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LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
1MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO 
EBSERH 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
2MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
3MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
LEI FEDERAL Nº 12.550, 
DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011 
 
Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública 
denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - 
EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras 
providências. 
 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o 
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa 
pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do 
Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º 
do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, 
denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - 
EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e 
patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, 
com prazo de duração indeterminado. 
§ 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito 
Federal, e poderá manter escritórios, representações, 
dependências e filiais em outras unidades da Federação. 
§ 2º Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para 
o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto 
social, com as mesmas características estabelecidas no 
caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o 
disposto nos arts. 2º a 8º , no caput e nos §§ 1º , 4º e 5º do 
art. 9º e, ainda, nos arts. 10 a 15 desta Lei. 
Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente 
sob a propriedade da União. 
Parágrafo único. A integralização do capital social será 
realizada com recursos oriundos de dotações consignadas 
no orçamento da União, bem como pela incorporação de 
qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação 
em dinheiro. 
Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de 
serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, 
ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à 
comunidade, assim como a prestação às instituições 
públicas federais de ensino ou instituições congêneres de 
serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao 
ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da 
saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da 
Constituição Federal, a autonomia universitária. 
§ 1º As atividades de prestação de serviços de 
assistência à saúde de que trata o caput estarão inseridas 
integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de 
Saúde - SUS. 
§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de 
assistência à saúde, a EBSERH observará as orientações da 
Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do 
Ministério da Saúde. 
§ 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das 
despesas com o atendimento de consumidores e respectivos 
dependentes de planos privados de assistência à saúde, na 
forma estabelecida pelo art. 32 da Lei nº 9.656, de 3 de junho 
de 1998, observados os valores de referência estabelecidos 
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. 
Art. 4º Compete à EBSERH: 
I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar 
serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de 
apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do 
SUS; 
II - prestar às instituições federais de ensino superior e a 
outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à 
pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à 
formação de pessoas no campo da saúde pública, mediante 
as condições que forem fixadas em seu estatuto social; 
III - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa 
de instituições federais de ensino superior e de outras 
instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da 
saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne 
necessária essa cooperação, em especial na implementação 
das residências médica, multiprofissional e em área 
profissional da saúde, nas especialidades e regiões 
estratégicas para o SUS; 
IV - prestar serviços de apoio à geração do 
conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas 
nos hospitais universitários federais e a outras instituições 
congêneres; 
V - prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos 
hospitais universitários e federais e a outras instituições 
congêneres, com implementação de sistema de gestão único 
com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para 
o estabelecimento de metas; e 
VI - exercer outras atividades inerentes às suas 
finalidades, nos termos do seu estatuto social. 
Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da 
EBSERH pela administração pública para realizar atividades 
relacionadas ao seu objeto social. 
Art. 6º A EBSERH, respeitado o princípio da autonomia 
universitária, poderá prestar os serviços relacionados às 
suas competências mediante contrato com as instituições 
federais de ensino ou instituições congêneres. 
§ 1º O contrato de que trata o caput estabelecerá, entre 
outras: 
I - as obrigações dos signatários; 
II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de 
execução a serem observados pelas partes; 
III - a respectiva sistemática de acompanhamento e 
avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem 
aplicados; e 
IV - a previsão de que a avaliação de resultados obtidos, 
no cumprimento de metas de desempenho e observância de 
prazos pelas unidades da EBSERH, será usada para o 
aprimoramento de pessoal e melhorias estratégicas na 
atuação perante a população e as instituições federais de 
ensino ou instituições congêneres, visando ao melhor 
aproveitamento dos recursos destinados à EBSERH. 
§ 2º Ao contrato firmado será dada ampla divulgação por 
intermédio dos sítios da EBSERH e da entidade contratante 
na internet. 
§ 3º Consideram-se instituições congêneres, para efeitos 
desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam 
atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que 
prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - 
SUS. 
Art. 7º No âmbito dos contratos previstos no art. 6º , os 
servidores titulares de cargo efetivo em exercício na 
instituição federal de ensino ou instituição congênere que 
exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH 
poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de 
assistência à saúde e administrativas. 
§ 1º Ficam assegurados aos servidores referidos no 
caput os direitos e as vantagens a que façam jus no órgão ou 
entidade de origem. 
Art. 8º Constituem recursos da EBSERH: 
I - recursos oriundos de dotações consignadas no 
orçamento da União; 
II - as receitas decorrentes: 
a) da prestação de serviços compreendidos em seu 
objeto; 
b) da alienação de bens e direitos; 
c) das aplicações financeiras que realizar; 
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, 
dividendos e bonificações; e 
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades 
nacionais e internacionais; 
III - doações,de inconsistências, conforme orientação, no 
âmbito da Administração Central. 
Art. 55. São competências do Serviço de Gestão 
Orçamentária e Financeira – SGOFI: 
I. gerenciar as dotações orçamentárias no âmbito da 
Ebserh, resguardados os devidos limites de alçada das 
instâncias responsáveis; 
II. realizar e monitorar os pedidos de alterações 
orçamentárias no âmbito da Ebserh, providenciado as 
articulações necessárias com as demais áreas envolvidas; 
III. recepcionar e avaliar as demandas que promovam 
impacto no orçamento, indicar a classificação e conceder a 
disponibilidade e, se necessário, descentralização de créditos 
no âmbito da Ebserh, observando o planejamento e 
programação aprovados, os limites orçamentários 
disponíveis, respeitadas as competências das demais áreas 
responsáveis pelas solicitações; 
IV. recepcionar e avaliar as demandas de 
descentralização de créditos no âmbito da Ebserh, 
observando o planejamento e programação aprovados, os 
limites orçamentários disponíveis, respeitando as 
competências das demais áreas demandantes; 
V.elaborar e monitorar a programação financeira mensal 
da Ebserh; 
VI. gerenciar o fluxo de caixa de recursos financeiros da 
Ebserh, monitorando os saldos de recursos a receber e a 
repassar e as disponibilidades financeiras da empresa; 
VII. apurar, gerenciar e monitorar o fluxo de receita de 
produção SUS da Rede Ebserh; e 
VIII. realizar apuração de contas contábeis para um 
adequado encerramento do exercício financeiro da Ebserh. 
Art. 56. São competências do Serviço de Planejamento 
Orçamentário – SPO: 
I. promover, orientar, e consolidar o planejamento 
orçamentário anual e plurianual da Ebserh; 
II. orientar e avaliar as demandas, justificar e elaborar a 
proposta, realizar o acompanhamento, monitoramento e as 
revisões do Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal, da 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
13MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária 
Anual (LOA) no âmbito da Ebserh; 
III. realizar e consolidar, dentro dos seus limites de alçada, 
as projeções e estudos necessários ao planejamento 
orçamentário da Ebserh, incluindo despesas obrigatórias e 
discricionárias; e 
IV. estruturar, controlar e monitorar as principais bases de 
dados orçamentárias da Diretoria. 
Art. 57. São competências da Coordenadoria de 
Contabilidade – CCONT: 
I. coordenar, supervisionar, avaliar e propor melhorias às 
atividades relacionadas à contabilidade e controle de custos; 
II. coordenar a elaboração das Demonstrações 
Financeiras, trimestrais e anuais, da empresa; 
III. solicitar às demais áreas da empresa as informações 
necessárias para a correta compatibilidade dos registros 
contábeis; 
IV. acompanhar a regularidade da empresa nos órgãos 
fiscais e comerciais; 
V.coordenar a elaboração e envio das declarações 
acessórias; 
VI. supervisionar e orientar as atividades de conformidade 
de gestão e contábil; 
VII. coordenar, supervisionar e propor métodos de 
apuração e mensuração da eficiência do gasto; e 
VIII. disciplinar os prazos e procedimentos para o 
encerramento de exercício financeiro. 
Art. 58. São competências do Serviço de Informações 
Gerenciais e Gestão de Custos – SIGC: 
I. apurar, monitorar e analisar as informações de custos 
hospitalares da Rede Ebserh; 
II. propor e realizar, dentro de suas competências, estudos 
técnicos e indicadores que contribuam para apuração do 
desempenho financeiro e mensuração da eficiência do gasto 
da empresa; e 
III. gerenciar plataforma de informações gerenciais de 
natureza orçamentária, financeira e de desempenho da 
empresa. 
Art. 59. São competências do Serviço de Contabilidade – 
SC: 
I. elaborar e analisar relatórios e documentos pertinentes à 
contabilidade da Ebserh; 
II. elaborar as Demonstrações Financeiras Consolidadas 
da Ebserh; 
III. realizar registros Contábeis Patrimoniais e orientar 
a execução orçamentária e financeira, quando couber; 
IV. realizar a conformidade contábil da Unidade no 
Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi); 
V.elaborar as declarações acessórias para os órgãos 
fazendários; 
VI. realizar e controlar os cadastros de usuários no Siafi, 
no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais 
(Siasg) e demais sistemas oficiais na alçada da contabilidade; 
VII. realizar e controlar os cadastros de pessoa jurídica da 
empresa nos órgãos competentes; e 
VIII. realizar conformidade de registro de gestão no Siafi. 
 
Subseção IV 
Das Competências 
Específicas da Diretoria de 
Gestão de Pessoas 
Art. 60. São competências da Diretoria de Gestão de 
Pessoas – DGP: 
I. gerir e articular ações relativas aos processos de 
planejamento, administração, avaliação e desenvolvimento da 
força de trabalho, com todas as instâncias de gestão da 
Ebserh e com outras entidades públicas ou privadas; 
II. dirigir e articular com as demais diretorias os 
processos de gerenciamento de vagas, dimensionamento 
de pessoas, seleção e provimento, monitoramento de 
pessoas e decisão sobre contratações, observando as 
necessidades que garantam o pleno funcionamento da Rede 
da Ebserh; 
III. dirigir as ações de Segurança e Medicina do Trabalho 
na Rede Ebserh, em articulação com as demais Diretorias e 
órgãos da Presidência; 
IV. articular, desenvolver e implementar, em conjunto com 
outras entidades públicas ou privadas, projetos e ações, bem 
como quaisquer outras contribuições que possibilitem 
melhoria dos processos de gestão de pessoas na Ebserh; 
V.gerir o aperfeiçoamento dos Planos de Cargos, 
Carreiras e Salários, de Benefícios e de Cargos em Comissão 
e Funções Gratificadas para a Ebserh, em articulação com as 
demais Diretorias e os órgãos da Administração Pública 
Federal; 
VI. dirigir a formação, capacitação e a avaliação dos 
colaboradores da Ebserh, em consonância com o presente 
Regimento Interno e com o planejamento da instituição, bem 
como de acordo com as necessidades institucionais da 
Ebserh; 
VII. implementar políticas de integração da força de 
trabalho, em articulação com as demais Diretorias, Equipes 
de Governança das filiais e órgãos da Administração Pública; 
VIII. gerir a divulgação de informações relativas à política 
de gestão de pessoas, bem como sobre as atribuições, 
funções, direitos e deveres de empregados e demais 
colaboradores no âmbito da Ebserh, em articulação com a 
Coordenadoria de Comunicação Social; 
IX. articular, no âmbito de suas atribuições, com órgãos 
de classe e sindicais, informações e condições relacionados 
ao trabalho na Ebserh; negociar acordos coletivos de trabalho 
da Ebserh com as entidades sindicais representativas dos 
empregados, mediante assessoramento da Consultoria 
Jurídica; e 
X.formular os programas de estágio não obrigatório e de 
jovens aprendizes da Ebserh. 
Art. 61. São competências da Coordenadoria de 
Planejamento de Pessoal – CPP: 
I. coordenar os processos de solicitação e controle de 
vagas, dimensionamento, monitoramento, seleção e 
provimento da força de trabalho própria e cedida da Ebserh, 
de acordo com as necessidades de cada HUF da Rede 
Ebserh; 
II. planejar e gerir os processos de contratação de 
recursos humanos, através da realização de concursos 
públicos, processos seletivos e contratação de estagiários e 
aprendizes; 
III. coordenar processo de movimentação da força de 
trabalho; 
IV. desenvolver a integração dos empregados da Ebserh, 
em articulação com as demais Diretorias, os órgãos da 
Presidência e as Equipes de Governança das filiais; e 
V.implantar e gerir os Programas de Estágio e 
Aprendizagem da Rede Ebserh. 
Art. 62. São competências do Serviço de 
Dimensionamento e Monitoramento de Pessoal – SEDIMP: 
I. realizar dimensionamento de pessoal, de acordocom o 
planejamento assistencial e os processos de trabalho, em 
articulação com as demais áreas técnicas e equipe de 
governança dos HUFs da Rede Ebserh; 
II. instruir processo, em conjunto com as demais áreas 
técnicas, de solicitação de vagas junto aos órgãos 
competentes; 
III. elaborar, validar e revisar metodologia de 
dimensionamento de pessoal; 
IV. gerir o quadro de vagas autorizadas; 
V.monitorar e orientar os HUFs da Rede Ebserh quanto a 
lotação dos colaboradores da empresa; 
VI. acompanhar a tabela de Cargos da Rede Ebserh com 
o objetivo de sugerir a alteração, extinção e/ou criação de 
novos cargos/especialidades, baseado em tendências e 
pesquisas; 
VII. manter atualizado os dados e informações referentes 
à força de trabalho da Rede Ebserh; 
VIII. monitorar, permanentemente, o quadro de pessoal da 
Rede Ebserh, considerando todos os regimes e natureza de 
contratação; 
IX. elaborar proposta com plano de ação visando a 
adequação de serviços, realocação e/ou ampliação do quadro 
de pessoal em articulação com as demais áreas técnicas e 
equipe de governança dos HUFs da Rede Ebserh; e 
 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
14MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
X.pesquisar, estudar e buscar metodologias/técnicas 
utilizadas e/ou propostas para monitoramento de pessoal, 
considerando as necessidades da Rede Ebserh. 
Art. 63. São competências do Serviço de Seleção e 
Provimento de Pessoal – SESP: 
I. implementar processos de contratação de recursos 
humanos para a Ebserh, incluindo concurso público e a 
realização de processos seletivos para as diversas formas de 
provimento para cargos temporários, emergenciais ou 
comissionados; 
II. executar a Política de movimentação de empregados na 
Rede Ebserh, propondo normativos e observando as 
legislações vigentes; 
III. realizar a convocação de candidatos aprovados nos 
concursos públicos e/ou processos seletivos acompanhando 
o provimento dos cargos. 
IV. analisar a conformidade dos processos de provimento 
para os cargos e funções comissionadas de acordo com o 
normativo interno; 
V.executar o Programa de Estágio não obrigatório da 
Ebserh; e 
VI. executar o Programa Jovem aprendiz da Ebserh. 
Art. 64. São competências da Coordenadoria de 
Administração de Pessoal – CAP: 
I. coordenar a elaboração da proposta orçamentária 
relativa à folha de pagamento da Ebserh; 
II. manter atualizado o controle de cargos comissionados, 
funções e gratificações do quadro de pessoal da Rede 
Ebserh; 
III. preparar atos de nomeação e exoneração de cargos 
efetivos e comissionados; 
IV. coordenar a admissão e demissão dos empregados da 
Ebserh; 
V.coordenar os processos relativos à Segurança e 
Medicina do Trabalho e à Saúde e Segurança do Trabalho da 
Rede Ebserh; 
VI. gerenciar a elaboração da política salarial e de 
concessão de gratificações e benefícios, elaborando os 
estudos de impacto financeiro; 
VII. coordenar a execução da folha de pagamentos da 
empresa, conforme o Plano de Cargos, Carreiras, Salários e 
Plano de Vantagens e Benefícios; e 
VIII. coordenar o cadastro, documentação e registro dos 
empregados efetivos, temporários e cedidos à Ebserh. 
Art. 65. São competências do Serviço de Documentação 
e Registro – SDR: 
I. gerir o cadastro dos empregados efetivos, temporários e 
ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada da 
Ebserh; 
II. gerenciar os processos de cessão e requisição de 
empregados e servidores da Rede Ebserh e elaborar atos 
relativos à gestão de pessoas; 
III. manter e conservar o arquivo de documentos 
funcionais dos empregados e colaboradores da Ebserh; 
IV. gerir processos relativos ao cadastro, concessão de 
férias, afastamentos funcionais não relacionados à saúde, 
frequência, banco de horas e escalas de trabalho; 
V.elaborar atos de pessoal, de nomeação, transferência, 
apostilamentos, substituição e exoneração e controlar o 
provimento dos Cargos Comissionados e Funções 
Gratificadas; e 
VI. providenciar relatórios e declarações de dados 
cadastrais dos empregados efetivos, temporários e ocupantes 
de cargo em comissão ou função gratificada da Rede Ebserh. 
Art. 66. São competências do Serviço de Pagamento de 
Pessoal – SPP: 
I. gerir a folha de pagamento da Rede Ebserh; 
II. gerir as atividades necessárias aos recolhimentos dos 
encargos sociais; 
III. analisar os documentos de cobrança e providenciar o 
ressarcimento de salários e encargos sociais de servidores 
cedidos por outros órgãos à Rede Ebserh; 
IV. efetuar a cobrança de salários e encargos sociais de 
empregados da EBSERH cedidos para outros órgãos; 
V.orientar as Divisões de Gestão de Pessoas (DivGPs) 
dos HUFS da Rede Ebserh sobre procedimentos de cálculos 
e pagamento de remuneração, utilização dos sistemas e 
aplicação da legislação, normativos e fluxos pertinentes às 
atividades e processos de pagamento de pessoal; 
VI. elaborar e executar as rotinas anuais referentes à 
Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF); e 
VII. elaborar projeção detalhada de gastos com pessoal 
para inclusão e acompanhamento no Orçamento Anual, bem 
como fundamentar possíveis necessidades de suplementação 
de recursos orçamentários e financeiros. 
Art. 67. São competências do Serviço de Saúde 
Ocupacional e Segurança do Trabalho – SSOST: 
I. gerir, no âmbito da Administração Central, e orientar e 
acompanhar, no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh, os 
processos relacionados à saúde e segurança do trabalho na 
Rede Ebserh; 
II. propor e acompanhar ações de vigilância em saúde, por 
meio de estudos e análises epidemiológicas, indicadores de 
avaliação e gerenciamento de dados sobre a saúde e 
segurança dos colaboradores; 
III. receber e registrar as informações de licenças médicas 
e outros afastamentos por motivos de saúde dos 
colaboradores da Administração Central e prestar orientações 
aos HUFs da Rede Ebserh quanto ao tema; 
IV. gerir as ações e políticas de prevenção e 
promoção na área de saúde e segurança dos 
trabalhadores desenvolvidas no âmbito da Rede Ebserh; 
V.desenvolver programas e ações de promoção de 
qualidade de vida do trabalhador da Rede Ebserh; 
VI. prestar orientações técnicas acerca da elaboração 
de Laudos Técnicos de Insalubridade/Periculosidade e de 
outros documentos técnicos relacionados à saúde e 
segurança do trabalho na Rede Ebserh, bem como monitorar 
a aplicação dos referidos documentos; 
VII. orientar, encaminhar e acompanhar os empregados 
da Administração Central em demandas relativas ao Instituto 
Nacional de Seguridade Social (INSS), bem como orientar os 
HUFs da Rede Ebserh sobre como encaminhar e 
acompanhar demandas dessa natureza relativas aos 
empregados dos HUFs; e 
VIII. desenvolver programas e ações de promoção de 
qualidade de vida do trabalhador da Rede Ebserh. 
Art. 68. São competências da Coordenadoria de 
Desenvolvimento de Pessoas – CDP: 
I. gerir o processo de desenvolvimento de pessoas da 
Rede Ebserh; 
II. planejar e coordenar o processo de Gestão do 
Desempenho por Competências (GDC) dos colaboradores da 
Ebserh; 
III. planejar e coordenar o processo de avaliação do 
período de experiência dos novos empregados da Ebserh; 
IV. monitorar a gestão do ambiente virtual de 
aprendizagem (AVA) da Escola Ebserh de Educação 
Corporativa (3EC); 
V.planejar e coordenar a gestão do Plano de Cargos, 
Carreiras e Salários e o Plano de Cargos 
Comissionados e Funções Gratificadas da Rede Ebserh; 
VI. coordenar as ações referentes aos processos de 
afastamento do país para capacitação dos empregados da 
Rede Ebserh; 
VII. planejar e coordenar a política e o processo de 
negociações coletivas da Rede Ebserh; 
VIII. planejar e coordenar a execução de ações 
preventivas de combate ao Assédio Moral e ao Assédio 
Sexual; 
IX. planejar e coordenar açõesreferentes ao Clima 
Organizacional, em conjunto com as ações de Qualidade de 
Vida no Trabalho; e 
X.monitorar a mediação dos conflitos de relação de 
trabalho junto aos HUFs da Rede Ebserh. 
Art. 69. São competências do Serviço de Capacitação e 
Avaliação de Desempenho – SECAD: 
I. executar o processo de desenvolvimento de pessoas da 
Rede Ebserh; 
II. propor e executar ações de capacitação para a 
Rede demandadas pelas Diretorias ou identificadas na 
GDC; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
15MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
III. propor, implementar e monitorar o processo de GDC 
dos colaboradores da Ebserh; 
IV. propor metodologia e gerir o processo de avaliação 
de período de experiência dos novos empregados, na 
Administração Central e acompanhar o processo nos HUFs 
da Rede Ebserh; 
V.gerir o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da 
Escola Ebserh de Educação Corporativa (3EC); 
VI. gerir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS 
da Ebserh e o Plano de Cargos Comissionados e Funções 
Gratificadas - PCCFG da Ebserh; e 
VII. gerir o processo de afastamento do País para 
capacitação dos empregados da Ebserh. 
Art. 70. São competências do Serviço de Relações de 
Trabalho – SERET: 
I. identificar as entidades sindicais por categoria e região 
dos empregados da Ebserh; 
II. organizar, supervisionar e gerenciar a Mesa Nacional de 
Negociação Permanente da Ebserh - MNNP/Ebserh; 
III.promover ações referentes ao Clima Organizacional, 
em conjunto com as ações de Qualidade de Vida no 
Trabalho; 
IV.atuar na administração, mediação e negociação para 
o tratamento de conflitos decorrentes das relações de 
trabalho; 
V.propor, acompanhar e promover ações afirmativas e 
preventivas de combate ao assédio moral e ao assédio 
sexual; e 
VI. gerir e executar as ações relativas às relações de 
trabalho. 
 
Subseção V 
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Atenção à Saúde 
Art. 71. São competências da Diretoria de Atenção à 
Saúde – DAS: 
I. promover a qualificação da assistência prestada nos 
HUFs da Rede Ebserh; 
II. promover, em conjunto com a DAI e DTI, a 
modernização da estrutura para a assistência dos HUFs da 
Rede Ebserh; 
III. propor modelo de avaliação da estrutura assistencial 
dos HUFs da Rede Ebserh; 
IV. estabelecer, em diálogo com a DEPI, princípios e 
diretrizes para análise de mérito relativo à alteração de oferta 
de serviços assistenciais em saúde no âmbito dos HUFs da 
Rede Ebserh; 
V.definir diretrizes e apoiar a Rede Ebserh nos processos 
de negociação e pactuação da contratualização junto aos 
gestores do SUS; 
VI. promover a integração das ações assistenciais com o 
ensino, a pesquisa e a inovação tecnológica em saúde, em 
conjunto com a DEPI; 
VII. qualificar a atuação dos HUFs da Rede Ebserh junto à 
Rede de Atenção à Saúde, por meio de dispositivos de gestão 
da atenção hospitalar e de gestão da clínica; 
VIII. definir a utilização de protocolos assistenciais, 
diretrizes terapêuticas e de tecnologias em saúde, alinhados 
com os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) 
do Ministério da Saúde (MS), a serem adotados pelos HUFs 
da Rede Ebserh; 
IX. promover, em diálogo com a DEPI e DTI, o acesso da 
Rede Ebserh às bases de dados de evidências científicas 
para o ensino, pesquisa, inovação e assistência; 
X.propor ações referentes à assistência hospitalar e à 
vigilância em saúde, inclusive em eventos de importância em 
saúde pública; 
XI. gerir os convênios e os instrumentos formais de 
contratualização estabelecidos com os gestores de saúde, 
considerando o seu caráter finalístico; 
XII. definir e autorizar, em diálogo com a DEPI, a utilização 
de dados e informações relacionados à assistência, incluindo 
informações dos prontuários médicos e seus correlatos, para 
fins de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
outros usos dos dados assistenciais de pacientes; 
XIII. definir e promover o processo de monitoramento e 
avaliação do desempenho da atenção hospitalar da Rede 
Ebserh; e 
XIV. estabelecer estratégias para a qualificação do registro 
das informações assistenciais. 
Art. 72. São competências da Coordenadoria de Gestão 
da Clínica – CGC: 
I. coordenar a integração, implantação e implementação 
de dispositivos de gestão da clínica; 
II. coordenar ações estratégicas e as atividades 
multidisciplinares com vistas a promover a integralidade do 
cuidado; 
III. coordenar a elaboração, padronização e implantação 
dos guias, instrutivos, manuais, protocolos clínicos 
assistenciais e diretrizes terapêuticas e outros 
documentos normativos relativos à assistência à saúde; 
IV. coordenar a implantação de instrumentos de apoio à 
decisão clínica a serem adotados pelos HUFs da Rede 
Ebserh; 
V.coordenar os processos de organização e 
funcionamento das comissões hospitalares obrigatórias 
relacionadas à gestão da clínica; 
VI. coordenar e monitorar as ações de regulação 
assistencial junto às filiais Ebserh, de maneira articulada ao 
gestor local do SUS; 
VII. coordenar a gestão da informação clínica em 
consonância com a Política de Gestão Documental da Ebserh 
e com as legislações sanitária e arquivística vigentes; 
VIII. coordenar a implementação de ações de gestão da 
qualidade, segurança do paciente e humanização; e 
IX. propor, no âmbito de sua atuação, ações referentes à 
assistência hospitalar, à vigilância em saúde e no que se 
refere a eventos de importância em saúde pública. 
Art. 73. São competências do Serviço de Gestão do 
Cuidado Assistencial – SGCA: 
I. orientar e monitorar a implantação de dispositivos de 
gestão do cuidado assistencial no âmbito da Rede Ebserh; 
II. promover e monitorar a implantação de instrumentos 
de apoio à decisão clínica a serem adotados pelos HUFs da 
Rede Ebserh, em especial a classificação de risco; 
III. orientar a definição e a implementação, bem como 
monitorar a estruturação de linhas de cuidado no âmbito da 
Rede Ebserh; 
IV. promover e monitorar a implantação nas filiais Ebserh, 
dos protocolos clínico-assistenciais, diretrizes terapêuticas 
assistenciais, guias, instrutivos e outras documentações 
assistenciais, a serem adotados na Rede, visando qualificar 
os processos e a gestão do cuidado em saúde; 
V.atuar de maneira articulada com o SPIA no 
desenvolvimento de dispositivos que assegurem a utilização 
de medicamentos e produtos para saúde padronizados nos 
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas; 
VI. orientar os HUFs da Rede Ebserh na implementação, 
monitoramento e avaliação da farmácia clínica e dispensação 
farmacêutica; 
VII. apoiar a gestão dos processos envolvidos no cuidado 
integrado especializado no âmbito hospitalar, inclusive os 
mediados por tecnologias de telessaúde, relativos ao 
diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação; 
VIII. apoiar a Rede na gestão dos processos de alta por 
óbitos, busca ativa de doadores de órgãos e tecidos, e 
necrópsia; 
IX. apoiar a Rede na padronização do processamento de 
materiais hospitalares; 
X.apoiar a Rede na organização e gestão de estruturas 
de bioética, de forma a mitigar conflitos e instrumentalizar as 
decisões difíceis na prática assistencial; e 
XI. promover a implantação e gestão das comissões 
hospitalares obrigatórias relacionadas ao cuidado 
assistencial. 
Art. 74. São competências do Serviço de Gestão da 
Qualidade – SGQ: 
I. estabelecer diretrizes e parâmetros para a gestão da 
qualidade, da segurança do paciente, da humanização e das 
ações de vigilância em saúde, nos componentes 
epidemiológicos, controle de infecção hospitalar e gestão de 
riscos de tecnologias em saúde, nas filiais Ebserh; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
16MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIALMANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
II. gerir a implementação do Programa Ebserh de Gestão 
da Qualidade, do Programa Ebserh Gestão à Vista, do 
Programa Ebserh de Segurança do Paciente e das ações de 
humanização, estabelecendo indicadores e metas, 
incentivando a avaliação crítica dos dados e a realização dos 
ciclos de melhoria por meio da análise dos planos de ação; 
III. gerir a execução do processo de avaliação externa do 
Programa Ebserh de Gestão da Qualidade e Selo Ebserh da 
Qualidade; 
IV. orientar tecnicamente as filiais Ebserh para 
qualificação do processo de gestão da informação relativa às 
doenças e agravos de notificação compulsória (DNC), bem 
como no controle de infecções relacionadas à assistência de 
saúde (IRAS); 
V.orientar tecnicamente as filiais Ebserh na estruturação e 
desenvolvimento de atividades de gestão de riscos e 
incidentes em saúde, incluindo os assistenciais e aqueles 
relacionados às tecnologias em saúde, como a 
farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância e vigilância 
de produtos saneantes; 
VI. atuar de maneira articulada com o SPIA no 
desenvolvimento de dispositivos que assegurem a qualidade 
dos medicamentos e produtos para saúde; 
VII. orientar tecnicamente as filiais Ebserh para 
qualificação do processo de identificação, tratamento da 
informação e comunicação de riscos e incidentes em saúde; 
VIII. gerir o sistema de Vigilância em Saúde e Gestão de 
Riscos Assistenciais Hospitalares (Vigihosp), o Painel de 
Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do 
Paciente e demais sistemas de informação relacionados à 
gestão da qualidade, vigilância em saúde, segurança do 
paciente e humanização, orientando e incentivando a 
notificação e investigação de eventos adversos e queixas 
técnicas em sistema próprio e nas plataformas dos órgãos 
sanitários competentes; 
IX. identificar e avaliar o perfil de morbimortalidade 
hospitalar, auxiliando a análise de situação de saúde e o 
processo de melhorias para subsidiar a tomada de decisão 
gerencial; 
X.apoiar a implantação e atuação das Comissões 
Obrigatórias diretamente relacionadas à vigilância em saúde, 
à humanização, à qualidade e à segurança do paciente; 
XI. monitorar e avaliar as ações de gestão da qualidade da 
assistência à saúde, segurança do paciente, humanização e 
vigilância em saúde nas filiais Ebserh; 
XII. orientar o desenvolvimento de capacidades técnicas 
em gestão da qualidade da assistência à saúde, da 
segurança do paciente, da humanização e das ações de 
vigilância em saúde no âmbito das filiais da Ebserh; e 
XIII. orientar os HUFs da Rede Ebserh a respeito da 
elaboração e gestão de documentos do sistema de Gestão da 
Qualidade, incluindo formas de controle e padronização de 
formatação de acordo com a política de gestão documental da 
Ebserh. 
Art. 75. São competências do Serviço de Regulação 
Assistencial – SRA: 
I. propor diretrizes para organização dos processos de 
gestão da oferta de consultas, exames, leitos e cirurgias; 
II. promover o desenvolvimento de capacidades técnicas 
relativas à elaboração, uso e aplicação de protocolos de 
regulação do acesso; 
III. elaborar diretrizes para os processos de gestão da lista 
de espera cirúrgica (LEC); 
IV. monitorar a gestão da informação relacionada à oferta 
de consultas, internações, cirurgias e exames; 
V.promover os ciclos de melhoria dos processos 
regulatórios assistenciais por meio do monitoramento e 
avaliação dos seus indicadores; 
VI. propor diretrizes para pactuação e gestão dos 
processos relacionados a transferências internas, admissão e 
alta, referência e contrarreferência de pacientes; 
VII. apoiar as filiais em discussões com gestores locais de 
saúde, dentro do escopo da regulação assistencial; e 
VIII. propor diretrizes e apoiar a gestão da informação 
clínica no âmbito da Rede Ebserh, incluindo as informações 
clínicas em meio físico, a digitalização de prontuários 
físicos e o prontuário eletrônico do paciente. 
Art. 76. São competências da Coordenadoria de Gestão 
da Atenção Hospitalar – CGAH: 
I. coordenar o processo de planejamento e programação 
assistencial e aqueles relacionados à contratualização 
hospitalar da Rede Ebserh; 
II. validar os estudos de dimensionamento de serviços 
assistenciais da Rede Ebserh; 
III. validar análises dos Instrumentos Formais de 
Contratualização (IFCs) e estabelecer medidas de apoio à 
implementação de processos de planejamento assistencial e 
contratualização hospitalar; 
IV. coordenar o processo de padronização de 
medicamentos e produtos para saúde para uso na Rede 
Ebserh; 
V.coordenar o processo de monitoramento e avaliação do 
desempenho da atenção hospitalar da Rede Ebserh; e 
VI. propor estratégias para qualificação do registro das 
informações assistenciais. 
Art. 77. São competências do Serviço de Contratualização 
Hospitalar – SCH: 
I. prestar apoio técnico aos HUFs da Rede Ebserh para a 
(re)pactuação dos Instrumentos Formais de Contratualização 
(IFC) no âmbito do SUS, incluindo a construção das bases e 
estratégias de negociação; 
II. monitorar e avaliar a situação de vigência dos IFC e o 
desempenho dos HUFs da Rede Ebserh no cumprimento de 
metas; 
III. fornecer subsídios técnicos aos HUFs da Rede Ebserh 
para o monitoramento e a avaliação de desempenho dos IFC; 
IV. atuar na mediação de eventuais conflitos inerentes à 
contratualização, entre os HUFs da Rede Ebserh e a gestão 
do SUS; 
V.representar a Ebserh perante os gestores de saúde; e 
VI. atuar junto ao MS na resolução de problemas e/ou de 
regularização de repasses de recursos, considerando os 
acordos e valores estabelecidos nos instrumentos formais de 
contratualização dos HUFs da Rede Ebserh. 
Art. 78. São competências do Serviço de Gestão da 
Informação, Monitoramento e Avaliação – SGIMA: 
I. desenvolver e operacionalizar metodologia de gestão da 
informação, incluindo monitoramento e avaliação de 
indicadores da atenção hospitalar na Rede Ebserh; 
II. implementar ferramentas para o monitoramento e 
avaliação dos indicadores da produção assistencial da Rede 
Ebserh definidos pela DAS; 
III. monitorar e avaliar o desempenho da atenção 
hospitalar da Rede Ebserh no âmbito dos sistemas de 
informação em saúde de base nacional do SUS; 
IV. subsidiar a gestão no processo de tomada de decisão 
com o fornecimento de informações relativas à atenção 
hospitalar da Rede Ebserh; 
V.desenvolver e implementar estratégias de qualificação 
do registro das informações assistenciais no âmbito dos 
sistemas de informação em saúde de base nacional do SUS; 
VI. subsidiar a integração do sistema de informação em 
saúde da Rede Ebserh com os sistemas de informação em 
saúde de base nacional do SUS; e 
VII. fornecer subsídios técnicos para a operacionalização 
de sistemas de informação em saúde de base nacional do 
SUS. 
Art. 79. São competências do Serviço de Planejamento 
Assistencial – SPA: 
I. realizar estudos para a definição de perfil assistencial, a 
partir da análise da situação de saúde, diagnóstico, projeção 
assistencial dos HUFs e estrutura organizacional das 
Gerências de Atenção à Saúde (GAS) dos HUFs da Rede 
Ebserh; 
II. estabelecer parametrização de serviços assistenciais 
para o planejamento assistencial; 
III. fornecer subsídios técnicos aos HUFs da Rede Ebserh 
nos processos de planejamento e programação assistencial 
para definição de seu perfil assistencial; 
IV. analisar o perfil assistencial dimensionado para o HUF 
da Rede Ebserh, a fim de subsidiar a tomada de decisões 
pela gestão; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
17MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
V.orientar tecnicamente os HUFs da Rede Ebserh no 
processo de habilitação de serviços assistenciais 
especializados no âmbito do SUS; 
VI. monitorar as habilitaçõesde serviços assistenciais 
especializados no âmbito do SUS; e 
VII. analisar e subsidiar a emissão de parecer de mérito 
assistencial para as demandas de criação, ampliação, 
suspensão ou extinção de serviços assistenciais no âmbito 
dos HUFs da Rede Ebserh. 
Art. 80. São competências do Serviço de Planejamento de 
Insumos Assistenciais - SPIA: 
I. definir o processo de seleção e padronização de 
medicamentos e produtos para saúde a serem adotados na 
Rede Ebserh; 
II. padronizar medicamentos e produtos para saúde para 
uso pela Rede Ebserh; 
III. definir em conjunto com a DAI os medicamentos e 
produtos para saúde para contratação centralizada em casos 
de desabastecimento por cenários de mercado; 
IV. propor diretrizes e atuar no âmbito das Comissões de 
Padronização de medicamentos e produtos para saúde para 
seu pleno funcionamento; 
V.subsidiar a Rede Ebserh na identificação de 
necessidades quanto à incorporação, alteração ou exclusão 
de medicamentos e produtos para saúde em consonância 
com as diretrizes do SUS; 
VI. atuar de maneira articulada com o SGQ no 
desenvolvimento de dispositivos que assegurem a qualidade 
dos medicamentos e produtos para saúde; 
VII. atuar de maneira articulada com o SGCA no 
desenvolvimento de dispositivos que assegurem a utilização 
de medicamentos e produtos para saúde padronizados nos 
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas; 
VIII. estruturar e implementar a forma e o conteúdo do 
Catálogo de Padronização de Tecnologias em Saúde 
Nacional e dos HUFs da Rede Ebserh; e 
IX. definir em conjunto com a DOF as naturezas de 
despesa de medicamentos e produtos para saúde a serem 
utilizadas pela Rede Ebserh. 
 
Subseção VI 
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Ensino, Pesquisa e Inovação 
Art. 81. São competências da Diretoria de Ensino, 
Pesquisa e Inovação – DEPI: 
I. estabelecer a política do ensino, da pesquisa e da 
inovação tecnológica em saúde; 
II. promover a qualificação do ensino, da pesquisa e da 
inovação tecnológica em saúde; 
III. promover a gestão das atividades do ensino, da 
pesquisa e da inovação tecnológica em saúde realizadas na 
Rede Ebserh; 
IV. promover, em conjunto com a DAI e DTI, a 
modernização da estrutura para ensino, pesquisa e inovação 
tecnológica em saúde dos HUFs da Rede Ebserh; 
V.propor modelo de avaliação da estrutura de ensino, 
pesquisa e inovação tecnológica em saúde dos HUFs da 
Rede Ebserh; 
VI. estabelecer, em diálogo com a DAS, princípios e 
diretrizes para análise de mérito relativo à alteração de oferta 
de serviços de ensino, pesquisa e inovação de tecnologias 
em saúde no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; 
VII. promover, em conjunto com a DAS, a integração das 
ações de ensino, pesquisa e inovação tecnológica com a 
assistência à saúde; 
VIII. definir estratégias para captação de recursos 
orçamentários e financeiros destinados ao ensino, à pesquisa 
e à inovação tecnológica em saúde; 
IX. promover, em diálogo com a DAS e DTI, o acesso da 
Rede Ebserh às bases de dados de evidências científicas 
para o ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde; 
X.promover e apoiar os Núcleos de Avaliação de 
Tecnologias em Saúde (NATS) na Rede Ebserh; 
XI. propor estratégias para o fortalecimento e a expansão 
das atividades de avaliação em tecnologias de saúde; 
XII. promover e fortalecer as atividades de ensino, 
pesquisa e inovação tecnológica em saúde; 
XIII. gerir os convênios relacionados às atividades de 
ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde; 
XIV. participar da construção e gestão dos instrumentos 
formais de contratualização estabelecidos com os gestores de 
saúde no que concerne ao ensino, pesquisa e inovação 
tecnológica em saúde, em diálogo com a DAS; 
XV. Apoiar a DAS na definição e autorização da utilização 
de dados e informações relacionados à assistência, incluindo 
informações dos prontuários médicos e seus correlatos, para 
fins de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
outros usos dos dados assistenciais de pacientes; 
XVI. promover, em diálogo com a DAS, a integração das 
ações do ensino, da pesquisa e da inovação 
tecnológica em saúde da rede Ebserh em consonância 
com as Universidades, MEC e MS; 
XVII. Propor estratégias para a internacionalização do 
ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde da Rede 
Ebserh; 
XVIII.Promover as atividades de ensino, pesquisa e 
inovação tecnológica em saúde em redes 
colaborativas. 
Art. 82. São competências da Coordenadoria de Gestão 
do Ensino – CGEN: 
I. coordenar o planejamento da área de ensino da Rede 
Ebserh, coerente com as políticas e diretrizes gerais do MEC 
e do MS, alinhado ao Planejamentos Estratégico da empresa 
e suas respectivas Diretorias e áreas técnicas; 
II. propor políticas, diretrizes e normativos para orientar os 
processos de gestão do campo de prática para o ensino; 
III. apoiar as Gerências de Ensino e Pesquisa (GEPs) para 
o desenvolvimento das condições técnicas necessárias para 
ações da área de ensino na Rede Ebserh; 
IV. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas 
GEPs da Rede Ebserh no âmbito do ensino; 
V.apoiar o processo de articulação dos HUFs da Rede 
Ebserh junto às instâncias acadêmicas das universidades; 
VI. articular, junto às instâncias gestoras, estratégias de 
apoio e incentivo à adoção de metodologias pedagógicas 
inovadoras que integrem as ações de atenção à saúde, 
ensino, pesquisa e extensão na Rede Ebserh; 
VII. monitorar a estruturação dos HUFs da Rede 
Ebserh para o processo de certificação e de recertificação 
como hospital de ensino; 
VIII. propor modelo de avaliação do campo de prática para 
o ensino; 
IX. propor modelo de atuação da preceptoria na Rede 
Ebserh; 
X.coordenar programa de mobilidade em Rede para 
residentes; 
XI. apoiar a estruturação e gestão dos programas de 
residência da Rede Ebserh; 
XII. realizar articulação institucional e interinstitucional para 
o fortalecimento dos programas de residência na Rede 
Ebserh; 
XIII. promover o ensino baseado em competências e 
EPAs (Atividades Profissionais Confiáveis); 
XIV. apoiar a implementação de práticas de ensino 
baseadas em simulação; e 
XV. promover o desenvolvimento de atividades voltadas 
ao Ensino em Rede. 
Art. 83. São competências do Serviço de Gestão de Pós-
Graduação – SGPOS: 
I. orientar os HUFs da Rede Ebserh no planejamento das 
atividades da pós-graduação e na gestão do campo de 
prática; 
II. monitorar o cumprimento dos normativos e diretrizes 
internos voltados à Rede Ebserh, enquanto campo de prática 
das atividades de pós-graduação; 
III. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas 
pelas GEPs no âmbito do ensino da pós- graduação; 
IV. avaliar as atividades de estruturação dos HUFs da 
Rede Ebserh para a execução de processos de certificação e 
recertificação como hospital de ensino; 
V.desenvolver modelo de avaliação do campo de prática 
para o ensino; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
18MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
VI. apoiar as GEPs na implementação do modelo de 
atuação da preceptoria na Rede Ebserh; 
VII. desenvolver e monitorar o programa de mobilidade em 
rede para residentes; 
VIII. monitorar a estruturação e gestão dos programas de 
residência da Rede Ebserh; 
IX. participar da elaboração e gerenciamento do plano de 
ação decorrente do desdobramento estratégico da Rede 
Ebserh na área de ensino; 
X.apoiar o desenvolvimento de atividades voltadas ao 
ensino em rede para a pós-graduação; e 
XI. elaborar diretrizes e normas para realização das 
atividades de ensino da pós-graduação nos HUFs da Rede 
Ebserh. 
Art. 84. São competências do Serviço de Gestão da 
Graduação, Ensino Técnico e Extensão – SGETE: 
I. apoiar os HUFs da Rede Ebserh na execução dos 
processos de gestão docampo de prática para atividades da 
graduação, ensino técnico e da extensão; 
II. monitorar o cumprimento dos normativos e diretrizes 
internas voltados à Rede Ebserh, enquanto campo de prática 
das atividades de graduação, ensino técnico e extensão; 
III. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas 
GEPs da Rede Ebserh no âmbito da graduação, ensino 
técnico e extensão; 
IV. desenvolver modelo de avaliação do campo de prática 
das atividades de graduação, ensino técnico e extensão; 
V.monitorar a implementação do modelo de atuação da 
preceptoria na Rede Ebserh; e 
VI. elaborar diretrizes e normas para a realização das 
atividades de ensino de graduação, ensino técnico e extensão 
nos HUFs da Rede Ebserh. 
Art. 85. São competências da Coordenadoria de Gestão 
da Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde – CGPITS: 
I. propor e gerir a política de inovação de tecnologia em 
saúde e propriedade intelectual na Rede Ebserh; 
II. apoiar a gestão da inovação tecnológica em saúde na 
Rede Ebserh; 
III. apoiar as GEPs da Rede Ebserh para o 
desenvolvimento das condições técnicas necessárias para 
ações da área de pesquisa e inovação tecnológica em saúde 
na Rede Ebserh; 
IV. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas 
GEPs da Rede Ebserh no âmbito da pesquisa e inovação 
tecnológica em saúde; 
V.apoiar o processo de articulação dos HUFs da Rede 
Ebserh junto às instâncias acadêmicas das universidades; 
VI. articular, junto às instâncias gestoras da Saúde e da 
Ciência, Tecnologia e Inovação, estratégias de apoio e 
incentivo às ações de pesquisa e inovação tecnológica em 
saúde com foco no fortalecimento do SUS; 
VII. estruturar e desenvolver processos que apoiem a 
Rede Ebserh na certificação e recertificação dos HUFs da 
Rede Ebserh como hospitais de ensino; 
VIII. propor e gerenciar modelo de captação de recursos 
para a pesquisa e inovação tecnológica em saúde; 
IX. coordenar a estruturação e gestão da pesquisa, 
inovação tecnológica em saúde e dos Núcleos de Avaliação 
Tecnológica em Saúde (NATS) da Rede Ebserh; e 
X.participar do processo de análise e proposição de 
políticas públicas relacionadas à pesquisa clínica, inovação 
em tecnologias em saúde e avaliação de tecnologias em 
saúde. 
Art. 86. São competências do Serviço de Gestão da 
Inovação Tecnológica em Saúde – SGITS: 
I. gerir a política de inovação tecnológica em saúde na 
Rede Ebserh; 
II. apresentar propostas de inovação tecnológica 
aplicáveis à saúde no âmbito da Rede Ebserh; 
III. realizar prospecção de inovação tecnológica em saúde 
para a Rede Ebserh; 
IV. identificar e propor a ampliação e diversificação de 
fontes de recursos para o fortalecimento da inovação 
tecnológica aplicáveis aos HUFs da Rede Ebserh; 
V.identificar, prospectar, avaliar, articular e propor 
parcerias para o desenvolvimento de soluções tecnológicas 
em saúde aplicáveis aos HUFs da Rede Ebserh; 
VI. propor e gerir programas, projetos, estratégias, 
soluções tecnológicas inovadoras em saúde e realização de 
provas de conceito no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; 
VII. avaliar e propor estratégias de implementação e 
escalonamento de soluções tecnológicas em saúde nos HUFs 
da Rede Ebserh; 
VIII. gerenciar e estimular registro de propriedade 
intelectual (produtos e patentes); 
IX. monitorar as atividades de inovação tecnológica em 
saúde na Rede Ebserh e apoiar sua divulgação; 
X.promover e fomentar atividades de iniciação tecnológica 
aplicada aos HUFs da Rede Ebserh para estimular a 
transferência de inovações tecnológicas em saúde e 
formação de recursos humanos focados em atividades de 
pesquisa e desenvolvimento (P&D); 
XI. estimular, acompanhar e orientar o processamento dos 
pedidos de registro de propriedade intelectual na Rede 
Ebserh; e 
XII. realizar articulação institucional e interinstitucional para 
promover a ampliação e fortalecimento da Inovação 
Tecnológica em Saúde e Saúde Digital no âmbito da Rede 
Ebserh. 
Art. 87. São competências do Serviço de Gestão da 
Pesquisa – SGPQ: 
I. gerir a política de pesquisa e de avaliação de 
tecnologias em saúde na Rede Ebserh; 
II. identificar a necessidade de capacitação de 
profissionais em pesquisa clínica e no uso de bancos de 
dados para fins de pesquisa; 
III. apoiar a gestão da pesquisa na Rede Ebserh; 
IV. monitorar e aprimorar o sistema de gestão de pesquisa 
e o controle de acesso à plataforma de coleta de dados; 
V.acompanhar os processos de gestão e modernização 
da estrutura para realização de pesquisa nos HUFs da Rede 
Ebserh; 
VI. monitorar o registro de Grupos Temáticos e 
Pesquisadores que atuam na Rede Ebserh; 
VII. promover a realização de pesquisas multicêntricas de 
relevância para o SUS na Rede Ebserh; 
VIII. apoiar a captação de recursos para o 
desenvolvimento de pesquisa na Rede Ebserh; 
IX. monitorar os resultados da produção científica na Rede 
Ebserh e fomentar a sua divulgação; 
X.monitorar a execução de projetos de pesquisa com 
fomento Ebserh; 
XI. fomentar atividades de iniciação científica nos HUFs da 
Rede Ebserh; 
XII. monitorar e avaliar as condições técnicas e 
operacionais para a implantação e/ou aprimoramento dos 
Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS); 
XIII. promover a instituição de uma rede colaborativa de 
avaliações de tecnologias em saúde no âmbito da Rede 
Ebserh; e 
XIV. propor estratégias para o fortalecimento e a 
expansão das atividades de avaliação em tecnologias em 
saúde. 
 
Subseção VII 
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Administração e Infraestrutura 
Art. 88. São competências da Diretoria de Administração 
e Infraestrutura – DAI: 
I. propor, implementar e monitorar as políticas de 
licitações, contratos e convênios, compras centralizadas, 
patrimonial, suprimentos, infraestrutura física, engenharia 
clínica, hotelaria no âmbito da Administração Central, e dos 
HUFs da Rede Ebserh, bem como a logística administrativa 
da Administração Central; 
II. dirigir o planejamento das compras centralizadas de 
bens e serviços necessários ao pleno funcionamento da Rede 
Ebserh; 
III. dirigir os procedimentos para o desenvolvimento das 
seguintes atividades na Rede Ebserh: 
a.compras regulares e compras centralizadas de bens e 
serviços; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
19MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
b.gerenciamento e fiscalização de contratos e convênios; 
c.planejamento e gerenciamento dos serviços de apoio 
hospitalares; 
d.gestão patrimonial; 
e.planejamento e gestão de suprimentos; 
f. planejamento e gestão da infraestrutura física; 
g.planejamento e gestão da engenharia clínica; 
h.planejamento e gestão da hotelaria hospitalar; e 
i.logística administrativa no âmbito da Administração 
Central; 
IV. dirigir a gestão do almoxarifado, do patrimônio, da 
infraestrutura física e dos serviços administrativos da 
Administração Central; 
V.orientar e supervisionar os processos relacionados à 
emissão de passagens e diárias no âmbito da Rede Ebserh; e 
VI. estabelecer parâmetros para o provimento de 
infraestrutura física e de engenharia clínica das filiais. 
Parágrafo único. As competências constantes da DAI e 
áreas correlacionadas não abrangem os convênios 
relacionados a atividades de inovação e pesquisa científica e 
tecnológica, convênios relacionados a cooperações 
internacionais ou os instrumentos formais de contratualização 
estabelecidos pelos gestores de saúde, considerando o seu 
caráter finalístico. 
Art. 89. São competências da Coordenadoria de Gestão 
de Suprimentos – CGS: 
I. coordenar o desenvolvimento do modelo de gestão de 
estoque e de patrimônio da Ebserh; 
II. monitorar a gestão de estoque e de patrimônio da Rede 
Ebserh, de forma a propor melhorias nas políticas e diretrizes 
sobre o tema; 
III.coordenar a prestação de suporte especializado aos 
gestores de estoque e de patrimônio da Rede Ebserh; e 
IV. supervisionar o desenvolvimento de estudos e 
coordenar as ações que visem à racionalização e ao 
dimensionamento otimizado da gestão de estoque e de 
patrimônio. 
Art. 90. São competências do Serviço de Gestão de 
Estoque – SGE: 
I. acompanhar e orientar as atividades relacionadas a 
registro e controle de estoque, recebimento, armazenamento, 
movimentação, distribuição e dispensação de produtos na 
Rede Ebserh; 
II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem 
à racionalização e ao dimensionamento otimizado de estoque; 
III. fomentar o uso racional e sustentável dos materiais; 
IV. orientar e monitorar a elaboração de relatórios 
gerenciais de estoque na Rede Ebserh. 
V.acompanhar e avaliar os Relatórios Mensais de 
Movimentação de Almoxarifados, de composição analítica e 
sintética de Gestão de Estoque da Rede Ebserh; 
VI. monitorar e orientar os processos relacionados à 
movimentação de estoques entre os HUFs da Rede Ebserh; e 
VII. orientar, monitorar e consolidar o inventário geral de 
estoques da Rede Ebserh. 
Art. 91. São competências do Serviço de Gestão de 
Patrimônio – SGPA: 
I. acompanhar e orientar as atividades de registro e 
controle patrimonial na Rede Ebserh; 
II. orientar e monitorar a elaboração de relatórios 
gerenciais de patrimônio na Rede Ebserh; 
III. acompanhar e avaliar os Relatórios Mensais de 
Movimentação de Bens, de composição analítica e sintética 
de Gestão de Patrimônio da Rede Ebserh; 
IV. elaborar relatórios consolidados de gestão patrimonial 
e de conciliação contábil da Rede Ebserh; 
V.orientar, monitorar e consolidar o inventário geral, 
avaliação e classificação, testes de recuperabilidade 
(impairment test) e desfazimento dos bens na Rede Ebserh; 
VI. conduzir as atividades de registro patrimonial da 
Administração Central, bem como prestar informações sobre 
classificação de bens às equipes de planejamento de 
contratações; 
VII. proceder com o registro de bens recebidos na 
Administração Central, após o seu recebimento definitivo 
pelas equipes de fiscalização dos contratos; e 
VIII. elaborar os relatórios de composição analítica e 
sintética de ativo imobilizado e intangível da Administração 
Central. 
Art. 92. São competências da Coordenadoria de 
Administração – CAD: 
I. coordenar o desenvolvimento do modelo de gestão das 
contratações da Ebserh; 
II. coordenar o modelo de categorias de compras da Rede 
Ebserh; 
III. coordenar as atividades de compras centralizadas; 
IV. monitorar as contratações realizadas pela Rede 
Ebserh; 
V.propor e coordenar ações estruturantes para aprimorar 
o grau de maturidade da governança das aquisições da 
Ebserh; 
VI. coordenar as atividades para realização das 
contratações da Administração Central da Ebserh; 
VII. coordenar as atividades de acompanhamento dos 
contratos, convênios, atas de registro de preços e demais 
instrumentos obrigacionais firmados pela Administração 
Central da Ebserh, observado o exposto no parágrafo único 
do art. 90 deste Regimento Interno; 
VIII. coordenar a gestão dos recursos logísticos e da 
infraestrutura física necessários ao funcionamento da 
Administração Central; 
IX. coordenar a gestão do protocolo e do arquivo central 
da Administração Central; 
X.coordenar a gestão do almoxarifado e do patrimônio da 
Administração Central; e 
XI. coordenar a gestão do processo de trabalho de 
emissão de passagens e de concessão de diárias. 
Art. 93. São competências do Serviço de Contratos e 
Convênios – SCC: 
I.formalizar e acompanhar os contratos, convênios, atas 
de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais 
firmados pela Administração Central, observado o exposto 
no parágrafo único do art. 90 deste Regimento Interno; 
II. promover a designação dos responsáveis pela gestão e 
fiscalização dos contratos, convênios e demais instrumentos 
obrigacionais firmados pela Administração Central, observado 
o exposto no parágrafo único do art. 90 deste Regimento 
Interno; 
III. instruir processos de solicitação de pagamento de 
despesas contratadas pela Administração Central, após 
ateste dos documentos hábeis; 
IV. conduzir procedimentos de apuração de 
irregularidades cometidas por fornecedores na execução 
de contratos firmados pela Administração Central; e 
V.elaborar relatórios gerenciais sobre a execução de 
contratos, convênios, atas de registro de preços e demais 
instrumentos obrigacionais firmados pela Rede Ebserh 
observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste 
Regimento Interno. 
Art. 94. São competências do Serviço de Compras e 
Licitações – SCL: 
I. promover a designação e apoiar as equipes de 
planejamento das contratações da Administração Central; 
II. instruir processos de contratação da Administração 
Central, atuando como controle interno sobre a fase de 
planejamento das contratações; 
III. conduzir a fase das contratações relacionada à seleção 
de fornecedores, na Administração Central; e 
IV. acompanhar as compras diretas e licitações 
conduzidas pela Rede Ebserh. 
Art. 95. São competências do Serviço de Administração 
da Sede – SADS: 
I. gerir os serviços logísticos gerais e a infraestrutura física 
necessários ao funcionamento da Administração Central; 
II. promover e monitorar o uso racional e sustentável dos 
recursos logísticos e da infraestrutura física da Administração 
Central; 
III. gerenciar e acompanhar a utilização e a destinação dos 
espaços físicos da Administração Central; 
IV. operacionalizar as atividades de protocolo e de arquivo 
central da Administração Central; 
 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
20MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
V.operacionalizar as atividades do almoxarifado e do 
patrimônio da Administração Central; 
VI. gerir o processo de trabalho da emissão de passagens 
e concessão de diárias na Rede Ebserh; 
VII. operacionalizar a incorporação, a guarda, o 
controle e a distribuição dos materiais do almoxarifado da 
Administração Central; 
VIII. elaborar os Relatórios Mensais de Movimentação de 
Almoxarifados, de composição analítica e sintética de Gestão 
de Estoque da Administração Central; 
IX. recepcionar os bens móveis entregues por 
fornecedores na Administração Central, acionando as 
respectivas equipes de fiscalização dos contratos para 
registro de seu recebimento provisório e condução de demais 
trâmites de fiscalização contratual; 
X.emitir os termos de responsabilidade, com a carga 
patrimonial do material, nos processos de distribuição e 
movimentação de bens, após a manifestação das áreas 
requisitantes dos bens; 
XI. comunicar formalmente às instâncias superiores sobre 
o extravio ou a identificação de danos sobre os bens móveis; 
XII. conduzir o armazenamento provisório, a 
movimentação os processos de classificação, avaliação, 
desfazimento, testes de recuperabilidade e inventários de 
bens móveis e estoque da Administração Central; e 
XIII. promover a regularização imobiliária da Administração 
Central. 
Art. 96. São competências do Serviço de Compras 
Centralizadas – SCCEN: 
I. gerir o modelo de categorias de compras da Rede 
Ebserh e de câmaras técnicas de padronização nacional 
referentes às categorias de compras; 
II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem 
à implementação de estratégias e soluções inovadoras 
relativas às contratações; 
III. planejar as compras centralizadas, fomentando a 
incorporação das necessidades e do conhecimento técnico 
dos HUFs da Rede Ebserh; 
IV. instruir os procedimentos de planejamento das 
compras centralizadas, realizando estudos técnicos e 
prospecções de mercado, com suporte das áreas específicas 
das demais Diretorias; 
V.monitorar a efetividadedas compras centralizadas e 
seus indicadores de eficiência e economicidade; 
VI. articular, com demais centrais de compras nacionais e 
internacionais, o desenvolvimento de ações colaborativas 
visando aprimorar as compras centralizadas; 
VII. propor e manter atualizado o cronograma de compras 
centralizadas; e 
VIII. propor estratégias de profissionalização dos 
compradores da Rede Ebserh. 
Art. 97. São competências da Coordenadoria de 
Infraestrutura Hospitalar e Hotelaria – CIH: 
I. avaliar e coordenar a implementação de diretrizes para o 
planejamento e a gestão de serviços da área de infraestrutura 
física hospitalar, engenharia clínica e hotelaria hospitalar no 
âmbito da Rede Ebserh; 
II. coordenar a prestação de suporte especializado aos 
gestores de infraestrutura física, engenharia clínica e hotelaria 
hospitalar da Rede Ebserh; 
III. supervisionar o desenvolvimento de estudos e 
coordenar ações que visem à inovação, à racionalização e ao 
dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de suas 
competências; 
IV. coordenar iniciativas de compartilhamento do 
conhecimento técnico e a integração das equipes de 
infraestrutura física, engenharia clínica e hotelaria hospitalar 
da Rede Ebserh; 
V.coordenar ações estruturantes para aprimorar o grau de 
maturidade da governança relacionada à infraestrutura física, 
engenharia clínica e hotelaria hospitalar da Rede Ebserh; e 
VI. prover e subsidiar a DAI com informações técnicas 
sobre os projetos e ações de sua competência para a 
definição e execução de investimentos e demais atividades no 
âmbito da sua atuação. 
Art. 98. São competências do Serviço de Manutenção 
Predial, Projetos e Obras – SMPO: 
I. elaborar, propor e promover orientações e diretrizes 
técnicas para a Rede Ebserh no planejamento e gestão dos 
serviços relacionados a estudos especializados e projetos de 
arquitetura e engenharia, capacidade da infraestrutura física, 
serviços comuns de engenharia, obras e manutenção predial; 
II. orientar e monitorar a Rede Ebserh quanto a 
elaboração, implementação, gestão e atualização do Plano 
Diretor Físico Hospitalar (PDFH); 
III. promover ações para a adequação da infraestrutura 
física da Rede Ebserh às diretrizes presentes nas normativas 
vigentes; 
IV. promover o compartilhamento do conhecimento técnico 
e a integração das equipes de infraestrutura física da Rede 
Ebserh; 
V.monitorar e avaliar a gestão de infraestrutura física dos 
HUFs da Rede Ebserh e a execução dos serviços a ela 
relacionados; e 
VI. gerir informações e indicadores de infraestrutura física 
da Rede Ebserh para subsidiar a tomada de decisões no 
âmbito da gestão da Rede Ebserh. 
Art. 99. São competências do Serviço de Engenharia 
Clínica – SEC: 
I. elaborar, propor e promover orientações e diretrizes 
técnicas para a Rede Ebserh quanto ao planejamento e a 
gestão de serviços da área de engenharia clínica; 
II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem 
à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos 
serviços no âmbito de sua competência; 
III. Promover a qualificação das equipes de engenharia 
clínica da Rede Ebserh, bem como o compartilhamento do 
conhecimento técnico e a integração das equipes; 
IV. gerir o dimensionamento e monitorar o parque 
tecnológico de equipamentos médico- hospitalares da Rede 
Ebserh; 
V.orientar e monitorar a Rede Ebserh acerca da 
atualização tecnológica e dos planos de substituição de 
equipamentos médico hospitalares; e 
VI. orientar os HUFs da Rede Ebserh quanto à realização 
de treinamentos e manutenções preventivas e programadas, 
relacionados aos equipamentos médico-hospitalares. 
Art. 100. São competências do Serviço de Hotelaria 
Hospitalar – SHH: 
I. propor, elaborar e divulgar orientações e diretrizes 
técnicas para a Rede Ebserh que tratem sobre o 
planejamento e a gestão de serviços relacionados à produção 
e distribuição de dietas orais e enterais, higienização 
hospitalar, reposição e uso do enxoval hospitalar, colchões 
hospitalares e travesseiros, transporte interno e externo de 
pacientes, utilização de áreas de áreas de uso comum, 
controle de pragas e vetores e gerenciamento de resíduos 
sólidos hospitalares; 
II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem 
à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos 
serviços no âmbito de sua competência; 
III. promover a qualificação das equipes de hotelaria 
hospitalar da Rede Ebserh, bem como o compartilhamento do 
conhecimento técnico e a integração das equipes; e 
IV. monitorar a gestão dos serviços da hotelaria hospitalar 
na Rede Ebserh com vistas ao seu aprimoramento. 
 
Subseção VIII 
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Tecnologia da Informação 
Art. 101. São competências da Diretoria de Tecnologia da 
Informação – DTI: 
I. propor e gerir, em articulação com as demais Diretorias, 
Vice-Presidência e Presidência da Ebserh, o modelo de 
governança de Tecnologia da Informação (TI) da empresa, 
que permita a padronização e o controle dos recursos de TI, 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
21MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
além da implantação de políticas, planos, metodologias, 
normas e regulamentos; 
II. propor e apoiar, em articulação com as demais 
Diretorias, Vice-Presidência e Presidência da Ebserh, 
soluções tecnológicas relacionadas à transformação digital, 
no âmbito das atividades institucionais, administrativas, de 
ensino, pesquisa e atenção à saúde, inclusive promovendo e 
propondo parcerias, prospecção tecnológica e intercâmbio de 
experiências e informações; 
III. propor, em articulação com as demais Diretorias, Vice-
Presidência e Presidência da Ebserh, estratégias de 
inteligência de dados, visando qualificar a governança e a 
gestão dos dados da Ebserh; 
IV. coordenar a elaboração, submeter à aprovação do 
Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, gerir, e avaliar o 
Plano Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), que 
atenda à Administração Central e aos HUFs da Rede Ebserh, 
em consonância com o planejamento estratégico institucional; 
V.coordenar a elaboração, atualização e execução do 
Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) da 
Administração Central da Ebserh, e submetê-lo à aprovação 
do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, assim como 
orientar a elaboração e acompanhar a execução do PDTI dos 
HUFs da Rede Ebserh; 
VI. coordenar e promover a implantação de políticas e 
diretrizes de segurança cibernética e de segurança da 
informação; 
VII. orientar a Rede Ebserh quanto às contratações e 
implantações de soluções de TI; 
VIII. coordenar o desenvolvimento, evolução, implantação 
e infraestrutura tecnológica do sistema de gestão hospitalar 
da Rede Ebserh; 
IX. prover, em articulação com as áreas interessadas, 
soluções complementares aos sistemas de suporte 
assistencial e administrativo que não possuam 
funcionalidades concorrentes ao sistema de gestão hospitalar 
da Rede Ebserh; 
X.coordenar o desenvolvimento, implantação e 
manutenção de sistemas de informações com foco nos 
processos institucionais; 
XI. coordenar a integração, quando couber, dos sistemas 
de informações da Ebserh com os sistemas de informações 
do SUS, de forma a qualificar os sistemas internos da 
instituição; 
XII. coordenar o alinhamento dos sistemas, da 
infraestrutura e da segurança cibernética da Ebserh com as 
estratégias e as políticas públicas do Governo Federal; 
XIII. coordenar a integração das redes de dados e de 
telecomunicações entre a Administração Central e os HUFs 
da Rede Ebserh; 
XIV. manter a segurança, a integridade e a confiabilidade 
das bases de dados institucionais geridas pela Administração 
Central; e 
XV. gerir acesso lógico às bases de dados institucionais 
da Administração Central, conforme regulamento específico 
ou, emsua ausência, conforme deliberação da Diretoria 
Executiva da Ebserh. 
Art. 102. São competências do Serviço de Governança de 
Tecnologia da Informação – SGTI: 
I. propor o alinhamento das ações de TI ao planejamento 
estratégico da Ebserh; 
II. elaborar, monitorar e avaliar o modelo de governança 
de TI; 
III. propor, apoiar e monitorar políticas, normas e 
procedimentos relacionados à TI; 
IV. elaborar e monitorar o PETI e o PDTI da Administração 
Central e orientar a elaboração dos PDTIs dos HUFs da Rede 
Ebserh; 
V.prover informações relacionadas à DTI aos órgãos de 
controle internos e externos; 
VI. coordenar a elaboração e o acompanhamento do 
orçamento anual da DTI e acompanhar a descentralização do 
orçamento dos HUFs da Rede Ebserh relacionados à TI; e 
VII. apoiar o monitoramento das contratações de soluções 
de TI no âmbito da Administração Central. 
Art. 103. São competências da Coordenadoria de 
Sistemas da Informação – CDSI: 
I. coordenar as ações de sistemas de informação 
assegurando seu alinhamento aos objetivos estratégicos e 
políticas institucionais da Ebserh; 
II. coordenar o alinhamento dos sistemas da Ebserh com 
as estratégias de saúde digital e políticas públicas correlatas 
do Governo Federal; 
III. apoiar ações de inovação em sistemas de informação, 
saúde digital e inteligência de dados; 
IV. apoiar a elaboração e executar o modelo de 
governança de TI em sua esfera de atuação; 
V.coordenar a elaboração de estratégias de inteligência 
de dados visando a definição da arquitetura de tecnologia 
para a integração de dados e de sistemas de informação no 
âmbito da Ebserh; 
VI. apoiar a elaboração e executar o PETI e o PDTI da 
Administração Central, no que tange aos sistemas de 
informação; 
VII. gerir a implantação das políticas e diretrizes de 
segurança da informação, no que tange aos sistemas de 
informação; 
VIII. propor, avaliar, coordenar e monitorar a contratação e 
implantação de soluções de sistemas de informação, no 
âmbito da Administração Central da Ebserh; 
IX.coordenar o desenvolvimento, evolução e implantação 
do sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com 
módulos assistenciais e administrativos, para a Ebserh, com 
o apoio das demais Diretorias e dos HUFs da Rede Ebserh; 
X.acompanhar, coordenar e avaliar o desenvolvimento, a 
implantação, a manutenção, a disponibilidade e o suporte dos 
sistemas de informação e de inteligência de dados, com foco 
nos processos institucionais; 
XI. coordenar a integração dos sistemas de informação da 
Administração Central da Ebserh com os sistemas de 
informação dos HUFs da Rede Ebserh e sistemas federais; 
XII. coordenar os centros de competência de 
desenvolvimento de sistemas de informação; e 
XIII. promover a padronização e a modernização dos 
sistemas de informação. 
Art. 104. São competências do Serviço de 
Desenvolvimento de Sistemas – SDS: 
I. propor e executar ações de inovação no 
desenvolvimento e sustentação de sistemas de informação; 
II. propor, planejar e executar a contratação e implantação 
de soluções e serviços de desenvolvimento de sistemas de 
informação no âmbito da Administração Central da Ebserh e 
apoiar a contratação e implantação nos HUFs da Rede 
Ebserh; 
III. desenvolver, evoluir e sustentar sistema padronizado e 
único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e 
administrativos para a Rede Ebserh; 
IV. desenvolver, implantar, manter e integrar sistemas de 
informação com foco nos processos institucionais da Ebserh; 
e 
V.definir e acompanhar aspectos tecnológicos do 
desenvolvimento de sistemas de informação. 
Art. 105. São competências do Serviço de Arquitetura de 
Sistemas – SAS: 
I. propor e executar ações na arquitetura e nas 
integrações dos sistemas de informação em conformidade 
com a Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas (MDS); 
II. implantar, manter e integrar sistemas de informação 
com foco nos processos institucionais da Ebserh; 
III. prover a gestão de configuração de ambientes de 
sistemas de informação; 
IV. orientar aspectos tecnológicos de projetos de 
desenvolvimento de sistemas de informação; 
V.garantir a implementação de padrões de identidade 
visual de sistemas de informação e portais; e 
 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
22MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
VI. propor, planejar e executar a contratação e 
implantação de sistemas de informação no âmbito da 
Administração Central da Ebserh e apoiar a contratação e 
implantação nos HUFs da Rede Ebserh. 
Art. 106. São competências do Serviço de Saúde Digital e 
Inteligência de Dados – SDID: 
I. prospectar, prover e integrar sistemas de saúde digital e 
inteligência de dados no âmbito das atividades institucionais 
da Ebserh; 
II. atuar na governança de dados, elaborando a estratégia 
de inteligência de dados, identificando e provendo fontes de 
dados gerenciais para a Ebserh; 
 
III. desenvolver, implantar e manter painéis de análise de 
dados, com foco nos processos institucionais, propondo 
padrões de implementação para a Rede Ebserh; 
IV. implantar sistema padronizado e único de gestão 
hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos para 
Rede Ebserh, bem como outros sistemas de saúde digital 
com o apoio das demais Diretorias e dos HUFs da Rede 
Ebserh; e 
V.definir e acompanhar aspectos tecnológicos do 
desenvolvimento de sistemas para a saúde digital. 
Art. 107. São competências da Coordenadoria de 
Infraestrutura, Suporte e Segurança de Tecnologia da 
Informação – CISTI: 
I. coordenar as ações de infraestrutura, suporte e 
segurança cibernética, assegurando seu alinhamento com 
os objetivos estratégicos e políticas institucionais da Ebserh; 
II. coordenar o alinhamento das iniciativas de 
infraestrutura, suporte e segurança cibernética da Ebserh com 
as estratégias e políticas públicas correlatas do Governo 
Federal; 
III. coordenar ações de infraestrutura de TI para 
sustentação dos sistemas de informação da Ebserh; 
IV. apoiar a elaboração e executar o modelo de 
governança de TI em sua esfera de atuação; 
V.propor e executar políticas e diretrizes de 
segurança da informação no que tange à infraestrutura, 
suporte e segurança cibernética; 
VI. apoiar a elaboração e executar o PETI e o PDTI da 
Administração Central, no que tange a infraestrutura, suporte 
e segurança cibernética; 
VII. propor, avaliar, coordenar e monitorar a 
contratação e implantação de soluções de 
infraestrutura, suporte e segurança cibernética, no âmbito 
da Administração Central da Ebserh; 
VIII. orientar o planejamento e acompanhar as 
contratações e implantações de equipamentos e serviços de 
infraestrutura, suporte e segurança cibernética na Rede 
Ebserh; 
IX. coordenar as ações de sustentação da infraestrutura 
de TI para sistema padronizado e único de gestão hospitalar, 
com módulos assistenciais e administrativos, para Rede 
Ebserh; 
X.coordenar e monitorar as redes de dados da 
Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; e 
XI. promover a padronização e a modernização do 
parque de equipamentos e serviços de infraestrutura e 
segurança cibernética. 
Art. 108. São competências do Serviço de 
Infraestrutura e Segurança de Tecnologia da Informação – 
SISEG: 
I. especificar, prover, integrar e administrar as soluções de 
infraestrutura e segurança cibernética relativas a redes de 
computadores, seus serviços e aos demais equipamentos de 
TI; 
II. prover orientação e suporte técnico aos serviços e 
equipamentos de infraestrutura e segurança cibernética; 
III. propor e executar ações de segurança cibernética na 
Administração Central e orientar tais ações no âmbito dos 
HUFs da Rede Ebserh; 
IV. promover e monitorar ações de segurança cibernética; 
V.sustentar a infraestruturade TI e zelar pela segurança 
cibernética para o sistema padronizado e único de gestão 
hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos para a 
Rede Ebserh; 
VI. executar a gerência de configuração dos equipamentos 
e serviços relacionados à infraestrutura e segurança 
cibernética; 
VII. executar e monitorar a padronização e a 
modernização do parque de equipamentos e serviços de 
infraestrutura e segurança cibernética; e 
VIII. propor e executar ações de inovação em 
infraestrutura e segurança cibernética. 
Art. 109. São competências do Serviço de Suporte de 
Tecnologia da Informação – STI: 
I. prover suporte técnico aos serviços e equipamentos de 
TI no âmbito da Administração Central e orientar a prestação 
dos serviços nos HUFs da Rede Ebserh; 
II. propor, planejar e executar a contratação e implantação 
de equipamentos e soluções de suporte de TI, no âmbito da 
Administração Central e apoiar a contratação e implantação 
nos HUFs da Rede Ebserh; 
III. executar a gerência de configuração dos equipamentos 
e serviços relacionados ao suporte de TI; 
IV. promover a padronização e a modernização do parque 
de equipamentos e serviços de TI de acordo com a 
necessidade da rede; 
V.manter e atualizar o catálogo de serviços e o inventário 
de equipamentos de TI; e 
VI. propor e executar ações de inovação em suporte de TI. 
 
CAPÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 110. Fica revogado o Regimento Interno da Ebserh, 
aprovado na 137 ª Reunião Extraordinária do Conselho de 
Administração, realizada no dia 14 junho de 2022. 
Art. 111. Até a publicação de regimentos internos próprios 
dos HUFs da Rede Ebserh os atos de indicação, aprovação e 
nomeação de superintendentes e gerentes obedecerão aos 
seguintes critérios: 
I. os Superintendentes serão indicados pelo Reitor, 
conforme critérios estabelecidos de titulação acadêmica e 
comprovada experiência em gestão pública no campo da 
saúde, definidos pela Ebserh, nos termos do artigo 6º da Lei 
n°. 12.550, de 2011; e 
II. as Gerências serão ocupadas por pessoas 
selecionadas por uma comissão, composta por membros da 
Diretoria Executiva da Ebserh e pelo Superintendente do 
HUF, indicadas a partir de análise curricular que comprove 
qualificação para o atendimento das competências 
específicas de cada Gerência. 
Parágrafo único - A aprovação e a nomeação de 
Superintendentes e Gerentes serão realizadas pelo 
Presidente da Ebserh. 
Art. 112. Os casos omissos e as dúvidas referentes à 
aplicação deste Regimento Interno, não solucionadas no 
âmbito da Diretoria Executiva, serão dirimidos pelo Conselho 
de Administração. 
Art. 113. O presente Regimento Interno entra em vigor na 
data da publicação de seu extrato no Diário Oficial da União 
(DOU) e da sua disponibilidade integral na página oficial da 
Ebserh. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA EBSERH - 
PRINCÍPIOS ÉTICOS E COMPROMISSOS 
DE CONDUTA – 2ª EDIÇÃO (2020) 
 
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS 
Art. 1º O Código de Ética e Conduta da Empresa 
Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tem por objetivo 
estruturar os princípios e valores que norteiam as ações e os 
compromissos de conduta institucionais, nas relações 
internas e externas à Rede Ebserh. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
23MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Art. 2º Este Código de Ética e Conduta é de observância 
obrigatória por todos os membros do Conselho de 
Administração, do Conselho Fiscal, da Diretoria Executiva, 
profissionais do quadro permanente da Empresa, ocupantes 
de cargos de confiança, profissionais ou servidores 
requisitados ou cedidos de outros órgãos públicos, 
profissionais de empresas prestadoras de serviços, 
servidores públicos que encontram-se desempenhando suas 
atividades nas unidades da Ebserh, pessoas físicas e 
jurídicas prestadoras de serviços à Ebserh, estagiários, 
estudantes, residentes e todos aqueles que, de forma 
individual ou coletiva, por força de lei, contrato ou qualquer 
outro ato jurídico, prestem serviços à Empresa, de natureza 
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem 
retribuição financeira, direta ou indiretamente 
 
CAPÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS 
Art. 3º A Ebserh observará os princípios constantes no 
art. 37 da Constituição Federal, zelando pela predominância 
da probidade administrativa, da integridade, da dignidade da 
pessoa humana, da urbanidade, da transparência, da 
honestidade, da lealdade, do repúdio ao preconceito e ao 
assédio, do respeito à diversidade, da responsabilidade 
social e do desenvolvimento sustentável, do interesse 
público, do sigilo profissional, e dos demais princípios 
norteadores já consagrados da Administração Pública 
Federal. 
Art. 4º Os princípios éticos, tais como o decoro, o zelo, a 
eficácia e a consciência dos princípios morais, deverão ser 
considerados em todas as decisões dos gestores, bem como 
em todos os relacionamentos empreendidos no âmbito da 
empresa, com o objetivo de contribuir para a construção e a 
consolidação da identidade da Ebserh como uma instituição 
que preza pela preservação da ética em todos os seus atos e 
instâncias. 
 
CAPÍTULO III 
DOS COMPROMISSOS DE CONDUTA 
Art. 5º O exercício da governança e os compromissos de 
conduta constantes deste código estarão em conformidade e 
decorrerão dos princípios e valores fundamentais indicados 
neste Código. 
§1º Os princípios e valores indicados devem estar 
refletidos nos relacionamentos nos âmbitos interno e externo 
à Empresa, em conformidade com o que dispõem os artigos 
3° e 4° deste Código, sempre zelando pela imagem, 
reputação e integridade da Ebserh. 
§ 2º A marca da empresa e o conhecimento produzido 
internamente no desenvolvimento de suas atividades ou em 
parceria são patrimônios institucionais e devem ser sempre 
protegidos por todos os colaboradores. 
§ 3º A propriedade intelectual da empresa diz respeito ao 
seu direito de proteção às ideias e criação desenvolvidas 
internamente e inclui sua marca, patentes, direitos autorais, 
registro de software, dentre outros. 
§ 4º A marca e a propriedade intelectual serão protegidas 
do mau uso, de desvios ou da utilização para benefícios 
pessoais, cabendo o mesmo zelo e respeito à propriedade 
intelectual de terceiros. 
§ 5º O acesso e o tratamento de dados pessoais deverão 
ser protegidos nos termos da Lei nº 13.709, de 14/08/2018, a 
Lei Geral de Proteção de Dados, bem como dos dispositivos 
específicos das normas profissionais específicas que regem 
a proteção de dados dos pacientes, incluindo as limitações 
de divulgação interna junto a outros colaboradores, bem 
como a terceiros. 
Art. 6º A preservação ambiental e iniciativas de 
sustentabilidade serão levadas em consideração pela Ebserh 
nas ações, projetos e relações de que seja parte. 
Art. 7º As ações e recursos da Ebserh deverão estar 
alinhados com o Propósito, Visão, Valores e Objetivos 
Estratégicos, bem como com a busca constante pela 
excelência na gestão. 
Art. 8º A atuação dos agentes da Ebserh deverá estar 
alinhada com o interesse público, respeitadas as razões que 
motivaram a criação da Empresa, sem concessões à 
ingerência de interesses e favorecimentos particulares, 
partidários ou pessoais, tanto nas ações e decisões 
gerenciais, quanto na ocupação de cargos. 
Art. 9º O agente público, no exercício da liberdade de 
expressão, deve utilizar adequadamente os canais formais 
mantidos pela empresa para manifestar opiniões, sugestões, 
reclamações, críticas e denúncias, engajando-se na melhoria 
contínua dos processos e procedimentos da Empresa, 
resguardando sua reputação e a de seus colaboradores. 
 
CAPÍTULO IV 
DAS RESPONSABILIDADES 
E DEVERES DO COLABORADOR 
Art. 10. São responsabilidades e deveres do colaborador: 
I. ter consciência de que sua atuação é regida por 
princípios éticos,legados, subvenções e outros recursos que 
lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de 
direito público ou privado; e 
IV - rendas provenientes de outras fontes. 
Parágrafo único. O lucro líquido da EBSERH será 
reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, 
excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da 
reserva para contingência. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
4MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Art. 9º A EBSERH será administrada por um Conselho 
de Administração, com funções deliberativas, e por uma 
Diretoria Executiva e contará ainda com um Conselho Fiscal 
e um Conselho Consultivo. 
§ 1º O estatuto social da EBSERH definirá a composição, 
as atribuições e o funcionamento dos órgãos referidos no 
caput . 
§ 2º (VETADO). 
§ 3º (VETADO). 
§ 4º A atuação de membros da sociedade civil no 
Conselho Consultivo não será remunerada e será 
considerada como função relevante. 
§ 5º Ato do Poder Executivo aprovará o estatuto da 
EBSERH. 
Art. 10. O regime de pessoal permanente da EBSERH 
será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, 
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, 
e legislação complementar, condicionada a contratação à 
prévia aprovação em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, observadas as normas específicas editadas 
pelo Conselho de Administração. 
Parágrafo único. Os editais de concursos públicos para o 
preenchimento de emprego no âmbito da EBSERH poderão 
estabelecer, como título, o cômputo do tempo de exercício 
em atividades correlatas às atribuições do respectivo 
emprego. 
Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, 
autorizada a contratar, mediante processo seletivo 
simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo 
determinado. 
§ 1º Os contratos temporários de emprego de que trata o 
caput somente poderão ser celebrados durante os 2 (dois) 
anos subsequentes à constituição da EBSERH e, quando 
destinados ao cumprimento de contrato celebrado nos 
termos do art. 6º , nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de 
vigência dele. 
§ 2º Os contratos temporários de emprego de que trata o 
caput poderão ser prorrogados uma única vez, desde que a 
soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos. 
Art. 12. A EBSERH poderá celebrar contratos 
temporários de emprego com base nas alíneas a e b do § 2º 
do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, 
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, 
mediante processo seletivo simplificado, observado o prazo 
máximo de duração estabelecido no seu art. 445. 
Art. 13. Ficam as instituições públicas federais de ensino 
e instituições congêneres autorizadas a ceder à EBSERH, no 
âmbito e durante a vigência do contrato de que trata o art. 6º 
, bens e direitos necessários à sua execução. 
Parágrafo único. Ao término do contrato, os bens serão 
devolvidos à instituição cedente. 
Art. 14. A EBSERH e suas subsidiárias estarão sujeitas à 
fiscalização dos órgãos de controle interno do Poder 
Executivo e ao controle externo exercido pelo Congresso 
Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União. 
Art. 15. A EBSERH fica autorizada a patrocinar entidade 
fechada de previdência privada, nos termos da legislação 
vigente. 
Parágrafo único. O patrocínio de que trata o caput 
poderá ser feito mediante adesão a entidade fechada de 
previdência privada já existente. 
Art. 16. A partir da assinatura do contrato entre a 
EBSERH e a instituição de ensino superior, a EBSERH 
disporá de prazo de até 1 (um) ano para reativação de leitos 
e serviço inativos por falta de pessoal. 
Art. 17. Os Estados poderão autorizar a criação de 
empresas públicas de serviços hospitalares. 
Art. 18. O art. 47 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal, passa a vigorar acrescido 
do seguinte inciso V: 
“Art. 47. ..................................................................... 
............................................................................................ 
V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou 
exame públicos.” (NR) 
Art. 19. O Título X da Parte Especial do Decreto-Lei nº 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , passa a 
vigorar acrescido do seguinte Capítulo V: 
 
“ CAPÍTULO V 
DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE 
PÚBLICO 
Fraudes em certames de interesse público 
‘Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim 
de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a 
credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: 
I - concurso público; 
II - avaliação ou exame públicos; 
III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; 
ou 
IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, 
por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às 
informações mencionadas no caput . 
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à 
administração pública: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 3º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é 
cometido por funcionário público.’ (NR)” 
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
DILMA ROUSSEFF 
 
REGIMENTO INTERNO DA EBSERH 
 
REGIMENTO INTERNO DA 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA REDE EBSERH 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
(Ebserh), empresa pública de capital fechado, com 
personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, 
vinculada ao Ministério da Educação (MEC), regida pelo 
Estatuto Social, pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
pela Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, pela Lei nº 
13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 
de dezembro de 2016, reger-se-á pelas disposições legais 
que lhe forem aplicáveis e pelos dispositivos deste 
Regimento. 
Art. 2º A Rede Ebserh é composta pela Administração 
Central e pelos Hospitais Universitários Federais (HUFs), 
sendo que, para os fins deste Regimento, considera-se: 
I. Administração Central: com foro em Brasília/DF, é 
constituída pelos Órgãos Sociais e Estatutários, pela 
Presidência, Vice-Presidência e Diretorias, juntamente com as 
suas áreas vinculadas, cuja competência prioritária é a gestão 
da Rede Ebserh; e 
II. Hospitais Universitários Federais (HUFs): também 
denominados como Filiais, são os hospitais geridos pela 
Ebserh, por meio de contrato de gestão especial firmado com 
as Universidades Federais, para a prestação de serviços de 
ensino, pesquisa e de atenção à saúde, sendo esse último 
exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 
com o objetivo de oferecer assistência humanizada e de 
qualidade em média e alta complexidade, oferecer campo de 
prática de excelência para a formação profissional, inovação e 
conhecimento científico para o fortalecimento do SUS, por 
meio de aplicação de boas práticas de gestão hospitalar e de 
governança corporativa. 
 
CAPÍTULO II 
DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E ESTATUTÁRIOS 
Art. 3º Para atendimento do objeto social da empresa, a 
Administração Central da Rede Ebserh terá Assembleia Geral 
e os seguintes órgãos estatutários: 
I. Conselho de Administração; 
II. Diretoria Executiva; 
III. Conselho Fiscal; 
IV. Conselho Consultivo; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
5MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
V.Comitê de Auditoria; e 
VI. Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração. 
Art. 4º São Unidades internas de governança da Ebserh: 
I. Auditoria Interna; 
II. Área de Controle Interno, Conformidade e 
Gerenciamento de Riscos, denominada na Administração 
Centralefetivados na correta execução dos 
trabalhos realizados na Rede Ebserh; 
II. abster-se sempre de exercer sua função, seu poder ou 
sua autoridade com finalidade estranha ao interesse da 
Ebserh; 
III. resistir, denunciar e não se submeter às pressões de 
colegas, superiores hierárquicos e partes interessadas que 
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens 
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou 
antiéticas; 
IV. comunicar às instâncias de gestão sobre convites 
para eventos oferecidos por fornecedores ou empresas do 
setor privado; 
V. declarar qualquer situação, com respeito ao seu 
envolvimento em atividades profissionais, que constitua 
conflito de interesse real, aparente ou possível; 
VI. cumprir as tarefas relativas ao seu cargo e aos 
trabalhos que lhe forem confiados, sempre com critério, 
segurança, agilidade e confidencialidade, escolhendo, 
sempre, quando estiver diante de duas opções, a que 
garanta a lisura de sua atuação na Ebserh; 
VII. manter o sigilo de informações, dados e 
conhecimentos recebidos em razão do seu cargo; 
VIII. preservar a confidencialidade profissional mesmo 
após o desligamento da instituição; 
IX. atuar sempre de forma a observar as normas de 
segurança do trabalho e a não permitir que haja qualquer 
risco para si ou para terceiros nos serviços prestados, 
colaborando com os setores responsáveis pela segurança 
institucional, informando ou reportando defeitos, falhas 
técnicas, atividades ou atitudes suspeitas que possam 
colocar em risco a atuação da Empresa; 
X. ser cortês e ter urbanidade, disponibilidade e atenção, 
respeitando a capacidade e as limitações individuais de 
todos, sem qualquer espécie de preconceito; 
XI. acolher pacientes e seus acompanhantes de forma 
humanizada, com profissionalismo, dedicação, cordialidade, 
presteza e respeito. 
 
CAPÍTULO V 
DAS VEDAÇÕES AO COLABORADOR 
Art. 11. É vedado ao colaborador: 
I. alegar desconhecimento deste Código para tentar 
defender-se em caso de cometimento de infração; 
II. utilizar pessoal ou recursos materiais da Ebserh na 
execução de atividades particulares ou para outros fins que 
não aqueles relacionados aos objetivos da Empresa e às 
suas atividades profissionais desempenhadas; 
III. agir em benefício ou por interesse de pessoa jurídica 
de que participe o próprio colaborador ou seus sócios, 
cônjuge, companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, 
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau; 
IV. utilizar o cargo ou função pública para captar clientes 
para negócios privados de qualquer natureza; 
V. atuar, com ganho financeiro ou não, em conflito com o 
desenvolvimento das atividades da organização; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
24MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
VI. aceitar, para benefício próprio, direta ou 
indiretamente, quaisquer tipos de brindes ou gratificações de 
qualquer pessoa física ou jurídica com a qual a Ebserh 
mantenha ou pretenda manter relação comercial, salvo nos 
casos protocolares, e quando não houver valor comercial do 
objeto; 
VII. permitir que perseguições, simpatias, antipatias, 
caprichos ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato 
com usuários dos serviços ou colegas e superiores 
hierárquicos; 
VIII. assediar, de qualquer forma, outro colaborador ou, 
ainda, compactuar com tal conduta; 
IX. fazer uso de quaisquer informações, dados ou 
conhecimentos pertinentes ao trabalho realizado na Ebserh 
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
X. divulgar, sem expressa autorização do 
Superintendente, nos hospitais, ou do vice-presidente, na 
Administração Central, em qualquer meio, informações ou 
imagens dos bens móveis ou imóveis, de profissionais e/ou 
de usuários dos hospitais da Rede, sejam eles pacientes ou 
acompanhantes; 
XI. manifestar-se, nos veículos de comunicação, redes 
sociais ou grupos de trocas de mensagem, de forma a 
denegrir a imagem da empresa ou de seus colegas de 
trabalho e superiores hierárquicos, bem como para incitar 
ações que vão contra o interesse público; 
XII. prover informações ou dados falsos com a finalidade 
de ser admitido em emprego, cargo, ou, ainda, obter 
promoção ou vantagem pessoal ou salarial; 
XIII. apropriar-se de bens que não lhe pertençam, assim 
como remover materiais e equipamentos das instalações da 
Rede Ebserh sem observar os procedimentos necessários 
para tanto; 
XIV. consumir bebida alcóolica ou ter consigo, 
armazenar ou fazer uso de substâncias que comprometam a 
atividade laboral, nas dependências da Rede Ebserh, bem 
como apresentar-se ao trabalho sob efeito das mesmas; 
XV. interferir inadequadamente em quaisquer 
procedimentos operacionais realizados no âmbito da Ebserh, 
ou tentar obstruí-los, especialmente aqueles relacionados à 
segurança; 
XVI. lesar a Ebserh em qualquer de seus recursos 
patrimoniais, tanto tangíveis quanto intangíveis; 
XVII. manusear aparelho celular, para fins pessoais, de 
modo a comprometer a atividade laboral ou colocar em risco 
a segurança do paciente. 
 
CAPÍTULO VI 
DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO INTERNO 
Art. 12. A Ebserh buscará adotar medidas para que não 
haja distinção de tratamento entre as pessoas que atuam na 
Empresa, com respeito à hierarquia e ao desempenho das 
competências de cada um, em conformidade com os 
princípios e valores fundamentais. 
Art. 13. Todas as pessoas que atuam no âmbito da 
Ebserh deverão contribuir para o estabelecimento e a 
manutenção de um ambiente de trabalho em que prevaleçam 
a cooperação, a eficiência, a dedicação, a iniciativa, a justiça, 
a responsabilidade, a transparência e a urbanidade. 
Art. 14. Todos os que atuam na Ebserh devem se 
comprometer no sentido de não serem coniventes com 
qualquer infração a este Código, bem como aos demais atos 
normativos da Empresa. 
 
CAPÍTULO VII 
DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO EXTERNO 
Art. 15. A Ebserh se pautará, em suas relações externas, 
pelo mais elevado padrão ético, bem como pelos princípios e 
valores fundamentais orientadores deste Código, assumindo 
o compromisso de regular tais relações por meio de 
procedimentos imparciais, isonômicos, transparentes, 
idôneos e em conformidade com a legislação vigente. 
Art. 16. A atuação da Ebserh se pautará pelo 
compromisso com os projetos e as políticas governamentais 
vigentes, buscando a prestação de serviços de forma 
responsável e em consonância com o interesse público, com 
foco no paciente, corpos docente e discente e de 
pesquisadores. 
Art. 17. A Ebserh atuará permanentemente na prevenção 
e repressão ao surgimento e manutenção de práticas que 
possam resultar em vantagens ou benefícios pessoais que 
caracterizem conflito de interesse para os envolvidos, bem 
como participação em práticas ilegais, desleais ou contrárias 
aos princípios éticos. 
Art. 18. A Ebserh deve nortear suas ações com intuito de 
preservar o bom relacionamento com seus públicos, 
pautando-se sempre pelo compromisso e satisfação no seu 
atendimento, preservando o princípio da equidade. 
Art.19. A Ebserh buscará prevenir corrupções e fraudes, 
bem como o conflito entre o interesse público e os interesses 
privados de seus colaboradores. Parágrafo único. Não serão 
tolerados quaisquer atos lesivos à Administração Pública ou 
a qualquer outra instituição ou indivíduos com os quais a 
Ebserh mantenha vínculo. 
 
CAPÍTULO VIII 
DAS DENÚNCIAS 
Art. 20. Os tratamentos de denúncias referentes às 
transgressões éticas serão feitos conforme disciplinados nos 
normativos referenciados no inciso VI do art. 37 deste 
Código, os editados pela Comissão de Ética Pública e no 
Regimento Interno da Comissão de Ética da Ebserh (CEE). 
Art. 21. A denúncia de uma conduta contrária aos 
preceitos éticos poderá ser feita por qualquer cidadão, 
empregadoda Ebserh ou não, por meio dos canais 
adequados da Ouvidoria-Geral. 
Art. 22. O denunciante deverá indicar o responsável ou 
os responsáveis pela possível transgressão ética, devendo a 
denúncia ser clara, objetiva, específica, e conter a 
apresentação dos elementos de prova ou indicação de onde 
podem ser encontrados. 
Art. 23. É garantido sigilo, confidencialidade e proteção 
institucional ao denunciante de boa fé e aos integrantes da 
comissão responsável pelo processamento das denúncias de 
transgressões éticas. 
§ 1º É vedado à CEE divulgar informação sobre qualquer 
processo instaurado. 
§ 2º A Ebserh estabelecerá mecanismo de proteção que 
impeça qualquer espécie de retaliação às pessoas que 
utilizem o canal de denúncias. 
Art. 24. Será assegurado ao investigado o direito à ampla 
defesa e ao contraditório 
 
CAPÍTULO IX 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 25. Constituem referências e devem ser utilizados 
conjunta ou subsidiariamente na aplicação do Código de 
Ética e Conduta, os seguintes normativos. 
I. Constituição Federal; 
II. Código de Ética e Conduta Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo 
Decreto nº 1.171, de 1994; 
III. Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo 
Federal, instituído pelo Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro 
de 2007; 
IV. Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013; 
V. Código de Conduta da Alta Administração Federal, 
aprovado em 21 de agosto de 2000; 
VI. Resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008, da 
Comissão de Ética Pública, da Presidência da República; 
VII. Códigos de Ética das categorias profissionais que 
atuam na Ebserh; 
VIII. Regulamento de Pessoal da Ebserh; 
IX. Regimento Interno da Ebserh; 
X. Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016; 
XI. Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016. Art. 26. 
Compete à CEE a divulgação, implementação e atualização 
deste Código de Ética e Conduta, a resposta a consultas 
éticas, bem como a apuração de denúncias por transgressão 
ética. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
25MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
§ 1º Qualquer pessoa poderá entrar em contato com a 
CEE, pelos canais de comunicação indicados na intranet e 
internet, sendo assegurado total sigilo e confidencialidade 
das informações. 
§ 2º A CEE será composta, na forma do seu regimento 
interno, por três agentes públicos da Ebserh e respectivos 
suplentes, todos designados pela Presidência da Empresa, 
contando com o apoio de representantes indicados pelos 
Colegiados Executivos nas filiais. 
Art. 27. A CEE possui competência para celebrar 
acordos de conduta ética e aplicar sanção de censura. 
§ 1º A censura ética é aplicável nos casos de 
descumprimento ao que dispõe o presente Código de Ética e 
Conduta da Rede Ebserh ou quando constatado desvio ético. 
§ 2º A censura ética não é publicizada, sendo 
consignada em parecer da CEE, encaminhado, conforme o 
caso, à área de gestão de gestão da Ebserh ou à Comissão 
de Ética Pública, da Presidência da República. 
Art. 28. Todas as pessoas que atuam no âmbito da 
Ebserh devem tomar conhecimento e implementar as 
orientações estabelecidas neste Código. 
Art. 29. A Ebserh disponibilizará treinamento periódico, 
no mínimo anual, sobre o Código de Ética e Conduta, para 
empregados e administradores. 
Art. 30. No ato da contratação, será disponibilizado ao 
empregado o acesso a este Código. 
Art. 31. Este Código entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
ESTATUTO SOCIAL DA EBSERH 
(APROVADO NA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 
REALIZADA NO DIA 17 DE ABRIL DE 2024). 
 
CAPÍTULO I 
DA RAZÃO SOCIAL, NATUREZA 
JURÍDICA, SEDE, REPRESENTAÇÃO 
GEOGRÁFICA E PRAZO DE DURAÇÃO 
 
Art. 1º. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - 
Ebserh, empresa pública de capital fechado, com 
personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, 
vinculada ao Ministério da Educação, é regida por este 
Estatuto Social, pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 
1976, pela Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, pela 
Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 
8.945, de 27 de dezembro de 2016, e demais legislações 
aplicáveis. 
Art. 2º. A Ebserh tem sede e foro em Brasília, Distrito 
Federal, e pode criar escritórios, representações, 
dependências, filiais e subsidiárias no País, para o 
desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto 
social, nos termos da Lei nº 12.550, de 2011. 
Parágrafo único. A Rede Ebserh é composta pela 
Administração Central, pelos hospitais universitários federais 
geridos pela Ebserh, além de escritórios, representações, 
dependências, filiais e subsidiárias criadas pela empresa no 
País. 
Art. 3º. O prazo de duração da Ebserh é indeterminado. 
 
 
CAPÍTULO II 
DO OBJETO SOCIAL 
Art. 4º. Ebserh tem por objeto social: 
I - prestar serviços gratuitos de assistência médico-
hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico 
à população, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); 
II - administrar unidades hospitalares; 
III - prestar serviços de apoio à gestão hospitalar, com 
otimização de processos e serviços, implementação de 
sistema de gestão, monitoramento de resultados, bem como 
o desenvolvimento de outras atividades afins; 
IV - prestar serviços de consultoria e assessoria em sua 
área de atuação; 
V - prestar a terceiros serviços secundários operacionais 
contínuos que sejam relacionados às atividades de 
assistência à saúde; 
VI - participar de iniciativas de promoção da inovação, 
como incubadoras, centros de inovação e aceleradoras de 
empresas; 
VII - prestar serviços de apoio ao ensino, pesquisa e 
extensão nas diversas áreas do conhecimento com vistas à 
inovação, ensino-aprendizagem e formação de pessoas no 
campo da saúde pública, inclusive mediante intermediação e 
apoio financeiro, observada, nos termos do Art. 207 da 
Constituição, a autonomia universitária e as políticas 
acadêmicas estabelecidas no âmbito das instituições de 
ensino; 
VIII - promover, estimular, coordenar, apoiar e executar 
programas de formação profissional contribuindo para 
qualificação profissional no campo da saúde pública no País; 
IX - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa, 
cuja vinculação com o campo da saúde pública torne 
necessária a cooperação, em especial na implementação de 
residência médica, uniprofissional ou multiprofissional, no 
campo da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas 
para o SUS; 
X - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento 
em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas, promovendo, 
estimulando, coordenando, apoiando e executando 
atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com o 
objetivo de produzir conhecimentos e tecnologia para o 
desenvolvimento da saúde pública do País; 
XI - realizar, na forma fixada pela Diretoria Executiva e 
aprovada pelo Conselho de Administração, aplicações não 
reembolsáveis ou parcialmente reembolsáveis destinadas a 
apoiar projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação na 
área de saúde; 
XII - atuar em projetos e programas de cooperação 
técnica nacional e internacional com vistas ao 
desenvolvimento de suas atividades e ao aprimoramento da 
formação profissional e da saúde pública; 
XIII - prestar serviços delegados pelo Governo Federal 
com vistas ao cumprimento do seu objeto social; e 
XIV - exercer outras atividades inerentes às suas 
finalidades. 
§ 1º As atividades de prestação de serviços de 
assistência à saúde desenvolvidas pela Ebserh estarão 
inseridas integral e exclusivamente no âmbito do SUS. 
§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de ensino, a 
Ebserh observará as orientações da Política Nacional de 
Educação, de responsabilidade do Ministério da Educação. 
§ 3º No desenvolvimento de suas atividades de 
assistência à saúde, a Ebserh observaráas orientações da 
Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do 
Ministério da Saúde. 
 
 
CAPÍTULO III 
DO INTERESSE PÚBLICO 
Art. 5º. A Ebserh poderá ter suas atividades, sempre que 
consentâneas com seu objeto social, orientadas pela União 
de modo a contribuir para o interesse público que justificou a 
sua criação. 
§ 1º No exercício da prerrogativa de que trata o caput 
deste artigo, a União somente poderá orientar a Ebserh a 
assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a 
realização de projetos de investimento e assunção de custos 
operacionais específicos, em condições diversas às de 
qualquer outra sociedade do setor privado que atue no 
mesmo mercado, quando: 
I - estiver definida em lei ou regulamento, bem como 
prevista em contrato, convênio ou ajuste celebrado com o 
ente público competente para estabelecê-la, observada a 
ampla publicidade desses instrumentos; e 
II - tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados 
de forma transparente, inclusive no plano contábil. 
§ 2º Para fins de atendimento ao inciso II do caput, a 
administração da companhia deverá: 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
26MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
I – evidenciar as obrigações ou responsabilidades 
assumidas em notas explicativas específicas das 
demonstrações contábeis de encerramento do exercício; e, 
II – descrevê-las em tópico específico do relatório de 
administração. 
§ 3º O exercício das prerrogativas de que tratam os 
parágrafos anteriores será objeto da Carta Anual, subscrita 
pelos membros do Conselho de Administração, prevista no 
Art. 13, inciso I, do Decreto nº 8.945, de 2016. 
 
CAPÍTULO IV 
DO CAPITAL SOCIAL E RECURSOS 
Art. 6º. O capital social da Ebserh é de R$ 
889.012.901,05 (oitocentos e oitenta e nove milhões, doze 
mil, novecentos e um reais e cinco centavos), integralmente 
sob a propriedade da União. 
Parágrafo único. O capital social poderá ser alterado nas 
hipóteses previstas em lei, vedada a capitalização direta do 
lucro sem trâmite pela conta de reservas. 
Art. 7º. Constituem recursos da Ebserh: 
I - as dotações que lhe forem consignadas no orçamento 
da União; 
II - as receitas decorrentes: 
a) da prestação de serviços compreendidos em seu 
objeto; 
b) da alienação de bens e direitos; 
c) das aplicações financeiras que realizar; 
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, 
dividendos e bonificações; e 
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades 
nacionais e internacionais. 
III - doações, legados, subvenções e outros recursos que 
lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de 
direito público ou privado; 
IV - rendas provenientes de outras fontes. 
Parágrafo único. A empresa poderá receber recursos dos 
orçamentos fiscal e da seguridade social da União para o 
pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em 
geral, conforme expressamente autorizado pela Lei nº 
12.550, de 2011. 
 
CAPÍTULO V 
DA ASSEMBLEIA GERAL 
Seção I 
Caracterização 
Art. 8º. A Assembleia Geral realizar-se-á ordinariamente, 
uma vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes 
ao encerramento de cada exercício social, para deliberação 
das matérias previstas em lei e extraordinariamente, sempre 
que os interesses sociais, a legislação ou as disposições 
deste Estatuto Social exigirem. 
 
Seção II 
Composição 
Art. 9º. A Assembleia Geral é composta pela União, 
representada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, 
nos termos do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967. 
§ 1º Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos 
pelo presidente do Conselho de Administração da Ebserh ou 
pelo substituto que esse vier a designar, que escolherá o 
secretário da Assembleia Geral. 
§ 2º Fica assegurada a participação do Presidente da 
Ebserh nas reuniões da Assembleia Geral como convidado, 
sem direito a voto. 
 
Seção III 
Convocação e Deliberação 
Art. 10. A Assembleia Geral será convocada pelo 
Presidente do Conselho de Administração ou pelo substituto 
que esse vier a designar, ressalvadas as exceções previstas 
na Lei nº 6.404, de 1976, respeitados os prazos previstos na 
legislação. 
Parágrafo único. As pautas das Assembleias Gerais 
serão constituídas, exclusivamente, dos assuntos constantes 
dos editais de convocação, não se admitindo a inclusão de 
assuntos gerais. 
Art. 11. As deliberações serão registradas no livro de 
atas, que podem ser lavradas na forma de sumário dos fatos 
ocorridos e serão divulgadas em sítio eletrônico oficial 
atualizado. 
 
Seção IV 
Competências 
Art. 12. A Assembleia Geral, além das matérias previstas 
na Lei nº 6.404, de 1976, e no Decreto nº 1.091, de 21 de 
março de 1994, e respeitadas às disposições da Lei nº 
13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945, de 2016, reunir-se-á 
para deliberar sobre alienação, no todo ou em parte, de 
ações do capital social da Ebserh ou, quando não competir 
ao Conselho de Administração, de suas controladas. 
 
CAPÍTULO VI 
DAS REGRAS GERAIS 
DA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA 
Seção I 
Órgãos Sociais e Estatutários 
Art. 13. A Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes 
órgãos estatutários: 
I - Conselho de Administração; 
II - Diretoria Executiva; 
III - Conselho Fiscal; 
IV - Conselho Consultivo; 
V - Comitê de Auditoria; 
VI - Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração. 
Art. 14. A Ebserh será administrada pelo Conselho de 
Administração e pela Diretoria Executiva, de acordo com as 
atribuições e poderes conferidos pela legislação aplicável e 
pelo presente Estatuto Social. 
Parágrafo único. Os administradores deverão orientar a 
execução das atividades da Ebserh com observância aos 
princípios e às melhores práticas adotados e formulados por 
instituições e fóruns nacionais e internacionais que sejam 
referência no tema da governança corporativa, observadas 
às legislações aplicáveis à administração pública indireta. 
 
Seção II 
Requisitos e Vedações para Administradores 
Art. 15. Os administradores da Ebserh, inclusive o 
conselheiro representante dos empregados, deverão atender 
aos requisitos obrigatórios e observar as vedações para o 
exercício de suas atividades previstos na Lei nº 6.404, de 
1976, na Lei nº 13.303, de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 
2016. 
Parágrafo único. É vedado o ingresso ou permanência 
no Conselho de Administração e na Diretoria Executiva, além 
dos impedidos por lei, de ascendente, descendente ou 
parente colateral ou afim, até o terceiro grau, de membro do 
Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do 
Conselho Fiscal. 
Art. 16. Sem prejuízo de outras condições a serem 
detalhadas em Política de Indicação da Ebserh, será 
considerado cidadão com reputação ilibada aquele que: 
a) não possuir contra si processos judiciais ou 
administrativos com acórdão desfavorável ao indicado, em 
segunda instância, observada a atividade a ser 
desempenhada; 
b) não possuir falta grave relacionada ao 
descumprimento do Código de Ética e Conduta da Ebserh ou 
outros normativos internos, quando aplicável; 
c) não ter sofrido penalidade trabalhista ou administrativa 
na Ebserh ou em outra pessoa jurídica de direito público ou 
privado nos últimos 3 (três) anos em decorrência de 
apurações internas, quando aplicável. 
Art. 17. Além dos requisitos legais obrigatórios aplicáveis 
aos administradores da Ebserh, aos membros da Diretoria 
Executiva será exigida a comprovação do exercício, nos 
últimos dez anos, de uma das experiências profissionais 
abaixo, sem prejuízos aos demais requisitos estabelecidos 
na Política de Indicação da Ebserh: 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
27MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIALMANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
I - cargos gerenciais relevantes em instituições que 
atuam na área da saúde ou educação, por, no mínimo, 2 
(dois) anos; 
II - função gratificada ou cargo comissionado na 
Administração Central ou Unidades Hospitalares da Rede 
Ebserh, por, no mínimo, 2 (dois) anos; 
III - cargos estatutários ou cargos gerenciais relevantes 
em um dos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais 
altos em empresa de grande porte, por, no mínimo, quatro 
anos; 
IV - cargos em comissão ou função de confiança 
equivalente a nível 4, ou superior, do Grupo Direção e 
Assessoramento Superiores DAS, em órgãos ou entidades 
da administração pública, por, no mínimo, 4 (quatro) anos. 
§ 1º Os membros da Diretoria Executiva deverão residir 
na mesma cidade da Administração Central da Ebserh. 
§ 2º A Ebserh divulgará o currículo profissional resumido 
dos Administradores e dos membros dos Órgãos 
Estatutários, em sítio eletrônico oficial atualizado, com 
acesso fácil e organizado, com atualização das informações 
sempre que houver modificação. 
Art. 18. O Conselho de Administração fará 
recomendação não vinculante de novos membros desse 
colegiado e perfis para aprovação da Assembleia Geral, 
sempre relacionadas aos resultados do processo de 
avaliação e às diretrizes da política de indicação e do plano 
de sucessão. 
 
Seção III 
Da Verificação dos Requisitos 
e Vedações para Administradores 
Art. 19. Os requisitos e as vedações exigíveis para os 
Administradores deverão ser respeitados em todas as 
nomeações e eleições realizadas, inclusive em caso de 
recondução. 9 
§ 1º Os requisitos deverão ser comprovados 
documentalmente, na forma exigida pelo formulário 
padronizado, aprovado pela Secretaria de Coordenação e 
Governança das Empresas Estatais e disponibilizado em seu 
sítio eletrônico. 
§ 2º A ausência dos documentos referidos no § 1º 
importará em rejeição do formulário pelo Comitê de Pessoas, 
Elegibilidade, Sucessão e Remuneração da empresa. 
§ 3º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração deverá verificar se os requisitos e vedações 
estão atendidos, por meio da análise da autodeclaração 
apresentada pelo indicado e sua respectiva documentação. 
 
Seção IV 
Posse e Recondução 
Art. 20 No prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da 
eleição ou nomeação, os eleitos para o Conselho o Conselho 
de Administração e Diretoria Executiva serão investidos em 
seus cargos mediante assinatura de termo de posse lavrado 
no respectivo livro de atas, entrando em exercício imediato. 
Art. 21. O Termo de Posse deverá conter, sob pena de 
nulidade: a indicação de, pelo menos, um domicílio no qual o 
administrador receberá citações e intimações em processos 
administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as 
quais se reputarão cumpridas mediante entrega no domicílio 
indicado, cuja modificação somente será válida após 
comunicação por escrito à Ebserh, além da sujeição do 
administrador ao Código de Conduta e às políticas internas 
da Ebserh. 
Art. 22. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos 
em seus cargos independentemente da assinatura de termo 
de posse, desde a data da respectiva eleição ou nomeação. 
Parágrafo único. Os membros do Comitê de Auditoria 
serão investidos em seus cargos mediante assinatura do 
termo de posse, desde a data da respectiva eleição. 
Art. 23. Antes de entrar no exercício da função e ao 
deixar o cargo, cada membro estatutário deverá apresentar à 
Ebserh, que zelará pelo sigilo legal, Declaração de Ajuste 
Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e das respectivas 
retificações apresentadas à Receita Federal do Brasil ou 
autorização de acesso às informações nela contidas. 
Parágrafo único. No caso dos Diretores, a declaração 
anual de bens e rendas também deve ser apresentada à 
Comissão de Ética Pública da Presidência da República - 
CEP/PR. 
 
Seção V 
Perda do Cargo para Administradores, Conselheiros 
Fiscais, membros do Comitê de Auditoria e demais 
Comitês de Assessoramento 
Art. 24. Além dos casos previstos em lei, dar-se-á 
vacância do cargo quando: 
I - o membro do Conselho de Administração ou Fiscal ou 
do Comitê de Auditoria ou de Comitês de Assessoramento 
deixar de comparecer a duas reuniões consecutivas ou 3 
(três) intercaladas, nas últimas 12 (doze) reuniões, sem 
justificativa; e 
II - o membro da Diretoria Executiva se afastar do 
exercício do cargo por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, 
salvo em caso de licença, inclusive férias, ou nos casos 
autorizados pelo Conselho de Administração. 
 
Seção VI 
Remuneração 
Art. 25. A remuneração dos membros estatutários e, 
quando aplicável, dos demais comitês de assessoramento, 
será fixada anualmente em Assembleia Geral, nos termos da 
legislação vigente, sendo vedado o pagamento de qualquer 
forma de remuneração não prevista em Assembleia Geral. 
Parágrafo único. A Ebserh divulgará toda e qualquer 
remuneração dos membros de órgãos estatutários. 
Art. 26. Os membros dos Conselhos de Administração e 
Fiscal, Comitê de Auditoria e demais órgãos estatutários 
terão ressarcidas suas despesas de locomoção e estada 
necessárias ao desempenho da função, sempre que 
residentes fora da cidade em que for realizada a reunião. 
Parágrafo único. Caso o membro resida na mesma 
cidade da Administração Central da Ebserh, esta custeará as 
despesas de locomoção e alimentação. 
Art. 27. A remuneração mensal devida aos membros dos 
Conselhos de Administração e Fiscal da Ebserh não 
excederá a dez por cento da remuneração mensal média dos 
membros da Diretoria Executiva, sendo vedado o pagamento 
de participação, de qualquer espécie, nos lucros da Ebserh. 
Parágrafo único. A remuneração dos membros do 
Comitê de Auditoria será fixada em Assembleia Geral em 
montante não inferior à remuneração dos Conselheiros 
Fiscais. 
 
Seção VII 
Treinamento 
Art. 28. Os administradores e os conselheiros fiscais, 
inclusive o representante de empregados, devem participar, 
na posse e anualmente, de treinamentos específicos 
disponibilizados direta ou indiretamente pela Ebserh, 
conforme disposições da Lei nº 13.303, de 2016, e do 
Decreto nº 8.945, de 2016. 
Art. 29. É vedada a recondução do administrador ou do 
Conselheiro Fiscal que não participar de nenhum 
treinamento anual disponibilizado pela Ebserh nos últimos 
dois anos. 
 
Seção VIII 
Código de Conduta 
Art. 30. A Ebserh disporá de Código de Conduta e 
Integridade, elaborado e divulgado na forma da Lei nº 
13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945 de 2016. 
 
Seção IX 
Conflito de Interesses 
Art. 31. Nas reuniões dos órgãos colegiados, 
anteriormente à deliberação, o membro que não seja 
independente em relação à matéria em discussão deve 
manifestar seu conflito de interesses ou interesse particular, 
retirando-se da reunião. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
28MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
§ 1º Caso não o faça, qualquer outro membro poderá 
manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o 
órgão colegiado deliberar sobre o conflito conforme seu 
Regimento e legislação aplicável. 
§ 2º Aos integrantes dos órgãos estatutários é vedado 
intervir em operação em que, direta ou indiretamente, sejam 
interessadas sociedades de que detenham o controle ou 
participação superior a cinco por cento do capital social. 
§ 3º O impedimento referido no § 2º aplica-se, ainda, 
quando se tratar de empresa em que os integrantes dos 
órgãos estatutários ocupem ou tenham ocupado cargos de 
administração ou controle, em período de até 3 (três) anos 
anterior à investidura na Ebserh. 
 
Seção X 
Defesa Judicial e Administrativa 
Art. 32. Os Administradores e os Conselheiros Fiscais 
são responsáveis, na forma da lei, pelos prejuízos ou danos 
causados no exercício desuas atribuições. 
Art. 33. A Ebserh, por intermédio de seu órgão jurídico 
ou mediante advogado especialmente contratado, deverá 
assegurar aos integrantes e ex-integrantes da Diretoria 
Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal a 
defesa em processos judiciais e administrativos contra eles 
instaurados, pela prática de atos no exercício do cargo ou 
função, nos casos em que não houver incompatibilidade com 
os interesses da Ebserh. 
§ 1º Fica assegurado aos administradores e conselheiros 
fiscais, bem como aos ex-administradores e ex-conselheiros, 
o conhecimento de informações e documentos constantes de 
registros ou de bancos de dados da Ebserh, indispensáveis à 
defesa administrativa ou judicial, em ações propostas por 
terceiros, de atos praticados durante o seu prazo de gestão 
ou de atuação, conforme o caso. 
§ 2º O benefício previsto no caput aplica-se, no que 
couber e a critério do Conselho de Administração, aos 
membros dos comitês estatutários e àqueles que figuram no 
polo passivo de processo judicial ou administrativo, em 
decorrência de atos que tenham praticado no exercício de 
competência delegada pelos Administradores. 
§ 3º A forma da defesa em processos judiciais e 
administrativos será definida pelo Conselho de 
Administração. 
§ 4º Na defesa em processos judiciais e administrativos, 
se beneficiário da defesa for condenado, em decisão judicial 
transitada em julgado, com fundamento em violação de lei ou 
do Estatuto, ou decorrente de ato culposo ou doloso, ele 
deverá ressarcir à empresa todos os custos e despesas 
decorrentes da defesa feita pela Ebserh, além de eventuais 
prejuízos causados. 
 
Seção XI 
Seguro de Responsabilidade 
Art. 34. A Ebserh poderá manter contrato de seguro de 
responsabilidade civil permanente em favor dos 
Administradores e Conselheiros Fiscais, na forma e extensão 
definidas pelo Conselho de Administração, para cobertura 
das despesas processuais e honorários advocatícios de 
processos judiciais e administrativos instaurados contra eles 
relativos às suas atribuições junto à empresa. 
 
Seção XII 
Quarentena Para a Diretoria Executiva 
Art. 35. Os membros da Diretoria Executiva ficam 
impedidos do exercício de atividades que configurem conflito 
de interesse, observados a forma e o prazo estabelecidos na 
legislação pertinente. 
§ 1º Após o exercício da gestão, o ex-membro da 
Diretoria Executiva, que estiver em situação de impedimento, 
poderá receber remuneração compensatória equivalente 
apenas ao honorário mensal da função que ocupava, 
observados os §§ 2º e 3º deste artigo. 
§ 2º Não terá direito à remuneração compensatória, o ex-
membro da Diretoria Executiva que retornar, antes do 
término do período de impedimento, ao desempenho da 
função que ocupava na administração pública ou privada 
anteriormente à sua investidura, desde que não caracterize 
conflito de interesses. 
§ 3º A configuração da situação de impedimento 
dependerá de prévia manifestação da Comissão de Ética 
Pública da Presidência da República. 
 
CAPÍTULO VII 
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
Seção I 
Caracterização 
Art. 36. O Conselho de Administração é órgão de 
deliberação estratégica e colegiada da Ebserh e deve 
exercer suas atribuições considerando os interesses de 
longo prazo da empresa, os impactos decorrentes de suas 
atividades na sociedade e no meio ambiente e os deveres 
fiduciários de seus membros, em alinhamento ao disposto na 
Lei nº 13.303, de 2016. 
 
Seção II 
Composição 
Art. 37. O Conselho de Administração é composto por 9 
(nove) membros, eleitos pela Assembleia Geral, obedecendo 
a seguinte composição: 
I - 3 (três) membros indicados pelo Ministro de Estado da 
Educação; 
II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a 
Presidência do Conselho, ainda que interinamente; 
 III - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da 
Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; 
IV - 2 (dois) membros indicados pelo Ministro de Estado 
da Saúde; 
V - 1 (um) membro representante dos empregados, na 
forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e 
VI - 1 (um) membro indicado pela Associação Nacional 
dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - 
ANDIFES, sendo reitor de universidade federal. 
§ 1º O Conselho de Administração deve ser composto 
por, no mínimo, 02 (dois) membros independentes, sendo 1 
(um) indicado pelo Ministro de Estado da Educação e 1 (um) 
indicado pelo Ministro de Estado da Saúde. 
§ 2º Serão considerados, para o cômputo das vagas 
destinadas a membros independentes, aqueles que se 
enquadrarem nas hipóteses previstas no § 1º do Art. 22 da 
Lei nº 13.303, de 2016, bem como no § 1º do Art. 36 do 
Decreto nº 8.945, de 2016. 
§ 3º O Presidente do Conselho de Administração e seu 
substituto serão escolhidos pelo colegiado, dentre os 
membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, 
que não estejam na condição de membro independente. 
§ 4º O representante dos empregados, de que trata o 
inciso V deste artigo será escolhido dentre os empregados 
ativos da Ebserh, pelo voto direto de seus pares, em eleição 
organizada pela empresa em conjunto com as entidades 
sindicais que os representem, na forma da Lei nº 12.353, 28 
de dezembro de 2010, e sua regulamentação. 
§ 5º Para o exercício do cargo, o conselheiro 
representante dos empregados está sujeito a todos os 
critérios, exigências, requisitos, impedimentos e vedações 
previstas na Lei nº 13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945 
de 2016. 
§ 6º O representante dos empregados não participará 
das discussões e deliberações sobre assuntos que envolvam 
relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, 
inclusive assistenciais ou de previdência complementar, 
hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse, 
sendo tais assuntos deliberados em reunião separada e 
exclusiva para tal fim. 
 
Seção III 
Prazo de Gestão 
Art. 38. O Conselho de Administração terá prazo de 
gestão unificado de 2 (dois) anos, permitidas, no máximo, 3 
(três) reconduções consecutivas. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
29MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
§ 1º No prazo estabelecido no caput serão considerados 
os períodos anteriores de gestão, na Ebserh, ocorridos há 
menos de 2 (dois) anos. 
§ 2º Atingido o limite a que se referem o caput e §1º, o 
retorno de membro do Conselho de Administração a esse 
colegiado ocorrerá após período equivalente a um prazo de 
gestão. 
§ 3º O prazo de gestão dos membros do Conselho de 
Administração se prorrogará até a efetiva investidura dos 
novos membros. 
 
Seção IV 
Vacância e Substituição Eventual 
Art. 39. Em caso de vacância do cargo de conselheiro de 
administração, o substituto será nomeado pelos conselheiros 
remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral 
subsequente. 
§ 1º Em caso de vacância da maioria dos cargos de 
conselheiros de administração, deverá ser convocada pelos 
conselheiros remanescentes a Assembleia Geral para 
proceder nova eleição de membros. 
§ 2º No caso de vacância de todos os cargos do 
Conselho de Administração, compete à Diretoria Executiva 
convocar a Assembleia Geral. 
Art. 40. Para o Conselho de Administração proceder à 
nomeação de membros para o colegiado na forma do caput 
do Art. 39 deste Estatuto, deverão ser verificados pelo 
Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração 
todos os requisitos de elegibilidade exigidos para eleição 
pela Assembleia Geral. 
Art. 41. A função de Conselheiro de Administração é 
pessoal e não admite substituto temporário ou suplente, 
inclusive para representante dos empregados. 
Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos 
eventuais de qualquer membro do Conselho, o colegiado 
deliberará com os remanescentes. 
 
 
Seção V 
Da Reunião 
Art. 42. O Conselho deAdministração se reunirá, com a 
presença da maioria dos seus membros, ordinariamente, 
uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que 
necessário. 
§ 1º O Conselho de Administração será convocado por 
seu Presidente ou pela maioria dos membros do colegiado. 
§ 2º As reuniões do Conselho de Administração podem 
ser presenciais, virtuais ou mistas, com a participação de um 
ou mais membro por tele ou videoconferência. 
§ 3º Em casos excepcionais, e a critério do Conselho de 
Administração, poder-se-á convocar reuniões 
exclusivamente presenciais. § 4º A pauta da reunião e a 
respectiva documentação serão distribuídas com 
antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas 
hipóteses justificadas e acatadas pelo colegiado. 
Art. 43. As deliberações serão tomadas pelo voto da 
maioria dos membros presentes e serão registradas no livro 
de atas, podendo ser lavradas de forma sumária. 
§ 1º Nas deliberações colegiadas do Conselho de 
Administração, o Presidente terá o voto de desempate, além 
do voto pessoal. 
§ 2º Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do 
voto divergente será registrada, a critério do respectivo 
membro, observado que se exime de responsabilidade o 
conselheiro dissidente que faça consignar sua divergência 
em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência 
imediata e por escrito ao Conselho de Administração. 
§ 3º As atas do Conselho de Administração devem ser 
redigidas com clareza e registrar as decisões tomadas, as 
pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções. 
 
Seção VI 
Das Competências 
Art. 44. Compete ao Conselho de Administração: 
I - fixar a orientação geral dos negócios da Ebserh; 
II - avaliar, a cada 4 (quatro) anos, o alinhamento 
estratégico, operacional e financeiro das participações da 
Companhia ao seu objeto social, devendo, a partir dessa 
avaliação, recomendar a sua manutenção, a transferência 
total ou parcial de suas atividades para outra estrutura da 
administração pública ou o desinvestimento da participação; 
III - eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva 
da Ebserh, inclusive o Presidente, fixando-lhes as 
atribuições; 
IV - fiscalizar a gestão dos membros da Diretoria 
Executiva, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da 
empresa, solicitar informações sobre contratos celebrados ou 
em via de celebração, e quaisquer outros atos; 
V - manifestar-se previamente sobre as propostas a 
serem submetidas à deliberação dos acionistas em 
assembleia; 
VI - aprovar a inclusão de matérias no instrumento de 
convocação da Assembleia Geral, não se admitindo a rubrica 
"assuntos gerais"; 
VII - convocar a Assembleia Geral; 
VIII - manifestar-se sobre o relatório da administração e 
as contas da Diretoria Executiva; 
IX - manifestar-se previamente sobre atos ou contratos 
relativos à sua alçada decisória; 
X - autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, 
a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a 
obrigações de terceiros; 
XI - autorizar e homologar a contratação de auditores 
independentes, bem como a rescisão dos respectivos 
contratos; 
XII - aprovar as Políticas de Controle Interno, 
Conformidade e Gerenciamento de Riscos, Participações 
Societárias, bem como outras políticas gerais da empresa; 
XIII - aprovar e acompanhar o plano de negócios, 
estratégico e de investimentos, e as metas de desempenho, 
que deverão ser apresentados pela Diretoria Executiva; 
XIV - analisar, ao menos trimestralmente, as 
demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela 
empresa, sem prejuízo da atuação do Conselho Fiscal; 
XV - determinar a implantação e supervisionar os 
sistemas de gestão de riscos e de controle interno 
estabelecidos para a prevenção e mitigação dos principais 
riscos a que está exposta a Ebserh, inclusive os riscos 
relacionados à integridade das informações contábeis e 
financeiras e os relacionados à ocorrência de corrupção e 
fraude; 
XVI - definir os assuntos e valores para sua alçada 
decisória e da Diretoria Executiva; 
XVII - identificar a existência de ativos não de uso próprio 
da empresa e avaliar a necessidade de mantê-los; 
XVIII - autorizar a alteração dos limites estabelecidos nos 
incisos I e II do Art. 29 da Lei 13.303, de 2016, que trata da 
realização de contratação por dispensa de licitação, para 
refletir a variação de custos; 
XIX - aprovar o Plano Anual de Atividades de Auditoria 
Interna - PAINT e o Relatório Anual das Atividades de 
Auditoria Interna - RAINT, sem a presença do Presidente da 
empresa; 
 XX - criar comitês de assessoramento ao Conselho de 
Administração, para aprofundamento dos estudos de 
assuntos estratégicos, de forma a garantir que a decisão a 
ser tomada pelo Colegiado seja tecnicamente bem 
fundamentada; 
XXI - eleger e destituir os membros de comitês de 
assessoramento ao Conselho de Administração, bem como 
do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração; 
XXII - atribuir formalmente a responsabilidade pelas 
áreas de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento 
de Riscos a membros da Diretoria Executiva; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
30MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 XXIII - avaliar anualmente o desempenho do próprio 
Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, 
individual e coletivamente, e dos membros de comitês de 
assessoramento ao Conselho de Administração, nos termos 
do inciso III do Art. 13 da Lei 13.303, de 2016, com o apoio 
metodológico e procedimental do Comitê de Pessoas, 
Elegibilidade, Sucessão e Remuneração; 
XXIV - nomear e destituir os titulares da Auditoria Interna 
e, após, submeter a decisão à aprovação da Controladoria 
Geral da União; 
XXV - conceder afastamento e licença ao Presidente da 
Ebserh, inclusive a título de férias; 
XXVI - aprovar o Regimento Interno do Conselho de 
Administração, do Comitê de Auditoria e dos demais comitês 
de assessoramento, bem como o Código de Conduta e 
Integridade da Ebserh; 
XXVII - aprovar e manter atualizado um plano de 
sucessão não-vinculante dos membros do Conselho de 
Administração e da Diretoria Executiva, cuja elaboração deve 
ser coordenada pelo Presidente do Conselho de 
Administração; 
XXVIII - aprovar as atribuições da Diretoria Executiva 
não previstas no Estatuto Social; 
XXIX - aprovar o Regulamento Interno de Licitações e 
Contratos; 
XXX - aprovar a prática de atos que importem em 
renúncia, transação ou compromisso arbitral, observada a 
política de alçada da Ebserh; 
XXXI - discutir, deliberar e monitorar práticas de 
governança corporativa e relacionamento com partes 
interessadas; 
XXXII - aprovar e divulgar a Carta Anual com explicação 
dos compromissos de consecução de objetivos de políticas 
públicas, na forma prevista na Lei 13.303, de 2016; 
XXXIII - aprovar e fiscalizar o cumprimento das metas e 
resultados específicos a serem alcançados pelos membros 
da Diretoria Executiva; 
XXXIV - promover anualmente análise das metas e 
resultados na execução do plano de negócios e da estratégia 
de longo prazo, sob pena de seus integrantes responderem 
por omissão, devendo publicar suas conclusões e informá-
las ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da 
União; 
XXXV - propor à Assembleia Geral a remuneração dos 
administradores e dos membros dos demais órgãos 
estatutários da Ebserh; 
XXXVI - executar e monitorar a remuneração de que 
trata o inciso 
XXXV deste artigo, dentro dos limites aprovados pela 
Assembleia Geral; 
XXXVII - autorizar a constituição de subsidiárias; 
XXXVIII - aprovar o Regulamento de Pessoal, bem como 
quantitativo de pessoal próprio e de cargos em comissão, 
acordos coletivos de trabalho, plano de cargos e salários, 
plano de funções, benefícios de empregados e programa de 
desligamento de empregados; 
XXXIX- aprovar o patrocínio a plano de benefícios; 
XL - estabelecer a Política de Seleção para os titulares 
das unidades de auditoria interna, área de controle interno, 
conformidade e gestão de riscos, e ouvidoria; 
XLI - estabelecer política de divulgação de informações 
visando a transparência, clareza e equidade; 
XLII - autorizar a formalização dos contratos de gestão, 
previstos no Art. 6º da Lei 12.550, de 2011; e 
XLIII – autorizar as tratativas e condições para a 
incorporação de novas unidades hospitalares à Rede 
Ebserh. 
Parágrafo único. Excluem-se da obrigação de publicação 
a que se refere o inciso XXXIV as informações de natureza 
estratégica cuja divulgação possa ser comprovadamente 
prejudicial ao interesse da empresa. 
Seção VII 
Competências do Presidente 
do Conselho de Administração 
Art. 45. Compete ao Presidente do Conselho de 
Administração: 
I - presidir as reuniões do colegiado, observando o 
cumprimento do Estatuto Social e do Regimento Interno; 
II – interagir, isoladamente ou em conjunto com o 
Presidente da Ebserh, com o ministério supervisor, e demais 
representantes do acionista controlador, no sentido de 
esclarecer a orientação geral dos negócios, assim como 
questões relacionadas ao interesse público a ser perseguido 
pela Ebserh, observado o disposto no Art. 89 da Lei nº 
13.303, de 2016; 
III - estabelecer os canais e processos para interação 
entre os acionistas e o Conselho de Administração, 
especialmente no que tange às questões de estratégia, 
governança, remuneração, sucessão e formação do 
Conselho de Administração, observado o disposto no Art. 89 
da Lei nº 13.303, de 2016. 
 
CAPÍTULO VIII 
DIRETORIA EXECUTIVA 
Seção I 
Caracterização 
Art. 46. A Diretoria Executiva é o órgão gestor central de 
administração e representação, cabendo-lhe assegurar o 
funcionamento regular da Ebserh em conformidade com a 
orientação geral traçada pelo Conselho de Administração. 
 
Seção II 
Composição e Investidura 
Art. 47. A Diretoria Executiva é composta pelo 
Presidente, pelo Vice-Presidente e por até 6 (seis) Diretores, 
todos eleitos pelo Conselho de Administração. 
Art. 48. É condição para investidura em cargo da 
Diretoria Executiva da Ebserh a assunção de compromissos 
com metas e resultados específicos a serem alcançados, 
que deverão ser aprovados pelo Conselho de Administração. 
 
Seção III 
Prazo de Gestão 
Art. 49. O prazo de gestão da Diretoria Executiva será 
unificado e de 2 (dois) anos, sendo permitidas, no máximo, 3 
(três) reconduções consecutivas. 
§ 1º No prazo estabelecido no caput serão considerados 
os períodos anteriores de gestão ocorridos há menos de 2 
(dois) anos e a transferência de Diretor para outra Diretoria 
da Ebserh. 
§ 2º Atingido o limite a que se refere o caput e o §1º, o 
retorno de membro da Diretoria Executiva para o cargo de 
Diretor da empresa só poderá ocorrer após decorrido período 
equivalente a um prazo de gestão. 
§ 3º O prazo de gestão dos membros da Diretoria 
Executiva se prorrogará até a efetiva investidura dos novos 
membros. 
 
 
Seção IV 
Licença, Vacância e Substituição Eventual 
Art. 50. Em caso de vacância, ausências ou 
impedimentos eventuais de qualquer membro da Diretoria 
Executiva, o Presidente designará o substituto dentre os 
membros da Diretoria Executiva. 
§ 1º Em caso de vacância, ausência ou impedimentos 
eventuais, o Presidente da empresa será substituído pelo 
Vice-Presidente, o qual terá os mesmos deveres e 
atribuições. 
§ 2º Em caso de vacância, ausência ou impedimentos 
eventuais do Presidente e do Vice-Presidente da empresa, 
excepcionalmente, o Conselho de Administração designará o 
seu substituto dentre os membros da Diretoria Executiva. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
31MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
§ 3º Em caso de vacância de todos os cargos da 
Diretoria Executiva, o Conselho de Administração deverá 
imediatamente eleger, entre seus membros, o Presidente 
interino para praticar, até a realização de nova eleição, os 
atos urgentes de administração da Ebserh, após verificação 
pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração do atendimento de todos os requisitos de 
elegibilidade exigidos neste Estatuto Social, na Lei nº 13.303, 
de 2016, e no Decreto nº 8.945, de 2016. 
Art. 51. Os membros da Diretoria Executiva farão jus, 
anualmente, a 30 dias de licença-remunerada, que podem 
ser acumulados até o máximo de 2 (dois) períodos, sendo 
vedada sua conversão em espécie e indenização. 
 
Seção V 
Reunião 
Art. 52. A Diretoria Executiva se reunirá, com a presença 
da maioria dos seus membros, ordinariamente, uma vez por 
semana e extraordinariamente, sempre que necessário. 
§ 1º A Diretoria Executiva será convocada pelo 
Presidente da Ebserh ou pela maioria dos membros do 
colegiado. 
§ 2º As reuniões da Diretoria Executiva devem ser, 
preferencialmente, presenciais, admitindo, 
excepcionalmente, a reunião virtual ou a participação de 
membro por tele ou videoconferência, mediante justificativa 
aprovada pelo colegiado. 
§ 3º A pauta da reunião e a respectiva documentação 
serão distribuídas com antecedência 4 (quatro) dias, salvo 
nas hipóteses justificadas e acatadas pelo colegiado. 
Art. 53. As deliberações serão tomadas pelo voto da 
maioria dos membros presentes e serão registradas no livro 
de atas, podendo ser lavradas de forma sumária. 
§ 1º Nas deliberações colegiadas da Diretoria Executiva, 
o Presidente terá o voto de desempate, além do voto 
pessoal. 
§ 2º Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do 
voto divergente será registrada, a critério do respectivo 
membro, observado que se exime de responsabilidade o 
membro dissidente que faça consignar sua divergência em 
ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência 
imediata e por escrito à Diretoria Executiva. 
§ 3º Cabe à secretaria da Diretoria Executiva proceder 
ao registro das deliberações tomadas em reuniões ordinárias 
e extraordinárias, que deverão constar em ata, a qual será 
assinada pelo Presidente, pelo Vice-Presidente, pelos 
Diretores e pelo representante da Consultoria Jurídica, 
quando presentes, que constará no mínimo: 
a) o dia, a hora e o local de sua realização e quem a 
presidiu; 
b) os nomes dos membros da Diretoria Executiva 
presentes, dos ausentes, consignando, a respeito destes, a 
justificativa da ausência, se houver; 
c) a presença das demais autoridades participantes; 
d) os fatos ocorridos; e 
e) a síntese da deliberação das matérias, os votos 
divergentes e as abstenções. 
Art. 54. A Diretoria Executiva poderá convidar agentes 
públicos ou terceiros a prestarem informações ou assistirem 
às suas reuniões, sem direito a voto. 
Parágrafo único. É vedada a participação de agente 
público ou terceiro estranho ao funcionamento da reunião, 
com exceção dos casos previstos no caput deste artigo. 
 
Seção VI 
Competências 
Art. 55. Compete à Diretoria Executiva, no exercício das 
suas atribuições e respeitadas as diretrizes fixadas pelo 
Conselho de Administração: 
I - gerir as atividades da empresa e avaliar os seus 
resultados; 
II - monitorar a sustentabilidade dos negócios, os riscos 
estratégicos e respectivas medidas de mitigação, elaborando 
relatórios gerenciais com indicadores de gestão; 
III - elaborar os orçamentos anuais e plurianuais da 
empresa e acompanhar sua execução; 
IV - definir a estrutura organizacional da empresa e a 
distribuição interna das atividades administrativas; 
V - aprovar as normas internas de funcionamento da 
empresa; 
VI - promover a elaboração, em cada exercício, do 
relatório da administração e submetê-lo aos Conselhos de 
Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria; 
VII - promover a elaboração, em cada exercício, das 
demonstrações financeirase submetê-las à Auditoria 
Independente e aos Conselhos de Administração e Fiscal e 
ao Comitê de Auditoria; 
VIII - autorizar previamente os atos e contratos relativos 
à sua alçada decisória; 
IX - indicar os representantes da empresa nos órgãos 
estatutários de suas participações societárias; 
X - submeter, instruir e preparar adequadamente os 
assuntos que dependam de deliberação do Conselho de 
Administração, manifestando-se previamente quando não 
houver conflito de interesse; 
XI - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as 
deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de 
Administração, bem como avaliar as recomendações do 
Conselho Fiscal; 
XII - colocar à disposição dos outros órgãos sociais 
pessoal qualificado para secretariá-los e prestar o apoio 
técnico necessário; 
XIII - aprovar o seu Regimento Interno; 
XIV - deliberar sobre os assuntos que lhe submeta 
qualquer Diretor; 
XV - apresentar, até a última reunião ordinária do 
Conselho de Administração do ano anterior, plano de 
negócios para o exercício anual seguinte e estratégia de 
longo prazo atualizada com análise de riscos e 
oportunidades para, no mínimo, os próximos (5) cinco anos; 
XVI - propor a constituição de subsidiárias; 
XVII - realizar a avaliação anual de desempenho 
individual dos membros dos Colegiados Executivos dos 
hospitais universitários da Rede Ebserh, observados os 
quesitos mínimos: 
a) exposição dos atos de gestão praticados, quanto à 
licitude e à eficácia da ação administrativa; 
b) contribuição para o resultado do exercício; 
c) consecução dos objetivos estabelecidos no plano de 
negócios e atendimento à estratégia de longo prazo. 
XVIII - convocar assembleia geral, nas hipóteses 
admitidas em lei. 
 
Seção VII 
Atribuições do Presidente 
Art. 56. Sem prejuízo das demais atribuições da Diretoria 
Executiva, compete especificamente ao Presidente da 
empresa: 
I - dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as 
atividades e a política administrativa da empresa; 
II - coordenar as atividades dos membros da Diretoria 
Executiva; 
III - interagir, isoladamente ou em conjunto com o 
Presidente do Conselho de Administração, com o ministério 
supervisor, e demais representantes do acionista 
controlador, no sentido de esclarecer a orientação geral dos 
negócios, assim como questões relacionadas ao interesse 
público a ser perseguido pela Ebserh, observado o disposto 
no Art. 89 da Lei nº 13.303, de 2016; 
IV - representar a Empresa em juízo e fora dele, 
podendo, para tanto, constituir procuradores “ad-negotia” e 
“ad-judicia”, especificando os atos que poderão praticar nos 
respectivos instrumentos do mandato; 
V - assinar, com o Diretor da área competente, os atos 
que constituam ou alterem direitos ou obrigações da 
empresa, bem como aqueles que exonerem terceiros de 
obrigações para com ela, podendo, para tanto, delegar 
atribuições ou constituir procurador para esse fim; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
32MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
VI - expedir atos de admissão, designação, promoção, 
cessão, transferência, dispensa, suspensão de contrato de 
trabalho e licença de empregados; 
VII - baixar as resoluções da Diretoria Executiva; 
VIII - criar e homologar os processos de licitação, 
podendo delegar tais atribuições; 
IX - conceder afastamento e licenças aos demais 
membros da Diretoria Executiva, inclusive a título de férias; 
X - designar os substitutos dos membros da Diretoria 
Executiva; 
XI - convocar e presidir as reuniões da Diretoria 
Executiva; 
XII - manter o Conselho de Administração e Fiscal 
informados das atividades da empresa; e 
XIII - exercer outras atribuições que lhe forem fixadas 
pelo Conselho de Administração. 
 
Seção VIII 
Atribuições dos Demais Diretores 
Art. 57. São atribuições do Vice-Presidente e dos 
Diretores: 
I - gerir as atividades da sua área de atuação; 
II - participar das reuniões da Diretoria Executiva, 
concorrendo para a definição das políticas a serem seguidas 
pela Rede Ebserh e relatando os assuntos da sua respectiva 
área de atuação; 
III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos 
negócios da Rede Ebserh estabelecida pelo Conselho de 
Administração na gestão de sua área específica de atuação; 
e 
IV - auxiliar o Presidente na direção e coordenação das 
atividades da Ebserh e exercer as tarefas de coordenação 
que lhe forem atribuídas em regimento ou delegadas pelo 
Presidente. 
§ 1º Compete exclusivamente ao Vice-Presidente assistir 
ao Presidente na supervisão, coordenação, monitoramento e 
avaliação das ações desenvolvidas pelas Diretorias e pelas 
Filiais, além de coordenar e articular a atuação dos(as) 
Diretores(as) para o alcance dos resultados institucionais. 
§ 2º As demais atribuições e poderes de cada um dos 
membros da Diretoria Executiva serão detalhadas em 
Regimento Interno. 
 
CAPÍTULO IX 
CONSELHO FISCAL 
 
Seção I 
Caracterização 
Art. 58. O Conselho Fiscal é órgão permanente de 
fiscalização da Ebserh, de atuação colegiada e individual. 
Parágrafo único. Além das normas previstas na Lei 
13.303, de 2016 e sua regulamentação, aplicam-se aos 
membros do Conselho Fiscal da empresa as disposições 
para esse colegiado previstas na Lei 6.404, de 1976, 
inclusive aquelas relativas a seus poderes, deveres e 
responsabilidades, a requisitos e impedimentos 
parainvestidura e a remuneração. Seção II Da Composição 
Art. 59. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) 
membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos pela 
Assembleia Geral, sendo: 
I - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da 
Educação; 
II - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da 
Saúde; e 
III - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da 
Fazenda, como representante do Tesouro Nacional, que 
deverá ser servidor público com vínculo permanente com a 
administração pública federal. 
Parágrafo único. Na primeira reunião após a eleição, os 
membros do Conselho Fiscal assinarão o termo de adesão 
ao Código de Ética e Conduta da Ebserh e outros normativos 
internos, assim como escolherão o seu Presidente, ao qual 
caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, com 
registro no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal. 
Seção III 
Prazo de Atuação 
Art. 60. O prazo de atuação dos membros do Conselho 
Fiscal será de 2 (dois) anos, permitidas, no máximo, 2 (duas) 
reconduções consecutivas. 
§ 1º Atingido o limite a que se referem o caput, o retorno 
de membro do Conselho Fiscal a esse colegiado ocorrerá 
após período equivalente a um prazo de gestão. 
§ 2º No prazo a que se refere o § 1º deste artigo serão 
considerados os períodos anteriores de gestão ocorridos há 
menos de 2 (dois) anos. 
 
Seção IV 
Requisitos 
Art. 61. Os membros do Conselho Fiscal deverão 
atender aos requisitos obrigatórios e observar as vedações 
para exercício das suas atividades determinados pela Lei nº 
6.404, de 1976, pela Lei nº 13.303, de 2016, pelo Decreto nº 
8.945, de 2016, e por demais normas que regulamentem a 
matéria. 
§ 1º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração deverá opinar sobre a observância dos 
requisitos e vedações para investidura dos membros no 
Conselho Fiscal. 
§ 2º As vedações serão verificadas por meio da 
autodeclaração apresentada pelo indicado nos moldes do 
formulário padronizado. 
 
Seção V 
Vacância e Substituição Eventual 
Art. 62. Os membros do Conselho Fiscal serão 
substituídos em suas ausências ou impedimentos eventuais 
pelos respectivos suplentes. 
Parágrafo único. Na hipótese de vacância, renúncia ou 
destituição do membro titular, o suplente assume até a 
eleição do novo titular. 
 
Seção VI 
Reunião 
Art. 63. O Conselho Fiscal se reunirá, com a presença da 
maioria dos seus membros, ordinariamente, uma vez por 
mêse extraordinariamente, sempre que necessário. 
§ 1º O Conselho Fiscal será convocado por seu 
Presidente ou pela maioria dos membros do colegiado. 
§ 2º As reuniões do Conselho Fiscal podem ser 
presenciais, virtuais ou mistas, com a participação de um ou 
mais membro por tele ou videoconferência. 
§ 3º Em casos excepcionais, e a critério do Conselho 
Fiscal, poder-se-á convocar reuniões exclusivamente 
presenciais. 
§ 4º A pauta da reunião e a respectiva documentação 
serão distribuídas com antecedência mínima de 5 (cinco) 
dias úteis, salvo nas hipóteses justificadas e acatadas pelo 
colegiado. 
Art. 64. As deliberações serão tomadas pelo voto da 
maioria dos membros presentes e serão registradas no livro 
de atas, podendo ser lavradas de forma sumária. 
§ 1º Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do 
voto divergente será registrada, a critério do respectivo 
membro, observado que se exime de responsabilidade o 
conselheiro fiscal dissidente que faça consignar sua 
divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela 
dê ciência imediata e por escrito ao Conselho Fiscal. 
§ 2º As atas do Conselho Fiscal devem ser redigidas 
com clareza e registrar as decisões tomadas, as pessoas 
presentes, os votos divergentes e as abstenções. 
 
 
Seção VII 
Competências 
Art. 65. Compete ao Conselho Fiscal: 
I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos 
Administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres 
legais e estatutários; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
33MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
II - opinar sobre o relatório anual da administração e as 
demonstrações financeiras do exercício social; 
III - manifestar-se sobre as propostas dos órgãos da 
administração, a serem submetidas à Assembleia Geral, 
relativas à modificação do capital social e bônus de 
subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de 
capital, transformação, incorporação, fusão ou cisão; 
IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos 
órgãos de administração e, se estes não adotarem as 
providências necessárias para a proteção dos interesses da 
empresa, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes 
que descobrirem, e sugerir providências; 
V - convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos 
da administração retardarem por mais de um mês essa 
convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem 
motivos graves ou urgentes; 
VI - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e 
demais demonstrações financeiras elaboradas 
periodicamente pela empresa; 
VII - fornecer, sempre que solicitadas, informações sobre 
matéria de sua competência à União; 
VIII - exercer essas atribuições durante a eventual 
liquidação da empresa; 
IX - examinar o RAINT e PAINT; 
X - assistir às reuniões do Conselho de Administração ou 
da Diretoria Executiva em que se deliberar sobre assuntos 
que ensejam parecer do Conselho Fiscal; 
XI - aprovar seu Regimento Interno e seu plano de 
trabalho anual; 
XII- realizar a autoavaliação anual de seu desempenho, 
individual e coletiva; 
XIII - acompanhar a execução patrimonial, financeira e 
orçamentária, podendo examinar livros, quaisquer outros 
documentos e requisitar informações; e 
XIV - fiscalizar o cumprimento do limite de participação 
da empresa no custeio dos benefícios de assistência à saúde 
e de previdência complementar. 
 
CAPÍTULO X 
CONSELHO CONSULTIVO 
Seção I 
Caracterização 
Art. 66. Conselho Consultivo é órgão permanente da 
Ebserh que tem as finalidades de consulta, controle social e 
apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. 
 
Seção II 
Composição 
Art. 67. O Conselho Consultivo é composto pelos 
seguintes membros: 
I - o Presidente da Ebserh, que o preside; 
II - todos os ex-presidentes efetivos da Ebserh, desde 
que não estejam no exercício de função gratificada ou cargo 
em comissão na Empresa. 
Parágrafo único. A atuação de membros do Conselho 
Consultivo é considerada atividade de relevante interesse 
público, de caráter voluntário e não remunerada, assegurado 
o reembolso das despesas de locomoção e estada 
necessárias ao desempenho da função. 
 
Seção III 
Reunião 
Art. 68. O Conselho Consultivo reunir-se-á 
ordinariamente pelo menos uma vez por ano e, 
extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente 
da Ebserh, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho 
de Administração. 
 
Seção IV 
Competências 
Art. 69. Compete ao Conselho Consultivo emitir 
pareceres opinativos, anualmente ou quando solicitado pelo 
Conselho de Administração ou Diretoria Executiva, sobre as 
linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh. 
CAPÍTULO XI 
COMITÊ DE AUDITORIA 
Seção I 
Caracterização 
Art. 70. O Comitê de Auditoria é o órgão de 
assessoramento ao Conselho de Administração, auxiliando 
este, entre outros, no monitoramento da qualidade das 
demonstrações financeiras, dos controles internos, da 
conformidade, do gerenciamento de riscos e das auditorias 
interna e independente. 
Parágrafo único. O Comitê de Auditoria terá autonomia 
operacional e dotação orçamentária, anual ou por projeto, 
dentro de limites aprovados pelo Conselho de Administração, 
para conduzir ou determinar a realização de consultas, 
avaliações e investigações dentro do escopo de suas 
atividades, inclusive com a contratação e utilização de 
especialistas externos independentes. Seção II Composição 
Art. 71. O Comitê de Auditoria, eleito e destituído pelo 
Conselho de Administração, será integrado por 03 (três) 
membros. 
§ 1º É vedada a existência de membro suplente no 
Comitê de Auditoria. 
§ 2º Os membros do Comitê de Auditoria devem ser 
escolhidos, preferencialmente, entre pessoas residentes na 
cidade onde se situa a Administração Central da Ebserh. 
§ 3º Os membros do Comitê de Auditoria, em sua 
primeira reunião, elegerão o seu Presidente, que deverá ser 
membro independente do Conselho de Administração, a 
quem caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, 
com registro no livro de atas. 
Art. 72. São condições mínimas para integrar o Comitê 
de Auditoria as estabelecidas no Art. 25 da Lei nº 13.303, de 
2016 e no Art. 39 do Decreto nº 8.945, de 2016, além das 
demais normas aplicáveis. 
§ 1º Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário 
devem ter experiência profissional ou formação acadêmica 
compatível com o cargo, preferencialmente na área de 
contabilidade, auditoria ou no setor de atuação da Ebserh, 
sendo que pelo menos 1 25 (um) membro deve ter 
reconhecida experiência profissional em assuntos de 
contabilidade societária e ao menos 1 (um) deve ser 
conselheiro independente da Ebserh. 
§ 2º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração deverá opinar sobre a observância dos 
requisitos e vedações para os membros do Comitê de 
Auditoria. 
§ 3º O atendimento às previsões deste artigo deve ser 
comprovado por meio de documentação mantida na 
Administração Central da Ebserh pelo prazo mínimo de 5 
(cinco) anos, contado do último dia de mandato do membro 
do Comitê de Auditoria. 
Art. 73. O Conselho de Administração poderá convidar 
membros do Comitê de Auditoria para assistir suas reuniões, 
sem direito a voto. 
 
 
Seção III 
Mandato 
Art. 74. O mandato dos membros do Comitê de Auditoria 
será de 3 (três) anos, não coincidente para cada membro, 
permitida uma única reeleição. 
Parágrafo único. Para assegurar a não coincidência, os 
mandatos dos primeiros membros do Comitê de Auditoria 
serão de um, dois e três anos, a ser estabelecido quando de 
sua eleição. 
Art. 75. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser 
destituídos pelo voto justificado da maioria absoluta do 
Conselho de Administração. 
 
Seção IV 
Vacância e Substituição Eventual 
Art. 76. No caso de vacância de membro do Comitê de 
Auditoria, oConselho de Administração elegerá o novo 
membro para completar o mandato do membro anterior. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
34MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Art. 77. O cargo de membro do Comitê de Auditoria é 
pessoal e não admite substituto temporário. 
Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos 
eventuais de qualquer membro do comitê, este deliberará 
com os remanescentes. 
 
Seção V 
Reunião 
Art. 78. O Comitê de Auditoria deverá realizar pelo 
menos 2 (duas) reuniões mensais, de modo que as 
informações contábeis sejam sempre apreciadas antes de 
sua divulgação. 
Art. 79. A Ebserh deverá divulgar as atas de reuniões do 
Comitê de Auditoria em sítio eletrônico próprio. 
§ 1º Na hipótese de o Conselho de Administração 
considerar que a divulgação da ata possa pôr em risco 
interesse legítimo da Ebserh, apenas o seu extrato será 
divulgado. 
§ 2º A restrição de que trata o 
§ 1º não será oponível aos órgãos de controle, que terão 
total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de 
Auditoria, observada a transferência de sigilo. 
 
Seção VI 
Competências 
Art. 80. Compete ao Comitê de Auditoria, sem prejuízo 
de outras competências previstas na legislação: 
I - opinar sobre a contratação e destituição de auditor 
independente; 
II - supervisionar as atividades dos auditores 
independentes, avaliando sua independência, a qualidade 
dos serviços prestados e a adequação de tais serviços às 
necessidades da Ebserh; 
III - supervisionar as atividades desenvolvidas nas áreas 
de controle interno, de auditoria interna e de elaboração das 
demonstrações financeiras da Ebserh; 
IV - monitorar a qualidade e a integridade dos 
mecanismos de controle interno, das demonstrações 
financeiras e das informações e medições divulgadas pela 
Ebserh; 
V - avaliar e monitorar exposições de risco da Ebserh, 
podendo requerer, entre outras, informações detalhadas 
sobre políticas e procedimentos referentes a: 
a) remuneração da administração; 
b) utilização de ativos da Ebserh; e 
c) gastos incorridos em nome da Ebserh. 
VI - avaliar e monitorar, em conjunto com a 
administração da Ebserh e a área de auditoria interna, a 
adequação e o fiel cumprimento das transações com partes 
relacionadas aos critérios estabelecidos na Política de 
Transações com Partes Relacionadas e sua divulgação; 
VII - elaborar relatório anual com informações sobre as 
atividades, os resultados, as conclusões e suas 
recomendações, registrando, se houver, as divergências 
significativas entre administração, auditoria independente e o 
próprio Comitê de Auditoria em relação às demonstrações 
financeiras. 
Art. 81. Ao menos um dos membros do Comitê de 
Auditoria deverá participar das reuniões do Conselho de 
Administração que tratem das demonstrações contábeis 
periódicas, da contratação do auditor independente e do 
PAINT. 
Art. 82. O Comitê de Auditoria deverá possuir meios para 
receber denúncias, inclusive sigilosas, internas e externas à 
Ebserh, em matérias relacionadas ao escopo de suas 
atividades. 
 
CAPÍTULO XII 
COMITÊ DE PESSOAS, ELEGIBILIDADE, 
SUCESSÃO E REMUNERAÇÃO 
Seção I 
Caracterização 
Art. 83. A Ebserh disporá de Comitê de Pessoas, 
Elegibilidade, Sucessão e Remuneração que visará 
assessorar a União e o Conselho de Administração nos 
processos de indicação, de avaliação, de sucessão e de 
remuneração dos administradores, conselheiros fiscais e 
demais membros de órgãos estatutários. 
 
Seção II 
Composição 
Art. 84 O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração será constituído por 3 (três) membros 
integrantes do Conselho de Administração ou do Comitê de 
Auditoria, sem remuneração adicional, observando-se os 
artigos 153 à 156 da Lei nº 6.404, de 1976. 
§ 1º Caso o Comitê seja constituído apenas por 
integrantes do Conselho de Administração, a maioria deverá 
ser de conselheiros independentes. 
§ 2º A remuneração dos membros do Comitê de 
Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração será 
fixada em Assembleia Geral em montante não superior à 
remuneração dos Conselheiros Fiscais. 
§ 3º Os integrantes do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, 
Sucessão e Remuneração deverão possuir a qualificação e a 
experiência necessárias para o exercício de suas atividades. 
 
Seção III 
Competências 
Art. 85. Compete ao Comitê de Pessoas, Elegibilidade, 
Sucessão e Remuneração: 
I - opinar, de modo a auxiliar os acionistas na indicação 
de membros do Conselho de Administração e conselheiros 
fiscais, sobre o preenchimento dos requisitos e a ausência 
de vedações para as respectivas eleições; 
II - opinar, de modo a auxiliar os membros do Conselho 
de Administração na indicação de diretores e membros do 
Comitê de Auditoria; 
III - verificar a conformidade do processo de avaliação e 
dos treinamentos dos administradores e conselheiros fiscais; 
IV - auxiliar o Conselho de Administração na elaboração 
e no acompanhamento do plano de sucessão de 
administradores; 
V - auxiliar o Conselho de Administração na avaliação 
das propostas relativas à política de pessoal e no seu 
acompanhamento; e 
VI - auxiliar o Conselho de Administração na elaboração 
da proposta de remuneração dos administradores para 
submissão à Assembleia Geral. 
§ 1º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração se reunirá sempre que necessitar deliberar 
assunto de sua competência, convocado pelo Presidente do 
Comitê e terá o seu funcionamento e atribuições regulados 
em regimento interno aprovado pelo Conselho de 
Administração. 
§ 2º Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, o 
comitê deverá se manifestar no prazo máximo de 8 (oito) 
dias úteis, a partir do recebimento de formulário padronizado 
da entidade da Administração Pública responsável pelas 
indicações, sob pena de aprovação tácita e 
responsabilização de seus membros, caso se comprove o 
descumprimento de algum requisito. 
§ 3º As manifestações do Comitê, que serão deliberadas 
por maioria de votos com registro em ata, deverão ser 
lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive 
dissidências e protestos, e conter a transcrição apenas das 
deliberações tomadas. 
§ 4º A manifestação do Comitê referente à indicação de 
membro aos Conselhos de Administração e Fiscal será 
submetida a apreciação do Conselho de Administração, que 
o encaminhará para deliberação da Assembleia Geral. 
§ 5º O mesmo procedimento descrito no § 4º deste artigo 
deverá ser observado na indicação de membros da Diretoria 
Executiva e do Comitê de Auditoria, para deliberação do 
Conselho de Administração. 
§ 6º As atas das reuniões do Conselho de Administração 
que deliberarem sobre os assuntos mencionados nos 
parágrafos anteriores deverão ser divulgadas. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
35MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
§ 7º Na hipótese de o Comitê de Elegibilidade, Pessoas 
e Sucessão considerar que a divulgação da ata possa pôr 
em risco interesse legítimo da Ebserh, apenas o seu extrato 
será divulgado. 
§ 8º A restrição de que trata o § 7º deste artigo não será 
oponível aos órgãos de controle, que terão total e irrestrito 
acesso ao conteúdo das atas do Comitê de Elegibilidade, 
Pessoas e Sucessão, observada a transferência de sigilo. 
 
CAPÍTULO XIII 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Seção I 
Exercício Social 
Art. 86. O exercício social coincidirá com o ano civil e 
obedecerá, quanto às demonstrações financeiras, aos 
preceitos deste Estatuto e da legislação pertinente. 
Art. 87. A Ebserh deverá elaborar demonstrações 
financeiras trimestrais e divulga-las em sítio eletrônico, 
observando asde Assessoria de Conformidade, Controle Interno e 
Gerenciamento de Riscos - ACCIGR; e 
III. Ouvidoria-Geral. 
Art. 5º As competências e demais informações sobre a 
Assembleia Geral, órgãos sociais e estatutários e unidades 
internas de governança que compõem a estrutura da 
Administração Central da Rede Ebserh constam do Estatuto 
Social da empresa e em seus respectivos regimentos 
internos. 
CAPÍTULO III 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS 
VINCULAÇÕES 
Art. 6º São áreas vinculadas à Presidência – PRES: 
I. Chefia de Gabinete da Presidência – CG: 
a.Secretaria-Geral – SG; e 
b.Assessoria Técnica – ASTEC; 
II. Assessoria Parlamentar – ASPAR; 
III. Assessoria de Conformidade, Controle Interno e 
Gerenciamento de Riscos – ACCIGR; 
IV. Assessoria – APRES; 
V.Consultoria Jurídica – CONJUR; 
a.Assessoria – ACONJUR; 
b.Assessoria de Inteligência de Dados– AIDA; 
c.Serviço Jurídico de Contencioso Geral – SCOG; 
d.Serviço Jurídico de Contencioso Trabalhista – SCOT; 
e.Serviço Jurídico de Conformidade – SCONF; e 
f. Serviço Jurídico de Consultivo – SCON; 
VI. Coordenadoria da Corregedoria-Geral – COGER; 
VII. Coordenadoria de Comunicação Social – CCS: 
a.Serviço de Produção de Conteúdo – SPC; 
b.Serviço de Eventos e Promoção Institucional – SEPI; e 
c.Serviço de Relacionamento com a Imprensa – SRI. 
Art. 7º São áreas vinculadas à Vice-Presidência – VP: 
I. Chefia de Gabinete da Vice-Presidência; 
II. Assessoria – AVP; 
III. Coordenadoria de Gestão da Rede – CGR: 
a.Supervisão de Contratos de Gestão – SCG; 
b.Supervisão de Programas Governamentais – SPG; 
c.Supervisão de Desempenho dos HUFs – SDHUF; e 
d.Supervisão de Relacionamento dos HUFs – SRHUF; 
IV. Coordenadoria de Estratégia e Inovação Corporativa – 
CEIC: 
a.Serviço de Gestão por Processos – SGPS; 
b.Serviço de Gestão Estratégica – SEGES e 
c.Serviço de Gestão da Inovação Corporativa e do 
Conhecimento – SGIC. 
Art. 8º São áreas vinculadas à Diretoria de Orçamento e 
Finanças – DOF: 
I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Orçamento 
e Finanças – APDOF; 
II. Coordenadoria de Planejamento e Execução 
Orçamentária e Financeira – CPEOF: 
a.Serviço de Execução Orçamentária e Financeira – 
SEOF; 
b.Serviço de Gestão Orçamentária e Financeira – SGOFI; 
e 
c.Serviço de Planejamento Orçamentário – SPO; 
III. Coordenadoria de Contabilidade – CCONT: 
a.Serviço de Informações Gerenciais e Gestão de Custos 
– SIGC; 
b.Serviço de Contabilidade – SC. 
Art. 9º São áreas vinculadas à Diretoria de Gestão de 
Pessoas – DGP: 
I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Gestão de 
Pessoas – APDGP; 
II. Coordenadoria de Planejamento de Pessoal – CPP: 
a.Serviço de Dimensionamento e Monitoramento de 
Pessoal – SEDIMP; e 
 
b.Serviço de Seleção e Provimento de Pessoal – SESP; 
III. Coordenadoria de Administração de Pessoal – CAP: 
a.Serviço de Documentação e Registro – SDR; 
b.Serviço de Pagamento de Pessoal – SPP; e 
c.Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do 
Trabalho – SSOST; 
IV. Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – 
CDP: 
a.Serviço de Capacitação e Avaliação de Desempenho – 
SECAD; e 
b.Serviço de Relações de Trabalho – SERET. 
Art. 10. São áreas vinculadas à Diretoria de Atenção à 
Saúde – DAS: 
I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Atenção à 
Saúde – APDAS; 
II. Coordenadoria de Gestão da Clínica – CGC: 
a.Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial – SGCA; 
b.Serviço de Gestão da Qualidade – SGQ; e 
c.Serviço de Regulação Assistencial – SRA; 
III. Coordenadoria de Gestão da Atenção Hospitalar – 
CGAH: 
a.Serviço de Contratualização Hospitalar – SCH; 
b.Serviço de Gestão da Informação, Monitoramento e 
Avaliação – SGIMA; 
c.Serviço de Planejamento Assistencial – SPA; e 
d.Serviço de Planejamento de Insumos Assistenciais – 
SPIA. 
Art. 11. São áreas vinculadas à Diretoria de Ensino, 
Pesquisa e Inovação – DEPI: 
I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Ensino, 
Pesquisa e Inovação – APDEPI; 
II. Coordenadoria de Gestão do Ensino – CGEN: 
a.Serviço de Gestão de Pós-Graduação – SGPOS; e 
b.Serviço de Gestão da Graduação, Ensino Técnico e 
Extensão – SGETE. 
III. Coordenadoria de Gestão da Pesquisa e Inovação 
Tecnológica em Saúde – CGPITS: 
a.Serviço de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde 
– SGITS; e 
b.Serviço de Gestão da Pesquisa – SGPQ. 
Art. 12. São áreas vinculadas à Diretoria de 
Administração e Infraestrutura – DAI: 
I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de 
Administração e Infraestrutura – APDAI; 
II. Coordenadoria de Gestão de Suprimentos – CGS: 
a.Serviço de Gestão de Estoque – SGE; e 
b.Serviço de Gestão de Patrimônio – SGPA; 
III. Coordenadoria de Administração – CAD: 
a.Serviço de Contratos e Convênios – SCC; 
b.Serviço de Compras e Licitações – SCL; 
c.Serviço de Administração da Sede – SADS; e 
d.Serviço de Compras Centralizadas – SCCEN; 
IV. Coordenadoria de Infraestrutura Hospitalar e Hotelaria 
– CIH: 
a.Serviço de Manutenção Predial, Projetos e Obras – 
SMPO; 
b.Serviço de Engenharia Clínica – SEC; e 
c.Serviço de Hotelaria Hospitalar – SHH. 
Art. 13. São áreas vinculadas à Diretoria de Tecnologia da 
Informação – DTI: 
I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Tecnologia 
da Informação – APDTI; 
II. Serviço de Governança de Tecnologia da Informação – 
SGTI; 
III. Coordenadoria de Sistemas da Informação – CDSI: 
a.Serviço de Desenvolvimento de Sistemas – SDS; 
b.Serviço de Arquitetura de Sistemas – SAS; e 
c.Serviço de Saúde Digital e Inteligência de Dados – 
SDID; 
IV. Coordenadoria de Infraestrutura, Suporte e Segurança 
de Tecnologia da Informação – CISTI: 
a.Serviço de Infraestrutura e Segurança de Tecnologia da 
Informação – SISEG; e 
b.Serviço de Suporte de Tecnologia da Informação – STI. 
 
 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
6MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
CAPÍTULO IV 
DOS COLEGIADOS 
INTERNOS 
Art. 14. Para fins deste Regimento Interno os Colegiados 
Internos serão constituídos para atender as necessidades 
explícitas e reconhecidas como relevantes, cujos objetos de 
atuação não possam ser resolvidos pelas áreas 
organizacionais isoladamente e podem organizar-se sob as 
seguintes formas: 
I. Câmara Técnica: de duração perene, atua de forma 
consultiva no nível tático, composta por profissionais de 
referência na área de atuação, analisando detalhadamente 
temas específicos e de grande amplitude, como 
padronizações técnicas e definições de melhores práticas; 
II. Centro de Competência: de duração perene ou 
temporária, atua de forma consultiva no nível 
operacional, composta por equipe multidisciplinar da 
Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh, 
analisando detalhadamente temas de tecnologia da 
informação e propondo padronizações técnicas e definições 
de melhores práticas, quanto a sistemas e a infraestrutura de 
TI; 
III. Comissão: de duração perene ou temporária, atua de 
forma consultiva ou executiva no nível tático operacional, 
analisando detalhadamente temas específicos e de grande 
amplitude, procurando aprofundar discussões técnicas ou 
administrativas; 
IV. Comitê: de duração perene, atua de forma 
consultiva no nível estratégico, formulando e avaliando 
políticas e diretrizes de natureza corporativa, planejando e 
coordenando ações transversais à organização com ampla 
abrangência, propondo soluções integradas para problemas 
complexos; 
V.Escritório: de duração perene, atua de forma consultiva 
ou executiva no nível estratégico, tático e operacional, 
analisando detalhadamente temas específicos e de grande 
amplitude, com o objetivo de disseminar, zelar, propor e 
apoiar padrões e práticas de gestão estabelecidos no âmbito 
da Rede Ebserh; 
VI. Grupo de Trabalho: de duração temporária, atua de 
forma consultiva ou executiva no nível técnico operacional, na 
execução de ações ou projetos específicos, com prazo 
preestabelecido,regras de escrituração e elaboração de 
demonstrações financeiras contidas na Lei nº 6.404, de 
1976, e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários, 
inclusive quanto à obrigatoriedade de auditoria independente 
por auditor registrado naquela autarquia. 
Art. 88. Ao fim de cada exercício social, a Diretoria 
Executiva fará elaborar, com base na legislação vigente e na 
escrituração contábil, as demonstrações financeiras 
aplicáveis às empresas de capital aberto, discriminando com 
clareza a situação do patrimônio da Ebserh e as mutações 
ocorridas no exercício. 
Parágrafo único. Outras demonstrações financeiras 
intermediárias serão preparadas, caso necessárias ou 
exigidas por legislação específica. 
 
Seção II 
Destinação do Lucro 
Art. 89. O lucro líquido da Ebserh será reinvestido para 
atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as 
parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para 
contingência, conforme disposto no Art. 8º, parágrafo único, 
da Lei nº 12.550, de 2011. 
 
CAPÍTULO XIV 
UNIDADES INTERNAS DE GOVERNANÇA 
 
Seção I 
Descrição 
Art. 90. A Ebserh terá Auditoria Interna, Área de 
Conformidade, Controle Interno e Gerenciamento de Riscos 
e Ouvidoria-Geral. 
Parágrafo único. O Conselho de Administração 
estabelecerá Política de Seleção para os titulares dessas 
unidades, com assessoramento do Comitê de Pessoas, 
Elegibilidade, Sucessão e Remuneração. 
 
Seção II 
Auditoria Interna 
Art. 91. A Auditoria Interna deverá ser vinculada ao 
Conselho de Administração, diretamente ou por meio do 
Comitê de Auditoria. 
Art. 92. À Auditoria Interna compete: 
I - executar as atividades de auditoria de natureza 
contábil, financeira, orçamentária, administrativa, patrimonial 
e operacional da empresa; 
II - propor as medidas preventivas e corretivas dos 
desvios detectados; 
III - verificar o cumprimento e a implementação pela 
empresa das recomendações ou determinações da 
Controladoria-Geral da União - CGU, do Tribunal de Contas 
da União – TCU e do Conselho Fiscal; 
IV - avaliar a adequação do controle interno, a 
efetividade do gerenciamento dos riscos e dos processos de 
governança e a confiabilidade do processo de coleta, 
mensuração, classificação, acumulação, registro e 
divulgação de eventos e transações, visando ao preparo de 
demonstrações financeiras; e 
V - outras atividades correlatas definidas pelo Conselho 
de Administração. 
Art. 93. Serão enviados relatórios trimestrais ao Comitê 
de Auditoria sobre as atividades desenvolvidas pela área de 
Auditoria Interna. 
 
Seção III 
Área de Controle Interno, Conformidade e 
Gerenciamento de Riscos 
Art. 94. À área de Controle Interno, Conformidade e 
Gerenciamento de Riscos, diretamente vinculada e 
conduzida pelo Presidente da Ebserh, podendo ser 
conduzida por ele próprio ou por outro Diretor estatutário 
será assegurada a atuação independente. 
Art. 95. A área de Controle Interno, Conformidade e 
Gerenciamento de Riscos deverá se reportar diretamente ao 
Conselho de Administração, em situações em que se 
suspeite do envolvimento do Presidente em irregularidades 
ou quando este se furtar à obrigação de adotar medidas 
necessárias em relação à situação a ele relatada. 
Art. 96. À área de Controle Interno, Conformidade e 
Gerenciamento de Riscos compete: 
I - propor políticas de Controle Interno, Conformidade e 
Gerenciamento de Riscos para a empresa, as quais deverão 
ser periodicamente revisadas e aprovadas pelo Conselho de 
Administração, e comunicá-las a todo o corpo funcional da 
organização; 
II - verificar a aderência da estrutura organizacional e dos 
processos, produtos e serviços da empresa às leis, 
normativos, políticas e diretrizes internas e demais 
regulamentos aplicáveis; 
III - comunicar à Diretoria Executiva, aos Conselhos de 
Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria a ocorrência 
de ato ou conduta em desacordo com as normas aplicáveis à 
empresa; 
IV - verificar a aplicação adequada do princípio da 
segregação de funções, de forma que seja evitada a 
ocorrência de conflitos de interesse e fraudes; 
V - verificar o cumprimento do Código de Conduta e 
Integridade, conforme 
Art. 18 do Decreto nº 8.945, de 2016, bem como 
promover treinamentos periódicos aos empregados e 
dirigentes da empresa sobre o tema; 
VI - coordenar os processos de identificação, 
classificação e avaliação dos riscos a que está sujeita a 
empresa; 
VII - coordenar a elaboração e monitorar os planos de 
ação para mitigação dos riscos identificados, verificando 
continuamente a adequação e a eficácia da gestão de riscos; 
VIII - estabelecer planos de contingência para os 
principais processos de trabalho da organização; 
IX - elaborar relatórios quadrimestrais de suas 
atividades, submetendo-os à Diretoria Executiva, aos 
Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de 
Auditoria; 
X - disseminar a importância do Controle Interno, 
Conformidade e do Gerenciamento de Riscos, bem como a 
responsabilidade de cada área da empresa nestes aspectos; 
e XI - outras atividades correlatas definidas pela Presidência 
da Ebserh. 
 
 
Seção IV 
Ouvidoria-Geral 
Art. 97. A Ouvidoria-Geral se vincula ao Conselho de 
Administração, ao qual deverá se reportar diretamente. 
Parágrafo único. As ouvidorias locais dos hospitais 
universitários da Rede Ebserh ficarão sujeitas à orientação 
normativa e à supervisão técnica da Ouvidoria-Geral e terão 
suporte administrativo das respectivas Superintendências, 
que proverão os meios e as condições necessárias à 
execução das suas competências. 
Art. 98. À Ouvidoria-Geral compete: 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
36MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
I - estabelecer diretrizes e procedimentos para a 
sistematização e padronização das ações das ouvidorias no 
âmbito dos hospitais universitários federais da Rede Ebserh; 
II - receber, analisar e responder as sugestões, reclamações, 
elogios, solicitações e denúncias de cidadão; 
III - propor metodologia e coordenar a realização de 
pesquisa de satisfação de usuário e da pesquisa de 
satisfação do residente no âmbito da Rede Ebserh; 
IV - promover a transparência passiva e ativa, nos 
termos da legislação vigente; 
V - elaborar, anualmente, relatório de atividades, que 
deverá consolidar as informações mencionadas no inciso II 
deste artigo, e, com base nelas, apontar falhas e sugerir 
melhorias na prestação de serviços públicos prestados pela 
Ebserh. 
VI - outras atividades correlatas definidas pelo Conselho 
de Administração. 
Art. 99. A Ouvidoria-Geral deverá dar encaminhamento 
aos procedimentos necessários para a solução dos 
problemas suscitados e fornecer meios suficientes para os 
interessados acompanharem as providências adotadas. 
Parágrafo único. As atribuições das ouvidorias locais dos 
hospitais universitários federais da Rede Ebserh serão 
detalhadas no Regimento Interno da Rede de Ouvidoria da 
Ebserh. 
 
CAPÍTULO XV 
PESSOAL 
Art. 100. A estrutura organizacional da Ebserh e a 
respectiva distribuição de competências serão estabelecidas 
no Regimento Interno da Ebserh, aprovado pelo Conselho de 
Administração, mediante proposta da Diretoria Executiva. 
Art. 101. Os empregados estarão sujeitos ao regime 
jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, à 
legislação complementar e aos regulamentos internos da 
Ebserh. 
§ 1° A admissão de empregados será realizada mediante 
prévia aprovação em concurso público de provas ou de 
provas e títulos. 
§ 2° Os requisitos para o provimento de cargos, exercício 
de funções e respectivos salários, serão fixados em Plano de 
Cargos e Salários e Plano de Funções. 
§ 3° Os cargos em comissão de livre nomeação e 
exoneração, aprovados pelo Conselho de Administração nos 
termos do inciso XXXVIII do Art. 44 desteEstatuto Social, 
serão submetidos, nos termos da lei, à aprovação da 
Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas 
Estatais - Sest, que fixará, também, o limite de seu 
quantitativo. 
§ 4º O empregado público efetivo da Ebserh que for 
eleito para ocupar cargo na Diretoria Executiva da Ebserh, 
terá o respectivo contrato de trabalho suspenso, restando 
afastada, durante o período de gestão, a subordinação 
jurídica inerente à relação de emprego. 
Art. 102. Integram o quadro de pessoal da Ebserh: 
I - os empregados públicos efetivos, admitidos sob o 
regime celetista, mediante prévia aprovação em concurso 
público de provas ou de provas e títulos; 
II - os ocupantes de cargo em comissão sem vínculo 
efetivo com a Administração Pública; 
III - os servidores, civis e militares, e empregados 
públicos a ela cedidos. 
Parágrafo único. Os empregados temporários, 
contratados na forma do Art. 11, §§ 1º e 2º, e do Art. 12 da 
Lei nº 12.550, de 2011, não farão parte do quadro de pessoal 
próprio da Ebserh e não poderão integrar o Plano de Cargos, 
Carreiras e Salários da empresa. 
Art. 103. As formas e requisitos para ingresso na Ebserh, 
a política de desenvolvimento na carreira, as políticas de 
remuneração, os benefícios e as demais relações funcionais 
e trabalhistas serão disciplinados pelos Regulamento de 
Pessoal; Plano de Cargos, Carreiras e Salários; Plano de 
Cargos em Comissão e Funções Gratificadas e Plano de 
Benefícios da Ebserh. 
CAPÍTULO XVI 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 104. É incompatível com a participação nos órgãos 
de administração da Ebserh a candidatura a mandato público 
eletivo, devendo o interessado requerer seu afastamento, 
sob pena de perda do cargo, a partir do momento em que 
tornar pública sua pretensão à candidatura. 
Parágrafo único. Durante o período de afastamento 
referido no caput não serádevida qualquer remuneração ao 
membro do órgão de administração, o qual perderá o cargo a 
partir da data do registro da candidatura. 
Art. 105. Os membros do Conselho de Administração, da 
Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e os ocupantes de 
cargos comissionados ou funções gratificadas prestarão 
declaração de bens ao assumirem suas funções e ao 
deixarem o cargo, renovada anualmente durante o prazo de 
gestão ou atuação. 
Art. 106. O Regimento Interno da Ebserh e os 
regimentos previstos no 
Art. 44, inciso XXVI, deverão ser elaborados ou 
revisados pelas áreas respectivas e submetidos à aprovação 
do Conselho de Administração em até 180 dias após a 
publicação deste Estatuto. 
Art. 107. Os casos omissos surgidos no cumprimento 
deste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho de 
Administração. 
Art. 108. O presente Estatuto Social entra em vigor na 
data da sua aprovação pela Assembleia Geral. 
 
REGULAMENTO DE PESSOAL DA EBSERH 
 
1. FINALIDADE 
1.1 Disciplinar em âmbito geral os direitos, deveres, 
obrigações e penalidades aplicáveis aos integrantes do 
quadro de pessoal da Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares – EBSERH, suas filiais e demais unidades 
descentralizadas. 
 
2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS Para fins deste 
Regulamento considera-se as seguintes definições 
conceituais, além de outras que possam vir a ser definidas 
em instrumentos legais superiores: 
2.1. EMPREGADO Toda pessoa física que presta 
serviços de natureza não eventual à EBSERH, sob a 
dependência desta, mediante salário. 
2.2. QUADRO DE PESSOAL Conjunto de cargos, cargos 
em comissão e funções gratificadas necessárias à realização 
das finalidades da EBSERH. 
2.3. CARGO Composição de funções ou atividades e de 
atribuições de natureza e requisitos semelhantes e que tem 
responsabilidades específicas a serem praticadas pelo 
empregado integrante do Plano de Cargos, Carreiras e 
Salários - PCCS. 
2.4. CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO GRATIFICADA 
Conjunto de atividades específicas que se diferenciam das 
atribuições inerentes aos cargos, quanto à natureza e ao 
nível de responsabilidade e complexidade, para ocupação 
em caráter transitório, na forma que se dispuser o Plano de 
Cargos em Comissão e Funções Gratificadas - PCCFG. 
2.5 CEDIDO Todo servidor pertencente à Administração 
Pública Federal, suas autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, órgãos e entidades 
dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e dos 
Municípios, que mediante processo de cessão passe a 
exercer funções na EBSERH. 
2.6 EMPREGADO CEDIDO O empregado da EBSERH 
que, por interesse da empresa for cedido à Administração 
Pública direta, suas autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, mediante processo 
de cessão. 
2.7 CONTRATADO PARA O EXERCÍCIO DE CARGO 
EM COMISSÃO A pessoa física contratada a termo e 
demissível ad nutum para, exclusivamente, exercer cargo em 
comissão. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
37MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
2.8 TRANSFERÊNCIA A movimentação do empregado 
por necessidade do serviço, e no interesse das partes, da 
sede para filiais ou outras unidades descentralizadas e vice-
versa, desde que haja mudança obrigatória de domicílio, 
respeitando-se o quantitativo do quadro de pessoal. 
2.9 REMOÇÃO A movimentação do empregado, no 
âmbito da sede para filiais ou unidades descentralizadas e 
vice-versa, que não caracterize necessidade de mudança de 
domicílio, não gere despesas a EBSERH e respeite o limite 
do quadro de pessoal. 
2.10 AFASTAMENTOS Ausências temporárias 
justificadas do empregado. 
4 2.11 ESTÁGIO É o ato educativo escolar 
supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho, que 
visa a preparação para trabalho produtivo de educandos que 
estejam frequentando o ensino regular em instituições: - de 
educação superior; - de educação profissional; - de ensino 
médio; - da educação especial e - dos anos finais do ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de 
jovens e adultos. (Artigo 1º da Lei 11.788 de 25/09/2008). 
2.12 ESTÁGIO REMUNERADO Compreende o estágio 
não obrigatório, aquele desenvolvido como atividade 
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (Art. 
2º, § 2º, da Lei 11.788/2008). 
 
REGULAMENTO DE PESSOAL 
Capítulo I 
Do Quadro de Pessoal 
Art. 1º Para a sede, filiais ou outras unidades 
descentralizadas administradas pela EBSERH haverá um 
Quadro de Pessoal definido pela Diretoria de Gestão de 
Pessoas, ouvidas as demais áreas, aprovado pela Diretoria 
Executiva, pelo Conselho de Administração da EBSERH, e 
autorizado pelo Departamento de Coordenação e 
Governança das Empresas Estatais, do Ministério do 
Planejamento Orçamento e Gestão - DEST / MPOG. 
Parágrafo único. A alteração do Quadro de Pessoal 
poderá ocorrer mediante a reavaliação dos objetivos, das 
metas e dos processos da Sede, filiais e outras unidades 
descentralizadas que justifiquem a alteração pretendida. 
 
Capítulo II 
Do Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS 
Art. 2º Serão definidos no PCCS: a composição da 
estrutura de cargos e carreiras, os critérios de admissão, os 
requisitos mínimos para ocupação dos cargos e carreiras, as 
atribuições dos cargos, o sistema de remuneração, a 
estrutura salarial e a política de progressão funcional dos 
empregados da EBSERH. 
Parágrafo único. O PCCS deverá ser periodicamente 
reavaliado e atualizado, sempre que necessário, observada a 
competência do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão sobre a matéria. 
 
Capítulo III 
Dos Cargos, Cargos em 
Comissão e Funções Gratificadas 
Art. 3º Os cargos serão providos por concurso público, 
em cumprimento ao Art. 10 da Lei nº 12.550/2011, na forma 
como se dispuser o Plano de Cargos, Carreiras e Salários – 
PCCS, ou legislação superior superveniente. 
Parágrafo único. Os cargos ocupados na forma dos 
artigos 11 e 12 da Lei nº 12.550/2011,não integram o PCCS, 
tendo como referência remuneratória o primeiro nível salarial 
da respectiva carreira. 
Art. 4º Os cargos em comissão e as funções gratificadas 
para as estruturas da sede e das filiais têm a sua 
classificação, descrição e atribuições apresentadas no Plano 
de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas – PCCFG. 
Art. 5º Os cargos em comissão e as funções gratificadas 
constituem cargos de confiança e caracterizam-se por 
atividades de direção, assessoramento ou chefia. 
§ 1º Constituem-se cargos de confiança da EBSERH: 
I – cargos estatutários: presidente e diretor, conforme 
descritos no Art. 15 do Decreto nº 7.661 de 28 de dezembro 
de 2011; 
II – cargos em comissão, de livre provimento, assim 
denominados: 
a) para a sede: Coordenador, Assessor, Auditor Geral, 
Auditor Adjunto, Ouvidor e Chefe de Gabinete; e 
b) Para as unidades hospitalares – Filiais: 
Superintendente, Gerente, Ouvidor e Auditor Chefe; 
III – funções gratificadas: 
a) para a sede: Chefe de Serviço; e 
b) para unidades hospitalares: Chefe de Divisão, Chefe 
de Setor e Chefe de Unidade. 
§ 2º O cargo em comissão e a função gratificada, 
demissíveis ad nutum, serão providos por ato do presidente 
da empresa ou seu substituto legal, por meio de portaria 
publicada no boletim de serviço disponível no sítio eletrônico 
da EBSERH. 
§ 3º As funções gratificadas serão exercidas, 
exclusivamente, por empregados admitidos na forma do 
artigo 10 da lei 12550/11, ou por cedidos. 
 § 4º O cargo em comissão e a função gratificada 
possuem tabela salarial específica descrita no Plano de 
Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, observada a 
competência do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão sobre a matéria. 
Art. 6º O cargo em comissão e a função gratificada 
exigem, para o seu exercício, comprovada qualificação 
profissional, adequada para a área de atuação. 
Art. 7º Ao ocupante de Cargo em Comissão ou Função 
Gratificada não é permitido conceder: 
I. licença para trato de interesse particular; 
II. cessão por outro órgão; e III. outros afastamentos que 
gerem suspensão do contrato de trabalho. 
 
Capítulo IV 
Do Processo de Recrutamento e Seleção 
Art. 8º O recrutamento e a seleção de profissionais, nos 
termos dos artigos 10, 11 e 12, da lei 12550/11, se dará por 
concurso público ou processo seletivo simplificado, 
amplamente divulgado na imprensa escrita e falada. 
§ 1º A divulgação do concurso público ou do processo 
seletivo simplificado dar-se-á por meio de edital que 
especifique todos os procedimentos do certame. 
§ 2º O concurso público de que trata o Art. 10 da Lei nº 
12.550/2011, será composto por provas ou provas e títulos. 
§ 3º O processo seletivo simplificado de que trata os Art. 
11 e 12 da Lei nº 12.550/2011, será composto por provas ou 
provas e títulos ou títulos. 
§ 4º O processo de recrutamento e seleção para os 
ocupantes de Cargo em Comissão ou Função Gratificada 
será realizado por meio de avalição de títulos e comprovação 
de experiência na área de atuação. 
§ 5º O concurso público destina-se ao provimento de 
cargos efetivos vagos e dos que forem criados para a sede e 
unidades hospitalares administradas pela EBSERH. 
§ 6º O processo seletivo simplificado se destina ao 
provimento de vagas com contratos temporários, respeitado 
o quantitativo de cargos previstos para a sede e unidades 
hospitalares administradas pela EBSERH. 
§ 7º As vagas serão preenchidas em ordem rigorosa de 
classificação, de acordo com a necessidade e a 
conveniência da EBSERH. 
 
 
Capítulo V 
Da Admissão e Contratação 
Art. 9º A vaga será provida por candidato aprovado em 
concurso público ou processo seletivo simplificado. 
§ 1º A admissão e contratação dos empregados 
dependerá de prévia inspeção médica e de atendimento aos 
pré-requisitos descritos no respectivo edital. 
§ 2º A relação de emprego será estabelecida por meio de 
contrato individual de trabalho em cumprimento ao artigo 442 
da CLT. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
38MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Art. 10 A Admissão de empregado ocorrerá na classe e 
nível salarial estabelecido para o cargo efetivo, e divulgado 
no edital que regula o certame de recrutamento e seleção, 
observados os requisitos estabelecidos para o provimento do 
cargo. 
Art. 11 A Admissão de empregado em cargo efetivo se 
dará, inicialmente, por período não superior a 90 (noventa) 
dias, considerado como prazo de experiência, sendo o 
contrato de trabalho automaticamente prorrogado por prazo 
indeterminado após o período de experiência, desde que 
haja interesse na sua prorrogação por parte da empresa e do 
empregado e avaliação de desempenho satisfatória. 
Art.12 A contratação de profissional qualificado para o 
exercício exclusivo de cargo em comissão, de livre 
nomeação e exoneração se dará por meio de portaria. 
Parágrafo único. Entende-se como profissional 
qualificado aquele que possua a habilitação que o cargo em 
comissão requeira e atenda aos requisitos estabelecidos no 
Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas – 
PCCFG, ou norma específica. 
Art.13 O contrato temporário respeitará o prazo fixado no 
edital do processo, conforme previsto no Art. 11 da Lei nº 
12.550/2011. 
Art. 14 Poderá ocorrer a contratação na forma do Art. 12 
da lei nº 12.550/2011, com base nas alíneas a e b do § 2º do 
Art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho, para suprir 
empregada em licença maternidade ou nos afastamentos, 
não remunerados, superiores a 30 (trinta) dias. 
Art. 15 Para a realização de serviços técnicos 
especializados, na forma de norma específica, poderá ser 
contratado, excepcionalmente, na estrita necessidade 
desses serviços, a juízo da Diretoria Executiva, pessoal 
técnico de alta qualificação, por prazo certo e nunca superior 
ao previsto em lei, para os contratos de trabalho por prazo 
determinado, desde que não possua a EBSERH, em seu 
Quadro de Pessoal, cargos efetivos, funções ou cargos em 
comissão necessários para a sua execução, e nem utilize, 
para tanto, a contratação indireta. 
Art. 16 Será regulado em norma específica o Estágio 
remunerado, que deverá ser formalizado por contrato, tendo 
como forma de ingresso, o recrutamento, via processo 
seletivo, de acordo com Orientação nº 22 da ata da 
Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades 
Trabalhistas na Administração Pública - Conap e Portaria nº 
567/2008 do Ministério Público da União. 
 
Capítulo VI 
Da Remuneração 
Art. 17 A Remuneração do empregado da EBSERH 
compreende: 
I) salário base fixado na Estrutura Salarial constante do 
Plano de Cargos, Carreiras e Salários; 
II) salário fixado do cargo em comissão e função 
gratificada, se for o caso, constante do Plano de Cargos em 
Comissão e Funções gratificadas; 
III) benefícios remuneratórios constantes do Plano de 
Benefícios; 
IV) outras parcelas remuneratórias decorrentes da 
legislação aplicável, de Acordo Coletivo de Trabalho ou de 
autorização da Diretoria Executiva, aprovada pelo Conselho 
de Administração, observada a competência do Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a matéria. 
§ 1º Salário Base é o valor percebido pelo empregado 
fixado no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, sem 
vantagens pessoais ou transitórias. 
§ 2º Remuneração é o valor total percebido pelo 
empregado, resultante da soma de salário base, 
gratificações e outras vantagens remuneratórias 
permanentes e/ou transitórias. 
Art.18 A remuneração dos profissionais cedidos à 
EBSERH para o exercício de cargo em comissão ou função 
gratificada terá como base a Tabela de Salários dos 
respectivos cargos, observados os termos do instrumento de 
cessão, obedecida a legislação aplicável em vigor, em 
especial o Decreto nº 4050/2001, o Art. 7º da Lei nº12.550/2011, bem como as normas internas vigentes. 
Parágrafo único. O profissional cedido à EBSERH para 
ocupar cargo em comissão terá que optar: 
a) pela remuneração do cargo em comissão ou função 
gratificada da EBSERH; 
b) pela remuneração do órgão de origem acrescida de 60 
% (sessenta por cento) do cargo em comissão ou função 
gratificada da EBSERH. 
Art. 19 Nas viagens a serviço da EBSERH, no país ou no 
exterior, de interesse da empresa, haverá a concessão de 
passagens e diárias de viagem, 9 correspondentes ao cargo 
efetivo, ao cargo em comissão ou à função gratificada 
ocupada. Art.20 A periodicidade do pagamento de salários 
será mensal. 
Art. 21 Em situações especiais, a remuneração do 
empregado poderá ser acrescida das seguintes parcelas 
transitórias: 
I. Adicional de Insalubridade; 
II. Adicional de Periculosidade; 
III. Adicional Noturno; 
IV. Adicional de Sobreaviso; 
V. Adicional por Serviço Extraordinário; e 
VI. Outros adicionais previstos em lei ou acordo coletivo. 
§ 1º O Adicional de Insalubridade: é o valor pago na 
prestação de serviços sempre que se verifica o seu 
enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou 
perigosas, conforme Laudo a ser expedido por autoridade 
competente, usando como referência, para de cálculo de 
pagamento, o salário base do empregado. 
§ 2º O Adicional de Periculosidade: é o valor pago na 
prestação de serviços sempre que se verifica o seu 
enquadramento em atividades ou operações perigosas, e 
que se enquadrem na regulamentação específica aprovada 
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, conforme Laudo a 
ser expedido por autoridade competente, usando como 
referência, para de cálculo de pagamento, o salário base do 
empregado. 
§ 3º O Adicional Noturno - Considera-se o trabalho 
executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 
(cinco) horas do dia seguinte. A hora do trabalho noturno 
será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 
(trinta) segundos. O trabalho noturno terá remuneração 
superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração 
terá um acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre a hora 
diurna. 
§ 4º O Adicional de Sobreaviso – é pago pelas horas em 
que o empregado permanece em regime de sobreaviso, 
excluídas a jornada normal de trabalho ou as horas extras 
efetivamente trabalhadas e seu valor corresponde a 1/3 (um 
terço) da hora normal. 
§ 5º O Adicional por Serviço Extraordinário – é o 
pagamento ao empregado que tem sua jornada diária de 
trabalho prorrogada, inclusive no destacamento, observadas 
as disposições legais trabalhistas, sua remuneração terá um 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora 
normal. 
 
Capítulo VII 
Dos Benefícios 
Art.22 Benefício é a vantagem “in natura” ou pecuniária, 
paga diretamente ou indiretamente ao empregado, quando 
obedecidos os critérios estabelecidos para sua concessão no 
Plano de Benefícios aprovado para a EBSERH. 
 
Capítulo VIII 
Da Progressão Funcional 
Art.23 O desenvolvimento do empregado da EBSERH na 
carreira ocorrerá mediante progressões horizontal e vertical 
regulamentadas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, 
com base em critérios específicos, incluída a avaliação de 
desempenho. 
Parágrafo único. A progressão não acarreta mudança de 
cargo. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
39MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Art.24 Caberá à EBSERH, no âmbito de sua 
competência, instituir programa permanente de capacitação 
destinado à formação, qualificação e aperfeiçoamento 
profissional, visando à preparação dos empregados para 
desempenharem atribuições de maior complexidade e 
responsabilidade, para atendimento às finalidades da 
Empresa. 
 
Capítulo IX 
Da Jornada de Trabalho 
Art. 25 A duração normal da jornada de trabalho do 
empregado da EBSERH é de 8 (oito) horas diárias, 
observado o máximo de 40 (quarenta) horas semanais e 
respeitadas as exceções estabelecidas em lei. 
Art.26 O empregado da EBSERH com exercício nas 
filiais e outras unidades descentralizadas, terá jornadas de 
trabalho de 4 (quatro), 6 (seis) ou 8 (oito) horas diárias, 
observado o máximo de 40 (quarenta) horas semanais e 
respeitadas as exceções estabelecidas em lei. 
§ 1º. Em todas as situações que exigirem funcionamento 
contínuo do serviço nas 24 (vinte e quatro) horas para 
garantir o atendimento ao público, será admitido o regime de 
12 (doze) horas consecutivas de trabalho e 36 (trinta e seis) 
horas de descanso (12x36) (doze por trinta e seis) para o 
turno da noite, respeitada a jornada de trabalho contratual 
dos empregados. 
§ 2º Nas situações previstas no parágrafo anterior, será 
excepcionalmente admitido o regime de 12 (doze) horas 
diurna para a categoria de médicos. 
Art.27 O regime de trabalho dos empregados ou cedidos 
que ocuparem cargos de confiança ou função gratificada 
será de dedicação integral, com vista ao atendimento das 
necessidades da empresa. 
Art. 28 O horário de trabalho do empregado deverá estar 
afixado em quadro específico, em cada posto de trabalho da 
EBSERH. 
Art. 29 Todo empregado terá direito ao repouso semanal 
remunerado, em conformidade com as disposições legais e 
regulamentares vigentes. 
 
Capítulo X 
Do Registro e Controle de Frequência e de Presença 
Art. 30 O registro de frequência será eletrônico, em 
cumprimento à Portaria nº 1.510/2009 do Ministério do 
Trabalho e Emprego, e é obrigatório para todo o empregado 
da EBSERH, assim como para os servidores cedidos à 
Empresa. 
Art. 31 As variações de horário no registro de frequência 
do empregado não excedentes de cinco minutos, observados 
o limite máximo de dez minutos diários não serão 
descontados nem computados como jornada extraordinária. 
(§1º, Art. 58, CLT) 
Parágrafo único. O acúmulo diário de atrasos no registro 
de frequência ensejará averiguação e providências 
disciplinares por parte da chefia imediata. 
Art. 32 Os ocupantes de cargos em comissão ou funções 
gratificadas deverão registrar presença diária em instrumento 
específico para este fim. 
Parágrafo único. As ausências previstas de ocupantes de 
cargos em comissão ou função gratificada deverão ser 
devidamente notificadas pela chefia imediata à 
Coordenadoria de Administração de Pessoal da DGP ou à 
Chefia da Divisão de Gestão de Pessoas, nas filiais, para fins 
de registro e cobertura de eventuais intercorrências. 
 
Capítulo XI 
Das Férias 
Art. 33 Após cada período de 12 (doze) meses de 
vigência do contrato de trabalho o empregado adquirirá 
direito a férias, de acordo com as disposições trabalhistas e 
regulamentares vigentes. 
§1º As férias serão gozadas, obrigatoriamente, no 
decorrer dos 12 (doze) meses subsequentes à data de 
aquisição do direito, com a anuência da Chefia Imediata. 
§ 2º Entre dois períodos de gozo de férias deverá haver 
um período mínimo de 30 (trinta) dias de trabalho. 
§ 3º As férias serão concedidas em até 2 (dois) períodos, 
em casos excepcionais e no interesse da Empresa, sendo 
que um dos períodos não poderá ser inferior a 10 (dez) dias 
corridos, respeitando-se o artigo 134, parágrafo 2º da CLT e 
legislação específica para profissionais com exposição à 
radiação (Lei n.º 1.234/50) 
§ 4º As férias dos cedidos observarão as regras do 
regime de origem. 
 
Capítulo XII 
Das Licenças e Afastamentos 
Art.34 Licença é o afastamento de empregado do serviço 
ativo assegurado por lei ou autorizado pela Empresa. Art.35 
O empregado poderá ser licenciado nas seguintes 
modalidades: 
I. licença médica ou odontológica; 
II. licença por acidente de trabalho; 
III. licença paternidade de 5 (cinco) dias, consecutivos, a 
contar da data do nascimento, ou adoção; 
IV. licença maternidade de 180 (cento e oitenta) dias 
consecutivos, a contar da data do nascimento ou adoção; 
V. licença gala de8 (oito) dias consecutivos a contar da 
data do casamento, ou da data do registro, em cartório, da 
União Estável; 
VI. licença por morte de familiar de: 
a) 8 (oito) dias consecutivos a contar da data do óbito de 
cônjuge ou companheiro, pais, filhos, irmãos; 
b) 3 (três) dias consecutivos, a contar da data do óbito de 
avós, netos, sogros, noras, ou pessoa devidamente inscrita 
como sua dependente 
VII. licença sem remuneração para tratar de interesse 
particular concedida, devidamente justificada e autorizada 
pela chefia imediata, aprovada pela DGP, no caso da Sede, 
e pelo Superintendente, para os empregados da Filiais, 
observados os 3 (três) anos de efetivo exercício na Empresa, 
pelo período máximo de 2 (dois) anos; 
VIII. licença para acompanhamento de familiar, filhos 
menores ou pais maiores de 60 (sessenta) anos, conforme 
normativa a ser aprovada pela Diretoria Executiva. 
IX. licença para capacitação e estudos especializados, 
conforme normativa específica a ser aprovada pela Diretoria 
Executiva; 
X. licença para exercício de mandato de cargo de 
direção em entidade Sindical representativa dos empregados 
da EBSERH; (art.543, parágrafo 2º da CLT); 
XI. licença para atividade política; (Lei 7.664/88, artigo 
25); 
XII. outras ausências permitidas por Lei ou em razão de 
Acordo ou Convenção Coletiva. 
Art. 36 O empregado poderá deixar de comparecer ao 
serviço, sem perda da remuneração, por motivo de: 
I - doação de sangue, por um dia em cada seis meses de 
trabalho; 
II - alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias, consecutivos 
ou não; 
III - depoimento em inquérito policial ou processo judicial; 
IV - convocação para o Júri, funções da Justiça Eleitoral 
desde que amparada em lei, apresentação militar e outros 
serviços legalmente obrigatórios; 
V - realização de provas de exame vestibular; 
VI - participação em reuniões da Comissão de 
Negociação. 
 
 
Capítulo XIII 
Dos Deveres e Proibições 
Art.37 É dever do empregado: 
I. exercer com zelo e dedicação suas atribuições; 
II. ser leal à Empresa; 
III. tratar a todos com urbanidade; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
40MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
IV. cumprir as determinações dos superiores 
hierárquicos, exceto quando reconhecidamente ilegais ou 
que afetem o princípio da moralidade da Administração 
Pública, delas podendo divergir mediante manifesto formal 
dirigido à chefia imediata; 
V. agir com prudência, discernimento e sensatez; 
VI. ressarcir despesas a que der causa, sem prévia 
autorização; 
VII. desempenhar com diligência e economicidade os 
trabalhos que lhe forem atribuídos; 
VIII. guardar sigilo sobre informações de caráter restrito, 
de que tenha conhecimento em razão do cargo que exerce 
na EBSERH; 
IX. manter espírito de cooperação e solidariedade no 
grupo de trabalho a que pertence, guardando respeito mútuo 
e evitando comportamento capaz de conturbar o ambiente e 
prejudicar o bom andamento do serviço; 
X. comunicar à chefia imediata quaisquer fatos ou 
informações que possam interessar aos serviços, bem como 
qualquer irregularidade de que tiver ciência; 
XI. desempenhar todas as suas atividades de forma a 
produzir a menor degradação ambiental e, sempre que 
possível, adotar postura proativa na defesa do meio 
ambiente, independentemente de cargo, atividade ou setor 
de trabalho; 
XII. zelar pela boa conservação dos materiais e 
equipamentos que compõem o patrimônio da EBSERH; 
XIII. ser imparcial em suas informações e decisões, 
evitando preferências pessoais; 
XIV. apresentar-se adequadamente trajado ou fazer uso 
de uniforme específico, de acordo com a área em que estiver 
lotado; 
XV. portar crachá de identificação ostensivamente; 
XVI. conhecer e acatar as normas legais e 
regulamentares da EBSERH; 
XVII. submeter-se aos exames médicos ocupacionais - 
admissional, periódico, para retorno ao trabalho e 
demissional - ou quando determinado pela EBSERH; 
XVIII. manter seus registros funcionais atualizados; 
XIX. cumprir o regime de trabalho que lhe for 
determinado; 
XX. comunicar à área da gestão de pessoas quando do 
registro de sua candidatura a qualquer cargo eletivo; 
XXI. manter conduta compatível com a moralidade 
administrativa dentro e fora da Empresa, de modo a não 
comprometer o nome da EBSERH e de seus empregados; 
XXII. observar o estabelecido no Código de Ética da 
EBSERH; 
XXIII. reembolsar valores recebidos indevidamente, 
quaisquer que tenham sido as causas; 
XXIV. efetuar ressarcimento de valores pela utilização de 
equipamentos da Empresa, para uso pessoal, na forma 
regulada em norma específica; 
XXV. comunicar ao chefe imediato, com antecedência, a 
impossibilidade de comparecer ao serviço; 
XXVI. cientificar-se das obrigações e penalidades neste 
Regulamento, Normas Internas, Resoluções, Circulares, 
Ordens de Serviço, Avisos, Comunicados e outras instruções 
expedidas pela Direção da Empresa; 
XXVII. representar contra ilegalidade, omissão ou abuso 
de poder; 
XXVIII. compartilhar conhecimentos obtidos em cursos 
ou eventos patrocinados pela Empresa; 
XXIX. cumprir regras de uso de equipamentos, recursos, 
ferramentas, softwares e material da empresa, observando 
as políticas de segurança da informação e identidade visual 
da Empresa; e, 
XXX. defender os interesses da Empresa. 
Art. 38 Além dos estabelecidos no artigo 37, são deveres 
dos empregados designados para exercer Cargo em 
Comissão ou Função Gratificada: 
I. zelar pela manutenção da disciplina e da ordem; 
II. zelar pelo fiel cumprimento das decisões emanadas 
pela Direção da EBSERH; 
III. orientar seus subordinados na execução dos serviços; 
IV. manter o grupo que dirige em ambiente de boas 
relações pessoais; 
V. fazer cumprir, nos locais de trabalho, as Normas e 
Instruções da EBSERH; 
VI. comunicar à área da gestão de pessoas qualquer 
irregularidade sobre a frequência de seus subordinados; e 
VII. propor medidas que visem a melhor execução e 
racionalização dos serviços. 
Art. 39 Ao empregado é proibido, além do previsto na 
legislação trabalhista: 
I. ausentar-se em horário de expediente, bem como sair 
antecipadamente sem autorização da chefia imediata; 
II. permanecer nas instalações da empresa antes ou 
após o término da jornada de trabalho, sem prévia 
determinação ou autorização da Empresa; 
III. permitir que pessoas estranhas à EBSERH, fora dos 
casos previstos em lei, desempenhe atribuição que seja de 
sua responsabilidade; 
IV. promover reuniões particulares, dentro ou fora do 
expediente, no recinto da empresa, sem autorização; 
V. valer-se de sua condição funcional para lograr, direta 
ou indiretamente, qualquer proveito pessoal; 
VI. receber favores, benefícios ou vantagens de 
quaisquer espécies, em razão de suas atribuições; 
VII. exercer qualquer espécie de comércio nas 
dependências da empresa; 
VIII. trabalhar em outro local em horário coincidente com 
seu expediente na EBSERH; 
IX. fazer parte, como sócio ou dirigente, de empresa que 
preste serviços e forneça bens para a EBSERH, ou que com 
ela transacione; 
X. dedicar-se a assuntos particulares durante o horário 
de trabalho; 
XI. adotar falsa identidade dentro ou fora das 
dependências da empresa; 
XII. portar armas nos locais de trabalho, salvo se exercer 
função de vigilância e estiver devidamente autorizado; 
XIII. dirigir-se de maneira depreciativa, ofensiva ou 
agressiva ao corpo dirigente e funcional da EBSERH ou 
depreciar a imagem da Empresa; 
XIV. retirar das dependências da EBSERH qualquer tipo 
de material, equipamento ou documento, sem a devida 
autorização; 
XV. registrar a frequência de outro empregado ou 
contribuir para fraudes no seu registro ou apuração; 
XVI. organizar ou participar de quaisquer atividadespolítico-partidárias nas dependências da EBSERH; 
XVII. fornecer informações a terceiros, bem como utilizar 
documentos e papéis oficiais da EBSERH, sem estar 
devidamente autorizado; 
XVIII. receber presentes, salvo de autoridades 
estrangeiras nos casos protocolares em que houver 
reciprocidade, não sendo considerados presentes, os brindes 
que não tenham valor comercial ou que forem distribuídos 
por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, 
propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos 
especiais, ou datas comemorativas, que não ultrapassem o 
valor de R$ 100,00 (cem reais); 
XIX. deixar de comparecer ao serviço sem causa 
justificada; 
XX. utilizar recursos materiais e humanos da EBSERH 
em serviço ou atividade particular; 
XXI. afixar cartazes, comunicados, retratos ou avisos nas 
dependências da empresa, sem que esteja previamente 
autorizado pela área competente; 
XXII. utilizar o serviço de correio eletrônico da EBSERH 
para assuntos particulares; 
XXIII. deixar de utilizar o crachá e o uniforme específico 
da EBSERH, de acordo com a área em que estiver lotado; 
XXIV. utilizar indevidamente dinheiro da EBSERH, bem 
como deixar de apresentar, tempestivamente, prestação de 
contas; 
XXV. exorbitar de sua autoridade ou função; e 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
41MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
XXVI. deixar de acusar o recebimento de qualquer 
importância indevidamente creditada em sua remuneração. 
 
Capítulo XIV 
Da Rescisão do Contrato de Trabalho 
Art. 40 A rescisão do contrato de trabalho verificar-se-á: 
I. por término do prazo contratado; 
II. por dispensa: 
a) a pedido do empregado; 
b) sem justa causa; 
c) com justa causa; 
§1º O empregado será comunicado de seu desligamento 
por meio de notificação em observância à alínea “b”, § 6º do 
Art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho; 
§2º O ocupante de cargo em comissão e função 
gratificada será notificado de sua exoneração por meio da 
ciência em Portaria; 
Art.41 É assegurado o direito do retorno ao local de 
origem, ao empregado transferido para outra localidade por 
interesse da EBSERH, que venha a ser dispensado, na 
forma regulada em norma específica, respeitado o prazo de 
até 24 (vinte e quatro) meses da transferência. 
Art. 42 Por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, 
o empregado deverá restituir à empresa documentos de 
identidade funcionais, uniformes, bens e numerários sob sua 
guarda e responsabilidade, e apresentar a Carteira de 
Trabalho e Previdência Social – CTPS. 
 
Capítulo XV 
Do Requerimento de Direitos pelo Empregado 
Art. 43 É assegurado ao empregado o direito de 
requerer, recorrer e representar, dentro das normas de 
subordinação, disciplina e urbanidade, junto à autoridade 
competente para decidir. 
§1º A representação de que trata o artigo 37, inciso 
XXVII, será encaminhada pela via hierárquica e apreciada 
pela autoridade superior àquela a qual é formulada, 
assegurando-se a ampla defesa. 
§2º O empregado poderá ser afastado preventivamente 
de suas funções em situações que assim sejam 
recomendadas, verificadas estas no processo de apuração 
de responsabilidade. 
Art. 44 O recurso, quando cabível, será dirigido à 
autoridade competente na matéria, imediatamente superior à 
que houver expedido o ato ou proferido a decisão, no prazo 
de até 10 (dez) dias corridos, contados do dia seguinte ao da 
ciência do empregado. 
§1º O recurso objeto de matérias não disciplinares não 
terá efeito suspensivo e a respectiva decisão retroagirá nos 
efeitos à data do ato impugnado, caso julgado procedente. 
§2º O recurso terá efeito suspensivo, exclusivamente, no 
que se refere à aplicação de penalidades disciplinares, 
exceto em se tratando de rescisão do contrato de trabalho. 
§3º Da decisão proferida em recurso pelo Presidente, não 
caberá novo recurso. 
 
Capítulo XVI 
Da Substituição de Cargo em 
Comissão ou Função Gratificada 
Art.45 Substituição é a designação para o exercício 
transitório de Cargo em Comissão ou Função Gratificada, em 
virtude de ausências ou impedimentos do titular, por 
empregado indicado previamente pelo titular e designado 
pela autoridade competente. 
§1º Durante o período de substituição por impedimento, 
o empregado que assumir o cargo em comissão ou a função 
gratificada, deverá cumprir a jornada de trabalho do titular, 
registrando a presença em folha específica. 
§2º Nos casos de ausência, o substituto exercerá as 
atividades do titular sem direito à remuneração - as 
ausências são caracterizadas pela impossibilidade da ação 
do titular, decorrente de caso fortuito, incerto, casual ou 
acidental. 
§3º Nos casos de impedimento, o substituto exercerá as 
atividades do titular do Cargo em Comissão ou Gratificada, 
sem prejuízo de suas obrigações correntes, e fará jus à 
gratificação correspondente ao cargo substituído na 
proporção dos dias de efetiva substituição, sendo vedada a 
percepção cumulativa de vencimentos, gratificações ou 
vantagens - os impedimentos são caracterizados pela 
impossibilidade legal, regulamentar ou contratual do titular do 
cargo em exercer suas atividades, e tem caráter temporário. 
§4º Se o substituto já exercer Cargo em Comissão ou 
Função Gratificada, fará jus à gratificação de maior valor, 
sem prejuízo de suas obrigações correntes. 
§5º A substituição perdurará durante todo o afastamento 
do substituído, salvo no caso de nomeação ou designação 
de outro ocupante para o cargo ou função objeto da 
substituição, ou, ainda, no caso de nova designação de 
substituto. 
Art. 46 A comunicação de ausência de titular de Cargo 
em Comissão ou Função Gratificada para fins de 
substituição, deverá ser feita à área de gestão de pessoas, 
no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data da 
ausência do titular. 
Art.47 Compete à área de gestão de pessoas o controle 
de ausência ou impedimento de titular de Cargo em 
Comissão ou Função Gratificada, junto à chefia imediata do 
mesmo. 
 
Capítulo XVII 
Da Transferência e Remoção 
Art. 48 Considera-se transferência a movimentação do 
empregado, profissional cedido à EBSERH ou contratado 
exclusivamente para o exercício de Cargo em Comissão, da 
sede para filial ou congênere e vice-versa, desde que haja 
mudança obrigatória de domicílio. 
Art.49 Considera-se a remoção a movimentação do 
empregado, profissional cedido à EBSERH e contratado 
exclusivamente para o exercício de Cargo em Comissão, no 
âmbito da sede para filial ou congênere e vice-versa, que 
não caracterize necessidade de mudança de domicílio e não 
gere despesas para a EBSERH. 
Art. 50 A Transferência ou Remoção ocorrerá em 
decorrência de: 
I - alteração regimental; 
II – alteração no quadro de lotação; 
III - mudança de unidade organizacional; 
IV - desligamentos; e 
V - cessões ou requisições. 
Art. 51 A Transferência ou a Remoção, em caráter 
definitivo ou provisório, da sede para filial ou congênere e 
vice-versa, deverá ser formalizada conforme norma 
específica, e será autorizada quando atendidas as seguintes 
condições: 
I - existência de vaga no local de destino; 
II - preenchimento, pelo empregado, dos requisitos 
mínimos exigidos para o exercício de suas atividades na 
nova lotação; 
III - prévia aprovação em exame médico ocupacional, 
quando necessário; e, 
IV – prévia autorização da chefia imediata do local de 
origem e do local de destino. 
 
Capítulo XVIII 
Da Cessão 
Art. 52 Cessão é o ato discricionário do gestor, 
autorizado pela Diretoria de Gestão de Pessoas e Diretoria 
Executiva ao empregado da EBSERH, para o exercício de 
Cargo em Comissão ou para atender situações previstas em 
leis específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
sem alteração do quadrode lotação da unidade de origem. 
Art. 53 Poderão ser cedidos para a EBSERH os 
servidores titulares de cargo efetivo em exercício na 
instituição federal de ensino ou instituição congênere que 
formalizarem contrato com a EBSERH, conforme prevê o Art. 
7º da Lei nº 12.550/2011. 
§ 1º Poderá ser solicitada pela EBSERH, por ato 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
42MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
discricionário do gestor, autorizado pela Diretoria de Gestão 
de Pessoas a juízo da Diretoria Executiva, a cessão de 
servidores de órgão ou entidade da Administração Pública 
direta, indireta, autárquica ou fundacional de âmbito federal, 
estadual ou municipal e dos Poderes Legislativo e Judiciário, 
ou empregados públicos de empresas estatais, para o 
exercício de cargos em comissão e funções gratificadas. 
§ 2º O servidor cedido para a EBSERH poderá optar pelo 
Plano de Benefícios da Empresa ou de seu órgão de origem. 
§ 3º O empregado ou servidor público cedido à EBSERH, 
quando desligado da Empresa, deverá retornar ao órgão de 
origem, no prazo máximo de 15 (quinze) dias. 
 
Capítulo XIX 
Das Penalidades 
Art.54 O descumprimento e a inobservância da 
legislação de caráter geral ou especial, deste Regulamento, 
bem como dos demais normativos da EBSERH, sujeitam o 
empregado à sanção disciplinar. 
Parágrafo único. A aplicação de penalidade disciplinar 
será precedida de procedimento apuratório conforme 
estabelecido em norma específica. 
Art.55 Segundo a gravidade da falta cometida, havendo 
ou não reincidência, os empregados estarão sujeitos às 
penalidades a seguir descritas, observados os princípios da 
ampla defesa e do contraditório, na forma da lei. 
I. advertência por escrito; 
II. suspensão por até 30 (trinta) dias; e 
III. rescisão contratual por justa causa. 
§1º Os dias de suspensão serão descontados da 
remuneração do empregado e computados para efeito de 
férias e progressão funcional, sendo vedada a sua 
compensação com direitos funcionais ou a sua conversão 
em pecúnia. 
§2º A ausência do empregado em dia de feriados ou no 
dia que o antecede ou subsequente, em que estiver 
designado para trabalhar, sem a comunicação prévia à 
chefia imediata para consequente substituição, será passível 
de sanção disciplinar, com suspensão de 1 (um) dia. 
§ 3º A penalidade prevista no parágrafo anterior será 
aplicada também ao empregado que faltar injustificadamente 
3 (três) dias de forma consecutiva ou intercalada no mesmo 
mês. Art.56 No exercício regular de suas funções, o 
empregado é responsável pelos danos que causar à 
empresa ou a terceiros, ficando resguardado, na última 
hipótese, o direito regressivo da EBSERH. 19 
Parágrafo único. A responsabilidade prevista neste item 
abrange os atos e omissões resultantes de dolo ou culpa. 
Art.57 Pelo exercício irregular de suas atribuições, os 
empregados pertencentes ao Quadro de Pessoal da 
EBSERH e ocupantes de Cargo em Comissão ou Função 
Gratificada, estarão ainda sujeitos às sanções cíveis, 
criminais e administrativas. Art.58 São competentes para 
aplicar as punições previstas no artigo 55 deste 
Regulamento: 
I. o Presidente, quanto aos incisos I, II, e III; 
II. o Diretor ou Superintendente, em sua área de 
competência, quanto aos incisos I e II; e, 
 III. ao Coordenador, ao Gerente e Chefes de Serviço, 
Chefe de Seção, Chefe de Divisão, Chefe de Setor e Chefe 
de Unidade, em suas áreas de competência, quanto ao 
inciso I. 
Art. 59 As penalidades serão formalmente aplicadas por 
ato específico, devendo o empregado, em todos os casos, 
dar o “ciente” no original, ficando com uma cópia do 
documento. 
§1º Caso o empregado se recuse a apor o “ciente”, este 
fato deverá ser registrado no original do documento, com a 
assinatura de 2 (duas) testemunhas. 
§2º As penalidades aplicadas ao empregado deverão ser 
registradas na sua ficha funcional. 
§3º Caso o empregado esteja em afastamento legal, a 
penalidade será aplicada no dia do seu retorno ao trabalho. 
Art. 60 A gestão dos cedidos à EBSERH, quanto a 
direitos, deveres, proibições e penalidades, ficará sujeita ao 
tratamento disciplinar da Empresa. 
 
Capítulo XX 
Da Responsabilidade 
Art.61 Pelo exercício irregular de suas atribuições, o 
empregado responderá civil, penal e administrativamente. 
§1º A responsabilidade civil decorrerá de procedimento 
doloso ou de procedimento culposo, de que resulte dano ou 
prejuízo para a EBSERH ou para terceiros. 
§2º A responsabilidade penal decorrerá de crime previsto 
na lei penal, praticado pelo empregado no exercício ou em 
decorrência do cargo ou função. 
§3º A responsabilidade administrativa decorrerá de atos 
praticados pelo empregado, por ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, no exercício de cargo ou função, ou fora dele. 
Art. 62 Apurada a responsabilidade do empregado, 
deverá ser providenciado, quando for o caso, o 
ressarcimento do prejuízo. 
§1º O prejuízo ou dano ocasionado à EBSERH ou a 
terceiros, por dolo ou culpa do empregado, será composto 
em 48 horas, a partir de sua exigibilidade. 
§2º Não ocorrendo a composição do prejuízo ou dano, 
intentar-se-á, para o efetivo ressarcimento, a competente 
ação judicial, precedida, se for o caso, de medidas 
cautelares, assecuratórias, administrativas ou de outros 
meios admitidos em direito. 
§3º Inclui-se nas medidas administrativas previstas no 
item anterior o desconto compulsório em folha de 
pagamento. 
§4º O ressarcimento do prejuízo não eximirá o 
empregado da penalidade disciplinar cabível. 
Art. 63 Tratando-se de crime, deverá ser providenciada a 
instauração do respectivo inquérito policial. 
Art. 64 Independem as cominações civis, penais e 
administrativas. 
 
Capítulo XXI 
Disposições Gerais 
Art. 65 As disposições contidas neste Regulamento 
serão disciplinadas, quando necessário, através de normas 
específicas baixadas pela Diretoria Executiva. 
Art. 66 São assegurados à EBSERH os direitos de 
autoria referentes aos programas de computador, assim 
como artes, projetos e demais criações e informações 
elaboradas por empregado em razão do cargo ou função, 
desenvolvidos durante a vigência do contrato de trabalho 
mantido com a Empresa. 
Art. 67 Contar-se-ão por dias corridos os prazos 
previstos neste Regulamento. 
Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, 
prorrogando-se o vencimento que incidir em dia em que não 
haja expediente para o primeiro dia útil subsequente. 
Art. 68 A Sede e as Filiais contarão com programa de 
estágio regulamentado em norma específica, de acordo com 
a legislação vigente. 
Art. 69 Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria 
de Gestão de Pessoas. 
Art. 70 Este Regulamento de Pessoal entra em vigor a 
partir de sua aprovação pelo Conselho de Administração da 
EBSERH. 
 
NORMA OPERACIONAL DE 
CONTROLE DISCIPLINAR DA EBSERH 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
SEÇÃO I 
OBJETIVO 
Art. 1º Estabelecer os procedimentos relativos à 
apuração de possível irregularidade no âmbito da Empresa 
Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh, quanto à 
análise e investigação de fato irregular, e consequente 
imputação de responsabilidade disciplinar. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
43MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
SEÇÃO II 
ESCOPO DE APLICAÇÃO 
Art. 2º Esta norma é aplicável no âmbito da Ebserh para: 
I. Empregados públicos celetistas contratados pela Ebserh 
na forma do 
Art. 10 da Lei nº 12.550/2011, inclusive os que se 
encontrarem cedidos a outros órgãos; 
II. Ex-empregados públicos celetistas da Ebserh, mas 
que se encontravam sob a égide de contrato laboralna 
época do acontecimento do fato; 
III. Servidores públicos estatutários ou empregados 
públicos celetistas requisitados pela Ebserh; 
IV. Agentes públicos na vigência de contrato especial 
com a Ebserh. 
Art. 3º Esta norma não se aplica a estagiários, 
terceirizados e voluntários. 
Art. 4º A conduta dos servidores públicos estatutários ou 
empregados públicos celetistas requisitados pela Ebserh, e 
de agentes públicos na vigência de contrato especial, 
somente poderão ser objeto de Investigação Preliminar. 
 
SEÇÃO III 
APURAÇÃO DE FATO IRREGULAR 
Art. 5º A investigação de fato irregular e a imputação de 
responsabilidades são realizadas por meio de: 
I. Rito Sumário; 
II. Investigação Preliminar – IP; e 
III. Processo Administrativo Sancionador – PAS. 
 
 
SEÇÃO IV 
DEFINIÇÕES 
Art. 6º Para os efeitos desta Norma, são estabelecidas 
as seguintes definições: 
I. Ampla Defesa e Contraditório - direito de participação 
do empregado no esclarecimento dos fatos investigados, por 
meio de produção de provas, acesso à documentação 
juntada aos autos e apresentação de argumentos de defesa 
e prova; 
II. Ato Omissivo – não realização de um comportamento 
exigido que o agente tenha a possibilidade e/ou o dever de 
praticar; 
III. Ato Comissivo – aquele que se realiza mediante ação 
ou que se perpetua como o resultado da omissão; 
IV. Autoridade Instauradora – autoridade com 
competência para instaurar Investigação Preliminar e/ou 
Processo Administrativo Sancionador; 
V. Autoridade Julgadora – autoridade com competência 
para julgar Investigação Preliminar e/ou Processo 
Administrativo Sancionador; 
VI. Citação – notificação formal ao empregado para 
ciência do seu indiciamento, mediante especificação dos 
atos e fatos a ele imputados, definição de autoria e/ou 
participação e tipificação da conduta; 
VII. CGU-PAD – Sistema de Gestão de Processos 
Disciplinares - software que visa armazenar e disponibilizar, 
de forma rápida e segura, as informações sobre os 
procedimentos disciplinares instaurados no âmbito da 
Ebserh; 
VIII. Comissão Apuradora – comissão designada pela 
autoridade instauradora e responsável pela condução do 
Processo Administrativo Sancionador; 
IX. Comissário – empregado público designado pela 
autoridade instauradora para conduzir a Investigação 
Preliminar; 
X. Defesa Escrita Inepta: defesa que não é satisfatória. É 
a defesa insuficiente, sem argumentação que permita 
efetivamente rebater os fatos imputados ao empregado no 
termo de indiciação; 
XI. Fato Irregular Circunstanciado – fato com 
informações suficientes para se deflagrar procedimento; 
XII. Infração grave – quaisquer das infrações 
disciplinares listadas no Capítulo VIII – Seção III – Art. 138 
desta normativa; 
XIII. Infração média – quaisquer das infrações 
disciplinares listadas no Capítulo VIII – Seção III – Art. 139 
desta normativa; 
XIV. Infração leve – quaisquer das infrações disciplinares 
listadas no Capítulo VIII – Seção III – Art. 140 desta 
normativa; 
XV. Investigação Preliminar – procedimento investigativo 
sigiloso e inquisitorial, que antecede ao Termo de 
Ajustamento de Conduta ou ao Processo Administrativo 
Sancionador, quando se tratar de empregado da Ebserh; ou 
que antecede o envio das informações para o órgão/entidade 
do servidor/empregado, com o objetivo de coletar elementos 
para elucidação de fato, buscando a verdade real, com a 
delimitação de condutas e procedimentos; 
XVI. Instalação – realização da primeira reunião da 
Comissão Apuradora, com o efetivo início dos trabalhos; 
XVII. Instauração – ato formal de constituição de 
Investigação Preliminar ou Processo Administrativo 
Sancionador; 
XVIII. Instrução – fase do Processo Administrativo 
Sancionador, na qual a Comissão Apuradora disponibiliza as 
provas instrutórias do processo, para exercício da ampla 
defesa e do contraditório, e complementa com as diligências 
que entender pertinente; 
XIX. Processo Administrativo Sancionador (PAS) – 
procedimento com contraditório, aberto em desfavor de 
empregado público, que se destina a elucidar irregularidades 
na Ebserh das quais possa resultar aplicação de penalidade 
disciplinar; 
XX. Tipificação – é o enquadramento da conduta do 
agente aos preceitos legais, administrativos e 
regulamentares vigentes à época do fato e/ou da prática do 
ato sob apuração; 
XXI. Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – 
instrumento por meio do qual o empregado público 
identificado na Investigação Preliminar, cujo parecer pugne 
pela infração leve ou média, compromete-se a ajustar sua 
conduta em observância aos deveres e proibições previstas 
na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, no 
Regulamento de Pessoal da Ebserh e no Código de Ética e 
Conduta da Ebserh. 
 
CAPÍTULO II 
ADMISSIBILIDADE E COMPETÊNCIAS 
SEÇÃO I 
ADMISSIBILIDADE 
Art. 7º O empregado/agente público que tiver 
conhecimento de irregularidades deve dar conhecimento à 
chefia imediata, ou utilizar-se dos meios de comunicação 
internos (Ouvidoria), para fazer a denúncia. 
Art. 8º Ao tomar conhecimento, por qualquer meio, de 
fato irregular circunstanciado, a autoridade competente está 
obrigada a adotar providências visando à sua análise, sob 
pena de responsabilidade. 
Art. 9º A identificação do denunciante deve ser 
preservada. 
Art. 10 Serão aceitas denúncias anônimas, desde que 
sejam acompanhadas de elementos fáticos suficientes para 
início de apuração de fato irregular circunstanciado. 
Art. 11. Toda e qualquer informação relativa à conduta 
funcional irregular recebida pela Ebserh, sob qualquer forma 
e por intermédio de qualquer de suas filiais, deverá ser 
comunicada à Ouvidoria para registro no sistema eletrônico. 
Art. 12. A Ouvidoria, após o registro, encaminhará as 
denúncias de irregularidade à Comissão de Ética da Ebserh, 
a qual remeterá à Corregedoria-Geral as de natureza 
disciplinar. 
Art. 13. A competência para análise de informação de 
irregularidade é do Corregedor-Geral, na sede, ou do 
Superintendente e/ou Gerentes, no Hospital Universitário 
Federal, que deverá elaborar um Despacho de Análise de 
Admissibilidade, circunstanciando para: 
I. Arquivamento; ou 
II. Início de procedimento em Rito Sumário; ou 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
44MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
III. Instauração de Investigação Preliminar - IP. 
Art. 14. O prazo para elaboração do Despacho de 
Análise de Admissibilidade é de 30 (trinta) dias, a partir do 
momento em que a denúncia for conhecida pela autoridade 
competente. 
Parágrafo único. O Corregedor-Geral ou o 
Superintendente e/ou Gerentes, poderá realizar diligências 
para elaborar o Despacho de Análise de Admissibilidade. 
 
SEÇÃO II 
COMPETÊNCIAS 
Art. 15. São apuradas pela Corregedoria-Geral as 
infrações de natureza disciplinar, quando: 
I. Empregados cedidos para outros órgãos/entidades ou 
lotados na sede; 
II. Inexistam condições objetivas para a realização da 
apuração no Hospital Universitário Federal filiado; 
III. Exista o envolvimento de Superintendente e/ou 
Gerente; 
IV. Envolvam objeto de apuração de bem, direito ou 
dever com valor superior a R$ 200.000,00 (duzentos mil 
reais); 
V. O objeto de apuração tenha conexão com 
irregularidades apuradas por Comissão Parlamentar de 
Inquérito, operação policial, tenha ação de improbidade 
administrativa ou ação penal; 
VI. Apurações com significativa repercussão em mídia 
nacional; 
VII. Apurações que envolvam empregados públicos 
celetistas de mais de um Hospital Universitário Federal 
filiado. 
Art. 16. Cabem aos Hospitais Universitários federais 
filiados a apuração de infrações de natureza disciplinar não 
listadas nas competências da Corregedoria-Geral, com as 
seguintes competências: 
I. Superintendente/Gerente: instauraçãode Investigação 
Preliminar; 
II. Superintendente: celebração de Termo de 
Ajustamento de Conduta - TAC e instauração de Processo 
Administrativo Sancionador - PAS. 
Art. 17. A Corregedoria-Geral tem competência 
concorrente para instaurar e julgar Investigação Preliminar e 
Processo Administrativo Sancionador, em caso de omissão, 
e para avocá-los, caso já estejam em curso. Parágrafo único: 
A Corregedoria-Geral, na sede, tem a competência para a 
instauração de Investigação Preliminar, Processo 
Administrativo Sancionador – PAS e celebração de Termo de 
Ajustamento de Conduta – TAC com empregado. 
 
CAPÍTULO III 
RITO SUMÁRIO 
Art. 18. Nos casos em que seja constatada a possível 
prática de infração leve, quaisquer das autoridades listadas 
no Art. 5º, § 1º do Regulamento de Pessoal da Ebserh, 
poderá solicitar ao empregado público que apresente suas 
justificativas, no prazo de 05 (cinco) dias, diante de fato 
ocorrido. § 1º. O Rito Sumário também poderá ser utilizado 
para apuração do abandono de emprego e de acumulação 
ilícita de cargos, observados os procedimentos e condições 
previstas em normativo próprio da Diretoria de Gestão de 
Pessoas que trata especificamente do assunto. (Incluído pela 
Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2020 do Conselho 
de Administração da Ebserh) § 2º. Nos casos em que o Rito 
Sumário for utilizado para apuração do abandono de 
emprego ou de acumulação ilícita de cargos e não houver 
recebimento de justificativa do empregado público em 5 
(cinco) dias, será necessário designar defensor dativo, 
conforme previsão do Capítulo VI - Seção IV - Subseção I 
desta Norma. (Incluído pela Resolução nº 124, de 26 de 
novembro de 2020 do Conselho de Administração da 
Ebserh) 
Art. 19. Poderá ser dispensado o Despacho de Análise de 
Admissibilidade, disposto no Art. 13 desta norma, para 
privilegiar a celeridade do Rito Sumário. 
Art. 20. O Corregedor-Geral, na sede, ou o Gerente da 
área de lotação do empregado, nos HUF, deverá analisar a 
justificativa e decidir pelo arquivamento ou pela aplicação da 
penalidade de advertência, no prazo de 10 (dez) dias, 
improrrogáveis. 
Parágrafo único. Nos casos de apuração de abandono 
de emprego e de acumulação ilícita de cargos serão 
observadas as disposições contidas no Capítulo VI - Seção 
VII - Subseção II e no Capítulo VII. (Incluído pela Resolução 
nº 305, de 24 de maio de 2019 do Conselho de 
Administração da Ebserh) 
Art. 21. O empregado punido e a Corregedoria-Geral 
deverão ser informados sobre a aplicação de penalidade de 
advertência. 
Art. 22. A partir do conhecimento da decisão que conclua 
pela aplicação da penalidade de advertência, o empregado 
punido poderá recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, ao 
Presidente, na sede, ou ao Superintendente, nos HUF. 
Art. 23. O prazo para apreciação do recurso é de 15 
(quinze) dias, a contar da data de interposição. 
Art. 24. Nos casos em que já tenha sido aplicada ao 
empregado público a penalidade de advertência, nos 180 
dias anteriores ao julgamento, não poderá ser novamente 
utilizado o Rito Sumário. 
 
CAPÍTULO IV 
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR 
Art. 25. A aprovação do Despacho de Análise de 
Admissibilidade, quando não sujeito ao Rito Sumário, 
autorizará à abertura de Investigação Preliminar. 
Art. 26. A portaria de instauração de Investigação 
Preliminar será publicada em Boletim Interno. 
Art. 27. O prazo para conclusão da Investigação 
Preliminar é de 30 (trinta) dias a partir da publicação da 
portaria, prorrogável por igual período. 
Art. 28. A autoridade competente instaurará o 
procedimento de Investigação Preliminar e designará 1 (um) 
empregado público para atuar como Comissário, que 
conduzirá o procedimento. 
Art. 29. O Comissário será responsável por efetivar a 
apuração do fato considerado irregular, consistindo na 
instrução do procedimento, com a coleta de provas, 
depoimentos e demais diligências que se façam necessárias. 
Art. 30. Será assegurada à Investigação Preliminar o 
sigilo necessário para esclarecimento do fato. 
Art. 31. Concluída a Investigação Preliminar, o 
comissário deverá redigir relatório conclusivo, a ser 
encaminhado para a autoridade instauradora, no qual 
proporá uma das seguintes opções: 
I. Arquivamento: por inexistência de fato irregular ou por 
falta da identificação da autoria; 
II. Termo de Ajustamento de Conduta - TAC: autor do 
ilícito com ocorrência de irregularidade leve (caso já tenha 
sido aplicada anteriormente uma penalidade de advertência 
por fato diverso) ou média; 
III. Instauração de Processo Administrativo Sancionador 
– PAS em vista da existência de irregularidade e 
identificação da autoria, nos casos em que não for aplicável 
o Termo de Ajustamento de Conduta. 
Art. 32. A autoridade instauradora avaliará o 
procedimento em até 20 (vinte) dias. 
Art. 33. A Investigação Preliminar tem característica 
investigativa, não punitiva, não havendo empregado 
envolvido e, consequentemente, sem observância ao 
contraditório e à ampla defesa. 
Art. 34. Poderá ser concedida, a requerimento de 
empregado mencionado na denúncia, vista do processo, 
desde que não prejudique o andamento das investigações ou 
contenha informações de caráter sigiloso. 
Art. 35. Em se tratando de servidores públicos 
estatutários ou empregados públicos celetistas requisitados 
pela Ebserh, a Investigação Preliminar deverá ser 
encaminhada ao órgão de origem, caso se identifiquem 
irregularidades. 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
45MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 
CAPÍTULO V 
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA 
Art. 36. Após a apreciação do relatório conclusivo do 
comissário, e após a autoridade instauradora entender que 
se trata de infração disciplinar leve (caso já tenha sido 
aplicada anteriormente uma penalidade de advertência por 
fato diverso) ou média, esta poderá ofertar ao empregado 
público investigado, nos termos desta Norma Operacional, o 
Termo de Ajustamento de Conduta – TAC. 
Art. 37. Não poderá ser celebrado o TAC nas seguintes 
hipóteses: 
I. Indícios de má-fé na conduta do empregado público; 
II. Existência de prejuízo ao Erário; 
III. Extravio ou dano a bem público, nos casos em que 
caiba a apuração por meio de Tomada de Contas Especial; 
IV. Indícios de crime ou de improbidade administrativa; 
V. Concurso de infrações administrativas; 
VI. Existência de TAC firmado pelo empregado público 
nos 24 meses anteriores à celebração; 
VII. Existência de registro válido de penalidade disciplinar 
ou ética nos assentamentos funcionais do empregado 
público, exceto aplicação de uma penalidade de advertência; 
VIII. Após instauração do Processo Administrativo 
Sancionador - PAS. 
Art. 38. O TAC será celebrado pela autoridade 
competente para instauração do respectivo PAS, disciplinado 
nos arts.16, II e 
Art. 17, Parágrafo único, que avaliará o atendimento aos 
requisitos previstos nesta Norma Operacional. 
Art. 39. O TAC deverá conter, necessariamente: 
I. Qualificação do empregado público envolvido; 
II. Fundamentos de fato e de direito, incluída a 
demonstração de ausência de indícios de má-fé na conduta 
do empregado público; 
III. Descrição das obrigações assumidas; 
IV. Prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; 
V. Forma de fiscalização das obrigações assumidas. 
Art. 40. As obrigações assumidas compreenderão, 
dentre outras: 
I. Ciência da conduta funcional irregular; 
II. Compromisso de cumprir com os deveres e proibições 
dispostos no Regulamento de Pessoal da Ebserh a que está 
sujeito enquanto empregado público, bem como o Código de 
Ética e Conduta da Ebserh e demais normativos legais e 
regulamentares sobre a matéria, inclusive outras 
regulamentações internas. 
Art. 41. O empregado público poderá ser acompanhado 
de defensor durante a celebraçãodo TAC, caso queira. 
Art. 42. A autoridade competente para celebrar o TAC 
deverá decidir sobre a forma de fiscalização das obrigações 
assumidas, podendo designar como responsável a chefia 
imediata do empregado público. 
Art. 43. A celebração do TAC será comunicada à chefia 
imediata do empregado público; à Diretoria de Gestão de 
Pessoas/Chefia de Divisão de Gestão de Pessoas para 
registro no assentamento funcional do empregado público e 
à Corregedoria-Geral para ciência e registro, no prazo de 30 
(trinta) dias a contar da celebração. 
Art. 44. O responsável pela fiscalização das obrigações 
assumidas pelo empregado público deverá encaminhar 
relatório, a cada 06 (seis) meses, para a autoridade que 
celebrou o TAC. 
Art. 45. Caso o relatório comprove que as condições do 
TAC não estão sendo cumpridas, a autoridade competente 
poderá revogá-lo mediante decisão fundamentada. 
Art. 46. Não cabe recurso da decisão fundamentada da 
autoridade competente que revogar o TAC. 
Art. 47. O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser 
superior a 02 (dois) anos e inferior a 06 (seis) meses, após 
esse período não deverá constar do assentamento funcional 
do empregado público. 
Art. 48. Após cumprido, o TAC não poderá ser 
considerado em prejuízo do empregado na análise de 
infrações futuras. 
Art. 49. Cumpridas todas as condições do TAC, não 
poderá ser instaurado procedimento disciplinar pelos 
mesmos fatos. 
Art. 50. O TAC e o(s) relatório(s) do responsável pela 
fiscalização deverão ser anexados aos autos da Investigação 
Preliminar. 
 
 
CAPÍTULO VI 
PROCESSO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR 
Art. 51. Nos casos em que após a apreciação do relatório 
conclusivo do comissário, a autoridade instauradora entender 
que se trata de infração disciplinar não sujeita à propositura 
de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, ou nos casos 
de descumprimento do TAC, esta autorizará à abertura de 
Processo Administrativo Sancionador – PAS. 
Art. 52. O PAS compreende as seguintes fases: 
I. Instauração; 
II. Instalação; 
III. Citação; 
IV. Defesa Escrita; 
V. Instrução; 
VI. Relatório de Conclusão da comissão do PAS; 
VII. Julgamento 
 
 
SEÇÃO I 
INSTAURAÇÃO 
Art. 53. A autoridade instauradora deverá designar a 
comissão apuradora por meio de portaria, publicada em 
Boletim de Serviço. 
Art. 54. A portaria de designação dos membros da 
Comissão Apuradora não deve mencionar o(s) nome(s) do(s) 
empregado(s) acusado(s) e, obrigatoriamente, constará o 
seguinte: 
I. Número do Processo Administrativo Sancionador; 
II. Identificação dos membros da Comissão Apuradora; 
III. Designação do Presidente da Comissão Apuradora; 
IV. Prazo para conclusão dos trabalhos, que será 
contado a partir da publicação da portaria. 
Art. 55. O Presidente da comissão apuradora de PAS 
deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou ter nível de 
escolaridade igual ou superior ao do acusado. 
Art. 56. A comissão de PAS será composta por 03 (três) 
empregados públicos celetistas do quadro efetivo da Ebserh. 
Excepcionalmente, para garantir a necessária celeridade dos 
trabalhos de apuração, poderá a autoridade instauradora 
designar até 02 (dois) agentes públicos estáveis de outros 
órgãos/entidades. 
Art. 57. A convocação por parte da autoridade 
instauradora, para empregado/servidor da Ebserh integrar 
comissão apuradora de PAS, é encargo obrigatório e 
irrecusável, independendo de prévia autorização de sua 
chefia imediata. 
Art. 58. O empregado/servidor que compõe comissão de 
PAS poderá recusar o encargo diante da existência de 
impedimentos e/ou motivos de suspeição relacionados no 
Art. 18 e 20 da Lei nº 9.784/1999. 
Art. 59. O ato de constituição da comissão de PAS 
deverá observar, previamente, a escala de férias de seus 
membros, para se evitar a descontinuidade dos trabalhos. 
Art. 60. A comissão exercerá suas atribuições com 
independência e imparcialidade, assegurando o sigilo e a 
busca dos meios necessários à elucidação do fato. 
Art. 61. A cópia da portaria de designação deverá ser 
encaminhada aos membros da comissão designada, que 
deverão informar seus chefes imediatos. 
Art. 62. A autoridade instauradora poderá decidir, 
motivadamente, pelo afastamento preventivo de empregado 
público, pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, 
sem prejuízo da remuneração. 
I. O afastamento preventivo deverá ser consignado em 
decisão nos autos; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
46MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
II. A partir da decisão, todos os prazos contidos nesta 
norma deverão ser contados pela metade; 
III. Deverão ser informados sobre o afastamento: os 
membros da comissão e a Coordenadoria de Administração 
de Pessoal, na sede, ou a Chefia de Divisão de Gestão de 
Pessoas, no HUF, para as devidas providências. 
IV. O afastamento poderá ser prorrogado, 
motivadamente, por igual prazo, findo o qual cessarão os 
seus efeitos, ainda que não concluído o processo. 
Art. 63. A Ebserh somente poderá instaurar novo PAS 
que trate de igual objeto já anteriormente apurado, e cujo 
procedimento tenha sido regularmente encerrado, no caso 
de conhecimento de novas provas após o encerramento do 
feito. 
Art. 64. O prazo para apresentação do Relatório de 
Conclusão da comissão apuradora será de 45 (quarenta e 
cinco) dias, a contar da data de sua Instauração, podendo 
haver prorrogação por 45 (quarenta e cinco) dias. 
SEÇÃO II 
INSTALAÇÃO 
Art. 65. O Presidente da comissão de PAS deverá 
promover sua instalação no prazo de 03 (três) dias úteis a 
contar da instauração. 
Art. 66. A comissão deverá realizar o trabalho em local 
apropriado, preferencialmente na unidade organizacional 
onde os atos e/ou fatos a serem apurados ocorreram. 
Art. 67. Deverá constar da Ata de Instalação: 
I. Assinatura do Termo de Instalação da comissão; 
II. Definição se o secretário da comissão será algum dos 
membros; 
III. Deliberação sobre estudo dos autos da Investigação 
Preliminar em até 5 (cinco) dias; 
IV. Declaração dos membros de ausência dos 
impedimentos e/ou motivos de suspeição relacionados no 
Art. 18 e 20 da Lei nº 9.784/1999. 
Art. 68. São atribuições do Presidente da comissão de 
PAS: 
I. Comunicar imediatamente à autoridade instauradora 
sobre eventual impedimento ou suspeição, sua ou dos 
demais membros da comissão, e solicitar a substituição; 
II. Verificar a portaria de designação da comissão, 
buscando sanar quaisquer vícios ou erros materiais; 
III. Diligenciar para indicar o secretário, que poderá recair 
sobre algum dos membros ou empregado público não 
integrante da comissão; 
IV. Responsabilizar-se, junto com os membros, pela 
composição da peça de indiciação do acusado, devendo 
fazer a citação no prazo de 20 (vinte) dias após a instalação; 
V. Verificar a validade do instrumento de procuração, 
quando houver advogado constituído; 
VI. Examinar os requerimentos da defesa feitos pelo(s) 
acusado(s) ou seu(s) advogado(s); 
VII. Promover a tomada do compromisso das 
testemunhas; 
VIII. Dirigir audiências, em sendo o caso, formular 
perguntas e fazer constar na respectiva ata, com fidelidade, 
as respostas e qualquer incidente que tenha ocorrido; 
IX. Proceder à acareação, em sendo o caso, de 
arrolados ou testemunhas; 
X. Requisitar técnicos ou peritos, quando necessário, e 
coordenar a elaboração de quesitos; 
XI. Autorizar a vista dos autos e de cópias do processo 
ao indiciado ou ao seu advogado legalmente constituído para 
a defesa, cabendo ao interessado o custeio dessa despesa; 
XII. Coordenar a elaboração do Relatório de Conclusão e 
envio à autoridade instauradora. 
Art. 69. São atribuições do secretário da comissão de 
PAS, dentre outras: 
I. Atender às determinações do Presidente; 
II. Preparar o local de trabalho e o material necessáriopropondo soluções para problemas 
determinados ou executando ações transversais que 
envolvam mais de uma área organizacional; e 
VII. Núcleo Técnico Operacional: de duração perene, atua 
de forma consultiva ou executiva no nível técnico operacional, 
em temas específicos, instituídos em consonância com as 
orientações da Administração Central da Ebserh ou por 
normativos e políticas públicas relacionados ao ensino e à 
gestão hospitalar. 
Parágrafo único. Poderão ser instituídos outros 
colegiados internos, além dos previstos nesse artigo, desde 
que não haja sobreposição e conflito de competências com os 
definidos neste Regimento Interno e atendam ao disposto no 
§ 1º do artigo 15. 
Art. 15. Os Colegiados Internos com atuação no âmbito 
da Administração Central serão instituídos por meio de 
portaria emitida pela autoridade competente. 
§ 1º A portaria de instituição dos colegiados internos 
deverá conter, no mínimo, os seguintes itens: 
I. objetivos e competências do colegiado; 
II. composição, com a indicação de nomes dos cargos e 
funções específicas que representem as áreas 
imprescindíveis à realização dos respectivos trabalhos, bem 
como previsão de substituição; 
III. coordenador do colegiado interno; 
IV. área organizacional a qual o colegiado interno terá 
vínculo temático e de suporte ao seu funcionamento; 
V.área(s) organizacional(is) ou gestor(es) ao qual o 
colegiado interno deverá submeter os resultados da sua 
atuação; 
VI. prazo para início e, no caso de comissões temporárias 
e grupos de trabalho, de encerramento das atividades com a 
previsão sobre a possibilidade de prorrogação; 
VII. órgão superior responsável pela aprovação do 
regimento interno do colegiado, com exceção de colegiados 
temporários; e 
VIII. previsão de participação de convidados. 
§ 2º A portaria de que trata o parágrafo anterior deverá 
ser precedida por nota técnica que apresente as motivações 
para sua instituição. 
§ 3º A participação nos colegiados internos não será 
remunerada. 
§ 4º Os comitês e comissões permanentes terão seus 
regimentos aprovados pela respectiva autoridade competente. 
 
CAPÍTULO V 
DAS COMPETÊNCIAS 
Seção I 
Das Competências Comuns 
Art. 16. São competências comuns à Presidência, Vice-
Presidência, Diretorias, Coordenadorias, Supervisões e 
Serviços: 
I. acompanhar e apoiar a evolução dos projetos 
relacionados ao Planejamento Estratégico Organizacional 
executados sob sua responsabilidade; 
II. coordenar a integração e articulação entre os processos 
sob sua responsabilidade e destes com as demais áreas da 
Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; 
III. cumprir e fazer cumprir os Instrumentos Normativos e 
Decisórios de conteúdo técnico e administrativo necessários 
ao desenvolvimento dos processos sob sua responsabilidade; 
IV. estabelecer diretrizes, bem como procedimentos 
internos e fluxos de trabalho dentro da sua esfera de 
competência e em conformidade com os normativos da Rede 
Ebserh; 
V.prestar suporte e orientações técnicas, no âmbito de 
suas competências, às áreas responsáveis pela execução 
dos processos sob sua responsabilidade nos HUFs da Rede 
Ebserh; 
VI. monitorar o desenvolvimento da integridade e 
transparência nos processos executados sob sua 
responsabilidade; 
VII. realizar a identificação e avaliação de eventos de 
riscos nos processos executados sob sua responsabilidade, 
bem como estabelecer e monitorar atividades de controle 
interno e mitigação de riscos; 
VIII. definir, registrar, monitorar, avaliar e compartilhar os 
resultados dos processos e projetos executados sob sua 
responsabilidade, por meio da avaliação de indicadores e 
metas; 
IX. promover a gestão e melhoria contínua de processos 
sob sua responsabilidade, buscando a priorização daqueles 
que se alinham aos instrumentos norteadores da Rede 
Ebserh; 
X.propor, acompanhar e apoiar os processos de 
planejamento de compras, seleção de fornecedores e 
fiscalização de contratos, das contratações realizadas sob 
sua responsabilidade no âmbito da Administração Central; 
XI. atuar na elaboração do plano anual de compras 
centralizadas, planejamento da contratação e seleção de 
fornecedores de compras centralizadas das categorias de 
compras sob sua responsabilidade; 
XII. fornecer informações e relatórios gerenciais sobre 
todos os atos relacionados aos processos sob sua 
responsabilidade, para subsidiar a avaliação por parte de 
seus superiores e a elaboração de respostas institucionais 
aos órgãos de gestão, à consultoria jurídica e aos órgãos de 
controle interno e externo; 
XIII. propor, monitorar e apoiar a institucionalização e 
melhoria de ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) 
que suportem a execução dos processos sob sua 
responsabilidade; 
XIV. promover ações de sustentabilidade na instituição, 
buscando a viabilidade econômica/ambiental/social nos 
processos executados sob sua responsabilidade ou no âmbito 
das áreas gestoras sob sua responsabilidade; 
XV. promover o desenvolvimento de estudos e coordenar 
ações que visem à inovação, à racionalização e ao 
dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de suas 
competências; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
7MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
XVI. apoiar tecnicamente a Rede Ebserh em processos 
de avaliação de necessidades de aquisição de tecnologias em 
saúde, no âmbito das suas competências; 
XVII. gerir colegiados internos especificados no artigo 
14, relacionados aos temas sob sua responsabilidade; e 
XVIII.identificar lacunas de conhecimento no âmbito da 
sua área de atuação e propor, em conjunto com a Diretoria de 
Gestão de Pessoas (DGP), ações de capacitação da(s) 
equipe(s) de trabalho. 
Art. 17. São competências comuns às Diretorias: 
I. propor e gerir as políticas relacionadas à área de 
atuação da Diretoria; 
II. elaborar e monitorar a execução do planejamento 
orçamentário da Administração Central no que tange as 
categorias de compras sob sua responsabilidade; 
III. atuar na avaliação de pleitos assistenciais em relação a 
avaliação de alteração da oferta de serviços assistenciais nos 
HUFs da Rede Ebserh, no que tange sua área de atuação; 
IV. contribuir com a formulação e qualificação de políticas 
públicas relacionadas à sua área de atuação; 
V.fomentar ações de atualização e projetos voltados ao 
desenvolvimento científico e incorporação de novas 
tecnologias vinculadas às áreas e temas de sua competência 
VI. editar normas e procedimentos administrativos e 
técnicos relativos à sua área de atuação, em articulação com 
as demais Diretorias e a Consultoria Jurídica; 
VII. apoiar a estruturação dos hospitais da Rede 
Ebserh para o processo de certificação e de recertificação 
como hospital de ensino; 
VIII. promover eventos institucionais relacionados aos 
temas sob sua responsabilidade; 
IX. divulgar as atividades desenvolvidas no âmbito de sua 
atuação; 
X.trabalhar de maneira articulada com as demais 
Diretorias, Vice-Presidência e Presidência, prestando o 
apoio necessário ao desenvolvimento da Rede Ebserh; 
XI. realizar articulação institucional com órgãos e 
entidades relacionadas à sua área de atuação; e 
XII. gerenciar processos e celebrar parcerias que não 
exigem repasses financeiro, mediante a aprovação prévia 
da Diretoria Executiva. 
Parágrafo único. A edição de normas que sejam afetas a 
mais de uma diretoria serão aprovadas em Diretoria 
Executiva. 
Art. 18. São competências comuns às Assessorias de 
Planejamento das Diretorias: 
I. assessorar a organização e o funcionamento da 
Diretoria; 
II. proceder a articulação da Diretoria em suas relações 
administrativas com as demais Diretorias, com os HUFs da 
Rede Ebserh, órgãos e entidades; 
III. elaborar e consolidar as pautas de assuntose 
imprescindível às apurações; 
III. Ter cautela nos seus escritos; 
IV. Guardar sigilo e comportar-se com discrição e 
prudência; 
V. Manter o processo organizado; 
VI. Rubricar ou assinar os documentos que produzir, 
autuar e certificar nos autos, os atos processuais ou 
administrativos praticados; 
VII. Atender o acusado, o seu advogado, o denunciante e 
as testemunhas, devendo encaminhar ao Presidente as 
considerações que lhe forem feitas, não lhe competindo 
tomar qualquer decisão extraordinária; 
VIII. Receber e expedir papéis e documentos. 
Art. 70. São atribuições de todos os membros da 
comissão de PAS: 
I. Colaborar na preparação do local onde serão 
realizados os trabalhos da comissão; 
II. Guardar sigilo e comportar-se com discrição e 
prudência; 
III. Evitar a comunicação entre as testemunhas, quando 
da realização de oitivas; 
IV. Sugerir perguntas em audiência, realizadas por meio 
do Presidente; 
V. Propor medidas no interesse dos trabalhos da 
comissão; 
VI. Assinar atas e termos; 
VII. Participar da elaboração das peças do processo. 
Art. 71. A comissão de PAS poderá solicitar à autoridade 
instauradora a dedicação exclusiva de seus membros para 
realização dos trabalhos de apuração, sem prescindir do 
registro do ponto. 
Art. 72. Caso seja concedida a dedicação exclusiva, esta 
não vigorará após o início da fase de apreciação do Relatório 
de Conclusão da comissão. 
 
SEÇÃO III 
CITAÇÃO 
Art. 73. O empregado acusado deverá ser citado para 
elaboração de defesa escrita, com prazo de 20 (vinte) dias, a 
contar de sua ciência no documento original de citação, 
passando a configurar como indiciado. 
Parágrafo único. Diante da impossibilidade de citação 
pessoal, deverá ser realizada a citação via correio com 
solicitação de aviso de recebimento. Caso esta também 
esteja impossibilitada, deverá ser realizada a citação via 
edital público. 
Art. 74. Havendo recusa pelo acusado em receber a 
citação, deverá ser registrado no documento o fato, 
constando o nome, a data, a hora, o local e a assinatura dos 
membros da comissão ou de um dos seus membros, neste 
caso com a assinatura de 02 (duas) testemunhas. 
Art. 75. Após a citação, caso ocorra a produção de novas 
provas pela comissão, necessariamente deverá ser 
notificado o empregado do novo elemento constante nos 
autos. 
Art. 76. O empregado indiciado, em sua defesa, poderá 
solicitar a produção de novas provas, legalmente admitidas, 
e/ou contradizer as constantes nos autos, oriundas da 
Investigação Preliminar, preservando-se assim o seu direito 
ao contraditório e à ampla defesa. 
Art. 77. O prazo para apresentação de defesa correrá a 
partir do recebimento da citação e, no caso de recusa, a 
partir da data estipulada conforme disciplinado no Art. 74. 
Art. 78. Nos 05 (cinco) dias iniciais do prazo designado 
para apresentação de defesa, poderá o indiciado solicitar a 
produção de novas provas, cujo pedido será apreciado pela 
comissão em 03 (três) dias úteis. 
 
SEÇÃO IV 
DEFESA ESCRITA 
Art. 79. A defesa será escrita, cuja peça deverá ser apta. 
Art. 80. Após recebimento da defesa escrita, a comissão 
terá 05 (cinco) dias para apreciação e deliberação sobre a 
peça, com vistas a se abrir instrução ou iniciar o Relatório de 
Conclusão. 
 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
47MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 
SUBSEÇÃO I 
DEFENSOR DATIVO 
Art. 81. Após recebimento da defesa escrita, e se 
considerada inepta, a comissão deverá documentar o fato no 
processo, por meio de termo, e comunicar à autoridade 
instauradora, por meio de expediente, o fato ocorrido e 
fundamentar a necessidade de nomeação do defensor 
dativo. 
Art. 82. No caso de não apresentação de defesa escrita 
no prazo previsto, será constatada a revelia e a comissão de 
PAS deverá seguir o mesmo procedimento do Art. 81. 
Art. 83. Após os procedimentos dispostos nos arts. 81 e 
82, deverão ser devolvidos os prazos para o defensor dativo 
nomeado. 
Art. 84. O requisito para ser defensor dativo são os 
mesmos do Presidente da comissão de PAS. 
SEÇÃO V 
INSTRUÇÃO 
Art. 85. Será permitida ao(s) indiciado(s), desde que 
acompanhado de membro da comissão, e às suas expensas, 
a extração de cópias dos documentos integrantes do PAS. 
Art. 86. São trabalhos de instrução, dentre outros: 
I. Coleta de provas documentais, inclusive de 
documentos constantes em outros processos; 
II. Tomada de depoimentos e realização de acareações, 
se necessário for; 
III. Utilização de recursos técnicos e periciais, quando 
conveniente à elucidação dos fatos. 
Art. 87. A comissão convocará pessoas cujos relatos 
entender pertinentes à busca da verdade real, limitado à 4 
(testemunhas) testemunhas por funcionário citado. 
Parágrafo único: Excepcionalmente poderão ser 
indicados mais de 4 (testemunhas) pelo funcionário 
indiciado, devendo ser o pedido acompanhado da justificativa 
individualizada dos motivos da referida solicitação. 
Art. 88. Cada testemunha ou arrolado é ouvido 
separadamente, procedendo-se à acareação, registrada por 
meio de Termo de Acareação, quando houver contradições 
em pontos relevantes e a comissão de PAS entender ser 
conveniente o procedimento, ou quando não houver outra 
forma de prova para elucidar os pontos contraditórios. 
Art. 89. Os depoimentos serão prestados oralmente e 
reduzidos a termo na presença do(s) depoente(s), com 
elaboração do Termo de Depoimento, vedando-se a sua 
gravação. 
Parágrafo único: Excepcionalmente poderão ser 
apresentados depoimentos por escrito, com a prévia 
autorização do Corregedor-Geral da Ebserh. 
Art. 90. Os depoimentos serão tomados pela comissão, 
por escrito, de forma clara, concisa e objetiva, sem rasuras 
e/ou emendas, ao final assinado(s) pelo(s) depoente(s) e 
pelos membros da comissão em todas as suas folhas. 
Art. 91. A comissão apuradora poderá realizar a tomada 
de depoimentos, acareações e outras diligências, por meio 
de videoconferência, assegurados os direitos ao contraditório 
e à ampla defesa, quando houver impossibilidade de coleta 
por meio presencial, e reduzidas a termo ao final. 
Parágrafo único: A comissão solicitará ao responsável 
pela unidade organizacional envolvida a designação de 
empregado para o exercício da função de secretário ad hoc 
da comissão de PAS, o qual desempenhará atividades de 
apoio determinadas pelo presidente da comissão de PAS. 
Art. 92. O termo de depoimento será assinado, nas 
diversas localidades, pelos participantes do ato e 
posteriormente juntado aos autos do processo. 
Art. 93. O presidente da comissão de PAS deverá 
notificar a pessoa a ser ouvida da data, horário e local em 
que será realizada a audiência de instrução, com 
antecedência mínima de 05 (cinco) dias. 
Art. 94. Em qualquer caso, o(s) indiciado(s) deverá(ão) 
ser notificado(s) para acompanhar(em) a realização do ato. 
Art. 95. Ao deliberar pelo horário da realização da 
audiência de instrução por meio de videoconferência, a 
comissão apuradora de PAS atentará para eventual 
diferença de fuso horário entre as localidades envolvidas. 
Art. 96. É facultado ao empregado indiciado e a seu 
procurador acompanhar a audiência de instrução na sala em 
que se encontrar a comissão de PAS ou na sala em que 
comparecer a pessoa a ser ouvida. 
Art. 97. Quando houver utilização de provas ou 
documentos produzidos em outros processos, deverá 
constar certidão de juntada com a informação do processo 
do qual foi extraída a cópia. 
Art. 98. A comissão poderá recorrer à perícia interna ou 
externa para elucidar fatos, se a natureza da ocorrência 
assim o exigir, ocasião em que será datada e assinada pelo 
seu presidente e dirigida à autoridade instauradora, para 
aprovação. 
Art. 99. Após o final da instrução, a comissão deliberará 
por um novoindiciamento ou a produção do Relatório de 
Conclusão. 
Art. 100. O Relatório de Conclusão, após a instrução do 
processo, não poderá pugnar por sanção em razão de fato 
novo, sem a presença de novo indiciamento e apresentação 
de defesa escrita. 
 
SEÇÃO VI 
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DA COMISSÃO 
Art. 101. Após o encerramento dos trabalhos de 
instrução e/ou recebimento da defesa escrita, a comissão do 
PAS deverá elaborar Relatório de Conclusão a ser entregue 
à autoridade instauradora. 
Art. 102. O Relatório de Conclusão deverá registrar e 
compilar todas as informações necessárias e suficientes 
sobre os fatos investigados, considerar a defesa apresentada 
e concluir quanto à existência ou não de 
irregularidades/ilicitudes e a sua autoria, de forma a subsidiar 
a decisão da autoridade instauradora. 
Art. 103. O Relatório de Conclusão, quando 
caracterizado o nexo entre uma irregularidade e a conduta 
de funcionário, não poderá ser meramente opinativo. 
Art. 104. O prazo para elaboração do Relatório de 
Conclusão é de 20 (vinte) dias, a partir do recebimento da 
defesa escrita. 
Art. 105. Havendo divergência por um dos membros da 
comissão quanto à conclusão do Relatório de Conclusão, 
será feita manifestação em separado, a qual integrará os 
respectivos Relatórios, observado o prazo original. 
Art. 106. O Relatório de Conclusão deverá conter, 
obrigatoriamente: 
I. Histórico do Processo Administrativo Sancionador; 
II. Fatos apurados na instrução; 
III. Apreciação minuciosa da defesa apresentada pelo 
acusado; 
IV. Enquadramento específico quanto ao(s) normativo(s) 
violado(s); 
V. Manifestação única indicativa de arquivamento, 
advertência, suspensão ou rescisão do contrato de trabalho 
do empregado, com indicação clara e expressa das provas 
que sustentem tal conclusão. 
 
SEÇÃO VII 
JULGAMENTO 
Art. 107. A autoridade ou instância julgadora do PAS 
deverá analisar o Relatório de Conclusão em conjunto com 
as razões da defesa. 
Art. 108. O julgamento deverá ser realizado no prazo de 
15 (quinze) dias, prorrogável por igual período. 
Art. 109. A Corregedoria-Geral, ou o colegiado 
encarregado de julgar o PAS, deverá conhecer do Relatório 
de Conclusão da comissão de PAS, bem como das razões 
da defesa, e de todo o conteúdo dos autos, proferindo 
decisão que resultará na absolvição (e consequente 
arquivamento dos autos) ou na aplicação de penalidade(s) 
ao(s) empregado(s) público(s). 
Art. 110. A decisão será registrada nos autos, com 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
48MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
posterior publicação da portaria de julgamento nos casos de 
suspensão e rescisão do contrato de trabalho. 
Art. 111. O colegiado encarregado de julgar o PAS 
deverá informar à Corregedoria-Geral, na sede, e à Chefia 
de Divisão de Gestão de Pessoas, no HUF, a decisão 
proferida. 
Art. 112. A Corregedoria-Geral, na sede, e a Chefia de 
Divisão de Gestão de Pessoas, no HUF, adotarão as 
providências necessárias para cientificar o empregado 
público punido, inclusive quanto à possibilidade e o prazo 
para a interposição de recurso, conforme disposto no 
Capítulo VII desta norma. 
 
SUBSEÇÃO I 
INSTÂNCIAS PARA JULGAMENTO 
Art. 113. Após finalizado o Relatório de Conclusão, o 
presidente da comissão de PAS encaminhará o processo 
para: 
I. Hospital Universitário Federal filiado: Colegiado de 
Julgamento Disciplinar do HU; 
II. Na Sede: 
a) Corregedor-Geral: quando o Relatório de Conclusão 
indicar arquivamento ou aplicação de advertência; 
b) Colegiado de Julgamento Disciplinar: quando o 
Relatório de Conclusão indicar a penalidade de suspensão 
ou de rescisão contratual por justa causa. 
Art. 114. Os Colegiados de Julgamento Disciplinar terão 
as seguintes composições: 
I. Na Sede: Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretor de 
Gestão de Pessoas e Diretor da área de lotação do 
empregado público envolvido; 
II. No Hospital Universitário Federal filiado: 
Superintendente, Gerente Administrativo e pelo Gerente da 
área de lotação do empregado público envolvido. 
Art. 115. Nos casos em que o empregado público estiver 
lotado na Diretoria de Gestão de Pessoas, Vice-Presidência 
ou na Superintendência, Gerência Administrativa, deverá 
recair a competência sobre outra Diretoria ou Gerência, a ser 
escolhida pelo Diretor Vice-Presidente Executivo ou pelo 
Superintendente. 
 
SUBSEÇÃO II 
PARECER JURÍDICO 
Art. 116. A Consultoria Jurídica ou o Setor Jurídico terá o 
prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, para 
elaboração de parecer visando analisar a regularidade formal 
na condução do processo e a correta aplicação da legislação 
pertinente. 
Art. 117. O parecer jurídico é obrigatório para a aplicação 
de penalidades de suspensão e rescisão contratual por justa 
causa. 
 
CAPÍTULO VII 
RECURSOS 
Art. 118. O empregado público deverá ser notificado 
quanto à penalidade disciplinar que lhe foi aplicada e 
também deverá ser informado quanto à possibilidade de 
interpor recurso à Diretoria Executiva, no prazo de 15 
(quinze) dias, contados de sua ciência, o qual terá efeito 
suspensivo. (Incluído pela Resolução nº 124, de 26 de 
novembro de 2020 do Conselho de Administração da 
Ebserh) 
Art. 119. O recurso será dirigido à Diretoria Executiva, 
por meio da CorregedoriaGeral. 
Art. 120. Antes de encaminhar à Diretoria Executiva, a 
Corregedoria-Geral poderá encaminhar o recurso à 
Consultoria Jurídica, para análise quanto à tempestividade e 
legitimidade, que terá o prazo de 15 (quinze) dias, 
prorrogáveis por igual período, para se manifestar. 
Art. 121. Após análise da Consultoria Jurídica, a 
Corregedoria-Geral deverá encaminhar o processo para a 
Diretoria Executiva, para decisão. 
 
SEÇÃO I 
JULGAMENTO DO RECURSO 
Art. 122. A Diretoria Executiva deliberará pela 
manutenção da decisão recorrida ou pela reforma dessa 
decisão, com a absolvição do recorrente, redução ou 
majoração da penalidade que lhe foi aplicada. (Incluído pela 
Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2020 do Conselho 
de Administração da Ebserh) 
Art. 123. O prazo para decidir do recurso será de 15 
(quinze) dias, a partir do recebimento. 
 
CAPÍTULO VIII 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
SEÇÃO I 
PRAZOS 
Art. 124. Os prazos tratados nesta Norma Operacional 
começarão a correr no primeiro dia útil seguinte ao da 
cientificação oficial, incluindo-se o do vencimento. 
Art. 125. Em regra os prazos previstos nesta Norma 
Operacional contam-se em dias corridos, excluindo-se da 
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. 
Art. 126. Considerar-se-á prorrogado o prazo até o 
primeiro dia útil seguinte, se o vencimento cair em dia em 
que não houver expediente ou se este for encerrado antes 
da hora normal. 
Art. 127. O prazo expresso em dias será contado de 
modo contínuo. Para o dia do vencimento, considera-se o 
horário de início e de encerramento do expediente da 
unidade organizacional onde for praticado o ato. 
Art. 128. As punições deverão ser cumpridas após o 
decurso de prazo do Art. 118. 
Art. 129. As penalidades de advertência e de suspensão 
terão seus registros cancelados após o decurso de 02 (dois) 
anos, a partir da data de aplicação. 
 
SEÇÃO II 
PRESCRIÇÃO 
Art. 130. O prazo prescricional, nos termos legais, é 
contado da data em que a autoridade competente para a 
instauração da apuração tem conhecimento do ato e/ou fato 
passível de apuração, prescrevendo em 05 (cinco) anos a 
pretensão de instaurar PAS, contado do conhecimento do 
fato/ato considerado como irregular pela autoridade 
instauradora. 
Art. 131. A instauração de PAS interrompe a prescrição 
até a decisão final proferida por autoridade/colegiado 
competente. 
Art. 132. Uma vez interrompido o curso da prescrição, o 
prazo começará a correr a partir do dia em quecessar a 
interrupção. 
Art. 133. O prazo prescricional para aplicação da 
penalidade disciplinar é de: 
I. 180 dias para a penalidade de advertência; 
II. 02 (dois) anos para penalidade de suspensão; 
III. 05 (cinco) anos para a aplicação da penalidade de 
rescisão por justa causa. 
 
SEÇÃO III 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 134. Em todos os casos, a qualquer tempo, compete 
à Corregedoria-Geral verificar a regularidade da instrução, 
avaliando o cumprimento das fases, inclusive prazos, desta 
Norma Operacional. 
Art. 135. Todos as atividades correcionais dispostas por 
esta Norma Operacional deverão ser realizadas com 
independência e imparcialidade, devendo ser assegurado o 
sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo 
interesse da Ebserh. 
Parágrafo único. O sigilo deverá ser observado inclusive 
no Rito Sumário e na propositura do Termo de Ajustamento 
de Conduta. 
Art. 136. A suspensão das atividades correcionais em 
curso somente poderá ocorrer mediante autorização 
justificada da autoridade instauradora, em portaria publicada 
no Boletim de Serviço da sede ou do HUF, caso seja 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
49MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
constatada a necessidade de aguardar a apresentação de 
documentos imprescindíveis à sua continuidade. 
Art. 137. A Diretoria-Executiva, assessorada pela 
Corregedoria-Geral e Consultoria Jurídica, editará Resolução 
Administrativa Correcional, sempre que constatar lacunas 
nesta Norma Operacional. 
Art. 138. Considera-se infração grave – descumprimento 
dos deveres listados no 
Art. 37, incisos XXIII e XXIV; ou verificação das ações 
listadas no Art. 39, incisos III, V, IX, XI, XII, XV, XX e XXIV do 
Regulamento de Pessoal da Ebserh. 
Art. 139. Considera-se infração média – descumprimento 
dos deveres listados no Art. 37, incisos VIII, XVII, XX, XXI, 
XXV e XXX ou dos deveres listados no Art. 38, incisos I a VI 
ou verificação das ações listadas no 
Art. 39, incisos XIII, XIV, XXV, VI, VII, VIII, X, XVI, XVII, 
XVIII; bem como verificação das ações listadas no Art. 55, 
§ 2º e 3º do Regulamento de Pessoal da Ebserh. 
Art. 140. Considera-se infração leve – descumprimento 
dos deveres listados no Art. 37, incisos I a VII; IX; X; XI; XII; 
XIII; XIV; XV; XVI; XVIII; XIX; XXII; XXVI; XXVII; XXVIII; XXIX 
ou do dever listado no Art. 38, inciso VII ou verificação das 
ações listadas no Art. 39, incisos I, II; IV, XIX, XXI, XXII, 
XXIII, XXVI do Regulamento de Pessoal da Ebserh. 
Art. 141. O gerenciamento dos dados da atividade 
correcional, no âmbito da Ebserh, será realizado por meio do 
sistema CGU-PAD. 
Art. 142. Os procedimentos internos sobre o 
funcionamento dos colegiados de julgamento serão definidos 
em Resolução Administrativa Correcional, a ser editada pela 
Diretoria-Executiva. 
Art. 143. Em 1 de agosto de 2017, revoga-se a Norma 
Disciplinar Ebserh, aprovada na 41ª Reunião do Conselho de 
Administração, de 23/09/2015, e passa a vigorar a presente 
Norma Operacional, aprovada na 60ª Reunião do Conselho 
de Administração, de 11/07/2017. 
 
ESPAÇO RESERVADO PARA ANOTAÇÕES 
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 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
50MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
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________________________________________a serem 
discutidos e deliberados nas reuniões em que participe o 
Diretor; 
IV. preparar os expedientes a serem despachados ou 
assinados pelo Diretor; 
V.organizar a agenda de compromissos, eventos e 
reuniões da Diretoria; 
VI. organizar viagens e visitas institucionais do Diretor, 
promovendo as medidas necessárias para a sua realização; 
VII. realizar o recebimento, registro, triagem, distribuição, 
controle e arquivo de documentos e processos encaminhados 
à Diretoria; 
VIII. realizar a manutenção e organização de arquivos 
digitais e físicos e demais materiais de interesse da Diretoria; 
IX. realizar estudos e pesquisas de interesse da Diretoria; 
X.elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos de 
caráter transversal da Diretoria; 
XI. conduzir o processo de solicitação e concessão de 
diárias e passagens no âmbito da Diretoria; 
XII. coordenar as ações relacionadas ao planejamento 
tático e estratégico no âmbito da Diretoria; e 
XIII. assessorar o Diretor em outros assuntos que lhe 
forem designados no âmbito da atuação da Diretoria. 
Art. 19. São competências comuns às Coordenadorias e 
aos Serviços: 
I. orientar tecnicamente os HUFs da Rede Ebserh nos 
assuntos relacionados à sua área de atuação; 
II. avaliar tecnicamente o planejamento, a execução e as 
revisões dos planos de aplicação de recursos e do Contrato 
de Objetivos no que tange as categorias de compras sob sua 
responsabilidade; 
III. subsidiar a diretoria na elaboração e no monitoramento 
da execução do planejamento orçamentário da Administração 
Central no que tange as categorias de compras sob sua 
responsabilidade; 
IV. propor e gerir as políticas relacionadas à área de 
atuação da Diretoria; 
V.propor normas e procedimentos administrativos e 
técnicos relativos à sua área de atuação; e 
VI. realizar, no âmbito da área de atuação, atividades 
demandadas pela Diretoria à qual se encontram 
vinculados. 
 
Seção II 
Das Competências Específicas 
Subseção I 
Das Competências Específicas da Presidência 
Art. 20. São competências da Presidência – PRES: 
I. dirigir os processos relacionados à comunicação social e 
gestão documental; 
II. dirigir os processos relacionados gestão de órgãos 
colegiados estatutários; 
III. dirigir os processos relacionados a apuração de 
responsabilidade, ao relacionamento com órgãos de controle 
e à atuação jurídica da empresa; e 
IV. dirigir os processos relacionados à conformidade, 
controle interno e gerenciamento de riscos. 
Art. 21. São competências da Chefia de Gabinete da 
Presidência – CG: 
I. prestar assistência direta e imediata ao Presidente na 
preparação, na análise e no despacho do expediente; 
II. coordenar os trabalhos da Secretaria-Geral e da 
Assessoria Técnica; 
III. organizar as agendas internas e externas que tenham 
participação do Presidente; 
IV. subsidiar e auxiliar o Presidente na preparação de 
documentos para apresentação em eventos internos e 
externos à Ebserh, com a participação da Coordenadoria de 
Gestão da Rede (CGR) da Vice-Presidência e da 
Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), quando 
necessário; 
V.redigir, revisar, tramitar e organizar a correspondência e 
outros documentos da Presidência da Ebserh; 
VI. supervisionar o trabalho da Secretaria–Geral relativo à 
gestão documental na empresa; e 
VII. supervisionar a operação dos órgãos colegiados. 
Art. 22. São competências da Secretaria-Geral – SG: 
I. gerir a operação dos órgãos colegiados e manter os 
registros das reuniões e resoluções; 
II. organizar e participar das reuniões dos órgãos 
colegiados estatutários, bem como elaborar os documentos 
pertinentes relacionados às reuniões; 
III. editar e publicar o Boletim de Serviço da Administração 
Central; 
IV. orientar a gestão documental na empresa; e 
V.gerir o repositório dos atos administrativos publicados 
no Boletim de Serviço da Administração Central e os emitidos 
pelos órgãos sociais e estatutários da Ebserh. 
Art. 23. São competências da Assessoria Técnica – 
ASTEC: 
I. dispensar assistência direta à Presidência; 
II. assessorar a Presidência em viagens, promovendo e 
monitorando as ações necessárias; 
III. contribuir com as atividades de expediente relativas à 
Presidência; e 
IV. exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pela 
Presidência. 
Art. 24. São competências da Assessoria Parlamentar – 
ASPAR: 
I. dispensar assistência direta e imediata ao Presidente em 
sua representação política; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
8MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
II. acompanhar, junto ao Congresso Nacional, os projetos 
de lei de interesse da empresa; 
III. analisar e elaborar respostas a requerimentos de 
informação de parlamentares; 
IV. acompanhar a Presidência em audiências com 
parlamentares; 
V.atender a parlamentares e assessores parlamentares; 
VI.coordenar e acompanhar a captação de recursos 
orçamentários por intermédio de emendas parlamentares 
para a administração central e para os hospitais 
universitários; 
VII. monitorar matérias de interesse da empresa relativas 
a assuntos legislativos e orientar as ações da Ebserh, em 
articulação com a Consultoria Jurídica; e 
VIII. estudar e emitir parecer nos assuntos que lhe forem 
submetidos, para que contribuam com a tomada de decisões. 
Art. 25. São competências da Assessoria – APRES: 
I. fazer a interlocução com as coordenadorias e serviços 
da Presidência, sobre os assuntos afetos à Presidência; 
II. auxiliar o Presidente na articulação com a Vice-
Presidência, Diretorias, equipes de governança dos HUFs da 
Rede Ebserh, órgãos e entidades; 
III. estudar e emitir pareceres nos assuntos que lhe forem 
submetidos para apoio à tomada de decisão do Presidente; 
IV. elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos em 
articulação com as coordenadorias e assessorias da 
Presidência; e 
V.assessorar o Presidente em outros assuntos que lhe 
forem designados no âmbito da sua atuação. 
Art. 26. São competências da Consultoria Jurídica – 
CONJUR: 
I. assessorar a Presidência, a Diretoria Executiva, o 
Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, o Conselho 
Consultivo, os Colegiados Executivos, as Superintendências 
das filiais, e as demais áreas da empresa em assuntos de 
natureza jurídica; 
II. atuar no controle interno da legalidade 
administrativa dos atos a serem praticados ou já 
efetivados pelas áreas assessoradas; 
III. realizar advocacia preventiva da Rede Ebserh, 
recomendando, inclusive de ofício, providências de natureza 
jurídica a serem adotadas em atendimento ao interesse 
público e às normas vigentes; 
IV. defender os interesses da empresa em ações judiciais 
e procedimentos extrajudiciais, inclusive prestando 
informações em mandado de segurança em nome das 
autoridades públicas, com subsídios prestados pelas áreas da 
empresa; 
V.elaborar manifestações jurídicas e realizar estudos em 
matérias de sua competência; 
VI. atuar em processos judiciais e extrajudiciais na defesa 
de gestor e ex-gestor e nos casos autorizados, conforme 
normativo interno da Ebserh; 
VII. propor à gestão da empresa a criação ou alteração de 
normas, visando diminuir riscos e vulnerabilidades jurídicas; 
VIII. estabelecer relacionamento institucional da Ebserh 
com o Poder Judiciário e demais atores do Sistema de 
Justiça; 
IX. prospectar parcerias e cooperações institucionais em 
temas jurídicos, com órgãos públicos, entidades da sociedade 
civil e organismos internacionais sobre os temas relacionados 
à atuação jurídica da Ebserh; e 
X.atuar em outros assuntos que forem designados no 
âmbito da sua competência. 
Parágrafo único. A Consultoria Jurídica poderá, sem 
prejuízo do disposto nesse regimento interno, elaborar 
regulamento próprio especificando as competências dos 
Serviços, Divisões, Setores eUnidades que compõem a sua 
estrutura centralizada de serviços. 
Art. 27. São competências da Assessoria – ACONJUR: 
I. assessorar a chefia da Consultoria Jurídica nos assuntos 
de sua competência, oferecendo suporte técnico e 
administrativo; 
II. proceder a articulação da Consultoria Jurídica em suas 
relações administrativas com as áreas assessoradas; 
III. coordenar a distribuição de processos e documentos 
recebidos no Gabinete da Consultoria Jurídica; 
IV. elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem 
discutidos e deliberados nas reuniões em que participe a 
chefia da Consultoria Jurídica; 
V.preparar os expedientes a serem despachados ou 
assinados pela Chefia da Consultoria Jurídica; 
VI. gerenciar as indicações de representantes da 
Consultoria Jurídica em órgãos colegiados, comissões e 
grupos de trabalho e manter registro em sistema 
informatizado; 
VII. gerenciar as indicações de advogados ou do apoio 
administrativo para instrutorias em capacitações internas ou 
externas; 
VIII. monitorar as ações relacionadas ao planejamento 
tático e estratégico no âmbito da Consultoria Jurídica; 
IX. apoiar a chefia da Consultoria Jurídica na coordenação 
das atividades exercidas pelos Serviços, Divisões, Setores e 
Unidades Jurídicas; 
X.coordenar os afastamentos das chefias diretamente 
vinculadas à chefia da Consultoria Jurídica, aprovando férias, 
abonos e substituições; 
XI. gerenciar o processo de solicitação e concessão de 
diárias e passagens no âmbito da Consultoria Jurídica; 
XII. coordenar as atividades de planejamento, elaboração 
e acompanhamento do orçamento quanto às rubricas 
relativas às atividades da Consultoria Jurídica; 
XIII. coordenar, com o apoio dos Serviços Jurídicos, a 
projeção das despesas judiciais e extrajudiciais passíveis de 
execução orçamentária e financeira em cada exercício; 
XIV. monitorar, com o suporte dos Serviços Jurídicos, o 
empenho e a execução dos recursos de despesas judiciais; 
XV. acompanhar o planejamento das contratações e a 
execução de contratos administrativos de interesse da 
Consultoria Jurídica; 
XVI. propor a otimização das rotinas administrativas da 
Consultoria Jurídica; 
XVII. acompanhar auditorias internas e externas relativas 
à atuação jurídica; e 
XVIII.exercer outras funções delegadas pela chefia da 
Consultoria Jurídica e demais atividades relacionadas à sua 
área de competência. 
Art. 28. São competências da Assessoria de Inteligência 
de Dados – AIDA: 
I. coletar, armazenar e analisar dados de processos 
judiciais, extrajudiciais e administrativos; 
II. articular com outras áreas o desenho e a estruturação 
de banco de dados e demais recursos tecnológicos da 
Consultoria Jurídica; 
III. desenvolver painéis de análise de dados e indicadores 
para suporte à chefia da Consultoria Jurídica na tomada de 
decisões estratégicas; 
IV. apoiar a chefia da Consultoria Jurídica no 
estabelecimento de fluxos e processos de trabalho, com 
utilização plena e integrada dos recursos humanos e de 
informática; 
V.gerenciar os sistemas de gestão de dados jurídicos, 
assegurando a integridade e a segurança da informação; 
VI. propor medidas que visem garantir a integridade, 
precisão e segurança de dados, em articulação com a 
Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI; e 
VII. exercer outras funções delegadas pela chefia da 
Consultoria Jurídica e demais atividades relacionadas à 
sua área de competência. 
Art. 29. São competências do Serviço Jurídico 
Contencioso Geral – SCOG: 
I. defender, em sede judicial, diretamente, os interesses da 
empresa em ações judiciais: 
a.relacionadas aos instrumentos jurídicos firmados entre a 
Ebserh e as Instituições Federais de Ensino Superior; 
b.de competência originária do Supremo Tribunal Federal, 
especialmente as relacionadas ao controle concentrado de 
constitucionalidade, mediante aprovação prévia da chefia da 
Consultoria Jurídica; 
c.relacionadas a ato de improbidade administrativa 
imputado ao Presidente, Vice-Presidente ou Diretor da 
Ebserh; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
9MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
d.relacionadas a responsabilidade de gestor e ex-gestor, 
nos casos dispostos em normativa interna; e 
e.movidas por ocupantes ou ex-ocupantes de cargo de 
direção no nível central ou das filiais. 
II. autorizar o ajuizamento ou dispensa da propositura de 
ações judiciais nas matérias de sua competência, conforme 
alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em 
normativo próprio; 
III. autorizar a dispensa de interposição, ou a respectiva 
desistência, de recursos em ações judiciais nas matérias de 
sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia 
da Consultoria Jurídica em normativo próprio; 
IV. atuar diretamente e acompanhar a atuação das 
Divisões e dos Setores Jurídicos nos processos classificados 
como estratégicos e relevantes, conforme definido em 
normativo próprio da Consultoria Jurídica; 
V.definir, em conjunto com a chefia da Consultoria 
Jurídica, a estratégia processual apta a salvaguardar os 
interesses da empresa em ações judiciais nas matérias de 
sua competência; 
VI. desenvolver e padronizar, em conjunto com a chefia da 
Consultoria Jurídica, teses jurídicas para a defesa dos 
interesses da Ebserh em processos judiciais de natureza 
cível, administrativa, penal, tributária, previdenciária ou 
empresarial; 
VII. realizar a projeção das despesas judiciais passíveis de 
execução orçamentária e financeira em cada exercício; e 
VIII. coordenar as atividades de provisionamento e de 
execução orçamentária relacionadas aos processos judiciais 
sob sua gestão. 
Art. 30. São competências do Serviço Jurídico de 
Contencioso Trabalhista – SCOT: 
I. defender, em sede judicial, diretamente, os interesses da 
empresa em ações judiciais: 
a.de competência originária do Supremo Tribunal Federal, 
mediante aprovação prévia da chefia da Consultoria Jurídica; 
b.que envolvam dissídios coletivos de greve e 
reclamações pré-processuais no âmbito do Tribunal Superior 
do Trabalho; 
c.trabalhistas movidas por ocupantes ou ex-ocupantes de 
cargo de direção no nível central ou das filiais; e 
d.trabalhistas relacionadas a responsabilidade de gestor e 
ex-gestor, nos casos dispostos em normativa interna. 
II. autorizar o ajuizamento ou dispensa da propositura de 
ações judiciais nas matérias de sua competência, conforme 
alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em 
normativo próprio; 
III. autorizar a dispensa de interposição, ou a respectiva 
desistência, de recursos em ações judiciais nas matérias de 
sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia 
da Consultoria Jurídica em normativo próprio; 
IV. atuar diretamente e acompanhar a atuação das 
Divisões e dos Setores Jurídicos nos processos classificados 
como estratégicos e relevantes, conforme definido em 
normativo próprio da Consultoria Jurídica; 
V.atuar em negociações sindicais e assessorar 
juridicamente a Ebserh na construção acordos coletivos de 
trabalho; 
VI. definir, em conjunto com a chefia da Consultoria 
Jurídica, a estratégia processual apta a salvaguardar os 
interesses da empresa em ações judiciais nas matérias de 
sua competência; 
VII. desenvolver e padronizar teses jurídicas para a defesa 
dos interesses da Ebserh em processos judiciais relacionados 
à matéria trabalhista; 
VIII. realizar a projeção das despesas judiciais passíveis 
de execução orçamentária e financeira em cada exercício; e 
IX. coordenar as atividades de provisionamento e de 
execução orçamentária relacionadas aos processos judiciais 
sob sua gestão. 
Art. 31. São competências do Serviço Jurídico de 
Conformidade - SCONF: 
I. atuar diretamente e acompanhar a atuação das Divisões 
e dos Setores Jurídicos nos processos classificadoscomo 
estratégicos e relevantes, conforme definido em normativo 
próprio da Consultoria Jurídica; 
II. atuar no âmbito de Câmara de Conciliação e/ou 
Arbitragem, propondo medidas com vistas ao encerramento 
de litígios judiciais e extrajudiciais; 
III. atuar em articulação com a Assessoria de 
Conformidade, Controle Interno e Análise de Riscos, nas 
demandas de interesse da Alta Gestão; 
IV. atuar visando a mitigação de riscos jurídicos, na 
interface com os demais Serviços Jurídicos e com as áreas 
técnicas da Rede Ebserh; 
V.coordenar as atividades de provisionamento e de 
execução orçamentária relacionadas aos procedimentos 
extrajudiciais sob sua gestão; 
VI. realizar a projeção das despesas extrajudiciais 
passíveis de execução orçamentária e financeira em cada 
exercício; 
VII. atuar em procedimentos extrajudiciais envolva gestor 
e ex-gestor, conforme normativo interno da Ebserh; 
VIII. autorizar a propositura ou a dispensa de 
procedimentos ou recursos administrativos nas matérias de 
sua competência, conforme alçadas estabelecidas em 
normativo próprio; 
IX. definir, em conjunto com a chefia da Consultoria 
Jurídica, a estratégia processual apta a salvaguardar os 
interesses da empresa nas matérias de sua competência; e 
X.desenvolver e padronizar teses jurídicas para a defesa 
dos interesses da Ebserh em procedimentos relacionados às 
matérias de sua competência. 
Art. 32. São competências do Serviço Jurídico de 
Consultivo - SCON: 
I. prestar assessoramento jurídico, elaborar manifestações 
jurídicas e realizar estudos em matérias finalísticas, 
administrativas, sobre relações de trabalho e licitações e 
contratos; 
II. atuar diretamente e acompanhar a atuação das áreas 
vinculadas nos processos classificados como estratégicos e 
relevantes, conforme definido em normativo próprio da 
Consultoria Jurídica; 
III. propor e analisar os aspectos jurídicos de atos 
normativos relacionados às suas competências; 
IV. desenvolver e padronizar teses jurídicas para a defesa 
dos interesses da Ebserh em processos consultivos; 
V.propor manifestações jurídicas referenciais e outros 
documentos relacionados a temas abrangidos em suas 
competências; e 
VI. subsidiar a Consultoria Jurídica nas matérias de sua 
competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia da 
Consultoria Jurídica em normativo próprio. 
Art. 33. São competências da Coordenadoria da 
Corregedoria-Geral – COGER: 
I.coordenar, orientar e supervisionar a execução das 
atividades inerentes à sua área de atuação, inclusive no que 
se refere às ações preventivas, objetivando a melhoria do 
padrão de qualidade no processo de gestão e, como 
consequência, na prestação de serviços à sociedade; 
II. propor ao Conselho de Administração a redação e/ou 
revisão de normas relativas às atividades de apuração de 
responsabilidade administrativa de agentes públicos e de 
pessoas jurídicas no âmbito da Ebserh; 
III. editar resoluções administrativas correcionais para 
orientar a aplicação das normas de apuração de 
responsabilidade e a adequação da Ebserh às instruções 
normativas da Controladoria–Geral da União; 
IV. receber denúncias envolvendo desvio de conduta de 
agentes públicos em atuação na Ebserh e de pessoa jurídica, 
nos termos da Lei nº 12.846/2013, realizar o juízo de 
admissibilidade e adotar os procedimentos correcionais 
cabíveis, nos termos das normas internas de apuração de 
responsabilidade; 
V.fiscalizar o andamento dos procedimentos correcionais 
previstos nas normas internas de apuração de 
responsabilidade e o preenchimento dos sistemas 
correcionais mantidos pela Controladoria–Geral da União no 
âmbito da Ebserh, podendo solicitar relatórios periódicos dos 
Superintendentes; 
VI. coordenar, capacitar e orientar tecnicamente as 
comissões internas de apuração de responsabilidade, 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
10MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
podendo solicitar empregados públicos para compor 
comissões internas de apuração de responsabilidade 
referentes a fatos praticados em áreas distintas; 
VII. encaminhar anualmente ao Conselho de 
Administração dados consolidados e sistematizados, relativos 
aos resultados procedimentos de apuração de 
responsabilidade de agentes públicos; 
VIII. avocar, em qualquer fase processual, os processos 
investigativos ou punitivos instaurados nos HUFs da Rede 
Ebserh, nos termos da norma interna de apuração de 
responsabilidade, quando verificada a omissão da autoridade 
responsável ou devido à complexidade e relevância da 
matéria; 
IX. examinar e instruir, a qualquer tempo antes da decisão 
final, processos de apuração de responsabilidade que lhe 
forem encaminhados; 
X.julgar processos disciplinares em face de quaisquer 
empregados públicos da Ebserh nas hipóteses de infração 
leve; 
XI. encaminhar recursos em processos de apuração de 
responsabilidade de agentes públicos à Diretoria Executiva ou 
ao Presidente para julgamento, nos termos da norma interna 
específica; 
XII. atuar como unidade Setorial do Sistema de Correição 
do Poder Executivo Federal, conforme previsão do Decreto nº 
10.768/2021, zelando pelo cumprimento de atos normativos 
da Controladoria-Geral da União; e 
XIII. assessorar os membros da Diretoria Executiva e do 
Conselho de Administração em matérias inerentes à sua área 
de atuação. 
Art. 34. São competências da Coordenadoria de 
Comunicação Social – CCS: 
I. planejar, orientar, coordenar e supervisionar as 
atividades de comunicação da Ebserh, quanto a jornalismo, 
publicidade e relações públicas, alinhadas às políticas de 
Comunicação do MEC; 
II. elaborar, supervisionar e avaliar a execução do Plano 
Anual de Comunicação; 
III. difundir objetivos, serviços, ações, imagem, papel e 
importância da Ebserh; 
IV. orientar tecnicamente as Unidades de Comunicação 
Social das filiais da Ebserh na execução de suas atividades; 
V.intermediar o relacionamento da Ebserh com os 
veículos e profissionais de imprensa; 
VI. produzir, organizar e divulgar, interna e externamente, 
material de comunicação institucional relativo ao trabalho da 
empresa; 
VII. subsidiar os órgãos de direção da Ebserh em relação 
ao comportamento e à imagem da empresa na mídia, por 
meio de monitoramento e avaliação das informações a 
respeito da instituição, divulgadas pelos veículos de imprensa; 
VIII. orientar os empregados porta–vozes da empresa 
sobre como lidar adequadamente com a imprensa; 
IX. assessorar a Presidência, as Diretorias e demais 
órgãos da Ebserh nas ações que envolvam comunicação 
social, promoção institucional e realização de eventos 
institucionais; 
X.estabelecer e administrar processos e procedimentos 
para a realização de solenidades e eventos institucionais, de 
acordo com normas de Cerimonial e Protocolo; 
XI. desenvolver, regulamentar e monitorar o uso correto e 
padronizado da marca e demais elementos relacionados à 
identidade visual da empresa, disponibilizadas na intranet, 
internet, redes sociais, banners, cartazes, folders e demais 
publicações institucionais; 
XII. coordenar, elaborar ou editar material gráfico ou 
audiovisual com vistas à divulgação da empresa para o 
público interno ou externo; 
XIII. estabelecer, em parceria com os HUFs da Rede 
Ebserh, diretrizes para envio de mensagens dos diversos 
setores da Ebserh aos empregados da Administração Central 
e das filiais; 
XIV. planejar, gerenciar, propor e monitorar ações de 
comunicação para meios digitais como internet, tecnologia 
móvel, redes sociais e blogs, em parceria com a Diretoria de 
Tecnologia da Informação (DTI); e 
XV. desenvolver a estratégia de imagem, prevenção e 
tratamento de crises em comunicação. 
Art. 35. São competências do Serviço de Produção de 
Conteúdo – SPC: 
I. executar o mapeamento de pautas institucionais e, a 
partir do levantamento,produzir conteúdo jornalístico para a 
empresa; 
II. planejar e executar conteúdo para as redes sociais da 
empresa; 
III. produzir e orientar os trabalhos para a produção de 
vídeos institucionais e jornalísticos; 
IV. produzir, gerenciar e alimentar o site institucional e a 
intranet com conteúdos jornalísticos, mediante consulta às 
áreas responsáveis; 
V.criar e produzir informativos internos dirigidos aos 
empregados da empresa; 
VI. realizar cobertura jornalística e fotográfica de eventos 
institucionais; e 
VII. gerenciar a publicação de conteúdos administrativos 
no site da internet e intranet. 
Art. 36. São competências do Serviço de Eventos e 
Promoção Institucional – SEPI: 
I. elaborar e implementar estratégias de relacionamento 
com os diversos públicos da Ebserh; 
II. planejar e executar a gestão de eventos institucionais, 
incluindo as atividades de cerimonial e protocolo; 
III. definir as diretrizes táticas da comunicação 
organizacional em alinhamento com as diretrizes da 
governança corporativa e a comunicação institucional; 
IV. desenvolver e avaliar o uso correto e padronizado da 
marca da Ebserh; e 
V.produzir e orientar os trabalhos de editoração e 
produção gráfica de materiais relacionados à Ebserh com 
vistas à divulgação da empresa para o público interno ou 
externo. 
Art. 37. São competências do Serviço de Relacionamento 
com a Imprensa – SRI: 
I. intermediar, assessorar, orientar e promover o 
relacionamento da Rede Ebserh com os veículos e 
profissionais de imprensa; 
II. responder demandas da imprensa sobre as atividades 
da Ebserh e dar apoio nas demandas dos HUFs da Rede 
Ebserh; 
III. editar, produzir, organizar e divulgar para a imprensa 
material jornalístico relativo às ações da Ebserh e hospitais, 
mediante consulta às áreas responsáveis; 
IV. monitorar, selecionar e avaliar as informações sobre a 
Ebserh, divulgadas pelos veículos de imprensa, de forma a 
subsidiar os gestores para a tomada de decisão e proteger a 
imagem da empresa; e 
V.gerir e monitorar crises de comunicação na imprensa. 
Art. 38. As competências da Assessoria de Conformidade, 
Controle Interno e Gerenciamento de Riscos – ACCIGR estão 
previstas no artigo 96 do Estatuto Social. 
 
Subseção II 
Das Competências Específicas 
da Vice-Presidência 
Art. 39. Sem prejuízo do disposto no artigo 57 do Estatuto 
Social da empresa, são atribuições do Vice-Presidente: 
I. assistir ao Presidente na supervisão, coordenação, 
monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelas 
Diretorias e pelas Filiais; 
II. substituir o Presidente em suas ausências e 
impedimentos; 
III. deliberar sobre pleitos de alteração da oferta de 
serviços assistenciais nos HUFs da Rede Ebserh; e 
IV. coordenar e articular a atuação dos(as) Diretores(as) 
para o alcance dos resultados institucionais. 
Art. 40. São competências da Vice-Presidência – VP: 
I. dirigir os processos relacionados à Estratégia 
Organizacional, Arquitetura Organizacional e Arquitetura de 
Processos da Rede Ebserh; 
II. dirigir a elaboração, revisão e implementação do 
Estatuto Social e do Regimento Interno da Administração 
Central e dos HUFs da Rede Ebserh; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
11MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
III. dirigir ações de implementação e fortalecimento da 
gestão por processos, de gestão da mudança, de gestão de 
projetos, de gestão da inovação corporativa e da gestão do 
conhecimento na Rede Ebserh; 
IV. dirigir acordos e projetos de cooperação técnica com 
organismos internacionais; 
V.dirigir o planejamento para incorporação de novos 
HUFs à Rede Ebserh; 
VI. gerir os processos relacionados aos Contratos de 
Gestão Especial; 
VII. dirigir os processos de monitoramento, articulação e 
integração da Rede Ebserh; e 
VIII. coordenar o processo de Tomada de Contas 
Especial. 
Art. 41. São competências da Chefia de Gabinete da 
Vice-Presidência - CGVP: 
I. auxiliar na condução da gestão interna e execuções das 
atividades administrativas vinculadas à Vice-Presidência da 
Ebserh em articulação com as Assessorias de planejamento, 
Assessoria da Vice-Presidência e Chefia de Gabinete da 
Presidência; 
II. auxiliar o Vice-Presidente em suas relações 
administrativas com a Presidência, Diretorias, equipes de 
governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades; 
III. elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem 
discutidos e deliberados nas reuniões em que participe o 
Vice-Presidente; 
IV. organizar os expedientes a serem despachados ou 
assinados pelo Vice-Presidente; 
V.gerir a agenda do Vice-Presidente; 
VI. assistir ao Vice-Presidente em viagens e visitas, 
promovendo as medidas necessárias para a sua realização; 
VII. realizar o recebimento, registro, triagem, distribuição, 
controle e arquivo de documentos eprocessos recebidos na 
Vice-Presidência; e 
VIII. realizar a manutenção e organização de arquivos 
digitais e físicos e demais materiais de interesse da Vice-
Presidência. 
Art. 42. São competências da Assessoria – AVP: 
I. fazer a interlocução com as coordenadorias, supervisões 
e serviços da Vice-Presidência, sobre os assuntos afetos à 
Vice-Presidência; 
II. auxiliar o Vice-Presidente na articulação com a 
Presidência, Diretorias, equipes de governança dos HUFs da 
Rede Ebserh, órgãos e entidades; 
III. estudar e emitir pareceres nos assuntos que lhe forem 
submetidos para apoio à tomada de decisão do Vice-
Presidente; 
IV. elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos em 
articulação com as coordenadorias da Vice- Presidência; e 
V.assessorar o Vice-Presidente em outros assuntos que 
lhe forem designados no âmbito da sua atuação. 
Art. 43. São competências da Coordenadoria de Gestão 
da Rede – CGR: 
I. coordenar os processos de planejamento para 
incorporação de novos HUFs à Rede Ebserh; 
II. coordenar os processos de formalização, alteração e 
monitoramento dos Contratos de Gestão Especial com as 
Instituições Federais de Ensino Superior; 
III. coordenar os processos de monitoramento, articulação 
e integração da Rede Ebserh; 
IV. coordenar o processo de planejamento, avaliação e 
monitoramento da aplicação de recursos nos HUFs da Rede 
Ebserh; 
V.coordenar a Comissão Permanente de Análise de 
Pleitos Assistenciais na avaliação de alteração da oferta de 
serviços assistenciais nos HUFs da Rede Ebserh; 
VI. coordenar o processo de monitoramento de resultados 
dos HUFs da Rede Ebserh; e 
VII. coordenar a operacionalização do Programa de 
Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). 
Art. 44. São competências da Supervisão de Contratos de 
Gestão – SCG: 
I. avaliar a viabilidade de incorporações de novos HUFs à 
Rede Ebserh, em conjunto com as Diretorias da 
Administração Central; 
II. conduzir o processo de formalização e alteração dos 
Contratos de Gestão Especial com as Instituições Federais de 
Ensino Superior; e 
III. monitorar e avaliar o cumprimento das obrigações 
pactuadas nos Contratos de Gestão Especial. 
Art. 45. São competências da Supervisão de Programas 
Governamentais – SPG: 
I.conduzir o processo de elaboração, formalização, 
monitoramento, avaliação e alterações dos Planos de 
Aplicação de Recursos e dos Contratos de Objetivos; 
II. elaborar estudos e análises estratégicas acerca da 
execução orçamentária da Rede Ebserh; e 
III. operacionalizar o Rehuf. 
Art. 46. São competências da Supervisão de 
Desempenho dos HUFs – SDHUF: 
I. promover a cultura de gestão por indicadores com vistas 
a acompanhar os resultados da Rede Ebserh e fomentar o 
aprimoramento da gestão; 
II. orientar a Rede Ebserh na formulação e análise de 
indicadores; 
III. monitorar o desempenho dos HUFs da Rede Ebserh; e 
IV. consolidar informações gerenciais dos HUFs da Rede 
Ebserh com o apoio das demais Diretoriaspara subsidiar a 
alta gestão da Ebserh na avaliação e tomada de decisão. 
Art. 47. São competências da Supervisão de 
Relacionamento dos HUFs – SRHUF: 
I.acompanhar, em conjunto com as Diretorias, os 
HUFs da Rede Ebserh, identificando necessidades de 
suporte, orientação e atuação para aprimoramento da 
gestão; 
II. coordenar ações transversais e integradas para 
atendimento de demandas dos hospitais priorizadas pela 
alta gestão da Ebserh; e 
III. conduzir com o apoio das Diretorias o processo de 
planejamento da incorporação de novos HUFs à Rede 
Ebserh. 
Art. 48. São competências da Coordenadoria de 
Estratégia e Inovação Corporativa – CEIC: 
I. coordenar os processos de elaboração, revisão e 
implementação da Arquitetura Organizacional da Rede 
Ebserh; 
II. coordenar a elaboração, revisão e implementação do 
Estatuto Social e do Regimento Interno da 
Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; 
III. coordenar os processos de definição, desdobramento, 
monitoramento e revisão da estratégia organizacional da 
Rede Ebserh; 
IV. coordenar os processos de elaboração e revisão da 
Cadeia de Valor e Arquitetura de Processos da Rede Ebserh; 
V.coordenar as ações de implementação e fortalecimento 
da gestão por processos, de gestão da mudança, de gestão 
de projetos, de gestão da inovação corporativa e da gestão do 
conhecimento na Rede Ebserh; e 
VI. coordenar a elaboração, execução, monitoramento 
e revisão dos projetos de cooperação técnica. 
Art. 49. São competências do Serviço de Gestão por 
Processos – SGPS: 
I. gerir a elaboração e revisão da Cadeia de Valor e 
Arquitetura de Processos da Rede Ebserh; 
II. gerir o Escritório de Processos da Administração 
Central e orientar a estruturação e funcionamento dos 
Escritórios de Processos no âmbito dos HUFs da Rede 
Ebserh; 
III. orientar a Rede Ebserh quanto à gestão e melhoria 
contínua de processos; 
IV. conduzir iniciativas de gestão e melhoria contínua de 
processos priorizados no âmbito da Administração Central; e 
V.orientar e monitorar a priorização de processos nos 
HUFs da Rede Ebserh, promovendo a articulação entre os 
HUFs, entre as Diretorias e os HUFs, e entre as Diretorias 
para potencializar iniciativas de gestão por processos em 
rede. 
Art. 50. São competências do Serviço de Gestão 
Estratégica – SEGES: 
I. gerir a elaboração, revisão e implementação da 
Arquitetura Organizacional da Rede Ebserh; 
 LEGISLAÇÃO EBSERH 
 
 
12MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
II. gerir a elaboração, revisão e implementação do Estatuto 
Social e do Regimento Interno da Administração Central e dos 
HUFs da Rede Ebserh; 
III. conduzir a elaboração do Plano Estratégico da 
Rede Ebserh, promovendo sua revisão e atualização 
tempestivamente; 
IV. conduzir a priorização de projetos, indicadores e metas 
estratégicas; 
V.monitorar e avaliar os indicadores e metas do Plano 
Estratégico; 
VI. orientar as Diretorias e os HUFs da Rede Ebserh 
quanto ao desdobramento da estratégia em seus Planos 
Diretores; 
VII. monitorar e avaliar o alinhamento entre o Plano 
Estratégico da Rede Ebserh e os Planos Diretores 
Estratégicos (PDEs) dos HUFs da Rede Ebserh. 
VIII. orientar e avaliar a elaboração dos projetos 
estratégicos e dos projetos previstos nos PDEs; 
IX. monitorar e avaliar a execução dos projetos do Plano 
Estratégico da Rede Ebserh; 
X.monitorar a execução do portfólio dos projetos dos 
PDEs; e 
XI. orientar a Rede Ebserh quanto à gestão de projetos e 
gestão da mudança. 
Art. 51. São competências do Serviço de Gestão da 
Inovação Corporativa e do Conhecimento – SGIC: 
I. gerir processos de inovação corporativa e gestão do 
conhecimento no âmbito da Administração Central; 
II. gerir o Escritório de Gestão do Conhecimento da Rede 
Ebserh e orientar a estruturação e 
funcionamento dos Escritórios no âmbito dos HUFs da 
Rede Ebserh; 
III. prospectar parcerias e cooperações técnicas 
visando o alcance dos objetivos estratégicos 
organizacionais; 
IV. gerir os processos de elaboração, execução, 
monitoramento e revisão dos projetos de cooperação 
técnica com organismos internacionais; 
V.orientar a Rede Ebserh quanto à gestão do 
conhecimento, gestão da inovação corporativa e cooperações 
técnicas; e 
VI. orientar a elaboração dos projetos de cooperação 
técnica e parcerias firmadas pelas diretorias e pelos HUFs da 
Rede Ebserh. 
 
Subseção III 
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Orçamento e Finanças 
Art. 52. São competências da Diretoria de Orçamento e 
Finanças – DOF: 
I. planejar, implementar e controlar as políticas e diretrizes 
de gestão orçamentária, financeira e contábil no âmbito da 
Administração Central e filiais; 
II. apoiar e monitorar as filiais da Ebserh no planejamento, 
implementação e controle de seus respectivos orçamentos e 
desempenhos institucionais, de acordo com as 
características definidas no planejamento de cada HUF da 
Rede Ebserh; 
III. planejar, gerenciar e monitorar a execução 
orçamentária e financeira da Rede Ebserh com as medidas 
necessárias à manutenção da sustentabilidade orçamentária 
e financeira da empresa; 
IV. disponibilizar para a Rede Ebserh informações 
gerenciais atualizadas de natureza orçamentária, financeira e 
de desempenho com a finalidade de contribuir para a tomada 
de decisão nas diversas instâncias de gestão e para a 
sustentabilidade da empresa; 
V.estabelecer diretrizes para a gestão de custos da 
empresa, bem como monitorar e avaliar a implantação de 
sistemas e indicadores de custos; e 
VI. apresentar à Diretoria Executiva as Demonstrações 
Financeiras da empresa. 
Art. 53. São competências da Coordenadoria de 
Planejamento e Execução Orçamentária e Financeira – 
CPEOF: 
I. coordenar a elaboração e consolidação da programação 
e reprogramação dos orçamentos anuais e plurianuais no 
âmbito da Rede Ebserh; 
II. coordenar, analisar e acompanhar as atividades afetas 
ao planejamento, programação, acompanhamento, controle e 
execução orçamentária no âmbito da Ebserh, resguardados 
os devidos limites de alçada das instâncias responsáveis em 
cada unidade gestora (UG) vinculada à empresa; 
III. realizar a interlocução junto às demais áreas da 
empresa e às setoriais dos órgãos superiores envolvidos, 
quanto às ações necessárias ao tratamento das questões 
relativas ao planejamento e a execução do orçamento no 
âmbito da Rede Ebserh; 
IV. acompanhar, bem como fazer divulgar, e 
orientar com vistas ao cumprimento das determinações, 
recomendações e orientações emanadas pelos órgãos de 
controle e órgãos setorial e central dos Sistemas de 
Planejamento, Orçamento e de Administração Financeira 
Federal, no que se refere à sua área de competência; 
V.avaliar, monitorar e controlar o fluxo das receitas dos 
HUFs da Rede Ebserh no âmbito do SUS; 
VI. avaliar, monitorar, controlar e apurar a necessidade de 
recursos financeiros a receber do Órgão Setorial, bem como 
do Fundo Nacional de Saúde/MS; e 
VII. disciplinar os prazos e procedimentos para o 
encerramento de exercício financeiro. 
Art. 54. São competências do Serviço de Execução 
Orçamentária e Financeira – SEOF: 
I. controlar e realizar a execução orçamentária e financeira 
da Administração Central, em todas as suas etapas; 
II. analisar a instrução de processos de solicitação de 
empenho, emitir as notas de empenho e monitorar seus 
respectivos saldos; 
III. analisar a instrução de processos de solicitação de 
pagamento, realizar a liquidação da despesa e a emissão da 
ordem de pagamento; e 
IV. acompanhar o resultado dos pagamentos executados, 
manter interlocuções com as entidades envolvidas no 
processo, notificar as áreas demandantes e providenciar a 
regularização

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