respiratório
Inalação: contração dos músculos intercostais – expansão das costelas e do pulmão
Exalação: relaxamento dos músculos intercostais – peso do corpo contrai o pulmão
Comportamento social
Comportamentos agressivos e comportamentos de corte
Coloração brilhante específica para reconhecimento e seleção no acasalamento
Vocalização
Iguanidae: cor para comunicação e sinais químicos para marcação de território e corte
Chamaleonidae: cor para comunicação, defesa, termorregulação e estado emocional. Em uma luta, a cor da pele revela se o camaleão está enfurecido ou amedrontado
 Sinais visuais: padrão de exibição (organismos de espreita) ou uso de feromônios (procura ativa)
Reprodução
Órgão copulador: 02 hemipênis
Oviparidade, viviparidade ou partenogênese (em 06 famílias)
Sexo determinado pela temperatura em algumas famílias
Cuidado parental raro (100 spp. Em Squamata)
Monogamia:
Comportamento não usual
Mesmo pareamento por anos consecutivos
Machos não apresentam interesse por fêmeas d eoutros machos
Comportamento observado, por exemplo, na espécie Tiliqua rugosa
Poliginia e procura pelo parceiro sexual:
Fêmeas espalhadas com um longo período reprodutivo	
Na época do acasalamento os machos andam atrás das parceiras
A probabilidade de encontrá-las é aumentada por trilhas químicas de feromônios produzidos pela pele do animal
Poliginia em Dragão de Komodo (Varanus komodensis)
Fêmeas ao redor da fonte de alimento, como animais mortos
Machos seguem a hierarquia e geralmente o macho dominante consegue faz a maior parte da corte
Partenogênese
Observado na família Gekkonidae, Teiidae e Lacertidae,
As fêmeas reproduzem sem o envolvimento do esperma do macho
A prole fêmea é geneticamente igual à mãe
Vantagem: grande crescimentopopulacional
Mesmo sem fertilização, podem exibir corte e pseudo-cópula:
Fêmea que recebe a corte: fase pré-ovulatória
Fêmea que realiza a corte: fase pós-ovulatória ou inativa
Estimula a ovulação
Subordem Amphisbaenia 
Família Amphibaenidae é a única representante no Brasil
Corpo serpentiniforme, sem membros locomotores (exceto no gênero Bipes)
Pele flexível e dividida em anéis formada por escamas
Crânio extremamente sólido com interações complexas entre os ossos
Extremidades semelhantes (cauda curta e rombuda)
Um dente ímpar no osso pré-maxilar
Pulmão direito reduzido
Um anel autotômico, quando presente, que não se regenera
Cloaca transversal
Diferença entre os Squamata
	
	Lagartos
	Anfisbenídeos
	Serpentes
	Patas
	Presente
	Ausente
	Ausente
	Cintura pélvica
	Presente
	Ausente
	Vestigial
	Crânio
	Fibrocartilaginoso
	Fibrocartilaginoso
	Ósseo
	Mandíbula
	Rígida
	Rígida 
	Flexível
	Pálpebras
	Presente 
	Ausente
	Ausente
	Tímpanos
	Visível
	Ausente
	Ausente
	Escamas ventrais
	Várias fileiras
	Várias fileiras
	Uma fileira
	Peçonha
	Cerca de 50 spp.
	Nenhuma
	600 spp.
Subordem Serpentes
Scolecophidia
São serpentes fossoriais
Famílias encontradas no Brasil: Typhlopidae, Anomalepidiidae,Leptotyphlopidae
 Henophidia
São as grandes constritoras
Família encontrada no Brasil: Boidae (jiboias e sucuris) 
Caenophidia
Podem ser constritoras, mas a maioria é venenosa
Famílias encontradas no Brasil:
 Viperidae 
São peçonhentas e tem dentição solenóglifa
Gêneros Bothrops (jararaca), Bothrocophias, Crotalus (C. durissus: cascavel) e Lachesis (surucucu). 
Elapidae
São peçonhentas e tem dentição proteróglifa
Gêneros Micrurus (coral-verdadeira) e Leptomicrurus
Najas, mambas negras, serpentes marinhas e cobras-rei são dessa família, mas não existem no Brasil
 Colubridae 
Não são peçonhentas e tem dentição áglifa
 A muçurana, a palhereira e a caninana são alguns exemplos
Dipsadidae 
Pode ter dentição áglifa ou frequentemente opistóglifa
A falsa-coral, a cobra-verde e a corre-campo são alguns exemplos
	
	Scolecophidia
	Henophidia
	Caenophidia
	Crânio
	Robusto, pouco cinético
	Robusto, muito cinético, com 08 ligamentos elásticos (crânio e mandíbula). Osso quadrado móvel.
	Robusto e cinético (áglifa e opistóglifa), frágil ou intermediário
	Dentição
	Áglifa
	Áglifa (glândulas salivares com toxinas em baixa quantidade)
	- Áglifa: Colubridae ou Dipsadidae
- Opistóglifa (atrás): Dipsadidae
- Solenóglifa (girar): Viperidae
- Proteróglifa (frente): Elapidae
	Tamanho
	Pequenos
	Enormes
	Grandes (~2m)
	Olhos
	Vestigiais
	Míopes
	Míopes
	Pele
	Não é muito extensível
	Muito
	Muito
	Sistema digestivo
	Simples
	Esôfago e estômago extensíveis, além de grandes enzimas e forte musculatura
	Variável, dependente do alimento
	Glote
	Anterior
	Anterior
	Anterior
	Escamas
	Dorsais = ventrais
	Dorsais < ventrais.
Ventrais incompletas
	Dorsais < ventrais.
Ventrais completas
	Cintura pélvica
	Vestigial
	Vestigial, com presença de esporões (desenvolvidos nos machos)
	Ausente
	Pulmões
	2
	2
	1
	Reprodução
	Ovípara ou partenogênica
	Ovípara ou vivípara
	Ovípara ou vivípara
	Sensor térmico
	Ausente
	Fosseta labial
	Fosseta loreal (nas Viperidae)
Adaptações e estruturas acessórias
Chifres
Glândulas de sal nas serpentes marinhas
Escamas glandulares para troca gasosa nas serpentes de água doce
Duas glândulas de cheiro na base da cauda usadas na defesa e no reconhecimento de espécies
Eventos reprodutivos
Dança combate
Reprodução explosiva 
Envenenamentos ofídicos (serpentes Caenophidia)
Aparato: glândulas maxilares de peçonha
Função das toxinas: captura de alimento e defesa contra predadores
Peçonha composta por mais de 90% de proteínas e peptídeos, podendo ser de muitas classes diferentes de enzimas ou inibidores enzimáticos. 
Serpentes de pouca importância médica no Brasil
Dipsadideos
Phyllodryas olphersii (cobra-verde)
Phyllodryas patagoniensis (parelheira)
Boiruna maculata (muçurana) 
	Quadro clínico e tratamento de serpentes opistóglifas no Brasil
Peçonha com atividade hemorrágica, proteolítica e fibrogenolítica
Quadro clínico: edema local importante, equimose e dor (semelhantes aos observados nos acidentes botrópicos, porém sem alteração na coagulação). Para ter um diagnóstico diferencial é importante determinar o tempo de coagulação
Tratamento: o uso de soro antibotrópico é controverso
Serpentes de muita importância médica no Brasil
Frequência de acidentes por região em 2012: Norte, Sudeste, Nordeste, Centro-oeste, Sul
Letalidade por região em 2012: Nordeste, Centro-oeste, Norte, Sudeste e Sul
Letalidade por gênero entre 1990 e 1993: Crotalus, Lachesis, Micrurus e Bothrops
Serpentes de muita importância médica em Pernambuco (entre 2007 e 2012)
Bothrops (71%), Crotalus (23%), Micrurus (5%) e Lachesis (1%)
Percentual de acidentes por mesorregião e gênero: Crotalus (RMR e Zona da Mata) e Bothrops (Agreste e Sertão) 
Relação entre pluviosidade e os meses de ocorrência de acidentes ofídicos
Os ataques são mais frequentes nos meses de março, abril e maio, pois o alto índice pluviométrico nesses meses inunda o abrigo das serpentes, obrigando-as a sair do local e acaba encontrando as pessoas e as atacando. 
Relação entre número de acidentes e gênero/idade das vítimas: 74% são homens entre 11-20 anos (Bothrops e Crotalus) e 21-30 (Micrurus e Lachesis)
Relação entre acidente e parte do corpo: a maior parte das picadas acomete pés e mãos, indicando a importância do uso de botas e luvas. 
	Atividade
	
	Efeito
	Bothrops (Jararaca)
	Lachesis
(Surucucu)
	Crotalus
(Cascavel)
	Elapidae
(Coral)
	Local
	Inflamatória 
Aguda
	Edemas
	++++
	++++
	+/-
	-
	
	
	Dor
	+++
	++++
	+/-
	-
	
	
	Bolhas/necrose
	++
	+++
	-
	-
	Sistêmico
	Hemorrágica
	Sangramento
	+++
	+++
	-
	-
	
	Coagulante
	Sangue incoagulável
	++++
	++++
	++
	-
	
	Parassimpati-
comimética
	Vômito, diarreia, braquicardia, hipotensão
	-
	++
	-
	-
	
	Neurotóxica
	Paralisia muscular, visão turva e fáscie miastênica (cara de bebo)
	-
	-
	++++
	++++
	
	
	Insuficiência respiratória
	-
	-
	-
	++++
	
	Miotóxica
	Dor muscular, urina escura (rabdomiólise) Insuficiência renal aguda
	+/-
	+/-
	++++
	-
Complicações locais
Síndrome compartimental (1,4% dos casos)
É rara, caracteriza casos graves, sendo de difícil manejo
Decorre da compressão do feixe vascular-nervoso consequente ao grande edema que se forma no membro atingido, produzindo isquemia de extremidades
Abcessos (10 a 20%)
A ação proteolítica do veneno botrópico e a presença de bactérias na boca da serpente favorece o desenvolvimento de infecções locais
Necrose
É devida a ação proteolítica do veneno, associada a isquemia local decorrente da lesão vascular e de outros fatores como infecção , trombose arterial, síndrome compartimental ou uso indevido de torniquete
O risco é maior nas picadas em extremidades (dedos) podendo evoluir para gangrena
Amputação ocorre em 0,1% dos casos
Insuficiência renal aguda
Ação direta da peçonha sobre os rins, isquemia renal secundária à disposição dos microtrombos nos capilares, hipotensão arterial e choque
Choque
É raro e acontece em casos raros
Medidas Gerais
O que fazer ao ser picado?
Lavar o local com água e sabão
Manter o acidentado deitado com o membro ferido em posição mais elevada que o resto do corpo
Manter o acidentado hidratado
Retirar anéis e alianças do dedo
Conduzir com agilidade o acidentado ao atendimento médico para o hospital mais próximo que disponha do soro
Se possível, levar o animal para facilitar a identificação e o tratamento
O que não fazer?
Não fazer torniquete ou garrote
Não cortar ou perfurar o local da picada
Não sugar o sangue do local da picada na tentativa de retirar o veneno
Não colocar folha, pó de café, de pólvora ou outroscontaminantes
Não oferecer querosene, chá ou bebidas alcoólicas
O que fazer no hospital
Internar o doente para avaliação tardia
Realizar uma nova limpeza do local da picada
Fazer imunoprofilaxia contra o tétano
Realizar o teste de tempo de coagulação antes e 12h depois do início da soroterapia
Continuar sendo hidratado adequadamente
Apenas botrópico e laquésico: fazer analgesia e aplicar antibióticos se necessário
O que não fazer no hospital
Fazer perfuração ou corte no local da picada
Realizar fasciotomia na presença de sangue incoagulável
Realizar teste intradérmico antes de aplicar o soro
Métodos preventivos
Usar luvas de couro ao manipular folhas secas, montes de lixo, lenhas, palhas, etc. Não colocar as mãos em buracos.
Ter cuidado ao mexer em lenha, palhas de feijão, milho ou cana e em cupinzeiros, pois as serpentes abrigam-se em locais quentes, escuros e úmidos. 
Em áreas de contato, ao usar botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos evita cerca de 80% dos acidentes
Não amontoar o lixo e mantê-lo sempre bem fechado para evitar que ratos possam aparecer pois as serpentes alimentam-se deles. 
Fechar buracos de muros e frestas de portas. 
Cortar galhos de árvores que encostam ou encobrem os telhados das casas.
Manter afastado das casas todo tipo de entulho como pedras, tijolos, entre outros e ainda vegetação alta, pois atraem e abrigam as presas das serpentes. 
Ordem Crocodylia (crocodilianos)
Diferença entre os grupos
Alligatoridae: alvéolo denticular 
Crocodilidae: 4° dente mandibular externo à boca
Gavialidae: alongamento do rostro
Órgãos dos sentidos
Estruturas (olhos, ouvidos e narinas) dispostas linearmente
Visão bastante desenvolvida
Retina com cones (cores) e bastonetes (luz)
Tapetum lucidium: células contendo cristais de guanina
Membrana nictante: corrige refração da luz e melhora o ataque
Audição
Associada a fatores comportamentais (corte, dominância...)
Olfato
Filhotes possuem órgão de Jacobson
Adultos possuem câmara olfatória + bulbo olfatório
Vesículas de pressão
Detecta a diferença de potencial de pressão na água e auxilia na captura de presas
É uma estrutura semelhante à linha lateral dos peixes
Presente na região próxima a boca
Sistema esquelético
Complexo e bem desenvolvido
Vértebras divididas em 05 regiões (cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais)
Presença de costela torácica e gastrália
Morfologia craniana
Osso quadrado fixo
Dentição tecodonte
Musculatura
Desenvolvida e com três tipos de locomoção (rastejar, andar e galopar)
Complexo e diferencial sistema de revestimento
Placas dérmicas e osteodermos
‘’Armadura natural’’ + sistema de regulação primário
Respiração
Adaptação respiratória: palato secundário protegido pela válvula palatal (diferencial entre os demais répteis)
Inspiração: músculos intercostais empurram as costelas para frente, enquanto o músculo diafragmático puxa o fígado para trás e o músculo isquiopúbico gira os ossos púbicos. Há o aumento do volume torácico, dilatação pulmonar e entrada do oxigênio
Expiração: músculos intercostais relaxam e puxam as costelas para trás, enquanto o músculo diafragmático empurra o fígado para frente e o músculo transverso do abdome gira os ossos púbicos para o lugar. Há a diminuição do espaço torácico, o pulmão reduz e o gás carbônico sai. 
Sistema digestório
Conjunto de adaptações
Alongamento mandibular
Órgãos distensíveis
Acidificação do sangue
Gastrólitos (digestão mecânica)
Preferência alimentar
Filhotes: insetos, moluscos e anfíbios
Adultos: peixes e mamíferos
Sistema excretor
Ausência de bexiga
Material de excreção: ácido úrico
Presença de glândulas de sal
Reprodução
A reprodução consiste de 04 etapas: cortejo, cópula, desova, eclosão
Ovíparas e cuidado parental presente (vocalização com os filhotes)
Sexo determinado pela temperatura
Altas temperaturas: Machos
Baixas temperaturas: fêmeas
Atividade reprodutiva: alta reprodução e baixo número de sobreviventes
Jacarés do Brasil
Caiman latirostris (jacaré de papo amarelo)
Caiman crocodilus (jacaré-tinga)
Caiman crocodilus yacare (jacaré-do-pantanal)
Melanosuchus niger (jacaré-açu)
Paleosuchus palpebrosum (jacaré-paguá)
Paleosuchus trigonatus (jacaré-coroa)

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