Avaliação Final (Discursiva) - Individual Gestão e Gerenciamento em Enfermagem

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GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:1023654)
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Prova 94272136
Qtd. de Questões 2
Nota 9,00
A gestão de recursos humanos na enfermagem é crucial para garantir a qualidade dos cuidados, a 
satisfação dos profissionais e o funcionamento eficiente das instituições de saúde. Em um cenário de 
alta demanda e recursos limitados, estratégias como recrutamento criterioso, capacitação contínua, 
alocação eficiente de pessoal, comunicação transparente, reconhecimento de desempenho, gestão de 
conflitos e incentivo ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal são fundamentais. Essas práticas 
otimizam o desempenho das equipes, promovem um ambiente saudável e colaborativo e aumentam a 
eficiência no atendimento aos pacientes.
Fonte: adaptado de: CAMELO, S. H. H. Políticas de recursos humanos: sistema único de saúde, bases 
legais e implicações para a enfermagem. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v. 17, n. 
1, p. 35-42, jan./mar. 2009.
Com base no texto e nos conceitos apresentados, explique por que a gestão de recursos humanos na 
enfermagem é estratégica para a qualidade do atendimento e a eficiência das instituições de saúde. 
Considere em sua resposta os principais desafios enfrentados pelo setor e as práticas de gestão que 
podem contribuir para superá-los.
Resposta esperada
A gestão de recursos humanos na enfermagem é estratégica porque influencia diretamente a
qualidade do atendimento prestado aos pacientes e a eficiência operacional das instituições de
saúde. O setor enfrenta desafios como alta demanda por cuidados, escassez de recursos e a
necessidade de equilibrar qualidade e produtividade. Práticas como o recrutamento e seleção
adequados garantem que profissionais qualificados e alinhados à cultura organizacional sejam
integrados às equipes. A capacitação contínua permite o aprimoramento das habilidades técnicas
e comportamentais dos profissionais, mantendo-os atualizados diante de avanços científicos e
tecnológicos. A alocação eficiente de pessoal distribui responsabilidades de forma equitativa,
melhorando a satisfação e a produtividade. A comunicação clara e transparente facilita a
coordenação das tarefas e reduz conflitos, enquanto o reconhecimento e os incentivos motivam
os profissionais, aumentando o engajamento e a retenção de talentos. Por fim, políticas que
promovam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional reduzem o estresse e o desgaste
emocional, criando um ambiente de trabalho saudável e sustentável. Juntas, essas práticas
otimizam o desempenho das equipes, promovem a satisfação dos profissionais e asseguram um
atendimento de excelência aos pacientes.
Referência bibliográfica: ARAUJO, B. N. Gestão e Gerenciamento em Enfermagem.
Florianópolis, SC: Arqué, 2024 [Gestão de recursos humanos]
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Minha resposta
A gestão de recursos humanos na enfermagem é essencial para garantir a qualidade do
atendimento e a eficiência das instituições de saúde, pois os enfermeiros são fundamentais na
assistência direta aos pacientes. A alta demanda e a escassez de profissionais qualificados são
desafios enfrentados pela área, que, somados ao estresse e à sobrecarga de trabalho, podem
comprometer a qualidade do cuidado. Práticas de gestão como recrutamento criterioso,
capacitação contínua, alocação eficiente de pessoal e comunicação eficaz entre a equipe são
estratégias fundamentais para superar esses desafios. Além disso, reconhecer o desempenho dos
profissionais e promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional contribui para aumentar a
satisfação da equipe e garantir um ambiente de trabalho saudável. Com isso, é possível otimizar
os resultados clínicos e promover a segurança do paciente de forma eficaz e efetiva.
Retorno da correção
Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter
apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e
estudos.
A gestão adequada do dimensionamento de pessoal em enfermagem é crucial para garantir a 
qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes. Além disso, a falta de profissionais ou a 
sobrecarga de trabalho pode impactar a eficiência operacional e a qualidade dos cuidados prestados 
aos pacientes. A escassez de recursos humanos pode resultar em um aumento no tempo de espera para 
atendimento, comprometendo a eficácia das intervenções e aumentando o risco de complicações. Por 
outro lado, a sobrecarga de trabalho dos enfermeiros pode levar a um esgotamento físico e emocional 
da equipe, o que, por sua vez, reduz a qualidade do cuidado prestado e aumenta a probabilidade de 
erros humanos.
Fonte: adaptado de: ALGHAMDI, M. G. Nursing workload: A concept analysis. Journal of Nursing 
Management, v. 24, n. 4, p. 449–457, 2016.
Considerando esse contexto, descreva os principais fatores que devem ser levados em conta ao 
realizar o dimensionamento de pessoal em enfermagem.
Resposta esperada
A resposta deve apresentar exemplos práticos e estratégias que podem ser adotadas para melhorar
o dimensionamento de pessoal, promovendo um ambiente de trabalho saudável e assegurando a
entrega de cuidados de enfermagem práticos. A metodologia para o dimensionamento de pessoal
de enfermagem envolve uma série de informações essenciais para garantir a adequação dos
recursos humanos às necessidades dos pacientes. O Sistema de Classificação de Pacientes (SCP)
define o grau de dependência dos pacientes em relação à equipe de enfermagem, o que orienta o
tempo necessário para os cuidados. As horas de enfermagem por leito são fundamentais para
calcular o número adequado de profissionais necessários para cada tipo de assistência, variando
de 4 a 18 horas, dependendo da gravidade do paciente. Além disso, a proporção de enfermeiros e
auxiliares/técnicos de enfermagem é definida conforme o nível de cuidado. A atenção aos turnos
e à cobertura de imprevistos também é essencial, com ajustes para férias, ausências e rotatividade
de pessoal. Em setores especializados, como o Centro Cirúrgico, o dimensionamento deve ser
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ajustado para refletir as particularidades dessas áreas, considerando a intensidade e
especificidade dos cuidados exigidos.
Referência bibliográfica: ARAUJO, B. N. Gestão e Gerenciamento em Enfermagem.
Florianópolis, SC: Arqué, 2024 [Dimensionamento de pessoal de enfermagem]
Minha resposta
Ao realizar o dimensionamento de pessoal em enfermagem, é essencial considerar vários fatores
para garantir a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes. Entre os principais fatores
podemos incluir: Carga de trabalho: onde a complexidade e o volume de pacientes atendidos
devem ser analisados para determinar a quantidade e a qualificação necessárias da equipe de
enfermagem. Isso inclui o número de pacientes por enfermeiro, a gravidade dos casos e a
necessidade de intervenções constantes. Nível de especialização: o dimensionamento deve levar
em conta as habilidades e especializações exigidas para o atendimento de diferentes tipos de
pacientes, especialmente em unidades de terapia intensiva ou emergências. Turnos e escalas de
trabalho: considerar a distribuição dos turnos, férias, ausências e o descanso adequado para evitar
a sobrecarga e o esgotamento da equipe. Segurança do paciente: o número de profissionais deve
ser suficiente para garantir a vigilância constante e a realização de procedimentos sem
comprometer a qualidade e segurança dos cuidados. Tecnologia e recursos disponíveis: o uso de
tecnologia de apoio, como sistemas de monitoramento e automação de tarefas, pode influenciar o
número necessário de enfermeiros. Feedback da equipe: a opinião dos enfermeiros sobre sua
carga de trabalho e condições de atendimento é crucial para ajustar o dimensionamento de forma
realista e eficaz. Quando esses fatores são respeitados eles ajudam a criar um ambiente de
trabalho equilibrado e seguro para os profissionais e garantem que os pacientes recebam
cuidados de qualidade,com a redução do risco de erros e complicações.
Retorno da correção
Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter
apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e
estudos.
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