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Ao mesmo tempo, iniciava-se o programa de sanea-
mento de Oswaldo Cruz. Para combater as doenças, cri-
aram-se brigadas sanitárias que cruzavam a cidade es-
palhando raticidas, removendo o lixo e os focos de 
mosquitos transmissores da febre amarela. 
Nesse contexto, a vacinação obrigatória contra a febre 
amarela foi o estopim para que o povo, já profunda-
mente insatisfeito com o “bota-abaixo” e com a política 
vigente (que posteriormente passou a ser chamada de 
República Velha) se revoltasse. 
Disponível em: . 
 
Sobre o contexto da República Velha, é correto afirmar 
que 
a) as revoltas populares que a marcaram, como a revolta 
da Chibata e a da Vacina, tinham como principal objetivo a 
derrubada do governo e a volta da monarquia. 
b) a obrigatoriedade e a truculência da campanha de vaci-
nação são representativas do período que ficou conhecido 
como “República da Espada”. 
c) a Coluna Prestes e o Tenentismo se uniram aos revolto-
sos da vacina no Rio de Janeiro visando a melhorias na 
qualidade de vida, o que resultou na ascensão da classe 
média urbana pela primeira vez na história brasileira. 
d) esse período da história é caracterizado pela defesa dos 
interesses das oligarquias industriais, sobretudo no Rio de 
Janeiro. 
e) o sistema político estava assentado nas fraudes eleito-
rais, visto que o voto não era secreto, e os "coronéis", gran-
des latifundiários que controlavam o poder político local, 
exerciam o controle através do voto de cabresto. 
 
642. (PUCCamp SP/2020) José de Alencar, o festejado 
criador de vários romances indianistas, não seria mais 
nacional que Machado de Assis? A opinião da crítica 
mais refinada vai em direção oposta: o romancista de 
Quincas Borba seria o mais profundamente brasileiro 
dos nossos escritores. (...) A literatura de Machado de 
Assis seguramente apresenta um brasileirismo de es-
pécie interior, que até certo ponto dispensa a cor local. 
(...) Digamos, sumariamente, que, em vez de elementos 
de identificação nacional, Machado buscava relações e 
formas sociais. A feição nacional destas é profunda, 
sem ser óbvia. 
SCHWARZ, Roberto. Que horas são? 
 
Ao longo da história do Brasil republicano, alguns con-
flitos sociais adotaram uma linguagem nacionalista, 
que defendia novos elementos de identificação nacio-
nal como base para suas reivindicações, tais como: 
a) a Coluna Prestes, movimento vinculado ao tenentismo, 
que se propunha a combater o poder das oligarquias regio-
nais e reorganizar a economia e a política nacionais. 
b) a Greve Geral de 1917, causada pela recusa dos operá-
rios brasileiros à exigência dos patrões italianos em apoiar 
a Itália na Primeira Guerra Mundial. 
c) o movimento de Canudos, que se opunha ao governo re-
publicano recém-empossado e defendia a monarquia parla-
mentar. 
d) a Farroupilha, revolta que defendia a separação do Sul 
do Brasil por meio da formação da República Rio-Gran-
dense. 
e) o Cangaço, movimento popular que combatia o corone-
lismo, lutando pelo reconhecimento político de lideranças 
genuinamente populares como Lampião e Padre Cícero. 
643. (UNIT SE/2016) Não creio que o tempo 
Venha comprovar 
Nem negar que a História 
Possa se acabar 
 
Basta ver que um povo 
Derruba um czar 
Derruba de novo 
Quem pôs no lugar 
[...] 
Quantos muros ergam 
Como o de Berlim 
Por mais que perdurem 
Sempre terão fim 
[...] 
Por isso é que um cangaceiro 
Será sempre anjo e capeta, bandido e herói 
Deu-se notícia do fim do cangaço 
E a notícia foi o estardalhaço que foi 
Passaram-se os anos, eis que um plebiscito 
Ressuscita o mito que não se destrói 
GIL, Gilberto. O Fim da História. Disponível em: . Acesso em: 2 nov. 2015. 
 
Os versos “Por isso é que um cangaceiro / Será sempre 
anjo e capeta, bandido e herói / Deu-se notícia do fim 
do cangaço/ E a notícia foi o estardalhaço que foi / Pas-
saram-se os anos, eis que um plebiscito / Ressuscita o 
mito que não se destrói”, pode ser relacionados ao fato 
de 
a) o cangaceiro atuar, em determinados momentos, como 
aliados dos grandes coronéis e, em outros momentos, co-
metendo atos de vingança contra alguma injustiça social. 
b) a imprensa da República Velha ter adquirido autonomia 
e isenção política e ideológica na informação dos fatos po-
líticos, o que resultou na criação de mitos, como o do can-
gaço. 
c) o processo industrial e de urbanização, decorrentes da 
política econômica do governo de Getúlio Vargas, extinguir 
qualquer ação governamental de proteção ao setor agroex-
portador. 
d) o plebiscito realizado pelos militares no período populista 
ter dado vitória à tese da saída do presidente João Goulart 
do poder, diante da ameaça de uma revolução civil. 
e) a ditadura civil-militar ter apoiado o culto a personagens 
oriundos da camadas pobres, como Lampião, Antônio Con-
selheiro e João Cândido, na busca de respaldo popular. 
 
644. (Famerp SP/2015) O cangaço, a Coluna Prestes e a 
ação de Padre Cícero Romão Batista desenvolveram-se 
no interior do Brasil, ao longo dos anos 1920 ou 1930. 
É correto dizer que os três movimentos 
a) foram duramente reprimidos pelo exército nacional, em-
bora todos contassem com a participação direta de militares 
em sua direção. 
b) contaram com forte e contínuo apoio popular e estabele-
ceram alianças e apoios políticos recíprocos. 
c) expressaram a insatisfação popular com a Primeira Re-
pública e defendiam o retorno à monarquia. 
d) evidenciam contradições e impasses sociais da Primeira 
República, embora tivessem objetivos e práticas diferentes. 
e) defendiam a instalação imediata de um governo popular 
e socialista, embora recorressem a estratégias de luta dis-
tintas.

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