Prévia do material em texto
LEGISLAÇÃO EBSERH 1MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL LEGISLAÇÃO EBSERH LEGISLAÇÃO EBSERH 2MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL LEGISLAÇÃO EBSERH 3MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL LEI FEDERAL Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011 Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. § 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação. § 2º Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o disposto nos arts. 2º a 8º , no caput e nos §§ 1º , 4º e 5º do art. 9º e, ainda, nos arts. 10 a 15 desta Lei. Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União. Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro. Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da Constituição Federal, a autonomia universitária. § 1º As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que trata o caput estarão inseridas integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. § 2º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EBSERH observará as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde. § 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Art. 4º Compete à EBSERH: I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no âmbito do SUS; II - prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social; III - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação das residências médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; IV - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres; V - prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; e VI - exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto social. Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. Art. 6º A EBSERH, respeitado o princípio da autonomia universitária, poderá prestar os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições congêneres. § 1º O contrato de que trata o caput estabelecerá, entre outras: I - as obrigações dos signatários; II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes; III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem aplicados; e IV - a previsão de que a avaliação de resultados obtidos, no cumprimento de metas de desempenho e observância de prazos pelas unidades da EBSERH, será usada para o aprimoramento de pessoal e melhorias estratégicas na atuação perante a população e as instituições federais de ensino ou instituições congêneres, visando ao melhor aproveitamento dos recursos destinados à EBSERH. § 2º Ao contrato firmado será dada ampla divulgação por intermédio dos sítios da EBSERH e da entidade contratante na internet. § 3º Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Art. 7º No âmbito dos contratos previstos no art. 6º , os servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à saúde e administrativas. § 1º Ficam assegurados aos servidores referidos no caput os direitos e as vantagens a que façam jus no órgão ou entidade de origem. Art. 8º Constituem recursos da EBSERH: I - recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União; II - as receitas decorrentes: a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto; b) da alienação de bens e direitos; c) das aplicações financeiras que realizar; d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e bonificações; e e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais; III - doações,de inconsistências, conforme orientação, no âmbito da Administração Central. Art. 55. São competências do Serviço de Gestão Orçamentária e Financeira – SGOFI: I. gerenciar as dotações orçamentárias no âmbito da Ebserh, resguardados os devidos limites de alçada das instâncias responsáveis; II. realizar e monitorar os pedidos de alterações orçamentárias no âmbito da Ebserh, providenciado as articulações necessárias com as demais áreas envolvidas; III. recepcionar e avaliar as demandas que promovam impacto no orçamento, indicar a classificação e conceder a disponibilidade e, se necessário, descentralização de créditos no âmbito da Ebserh, observando o planejamento e programação aprovados, os limites orçamentários disponíveis, respeitadas as competências das demais áreas responsáveis pelas solicitações; IV. recepcionar e avaliar as demandas de descentralização de créditos no âmbito da Ebserh, observando o planejamento e programação aprovados, os limites orçamentários disponíveis, respeitando as competências das demais áreas demandantes; V.elaborar e monitorar a programação financeira mensal da Ebserh; VI. gerenciar o fluxo de caixa de recursos financeiros da Ebserh, monitorando os saldos de recursos a receber e a repassar e as disponibilidades financeiras da empresa; VII. apurar, gerenciar e monitorar o fluxo de receita de produção SUS da Rede Ebserh; e VIII. realizar apuração de contas contábeis para um adequado encerramento do exercício financeiro da Ebserh. Art. 56. São competências do Serviço de Planejamento Orçamentário – SPO: I. promover, orientar, e consolidar o planejamento orçamentário anual e plurianual da Ebserh; II. orientar e avaliar as demandas, justificar e elaborar a proposta, realizar o acompanhamento, monitoramento e as revisões do Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal, da LEGISLAÇÃO EBSERH 13MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) no âmbito da Ebserh; III. realizar e consolidar, dentro dos seus limites de alçada, as projeções e estudos necessários ao planejamento orçamentário da Ebserh, incluindo despesas obrigatórias e discricionárias; e IV. estruturar, controlar e monitorar as principais bases de dados orçamentárias da Diretoria. Art. 57. São competências da Coordenadoria de Contabilidade – CCONT: I. coordenar, supervisionar, avaliar e propor melhorias às atividades relacionadas à contabilidade e controle de custos; II. coordenar a elaboração das Demonstrações Financeiras, trimestrais e anuais, da empresa; III. solicitar às demais áreas da empresa as informações necessárias para a correta compatibilidade dos registros contábeis; IV. acompanhar a regularidade da empresa nos órgãos fiscais e comerciais; V.coordenar a elaboração e envio das declarações acessórias; VI. supervisionar e orientar as atividades de conformidade de gestão e contábil; VII. coordenar, supervisionar e propor métodos de apuração e mensuração da eficiência do gasto; e VIII. disciplinar os prazos e procedimentos para o encerramento de exercício financeiro. Art. 58. São competências do Serviço de Informações Gerenciais e Gestão de Custos – SIGC: I. apurar, monitorar e analisar as informações de custos hospitalares da Rede Ebserh; II. propor e realizar, dentro de suas competências, estudos técnicos e indicadores que contribuam para apuração do desempenho financeiro e mensuração da eficiência do gasto da empresa; e III. gerenciar plataforma de informações gerenciais de natureza orçamentária, financeira e de desempenho da empresa. Art. 59. São competências do Serviço de Contabilidade – SC: I. elaborar e analisar relatórios e documentos pertinentes à contabilidade da Ebserh; II. elaborar as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Ebserh; III. realizar registros Contábeis Patrimoniais e orientar a execução orçamentária e financeira, quando couber; IV. realizar a conformidade contábil da Unidade no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi); V.elaborar as declarações acessórias para os órgãos fazendários; VI. realizar e controlar os cadastros de usuários no Siafi, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) e demais sistemas oficiais na alçada da contabilidade; VII. realizar e controlar os cadastros de pessoa jurídica da empresa nos órgãos competentes; e VIII. realizar conformidade de registro de gestão no Siafi. Subseção IV Das Competências Específicas da Diretoria de Gestão de Pessoas Art. 60. São competências da Diretoria de Gestão de Pessoas – DGP: I. gerir e articular ações relativas aos processos de planejamento, administração, avaliação e desenvolvimento da força de trabalho, com todas as instâncias de gestão da Ebserh e com outras entidades públicas ou privadas; II. dirigir e articular com as demais diretorias os processos de gerenciamento de vagas, dimensionamento de pessoas, seleção e provimento, monitoramento de pessoas e decisão sobre contratações, observando as necessidades que garantam o pleno funcionamento da Rede da Ebserh; III. dirigir as ações de Segurança e Medicina do Trabalho na Rede Ebserh, em articulação com as demais Diretorias e órgãos da Presidência; IV. articular, desenvolver e implementar, em conjunto com outras entidades públicas ou privadas, projetos e ações, bem como quaisquer outras contribuições que possibilitem melhoria dos processos de gestão de pessoas na Ebserh; V.gerir o aperfeiçoamento dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários, de Benefícios e de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas para a Ebserh, em articulação com as demais Diretorias e os órgãos da Administração Pública Federal; VI. dirigir a formação, capacitação e a avaliação dos colaboradores da Ebserh, em consonância com o presente Regimento Interno e com o planejamento da instituição, bem como de acordo com as necessidades institucionais da Ebserh; VII. implementar políticas de integração da força de trabalho, em articulação com as demais Diretorias, Equipes de Governança das filiais e órgãos da Administração Pública; VIII. gerir a divulgação de informações relativas à política de gestão de pessoas, bem como sobre as atribuições, funções, direitos e deveres de empregados e demais colaboradores no âmbito da Ebserh, em articulação com a Coordenadoria de Comunicação Social; IX. articular, no âmbito de suas atribuições, com órgãos de classe e sindicais, informações e condições relacionados ao trabalho na Ebserh; negociar acordos coletivos de trabalho da Ebserh com as entidades sindicais representativas dos empregados, mediante assessoramento da Consultoria Jurídica; e X.formular os programas de estágio não obrigatório e de jovens aprendizes da Ebserh. Art. 61. São competências da Coordenadoria de Planejamento de Pessoal – CPP: I. coordenar os processos de solicitação e controle de vagas, dimensionamento, monitoramento, seleção e provimento da força de trabalho própria e cedida da Ebserh, de acordo com as necessidades de cada HUF da Rede Ebserh; II. planejar e gerir os processos de contratação de recursos humanos, através da realização de concursos públicos, processos seletivos e contratação de estagiários e aprendizes; III. coordenar processo de movimentação da força de trabalho; IV. desenvolver a integração dos empregados da Ebserh, em articulação com as demais Diretorias, os órgãos da Presidência e as Equipes de Governança das filiais; e V.implantar e gerir os Programas de Estágio e Aprendizagem da Rede Ebserh. Art. 62. São competências do Serviço de Dimensionamento e Monitoramento de Pessoal – SEDIMP: I. realizar dimensionamento de pessoal, de acordocom o planejamento assistencial e os processos de trabalho, em articulação com as demais áreas técnicas e equipe de governança dos HUFs da Rede Ebserh; II. instruir processo, em conjunto com as demais áreas técnicas, de solicitação de vagas junto aos órgãos competentes; III. elaborar, validar e revisar metodologia de dimensionamento de pessoal; IV. gerir o quadro de vagas autorizadas; V.monitorar e orientar os HUFs da Rede Ebserh quanto a lotação dos colaboradores da empresa; VI. acompanhar a tabela de Cargos da Rede Ebserh com o objetivo de sugerir a alteração, extinção e/ou criação de novos cargos/especialidades, baseado em tendências e pesquisas; VII. manter atualizado os dados e informações referentes à força de trabalho da Rede Ebserh; VIII. monitorar, permanentemente, o quadro de pessoal da Rede Ebserh, considerando todos os regimes e natureza de contratação; IX. elaborar proposta com plano de ação visando a adequação de serviços, realocação e/ou ampliação do quadro de pessoal em articulação com as demais áreas técnicas e equipe de governança dos HUFs da Rede Ebserh; e LEGISLAÇÃO EBSERH 14MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL X.pesquisar, estudar e buscar metodologias/técnicas utilizadas e/ou propostas para monitoramento de pessoal, considerando as necessidades da Rede Ebserh. Art. 63. São competências do Serviço de Seleção e Provimento de Pessoal – SESP: I. implementar processos de contratação de recursos humanos para a Ebserh, incluindo concurso público e a realização de processos seletivos para as diversas formas de provimento para cargos temporários, emergenciais ou comissionados; II. executar a Política de movimentação de empregados na Rede Ebserh, propondo normativos e observando as legislações vigentes; III. realizar a convocação de candidatos aprovados nos concursos públicos e/ou processos seletivos acompanhando o provimento dos cargos. IV. analisar a conformidade dos processos de provimento para os cargos e funções comissionadas de acordo com o normativo interno; V.executar o Programa de Estágio não obrigatório da Ebserh; e VI. executar o Programa Jovem aprendiz da Ebserh. Art. 64. São competências da Coordenadoria de Administração de Pessoal – CAP: I. coordenar a elaboração da proposta orçamentária relativa à folha de pagamento da Ebserh; II. manter atualizado o controle de cargos comissionados, funções e gratificações do quadro de pessoal da Rede Ebserh; III. preparar atos de nomeação e exoneração de cargos efetivos e comissionados; IV. coordenar a admissão e demissão dos empregados da Ebserh; V.coordenar os processos relativos à Segurança e Medicina do Trabalho e à Saúde e Segurança do Trabalho da Rede Ebserh; VI. gerenciar a elaboração da política salarial e de concessão de gratificações e benefícios, elaborando os estudos de impacto financeiro; VII. coordenar a execução da folha de pagamentos da empresa, conforme o Plano de Cargos, Carreiras, Salários e Plano de Vantagens e Benefícios; e VIII. coordenar o cadastro, documentação e registro dos empregados efetivos, temporários e cedidos à Ebserh. Art. 65. São competências do Serviço de Documentação e Registro – SDR: I. gerir o cadastro dos empregados efetivos, temporários e ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada da Ebserh; II. gerenciar os processos de cessão e requisição de empregados e servidores da Rede Ebserh e elaborar atos relativos à gestão de pessoas; III. manter e conservar o arquivo de documentos funcionais dos empregados e colaboradores da Ebserh; IV. gerir processos relativos ao cadastro, concessão de férias, afastamentos funcionais não relacionados à saúde, frequência, banco de horas e escalas de trabalho; V.elaborar atos de pessoal, de nomeação, transferência, apostilamentos, substituição e exoneração e controlar o provimento dos Cargos Comissionados e Funções Gratificadas; e VI. providenciar relatórios e declarações de dados cadastrais dos empregados efetivos, temporários e ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada da Rede Ebserh. Art. 66. São competências do Serviço de Pagamento de Pessoal – SPP: I. gerir a folha de pagamento da Rede Ebserh; II. gerir as atividades necessárias aos recolhimentos dos encargos sociais; III. analisar os documentos de cobrança e providenciar o ressarcimento de salários e encargos sociais de servidores cedidos por outros órgãos à Rede Ebserh; IV. efetuar a cobrança de salários e encargos sociais de empregados da EBSERH cedidos para outros órgãos; V.orientar as Divisões de Gestão de Pessoas (DivGPs) dos HUFS da Rede Ebserh sobre procedimentos de cálculos e pagamento de remuneração, utilização dos sistemas e aplicação da legislação, normativos e fluxos pertinentes às atividades e processos de pagamento de pessoal; VI. elaborar e executar as rotinas anuais referentes à Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF); e VII. elaborar projeção detalhada de gastos com pessoal para inclusão e acompanhamento no Orçamento Anual, bem como fundamentar possíveis necessidades de suplementação de recursos orçamentários e financeiros. Art. 67. São competências do Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho – SSOST: I. gerir, no âmbito da Administração Central, e orientar e acompanhar, no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh, os processos relacionados à saúde e segurança do trabalho na Rede Ebserh; II. propor e acompanhar ações de vigilância em saúde, por meio de estudos e análises epidemiológicas, indicadores de avaliação e gerenciamento de dados sobre a saúde e segurança dos colaboradores; III. receber e registrar as informações de licenças médicas e outros afastamentos por motivos de saúde dos colaboradores da Administração Central e prestar orientações aos HUFs da Rede Ebserh quanto ao tema; IV. gerir as ações e políticas de prevenção e promoção na área de saúde e segurança dos trabalhadores desenvolvidas no âmbito da Rede Ebserh; V.desenvolver programas e ações de promoção de qualidade de vida do trabalhador da Rede Ebserh; VI. prestar orientações técnicas acerca da elaboração de Laudos Técnicos de Insalubridade/Periculosidade e de outros documentos técnicos relacionados à saúde e segurança do trabalho na Rede Ebserh, bem como monitorar a aplicação dos referidos documentos; VII. orientar, encaminhar e acompanhar os empregados da Administração Central em demandas relativas ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), bem como orientar os HUFs da Rede Ebserh sobre como encaminhar e acompanhar demandas dessa natureza relativas aos empregados dos HUFs; e VIII. desenvolver programas e ações de promoção de qualidade de vida do trabalhador da Rede Ebserh. Art. 68. São competências da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – CDP: I. gerir o processo de desenvolvimento de pessoas da Rede Ebserh; II. planejar e coordenar o processo de Gestão do Desempenho por Competências (GDC) dos colaboradores da Ebserh; III. planejar e coordenar o processo de avaliação do período de experiência dos novos empregados da Ebserh; IV. monitorar a gestão do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da Escola Ebserh de Educação Corporativa (3EC); V.planejar e coordenar a gestão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários e o Plano de Cargos Comissionados e Funções Gratificadas da Rede Ebserh; VI. coordenar as ações referentes aos processos de afastamento do país para capacitação dos empregados da Rede Ebserh; VII. planejar e coordenar a política e o processo de negociações coletivas da Rede Ebserh; VIII. planejar e coordenar a execução de ações preventivas de combate ao Assédio Moral e ao Assédio Sexual; IX. planejar e coordenar açõesreferentes ao Clima Organizacional, em conjunto com as ações de Qualidade de Vida no Trabalho; e X.monitorar a mediação dos conflitos de relação de trabalho junto aos HUFs da Rede Ebserh. Art. 69. São competências do Serviço de Capacitação e Avaliação de Desempenho – SECAD: I. executar o processo de desenvolvimento de pessoas da Rede Ebserh; II. propor e executar ações de capacitação para a Rede demandadas pelas Diretorias ou identificadas na GDC; LEGISLAÇÃO EBSERH 15MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL III. propor, implementar e monitorar o processo de GDC dos colaboradores da Ebserh; IV. propor metodologia e gerir o processo de avaliação de período de experiência dos novos empregados, na Administração Central e acompanhar o processo nos HUFs da Rede Ebserh; V.gerir o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da Escola Ebserh de Educação Corporativa (3EC); VI. gerir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS da Ebserh e o Plano de Cargos Comissionados e Funções Gratificadas - PCCFG da Ebserh; e VII. gerir o processo de afastamento do País para capacitação dos empregados da Ebserh. Art. 70. São competências do Serviço de Relações de Trabalho – SERET: I. identificar as entidades sindicais por categoria e região dos empregados da Ebserh; II. organizar, supervisionar e gerenciar a Mesa Nacional de Negociação Permanente da Ebserh - MNNP/Ebserh; III.promover ações referentes ao Clima Organizacional, em conjunto com as ações de Qualidade de Vida no Trabalho; IV.atuar na administração, mediação e negociação para o tratamento de conflitos decorrentes das relações de trabalho; V.propor, acompanhar e promover ações afirmativas e preventivas de combate ao assédio moral e ao assédio sexual; e VI. gerir e executar as ações relativas às relações de trabalho. Subseção V Das Competências Específicas da Diretoria de Atenção à Saúde Art. 71. São competências da Diretoria de Atenção à Saúde – DAS: I. promover a qualificação da assistência prestada nos HUFs da Rede Ebserh; II. promover, em conjunto com a DAI e DTI, a modernização da estrutura para a assistência dos HUFs da Rede Ebserh; III. propor modelo de avaliação da estrutura assistencial dos HUFs da Rede Ebserh; IV. estabelecer, em diálogo com a DEPI, princípios e diretrizes para análise de mérito relativo à alteração de oferta de serviços assistenciais em saúde no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; V.definir diretrizes e apoiar a Rede Ebserh nos processos de negociação e pactuação da contratualização junto aos gestores do SUS; VI. promover a integração das ações assistenciais com o ensino, a pesquisa e a inovação tecnológica em saúde, em conjunto com a DEPI; VII. qualificar a atuação dos HUFs da Rede Ebserh junto à Rede de Atenção à Saúde, por meio de dispositivos de gestão da atenção hospitalar e de gestão da clínica; VIII. definir a utilização de protocolos assistenciais, diretrizes terapêuticas e de tecnologias em saúde, alinhados com os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde (MS), a serem adotados pelos HUFs da Rede Ebserh; IX. promover, em diálogo com a DEPI e DTI, o acesso da Rede Ebserh às bases de dados de evidências científicas para o ensino, pesquisa, inovação e assistência; X.propor ações referentes à assistência hospitalar e à vigilância em saúde, inclusive em eventos de importância em saúde pública; XI. gerir os convênios e os instrumentos formais de contratualização estabelecidos com os gestores de saúde, considerando o seu caráter finalístico; XII. definir e autorizar, em diálogo com a DEPI, a utilização de dados e informações relacionados à assistência, incluindo informações dos prontuários médicos e seus correlatos, para fins de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e outros usos dos dados assistenciais de pacientes; XIII. definir e promover o processo de monitoramento e avaliação do desempenho da atenção hospitalar da Rede Ebserh; e XIV. estabelecer estratégias para a qualificação do registro das informações assistenciais. Art. 72. São competências da Coordenadoria de Gestão da Clínica – CGC: I. coordenar a integração, implantação e implementação de dispositivos de gestão da clínica; II. coordenar ações estratégicas e as atividades multidisciplinares com vistas a promover a integralidade do cuidado; III. coordenar a elaboração, padronização e implantação dos guias, instrutivos, manuais, protocolos clínicos assistenciais e diretrizes terapêuticas e outros documentos normativos relativos à assistência à saúde; IV. coordenar a implantação de instrumentos de apoio à decisão clínica a serem adotados pelos HUFs da Rede Ebserh; V.coordenar os processos de organização e funcionamento das comissões hospitalares obrigatórias relacionadas à gestão da clínica; VI. coordenar e monitorar as ações de regulação assistencial junto às filiais Ebserh, de maneira articulada ao gestor local do SUS; VII. coordenar a gestão da informação clínica em consonância com a Política de Gestão Documental da Ebserh e com as legislações sanitária e arquivística vigentes; VIII. coordenar a implementação de ações de gestão da qualidade, segurança do paciente e humanização; e IX. propor, no âmbito de sua atuação, ações referentes à assistência hospitalar, à vigilância em saúde e no que se refere a eventos de importância em saúde pública. Art. 73. São competências do Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial – SGCA: I. orientar e monitorar a implantação de dispositivos de gestão do cuidado assistencial no âmbito da Rede Ebserh; II. promover e monitorar a implantação de instrumentos de apoio à decisão clínica a serem adotados pelos HUFs da Rede Ebserh, em especial a classificação de risco; III. orientar a definição e a implementação, bem como monitorar a estruturação de linhas de cuidado no âmbito da Rede Ebserh; IV. promover e monitorar a implantação nas filiais Ebserh, dos protocolos clínico-assistenciais, diretrizes terapêuticas assistenciais, guias, instrutivos e outras documentações assistenciais, a serem adotados na Rede, visando qualificar os processos e a gestão do cuidado em saúde; V.atuar de maneira articulada com o SPIA no desenvolvimento de dispositivos que assegurem a utilização de medicamentos e produtos para saúde padronizados nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas; VI. orientar os HUFs da Rede Ebserh na implementação, monitoramento e avaliação da farmácia clínica e dispensação farmacêutica; VII. apoiar a gestão dos processos envolvidos no cuidado integrado especializado no âmbito hospitalar, inclusive os mediados por tecnologias de telessaúde, relativos ao diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação; VIII. apoiar a Rede na gestão dos processos de alta por óbitos, busca ativa de doadores de órgãos e tecidos, e necrópsia; IX. apoiar a Rede na padronização do processamento de materiais hospitalares; X.apoiar a Rede na organização e gestão de estruturas de bioética, de forma a mitigar conflitos e instrumentalizar as decisões difíceis na prática assistencial; e XI. promover a implantação e gestão das comissões hospitalares obrigatórias relacionadas ao cuidado assistencial. Art. 74. São competências do Serviço de Gestão da Qualidade – SGQ: I. estabelecer diretrizes e parâmetros para a gestão da qualidade, da segurança do paciente, da humanização e das ações de vigilância em saúde, nos componentes epidemiológicos, controle de infecção hospitalar e gestão de riscos de tecnologias em saúde, nas filiais Ebserh; LEGISLAÇÃO EBSERH 16MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIALMANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL II. gerir a implementação do Programa Ebserh de Gestão da Qualidade, do Programa Ebserh Gestão à Vista, do Programa Ebserh de Segurança do Paciente e das ações de humanização, estabelecendo indicadores e metas, incentivando a avaliação crítica dos dados e a realização dos ciclos de melhoria por meio da análise dos planos de ação; III. gerir a execução do processo de avaliação externa do Programa Ebserh de Gestão da Qualidade e Selo Ebserh da Qualidade; IV. orientar tecnicamente as filiais Ebserh para qualificação do processo de gestão da informação relativa às doenças e agravos de notificação compulsória (DNC), bem como no controle de infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS); V.orientar tecnicamente as filiais Ebserh na estruturação e desenvolvimento de atividades de gestão de riscos e incidentes em saúde, incluindo os assistenciais e aqueles relacionados às tecnologias em saúde, como a farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância e vigilância de produtos saneantes; VI. atuar de maneira articulada com o SPIA no desenvolvimento de dispositivos que assegurem a qualidade dos medicamentos e produtos para saúde; VII. orientar tecnicamente as filiais Ebserh para qualificação do processo de identificação, tratamento da informação e comunicação de riscos e incidentes em saúde; VIII. gerir o sistema de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares (Vigihosp), o Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente e demais sistemas de informação relacionados à gestão da qualidade, vigilância em saúde, segurança do paciente e humanização, orientando e incentivando a notificação e investigação de eventos adversos e queixas técnicas em sistema próprio e nas plataformas dos órgãos sanitários competentes; IX. identificar e avaliar o perfil de morbimortalidade hospitalar, auxiliando a análise de situação de saúde e o processo de melhorias para subsidiar a tomada de decisão gerencial; X.apoiar a implantação e atuação das Comissões Obrigatórias diretamente relacionadas à vigilância em saúde, à humanização, à qualidade e à segurança do paciente; XI. monitorar e avaliar as ações de gestão da qualidade da assistência à saúde, segurança do paciente, humanização e vigilância em saúde nas filiais Ebserh; XII. orientar o desenvolvimento de capacidades técnicas em gestão da qualidade da assistência à saúde, da segurança do paciente, da humanização e das ações de vigilância em saúde no âmbito das filiais da Ebserh; e XIII. orientar os HUFs da Rede Ebserh a respeito da elaboração e gestão de documentos do sistema de Gestão da Qualidade, incluindo formas de controle e padronização de formatação de acordo com a política de gestão documental da Ebserh. Art. 75. São competências do Serviço de Regulação Assistencial – SRA: I. propor diretrizes para organização dos processos de gestão da oferta de consultas, exames, leitos e cirurgias; II. promover o desenvolvimento de capacidades técnicas relativas à elaboração, uso e aplicação de protocolos de regulação do acesso; III. elaborar diretrizes para os processos de gestão da lista de espera cirúrgica (LEC); IV. monitorar a gestão da informação relacionada à oferta de consultas, internações, cirurgias e exames; V.promover os ciclos de melhoria dos processos regulatórios assistenciais por meio do monitoramento e avaliação dos seus indicadores; VI. propor diretrizes para pactuação e gestão dos processos relacionados a transferências internas, admissão e alta, referência e contrarreferência de pacientes; VII. apoiar as filiais em discussões com gestores locais de saúde, dentro do escopo da regulação assistencial; e VIII. propor diretrizes e apoiar a gestão da informação clínica no âmbito da Rede Ebserh, incluindo as informações clínicas em meio físico, a digitalização de prontuários físicos e o prontuário eletrônico do paciente. Art. 76. São competências da Coordenadoria de Gestão da Atenção Hospitalar – CGAH: I. coordenar o processo de planejamento e programação assistencial e aqueles relacionados à contratualização hospitalar da Rede Ebserh; II. validar os estudos de dimensionamento de serviços assistenciais da Rede Ebserh; III. validar análises dos Instrumentos Formais de Contratualização (IFCs) e estabelecer medidas de apoio à implementação de processos de planejamento assistencial e contratualização hospitalar; IV. coordenar o processo de padronização de medicamentos e produtos para saúde para uso na Rede Ebserh; V.coordenar o processo de monitoramento e avaliação do desempenho da atenção hospitalar da Rede Ebserh; e VI. propor estratégias para qualificação do registro das informações assistenciais. Art. 77. São competências do Serviço de Contratualização Hospitalar – SCH: I. prestar apoio técnico aos HUFs da Rede Ebserh para a (re)pactuação dos Instrumentos Formais de Contratualização (IFC) no âmbito do SUS, incluindo a construção das bases e estratégias de negociação; II. monitorar e avaliar a situação de vigência dos IFC e o desempenho dos HUFs da Rede Ebserh no cumprimento de metas; III. fornecer subsídios técnicos aos HUFs da Rede Ebserh para o monitoramento e a avaliação de desempenho dos IFC; IV. atuar na mediação de eventuais conflitos inerentes à contratualização, entre os HUFs da Rede Ebserh e a gestão do SUS; V.representar a Ebserh perante os gestores de saúde; e VI. atuar junto ao MS na resolução de problemas e/ou de regularização de repasses de recursos, considerando os acordos e valores estabelecidos nos instrumentos formais de contratualização dos HUFs da Rede Ebserh. Art. 78. São competências do Serviço de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação – SGIMA: I. desenvolver e operacionalizar metodologia de gestão da informação, incluindo monitoramento e avaliação de indicadores da atenção hospitalar na Rede Ebserh; II. implementar ferramentas para o monitoramento e avaliação dos indicadores da produção assistencial da Rede Ebserh definidos pela DAS; III. monitorar e avaliar o desempenho da atenção hospitalar da Rede Ebserh no âmbito dos sistemas de informação em saúde de base nacional do SUS; IV. subsidiar a gestão no processo de tomada de decisão com o fornecimento de informações relativas à atenção hospitalar da Rede Ebserh; V.desenvolver e implementar estratégias de qualificação do registro das informações assistenciais no âmbito dos sistemas de informação em saúde de base nacional do SUS; VI. subsidiar a integração do sistema de informação em saúde da Rede Ebserh com os sistemas de informação em saúde de base nacional do SUS; e VII. fornecer subsídios técnicos para a operacionalização de sistemas de informação em saúde de base nacional do SUS. Art. 79. São competências do Serviço de Planejamento Assistencial – SPA: I. realizar estudos para a definição de perfil assistencial, a partir da análise da situação de saúde, diagnóstico, projeção assistencial dos HUFs e estrutura organizacional das Gerências de Atenção à Saúde (GAS) dos HUFs da Rede Ebserh; II. estabelecer parametrização de serviços assistenciais para o planejamento assistencial; III. fornecer subsídios técnicos aos HUFs da Rede Ebserh nos processos de planejamento e programação assistencial para definição de seu perfil assistencial; IV. analisar o perfil assistencial dimensionado para o HUF da Rede Ebserh, a fim de subsidiar a tomada de decisões pela gestão; LEGISLAÇÃO EBSERH 17MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL V.orientar tecnicamente os HUFs da Rede Ebserh no processo de habilitação de serviços assistenciais especializados no âmbito do SUS; VI. monitorar as habilitaçõesde serviços assistenciais especializados no âmbito do SUS; e VII. analisar e subsidiar a emissão de parecer de mérito assistencial para as demandas de criação, ampliação, suspensão ou extinção de serviços assistenciais no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh. Art. 80. São competências do Serviço de Planejamento de Insumos Assistenciais - SPIA: I. definir o processo de seleção e padronização de medicamentos e produtos para saúde a serem adotados na Rede Ebserh; II. padronizar medicamentos e produtos para saúde para uso pela Rede Ebserh; III. definir em conjunto com a DAI os medicamentos e produtos para saúde para contratação centralizada em casos de desabastecimento por cenários de mercado; IV. propor diretrizes e atuar no âmbito das Comissões de Padronização de medicamentos e produtos para saúde para seu pleno funcionamento; V.subsidiar a Rede Ebserh na identificação de necessidades quanto à incorporação, alteração ou exclusão de medicamentos e produtos para saúde em consonância com as diretrizes do SUS; VI. atuar de maneira articulada com o SGQ no desenvolvimento de dispositivos que assegurem a qualidade dos medicamentos e produtos para saúde; VII. atuar de maneira articulada com o SGCA no desenvolvimento de dispositivos que assegurem a utilização de medicamentos e produtos para saúde padronizados nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas; VIII. estruturar e implementar a forma e o conteúdo do Catálogo de Padronização de Tecnologias em Saúde Nacional e dos HUFs da Rede Ebserh; e IX. definir em conjunto com a DOF as naturezas de despesa de medicamentos e produtos para saúde a serem utilizadas pela Rede Ebserh. Subseção VI Das Competências Específicas da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação Art. 81. São competências da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação – DEPI: I. estabelecer a política do ensino, da pesquisa e da inovação tecnológica em saúde; II. promover a qualificação do ensino, da pesquisa e da inovação tecnológica em saúde; III. promover a gestão das atividades do ensino, da pesquisa e da inovação tecnológica em saúde realizadas na Rede Ebserh; IV. promover, em conjunto com a DAI e DTI, a modernização da estrutura para ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde dos HUFs da Rede Ebserh; V.propor modelo de avaliação da estrutura de ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde dos HUFs da Rede Ebserh; VI. estabelecer, em diálogo com a DAS, princípios e diretrizes para análise de mérito relativo à alteração de oferta de serviços de ensino, pesquisa e inovação de tecnologias em saúde no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; VII. promover, em conjunto com a DAS, a integração das ações de ensino, pesquisa e inovação tecnológica com a assistência à saúde; VIII. definir estratégias para captação de recursos orçamentários e financeiros destinados ao ensino, à pesquisa e à inovação tecnológica em saúde; IX. promover, em diálogo com a DAS e DTI, o acesso da Rede Ebserh às bases de dados de evidências científicas para o ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde; X.promover e apoiar os Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) na Rede Ebserh; XI. propor estratégias para o fortalecimento e a expansão das atividades de avaliação em tecnologias de saúde; XII. promover e fortalecer as atividades de ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde; XIII. gerir os convênios relacionados às atividades de ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde; XIV. participar da construção e gestão dos instrumentos formais de contratualização estabelecidos com os gestores de saúde no que concerne ao ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde, em diálogo com a DAS; XV. Apoiar a DAS na definição e autorização da utilização de dados e informações relacionados à assistência, incluindo informações dos prontuários médicos e seus correlatos, para fins de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e outros usos dos dados assistenciais de pacientes; XVI. promover, em diálogo com a DAS, a integração das ações do ensino, da pesquisa e da inovação tecnológica em saúde da rede Ebserh em consonância com as Universidades, MEC e MS; XVII. Propor estratégias para a internacionalização do ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde da Rede Ebserh; XVIII.Promover as atividades de ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde em redes colaborativas. Art. 82. São competências da Coordenadoria de Gestão do Ensino – CGEN: I. coordenar o planejamento da área de ensino da Rede Ebserh, coerente com as políticas e diretrizes gerais do MEC e do MS, alinhado ao Planejamentos Estratégico da empresa e suas respectivas Diretorias e áreas técnicas; II. propor políticas, diretrizes e normativos para orientar os processos de gestão do campo de prática para o ensino; III. apoiar as Gerências de Ensino e Pesquisa (GEPs) para o desenvolvimento das condições técnicas necessárias para ações da área de ensino na Rede Ebserh; IV. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs da Rede Ebserh no âmbito do ensino; V.apoiar o processo de articulação dos HUFs da Rede Ebserh junto às instâncias acadêmicas das universidades; VI. articular, junto às instâncias gestoras, estratégias de apoio e incentivo à adoção de metodologias pedagógicas inovadoras que integrem as ações de atenção à saúde, ensino, pesquisa e extensão na Rede Ebserh; VII. monitorar a estruturação dos HUFs da Rede Ebserh para o processo de certificação e de recertificação como hospital de ensino; VIII. propor modelo de avaliação do campo de prática para o ensino; IX. propor modelo de atuação da preceptoria na Rede Ebserh; X.coordenar programa de mobilidade em Rede para residentes; XI. apoiar a estruturação e gestão dos programas de residência da Rede Ebserh; XII. realizar articulação institucional e interinstitucional para o fortalecimento dos programas de residência na Rede Ebserh; XIII. promover o ensino baseado em competências e EPAs (Atividades Profissionais Confiáveis); XIV. apoiar a implementação de práticas de ensino baseadas em simulação; e XV. promover o desenvolvimento de atividades voltadas ao Ensino em Rede. Art. 83. São competências do Serviço de Gestão de Pós- Graduação – SGPOS: I. orientar os HUFs da Rede Ebserh no planejamento das atividades da pós-graduação e na gestão do campo de prática; II. monitorar o cumprimento dos normativos e diretrizes internos voltados à Rede Ebserh, enquanto campo de prática das atividades de pós-graduação; III. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs no âmbito do ensino da pós- graduação; IV. avaliar as atividades de estruturação dos HUFs da Rede Ebserh para a execução de processos de certificação e recertificação como hospital de ensino; V.desenvolver modelo de avaliação do campo de prática para o ensino; LEGISLAÇÃO EBSERH 18MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL VI. apoiar as GEPs na implementação do modelo de atuação da preceptoria na Rede Ebserh; VII. desenvolver e monitorar o programa de mobilidade em rede para residentes; VIII. monitorar a estruturação e gestão dos programas de residência da Rede Ebserh; IX. participar da elaboração e gerenciamento do plano de ação decorrente do desdobramento estratégico da Rede Ebserh na área de ensino; X.apoiar o desenvolvimento de atividades voltadas ao ensino em rede para a pós-graduação; e XI. elaborar diretrizes e normas para realização das atividades de ensino da pós-graduação nos HUFs da Rede Ebserh. Art. 84. São competências do Serviço de Gestão da Graduação, Ensino Técnico e Extensão – SGETE: I. apoiar os HUFs da Rede Ebserh na execução dos processos de gestão docampo de prática para atividades da graduação, ensino técnico e da extensão; II. monitorar o cumprimento dos normativos e diretrizes internas voltados à Rede Ebserh, enquanto campo de prática das atividades de graduação, ensino técnico e extensão; III. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs da Rede Ebserh no âmbito da graduação, ensino técnico e extensão; IV. desenvolver modelo de avaliação do campo de prática das atividades de graduação, ensino técnico e extensão; V.monitorar a implementação do modelo de atuação da preceptoria na Rede Ebserh; e VI. elaborar diretrizes e normas para a realização das atividades de ensino de graduação, ensino técnico e extensão nos HUFs da Rede Ebserh. Art. 85. São competências da Coordenadoria de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde – CGPITS: I. propor e gerir a política de inovação de tecnologia em saúde e propriedade intelectual na Rede Ebserh; II. apoiar a gestão da inovação tecnológica em saúde na Rede Ebserh; III. apoiar as GEPs da Rede Ebserh para o desenvolvimento das condições técnicas necessárias para ações da área de pesquisa e inovação tecnológica em saúde na Rede Ebserh; IV. monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs da Rede Ebserh no âmbito da pesquisa e inovação tecnológica em saúde; V.apoiar o processo de articulação dos HUFs da Rede Ebserh junto às instâncias acadêmicas das universidades; VI. articular, junto às instâncias gestoras da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação, estratégias de apoio e incentivo às ações de pesquisa e inovação tecnológica em saúde com foco no fortalecimento do SUS; VII. estruturar e desenvolver processos que apoiem a Rede Ebserh na certificação e recertificação dos HUFs da Rede Ebserh como hospitais de ensino; VIII. propor e gerenciar modelo de captação de recursos para a pesquisa e inovação tecnológica em saúde; IX. coordenar a estruturação e gestão da pesquisa, inovação tecnológica em saúde e dos Núcleos de Avaliação Tecnológica em Saúde (NATS) da Rede Ebserh; e X.participar do processo de análise e proposição de políticas públicas relacionadas à pesquisa clínica, inovação em tecnologias em saúde e avaliação de tecnologias em saúde. Art. 86. São competências do Serviço de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde – SGITS: I. gerir a política de inovação tecnológica em saúde na Rede Ebserh; II. apresentar propostas de inovação tecnológica aplicáveis à saúde no âmbito da Rede Ebserh; III. realizar prospecção de inovação tecnológica em saúde para a Rede Ebserh; IV. identificar e propor a ampliação e diversificação de fontes de recursos para o fortalecimento da inovação tecnológica aplicáveis aos HUFs da Rede Ebserh; V.identificar, prospectar, avaliar, articular e propor parcerias para o desenvolvimento de soluções tecnológicas em saúde aplicáveis aos HUFs da Rede Ebserh; VI. propor e gerir programas, projetos, estratégias, soluções tecnológicas inovadoras em saúde e realização de provas de conceito no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; VII. avaliar e propor estratégias de implementação e escalonamento de soluções tecnológicas em saúde nos HUFs da Rede Ebserh; VIII. gerenciar e estimular registro de propriedade intelectual (produtos e patentes); IX. monitorar as atividades de inovação tecnológica em saúde na Rede Ebserh e apoiar sua divulgação; X.promover e fomentar atividades de iniciação tecnológica aplicada aos HUFs da Rede Ebserh para estimular a transferência de inovações tecnológicas em saúde e formação de recursos humanos focados em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D); XI. estimular, acompanhar e orientar o processamento dos pedidos de registro de propriedade intelectual na Rede Ebserh; e XII. realizar articulação institucional e interinstitucional para promover a ampliação e fortalecimento da Inovação Tecnológica em Saúde e Saúde Digital no âmbito da Rede Ebserh. Art. 87. São competências do Serviço de Gestão da Pesquisa – SGPQ: I. gerir a política de pesquisa e de avaliação de tecnologias em saúde na Rede Ebserh; II. identificar a necessidade de capacitação de profissionais em pesquisa clínica e no uso de bancos de dados para fins de pesquisa; III. apoiar a gestão da pesquisa na Rede Ebserh; IV. monitorar e aprimorar o sistema de gestão de pesquisa e o controle de acesso à plataforma de coleta de dados; V.acompanhar os processos de gestão e modernização da estrutura para realização de pesquisa nos HUFs da Rede Ebserh; VI. monitorar o registro de Grupos Temáticos e Pesquisadores que atuam na Rede Ebserh; VII. promover a realização de pesquisas multicêntricas de relevância para o SUS na Rede Ebserh; VIII. apoiar a captação de recursos para o desenvolvimento de pesquisa na Rede Ebserh; IX. monitorar os resultados da produção científica na Rede Ebserh e fomentar a sua divulgação; X.monitorar a execução de projetos de pesquisa com fomento Ebserh; XI. fomentar atividades de iniciação científica nos HUFs da Rede Ebserh; XII. monitorar e avaliar as condições técnicas e operacionais para a implantação e/ou aprimoramento dos Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS); XIII. promover a instituição de uma rede colaborativa de avaliações de tecnologias em saúde no âmbito da Rede Ebserh; e XIV. propor estratégias para o fortalecimento e a expansão das atividades de avaliação em tecnologias em saúde. Subseção VII Das Competências Específicas da Diretoria de Administração e Infraestrutura Art. 88. São competências da Diretoria de Administração e Infraestrutura – DAI: I. propor, implementar e monitorar as políticas de licitações, contratos e convênios, compras centralizadas, patrimonial, suprimentos, infraestrutura física, engenharia clínica, hotelaria no âmbito da Administração Central, e dos HUFs da Rede Ebserh, bem como a logística administrativa da Administração Central; II. dirigir o planejamento das compras centralizadas de bens e serviços necessários ao pleno funcionamento da Rede Ebserh; III. dirigir os procedimentos para o desenvolvimento das seguintes atividades na Rede Ebserh: a.compras regulares e compras centralizadas de bens e serviços; LEGISLAÇÃO EBSERH 19MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL b.gerenciamento e fiscalização de contratos e convênios; c.planejamento e gerenciamento dos serviços de apoio hospitalares; d.gestão patrimonial; e.planejamento e gestão de suprimentos; f. planejamento e gestão da infraestrutura física; g.planejamento e gestão da engenharia clínica; h.planejamento e gestão da hotelaria hospitalar; e i.logística administrativa no âmbito da Administração Central; IV. dirigir a gestão do almoxarifado, do patrimônio, da infraestrutura física e dos serviços administrativos da Administração Central; V.orientar e supervisionar os processos relacionados à emissão de passagens e diárias no âmbito da Rede Ebserh; e VI. estabelecer parâmetros para o provimento de infraestrutura física e de engenharia clínica das filiais. Parágrafo único. As competências constantes da DAI e áreas correlacionadas não abrangem os convênios relacionados a atividades de inovação e pesquisa científica e tecnológica, convênios relacionados a cooperações internacionais ou os instrumentos formais de contratualização estabelecidos pelos gestores de saúde, considerando o seu caráter finalístico. Art. 89. São competências da Coordenadoria de Gestão de Suprimentos – CGS: I. coordenar o desenvolvimento do modelo de gestão de estoque e de patrimônio da Ebserh; II. monitorar a gestão de estoque e de patrimônio da Rede Ebserh, de forma a propor melhorias nas políticas e diretrizes sobre o tema; III.coordenar a prestação de suporte especializado aos gestores de estoque e de patrimônio da Rede Ebserh; e IV. supervisionar o desenvolvimento de estudos e coordenar as ações que visem à racionalização e ao dimensionamento otimizado da gestão de estoque e de patrimônio. Art. 90. São competências do Serviço de Gestão de Estoque – SGE: I. acompanhar e orientar as atividades relacionadas a registro e controle de estoque, recebimento, armazenamento, movimentação, distribuição e dispensação de produtos na Rede Ebserh; II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à racionalização e ao dimensionamento otimizado de estoque; III. fomentar o uso racional e sustentável dos materiais; IV. orientar e monitorar a elaboração de relatórios gerenciais de estoque na Rede Ebserh. V.acompanhar e avaliar os Relatórios Mensais de Movimentação de Almoxarifados, de composição analítica e sintética de Gestão de Estoque da Rede Ebserh; VI. monitorar e orientar os processos relacionados à movimentação de estoques entre os HUFs da Rede Ebserh; e VII. orientar, monitorar e consolidar o inventário geral de estoques da Rede Ebserh. Art. 91. São competências do Serviço de Gestão de Patrimônio – SGPA: I. acompanhar e orientar as atividades de registro e controle patrimonial na Rede Ebserh; II. orientar e monitorar a elaboração de relatórios gerenciais de patrimônio na Rede Ebserh; III. acompanhar e avaliar os Relatórios Mensais de Movimentação de Bens, de composição analítica e sintética de Gestão de Patrimônio da Rede Ebserh; IV. elaborar relatórios consolidados de gestão patrimonial e de conciliação contábil da Rede Ebserh; V.orientar, monitorar e consolidar o inventário geral, avaliação e classificação, testes de recuperabilidade (impairment test) e desfazimento dos bens na Rede Ebserh; VI. conduzir as atividades de registro patrimonial da Administração Central, bem como prestar informações sobre classificação de bens às equipes de planejamento de contratações; VII. proceder com o registro de bens recebidos na Administração Central, após o seu recebimento definitivo pelas equipes de fiscalização dos contratos; e VIII. elaborar os relatórios de composição analítica e sintética de ativo imobilizado e intangível da Administração Central. Art. 92. São competências da Coordenadoria de Administração – CAD: I. coordenar o desenvolvimento do modelo de gestão das contratações da Ebserh; II. coordenar o modelo de categorias de compras da Rede Ebserh; III. coordenar as atividades de compras centralizadas; IV. monitorar as contratações realizadas pela Rede Ebserh; V.propor e coordenar ações estruturantes para aprimorar o grau de maturidade da governança das aquisições da Ebserh; VI. coordenar as atividades para realização das contratações da Administração Central da Ebserh; VII. coordenar as atividades de acompanhamento dos contratos, convênios, atas de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais firmados pela Administração Central da Ebserh, observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste Regimento Interno; VIII. coordenar a gestão dos recursos logísticos e da infraestrutura física necessários ao funcionamento da Administração Central; IX. coordenar a gestão do protocolo e do arquivo central da Administração Central; X.coordenar a gestão do almoxarifado e do patrimônio da Administração Central; e XI. coordenar a gestão do processo de trabalho de emissão de passagens e de concessão de diárias. Art. 93. São competências do Serviço de Contratos e Convênios – SCC: I.formalizar e acompanhar os contratos, convênios, atas de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais firmados pela Administração Central, observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste Regimento Interno; II. promover a designação dos responsáveis pela gestão e fiscalização dos contratos, convênios e demais instrumentos obrigacionais firmados pela Administração Central, observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste Regimento Interno; III. instruir processos de solicitação de pagamento de despesas contratadas pela Administração Central, após ateste dos documentos hábeis; IV. conduzir procedimentos de apuração de irregularidades cometidas por fornecedores na execução de contratos firmados pela Administração Central; e V.elaborar relatórios gerenciais sobre a execução de contratos, convênios, atas de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais firmados pela Rede Ebserh observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste Regimento Interno. Art. 94. São competências do Serviço de Compras e Licitações – SCL: I. promover a designação e apoiar as equipes de planejamento das contratações da Administração Central; II. instruir processos de contratação da Administração Central, atuando como controle interno sobre a fase de planejamento das contratações; III. conduzir a fase das contratações relacionada à seleção de fornecedores, na Administração Central; e IV. acompanhar as compras diretas e licitações conduzidas pela Rede Ebserh. Art. 95. São competências do Serviço de Administração da Sede – SADS: I. gerir os serviços logísticos gerais e a infraestrutura física necessários ao funcionamento da Administração Central; II. promover e monitorar o uso racional e sustentável dos recursos logísticos e da infraestrutura física da Administração Central; III. gerenciar e acompanhar a utilização e a destinação dos espaços físicos da Administração Central; IV. operacionalizar as atividades de protocolo e de arquivo central da Administração Central; LEGISLAÇÃO EBSERH 20MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL V.operacionalizar as atividades do almoxarifado e do patrimônio da Administração Central; VI. gerir o processo de trabalho da emissão de passagens e concessão de diárias na Rede Ebserh; VII. operacionalizar a incorporação, a guarda, o controle e a distribuição dos materiais do almoxarifado da Administração Central; VIII. elaborar os Relatórios Mensais de Movimentação de Almoxarifados, de composição analítica e sintética de Gestão de Estoque da Administração Central; IX. recepcionar os bens móveis entregues por fornecedores na Administração Central, acionando as respectivas equipes de fiscalização dos contratos para registro de seu recebimento provisório e condução de demais trâmites de fiscalização contratual; X.emitir os termos de responsabilidade, com a carga patrimonial do material, nos processos de distribuição e movimentação de bens, após a manifestação das áreas requisitantes dos bens; XI. comunicar formalmente às instâncias superiores sobre o extravio ou a identificação de danos sobre os bens móveis; XII. conduzir o armazenamento provisório, a movimentação os processos de classificação, avaliação, desfazimento, testes de recuperabilidade e inventários de bens móveis e estoque da Administração Central; e XIII. promover a regularização imobiliária da Administração Central. Art. 96. São competências do Serviço de Compras Centralizadas – SCCEN: I. gerir o modelo de categorias de compras da Rede Ebserh e de câmaras técnicas de padronização nacional referentes às categorias de compras; II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à implementação de estratégias e soluções inovadoras relativas às contratações; III. planejar as compras centralizadas, fomentando a incorporação das necessidades e do conhecimento técnico dos HUFs da Rede Ebserh; IV. instruir os procedimentos de planejamento das compras centralizadas, realizando estudos técnicos e prospecções de mercado, com suporte das áreas específicas das demais Diretorias; V.monitorar a efetividadedas compras centralizadas e seus indicadores de eficiência e economicidade; VI. articular, com demais centrais de compras nacionais e internacionais, o desenvolvimento de ações colaborativas visando aprimorar as compras centralizadas; VII. propor e manter atualizado o cronograma de compras centralizadas; e VIII. propor estratégias de profissionalização dos compradores da Rede Ebserh. Art. 97. São competências da Coordenadoria de Infraestrutura Hospitalar e Hotelaria – CIH: I. avaliar e coordenar a implementação de diretrizes para o planejamento e a gestão de serviços da área de infraestrutura física hospitalar, engenharia clínica e hotelaria hospitalar no âmbito da Rede Ebserh; II. coordenar a prestação de suporte especializado aos gestores de infraestrutura física, engenharia clínica e hotelaria hospitalar da Rede Ebserh; III. supervisionar o desenvolvimento de estudos e coordenar ações que visem à inovação, à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de suas competências; IV. coordenar iniciativas de compartilhamento do conhecimento técnico e a integração das equipes de infraestrutura física, engenharia clínica e hotelaria hospitalar da Rede Ebserh; V.coordenar ações estruturantes para aprimorar o grau de maturidade da governança relacionada à infraestrutura física, engenharia clínica e hotelaria hospitalar da Rede Ebserh; e VI. prover e subsidiar a DAI com informações técnicas sobre os projetos e ações de sua competência para a definição e execução de investimentos e demais atividades no âmbito da sua atuação. Art. 98. São competências do Serviço de Manutenção Predial, Projetos e Obras – SMPO: I. elaborar, propor e promover orientações e diretrizes técnicas para a Rede Ebserh no planejamento e gestão dos serviços relacionados a estudos especializados e projetos de arquitetura e engenharia, capacidade da infraestrutura física, serviços comuns de engenharia, obras e manutenção predial; II. orientar e monitorar a Rede Ebserh quanto a elaboração, implementação, gestão e atualização do Plano Diretor Físico Hospitalar (PDFH); III. promover ações para a adequação da infraestrutura física da Rede Ebserh às diretrizes presentes nas normativas vigentes; IV. promover o compartilhamento do conhecimento técnico e a integração das equipes de infraestrutura física da Rede Ebserh; V.monitorar e avaliar a gestão de infraestrutura física dos HUFs da Rede Ebserh e a execução dos serviços a ela relacionados; e VI. gerir informações e indicadores de infraestrutura física da Rede Ebserh para subsidiar a tomada de decisões no âmbito da gestão da Rede Ebserh. Art. 99. São competências do Serviço de Engenharia Clínica – SEC: I. elaborar, propor e promover orientações e diretrizes técnicas para a Rede Ebserh quanto ao planejamento e a gestão de serviços da área de engenharia clínica; II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de sua competência; III. Promover a qualificação das equipes de engenharia clínica da Rede Ebserh, bem como o compartilhamento do conhecimento técnico e a integração das equipes; IV. gerir o dimensionamento e monitorar o parque tecnológico de equipamentos médico- hospitalares da Rede Ebserh; V.orientar e monitorar a Rede Ebserh acerca da atualização tecnológica e dos planos de substituição de equipamentos médico hospitalares; e VI. orientar os HUFs da Rede Ebserh quanto à realização de treinamentos e manutenções preventivas e programadas, relacionados aos equipamentos médico-hospitalares. Art. 100. São competências do Serviço de Hotelaria Hospitalar – SHH: I. propor, elaborar e divulgar orientações e diretrizes técnicas para a Rede Ebserh que tratem sobre o planejamento e a gestão de serviços relacionados à produção e distribuição de dietas orais e enterais, higienização hospitalar, reposição e uso do enxoval hospitalar, colchões hospitalares e travesseiros, transporte interno e externo de pacientes, utilização de áreas de áreas de uso comum, controle de pragas e vetores e gerenciamento de resíduos sólidos hospitalares; II. desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de sua competência; III. promover a qualificação das equipes de hotelaria hospitalar da Rede Ebserh, bem como o compartilhamento do conhecimento técnico e a integração das equipes; e IV. monitorar a gestão dos serviços da hotelaria hospitalar na Rede Ebserh com vistas ao seu aprimoramento. Subseção VIII Das Competências Específicas da Diretoria de Tecnologia da Informação Art. 101. São competências da Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI: I. propor e gerir, em articulação com as demais Diretorias, Vice-Presidência e Presidência da Ebserh, o modelo de governança de Tecnologia da Informação (TI) da empresa, que permita a padronização e o controle dos recursos de TI, LEGISLAÇÃO EBSERH 21MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL além da implantação de políticas, planos, metodologias, normas e regulamentos; II. propor e apoiar, em articulação com as demais Diretorias, Vice-Presidência e Presidência da Ebserh, soluções tecnológicas relacionadas à transformação digital, no âmbito das atividades institucionais, administrativas, de ensino, pesquisa e atenção à saúde, inclusive promovendo e propondo parcerias, prospecção tecnológica e intercâmbio de experiências e informações; III. propor, em articulação com as demais Diretorias, Vice- Presidência e Presidência da Ebserh, estratégias de inteligência de dados, visando qualificar a governança e a gestão dos dados da Ebserh; IV. coordenar a elaboração, submeter à aprovação do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, gerir, e avaliar o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), que atenda à Administração Central e aos HUFs da Rede Ebserh, em consonância com o planejamento estratégico institucional; V.coordenar a elaboração, atualização e execução do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) da Administração Central da Ebserh, e submetê-lo à aprovação do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, assim como orientar a elaboração e acompanhar a execução do PDTI dos HUFs da Rede Ebserh; VI. coordenar e promover a implantação de políticas e diretrizes de segurança cibernética e de segurança da informação; VII. orientar a Rede Ebserh quanto às contratações e implantações de soluções de TI; VIII. coordenar o desenvolvimento, evolução, implantação e infraestrutura tecnológica do sistema de gestão hospitalar da Rede Ebserh; IX. prover, em articulação com as áreas interessadas, soluções complementares aos sistemas de suporte assistencial e administrativo que não possuam funcionalidades concorrentes ao sistema de gestão hospitalar da Rede Ebserh; X.coordenar o desenvolvimento, implantação e manutenção de sistemas de informações com foco nos processos institucionais; XI. coordenar a integração, quando couber, dos sistemas de informações da Ebserh com os sistemas de informações do SUS, de forma a qualificar os sistemas internos da instituição; XII. coordenar o alinhamento dos sistemas, da infraestrutura e da segurança cibernética da Ebserh com as estratégias e as políticas públicas do Governo Federal; XIII. coordenar a integração das redes de dados e de telecomunicações entre a Administração Central e os HUFs da Rede Ebserh; XIV. manter a segurança, a integridade e a confiabilidade das bases de dados institucionais geridas pela Administração Central; e XV. gerir acesso lógico às bases de dados institucionais da Administração Central, conforme regulamento específico ou, emsua ausência, conforme deliberação da Diretoria Executiva da Ebserh. Art. 102. São competências do Serviço de Governança de Tecnologia da Informação – SGTI: I. propor o alinhamento das ações de TI ao planejamento estratégico da Ebserh; II. elaborar, monitorar e avaliar o modelo de governança de TI; III. propor, apoiar e monitorar políticas, normas e procedimentos relacionados à TI; IV. elaborar e monitorar o PETI e o PDTI da Administração Central e orientar a elaboração dos PDTIs dos HUFs da Rede Ebserh; V.prover informações relacionadas à DTI aos órgãos de controle internos e externos; VI. coordenar a elaboração e o acompanhamento do orçamento anual da DTI e acompanhar a descentralização do orçamento dos HUFs da Rede Ebserh relacionados à TI; e VII. apoiar o monitoramento das contratações de soluções de TI no âmbito da Administração Central. Art. 103. São competências da Coordenadoria de Sistemas da Informação – CDSI: I. coordenar as ações de sistemas de informação assegurando seu alinhamento aos objetivos estratégicos e políticas institucionais da Ebserh; II. coordenar o alinhamento dos sistemas da Ebserh com as estratégias de saúde digital e políticas públicas correlatas do Governo Federal; III. apoiar ações de inovação em sistemas de informação, saúde digital e inteligência de dados; IV. apoiar a elaboração e executar o modelo de governança de TI em sua esfera de atuação; V.coordenar a elaboração de estratégias de inteligência de dados visando a definição da arquitetura de tecnologia para a integração de dados e de sistemas de informação no âmbito da Ebserh; VI. apoiar a elaboração e executar o PETI e o PDTI da Administração Central, no que tange aos sistemas de informação; VII. gerir a implantação das políticas e diretrizes de segurança da informação, no que tange aos sistemas de informação; VIII. propor, avaliar, coordenar e monitorar a contratação e implantação de soluções de sistemas de informação, no âmbito da Administração Central da Ebserh; IX.coordenar o desenvolvimento, evolução e implantação do sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos, para a Ebserh, com o apoio das demais Diretorias e dos HUFs da Rede Ebserh; X.acompanhar, coordenar e avaliar o desenvolvimento, a implantação, a manutenção, a disponibilidade e o suporte dos sistemas de informação e de inteligência de dados, com foco nos processos institucionais; XI. coordenar a integração dos sistemas de informação da Administração Central da Ebserh com os sistemas de informação dos HUFs da Rede Ebserh e sistemas federais; XII. coordenar os centros de competência de desenvolvimento de sistemas de informação; e XIII. promover a padronização e a modernização dos sistemas de informação. Art. 104. São competências do Serviço de Desenvolvimento de Sistemas – SDS: I. propor e executar ações de inovação no desenvolvimento e sustentação de sistemas de informação; II. propor, planejar e executar a contratação e implantação de soluções e serviços de desenvolvimento de sistemas de informação no âmbito da Administração Central da Ebserh e apoiar a contratação e implantação nos HUFs da Rede Ebserh; III. desenvolver, evoluir e sustentar sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos para a Rede Ebserh; IV. desenvolver, implantar, manter e integrar sistemas de informação com foco nos processos institucionais da Ebserh; e V.definir e acompanhar aspectos tecnológicos do desenvolvimento de sistemas de informação. Art. 105. São competências do Serviço de Arquitetura de Sistemas – SAS: I. propor e executar ações na arquitetura e nas integrações dos sistemas de informação em conformidade com a Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas (MDS); II. implantar, manter e integrar sistemas de informação com foco nos processos institucionais da Ebserh; III. prover a gestão de configuração de ambientes de sistemas de informação; IV. orientar aspectos tecnológicos de projetos de desenvolvimento de sistemas de informação; V.garantir a implementação de padrões de identidade visual de sistemas de informação e portais; e LEGISLAÇÃO EBSERH 22MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL VI. propor, planejar e executar a contratação e implantação de sistemas de informação no âmbito da Administração Central da Ebserh e apoiar a contratação e implantação nos HUFs da Rede Ebserh. Art. 106. São competências do Serviço de Saúde Digital e Inteligência de Dados – SDID: I. prospectar, prover e integrar sistemas de saúde digital e inteligência de dados no âmbito das atividades institucionais da Ebserh; II. atuar na governança de dados, elaborando a estratégia de inteligência de dados, identificando e provendo fontes de dados gerenciais para a Ebserh; III. desenvolver, implantar e manter painéis de análise de dados, com foco nos processos institucionais, propondo padrões de implementação para a Rede Ebserh; IV. implantar sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos para Rede Ebserh, bem como outros sistemas de saúde digital com o apoio das demais Diretorias e dos HUFs da Rede Ebserh; e V.definir e acompanhar aspectos tecnológicos do desenvolvimento de sistemas para a saúde digital. Art. 107. São competências da Coordenadoria de Infraestrutura, Suporte e Segurança de Tecnologia da Informação – CISTI: I. coordenar as ações de infraestrutura, suporte e segurança cibernética, assegurando seu alinhamento com os objetivos estratégicos e políticas institucionais da Ebserh; II. coordenar o alinhamento das iniciativas de infraestrutura, suporte e segurança cibernética da Ebserh com as estratégias e políticas públicas correlatas do Governo Federal; III. coordenar ações de infraestrutura de TI para sustentação dos sistemas de informação da Ebserh; IV. apoiar a elaboração e executar o modelo de governança de TI em sua esfera de atuação; V.propor e executar políticas e diretrizes de segurança da informação no que tange à infraestrutura, suporte e segurança cibernética; VI. apoiar a elaboração e executar o PETI e o PDTI da Administração Central, no que tange a infraestrutura, suporte e segurança cibernética; VII. propor, avaliar, coordenar e monitorar a contratação e implantação de soluções de infraestrutura, suporte e segurança cibernética, no âmbito da Administração Central da Ebserh; VIII. orientar o planejamento e acompanhar as contratações e implantações de equipamentos e serviços de infraestrutura, suporte e segurança cibernética na Rede Ebserh; IX. coordenar as ações de sustentação da infraestrutura de TI para sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos, para Rede Ebserh; X.coordenar e monitorar as redes de dados da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; e XI. promover a padronização e a modernização do parque de equipamentos e serviços de infraestrutura e segurança cibernética. Art. 108. São competências do Serviço de Infraestrutura e Segurança de Tecnologia da Informação – SISEG: I. especificar, prover, integrar e administrar as soluções de infraestrutura e segurança cibernética relativas a redes de computadores, seus serviços e aos demais equipamentos de TI; II. prover orientação e suporte técnico aos serviços e equipamentos de infraestrutura e segurança cibernética; III. propor e executar ações de segurança cibernética na Administração Central e orientar tais ações no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; IV. promover e monitorar ações de segurança cibernética; V.sustentar a infraestruturade TI e zelar pela segurança cibernética para o sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos para a Rede Ebserh; VI. executar a gerência de configuração dos equipamentos e serviços relacionados à infraestrutura e segurança cibernética; VII. executar e monitorar a padronização e a modernização do parque de equipamentos e serviços de infraestrutura e segurança cibernética; e VIII. propor e executar ações de inovação em infraestrutura e segurança cibernética. Art. 109. São competências do Serviço de Suporte de Tecnologia da Informação – STI: I. prover suporte técnico aos serviços e equipamentos de TI no âmbito da Administração Central e orientar a prestação dos serviços nos HUFs da Rede Ebserh; II. propor, planejar e executar a contratação e implantação de equipamentos e soluções de suporte de TI, no âmbito da Administração Central e apoiar a contratação e implantação nos HUFs da Rede Ebserh; III. executar a gerência de configuração dos equipamentos e serviços relacionados ao suporte de TI; IV. promover a padronização e a modernização do parque de equipamentos e serviços de TI de acordo com a necessidade da rede; V.manter e atualizar o catálogo de serviços e o inventário de equipamentos de TI; e VI. propor e executar ações de inovação em suporte de TI. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 110. Fica revogado o Regimento Interno da Ebserh, aprovado na 137 ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada no dia 14 junho de 2022. Art. 111. Até a publicação de regimentos internos próprios dos HUFs da Rede Ebserh os atos de indicação, aprovação e nomeação de superintendentes e gerentes obedecerão aos seguintes critérios: I. os Superintendentes serão indicados pelo Reitor, conforme critérios estabelecidos de titulação acadêmica e comprovada experiência em gestão pública no campo da saúde, definidos pela Ebserh, nos termos do artigo 6º da Lei n°. 12.550, de 2011; e II. as Gerências serão ocupadas por pessoas selecionadas por uma comissão, composta por membros da Diretoria Executiva da Ebserh e pelo Superintendente do HUF, indicadas a partir de análise curricular que comprove qualificação para o atendimento das competências específicas de cada Gerência. Parágrafo único - A aprovação e a nomeação de Superintendentes e Gerentes serão realizadas pelo Presidente da Ebserh. Art. 112. Os casos omissos e as dúvidas referentes à aplicação deste Regimento Interno, não solucionadas no âmbito da Diretoria Executiva, serão dirimidos pelo Conselho de Administração. Art. 113. O presente Regimento Interno entra em vigor na data da publicação de seu extrato no Diário Oficial da União (DOU) e da sua disponibilidade integral na página oficial da Ebserh. CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA EBSERH - PRINCÍPIOS ÉTICOS E COMPROMISSOS DE CONDUTA – 2ª EDIÇÃO (2020) CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º O Código de Ética e Conduta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tem por objetivo estruturar os princípios e valores que norteiam as ações e os compromissos de conduta institucionais, nas relações internas e externas à Rede Ebserh. LEGISLAÇÃO EBSERH 23MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Art. 2º Este Código de Ética e Conduta é de observância obrigatória por todos os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, da Diretoria Executiva, profissionais do quadro permanente da Empresa, ocupantes de cargos de confiança, profissionais ou servidores requisitados ou cedidos de outros órgãos públicos, profissionais de empresas prestadoras de serviços, servidores públicos que encontram-se desempenhando suas atividades nas unidades da Ebserh, pessoas físicas e jurídicas prestadoras de serviços à Ebserh, estagiários, estudantes, residentes e todos aqueles que, de forma individual ou coletiva, por força de lei, contrato ou qualquer outro ato jurídico, prestem serviços à Empresa, de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, direta ou indiretamente CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS Art. 3º A Ebserh observará os princípios constantes no art. 37 da Constituição Federal, zelando pela predominância da probidade administrativa, da integridade, da dignidade da pessoa humana, da urbanidade, da transparência, da honestidade, da lealdade, do repúdio ao preconceito e ao assédio, do respeito à diversidade, da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável, do interesse público, do sigilo profissional, e dos demais princípios norteadores já consagrados da Administração Pública Federal. Art. 4º Os princípios éticos, tais como o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais, deverão ser considerados em todas as decisões dos gestores, bem como em todos os relacionamentos empreendidos no âmbito da empresa, com o objetivo de contribuir para a construção e a consolidação da identidade da Ebserh como uma instituição que preza pela preservação da ética em todos os seus atos e instâncias. CAPÍTULO III DOS COMPROMISSOS DE CONDUTA Art. 5º O exercício da governança e os compromissos de conduta constantes deste código estarão em conformidade e decorrerão dos princípios e valores fundamentais indicados neste Código. §1º Os princípios e valores indicados devem estar refletidos nos relacionamentos nos âmbitos interno e externo à Empresa, em conformidade com o que dispõem os artigos 3° e 4° deste Código, sempre zelando pela imagem, reputação e integridade da Ebserh. § 2º A marca da empresa e o conhecimento produzido internamente no desenvolvimento de suas atividades ou em parceria são patrimônios institucionais e devem ser sempre protegidos por todos os colaboradores. § 3º A propriedade intelectual da empresa diz respeito ao seu direito de proteção às ideias e criação desenvolvidas internamente e inclui sua marca, patentes, direitos autorais, registro de software, dentre outros. § 4º A marca e a propriedade intelectual serão protegidas do mau uso, de desvios ou da utilização para benefícios pessoais, cabendo o mesmo zelo e respeito à propriedade intelectual de terceiros. § 5º O acesso e o tratamento de dados pessoais deverão ser protegidos nos termos da Lei nº 13.709, de 14/08/2018, a Lei Geral de Proteção de Dados, bem como dos dispositivos específicos das normas profissionais específicas que regem a proteção de dados dos pacientes, incluindo as limitações de divulgação interna junto a outros colaboradores, bem como a terceiros. Art. 6º A preservação ambiental e iniciativas de sustentabilidade serão levadas em consideração pela Ebserh nas ações, projetos e relações de que seja parte. Art. 7º As ações e recursos da Ebserh deverão estar alinhados com o Propósito, Visão, Valores e Objetivos Estratégicos, bem como com a busca constante pela excelência na gestão. Art. 8º A atuação dos agentes da Ebserh deverá estar alinhada com o interesse público, respeitadas as razões que motivaram a criação da Empresa, sem concessões à ingerência de interesses e favorecimentos particulares, partidários ou pessoais, tanto nas ações e decisões gerenciais, quanto na ocupação de cargos. Art. 9º O agente público, no exercício da liberdade de expressão, deve utilizar adequadamente os canais formais mantidos pela empresa para manifestar opiniões, sugestões, reclamações, críticas e denúncias, engajando-se na melhoria contínua dos processos e procedimentos da Empresa, resguardando sua reputação e a de seus colaboradores. CAPÍTULO IV DAS RESPONSABILIDADES E DEVERES DO COLABORADOR Art. 10. São responsabilidades e deveres do colaborador: I. ter consciência de que sua atuação é regida por princípios éticos,legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; e IV - rendas provenientes de outras fontes. Parágrafo único. O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência. LEGISLAÇÃO EBSERH 4MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Art. 9º A EBSERH será administrada por um Conselho de Administração, com funções deliberativas, e por uma Diretoria Executiva e contará ainda com um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo. § 1º O estatuto social da EBSERH definirá a composição, as atribuições e o funcionamento dos órgãos referidos no caput . § 2º (VETADO). § 3º (VETADO). § 4º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante. § 5º Ato do Poder Executivo aprovará o estatuto da EBSERH. Art. 10. O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração. Parágrafo único. Os editais de concursos públicos para o preenchimento de emprego no âmbito da EBSERH poderão estabelecer, como título, o cômputo do tempo de exercício em atividades correlatas às atribuições do respectivo emprego. Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado. § 1º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput somente poderão ser celebrados durante os 2 (dois) anos subsequentes à constituição da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento de contrato celebrado nos termos do art. 6º , nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência dele. § 2º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput poderão ser prorrogados uma única vez, desde que a soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos. Art. 12. A EBSERH poderá celebrar contratos temporários de emprego com base nas alíneas a e b do § 2º do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, mediante processo seletivo simplificado, observado o prazo máximo de duração estabelecido no seu art. 445. Art. 13. Ficam as instituições públicas federais de ensino e instituições congêneres autorizadas a ceder à EBSERH, no âmbito e durante a vigência do contrato de que trata o art. 6º , bens e direitos necessários à sua execução. Parágrafo único. Ao término do contrato, os bens serão devolvidos à instituição cedente. Art. 14. A EBSERH e suas subsidiárias estarão sujeitas à fiscalização dos órgãos de controle interno do Poder Executivo e ao controle externo exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União. Art. 15. A EBSERH fica autorizada a patrocinar entidade fechada de previdência privada, nos termos da legislação vigente. Parágrafo único. O patrocínio de que trata o caput poderá ser feito mediante adesão a entidade fechada de previdência privada já existente. Art. 16. A partir da assinatura do contrato entre a EBSERH e a instituição de ensino superior, a EBSERH disporá de prazo de até 1 (um) ano para reativação de leitos e serviço inativos por falta de pessoal. Art. 17. Os Estados poderão autorizar a criação de empresas públicas de serviços hospitalares. Art. 18. O art. 47 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso V: “Art. 47. ..................................................................... ............................................................................................ V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.” (NR) Art. 19. O Título X da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , passa a vigorar acrescido do seguinte Capítulo V: “ CAPÍTULO V DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO Fraudes em certames de interesse público ‘Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: I - concurso público; II - avaliação ou exame públicos; III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1º Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput . § 2º Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. § 3º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.’ (NR)” Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. DILMA ROUSSEFF REGIMENTO INTERNO DA EBSERH REGIMENTO INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA REDE EBSERH CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa pública de capital fechado, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), regida pelo Estatuto Social, pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pela Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, reger-se-á pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis e pelos dispositivos deste Regimento. Art. 2º A Rede Ebserh é composta pela Administração Central e pelos Hospitais Universitários Federais (HUFs), sendo que, para os fins deste Regimento, considera-se: I. Administração Central: com foro em Brasília/DF, é constituída pelos Órgãos Sociais e Estatutários, pela Presidência, Vice-Presidência e Diretorias, juntamente com as suas áreas vinculadas, cuja competência prioritária é a gestão da Rede Ebserh; e II. Hospitais Universitários Federais (HUFs): também denominados como Filiais, são os hospitais geridos pela Ebserh, por meio de contrato de gestão especial firmado com as Universidades Federais, para a prestação de serviços de ensino, pesquisa e de atenção à saúde, sendo esse último exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de oferecer assistência humanizada e de qualidade em média e alta complexidade, oferecer campo de prática de excelência para a formação profissional, inovação e conhecimento científico para o fortalecimento do SUS, por meio de aplicação de boas práticas de gestão hospitalar e de governança corporativa. CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E ESTATUTÁRIOS Art. 3º Para atendimento do objeto social da empresa, a Administração Central da Rede Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos estatutários: I. Conselho de Administração; II. Diretoria Executiva; III. Conselho Fiscal; IV. Conselho Consultivo; LEGISLAÇÃO EBSERH 5MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL V.Comitê de Auditoria; e VI. Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração. Art. 4º São Unidades internas de governança da Ebserh: I. Auditoria Interna; II. Área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos, denominada na Administração Centralefetivados na correta execução dos trabalhos realizados na Rede Ebserh; II. abster-se sempre de exercer sua função, seu poder ou sua autoridade com finalidade estranha ao interesse da Ebserh; III. resistir, denunciar e não se submeter às pressões de colegas, superiores hierárquicos e partes interessadas que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou antiéticas; IV. comunicar às instâncias de gestão sobre convites para eventos oferecidos por fornecedores ou empresas do setor privado; V. declarar qualquer situação, com respeito ao seu envolvimento em atividades profissionais, que constitua conflito de interesse real, aparente ou possível; VI. cumprir as tarefas relativas ao seu cargo e aos trabalhos que lhe forem confiados, sempre com critério, segurança, agilidade e confidencialidade, escolhendo, sempre, quando estiver diante de duas opções, a que garanta a lisura de sua atuação na Ebserh; VII. manter o sigilo de informações, dados e conhecimentos recebidos em razão do seu cargo; VIII. preservar a confidencialidade profissional mesmo após o desligamento da instituição; IX. atuar sempre de forma a observar as normas de segurança do trabalho e a não permitir que haja qualquer risco para si ou para terceiros nos serviços prestados, colaborando com os setores responsáveis pela segurança institucional, informando ou reportando defeitos, falhas técnicas, atividades ou atitudes suspeitas que possam colocar em risco a atuação da Empresa; X. ser cortês e ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos, sem qualquer espécie de preconceito; XI. acolher pacientes e seus acompanhantes de forma humanizada, com profissionalismo, dedicação, cordialidade, presteza e respeito. CAPÍTULO V DAS VEDAÇÕES AO COLABORADOR Art. 11. É vedado ao colaborador: I. alegar desconhecimento deste Código para tentar defender-se em caso de cometimento de infração; II. utilizar pessoal ou recursos materiais da Ebserh na execução de atividades particulares ou para outros fins que não aqueles relacionados aos objetivos da Empresa e às suas atividades profissionais desempenhadas; III. agir em benefício ou por interesse de pessoa jurídica de que participe o próprio colaborador ou seus sócios, cônjuge, companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau; IV. utilizar o cargo ou função pública para captar clientes para negócios privados de qualquer natureza; V. atuar, com ganho financeiro ou não, em conflito com o desenvolvimento das atividades da organização; LEGISLAÇÃO EBSERH 24MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL VI. aceitar, para benefício próprio, direta ou indiretamente, quaisquer tipos de brindes ou gratificações de qualquer pessoa física ou jurídica com a qual a Ebserh mantenha ou pretenda manter relação comercial, salvo nos casos protocolares, e quando não houver valor comercial do objeto; VII. permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com usuários dos serviços ou colegas e superiores hierárquicos; VIII. assediar, de qualquer forma, outro colaborador ou, ainda, compactuar com tal conduta; IX. fazer uso de quaisquer informações, dados ou conhecimentos pertinentes ao trabalho realizado na Ebserh em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; X. divulgar, sem expressa autorização do Superintendente, nos hospitais, ou do vice-presidente, na Administração Central, em qualquer meio, informações ou imagens dos bens móveis ou imóveis, de profissionais e/ou de usuários dos hospitais da Rede, sejam eles pacientes ou acompanhantes; XI. manifestar-se, nos veículos de comunicação, redes sociais ou grupos de trocas de mensagem, de forma a denegrir a imagem da empresa ou de seus colegas de trabalho e superiores hierárquicos, bem como para incitar ações que vão contra o interesse público; XII. prover informações ou dados falsos com a finalidade de ser admitido em emprego, cargo, ou, ainda, obter promoção ou vantagem pessoal ou salarial; XIII. apropriar-se de bens que não lhe pertençam, assim como remover materiais e equipamentos das instalações da Rede Ebserh sem observar os procedimentos necessários para tanto; XIV. consumir bebida alcóolica ou ter consigo, armazenar ou fazer uso de substâncias que comprometam a atividade laboral, nas dependências da Rede Ebserh, bem como apresentar-se ao trabalho sob efeito das mesmas; XV. interferir inadequadamente em quaisquer procedimentos operacionais realizados no âmbito da Ebserh, ou tentar obstruí-los, especialmente aqueles relacionados à segurança; XVI. lesar a Ebserh em qualquer de seus recursos patrimoniais, tanto tangíveis quanto intangíveis; XVII. manusear aparelho celular, para fins pessoais, de modo a comprometer a atividade laboral ou colocar em risco a segurança do paciente. CAPÍTULO VI DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO INTERNO Art. 12. A Ebserh buscará adotar medidas para que não haja distinção de tratamento entre as pessoas que atuam na Empresa, com respeito à hierarquia e ao desempenho das competências de cada um, em conformidade com os princípios e valores fundamentais. Art. 13. Todas as pessoas que atuam no âmbito da Ebserh deverão contribuir para o estabelecimento e a manutenção de um ambiente de trabalho em que prevaleçam a cooperação, a eficiência, a dedicação, a iniciativa, a justiça, a responsabilidade, a transparência e a urbanidade. Art. 14. Todos os que atuam na Ebserh devem se comprometer no sentido de não serem coniventes com qualquer infração a este Código, bem como aos demais atos normativos da Empresa. CAPÍTULO VII DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO EXTERNO Art. 15. A Ebserh se pautará, em suas relações externas, pelo mais elevado padrão ético, bem como pelos princípios e valores fundamentais orientadores deste Código, assumindo o compromisso de regular tais relações por meio de procedimentos imparciais, isonômicos, transparentes, idôneos e em conformidade com a legislação vigente. Art. 16. A atuação da Ebserh se pautará pelo compromisso com os projetos e as políticas governamentais vigentes, buscando a prestação de serviços de forma responsável e em consonância com o interesse público, com foco no paciente, corpos docente e discente e de pesquisadores. Art. 17. A Ebserh atuará permanentemente na prevenção e repressão ao surgimento e manutenção de práticas que possam resultar em vantagens ou benefícios pessoais que caracterizem conflito de interesse para os envolvidos, bem como participação em práticas ilegais, desleais ou contrárias aos princípios éticos. Art. 18. A Ebserh deve nortear suas ações com intuito de preservar o bom relacionamento com seus públicos, pautando-se sempre pelo compromisso e satisfação no seu atendimento, preservando o princípio da equidade. Art.19. A Ebserh buscará prevenir corrupções e fraudes, bem como o conflito entre o interesse público e os interesses privados de seus colaboradores. Parágrafo único. Não serão tolerados quaisquer atos lesivos à Administração Pública ou a qualquer outra instituição ou indivíduos com os quais a Ebserh mantenha vínculo. CAPÍTULO VIII DAS DENÚNCIAS Art. 20. Os tratamentos de denúncias referentes às transgressões éticas serão feitos conforme disciplinados nos normativos referenciados no inciso VI do art. 37 deste Código, os editados pela Comissão de Ética Pública e no Regimento Interno da Comissão de Ética da Ebserh (CEE). Art. 21. A denúncia de uma conduta contrária aos preceitos éticos poderá ser feita por qualquer cidadão, empregadoda Ebserh ou não, por meio dos canais adequados da Ouvidoria-Geral. Art. 22. O denunciante deverá indicar o responsável ou os responsáveis pela possível transgressão ética, devendo a denúncia ser clara, objetiva, específica, e conter a apresentação dos elementos de prova ou indicação de onde podem ser encontrados. Art. 23. É garantido sigilo, confidencialidade e proteção institucional ao denunciante de boa fé e aos integrantes da comissão responsável pelo processamento das denúncias de transgressões éticas. § 1º É vedado à CEE divulgar informação sobre qualquer processo instaurado. § 2º A Ebserh estabelecerá mecanismo de proteção que impeça qualquer espécie de retaliação às pessoas que utilizem o canal de denúncias. Art. 24. Será assegurado ao investigado o direito à ampla defesa e ao contraditório CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. Constituem referências e devem ser utilizados conjunta ou subsidiariamente na aplicação do Código de Ética e Conduta, os seguintes normativos. I. Constituição Federal; II. Código de Ética e Conduta Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 1994; III. Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, instituído pelo Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007; IV. Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013; V. Código de Conduta da Alta Administração Federal, aprovado em 21 de agosto de 2000; VI. Resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008, da Comissão de Ética Pública, da Presidência da República; VII. Códigos de Ética das categorias profissionais que atuam na Ebserh; VIII. Regulamento de Pessoal da Ebserh; IX. Regimento Interno da Ebserh; X. Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016; XI. Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016. Art. 26. Compete à CEE a divulgação, implementação e atualização deste Código de Ética e Conduta, a resposta a consultas éticas, bem como a apuração de denúncias por transgressão ética. LEGISLAÇÃO EBSERH 25MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL § 1º Qualquer pessoa poderá entrar em contato com a CEE, pelos canais de comunicação indicados na intranet e internet, sendo assegurado total sigilo e confidencialidade das informações. § 2º A CEE será composta, na forma do seu regimento interno, por três agentes públicos da Ebserh e respectivos suplentes, todos designados pela Presidência da Empresa, contando com o apoio de representantes indicados pelos Colegiados Executivos nas filiais. Art. 27. A CEE possui competência para celebrar acordos de conduta ética e aplicar sanção de censura. § 1º A censura ética é aplicável nos casos de descumprimento ao que dispõe o presente Código de Ética e Conduta da Rede Ebserh ou quando constatado desvio ético. § 2º A censura ética não é publicizada, sendo consignada em parecer da CEE, encaminhado, conforme o caso, à área de gestão de gestão da Ebserh ou à Comissão de Ética Pública, da Presidência da República. Art. 28. Todas as pessoas que atuam no âmbito da Ebserh devem tomar conhecimento e implementar as orientações estabelecidas neste Código. Art. 29. A Ebserh disponibilizará treinamento periódico, no mínimo anual, sobre o Código de Ética e Conduta, para empregados e administradores. Art. 30. No ato da contratação, será disponibilizado ao empregado o acesso a este Código. Art. 31. Este Código entra em vigor na data de sua publicação. ESTATUTO SOCIAL DA EBSERH (APROVADO NA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 17 DE ABRIL DE 2024). CAPÍTULO I DA RAZÃO SOCIAL, NATUREZA JURÍDICA, SEDE, REPRESENTAÇÃO GEOGRÁFICA E PRAZO DE DURAÇÃO Art. 1º. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ebserh, empresa pública de capital fechado, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, é regida por este Estatuto Social, pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pela Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, e demais legislações aplicáveis. Art. 2º. A Ebserh tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e pode criar escritórios, representações, dependências, filiais e subsidiárias no País, para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, nos termos da Lei nº 12.550, de 2011. Parágrafo único. A Rede Ebserh é composta pela Administração Central, pelos hospitais universitários federais geridos pela Ebserh, além de escritórios, representações, dependências, filiais e subsidiárias criadas pela empresa no País. Art. 3º. O prazo de duração da Ebserh é indeterminado. CAPÍTULO II DO OBJETO SOCIAL Art. 4º. Ebserh tem por objeto social: I - prestar serviços gratuitos de assistência médico- hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à população, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); II - administrar unidades hospitalares; III - prestar serviços de apoio à gestão hospitalar, com otimização de processos e serviços, implementação de sistema de gestão, monitoramento de resultados, bem como o desenvolvimento de outras atividades afins; IV - prestar serviços de consultoria e assessoria em sua área de atuação; V - prestar a terceiros serviços secundários operacionais contínuos que sejam relacionados às atividades de assistência à saúde; VI - participar de iniciativas de promoção da inovação, como incubadoras, centros de inovação e aceleradoras de empresas; VII - prestar serviços de apoio ao ensino, pesquisa e extensão nas diversas áreas do conhecimento com vistas à inovação, ensino-aprendizagem e formação de pessoas no campo da saúde pública, inclusive mediante intermediação e apoio financeiro, observada, nos termos do Art. 207 da Constituição, a autonomia universitária e as políticas acadêmicas estabelecidas no âmbito das instituições de ensino; VIII - promover, estimular, coordenar, apoiar e executar programas de formação profissional contribuindo para qualificação profissional no campo da saúde pública no País; IX - apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa, cuja vinculação com o campo da saúde pública torne necessária a cooperação, em especial na implementação de residência médica, uniprofissional ou multiprofissional, no campo da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; X - prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas, promovendo, estimulando, coordenando, apoiando e executando atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com o objetivo de produzir conhecimentos e tecnologia para o desenvolvimento da saúde pública do País; XI - realizar, na forma fixada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho de Administração, aplicações não reembolsáveis ou parcialmente reembolsáveis destinadas a apoiar projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação na área de saúde; XII - atuar em projetos e programas de cooperação técnica nacional e internacional com vistas ao desenvolvimento de suas atividades e ao aprimoramento da formação profissional e da saúde pública; XIII - prestar serviços delegados pelo Governo Federal com vistas ao cumprimento do seu objeto social; e XIV - exercer outras atividades inerentes às suas finalidades. § 1º As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde desenvolvidas pela Ebserh estarão inseridas integral e exclusivamente no âmbito do SUS. § 2º No desenvolvimento de suas atividades de ensino, a Ebserh observará as orientações da Política Nacional de Educação, de responsabilidade do Ministério da Educação. § 3º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a Ebserh observaráas orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde. CAPÍTULO III DO INTERESSE PÚBLICO Art. 5º. A Ebserh poderá ter suas atividades, sempre que consentâneas com seu objeto social, orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou a sua criação. § 1º No exercício da prerrogativa de que trata o caput deste artigo, a União somente poderá orientar a Ebserh a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização de projetos de investimento e assunção de custos operacionais específicos, em condições diversas às de qualquer outra sociedade do setor privado que atue no mesmo mercado, quando: I - estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contrato, convênio ou ajuste celebrado com o ente público competente para estabelecê-la, observada a ampla publicidade desses instrumentos; e II - tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive no plano contábil. § 2º Para fins de atendimento ao inciso II do caput, a administração da companhia deverá: LEGISLAÇÃO EBSERH 26MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL I – evidenciar as obrigações ou responsabilidades assumidas em notas explicativas específicas das demonstrações contábeis de encerramento do exercício; e, II – descrevê-las em tópico específico do relatório de administração. § 3º O exercício das prerrogativas de que tratam os parágrafos anteriores será objeto da Carta Anual, subscrita pelos membros do Conselho de Administração, prevista no Art. 13, inciso I, do Decreto nº 8.945, de 2016. CAPÍTULO IV DO CAPITAL SOCIAL E RECURSOS Art. 6º. O capital social da Ebserh é de R$ 889.012.901,05 (oitocentos e oitenta e nove milhões, doze mil, novecentos e um reais e cinco centavos), integralmente sob a propriedade da União. Parágrafo único. O capital social poderá ser alterado nas hipóteses previstas em lei, vedada a capitalização direta do lucro sem trâmite pela conta de reservas. Art. 7º. Constituem recursos da Ebserh: I - as dotações que lhe forem consignadas no orçamento da União; II - as receitas decorrentes: a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto; b) da alienação de bens e direitos; c) das aplicações financeiras que realizar; d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e bonificações; e e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais. III - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; IV - rendas provenientes de outras fontes. Parágrafo único. A empresa poderá receber recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social da União para o pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral, conforme expressamente autorizado pela Lei nº 12.550, de 2011. CAPÍTULO V DA ASSEMBLEIA GERAL Seção I Caracterização Art. 8º. A Assembleia Geral realizar-se-á ordinariamente, uma vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao encerramento de cada exercício social, para deliberação das matérias previstas em lei e extraordinariamente, sempre que os interesses sociais, a legislação ou as disposições deste Estatuto Social exigirem. Seção II Composição Art. 9º. A Assembleia Geral é composta pela União, representada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos termos do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967. § 1º Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos pelo presidente do Conselho de Administração da Ebserh ou pelo substituto que esse vier a designar, que escolherá o secretário da Assembleia Geral. § 2º Fica assegurada a participação do Presidente da Ebserh nas reuniões da Assembleia Geral como convidado, sem direito a voto. Seção III Convocação e Deliberação Art. 10. A Assembleia Geral será convocada pelo Presidente do Conselho de Administração ou pelo substituto que esse vier a designar, ressalvadas as exceções previstas na Lei nº 6.404, de 1976, respeitados os prazos previstos na legislação. Parágrafo único. As pautas das Assembleias Gerais serão constituídas, exclusivamente, dos assuntos constantes dos editais de convocação, não se admitindo a inclusão de assuntos gerais. Art. 11. As deliberações serão registradas no livro de atas, que podem ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos e serão divulgadas em sítio eletrônico oficial atualizado. Seção IV Competências Art. 12. A Assembleia Geral, além das matérias previstas na Lei nº 6.404, de 1976, e no Decreto nº 1.091, de 21 de março de 1994, e respeitadas às disposições da Lei nº 13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945, de 2016, reunir-se-á para deliberar sobre alienação, no todo ou em parte, de ações do capital social da Ebserh ou, quando não competir ao Conselho de Administração, de suas controladas. CAPÍTULO VI DAS REGRAS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA Seção I Órgãos Sociais e Estatutários Art. 13. A Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos estatutários: I - Conselho de Administração; II - Diretoria Executiva; III - Conselho Fiscal; IV - Conselho Consultivo; V - Comitê de Auditoria; VI - Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração. Art. 14. A Ebserh será administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, de acordo com as atribuições e poderes conferidos pela legislação aplicável e pelo presente Estatuto Social. Parágrafo único. Os administradores deverão orientar a execução das atividades da Ebserh com observância aos princípios e às melhores práticas adotados e formulados por instituições e fóruns nacionais e internacionais que sejam referência no tema da governança corporativa, observadas às legislações aplicáveis à administração pública indireta. Seção II Requisitos e Vedações para Administradores Art. 15. Os administradores da Ebserh, inclusive o conselheiro representante dos empregados, deverão atender aos requisitos obrigatórios e observar as vedações para o exercício de suas atividades previstos na Lei nº 6.404, de 1976, na Lei nº 13.303, de 2016 e no Decreto nº 8.945, de 2016. Parágrafo único. É vedado o ingresso ou permanência no Conselho de Administração e na Diretoria Executiva, além dos impedidos por lei, de ascendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o terceiro grau, de membro do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal. Art. 16. Sem prejuízo de outras condições a serem detalhadas em Política de Indicação da Ebserh, será considerado cidadão com reputação ilibada aquele que: a) não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acórdão desfavorável ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a ser desempenhada; b) não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de Ética e Conduta da Ebserh ou outros normativos internos, quando aplicável; c) não ter sofrido penalidade trabalhista ou administrativa na Ebserh ou em outra pessoa jurídica de direito público ou privado nos últimos 3 (três) anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável. Art. 17. Além dos requisitos legais obrigatórios aplicáveis aos administradores da Ebserh, aos membros da Diretoria Executiva será exigida a comprovação do exercício, nos últimos dez anos, de uma das experiências profissionais abaixo, sem prejuízos aos demais requisitos estabelecidos na Política de Indicação da Ebserh: LEGISLAÇÃO EBSERH 27MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIALMANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL I - cargos gerenciais relevantes em instituições que atuam na área da saúde ou educação, por, no mínimo, 2 (dois) anos; II - função gratificada ou cargo comissionado na Administração Central ou Unidades Hospitalares da Rede Ebserh, por, no mínimo, 2 (dois) anos; III - cargos estatutários ou cargos gerenciais relevantes em um dos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos em empresa de grande porte, por, no mínimo, quatro anos; IV - cargos em comissão ou função de confiança equivalente a nível 4, ou superior, do Grupo Direção e Assessoramento Superiores DAS, em órgãos ou entidades da administração pública, por, no mínimo, 4 (quatro) anos. § 1º Os membros da Diretoria Executiva deverão residir na mesma cidade da Administração Central da Ebserh. § 2º A Ebserh divulgará o currículo profissional resumido dos Administradores e dos membros dos Órgãos Estatutários, em sítio eletrônico oficial atualizado, com acesso fácil e organizado, com atualização das informações sempre que houver modificação. Art. 18. O Conselho de Administração fará recomendação não vinculante de novos membros desse colegiado e perfis para aprovação da Assembleia Geral, sempre relacionadas aos resultados do processo de avaliação e às diretrizes da política de indicação e do plano de sucessão. Seção III Da Verificação dos Requisitos e Vedações para Administradores Art. 19. Os requisitos e as vedações exigíveis para os Administradores deverão ser respeitados em todas as nomeações e eleições realizadas, inclusive em caso de recondução. 9 § 1º Os requisitos deverão ser comprovados documentalmente, na forma exigida pelo formulário padronizado, aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e disponibilizado em seu sítio eletrônico. § 2º A ausência dos documentos referidos no § 1º importará em rejeição do formulário pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração da empresa. § 3º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverá verificar se os requisitos e vedações estão atendidos, por meio da análise da autodeclaração apresentada pelo indicado e sua respectiva documentação. Seção IV Posse e Recondução Art. 20 No prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da eleição ou nomeação, os eleitos para o Conselho o Conselho de Administração e Diretoria Executiva serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse lavrado no respectivo livro de atas, entrando em exercício imediato. Art. 21. O Termo de Posse deverá conter, sob pena de nulidade: a indicação de, pelo menos, um domicílio no qual o administrador receberá citações e intimações em processos administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais se reputarão cumpridas mediante entrega no domicílio indicado, cuja modificação somente será válida após comunicação por escrito à Ebserh, além da sujeição do administrador ao Código de Conduta e às políticas internas da Ebserh. Art. 22. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos independentemente da assinatura de termo de posse, desde a data da respectiva eleição ou nomeação. Parágrafo único. Os membros do Comitê de Auditoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura do termo de posse, desde a data da respectiva eleição. Art. 23. Antes de entrar no exercício da função e ao deixar o cargo, cada membro estatutário deverá apresentar à Ebserh, que zelará pelo sigilo legal, Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e das respectivas retificações apresentadas à Receita Federal do Brasil ou autorização de acesso às informações nela contidas. Parágrafo único. No caso dos Diretores, a declaração anual de bens e rendas também deve ser apresentada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República - CEP/PR. Seção V Perda do Cargo para Administradores, Conselheiros Fiscais, membros do Comitê de Auditoria e demais Comitês de Assessoramento Art. 24. Além dos casos previstos em lei, dar-se-á vacância do cargo quando: I - o membro do Conselho de Administração ou Fiscal ou do Comitê de Auditoria ou de Comitês de Assessoramento deixar de comparecer a duas reuniões consecutivas ou 3 (três) intercaladas, nas últimas 12 (doze) reuniões, sem justificativa; e II - o membro da Diretoria Executiva se afastar do exercício do cargo por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, salvo em caso de licença, inclusive férias, ou nos casos autorizados pelo Conselho de Administração. Seção VI Remuneração Art. 25. A remuneração dos membros estatutários e, quando aplicável, dos demais comitês de assessoramento, será fixada anualmente em Assembleia Geral, nos termos da legislação vigente, sendo vedado o pagamento de qualquer forma de remuneração não prevista em Assembleia Geral. Parágrafo único. A Ebserh divulgará toda e qualquer remuneração dos membros de órgãos estatutários. Art. 26. Os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, Comitê de Auditoria e demais órgãos estatutários terão ressarcidas suas despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, sempre que residentes fora da cidade em que for realizada a reunião. Parágrafo único. Caso o membro resida na mesma cidade da Administração Central da Ebserh, esta custeará as despesas de locomoção e alimentação. Art. 27. A remuneração mensal devida aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da Ebserh não excederá a dez por cento da remuneração mensal média dos membros da Diretoria Executiva, sendo vedado o pagamento de participação, de qualquer espécie, nos lucros da Ebserh. Parágrafo único. A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria será fixada em Assembleia Geral em montante não inferior à remuneração dos Conselheiros Fiscais. Seção VII Treinamento Art. 28. Os administradores e os conselheiros fiscais, inclusive o representante de empregados, devem participar, na posse e anualmente, de treinamentos específicos disponibilizados direta ou indiretamente pela Ebserh, conforme disposições da Lei nº 13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945, de 2016. Art. 29. É vedada a recondução do administrador ou do Conselheiro Fiscal que não participar de nenhum treinamento anual disponibilizado pela Ebserh nos últimos dois anos. Seção VIII Código de Conduta Art. 30. A Ebserh disporá de Código de Conduta e Integridade, elaborado e divulgado na forma da Lei nº 13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945 de 2016. Seção IX Conflito de Interesses Art. 31. Nas reuniões dos órgãos colegiados, anteriormente à deliberação, o membro que não seja independente em relação à matéria em discussão deve manifestar seu conflito de interesses ou interesse particular, retirando-se da reunião. LEGISLAÇÃO EBSERH 28MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL § 1º Caso não o faça, qualquer outro membro poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o órgão colegiado deliberar sobre o conflito conforme seu Regimento e legislação aplicável. § 2º Aos integrantes dos órgãos estatutários é vedado intervir em operação em que, direta ou indiretamente, sejam interessadas sociedades de que detenham o controle ou participação superior a cinco por cento do capital social. § 3º O impedimento referido no § 2º aplica-se, ainda, quando se tratar de empresa em que os integrantes dos órgãos estatutários ocupem ou tenham ocupado cargos de administração ou controle, em período de até 3 (três) anos anterior à investidura na Ebserh. Seção X Defesa Judicial e Administrativa Art. 32. Os Administradores e os Conselheiros Fiscais são responsáveis, na forma da lei, pelos prejuízos ou danos causados no exercício desuas atribuições. Art. 33. A Ebserh, por intermédio de seu órgão jurídico ou mediante advogado especialmente contratado, deverá assegurar aos integrantes e ex-integrantes da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal a defesa em processos judiciais e administrativos contra eles instaurados, pela prática de atos no exercício do cargo ou função, nos casos em que não houver incompatibilidade com os interesses da Ebserh. § 1º Fica assegurado aos administradores e conselheiros fiscais, bem como aos ex-administradores e ex-conselheiros, o conhecimento de informações e documentos constantes de registros ou de bancos de dados da Ebserh, indispensáveis à defesa administrativa ou judicial, em ações propostas por terceiros, de atos praticados durante o seu prazo de gestão ou de atuação, conforme o caso. § 2º O benefício previsto no caput aplica-se, no que couber e a critério do Conselho de Administração, aos membros dos comitês estatutários e àqueles que figuram no polo passivo de processo judicial ou administrativo, em decorrência de atos que tenham praticado no exercício de competência delegada pelos Administradores. § 3º A forma da defesa em processos judiciais e administrativos será definida pelo Conselho de Administração. § 4º Na defesa em processos judiciais e administrativos, se beneficiário da defesa for condenado, em decisão judicial transitada em julgado, com fundamento em violação de lei ou do Estatuto, ou decorrente de ato culposo ou doloso, ele deverá ressarcir à empresa todos os custos e despesas decorrentes da defesa feita pela Ebserh, além de eventuais prejuízos causados. Seção XI Seguro de Responsabilidade Art. 34. A Ebserh poderá manter contrato de seguro de responsabilidade civil permanente em favor dos Administradores e Conselheiros Fiscais, na forma e extensão definidas pelo Conselho de Administração, para cobertura das despesas processuais e honorários advocatícios de processos judiciais e administrativos instaurados contra eles relativos às suas atribuições junto à empresa. Seção XII Quarentena Para a Diretoria Executiva Art. 35. Os membros da Diretoria Executiva ficam impedidos do exercício de atividades que configurem conflito de interesse, observados a forma e o prazo estabelecidos na legislação pertinente. § 1º Após o exercício da gestão, o ex-membro da Diretoria Executiva, que estiver em situação de impedimento, poderá receber remuneração compensatória equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupava, observados os §§ 2º e 3º deste artigo. § 2º Não terá direito à remuneração compensatória, o ex- membro da Diretoria Executiva que retornar, antes do término do período de impedimento, ao desempenho da função que ocupava na administração pública ou privada anteriormente à sua investidura, desde que não caracterize conflito de interesses. § 3º A configuração da situação de impedimento dependerá de prévia manifestação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. CAPÍTULO VII DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Seção I Caracterização Art. 36. O Conselho de Administração é órgão de deliberação estratégica e colegiada da Ebserh e deve exercer suas atribuições considerando os interesses de longo prazo da empresa, os impactos decorrentes de suas atividades na sociedade e no meio ambiente e os deveres fiduciários de seus membros, em alinhamento ao disposto na Lei nº 13.303, de 2016. Seção II Composição Art. 37. O Conselho de Administração é composto por 9 (nove) membros, eleitos pela Assembleia Geral, obedecendo a seguinte composição: I - 3 (três) membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação; II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente; III - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; IV - 2 (dois) membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde; V - 1 (um) membro representante dos empregados, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e VI - 1 (um) membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal. § 1º O Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, 02 (dois) membros independentes, sendo 1 (um) indicado pelo Ministro de Estado da Educação e 1 (um) indicado pelo Ministro de Estado da Saúde. § 2º Serão considerados, para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes, aqueles que se enquadrarem nas hipóteses previstas no § 1º do Art. 22 da Lei nº 13.303, de 2016, bem como no § 1º do Art. 36 do Decreto nº 8.945, de 2016. § 3º O Presidente do Conselho de Administração e seu substituto serão escolhidos pelo colegiado, dentre os membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, que não estejam na condição de membro independente. § 4º O representante dos empregados, de que trata o inciso V deste artigo será escolhido dentre os empregados ativos da Ebserh, pelo voto direto de seus pares, em eleição organizada pela empresa em conjunto com as entidades sindicais que os representem, na forma da Lei nº 12.353, 28 de dezembro de 2010, e sua regulamentação. § 5º Para o exercício do cargo, o conselheiro representante dos empregados está sujeito a todos os critérios, exigências, requisitos, impedimentos e vedações previstas na Lei nº 13.303, de 2016, e do Decreto nº 8.945 de 2016. § 6º O representante dos empregados não participará das discussões e deliberações sobre assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive assistenciais ou de previdência complementar, hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse, sendo tais assuntos deliberados em reunião separada e exclusiva para tal fim. Seção III Prazo de Gestão Art. 38. O Conselho de Administração terá prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, permitidas, no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas. LEGISLAÇÃO EBSERH 29MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL § 1º No prazo estabelecido no caput serão considerados os períodos anteriores de gestão, na Ebserh, ocorridos há menos de 2 (dois) anos. § 2º Atingido o limite a que se referem o caput e §1º, o retorno de membro do Conselho de Administração a esse colegiado ocorrerá após período equivalente a um prazo de gestão. § 3º O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração se prorrogará até a efetiva investidura dos novos membros. Seção IV Vacância e Substituição Eventual Art. 39. Em caso de vacância do cargo de conselheiro de administração, o substituto será nomeado pelos conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral subsequente. § 1º Em caso de vacância da maioria dos cargos de conselheiros de administração, deverá ser convocada pelos conselheiros remanescentes a Assembleia Geral para proceder nova eleição de membros. § 2º No caso de vacância de todos os cargos do Conselho de Administração, compete à Diretoria Executiva convocar a Assembleia Geral. Art. 40. Para o Conselho de Administração proceder à nomeação de membros para o colegiado na forma do caput do Art. 39 deste Estatuto, deverão ser verificados pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração todos os requisitos de elegibilidade exigidos para eleição pela Assembleia Geral. Art. 41. A função de Conselheiro de Administração é pessoal e não admite substituto temporário ou suplente, inclusive para representante dos empregados. Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de qualquer membro do Conselho, o colegiado deliberará com os remanescentes. Seção V Da Reunião Art. 42. O Conselho deAdministração se reunirá, com a presença da maioria dos seus membros, ordinariamente, uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º O Conselho de Administração será convocado por seu Presidente ou pela maioria dos membros do colegiado. § 2º As reuniões do Conselho de Administração podem ser presenciais, virtuais ou mistas, com a participação de um ou mais membro por tele ou videoconferência. § 3º Em casos excepcionais, e a critério do Conselho de Administração, poder-se-á convocar reuniões exclusivamente presenciais. § 4º A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas hipóteses justificadas e acatadas pelo colegiado. Art. 43. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão registradas no livro de atas, podendo ser lavradas de forma sumária. § 1º Nas deliberações colegiadas do Conselho de Administração, o Presidente terá o voto de desempate, além do voto pessoal. § 2º Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do voto divergente será registrada, a critério do respectivo membro, observado que se exime de responsabilidade o conselheiro dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao Conselho de Administração. § 3º As atas do Conselho de Administração devem ser redigidas com clareza e registrar as decisões tomadas, as pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções. Seção VI Das Competências Art. 44. Compete ao Conselho de Administração: I - fixar a orientação geral dos negócios da Ebserh; II - avaliar, a cada 4 (quatro) anos, o alinhamento estratégico, operacional e financeiro das participações da Companhia ao seu objeto social, devendo, a partir dessa avaliação, recomendar a sua manutenção, a transferência total ou parcial de suas atividades para outra estrutura da administração pública ou o desinvestimento da participação; III - eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva da Ebserh, inclusive o Presidente, fixando-lhes as atribuições; IV - fiscalizar a gestão dos membros da Diretoria Executiva, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da empresa, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; V - manifestar-se previamente sobre as propostas a serem submetidas à deliberação dos acionistas em assembleia; VI - aprovar a inclusão de matérias no instrumento de convocação da Assembleia Geral, não se admitindo a rubrica "assuntos gerais"; VII - convocar a Assembleia Geral; VIII - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria Executiva; IX - manifestar-se previamente sobre atos ou contratos relativos à sua alçada decisória; X - autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações de terceiros; XI - autorizar e homologar a contratação de auditores independentes, bem como a rescisão dos respectivos contratos; XII - aprovar as Políticas de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos, Participações Societárias, bem como outras políticas gerais da empresa; XIII - aprovar e acompanhar o plano de negócios, estratégico e de investimentos, e as metas de desempenho, que deverão ser apresentados pela Diretoria Executiva; XIV - analisar, ao menos trimestralmente, as demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela empresa, sem prejuízo da atuação do Conselho Fiscal; XV - determinar a implantação e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a prevenção e mitigação dos principais riscos a que está exposta a Ebserh, inclusive os riscos relacionados à integridade das informações contábeis e financeiras e os relacionados à ocorrência de corrupção e fraude; XVI - definir os assuntos e valores para sua alçada decisória e da Diretoria Executiva; XVII - identificar a existência de ativos não de uso próprio da empresa e avaliar a necessidade de mantê-los; XVIII - autorizar a alteração dos limites estabelecidos nos incisos I e II do Art. 29 da Lei 13.303, de 2016, que trata da realização de contratação por dispensa de licitação, para refletir a variação de custos; XIX - aprovar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT e o Relatório Anual das Atividades de Auditoria Interna - RAINT, sem a presença do Presidente da empresa; XX - criar comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, para aprofundamento dos estudos de assuntos estratégicos, de forma a garantir que a decisão a ser tomada pelo Colegiado seja tecnicamente bem fundamentada; XXI - eleger e destituir os membros de comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, bem como do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração; XXII - atribuir formalmente a responsabilidade pelas áreas de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos a membros da Diretoria Executiva; LEGISLAÇÃO EBSERH 30MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL XXIII - avaliar anualmente o desempenho do próprio Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, individual e coletivamente, e dos membros de comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, nos termos do inciso III do Art. 13 da Lei 13.303, de 2016, com o apoio metodológico e procedimental do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração; XXIV - nomear e destituir os titulares da Auditoria Interna e, após, submeter a decisão à aprovação da Controladoria Geral da União; XXV - conceder afastamento e licença ao Presidente da Ebserh, inclusive a título de férias; XXVI - aprovar o Regimento Interno do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e dos demais comitês de assessoramento, bem como o Código de Conduta e Integridade da Ebserh; XXVII - aprovar e manter atualizado um plano de sucessão não-vinculante dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, cuja elaboração deve ser coordenada pelo Presidente do Conselho de Administração; XXVIII - aprovar as atribuições da Diretoria Executiva não previstas no Estatuto Social; XXIX - aprovar o Regulamento Interno de Licitações e Contratos; XXX - aprovar a prática de atos que importem em renúncia, transação ou compromisso arbitral, observada a política de alçada da Ebserh; XXXI - discutir, deliberar e monitorar práticas de governança corporativa e relacionamento com partes interessadas; XXXII - aprovar e divulgar a Carta Anual com explicação dos compromissos de consecução de objetivos de políticas públicas, na forma prevista na Lei 13.303, de 2016; XXXIII - aprovar e fiscalizar o cumprimento das metas e resultados específicos a serem alcançados pelos membros da Diretoria Executiva; XXXIV - promover anualmente análise das metas e resultados na execução do plano de negócios e da estratégia de longo prazo, sob pena de seus integrantes responderem por omissão, devendo publicar suas conclusões e informá- las ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União; XXXV - propor à Assembleia Geral a remuneração dos administradores e dos membros dos demais órgãos estatutários da Ebserh; XXXVI - executar e monitorar a remuneração de que trata o inciso XXXV deste artigo, dentro dos limites aprovados pela Assembleia Geral; XXXVII - autorizar a constituição de subsidiárias; XXXVIII - aprovar o Regulamento de Pessoal, bem como quantitativo de pessoal próprio e de cargos em comissão, acordos coletivos de trabalho, plano de cargos e salários, plano de funções, benefícios de empregados e programa de desligamento de empregados; XXXIX- aprovar o patrocínio a plano de benefícios; XL - estabelecer a Política de Seleção para os titulares das unidades de auditoria interna, área de controle interno, conformidade e gestão de riscos, e ouvidoria; XLI - estabelecer política de divulgação de informações visando a transparência, clareza e equidade; XLII - autorizar a formalização dos contratos de gestão, previstos no Art. 6º da Lei 12.550, de 2011; e XLIII – autorizar as tratativas e condições para a incorporação de novas unidades hospitalares à Rede Ebserh. Parágrafo único. Excluem-se da obrigação de publicação a que se refere o inciso XXXIV as informações de natureza estratégica cuja divulgação possa ser comprovadamente prejudicial ao interesse da empresa. Seção VII Competências do Presidente do Conselho de Administração Art. 45. Compete ao Presidente do Conselho de Administração: I - presidir as reuniões do colegiado, observando o cumprimento do Estatuto Social e do Regimento Interno; II – interagir, isoladamente ou em conjunto com o Presidente da Ebserh, com o ministério supervisor, e demais representantes do acionista controlador, no sentido de esclarecer a orientação geral dos negócios, assim como questões relacionadas ao interesse público a ser perseguido pela Ebserh, observado o disposto no Art. 89 da Lei nº 13.303, de 2016; III - estabelecer os canais e processos para interação entre os acionistas e o Conselho de Administração, especialmente no que tange às questões de estratégia, governança, remuneração, sucessão e formação do Conselho de Administração, observado o disposto no Art. 89 da Lei nº 13.303, de 2016. CAPÍTULO VIII DIRETORIA EXECUTIVA Seção I Caracterização Art. 46. A Diretoria Executiva é o órgão gestor central de administração e representação, cabendo-lhe assegurar o funcionamento regular da Ebserh em conformidade com a orientação geral traçada pelo Conselho de Administração. Seção II Composição e Investidura Art. 47. A Diretoria Executiva é composta pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e por até 6 (seis) Diretores, todos eleitos pelo Conselho de Administração. Art. 48. É condição para investidura em cargo da Diretoria Executiva da Ebserh a assunção de compromissos com metas e resultados específicos a serem alcançados, que deverão ser aprovados pelo Conselho de Administração. Seção III Prazo de Gestão Art. 49. O prazo de gestão da Diretoria Executiva será unificado e de 2 (dois) anos, sendo permitidas, no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas. § 1º No prazo estabelecido no caput serão considerados os períodos anteriores de gestão ocorridos há menos de 2 (dois) anos e a transferência de Diretor para outra Diretoria da Ebserh. § 2º Atingido o limite a que se refere o caput e o §1º, o retorno de membro da Diretoria Executiva para o cargo de Diretor da empresa só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a um prazo de gestão. § 3º O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva se prorrogará até a efetiva investidura dos novos membros. Seção IV Licença, Vacância e Substituição Eventual Art. 50. Em caso de vacância, ausências ou impedimentos eventuais de qualquer membro da Diretoria Executiva, o Presidente designará o substituto dentre os membros da Diretoria Executiva. § 1º Em caso de vacância, ausência ou impedimentos eventuais, o Presidente da empresa será substituído pelo Vice-Presidente, o qual terá os mesmos deveres e atribuições. § 2º Em caso de vacância, ausência ou impedimentos eventuais do Presidente e do Vice-Presidente da empresa, excepcionalmente, o Conselho de Administração designará o seu substituto dentre os membros da Diretoria Executiva. LEGISLAÇÃO EBSERH 31MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL § 3º Em caso de vacância de todos os cargos da Diretoria Executiva, o Conselho de Administração deverá imediatamente eleger, entre seus membros, o Presidente interino para praticar, até a realização de nova eleição, os atos urgentes de administração da Ebserh, após verificação pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração do atendimento de todos os requisitos de elegibilidade exigidos neste Estatuto Social, na Lei nº 13.303, de 2016, e no Decreto nº 8.945, de 2016. Art. 51. Os membros da Diretoria Executiva farão jus, anualmente, a 30 dias de licença-remunerada, que podem ser acumulados até o máximo de 2 (dois) períodos, sendo vedada sua conversão em espécie e indenização. Seção V Reunião Art. 52. A Diretoria Executiva se reunirá, com a presença da maioria dos seus membros, ordinariamente, uma vez por semana e extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º A Diretoria Executiva será convocada pelo Presidente da Ebserh ou pela maioria dos membros do colegiado. § 2º As reuniões da Diretoria Executiva devem ser, preferencialmente, presenciais, admitindo, excepcionalmente, a reunião virtual ou a participação de membro por tele ou videoconferência, mediante justificativa aprovada pelo colegiado. § 3º A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência 4 (quatro) dias, salvo nas hipóteses justificadas e acatadas pelo colegiado. Art. 53. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão registradas no livro de atas, podendo ser lavradas de forma sumária. § 1º Nas deliberações colegiadas da Diretoria Executiva, o Presidente terá o voto de desempate, além do voto pessoal. § 2º Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do voto divergente será registrada, a critério do respectivo membro, observado que se exime de responsabilidade o membro dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito à Diretoria Executiva. § 3º Cabe à secretaria da Diretoria Executiva proceder ao registro das deliberações tomadas em reuniões ordinárias e extraordinárias, que deverão constar em ata, a qual será assinada pelo Presidente, pelo Vice-Presidente, pelos Diretores e pelo representante da Consultoria Jurídica, quando presentes, que constará no mínimo: a) o dia, a hora e o local de sua realização e quem a presidiu; b) os nomes dos membros da Diretoria Executiva presentes, dos ausentes, consignando, a respeito destes, a justificativa da ausência, se houver; c) a presença das demais autoridades participantes; d) os fatos ocorridos; e e) a síntese da deliberação das matérias, os votos divergentes e as abstenções. Art. 54. A Diretoria Executiva poderá convidar agentes públicos ou terceiros a prestarem informações ou assistirem às suas reuniões, sem direito a voto. Parágrafo único. É vedada a participação de agente público ou terceiro estranho ao funcionamento da reunião, com exceção dos casos previstos no caput deste artigo. Seção VI Competências Art. 55. Compete à Diretoria Executiva, no exercício das suas atribuições e respeitadas as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração: I - gerir as atividades da empresa e avaliar os seus resultados; II - monitorar a sustentabilidade dos negócios, os riscos estratégicos e respectivas medidas de mitigação, elaborando relatórios gerenciais com indicadores de gestão; III - elaborar os orçamentos anuais e plurianuais da empresa e acompanhar sua execução; IV - definir a estrutura organizacional da empresa e a distribuição interna das atividades administrativas; V - aprovar as normas internas de funcionamento da empresa; VI - promover a elaboração, em cada exercício, do relatório da administração e submetê-lo aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria; VII - promover a elaboração, em cada exercício, das demonstrações financeirase submetê-las à Auditoria Independente e aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria; VIII - autorizar previamente os atos e contratos relativos à sua alçada decisória; IX - indicar os representantes da empresa nos órgãos estatutários de suas participações societárias; X - submeter, instruir e preparar adequadamente os assuntos que dependam de deliberação do Conselho de Administração, manifestando-se previamente quando não houver conflito de interesse; XI - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração, bem como avaliar as recomendações do Conselho Fiscal; XII - colocar à disposição dos outros órgãos sociais pessoal qualificado para secretariá-los e prestar o apoio técnico necessário; XIII - aprovar o seu Regimento Interno; XIV - deliberar sobre os assuntos que lhe submeta qualquer Diretor; XV - apresentar, até a última reunião ordinária do Conselho de Administração do ano anterior, plano de negócios para o exercício anual seguinte e estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos e oportunidades para, no mínimo, os próximos (5) cinco anos; XVI - propor a constituição de subsidiárias; XVII - realizar a avaliação anual de desempenho individual dos membros dos Colegiados Executivos dos hospitais universitários da Rede Ebserh, observados os quesitos mínimos: a) exposição dos atos de gestão praticados, quanto à licitude e à eficácia da ação administrativa; b) contribuição para o resultado do exercício; c) consecução dos objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendimento à estratégia de longo prazo. XVIII - convocar assembleia geral, nas hipóteses admitidas em lei. Seção VII Atribuições do Presidente Art. 56. Sem prejuízo das demais atribuições da Diretoria Executiva, compete especificamente ao Presidente da empresa: I - dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as atividades e a política administrativa da empresa; II - coordenar as atividades dos membros da Diretoria Executiva; III - interagir, isoladamente ou em conjunto com o Presidente do Conselho de Administração, com o ministério supervisor, e demais representantes do acionista controlador, no sentido de esclarecer a orientação geral dos negócios, assim como questões relacionadas ao interesse público a ser perseguido pela Ebserh, observado o disposto no Art. 89 da Lei nº 13.303, de 2016; IV - representar a Empresa em juízo e fora dele, podendo, para tanto, constituir procuradores “ad-negotia” e “ad-judicia”, especificando os atos que poderão praticar nos respectivos instrumentos do mandato; V - assinar, com o Diretor da área competente, os atos que constituam ou alterem direitos ou obrigações da empresa, bem como aqueles que exonerem terceiros de obrigações para com ela, podendo, para tanto, delegar atribuições ou constituir procurador para esse fim; LEGISLAÇÃO EBSERH 32MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL VI - expedir atos de admissão, designação, promoção, cessão, transferência, dispensa, suspensão de contrato de trabalho e licença de empregados; VII - baixar as resoluções da Diretoria Executiva; VIII - criar e homologar os processos de licitação, podendo delegar tais atribuições; IX - conceder afastamento e licenças aos demais membros da Diretoria Executiva, inclusive a título de férias; X - designar os substitutos dos membros da Diretoria Executiva; XI - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; XII - manter o Conselho de Administração e Fiscal informados das atividades da empresa; e XIII - exercer outras atribuições que lhe forem fixadas pelo Conselho de Administração. Seção VIII Atribuições dos Demais Diretores Art. 57. São atribuições do Vice-Presidente e dos Diretores: I - gerir as atividades da sua área de atuação; II - participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição das políticas a serem seguidas pela Rede Ebserh e relatando os assuntos da sua respectiva área de atuação; III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da Rede Ebserh estabelecida pelo Conselho de Administração na gestão de sua área específica de atuação; e IV - auxiliar o Presidente na direção e coordenação das atividades da Ebserh e exercer as tarefas de coordenação que lhe forem atribuídas em regimento ou delegadas pelo Presidente. § 1º Compete exclusivamente ao Vice-Presidente assistir ao Presidente na supervisão, coordenação, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelas Diretorias e pelas Filiais, além de coordenar e articular a atuação dos(as) Diretores(as) para o alcance dos resultados institucionais. § 2º As demais atribuições e poderes de cada um dos membros da Diretoria Executiva serão detalhadas em Regimento Interno. CAPÍTULO IX CONSELHO FISCAL Seção I Caracterização Art. 58. O Conselho Fiscal é órgão permanente de fiscalização da Ebserh, de atuação colegiada e individual. Parágrafo único. Além das normas previstas na Lei 13.303, de 2016 e sua regulamentação, aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal da empresa as disposições para esse colegiado previstas na Lei 6.404, de 1976, inclusive aquelas relativas a seus poderes, deveres e responsabilidades, a requisitos e impedimentos parainvestidura e a remuneração. Seção II Da Composição Art. 59. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, sendo: I - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Educação; II - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Saúde; e III - 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional, que deverá ser servidor público com vínculo permanente com a administração pública federal. Parágrafo único. Na primeira reunião após a eleição, os membros do Conselho Fiscal assinarão o termo de adesão ao Código de Ética e Conduta da Ebserh e outros normativos internos, assim como escolherão o seu Presidente, ao qual caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, com registro no livro de atas e pareceres do Conselho Fiscal. Seção III Prazo de Atuação Art. 60. O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal será de 2 (dois) anos, permitidas, no máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas. § 1º Atingido o limite a que se referem o caput, o retorno de membro do Conselho Fiscal a esse colegiado ocorrerá após período equivalente a um prazo de gestão. § 2º No prazo a que se refere o § 1º deste artigo serão considerados os períodos anteriores de gestão ocorridos há menos de 2 (dois) anos. Seção IV Requisitos Art. 61. Os membros do Conselho Fiscal deverão atender aos requisitos obrigatórios e observar as vedações para exercício das suas atividades determinados pela Lei nº 6.404, de 1976, pela Lei nº 13.303, de 2016, pelo Decreto nº 8.945, de 2016, e por demais normas que regulamentem a matéria. § 1º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverá opinar sobre a observância dos requisitos e vedações para investidura dos membros no Conselho Fiscal. § 2º As vedações serão verificadas por meio da autodeclaração apresentada pelo indicado nos moldes do formulário padronizado. Seção V Vacância e Substituição Eventual Art. 62. Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos em suas ausências ou impedimentos eventuais pelos respectivos suplentes. Parágrafo único. Na hipótese de vacância, renúncia ou destituição do membro titular, o suplente assume até a eleição do novo titular. Seção VI Reunião Art. 63. O Conselho Fiscal se reunirá, com a presença da maioria dos seus membros, ordinariamente, uma vez por mêse extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º O Conselho Fiscal será convocado por seu Presidente ou pela maioria dos membros do colegiado. § 2º As reuniões do Conselho Fiscal podem ser presenciais, virtuais ou mistas, com a participação de um ou mais membro por tele ou videoconferência. § 3º Em casos excepcionais, e a critério do Conselho Fiscal, poder-se-á convocar reuniões exclusivamente presenciais. § 4º A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas hipóteses justificadas e acatadas pelo colegiado. Art. 64. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão registradas no livro de atas, podendo ser lavradas de forma sumária. § 1º Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do voto divergente será registrada, a critério do respectivo membro, observado que se exime de responsabilidade o conselheiro fiscal dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao Conselho Fiscal. § 2º As atas do Conselho Fiscal devem ser redigidas com clareza e registrar as decisões tomadas, as pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções. Seção VII Competências Art. 65. Compete ao Conselho Fiscal: I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos Administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; LEGISLAÇÃO EBSERH 33MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL II - opinar sobre o relatório anual da administração e as demonstrações financeiras do exercício social; III - manifestar-se sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia Geral, relativas à modificação do capital social e bônus de subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, transformação, incorporação, fusão ou cisão; IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não adotarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da empresa, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências; V - convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês essa convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes; VI - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela empresa; VII - fornecer, sempre que solicitadas, informações sobre matéria de sua competência à União; VIII - exercer essas atribuições durante a eventual liquidação da empresa; IX - examinar o RAINT e PAINT; X - assistir às reuniões do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva em que se deliberar sobre assuntos que ensejam parecer do Conselho Fiscal; XI - aprovar seu Regimento Interno e seu plano de trabalho anual; XII- realizar a autoavaliação anual de seu desempenho, individual e coletiva; XIII - acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar livros, quaisquer outros documentos e requisitar informações; e XIV - fiscalizar o cumprimento do limite de participação da empresa no custeio dos benefícios de assistência à saúde e de previdência complementar. CAPÍTULO X CONSELHO CONSULTIVO Seção I Caracterização Art. 66. Conselho Consultivo é órgão permanente da Ebserh que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. Seção II Composição Art. 67. O Conselho Consultivo é composto pelos seguintes membros: I - o Presidente da Ebserh, que o preside; II - todos os ex-presidentes efetivos da Ebserh, desde que não estejam no exercício de função gratificada ou cargo em comissão na Empresa. Parágrafo único. A atuação de membros do Conselho Consultivo é considerada atividade de relevante interesse público, de caráter voluntário e não remunerada, assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função. Seção III Reunião Art. 68. O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente da Ebserh, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho de Administração. Seção IV Competências Art. 69. Compete ao Conselho Consultivo emitir pareceres opinativos, anualmente ou quando solicitado pelo Conselho de Administração ou Diretoria Executiva, sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh. CAPÍTULO XI COMITÊ DE AUDITORIA Seção I Caracterização Art. 70. O Comitê de Auditoria é o órgão de assessoramento ao Conselho de Administração, auxiliando este, entre outros, no monitoramento da qualidade das demonstrações financeiras, dos controles internos, da conformidade, do gerenciamento de riscos e das auditorias interna e independente. Parágrafo único. O Comitê de Auditoria terá autonomia operacional e dotação orçamentária, anual ou por projeto, dentro de limites aprovados pelo Conselho de Administração, para conduzir ou determinar a realização de consultas, avaliações e investigações dentro do escopo de suas atividades, inclusive com a contratação e utilização de especialistas externos independentes. Seção II Composição Art. 71. O Comitê de Auditoria, eleito e destituído pelo Conselho de Administração, será integrado por 03 (três) membros. § 1º É vedada a existência de membro suplente no Comitê de Auditoria. § 2º Os membros do Comitê de Auditoria devem ser escolhidos, preferencialmente, entre pessoas residentes na cidade onde se situa a Administração Central da Ebserh. § 3º Os membros do Comitê de Auditoria, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente, que deverá ser membro independente do Conselho de Administração, a quem caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, com registro no livro de atas. Art. 72. São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria as estabelecidas no Art. 25 da Lei nº 13.303, de 2016 e no Art. 39 do Decreto nº 8.945, de 2016, além das demais normas aplicáveis. § 1º Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário devem ter experiência profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo, preferencialmente na área de contabilidade, auditoria ou no setor de atuação da Ebserh, sendo que pelo menos 1 25 (um) membro deve ter reconhecida experiência profissional em assuntos de contabilidade societária e ao menos 1 (um) deve ser conselheiro independente da Ebserh. § 2º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverá opinar sobre a observância dos requisitos e vedações para os membros do Comitê de Auditoria. § 3º O atendimento às previsões deste artigo deve ser comprovado por meio de documentação mantida na Administração Central da Ebserh pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, contado do último dia de mandato do membro do Comitê de Auditoria. Art. 73. O Conselho de Administração poderá convidar membros do Comitê de Auditoria para assistir suas reuniões, sem direito a voto. Seção III Mandato Art. 74. O mandato dos membros do Comitê de Auditoria será de 3 (três) anos, não coincidente para cada membro, permitida uma única reeleição. Parágrafo único. Para assegurar a não coincidência, os mandatos dos primeiros membros do Comitê de Auditoria serão de um, dois e três anos, a ser estabelecido quando de sua eleição. Art. 75. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser destituídos pelo voto justificado da maioria absoluta do Conselho de Administração. Seção IV Vacância e Substituição Eventual Art. 76. No caso de vacância de membro do Comitê de Auditoria, oConselho de Administração elegerá o novo membro para completar o mandato do membro anterior. LEGISLAÇÃO EBSERH 34MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Art. 77. O cargo de membro do Comitê de Auditoria é pessoal e não admite substituto temporário. Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de qualquer membro do comitê, este deliberará com os remanescentes. Seção V Reunião Art. 78. O Comitê de Auditoria deverá realizar pelo menos 2 (duas) reuniões mensais, de modo que as informações contábeis sejam sempre apreciadas antes de sua divulgação. Art. 79. A Ebserh deverá divulgar as atas de reuniões do Comitê de Auditoria em sítio eletrônico próprio. § 1º Na hipótese de o Conselho de Administração considerar que a divulgação da ata possa pôr em risco interesse legítimo da Ebserh, apenas o seu extrato será divulgado. § 2º A restrição de que trata o § 1º não será oponível aos órgãos de controle, que terão total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de Auditoria, observada a transferência de sigilo. Seção VI Competências Art. 80. Compete ao Comitê de Auditoria, sem prejuízo de outras competências previstas na legislação: I - opinar sobre a contratação e destituição de auditor independente; II - supervisionar as atividades dos auditores independentes, avaliando sua independência, a qualidade dos serviços prestados e a adequação de tais serviços às necessidades da Ebserh; III - supervisionar as atividades desenvolvidas nas áreas de controle interno, de auditoria interna e de elaboração das demonstrações financeiras da Ebserh; IV - monitorar a qualidade e a integridade dos mecanismos de controle interno, das demonstrações financeiras e das informações e medições divulgadas pela Ebserh; V - avaliar e monitorar exposições de risco da Ebserh, podendo requerer, entre outras, informações detalhadas sobre políticas e procedimentos referentes a: a) remuneração da administração; b) utilização de ativos da Ebserh; e c) gastos incorridos em nome da Ebserh. VI - avaliar e monitorar, em conjunto com a administração da Ebserh e a área de auditoria interna, a adequação e o fiel cumprimento das transações com partes relacionadas aos critérios estabelecidos na Política de Transações com Partes Relacionadas e sua divulgação; VII - elaborar relatório anual com informações sobre as atividades, os resultados, as conclusões e suas recomendações, registrando, se houver, as divergências significativas entre administração, auditoria independente e o próprio Comitê de Auditoria em relação às demonstrações financeiras. Art. 81. Ao menos um dos membros do Comitê de Auditoria deverá participar das reuniões do Conselho de Administração que tratem das demonstrações contábeis periódicas, da contratação do auditor independente e do PAINT. Art. 82. O Comitê de Auditoria deverá possuir meios para receber denúncias, inclusive sigilosas, internas e externas à Ebserh, em matérias relacionadas ao escopo de suas atividades. CAPÍTULO XII COMITÊ DE PESSOAS, ELEGIBILIDADE, SUCESSÃO E REMUNERAÇÃO Seção I Caracterização Art. 83. A Ebserh disporá de Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração que visará assessorar a União e o Conselho de Administração nos processos de indicação, de avaliação, de sucessão e de remuneração dos administradores, conselheiros fiscais e demais membros de órgãos estatutários. Seção II Composição Art. 84 O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração será constituído por 3 (três) membros integrantes do Conselho de Administração ou do Comitê de Auditoria, sem remuneração adicional, observando-se os artigos 153 à 156 da Lei nº 6.404, de 1976. § 1º Caso o Comitê seja constituído apenas por integrantes do Conselho de Administração, a maioria deverá ser de conselheiros independentes. § 2º A remuneração dos membros do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração será fixada em Assembleia Geral em montante não superior à remuneração dos Conselheiros Fiscais. § 3º Os integrantes do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverão possuir a qualificação e a experiência necessárias para o exercício de suas atividades. Seção III Competências Art. 85. Compete ao Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração: I - opinar, de modo a auxiliar os acionistas na indicação de membros do Conselho de Administração e conselheiros fiscais, sobre o preenchimento dos requisitos e a ausência de vedações para as respectivas eleições; II - opinar, de modo a auxiliar os membros do Conselho de Administração na indicação de diretores e membros do Comitê de Auditoria; III - verificar a conformidade do processo de avaliação e dos treinamentos dos administradores e conselheiros fiscais; IV - auxiliar o Conselho de Administração na elaboração e no acompanhamento do plano de sucessão de administradores; V - auxiliar o Conselho de Administração na avaliação das propostas relativas à política de pessoal e no seu acompanhamento; e VI - auxiliar o Conselho de Administração na elaboração da proposta de remuneração dos administradores para submissão à Assembleia Geral. § 1º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração se reunirá sempre que necessitar deliberar assunto de sua competência, convocado pelo Presidente do Comitê e terá o seu funcionamento e atribuições regulados em regimento interno aprovado pelo Conselho de Administração. § 2º Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, o comitê deverá se manifestar no prazo máximo de 8 (oito) dias úteis, a partir do recebimento de formulário padronizado da entidade da Administração Pública responsável pelas indicações, sob pena de aprovação tácita e responsabilização de seus membros, caso se comprove o descumprimento de algum requisito. § 3º As manifestações do Comitê, que serão deliberadas por maioria de votos com registro em ata, deverão ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas. § 4º A manifestação do Comitê referente à indicação de membro aos Conselhos de Administração e Fiscal será submetida a apreciação do Conselho de Administração, que o encaminhará para deliberação da Assembleia Geral. § 5º O mesmo procedimento descrito no § 4º deste artigo deverá ser observado na indicação de membros da Diretoria Executiva e do Comitê de Auditoria, para deliberação do Conselho de Administração. § 6º As atas das reuniões do Conselho de Administração que deliberarem sobre os assuntos mencionados nos parágrafos anteriores deverão ser divulgadas. LEGISLAÇÃO EBSERH 35MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL § 7º Na hipótese de o Comitê de Elegibilidade, Pessoas e Sucessão considerar que a divulgação da ata possa pôr em risco interesse legítimo da Ebserh, apenas o seu extrato será divulgado. § 8º A restrição de que trata o § 7º deste artigo não será oponível aos órgãos de controle, que terão total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de Elegibilidade, Pessoas e Sucessão, observada a transferência de sigilo. CAPÍTULO XIII DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção I Exercício Social Art. 86. O exercício social coincidirá com o ano civil e obedecerá, quanto às demonstrações financeiras, aos preceitos deste Estatuto e da legislação pertinente. Art. 87. A Ebserh deverá elaborar demonstrações financeiras trimestrais e divulga-las em sítio eletrônico, observando asde Assessoria de Conformidade, Controle Interno e Gerenciamento de Riscos - ACCIGR; e III. Ouvidoria-Geral. Art. 5º As competências e demais informações sobre a Assembleia Geral, órgãos sociais e estatutários e unidades internas de governança que compõem a estrutura da Administração Central da Rede Ebserh constam do Estatuto Social da empresa e em seus respectivos regimentos internos. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS VINCULAÇÕES Art. 6º São áreas vinculadas à Presidência – PRES: I. Chefia de Gabinete da Presidência – CG: a.Secretaria-Geral – SG; e b.Assessoria Técnica – ASTEC; II. Assessoria Parlamentar – ASPAR; III. Assessoria de Conformidade, Controle Interno e Gerenciamento de Riscos – ACCIGR; IV. Assessoria – APRES; V.Consultoria Jurídica – CONJUR; a.Assessoria – ACONJUR; b.Assessoria de Inteligência de Dados– AIDA; c.Serviço Jurídico de Contencioso Geral – SCOG; d.Serviço Jurídico de Contencioso Trabalhista – SCOT; e.Serviço Jurídico de Conformidade – SCONF; e f. Serviço Jurídico de Consultivo – SCON; VI. Coordenadoria da Corregedoria-Geral – COGER; VII. Coordenadoria de Comunicação Social – CCS: a.Serviço de Produção de Conteúdo – SPC; b.Serviço de Eventos e Promoção Institucional – SEPI; e c.Serviço de Relacionamento com a Imprensa – SRI. Art. 7º São áreas vinculadas à Vice-Presidência – VP: I. Chefia de Gabinete da Vice-Presidência; II. Assessoria – AVP; III. Coordenadoria de Gestão da Rede – CGR: a.Supervisão de Contratos de Gestão – SCG; b.Supervisão de Programas Governamentais – SPG; c.Supervisão de Desempenho dos HUFs – SDHUF; e d.Supervisão de Relacionamento dos HUFs – SRHUF; IV. Coordenadoria de Estratégia e Inovação Corporativa – CEIC: a.Serviço de Gestão por Processos – SGPS; b.Serviço de Gestão Estratégica – SEGES e c.Serviço de Gestão da Inovação Corporativa e do Conhecimento – SGIC. Art. 8º São áreas vinculadas à Diretoria de Orçamento e Finanças – DOF: I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Orçamento e Finanças – APDOF; II. Coordenadoria de Planejamento e Execução Orçamentária e Financeira – CPEOF: a.Serviço de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF; b.Serviço de Gestão Orçamentária e Financeira – SGOFI; e c.Serviço de Planejamento Orçamentário – SPO; III. Coordenadoria de Contabilidade – CCONT: a.Serviço de Informações Gerenciais e Gestão de Custos – SIGC; b.Serviço de Contabilidade – SC. Art. 9º São áreas vinculadas à Diretoria de Gestão de Pessoas – DGP: I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Gestão de Pessoas – APDGP; II. Coordenadoria de Planejamento de Pessoal – CPP: a.Serviço de Dimensionamento e Monitoramento de Pessoal – SEDIMP; e b.Serviço de Seleção e Provimento de Pessoal – SESP; III. Coordenadoria de Administração de Pessoal – CAP: a.Serviço de Documentação e Registro – SDR; b.Serviço de Pagamento de Pessoal – SPP; e c.Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho – SSOST; IV. Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – CDP: a.Serviço de Capacitação e Avaliação de Desempenho – SECAD; e b.Serviço de Relações de Trabalho – SERET. Art. 10. São áreas vinculadas à Diretoria de Atenção à Saúde – DAS: I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Atenção à Saúde – APDAS; II. Coordenadoria de Gestão da Clínica – CGC: a.Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial – SGCA; b.Serviço de Gestão da Qualidade – SGQ; e c.Serviço de Regulação Assistencial – SRA; III. Coordenadoria de Gestão da Atenção Hospitalar – CGAH: a.Serviço de Contratualização Hospitalar – SCH; b.Serviço de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação – SGIMA; c.Serviço de Planejamento Assistencial – SPA; e d.Serviço de Planejamento de Insumos Assistenciais – SPIA. Art. 11. São áreas vinculadas à Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação – DEPI: I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação – APDEPI; II. Coordenadoria de Gestão do Ensino – CGEN: a.Serviço de Gestão de Pós-Graduação – SGPOS; e b.Serviço de Gestão da Graduação, Ensino Técnico e Extensão – SGETE. III. Coordenadoria de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde – CGPITS: a.Serviço de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde – SGITS; e b.Serviço de Gestão da Pesquisa – SGPQ. Art. 12. São áreas vinculadas à Diretoria de Administração e Infraestrutura – DAI: I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Administração e Infraestrutura – APDAI; II. Coordenadoria de Gestão de Suprimentos – CGS: a.Serviço de Gestão de Estoque – SGE; e b.Serviço de Gestão de Patrimônio – SGPA; III. Coordenadoria de Administração – CAD: a.Serviço de Contratos e Convênios – SCC; b.Serviço de Compras e Licitações – SCL; c.Serviço de Administração da Sede – SADS; e d.Serviço de Compras Centralizadas – SCCEN; IV. Coordenadoria de Infraestrutura Hospitalar e Hotelaria – CIH: a.Serviço de Manutenção Predial, Projetos e Obras – SMPO; b.Serviço de Engenharia Clínica – SEC; e c.Serviço de Hotelaria Hospitalar – SHH. Art. 13. São áreas vinculadas à Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI: I. Assessoria de Planejamento da Diretoria de Tecnologia da Informação – APDTI; II. Serviço de Governança de Tecnologia da Informação – SGTI; III. Coordenadoria de Sistemas da Informação – CDSI: a.Serviço de Desenvolvimento de Sistemas – SDS; b.Serviço de Arquitetura de Sistemas – SAS; e c.Serviço de Saúde Digital e Inteligência de Dados – SDID; IV. Coordenadoria de Infraestrutura, Suporte e Segurança de Tecnologia da Informação – CISTI: a.Serviço de Infraestrutura e Segurança de Tecnologia da Informação – SISEG; e b.Serviço de Suporte de Tecnologia da Informação – STI. LEGISLAÇÃO EBSERH 6MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL CAPÍTULO IV DOS COLEGIADOS INTERNOS Art. 14. Para fins deste Regimento Interno os Colegiados Internos serão constituídos para atender as necessidades explícitas e reconhecidas como relevantes, cujos objetos de atuação não possam ser resolvidos pelas áreas organizacionais isoladamente e podem organizar-se sob as seguintes formas: I. Câmara Técnica: de duração perene, atua de forma consultiva no nível tático, composta por profissionais de referência na área de atuação, analisando detalhadamente temas específicos e de grande amplitude, como padronizações técnicas e definições de melhores práticas; II. Centro de Competência: de duração perene ou temporária, atua de forma consultiva no nível operacional, composta por equipe multidisciplinar da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh, analisando detalhadamente temas de tecnologia da informação e propondo padronizações técnicas e definições de melhores práticas, quanto a sistemas e a infraestrutura de TI; III. Comissão: de duração perene ou temporária, atua de forma consultiva ou executiva no nível tático operacional, analisando detalhadamente temas específicos e de grande amplitude, procurando aprofundar discussões técnicas ou administrativas; IV. Comitê: de duração perene, atua de forma consultiva no nível estratégico, formulando e avaliando políticas e diretrizes de natureza corporativa, planejando e coordenando ações transversais à organização com ampla abrangência, propondo soluções integradas para problemas complexos; V.Escritório: de duração perene, atua de forma consultiva ou executiva no nível estratégico, tático e operacional, analisando detalhadamente temas específicos e de grande amplitude, com o objetivo de disseminar, zelar, propor e apoiar padrões e práticas de gestão estabelecidos no âmbito da Rede Ebserh; VI. Grupo de Trabalho: de duração temporária, atua de forma consultiva ou executiva no nível técnico operacional, na execução de ações ou projetos específicos, com prazo preestabelecido,regras de escrituração e elaboração de demonstrações financeiras contidas na Lei nº 6.404, de 1976, e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários, inclusive quanto à obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado naquela autarquia. Art. 88. Ao fim de cada exercício social, a Diretoria Executiva fará elaborar, com base na legislação vigente e na escrituração contábil, as demonstrações financeiras aplicáveis às empresas de capital aberto, discriminando com clareza a situação do patrimônio da Ebserh e as mutações ocorridas no exercício. Parágrafo único. Outras demonstrações financeiras intermediárias serão preparadas, caso necessárias ou exigidas por legislação específica. Seção II Destinação do Lucro Art. 89. O lucro líquido da Ebserh será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência, conforme disposto no Art. 8º, parágrafo único, da Lei nº 12.550, de 2011. CAPÍTULO XIV UNIDADES INTERNAS DE GOVERNANÇA Seção I Descrição Art. 90. A Ebserh terá Auditoria Interna, Área de Conformidade, Controle Interno e Gerenciamento de Riscos e Ouvidoria-Geral. Parágrafo único. O Conselho de Administração estabelecerá Política de Seleção para os titulares dessas unidades, com assessoramento do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração. Seção II Auditoria Interna Art. 91. A Auditoria Interna deverá ser vinculada ao Conselho de Administração, diretamente ou por meio do Comitê de Auditoria. Art. 92. À Auditoria Interna compete: I - executar as atividades de auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, administrativa, patrimonial e operacional da empresa; II - propor as medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados; III - verificar o cumprimento e a implementação pela empresa das recomendações ou determinações da Controladoria-Geral da União - CGU, do Tribunal de Contas da União – TCU e do Conselho Fiscal; IV - avaliar a adequação do controle interno, a efetividade do gerenciamento dos riscos e dos processos de governança e a confiabilidade do processo de coleta, mensuração, classificação, acumulação, registro e divulgação de eventos e transações, visando ao preparo de demonstrações financeiras; e V - outras atividades correlatas definidas pelo Conselho de Administração. Art. 93. Serão enviados relatórios trimestrais ao Comitê de Auditoria sobre as atividades desenvolvidas pela área de Auditoria Interna. Seção III Área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos Art. 94. À área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos, diretamente vinculada e conduzida pelo Presidente da Ebserh, podendo ser conduzida por ele próprio ou por outro Diretor estatutário será assegurada a atuação independente. Art. 95. A área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos deverá se reportar diretamente ao Conselho de Administração, em situações em que se suspeite do envolvimento do Presidente em irregularidades ou quando este se furtar à obrigação de adotar medidas necessárias em relação à situação a ele relatada. Art. 96. À área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos compete: I - propor políticas de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos para a empresa, as quais deverão ser periodicamente revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, e comunicá-las a todo o corpo funcional da organização; II - verificar a aderência da estrutura organizacional e dos processos, produtos e serviços da empresa às leis, normativos, políticas e diretrizes internas e demais regulamentos aplicáveis; III - comunicar à Diretoria Executiva, aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria a ocorrência de ato ou conduta em desacordo com as normas aplicáveis à empresa; IV - verificar a aplicação adequada do princípio da segregação de funções, de forma que seja evitada a ocorrência de conflitos de interesse e fraudes; V - verificar o cumprimento do Código de Conduta e Integridade, conforme Art. 18 do Decreto nº 8.945, de 2016, bem como promover treinamentos periódicos aos empregados e dirigentes da empresa sobre o tema; VI - coordenar os processos de identificação, classificação e avaliação dos riscos a que está sujeita a empresa; VII - coordenar a elaboração e monitorar os planos de ação para mitigação dos riscos identificados, verificando continuamente a adequação e a eficácia da gestão de riscos; VIII - estabelecer planos de contingência para os principais processos de trabalho da organização; IX - elaborar relatórios quadrimestrais de suas atividades, submetendo-os à Diretoria Executiva, aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria; X - disseminar a importância do Controle Interno, Conformidade e do Gerenciamento de Riscos, bem como a responsabilidade de cada área da empresa nestes aspectos; e XI - outras atividades correlatas definidas pela Presidência da Ebserh. Seção IV Ouvidoria-Geral Art. 97. A Ouvidoria-Geral se vincula ao Conselho de Administração, ao qual deverá se reportar diretamente. Parágrafo único. As ouvidorias locais dos hospitais universitários da Rede Ebserh ficarão sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica da Ouvidoria-Geral e terão suporte administrativo das respectivas Superintendências, que proverão os meios e as condições necessárias à execução das suas competências. Art. 98. À Ouvidoria-Geral compete: LEGISLAÇÃO EBSERH 36MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL I - estabelecer diretrizes e procedimentos para a sistematização e padronização das ações das ouvidorias no âmbito dos hospitais universitários federais da Rede Ebserh; II - receber, analisar e responder as sugestões, reclamações, elogios, solicitações e denúncias de cidadão; III - propor metodologia e coordenar a realização de pesquisa de satisfação de usuário e da pesquisa de satisfação do residente no âmbito da Rede Ebserh; IV - promover a transparência passiva e ativa, nos termos da legislação vigente; V - elaborar, anualmente, relatório de atividades, que deverá consolidar as informações mencionadas no inciso II deste artigo, e, com base nelas, apontar falhas e sugerir melhorias na prestação de serviços públicos prestados pela Ebserh. VI - outras atividades correlatas definidas pelo Conselho de Administração. Art. 99. A Ouvidoria-Geral deverá dar encaminhamento aos procedimentos necessários para a solução dos problemas suscitados e fornecer meios suficientes para os interessados acompanharem as providências adotadas. Parágrafo único. As atribuições das ouvidorias locais dos hospitais universitários federais da Rede Ebserh serão detalhadas no Regimento Interno da Rede de Ouvidoria da Ebserh. CAPÍTULO XV PESSOAL Art. 100. A estrutura organizacional da Ebserh e a respectiva distribuição de competências serão estabelecidas no Regimento Interno da Ebserh, aprovado pelo Conselho de Administração, mediante proposta da Diretoria Executiva. Art. 101. Os empregados estarão sujeitos ao regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, à legislação complementar e aos regulamentos internos da Ebserh. § 1° A admissão de empregados será realizada mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. § 2° Os requisitos para o provimento de cargos, exercício de funções e respectivos salários, serão fixados em Plano de Cargos e Salários e Plano de Funções. § 3° Os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração, aprovados pelo Conselho de Administração nos termos do inciso XXXVIII do Art. 44 desteEstatuto Social, serão submetidos, nos termos da lei, à aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - Sest, que fixará, também, o limite de seu quantitativo. § 4º O empregado público efetivo da Ebserh que for eleito para ocupar cargo na Diretoria Executiva da Ebserh, terá o respectivo contrato de trabalho suspenso, restando afastada, durante o período de gestão, a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. Art. 102. Integram o quadro de pessoal da Ebserh: I - os empregados públicos efetivos, admitidos sob o regime celetista, mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos; II - os ocupantes de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a Administração Pública; III - os servidores, civis e militares, e empregados públicos a ela cedidos. Parágrafo único. Os empregados temporários, contratados na forma do Art. 11, §§ 1º e 2º, e do Art. 12 da Lei nº 12.550, de 2011, não farão parte do quadro de pessoal próprio da Ebserh e não poderão integrar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da empresa. Art. 103. As formas e requisitos para ingresso na Ebserh, a política de desenvolvimento na carreira, as políticas de remuneração, os benefícios e as demais relações funcionais e trabalhistas serão disciplinados pelos Regulamento de Pessoal; Plano de Cargos, Carreiras e Salários; Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas e Plano de Benefícios da Ebserh. CAPÍTULO XVI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 104. É incompatível com a participação nos órgãos de administração da Ebserh a candidatura a mandato público eletivo, devendo o interessado requerer seu afastamento, sob pena de perda do cargo, a partir do momento em que tornar pública sua pretensão à candidatura. Parágrafo único. Durante o período de afastamento referido no caput não serádevida qualquer remuneração ao membro do órgão de administração, o qual perderá o cargo a partir da data do registro da candidatura. Art. 105. Os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e os ocupantes de cargos comissionados ou funções gratificadas prestarão declaração de bens ao assumirem suas funções e ao deixarem o cargo, renovada anualmente durante o prazo de gestão ou atuação. Art. 106. O Regimento Interno da Ebserh e os regimentos previstos no Art. 44, inciso XXVI, deverão ser elaborados ou revisados pelas áreas respectivas e submetidos à aprovação do Conselho de Administração em até 180 dias após a publicação deste Estatuto. Art. 107. Os casos omissos surgidos no cumprimento deste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho de Administração. Art. 108. O presente Estatuto Social entra em vigor na data da sua aprovação pela Assembleia Geral. REGULAMENTO DE PESSOAL DA EBSERH 1. FINALIDADE 1.1 Disciplinar em âmbito geral os direitos, deveres, obrigações e penalidades aplicáveis aos integrantes do quadro de pessoal da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, suas filiais e demais unidades descentralizadas. 2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS Para fins deste Regulamento considera-se as seguintes definições conceituais, além de outras que possam vir a ser definidas em instrumentos legais superiores: 2.1. EMPREGADO Toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual à EBSERH, sob a dependência desta, mediante salário. 2.2. QUADRO DE PESSOAL Conjunto de cargos, cargos em comissão e funções gratificadas necessárias à realização das finalidades da EBSERH. 2.3. CARGO Composição de funções ou atividades e de atribuições de natureza e requisitos semelhantes e que tem responsabilidades específicas a serem praticadas pelo empregado integrante do Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS. 2.4. CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO GRATIFICADA Conjunto de atividades específicas que se diferenciam das atribuições inerentes aos cargos, quanto à natureza e ao nível de responsabilidade e complexidade, para ocupação em caráter transitório, na forma que se dispuser o Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas - PCCFG. 2.5 CEDIDO Todo servidor pertencente à Administração Pública Federal, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, órgãos e entidades dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios, que mediante processo de cessão passe a exercer funções na EBSERH. 2.6 EMPREGADO CEDIDO O empregado da EBSERH que, por interesse da empresa for cedido à Administração Pública direta, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, mediante processo de cessão. 2.7 CONTRATADO PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO A pessoa física contratada a termo e demissível ad nutum para, exclusivamente, exercer cargo em comissão. LEGISLAÇÃO EBSERH 37MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 2.8 TRANSFERÊNCIA A movimentação do empregado por necessidade do serviço, e no interesse das partes, da sede para filiais ou outras unidades descentralizadas e vice- versa, desde que haja mudança obrigatória de domicílio, respeitando-se o quantitativo do quadro de pessoal. 2.9 REMOÇÃO A movimentação do empregado, no âmbito da sede para filiais ou unidades descentralizadas e vice-versa, que não caracterize necessidade de mudança de domicílio, não gere despesas a EBSERH e respeite o limite do quadro de pessoal. 2.10 AFASTAMENTOS Ausências temporárias justificadas do empregado. 4 2.11 ESTÁGIO É o ato educativo escolar supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições: - de educação superior; - de educação profissional; - de ensino médio; - da educação especial e - dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. (Artigo 1º da Lei 11.788 de 25/09/2008). 2.12 ESTÁGIO REMUNERADO Compreende o estágio não obrigatório, aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (Art. 2º, § 2º, da Lei 11.788/2008). REGULAMENTO DE PESSOAL Capítulo I Do Quadro de Pessoal Art. 1º Para a sede, filiais ou outras unidades descentralizadas administradas pela EBSERH haverá um Quadro de Pessoal definido pela Diretoria de Gestão de Pessoas, ouvidas as demais áreas, aprovado pela Diretoria Executiva, pelo Conselho de Administração da EBSERH, e autorizado pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - DEST / MPOG. Parágrafo único. A alteração do Quadro de Pessoal poderá ocorrer mediante a reavaliação dos objetivos, das metas e dos processos da Sede, filiais e outras unidades descentralizadas que justifiquem a alteração pretendida. Capítulo II Do Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS Art. 2º Serão definidos no PCCS: a composição da estrutura de cargos e carreiras, os critérios de admissão, os requisitos mínimos para ocupação dos cargos e carreiras, as atribuições dos cargos, o sistema de remuneração, a estrutura salarial e a política de progressão funcional dos empregados da EBSERH. Parágrafo único. O PCCS deverá ser periodicamente reavaliado e atualizado, sempre que necessário, observada a competência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a matéria. Capítulo III Dos Cargos, Cargos em Comissão e Funções Gratificadas Art. 3º Os cargos serão providos por concurso público, em cumprimento ao Art. 10 da Lei nº 12.550/2011, na forma como se dispuser o Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS, ou legislação superior superveniente. Parágrafo único. Os cargos ocupados na forma dos artigos 11 e 12 da Lei nº 12.550/2011,não integram o PCCS, tendo como referência remuneratória o primeiro nível salarial da respectiva carreira. Art. 4º Os cargos em comissão e as funções gratificadas para as estruturas da sede e das filiais têm a sua classificação, descrição e atribuições apresentadas no Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas – PCCFG. Art. 5º Os cargos em comissão e as funções gratificadas constituem cargos de confiança e caracterizam-se por atividades de direção, assessoramento ou chefia. § 1º Constituem-se cargos de confiança da EBSERH: I – cargos estatutários: presidente e diretor, conforme descritos no Art. 15 do Decreto nº 7.661 de 28 de dezembro de 2011; II – cargos em comissão, de livre provimento, assim denominados: a) para a sede: Coordenador, Assessor, Auditor Geral, Auditor Adjunto, Ouvidor e Chefe de Gabinete; e b) Para as unidades hospitalares – Filiais: Superintendente, Gerente, Ouvidor e Auditor Chefe; III – funções gratificadas: a) para a sede: Chefe de Serviço; e b) para unidades hospitalares: Chefe de Divisão, Chefe de Setor e Chefe de Unidade. § 2º O cargo em comissão e a função gratificada, demissíveis ad nutum, serão providos por ato do presidente da empresa ou seu substituto legal, por meio de portaria publicada no boletim de serviço disponível no sítio eletrônico da EBSERH. § 3º As funções gratificadas serão exercidas, exclusivamente, por empregados admitidos na forma do artigo 10 da lei 12550/11, ou por cedidos. § 4º O cargo em comissão e a função gratificada possuem tabela salarial específica descrita no Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, observada a competência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a matéria. Art. 6º O cargo em comissão e a função gratificada exigem, para o seu exercício, comprovada qualificação profissional, adequada para a área de atuação. Art. 7º Ao ocupante de Cargo em Comissão ou Função Gratificada não é permitido conceder: I. licença para trato de interesse particular; II. cessão por outro órgão; e III. outros afastamentos que gerem suspensão do contrato de trabalho. Capítulo IV Do Processo de Recrutamento e Seleção Art. 8º O recrutamento e a seleção de profissionais, nos termos dos artigos 10, 11 e 12, da lei 12550/11, se dará por concurso público ou processo seletivo simplificado, amplamente divulgado na imprensa escrita e falada. § 1º A divulgação do concurso público ou do processo seletivo simplificado dar-se-á por meio de edital que especifique todos os procedimentos do certame. § 2º O concurso público de que trata o Art. 10 da Lei nº 12.550/2011, será composto por provas ou provas e títulos. § 3º O processo seletivo simplificado de que trata os Art. 11 e 12 da Lei nº 12.550/2011, será composto por provas ou provas e títulos ou títulos. § 4º O processo de recrutamento e seleção para os ocupantes de Cargo em Comissão ou Função Gratificada será realizado por meio de avalição de títulos e comprovação de experiência na área de atuação. § 5º O concurso público destina-se ao provimento de cargos efetivos vagos e dos que forem criados para a sede e unidades hospitalares administradas pela EBSERH. § 6º O processo seletivo simplificado se destina ao provimento de vagas com contratos temporários, respeitado o quantitativo de cargos previstos para a sede e unidades hospitalares administradas pela EBSERH. § 7º As vagas serão preenchidas em ordem rigorosa de classificação, de acordo com a necessidade e a conveniência da EBSERH. Capítulo V Da Admissão e Contratação Art. 9º A vaga será provida por candidato aprovado em concurso público ou processo seletivo simplificado. § 1º A admissão e contratação dos empregados dependerá de prévia inspeção médica e de atendimento aos pré-requisitos descritos no respectivo edital. § 2º A relação de emprego será estabelecida por meio de contrato individual de trabalho em cumprimento ao artigo 442 da CLT. LEGISLAÇÃO EBSERH 38MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Art. 10 A Admissão de empregado ocorrerá na classe e nível salarial estabelecido para o cargo efetivo, e divulgado no edital que regula o certame de recrutamento e seleção, observados os requisitos estabelecidos para o provimento do cargo. Art. 11 A Admissão de empregado em cargo efetivo se dará, inicialmente, por período não superior a 90 (noventa) dias, considerado como prazo de experiência, sendo o contrato de trabalho automaticamente prorrogado por prazo indeterminado após o período de experiência, desde que haja interesse na sua prorrogação por parte da empresa e do empregado e avaliação de desempenho satisfatória. Art.12 A contratação de profissional qualificado para o exercício exclusivo de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração se dará por meio de portaria. Parágrafo único. Entende-se como profissional qualificado aquele que possua a habilitação que o cargo em comissão requeira e atenda aos requisitos estabelecidos no Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas – PCCFG, ou norma específica. Art.13 O contrato temporário respeitará o prazo fixado no edital do processo, conforme previsto no Art. 11 da Lei nº 12.550/2011. Art. 14 Poderá ocorrer a contratação na forma do Art. 12 da lei nº 12.550/2011, com base nas alíneas a e b do § 2º do Art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho, para suprir empregada em licença maternidade ou nos afastamentos, não remunerados, superiores a 30 (trinta) dias. Art. 15 Para a realização de serviços técnicos especializados, na forma de norma específica, poderá ser contratado, excepcionalmente, na estrita necessidade desses serviços, a juízo da Diretoria Executiva, pessoal técnico de alta qualificação, por prazo certo e nunca superior ao previsto em lei, para os contratos de trabalho por prazo determinado, desde que não possua a EBSERH, em seu Quadro de Pessoal, cargos efetivos, funções ou cargos em comissão necessários para a sua execução, e nem utilize, para tanto, a contratação indireta. Art. 16 Será regulado em norma específica o Estágio remunerado, que deverá ser formalizado por contrato, tendo como forma de ingresso, o recrutamento, via processo seletivo, de acordo com Orientação nº 22 da ata da Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública - Conap e Portaria nº 567/2008 do Ministério Público da União. Capítulo VI Da Remuneração Art. 17 A Remuneração do empregado da EBSERH compreende: I) salário base fixado na Estrutura Salarial constante do Plano de Cargos, Carreiras e Salários; II) salário fixado do cargo em comissão e função gratificada, se for o caso, constante do Plano de Cargos em Comissão e Funções gratificadas; III) benefícios remuneratórios constantes do Plano de Benefícios; IV) outras parcelas remuneratórias decorrentes da legislação aplicável, de Acordo Coletivo de Trabalho ou de autorização da Diretoria Executiva, aprovada pelo Conselho de Administração, observada a competência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a matéria. § 1º Salário Base é o valor percebido pelo empregado fixado no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, sem vantagens pessoais ou transitórias. § 2º Remuneração é o valor total percebido pelo empregado, resultante da soma de salário base, gratificações e outras vantagens remuneratórias permanentes e/ou transitórias. Art.18 A remuneração dos profissionais cedidos à EBSERH para o exercício de cargo em comissão ou função gratificada terá como base a Tabela de Salários dos respectivos cargos, observados os termos do instrumento de cessão, obedecida a legislação aplicável em vigor, em especial o Decreto nº 4050/2001, o Art. 7º da Lei nº12.550/2011, bem como as normas internas vigentes. Parágrafo único. O profissional cedido à EBSERH para ocupar cargo em comissão terá que optar: a) pela remuneração do cargo em comissão ou função gratificada da EBSERH; b) pela remuneração do órgão de origem acrescida de 60 % (sessenta por cento) do cargo em comissão ou função gratificada da EBSERH. Art. 19 Nas viagens a serviço da EBSERH, no país ou no exterior, de interesse da empresa, haverá a concessão de passagens e diárias de viagem, 9 correspondentes ao cargo efetivo, ao cargo em comissão ou à função gratificada ocupada. Art.20 A periodicidade do pagamento de salários será mensal. Art. 21 Em situações especiais, a remuneração do empregado poderá ser acrescida das seguintes parcelas transitórias: I. Adicional de Insalubridade; II. Adicional de Periculosidade; III. Adicional Noturno; IV. Adicional de Sobreaviso; V. Adicional por Serviço Extraordinário; e VI. Outros adicionais previstos em lei ou acordo coletivo. § 1º O Adicional de Insalubridade: é o valor pago na prestação de serviços sempre que se verifica o seu enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou perigosas, conforme Laudo a ser expedido por autoridade competente, usando como referência, para de cálculo de pagamento, o salário base do empregado. § 2º O Adicional de Periculosidade: é o valor pago na prestação de serviços sempre que se verifica o seu enquadramento em atividades ou operações perigosas, e que se enquadrem na regulamentação específica aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, conforme Laudo a ser expedido por autoridade competente, usando como referência, para de cálculo de pagamento, o salário base do empregado. § 3º O Adicional Noturno - Considera-se o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. O trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna. § 4º O Adicional de Sobreaviso – é pago pelas horas em que o empregado permanece em regime de sobreaviso, excluídas a jornada normal de trabalho ou as horas extras efetivamente trabalhadas e seu valor corresponde a 1/3 (um terço) da hora normal. § 5º O Adicional por Serviço Extraordinário – é o pagamento ao empregado que tem sua jornada diária de trabalho prorrogada, inclusive no destacamento, observadas as disposições legais trabalhistas, sua remuneração terá um acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal. Capítulo VII Dos Benefícios Art.22 Benefício é a vantagem “in natura” ou pecuniária, paga diretamente ou indiretamente ao empregado, quando obedecidos os critérios estabelecidos para sua concessão no Plano de Benefícios aprovado para a EBSERH. Capítulo VIII Da Progressão Funcional Art.23 O desenvolvimento do empregado da EBSERH na carreira ocorrerá mediante progressões horizontal e vertical regulamentadas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, com base em critérios específicos, incluída a avaliação de desempenho. Parágrafo único. A progressão não acarreta mudança de cargo. LEGISLAÇÃO EBSERH 39MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL Art.24 Caberá à EBSERH, no âmbito de sua competência, instituir programa permanente de capacitação destinado à formação, qualificação e aperfeiçoamento profissional, visando à preparação dos empregados para desempenharem atribuições de maior complexidade e responsabilidade, para atendimento às finalidades da Empresa. Capítulo IX Da Jornada de Trabalho Art. 25 A duração normal da jornada de trabalho do empregado da EBSERH é de 8 (oito) horas diárias, observado o máximo de 40 (quarenta) horas semanais e respeitadas as exceções estabelecidas em lei. Art.26 O empregado da EBSERH com exercício nas filiais e outras unidades descentralizadas, terá jornadas de trabalho de 4 (quatro), 6 (seis) ou 8 (oito) horas diárias, observado o máximo de 40 (quarenta) horas semanais e respeitadas as exceções estabelecidas em lei. § 1º. Em todas as situações que exigirem funcionamento contínuo do serviço nas 24 (vinte e quatro) horas para garantir o atendimento ao público, será admitido o regime de 12 (doze) horas consecutivas de trabalho e 36 (trinta e seis) horas de descanso (12x36) (doze por trinta e seis) para o turno da noite, respeitada a jornada de trabalho contratual dos empregados. § 2º Nas situações previstas no parágrafo anterior, será excepcionalmente admitido o regime de 12 (doze) horas diurna para a categoria de médicos. Art.27 O regime de trabalho dos empregados ou cedidos que ocuparem cargos de confiança ou função gratificada será de dedicação integral, com vista ao atendimento das necessidades da empresa. Art. 28 O horário de trabalho do empregado deverá estar afixado em quadro específico, em cada posto de trabalho da EBSERH. Art. 29 Todo empregado terá direito ao repouso semanal remunerado, em conformidade com as disposições legais e regulamentares vigentes. Capítulo X Do Registro e Controle de Frequência e de Presença Art. 30 O registro de frequência será eletrônico, em cumprimento à Portaria nº 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, e é obrigatório para todo o empregado da EBSERH, assim como para os servidores cedidos à Empresa. Art. 31 As variações de horário no registro de frequência do empregado não excedentes de cinco minutos, observados o limite máximo de dez minutos diários não serão descontados nem computados como jornada extraordinária. (§1º, Art. 58, CLT) Parágrafo único. O acúmulo diário de atrasos no registro de frequência ensejará averiguação e providências disciplinares por parte da chefia imediata. Art. 32 Os ocupantes de cargos em comissão ou funções gratificadas deverão registrar presença diária em instrumento específico para este fim. Parágrafo único. As ausências previstas de ocupantes de cargos em comissão ou função gratificada deverão ser devidamente notificadas pela chefia imediata à Coordenadoria de Administração de Pessoal da DGP ou à Chefia da Divisão de Gestão de Pessoas, nas filiais, para fins de registro e cobertura de eventuais intercorrências. Capítulo XI Das Férias Art. 33 Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho o empregado adquirirá direito a férias, de acordo com as disposições trabalhistas e regulamentares vigentes. §1º As férias serão gozadas, obrigatoriamente, no decorrer dos 12 (doze) meses subsequentes à data de aquisição do direito, com a anuência da Chefia Imediata. § 2º Entre dois períodos de gozo de férias deverá haver um período mínimo de 30 (trinta) dias de trabalho. § 3º As férias serão concedidas em até 2 (dois) períodos, em casos excepcionais e no interesse da Empresa, sendo que um dos períodos não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos, respeitando-se o artigo 134, parágrafo 2º da CLT e legislação específica para profissionais com exposição à radiação (Lei n.º 1.234/50) § 4º As férias dos cedidos observarão as regras do regime de origem. Capítulo XII Das Licenças e Afastamentos Art.34 Licença é o afastamento de empregado do serviço ativo assegurado por lei ou autorizado pela Empresa. Art.35 O empregado poderá ser licenciado nas seguintes modalidades: I. licença médica ou odontológica; II. licença por acidente de trabalho; III. licença paternidade de 5 (cinco) dias, consecutivos, a contar da data do nascimento, ou adoção; IV. licença maternidade de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, a contar da data do nascimento ou adoção; V. licença gala de8 (oito) dias consecutivos a contar da data do casamento, ou da data do registro, em cartório, da União Estável; VI. licença por morte de familiar de: a) 8 (oito) dias consecutivos a contar da data do óbito de cônjuge ou companheiro, pais, filhos, irmãos; b) 3 (três) dias consecutivos, a contar da data do óbito de avós, netos, sogros, noras, ou pessoa devidamente inscrita como sua dependente VII. licença sem remuneração para tratar de interesse particular concedida, devidamente justificada e autorizada pela chefia imediata, aprovada pela DGP, no caso da Sede, e pelo Superintendente, para os empregados da Filiais, observados os 3 (três) anos de efetivo exercício na Empresa, pelo período máximo de 2 (dois) anos; VIII. licença para acompanhamento de familiar, filhos menores ou pais maiores de 60 (sessenta) anos, conforme normativa a ser aprovada pela Diretoria Executiva. IX. licença para capacitação e estudos especializados, conforme normativa específica a ser aprovada pela Diretoria Executiva; X. licença para exercício de mandato de cargo de direção em entidade Sindical representativa dos empregados da EBSERH; (art.543, parágrafo 2º da CLT); XI. licença para atividade política; (Lei 7.664/88, artigo 25); XII. outras ausências permitidas por Lei ou em razão de Acordo ou Convenção Coletiva. Art. 36 O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem perda da remuneração, por motivo de: I - doação de sangue, por um dia em cada seis meses de trabalho; II - alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias, consecutivos ou não; III - depoimento em inquérito policial ou processo judicial; IV - convocação para o Júri, funções da Justiça Eleitoral desde que amparada em lei, apresentação militar e outros serviços legalmente obrigatórios; V - realização de provas de exame vestibular; VI - participação em reuniões da Comissão de Negociação. Capítulo XIII Dos Deveres e Proibições Art.37 É dever do empregado: I. exercer com zelo e dedicação suas atribuições; II. ser leal à Empresa; III. tratar a todos com urbanidade; LEGISLAÇÃO EBSERH 40MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL IV. cumprir as determinações dos superiores hierárquicos, exceto quando reconhecidamente ilegais ou que afetem o princípio da moralidade da Administração Pública, delas podendo divergir mediante manifesto formal dirigido à chefia imediata; V. agir com prudência, discernimento e sensatez; VI. ressarcir despesas a que der causa, sem prévia autorização; VII. desempenhar com diligência e economicidade os trabalhos que lhe forem atribuídos; VIII. guardar sigilo sobre informações de caráter restrito, de que tenha conhecimento em razão do cargo que exerce na EBSERH; IX. manter espírito de cooperação e solidariedade no grupo de trabalho a que pertence, guardando respeito mútuo e evitando comportamento capaz de conturbar o ambiente e prejudicar o bom andamento do serviço; X. comunicar à chefia imediata quaisquer fatos ou informações que possam interessar aos serviços, bem como qualquer irregularidade de que tiver ciência; XI. desempenhar todas as suas atividades de forma a produzir a menor degradação ambiental e, sempre que possível, adotar postura proativa na defesa do meio ambiente, independentemente de cargo, atividade ou setor de trabalho; XII. zelar pela boa conservação dos materiais e equipamentos que compõem o patrimônio da EBSERH; XIII. ser imparcial em suas informações e decisões, evitando preferências pessoais; XIV. apresentar-se adequadamente trajado ou fazer uso de uniforme específico, de acordo com a área em que estiver lotado; XV. portar crachá de identificação ostensivamente; XVI. conhecer e acatar as normas legais e regulamentares da EBSERH; XVII. submeter-se aos exames médicos ocupacionais - admissional, periódico, para retorno ao trabalho e demissional - ou quando determinado pela EBSERH; XVIII. manter seus registros funcionais atualizados; XIX. cumprir o regime de trabalho que lhe for determinado; XX. comunicar à área da gestão de pessoas quando do registro de sua candidatura a qualquer cargo eletivo; XXI. manter conduta compatível com a moralidade administrativa dentro e fora da Empresa, de modo a não comprometer o nome da EBSERH e de seus empregados; XXII. observar o estabelecido no Código de Ética da EBSERH; XXIII. reembolsar valores recebidos indevidamente, quaisquer que tenham sido as causas; XXIV. efetuar ressarcimento de valores pela utilização de equipamentos da Empresa, para uso pessoal, na forma regulada em norma específica; XXV. comunicar ao chefe imediato, com antecedência, a impossibilidade de comparecer ao serviço; XXVI. cientificar-se das obrigações e penalidades neste Regulamento, Normas Internas, Resoluções, Circulares, Ordens de Serviço, Avisos, Comunicados e outras instruções expedidas pela Direção da Empresa; XXVII. representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder; XXVIII. compartilhar conhecimentos obtidos em cursos ou eventos patrocinados pela Empresa; XXIX. cumprir regras de uso de equipamentos, recursos, ferramentas, softwares e material da empresa, observando as políticas de segurança da informação e identidade visual da Empresa; e, XXX. defender os interesses da Empresa. Art. 38 Além dos estabelecidos no artigo 37, são deveres dos empregados designados para exercer Cargo em Comissão ou Função Gratificada: I. zelar pela manutenção da disciplina e da ordem; II. zelar pelo fiel cumprimento das decisões emanadas pela Direção da EBSERH; III. orientar seus subordinados na execução dos serviços; IV. manter o grupo que dirige em ambiente de boas relações pessoais; V. fazer cumprir, nos locais de trabalho, as Normas e Instruções da EBSERH; VI. comunicar à área da gestão de pessoas qualquer irregularidade sobre a frequência de seus subordinados; e VII. propor medidas que visem a melhor execução e racionalização dos serviços. Art. 39 Ao empregado é proibido, além do previsto na legislação trabalhista: I. ausentar-se em horário de expediente, bem como sair antecipadamente sem autorização da chefia imediata; II. permanecer nas instalações da empresa antes ou após o término da jornada de trabalho, sem prévia determinação ou autorização da Empresa; III. permitir que pessoas estranhas à EBSERH, fora dos casos previstos em lei, desempenhe atribuição que seja de sua responsabilidade; IV. promover reuniões particulares, dentro ou fora do expediente, no recinto da empresa, sem autorização; V. valer-se de sua condição funcional para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito pessoal; VI. receber favores, benefícios ou vantagens de quaisquer espécies, em razão de suas atribuições; VII. exercer qualquer espécie de comércio nas dependências da empresa; VIII. trabalhar em outro local em horário coincidente com seu expediente na EBSERH; IX. fazer parte, como sócio ou dirigente, de empresa que preste serviços e forneça bens para a EBSERH, ou que com ela transacione; X. dedicar-se a assuntos particulares durante o horário de trabalho; XI. adotar falsa identidade dentro ou fora das dependências da empresa; XII. portar armas nos locais de trabalho, salvo se exercer função de vigilância e estiver devidamente autorizado; XIII. dirigir-se de maneira depreciativa, ofensiva ou agressiva ao corpo dirigente e funcional da EBSERH ou depreciar a imagem da Empresa; XIV. retirar das dependências da EBSERH qualquer tipo de material, equipamento ou documento, sem a devida autorização; XV. registrar a frequência de outro empregado ou contribuir para fraudes no seu registro ou apuração; XVI. organizar ou participar de quaisquer atividadespolítico-partidárias nas dependências da EBSERH; XVII. fornecer informações a terceiros, bem como utilizar documentos e papéis oficiais da EBSERH, sem estar devidamente autorizado; XVIII. receber presentes, salvo de autoridades estrangeiras nos casos protocolares em que houver reciprocidade, não sendo considerados presentes, os brindes que não tenham valor comercial ou que forem distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais, ou datas comemorativas, que não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem reais); XIX. deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada; XX. utilizar recursos materiais e humanos da EBSERH em serviço ou atividade particular; XXI. afixar cartazes, comunicados, retratos ou avisos nas dependências da empresa, sem que esteja previamente autorizado pela área competente; XXII. utilizar o serviço de correio eletrônico da EBSERH para assuntos particulares; XXIII. deixar de utilizar o crachá e o uniforme específico da EBSERH, de acordo com a área em que estiver lotado; XXIV. utilizar indevidamente dinheiro da EBSERH, bem como deixar de apresentar, tempestivamente, prestação de contas; XXV. exorbitar de sua autoridade ou função; e LEGISLAÇÃO EBSERH 41MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL XXVI. deixar de acusar o recebimento de qualquer importância indevidamente creditada em sua remuneração. Capítulo XIV Da Rescisão do Contrato de Trabalho Art. 40 A rescisão do contrato de trabalho verificar-se-á: I. por término do prazo contratado; II. por dispensa: a) a pedido do empregado; b) sem justa causa; c) com justa causa; §1º O empregado será comunicado de seu desligamento por meio de notificação em observância à alínea “b”, § 6º do Art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho; §2º O ocupante de cargo em comissão e função gratificada será notificado de sua exoneração por meio da ciência em Portaria; Art.41 É assegurado o direito do retorno ao local de origem, ao empregado transferido para outra localidade por interesse da EBSERH, que venha a ser dispensado, na forma regulada em norma específica, respeitado o prazo de até 24 (vinte e quatro) meses da transferência. Art. 42 Por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, o empregado deverá restituir à empresa documentos de identidade funcionais, uniformes, bens e numerários sob sua guarda e responsabilidade, e apresentar a Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS. Capítulo XV Do Requerimento de Direitos pelo Empregado Art. 43 É assegurado ao empregado o direito de requerer, recorrer e representar, dentro das normas de subordinação, disciplina e urbanidade, junto à autoridade competente para decidir. §1º A representação de que trata o artigo 37, inciso XXVII, será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela a qual é formulada, assegurando-se a ampla defesa. §2º O empregado poderá ser afastado preventivamente de suas funções em situações que assim sejam recomendadas, verificadas estas no processo de apuração de responsabilidade. Art. 44 O recurso, quando cabível, será dirigido à autoridade competente na matéria, imediatamente superior à que houver expedido o ato ou proferido a decisão, no prazo de até 10 (dez) dias corridos, contados do dia seguinte ao da ciência do empregado. §1º O recurso objeto de matérias não disciplinares não terá efeito suspensivo e a respectiva decisão retroagirá nos efeitos à data do ato impugnado, caso julgado procedente. §2º O recurso terá efeito suspensivo, exclusivamente, no que se refere à aplicação de penalidades disciplinares, exceto em se tratando de rescisão do contrato de trabalho. §3º Da decisão proferida em recurso pelo Presidente, não caberá novo recurso. Capítulo XVI Da Substituição de Cargo em Comissão ou Função Gratificada Art.45 Substituição é a designação para o exercício transitório de Cargo em Comissão ou Função Gratificada, em virtude de ausências ou impedimentos do titular, por empregado indicado previamente pelo titular e designado pela autoridade competente. §1º Durante o período de substituição por impedimento, o empregado que assumir o cargo em comissão ou a função gratificada, deverá cumprir a jornada de trabalho do titular, registrando a presença em folha específica. §2º Nos casos de ausência, o substituto exercerá as atividades do titular sem direito à remuneração - as ausências são caracterizadas pela impossibilidade da ação do titular, decorrente de caso fortuito, incerto, casual ou acidental. §3º Nos casos de impedimento, o substituto exercerá as atividades do titular do Cargo em Comissão ou Gratificada, sem prejuízo de suas obrigações correntes, e fará jus à gratificação correspondente ao cargo substituído na proporção dos dias de efetiva substituição, sendo vedada a percepção cumulativa de vencimentos, gratificações ou vantagens - os impedimentos são caracterizados pela impossibilidade legal, regulamentar ou contratual do titular do cargo em exercer suas atividades, e tem caráter temporário. §4º Se o substituto já exercer Cargo em Comissão ou Função Gratificada, fará jus à gratificação de maior valor, sem prejuízo de suas obrigações correntes. §5º A substituição perdurará durante todo o afastamento do substituído, salvo no caso de nomeação ou designação de outro ocupante para o cargo ou função objeto da substituição, ou, ainda, no caso de nova designação de substituto. Art. 46 A comunicação de ausência de titular de Cargo em Comissão ou Função Gratificada para fins de substituição, deverá ser feita à área de gestão de pessoas, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data da ausência do titular. Art.47 Compete à área de gestão de pessoas o controle de ausência ou impedimento de titular de Cargo em Comissão ou Função Gratificada, junto à chefia imediata do mesmo. Capítulo XVII Da Transferência e Remoção Art. 48 Considera-se transferência a movimentação do empregado, profissional cedido à EBSERH ou contratado exclusivamente para o exercício de Cargo em Comissão, da sede para filial ou congênere e vice-versa, desde que haja mudança obrigatória de domicílio. Art.49 Considera-se a remoção a movimentação do empregado, profissional cedido à EBSERH e contratado exclusivamente para o exercício de Cargo em Comissão, no âmbito da sede para filial ou congênere e vice-versa, que não caracterize necessidade de mudança de domicílio e não gere despesas para a EBSERH. Art. 50 A Transferência ou Remoção ocorrerá em decorrência de: I - alteração regimental; II – alteração no quadro de lotação; III - mudança de unidade organizacional; IV - desligamentos; e V - cessões ou requisições. Art. 51 A Transferência ou a Remoção, em caráter definitivo ou provisório, da sede para filial ou congênere e vice-versa, deverá ser formalizada conforme norma específica, e será autorizada quando atendidas as seguintes condições: I - existência de vaga no local de destino; II - preenchimento, pelo empregado, dos requisitos mínimos exigidos para o exercício de suas atividades na nova lotação; III - prévia aprovação em exame médico ocupacional, quando necessário; e, IV – prévia autorização da chefia imediata do local de origem e do local de destino. Capítulo XVIII Da Cessão Art. 52 Cessão é o ato discricionário do gestor, autorizado pela Diretoria de Gestão de Pessoas e Diretoria Executiva ao empregado da EBSERH, para o exercício de Cargo em Comissão ou para atender situações previstas em leis específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem alteração do quadrode lotação da unidade de origem. Art. 53 Poderão ser cedidos para a EBSERH os servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição congênere que formalizarem contrato com a EBSERH, conforme prevê o Art. 7º da Lei nº 12.550/2011. § 1º Poderá ser solicitada pela EBSERH, por ato LEGISLAÇÃO EBSERH 42MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL discricionário do gestor, autorizado pela Diretoria de Gestão de Pessoas a juízo da Diretoria Executiva, a cessão de servidores de órgão ou entidade da Administração Pública direta, indireta, autárquica ou fundacional de âmbito federal, estadual ou municipal e dos Poderes Legislativo e Judiciário, ou empregados públicos de empresas estatais, para o exercício de cargos em comissão e funções gratificadas. § 2º O servidor cedido para a EBSERH poderá optar pelo Plano de Benefícios da Empresa ou de seu órgão de origem. § 3º O empregado ou servidor público cedido à EBSERH, quando desligado da Empresa, deverá retornar ao órgão de origem, no prazo máximo de 15 (quinze) dias. Capítulo XIX Das Penalidades Art.54 O descumprimento e a inobservância da legislação de caráter geral ou especial, deste Regulamento, bem como dos demais normativos da EBSERH, sujeitam o empregado à sanção disciplinar. Parágrafo único. A aplicação de penalidade disciplinar será precedida de procedimento apuratório conforme estabelecido em norma específica. Art.55 Segundo a gravidade da falta cometida, havendo ou não reincidência, os empregados estarão sujeitos às penalidades a seguir descritas, observados os princípios da ampla defesa e do contraditório, na forma da lei. I. advertência por escrito; II. suspensão por até 30 (trinta) dias; e III. rescisão contratual por justa causa. §1º Os dias de suspensão serão descontados da remuneração do empregado e computados para efeito de férias e progressão funcional, sendo vedada a sua compensação com direitos funcionais ou a sua conversão em pecúnia. §2º A ausência do empregado em dia de feriados ou no dia que o antecede ou subsequente, em que estiver designado para trabalhar, sem a comunicação prévia à chefia imediata para consequente substituição, será passível de sanção disciplinar, com suspensão de 1 (um) dia. § 3º A penalidade prevista no parágrafo anterior será aplicada também ao empregado que faltar injustificadamente 3 (três) dias de forma consecutiva ou intercalada no mesmo mês. Art.56 No exercício regular de suas funções, o empregado é responsável pelos danos que causar à empresa ou a terceiros, ficando resguardado, na última hipótese, o direito regressivo da EBSERH. 19 Parágrafo único. A responsabilidade prevista neste item abrange os atos e omissões resultantes de dolo ou culpa. Art.57 Pelo exercício irregular de suas atribuições, os empregados pertencentes ao Quadro de Pessoal da EBSERH e ocupantes de Cargo em Comissão ou Função Gratificada, estarão ainda sujeitos às sanções cíveis, criminais e administrativas. Art.58 São competentes para aplicar as punições previstas no artigo 55 deste Regulamento: I. o Presidente, quanto aos incisos I, II, e III; II. o Diretor ou Superintendente, em sua área de competência, quanto aos incisos I e II; e, III. ao Coordenador, ao Gerente e Chefes de Serviço, Chefe de Seção, Chefe de Divisão, Chefe de Setor e Chefe de Unidade, em suas áreas de competência, quanto ao inciso I. Art. 59 As penalidades serão formalmente aplicadas por ato específico, devendo o empregado, em todos os casos, dar o “ciente” no original, ficando com uma cópia do documento. §1º Caso o empregado se recuse a apor o “ciente”, este fato deverá ser registrado no original do documento, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas. §2º As penalidades aplicadas ao empregado deverão ser registradas na sua ficha funcional. §3º Caso o empregado esteja em afastamento legal, a penalidade será aplicada no dia do seu retorno ao trabalho. Art. 60 A gestão dos cedidos à EBSERH, quanto a direitos, deveres, proibições e penalidades, ficará sujeita ao tratamento disciplinar da Empresa. Capítulo XX Da Responsabilidade Art.61 Pelo exercício irregular de suas atribuições, o empregado responderá civil, penal e administrativamente. §1º A responsabilidade civil decorrerá de procedimento doloso ou de procedimento culposo, de que resulte dano ou prejuízo para a EBSERH ou para terceiros. §2º A responsabilidade penal decorrerá de crime previsto na lei penal, praticado pelo empregado no exercício ou em decorrência do cargo ou função. §3º A responsabilidade administrativa decorrerá de atos praticados pelo empregado, por ação ou omissão, dolosa ou culposa, no exercício de cargo ou função, ou fora dele. Art. 62 Apurada a responsabilidade do empregado, deverá ser providenciado, quando for o caso, o ressarcimento do prejuízo. §1º O prejuízo ou dano ocasionado à EBSERH ou a terceiros, por dolo ou culpa do empregado, será composto em 48 horas, a partir de sua exigibilidade. §2º Não ocorrendo a composição do prejuízo ou dano, intentar-se-á, para o efetivo ressarcimento, a competente ação judicial, precedida, se for o caso, de medidas cautelares, assecuratórias, administrativas ou de outros meios admitidos em direito. §3º Inclui-se nas medidas administrativas previstas no item anterior o desconto compulsório em folha de pagamento. §4º O ressarcimento do prejuízo não eximirá o empregado da penalidade disciplinar cabível. Art. 63 Tratando-se de crime, deverá ser providenciada a instauração do respectivo inquérito policial. Art. 64 Independem as cominações civis, penais e administrativas. Capítulo XXI Disposições Gerais Art. 65 As disposições contidas neste Regulamento serão disciplinadas, quando necessário, através de normas específicas baixadas pela Diretoria Executiva. Art. 66 São assegurados à EBSERH os direitos de autoria referentes aos programas de computador, assim como artes, projetos e demais criações e informações elaboradas por empregado em razão do cargo ou função, desenvolvidos durante a vigência do contrato de trabalho mantido com a Empresa. Art. 67 Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos neste Regulamento. Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se o vencimento que incidir em dia em que não haja expediente para o primeiro dia útil subsequente. Art. 68 A Sede e as Filiais contarão com programa de estágio regulamentado em norma específica, de acordo com a legislação vigente. Art. 69 Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria de Gestão de Pessoas. Art. 70 Este Regulamento de Pessoal entra em vigor a partir de sua aprovação pelo Conselho de Administração da EBSERH. NORMA OPERACIONAL DE CONTROLE DISCIPLINAR DA EBSERH CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SEÇÃO I OBJETIVO Art. 1º Estabelecer os procedimentos relativos à apuração de possível irregularidade no âmbito da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh, quanto à análise e investigação de fato irregular, e consequente imputação de responsabilidade disciplinar. LEGISLAÇÃO EBSERH 43MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL SEÇÃO II ESCOPO DE APLICAÇÃO Art. 2º Esta norma é aplicável no âmbito da Ebserh para: I. Empregados públicos celetistas contratados pela Ebserh na forma do Art. 10 da Lei nº 12.550/2011, inclusive os que se encontrarem cedidos a outros órgãos; II. Ex-empregados públicos celetistas da Ebserh, mas que se encontravam sob a égide de contrato laboralna época do acontecimento do fato; III. Servidores públicos estatutários ou empregados públicos celetistas requisitados pela Ebserh; IV. Agentes públicos na vigência de contrato especial com a Ebserh. Art. 3º Esta norma não se aplica a estagiários, terceirizados e voluntários. Art. 4º A conduta dos servidores públicos estatutários ou empregados públicos celetistas requisitados pela Ebserh, e de agentes públicos na vigência de contrato especial, somente poderão ser objeto de Investigação Preliminar. SEÇÃO III APURAÇÃO DE FATO IRREGULAR Art. 5º A investigação de fato irregular e a imputação de responsabilidades são realizadas por meio de: I. Rito Sumário; II. Investigação Preliminar – IP; e III. Processo Administrativo Sancionador – PAS. SEÇÃO IV DEFINIÇÕES Art. 6º Para os efeitos desta Norma, são estabelecidas as seguintes definições: I. Ampla Defesa e Contraditório - direito de participação do empregado no esclarecimento dos fatos investigados, por meio de produção de provas, acesso à documentação juntada aos autos e apresentação de argumentos de defesa e prova; II. Ato Omissivo – não realização de um comportamento exigido que o agente tenha a possibilidade e/ou o dever de praticar; III. Ato Comissivo – aquele que se realiza mediante ação ou que se perpetua como o resultado da omissão; IV. Autoridade Instauradora – autoridade com competência para instaurar Investigação Preliminar e/ou Processo Administrativo Sancionador; V. Autoridade Julgadora – autoridade com competência para julgar Investigação Preliminar e/ou Processo Administrativo Sancionador; VI. Citação – notificação formal ao empregado para ciência do seu indiciamento, mediante especificação dos atos e fatos a ele imputados, definição de autoria e/ou participação e tipificação da conduta; VII. CGU-PAD – Sistema de Gestão de Processos Disciplinares - software que visa armazenar e disponibilizar, de forma rápida e segura, as informações sobre os procedimentos disciplinares instaurados no âmbito da Ebserh; VIII. Comissão Apuradora – comissão designada pela autoridade instauradora e responsável pela condução do Processo Administrativo Sancionador; IX. Comissário – empregado público designado pela autoridade instauradora para conduzir a Investigação Preliminar; X. Defesa Escrita Inepta: defesa que não é satisfatória. É a defesa insuficiente, sem argumentação que permita efetivamente rebater os fatos imputados ao empregado no termo de indiciação; XI. Fato Irregular Circunstanciado – fato com informações suficientes para se deflagrar procedimento; XII. Infração grave – quaisquer das infrações disciplinares listadas no Capítulo VIII – Seção III – Art. 138 desta normativa; XIII. Infração média – quaisquer das infrações disciplinares listadas no Capítulo VIII – Seção III – Art. 139 desta normativa; XIV. Infração leve – quaisquer das infrações disciplinares listadas no Capítulo VIII – Seção III – Art. 140 desta normativa; XV. Investigação Preliminar – procedimento investigativo sigiloso e inquisitorial, que antecede ao Termo de Ajustamento de Conduta ou ao Processo Administrativo Sancionador, quando se tratar de empregado da Ebserh; ou que antecede o envio das informações para o órgão/entidade do servidor/empregado, com o objetivo de coletar elementos para elucidação de fato, buscando a verdade real, com a delimitação de condutas e procedimentos; XVI. Instalação – realização da primeira reunião da Comissão Apuradora, com o efetivo início dos trabalhos; XVII. Instauração – ato formal de constituição de Investigação Preliminar ou Processo Administrativo Sancionador; XVIII. Instrução – fase do Processo Administrativo Sancionador, na qual a Comissão Apuradora disponibiliza as provas instrutórias do processo, para exercício da ampla defesa e do contraditório, e complementa com as diligências que entender pertinente; XIX. Processo Administrativo Sancionador (PAS) – procedimento com contraditório, aberto em desfavor de empregado público, que se destina a elucidar irregularidades na Ebserh das quais possa resultar aplicação de penalidade disciplinar; XX. Tipificação – é o enquadramento da conduta do agente aos preceitos legais, administrativos e regulamentares vigentes à época do fato e/ou da prática do ato sob apuração; XXI. Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – instrumento por meio do qual o empregado público identificado na Investigação Preliminar, cujo parecer pugne pela infração leve ou média, compromete-se a ajustar sua conduta em observância aos deveres e proibições previstas na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, no Regulamento de Pessoal da Ebserh e no Código de Ética e Conduta da Ebserh. CAPÍTULO II ADMISSIBILIDADE E COMPETÊNCIAS SEÇÃO I ADMISSIBILIDADE Art. 7º O empregado/agente público que tiver conhecimento de irregularidades deve dar conhecimento à chefia imediata, ou utilizar-se dos meios de comunicação internos (Ouvidoria), para fazer a denúncia. Art. 8º Ao tomar conhecimento, por qualquer meio, de fato irregular circunstanciado, a autoridade competente está obrigada a adotar providências visando à sua análise, sob pena de responsabilidade. Art. 9º A identificação do denunciante deve ser preservada. Art. 10 Serão aceitas denúncias anônimas, desde que sejam acompanhadas de elementos fáticos suficientes para início de apuração de fato irregular circunstanciado. Art. 11. Toda e qualquer informação relativa à conduta funcional irregular recebida pela Ebserh, sob qualquer forma e por intermédio de qualquer de suas filiais, deverá ser comunicada à Ouvidoria para registro no sistema eletrônico. Art. 12. A Ouvidoria, após o registro, encaminhará as denúncias de irregularidade à Comissão de Ética da Ebserh, a qual remeterá à Corregedoria-Geral as de natureza disciplinar. Art. 13. A competência para análise de informação de irregularidade é do Corregedor-Geral, na sede, ou do Superintendente e/ou Gerentes, no Hospital Universitário Federal, que deverá elaborar um Despacho de Análise de Admissibilidade, circunstanciando para: I. Arquivamento; ou II. Início de procedimento em Rito Sumário; ou LEGISLAÇÃO EBSERH 44MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL III. Instauração de Investigação Preliminar - IP. Art. 14. O prazo para elaboração do Despacho de Análise de Admissibilidade é de 30 (trinta) dias, a partir do momento em que a denúncia for conhecida pela autoridade competente. Parágrafo único. O Corregedor-Geral ou o Superintendente e/ou Gerentes, poderá realizar diligências para elaborar o Despacho de Análise de Admissibilidade. SEÇÃO II COMPETÊNCIAS Art. 15. São apuradas pela Corregedoria-Geral as infrações de natureza disciplinar, quando: I. Empregados cedidos para outros órgãos/entidades ou lotados na sede; II. Inexistam condições objetivas para a realização da apuração no Hospital Universitário Federal filiado; III. Exista o envolvimento de Superintendente e/ou Gerente; IV. Envolvam objeto de apuração de bem, direito ou dever com valor superior a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais); V. O objeto de apuração tenha conexão com irregularidades apuradas por Comissão Parlamentar de Inquérito, operação policial, tenha ação de improbidade administrativa ou ação penal; VI. Apurações com significativa repercussão em mídia nacional; VII. Apurações que envolvam empregados públicos celetistas de mais de um Hospital Universitário Federal filiado. Art. 16. Cabem aos Hospitais Universitários federais filiados a apuração de infrações de natureza disciplinar não listadas nas competências da Corregedoria-Geral, com as seguintes competências: I. Superintendente/Gerente: instauraçãode Investigação Preliminar; II. Superintendente: celebração de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC e instauração de Processo Administrativo Sancionador - PAS. Art. 17. A Corregedoria-Geral tem competência concorrente para instaurar e julgar Investigação Preliminar e Processo Administrativo Sancionador, em caso de omissão, e para avocá-los, caso já estejam em curso. Parágrafo único: A Corregedoria-Geral, na sede, tem a competência para a instauração de Investigação Preliminar, Processo Administrativo Sancionador – PAS e celebração de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC com empregado. CAPÍTULO III RITO SUMÁRIO Art. 18. Nos casos em que seja constatada a possível prática de infração leve, quaisquer das autoridades listadas no Art. 5º, § 1º do Regulamento de Pessoal da Ebserh, poderá solicitar ao empregado público que apresente suas justificativas, no prazo de 05 (cinco) dias, diante de fato ocorrido. § 1º. O Rito Sumário também poderá ser utilizado para apuração do abandono de emprego e de acumulação ilícita de cargos, observados os procedimentos e condições previstas em normativo próprio da Diretoria de Gestão de Pessoas que trata especificamente do assunto. (Incluído pela Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2020 do Conselho de Administração da Ebserh) § 2º. Nos casos em que o Rito Sumário for utilizado para apuração do abandono de emprego ou de acumulação ilícita de cargos e não houver recebimento de justificativa do empregado público em 5 (cinco) dias, será necessário designar defensor dativo, conforme previsão do Capítulo VI - Seção IV - Subseção I desta Norma. (Incluído pela Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2020 do Conselho de Administração da Ebserh) Art. 19. Poderá ser dispensado o Despacho de Análise de Admissibilidade, disposto no Art. 13 desta norma, para privilegiar a celeridade do Rito Sumário. Art. 20. O Corregedor-Geral, na sede, ou o Gerente da área de lotação do empregado, nos HUF, deverá analisar a justificativa e decidir pelo arquivamento ou pela aplicação da penalidade de advertência, no prazo de 10 (dez) dias, improrrogáveis. Parágrafo único. Nos casos de apuração de abandono de emprego e de acumulação ilícita de cargos serão observadas as disposições contidas no Capítulo VI - Seção VII - Subseção II e no Capítulo VII. (Incluído pela Resolução nº 305, de 24 de maio de 2019 do Conselho de Administração da Ebserh) Art. 21. O empregado punido e a Corregedoria-Geral deverão ser informados sobre a aplicação de penalidade de advertência. Art. 22. A partir do conhecimento da decisão que conclua pela aplicação da penalidade de advertência, o empregado punido poderá recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, ao Presidente, na sede, ou ao Superintendente, nos HUF. Art. 23. O prazo para apreciação do recurso é de 15 (quinze) dias, a contar da data de interposição. Art. 24. Nos casos em que já tenha sido aplicada ao empregado público a penalidade de advertência, nos 180 dias anteriores ao julgamento, não poderá ser novamente utilizado o Rito Sumário. CAPÍTULO IV INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR Art. 25. A aprovação do Despacho de Análise de Admissibilidade, quando não sujeito ao Rito Sumário, autorizará à abertura de Investigação Preliminar. Art. 26. A portaria de instauração de Investigação Preliminar será publicada em Boletim Interno. Art. 27. O prazo para conclusão da Investigação Preliminar é de 30 (trinta) dias a partir da publicação da portaria, prorrogável por igual período. Art. 28. A autoridade competente instaurará o procedimento de Investigação Preliminar e designará 1 (um) empregado público para atuar como Comissário, que conduzirá o procedimento. Art. 29. O Comissário será responsável por efetivar a apuração do fato considerado irregular, consistindo na instrução do procedimento, com a coleta de provas, depoimentos e demais diligências que se façam necessárias. Art. 30. Será assegurada à Investigação Preliminar o sigilo necessário para esclarecimento do fato. Art. 31. Concluída a Investigação Preliminar, o comissário deverá redigir relatório conclusivo, a ser encaminhado para a autoridade instauradora, no qual proporá uma das seguintes opções: I. Arquivamento: por inexistência de fato irregular ou por falta da identificação da autoria; II. Termo de Ajustamento de Conduta - TAC: autor do ilícito com ocorrência de irregularidade leve (caso já tenha sido aplicada anteriormente uma penalidade de advertência por fato diverso) ou média; III. Instauração de Processo Administrativo Sancionador – PAS em vista da existência de irregularidade e identificação da autoria, nos casos em que não for aplicável o Termo de Ajustamento de Conduta. Art. 32. A autoridade instauradora avaliará o procedimento em até 20 (vinte) dias. Art. 33. A Investigação Preliminar tem característica investigativa, não punitiva, não havendo empregado envolvido e, consequentemente, sem observância ao contraditório e à ampla defesa. Art. 34. Poderá ser concedida, a requerimento de empregado mencionado na denúncia, vista do processo, desde que não prejudique o andamento das investigações ou contenha informações de caráter sigiloso. Art. 35. Em se tratando de servidores públicos estatutários ou empregados públicos celetistas requisitados pela Ebserh, a Investigação Preliminar deverá ser encaminhada ao órgão de origem, caso se identifiquem irregularidades. LEGISLAÇÃO EBSERH 45MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL CAPÍTULO V TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Art. 36. Após a apreciação do relatório conclusivo do comissário, e após a autoridade instauradora entender que se trata de infração disciplinar leve (caso já tenha sido aplicada anteriormente uma penalidade de advertência por fato diverso) ou média, esta poderá ofertar ao empregado público investigado, nos termos desta Norma Operacional, o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC. Art. 37. Não poderá ser celebrado o TAC nas seguintes hipóteses: I. Indícios de má-fé na conduta do empregado público; II. Existência de prejuízo ao Erário; III. Extravio ou dano a bem público, nos casos em que caiba a apuração por meio de Tomada de Contas Especial; IV. Indícios de crime ou de improbidade administrativa; V. Concurso de infrações administrativas; VI. Existência de TAC firmado pelo empregado público nos 24 meses anteriores à celebração; VII. Existência de registro válido de penalidade disciplinar ou ética nos assentamentos funcionais do empregado público, exceto aplicação de uma penalidade de advertência; VIII. Após instauração do Processo Administrativo Sancionador - PAS. Art. 38. O TAC será celebrado pela autoridade competente para instauração do respectivo PAS, disciplinado nos arts.16, II e Art. 17, Parágrafo único, que avaliará o atendimento aos requisitos previstos nesta Norma Operacional. Art. 39. O TAC deverá conter, necessariamente: I. Qualificação do empregado público envolvido; II. Fundamentos de fato e de direito, incluída a demonstração de ausência de indícios de má-fé na conduta do empregado público; III. Descrição das obrigações assumidas; IV. Prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; V. Forma de fiscalização das obrigações assumidas. Art. 40. As obrigações assumidas compreenderão, dentre outras: I. Ciência da conduta funcional irregular; II. Compromisso de cumprir com os deveres e proibições dispostos no Regulamento de Pessoal da Ebserh a que está sujeito enquanto empregado público, bem como o Código de Ética e Conduta da Ebserh e demais normativos legais e regulamentares sobre a matéria, inclusive outras regulamentações internas. Art. 41. O empregado público poderá ser acompanhado de defensor durante a celebraçãodo TAC, caso queira. Art. 42. A autoridade competente para celebrar o TAC deverá decidir sobre a forma de fiscalização das obrigações assumidas, podendo designar como responsável a chefia imediata do empregado público. Art. 43. A celebração do TAC será comunicada à chefia imediata do empregado público; à Diretoria de Gestão de Pessoas/Chefia de Divisão de Gestão de Pessoas para registro no assentamento funcional do empregado público e à Corregedoria-Geral para ciência e registro, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da celebração. Art. 44. O responsável pela fiscalização das obrigações assumidas pelo empregado público deverá encaminhar relatório, a cada 06 (seis) meses, para a autoridade que celebrou o TAC. Art. 45. Caso o relatório comprove que as condições do TAC não estão sendo cumpridas, a autoridade competente poderá revogá-lo mediante decisão fundamentada. Art. 46. Não cabe recurso da decisão fundamentada da autoridade competente que revogar o TAC. Art. 47. O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser superior a 02 (dois) anos e inferior a 06 (seis) meses, após esse período não deverá constar do assentamento funcional do empregado público. Art. 48. Após cumprido, o TAC não poderá ser considerado em prejuízo do empregado na análise de infrações futuras. Art. 49. Cumpridas todas as condições do TAC, não poderá ser instaurado procedimento disciplinar pelos mesmos fatos. Art. 50. O TAC e o(s) relatório(s) do responsável pela fiscalização deverão ser anexados aos autos da Investigação Preliminar. CAPÍTULO VI PROCESSO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR Art. 51. Nos casos em que após a apreciação do relatório conclusivo do comissário, a autoridade instauradora entender que se trata de infração disciplinar não sujeita à propositura de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, ou nos casos de descumprimento do TAC, esta autorizará à abertura de Processo Administrativo Sancionador – PAS. Art. 52. O PAS compreende as seguintes fases: I. Instauração; II. Instalação; III. Citação; IV. Defesa Escrita; V. Instrução; VI. Relatório de Conclusão da comissão do PAS; VII. Julgamento SEÇÃO I INSTAURAÇÃO Art. 53. A autoridade instauradora deverá designar a comissão apuradora por meio de portaria, publicada em Boletim de Serviço. Art. 54. A portaria de designação dos membros da Comissão Apuradora não deve mencionar o(s) nome(s) do(s) empregado(s) acusado(s) e, obrigatoriamente, constará o seguinte: I. Número do Processo Administrativo Sancionador; II. Identificação dos membros da Comissão Apuradora; III. Designação do Presidente da Comissão Apuradora; IV. Prazo para conclusão dos trabalhos, que será contado a partir da publicação da portaria. Art. 55. O Presidente da comissão apuradora de PAS deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do acusado. Art. 56. A comissão de PAS será composta por 03 (três) empregados públicos celetistas do quadro efetivo da Ebserh. Excepcionalmente, para garantir a necessária celeridade dos trabalhos de apuração, poderá a autoridade instauradora designar até 02 (dois) agentes públicos estáveis de outros órgãos/entidades. Art. 57. A convocação por parte da autoridade instauradora, para empregado/servidor da Ebserh integrar comissão apuradora de PAS, é encargo obrigatório e irrecusável, independendo de prévia autorização de sua chefia imediata. Art. 58. O empregado/servidor que compõe comissão de PAS poderá recusar o encargo diante da existência de impedimentos e/ou motivos de suspeição relacionados no Art. 18 e 20 da Lei nº 9.784/1999. Art. 59. O ato de constituição da comissão de PAS deverá observar, previamente, a escala de férias de seus membros, para se evitar a descontinuidade dos trabalhos. Art. 60. A comissão exercerá suas atribuições com independência e imparcialidade, assegurando o sigilo e a busca dos meios necessários à elucidação do fato. Art. 61. A cópia da portaria de designação deverá ser encaminhada aos membros da comissão designada, que deverão informar seus chefes imediatos. Art. 62. A autoridade instauradora poderá decidir, motivadamente, pelo afastamento preventivo de empregado público, pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, sem prejuízo da remuneração. I. O afastamento preventivo deverá ser consignado em decisão nos autos; LEGISLAÇÃO EBSERH 46MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL II. A partir da decisão, todos os prazos contidos nesta norma deverão ser contados pela metade; III. Deverão ser informados sobre o afastamento: os membros da comissão e a Coordenadoria de Administração de Pessoal, na sede, ou a Chefia de Divisão de Gestão de Pessoas, no HUF, para as devidas providências. IV. O afastamento poderá ser prorrogado, motivadamente, por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. Art. 63. A Ebserh somente poderá instaurar novo PAS que trate de igual objeto já anteriormente apurado, e cujo procedimento tenha sido regularmente encerrado, no caso de conhecimento de novas provas após o encerramento do feito. Art. 64. O prazo para apresentação do Relatório de Conclusão da comissão apuradora será de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar da data de sua Instauração, podendo haver prorrogação por 45 (quarenta e cinco) dias. SEÇÃO II INSTALAÇÃO Art. 65. O Presidente da comissão de PAS deverá promover sua instalação no prazo de 03 (três) dias úteis a contar da instauração. Art. 66. A comissão deverá realizar o trabalho em local apropriado, preferencialmente na unidade organizacional onde os atos e/ou fatos a serem apurados ocorreram. Art. 67. Deverá constar da Ata de Instalação: I. Assinatura do Termo de Instalação da comissão; II. Definição se o secretário da comissão será algum dos membros; III. Deliberação sobre estudo dos autos da Investigação Preliminar em até 5 (cinco) dias; IV. Declaração dos membros de ausência dos impedimentos e/ou motivos de suspeição relacionados no Art. 18 e 20 da Lei nº 9.784/1999. Art. 68. São atribuições do Presidente da comissão de PAS: I. Comunicar imediatamente à autoridade instauradora sobre eventual impedimento ou suspeição, sua ou dos demais membros da comissão, e solicitar a substituição; II. Verificar a portaria de designação da comissão, buscando sanar quaisquer vícios ou erros materiais; III. Diligenciar para indicar o secretário, que poderá recair sobre algum dos membros ou empregado público não integrante da comissão; IV. Responsabilizar-se, junto com os membros, pela composição da peça de indiciação do acusado, devendo fazer a citação no prazo de 20 (vinte) dias após a instalação; V. Verificar a validade do instrumento de procuração, quando houver advogado constituído; VI. Examinar os requerimentos da defesa feitos pelo(s) acusado(s) ou seu(s) advogado(s); VII. Promover a tomada do compromisso das testemunhas; VIII. Dirigir audiências, em sendo o caso, formular perguntas e fazer constar na respectiva ata, com fidelidade, as respostas e qualquer incidente que tenha ocorrido; IX. Proceder à acareação, em sendo o caso, de arrolados ou testemunhas; X. Requisitar técnicos ou peritos, quando necessário, e coordenar a elaboração de quesitos; XI. Autorizar a vista dos autos e de cópias do processo ao indiciado ou ao seu advogado legalmente constituído para a defesa, cabendo ao interessado o custeio dessa despesa; XII. Coordenar a elaboração do Relatório de Conclusão e envio à autoridade instauradora. Art. 69. São atribuições do secretário da comissão de PAS, dentre outras: I. Atender às determinações do Presidente; II. Preparar o local de trabalho e o material necessáriopropondo soluções para problemas determinados ou executando ações transversais que envolvam mais de uma área organizacional; e VII. Núcleo Técnico Operacional: de duração perene, atua de forma consultiva ou executiva no nível técnico operacional, em temas específicos, instituídos em consonância com as orientações da Administração Central da Ebserh ou por normativos e políticas públicas relacionados ao ensino e à gestão hospitalar. Parágrafo único. Poderão ser instituídos outros colegiados internos, além dos previstos nesse artigo, desde que não haja sobreposição e conflito de competências com os definidos neste Regimento Interno e atendam ao disposto no § 1º do artigo 15. Art. 15. Os Colegiados Internos com atuação no âmbito da Administração Central serão instituídos por meio de portaria emitida pela autoridade competente. § 1º A portaria de instituição dos colegiados internos deverá conter, no mínimo, os seguintes itens: I. objetivos e competências do colegiado; II. composição, com a indicação de nomes dos cargos e funções específicas que representem as áreas imprescindíveis à realização dos respectivos trabalhos, bem como previsão de substituição; III. coordenador do colegiado interno; IV. área organizacional a qual o colegiado interno terá vínculo temático e de suporte ao seu funcionamento; V.área(s) organizacional(is) ou gestor(es) ao qual o colegiado interno deverá submeter os resultados da sua atuação; VI. prazo para início e, no caso de comissões temporárias e grupos de trabalho, de encerramento das atividades com a previsão sobre a possibilidade de prorrogação; VII. órgão superior responsável pela aprovação do regimento interno do colegiado, com exceção de colegiados temporários; e VIII. previsão de participação de convidados. § 2º A portaria de que trata o parágrafo anterior deverá ser precedida por nota técnica que apresente as motivações para sua instituição. § 3º A participação nos colegiados internos não será remunerada. § 4º Os comitês e comissões permanentes terão seus regimentos aprovados pela respectiva autoridade competente. CAPÍTULO V DAS COMPETÊNCIAS Seção I Das Competências Comuns Art. 16. São competências comuns à Presidência, Vice- Presidência, Diretorias, Coordenadorias, Supervisões e Serviços: I. acompanhar e apoiar a evolução dos projetos relacionados ao Planejamento Estratégico Organizacional executados sob sua responsabilidade; II. coordenar a integração e articulação entre os processos sob sua responsabilidade e destes com as demais áreas da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; III. cumprir e fazer cumprir os Instrumentos Normativos e Decisórios de conteúdo técnico e administrativo necessários ao desenvolvimento dos processos sob sua responsabilidade; IV. estabelecer diretrizes, bem como procedimentos internos e fluxos de trabalho dentro da sua esfera de competência e em conformidade com os normativos da Rede Ebserh; V.prestar suporte e orientações técnicas, no âmbito de suas competências, às áreas responsáveis pela execução dos processos sob sua responsabilidade nos HUFs da Rede Ebserh; VI. monitorar o desenvolvimento da integridade e transparência nos processos executados sob sua responsabilidade; VII. realizar a identificação e avaliação de eventos de riscos nos processos executados sob sua responsabilidade, bem como estabelecer e monitorar atividades de controle interno e mitigação de riscos; VIII. definir, registrar, monitorar, avaliar e compartilhar os resultados dos processos e projetos executados sob sua responsabilidade, por meio da avaliação de indicadores e metas; IX. promover a gestão e melhoria contínua de processos sob sua responsabilidade, buscando a priorização daqueles que se alinham aos instrumentos norteadores da Rede Ebserh; X.propor, acompanhar e apoiar os processos de planejamento de compras, seleção de fornecedores e fiscalização de contratos, das contratações realizadas sob sua responsabilidade no âmbito da Administração Central; XI. atuar na elaboração do plano anual de compras centralizadas, planejamento da contratação e seleção de fornecedores de compras centralizadas das categorias de compras sob sua responsabilidade; XII. fornecer informações e relatórios gerenciais sobre todos os atos relacionados aos processos sob sua responsabilidade, para subsidiar a avaliação por parte de seus superiores e a elaboração de respostas institucionais aos órgãos de gestão, à consultoria jurídica e aos órgãos de controle interno e externo; XIII. propor, monitorar e apoiar a institucionalização e melhoria de ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) que suportem a execução dos processos sob sua responsabilidade; XIV. promover ações de sustentabilidade na instituição, buscando a viabilidade econômica/ambiental/social nos processos executados sob sua responsabilidade ou no âmbito das áreas gestoras sob sua responsabilidade; XV. promover o desenvolvimento de estudos e coordenar ações que visem à inovação, à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de suas competências; LEGISLAÇÃO EBSERH 7MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL XVI. apoiar tecnicamente a Rede Ebserh em processos de avaliação de necessidades de aquisição de tecnologias em saúde, no âmbito das suas competências; XVII. gerir colegiados internos especificados no artigo 14, relacionados aos temas sob sua responsabilidade; e XVIII.identificar lacunas de conhecimento no âmbito da sua área de atuação e propor, em conjunto com a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), ações de capacitação da(s) equipe(s) de trabalho. Art. 17. São competências comuns às Diretorias: I. propor e gerir as políticas relacionadas à área de atuação da Diretoria; II. elaborar e monitorar a execução do planejamento orçamentário da Administração Central no que tange as categorias de compras sob sua responsabilidade; III. atuar na avaliação de pleitos assistenciais em relação a avaliação de alteração da oferta de serviços assistenciais nos HUFs da Rede Ebserh, no que tange sua área de atuação; IV. contribuir com a formulação e qualificação de políticas públicas relacionadas à sua área de atuação; V.fomentar ações de atualização e projetos voltados ao desenvolvimento científico e incorporação de novas tecnologias vinculadas às áreas e temas de sua competência VI. editar normas e procedimentos administrativos e técnicos relativos à sua área de atuação, em articulação com as demais Diretorias e a Consultoria Jurídica; VII. apoiar a estruturação dos hospitais da Rede Ebserh para o processo de certificação e de recertificação como hospital de ensino; VIII. promover eventos institucionais relacionados aos temas sob sua responsabilidade; IX. divulgar as atividades desenvolvidas no âmbito de sua atuação; X.trabalhar de maneira articulada com as demais Diretorias, Vice-Presidência e Presidência, prestando o apoio necessário ao desenvolvimento da Rede Ebserh; XI. realizar articulação institucional com órgãos e entidades relacionadas à sua área de atuação; e XII. gerenciar processos e celebrar parcerias que não exigem repasses financeiro, mediante a aprovação prévia da Diretoria Executiva. Parágrafo único. A edição de normas que sejam afetas a mais de uma diretoria serão aprovadas em Diretoria Executiva. Art. 18. São competências comuns às Assessorias de Planejamento das Diretorias: I. assessorar a organização e o funcionamento da Diretoria; II. proceder a articulação da Diretoria em suas relações administrativas com as demais Diretorias, com os HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades; III. elaborar e consolidar as pautas de assuntose imprescindível às apurações; III. Ter cautela nos seus escritos; IV. Guardar sigilo e comportar-se com discrição e prudência; V. Manter o processo organizado; VI. Rubricar ou assinar os documentos que produzir, autuar e certificar nos autos, os atos processuais ou administrativos praticados; VII. Atender o acusado, o seu advogado, o denunciante e as testemunhas, devendo encaminhar ao Presidente as considerações que lhe forem feitas, não lhe competindo tomar qualquer decisão extraordinária; VIII. Receber e expedir papéis e documentos. Art. 70. São atribuições de todos os membros da comissão de PAS: I. Colaborar na preparação do local onde serão realizados os trabalhos da comissão; II. Guardar sigilo e comportar-se com discrição e prudência; III. Evitar a comunicação entre as testemunhas, quando da realização de oitivas; IV. Sugerir perguntas em audiência, realizadas por meio do Presidente; V. Propor medidas no interesse dos trabalhos da comissão; VI. Assinar atas e termos; VII. Participar da elaboração das peças do processo. Art. 71. A comissão de PAS poderá solicitar à autoridade instauradora a dedicação exclusiva de seus membros para realização dos trabalhos de apuração, sem prescindir do registro do ponto. Art. 72. Caso seja concedida a dedicação exclusiva, esta não vigorará após o início da fase de apreciação do Relatório de Conclusão da comissão. SEÇÃO III CITAÇÃO Art. 73. O empregado acusado deverá ser citado para elaboração de defesa escrita, com prazo de 20 (vinte) dias, a contar de sua ciência no documento original de citação, passando a configurar como indiciado. Parágrafo único. Diante da impossibilidade de citação pessoal, deverá ser realizada a citação via correio com solicitação de aviso de recebimento. Caso esta também esteja impossibilitada, deverá ser realizada a citação via edital público. Art. 74. Havendo recusa pelo acusado em receber a citação, deverá ser registrado no documento o fato, constando o nome, a data, a hora, o local e a assinatura dos membros da comissão ou de um dos seus membros, neste caso com a assinatura de 02 (duas) testemunhas. Art. 75. Após a citação, caso ocorra a produção de novas provas pela comissão, necessariamente deverá ser notificado o empregado do novo elemento constante nos autos. Art. 76. O empregado indiciado, em sua defesa, poderá solicitar a produção de novas provas, legalmente admitidas, e/ou contradizer as constantes nos autos, oriundas da Investigação Preliminar, preservando-se assim o seu direito ao contraditório e à ampla defesa. Art. 77. O prazo para apresentação de defesa correrá a partir do recebimento da citação e, no caso de recusa, a partir da data estipulada conforme disciplinado no Art. 74. Art. 78. Nos 05 (cinco) dias iniciais do prazo designado para apresentação de defesa, poderá o indiciado solicitar a produção de novas provas, cujo pedido será apreciado pela comissão em 03 (três) dias úteis. SEÇÃO IV DEFESA ESCRITA Art. 79. A defesa será escrita, cuja peça deverá ser apta. Art. 80. Após recebimento da defesa escrita, a comissão terá 05 (cinco) dias para apreciação e deliberação sobre a peça, com vistas a se abrir instrução ou iniciar o Relatório de Conclusão. LEGISLAÇÃO EBSERH 47MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL SUBSEÇÃO I DEFENSOR DATIVO Art. 81. Após recebimento da defesa escrita, e se considerada inepta, a comissão deverá documentar o fato no processo, por meio de termo, e comunicar à autoridade instauradora, por meio de expediente, o fato ocorrido e fundamentar a necessidade de nomeação do defensor dativo. Art. 82. No caso de não apresentação de defesa escrita no prazo previsto, será constatada a revelia e a comissão de PAS deverá seguir o mesmo procedimento do Art. 81. Art. 83. Após os procedimentos dispostos nos arts. 81 e 82, deverão ser devolvidos os prazos para o defensor dativo nomeado. Art. 84. O requisito para ser defensor dativo são os mesmos do Presidente da comissão de PAS. SEÇÃO V INSTRUÇÃO Art. 85. Será permitida ao(s) indiciado(s), desde que acompanhado de membro da comissão, e às suas expensas, a extração de cópias dos documentos integrantes do PAS. Art. 86. São trabalhos de instrução, dentre outros: I. Coleta de provas documentais, inclusive de documentos constantes em outros processos; II. Tomada de depoimentos e realização de acareações, se necessário for; III. Utilização de recursos técnicos e periciais, quando conveniente à elucidação dos fatos. Art. 87. A comissão convocará pessoas cujos relatos entender pertinentes à busca da verdade real, limitado à 4 (testemunhas) testemunhas por funcionário citado. Parágrafo único: Excepcionalmente poderão ser indicados mais de 4 (testemunhas) pelo funcionário indiciado, devendo ser o pedido acompanhado da justificativa individualizada dos motivos da referida solicitação. Art. 88. Cada testemunha ou arrolado é ouvido separadamente, procedendo-se à acareação, registrada por meio de Termo de Acareação, quando houver contradições em pontos relevantes e a comissão de PAS entender ser conveniente o procedimento, ou quando não houver outra forma de prova para elucidar os pontos contraditórios. Art. 89. Os depoimentos serão prestados oralmente e reduzidos a termo na presença do(s) depoente(s), com elaboração do Termo de Depoimento, vedando-se a sua gravação. Parágrafo único: Excepcionalmente poderão ser apresentados depoimentos por escrito, com a prévia autorização do Corregedor-Geral da Ebserh. Art. 90. Os depoimentos serão tomados pela comissão, por escrito, de forma clara, concisa e objetiva, sem rasuras e/ou emendas, ao final assinado(s) pelo(s) depoente(s) e pelos membros da comissão em todas as suas folhas. Art. 91. A comissão apuradora poderá realizar a tomada de depoimentos, acareações e outras diligências, por meio de videoconferência, assegurados os direitos ao contraditório e à ampla defesa, quando houver impossibilidade de coleta por meio presencial, e reduzidas a termo ao final. Parágrafo único: A comissão solicitará ao responsável pela unidade organizacional envolvida a designação de empregado para o exercício da função de secretário ad hoc da comissão de PAS, o qual desempenhará atividades de apoio determinadas pelo presidente da comissão de PAS. Art. 92. O termo de depoimento será assinado, nas diversas localidades, pelos participantes do ato e posteriormente juntado aos autos do processo. Art. 93. O presidente da comissão de PAS deverá notificar a pessoa a ser ouvida da data, horário e local em que será realizada a audiência de instrução, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias. Art. 94. Em qualquer caso, o(s) indiciado(s) deverá(ão) ser notificado(s) para acompanhar(em) a realização do ato. Art. 95. Ao deliberar pelo horário da realização da audiência de instrução por meio de videoconferência, a comissão apuradora de PAS atentará para eventual diferença de fuso horário entre as localidades envolvidas. Art. 96. É facultado ao empregado indiciado e a seu procurador acompanhar a audiência de instrução na sala em que se encontrar a comissão de PAS ou na sala em que comparecer a pessoa a ser ouvida. Art. 97. Quando houver utilização de provas ou documentos produzidos em outros processos, deverá constar certidão de juntada com a informação do processo do qual foi extraída a cópia. Art. 98. A comissão poderá recorrer à perícia interna ou externa para elucidar fatos, se a natureza da ocorrência assim o exigir, ocasião em que será datada e assinada pelo seu presidente e dirigida à autoridade instauradora, para aprovação. Art. 99. Após o final da instrução, a comissão deliberará por um novoindiciamento ou a produção do Relatório de Conclusão. Art. 100. O Relatório de Conclusão, após a instrução do processo, não poderá pugnar por sanção em razão de fato novo, sem a presença de novo indiciamento e apresentação de defesa escrita. SEÇÃO VI RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DA COMISSÃO Art. 101. Após o encerramento dos trabalhos de instrução e/ou recebimento da defesa escrita, a comissão do PAS deverá elaborar Relatório de Conclusão a ser entregue à autoridade instauradora. Art. 102. O Relatório de Conclusão deverá registrar e compilar todas as informações necessárias e suficientes sobre os fatos investigados, considerar a defesa apresentada e concluir quanto à existência ou não de irregularidades/ilicitudes e a sua autoria, de forma a subsidiar a decisão da autoridade instauradora. Art. 103. O Relatório de Conclusão, quando caracterizado o nexo entre uma irregularidade e a conduta de funcionário, não poderá ser meramente opinativo. Art. 104. O prazo para elaboração do Relatório de Conclusão é de 20 (vinte) dias, a partir do recebimento da defesa escrita. Art. 105. Havendo divergência por um dos membros da comissão quanto à conclusão do Relatório de Conclusão, será feita manifestação em separado, a qual integrará os respectivos Relatórios, observado o prazo original. Art. 106. O Relatório de Conclusão deverá conter, obrigatoriamente: I. Histórico do Processo Administrativo Sancionador; II. Fatos apurados na instrução; III. Apreciação minuciosa da defesa apresentada pelo acusado; IV. Enquadramento específico quanto ao(s) normativo(s) violado(s); V. Manifestação única indicativa de arquivamento, advertência, suspensão ou rescisão do contrato de trabalho do empregado, com indicação clara e expressa das provas que sustentem tal conclusão. SEÇÃO VII JULGAMENTO Art. 107. A autoridade ou instância julgadora do PAS deverá analisar o Relatório de Conclusão em conjunto com as razões da defesa. Art. 108. O julgamento deverá ser realizado no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período. Art. 109. A Corregedoria-Geral, ou o colegiado encarregado de julgar o PAS, deverá conhecer do Relatório de Conclusão da comissão de PAS, bem como das razões da defesa, e de todo o conteúdo dos autos, proferindo decisão que resultará na absolvição (e consequente arquivamento dos autos) ou na aplicação de penalidade(s) ao(s) empregado(s) público(s). Art. 110. A decisão será registrada nos autos, com LEGISLAÇÃO EBSERH 48MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL posterior publicação da portaria de julgamento nos casos de suspensão e rescisão do contrato de trabalho. Art. 111. O colegiado encarregado de julgar o PAS deverá informar à Corregedoria-Geral, na sede, e à Chefia de Divisão de Gestão de Pessoas, no HUF, a decisão proferida. Art. 112. A Corregedoria-Geral, na sede, e a Chefia de Divisão de Gestão de Pessoas, no HUF, adotarão as providências necessárias para cientificar o empregado público punido, inclusive quanto à possibilidade e o prazo para a interposição de recurso, conforme disposto no Capítulo VII desta norma. SUBSEÇÃO I INSTÂNCIAS PARA JULGAMENTO Art. 113. Após finalizado o Relatório de Conclusão, o presidente da comissão de PAS encaminhará o processo para: I. Hospital Universitário Federal filiado: Colegiado de Julgamento Disciplinar do HU; II. Na Sede: a) Corregedor-Geral: quando o Relatório de Conclusão indicar arquivamento ou aplicação de advertência; b) Colegiado de Julgamento Disciplinar: quando o Relatório de Conclusão indicar a penalidade de suspensão ou de rescisão contratual por justa causa. Art. 114. Os Colegiados de Julgamento Disciplinar terão as seguintes composições: I. Na Sede: Diretor Vice-Presidente Executivo, Diretor de Gestão de Pessoas e Diretor da área de lotação do empregado público envolvido; II. No Hospital Universitário Federal filiado: Superintendente, Gerente Administrativo e pelo Gerente da área de lotação do empregado público envolvido. Art. 115. Nos casos em que o empregado público estiver lotado na Diretoria de Gestão de Pessoas, Vice-Presidência ou na Superintendência, Gerência Administrativa, deverá recair a competência sobre outra Diretoria ou Gerência, a ser escolhida pelo Diretor Vice-Presidente Executivo ou pelo Superintendente. SUBSEÇÃO II PARECER JURÍDICO Art. 116. A Consultoria Jurídica ou o Setor Jurídico terá o prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, para elaboração de parecer visando analisar a regularidade formal na condução do processo e a correta aplicação da legislação pertinente. Art. 117. O parecer jurídico é obrigatório para a aplicação de penalidades de suspensão e rescisão contratual por justa causa. CAPÍTULO VII RECURSOS Art. 118. O empregado público deverá ser notificado quanto à penalidade disciplinar que lhe foi aplicada e também deverá ser informado quanto à possibilidade de interpor recurso à Diretoria Executiva, no prazo de 15 (quinze) dias, contados de sua ciência, o qual terá efeito suspensivo. (Incluído pela Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2020 do Conselho de Administração da Ebserh) Art. 119. O recurso será dirigido à Diretoria Executiva, por meio da CorregedoriaGeral. Art. 120. Antes de encaminhar à Diretoria Executiva, a Corregedoria-Geral poderá encaminhar o recurso à Consultoria Jurídica, para análise quanto à tempestividade e legitimidade, que terá o prazo de 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual período, para se manifestar. Art. 121. Após análise da Consultoria Jurídica, a Corregedoria-Geral deverá encaminhar o processo para a Diretoria Executiva, para decisão. SEÇÃO I JULGAMENTO DO RECURSO Art. 122. A Diretoria Executiva deliberará pela manutenção da decisão recorrida ou pela reforma dessa decisão, com a absolvição do recorrente, redução ou majoração da penalidade que lhe foi aplicada. (Incluído pela Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2020 do Conselho de Administração da Ebserh) Art. 123. O prazo para decidir do recurso será de 15 (quinze) dias, a partir do recebimento. CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS SEÇÃO I PRAZOS Art. 124. Os prazos tratados nesta Norma Operacional começarão a correr no primeiro dia útil seguinte ao da cientificação oficial, incluindo-se o do vencimento. Art. 125. Em regra os prazos previstos nesta Norma Operacional contam-se em dias corridos, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. Art. 126. Considerar-se-á prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou se este for encerrado antes da hora normal. Art. 127. O prazo expresso em dias será contado de modo contínuo. Para o dia do vencimento, considera-se o horário de início e de encerramento do expediente da unidade organizacional onde for praticado o ato. Art. 128. As punições deverão ser cumpridas após o decurso de prazo do Art. 118. Art. 129. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após o decurso de 02 (dois) anos, a partir da data de aplicação. SEÇÃO II PRESCRIÇÃO Art. 130. O prazo prescricional, nos termos legais, é contado da data em que a autoridade competente para a instauração da apuração tem conhecimento do ato e/ou fato passível de apuração, prescrevendo em 05 (cinco) anos a pretensão de instaurar PAS, contado do conhecimento do fato/ato considerado como irregular pela autoridade instauradora. Art. 131. A instauração de PAS interrompe a prescrição até a decisão final proferida por autoridade/colegiado competente. Art. 132. Uma vez interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em quecessar a interrupção. Art. 133. O prazo prescricional para aplicação da penalidade disciplinar é de: I. 180 dias para a penalidade de advertência; II. 02 (dois) anos para penalidade de suspensão; III. 05 (cinco) anos para a aplicação da penalidade de rescisão por justa causa. SEÇÃO III DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 134. Em todos os casos, a qualquer tempo, compete à Corregedoria-Geral verificar a regularidade da instrução, avaliando o cumprimento das fases, inclusive prazos, desta Norma Operacional. Art. 135. Todos as atividades correcionais dispostas por esta Norma Operacional deverão ser realizadas com independência e imparcialidade, devendo ser assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Ebserh. Parágrafo único. O sigilo deverá ser observado inclusive no Rito Sumário e na propositura do Termo de Ajustamento de Conduta. Art. 136. A suspensão das atividades correcionais em curso somente poderá ocorrer mediante autorização justificada da autoridade instauradora, em portaria publicada no Boletim de Serviço da sede ou do HUF, caso seja LEGISLAÇÃO EBSERH 49MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL constatada a necessidade de aguardar a apresentação de documentos imprescindíveis à sua continuidade. Art. 137. A Diretoria-Executiva, assessorada pela Corregedoria-Geral e Consultoria Jurídica, editará Resolução Administrativa Correcional, sempre que constatar lacunas nesta Norma Operacional. Art. 138. Considera-se infração grave – descumprimento dos deveres listados no Art. 37, incisos XXIII e XXIV; ou verificação das ações listadas no Art. 39, incisos III, V, IX, XI, XII, XV, XX e XXIV do Regulamento de Pessoal da Ebserh. Art. 139. Considera-se infração média – descumprimento dos deveres listados no Art. 37, incisos VIII, XVII, XX, XXI, XXV e XXX ou dos deveres listados no Art. 38, incisos I a VI ou verificação das ações listadas no Art. 39, incisos XIII, XIV, XXV, VI, VII, VIII, X, XVI, XVII, XVIII; bem como verificação das ações listadas no Art. 55, § 2º e 3º do Regulamento de Pessoal da Ebserh. Art. 140. Considera-se infração leve – descumprimento dos deveres listados no Art. 37, incisos I a VII; IX; X; XI; XII; XIII; XIV; XV; XVI; XVIII; XIX; XXII; XXVI; XXVII; XXVIII; XXIX ou do dever listado no Art. 38, inciso VII ou verificação das ações listadas no Art. 39, incisos I, II; IV, XIX, XXI, XXII, XXIII, XXVI do Regulamento de Pessoal da Ebserh. Art. 141. O gerenciamento dos dados da atividade correcional, no âmbito da Ebserh, será realizado por meio do sistema CGU-PAD. Art. 142. Os procedimentos internos sobre o funcionamento dos colegiados de julgamento serão definidos em Resolução Administrativa Correcional, a ser editada pela Diretoria-Executiva. Art. 143. Em 1 de agosto de 2017, revoga-se a Norma Disciplinar Ebserh, aprovada na 41ª Reunião do Conselho de Administração, de 23/09/2015, e passa a vigorar a presente Norma Operacional, aprovada na 60ª Reunião do Conselho de Administração, de 11/07/2017. ESPAÇO RESERVADO PARA ANOTAÇÕES ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ LEGISLAÇÃO EBSERH 50MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________a serem discutidos e deliberados nas reuniões em que participe o Diretor; IV. preparar os expedientes a serem despachados ou assinados pelo Diretor; V.organizar a agenda de compromissos, eventos e reuniões da Diretoria; VI. organizar viagens e visitas institucionais do Diretor, promovendo as medidas necessárias para a sua realização; VII. realizar o recebimento, registro, triagem, distribuição, controle e arquivo de documentos e processos encaminhados à Diretoria; VIII. realizar a manutenção e organização de arquivos digitais e físicos e demais materiais de interesse da Diretoria; IX. realizar estudos e pesquisas de interesse da Diretoria; X.elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos de caráter transversal da Diretoria; XI. conduzir o processo de solicitação e concessão de diárias e passagens no âmbito da Diretoria; XII. coordenar as ações relacionadas ao planejamento tático e estratégico no âmbito da Diretoria; e XIII. assessorar o Diretor em outros assuntos que lhe forem designados no âmbito da atuação da Diretoria. Art. 19. São competências comuns às Coordenadorias e aos Serviços: I. orientar tecnicamente os HUFs da Rede Ebserh nos assuntos relacionados à sua área de atuação; II. avaliar tecnicamente o planejamento, a execução e as revisões dos planos de aplicação de recursos e do Contrato de Objetivos no que tange as categorias de compras sob sua responsabilidade; III. subsidiar a diretoria na elaboração e no monitoramento da execução do planejamento orçamentário da Administração Central no que tange as categorias de compras sob sua responsabilidade; IV. propor e gerir as políticas relacionadas à área de atuação da Diretoria; V.propor normas e procedimentos administrativos e técnicos relativos à sua área de atuação; e VI. realizar, no âmbito da área de atuação, atividades demandadas pela Diretoria à qual se encontram vinculados. Seção II Das Competências Específicas Subseção I Das Competências Específicas da Presidência Art. 20. São competências da Presidência – PRES: I. dirigir os processos relacionados à comunicação social e gestão documental; II. dirigir os processos relacionados gestão de órgãos colegiados estatutários; III. dirigir os processos relacionados a apuração de responsabilidade, ao relacionamento com órgãos de controle e à atuação jurídica da empresa; e IV. dirigir os processos relacionados à conformidade, controle interno e gerenciamento de riscos. Art. 21. São competências da Chefia de Gabinete da Presidência – CG: I. prestar assistência direta e imediata ao Presidente na preparação, na análise e no despacho do expediente; II. coordenar os trabalhos da Secretaria-Geral e da Assessoria Técnica; III. organizar as agendas internas e externas que tenham participação do Presidente; IV. subsidiar e auxiliar o Presidente na preparação de documentos para apresentação em eventos internos e externos à Ebserh, com a participação da Coordenadoria de Gestão da Rede (CGR) da Vice-Presidência e da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), quando necessário; V.redigir, revisar, tramitar e organizar a correspondência e outros documentos da Presidência da Ebserh; VI. supervisionar o trabalho da Secretaria–Geral relativo à gestão documental na empresa; e VII. supervisionar a operação dos órgãos colegiados. Art. 22. São competências da Secretaria-Geral – SG: I. gerir a operação dos órgãos colegiados e manter os registros das reuniões e resoluções; II. organizar e participar das reuniões dos órgãos colegiados estatutários, bem como elaborar os documentos pertinentes relacionados às reuniões; III. editar e publicar o Boletim de Serviço da Administração Central; IV. orientar a gestão documental na empresa; e V.gerir o repositório dos atos administrativos publicados no Boletim de Serviço da Administração Central e os emitidos pelos órgãos sociais e estatutários da Ebserh. Art. 23. São competências da Assessoria Técnica – ASTEC: I. dispensar assistência direta à Presidência; II. assessorar a Presidência em viagens, promovendo e monitorando as ações necessárias; III. contribuir com as atividades de expediente relativas à Presidência; e IV. exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pela Presidência. Art. 24. São competências da Assessoria Parlamentar – ASPAR: I. dispensar assistência direta e imediata ao Presidente em sua representação política; LEGISLAÇÃO EBSERH 8MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL II. acompanhar, junto ao Congresso Nacional, os projetos de lei de interesse da empresa; III. analisar e elaborar respostas a requerimentos de informação de parlamentares; IV. acompanhar a Presidência em audiências com parlamentares; V.atender a parlamentares e assessores parlamentares; VI.coordenar e acompanhar a captação de recursos orçamentários por intermédio de emendas parlamentares para a administração central e para os hospitais universitários; VII. monitorar matérias de interesse da empresa relativas a assuntos legislativos e orientar as ações da Ebserh, em articulação com a Consultoria Jurídica; e VIII. estudar e emitir parecer nos assuntos que lhe forem submetidos, para que contribuam com a tomada de decisões. Art. 25. São competências da Assessoria – APRES: I. fazer a interlocução com as coordenadorias e serviços da Presidência, sobre os assuntos afetos à Presidência; II. auxiliar o Presidente na articulação com a Vice- Presidência, Diretorias, equipes de governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades; III. estudar e emitir pareceres nos assuntos que lhe forem submetidos para apoio à tomada de decisão do Presidente; IV. elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos em articulação com as coordenadorias e assessorias da Presidência; e V.assessorar o Presidente em outros assuntos que lhe forem designados no âmbito da sua atuação. Art. 26. São competências da Consultoria Jurídica – CONJUR: I. assessorar a Presidência, a Diretoria Executiva, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, o Conselho Consultivo, os Colegiados Executivos, as Superintendências das filiais, e as demais áreas da empresa em assuntos de natureza jurídica; II. atuar no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem praticados ou já efetivados pelas áreas assessoradas; III. realizar advocacia preventiva da Rede Ebserh, recomendando, inclusive de ofício, providências de natureza jurídica a serem adotadas em atendimento ao interesse público e às normas vigentes; IV. defender os interesses da empresa em ações judiciais e procedimentos extrajudiciais, inclusive prestando informações em mandado de segurança em nome das autoridades públicas, com subsídios prestados pelas áreas da empresa; V.elaborar manifestações jurídicas e realizar estudos em matérias de sua competência; VI. atuar em processos judiciais e extrajudiciais na defesa de gestor e ex-gestor e nos casos autorizados, conforme normativo interno da Ebserh; VII. propor à gestão da empresa a criação ou alteração de normas, visando diminuir riscos e vulnerabilidades jurídicas; VIII. estabelecer relacionamento institucional da Ebserh com o Poder Judiciário e demais atores do Sistema de Justiça; IX. prospectar parcerias e cooperações institucionais em temas jurídicos, com órgãos públicos, entidades da sociedade civil e organismos internacionais sobre os temas relacionados à atuação jurídica da Ebserh; e X.atuar em outros assuntos que forem designados no âmbito da sua competência. Parágrafo único. A Consultoria Jurídica poderá, sem prejuízo do disposto nesse regimento interno, elaborar regulamento próprio especificando as competências dos Serviços, Divisões, Setores eUnidades que compõem a sua estrutura centralizada de serviços. Art. 27. São competências da Assessoria – ACONJUR: I. assessorar a chefia da Consultoria Jurídica nos assuntos de sua competência, oferecendo suporte técnico e administrativo; II. proceder a articulação da Consultoria Jurídica em suas relações administrativas com as áreas assessoradas; III. coordenar a distribuição de processos e documentos recebidos no Gabinete da Consultoria Jurídica; IV. elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem discutidos e deliberados nas reuniões em que participe a chefia da Consultoria Jurídica; V.preparar os expedientes a serem despachados ou assinados pela Chefia da Consultoria Jurídica; VI. gerenciar as indicações de representantes da Consultoria Jurídica em órgãos colegiados, comissões e grupos de trabalho e manter registro em sistema informatizado; VII. gerenciar as indicações de advogados ou do apoio administrativo para instrutorias em capacitações internas ou externas; VIII. monitorar as ações relacionadas ao planejamento tático e estratégico no âmbito da Consultoria Jurídica; IX. apoiar a chefia da Consultoria Jurídica na coordenação das atividades exercidas pelos Serviços, Divisões, Setores e Unidades Jurídicas; X.coordenar os afastamentos das chefias diretamente vinculadas à chefia da Consultoria Jurídica, aprovando férias, abonos e substituições; XI. gerenciar o processo de solicitação e concessão de diárias e passagens no âmbito da Consultoria Jurídica; XII. coordenar as atividades de planejamento, elaboração e acompanhamento do orçamento quanto às rubricas relativas às atividades da Consultoria Jurídica; XIII. coordenar, com o apoio dos Serviços Jurídicos, a projeção das despesas judiciais e extrajudiciais passíveis de execução orçamentária e financeira em cada exercício; XIV. monitorar, com o suporte dos Serviços Jurídicos, o empenho e a execução dos recursos de despesas judiciais; XV. acompanhar o planejamento das contratações e a execução de contratos administrativos de interesse da Consultoria Jurídica; XVI. propor a otimização das rotinas administrativas da Consultoria Jurídica; XVII. acompanhar auditorias internas e externas relativas à atuação jurídica; e XVIII.exercer outras funções delegadas pela chefia da Consultoria Jurídica e demais atividades relacionadas à sua área de competência. Art. 28. São competências da Assessoria de Inteligência de Dados – AIDA: I. coletar, armazenar e analisar dados de processos judiciais, extrajudiciais e administrativos; II. articular com outras áreas o desenho e a estruturação de banco de dados e demais recursos tecnológicos da Consultoria Jurídica; III. desenvolver painéis de análise de dados e indicadores para suporte à chefia da Consultoria Jurídica na tomada de decisões estratégicas; IV. apoiar a chefia da Consultoria Jurídica no estabelecimento de fluxos e processos de trabalho, com utilização plena e integrada dos recursos humanos e de informática; V.gerenciar os sistemas de gestão de dados jurídicos, assegurando a integridade e a segurança da informação; VI. propor medidas que visem garantir a integridade, precisão e segurança de dados, em articulação com a Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI; e VII. exercer outras funções delegadas pela chefia da Consultoria Jurídica e demais atividades relacionadas à sua área de competência. Art. 29. São competências do Serviço Jurídico Contencioso Geral – SCOG: I. defender, em sede judicial, diretamente, os interesses da empresa em ações judiciais: a.relacionadas aos instrumentos jurídicos firmados entre a Ebserh e as Instituições Federais de Ensino Superior; b.de competência originária do Supremo Tribunal Federal, especialmente as relacionadas ao controle concentrado de constitucionalidade, mediante aprovação prévia da chefia da Consultoria Jurídica; c.relacionadas a ato de improbidade administrativa imputado ao Presidente, Vice-Presidente ou Diretor da Ebserh; LEGISLAÇÃO EBSERH 9MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL d.relacionadas a responsabilidade de gestor e ex-gestor, nos casos dispostos em normativa interna; e e.movidas por ocupantes ou ex-ocupantes de cargo de direção no nível central ou das filiais. II. autorizar o ajuizamento ou dispensa da propositura de ações judiciais nas matérias de sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em normativo próprio; III. autorizar a dispensa de interposição, ou a respectiva desistência, de recursos em ações judiciais nas matérias de sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em normativo próprio; IV. atuar diretamente e acompanhar a atuação das Divisões e dos Setores Jurídicos nos processos classificados como estratégicos e relevantes, conforme definido em normativo próprio da Consultoria Jurídica; V.definir, em conjunto com a chefia da Consultoria Jurídica, a estratégia processual apta a salvaguardar os interesses da empresa em ações judiciais nas matérias de sua competência; VI. desenvolver e padronizar, em conjunto com a chefia da Consultoria Jurídica, teses jurídicas para a defesa dos interesses da Ebserh em processos judiciais de natureza cível, administrativa, penal, tributária, previdenciária ou empresarial; VII. realizar a projeção das despesas judiciais passíveis de execução orçamentária e financeira em cada exercício; e VIII. coordenar as atividades de provisionamento e de execução orçamentária relacionadas aos processos judiciais sob sua gestão. Art. 30. São competências do Serviço Jurídico de Contencioso Trabalhista – SCOT: I. defender, em sede judicial, diretamente, os interesses da empresa em ações judiciais: a.de competência originária do Supremo Tribunal Federal, mediante aprovação prévia da chefia da Consultoria Jurídica; b.que envolvam dissídios coletivos de greve e reclamações pré-processuais no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho; c.trabalhistas movidas por ocupantes ou ex-ocupantes de cargo de direção no nível central ou das filiais; e d.trabalhistas relacionadas a responsabilidade de gestor e ex-gestor, nos casos dispostos em normativa interna. II. autorizar o ajuizamento ou dispensa da propositura de ações judiciais nas matérias de sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em normativo próprio; III. autorizar a dispensa de interposição, ou a respectiva desistência, de recursos em ações judiciais nas matérias de sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em normativo próprio; IV. atuar diretamente e acompanhar a atuação das Divisões e dos Setores Jurídicos nos processos classificados como estratégicos e relevantes, conforme definido em normativo próprio da Consultoria Jurídica; V.atuar em negociações sindicais e assessorar juridicamente a Ebserh na construção acordos coletivos de trabalho; VI. definir, em conjunto com a chefia da Consultoria Jurídica, a estratégia processual apta a salvaguardar os interesses da empresa em ações judiciais nas matérias de sua competência; VII. desenvolver e padronizar teses jurídicas para a defesa dos interesses da Ebserh em processos judiciais relacionados à matéria trabalhista; VIII. realizar a projeção das despesas judiciais passíveis de execução orçamentária e financeira em cada exercício; e IX. coordenar as atividades de provisionamento e de execução orçamentária relacionadas aos processos judiciais sob sua gestão. Art. 31. São competências do Serviço Jurídico de Conformidade - SCONF: I. atuar diretamente e acompanhar a atuação das Divisões e dos Setores Jurídicos nos processos classificadoscomo estratégicos e relevantes, conforme definido em normativo próprio da Consultoria Jurídica; II. atuar no âmbito de Câmara de Conciliação e/ou Arbitragem, propondo medidas com vistas ao encerramento de litígios judiciais e extrajudiciais; III. atuar em articulação com a Assessoria de Conformidade, Controle Interno e Análise de Riscos, nas demandas de interesse da Alta Gestão; IV. atuar visando a mitigação de riscos jurídicos, na interface com os demais Serviços Jurídicos e com as áreas técnicas da Rede Ebserh; V.coordenar as atividades de provisionamento e de execução orçamentária relacionadas aos procedimentos extrajudiciais sob sua gestão; VI. realizar a projeção das despesas extrajudiciais passíveis de execução orçamentária e financeira em cada exercício; VII. atuar em procedimentos extrajudiciais envolva gestor e ex-gestor, conforme normativo interno da Ebserh; VIII. autorizar a propositura ou a dispensa de procedimentos ou recursos administrativos nas matérias de sua competência, conforme alçadas estabelecidas em normativo próprio; IX. definir, em conjunto com a chefia da Consultoria Jurídica, a estratégia processual apta a salvaguardar os interesses da empresa nas matérias de sua competência; e X.desenvolver e padronizar teses jurídicas para a defesa dos interesses da Ebserh em procedimentos relacionados às matérias de sua competência. Art. 32. São competências do Serviço Jurídico de Consultivo - SCON: I. prestar assessoramento jurídico, elaborar manifestações jurídicas e realizar estudos em matérias finalísticas, administrativas, sobre relações de trabalho e licitações e contratos; II. atuar diretamente e acompanhar a atuação das áreas vinculadas nos processos classificados como estratégicos e relevantes, conforme definido em normativo próprio da Consultoria Jurídica; III. propor e analisar os aspectos jurídicos de atos normativos relacionados às suas competências; IV. desenvolver e padronizar teses jurídicas para a defesa dos interesses da Ebserh em processos consultivos; V.propor manifestações jurídicas referenciais e outros documentos relacionados a temas abrangidos em suas competências; e VI. subsidiar a Consultoria Jurídica nas matérias de sua competência, conforme alçadas estabelecidas pela chefia da Consultoria Jurídica em normativo próprio. Art. 33. São competências da Coordenadoria da Corregedoria-Geral – COGER: I.coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades inerentes à sua área de atuação, inclusive no que se refere às ações preventivas, objetivando a melhoria do padrão de qualidade no processo de gestão e, como consequência, na prestação de serviços à sociedade; II. propor ao Conselho de Administração a redação e/ou revisão de normas relativas às atividades de apuração de responsabilidade administrativa de agentes públicos e de pessoas jurídicas no âmbito da Ebserh; III. editar resoluções administrativas correcionais para orientar a aplicação das normas de apuração de responsabilidade e a adequação da Ebserh às instruções normativas da Controladoria–Geral da União; IV. receber denúncias envolvendo desvio de conduta de agentes públicos em atuação na Ebserh e de pessoa jurídica, nos termos da Lei nº 12.846/2013, realizar o juízo de admissibilidade e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, nos termos das normas internas de apuração de responsabilidade; V.fiscalizar o andamento dos procedimentos correcionais previstos nas normas internas de apuração de responsabilidade e o preenchimento dos sistemas correcionais mantidos pela Controladoria–Geral da União no âmbito da Ebserh, podendo solicitar relatórios periódicos dos Superintendentes; VI. coordenar, capacitar e orientar tecnicamente as comissões internas de apuração de responsabilidade, LEGISLAÇÃO EBSERH 10MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL podendo solicitar empregados públicos para compor comissões internas de apuração de responsabilidade referentes a fatos praticados em áreas distintas; VII. encaminhar anualmente ao Conselho de Administração dados consolidados e sistematizados, relativos aos resultados procedimentos de apuração de responsabilidade de agentes públicos; VIII. avocar, em qualquer fase processual, os processos investigativos ou punitivos instaurados nos HUFs da Rede Ebserh, nos termos da norma interna de apuração de responsabilidade, quando verificada a omissão da autoridade responsável ou devido à complexidade e relevância da matéria; IX. examinar e instruir, a qualquer tempo antes da decisão final, processos de apuração de responsabilidade que lhe forem encaminhados; X.julgar processos disciplinares em face de quaisquer empregados públicos da Ebserh nas hipóteses de infração leve; XI. encaminhar recursos em processos de apuração de responsabilidade de agentes públicos à Diretoria Executiva ou ao Presidente para julgamento, nos termos da norma interna específica; XII. atuar como unidade Setorial do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, conforme previsão do Decreto nº 10.768/2021, zelando pelo cumprimento de atos normativos da Controladoria-Geral da União; e XIII. assessorar os membros da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração em matérias inerentes à sua área de atuação. Art. 34. São competências da Coordenadoria de Comunicação Social – CCS: I. planejar, orientar, coordenar e supervisionar as atividades de comunicação da Ebserh, quanto a jornalismo, publicidade e relações públicas, alinhadas às políticas de Comunicação do MEC; II. elaborar, supervisionar e avaliar a execução do Plano Anual de Comunicação; III. difundir objetivos, serviços, ações, imagem, papel e importância da Ebserh; IV. orientar tecnicamente as Unidades de Comunicação Social das filiais da Ebserh na execução de suas atividades; V.intermediar o relacionamento da Ebserh com os veículos e profissionais de imprensa; VI. produzir, organizar e divulgar, interna e externamente, material de comunicação institucional relativo ao trabalho da empresa; VII. subsidiar os órgãos de direção da Ebserh em relação ao comportamento e à imagem da empresa na mídia, por meio de monitoramento e avaliação das informações a respeito da instituição, divulgadas pelos veículos de imprensa; VIII. orientar os empregados porta–vozes da empresa sobre como lidar adequadamente com a imprensa; IX. assessorar a Presidência, as Diretorias e demais órgãos da Ebserh nas ações que envolvam comunicação social, promoção institucional e realização de eventos institucionais; X.estabelecer e administrar processos e procedimentos para a realização de solenidades e eventos institucionais, de acordo com normas de Cerimonial e Protocolo; XI. desenvolver, regulamentar e monitorar o uso correto e padronizado da marca e demais elementos relacionados à identidade visual da empresa, disponibilizadas na intranet, internet, redes sociais, banners, cartazes, folders e demais publicações institucionais; XII. coordenar, elaborar ou editar material gráfico ou audiovisual com vistas à divulgação da empresa para o público interno ou externo; XIII. estabelecer, em parceria com os HUFs da Rede Ebserh, diretrizes para envio de mensagens dos diversos setores da Ebserh aos empregados da Administração Central e das filiais; XIV. planejar, gerenciar, propor e monitorar ações de comunicação para meios digitais como internet, tecnologia móvel, redes sociais e blogs, em parceria com a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI); e XV. desenvolver a estratégia de imagem, prevenção e tratamento de crises em comunicação. Art. 35. São competências do Serviço de Produção de Conteúdo – SPC: I. executar o mapeamento de pautas institucionais e, a partir do levantamento,produzir conteúdo jornalístico para a empresa; II. planejar e executar conteúdo para as redes sociais da empresa; III. produzir e orientar os trabalhos para a produção de vídeos institucionais e jornalísticos; IV. produzir, gerenciar e alimentar o site institucional e a intranet com conteúdos jornalísticos, mediante consulta às áreas responsáveis; V.criar e produzir informativos internos dirigidos aos empregados da empresa; VI. realizar cobertura jornalística e fotográfica de eventos institucionais; e VII. gerenciar a publicação de conteúdos administrativos no site da internet e intranet. Art. 36. São competências do Serviço de Eventos e Promoção Institucional – SEPI: I. elaborar e implementar estratégias de relacionamento com os diversos públicos da Ebserh; II. planejar e executar a gestão de eventos institucionais, incluindo as atividades de cerimonial e protocolo; III. definir as diretrizes táticas da comunicação organizacional em alinhamento com as diretrizes da governança corporativa e a comunicação institucional; IV. desenvolver e avaliar o uso correto e padronizado da marca da Ebserh; e V.produzir e orientar os trabalhos de editoração e produção gráfica de materiais relacionados à Ebserh com vistas à divulgação da empresa para o público interno ou externo. Art. 37. São competências do Serviço de Relacionamento com a Imprensa – SRI: I. intermediar, assessorar, orientar e promover o relacionamento da Rede Ebserh com os veículos e profissionais de imprensa; II. responder demandas da imprensa sobre as atividades da Ebserh e dar apoio nas demandas dos HUFs da Rede Ebserh; III. editar, produzir, organizar e divulgar para a imprensa material jornalístico relativo às ações da Ebserh e hospitais, mediante consulta às áreas responsáveis; IV. monitorar, selecionar e avaliar as informações sobre a Ebserh, divulgadas pelos veículos de imprensa, de forma a subsidiar os gestores para a tomada de decisão e proteger a imagem da empresa; e V.gerir e monitorar crises de comunicação na imprensa. Art. 38. As competências da Assessoria de Conformidade, Controle Interno e Gerenciamento de Riscos – ACCIGR estão previstas no artigo 96 do Estatuto Social. Subseção II Das Competências Específicas da Vice-Presidência Art. 39. Sem prejuízo do disposto no artigo 57 do Estatuto Social da empresa, são atribuições do Vice-Presidente: I. assistir ao Presidente na supervisão, coordenação, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelas Diretorias e pelas Filiais; II. substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos; III. deliberar sobre pleitos de alteração da oferta de serviços assistenciais nos HUFs da Rede Ebserh; e IV. coordenar e articular a atuação dos(as) Diretores(as) para o alcance dos resultados institucionais. Art. 40. São competências da Vice-Presidência – VP: I. dirigir os processos relacionados à Estratégia Organizacional, Arquitetura Organizacional e Arquitetura de Processos da Rede Ebserh; II. dirigir a elaboração, revisão e implementação do Estatuto Social e do Regimento Interno da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; LEGISLAÇÃO EBSERH 11MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL III. dirigir ações de implementação e fortalecimento da gestão por processos, de gestão da mudança, de gestão de projetos, de gestão da inovação corporativa e da gestão do conhecimento na Rede Ebserh; IV. dirigir acordos e projetos de cooperação técnica com organismos internacionais; V.dirigir o planejamento para incorporação de novos HUFs à Rede Ebserh; VI. gerir os processos relacionados aos Contratos de Gestão Especial; VII. dirigir os processos de monitoramento, articulação e integração da Rede Ebserh; e VIII. coordenar o processo de Tomada de Contas Especial. Art. 41. São competências da Chefia de Gabinete da Vice-Presidência - CGVP: I. auxiliar na condução da gestão interna e execuções das atividades administrativas vinculadas à Vice-Presidência da Ebserh em articulação com as Assessorias de planejamento, Assessoria da Vice-Presidência e Chefia de Gabinete da Presidência; II. auxiliar o Vice-Presidente em suas relações administrativas com a Presidência, Diretorias, equipes de governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades; III. elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem discutidos e deliberados nas reuniões em que participe o Vice-Presidente; IV. organizar os expedientes a serem despachados ou assinados pelo Vice-Presidente; V.gerir a agenda do Vice-Presidente; VI. assistir ao Vice-Presidente em viagens e visitas, promovendo as medidas necessárias para a sua realização; VII. realizar o recebimento, registro, triagem, distribuição, controle e arquivo de documentos eprocessos recebidos na Vice-Presidência; e VIII. realizar a manutenção e organização de arquivos digitais e físicos e demais materiais de interesse da Vice- Presidência. Art. 42. São competências da Assessoria – AVP: I. fazer a interlocução com as coordenadorias, supervisões e serviços da Vice-Presidência, sobre os assuntos afetos à Vice-Presidência; II. auxiliar o Vice-Presidente na articulação com a Presidência, Diretorias, equipes de governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades; III. estudar e emitir pareceres nos assuntos que lhe forem submetidos para apoio à tomada de decisão do Vice- Presidente; IV. elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos em articulação com as coordenadorias da Vice- Presidência; e V.assessorar o Vice-Presidente em outros assuntos que lhe forem designados no âmbito da sua atuação. Art. 43. São competências da Coordenadoria de Gestão da Rede – CGR: I. coordenar os processos de planejamento para incorporação de novos HUFs à Rede Ebserh; II. coordenar os processos de formalização, alteração e monitoramento dos Contratos de Gestão Especial com as Instituições Federais de Ensino Superior; III. coordenar os processos de monitoramento, articulação e integração da Rede Ebserh; IV. coordenar o processo de planejamento, avaliação e monitoramento da aplicação de recursos nos HUFs da Rede Ebserh; V.coordenar a Comissão Permanente de Análise de Pleitos Assistenciais na avaliação de alteração da oferta de serviços assistenciais nos HUFs da Rede Ebserh; VI. coordenar o processo de monitoramento de resultados dos HUFs da Rede Ebserh; e VII. coordenar a operacionalização do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Art. 44. São competências da Supervisão de Contratos de Gestão – SCG: I. avaliar a viabilidade de incorporações de novos HUFs à Rede Ebserh, em conjunto com as Diretorias da Administração Central; II. conduzir o processo de formalização e alteração dos Contratos de Gestão Especial com as Instituições Federais de Ensino Superior; e III. monitorar e avaliar o cumprimento das obrigações pactuadas nos Contratos de Gestão Especial. Art. 45. São competências da Supervisão de Programas Governamentais – SPG: I.conduzir o processo de elaboração, formalização, monitoramento, avaliação e alterações dos Planos de Aplicação de Recursos e dos Contratos de Objetivos; II. elaborar estudos e análises estratégicas acerca da execução orçamentária da Rede Ebserh; e III. operacionalizar o Rehuf. Art. 46. São competências da Supervisão de Desempenho dos HUFs – SDHUF: I. promover a cultura de gestão por indicadores com vistas a acompanhar os resultados da Rede Ebserh e fomentar o aprimoramento da gestão; II. orientar a Rede Ebserh na formulação e análise de indicadores; III. monitorar o desempenho dos HUFs da Rede Ebserh; e IV. consolidar informações gerenciais dos HUFs da Rede Ebserh com o apoio das demais Diretoriaspara subsidiar a alta gestão da Ebserh na avaliação e tomada de decisão. Art. 47. São competências da Supervisão de Relacionamento dos HUFs – SRHUF: I.acompanhar, em conjunto com as Diretorias, os HUFs da Rede Ebserh, identificando necessidades de suporte, orientação e atuação para aprimoramento da gestão; II. coordenar ações transversais e integradas para atendimento de demandas dos hospitais priorizadas pela alta gestão da Ebserh; e III. conduzir com o apoio das Diretorias o processo de planejamento da incorporação de novos HUFs à Rede Ebserh. Art. 48. São competências da Coordenadoria de Estratégia e Inovação Corporativa – CEIC: I. coordenar os processos de elaboração, revisão e implementação da Arquitetura Organizacional da Rede Ebserh; II. coordenar a elaboração, revisão e implementação do Estatuto Social e do Regimento Interno da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; III. coordenar os processos de definição, desdobramento, monitoramento e revisão da estratégia organizacional da Rede Ebserh; IV. coordenar os processos de elaboração e revisão da Cadeia de Valor e Arquitetura de Processos da Rede Ebserh; V.coordenar as ações de implementação e fortalecimento da gestão por processos, de gestão da mudança, de gestão de projetos, de gestão da inovação corporativa e da gestão do conhecimento na Rede Ebserh; e VI. coordenar a elaboração, execução, monitoramento e revisão dos projetos de cooperação técnica. Art. 49. São competências do Serviço de Gestão por Processos – SGPS: I. gerir a elaboração e revisão da Cadeia de Valor e Arquitetura de Processos da Rede Ebserh; II. gerir o Escritório de Processos da Administração Central e orientar a estruturação e funcionamento dos Escritórios de Processos no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; III. orientar a Rede Ebserh quanto à gestão e melhoria contínua de processos; IV. conduzir iniciativas de gestão e melhoria contínua de processos priorizados no âmbito da Administração Central; e V.orientar e monitorar a priorização de processos nos HUFs da Rede Ebserh, promovendo a articulação entre os HUFs, entre as Diretorias e os HUFs, e entre as Diretorias para potencializar iniciativas de gestão por processos em rede. Art. 50. São competências do Serviço de Gestão Estratégica – SEGES: I. gerir a elaboração, revisão e implementação da Arquitetura Organizacional da Rede Ebserh; LEGISLAÇÃO EBSERH 12MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL II. gerir a elaboração, revisão e implementação do Estatuto Social e do Regimento Interno da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh; III. conduzir a elaboração do Plano Estratégico da Rede Ebserh, promovendo sua revisão e atualização tempestivamente; IV. conduzir a priorização de projetos, indicadores e metas estratégicas; V.monitorar e avaliar os indicadores e metas do Plano Estratégico; VI. orientar as Diretorias e os HUFs da Rede Ebserh quanto ao desdobramento da estratégia em seus Planos Diretores; VII. monitorar e avaliar o alinhamento entre o Plano Estratégico da Rede Ebserh e os Planos Diretores Estratégicos (PDEs) dos HUFs da Rede Ebserh. VIII. orientar e avaliar a elaboração dos projetos estratégicos e dos projetos previstos nos PDEs; IX. monitorar e avaliar a execução dos projetos do Plano Estratégico da Rede Ebserh; X.monitorar a execução do portfólio dos projetos dos PDEs; e XI. orientar a Rede Ebserh quanto à gestão de projetos e gestão da mudança. Art. 51. São competências do Serviço de Gestão da Inovação Corporativa e do Conhecimento – SGIC: I. gerir processos de inovação corporativa e gestão do conhecimento no âmbito da Administração Central; II. gerir o Escritório de Gestão do Conhecimento da Rede Ebserh e orientar a estruturação e funcionamento dos Escritórios no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh; III. prospectar parcerias e cooperações técnicas visando o alcance dos objetivos estratégicos organizacionais; IV. gerir os processos de elaboração, execução, monitoramento e revisão dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais; V.orientar a Rede Ebserh quanto à gestão do conhecimento, gestão da inovação corporativa e cooperações técnicas; e VI. orientar a elaboração dos projetos de cooperação técnica e parcerias firmadas pelas diretorias e pelos HUFs da Rede Ebserh. Subseção III Das Competências Específicas da Diretoria de Orçamento e Finanças Art. 52. São competências da Diretoria de Orçamento e Finanças – DOF: I. planejar, implementar e controlar as políticas e diretrizes de gestão orçamentária, financeira e contábil no âmbito da Administração Central e filiais; II. apoiar e monitorar as filiais da Ebserh no planejamento, implementação e controle de seus respectivos orçamentos e desempenhos institucionais, de acordo com as características definidas no planejamento de cada HUF da Rede Ebserh; III. planejar, gerenciar e monitorar a execução orçamentária e financeira da Rede Ebserh com as medidas necessárias à manutenção da sustentabilidade orçamentária e financeira da empresa; IV. disponibilizar para a Rede Ebserh informações gerenciais atualizadas de natureza orçamentária, financeira e de desempenho com a finalidade de contribuir para a tomada de decisão nas diversas instâncias de gestão e para a sustentabilidade da empresa; V.estabelecer diretrizes para a gestão de custos da empresa, bem como monitorar e avaliar a implantação de sistemas e indicadores de custos; e VI. apresentar à Diretoria Executiva as Demonstrações Financeiras da empresa. Art. 53. São competências da Coordenadoria de Planejamento e Execução Orçamentária e Financeira – CPEOF: I. coordenar a elaboração e consolidação da programação e reprogramação dos orçamentos anuais e plurianuais no âmbito da Rede Ebserh; II. coordenar, analisar e acompanhar as atividades afetas ao planejamento, programação, acompanhamento, controle e execução orçamentária no âmbito da Ebserh, resguardados os devidos limites de alçada das instâncias responsáveis em cada unidade gestora (UG) vinculada à empresa; III. realizar a interlocução junto às demais áreas da empresa e às setoriais dos órgãos superiores envolvidos, quanto às ações necessárias ao tratamento das questões relativas ao planejamento e a execução do orçamento no âmbito da Rede Ebserh; IV. acompanhar, bem como fazer divulgar, e orientar com vistas ao cumprimento das determinações, recomendações e orientações emanadas pelos órgãos de controle e órgãos setorial e central dos Sistemas de Planejamento, Orçamento e de Administração Financeira Federal, no que se refere à sua área de competência; V.avaliar, monitorar e controlar o fluxo das receitas dos HUFs da Rede Ebserh no âmbito do SUS; VI. avaliar, monitorar, controlar e apurar a necessidade de recursos financeiros a receber do Órgão Setorial, bem como do Fundo Nacional de Saúde/MS; e VII. disciplinar os prazos e procedimentos para o encerramento de exercício financeiro. Art. 54. São competências do Serviço de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF: I. controlar e realizar a execução orçamentária e financeira da Administração Central, em todas as suas etapas; II. analisar a instrução de processos de solicitação de empenho, emitir as notas de empenho e monitorar seus respectivos saldos; III. analisar a instrução de processos de solicitação de pagamento, realizar a liquidação da despesa e a emissão da ordem de pagamento; e IV. acompanhar o resultado dos pagamentos executados, manter interlocuções com as entidades envolvidas no processo, notificar as áreas demandantes e providenciar a regularização