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SÃO ,/ " STF 102.170 ARE /664335 6099 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO Benefícios em Espécie I Aposentadoria por 'rempo de Serviço (Art. 52/4) 6182 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO Tempo de serviço I Averbação/Cômputo/Conversão de tempo de serviço especial +-., Constituição Federal de 1988, Art. 201' - CAP.UT I Constituição Federal de 1988, Art. 201, § l' I Constituição Federil de'1988, Art. 195, § 5' Supremo Tribunal Federal Supremo Tribunal Federal ARE: 0664335 - 1411112011 17:49 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111. --, Com 2 Volumes VOL. 2 RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO ;/- REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA lfol'necimentó' de. ,t:I!Itipa:meJito de Proleçâó lndivii!ual ~ ;';Yl ~i~~",ara(;Íerfit.oicÜi.po J~serYiç, '~ilpe .. i:;!, , RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664335 \ PROCED. : SANTA CATARINA Distribuição em: 23/111201 I ORIGEM : PROC-201072520042440-TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4" REGIÃO RELATOR : MIN. LUIZ FUX RECTE.(S) PROC(NS)(ES) RECDO.(NS) ADV.(NS) INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCiAL - INSS PROCURADOR·GERAL FEDERAL ANTONIO FAGUNDES LUIZ HERMES BRESCOVICI .. i -_ ... Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • TERMO DE ABERTURA Certifico e dou fé que, nesta data, procedi a abertura do 2'? volume dos autos do (a) A-ee: n9 66f.3-M', com início às fls. 2o.L . Seção de Recebimen~Autuação de Processos, em 23 de .;I de éb~1 . ~u, /...c----> ,Analista Judiciário, lavrei a presente . Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICíPIO DE CONSTANTINA Atestado 3J Atesto para os devidos fins que ANTONIO FAGUNDES nascida em 02 de novembro de 1955, portador da Cédula de Identidade n07018420351, filho de João Fagundes e Maria Oliveira, ambos agricultores, estudou na escola Municipal de 1 ° Grau Incompleto Alberto Pasqualini localiza na Linha Belli, no ano de 1965 à 1969, cursando da I" a 4" série conforme depoimento das testemunhas abaixo. Constantin8, J O março de 2009. Ger· dUC<lÇiío e Cultura TESTE,jV1Llj~~ ~i11' .~CY.k'?: ................................. . ........... . ~.:II~--T.? .. ~ TABELIONATO DE NOTAS DE CONSTANTINA EDUARDO KINDEL _ Tabellao . ~~~!!='==~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ,-,. • • • • . .>" ..... ; REPUBLIC.A FEDERATIVADOB~SIL servl.ços de. "Registros Ç~vil das 'p'~'$soas :Na~urai_s " . -'-' . _. . CERTIDAQ DElCASAMENTQ CERTIFICO que, no livre B-11· à folha. 14; sob n"úmei:o 3067: verifiquei c..:onst.ar que: ===========~'~'==' ~~~========~p== ="- i. Aos dez "Cli)) di'a:;'; do,:c,.r.les de", jun!io"de .mil novecentos e ,sete'nc.a" e doi's. (1972') I -às 11·:00·.-,-' pt::rante Ó Juíz de Paz Anto'nio', '-G~.aco.mirÜ,;:: ... 'C~::1il!:--,.;,~,~.~.O:f~.Cl~+_::,é-·~~as· te~tfiY~ ÔEL~B rlbSe§'AN~Ô~~~:~~fu~~'~&:'~f,,~~'" ..••. '.' ':.-, Estado J ~ 'il~~·:~:~db>~fiY·::li~;~08,,~·, .. , aos .,' v·inte e natural deste Ele, dois (22) de abril (1954), agricultor, de \!til !;O;;~<;ê!it.cú; ... :ie .çínqu.enta o'e .,·.q".l~t-ro solteiro. d:Silli~.r:liitdo 9.- r~siderltC: I".à· linha Progres$o, no município de ,-C:6:.s(tantln&: .. :fllhb· cl~ :E"redolin.o Gomes Dos Santos e ;~de Orénci-a Alexandra COl.:"rSa ambos hrasi~eiro8, naturais de"s"te' Est'ado, dc::niciliados G residentes em município, no muni::ípio de !~onoai I RS. Ela, natu~al deste Estado, nascida e;.YI Rondinha, aos dezenove (19) de março de mil novecent.os e clnqUt::nta e dois (1952), cio· lar.. ,solteira, domiciliada e res~~ent..e na L.inha Belli, no íll}lnicipio de Constantina,;fi lha de João Fagundes e de Maria O;!."iveira ambos brasileiros, I1atu):::ais deste Estado, domic..i}iados e residentes na linha ... :B~·lli, no' município de ~o~st~~:ina"_ LÓÜR:f3}i:S ap61!AGtJiIDE~ P~Sfjb~ sXNTos.: _" 'fora~ apreselltados 08 àqdltllentos., ~xigidcs.- pe;l9 C.C .. B. a~t. 180 incisos ~I II .. e ·t~Z. Obs.: O regime.do casaillel~to é·.c) dá -Comunhão U!l.~ver.sal de' ~en8. z)';tda· cOr;Lsta .. . ~===== o referido é verdade e dou fé . l;":m01umento~: .R$14,70 . Selo:.P146.03.Ó~Q0003.Q186G· Rua Frank~n Sillprandl, 290 :Sala 01·· Fone (54) 3363-1392'0 CQNSTANTINA- AS Ed,on'.L:uI.z 2), C,;.J, O{;"I"( --- _.-- _ .. _. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • , • • Offeio dos Registros Públicos CQNSTANTlNA - RS Ruu Fronldlr"t Slllpr~nol. 3o'tO Fone (54) 3363-1392 Ed.oQ Lul", Da CIIZU ~ O:t.lc:h.J Emílio F. Mat6'll. - a"h_dc"l\~ Lclyci\( <"'; ,.... ~lII~1 "! "'k ..... ~n ....... ESTADO DO RIO GRANDE 00 SUL PODER JUDICIÁRIO ()t7cío d05 Xi:gistn.73 Públicos CQNSTANTINA· AS Oficio de Registro Civil das Pessoas Naturais CERTIDÃO DE NASCIMENTO CERTIFICO que, no livro A-2 à folha 110, sob número 231, ver.i..fique.i constar que: Aos 21 àe março de 1977, nesta cidade de Constantina, Estado do Rio Grande do Sul, neste Ofício, compareceu ANTONIO FAGUNDES e declarou o nascíment.o de: AGNALDO BERTONCELLO FAGUNDES, do sexo masculino, nascido às dezoito horas e trinta minutos (18:30) do dia quatorze (14) de março de mil novecentos e setenta e sete (1977), no Hospital são J"osé, na cidade de Constantina. Sendo filho de ANTONIO FAGUNOES, agricultor, e de LOURDES BERTONCELLO FAGUNDES, doméstica, com vinte e quatn:;. (24) canos de naturais deste Estado, municf.pio. idade na ocasião do parto, residentes e dcmiciliaàos ambos nest.e Sendo avós paternos: João Fagundes e Maria Oliveira e, avôs u\aternos: Albino Bertoncello e Mafalôa Berton.ce'"J.Çl.. e serviram de testemunhas àS constantes do Observações:nada consta. o referido é verdade e dou fé. Constcmtina, 06 de julho de 2007. Emolumentos; RS13.00 DE CARLI Oficiala substituta 0145.03.0700001.00765 0146.01.0700004.00478 Rua Frank!in Siliprancli. 290· Sala 01 • FonlJ (54j3363·1392· CONSTANTINA· AS E,L . .:tn .L'"ú 2)e (} a ~li 33 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • b í;' c '" ~'-. .:." _~ '-,- -_'V'_',;.~:~::r-~.::' :.-,),./": ( .. M ,.,,,,., S.T'!,,~,j ,"-:-0'>.' ),º-L ... CSM .> ~. de< .. :'-;~~· ·101 ~do dO .S<i:vl~O· .. ..... .. . de , ~l" .... Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ~~ Al'4TC":.,O FAGUNDES .~ t, i Sh~I'f1YATO DOS TRABALHADORES RURAIS'uE CONSTANTINA' ;,- .' . REGISTRAOq NO MINISTERIO DO TRABALAO E PREVlDt~CIA SOCiAL S09 N.'" 1681188{67 Ficha: 3.1+28 . . 1 ',',R.Ui! Car.tidio Rodrigues de Almeida 38 CO~ST_ANT'lN'A:- Rio Grdndedo Sul . . ...................... : ... _-~.:.-._. ';'1 ; INDENTIFICAcAO ASSOCIADO ESPOSA ~-. !l' "1 INSCR.· SINDICATO; .. ~.!.~.?~.... Vota na "Orna N,Ç).:. . ....... , ..... -........ :" .............. _.!~~~.~~9.r.t.?;I~!?~~ .. ~~,.9~ . .9.~.~.e."~~Jllma1· \ N0' ·c t· li "'t N0 .. ~u2lFr'9n~lin.Si1;prandL200~s..'l132.Fo"SrF;)X{54)363-11t. ! . '.. . ............ ,.. er. e~ervlS a •. . ..... ,..... ····· .. :.:·.··: ... ;::G,.GNSTAf.FF+ -Â;. "',H;S , 11 -:ri- ~t!; . Cart. Ident: , ", Auten!~iú~~Pi~~~dnca.~;ó,;cu ~IO.; lO. '_,'::~:' ? ! Série:,. Ins.cr: PrIi!iütor N.o.. '" ........ :!lJ~.i~.~ . .,.l?q.Q..~9.]!'!qçÚf4. .. '1 I. ." '." .. ~~'-fàl.~ ... \ i . N,O: .. ·.c. ·,.P ... F. N,0 .................... . ......... : ....•.. . '"""~':~·,~":.9 JA ' .. :~'.' ~~: ;, I' Cart. ,Profis.:. . , . :. : '.' . '. ;' ti' . Série:', .: ,', .--INc'RA- N o . ~. -,~. :, {;' 1 'Tit. Eleitor N. o· .... .,.:.. < '. '.;- '. • ',~í • ', .. , .'1 (.. ..:.:;:'.;" ... REI.Aç:AQ DOS DEPENDEN!ES':., j. ".,.,. .', ... ' .. .. OCUPAçAO/PATRIMONIO .. :··1· ·1 1 OBSERVAÇÓES: •.•.. ...... ~., ..... : ............ . I ..... : ................... ,...................... . ... ' I··.········ ·····:·:::······I·c··.···,:·,··~··::··I·· .. ··':·:······..... . .................. , , ,.,_.' I i • _i .. '1 ': I I , I I ........ .j . ..... \.... \···1·.····,···1·'········· .. ··""1 ".ª!~~~:~n.~(~a', .... ~, .. :~~:)§!... ... ~~~,:~:';~~~ ···.·1 ._~._ .... ' ........ ~ .. .. ' ..................... , ....... :.\ ~:::::~ ::.~ç;;I~~~~~;Jf;:'"'"I'"ni'"'j'~ Ü~~:i!~ Imp.1errit. I:? rJ I ,"l._ .--) ,::,:.:~~.,:,': . ,.,( ! FU~RURAL '. . , . ',:". .. . . . 1 OUTROS --+--'I---I-~ -. -' - " , - ............ ,., .. >. "[ãssi"iiaIür'8,"d ~eSideiiter' ............... ~_.- .\ ~ e ~ /1 .. ,e- .-- .. --. - . --.- -. .' e--Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • EM BRANCO {7 .::J .... '\ , o Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ~~ ~ '-.9 ~ -"'-.~ -~p----_." --,-... _,--... - ._-~~_.- ---_ .. '-. __ ._,-_._----~_.---._- _.'--~' ---,.~._--. __ . -- "_ .. _-------, ... -.~'. _ .. ..... ,._._.~.--~_ .. ,-_ ... _ .. ~ .. ,,--,~. :".' - ".!:'.' -~; ""_A!rrfA1J Q. .E~!~lnLr;'Er:~._._. _ .. _._.~ ______________ .. __ . ___ ._. __ ._._ II};H;~ BEI1LI - CO}·~!~.;'·I;'j:~l']\!.TA 49 --"'--"'- ~ --.--_.----_._---._- :.- .. _._.,-- ._--------- _._------~- .~~----_. c' ::':,: __ ( é{; r t':'.> (r ~:'. ;:;;: '}!::r'~(., . . ___ S.BDE .. ______ . _. _______ ._. __ ._ .. _____ ..... ____ . ______ ._ .. _~~~ __ ._~ __ _ .,-----_._~._--~------ ...•...... ". ~Jfj:TSTh}?PINA .... ES . "),,", '.I~;-.~;:-~ '.:': 1.-/.''''-':;'':':'; '~" . .'.; './" ,- .'; i' ;t. -_ .. -.. _---.. __ ._,---_ .. _--_. __ .. _~-' ... _------_._----_ .. _----_._--_.~---_ .. _._---_._-"._- ____ 12. __ ... 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'-"t:·~7,·~:,~:· : --_ .. -._----- -_._._--~-_. __ ._ .. _._-_. r' ~. ~',\:í,l;r;L.,\... ::, --_ .•. _----_ ..•. _-_ .... -- ---- -"_ .. ----------------... _--------------{ : ~;~~-~. - .fJ~1~ '"'c"'" "">' ___ Jóm.dir_ Iler.ton.cel1o .. __ ., ___ ._. ______ ;'d ___ ''-.'C' . ____ . :----- - i :~; ,>'i:- 1:', .',_ '_ .... ________ ~_. ___ ._ ... _____ • _______ ~ ___________ , __ ,. __ .~ ____ · ________ .• _v .. •· ..... ___ ., __ .•.. ___ . __ ._. __ _ .... _----------~--- ~\ .-, ~s . ':..i.':;::' ::c! nó:) :::!,:p;'.'0~ !j(: ~iUL ',_,_~ __ I r;;~~~~~~~: 1 !': c ~-=-:,~~~'J r:.- ê. .~~~CP. C; ':.~ F; I t.$ , .. _--" 032 100 055 '~-1.e, , " r'. r-(\ ( Lt../~ .. \ 2 0,..;T..~ ~.Er-;:i: :'I'~~'I, :~". 'Ç·r,2f-;-:[]f. i~--Ê: C;,"j ~) ~: "-L}-E--!TJ"f~-C~:'--'-(;=~ G ===== ---_. __ .,- . /lv.... .... .. -'1... '.J I - . ___ _ '--emrSj A IH t 11 A DO .p ç~ ü_p ti 7" C.~' Fc ,i~' f. .. /""-_ .. ,._._-.-~ -_ .. e""Ol~,..T6 DOS ! . ) c' :, ! ~'.: '-.~.~-~_._-_., "lr~ns -~\ ,_ CONS1C.NlIN/I. • .. ~ --_ .. .. _ .. ---._ .. _--.,-------_._-_. '-", 1 ~~- •. ------.. - .... -"_. ______ ""-'---___ ... _-:_ i í o,,, 25 ___ L_;W_.'L 79_ " ~ ~6t I '. ,. i !_~'tlAff.€L__ __ . __ I ~ ,ê·,'.'.~:-,,:\·Ir::l ,.,: I'rG(\·-.CI· -----------_.-._-,1' ' ..... ___ ~ _____ . ___________ ._._ ._._' TABELIONATO DE NOTAS DE CONSTANTINA ~y EDUARDO KlNDEL • TabeliÇio R\lafuriJ"0l ·CIPI'96B1).OO)-~·15 ......... "".,"'"'U"._. u • • :~~~~~ () • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • )08 31- tY' Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Constantina Registrado no Ministério do Trabalho e Previdência Social sob n°. 1681188165 99680-000 - Constantina - RS. DECLARAÇÃO Eu, OLIV AR LAZARETTI, brasileiro, casado, agricultor, portador de Cl: 1060436225 e CIC: 881.324200-04, residente e domiciliado na Linha Savaris, no município de Constantina/RS, na qualidade de Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de ConstantinaJRS, venho através deste declarar que o Se ANTONIO F AGUNDES, brasileiro, casado com Lourdes Fagundes, ambos agricultores, ele portador de CI: 7018420351, residente e domiciliado na Rua são Carlos Bairro Engenho Brau no município de Chapecó/SC,foi associado neste Sindicato com matricula sob n° 3.420 desde de junho de 1979 até março de 1985, sempre exercendo atividade ruml como agricultor juntamente com sua família em regime de economia familiar sem ajuda de empregados, em terras de propriedade de do Se Albino Bertoncello, localizada na linha Belli município de Constantina/RS, Sendo esta a expressão da verdade assino abaixo para que surta os efeitos legais, Constantina, 10 de março de 2009, Presidente -, 189.031 .645/0001-03 ' Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Constantina ~ cantidio R ~e Almeida, 38,99680-000· Consiantina . R~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • ESTADO 00 RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO OfiCIo dos :R-eq/stros 'Públicos CONSTANTINA-AS Serviços de Registros Civil das Pessoas Naturais - # CERTIDAO DE OBITO CERTIFICO que, no l.i..',,:!,."c C-}, .:; folha )';..1"hi, ;:.;oc uÚl!~ero 466, verifiquei constar que: Aos vinte e cinco mil novecentos e oiteni.:a (25) dias do mês de outubro de três .P.2~qJ_L nesta' cidade de Grande do Su}, neste Ofício C0!1<.F . .:::.n,:ir.8 J Estado do RiG de: JOÃO ~~  ~r1r·fT~··,:? :;~ _,~ ",.".~u.~_).L::,_, ~:alQci,';'(:, :';'I\i vir~te e quac.r·,:-; \/.,!y de Gutl.io·["c; de mil ,h)\;'_-~CC!1tos e ci ... ei.lt~ e tl:ÚO (198:~:;, ::=:ITi dcmic:.!. Lio, ne3l.e mun.ic.:ípio, do sexo m."'".:.5culino, de prof.issiíoagrj.cuJ tc)y aposentado, natural. dC3tE~ Estado, bl.-asi lei::::c, 'cesiàentf-) ,"la 1.inh.J. Belli, no n,unicípio de Constantina., COIl, setenttl. e nove (79) an0S de idaàe, so.!.teiro, cuja c'~x:r:icmo não foi apr-esentadc3. O falecido não era el'8itor . O atestado de óbi to foi f írmado Dr. ,Jacó Algavel.', i nscri to rio CRM n"'7S17, médico residente e~ Engenho Velho,n.este wLlnicípicl. que deu com::) :'caus:.i-morti8'1: ACIDENTE VA::',CUh1\..R CErmBR.~}.J, HIP:'::R.T.i-\RTERII' •. L.. () sepultClrner.t0 S,:;;.-§ real.iz,~.dQ no C'enütf:r':o C'at.61ico, dn li:-!hil Belli, .. !ls~:tE: ITõ::'Íl.i::ípío. ~=.=C==_=~ __ ~=.-==~_~~~_ $ U t'eferico 0 verdade e ÚCiJ fé. rv' <S;.(§ .....::.)f"~:=::"::;" -' O O 9 . <9 ~1k CO!!::: t.ant'.:i r • .:l, - <f!i~~ ---'---~=--L-U""';;;Z1'!''''Ds-E -"',-::::~'.RL i--- --- ----&~~ ...- O .1 ~lEd !? ~Y V .' ~& ----- O ~~ Ernolu!1~~!lt'.,)8: R$11, ~/O Sc:Lc: Ol46 .. 0J.0800003.ÜlS67 Rua Frank1!n Sillprandi, 290, Sala 01 . Fone (54) 3363-1392' CONSTA~INA· AS EdJ.on Luiz :bl:: {! a'f.fi oDf;·;o' ~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 , , c • t :. DECLARAÇÃO. A COTRISAL ( Cooperativa Triticola Sarandi LIda), situada na rua Luiz Laurindo Graeioli 345, cnpj 97-320-451/001-48, declara para os devidos fins que o SR. Antonio Fagundes, foi associado da mesma no período de 29 de maio de 1981 até o dia 22 de abril de 1986, quando o mesmo retirou-se de sócio por ter trocado de endereço. Sendo o que tínhamos para o momento subscrevemos. Constantina, 10 de março de 2009. 35 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 <-Ç-- ~ .... _--~_ .. _ ..... ~_ .... ~-_ .. ~.-. _._- ------ ..... _ .. _--- .. - ~ _ ... _----~-. - -._~-' _ ... ---~--- ...... __ . ~-_.- ._--~- '-"1;:-'~:;::;-;;;'::" -.-;":-7---" " ..... ,:.,.i: :'; .. : _u -.- .)-.:.:-:t: NL '11'11 ANTON lO fAGIJNDES (n2 .1.l~.:.:5:.:5-,) ____ _ _ __ ~r-ls ('In ,.., ;~ rJf.isci.rlú e~/~...!.:L- /~NfjCjllntll :L l1êltle Bra::olleira [·'rnfiss.f1o aIJ1'opfH~'lJni:;l Matr. rl 9 Oemissâo C; ~--~ --- Exclur,Qo e~O"O "d.· g~' rk n&/ d< /9tl 7 F.,;t:[1ftp Civ'i l casado nnmll'ílin Li.' nál L-cl)nst~nl~inô Assinatura do "osc'c.iado, ~ TI' ~%Z'afrIQ c..L/L-fL' '" ~".; , .• /f!'."/:f<~ . -1 • .---/' 'I Assinatura ' Y-cif"T"'''''''~------ . ,;-',1',1/;; ..... ~i'l ~ -? ~./ P]"(1~~:ld~'nt(!. ~'~/ ~ ~,,;(~ I' .. . / ~ "'U~, ,:<l ec\: [),lt(~ Conr.blnLin8. ~<Ji de- 111ai" de 1.981 f\~~il1i'ltllré\ C!ll /,ssinatu['ü cio nnSERVAçOfS: :,óciJo novo t d --,----------_ .. --_. 1:/~\JÓ"'<r... .\, I" ';"'M:r, fIJ / 'BL\o,,~'-'Aci.o I .~~ '\J ------------------_. __ ._._-, JUI'Of; de Juros de mora capi tal ~ rctornos-pe ('dfl,~ T ,_. 11.: ~: ti" )'.i c: I I ~)ulJ~,criçôú d8 tjuutôs r'rH~::_E ____ C~lPital IntegralizE,do ';"1",, 1 -;"ld" I I I' J ~ N'J OCld to Cl'sdlto c' d' pi.a~NDs DEJl1ito Crndito Ir: J :"Ol]rln~ . . _I--_________ --t __ I--____ + ____ -+---',""O"--v"G"'"jn,,r~ ___ ~~ re O~ --1- -t' . -1------ t------ ,', 'l",h '.'1 '~·.._\O"I ,.,0 r: '-'.!~, ... "T ---I--- 1 1--1 1 1 --t-----+--I----t-----+----I--- -I------j-----.-j-I---- II-----+-- 1 ,l--I 1 1 -t-- --I-- I . I f-----/---!---:F: dil ~írFi=~~I' r :' I" 11 '''I~ ~~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 .-- •. '. -- 1;' • • , r ~ 1; Grau IncoIIpl.eto Panguaçu. . Localldade:_ 'Bai~a do Alto ~;1::;O",--_, : Data 23 1 __ 10 j 77 Municlpio: RONDA ALTA Delegacia de Educaçilo: 7.' 110 Pagundes _________ . ___ Nascido: 14 1 03 1 77 Local: ~Con===:8:..:t=a=rl_=t:i= ... =.,.---=RS=_ ______ _ Nome da Mile' Lourdes :BertlOncello ~ ~----- . Cooldenadorla: 4.' - DE o aluno desenvolveu Programa.s de Saúde Anotações: Carimbo da Escola: I • por abordagem na. l' a 4' 2'. l' e !' séries • ~.ill,L ~ o ~ _ .. _____ ~Bêrie8. Do_volveu PP.r. por abo:rt!a StCRET ~RIA MUNi(W,,,L ~E m WlKI\<Ao ~ CULlUR" ~ ·0 CODi'orme Lei. 7.044/82_ '" ~ '" &em. 9h7~ . RDnil ;'III.H. " ~ Reau1tado Final: P' " ~ 8 A - Aprovado I '8 ::> m ~ R - REljlrovado I I &l " o: Nome do Estabeleoimento Mun1cl~10 90 A E. lItmic:l.pal de 1\1 Grau Inc<mlpl.e1iO Alberto PasquaJjn:l - COnatant1na - ns. -- I 100 - A E'. M\miMpl. de 1.1l Grau Incompl.eto l'arIIgt1açU - Ronda Alta- BS. I --- 95 A R. 1!tm:I.o:t.paJ. de lD Grau l'lIcomple1iO ~ - nonda Alta - llS. I - Curriculo por Areas" de Estudo Espaço reservado à autentlc8'}llo da SEC I Estudos Soctals CiêncIas o<;lio 1\01. '." - '" cÓpia o • toprod enc<>~Ir>" o ~ '"' P""".\" . \ <\0" ' , " ~ • to 0<\91" r.dt". ,,"Ul\itl , f m o doeu""'" .. Ia 92.0 ~ m .,qUI'JadOiW o Oi ... '" o R""da ~\\a I ;.:~ " '" :s Q i .. ~ .. <: Se'" Re5P· '''' m:l o: Q ~ .. ~ H oi ... - o "' I " u ~ .~ - .. 8 ~ 0-0 .9 Q ~ 'S o '" ~- $ ~ = il! '" ""O '" = ~ .. ia Ó ::oi üiE " ::a &l z '" ::a Estabelecimento e Município 75 80 BC - - 75 75 - 90 187 A E. l'A'arúc1p&1 de lD Grau Inc. Paraguaçu - R. li ta-ns ----I-, I F = F= = = = = = = , = : = = = = Fê = = = = = = = = = = == = = = = = = = = = = = = = = = , r 1988 ______ " .. _._m ( cCll.".l. sec,e;;;;~I'J-:'-~~~'~~:"5S6188-"-"'-'-''''--- /j~~'A-s-'::~ 7 fIIa.nntt ~0COTt;"( 9",er,,~i,(;o Uil S'-lZC .J:- \..- ~ \:--' """- to Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 s~ I) TABELIONATO RONDA ALTA-RS AUTENTICO íJ presente cópia roprogr~~ por çonfarir com o original a mim .::apres:e(l· 1",,4..0, de quo dou f6. >",6,)rI • .'-"0, O 9 MAR. 2009 iplJlll b~ V .. ~ ) Bel. t~ia M<'I1b ~os ~ Ta~eUà Xl Jar.C'lc Eii3no:! f"(;jrreira - Tab. SlJbstttu~ Ema). RS-:iL1.12.._Zelo RS Olá 0502.01.0800008.02545 Jl • • !"") > TABEU~..f&.PAALTA~2.!. Bei. ti'~a M.?,:-!;: Cetso Mendes l':al;~nã Janete EU2lne Ferreira T;;.beiiã Sub':J2il~ita Rua 7 de Setembro. 616 FonefFax (S4i 3364-1031 .' • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • .' ft: • • r ILA MUNICIPAL de la Grau IncoJlp1eto ~ Localldade: •. llai"""a do llto ~o 04 Data 23 / 10 / _~Munic!pio: RONDA ALTA Delegacia de Educação: 7.· . Coordenadoria: 4.' al40 Bertoncello Pa6lmdeS _. ___ ._. ___ Nascido: 1.4 / 03 / 71 Local: =acm~a;-.:tu==.t:4~::::D:::"=-::"'--=RS=-_______ _ OJdo ll'!!S'mdes Nome da Mãe: Low:des BaJ: torJ.cello ll'agtm4ea ICULO POR ATIVIDADE o aluno desenvolveu Programas de Saúde Anotações: Carimbo da Escola: Núcleo comum e .:;] por abordagem na. 11 a 41 21. JI e 41 sériea. • artlg. 7.' -lei 5692171 o z Desenvolvw. PP.I!. por a SECRET ,\~IA M\)tII<lr ... ~ ~~ > ~ o ;;: _sérios. " ~ - WU(A<AO E (\lllliRII o ·0 sem. CODf'ome Lei 7.044/82. o ;gf ~ .. ~ .9 "" AltJ.RS. S "'o o ... g Resultado Final: 99.070· RI"d. ~ " 1l" 'll. o~ '" " ._~ .. " a A ~ Aprovado ,,~ ~- "'- o .. "f i,s .!10 .!3 ] ~ ó R - ReDlovado a", ,," ~ ~ • 8&1 ~o 'a~ &l ~ " ,9", _o '" Nome do Estabeleoimento Munfcl~lo90 90 85 90 90 ... A E.. IIItIJúc1pa14e 10 Grau IDcompleto llberto Pasqual:ln~ ... acmatan'tiDa ... RS. - -- -- .&1 90 85 75 ~OO - A B. 1!\JId.c1pa1. de I! Grau Ineom;pleto Para,gtIafIl - RODda llta ... RS. - --I--- 81 90 90 80 95 - A E .. Mlmioipal de la Grau !llcompl.eto ~ ... Ronda llta ... RS. Currlculo por Areas" de ESludo Espaço reservado à autentioaç&o da SEC omunlcaçdo e (IPressA. E.lodos S.olals Clênolas rocIuc;ão fiel, '.' '" te CÓQ\3 ~ ao retlue enc.on~I.· . O ..:l = ~ " ~ ...: a ~to 01\91",,1 ~ f>,dt1l. toI\IIIIO, OY ~ o ~ -w ~ = ~ &'. .9 ~ ~ ~ atC\u.,ado I~ ~ 'E " o " ~ ';;; :§> '" o RotIda ,.,113 1:: i>: ...: i>:~ = ;li :!i "" I\OSP. . o " " ...: o. o o ~:l '" "" E-< Set'I . '" '" .", = o:i =.- ... ..:l I " <> '" = t: o -., s .. o I>l " '" = .. ~ 'S ~ .. "-o .9 "" ~ ., " " :a .. o :a ,,- s :a '" o ~ " .a " ... ~ ~ t;i .. ," o .. .., &l ~. r:l ;:; 'Ó :;;; 53 Ó :;;; ôPS ::.i :oi Z Estabelecimento e Munlc{~to '" I>l " I 15 80 85 - 75 80 8C - - ·75 75 - 90 187 A E. M'Qn1cipal de lI! Grau Inc. ~ - R. llt;a,..RS - ------ '" '" '" F = I-- '" J= = ;; :;:: = " = , = = = '" . 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ALTA.p..sl ..---........ _."""-"" -- Bel. llia M?;!(;: Cet50 tViendOs '"i"<?!l;aüã J ... néte EHane Fc:roira T sbeliã SLlbstituta Rua 7 de Setembro. 616 Fonelfax (54) 3364-1031 • • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • ~~ . , PREvlDGNCIA SOCIAL AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE CHAPECÓ - SC - 20.022.02.0 ENTREVISTA PARA FINS DE BENEFíoo URBANO/CTC NB:152.297.569-9 Nome :ANTONIO FAGUNDES Data nasc.:02/11/1955 Filiação: Pai:JOÁO FAGUNDES Mãe:MARIA OLNEIRA DER:---. Cidade:Constantina Estado Civil: Dsolteiro l8J casado O outros: UF:RS Em que período exerceu atividade rural?Declara que é filho de agricultores. Começou a trabalhar na agricultura, com doze anos de idade, até o ano de 1989, um dia antes de começar a trabalhar na Sadia. Em terras de qucm?Desde solteiro, trabalhava com a família, em terra arrendada. Do proprietário Albino Bertoncelo, que ficava localizada na Ln. Belli, Contantina/RS. Que arrendava meia colônia ou dez hectares. Que nunca foi feito contrato escrito. Grau de parentesco:Sogro. Endereço da propriedade rural:Ln. BeUi. Cidade:Constantina UF:RS Ponto de referencia:3000 metros da 19reja/Escola. De que forma a terra era explorada? O Individualmente O empregado o autônomo l8J Regime de economia familiar. Em que condições? O parceiro [8] arrendatário o comodatário O posseiro O meeiro llSl proprietário O membro do gr. Familiar. Quais os plantios que cultivava e épocas?Que quando solteiro, plantava soja, milho, feijão, trigo e outros para consumo (arroz, mandioca, hortaliça, etc). Que tinham criação para trabalho e para consumo de leite. Que depois de casado, continuou cultivando os mesmos produtos. Que a esposa, ajudava o requrente na roça. Quais as atribuições e jornadas de trabalho ?Que ajudava no serviço em geral. Os produtos eram: llSl para subsistência l8J comercializados Com quem?Que depois de casado, a venda da produção saia no nome do sogro. Que quando solteiro, seu pai nao tinha bloco de nota, e vendia também no nome do proprietário do imóvel. Que quando solteiro, divida a produção em 50% para o dono do imóvel. Que de 1981, teve associado a cooperativa, mas perdeu as notas num incêndio. O proprietário reside no local até hoje? DSim llSl Não As terras foram vendidas?Sim. Para quem?em 1988/1989. Quando?1970/1972. Na época o (a) requerente estudava? l8J Sim O Não Aonde?Que estudou até o 4° ano na escola da Ln. Belli. Primeiro grau:incompleto. Segundo grau:não fez . Prestou serviço militar? O Sim llSl Não Onde?Pediu para ser dispensado. Quando?---. Depois que voltou da agricultura?---. Após o casamento continuou na agricultura? l8J Sim O Não Até quando?1989. Nas terras de quem?Sogro, Albino BertoceUi. Cite o nome das pessoas que permanecem morando na localidade onde exerceu atividade rural e que possam .~"' ""o~"" ,',""", Koo~., , "".ruo", "",~,;o., AOOoili V .. ;o AR' ooio", M; 'l/J~-O ~I '~~rI'f-::j "\ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • •••• . , • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Quando passou a exercer atividade urbana?1989. Onde?Sadia. Observações:QUE quando solteiro, trabalhava com uma irmã, chamada Lurdes, que depois que casou, saiu da casa dos pais. Ciente de que as informações falsas importam em responsabilidade criminal nos termos do artigo 299 do código penal. .. " Fhap~.~ -se, 19/05/2010. i : 1 ARI ROHRJ,iR JUi "_, r.;;cn' • o;~vro oClal I .....c: I ~"p. .' inatura/carimbo',ervidor V DESPACHO: À vista dos documentos e entrevista, concluo que a atividade exercida pelo(a) requerente era de lavrador: 181 Sim O Não. Caso positivo considero comprovado o(s) período(s) de: Desde os doze anos de idade até o ano de 1989, dependendo ainda da análise dos documentos apresentados conforme art. 106 da Lei nO 8.213/91.. 181 dispensado SP ,/ 'dor HOMOLOGACÃO: Havendo evidencias do exercício da ati idade rural mediante entrevista e/ou SP Nrx/x homologo o(s) período(s) de: 00000 para que produza efeitos previstos no artigo 106, Inciso III Da lei 8213/91. Chapecó -se, 19/05/2010. Ass/carimbo chefe benefícios Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • ItJi M.P.S. - MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL I.N.S.S. - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PAG.: 001 C Ilmo. (a) Sr. (a) ANTONIO FAGUNDES Endereço (completo): R CARLOS SAO 530D ENGENHO BRAUN CHAPECO SC C.E.P.: 89809-380 CARTA DE EXIGENCIA(S) Beneficio: 152.297.569-9 Segurado.: ANTONIO FAGUNDES CHAPECO, 29/04/2010 Especie .. : 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO 1 - para dar andamento ao processo do Beneficio emreferência, solicita- mos comparacer no endereço abaixo, no horario de 08:00 às 18:00, a fim de atender as seguintes exigências: • O SEGURADO DEVERA COMPARECER COM CARTEIRA REALIZACAO DE ENTREVISTA DE Ot~:~lTIDADE PARA • • TAMBEM DEVERA ACOTEC IND E RESPONSAVEL APRESENTAR O FORMULARIO DE PPP REFERENTE A EMPRESA COM SA PREENCHIDO CORRETAMENTE E ASSINADO PELO 01< 2 - Comunicamos que o não comparecimento no prazo de 30 dias a contar desta data podera acarretar o indeferimento do Beneficio. 3 - Favor apresentar esta carta no ato do comparecimento. Orgão Local: 20.0.22.020 RUA RUI BARBOSA 42 CHAPECO Ciência AsS. : --ç?!) -__ ~:::'::' ____ ~_<Ji'# ____________________ _ IVO ANTONIO BATISTELLO - 0576210 Versão: 9. 4e O f( 1)fvVJ 19/oÇ}/t1, / I ~~"Q~~~~~~~:;, )õf~al:rV,~60 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • .221 cy Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 :. , • • illPNet 1 DAT APREV - Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social Página 1 de 1 ~~-PREVID&NCIA SOCIAL .~ A s8flUra<Iono do trabalhado, 1mJs1IeI", HIPNET UO: 20022.2. Mau.: 13n673 ETIEGUI MATIELLO Data: 30/04/2010 Data Solicitação: Matricula: UO Solicitaçao: Pesquisa: Forma Pesquisa: Número Beneficio: Recurso: NIT: Segurado: CEI: Estabelecimento: Endereço: Bairro: Municfplo: CEPo 000: DDD: Vinculo Data Inicio Data Fim No. Pedido CNIS: Texto da Solicitação: Homologador: Data Homologaçao: Homologar: Texto Homologação: Pesquisa Interna Homologada 29/04/2010 0576210 • IVO ANTONIO BATISTELLO 20022020 / AG~NCIA DA PREVID~NCIA SOCIAL CHAPECÓ 12215113555/0001 1522975699 1221511355-5 ANTONIO FAGUNDES 19162003448900 Protocolo: SEBASTIAO ALVES DA COSTA UNHA PINHEIRINHO SEDE RONDA ALTA / RS 99670-000 O O Telefone: Celular: Exclusão Vínculo CNIS Infonnado 01/09/1991 5687287 o 0000-0000 0000-0000 Fconfinnado 11 SOLICITO A EXCLUSAO DO REGISTRO, POR NÃO CONSTAR INFORMACOES REFERENTE AO PERIODO EXTEMPORANEO REGISTRADO EM CTPS, NEM TAMPOUCO, REMUNERA ÕES. 1377673 - ETIEGUI MATIELLO 30/04/2010 Homologado ok HIPNET Nit: 12215113555/0001 Final do relatório Data: 3010412010 http://www-hipnet/sprd/jsp/DetalhePesquisaImpressao.jsp?idNit=12215113555&nuSe ... 30/04/2010 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ~ , Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 /' • • __ o _. __ • ____ ._ •• ___ • , (1" • ri • ("> 29/04/2010 - 16:00:23 pág.: 1 de 2 ~-~ DATAPREV C N I S - Cadastro Nacional de Informações sociais Módulo visão Previdência vínculos Empregatícios do Trabalhador Inscrição principal: 1.221.511.355-5 Nome: ANTONIO FAGUNDES Seq Tipo 001 (NP] 002 (NP] 003 (NP] 004 (NP] 005 (NP) 006 (NP] 007 CNP] 008 (NP] 009 (NP] 010 CNPJ OU (NP] 012 CNPJ 013 (NP] 014 CEJ Admissão/ Re5çis~Q1 Empregador (omp. In; ci a 1 CO,mp;!;:rfii'b<il u1 01. 790.667/0001-06 L 233.045. 81~h~:ii1'Qj!;'W!2006 GP CATARINENSE COMERCIO IMPORTACAa~·F.;-:'Ir.)(1?9Il'TACAO 04.580.790/0002-63 CHAPECQ LOGI5TlCA E CARGA~:~ 56.992.951/0024-35 TORTUGA COMPANHIA 83.305. -36 83.665.067/0003-34 VETOR PlASTICOS LTDA 84.046.101/0003-55 1.233.045.819-5 01/10/2006 BU~~_,~~I.~i~S .~~>~. ~.' _ ,,::..~ '/ ;~'~. ~~>4t,,:>- .;i.;f~ .:: 89 ,422·. 33.~/qg05-'§'7.~ 14,~33: 045. 81~-5;:1 OV10/20Q6~:..,; SIGOUN MATERIA-lS'°I,)E CQ~STRUCAO l:TDA-. '0: ........ : ::! -.~~ 33.39Z.093/0011-78 1.221.511.355-5 06/02/1985 PEPSICO HOLBRA ALIMENTOS LTDA. 83.568.147/0073-84 1.221.511.355-5 27/09/1989 SADIA CONCORDIA S A INOUSTRIA E COMERCIO 19.162.00344.8-9 1.221.511,355-5 01/09/1991 A~~ ,:';(..;,:r,' .~.'i1 -i>'j, ~, 'I; 7" "t __ .~ Inscrição Informada: 1.221.511.355-5 -;,i;5 :9 10/2006 12/2006 m!,~."I~t{I;+f.+ê:ação da obra >.;~.' ':;;"">l."'.'. 7832 J< (f~,.,. .. ,. "~,,,._ ... ';.~ ...... _~ .. \i)'lL 7832 7832 7832 7832 7832 Acerto Pendente , ~ ~ bh~<) ..... '~b;. .. ~~'" . .: " _ >~.Q~2006 >. ., :~ :: r- '_",~:'h '':t .. :. r. 7 C 8'32 •• ,,5_ >,_, "', ,. " 1) .. ~''''~ ;:' ~ ... 01/03/1985 (LT 77800 23/05/1991 (LT 99990 ~ "', '~" ~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • (1;. • ~".vrtMNaA ~ .. (' • ~.:~~' f'" o A T A P R E V C N I S - Cadastro Nacional de Informações Sociais 1 HIPNET » 015 CEI 016 (NP] 017 (NP] 0.18 (NP] 019 CNP) 020 CNP) 021 BEN 022 CNP] 2 HIPNET » 023 (NP] 024 CNP) 025 (NP] vinculos Empregaticios do Trabalhador 5EBASTIAO ALVES DA COSTA 19.162.00344.8-9 1,221.511.355-5 01/06/1994 SEBA5TIAO ALVES DA COSTA 83.314.286/000l~07 1.221.511.355~5 2.Aoo11995 '<'li6 INCREAl lTDA 4,::?,!jjfI ~ "l.\ 85.374. 635/0001~0l 1. 221. 511. 3õ~õ'.",~atX.10/1995~'~8/0~/t9~~_ BOMFRIO SERVIcas DE ARMAZENAGi;iM~!F,Rlç:;d~l!'F.rCAOA_ l TDA~'UJQ:· _ _ :";f..7r.ffr:'" ~ 01.242.615/0001-97 1.22 •.•. ;7~i:~.5,;;fW. ;;./iíS.i2"fí~Oi 06~~t, DARCY BERTOTIr ME n~; - ~. 'Fs:-l \~"-J' 1'u...... nv- -. ~l ..... ;."" &< . P,' ;.i\" ~'il1"~f"'"" 03. 940 .490/0001~02 lr.;2~~i~'l4:J'3' 5-5 :ti.~/07 /20~~~t~8/02/2ijQ~~~ MIGRO ESTRUTURAS l TD'lJ.:iili~~t" ,..' ~:-' ' .:~~~~r t" ,~~ ,,~ 75.401. 356/0001 ~ 36 ,."~J:}2'2~5J'1. 35 5-<5t 01~0"3/C002, ACOTEC INDUSTRIA E~c6}iÊR'ÔrQ~S/A __ --- ~:::<: <fii4;;fI."'tt,,,,,,.i;, 1I;á ~ fffi;.} 001. 287 .167~1 ;;;~4mJ~í5)'J.l~5~5 CÜ/03/2ij.i$fF~i BENEFICIO DA PREV~p~~!e'~QgG,J';\~~ ~:, ~,,,' ~9.5 ,~ ... ,~~4r..~~-.,,!~~~ ,·,1 .~~ H~ 80.628. 2 33/0001~ 72'~,"',.~~~~:~~W.J~~.8/~,2006' 2.2f.0if1/>2?07. ",,""·,·.,~:w,'f("'·~.~-.j~·tf~~· "*!'-"'t." ,~~ 4.~j SINO DOS Trt4B NA MOV.;~O.E~ ~E~.tf,:EM:i~GeRAt~D~;C:HAPECO '~ç;er t~ .~~4~,:i:~~~·l?t":.~'>I~.,~, :"'::_~,_ -:..... ." 07 .431.875/0001-97 "J;~~a'li~~Jt.!:i~;iS1Jó.:í:/q3.f200·7"", 2ij1'i'l2007 SAAN INOUSTRIA E COMERC-IQ';'Dl=:YAI~TMI=-.~freSr<T;:'::+'M::EP.~ ~.I.l.'· • .. ~.,,:r~I.M"""' ,"'",,",' ..... 09.015. 393/0001 ~81 1. 221 :'5'i"i;:''l55~~};~2'2.Q-:;'!2;)'O&;:''i_ ~9/06/2009 OISSOL INOUSTRIA E COMERCIO DE A-CIMENT'ÜS ...... h:TpA,,>;./}~· "'" . 01.l78.46l/0001~54 1.221.511.355-5 02/03/2010 VASSOLER PRESTADORA DE SERVICOS LToA 03/2010 :i"ií!! .• , .... , Ji' j.~ .. "fI': i!?' t";: d.,J<~ .~ ~i" ,; , . .~!:',~-i:f<"* Fi m 'da;ip~5qu; s.a"; d~ vinculos-'* ** 'f: J4 ;-:.~ "-~: ~~, .. ~~ -f;~':*" ;~. t" :; i,' ~ , CLT CLT CLT 29/04/2010 - 16:00:23 pág.: 2 de 2 Módulo Visão previdência 62105 15010 8418 9922-~. ""'. .::-: ~ f" ". ,~ '{~J '. ...! ""... ' •. ,~ l' '~!'~;';N: " , ~ ",~' ... - -b. -;-I \~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • : • • ' • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • DA'TApREV C N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais Mensagem Remuneração não encontrada para o vinculo Trabalhador: 1.221.511.355-5 Empresa: CNPJ 80.628.233/0001-72 SIND DOS TRAB NA MOV DE MERC EM GERAL DE CHAPECO Data de Admissão: 18/10/2006 29;04;2010 - 15:58:02 Pág.: 1 de 1 Módulo visão previdência Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • . e • e Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • o A· T A P R E V C N I 5 - cadastro Nacional de Informações Sociais Mensagem Remuneração não encontrada para o vinculo Trabalhador: 1.221.511.355-5 SEBASTIAO ALVES DA COSTA Data de Admissão: 01;09/1991 29/04/2010 - 15:55:47 pág.: 1 de 1 -40 Módulo Visão previdência 250 f Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • . . .J Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 I I I • So AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL EM CHAPECÓ/SC Chapec6(SC), 18 de maio de 2010. REF. SEG.: Antonio Fagundes Ass.: Autorização de Justificação Administrativa NB: 42/152.297.569-9 1- Em atenção ao pedido de processamento de Justificação Administrativa com objetivo de comprovar exercício de atividade rural em regime de economia familiar no período de 02/11/1967 a 26/09/1989, para fins de contar tempo de contribuição em requerimento de benefício previdenciário, temos que; 2- Para corroborar o pedido foram apresentados pelo requerente documentos que podem ser considerados inícios de prova material idônea, contemporânea em nome próprio ou de membro do grupo famili~r: Certidão de Casamento do requerente emitida em 15/07/1974 na qual o mesmo consta qualificado como agricultor; Certidão de Nascimento de Agnaldo Bertoncello Fagundes (filho) emitida em 21/03/1977 na qual o requerente consta qualificado como agricultor; Ficha de matrícula de associado do Sindicato dos Trabalhadores • Rurais de Constantina emitida em 29/06/1979 em nome de Antonio Fagundes (pai); • • 3- Verifica-se que O pedido de Justificação Administrativa está instruído de acordo com os artigos 142 e 143 do decreto 3.048/99, havendo a possibilidade de autorização para o processamento da mesma, sendo que para tal nomeio O servidor li b;) MW7f4.. como processante; A homologação quanto ao mérito deve obedecer a exigência legal de basear-se em início de prova material. 4- Encaminho para o servidor administrativo para agendar data e horário da oitiva das AI" testemunhas. O i i I / Q . J10t&J6 .o.q,u..: ôJ-\\O Et:í2"gui MatieUo ~o). ~.# Chefe do Setor de Benefícios da AR" ,'!oi' , .. . ~\~~ li' v"'~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • '-• • :. PREVlDENCIA SOCIAL NUNJST"RIO DI' PREVlDr:NCIi\SOCvlL SAE - Sistema de Agendamento Eletrônico Comprovante do Agendamento ---------------------------- Dat Agendada: 17/06/2010 Hora: 13:30 [------_._----------------_. -_._-------_. . ._--"- 20022020 - Agência da Previdência Social Chapecó APS: Endereço APS: Bairro: Munlciplo: Nome: Número do Benefício: Serviço: Data de Solicitação: Código do agendamento: Rua Rui Barbosa, 42d Centro Chapeco Antonio Fagundes 1522975699 Cumprimento de Exigencia de Processo ,/ de Beneficio 19/05/2010 Hora: 12:08 47758531 * O atendimento só será realizado para o titular do NIT ou ao seu representante devidamente documentado. * Seu pedido será analisado no ato do atendimento . * Não esqueça de levar todos os documentos necessários. * Caso não seja possível seu comparecimento na data e horário agendados, você deve acessar a página da Previdência (www.previdencia.gov.br) ou ligar 135 para cancelar ou remarcar seu atendimento. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 r .., • • • • INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE CHAPECÓ Em 17 de Junho de 2010. TERMO DE ASSENTADA AOS 17 dias do mês de Junho(06) do ano de DOIS MIL E DEZ (2010), nesta cidade de CHAPECÓ, estado de SANTA CATARINA, onde ausente se acha o Justificante, Sr. ANTONIO FAGUNES passo a inquirição das três (03) testemunhas arroladas na JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA: 1. ALVINO TROMBETTA 2. ALDO BASSO 3. ALVINHO ,JOSÉ DA SILV." A presente Justificação conformidade dos arts. 142 a 151 para constar eu, Fábio Meazza, Termo, que subscrevo . Administrativa foi requerida na do RGPS (Decreto 3.048/99), do qüe processante designado, faço este Fábio MATRicULA 2492.87 A.NAlISTADOSEGUROS CIAl Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 , • •• • :. , Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 1'-' • • • I • , la Testemunha 17 de Junho de 2010 PREVlDÉNCIA SOCIAL TERMO DE DEPOIMENTO ALVINQ TROMBE:TTA, b:::-asileiro, uniãoestável, 60 anos de idade, residente na Rua Victor Palma, 45 D, Parque das Palmeira, Chapecó/ se, portador da carteira de identidade de nO 12R-20.0.730 SSP!SC, expedida aos 21/11/1984. Às perguntas costumeiras, disse não ter qualquer impedimento. Advertido das penalidades previstas para o falso testemunho, pela leitura do art. 299 do código penal, prestou compromisso de dizer a verdade do que sabe e lhe for perguntado sobre os fatos alegados no pedido inicial desta justificação e sendo inquirido, respondeu: que não é parente cc justificante, Sr. ANTONIO FAGUNDES; que conhece o justifican~e "desde pia:.-:inho", em Linha Be111., interior de Constantina/RS; que o depoente morou em comunidade próxima até 1979, a uma distânciô de 7 ou 8 Km da morada do jus tif:i.cante na época; que após 1979 c depoente foi morar na cidade de Chap€có, sendo manteve contato cc;~, o justificante na frequência de 2 vezes por ano, quando voltcva à região de I,inha Belll para visitar conhecidos; que o justificante trabalhava "na roça", em terras de Albino Bertoncelo, COI.,C' arrendatário, sendo que trabalhava com seu pai, mãe e irmã, se:: ajuda de empregados ou diaristas; que o justificante estudou n,: colégio da comunidade de Linha Bell.1.; que 50% da produçao e.ca. destinada aos donos da terra como forma de pagamento; que .:. justificante e sua familia não eram empregados de .Zl..lbin,:: Bertoncello, sendo que t=abalhavam como agricultore~ arrendatários i que plantavan soja, feijão, milho e trigo; que c excedente era vendido para Comercial Bavaresco e outros; que c justificante trabalhou nessa localidade até 1983 ou 1984; que depois o justificante foi mora:- em Linha Baixada, no interior de Ronda Alta, exercendo a atividade rural como arrendatário do Sr . Kaus; que depois o justificante foi morar em Chapecó em 1988 ou 1989; que até 1988 ou 1989 o justificante não se afastou d~ atividade rural; que no período de exercício da atividade rural .~' justificante não tinha outra fonte de renda a não ser a que advinha da atividade rural. Nada mais disse nem lhe f o':" perguntado, dando-se por findas estas decla~ações, que após lidê$ e achadas conforme vão assinadas por mim, Fábio Meazza - e a testemunha. ~fO_~ Assinatura do Processante Assinatura da Testemunha Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • PREVlDENCIA SOCIAL '.WTlnT{, ... ~rM.VH.I)".\'f.y;c.w.wau. TERMO DE DEPOIMENTO 2" Testemunha 17 de Junho de 2010 ALDO BAZZO, brasileiro, casado, 56 anos de idade, residente na RUa Abel João Zuco, Bairro Engenho Braun, Chapecó/ se, portador da carteira de identidade de nO 1.616.594-2- SSP/SC, expedida aos 14/11/2001. Às perguntas costumeiras, disse não ter qualquer impedimento. Advertido das penalidades previstas para o falso testemunho, pela leitura do art. 299 do código penal, prestou compromisso de dizer a verdade do que sabe e lhe for perguntado sobre os fatos alegados no pedido inicial desta justificação e sendo inquirido, respondeu: que não é parente do justificante, Sr. ANTONIO FAGUNDESi que conhece o justificante "desde os 14 ou l~ anos de idade" r em Linha Belli, interior de Constantina/RS; que (; depoente morou em comunidade próxima até 19B2, a una distância de 3 Km da morada do justificante na época; que após 1982 o depoente f 01 morar na cidade de Chapecó, sendo manteve contato cem .:' justificante na frequência de 1 vez a cada 2 ou 3 anos; que c- justifican~e trabalhava "na roça", em terras de Albi~o 3ertencelo, como arrendatário, sendo que trabalhava com seu pai, màe e irmã, sem ajuda de empregados ou diaristas; que o justificante estudo...: no colégio da comunidade de Linha Belli; que 50% da produçào era destinada aos donos da terra como forma de pagamento; que (l justificante e sua familia não eram empregados de Albino l3ertoncello, sendo que t,raba.lhavam Como agricultores a.rrendatários; que plantavam milho, soj a, feij ão, arroz e trigc; que o excedente era vendido para Comercial Gusatti e outros; que c justificante trabalhou nessa localidade até 1989, quando foi. morar em Chapecó/SC; que até 1989 o justificante não se afastou di.:. atividade rural; que no período de exercicio da atividade rI..i.ral ;:.. justificante não tinha outra fonte de renda a nao ser a ql,;€ advinha da atividade Z'ural. Nada mais disse nem lhe foi. perguntado, dando-se por findas estas declarações, que após 1 idas e achadas conforme vão assinadas por mim, Fábio Meazza processante - e a testemunha. Fribi MATRI LA 249287 ANALISTA DO SEGURO ~() , •. 7J\ssinatura da Testemunha Assinatura do Processante Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • c • S5 PREVIDÊNCIA SOCIAL TERMO DE DEPOIMENTO ~a Testemunha 17 de Junho de 2010 ALVINHO JOSÉ DA SILVA, brasileiro, casado, 66 anos de idade, residente na Rua Marcílio Dias, n. 627 E, Bairro Bela Vista, Chapec6/ se, portador da carteira de identidade de n03 749940 SSP/SC, CPF n123.421.490-31. Às perguntas costumeiras, disse não ter qualquer impedimento. Advertido das penalidades previstas para o falso testemunho, pel.a 1.ei tura do art. 299 do código penal, prestou compromisso de dizer a verdade do que sabe e lhe for perguntado sobre os fatos alegados no pedido inicial desta justificação e sendo inquirido, respondeu: que não é parente d(1 justificante, Sr. ANTONIO FAGUNDES; que conhece o justificante "desde 1965", em Linha 8e11i, interior de Constantina/RS; que o oepoente morou em comunidade próxima até 1988, a uma distância de 15 Krn da morada do justificante na época, sendo que o contato era na frequência de 3 vezes por ano; que no período de 1985 a 1988 ê residência do depoente e do justificante ficavam distantes 2 Km, em Línha Baixada, interior de Ronda. Alta/RS, sendo o contato berr, mais frequentei que após 1988 o depoente foi mor-ar na cidade de Chapecó; que o justificante trabalhava "na roça", em terras de Albino Bertoncelo, como arrendatário, sendo que trabalhava com seu pai, mãe e irmã, sem ajuda de empregados ou diaristas; que o justificante estudou no colégio da comunidade de Linha Belli; que 50% da prOdução era destir;ada aos denos da te.rra como fO!:"llIa de pagamento; que o justificante e sua família não eram emp.regados de Albino Bertoncello, sendo que trabalhavam como agricultore~ arrendatários; que plantavam "meio de tudo", milho, soja, feijão; que o excedente era vendido para Bavaresco, Gusatti oS! cooperativa,' que O justificante trabalhou nessa localidade de Linha Belli até 1985, quando foi morar. em Linha Baixada, interior de Ronda Alta; que o depoente morou neSSa localidade de Linha Baixada de 1961 a 1988; que o justificante passou a trabalhar em ter.ras de Ivo Kal:s, como arrendatário, sendo 50 % da produção destinada Come; pagamento; que até 1989 o justificante não se afastou da atividadE; rural; que no periodo de exercício da atividade rural c justificante não tinha outra fonte de renda a não ser a que advinha da atividade rural. Nada mais disse nem lhe foi. perguntado, dando-se por findas estas declarações, que após lidas achadas conforme vão assinadas por mim, Fábio Meazzê testemunha. /"\ ~ gu / '/h IA /) 't7 A f\ c:::~J -V C1 V Assinatura~~~ Assinatura do Processante Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sobo número 1594681 • • I i ifjij "WC' i,6Ib.594-2 . O"' Al[,O BAllO " ' ' . . ".' ~ UDUino BAnO :>LW,ND«INA 'IQL?·! BAllO / ~",\J2EC0 20.022.02.0 AP~ '_r, . ,'ORlGjNAL CONFERE~W, G ",- .. '{.O .. DATA ... ~J.P~ .". ASS·,-*%6iôMeaw .. --'i . MATRICUlA 2492a]~ I, "NAL1STA DO ~E(WIi.'("1 'Oi"' Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • "RBVlD~NCIA SOCIAL 1.\'ST1TúTO ,v~CJO."M. 00 Sé'GVRO sua,u INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL EM CHAPECÓ/SC Em 17 de Junho de 2010 RELATÓRIO DO PROCESSANTE HISTÓRICO: 6"1- ~ ANTONIO FAGUNDE$, na qualidade justificação administrativa, com de atividade rural em regime de 02/11/1967 a 26/09/1989. de segurado, requereu a presente o objetivo de comprovar o exercício economia familiar, no período entre ~ No dia 16/06/2010 fui designado, sendo que - na depoimentos das testemunhas arroladas: ALVINO ALVINHO JOSÉ DA SILVA. data de hoje - tomei 0S TROMBETTA, ALDO Bi\SSC, » Durante o processamento da J .A. tudo transcorreu nOL'malrnente e todos os depoimentos foram consignados em termo: Conclusão do processante: Dos depoimentos prestados posso concluir l srnj: Que as três 'testemunhas são conhecedoras dos fatos, sendo que todas conhecem o justificante desde longa data. Que o justificante trabalhou na agricultura, famíl'La, em Linha Belli, interior de Constantina/RS e i~terior de Ronda Alta/RS. juntamente com a em Linha Baixada, Observe-se que consta registro de vinculo urbano, para 0 justificante, no periodo de 06/02/1985 a 01/03/1985. Diante do exposto, considerando o depoimento das testemunhas, fica caracterizado o exercício da atividade rural na condição de segur.ado especial, em regime de economia familiar, nos períodos de 02/11/1967 a 05/02/1985 e de 02/03/ 1 985 a 26/09/1989. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ~lIInn"lNtIA JOOAL - -_ .. - AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL de CHAPECÓ/SC Requerente: Antonio Fagundes NB n° 42/152.297.569-9 Chapecó-SC, 21 de junho de 2010. Ass.: Homologação de Justificação Administrativa 1- Diante do relatório do processante, verifica-se que a presente Justificação Administrativa possui conclusão favorável, contudo considerando a C apresentação de início de prova material para o período de 01101/1974 a 31/12/1979 somos pela homologação quanto ao mérito para tal período; .: • I • I Para os demais períodos não houve apresentação de início de prova material idône e/ou corroboração da prova testemunhal; 2- Encaminho ao servidor administrativo para prosseguir a análise do requerimento de revisão de bene~,):o preViden. ciário: .íi// " ,J1~ Eti. i Matiello Chefe do Setor de Benefícios da APS ie\\o , l'Jat :r; 'otl' ,!>-rJ6 -",,>0" G\\e~ eülS \ 'Ifo""'" ~~.s-~!§O r'Sle\e co . Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 i 20.022.020 - INSS DE CHAPECO Na .•..••. 152.297.569-9 SEGURAno .... : ANTONIO FAGUNDES NIT .. 12215113555 DESPACHO .... : 00 NORMAL TIPO CAI.CULO: TI;>O NU;~EiW Oi CTPS 95733 02 AVULSO 95733 Ol CTPS 95733 " ppp 05 ,F? 06 RURAL 12215113555 " C'rps 00~5733 ~ SERIE 0017 0017 0017 0017 ~BSüMO DE DOCUMENTOS PARA CALCuLO DE TEMPO DE CONTRIBOICAO • ESPECIE •• : 42 DER ••••••••• : 05/0312010 DATA NASC ... ' 02/11/1955 SEXO .... : MASCüLINO RAMO ATIV ... : 2 COHERClARIOS F.FItIACAO. DOCUMENTOS APRESENTADOS OESCRICAO DO DOCUMENTO JUSTIFICACAO AD~IN./JUOICIAL FERIaDOS o o S D o C U M E N TOS • NO NP DAl'A INI. DATA FIM TBC A TP RA FF SP/il,D ANO MES DIA CARENCIA INICIO MESES CONTRIR CARENCIA .Dl 27/091l9!l9 23/0511991 35 " Cl D7 " 00 00 00 00 00 00 21 09/1989 00 00 01 02 01/0611994 30/06/1994 35 TS 00 Dl 00 00 01 00 00 01 00 06/1994 00 01 01 03 21/0'5/1995 22/09/1995 35 T5 00 02 02 00 " 02 00 C2 02 06/1995 00 03 01 0~/10/1995 18/06/1998 35 TO 02 08 14 02 08 14 : 02 08 14 33 10/1995 i 02 09 • 01 05 02105/2000 06/0612000 35 TS 00 01 05 00 " 05 00 01 05 OS/2000 •• 00 02 I 06 06/07/2000 29/02/2002 35 TS 01 O., 25 , Ol , 01 01 25 01 07 25 20 0'//200U 01 os 01 07 01/03/2002 26/11412006 35 TS " 01 26 03 " 01 03 " 01 50 0312002 03 05 23/06/2010 PAG. 0IB •••..••• : 05/03/2010 Versao ..•.• : 9.4f EMPREGADO EMPRECADOR SADIA CONCOROIA S A INOUSTRIA E COMERcro SEBASTIAO ALVES DA COSTA INCREAL L1'OA DOM~'RIO SERVICOS DE ARMAZEtlAGE M FRIGORIFICADA LTDA DARCY AERrO~TI ME MIGRO ESTRUTURAS LTDA _ ME I\COTEC INDUSTRIA E COMERCIO SI A Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 02 OI 01/1017.006 31/10/2006 35 TS • , 00 01 00 00 00 00 00 00 00 00 00 10/2006 GP CATARINENSE COMERCIO IMPORT ACAO E EXPQRTACAQ LTD Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • 20.022.020 _ INSS DE CHiIoPECO NB ••••••••• ,: 15l.J.!17,569-9 SEGURADO., .• : ANTONIO FAGUNDES RESUMO DE DOCUMEKTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBilICAO • ESPECIE •• : 42 DER .. 05/03/2010 , 23/06/2010 PAG. 013 .... "'" 05/0l/20IO VersClO .... .1 9.4f NIT" ....... : 12215113555 SEXO .•.• : MASCULINO DATA NASC •.. : 02/11/1955 RAMO ATIV ... : 2 COMERCIARIOS F.PILIACAO ... : 1 E~PREGADO DESPACHO .... : 00 NORMAL TIPU CALCULO. P E R I O DOS o O S D O C U M E N TOS NO NP DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARENCIA MESES CONTRIS 1«ICI0 CARENCIA 0202 Ol/io12006 30/11/2006 35 T5 00 02 00 00 00 00 00 00 00 1012006 00 00 31/10/2006 35 T5 2 00 OI 00 00 00 00 00 DO DO 10/2006 DO DO 01/1012006 31110/2006 35 DO n DO DO 00 00 00 DO 00 10/2006 00 00 02 05 0l/10/2006 31110/2006 35 T5 DO DL DO DO OC DO OC OC DO 1012006 DO OC 02 06 01/10/2006 31/01/2007 35 TS oa D4 OC DO 01 OC DO CL DO 10/2006 DO CL 02 0\;;/l0/2006 31110/200E 35 TS CO OL OC CC 00 CO DO DO DO 1012006 00 OC 02 08 01110/2006 31/1212006 35 TS DO OJ DO DO D2 DO 00 C2 DO 10/2006 • CO Dl , , ! EMPREGADOR TORTUGA COMPANHIA ZOOTECNICA A GRARIA DISTRIBUIDORA DE FRUTAS REAL I, TOA TUBRASIL INDUSTRIA PLASTICA LT DA ME LACTICINIOS TTROL LTOA COOPERATIVA AGROLNDUST~IAL ALF A VETOR PLAS~ICOS LTDA BUNG8 ALIMENTOS SIA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • 20.022.020 - INSS DE CHAPECO RESUHO OZ DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO 03 CONTRIBvICAO • NB ..... • ..... 152.297.369-9 SE:GURADO •.•• : ANTO~IO FAGUNOES ~IT. ",: 12215113555 DESPACHO ••.• : 00 NORMAL TIPO C'J\LCUr.O: ESPECIE .. : 42 DER ......... ; 05/03/2010 DATA NI\SC ..•• 02111/1955 SEXO...• : MASCULIno RAMO AT'iV .•. : 2 COMERCIARIOS l".FILIACAO ... P E R I o O o S o O 5 D O C U M E N TOS N~ NP DATA INl. 011.'1'11. FIM. TBC A TP RI\. FF SP/RD ANO MES DIA CARENCIA INICIO MESES CONTRH! CARENGA 02 O~ 01/10/2006 31110/2006 35 T5 00 Dl DO 00 " 00 00 Ol 00 1012006 00 Dl 02 1~/12/2006 31/12/2006 35 T5 00 Dl 00 00 00 00 00 00 00 12/2006 00 00 02 11 01/1212006 31/l2/2006 35 TS 00 Dl 00 00 00 00 00 OG 00 1212006 • 00 00 03 01 0110312007 22/11/2007 35 TS 00 OS 22 00 08 22 00 08 22 03/2007 00 09 03 02 02/0i/200S i.~/~6/20D9 35 TS Ol 05 18 Dl 05 18 01 05 18 18 01/200S Dl 06 03 OÇ-/03/201G 05/C3/2010 35 TS 00 00 O< 00 00 04 00 00 04 03/2010 00 Dl 03 O~ 12103/2033 15/03/2003 35 OT 00 00 04 00 00 04 00 00 04 .S. 716. 717-6 00 01 23/0612010 PAG. OIS •••••. Versao ... 05/03/2010 9.4f EMPRF.GADO EMPREGAOOR BIGOLIN MATERIAIS DE CONSTRUCA o LTDA. CHAPECO LOG!STfCA E CARGAS LTD A ALIBRAS - ALIMEN~OS BRASILEIRO S L'J'DA SAAN IND~STRrA E COMERCIO OE A LIMENTOS LTOA EPP DISSOL INDURTRIA E COMERCIO DI:: ALIMEN'!OS LTDA VASSOLER PRESTADORA DE SERVICO S LTDA TEMPO EM BE~EFICIO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.020 - INSS DE CHAPECO NB •••..•••••• 152.29i.569_9 SEGURADO .•• ANTONIO Fl\GUNDES NIT .• 12215113555 DESPACHO •.•. : CO NORMAL TIPO CALCULO: RESUMO DE DOCUHENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUICAO j ESPECIE •• , 42 DER •• . . . . . . : DATA NASC. 05/0J/2010 02111/1955 2J/06/2010 PAG. DIB •••••••• : 05/0312010 Versao ..... . 9.4f SEXO·· •• : MASCULINO RAMO "'IV ••. 2 COMERCIARIQS F.FILIACJ\O ••• : 1 EHPREGAClO P E R O O O 5 O O S a o c U M E N TOS NO NP DATA !NI. DATA FIM TBC A T? RA FF SP/RD A.~O MES DIA CARENC::A MESES CONTRIB INICIO CARC:NCIA EMPREGADOR 04 01 2i109/1989 23/05/1991 25 J I CODlGO ANEXO 1. 1. 6 ENQUADRADO , I 05 01 01/03/:2002 31112/2002 25 4 \ 4; • CODIGO ANEXO 2. 0.1 NAO ENQUADRADO Motivo " ") I 05 02 01/01/2003 31/12l?OCJ 25 4 1.,00 ""O 2. O. 1 I NAO ENQUADRADO Motivo 02 ") , OS 03 01/0112004 3l/~21200<\ 25 ~ (oalGO ANEXO 2.0.1 NAO 3NQUADRADO Mol:.l.VO " (') 05 04 0l/01l2005 Jl/12l2005 25 4 CDarGO A~E)(O 2.0.1 NAO ENQUADRADO Motivo 02 " ) 05 0Ç-:/OIJ200E 26104/2006 25 • CODIGO ANEXO 2 O. I .: NAO ENQUADRADO Motivo 02 " ) 06 01 01/0111974 31/1211979 3S ! i . i. I TS " " OI " " 03 " " TS 00 10 00 00 00 00 00 00 " " 00 00 09 00 09 00 10 T5 OI 00 OC 00 00 00 00 00 TS OI 00 00 00 00 00 00 00 TS 00 03 00 00 00 00 00 00 TS 06 00 06 00 06 00 06 00 " " " 00 00 00 00 IS I' 00 00 00 00 00 00 " 00 00 00 00 00 SADIA CONCORDTA S A INaUSTRIA E COMERCIO ACOTEC INOUSTRIA E COMERCIO sI A ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO S/ A ACOTEC INDUSTRIA E COP~RCIO SI A ACOTEC LNOUSTRIA E CD:-1ERCrO SI A ACOTEC lNOUSTRIA E COMERCIO si PROPRIA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • j 20.022.020 - INSS D~ CHAPECO NIl. ••. 152.297 569-9 SEGURADO •.•. , ANTONIO PAGUNDES RESUMO DE DOCUMENTOS P~RA CALCULO DE TEMPO DE CON~RIB~rCAO • ESFI!:CIE •• : 42 DER .••..•.•• : 05/0312010 DATA NASC ••. , 02/11/1955 23/06/2010 PAG. 5 eIS •.. _ .. _ 05/0312010 Vers.!lo ...•• : 9.4f Nl T •. • o •• ; 12215113555 SEXO •••• : MASCULI"O RA.:~O ATIV •..• 2 COI'.ERCIARIOS F.FILIACAO .•• : EM?R::GACO DESPACHO •••• : 00 NORMAL TIPO CALCULO: P F. R r o o o s DOS o o c U M E ~ TOS NO N? DATA INI. DATA FIM TBC A T? RA FF SP/RD A~O MES DIA 07 Dl 01/06/1991 31/05/i992 35 TS 01 00 00 01 00 00 Dl 00 00 Dl 00 CAlIENeI1\. loIESE$ CONTR:S INICIO CA.~ENCIA 11/1991 TEMPO DE CONTRIBVICAD COMUM ( BASE CONSIDERADA 35 ANOS ) 20 ANOS 8 MESES GRUPO DE CONTRIBurCAO 21 GRUPOS OS CONTRISUICOES . . . . . - : ~OTAL DE CARENCIA 3M CO~TRIBUICOES ..... " TOTAL DE CARE:'NCIA CQNSIDEilADA ••••••••••• . . . --. . . . . . . . - . . . . - - . : TEY.PO MTNI:10 PARA APOSENTADORIA COM J\DICIONAL 35 ANOS O MESES ,. TEMPO A CUMPRIR H ANOS C (~J HOTIVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARI~; 3 ~ES:::5 !} DIAS Assinatura do Servidor rVONE HARTMANN 0!}01298 , I 1 02 _ o la~do tecoico cont~m ele~entos de qua o soqurado Qstave expo~to a aqentes nocivos, ~as nao de forma ~ernanente, nao ocasional e nem lntormitcnte • O DIAS lO' 169 EMPREGADOR SEBASTIAO ALVES OA COSTA 21 DIAS Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ! • • , Número do Ao Sr (a) : Enderer;:o: CEPo ASSUNTO: DECISAO: MOTIVO: PREVIDBNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL c O M UNI C A ç A O D E D E C I S A O CHAPECO, 23 de Junho de 2010 Beneficio: 152.297.569-9 ANTONIO FAGUNDES R CARLOS SAO 530D - ENGENHO BRAUN 89809-380 Municipio: CHAPECO Pedido de Aposentadoria por Termo de Contribuir;:ão Indeferimento do Pedido UF: SC Falta de tempo de contribuir;:ão atividades descritas nos DSS 8030 e Laudos Técnicos não foram considerados especiais pela pericia Médica FUNDAMENTAÇAO C LEGAL: Lei No. 8.213 de 24/07/91, Art. 57 e Regulamento da previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, Art. 68 e Decreto No. 4.827, de 03/09/2003. 1. Em atenr;:ão ao seu pedido de Aposentadoria por Tempo de Contribuir;:ão, apresentado em 05/03/2010, informamos que, após analise da documentar;:ão apresentada, não foi reconhecido o direito ao beneficio pleiteado, tendo em vista que aS atividades exercidas nos periodo(s) 01/03/2002 a 26/04/2006 não foram considerados prejudiciais à saúde ou a integridade fisica, de acordo com a conclusão da Pericia Médica, conforme estabelecido no paragrafo 5 do art. 68 do Regulamento da previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, sendo que o tempo de servir;:o apurado até a data do requerimento foi de 20 anos, 08 meses e 21 dias, inferior ao tempo minimo de contribuir;:ão de 35 anos, se homem e 30 anos, se mulher, nos termos da Constituir;:ão Federal, Art. 201, Emenda Constitucional No. 20 de 16/12/98 e ~ Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, Art. 188 . Desta decisão poder a ser apresentado por (trinta) dias contados ser interposto recurso à JR/CRPS, o qual devera intermédio deste Orgão, dentro do prazo de 30 da data do recebimento da presente comunicar;:ão. De acordo com o Artigo 103, da Lei número 8.213/91, e suaS alteracões posteriores, é de dez anos o prazo de Decadência para a Revisão do Ato de Concessão ou de indeferimento do beneficio. CHEFE DA AGENCIA / UNIDADE DE ATENDIMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL Agência da Previdência Social: INSS DE CHAPECO Enderer;:o: RUA RUI BARBOSA 42 CEPo 89801-042 Municipio: CHAPECO UF: SC Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • Número do Ao Sr (a) : Endereço: CEP: ASSUNTO: DECISAO: MOTIVO: • PREVIDENCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL c O M UNI C A ç A O D E D E C I S A O CHAPECO, 23 de Junho de 2010 Beneficio:152.297.569-9 ANTONIO FAGUNDES R CARLOS SAO 530D - ENGENHO BRAUN 89809-380 Municipio: CHAPECO Pedido de Aposentadoria por Termo de Contribuição Indeferimento do Pedido UF: SC Falta de tempo de contribuição atividades descritas nos DSS 8030 e Laudos Técnicos não foram considerados especiais pela pericia Médica FUNDAMENTAÇAO LEGAL: Lei No. 8.213 de 24/07/91, Art. 57 e Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, Art. 68 e Decreto No. 4.827, de 03/09/2003 . 1. Em atenção ao seu pedido de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, apresentado em 05/03/2010, informamos que, após anàlise da documentação apresentada, não foi reconhecido o direito ao beneficio pleiteado, tendo em vista que as atividades exercidas nos periodo(s) 01/03/2002 a 26/04/2006 não foram considerados prejudiciais à saúde ou a integridade fisica, de acordo com a conclusão da pericia Médica, conforme estabelecido no paragrafo 5 do art. 68 do Regulamento da previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, sendo que o tempo de serviço apurado até a data do requerimento foi de 20 anos, 08 meses e 21 dias, inferior ao tempo minimo de contribuição de 35 anos, se homem e 30 anos, se mulher, nos termos da Constituição Federal, Art. 201, Emenda Constitucional No. 20 de 16/12/98 e Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, Art. 188. Desta decisão podera ser apresentado por (trinta) dias contados ser interposto recurso à JR/CRPS, o qual deverà intermédio deste Crgão, dentro do prazo de 30 da data do recebimento da presente comunicação. De acordo com o Artigo 103, da Lei numero 8.213/91, e suas alteracões posteriores, é de dez anos o prazo de Decadência para a Revisão do Ato de Concessão ou de indeferimento do beneficio. CHEFE DA AGENCIA / UNIDADE DE ATENDIMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL Agência da Previdência Social: INSS DE CHAPECO Endereço: RUA RUI BARBOSA 42 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ~:la .. v N~sóG.u • • • • DATAPREV C N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais Dados cadastrai as do Trabalhador Inscrição principal: 1.221.511.355-5 Ot Cadastramento: 01/03/1985 Nome: ANTONIO FAGUNDES Sexo: Masculino Ot Nascimento: 02/11/1955 Nome da Mãe: MARIA OLIVEIRA Titulo Eleitor: 00355356209-81 Identidade: 07018420351 Em;ssor: SSP CPTS: 0095733 / 00017 / SC Certidão Civil: Folha: Nacionalidade: BRASILEIRA Município Nasc.: CONSTANTINA - RS Endereço: RUA GAL OSORIO 1890 Bairro: CENTRO Município: CHAPECO UF: SC CEP: 89.802.210 Inscrição Informada: 1.221.511.355-5 Ot Óbito: 00/00/0000 CPF: 247.529.590-20 UF: RS Livro: Termo: 22/09/2010 - 11:04:59 pág.: 1 de 1 N ~\~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 G1J • .. moíl!lQA .róa.u - .- DATAPREV c N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais periodos de Contribuição 22/09/2010 - 11:05:35 pág.: 1 de 2 Inscrição principal: 1.221.511.355-5 Inscrição Informada: 1.221.511.355-5 Nome: ANTONIO FAGUNDES *** O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, art. 19. §3 Decr. Nr. 3.048/99. *** Recl Empregador/ Inscrição Admissão/ Rescisão/ Campo Tipo Identificação Acerto seq Tipo pendente Trab Informações SE cadastrada campo Inicial Campo Final Ult Remun vínculo CBO da obra 001 BEN 152.297.569-9 1.221. 511. 355-5 00/00/0000 BENEFICIO DA PREVIDENCIA SOCIAL 002 CNPJ 01.790.667/0001-06 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 GP CATARINENSE COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTOA 003 CNPJ 04.580.790/0002-63 1.233.045.819-5 00/00/0000 12/2006 7832 CHAPECO LOGISTlCA E CARGAS LTDA 004 CNPJ 56.992.951/0024-35 1.233.045.819-5 00/00/0000 11/2006 7832 TORTUGA COMPANHIA ZOOTECNICA AGRARIA DOS CNPJ 78.328.051/0001-34 1.233.045.819-5 00/00/0000 12/2006 7832 ALIBRAS - ALIMENTOS BRASILEIROS LTDA 006 CNPJ 80.727.928/0001-01 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 DISTRIBUIDORA DE FRUTAS REAL LTDA 007 CNPJ 82.969.486/0001-35 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 TUBRA5IL INDUSTRIA PLASTlCA LTDA ME 008 CNPJ 83.011.247/0010-21 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 LACTICINIOS TIROL LTDA 009 CNPJ 83.305.235/0076-36 1.233.045.819-5 00/00/0000 01/2007 7832 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA 010 CNPJ 83.665.067/0003-34 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 VETOR PLASTICOS LTDA 011 CNPJ 84.046.101/0003-55 1.233.045.819-5 00/00/0000 12/2006 7832 BUNGE ALIMENTOS S/A 012 CNPJ 89.422.331/0005-57 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 BIGOLIN MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA. 013 CNPJ 33.392.093/0011-78 1.221.511.355-5 06/02/1985 01/03/1985 CLT 77800 PEPSICO HOLBRA ALIMENTOS LTDA. ~~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 /,-:t-':a .~v ,.m~·~ 014 CNPJ 015 CEI 016 CNPJ 017 CNPJ 018 CNPJ 019 CNPJ 020 CNPJ S 021 BEN 022 CNPJ 023 CNPJ 024 CNPJ • • • • DATAPREV c N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais períodos de Contribuição 83.568.147/0073-84 1.221.511.355-5 27/09/1989 23/05/1991 CLT SADIA CONCORDIA S A INDUSTRIA E COMERCIO 19.162.00344.8-9 1.221.511.355-5 01/06/1994 30/06/1994 CLT SEBASTIAO ALVES OA COSTA 83.314.286/0001-07 1.221. 511. 355-5 21/06/1995 22/08/1995 CLT INCREAL LTDA 85.374.635/0001-01 1.221. 511.355-5 05/10/1995 18/06/1998 CLT BOM FRIO SERVICOS DE ARMAZENAGEM FRIGORIFICADA LTDA 01.242.615/0001-97 1.221.511.355-5 02/05/2000 06/06/2000 CLT DARCY BERTOTTI ME 03.940.490/0001-02 1.221.511.355-5 06/07/2000 28/02/2002 CLT MIGRO ESTRUTURAS LTDA - ME 75.401.356/0001-36 1. 221. 511. 355-5 01/03/2002 26/04/2006 CLT ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO S/A 128.716.717-6 1.221. 511. 355-5 12/03/2003 BENEFICIO DA PREVIDENCIA SOCIAL cessação: 15/03/2003 07.431.875/0001-97 1.221. 511. 355-5 01/03/2007 22/11/2007 CLT SAAN INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP 09.015.393/0001-81 1.221. 511. 355-5 02/01/2008 19/06/2009 CLT DISSOL INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 01.378.463/0001-54 1.221.511.355-5 02/03/2010 08/2010 CLT VASSOLER PRESTADORA DE SERVICOS LTDA *** Fim da pesquisa de vínculos *** 99990 62105 83915 39190 58330 99190 7821 15010 8418 9922 22/09/2010 - 11:05:36 pág.: 2 de 2 ~ ~~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 22/09/2010 11:07:23 PESNOM Pesquisa por Nome Acao Inicio Origem Desvio Restaura Fim Nome: ANTONIO FAGUNDES NIT: 1221511355 50 Mae : MARIA OLIVEIRA CPF: 247529590 20 Data Nasc. : 02/11/1955 DIB. : 12/03/2003 Esp. : 91 OL. : 20.0.22020 Munic . /UF . : CHAPECO / SC NB. : 1287167176 Nome: ANTONIO FAGUNDES NIT: 1221511355 50 Mae : MARIA OLIVEIRA CPF: Data Nasc. : 02/11/1955 DIB. : Esp. : OL. : Munic. /UF. : / NB. : 1522975699 Nome: NIT: Mae : CPF: Data Nasc. : DIB. : Esp. : OL. : Munic . /UF . : / NB. : Sequencia: 2 Encontrados: 2 FIM (+/-/F) F Window SISBEN/1 at DTPRJCV3 • Acao MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 22/09/2010 11:07:28 INFBEN - Informacoes do Beneficio InicioOrigem Desvio Restaura Fim N~287167176 ANTONIO FAGUNDES C~247.529.590-20 NIT: 1.221.511.355-5 Situacao: Cessado Ident.: 07018420351 • RS OL Mantenedor: 20.0.22.020 OL Mant. Ant.: Posto Banco Agencia: APS CHAPECO PRISMA 341 ITAU OL Concessor : 20.0.22.020 640939 CHAPECO GETULIO VARGAS Nasc.: 02/11/1955 Sexo: MASCULINO Trat.: 13 Esp.: 91 AUXILIO DOENCA POR ACIDENTE DO TRABALHO Ramo Atividade: COMERCIARIO Forma Filiacao: EMPREGADO Meio Pagto: CMG - CARTAO MAGNETICO Situacao: CESSADO EM 29/03/2003 Motivo 12 LIMITE MEDICO APR. 0,00 Compet : MR.BASE: 458,40 MR.PAG.: Acompanhante: NAO Tipo IR: 03/2003 0,00 ISENTO Window SISBEN/1 at DTPRJCV3 DAT DER DIB ANT: Procur.: NAO RL: NAO Qtd. Dep. Sal.Fam.: 00 Qtd. Dep. I. Renda: 00 Qtd. Dep.Informada: 00 Dep. para Desdobr.: 00/00 Dep. valido Pensa0: 00 25/02/2003 20/03/2003 00/00/0000 DIB: 12/03/2003 DDB: 26/03/2003 DCB: 15/03/2003 MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 22/09/2010 11:07:29 CONIND - Informacoes de Indeferimento Inicio Origem Desvio Restaura Fim NB 1522975699 ANTONIO FAGUNDES Situacao: Beneficio indeferido OL Concessao OL Indefer. Despacho Especie DER Motivo Dt. Processamento: 23/06/2010 20.0.22.020 20.0.22.020 35 INDEFERIMENTO ON-LINE 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO 05/03/2010 33 FALTA DE TEMPO DE CONTRIBUICAO ATIVIDADES DESCRI TAS NOS DSS 8030 E LAUDOS TECNICOS NAO FORAM CONSIDE RADAS ESPECIAIS PELA PERICIA MEDICA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 Observacao Window SISBEN/l at DTPRJCV3 • • • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 - 8AVDJ CHAPECO NB .......... : l52.297.569-9 SEGURAOO •.. ,' ANTONIO FACUNDES N!T .••. , ...• : 1221511355'5 01>5P.'C80 .... I 35 INDE!!EUMENTO TIPO CAt.CULO: RESUMO DE DOCUMENTOS P~kA CALCULO DE TEM~O DE CONTRIBUICAO .. 22109/2010 PAG . ... ,.~ .................... A'l'G 16/12/1998 ~** .... * •• ,** .. ~* •• ,.* ••• ESPECIE,.: 42 SEXO .... : MASCULINO DER ..••••••• : OS/OJ/2{]10 DATA NASC ... : 02/11/1955 RAMO ATIV ••. , 2 ~OMERCIARIOS DID .•...•.• I 05/03/2010 Verllao .•... : 9.4fl F,FILIACAO ... : 1 EMPREGADO ------------------------.---------------------------------------------------.----------------------------------~-------------------------- OOCUMENTO~ APRESENTADOS TIPO NUMERO SI!:RIE DESCRICAO DO DOCUMENTO 01 CTPS n7,J3 0017 02 AVULSO 957:;3 0017 03 CTPS 95733 0017 " ppp 05 ppp " RUf<AL 1221511)555 JUSTIPICACAO ADMIN./JUDICIAL C7 CTPS 0095733 0017 'P E R I O DOS O O S D O C U M E N TOS • [lA7A INl. DATA FIM TBC A TP RA PF Sl'/RD ANO !1ES DIA CARENeIA INICIO EMPREGADOR MESES CONTRI? CARENCrA 01 01 27/09/1989 23/Q511991 35 TS , 01 07 27 SADIA CONCORDIA S li INOfJSTRIA • 00 00 00 E COMERCIO 00 00 00 21 09/n89 00 00 01 02 01l06/H94 30/06/1994 35 TS 2 00 OI 00 6EDASTlAO ALVES DA COSTA 00 OI 00 00 01 00 06/1994 QO " 01 O) 21/06/1995 22/08/199$ l5 TS 2 00 " 02 [NCREAL tTOA 00 02 02 00 02 02 06/1995 00 03 01 04 05;10/1995 18/06/1998 35 TS 02 OS l4 BOMFRIO SERVICOS OE ~RMAZENAGE 02 OS " M FRlGORIFICADA ~TDA 02 OS 14 II 10/1995 • 02 09 01 os 02/05;2000 06/0612000 35 TS 2 00 01 05 DARCY BERTOTTI ME 00 00 00 00 00 00 OS/2000 • 00 00 01 06 06/0,/2000 2!1/02l2002 35 TS OI 07 25 MIGRO ESTRUTURAS LTDA _ ME 00 00 00 00 00 00 07/2000 00 00 01 01 01/03/2002 26/04/2006 )5 TS , 04 01 " ACOTEC INDUSTRIA E CON.ERCrO SI 00 00 00 A 00 00 00 03/2002 00 . 00 (12 01 0111012006 31/1012006 35 TS 2 00 Ol 00 GP CATARINT.NSE COMERCIO lM:tJORT 00 00 00 ACAO E EXPORTACAO LTD 00 00 00 10/2006 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • 00 co Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.0n.9112 - EAVDJ CflAPI!:CO RESI]HO DE DOCUMENTOS PA.RA CAZ.CULO DE TEM.PO DE CON'lRIBOICAO • 22109/2010 PAG. NE! ••. 152.297.5159-9 SEGURADO .... : ANTONIO FAGUND~S NIT ..... , ... : 12215113555 DESPACHO ...• : 35 INOEF~RIMENTO TIPO CALCULO~ ESPECIE .. : 42 SEXO ••.• ; MASCULINO OER ••••• _ ••• : 05/0312010 DA7A NASC .•. : 02111/1955 RM>10 ATIV •.• r 2 COMElICI'\RIOS DIB •....••. ~ 05/0312010 VerI500" ••• ; 9.4fl F.FILIACAO •.• ; 1 EMPREGADO PERIODOS o O S D O C U M E N TOS NO NP DATA INI- DA1A FIM TBC A TP RA FF SP/RO ANO MES DIA 02 02 01/l012006 30/11/2006 35 3 00 02 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 03 01/10/2006 31/10/2006 35 TO 00 O! 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 04 01/1012006 31/10/2006)s TS 3 00 O! 00 • 00 00 00 00 00 00 00 00 02 05 01/10/2006 31/10/2006 3S TS 3 00 Dl 00 00 00 00 00 00 00 00 00 ~2 06 01/10/2006 31/01/2007 3S TS 3 2 00 04 00 00 00 00 CO 00 00 00 00 02 07 01/10/2006 31/10!2006 JS TO 2 00 Dl 00 00 00 00 00 00 00 • 00 00 02 08 01/10/2006 31!l2l2006 35 'l'S 00 " 00 00 00 00 00 00 00 • 00 00 CARENCIA MESES CONTRIB INICIO CARENCIA 10/2006 1012006 10/2006 10/2006 10/2006 10/2006 10/2006 EMPREGADOR '<'ORTUGA COMPMlIlIA ZOOTECNICA A GRARIA OIS'rRI9UlOORA DE FRUTAS MAL L 'i'f)1'I. TUBRASIL I~DOSTRIA PLASTICA LT DA ME LACTICINIOS TIROL LTDA COOPERA.TIVA AGROINDUSTRIAL ALf A VETOR PLAST[COS LTOA BUNUE ALIMENTOS S/A 209 ;;7 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 • EAVD3 CHAPEÇO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMfO DE CONT~I8UICAO • 22109/2010 PAG. 3 NB. . . • • • . . . .. 152.291. 569-9 ESPECIE •. : 42 018 ....... , z 05/03/2010 SEGORl'lDO ... ANTONIO FhGONDES VeraaO· .... 1 9"Ul NIT ... , ..... : 1221~ll.3555 SEXO .... : MASCULINO DER ..••..... : 05/03/2010 DATA NASC ••• ! 02111/1955 RAY~ ATIV .•• , 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO ... : 1 EMPREGADO DE6FACHO .... ! 35 INDEFERIMENTO TIPO CALCULO: P E R I O O O S o O S NO NP DATA INI. DATA l?IM Tac A TP RA FF $?/RO ANO MES DIA 02 09 01/10/2006 31/10/2006 35 TO 2 00 Ol 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 10 01/l.2i2006 31/1212006 35 TS 00 01 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 11 01/12/2006 31/L2/200& 35 TS 00 01 00 • 00 00 00 00 00 00 00 DO 03 01 01/03/2007 ~2/11/2007 35 00 OB " 00 00 00 00 00 00 00 00 O.} 02 02/01/200U 19/06;2009 35 TS Ol 05 18 00 00 00 00 00 00 00 00 O) 03 02103/2010 0')/0312010]5 TS 00 00 04 00 00 00 00 00 00 • 00 00 03 04 12fOJ/200J 15/03/2003 35 OT 00 00 04 00 .0 00 00 00 00 00 00 o O C V M E N TOS INICIO CARENCIA KESES CONTRIB CA.RENCIA 10/2006 12/2006 1212005 0312007 01i2008 0]12010 EMPREGADO;!: BIGOLIN MATERIAIS OE COnSTRUCA O L'I'DA. CHAPECO LOGISTICA E CARGAS '.0 A ALIDRAS - ALIMENTOS BRASILEIRO S L'TOA SAAN INDUSTRIA E COMERCIO DE A LIMENTOS LTOA EPP DISSOL INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS :t.TDA VASSOLER PRESTADORA DE SERVICO 5 LTDA ~EMPO eM BENeFICIO Documento assinado digitalmenteconforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 - EAVDJ CHAPECO NB ••..•.•.•• t 152.Z!il7.569_9 SEGURADO .... I ANTONIO FAGVNDES NIT •........ ~ 12215113555 DESPACHO .... : J~ INDEFERIMENTO TIPO CALCULO, RESUMO DE ~OCUMCNTOS PMRA CALCULO DB TEMPO DE CONTRIBUICAO * 22109/2010 PAG. 4: ESP!::CIE .. ~ 44/ SEXO •••• I MASCUL INO DER. ........• : 05/0]12010 DATA ru.,sC ••• 1 02111/1955 RAMO ATIV ... : 2 COMERCIARIaS DIIL .•.•... , 05/03/2010 Verr.ao ..... : 9.·tfl P.FILIACAO .•. : 1 EMPREGADO -----------------------------------------------------------------------.----------------------------_._----------------------------------- PERIODOS o o s 1110 NP DATA INI. DATA nH TOC A TP RA FP SP/RD ANO I~ES DIA. 04 Dl 27/09/1989 2)/05/1991 4/5 3 TS Ol 07 27 OI 07 27 coorGO ANEXO 1.1.6 02 OJ 25 ENQUADRAOO 02 06 1)5 01 0110312002 31/1212002 25 4 TS DO " ao 00 00 ao .0 ANEXO 2.0.1 00 ao 00 NQUADRADO Mot~vo 02 ( ) 00 00 05 02 OliOI/200) 31/12/2003 15 4 TS Ol 00 00 CODIG.E'XO l.O.l 00 00 DO 00 00 00 NAO ENQUADRADO Mot~yO 02 (0) 00 00 05 03 01/0112004 ~1/12/2004 25 4 TS 2 01 00 00 00 00 00 CODIGO AN~~O 1.0.1 00 00 00 NAO ENQUADRADO Motivo 02 ,. ) 00 00 05 04 OlíOl/2005 31/12/2005 25 4 TS Ol 00 00 00 00 00 CaDIGO ANEXO 2.0.1 00 00 00 "AO ENQUADRADO Motivo 02 ,. ) .. 00 OS 05 0110112006 26/04/2006 2S 4 TS , 00 03 26 00 00 00 CODIGQ ANEXO 2.0.1 00 00 00 1IItENQUADRAOO Motivo 01 (.) 00 .. 06 01 01/Ol/H74 31112/1979 35 TS • 06 00 00 06 00 00 06 00 .. • 06 00 o o c U M E N ~ o s CARENCIA MESES COh"TRIB INICIO CARENCIA EMPREGADOR SADIA CONCORDrA S A INDOSTRIA E COMERCIO ACOTEC INDUSTRIA E CO~XRCIO SI A ACOT~C INDUSTRtA E COMERCIO SI A ACOTEC INDUSTRIA l!: COMERCIO SI A ACOT~C INOUSTRIA E COMERCIO SI A ACOTEÇ INDUSTRIA F. COMERCIO s/ A PROPRIA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.90l - EAVOJ CHAP2CO RESUXO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRInUICAO • 2:2/09/2010 ris ••.•..•.•. ; l52.291.569-9 ESPE;cn: •• : ~2 DER ......... I 05/0JnOlO 018 ........ : 05/03/2010 SEGURAnO .... ~ ANTONIO FAGUNDES Ver~.:to ••.. 9.4f1 ruT •• _ ...... : 12215113555 SEXO •••. ' MASCULINO DATA NASC ••• : 02/11/1955 RAMO ATIV ••• : 2 COMERÇIARIOS F.PILIACAO ..• : EJotPR~GAOO DESPACHO •... : 35 INDEFERUIENTO TIPO CALCULO: Pt:RIODOS DOS D O C U M E N TOS NO Nl' DA.TA. I~I. DATA FIM TBC A TI> RA I'"F SP/RD ANO .ms DIA (ARENeI1\. MESES CONTRID 07 01 01/06/1991 31/05/1992 35 TS 01 00 00 01 00 00 01 Q-O 00 01 00 TEMPO DE CONTRIBUIC1\.O COMUM ( BASE CONSIDERADA 35 ANOS ) GRUPO DE CONTRtBOICAO 12 GRU?OS 07 CONTRIDOICOES 12 ANOS INICIO CARf,;NCIA 11/1991 ] MESES • TOTAL DE CARENCIA EM CONTRIBUICOES·· •..••••.•.•..••..•.•.•••..••• , ..•.•••• " 65 TO'tAL DE CARENCIA CONSIDERADA .•.•.. ,....... . .....................•..... : "j ,'.ro'I'IVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA: 02 _ o laudo tecni~Q cont~m elementos de que o se9ur~do esteve exposto ~ ~gentes • • EMPReGADOR SEBA5TIAO AL\~S OA COSTA 11 DIAS Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 - ~AVDJ CBAPECO NO ........ ·.! 1.52.2?7.569-9 6~GURADO,.,.1 ANTONIO PACUNOES tUT., ......• ~ 12215113555 DESPACHO .. ,.: 35 INDEFeRIMENTO -rIPO CALCULO: TIPO NUMERO SERrE: Dl CTi'S 9513 ) 0017 02 II.VULSO 9~1H 0017 03 CTPS 'J5733 0017 04 ppp 05 '". " RURAL 12215113555 " CTPS 0095733 l'I017 RESUMO D~ DOCUMENTOS PARA CALCULO OE TEMPO DE CONTRIBUICAO • 22109/2010 PAG. ESPECIE .. : 42 DER,., ... , .. , 05/03/2010 DATA NASC ... I 02/11/1955 SEXO .. ,. I MASCULINO RAMO ATIV ... : 2 COMERCIAR lOS DOCUMENTOS APRESENTADOS DESCRICAO DO DOCUMENTO JUSTIFICACAO AD~IIN ./JllDICIAL DIEI .. OS/03/Z010 versao ..... : 9.4f1 F.?ILIACAO ... I 1 ~MPREGAOO P E R I o D o fi DOS D O C U M E N TOS .' DATA INI. DATA FIM TDC A TP RA .. SP/RO .i\.~O MES DIA CARE~CIA INICIO EMPREGMlOR MESES CONTRIB CARENCIA 01 01 21J(J9/19~9 23/05/19'91 35 TS 01 " " SADIA CONcaROIA S A INDUST~IA • 00 00 00 E COHERCIO 00 00 00 21 09/1989 00 00 01 02 01/06/1994 30/06/1994 35 TS 2 00 01 00 SEBASTIAO ALves DA COSTA 00 OI 00 00 01 00 06/1994 00 01 01 IJ] 2l106/t99S 22/0B/1995 35 TS 00 02 02 INCRZAL LTOA 00 02 02 00 02 02 0611995 00 03 01 04 05110/199S 18/06/1999 3S TS 2 02 os 14 aOMFRIO S~RVICOS DE ARMAZE~AGE 02 os " ~ FRlGORlFlCADA LTOA 02 os 14 33 10/B9S • 02 09 01 05 02lQ~/2000 06/06/2000 35 TS 00 01 05 DARCY BSRTOTTI ME 00 00 00 00 00 00 05J2000 • 00 00 01 06 06/01/2000 28/0212002 35 TS 2 Dl 07 25 MIGRO ESTRUTURAS LTOA - ME 00 00 00 00 00 00 01/2000 00 00 01 01 01/03/2002 26/Q4/2()Q-fi 35 T' 1 04 01 26 ACOTEC lNDUSTRIk E COMERCIO s/ 00 00 00 • 00 00 00 03/2002 00 00 02 01 01-'10/2i:06 3I/len006 35 TS 00 OI 00 G~ CATARINENSE COMERCIO IMPORT 00 00 00 ACAO E EKPORTACAO LTD 00 00 00 10/2006 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • 00 00 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 - EAVW CMAPP.CO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TRKPO DE CONTRIBUICAO • 22109:/2010 PAG . ••••• ,,-•••• ~ ••• ~~ ... ATE 2B/l1/1999 ,.. ....... ,. ............. ~ .. .. ~B •••.••••.. : 152.29"1.569-9 E5PECIE .. I 42 OIB ...•....• 05/03/2010 'SEGURADO ... ANTONIO f'AGUNDES NIT .•....... : 12215113555 OESPAC~O .... : 35 INDEFBRIMENTO TIPO CALCULO: SEXO .... : MASCULINO DER •••..•••• : 05/03/2010 DATA NASC •.• I 02/11/195S RAMO ATIV .•. : 2 COMERCIARIOS VeC"8110 .... oI 9.4f1 F,FIL!ACAO ... : 1 EHPREQADO PERIODOS o O , NO :.iP CATA IN!. DATA FIM TBC A TP RA PF SP/RD ANO MES DIA 02 02 01/10/2006 30/11/2006)5 TS J 2 00 " 00 00 00 00 00 00 00 00 00 OJ 03 01/10/2006 31/1C/2006 35 TS 2 00 01 00 00 00 00 00 00 00 00 00 31/1012006 :>5 2 00 01 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 05 01/10/2006 31/10/2006 35 tS 00 01 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 06 01/10/2006 31/01/2007 35 TS 2 00 " 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 07 01/1.012006 31110/2006 35 'l'S 00 01 00 00 00 00 00 00 00 • 00 00 02 08 01/10/2006 31/12/2006 35 TS J 00 OJ 00 00 00 00 00 00 00 • 00 00 o O C U M E N TOS CARENCIA MESES CONTRIB INICIO CARENCIA 10/2006 10/2006 1012006 10/2006 10/2006 1012006 10/2006 EMPREGADOR 'i'ORTUCA COMPANHIA ZOOTECNICA A GItARIA DIs'J'RIDUlOOkA DE PRU7AS RE;>,L L TOA TUBRASIL INDUSTRIA PLASTICA LT O~ MB LACTICINIQS TIROL LTOA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALF A V~TOR PLAS7ICOS LTOA BUHG:: ALIMENTOS S!A Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681RESUHO DE OOCUMBNTOS PARA CALCULO DE TEHPO DE CONTRIDUICAO ~ 22/09/2010 PAG. 3 NB ••...••••• : 1:)2.297.569-9 SEGURAOO.,.,: ANTO~IO PAGUNDES NI ............ . 1221S11JS!>5 DES2ACHO .... I 35 INDEFERIMENTO TUO CAf .. CULO= ESPIOCIE .. = 42 SEXO •••• I MASCULI~O DER .••••. OS/03/2010 DATA MASC ... ' 0~/11/1955 RAMO ATIV ..• ! 2 COMERCIARIOS OIS ••.•.•.• = OSi03/201Q Versao .•••• = 9.4f1 V.FILIACAO ... : 1 EMPREGADO PERIODOS DOS o O C U M E N TOS NO ttP DA1'A INI. DATA FIM TSC A ~p RA FF SP/RD ANO HES DIA 02 09 Ol/10/~006 31/10/2006 3S TS 2 00 Dl 00 00 00 00 00 00 00 00 00 02 10 01/12/200& ;1/12/2006 35 TS J 2 00 O! 00 00 00 00 • 00 00 00 00 00 31/12/2006 35 r, J 00 Dl 00 00 00 00 00 00 00 00 00 Dl 01 01/03/2007 22/11/2007 15 TS 00 Da " 00 00 00 00 00 00 00 00 03 02 02/0112008 U/06120Q'J 35 TS 2 O! " " 00 00 00 no 00 00 00 00 03 03 02/0]/2010 05/03/2C10 35 rs 2 " 00 04 00 00 00 00 00 00 00 00 03 04 12i03/2003 15/0312003 3S BT 00 00 O, 00 00 00 00 00 00 00 00 CARENCIA I1BSES CQNTIIIB INICIO CARENCIA 10/2006 1212006 1212006 0312007 Ol/200S 01/2010 EMPREGADOR DlGOLIN MATERIAIS DE CONSTRUCA O LTDA. CHAPBCO LOGISTICA E CARCAS LTO A ALI eRAS - ALIMENTOS BRASILEIRO S LTOA SAAN IUOUSTRIA E COMERÇIO DE A LIMENTQS LTCA BPP DISSOL !NOUSTRIA E CCMEItC 10 OS ALIMENTOS LTDA VASSOLER PRESTADORA DE SERVICO S L'I'DA TEMPO EI1 BEf,lI!:FICIO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 ~ ~AVDJ CHAPECO NB .......... : 152.297.~69--9 SEGURADO .... I ANTO~IO FAGUND~S NIT ••••••... : 12215113555 O~SPACHO .... : 35 INoErERIHENTO TIPO CALCULO; RBSUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO D~ TEMPO OE CONTRIBUICAO ~ 22/09/2010 PAC. ESP~CIE.. ~2 DER ..•....•. , 0-5/0l/2010 018 ••... _ ... 05/03/2010 DATA NASC ... : 02111/1955 ver .. ~o ..... , ').4fl SE'XO .••• I MASCULINO RAMO ATtV ... ! 7. COMERCIARIaS F.FILIACAO .•• , 1 EMPREGADO PERIOOOS o o , D o c U M E N TOS NO tlP 0A.1''\ INl. DATA FIH Tec A TP RA FP SP!RO ANO MES DIA CARENCIA MESES CONTRI a INICIO CARt'NCIA EMPREGADOR ,,<I 01 2Uo9i19E9 23/05/1991 25 3 TS CODIGO ANexo L 1. 6 ENQUADRADO OS 01 01/03/2002 31/1212002 25 <4 TS ~o ANEXO 2.0.1 ~NOUADRADD Motivo 02 (0) 05 02 01101/2003 )l1l2/200J 2S 4 TS tOD1.EXO 2, O. l tlAO ENQUADRADO Motivo 02 (-) 05 O) 01/0112004 J1/12!2004 25 4 TS CODIGO ANEXO 2.0.1 NAO ENQUADRADO Motivo 02 (") OS v4 01/01/2005 31/1212005 25 4 TO COOIGO ANF.XO 2.0.1 NAO EtlQUAORAIlO IiOtivo 02 , ') 05 05 01/01/2006 26/04/2006 25 4 TS CODIGO MNEXO 2.0.1 .,000UADRADO Moti vo " " ) 06 01 01/01/1974 31112119J9 35 T' • OI 07 Ol 07 02 03 " O, 2 00 " 00 00 00 00 00 00 2 01 00 00 00 00 00 00 00 Ol 00 00 00 00 00 00 00 Ol 00 00 00 00 00 00 00 00 03 00 00 00 00 00 00 06 00 O, 00 06 00 06 00 27 27 25 00 o, 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 " 00 00 00 00 00 SADIA CONCORDIA S A WDUSTRIA E cmlERCIO ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO s/ A ACOTEC INOOST~IA E COMERCIO s/ , ACOTEC INOUSTRIA E co~eRcro SI , ACOTEC INOUSTRIA E COMERCIO 51 A AC01'E:C INDUSTRlA E COMERCIO SI A PROPRrA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 i!:O.02Z.902 - EA\'DJ CHAPECO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIDUICAO ~ 22109/2010 PAG. ua ...•...... 1152.291.569_9 SEGURADO •••• : A.~TONIO fAGUNOeS UIT .•.•••.•. I 1221511355~ DESPACHO ...• ' 35 I!H)EFERnmNTO TIPO CALCULO: ESPECIE •. : 42 SEXO •••• ' MASCULINO DER ...•..•.. , 05/0312010 DATA NASC .•• : 0211.1/1955 RAMO ATIV ••• : 2 COMERCIAR lOS OIB .••••••. ; 05/03/2010 Varsao ..... '.4fl F.PILIACAQ ... : 1 EMPREGADO PERIODOS o O S o O ç U M ~ N TOS NO li? DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA FF S2/RO ANO MES DIA CARENCIA MESES CONTRIB 07 01 01/06/1"1 31/05/1992 35 TS , 1 01 00 00 01 00 00 01 00 00 01 00 7 • TEl>1PO DE CQNTRIBUICAO COMUM ( BASP. CONSIDERADA 35 ANOS ) 12 ANOS CRUPO Dl.'! CotlTRIBUICAO 12 GRU~OS 01 CONTRIBUICOES INICIO CARENCIA 11/1991 3 M~SES • TOTAL DE CARENCIA EM CO~TRIBIJICOES .•..•••.••....••••.••....•••••.•••.••..• 6S " TOTAL DE CARENCli\ CONSIDERADA •.••.••••••..•..•....••••........••...•.•••• , (~) HO'I'IVO DA AVALI}\'r.:'AO MEDICA em.TRARIA: 02 _ O laudo tecnieo çOl1tem alamQntos de quo o !lequrado e!'lteve axpo~to a e.gente!l noeivoB. m"!:l nll.~ do!! fo,'m<> ~""'~r""nte. nao oC'lIelon!ll OI nem inté:nn1.~onto • • EMPREGADOR SEBASTIAO ALVES DA COSTA 11 DIAS Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.012.902 M EAVD3 CRAPECO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO em TEMPO D~ CONTRIDUICAO • U/09/2CIO PAG. 1 NI! ..... l52. 297,569-9 SEGURADO ... ,: ANTONIO rAGUNDES NIT",.,., .. : 12215113555 DBSPACHO, ... : 35 INDEFERIME~TO l'lPO CALCl]L('l: SEXO.,.,: MASCULINO fJI;:~_, •.••••• I ()S/03/2010 DATA NASC ... : 1l2l11/1955 RA~O ATIV,.,: 2 COMERCIARIOS DI~ ••...... : O~/O)/~010 Ver~ao .... , 9.4fl F.F!LIACAO. ,.: 1 E~PREGADO DOCUMENTOS APRESENT~S TIPO UUHI!:RO SERIE D~SCRICAO 00 DOCUMENTO 01 CTPS 95733 0017 02 AVULSO 95733 0017 03 CTPS 95133 0017 " ppp o, p., O. RURAL 12215113555 JUSTIFICACAO ADMIN./JUDICIAL 07 CTPS OO!t57H 0017 PERIODOS o o S I> O C 1.1 M e: N ~ o S • DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA fF SP/RO ANO MES DIA CARENCIA INICIO EMPREGADOR MESES CONTRIB CARENCIA 01 01 27i()9/1!)B9 23/05/1991 )$ " 2 01 07 27 SADIA CONCOROIA S 11. INDUSTRIA • 00 00 00 E COMERCIO 00 00 00 2l 09/1989 00 00 01 02 01/06/1~94 30/06/1994 35 TS 00 01 00 SEn~$TI~O ALVES DA COSTA 00 01 00 00 01 00 06/1994 00 01 DL 03 21/06/1995 22109/1995 3S rs 00 " 02 tttC'ítEAL LT01\. 00 02 01 00 02 02 3 06/1995 00 03 Dl 04 05il0!H95 18/06/1998 35 TS 2 02 08 " BOMFRIO SERVICOS OS ARMAZENAGE 02 O, " M FRIGORIPICAOA LTOA 02 O, 14 J3 10/1995 • 02 09 01 05 02/P5/2000 06/0612000 ]5 TS 2 00 01 os DARCY BERTOTtI Y.E 00 01 05 00 01 05 2 0512000 • 00 "-OI 06 06/01/2000 28/0212002 ):; T' 01 07 25 MIGRO ~STRUTURAS LTOA - ME 01 01 " 01 07 25 2' 07/2000 Ol O. Dl 07 01/0)/2002 26/0412006 35 TS 2 O. 01 " ACOTEC INOUSTRI~ r C~2RCIO SI 03 04 07 • OJ 04 07 50 03/2002 03 " 02 01 01/10/1006 31/10/2006 35 TS 00 01 00 G? CATARINENSE coMERCIO IMPORT 00 00 O, ACAO E EXPORTACAO LTO 00 00 00 10)2006 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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ESPEcrE .. ; '12 SEXO .••• : MASCULINO DER •....• , •. , 05/03/2010 DAT~ NASC .•• : 0211111955 RAMO ATIV ... : 2 COM~RCIARIOS OIS .•.•••.• : 05/03/2010 Ver~ao ..•.. ; 9.4fl F.F1LIACAO ... : 1 EMPREGADO PE:RIODOS o O S o O C U M E N TOS NO tU' DATA IN!. DATA FIM TBC A TP ~A pr SP/RO A~O MES DIA CAREtlCIA MESES CO~TRIe mICIO EMPREGADOR CAR:!!NCIA 02 02 01110/2006 30/11If.006 35 TS 00 02 00 TORTUGA COMPAtlllIA ~OOTECNICA A 00 00 00 GRARIA 00 00 00 10/2006 00 00 02 03 01/10/2006 )1/10/2006 35- TS 3 2 00 01 00 OISTRI8UIlXl}tA DE ?RUTAS REAL L 00 00 00 TOA 00 00 00 10/;ZOO6 • uO 00 02 04 01;10/2006 31110/2006 .)5 TS 2 00 01 00 TUORASIL INOUS~RIA PLASTICA LT • 00 00 00 DA ME 00 00 00 10/2006 00 00 02 \)':j 01;1012005 31/10/2006 3.5 " 00 " 00 LACTICINI09 TIROL LTOA 00 00 00 00 00 00 10/2006 00 00 02 06 01/10/200& 31/01/2007 35 TS 3 2 00 04 00 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALF 00 01 00 A 00 01 00 10/2006 00 01 02 07 01/10/2006 31/10/2006 35 T5 3 2 00 " 00 VETOR PLASTICOS LTOA 00 00 00 00 00 DO 10/2006 • 02 oa 01/10/2006 31/12/2006 35 T5 00 00 00 03 00 [J.UNGE ALIMeNTOS S.' A 2 00 " 00 00 02 00 2 1012006 • 00 02 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 • EAVO~ CHA~ECO NEI •••••• _ •••• U2. 297.569-9 SEGURADO .... I ANTONIO fAGaNDES lUT ••.....•.• 12215113555 DES~ACHO .••. : J5 INOEFERIMENTO 'rIt'O CALCULO: RESUMO D~ DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DR CONTRrBUICAO • ES1>E:CIE •• : 42 S~XO .... : MASCULINO DER ...... _ •• : 05/03/2010 DATA NASC ••• : 02/Ll/1'~55 RAMO ATIV ..• : 2 COMERCIARIOS F.~'rLIACAO. _ .. P E R I O O O S o O S D O C U M E N TOS NO !-li' DATA INI. D"TA FIM Tee A TP RA FF SP/RO ANO I1ES DIA CAR~NCI.A INICIO MESES CONTRIB CARENCIA 02 05 01/10/2006 H!lO/Z006 35 TO 2 00 01 00 00 Dl 00 00 01 00 10/2006 00 01 02 10 01/1212006 31/1212006 35 TO 3 00 01 00 00 00 00 .: 00 00 00 12/2006 00 00 02 11 \llil2/200G 31/1212006 3~ TO 00 01 00 • 00 " 00 00 00 00 1212006 00 00 03 01 01/03 / 20Q7 22/11í1:007 35 TS 2 00 " 22 00 " 22 00 08 22 03/2001 00 09 03 02 02/01/2:00$ 1~/06/2(l()~ 35 TS 2 01 05 18 01 O; 18 01 OS 18 18 0112009 01 06 03 n 02!O3/20l0 C5/03/2010 35 TS 00 00 04 00 00 04 00 00 04 0312010 • 00 01 Dl 04 12103/2003 15/03/200). 35 BT O. 00 " O, 00 04 00 00 04 91/.16.717-6 00 01 22/09/2ClIO PAG. 010 •. _ ••..• ; 05/0312010 ver:&ao ..... ' !).4fl EMPREGAOO EMPREGADOR BreOLIN MATERIAIS o~ CONSTRUCA O I.TOA. CHAPEeo LOCIS'rICA E CARGAS LTD A ALIBRAS _ ALI~NTOS 9P.ASILEIRO S LTPA SAAN INDUSTRIA E COMBRCIO O, A LIMENtOS LTDA EPP DISSOL INOUSTRIA E COMERCIO oe ALIMEN'i'OS L'l'DA VASSOLER PRESTAOORA DE SERVICO S t.TOA TEMPO EM BENEFICIO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 20.022.902 - EAVDJ CHAPECO RESUMO OE DOCUMENTOn PARA CALCULO DE TEMPO D8 CONTRIBUICAQ • 22/09/2010 PAG. ND .......... : 152.297.569-9 DER ......... : 05/03/2010 018 .••• , ••• , 05/0312010 SE;;GURAOO., .. : ANTONIO PAGUNDI:5 DATA NASC ... : 02/11/1955 VeC98Q ...• , I 9.~fl NIT ...... · .• : 12215113555 SEXO ..• , I MASCULINO RAMO ATIV ... : 2 COMERCIARIaS r.FILIACAO .•. : 1 EMPREGADO ~CSPACHO .... : 35 INDEFERIMENTO TlPO CALCULO: P 1: R I Q o o s o o S D o e U M E N TOS NO NP DATA INI. DATA l'IM. TBC A TP RA FF SP/RD ANO ~ES DIA CARENCIA MESES CONTRIB INICIO CARIiNCIA EMPREGADOR 04 01 .27(09/1989 23105/1991 2S 3 TS eooJGO AnEXO 1.1.6 eNQUADRADO 05 01 DI/03/2002 31/12/2002 25 4 " ~o ANEXU 2.0.1 -NQUADRAbQ MQtivQ 02 (*) OS 02 01/01/2003 31/12/2003 25 oi TS CODI.l;:XO 2. 0.1 NAO 8~OIJADRADO Mot:ivo 02 ,,) 05 1)3 011011101.14 Jl!ll12004 25 4 TS COOIGO JmEXO 2. 0.1 NAO tNCU~DRAOO Molivo 02 ") 05 04 01/01/2005 31/12/2005 25 4 T5 2 CODICO ANEXO 2.0.1 NAQ ENQUADRADO Motivo 02 " ) 05 05 [)1/OI/2006 26/04/20IJ6 25 4 TS 2 COOIGO ANEXO 2.0.1 el::NQUAORACO Motivo 02 ,') ~6 01 01/D1/1974 ~1/1J.l191'J 35 TS • ., " O! ., " ., " ., .0 10 .0 00 00 00 00 00 O! 00 00 09 00 09 00 10 " 00 00 00 00 00 00 00 OI 00 00 00 00 00 00 00 00 " 00 00 00 00 00 00 06 00 06 00 06 00 06 00 27 " " 00 00 00 00 15 IS 00 00 00 00 00 00 " 00 00 00 00 00 SADIA CONCORDJA S A INOUSTRIA E COMeRCIO ACOTEC INDUS~RIA E COMERCIO s/ A ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO s/ A ACOTEC INDlJSTRIA E CO~IERCIO SI A ACOT~e INDUSTRI~ E CO~ERCIO s/ A ACOTEC INDUSTRIA E eo~~~eIO SI A PROPRIA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 lO.022.~02 - EAVDJ CHAPZca RESUKO DE DOCUMENT~S PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUICAQ ~ ND .......... ! 152.297.569-9 SEGURADO .•.. : ANTONIO FAGUt'DES tHT •..•...•• : 1221511155:> n~SPACHO .... I ~S INDEFERIMENTO 11110 CALCULO, ESl?ECIE .. ; 42 SEKO ••••• MASCULINO DER ..••.•..• : 05/03/2010 DATA NASC .•. I 02l11/195~ ~~O ATIV ... : 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO .. P E R I O DOS o O S D O C U M ~ N TOS NO NP DATA 11U. DA'l'A FIM TBC ~ TE' RA FF Sp/RD ANO MES DIA CARENCIA MESES CONTRIs 07 01 01'06/1'191 n/O~!1992 35 01 00 00 U1 00 00 01 00 00 01 00 • TEMPO DE CONTRIBUICAO COMUM ( BASE CONSIDERADA 35 ANOS ) 20 ANOS G~VPO DE CONTRIBUICAO 21 GRUPOS 05 CONTRIBUICOES INICIO CARBNCIA 11/1991 a MESES • TOTAL DE eARBNeI" EM CONTRIBU!COES .•...•.............................•... : 169 TOTAL DE CARENCIA. CONSIDERADA ...•••..•.•......•...........•............... ~EMPQ MIN!MO PARA APosaNTADORIA COM ADICIONAL ]5 ANOS TEMPO A CUKPRIR 1.. ANOS 3 MESES 9 DIAS A88ina~~C8 do Servidor RAMlRO ZANCANARO PI~CZKOWSKI 1378457 o MESES o DIAS (*) MOTIVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA: • • _ O h.udo .' noelvO!l • • tecn1eo conta~ alementoS de que o ~cgur~do esteve eKposto ~ agentes mi!lS nao de forr.hl per!l\ilnenta, nllo oCllslonal e nem Ll1terrote1'\te 169 2210912010 PAG. S DID ........ . 05/0312010 V'erl>ao ••••. : 9.4fl 1 EMPREGADO EMPREGADOR S~BASTTAO ALVES DA COSTA 21 DIAS Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - autarquia federal criada pela Lei n.O 8.029/90 e Decreto n.o 99.350/90, vem, respeitosamente, por seu procurador ex lege que ao final assina, apresentar CONTESTAÇÃO à ação ajuizada, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: DOS FATOS A parte autora postula em juízo o reconhecimento de atividade rural, bem como do período laborado em condições especiais com o escopo de obter concessão de aposentadoria integral por tempo de serviço. Na petição inicial faz menção a requerimento administrativo que foi indeferido, em razão da insuficiência de tempo. Em síntese, requer o reconhecimentos dos seguintes, não reconhecidos administrativamente. Transcrevo: "O reconhecimento da atividade rural nos períodos de 02/11/67 a 31/12/73e 01/01/80 a 26/09/89, bem como, da especialidade de suas atividades no período entre 01/03/02 a 26/04/06 e o período urbano entre 06/02/85 a 01103/85, para fins de cômputo em seu tempo de serviço para aposentadoria; Seja concedido o beneficio desde o requerimento administrativo, ocorrido em 05/03/2010 (NB 42/152.297.569-9); " - I - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • presente demanda_ DO DIREITO Atividade Rural ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Da insatisfação com a decisão administrativa surgiu a Do Início de Prova Material Uma simples análise dos documentos trazidos pelo segurado na esfera administrativa é suficiente para demonstrar que o autor não possui início de prova materiaL Dessa forma, o INSS no cumprimento do texto legal pugna mais uma vez pelo indeferimento da pretensão autoraL Interpretação diferente estaria ferindo o texto legal, que expressamente menciona as provas suficientes para tanto, bem como exige inicio razoável de provas materiais para a comprovação da atividade ruraL 8213/91: De fato, dispõem o parágrafo único do artigo 106, da lei Lei 8213/91 Art_ 106, Par_ Único: "A comprovação do exercício de atividade rural referente a período anterior a 16 de abril de 1994, observado o disposto no § 30 de art. 55 desta lei, far-se-á alternativamente através de: 1 - contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; II - contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; 1lI - declaração do sindicato de trabalhadores rurais, desde que homologada pelo INSS; " IV - comprovante de cadastro do Incra, no caso de produtores em regime de economiafamiliar; V - bloco de notas do produtor rural" - 2 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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O tempo de serviço será comprovado naforma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: § 3° A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. Como é cediço a prova exclusivamente testemunhal não se presta para comprovar a atividade rural segundo manifestações reiteradas da jurisprudência pátria: - 3 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Uma vez que a legislação, bem como a jurisprudência, são bastante claras quanto a necessidade de provas materiais para comprovação de atividade rural. Dos documentos contemporâneos É também necessário verificar se os documentos juntados aos autos coincidem com as datas de início e término da atividade rural mencionada na exordial, pois sobre a necessidade de contemporaneidade da documentação já decidiu a Turma Recursal do Rio Grande do Sul em decisão assim ementada: APOSENTADORIA POR IDADE RURAL PROVAS NÃO CONTEMPORÂNEAS AO PERÍODO LABORADO NA ATIVIDADE RURAL Processo n° 2002. 71.08.008376-7 (Novo Hamburgo No caso supra foi mantida sentença que indeferiu pedido de aposentadoria por idade rural em razão do autor não haver apresentado provas contemporâneas ao período laborado na atividade rural em regime de economia familiar. -4- Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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No laudo técnico e no PPP, existe menção ao uso de EPl's, concluindo que a atividade é SALUBRE, após o período reconhecido administrativamente_ DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DO CERTIFICADO DE APROV ACÃO Consta do processo administrativo, PPP de fls., inclusive o ce·rtificado dos Equipamentos de proteção utilizados pela autora. o Certificado de Aprovação (CA) é emitido pelo Ministério do Trabalho, e serve para evidenciar a eficácia dos Equipamentos de Proteção Individual, indicando o grau de atenuação dos agentes nocivos ao trabalhador. Para obter o Certificado de Aprovação, o fabricante ou importador deve encaminhar requerimento dirigido ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, localizado na Esplanada dos Ministérios, juntando cópia autenticada do contrato Social, onde conste, dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação elou importação de equipamentos de proteção individual - epi, e cópia do cartão do cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ/MF)_ Além destes documentos, deve ser encaminhado ao DSST o formulário único para cadastramento de empresa fabricante ou importadora de Equipamento de Proteção Individual - EPI, devidamente preenchido, conforme modelo disposto no Anexo IH da NR 6. -5- Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura deChaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS CÔMPUTO INCREMENTADO DO TEMPO DE SERVIÇO SEM A CORRESPONDENTE FONTE DE CUSTEIO OFENSA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 195, §5° e 201 DA CONSTITUIÇÃO. Não há como reconhecer os períodos pleiteados como eSpeCiaIS quando os laudos e formulários apresentados pela Empresa empregadora, indicam, sem deixar qualquer margem à dúvida, que a Recorrida fazia uso regular de Equipamentos de Proteção Individual - EPI - adequados para afastar os efeitos nocivos dos agentes aos quais encontrava-se exposta no ambiente de trabalho e essa informação foi inclusive confirmada pelos PPP's e pelo laudo técnico, colacionados ao processo administrativo . Com efeito, mesmo que se entenda que a parte Autora esteve submetida a agentes nocivos não cabe o enquadramento da atividade como especial, quando a empresa exigia a utilização do equipamento EPI de forma obrigatória e regular, mantendo, em conseqüência, os níveis de tolerância, no ambiente de trabalho, conforme os laudos técnicos acostados pela própria parte Autora e confirmados pela perícia judicial. Sustenta-se tal posicionamento no entendimento oficial veiculado nas normas internas, particularmente no disposto no parágrafo único, do art. 180 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES N° 20, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007 - DOU DE 10/10/2007: Art. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveis de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco Db (A), conforme o caso, observado o seguinte: Parágrafo único. A utilização de EPI será apenas considerada para os períodos laborados a partir de 11 de dezembro de 1998, não descaracterizando a especialidade nos períodos anteriores a tal data. - 6 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORli\ FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS O fundamento para tal entendimento é a data de início da vigência da MP n.o 1.729, de 2 de dezembro de 1998, publicada no D.O.U. de 3.12.1998 (após, convertida na Lei n.o 9.732/98). Essa norma complementando o disposto no caput artigo 57, da Lei 8.213/91, que desde maio de 1995 já previa que a aposentadoria especial somente seria devida àqueles segurados, efetivamente, sujeitos a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, incluiu os seguintes parágrafos no art. 58 da Lei n.O 8.213/91: H§ 10 A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. § 20 Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. " De outra parte, necessário ressaltar - conforme apontado pelo Magistrado HERLON SCHVEITZER TRIST ÃO, atuante no JEF Previdenciário de Florianópolis, no julgamento do PROCESSO N° : 2009.72.50.006242-9 - que se a Constituição Federal prevê a possibilidade de o legislador fixar critérios diferenciados para aposentadoria especial, também estabelece expressamente que deve o sistema previdenciário observar critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, na forma do seu art. 201. Assim, a Lei n° 9.732/98 estabeleceu adicional de contribuição previdenciária, a cargo do empregador, variável de seis a doze pontos percentuais, visando o custeio da aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 anos de tempo de contribuição. Tem-se, portanto, uma contrapartida tributária do empregador em razão da exploração de atividade que sl!ieita o -7 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário, onerado com o pagamento de beneficio com tempo de serviço inferior ao ordinário, o § 6° do artigo 57, da LBPS estipula que: o beneficio previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n" 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, coriforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redacào dada pela Lei n° 9. 732, de 11.12.98). Entendeu também o Legislador que não seria justo imputar o custeio da aposentadoria precoce, ônus criado por determinadas empresas que exercem atividades que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema. Entendeu mais. Que o importante mesmo seria a eliminação desses agentes nocivos. Por isso, não só isentou as empresas que não submetem seus trabalhadores a atividades nocivas à saúde de contribuírem para o custeio de aposentadoria especial, como também isentou aquelas empresas que, apesar de exercerem esse tipo de atividade, adotam medidas de caráter protetivo da saúde do trabalhador, tais como o uso de Equipamento de Proteção Coletiva e Individual. A referida norma de isenção foi veiculada no parágrafo 7° do artigo, da Lei 8.213/91: § 7" O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito - 8 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS às condições especiais referidas no caput. (lnc/uídofJela. Lei n09.732. de 11.12.981 De fato, o mesmo entendimento, de que só cabe o reconhecimento de atividade especial quando há efetiva submissão a agente nocivo à saúde e de que cabe às empresas que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos o custeio da aposentadoria precoce daí decorrente, é empregado para isentar a Empresa que promove a utilização eficaz de EPI por seus funcionários do pagamento da contribuição prevista no § 6°, do artigo 57, da Lei 8.213/91 pelo INSS, como, por exemplo, no ANEXO I da Orientação Interna nO 165 INSSIDIRBEN, DE 26/3/2007, que apontaa correspondência entre os códigos informados nas GFIP'S pelas empresas para fins de definição da contribuição previdenciária e a sua variação conforme a utilização eficaz de EPI: 1 - quando houver a informação que o EPC e/ou EPI são eficazes, não haverá o enquadramento, vez que não há efetiva exposição; 2 - GFIP: dado obrigatório a partir 1°/1/1999; e) códigos mais freqüentes: 'códi;:o lS'ituação l?ecolhimento O Não existe exposição ocupacional ou a exposição fora atenuada Não pela proteção "eficaz" Já existiu a exposição .<em proteção no período 011 atividade 1 anterior. Não Não existe exposição ocupacional ou a exposição fora atenuada pela proteção eficaz 2 Existe exposição ocupacional - 15 anos Sim = 12% 3 Existe exposição ocupacional - 20anos Sim = 9% 4 Existe exposicão ocupacional- 25 anos Sim-6% Já a Jurisprudência que ignora a utilização eficaz de EPI caminha em sentido contrário. Subverte os princípios constitucionais que informam o sistema previdenciário, pois não só transforma o que deveria ser ordinário em especial, como imputa o custo, o pagamento, dessa subversão a todos os integrantes do sistema. Contraria também o disposto no §5°, do artigo 195, da Constituição da República, majorando e estendendo benefício previdenciário sem a correspondente fonte de custeio total: -9- Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADOR~-GERALFEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: fRedaçiio_ dada pela Emenda Constitucional n° 20. de 19981 a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa fisica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (]nc/uído pela Emenda Constitucional nO_ 20. de J 9981 b) a receita ou o faturamento; Onc/uído pela Emenda Constitucional n° 20. de 19981 c) o lucro; Onc/uído pela Emenda Constitucional n°. 20. de 19981 ( .. .) § 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, 1. § 5° - Nenhum beneficio ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total . o presente caso é emblemático, pois a parte Autora trabalhou para uma empresa que tem um histórico de investimento na eliminação dos agentes nocivos à saúde dos seus colaboradores e, por isso, está isenta de contribuir de forma diferenciada para o custeio de aposentadorias especiais ou cômputo de tempo de serviço de forma incrementada pelos seus trabalhadores_ Basta examinar o PPP apresentado, particularmente o quadro que informa o código de preenchimento de sua GFIP para se constatar que a aposentadoria especial eventualmente concedida ou ao autor, ou o cômputo do tempo de serviço de forma incrementada, ficará sem lastro, sem custeio específico, i>oj~-,!ã_o_~o~)llfôflJla~()-º"':~~~ig()~í~onstã1 - I o - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Isso indicaque-nOol ~iste 79'-0sjç_ãl! oCllfJl!ciº1!a!ou_ a,--exposição fora atenuada pela proteçãpJ 'eficaz _e que, por conta disso, NÃO houve, nem haverá, porque as hipóteses de incidência e de isenção são previstas em Lei, garantia constitucional ao contribuinte, recolhimento da contribuição prevista no § 6° do artigo 57, da LBPS. _ .'-'" ~<LO-..,...--·- ________ ~ ___ ~ _____ .....____ _ ._. - -'.--~_ ~. ~ _._.~. _o. - .., ______ ~Desta feita, apela o INSS para improcedência do pedido) 'Acaso se entenda de forma diversa, desde já, requer pronunciamento express~ ~obre a ofensa ao disposto no §5°" do artigo195, da Constiíjllç~2_<iª República,bem_coI!1o_ao~p~!,ág!ªKo~~,Aº_ªrtigo)OI,)ambém~da_CR~ USO EFICAZ DE EPI - AUSÊNCIA DE PREJuízo À SAÚDE - IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL. Não há como aceitar a imposição da SUMULA 09 da TUN, quanto à utilização do EPI quando o enquadramento da atividade especial, na forma como prevista na legislação federal, requer a comprovação das condições prejudiciais à saúde e a integridade física. A utilização do equipamento, portanto, de proteção individual, de forma obrigatória e efetiva reduz o grau de ruído em patamar compatível sendo indevido seu enquadramento como especial. De outra parte, diversamente da legislação anterior, que previa serviço considerado perigoso, insalubre ou penoso (D. 89.312/84, art. 35), a Lei n. 8.213/91, repetindo o texto constitucional, foi expressa em considerar somente condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física (art. 57). Lei n. 8.213/91, art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei. ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde Oll a integridade fisica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. - 11 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS A diferença aqui está no próprio prejuízo: somente faz jus ao descanso remunerado após 15, 20 ou 25 anos quem trabalhou em atividades que prejudicam a saúde ou integridade física, o que não ocorre quando há o uso eficaz de EPI. Não se justifica, portanto, o tratamento por vezes dado pela jurisprudência, ao arrepio da Constituição (201 § 10) e da Lei Previdenciária (art. 57), no sentido de desconsiderar o uso eficaz de EPI. Esse tratamento privilegiado, cabe repetir, constitui tradição que remonta à Lei n. 3.807/60, mas que restou superada com a Constituição Federal de 1988, in verbis: Ar!. 201, § r É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos benejiciários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade jisica e quando se tratar de segurados portadores de dejiciência, nos termos definidos em lei complementar. (Norma anteriormente prevista no art. 202, 11). Deve-se observar, ainda, que as normas sobre a matéria devem ser interpretadas restritivamente, pois a própria Constituição, como regra geral, veda a adoção de critérios diferenciados e a ressalva que faz ("que prejudiquem a saúde") está reservada à regulamentação por Lei Complementar . Dessa forma, entende o INSS que não há como se reconhecer o período pleiteado pelo autor como se tivesse sob condições nocivas à saúde. A Jurisprudência Pátria, inclusive o STJ, já firmou entendimento que a utilização do EPI não impede a conversão do tempo de serviço desde que este não é utilizado de forma efetiva. Transcreve-se julgado do TRF 4a Regiãoneste sentido: - 12- )86 IJ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Co.MPRo.VAÇÃO EPI. o. tempo de serviço rural que a parte autora pretende ver reconhecido pode ser comprovado mediante a produção de prova material suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idônea. Não se exige prova material plena da atividade rural em todo o período requerido, mas início de prova material, o que vai ao encontro da realidade social no sentido de não inviabilizar a concessão desse tipo de beneficio. Possível a contagem do trabalho rural a partir dos doze anos de idade, não se tratando de inobservância do preceito contido no art. 7~ XXXIII da Constituição Federal de 1988, o qual tem por finalidade evitar o labor infantil, porém não pode servir de restrição aos direitos previdenciários. o. tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 8.213/91 pode ser computado para a aposentadoria por tempo de serviço, sem recolhimento de contribuições, por ~ 13 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS expressa ressalva do § 2° do ar!. 55 da referida lei, salvo para carência. Demonstrada a sujeição à insalubridade decorrente do contato habitual e permanente em face da exposição aos agente nocivo ruído, resta demonstrada a especialidade. O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) não é suficiente para descaracterizar a especialidade da atividade, a não ser que comprovada a sua real efetividade por meio de perícia técnica especializada e desde que devidamente demonstrado o uso permanente pelo empregado durante a jornada de trabalho . Não se trata, portanto, de desconsiderar a utilização do EPI para fins de conversão, mesmo porque se tem que comprovar as condições especiais, mas analisar se estão efetivamente presentes os requisitos previstos para reconhecimento do tempo como especial, ou seja, se estão presentes no ambiente do trabalho os agentes agressivos à saúde e a integridade física e se estes agentes estão efetivamente atuando em desfavor da saúde do trabalhador. Empresas que adotam, de forma efetiva e obrigatória, equipamentos que neutralizam estes agentes não trazem prejuízos à saúde do trabalhador, como se dá com a empresa que a parte autora exercia atividade laboral, e conseqüentemente não se trata de reconhecer como especial e concessão de aposentadoria de forma privilegiada, ou seja, em menor tempo de serviço . Esse entendimento está em consonância com a doutrina mais abalizada a respeito da matéria, como se confere da lição abaixo transcrita, in verbis: "É importante, quanto ao direito a aposentadoria especial, o efeito do uso de equipamentos de proteção no direito ao cômputo do tempo de atividade especial. Pelo conceito legal, somente poderia ser considerado tempo computável para esse fim o despendido pelo segurado em atividade nociva à sua saúde. Ora, se de acordo com as - 14- Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 .' • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALiZADA-INSS normas técnicas de segurança e medicina do trabalho, o segurado, ao estar utilizando o chamado "EPI", estava trabalhando com o agente nocivo neutralizado, não lhe causando mal algum, não há como se entender computável este período para fins de aposentadoria diferenciada. De nosso entendimento não discrepa o pensamento de Wladimir Martinez sobre o tema: 'Todavia, se o trabalhador usou o equipamento de proteção (no caso do ruído, o protetor auricular reduz até 30% dos 90 dBs determinantes do beneficio) não pode o empregador fornecer o SB-40 sem essa informação. Caracterizado o fato, não há direito à aposentadoria especial '." (in Manual de Direito Previdenciário, Carlos Alberto P. de Castro e João B. Lazzari, 3.ed., SP, LTr, 2002, p.488, destacou-se). As Turmas recursais de Santa Catarina entendem que o uso de EPI descaracteriza a especialidade das condições com relação a todos os agentes agressivos, com parcial exceção com relação ao ruído. Nesse sentido, o seguinte trecho de decisão proferida pela 2" TRSC em 17/07/2007 nos autos de n. 200672950194460; Recurso Cível n° 2006.72.95.019446-0 Relator: Juiz Fernando Zandoná Recorrente : INSS Recorrido: Mario Silveira de Avila VOTO "Trata-se de recurso interposto pelo INSS, irresignado com o reconhecimento da especialidade das atividades desenvolvidas no período de r-1I-1979 a 11-4-1997. Razão lhe assiste. Neste período, informa o PPP de fls. 41-43 que o autor exerceu diversas funções no setor de "avicultura granja" da empresa Sadia S/A, desenvolvendo as seguintes atividades: Coleta de ovos, desirifetar ovos, arraçoar aves, descarregar e ensacar maravalha, - 15 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Estas últimas informações estão corroboradas pelos laudos de avaliação ambiental de fls. 84-85, dos quais se extrai que a insalubridade era "neutralizada pelo uso de EPls". (..) Portanto, tendo em vista a utilização eficaz de EPls, o que neutraliza a ação dos agentes nocivos, não é possível reconhecer a especialidade das atividades exercidas pelo autor no período em apreço. Assim, o recurso interposto pelo INSS merece provimento, para fim de julgar improcedente o pedido formulado na inicial. " Nesse mesmo sentido o posicionamento adotado pelo E . TRF da 4a Região, após a edição da Súmula 09 da TNU: PREVIDENCIÁRIO APOSENTADORIA POR TEMPO DE SER VIÇO ATIVIDADE ESPECIAL. INSALUBRIDADE RECONHECIDA. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS DE MORA. 1. Nos casos de aposentadoria especial, o enquadramento das atividades por agentes nocivos deve ser feito conforme a legislação vigente à época da prestação laboral, e sua prova depende da regra incidente em cada período. 2. Tem esta Corte admitido o - 16 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS labor especial mesmo quando utiliza o trabalhador Equipamento de Proteção Individual (EPI), porque não estaria ainda assim certa a eliminação dos efeitos do agente nocivo ou mesmo que o empregado fizesse permanente uso do equipamento. 3. Tendo demonstrado, porém, tanto o formulário emitido pela Empresa, como o laudo firmado pelo perito judicial, que houve o uso eficiente de equipamento de proteção individual ou coletivo (EPI ou EPC), eliminando a ação do agente agressor, de modo a não deixar nenhuma seqüela no trabalhador, fica descaracterizada a condição especial do trabalho. 4. Presentes os requisitos de tempo de serviço e carência, é devida a aposentadoria por tempo de serviço. 5. Os honorários advocatícios são devidos em 10% sobre as parcelas vencidas até a decisão judicial concessorra do beneficio pleiteado nesta ação previdenciária, excluídas as vincendas (Súmula 111 do STJ). 6. Em beneficios previdenciários atrasados, os juros moratórios são devidos no percentual de 1% ao mês a contar da citação. (TRF4, AC Processo: 200070000112990, DJ 10/11/2004). USO EFICAZ DE EPI - UNICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE PROVA PREVIDENCIÁRIO E TRABALHISTA . Conforme sustentado supra, não há sentido em que se conceda aposentadoria especial ou se converta tempo especial em comum a quem não esteja efetivamente exposto a agente nocivo, pois esta é pressuposto daquela. Insta registrar, que, em direito do trabalho, a utilização de EPI adequado pelo empregado, neutraliza a insalubridade existente, de acordo com o artigo 191 da CLT. Em previdenciário, a Lei n.o 9.732/98 1 previu a Vigente em lLl2.1998. - 17 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Logo, é incabível o enquadramento e a contagem mais vantajosa dos períodos posteriores a essa data, quando havia neutralização do agente nocivo ruído pelo uso eficaz de EPI. Nesse sentido recente decisão da TRSC 1: Processo: 200872650001351 Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina Recurso contra Sentença Relatora: Luísa Hickel Gamba A C O R DA M os Juízes da Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, à unanimidade, nos termos do voto da Juíza Relatora. Sala de Sessões da Turma Recursal. Florianópolis (SC), 25 dejunho de 2008 . (documento assinado eletronicamente) 2 A esse respeito, veja-se o disposto no art. 58, § 2", da Lei n.o 8.213/91, com redação dada pela Lei n.o 9.732/98: "Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia d~ proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância c recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo." J Hâ obrigatoriedade de o EPI ser utilizado apena<; com o Certiticado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministcrio do Trabalho c Emprego (MTE), conforme art. 167 da CLT. O processo de certiticação envolve a aferição de sua eficácia, mediante análise têcnica, cujo resultado pa.<;sa a ser tido como padrão para eada equipamento aferido. Os resultados dos processos de certificação são publicados e podem, inclusive. ser consuJtados pela internet, no endereço http://I),,'\vw,l1lte.go ..... br/EmpregadN/scgsau/PcsquisaIDefault.asp. - 18 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Luísa Hickel Gamba, Juíza Federal Relatora VOTO Insurge-se o INSS contra sentença que reconheceu a(s) especialidade de período posterior a 18.11. 2003 no qual o autor estava exposto ao agente nocivo ruído, utilizando equipamento de proteção individual. O recurso merece provimento . Com relação ao uso do equipamento de proteção individual - EPI, tenho que, por si só, não afasta a caracterização da especialidade da atividade exercida para o caso do agente agressivo ruído, conforme enunciado da Súmula n° 09 da Turma de Uniformização Jurisprudencial: "Súmula 09: O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. " No entanto, esta jurisprudência tem aplicação determinada no tempo, uma vez que o Decreto n° 4.882, de 18.11.2003, considera nocivos os ruídos superiores a 85 dE(A), aplicando a legislação trabalhista à área previdenciária, o que importa reconhecer, por outro lado, que o uso de EP1 eficaz elimina a especialidade do trabalho prestado pelo obreiro. Neste sentido. os seguintes precedentes desta Turma Recursal: Processo n° 2003.72.05.052889-7, Relatora Juíza Eliana P. Marinho, Sessão de 30.04.2004, e Processo n° 2006. 72.95.010198-6, Relator Antônio Fernando Schenkel do Amaral e Silva, Sessão de 29.08.2006. Assim, após 18.lJ.2003, não há como ser considerada a atividade exercida em condições especiais, em virtude da - 19- Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS sujeição ao agente nocivo ruído ter sido eliminada pelo uso efetivo de equipamento de proteção individual - EPl No caso dos autos, consta no PPP (PROCADM3 - EVENTO 01) que a partir de 01.02.1996 o autor estava exposto a níveis de ruído acima dos limites de tolerância. Dessa forma, nos termos da fundamentação acima, a partir de 19.11.2003 entendo que o uso do equipamento de proteção individual - EPI cuidou de neutralizar a ação do agente agressivo, impossibilitando o reconhecimento da especialidade . Portanto, assiste razão ao INSS, devendo ser considerado como tempo comum o período posterior a 18.11.2003. Observo, por oportuno, que sendo o pedido inicial de concessão da aposentadoriapor tempo especial, resta apenas a averbação dos períodos reconhecidos como especial na sentença monocrática (de 01.02.1996 a 18.11.2003), limitada a conversão a 28.05.1998, não cabendo a esta Turma Recursal recontagem do tempo de serviço. Sendo assim, voto por DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para que não seja reconhecido o período posterior a 18.11.2003, como laborado em condições especiais em face da exposição ao agente nocivo ruído, ante a utilização de EP 1 Considero prequestionados os dispositivos enumerados pela parte autora nas razões recursais, declarando que a decisão encontra amparo nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional, aos quais inexiste violação. Sem condenação em honorários, ante a ausência de sucumbência na esfera recursal. (documento assinado eletronicamente) LUÍSA HICKEL GAMBA Juíza Relatora - 20- Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS PREOUESTIONAMENTO .. ---~ _____ "~"_ -_ ." --_ -..-- - .. __ -----=-r-- "-_._--._- . - _ .= -. __ .... =--- .. -=---, -,. ____ 'Acaso se entenda de forma diversa. desde já. requer Pronunciamento expresso sobre a ofensa ao disposto no §5°. do artigo 195) oa Constituição da República. bem como ao parágrafo to. do artigo 2011 também da CR. para fins de PREQUESTIONAMENTO! REOUERIMENTO Com base nos argumentos ora expendidos, espera o Instituto Nacional do Seguro Social que esse MM. Juízo rejeite os pedidos formulados na petição inicial. Requer poder provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas. N. Termos. E. Deferimento. Carlos Eduardo Górski Procurador Federal - 21 - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTiÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CíVEL DE CHAPECÓ TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: 2010.72.52.004244-0 AUTOR(A): Antonio Fagundes RÉU(S): Instituto Nacional do Seguro Social Aos dezesseis dias do mês de fevereiro de dois mil e onze, nesta cidade de Chapecó/SC, na sala de audiências da Vara JEF Cível, encontravam-se presentes para a realização da audiência oCa) Conciliador(a) Marissol Michelle Dias, nos termos da Portaria n. O 1/2007, presidido pelo Dr. Cristiano Estrela da Silva, Juiz Federal Substituto, bem como a parte-autora e seu/sua procurador(a), Dr(a). Janete Teresinha Weschenfelder Scapin. Presente também oCa) procurador(a) da Autarquia-Ré, Dr(a). Sheila Bacellar. As partes foram cientificadas de que os depoimentos tomados no presente ato serão gravados em arquivo informatizado, nos termos dos arts. 13, § 3°, e 36, ambos da Lei n. 9.099/95, e da Portaria n. 5/05 do COJEF, bem como de que os registros fonográficos ficarão arquivados junto aos autos eletrônicos. Aberta a audiência, foi tomado o depoimento pessoal da parte- autora. Em seguida, passou-se à oitiva das testemunhas: Sabino Carobin, RG n. 9018329\52, residente na Rua Cardeal D. Jaime Câmera, n. 948-E, Bairro Alvorada, Chapecó/SC. Encerrada a instrução, foi proposta a conciliação que resultou inexitosa. A seguir, o MM. Juiz Federal Substituto proferiu o seguinte despacho: "Venham os autos conclusos para sentença". Esta ata não será assinada pelos presentes, visto tratar-se de processo eletrônico, conforme artigo 154, parágrafo único, do CPC (com a redação dada pela Lei \1.280/06). Por tratar-se de ato público, a autenticidade da ata é firmada através de senha eletrônica deste estagiário, conforme artigos 3°, § \ 0, e, ar!. 4°, § 1°, da Portaria O I, de 10/maio/04, e, artigos 4° e 7°, da Resolução 13, de II/março/04, ambas do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4" Região. Intimados os presentes e nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, Cristiano de Oliveira Flores, estagiário, digitei-o. "" (Doewnento assinado elelfonicamenle, na forma do art. 11, da Lei n. 11.4191'2006 Verificação de autenticidade no si/e http://www.jef.jfsc.gov.br-cunsultapublica) CRISTIANO ESTRELA DA SILVA Juiz Federal Substituto Vara do Juizado Especial Federal Cível de Chapecó/SC Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ/SC. Autos: 2010.72.52.004244-0 ANTONIO FAGUNDES, qualificado nos autos acima referidos, vem por sua procuradora infrafirmado expor e requerer conforme segue: Constata-se do Resumo de Cálculo de Tempo de Contribuição (fl.64 01), que o INSS computou ao Autor, meses contribuição. Documentos para do PROCADM, Evento como carência, 169 o Autor requereu o beneficio, administrativamente, em 05/03/2010. Segundo da Lei n. 8.213/91, a carência exigida para era de 174 meses de contribuição. o artigo 142 o ano de 2010 Ocorre Excelência, que embora o Autor tenha requerido a aposentadoria somente em 05/03/10, este preenchia os requisitos ainda em 19/06/2009 (carência e tempo de contribuição), sendo que após a referida data, contribuiu apenas 04 dias (01/03/10 a 05/03/10 - DER) . falta de requerido preenchia adquirido. Assim, não faria sentido negar o benefício por carência, penalizando o Autor por não ter a aposentadoria anteriormente, quando já todos os requisitos, tendo em vista o direito Conforme preceitua o artigo 142 da Lei 8.213/91, para verificar a CARÊNCIA, deve-se levar em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do beneficio. No caso do Autor, o ano de 2009. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ." • • • De outro norte, o fato de que entre a data em que o Autor preencheu os requisitos (19/06/2009) e a DER (05/03/10) não houve alteração legislativa é irrelevante, conforme entendimento pacificado pelo Egrégio Tribunal Regional da 4 a Região: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFíCIO. INTERESSE DE AGIR. PRÉVIO REQUERIMENTO. DIREITO ADQUIRIDO AO MELHOR BENEFíCIO. JUROS DE MORA. 2. O direito à aposentadoria surge no momento em que preenchidos os requisitos estabelecidos pela legislação de regência. Nessa linha, impõe-se, se for o caso, o reconhecimento do direito adquirido ao cálculo da RMI (Renda Mensal Inicial) com base em data anterior à DER, sob pena de afronta à garantia constitucional (inciso XXXVI do artigo 5" da Constituição Federal). [ ... ] (TRF4 a R, AC n. 2006.72.00.005813-8/SC, Turma Suplementar, Relator Des. Federal, RICARDO TEIXEIRA DO VALLE PEREIRA, D.E. 18/08/2009). Transcreve-se parte do voto do eminente Desembargado Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira: Tribunal: [ ... ] Irrelevante o fato de ser a situação em apreço um pouco diferente, uma vez que não houve alteração legislativa entre a data anterior e a DER. Se o segurado em data anterior ao protocolo do pedido administrativo já tinha direito adquirido à aposentadoria, e o cálculo da RMI na referida data implicava apuração de renda mensal inicial que, atualizada até a DER, seriasuperior à RMI apurada nesta, não há porque negar o direito em tal situação. Não está o segurado, nesta hipótese, escolhendo aleatoriamente salários-de-contribuição mais favoráveis sem previsão legal, mas sim exercendo direito adquirido, nos termos da Constituição Federal. [ ... ] No mesmo sentido decidiu a 6 a Turma do mesmo PREVIDENCIÁRIO. DIREITO ADQUIRIDO AO MELHOR BENEFíCIO. RETROAÇÃO DO PERíODO BÁSICO DE CÁLCULO. 3. Dado que o direito à aposentadoria surge quando preenchidos os requisitos estabelecidos em lei para o gozo do benefício, e tendo o segurado preenchido todas as exigências legais para inativar-se em um determinado momento, não pode servir de óbice ao reconhecimento do direito ao cálculo do benefício como previsto naquela data o fato de ter permanecido em atividade, sob pena de restar penalizado pela postura que redundou em proveito para a Previdência. Ou seja, ainda que tenha optado por exercer o direito à aposentação em momento posterior, possui o direito adquirido de ter sua renda mensal inicial Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • calculada como se o benefício tivesse sido requerida e concedido em qualquer data anterior, desde que implementados todos os requisitos para a aposentadoria. [. .. ] TRF4 a R, AC n. Rei. Des. Luís 23/04/2010) . 2008.70.08.000956-7/PR, 6 a Turma, Alberto d"Azevedo Aurvalle, D.E. Para Marcelo Alkmim, pode-se dizer que direi to adquirido é aquele que o seu titular já preencheu todos os requisitos para o seu exercício, e que, por isso, pode ser exercido a qualquer momento, já tendo sido incorporado ao patrimônio da pessoa. (Curso de Direi to Constitucional Conceito Editorial, 2009, p. 391). o direito adquirido é uma garantia consti tucional, nos termos do artigo 5 0, inciso XXXVI da CF: A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Portanto, não há nenhum óbice em fixar CARÊNCIA em data anterior a do Requerimento Administrativo - DER, uma vez que o Autor preenchia todos os requisitos naquela data. É oportuno ainda mencionar, que essa possibilidade está prevista no Decreto nO 3.048/99, em seu artigo 56, § 3°: data em prejuízo aposento Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após trinta e cinco anos de contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no art. 199-A. § 39 Se mais vantajoso. fica assegurado o direito à aposentadoria. nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos previstos no capul. ao segurado que optou por permanecer em atividade. (Sublinhamos) . Dessa forma, o Autor tem direito ao benefício na que implementou os requisitos, sendo que o 0nico que lhe pode ser imputado é o pagamento do somente a partir da DER (05/03/10). Salienta-se, que à previdência Social não há qualquer preJu~zo, pois as contribuições efetuadas a partir de 2010 reverteram em proveito da Autarquia. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • Portanto, mesmo que NÃO haja alteração na legislação no período entre a DER e a data em que o segurado preencheu os requisitos para a aposentadoria, ainda assim, é de ser assegurado o seu direito adquirido, uma vez que a lei não faz nenhuma distinção. requer seja Diante do exposto, o Autor considerada a data de 19/06/2009 para fixar tempo de contribuição e o PBC. a carência, o Pede deferimento Chapecó (SC), 17 de fevereiro de 2011 Janete Teresinha Weschenfelder Scapin OAB/SC 16106 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Da Atividade Urbana o INSS deixou de reconhecer o interregno de 06/02/85 a 01/03/85, durante o qual laborou para a empresa PEPSICO HOLBRA Alimentos LIda. Efetivamente, tal interregno consta no CNIS (fi. 02 do CNIS4, evento 16) . Tal documento constitui início de prova material, conforme prevê o art. 19 do Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social): Art. 19. A anotação na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social e, a partir de 1~ de julho de 1994, os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de servico ou de contribuicão e sa/ários-de-contribuição e, quando for ° caso, relação de emprego, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social a apresentação dos documentos que seNiram de base à anotação (grifou-se). 1 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ o documento retro mencionado constitui inicio de prova material da prestação do labor, não desconstituído pelo INSS em sua defesa e, sequer, contestado, motivo pelo qual deveria ter sido considerado na concessão do beneficio. 2.2. Da Atividade Rural A contagem do tempo de serviço anterior à lei n. 8.213/91 decorre de expressa determinação da Constituição, que, na redação original do art. 202, § 2° (atual § 9° do art. 201), previa a contagem do período rural e urbano. Atento ao comando constitucional, o legislador expressamente prevê no art. 55, § 2°, da lei n. 8.213/91, que o tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de sua vigência, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser o regulamento. A fim de comprovar a atividade rural no período supra citado, foram juntados aos autos: atestado escolar de escola do interior, de 1965 a 1969, Certidão de Casamento da irmã do autor, de 1972, Certidão de Casamento do autor, de 1974, na qual está qualificado como 'agricultor', Certificado de Dispensa de Incorporação, de 1977, que o qualifica como agricultor, pedido de Inscrição de Produtor, de 1979, onde consta que o autor possuía parceria agricola com o Sr.Jandir Bortoncello, ficha de associado do STR e controle de pagamento de anuidades de 1979 a 1985, certidão de óbito do pai, de 1983, onde consta o nome do Autor comodeclarante, tendo sido qualificado como agricultor, ficha de registro de associados da Cooperativa Tritícola de Sarandi em nome do Autor, de 1981 a 1986, histórico escolar do filho do autor da Linha Baixada do Alto Recreio, de 1985 a 1987, Certidões de Nascimento dos filhos do Autor, de 1981 e 1988, nas quais o autor está qualificado como agricultor (todos os documentos encontram-se no evento 1) . Em seu depoimento pessoal, o requerente esclareceu que trabalhava na agricultura desde os 8/9 anos de idade, que as terras eram arrendadas, que arrendavam meia colônia de terras, que arrendava do Bertocello, que plantavam feijão, trigo, soja, milho, que vendiam o que sobrava, que vendiam para a Cooperativa, que ficou com o pai até 1985, que eram em quatro pessoas trabalhando nas terras, que eram em dois irmãos, que em 1985 foi para Passo Fundo experimentar um serviço, mas não deu certo, deu 20 dias voltou, daí foi para Baixada com a esposa e os dois filhos, para as terras de Ivo, que ficou 3/4 anos, que não teve filhos nessa época, que depois foi trabalhar na Sadia, que casou em 1974, que morava nas terras do sogro, que a esposa trabalhava só na agricultura. Em justificação Administrativa (PROCADM3, evento 16) as testemunhas foram uníssonas em confirmar o labor rural do autor, desde criança, em terras arrendadas, primeiro com seus pais e depois com sua esposa e filhos, em regime de economia familiar, até que veio morar em Chapecó, para laborar na cidade. 2 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTiÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ Do cotejo da prova oral com a prova documental constata-se que existe indicio razoável de prova material contemporânea ao exercício da atividade rural em regime de economia familiar no período pleiteado. Inicio de prova material é aquele feito por meio de documentos que comprovem o exercício da atividade nos períodos a serem contados, contemporãneos aos fatos a comprovar. A documentação apresentada é suficiente ao indicio material reclamado por lei e serve para indicar que a autora, de fato, exercia atividade rural desde que completou 12 anos de idade. Tal assertiva reforça-se na medida em que o autor frequentou escola no interior, foi qualificado como agricultor em sua certidâo de casamento, nas certidões de nascimento de seus filhos, e quando fez a declaração de óbito de seu pai. Ademais, o autor foi associado do STR . Acrescente-se que, as datas dos documentos utilizados como início de prova material não servem como termo inicial e final de forma absoluta, mas sim como indicativo da atividade exercida pela parte-autora, o que é complementado pelo depoimento pessoal e prova testemunhal. Nesse sentido já decidiu a Turma Regional de Uniformização da 4" Região: "PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERViÇO RURAL. INICIO DE PROVA MATERIAL. TERMO INICIAL E FINAL DE RECONHECIMENTO. As datas constantes dos documentos que serviram como inicio de prova materíal não constituem elementos absolutos à fixação do termo inicial ou final do período a ser reconhecido pelo juízo, o que só pode ser definido à luz do caso concreto". (IUJEF 2005.70.51.000940-2, Turma Regional de Uniformização da 4" Região, Relatora Loraci Flores de Lima, D.E. 17/09/2008) - grifei. Assim, havendo prova de que a autora laborou no meio rural de 02/11/1967 a 31/12/1973,01/01/1980 a 05/02/1985 e de 02/03/1985 a 26/09/1989, é de ser reconhecido tais interstícios. 2.3. Da Atividade Especial o reconhecimento da atividade como especial exige a comprovação, pelo segurado, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiaís que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado, conforme o disposto no art. 57, § 3', da Lei n° 8.213/91. A exigência de comprovação da efetiva exposição aos agentes agressivos de forma habitual e permanente foi instituída pela Lei nO 9.032/95. Assim, a partir de 28/04/1995, há necessidade de apresentação de laudo assinado por profissional habilitado, com exceção dos casos de exposição a ruído, para os quais em qualquer período é imprescindível a elaboração de laudo. 3 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ No presente caso, a parte-autora pretende o reconhecimento do período laborado em condições especiais de 01/03/02 a 26/04/06. Vinha utilizando o entendimento da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) no sentido de inadmitir a conversão da atividade especial em comum após 28 de maio de 1998. Contudo, a TNU modificou recentemente sua jurisprudência e passou a admitir a conversão, para tempo de serviço comum, dos trabalhos exercidos sob condições especiais, posteriores a 28/05/1998, conforme se vê do seguinte aresto: PREVIDENCIARlo.. PEDIDO. DE UNIFo.RMIZAÇÃo. TEMPO. DE SERViÇO. ESPECIAL Co.NVERSÃo. EM Co.MUM LIMITAÇÃO. AO. PERfo.Do. ANTERlo.R A 28 DE MAIO. DE 1998. IMPo.SSIBILlDADE. AUS~NCIA DE VULNERAÇÃo. A JU.RISPRUD~NCIA Do.MINANTE DO. SUPERlo.R TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUMULA 16, DESTA TURMA NAClo.NAL 1. Em recentes precedentes, dos quais participaram todos os integrantes da 5' (Quinta) Turma do SUPERlo.R TRIBUNAL DE JUSTIçA, entendeu-se possfvel converter em tempo de serviço comum o período trabalhado sob condições insalubres, penosas ou perigosas, após 28 de maio de 1998. 2. Neste contexto, diante do posicionamento de metade dos membros do Tribunal com competência para apreciar o tema, não se pode afirmar que contraria a sua jurisprudência dominante o acórdtlo de Turma Recursal que ntlo estabelece tal limitação temporal. 3. Impõe-se a revogação da Súmula nO 16, considerando que é imprescindfvel a racionalização do sistema, já que os enunciados têm o papel de definir parâmetros a serem observados pelas Turmas Recursais, traduzindo, com fidelidade, a jurisprudência dominante à qual elas devem se amoldar. 4. Pedido de uniformização não conhecido. (Pedido de unifor.mização de interpretação de lei federal, processo: 200732007052282, relator Élio Wanderley de Siqueira Filho, DJ 07/1112008) . Desta forma, acompanho o novo entendimento da TNU, conforme processo supra, para reconhecer a possibilidade de conversão de tempo especial em comum mesmo após 28/05/1998 . No período de 01/03/2002 a 26/04/2006 o autor trabalhou para a empresa Açotec Engenharia, Indústria e Comércio Ltda., exercendo a função de auxiliar de producão, ficando exposto a ruído acima de 90 dB(A) (vide PPP nas fi. 08/10, PROCADM2, evento 16). o laudo mantido pela empresa (evento 07) também aponta que o autor esteve exposto a dose de ruído acima de 90 dB(A), de modo habitual e contínuo. Quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual, aplica-se a Súmula nO 9, da Turma Nacional de Uniformização, segundo a qual ainda que o EPI elimine a insalubridade, no 4 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ caso de exposição a ruído, não fica descaracterízadaa especialidade do tempo de serviço prestado. o Decreto n. 53.831/64, em seu anexo, determinava que fosse considerada atividade especial o trabalho com exposição permanente a ruído acima de 80 dB(A). Contudo, o Decreto 83.080179 elevou o nlvel de ruído para 90 dB(A). Porém, o próprio INSS editou a Instrução Normativa nO 78/02, que em seu art. 181, I, admite o reconhecimento da especialidade da atividade quando a exposição for superior a 80 dB(A), até 05/0311997. Assim, sob pena de exigir do segurado requisitos mais rigorosos do que aqueles exigidos na via administrativa, os níveis de ruído que ensejam a consideração do exercício da atividade especial devem corresponder a 80 decibéis, até 05/03/1997. A Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina editou a Súmula nO 16 no sentido de que "É considerado especial, até 5-3-1997 (Decreto n. 2.172), o trabalho exercido com sujeição a ruído superior a 80 dB(A)". A partir dessa data, deve ser observada a Súmula nO 32 da Turma Nacional de Uniformização, nos seguintes termos: o tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n. 53.831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto n. 2.172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n. 4.882, de 18 de novembro de 2003. Portanto, considerando que a média de ruído a que o autor esteve exposto é superior a 90 dB(A), deve ser reconhecida a especialidade das atividades no período pleiteado . 2.4. Do período de carência. Do Resumo de Documentos para Cálculo de Tempo de Contribuição (CTEMPSERV5, evento 16), verifica-se que o autor possuía para efeitos de carência 65 meses no ano de 1998, 65 meses para o ao de 1999, e 169 meses para 2010, que foi o ano da DER. Diante disso, a princípio o autor não teria tempo de carência em qualquer das sistemáticas, entretanto verifica-se que para o ano de 2010 o autor fez somente uma contribuição, de forma que no ano de 2009 tinha 168 meses de contribuição, preenchendo, pois, a carência para referido ano. Assim sendo, possuindo carência para o ano de 2009, deve ser considerado o tempo de contribuição até 2009, tendo como data de afastamento do trabalho 19/06/2009. 5 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL OE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ 2.5. Do tempo de serviço/contribuição Somado os períodos reconhecidos nesta sentença, aos períodos já reconhecidos pelo INSS (CTEMPSERV5, evento 16), descontando-se, os quatro dias laborados em 2010, o autor tem direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição integral, de acordo com as regras vigentes na DER. 3. DISPOSITIVO Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, extinguindo o feito com resolução de mérito (art. 269, I, do CPC), para: (a) condenar o INSS a reconhecer como laborado em atividade urbana o intervalo de 06/02/85 a 01/03/85; (b) condenar o INSS a reconhecer como laborado no meio rural os intervalos de 02/11/1967 a 31/12/1973, 01/01/1980 a 05/02/1985 e de 02/03/1985 a 26/09/1989; (c) condenar o pedido de reconhecimento do exercício de atividade urbana, com a conversão de tempo especial para comum no período de 01/03/2002 a 26/04/2006, pela aplicação do fator 1,4; (d) condenar o INSS a conceder á parte-autora o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição integral a 38 anos, 03 meses e 10 dias, de acordo com as regras vigentes na DER (05/03/2010), com DAT em 19/06/2009, DIS em 05/03/2010, RMI e RMA a serem calculadas pelo INSS; (d) condenar o INSS a pagar à parte-autora: (d.1) as parcelas vencidas, segundo a renda mensal inicial apurada, desde a DER até a data da sentença, descontados eventuais valores recebidos a título de benefícios previdenciários por incapacidade, acrescidas de correção monetária pelos mesmos índices de correção dos benefícios previdenciários e a partir da entrada em vigor da Lei 11.960/09 pelos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, a partir do vencimento de cada prestação; (d.2) as parcelas atrasadas vincendas, a partir da sentença até a data da efetiva concessão do benefício, acrescidas de correção monetária a partir do vencimento de cada prestação, pelos mesmos índices de correção dos benefícios previdenciários e pelos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança nos termos do artigo 1°_F da Lei 11.960/09, a contar do vencimento de cada prestação, devendo tais valores ser pagos administrativamente pelo réu (Súmula 13 da Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina). 6 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. Sem reexame necessário (art. 13 da Lei 10.259/01). Registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se as partes da sentença proferida nos presentes autos para, querendo, dela recorrerem no prazo de 10 (dez) dias. Interposto o recurso, intime-se a parte contrária para a apresentação de contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias . Juntados os recursos e as contrarrazões, à Turma Recursal. Determino que o INSS, no prazo de 20 dias, proceda à apuração da RMI e da RMA do benefício, e proceda à implantação do benefício, porquanto eventual recurso terá, quanto à implantação do benefício, apenas efeito devolutivo, conforme regra do art. 43 da lei 9.099/95. O efeito suspensivo só abrangerá o pagamento das parcelas atrasadas, pois em relação a estas, a execução imediata do julgado poderá, em caso de reforma da decisão, gerar dano de difícil reparação à parte sucumbente. As parcelas atrasadas serão apuradas, por este Juízo, conforme parâmetros acima fixados, após o trànsito em julgado da presente sentença. Após o trânsito em julgado, satisfeitas as obrigações de fazer e de pagar, dê-se baixa e arquivem-se os autos. (Documento assinado eletronicamente, na forma do artigo 11, da lei 11AI912008. Verificação de autenticidade no sile http://v..tvNJ.jef.jfsc.gov.br-consulta publica.) CRISTIANO ESTREL,A DA SILVA Juiz Federal Substituto 7 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO AUTOR: Antônio Fagundes CRITÉRIOS ADOTADOS: a) Adotado o ano comercial (360 dias); b) O penodo de 12 meses corresponde a 1 (um) ano; c) O período de 30 dias corresponde a 1 (um) mês; EMPRESA / RECONH. JUDICIAL INíCIO FINAL DIAS FATOR TEMPO ANOS rural 02/11/1%7 30/12/1973 2.219 1,00 2.219 6 rural 01/01/1980 05/02/1985 1.835 1,00 1.835 5 rural 02/03/1985 26/09/1989 1.645 1,00 1.645 4 especial 01/03/2002 26/04/2006 1.4% 0040 598 1 urbano 06/02/1985 01/03/1985 26 1,00 26 O Tempo de serviço reconhecido judicialmente até EC 20 5.725 15 ITempo de serviço reconhecido pelo INSS até EC 20 4.421 12 TOTAL DO TEMPO DE SERVIÇO até EC 20 (16/12/1998) 10.146 28 Tempo de serviço reconhecido judicialmente até Lei 9.876/99 Tempode serviço reconhecido pelo INSS até Lei 9.876/99 TOTAL DO TEMPO DE SERViÇO até Lei 9.876/99 (29/11/1999) 10506 29 Tempo de serviço reconhecido judicialmente até DER Tempo de serviço reconhecido pelo INSS até DER TOTAL DO TEMPO DE SERVIÇO ATÉ A DER (5/3/2010) 13.780 38 MESES DIAS 1 29 1 5 6 25 7 28 O 26 I 10 I 25 I 3 I 11 2 6 2 6 3 10 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 MPAS/INSS Sistema unico de Beneficios DATAPREV 13/04/2011 14:50:33 CONBAS - Dados Basicos da Concessao Acao Inicio NB 1515237955 OL Concessor OL Cone. AntI OL Cone. Ant2 OL Cone. Ant3 Origem Desvio ANTONIO FAGUNDES 20.022.902 OL Executor 20.022.902 OL Manutencao 20.022.020 Origem Proc. CONCESSAO ON-LINE Restaura Fim Situacao: Ativo Renda Mensal Inicial - RMI.: Salario de Beneficio Base Cale. Apos. - A.P.Base: RMI/Antiga Legislacao .... Valor Calculo Acid. Trab. Valor Mens.Reajustada - MR Trat.: 13 Sit.credito : 02 VALOR CREDITO COMPET NAO PRECISA SER AUD CNIS: 20 ALT. VINCULOS NB. Anterior Esp.: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUlCA NB. Origem Ramo atividade: 2 COMERCIARIO NB. Benef. Base: Forma Filiacao: 1 EMPREGADO Local de Trabalho: 201 520.00 520,00 544,70 Ult.empregador: 9015393000181 DAT: DIP: 01/03/2011 Indice Reaj. Teto: DER: 05/03/2010 DDB: 12/04/2011 Grupo Contribuicao: 39 DRD: 01/03/2011 DIC: TP.Calculo : CALCULO NA DIB COM FATOR DIB: 05/03/2010 DCI: Desp: 04 CONCESSAO DECORRENTE DE ACAO JUDICI DO/DR: DCB: Tempo Servi co : 38A 3M 12D DPE: A M D DPL: • • • • Window SISBEN/l at DTPRJCV3 A M D Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL RECURSO.- EFEITO SUSPENSIVO FJ DEVOLUTIVO. TUTELA1 OOECIPADA DE OFÍCIO. EPI. FONTEl , . r~-~·--_······_--_·_··· -~ ... _~-._ ... _- 'QE_CU.SIEIQ INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - por seu procurador ex lege que abaixo assina vem, respeitosamente, à presença de V. Exa. apresentar RECURSO, com pedido de efeito suspensivo da decisão que de forma indireta antecipou os efeitos da tutela, nos termos das razões em anexo. Requer seja reconsiderada a decisão que concedeu apenas efeito devolutivo ao presente recurso antecipando os efeitos da tutela. Após esse juízo de retratacão, requer a autarquia, seja recebido o Recurso e remetidas as razões à Egrégia Turma Recursal para exame do mérito . Espera deferimento . Carlos Eduardo Górski Procurador Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS RAZÕES RECURSAIS Colenda Turma DOS FATOS A parte autora entrou com pedido de concessão de beneficio previdenciário. Sobreveio sentença de procedência. 'à referid~ r"--'" ~.-".. .. _"" -- - -- - - 1 sentença'determinou que eventual Recurso do INSS deveria ser recebido ~omente no efeito;,.devolutiyo,,; mandando,que.a,autarquia, implantass~ imediatamente o benefício da'p,arte autora, bem como determinou que o pagamento das 'pa~eías __ ~'incell<las, LllP~a ~~Iltellça, _~j~ fe~td, 'administrativa!l1~nte~ Tal determinação, de não recebimento do Recurso da autarquia em seu duplo efeito, não encontra respaldo na Lei 10.259/01 que criou os Juizados no âmbito federal, pois cabível somente nos Juizados Estaduais . Insatisfeito com essa decisão, que implicou em antecipação dos efeitos da tutela de oficio e determinou o pagamento pela via administrativa, bem como da sentença de mérito, o INSS interpõe o presente recurso. Quanto ao mérito, a sentença condenou o INSS a: "reconhecer como laborado em atividade urbana o intervalo de 06/02/85 a 01/03/85; ... reconhecer como laborado no meio rural os intervalos de 02/11/1967 a 31112/1973, 01/01/1980 a 05/02/1985 e de 02/03/1985 a 2 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 26/09/1989; reconhecer exercício de atividade urbana, com a conversão de tempo especial para comum no período de 01/03/2002 a 26/04/2006", Quanto ao mérito, questiona-se no presente Recurso, tão somente o reconhecimento da atividade especial. 1. DO CABIMENTO E DA ABRANGÊNCIA DO PRESENTE RECURSO Desde o advento da Lei 8952/94 a antecipação dos efeitos da tutela na sentença tem gerado forte embate doutrinário e jurisprudencial. Com efeito, noticia a JUIZA VERA MARIA LOUZADA VELLOS que a divergência não se resume a sua admissibilidade, mas atinge também o recurso cabível: "No caso da tutela antecipada na sentença, além das controvérsias no que tange a sua possibilidade, outro problema ocorre quanto ao recurso cabível contra a sua concessão, havendo quem entenda que, do capítulo para antecipar a tutela cabe agravo de instrumento, e, da sentença de mérito apelação. Acaso tal situação fosse aceitável, ter-se-ia a violação da unirrecorribilidade, que só admite exceções nos casos expressos no Código de Processo Civil" ("Medidas Cautelares e Antecipatórias nos Juizados Especiais Federais", pp. 9/1 O, Palestra Proferida em Manaus aos 13 de março de 2002 e disponibilizada na página do TRF da 1" Região). Não obstante a controvérsia assinalada, no seio do Juizado Especial Federal, em sintonia com os princípios da simplicidade e 3 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃo PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS economia processual, parece que o mais adequado é valer-se de um único recurso para impugnar a tutela antecipatória e a sentença de mérito. Sendo imperioso, ainda, acrescentar que, dessa forma, evita-se caminhar pelo terreno arenoso em que se discute se a tutela antecipada está ou não abarcada pelo artigos 4° e 5° da Lei 10.259/0 l. 2. DA POSSIBILIDADE RECONSIDERAÇÃO E DO JUÍZO DE JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DO PEDIDO RETRATAÇÃO DE NOS Trata-se o presente instrumento de recurso contra decisão que DE FORMA INDIRETA E DE OFÍCIO, antecipou os efeitos da tutela na própria sentença. Logo, no tocante a parte da sentença que contém uma decisão interlocutória, qual seja, aquela que antecipou os efeitos da tutela, o presente recurso em tudo se assemelha ao Agravo de Instrumento. Como se aplica também aos Juizados Especiais Federais as disposições do Código de Processo Civil e este prevê em seu artigo 529 que o juiz poderá pronunciar-se sobre o juízo de retratação ínsito ao Agravo, não há motivo para agir de forma diferente em relação aos Juizados Especiais Federais, pois aos juízes que nele atuam, também deve ser dada a oportunidade dese retratar de suas decisões interlocutórias. Além disso, a possibilidade de pedido de reconsideração com posterior juízo de retratação antes da remessa do recurso à Turma Recursal em tudo se relaciona com os princípios que nortearam a criação dos Juizados Especiais Federais, pois tal procedimento torna o processo mais célere implicando em nítida economia processual. No presente caso, a retratação que requer a autarquia diz respeito ao efeito suspensivo do Recurso contra sentença no âmbito dos JEF'S, cujo fundamento de encontra no corpo desse Recurso. 3 - DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO DA AUTAROUIA 4 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-lNSS Por óbvio ao adotar essa técnica de não recebimento do Recurso da autarquia em seu duplo efeito, o juiz está em verdade antecipando os efeitos da tutela em todos os processos do JEF. Considerando-se a principiologia já destacada no tópico 1, do presente Recurso e, ainda, com fulcro no art. 558 do CPC, de aplicação subsidiária nos feitos que tramitam nos Juizados Especiais Federais, o relator investido nos poderes de julgador, pode conceder o efeito suspensivo ao Recurso da autarquia, suspendo a eficácia atribuída na sentença recorrida. Diz a nova redação do artigo 558 do CPC: Art. 558. O relator poderá, a requerimento do agravante, nos casos de prisão civil, adjudicação, remição de bens, levantamento de dinheiro sem caução idônea e em outros casos dos quais possa resultar lesão grave e de difícil reparação, sendo relevante a fundamentação, suspender o cumprimento da decisão até o pronunciamento definitivo da turma ou câmara. Logo, em verificando a dificuldade da reparação e a relevante fundamentação como a que se apresenta no caso em tela, o relator ao despachar o recurso poderá conceder liminar de cessação da tutela antecipada, que produzirá efeito desde logo, em decisão que deverá ser referendada, oportunamente, pelo órgão colegiado, também poderá em hipótese mais singela que agora tratamos, dar ao Recurso da autarquia o necessário e legal efeito suspensivo. Com isso, evita-se o dispêndio de tempo, de dinheiro de atividade jurisdicional e administrativa . A corroborar com o que vem sendo sustentado, o relator, na condição de juiz preparador do recurso, tem amplos poderes, a ele se estende, igualmente, o poder de antecipar a tutela recursal, ou como no caso em tela, corrigir ilegalidade ocorrida no juízo de admissibilidade do Recurso em primeiro grau. Isto se deve ao fato de o relator possuir poderes para julgar, provisoriamente, o mérito do próprio recurso, conforme se depreende da inteligência do art. 557 do CPC. 5 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Ocorre que este requisito não se faz presente, pois a matéria em questão envolve matéria de fato e diz respeito a existência de fonte de custeio da Previdência Social, que sequer foi apreciada pelas Turmas Recursais e Pela TNU. 5 DO DUPLO EFEITO DA ESPÉCIE RECURSAL NO ÂMBITO DOS JEF'S Além disso, não obstante a ausência de verossimilhança quanto ao mérito da causa, a sentença determina que eventual Recurso do INSS deverá ser recebido somente no efeito devolutivo. Tal determinação não encontra respaldo na Lei 10.259/01 que criou os Juizados no âmbito federal, pois cabível somente nos Juizados Estaduais. Temos que o Juizado Especial Estadual foi criado para entes privados, tendo ficado expressamente proibidas as causas, dentre outras, de natureza fiscal e de interesse da Fazenda Pública. Dessa forma, distanciam-se totalmente os Juizados Especiais Estadu!!~s dos Juizados Federais, já que estes foram criados exclusivamente para ações que envolvam a União, suas autarquias e empresas públicas, mudando totalmente a perspectiva de análise da lei, já que aqui deverão ser observadas as regras que imperam quando é a Fazenda Pública que está litigando. 6 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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E este interesse público que defendemos no presente instante diz com o conceito tirado dos estudos do jurista italiano Renato Alessi I, estudo que Consuelo Yatsuda Yoshida2 distingue dizendo "A partir da Constituição de 1988 está superado aquele entendimento que preconiza que o interesse público não se confunde com o interesse meramente patrimonial da Fazenda Pública. Havendo lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, deixa de haver interesse meramente estatal, o chamado interesse público secundário, e concomitantemente surge o interesse público primário ou interesse social, ou, ainda, interesse difuso, de toda a coletividade, cuja defesa é função institucional do Ministério Público, entre outros legitimados" A Fazenda pública ostenta condição diferenciada das demais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Ora, "quando a Fazenda I In, Sistema istituzionale dei diritto amministrativo italiano, 1960, p.197-8 apud Mazzili, Hugo Nigro. A defesa dos interesses dijilsos em juízo, 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2000, p. 43. 2 In, O Ministério Público e sua função institucional de defesa do patrimônio público lesado ou ameaçado de lesão. Boletim dos Procuradores da República, ou!. 1999,11.18, p.12 apud MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Popular. 4. Ed. São Paulo: RT, 2001, p. 105. 7 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADO~-GERALFEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Pública está em juízo, ela está defendendo, além do erário, o interesse público primário representando Q interesse social do INSS. Narealidade, aquele conjunto de receitas públicas que pode fazer face às despesas não é de responsabilidade, na sua formação, do governante do momento. É toda a sociedade que contribui para isso. ( ... ) No momento em que a Fazenda Pública é condenada, sofre um revés, contesta uma ação ou recorre de uma decisão, o que se estará protegendo, em última análise, é o erário. É exatamente essa massa de recurso que foi arrecadada e que evidentemente supera, aí sim, o interesse particular. Na realidade, a autoridade pública é mera administradora."] No caso em tela, ciente da possibilidade de Pedidos de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados, não se atribuir efeito suspensivo ao Recurso da autarquia implica em nítido prejuízo ao interesse público diante da irreversibilidade dos efeitos financeiros da medida. Além disso, a referida Lei que instituiu os Juizados na esfera federal prevê expressamente em seus artigos 16 e 17, que o cumprimento das sentenças proferidas no âmbito dos JEF's, se darão após o trânsito em julgado das decisões. Resta claro, portanto, que eventuais Recursos do INSS devem ter os efeitos devolutivo e suspensivo na hipótese. Também, o Enunciado n. 61 do FONAJEF é claro ao determinar que o recurso nos JEFs será recebido em seu duplo efeito: "O recurso será recebido no duplo efeito, salvo em caso de antecipação de tutela ou medida cautelar de urgência". 3 MORAES) Jose Roberto de. "Prerrogativas Processuais da Fazenda Pública". Direito Processual Público: a Fazenda Pública em Juizo. Carlos Ari Sundfeld e Cássio Scarpinella Bueno (coords). São Paulo: Malheiros, 2000, p.69. Apud CUNHA, Leonardo Cameiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 2 ed. ver. Ampl. e atual. São Paulo: Dialética, 2005. 8 ') ;' '1 J I 'f ~/ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORlA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 6 - DO PERIGO DA DEMORA PARA A AUTARQUIA E DA AUSÊNCIA DESSE REQUISITO PARA A PARTE AUTORA No caso em foco, está ausente, além do requisito da verossimilhança, como visto acima, a própria natureza de irreversibilidade da tutela, pois há para o INSS o perigo da irreversibilidade da tutela antecipada, já que a recuperação do dinheiro público seria dificil e penosa, mostrando-se absolutamente inviável a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional. Também não há que se falar em perigo da demora no caso da parte autora, pois o próprio juízo a quo, sequer analisou a presença desse requisito, pois se limitou a receber o Recurso da autarquia somente no efeito devolutivo, criando uma eficácia mandamental da sentença de primeiro grau, que inexiste no âmbito dos Juizados Federais. Poderia é claro, caso presentes os requisitos do artigo 273, mandar a autarquia que implantasse os beneficios, mas jamais criar hipótese de antecipação dos efeitos da tutela genérica e sem a observância dos requisitos do perigo da demora e da verossimilhança. Nítida é, portanto, a presença do "periculum in mora", para a autarquia caso não haja a concessão de efeito suspensivo a seu Recurso. Bem como nítida também está, a ausência do requisito para a parte autora. 7 - DA IMPOSSIBILIDADE DE SE ANTECIPAR OS EFEITOS DA TUTELA DE OFÍCIO Além disso, a antecipação da tutela foi concedida de ofício, o que é inaceitável. O artigo 4" da Lei 10.259/2001 prevê a concessão de medida cautelar de oficio ou a requerimento da parte. Acontece que tal possibilidade tem origem no poder geral de cautela, sendo inaplicável, pois, à tutela antecipada. Ademais, como o próprio sentenciante ressaltou, a doutrina e jurisprudência majoritárias são contrárias a tal concessão de oficio. 9 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Tendo em vista o perigo de lesão grave ou de difícil reparação requer o INSS que o Relator, aplicando subsidiária e analogicamente o artigo 558 do Código de Processo Civil, suspenda o cumprimento da decisão de primeira instância até o pronunciamento definitivo da Turma_ 8-DOMÉRITO - CÔMPUTO INCREMENTADO DO TEMPO DE SERVIÇO SEM A C- ORRESPONDENTE FONTE DE CUSTEIO - OFENSA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 195. §5° e 201 DA CONSTITUIÇÃO . Merece reforma a respeitável sentença quanto ao reconhecimento da atividade especial, pois não há como reconhecer os períodos pleiteados como especiais quando os laudos e formulários apresentados pela Empresa empregadora, indicam, sem deixar qualquer margem à dúvida, que a Recorrida fazia uso regular de Equipamentos de Proteção Individual - EPI - adequados para afastar os efeitos nocivos dos agentes aos quais encontrava-se exposta no ambiente de trabalho e essa informação foi inclusive confirmada pelo PPP. Com efeito, mesmo que se entenda que a parte Autora esteve submetida a agentes nocivos não cabe o enquadramento da atividade como especial, quando a empresa exigia a utilização do equipamento EPI de forma obrigatória e regular, mantendo, em conseqüência, os níveis de tolerância, no ambiente de trabalho, conforme os laudos técnicos acostados pela própria parte Autora e confirmados pela perícia judicial. Sustenta-se tal posicionamento no entendimento oficial veiculado nas normas internas, particularmente no disposto no parágrafo único, do art. 180 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSSIPRES N° 20, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007 - DOU DE 10110/2007: Ar!. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveis de pressão sonora estiverem acima 10 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco Db (A), conforme o caso, observado o seguinte: Parágrafo único. A utilização de EPI será apenas considerada para os períodos [aborados a partir de 11 de dezembro de 1998, não descaracterizando a especialidade nos períodos anteriores a tal data. o fundamento para tal entendimento é a data de início da vigência da MP n.O 1.729, de 2 de dezembro de 1998, publicada no D.O.U. de 3.12.1998 (após, convertida na Lei n.o 9.732/98). Essa norma complementando o disposto no caput artigo 57, da Lei 8.213/91, que desde maio de 1995 já previa que a aposentadoria especial somente seria devida àqueles segurados, efetivamente, sujeitos a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, incluiu os seguintes parágrafos no art. 58 da Lei n.o 8.213/91: "§ 1 o A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário. na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. § 2" Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo." De outra parte, necessário ressaltar - conforme apontado pelo Magistrado HERLON SCHVEITZER TRISTÃO, atuante no JEF Previdenciário de Florianópolis, no julgamento do PROCESSO N° : 2009.72.50.006242-9 - que se a Constituição Federal prevê a possibilidade de o legislador fixar critérios diferenciados para aposentadoria especial, também estabelece expressamente que deve o sistema previdenciário observar critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, na forma do seu art. 201. Assim, a Lei n° 9.732/98 estabeleceu adicional de contribuição I I Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 .' • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS previdenciária, a cargo do empregador, variável de seis a doze pontos percentuais, visando o custeio da aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 anos de tempo de contribuição. Tem-se, portanto, uma contrapartida tributária do empregador em razão da exploração de atividade que sujeita o empregado a agentes nocivos, pagando mais para possibilitar uma aposentadoria precoce. Nesta linha, ao mesmo tempo em que a lei e o decreto previdenciários prevêem as hipóteses em que existe a especialidade, permitindo a aposentação com menor tempo, também estipulam a incidência do adicional contributivo. " Conforme se depreende da lição do ilustre Magistrado, tanto as normas internas quanto a lei sustentam-se no parágrafo 10, do artigo 201, da Constituição. Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário, onerado com o pagamento de benefício com tempo de serviço inferior ao ordinário, o § 6° do artigo 57, da LBPS estipula que: o beneficio previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso Il do art. 22 da Lei n~ 8.212, de 24 de julho de 1991, ctljas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redacão dada vela Lei. 11°9.732, de 11.12.98). Entendeu também o Legislador que não seria justo imputar o custeio da aposentadoria precoce, ônus criado por determinadas empresas que exercem atividades que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema . Entendeu mais. Que o importante mesmo seria a eliminação desses agentes nocivos. Por isso, não só isentou as empresas que não submetem seus trabalhadores a atividades nocivas à saúde de contribuírem para o custeio de aposentadoria especial, como também isentou aquelas empresas que, apesar de exercerem esse tipo de atividade, adotam medidas de caráter protetivo da saúde do trabalhador, tais como o uso de Equipamento de Proteção Coletiva e 12 3.21 tY Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Individual. A referida norma de isenção foi veiculada no parágrafo 7° do artigo, da Lei 8.213/91: § 7" O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Incluído pela Lei n° 9. 732. de 11.12.981 De fato, o mesmo entendimento, de que só cabe o reconhecimento de atividade especial quando há efetiva submissão a agente nocivo à saúde e de que cabe às empresas que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos o custeio da aposentadoria precoce daí decorrente, é empregado para isentar a Empresa que promove a utilização eficaz de EPI por seus funcionários do pagamento da contribuição prevista no § 6°, do artigo 57, da Lei 8.213/91 pelo INSS, como, por exemplo, no ANEXO I da Orientação Interna n° 165 INSS/ DIRBEN, DE 2613/2007, que aponta a correspondência entre os códigos informados nas GFIP'S pelas empresas para fins de definição da contribuição previdenciária e a sua variação conforme a utilização eficaz de EPI: I - quando houver a informação que o EPC e/ou EPI são eficazes, não haverá o enquadramento, vez que não há efetiva exposição; 2 - GFIP: dado obrigatório a partir 1°/1/1999; e) códigos mais freqüentes: Códi SituaçãÓi Recolhinl.en' . "g .. •.. . ..... ~ 121 t01 O' !'Ião existe exposição ocupacional O'i...a_eJCposiçliol ilfão; l fora atenuada pela proteção eficaz.f Já existiu a exposição sem proteção no período ou 1 atividade anterior. "{vão Não existe exposição ocupacional ou a exposição fora atenuada pela P!otesão eficaz 2 Existe exposição ocupacional - 15 anos Sim = 12% 3 Existe exposição ocupacional - 20anos Sim=9% 4 Existe exposição ocupacional - 25 anos Sim =6% 13 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Já a Jurisprudência que ignora a utilização eficaz de EPI caminha em sentido contrário. Subverte os princípios constitucionais que informam o sistema previdenciário, pois não só transforma o que deveria ser ordinário em especial, como imputa o custo, o pagamento, dessa subversão a todos os integrantes do sistema. Contraria também o disposto no §5°, do artigo 195, da Constituição da República, majorando e estendendo benefício previdenciário sem a correspondente fonte de custeio total: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redacão dada pela Emenda Constitucional n° 20. de. 19981 a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa fisica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 20. de_ 19981 b) a receita ou o faturamento; Oncluído pela Emenda Constitucional n°. 20, de 19981 c) o lucro; (Jncluído pela Emenda Constitucional n° 20, de 19981 (. . .) § 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art . 154,1. § 5° - Nenhum beneficio ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. o presente caso é emblemático, pois a parte Autora trabalhou para uma empresa que tem um histórico de investimento na eliminação dos agentes nocivos à saúde dos seus colaboradores e, por isso, está isenta de contribuir de forma diferenciada para o custeio de aposentadorias especiais ou cômputo de tempo de serviço de forma incrementada pelos seus trabalhadores. Basta examinar o PPP apresentado, particularmente o quadro que informa o código de preenchimento de sua GFIP para se constatar que a aposentadoria especial 14 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereçoeletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS eventualmente concedida ou ao autor, ou o cômputo do tempo de serviço de forma incrementada, ficará sem lastro, sem custeio específico, pois o código jnformado, "O", ~.!.~_q!!ÚãO exiW~ exposição_ ocupaêjona(õ~_-a=~~siçgflJ foraJltenuadapelaproteção_eficaz.e que, por conta disso, NAO houve, nem haverá, porque as hipóteses de incidência e de isenção são previstas em Lei, garantia constitucional ao contribuinte, recolhimento da contribuição prevista no § 6° do artigo 57, da LBPS . .--_-:--fDesta feita, apela o INSS.paráimprocedêncill do pedido. Acaso s~ éntenda de forma diversa, desde já, requer pronunciamento expresso sobre a ~fensa ao disposto no §5°, do artigo 195, da Constit\1içªg_dª,B-~l'.ública,_berJ cºIllo,ao.parágrafoJ~,A()_a~tigo:20J"tétIl1Qéll1_da,CRI (1.1) USO EFICAZ DE EPI - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO À SAÚDE - IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL. Não há como aceitar a imposição da SUMULA 09 da TUN, quanto à utilização do EPI quando o enquadramento da atividade especial, na forma como prevista na legislação federal, requer a comprovação das condições prejudiciais à saúde e a integridade física. A utilização do equipamento, portanto, de proteção individual, de forma obrigatória e efetiva reduz o grau de ruído em patamar compatível sendo indevido seu enquadramento como especial. De outra parte, diversamente da legislação anterior, que previa serviço considerado perigoso, insalubre ou penoso (D. 89.312/84, art. 35), a Lei n. 8.213/91, repetindo o texto constitucional, foi expressa em considerar somente condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física (art. 57). Lei n. 8.213/91, art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. 15 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS A diferença aqui está no próprio preJUlzo: somente faz jus ao descanso remunerado após 15, 20 ou 25 anos quem trabalhou em atividades que prejudicam a saúde ou integridade física, o que não ocorre quando há o uso eficaz de EPI. Não se justifica, portanto, o tratamento por vezes dado pela jurisprudência, ao arrepio da Constituição (201 § 1°) e da Lei Previdenciária (art. 57), no sentido de desconsiderar o uso eficaz de EPI. Esse tratamento privilegiado, cabe repetir, constitui tradição que remonta à Lei n. 3.807/60, mas que restou superada com a Constituição Federal de 1988, in verbis: Art. 201, § 1" É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos benejiciários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade jisica e quando se tratar de segurados portadores de dejiciência. nos termos definidos em lei complementar. (Norma anteriormente prevista no art. 202, Il). Deve-se observar, ainda, que as normas sobre a matéria devem ser interpretadas restritivamente, pois a própria Constituição, como regra geral, veda a adoção de critérios diferenciados e a ressalva que faz ("que prejudiquem a saúde") está reservada à regulamentação por Lei Complementar. Dessa forma, entende o INSS que não há como se reconhecer o período pleiteado pelo autor como se tivesse sob condições nocivas à saúde . A Jurisprudência Pátria, inclusive o STJ, já firmou entendimento que a utilização do EPI não impede a conversão do tempo de serviço desde que este não é utilizado de forma efetiva. Transcreve-se julgado do TRF 4a Região neste sentido: 16 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORlA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS Acórdão Classe: AC - APELAÇÃO CIVEL Processo: 2001.72.09.002940-8 UF: SC Data da Decisão: 25/04/2007 Orgão Julgador: SUPLEMENTAR Inteiro Teor: Citação: Fonte D.E. DATA: 18/05/2007 Relator LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH TURMA Decisão A TURMA, POR UNANIMIDADE, DECIDIU DEFERIR A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA E NEGAR PROVIMENTO À APELAÇÃO E À REMESSA OFICIAL, CONSIDERADA INTERPOSTA . Ementa PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADES RURAIS. PROVA DOCUMENTAL E TESTEMUNHAL. IDADE MÍNIMA DE 12 ANOS. ATIVIDADE ESPECIAL. COMPROVAÇÃO. EPI. O tempo de serviço rural que a parte autora pretende ver reconhecido pode ser comprovado mediante a produção de prova material suficiente, ainda que inicial, complementada por prova testemunhal idônea. Não se exige prova material plena da atividade rural em todo o período requerido, mas início de prova material, o que vai ao encontro da realidade social no sentido de não inviabilizar a concessão desse tipo de benefício . Possível a contagem do trabalho rural a partir dos doze anos de idade, não se tratando de inobservância do preceito contido no art. 7°, XXXIII da Constituição Federal de 1988, o qual tem por finalidade evitar o labor infantil, porém não pode servir de restrição aos direitos previdenciários. O tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 8.213/91 pode ser computado para a aposentadoria por tempo de serviço, sem recolhimento de contribuições, por expressa ressalva do § 2° do art. 55 da referida lei, salvo para carenCIa. Demonstrada a sujeição à insalubridade decorrente do contato habitual e permanente em face da exposição aos agente nocivo 17 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Não se trata, portanto, de desconsiderar a utilização do EPI para fins de conversão, mesmo porque se tem que comprovar as condições especiais, mas analisar se estão efetivamente presentes os requisitos previstos para reconhecimento do tempo como especial, ou seja, se estão presentes no ambiente do trabalho os agentes agressivos à saúde e a integridade fisica e se estes agentes estão efetivamente atuando em desfavor da saúde do trabalhador. Empresas que adotam, de forma efetiva e obrigatória, equipamentos que neutralizam estes agentes não trazem prejuízos à saúde do trabalhador, como se dá com a empresa que a parte autora exercia atividade laboral, e conseqüentemente não se trata de reconhecer como especial e concessão de aposentadoria de forma privilegiada, ou seja, em menor tempo de serviço. Nada obstante, o Juízo a quo considerou que a utilização de equipamento de proteção não afastaa especialidade da atividade. Contudo, esse entendimento não está em consonância com a doutrina mais abalizada a respeito da matéria, como se confere da lição abaixo transcrita, in verbis: "É importante, quanto ao direito a aposentadoria especial, o efeito do uso de equipamentos de proteção no direito ao cômputo do tempo de atividade especial. Pelo conceito legal, somente poderia ser considerado tempo computável para esse fim o despendido pelo segurado em atividade nociva à sua saúde. Ora, se de acordo com as normas técnicas de segurança e medicina do trabalho, o segurado, ao estar utilizando o chamado "EPI", estava trabalhando com o agente nocivo neutralizado, não lhe causando mal algum, não há como se entender computável este período para fins de aposentadoria diferenciada. De nosso entendimento não discrepa o pensamento de Wladimir Martinez sobre o tema: 'Todavia, se o trabalhador 18 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 .' • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALiZADA-INSS usou O equipamento de proteção (no caso do ruído, o protetor auricular reduz até 30% dos 90 dBs determinantes do beneficio) não pode o empregador fornecer o SB-40 sem essa informação. Caracterizado o fato, não há direito à aposentadoria especial'." (in Manual de Direito Previdenciário, Carlos Alberto P. de Castro e João B. Lazzari, 3.ed., SP, LTr, 2002, p.4SS, destacou- se). As Turmas recursais de Santa Catarina entendem que o uso de EPI descaracteriza a especialidade das condições com relação a todos os agentes agressivos, com parcial exceção com relação ao ruído. Nesse sentido, o seguinte trecho de decisão proferida pela 2a TRSC em 17/07/2007 nos autos de n. 200672950194460: Recurso Cível n° 2006.72.95.019446-0 Relator: Juiz Fernando Zandoná Recorrente: INSS Recorrido: Mario Silveira de Avila VOTO "Trata-se de recurso interposto pelo INSS, irresignado com o reconhecimento da especialidade das atividades desenvolvidas no período de 1°-11-1979 a 11-4-1997. Razão lhe assiste. Neste período, informa o PPP de fls. 41-43 que o autor exerceu diversas funções no setor de "avicultura granja" da empresa Sadia S/A, desenvolvendo as seguintes atividades: Coleta de ovos, desinfetar ovos, arraçoar aves, descarregar e ensacar maravalha, higienizar e pintar aviário, limpeza ao redor dos aviários (roçar), aplicar herbicida, virar/trocar maravalha dos ninhos, desinfetar ninhos, virar cama, alojar pintos, transferir aves, lavar filtros e decantadores, controlar pH da água e funcionamento das bombas (item 14.2) 19 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Assim, o recurso interposto pelo INSS merece provimento, para fim de julgar improcedente o pedido formulado na inicial. " Nesse mesmo sentido o posicionamento adotado pelo E. TRF da 4a Região, após a edição da Súmula 09 da TNU: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE ESPECIAL. INSALUBRIDADE RECONHECIDA. LEGlSLAÇÃO APLICÁVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS DE MORA. l. Nos casos de aposentadoria especial, o enquadramento das atividades por agentes nocivos deve ser feito conforme a legislação vigente à época da prestação laboral, e sua prova depende da regra incidente em cada período. 2. Tem esta Corte admitido o labor especial mesmo quando utiliza o trabalhador Equipamento de Proteção Individual (EPI), porque não estaria ainda assim certa a eliminação dos efeitos do agente nocivo ou mesmo que o empregado fizesse permanente uso do equipamento. 3. Tendo demonstrado, porém, tanto o formulário emitido pela Empresa, como o laudo firmado pelo perito judicial, que houve o uso eficiente de equipamento de proteção individual ou coletivo (EPI ou EPC), eliminando a ação do agente agressor, de modo a não deixar nenhuma seqüela no trabalhador, fica descaracterizada a condição especial do trabalho. 4. Presentes os requisitos de tempo de serviço e carência, é devida a aposentadoria por tempo de serviço. 5. Os honorários advocatícios são devidos em lO% sobre as parcelas vencidas até a decisão judicial concessória do beneficia pleiteado nesta ação 20 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS previdenciária, excluídas as vincendas (Súmula 111 do STJ). 6. Em beneficios previdenciários atrasados, os juros moratórios são devidos no percentual de 1% ao mês a contar da citação. (TRF4, AC Processo: 200070000112990, DJ 10/11/2004). (1.2) USO EFICAZ DE EPI - PERÍODO APÓS 19/11/2003 - UNICACÃO DOS CRITÉRIOS DE PROVA PREVIDENCIÁRIO E TRABALHISTA . Conforme sustentado supra, não há sentido em que se conceda aposentadoria especial ou se converta tempo especial em comum a quem não esteja efetivamente exposto a agente nocivo, pois esta é pressuposto daquela . Insta registrar, que, em direito do trabalho, a utilização de EPI adequado pelo empregado, neutraliza a insalubridade existente, de acordo com o artigo 191 da CLT. Em previdenciário, a Lei n.o 9.732/984 previu a adoção dos equipamentos de proteção individual - EPI e dos equipamentos de proteção coletiva - EPC como fatores de neutralização de agentes nocivos.5 Segundo laudos e formulários apresentados6, houve proteção eficaz pelo EPI. Merece relevo, ainda, o fato de que a partir de 19.11.2003, houve a unificação de critérios materiais e de prova da insalubridade para fins previdenciários e trabalhistas (Dec. n.o 4.882/03). Desse modo, comprovado por laudo técnico a neutralização do agente nocivo pelo uso de EPI, não se aplica ao caso a súmula n.O 9 da TNU 4 Vigente em 11.12.1998. 5 A esse respeito, \'cja-sc o disposto no art. 58, § 2.<>, da Lei n.o 8.213/91, com redação dada pela Lei 0.° 9.732/98: "Do laudo técnico referido no parágrafo anterior dever-Jo constar informação sobre a existcl1cia de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância c recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. ,. 6 Hâ obrigatoriedade de o EPI ser utilizado apenas com o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme art. 167 da CLT. O processo de certit1cação envolve a aferição de sua eficácia, mediante análise técnica, cujo resultado passa a ser tido como padrão para cada equipamento aferido.Os resultados dos processos de certificação são publicados e podem, inclusive, ser consultados pela internet, no endereço http://www .mle .gov . brr'Empregador /segsaulPesqu isnlDefault.a~p. 21 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA·GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA·GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA· INSS (publicada no DJ de 05.11.2003, anterior, portanto, ao Dec. n.o 4.882/03) ao trabalho prestado a partir de 19.11.2003. Logo, é incabível o enquadramento e a contagem mais vantajosa dos períodos posteriores a essa data, quando havia neutralização do agente nocivo ruído pelo uso eficaz de EPI. Nesse sentido recente decisão da TRSC 1 : Processo: 200872650001351 Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina Recurso contra Sentença Relatora: Luísa Hickel Gamba A C O R DA M os Juízes da Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, à unanimidade, nos termos do voto da Juíza Relatora. Sala de Sessões da Turma Recursal. Florianópolis (SC). 25 de junho de 2008. (documento assinado eletronicamente) Luísa Hickel Gamba, Juíza Federal Relatora VOTO Insurge-se o INSS contra sentença que reconheceu a(s) especialidade de período posterior a 18.11.2003 no qual o autor estava exposto ao agente nocivo ruído, utilizando equipamento de proteção individual . O recurso merece provimento. Com relação ao uso do equipamento de proteção individual- EPI, tenho que, por si só. não afasta a caracterização da e!>pecialidade da atividade exercida para o caso do agente agressivo ruído, conforme enunciado da Súmula n° 09 da Turma de Uniformização Jurisprudencial: "Súmula 09: O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. " No entanto, esta jurisprudência tem aplicação determinada no tempo, uma vez que o Decreto n° 4.882, de 18.11.2003, considera nocivos os ruídos superiores a 85 dB(A), aplicando a legislação trabalhista à área 22 331 (Y Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS previdenciária, o que importa reconhecer, por outro lado, que o uso de EPI eficaz elimina a especialidade do trabalho prestado pelo obreiro. Neste sentido, os seguintes precedentes desta Turma Recursal: Processo n° 2003.72.05.052889-7, Relatora Juíza Eliana P. Marinho, Sessão de 30.04.2004, e Processo n° 2006. 72.95.010198-6, Relator Antônio Fernando Schenkel do Amaral e Silva, Sessão de 29.08.2006. Assim, após 18.11.2003, não há como ser considerada a atividade exercida em condições especiais, em virtude da sujeição ao agente nocivo ruído ter sido eliminada pelo uso efetivo de equipamento de proteção individual- EPI. No caso dos autos, consta no PPP (PROCADM3 - EVENTO 01) que a partir de 01.02.1996 o autor estava exposto a níveis de ruído acima dos limites de tolerância. Dessa forma, nos termos da fundamentação acima, a partir de 19.11.2003 entendo que o uso do equipamento de proteção individual- EPI cuidou de neutralizar a ação do agente agressivo. impossibilitando o reconhecimento da especialidade. Portanto, assiste razão ao INSS, devendo ser considerado como tempo comum o período posterior a 18.11.2003. Observo, por oportuno, que sendo o pedido inicial de concessão da aposentadoria por tempo especial, resta apenas a averbação dos períodos reconhecidos como especial na sentença monocrática (de 01.02.1996 a 18.11.2003), limitada a conversão a 28.05.1998, não cabendo a esta Turma Recursal recontagem do tempo de serviço. Sendo assim, voto por DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para que não seja reconhecido o período posterior a 18.11.2003, como laborado em condições especiais em face da exposição ao agente nocivo ruído, ante a utilização de EPI. Considero prequestionados os dispositivos enumerados pela parte autora nas razões recursais, declarando que a decisão encontra amparo nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional, aos quais inexiste violação. Sem condenação em honorários, ante a ausência de sucumbência na esfera recursal. (documento assinado eletronicamente) LUÍSA HICKEL GAMBA 23 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Juíza Relatora ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DA INCONSTITUCIONALIDADE DA CONDENAÇÃO PARA PAGAMENTO VIA COMPLEMENTO POSITIVO A) Violação à previsão orçamentária Para o pagamento administrativo de valores em atraso, é destinada, nas leis orçamentárias pertinentes, dotação orçamentária específica. Esta é distinta das dotações orçamentárias previstas para pagamento de quantias decorrentes de condenações judiciais. A determinação de pagamento de valores decorrentes de condenação judicial com verbas do orçamento destinado ao pagamento administrativo constitui afronta, portanto, à legislação orçamentária. Mas também viola diretamente a disciplina constitucional das finanças públicas, uma vez que infringe o art. 167, inciso VI, da Carta Magna: "Art. 167. São vedados: VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa." Acrescente-se ainda que o orçamento do Instituto Nacional do Seguro Social já é insuficiente ao desempenho das relevantes atribuições da autarquia e, por mais esse motivo, sobreleva-se a necessidade de que seja preservado de destinação diversa da legalmente prevista. B) Necessidade de pagamento via precatório ou RPV. Prejuízo ao patrimônio da Seguridade Social face à exclusão da possibilidade de renúncia prevista no art. 17, § 4°, da Lei 10.259/2001 24 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de precatório. § 1 º Para os efeitosdo § 3º do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor estabelecido nesta Lei para a competência do Juizado Especial Federal Cível (art. 3º, caput) . § 2º Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará o seqüestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão . § 3º São vedados o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, na forma estabelecida no § 1 º deste artigo, e, em parte, mediante expedição do precatório, e a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago. 25 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 .', j • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS § 4!l Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido no § 1!l, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultado à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma lá prevista." Observe-se, ainda, que o citado parágrafo 4° do art. 17 faculta aos demandantes a renúncia dos valores que excederem ao teto da competência dos JEFs a fim de que o pagamento de seus créditos dêem-se pela forma da Requisição de Pequeno Valor ao invés do Precatório. Se o demandante efetua tal opção - que prestigia a celeridade processual buscada no procedimento dos JEFs -, o INSS deixa de despender a quantia correspondente ao valor renunciado. Isso representa importantíssima economia dos já parcos recursos da Seguridade Social. Ocorre que, se ao invés das únicas vias de pagamento previstas legal e constitucionalmente (precatório e RPV), o Poder Judiciário determina ao INSS o pagamento administrativo de quantias decorrentes de condenação judicial, resta desnecessário, aos demandantes, a mencionada opção pela via da RPV ao invés do precatório. Em conseqüência, não ocorre a renúncia a valor algum pela parte adversa e resta ao INSS um grande prejuízo - a autarquia paga por RPV os valores fixos na sentença e paga administrativamente os valores posteriores a esta, quando as duas quantias, somadas, ultrapassariam o limite de sessenta salários-mínimos referido, o que poderia levar a parte autora a optar pela renúncia do valor excedente ao referido limite, a fim de que fosse utilizada a mais expedita via da RPV . O comando de pagamento através de CP em comento, portanto, infringe flagrantemente os mencionados preceitos da Constituição e da Lei 10.25912001, pelo que merece reforma. q Violação da competência absoluta dos JEFs 26 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS De maneira mais sutil, mas não menos injurídica, a determinação de pagamento via CP viola a norma fixadora de competência absoluta dos Juizados Especiais Federais, ao permitir que se somem às parcelas atrasadas cujo valor encontra-se fixado na sentença e que serão objeto de RPV os valores das parcelas a serem pagos através de Complemento Positivo. Ora, com isso, dependendo da duração do processo, pode restar ao INSS a obrigação de pagar quantia superior ao limite de sessenta salários mínimos previsto no art. 3° da Lei 10.259/2001. Violado tal dispositivo, decorre, também, afronta ao já mencionado art. 100 da Constituição e, ainda, art. 98, parágrafo único, da Lei Maior, o qual atribui à lei ordinária a disciplina dos Juizados Especiais Federais . Observa o réu, por fim, para a hipótese de não serem acolhidos os argumentos acima, que a sentença deve expressar pelo menos todos os valores vencidos até a data de sua prolação, sendo incorreto - ante à necessidade de liquidez dos julgados proferidos pelos JEFs - o procedimento de consignar-se nela o valor apurado em cálculo remoto efetuado pela Contadoria Judicial e determinar-se o pagamento administrativo de valores portanto vencidos anteriormente ao julgamento do feito. PREQUESTIONAMENTO 'Acaso se entenda de forma dive.rsa, desde já, reque~ pró~nunciamen""i:-o-e-x-p-r·esso sobre a ofensa ao disposto no §5°, do artigo 195! da Constituição da República, bem como ao parágrafo 1~,.do.artigo_201l , , também~d~.C.R, parafLn~-ºeJ)REQUJj:~!I()~Al\tEri'fQoi REQUERIMENTO 27 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS ITendo. em vista o perigo de lesãog~a~1"o~de dificiD teP-ar-a-ç""ã""o-~re-q-u-e-r-o";. INSS que .. o Relator, aplicando· subsidiária ~ analogicamente o artigo 558 .. do Código de Processo Civil, suspenda o tumprimento da decisão de primeira instância que recebeu o Recurso d~ ~utarqUfia2..0!!lellj~, no. efeito~~'1ºtuJiv.(),_até_º~pronul!ciª1l1~ento_ deíiflitiy_o, g~ [1l~Il}a-, Requer ainda que esta Co lenda Turma conheça e dê provimento ao presente recurso reformando a sentença recorrida . Requer ainda, caso mantida a decisão, seja desconsiderado o despacho que ordena o pagamento por complemento positivo, diante de sua flagrante inconstitucionalidade e ofensa ao procedimento elencado em nossa legislação. Prequestiono também, os dispositivos consitucionais violados, mencionados no corpo do recurso. Nestes termos, Pede deferimento. Carlos Eduardo Górski Procurador Federal 28 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Termos em que pede deferimento Chapecó(SC), 28 de abril de 2011 Janete Teresinha Weschenfelder Scapin OAB/SC 16106 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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De acordo com a r. sentença, os pedidos do Recorrido foram julgados PROCEDENTES, condenando o INSS a conceder o benefício de aposentadoria. a decísão que do Recorrido, que os EPI' s O INSS não se conformou com reconheceu a especialidade das atividades alegando que não houve custeio, bem como, Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • foram eficazes, não sendo aplicável nesse caso a Súmula n. 09 da TNU. No período questionado, o Recorrido laborou na empresa AÇOTEC ENGENHARIA INDÚSTRIA E COM., exposto a RUÍDOS com níveis acima de 90 decibéis, de modo habitual e continuo. Embora a empresa empregadora tenha informado que forneceu EPI's ao Recorrido, não há comprovação nos autos da eficácia dos mesmos, logo, não há como se dizer que os mesmos neutralizavam a ação dos agentes insalubres. A neutralização dos efeitos dos agentes agressivos não se presume da mera informação do fornecimento de EPI, são necessárias provas concretas da qualidade técnica do equipamento, descrição de seu funcionamento e efeti va medição do quant um que o equipamento pode elidir ou se realmente pode neutralizar . Ademais, a Turma Nacional de Uniformização Nacional já sumulou no sentido de que, no caso do ruído, ainda que os EPI 's eliminem a insalubridade, não descaracterizam o tempo de serviço especial: o USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI), AINDA QUE ELIMINE A INSALUBRIDADE, NO CASO DE EXPOSIÇÃO A RuíDO, NÃO DESCARACTERIZA O TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL PRESTADO. (Súmula nO 09). A Turma Nacional de Uniformização decidiu ainda, que na alteração da legislação previdenciária não há razão para afastar o enunciado da súmula 09 da TNU, prevalecendo o entendimento jurisprudencial segundo o qual a eliminação da insalubridade decorrente do uso do EPI em serviço com exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço especial: TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. EXPOSiÇÃO A RuíDO. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO. §3º DO ART.68 DO DECRETO N. 3.048/99 COM REDAÇÃO DADA PELO DECRETO N. 4.882/2003. APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA RESTRITA AOS ASPECTOS TÉCNICOS DO USO DO EPI. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 09 DA SÚMULA DA TNU. 1. Dentre as modificações do §3º do art. 68 do Decreto n. 3.048/99, com redação dada pelo Decreto n. 4.882/2003, consta a expressa Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Não se vislumbra na alteração da legislação previdenciária qualquer razão para afastar o enunciado nº 09 da TNU, prevalecendo o entendimento jurisprudencial segundo o qual a eliminação da insalubridade decorrente do uso do EPI em serviço com exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço especial. 3. Pedido de Uniformização parcialmente provido, reconhecendo- se o período de 19.12.2003 a 25.05.2007 como tempo de atividade especial, e determinando-se o retorno dos autos à Turma de origem para fins de adequação do julgado. (TNU, PU n. 2007.72.55.00.7170-3/SC, Relator Juiz Federal DERIVALDO DE FIGUEIREDO BEZERRA FILHO, julgamento: 08/02/2010). Transcreve-se Juiz Federal o voto proferido pelo eminente DERIVALDO DE FIGUEIREDO BEZERRA v O T O Atendidos os pressupostos legais, merece conhecimento o presente Pedido de Uniformização. Ressalte-se que o fato da edição do Decreto n. 4.882/2003 ter sido posterior à da súmula 09 da TNU não é óbice à configuração da divergência. Sendo-lhe superveniente, posto decorrer da contínua (melhor dizendo, incansável) produção legiferante na área previdenciária, o Decreto revela-se fato a ser considerado para o deslinde da causa, intrínseco à apreciação do mérito da tese jurídica . Passo, então, ao cerne da questão. A questão, repito, diz respeito à aplicabilidade do enunciado n. 09 da súmula da TNU mesmo em face do disposto no Decreto n. 4.882/2003, que alterou a redação do § 3º do art. 68 do Decreto n. 3.048/99. Assim dispõe o referido enunciado: Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • "O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. " É jurisprudência consolidada, portanto, que a caracterização da especialidade do serviço, no caso de sujeição ao agente "ruído'; não é afastada pelo uso de EPI, mesmo na hipótese de eliminação da insalubridade. À época da edição do enunciado, vigia a seguinte redação do art. 68, §§ 2" e 3": ''Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV. ( .. ) § 2" A comprovação da efetiva exposlçao do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto n" 4.032, de 2001) § 3" Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. " Posteriormente, por força do Decreto n. 4.882/2003, o § 3" teve sua redação alterada: "§ 30 Do laudo técnico referido no § 20 deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecido na legislação trabalhista." Dentre as modificações do parágrafo terceiro, consta a expressa determinação de observância à legislação trabalhista- razoável, considerando-se que o dispositivo cuida de uso de equipamento de segurança e insalubridade, questões afetas ao direito do trabalho, mais especificamente, à segurança do trabalho. Essa compreensão, porém, não afasta a aplicação dos princípios e da jurisprudência específica do direito previdenciário. Ao contrário, deve-se entender que a extensão da remissão abrange estritamente os aspectos técnicos e práticos do uso do equipamento de proteção - não se revestindo do caráter de juízo de valor negativo sobre a especialidade decorrente do serviço exposto a agentes nocivos. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Desta forma, não vislumbro na alteração da legislação previdenciária qualquer razão para afastar o enunciado n" 09 da TNU, prevalecendo o entendimento jurisprudencial segundo o qual a eliminação da insalubridade decorrente do uso do EPI em serviço com exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço especial. Assistindo razão ao requerente, impõe-se o reconhecimento da atividade, no período de 19.12.2003 a 25.05.2007, como especial (mecânico de manutenção no setor de manutenção/tecelagem/lisos). Esse entendimento não acarreta, desde logo, o julgamento integral da pretensão autoral inicial, ante a existência de outros pedidos, revelando-se necessária a devolução dos autos à Turma Recursal de origem para fins de adequação do julgado recorrido. Ex positis, conheço do Pedido de Uniformização para lhe dar parcial provimento, reconhecendo-se o período de 19.12.2003 a 25.05.2007 como tempo de atividade especial . Autos à origem para fins de adequação do julgado . É como voto. No que refere o adicional para financiamento da aposentadoria especial (custeio), cabe mencionar, que o seu recolhimento é obrigação da empresa empregadora competindo ao INSS a sua fiscalização. Conclui-se possui consistência, mantida. assim, que merecendo o a recurso douta do INSS sentença não ser Ante ao exposto e por tudo o que consta dos autos, vem o Recorrido requerer seja mantida a sentença "a quo", por uma questão de direito . Termos em que pede deferimento Chapecó(SC), 28 de abril de 2011 Janete Teresinha Weschenfelder Scapin OAB/SC 16106 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Justiça Federal Seção Judiciária de Santa Catarina Divisão de Apoio às Turmas Recursais CERTIDÃO Certifico que, por determinação do(a) Juiz(a) Federal Presidente da l' TURMA RECURSAL DOS JEFs de SANTA CATARINA, este processo foi incluído na pauta de julgamento do dia 15.06.2011, da qual foi intimado(a), por mandado arquivado nesta secretaria e/ou comunicação eletrônica, AGU, FN, OPU, MPF, INSS, ESC e MUNICÍPIOS, estes últimos quando fizerem parte da lide. Certifico ainda que, nesta data, às 14h, na Sala de Sessiio da Turma Recursal dos Juizados Especiais de Santa Catarina, teve início a 5' Sessão de Julgamento de processos eletrônicos do ano de 2011 da l' Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa Catarina. Ausente o representante do Ministério Público Federal, participaram da Sessiio, sob a presidência do(a) Juiz(a) Rodrigo Koehler Ribeiro, os Juízes Zenildo Bodnar e Julio Guilherme Berezoski Schattschneider. Florianópolis, 15 de junho de 2011. Ela ne Pereira da Rosa Alves Coordenação de Julgamentos da l' Turma Recursal em exercício Divisão de Apoio às Turmas Recursais Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária de Santa Catarina 1" Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina Recurso contra Sentença Processo nO 201072520042440 Relator: Zenildo Bodnar VOTO Trata-se de recurso interposto pelo INSS para que seja desconsiderado o período de 01.03.2002 a 26.04.2006, como trabalhado, pela parte autora, sob condições nocivas à sua saúde, para tanto alega uso de EPI eficaz. Requer que seu recurso seja recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo. Insurge-se, ainda, quanto à antecipação dos efeitos da tutela e pagamento por meio de complemento positivo . Critérios de julgamento adotados por este colegiado e que expressam a síntese dos entendimentos nas matérias versadas neste • processo: Atividade especial: • Aplicação temporal da lei: a) o cômputo do tempo laborado em condições especiais deve considerar o respectivo regime jurídico previdenciário em vigor no período da prestação laboral e não vigente na data do requerimento administrativo; b) até o advento 1 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • da Lei 9.032/95 é possível o reconhecimento da especialidade com base no enquadramento da atividade profissional (TNU - PEDILEF nO 2005.72.95.002914-6/5C, ReI. Juiz Fed. José Antônio 5avaris, julgado 08.04.2010). A partir desta lei, a contagem passou a ser condicionada à apresentação de prova da efetiva exposição do trabalhador a condições agressivas a sua saúde física. Posteriormente, a Lei nO 9.528/97 passou a exigir, inclusive, a apresentação de laudo técnico de condições ambientais do trabalho a ser emitido pela empresa. • Ruído: a) o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP serve como documento hábil à comprovação de agentes nocivos, mesmo em caso de ruído, se prevê o seu nível, dispensando a apresentação de laudo técnico (PEDILEF nO 2006.51.63.000174-1/RJ, Rei. Juiz Fed. Otávio Henrique Martins Port, Dl 15.09.2009); b) observando-se a evolução legislativa, considera-se especial a atividade exposta a ruído superior aos seguintes níveis: 80 dB(A) até 05.03.1997; 90 dB (A) de 06.03.1997 até 18.11.2003; 85 dB(A) após 18.11.2003. Aplica-se a legislação vigente no período da prestação laboral, não sendo possível a aplicação retroativa da norma mais benéficà; c) º uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no çaso de exposição a ruído, não desçaraçteriza o tempo de serviço especial prestado (Súmula 09 da Turma Naçional de Uniformização), • Fator de conversão: adota-se o fator de conversão 1,4 para o segurado homem e 1,2 para a segurada mulher nos casos em que o benefício foi requerido já na vigência do Decreto 357/91, ou seja, a partir de 07.12.1991 (Precedentes da TNU - Incidente de Uniformização nO 2007.63.06.00.8925-8). • Prova da atividade especial: a) o PPP, sempre que firmado por médico ou engenheiro do trabalho, é suficiente como meio de prova da atividade espeCial; b) na dúvida entre as informações contidas no PPP e no laudo ambiental, prestigia-se a força conclusiva deste por ser elaborado a partir de constatações diretas observadas no 2 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • local da prestação laboral; c) laudoextemporâneo: não havendo comprovação, pelo INSS, de alteração significativa nas condições gerais do trabalho ou de função, a prova decorrente do laudo ambiental, mesmo que extemporâneo, é suficiente para o reconhecimento da especialidade; d) laudo de empresa similar: justificada adequadamente a impossibilidade de apresentação de laudo da própria empresa, é possível que o magistrado forme a sua convicção a partir e elementos probatórios produzidos em empresa similar, desde que observadas a necessária relação de semelhança entre a atividade desenvolvida e a identidade das condições gerais de trabalho; e) sempre que possível e mesmo em caso de dúvida substancial, prestigia-se a valoração da prova realizada pelo magistrado sentenciante que além de ter um contato mais direto com os meios de prova que produz geralmente conhece melhor a realidade e os modos de vida e de trabalho do local em que atua . Passo à análise do caso concreto: A sentença impugnada analisou corretamente a prova no seu conjunto e está em plena sintonia com os critérios decisórios deste colegiado. Assim, deve ser mantida na integralidade. Saliente-se que a tutela antecipada foi deferida dentro dos parâmetros legais, razão pela qual merece ser negado o efeito suspensivo pleiteado pela Autarquia Previdenciária. Quanto à alegação do INSS a respeito do pagamento por meio de complemento positivo a questão foi decidida de acordo com o entendimento dessa Turma Recursal. Nesse sentido, é a Súmula n. 13 da TR/SC: "As parcelas vencidas a partir da sentença constituem obrigação de fazer, sendo devido o pagamento diretamente pela administração, dispensada a requisição de pequeno valor ou precatório." 3 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • Em se tratando de agente ruído, não há o que se falar em elisão da insalubridade pelo uso de EPI's, nos termos da súmula n. 9 da TNU: "O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. " Não há nenhuma razão para que o teor da súmula não seja aplicado no caso em tela, nem mesmo as regras contidas no Decreto n. 4.882/2003 têm o condão de elidir esse raciocínio, uma vez que não há motivos para que a aplicação da súmula tenha limitação temporal, porquanto não foi revogada. • Registra-se, ainda, que o reconhecimento ou não da • especialidade está relacionado com o enquadramento da atividade nas categorias profissionais previstas nos decretos regulamentares, ou pela exposição do trabalhador a agentes nocivos a sua saúde. Assim, o reconhecimento da atividade especial não está condicionado ao recolhimento de um adicional sobre as contribuições previdenciárias. E, ainda, se o recolhimento de tais contribuições é devido ou não, deve ser monitorado pelo INSS, em nada interferindo no reconhecimento da especialidade. Dessa forma, a sentença não deve ser reformada . Considero prequestionados os dispositivos enumerados pelas partes nas razões e contrarrazões recursais, especialmente os arts. 195, §50 ; 201, §1°, ambos da Constituição Federal, declarando que a decisão encontra amparo nos dispositivos da Constituição Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional, aos quais inexiste violação. O juízo não está obrigado a analisar todos os argumentos e 4 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • dispositivos indicados pelas partes em suas alegações, desde que tenha argumentos suficientes para expressar sua convicção. Condeno o INSS ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a data da prolação da sentença (Súmula 111 do STJ), em havendo condenação, ou sobre o valor corrigido da causa, na hipótese de não ter havido condenação ao pagamento de valores atrasados. Ressalvo que a condenação em honorários não pode ser inferior ao salário mínimo, salvo se o conteúdo econômico da causa o for, hipótese em que os honorários devem corresponder ao valor da demanda. Caso o valor dos honorários tenha como base de cálculo o valor da causa este deverá ser corrigido pelo IPCA-E da data do ajuizamento até 30.06.2009. Após esta data (30.06.2009), deve-se aplicar exclusivamente o critério exclusivamente o critério de correção previsto no artigo 50 da Lei 11.960/2009. Ante o exposto, voto por NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO. Sala de Sessões das Turmas Recursais. (documento assinado eletronicamente) Zenildo Bodnar Juiz Federal Relator 5 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária de Santa Catarina la Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina Relator Zenildo Bodnar A C O R D A M os Juízes da Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, à unanimidade, nos termos do voto do Relator. (documento assinado eletronicamente) Zenildo Bodnar Juiz Federal Relator Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESP~:CIALlZADA - INSS EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA FEDERAL PRESIDENTE DA EGRÉGIA 2". TURMA RECURSAL DA SEÇÀO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pelo procurador federal ex lege abaixo assinado, nos autos do processo em referência, vem, respeitosamente, com fundamento na alínea a do inciso III do art. 102 da Constituição Federal e art.l5, da Lei 10.259/2001, apresentar RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM PEDIDO DE LIMINAR, para o Supremo Tribunal Federal, requerendo seja admitido e remetido, com as anexas razões . Pede deferimento. Florianópolis/SC, (data) . JOÀO ERL"IESTO MOTA TEIXEIRA Procurador Federal Matr. 1067140 - OAB/SC 9486 PDF crealed wilh pdfFaclory Pro Irial version www.odffaclory.com :xl m Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • COLENDA TURMA: EXCELENTÍSSIMO(Al SENHOR(Al MINISTRO(Al RELATOR(A): RAZOES DO RECORRENTE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA ESPECIAL RECONHECIMENTO DA ESPECIALIDADE DE PERÍODO POSTERIOR A MP 1.729 CONVERTIDA NA LEI 9.732 DE 11112/1998 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EFICAZ - ELISÃO DA NOCIVIDADE - INVESTIMENTO DA EMPRESA EM PROGRAMA DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR CONTRAPRESTAÇÃO- REDUÇÃO DA ALIQUOTA DO ADICIONAL AO SAT ESPECIAL - FONTE DE CUSTEIO DA APOSENTADORIA ESPECIAL - CONCESSÃO DE BENEFÍCIO SEM FONTE DE CUSTEIO - VIOLAÇÃO AO ARTIGO 201, "CAPUT" e § I" E ARTIGO 195 § 5" DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - SÚMULA 9 DA TNU - APLICAÇÃO APÓS 11112/1998 INCONSTITUCIONALIDADE. a) Exposiçtl0 tio fato e tiotlireito em causa Trata-se de ação em que a parte autora, na qualidade de segurada da Previdência Social, questiona o indeferimento do pedido de aposentadoria por tempo de contribuição . Defende que o procedimento da autarquia previdenciária que não converteu para tempo de serviço comum (eom o acréscimo de 40% para o segurado homem e 20% para a segurada mulher), período posterior a edição da Lei 9.732/98, supostamente laborado sob condições especiais, em razão de a empresa ter informado no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) que houve fornecimento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que elidiram a nocividade do ruído. 2 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • o pedido foi julgado procedente pela Vara Federal e o recurso da autarquia restou improvido pela Turma Recursal, sendo o INSS condenado a proceder a conversão do período de 01.03.2002.a26.04:200~, embora tenha restado provado que o EPI elidiu a nocividade do ruído, e por conta disso a empresa foi beneficiadas com a redução da alíquota da contribuição social destinada ao custeio das aposentadorias especiais e das prestações por acidente do trabalho e doença ocupacional (SAR) . A Turma Recursal fundamentou a decisão no entendimento pacificádo da Súmula 9 da Jurisprudência da Turma de Uniformização Nacional dos Juizados Especiais Federais, a partir do qual "O uso de Equipamento de Proteçtl0 Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado". Nas razões, o INSS havia aduzido que a reforma da sentença consagraria os princípios constitucionais da falta da correspondente fonte de custeio, já que, em contrapartida ao fornecimento de equipamentos de proteção individual eficazes, decorrente do investimento da empresa em tecnologia para prevenção da saúde do trabalhador gerou redução da carga tributária destinado ao custeio das aposentadorias especiais. Essa situação foi devidamente informada no PPP (ii:087iÕ,.PROC~M2,.eyentô. .i"6), o que indica que a empregadora foi beneficiada com redução da alíquota da contribuição prevista no inc. 11 do artigo 22 da Lei 8.212/91, nos termos do que estabeleceu a Lei 9.732/98, conforme será oportunamente abordado nas contrarrazões ao recurso e nos embargos de declaração. Nada obstante, a Eg. Turma Recursal de Santa Catarina reconheceu a especialidade dos períodos postulados, posteriores a 11/12/1998, não obstante tenha ticado provada a utilização de EPI eficazes que elidiram a nocividade e que em razão disso a empresa foi beneficiada com redução da carga tributária destinada ao custeio das aposentadorias especiais . <DECISÃO RECORRIDA) Tra!ª_~~Jj~:recurso··in·~~rpo.§~!! P_~I.Q_I~~$_:~~rã:--_Que seja _d~?_çón~iª;@dcCõ·perToélo de o!.Q:}:2Q!t2 <!_?_~_ . .o4_.2_006;: êõ~lti':ad"oC""_, .. 7:pe"I.:-jat:te_ a_LI tora, sob condi.çi3_es,"oo_c_IY_êlS_à ___ s~_êl_saú_d~e:':Paiãtãntõ _alégã_ U$Q de E"PféfiC'ãZJ ife~{'sê'ü'rSicürso_ sejã7eceb)dõõos·efêitOsSiispe_nsrvoe(fevolu"iivo:"'"I'nsü~rg'e::-sê7"iiindã-:-ciüã~ritõà-~ãntêcjp~çã~ do_s _efêito~J;iÃ.t_üI~t~_e_p_ª-9~HTlento por meio de_c_oropí~llle.nto pOSitivo; 3 PDF crealed wilh pdfFaclory Pro Irial version www.pdffactory.com 303 ;Y Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • çritérío~'-d_e-}ujga.m(;j,tô·adõtà·dõs-:PÕr"eiite"'Cõ!.eg-iado e que expressâííi i"síntese: dos" en-tend_iiTle:ilt"os' nas_ mat~riàs ~~(ta_sJl_e_~~~ ;:Apjicaçã_õtemporalda lei: a) o CÔn1puto~do~ temPQ __ tati_orad_o_ em condfçoes especiáis deve considerarorespectiVõ7egim~ Jur(djçp_ pr~vid~e:ncjá rfõ~emvf~íÕr'''~í:;eríodõ' d,,~pí:es.tãcãií. ta bo ra i _:e',~rt.ioYf9.êcii:e~-ctãtã"d_õrê(jüê""rl mentô . ãdmi~·i·s·frativOô ~- b j ãfé~ oadven'fõcTâ" Lei 9.032i9S> é-'~9sstv-el ~j,~~_~il}l~tº __ da especialidade com base no_ en_quad-Fãri'ú!!í'tC) "da:at"ividade p-~ofissjãriãl'(TNU':'" PEDILEF' nO- 2ÕÕS. 7?,95.0çii9-i·Fw~c,._RerJüiZFéc[JOsé-AirtÕn-iõ rs~Yã:;.j~ruígado -08,-04-.201-0): _ À Qªrti_r_d_est~ lei, ã êon-tagem passol,l. a _?E!r. çOlJçfJê.iº_I!ª--c!ªj_ªPÚ~~_~~ãçãéi de, l:;rõV~' doa: 'éfe_tiy~ e_xpo.s[çã,o __ do _trabaJhadÇlr, ã; éO'ndisõ~ "ãgressfvas a- sua saud~ -tfslcª'~'~~!:!t~r{Qnii~r:lt~,~~~I~I _~?:2.._528i97 ·passoq'â'êid.gtr, ..l~ch.isJVe-.-_ã_-_aPJesen.tação· d_~ laudo técnico 'de-condiçÕE!samb'(entals d"õ (r~tiãfhõã_~s_ei_ê~irili:i.~:o_p_er_a _e-:n_presã: ; . "R"tJl.(fõ.:·":~r9~Peif.ü ~fi9hssI09i:~(i_ÇQ_:PÚ~' .. ldeiiciá'ri õ?:_ ppp_ sftrVe~ê'Omo docume nto _ h,áhi I ~à __ C_ÇlJTl_RIo.va_ç~õ·_"d_e _ agen __ t~ "n.cii::-i_vo_s; mesmo _ em ~ caso ."de:rurd~prevê o seu~~"nivei.~:·dispe_nsand.ó::ã:ap·rêSeiitaçãõ~~d·e:lãUdó~·técrlico-: cPEóftiF_. nO 2006,51._~3.009F4·1/.JU," Rel~júl~ Fe~-, :_Otávlo ~Henri~~ M~"rtl~ Pqrj:;:_Q.J. :t~,-99. 2099) r b~) ~õbservando:s~·'ae·vofliçâÕ. feglsfãHva, cOJ1~lde[ª~s~ ~_sPei:_iai ã_ã_tlvTdacteeXpõstaa"'""iV.iêi.q· ~úpertõr~~õ_s_~_~i!liú:~~_nrveis_: 80 dS{A) "'até b5~03-'-i 997;9Q dBT~y'de ~o6,o3:T~9_71li:e' l_S-: 11. i003; SS dB(A) ap6s 18.1,L~.OO~"~.Áiili_~s~~:_ fêQiil~~O_'_vfgente'"iiõDêriõdo. dáPi:êstaçãti iabora!; não_ sendo: po~sí_ve(ããpTicaçãoretroitlvã{fanór~m.~I~,,"b_en_énca:-__ c;fQiii9'"liQ -,t;iÜlpãã,iiiit;;-ità pãifiÇãõ lpdbtidua/7Eiz't aiOda ruiiÚúimlÕe -, IiiW'ubddade. no 'ª$O- dê -êrpiij49~a -riifiiij:-;;:te deW@'éiêiila Ô"t:M1PQ i;ti·WWco -esiiCç{áfiii$iãdii7SWiiUla Oj tiiTurma Nidõnãi deuii;i9ãijliBdiif1 ;- _ FClltO.r_Cl~ ___ I!Q!'.lII!!'_-:s:i_Q_:_ad_ota~se O fator dê convÊirsâo .lA-para 0_ S;eguIil_d_o _119.m~m._~ _L2_ para _a _sêguriida ·mul.h!;!': n()~ ql.SÇlS eni.q_i7~Jtene_rt~(õJ9Lieq ú"iirl_dõ'já jl'á :--vigência~do--_beqe-to_~3S'ljQT;- 0_ ~ J,eJa, ___ <L p _a_ rtir 9_e _ (j 7 ,_l:L _i 9,9iTp.r~ced entes -(:fiTN~ tricidênteaeUr'liforini2:áçâo-riC!"iõóf63·,J~§..ºO--,-~2?~_~~},l ~proYa dã-à-tivlciãdeesp.eci_ã-k_a) õ- pprçSempre'iiü~t iirmaciõPorô-iédico ou'_ engenhelrõ do' trabãlhõ;"'é'Suflcfênte comõ m~eiõde provã dàãiividãdeTsi>eúãi;"b)- nà'4~vjdã"ê'rltrê""â's infôiTTiãç-õêS contidas -n-o PPP e'no lâüdÕãffibiêiltal;Prestlgia-se ã_: fqrtaêõ"õclüSfvá-dêste-pÕr:-seCelabo,rado _aj~1Ú1:j r~ ~te _ constatá~õês-direias õ"bserváda_s: :no lQç"aJ '_dã p_re-stãçãõ iabôrâl; c) ia,üdo exte_nl Põiiiú!o; -, 'não have iídctCõm-PrõYã:êã'õ;"I)e!õ- I NSs","':aeaitêiiíÇã~sig nTficatlva n aos _c,Oridi tões' geral s"do trâbal hq õu~(fé"füj,'ção;aprova decorrentedO iãúdo arriblentai;":mesmci-qú'e extliimporâneo, ~'su-iiclentepara"o' reconhecimentõ da ~!;~~_cfáildàde; dna.~~Q 4~ ,rnPr.~ii.~~~R~!"-=JüSt:iiic~da a;deqYa~am~!l_tª..ir~ii.ºijjJ:~iJi~ade'-de"ãPrêse·~tação d~ !ª_~~9 __ qª p!_6Rrlã-_e::milresã,"é--possiver que o f!l~g!iiii~Q~);rme·.ã~SUa·CõnvíÇção ã' par:ür: -i_ ele_~_~ritosprobatór!os"pro(fu_il_d<i~ ém' empre'Sã_-slmi[àr, 'desdeq_tle' o.b:~ervad_as _a _-necesslrtarelação'-dê"s_emelh_ança _ entre _-~ -ã-tivldàde "désenv_õM.di!-e a_ id~n~ldade dà_s=c9ndT~ões.gerã_is~e::-tr"a"b_ãlho;: e):_semp_re ~ que. pi)ssrvel~ é~rn~eS_m9~_E!ITI' .caso·:d-e'"7d-úvida.suhStãi1~pr~stTgTa:s_e:· ã Yái.oraç~Õ:(jãprõVâTe,ili:Zida~ p_efo magist~«fõSêiltenc-iãiítê'Q'U~iiiérn _ dii~r:ijiliContato mais direto com _ os me_l_o_s ~epr_õvâ QU'e prod-úigeraf~onhece:melhõr 'a"-reaWa~_clf! ttº-S_!nP_Q9_S _d(t\iidaede-trãb'ái!lõ'<iQrõ~cem:q~_~~~ ~. s~.l)t~:riça-_i_mp:úg'~~d_a '_an_al!s_Clü~ çorr.e_taiTIente a" p'í:-ovã_"lÍo_-"s_e_if _coJ}juntõ:·e.está "-erri-pléna sinto_ojac_om __ o_s _crit_ério"i; déds6rlos d~~,üõ·jeg,iidCiJ.ssim,~ciêVe7êr:mantldã_-na_rnteg.ralidãdeJ Sa.liente-sê~ que ~·t!Ãt~_~~_ª-'lt~cJpi_d_~_ icif'defer1(!a d~nt.ro c:Iº§_~ar~fu~Ú9_~Jegais, razªo"p~la qüai :merece-~r ~~gãdci <> ~fe.lt9 _s_uspensiVo plel.tead"o p'éià" Autãi"êiüía_p[e.iLdenc.láiiã~ Quantõ:iilleg'ã'cãõdo-iNssTr_e"W":e1to: dQ 'pagamentclpj)f -:nefo~dlo! _co_",p_it!m.eni:o-·posl~v~ã_qi.ÍE!$tã·O: f(ll 'd_eêldldã 'dé-àêõrdõ com o 'entendimeb-tõrléSSã,Turma Recursal,~Nessésentido7~.,ii:'sómufa n.,_13_:-d"i':.J:tYSC:=:iiAs parcelas venddas a_ paitir~dà, seijfença·-:·'-Qri§_fTi~~IJ? o.6rfgaçJÕ~(fe~!a?f!!r ::~~_f)it.~c!t?yidÓ 'o' págamento --éiiiéta~te _ pela aamrnisttaç~o;-~_dlspef1sada a. requisJç~o-..·i:te pequeno -VaiOToiUi[e~~i:ó;jõ~; EmSe:t~tà~do"'de'agenteruidõ;níõ' h~_~ _soe ~faiàremeifsãOdiirysalub"rJd-ªde peJõ_usõ de' EPl's; nó's termosda sy_m_i,t:I~::ii:_1J __ d,il1N0_~ ~o JJ$O ___ (j~~Equipàmento~'de~ P_roteçao .... I~dividüaT{~PlJ Aih{i~ ~qu.é·_ éljin;'lê"~'" /;;Salub'rid~"d_ér':'_-"ni!"']:~q d_~_ eXPcJslção a; ruído não desCâfclcterlza (tlempo de serviço especiá{ pre_stado,: 4 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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'~êlj§ é_Q~iit~~jçªE!~~-'devido-oú"'nãõ; deve sermol)ito~d_O pelo_INSS, 'eni Mdã' i.ntert:erjn(j_Q!li)~r_ec_9_~::b·~_ci_lTJ_ento da espeClal,idad.e:.j b_~_ssã_ formã._ a senfeoça ni"õ dEwe ser reJoXJ!)ada~ CO!1sidêrõ: prequestfÕrlâdos:os~ 'djsPõSitivos'~ ~num-:e:rã~º5:p:eta_~ .. partes -nãS~Õ~nti-a'rra~õe"i:rec:urs~is; espec1áfmentê _os _ârts~ ~~5: §so;' ~01;~ § ],o,amtiõsda' Cõn·stTtufção ~e4eraJ,~_c:l~_çJimH"la_~~ã~d_&lSãõ énêón-t,ra afIJpa'i-c(nos __ dlsiiõsItlY_QS 'd_i Càilstii:uiçloFederal~~ i~}3.8 ~~_M lêg!sl_ãçãõ~rifrãconstftU-Cfo-~"i";" ap!?, _ql,!-ª-isj_ilê"")(ístey.r~là_çãõ_:~ Ó· julio- 'não ~~s~' õ:br!gadcl'~~n_iill~ii 'iôdôs 05 argumento-se d IsppsitJ:vº~jfldl Cildos pe (as _ pa rte"Sén;:s uãs, al.1~g_~-ç&,e~, desc:l e_ Q lIe_ -t~nh_a _a ;:glji;:ie:n-tos's~fi:~i,e:;':tes p a!a~-~xp:~ss~~ SliãêõiWlêçãõ1 condeno o INSS 'ao'Pagâffiêõtõ d-ê"tiÕrlÕrários'ãitvõea-tido's-fixados em 10% s9bre-o-';á-ior das parcefãsvenéldas ate ã··dª1ã-claj:ln;ta_ç~º-,~~~s:e~iençã(sJmilla-·fjT dq-$i"j),' ~m-'!l-<l~~_~~-_çº!!d~_nãção, ousObre o'v~lor COf.r!9Iºº_Aê! cª_usa, ii-a_--hlp6tese de' ~~o ter t!ãVif"lq- cõn_demiçã_o_ao_pagamentó'"cie ... a-'o~ ~_t:ra~ãdõs_. ~ __ R~ss,iivo_-_que_- ã-c'o-Õde_na~9-em~Jió~0~r(o_s~ _ólo __ il_º_~_e_ s_er JnferiO-': ao sãlár)o mrnirn~ó;~:S~tvo se o conteúdo_ econômféci·~ita·_cã_üsa_ 0_ fõr,~ hipÓtese -em~ Queos)ionóráriôs-t1eY_~m-_corre:sponcier'aõVajõr-da --de!manda-.~.Ca_so ~vãIor dos ho~oráiiºi.tl~lihj'-';º!!I!~_)}i"jf_~êC1iCülo o v<!l<?r ª:ã~éausa_~g~c!~_~_~_~~_~Cõrrigido·Pelõlp~-E-·~üf~ª~~-º~Ju~i~ª~ntõati!: 30,_06. _2009 .... Ap6s"~'st~: d!'l.ti _ (JO-, 0~~2Q()$I) ,_ d~ve-'se' âp!ica;-~xcl usiYiÚ!i~:nJ:~Q.::<9'Lt~~to __ exchisi vàment'~~ô' Cri t~ri o ··d~S9f.f.~Ç~ 9 Jne_visto no ~rtig 0- 50 ciâ"léffij6õâóõf (dõ'ãimentoK"ãssinãêio- eietron-icãiTieriie) Zenildo Bodnar. :tYkJ"e..cte.ral_Retator:" Assim decidindo, a Turma Recursal contrariou texto expresso da Constituição Federal (arts. 201, "caput" e § 1" e 195, § 5"), tudo conforme se demonstrará no presente recurso, cabendo a essa E. Corte Suprema proferir a palavra tinal no que se refere à correta intelecção de tais dispositivos constitucionais . b) Do Objeto da decisão recorrida e motivo.' de interposição do RecuT>'o Extmordinário o presente recurso é dirigido contra acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina que reconheceu a especialidade de períodos posteriores a 11/12/1998, violando assim os dispositivos legais que regem a matéria (artigos 22, inciso II e 57, §§ 5 PDF crealed wilh pdfFaclory Pro Irial version www.pdffaclory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • 6° e 7° da Lei 8.213/91, na redação dada pela Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998) bem como, os princípios constitucionais do equilíbrio financeiro e atuarial e da ausência de fonte de custeio (arts. 201, "caput", e § l° e § 5° do art. 195). É que restou comprovado no laudo pericial e no Perfil Profissiográfico Previdencíário (PPP) que a parte autora fez uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de forma EFICAZ, que elidiu a nocividade do agente insalubre presente no ambiente de trabalho (no caso o ruído), bem como, que em contrapartida empregadora teve reduzida em 50% as alíquotas da contribuição para o SAT (art. 22, inc. li da Lei 8.212/91), fonte de custeio dos benefícios previdenciários de natureza acidentária, e, a partir da Lei 9.732/98, também das aposentadorias especiais . Para a Turma Recursal a eficácia dos equipamentos de proteção individual não afasta o reconhecimento da especialidade em relação ao agente ruído, independentemente da época em que o trabalho foi prestado. Quanto à impossibilidade de concessão de benefício previdenciário sem a correspondente fonte de custeio, entendeu a Turma Recursal que o reconhecimento da especialidade não tem relação com o recolhimento (incidência ou não) de contribuições previdenciárias a cargo da empregadora, não havendo violação aos dispositivos constitucionais invocados pela autarquia federal. Inconformado com tal decisório, interpõe-se o presente recurso extraordinário com fundamento na contrariedade o dispositivo constitucional (alínea "a") conforme se passará a demonstrar para fins de admissibilidade e julgamento . c) Esgotamento de instâncias No caso em tela, a decisão da Turma Recursal de Santa Catarina é de última instância. Houve prequestionamento em relação à matéria constitucional, suscitada, debatida e decidida no curso do processo. O acórdão contraria a Constituição Federal, hipótese que autoriza o manejo de Recurso Extraordinário, conforme a CF/88, art. 102,111, "a". 6 PDF created with pdlFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • Mesmo porque, estando a questão sumulada pela Turma de Uniformização Nacional (Súmula 9), a possibilidade de manejar pedido de incidente de uniformização àquele colegiado esbarraria na Questão de Ordem número 13, que dispõe: "Não cabe Pedido de Uniformização, quando a Jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dosJuizados Especiais Federais se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido, " Registre-se, por oportuno, que segundo entendimento do STF, o "prequestionamento para o RE não reclama que o preceito constitucional invocado pelo recorrente tenha sido explicitamente referido pelo acórdão, mas, sim, que este tenha versado inequivocamente a matéria objeto da norma que nele se contenha" (RE 141, 788/CE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, in DJ de 18.06.93) . Assim, no caso em tela, houve o atendimento do requisito legal, já que a matéria • constitucional foi explicitamente deduzida nas contrarrazões recursais e nos embargos de declaração, restando, portanto atendido o requisito processual exigido pela política recursal dos Tribunais Superiores, • d) Da repercussão geral A Lei 11,418, de 19/12/2006, publicada em 20/12/2006, inseriu no Código de Processo Civil o art 543-A para disciplinar a repercussão geral como condição de admissibilidade dos Recursos Extraordinários, Em seu parágrafo 2°, esse dispositivo prevê a competência exclusiva do CoL Supremo Tribunal Federal para apreciação da repercussão geral, bem como a necessidade de expor- se em preliminar recursal acerca desse tema - relevância da controvérsia e transcendência • subjetiva. O § 1" do novel art. 543-A define o que vem a ser repercussão geral, nos seguintes termos: "Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, polltico, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa". 7 PDF crealed wilh pdfFaclory Pro Irial version www.pdffaclorv.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Já os artigos 4° e 5° da Lei 11.418 dispõem que: "Art. 4Q. Aplica-se esta Lei aos recllr.<O.~ interpostos a partir do primeiro dia de .ma vigência. Art. sº- Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação. " Tendo em vista que a publicação da referida lei deu-se em 20/12/2006, somente a partir de 18/02/2007 (60 dias a contar de 20/12/2006) o requisito da repercussão geral passa a ser obrigatório em todos os recursos extraordinários. Não obstante, parece evidente ao INSS a repercussão geral que envolve a questão deduzida no presente recurso, já que a decisão repercutirá em expressivo número de situações que podem ser afetadas pelo julgamento da matéria, mais especificamente, todos os casos de reconhecimento de atividade especial posteriores a 12/1998, para tins de conversão de tempo de serviço ou concessão de aposentadorias especiais, quando houver prova da eficácia do equipamento de proteção individual e da correspondente não incidência (ou isenção) da contribuição social destinada ao custeio das prestações por acidente de trabalho e das aposentadorias especiais (SAT), em face do novo regramento instituido pela Lei 9.732/98, conversora da Medida Provisória n' 1.729, de 2 de dezembro de 1998, publicada no o.a.u. em 3 de dezembro de 1998, que incluiu novos parágrafos ao artigo 58 da Lei 8.213/91. Há repercussão geral do ponto de vista econômico porque o INSS haveria de conceder beneficio previdenciário prematuramente (aposentadoria especial ou aposentadoria por tempo de contribuição mediante conversão de tempo especial em comum) se a jurisprudência dos JEF continuar a aplicar indistintamente o entendimento pacificado pela Súmula 9 da TNU, àqueles casos em que o EPI eficaz elidiu a nocividade do agente presente no local de trabalho, e que por essa mesma razão não houve o pagamento da contribuição para a correspondente tonte de custeio por parte da sua empregadora . Do ponto de vista político, há repercussão geral porque a adoção da tese em referencia causaria dificuldades intransponíveis na manutenção dos pagamentos dos benefícios, uma vez que o sistema previdenciário é ontologicamente pautado nos principios contributivo e do equilíbrio financeiro e atuarial, consoante se colhe do disposto no art. 195, § 5°, da Lei Maior - "Nenhum benefício 011 serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total". 8 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 Em princípio, se revela despiciendo ponderar que ações envolvendo matéria previdenciária, no mais das vezes, ostentam relevância social, econômica e jurídica, mercê da própria natureza e extensão subjetiva das contingências sociais cobertas pela autarquia previdenciãria federal. Nesse passo, questões que tais têm revelado, de fato, nítida voeação plurissubjetiva, se subsumindo, pois, ao requisito de admissibilidade erigido - REPERCUSSÃO GERAL, em razão da transcendência e relevância que encerram, de sorte a contribuírem, em âmbito recursal, para a tendência de objetivação do controle de constitucionalidade das leis e atos normativos na via difusa, como medida de racionalidade judiciária e segurança jurídica. Sob o ponto de vista social, há repercussão geral na medida em que se revela • premente a necessidade de restar estabelecida uma diretriz segura no que concerne ao alcance e extensão do comumente invocado e o já jurisprudencialmente pacificado pela Turma Nacional de Uniformizacão no enunciado da Súmula 9. no sentido de que a eficácia do EPI não afasta do reconhecimento da especialidade em relacão ao ruído. Em outras palavras, há que se estabelecer, de maneira clara e objetiva, seus pressupostos configuradores e suas consequências juridicas, dentre as quais se afiguram dignas de relevo as produzidas no campo securitário social; ou seja, urge esclarecer quais contingências sociais, em última análise, estariam ao abrigo da Lei Maior e bem assim da legislação infraconstitucional, a qua~ como cediço, com esta deve sempre guardar compatibilidade vertical, em prestígio à "Supremacia da Constituição" . • Ainda quanto ao ponto de vista social, importa ressaltar que a previsão expressa na Constituição da República do direito à previdência social como direito social (art. 6°) e do sistema de Previdência como componente da Ordem Social (Título VIII, Capítulo lI, Seção I1I) já implica • existência do requisito da repercussão social nos recursos extraordinários interpostos pelo INSS, uma vez que é essa autarquia a entidade que, na ordem social brasileira, tem a finalidade específica de prestar a previdência pública - finalidade esta que será extremamente prejudicada se deferida a pretensão deduzida em demandas como na presente. Há também repercussão geral do ponto de vista jurídico, uma vez que o acolhimento da manutenção da forma de reconhecimento de tempo de serviço privilegiado sem que tenha 9 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • havido a exposição efetiva ao agente nocivo e, nesse caso, ante a ausência da correspondente fonte de custeio, na forma como posta no julgado recorrido poderia implicar eu um precedente ao acolhimento de sua aplicação a todos os casos em que a mesma situação ser verificar. Por fim, a decisão é contrária a reiterada jurisprudência desta Corte acerca da impossibilidadede o juiz atuar como legislador positivo, o que por si só atende ao requisito legal condicionante de um juízo de prelibação recursal positivo. Assim, o presente recurso atende ao requisito da repercussão geral, pelo que merece ser conhecido. No mérito recursal, de igual sorte, reclama integral provimento. Vejamos. e) Razões do pedido de reforma da decisllo recorrida. e.I) dos dispositivos infraconstitucionais reguladores e.l.1. - Natureza Jurídica do SAT - Evolução Legislativa e as inovações trazidas pela Lei 9.732. de 11 de dezembro de 1998. o seguro de acidente do trabalho (SAT), previsto no artigo 22 da Lei 8.212/91, é uma contribuição social com natureza de tributo que a empresa paga para o custeio das prestações oriundas de acidentes de trabalho ou doença ocupacional. A partir da regulamentação da Lei 9.732/98, a contribuição passou também a ser destinada ao custeio das aposentadorias especiais. A sua constitucionalidade é inquestionável, conforme se infere da manifestação do Supremo Tribunal Federal no RE 342,446-2/SC CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO - SAT - Lei 7.787/89, arts. 3° e 4°; Lei 8.212/91, art. 22, II, redação da Lei 9.732/98. Decretos 612/92, 2.173/97 e 3.048/99. c.F., artigo 195, § 4°; art. 154, lI; art. 5", II; art. 150, L L - Contribuição para o custeio do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT: Lei 7.787/89, art. 3°, II; Lei 8.212/91, art. 22, II: alegação no sentido de que são ofensivos ao art. 195, § 4°, c/c art. 154, I, da Constituição Federal: improcedência. Desnecessidade de observância da técnica da competência residual da União, C.F., 10 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • art. 154, I, Desnecessidade de lei complementar para a instituição da contribuição para o SAT. 11. - O art. 3°, lI, da Lei 7.787/89, não é ofensivo ao princípio da igualdade, por isso que o art. 4° da mencionada Lei 7.787/89 cuidou de tratar desigualmente aos desiguais. III, - As Leis 7.787/89, art. 3~ 11, e 8.212/91, art. 22, Il, definem, satisfatoriamente, todos os elementos capazes de fazer nascer a obrigação tributária válida. O fato de a lei deixar para o regulamento a complementação dos conceitos de "atividade preponderante" e "grau de risco leve, médio e grave", não implica ofensa ao princípio da legalidade genérica, C. F., arl. 5~ IJ, e da legalidade tributária, C. F., art. 150,1. IV. - Se o regulamento vai além do conteúdo da lei, a questão não é de inconstitucionalidade, mas de ilegalidade, matéria que não integra o contencioso constitucional. V. - Recurso extraordinário não conhecido. (STF, RE 343-446-2/SC, T.P., v.u., j. em 20/03/03, reI. Min. Carlos Velloso. DJ 04- 04-2003 PP-00040. No mesmo sentido cita-se decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 4' Região, " .... 3. A contribuição para o SAT, inegavelmente, caracteriza-se como contribuição social a cargo do empregador, com malriz no inciso I do artigo 195 da Constituição Federal. Portanto, é nitidamente constitucional a referida contribuição." (I'RF4, 1." Seção, Ação Rescisória 96.04.47494-4/PR, rei. Juíza Tania Escobar, mar/2.000).·· Até a edição da Medida Provisória n° 1.729, de 2 de dezembro de 1998 a contribuição ao SAT se constituída por um adicional destinado apenas ao custeio dos benefícios decorrentes de acidentes de trabalho ou de doenças ocupacionais, incidente sobre a folha de salários a razão de 1 %, 2% e 3%, de acordo com o grau de risco do ramo de atividade principal da empresa (ou do estabelecimento). A Lei 9.032/95, trouxe as primeiras modificações ao Artigo 57 da Lei 8.213/91, passando a privilegiar a condição individual de cada empregado, senão vejamos: li PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade jIsica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei lI" 9,032, de 19951 "§ 3" A - A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade ji.~ica, durante o período mínimo fixado". "§ 4" O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, fisicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do beneficio", Com a edição da Lei nO 9,732, de 11/12/98, em vigor desde a publicação da MP n L 729, de 2/12/98, a contribuieão ao SAI passou a ter nova destinacão, além do seguro de acidente do trabalho, também passou a financiar o benefício previsto nos artigos 57 e 58 da Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991, ou seja a APOSENTADORIA ESPECIAL. A Lei 9.732/98, complementando o disposto no caput artigo 57, da Lei 8.213/91, que desde maio de 1995 já previa que a aposentadoria especial somente seria devida àqueles segurados, efetivamente, sujeitos a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, incluiu os seguintes parágrafos ao arl. 58 da Lei n.O 8.213/91 estabelecendo que a comprovacão efetiva do segurado a agentes nocivos passaria a ser realizada através de formulário emitido pela empresa, com base em laudo técnico de condições ambientais, o qual deveria constar informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual: Arl. 58 ( ... ) "§ lU A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo 12 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactorv.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. § ]O Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de to/eráncia e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo." Por seu turno, a nova lei também majorou as alíquotas da contribuição, acrescendo- as de 12%, 9% e 6%, conforme a atividade exercida pelo segurado, estabelecendo que a aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 anos de tempo de contribuição, seria custeada pelo adicional previsto inc. 11, do artigo 22 da Lei 8.212/91, devido proporcionalmente ao grau de risco da atividade da empresa e das condições ambientais do trabalho . Art. 57 ( ... ) § 60 Ü:bênefíCio. previsto. nesteaEtig().ser(finilnciãdq com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II doart. 22 da Lei ne 8.212. de 24 de julho de l22.1, 8ujas. alíquotas. serão _ âCré'S(;i~as_ de,doze, .no"e _ou.seis.j)~ntos_percentuaisl êoJ1Í~J'Illt:_ a _ atividade _ ex"r"i<[ã'j'iélo_ segurado ~ a. se!"IÇ(C~_S_IDP!es1\_ permita .l! concessão _de. apos"ntlld()~ia_especial. após _ quinze,_\'in~e_ou~vinte,e _ cinco_anos ~ de f;0J1tribll!çíio,respectlvamentª. (Redação dada pela Lei nO 9.732. de 1 tJ12/98) § 70 P. acré§êi~de}ju~. trata .oparágrafo~anteriDr:íllclde _ ê;;CiüSivamente sobre à f .~"_ •. _--_ -..-~~-. _.ú"._~, -_u-_-.<w.-.=N.'".-"w"N' 'I [emuneração_do _segllrado_sujeito _ às _ condições_especiais _ referidas _no ~capu~. (Incluído pela Lei n° 9.732. de 11/12/98) Com visto, a Lei 9.732/98 instituiu uma contribuição adicional ("SAT ESPECIAL") devida pelos empregadores cujos empregados trabalham em condições especiais, mediante a majoração de suas alíquotas, para o custeio das aposentadorias especiais. 13 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Já a Lei 10.666 de 08 de maio de 2003, estabeleceu a reducão das alíquotas para as empresas que investissem em tecnologia e seguranca do trabalho, explicitando que a destinação ao SA T especial. Ar!. 10 A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, jJocterá. se!....re~da,_ell1_até=(;ill"üenta. por .centd, ou aumentada, em até cem por cento, f;oiiforme.dispuser.o.reguiamclltô', em razão do ~ ... __ ._ ... ~.,-.>r.'~--"-'; desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em coºfqr!l:1icI.<i<!!l.(;Q1ll9sr"ªllIiã'dos obtidos. a partir dosíndices de freqüência, grav;d~ ~_~custo, _ calCülados _ segundo. metodologia.apro"ada. pelo _Conse.Iho-HàCionaI_d~ pre"i.jê.!iÉillSQ"cijl (denominado de Fator de Risco Acidentário - FAT)" . Essa nova sistemática foi regulamentada no âmbito administrativo, pelo Decreto 6.042/2007, com as alterações trazidas pelo Decreto 6.957/2009. Art. 202-A As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentá';o de Prevenção -FAP - Incluído pelo Decreto nO 6.042 - de 12/2/2007 § lo O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, considerado o critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva alíquota. (Alterado pela DECRETO W 6.957. DE 9/9/2009 - DOU DE 10/912009) É de bom alvitre lembrar que até a edição da Lei 9.732/98, mesmo no âmbito administrativo, o uso e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual não era circunstância suticiente para elidir a nocividade dos agentes presentes no ambiente de trabalho, conforme previsão expressa que existe na Instrução Normativa lNSS/pRES nO 20, de 11 de outubro de 2007 e que estabelece: 14 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • '. • Art. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveís de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco Db (A), conforme o caso, observado o seguinte: Parágrafo único. A utilização de EPl será apenas considerada para os períodos laborados a partir de 11 de dezembro de 1998, não descaracterízando a especialidade nos períodos anteriores a tal data. Com a promulgação da nova legislação que instituiu o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) e o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), a Previdência Social alterou significativamente as relações de trabalho no que concerne à concessão das aposentadorias especiais e a forma de concessão de benefícios por incapacidade decorrentes de acidente de trabalhou ou de doença ocupacional. Pelas alterações mais recentes que passaram a vigorar a partir de l' de janeiro de 2010, com a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP, houve transferência para a empresa do ônus da prova em relação a responsabilidade pela doença adquirida pelo trabalhador ou pelo seu agravamento. o NTEP e o FAP foram criados a partir de uma tese de doutoramento na Faculdade de Ciências da Saude da Universidade de Brasília em 2008, intitulada: Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP e o Fator Acidcntàrio de Prevenção - FAP: Um Novo Olhar Sobre a Saúde do Trabalhador - publicado no livro que tem como autores Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira e Anaderch Barbosa-Branco. e. 2) dos dispositivos constitucionais diretamente violados- Art. 201, "caput" e § 1" e Art. 195, § 5 (princípio do equilíbrio financeiro e atuarial): Entende a autarquia federal recorrente que a decisão recorrida ao reconhecer a especialidade do período já referido, ignorando as informações apresentadas no Pertil Proíissiográfico Previdenciário (baseado em LTCAT) que comprovaram que a parte autora não exerceu atividade sob condições especiais porque fez uso de equipamentos de proteção individual 15 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • eficazes, violou o princípio da preservação do equilíbrio financeiro e atuarial ao conceder benefício previdenciário sem a correspondente fonte de custeio. Conforme se depreende, tanto as normas internas quanto a lei se sustentam no parágrafo 10, do artigo 201, da Cnnstituição. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redacão dada pela Emenda Constitucional nO 20. de 1998) § 10 É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condicões especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar." (Redação dada pela Emenda COl1S! itucional n" 47, de 2(05) Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário, onerado com o pagamento de benefício com tempo de serviço inferior ao ordinário, o § 60 do artigo 57, da LBPS estipula que: "o beneficio previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso 11 do art. 22 da Lei n" 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas seráo acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente." (Redacão dada pela Lei nO 9.732. de 11.12.98).Entendeu também o Legíslador que não seria justo imputar o custeio da aposentadoria precoce, ônus criado por determinadas empresas que exercem atividades que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema previdenciário. Entendeu mais. Que o importante mesmo seria a eliminação desses agentes nocivos. Por isso, não só ísentou as empresas que não submetem seus trabalhadores a atividades nocivas à saúde de contribuírem para o custeio de aposentadoria especial, como também isentou àquelas empresas que. apesar de exercerem esse tipo de atividade. adotam medidas de caráter protetivo da saúde do trabalhador. tais como o uso de Equipamento de Protecão Coletiva e 16 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Individual. A referida norma de isenção foi veiculada no parágrafo 7° do artigo 57, da Lei 8.213/91: § 7° O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Incluído pela Lei nO 9. 732. de 11.12. 98j Já a Jurisprudência que ignora a utilização eficaz de EPI caminha em sentido contrário. Subverte os princípios constitucionais que informam o sistema previdenciário, pois não só transforma o que deveria ser ordinário em especial, como imputa o custo, o pagamento, dessa subversão a todos os integrantes do sistema. Contraria também o disposto no §5°, do artigo 195, da Constituição da República, majorando e estendendo benefício previdenciário sem a correspondente fonte de custeio total: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuiçóes sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redacão dada pela Emenda Constitucional nU 20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa fisica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 20. de 1998) b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nU 20, de c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 20, de 1998) ( ... ) § 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. t7 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactorv.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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A aposentadoria especial eventualmente concedida ao autor ou o cômputo do tempo de serviço de forma incrementada ficará sem lastro, sem custeio específico, pois o código da GFIP informado no PPPI indica qne não existe exposição ocupacional ao agente nocivo presente no ambiente de trabalho, ou a que exposição foi atenuada pela proteção eficaz e que, por conta disso, NÀO houve, nem haverá, porque as hipóteses de incidência e de isenção são previstas em Lei, garantia constitucional ao contribuinte, recolhimento da contribuição prevista no § 6° do artigo 57, da LBPS. Veja-se que o Perfil Profissiográfico Previdenciário taJle,{(,,"_a~ fin_aLci~ste,petição) mostra que a autora esleve exposto a ruído no ambiente de trabalho em níveis superiores a 85db(A), cuja nocividade foi elidida por EPI eficaz ("sim"), e a empresa foi beneficiada com a redução da contribuição ao custeio das aposentadorias especiais. Sobre o tema calha transcrever manifestação exarada nos judiciosos fundamentos do voto proferido pelo Magistrado HERLON SCHVEITZER TRIST ÃO, atuante no JEF Previdenciário de Florianópolis, no julgamento do PROCESSO nO: 2009.72.50.006242-9: "se a Constituição Federal prevê a possibilidade de o legislador fIXar critérios diferenciados para apo.ventadoria especial, também estabelece expres,mmente que deve o sistema previdenciário observar critérios que preservem o equilfbrio financeiro e atuarial, na forma do seu art. 201. Assim, a Lei n' 9. 732/98 e~"1abeleceu adicional de contribuição previdenciária, a cargo do empregador, variável de seis a doze pontos percentuais, visando o custeio da aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 anos de tempo de contribuição. Tem-se, portamo, uma contrapartida tributária do empregador em razão da exploração de atividade que sujeita o empregado a agentes nocivos, pagando mais para possibilitar uma aposentadoria precoce. Nesta linha, ao mesmo tempo em que a lei e o decreto previdenciários prevêem as hipóteses em que existe a 18 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • especialidade, permitindo a aposentação com menor tempo, também estipulam a incidência do adicional contributivo. " Conforme se depreende da lição do ilustre Magistrado, tanto as normas internas quanto a lei sustentam-se no parágrafo 1°, do artigo 201, da Constituição. "Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário, onerado com o pagamento de beneficio com tempo de serviço inferior ao ordinário, o § 6° do artigo 57, da LBPS estipula que: o benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso li do ar/. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquota .• serão acrescidas de doze, nove 011 seis pontos percentllai .• , conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após qllinze, vinte 011 vinte e cinco anos de contribllição, respectivamente. (Redaçljo dada pela Lei n° 9.732, de 1.12.98). Entendeu também o Legislador qlle não seria justo implltar o clI.'teio da apountadoria precoce, ônlls criado por determinadas empresas qlle exercem ativil/ade.' qlle sllbmetem seus traballllldores a agentes nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema. Entendell mais. Qlle o importante mesmo seria a eliminação desses agentes nocivos. Por isso, não ."ó i .• entoll as empresas qlle não sllbmetem seus trabalhadores a atividades nocivas à saúde de contribllírem para o cllsteio de aposentadoria especial, como também isentoll aqllelas empresas qlle, apesar de exercerem esse tipo de atividade, 1Il10tam medidas de caráter protetivo da saúde do trabalhador, tai .• como o liSO de Equipamento de Proteção Coletiva e Individllal. A referida norma de isenção foi veiclllada no parágrafo 7" do artigo 57, da Lei 8.213/91: § 7° O acréscimode qlle trata o parágrafo anterior incide exclllsivamente sobre a remllneração do segllrado slljeito às condições especiais referil/as no capllt. (Inc/llil/o pela Lei n° 9.732, de 11.12.98) E prossegue o Juiz Titular do JEF Previdenciário de Florianópolis: "De fato, o mesmo entendimento, de qlle só cabe o reconhecimento de atividade especial quando há efetiva sllbmissão a agente nocivo à saúde e de qlle cabe às empresa .• qlle sllbmetem seus trabalhadores a agentes IlOcivos o cllsteio da aposentadoria precoce daí decorrente, é também aplicado para exclllir da obrigação triblltár;a do custeio II Empre.<a qlle promove a Ilfilização eficaz de EPls por seus funcionários. Nesses casos não haverá incidência do pagamento da contribllição social prevista no § 6", do artigo 57, da Lei 8.213/91 em favor do INSS, como explicitamente estabelece o ANEXO I da Orientação Interna n° 165 INSS/DIRBEN, de 26/3/2007, qlle aponta a correspondência entre os códigos informados nas 19 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • GFIP'S pelas empresas para fins de definição da contribuiçt;o previdenciária e a sua variação conforme a utilização eficaz de EPI: 1 - quando houver a informação que o EPC e/ou EPl são eficazes, não haverá o enquadramento, vez que não há efetiva exposição; 2 - GFIP: dado obrigatório a partir 1"1111999; e) códigos mais freqüentes: Códigfl Situação Recolhimento O Não existe exposição ocupacional ou a Não exposição fora atenuada pela proteção eficaz. Já existiu a exposição sem proteção no período ou atividade anterior. Não 1 Não existe exposição ocupacional ou a exposição fora atenuada pela proteção eficaz 2 Existe exposição ocupacional- 15 anos Sim = 12% 3 Existe exposição ocupacional - 20anos Sim= 9% 4 Existe exposição ocupacional - 25 anos Sim=6% De todo o exposto se pode concluir que a partir da edição das Leis 0.032/1995 e 9.732/98 a concessão da aposentadoria especial deve ser analisada individualmente, inclusive sob o prisma da relação existente entre a comprovação da efetiva exposição aos agentes nocivos e os critérios de tributação da respectiva fonte de custeio . Em última análise, há que se prestigiar, na hipótese vertente, a orientação juridica consolidada no âmbito da Corte Constitucional, no sentido da impossibilidade de majoração ou criação de beneficio previdenciário sem a correspondente fonte de custeio. Cita-se o que a Suprema Corte decidiu no julgamento dos RE 416827/SC e RE 415454/SC, ReI. Min. Gilmar Mendes (informativo STF n" 455). "Concessão de Beneficio Previdenciário e Legislação Aplicável - 5 20 PDF crealed wilh pdfFaclory Pro Irial version www.pdffaclory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 ., • • • Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, deu provimento a dois recursos extraordinários interpostos pelo INSS para cassar acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial Federal que determinara a revisão da renda mensal de beneficio de pensão por morte, com efeitos financeiros correspondentes à integralidade do salário de beneficios da previdência geral, a partir da vigência da Lei 9,032/95, independentemente da norma em vigor ao tempo do óbito do segurado - v, Informativos 402, 423 e 438, Considerou-se a orientação fixada pelo Supremo no sentido de que, se o direito ao beneficio foi adquirido anteriormente à edição da nova lei, o seu cálculo deve se efetuar de acordo com a legislação vigente à época em que atendidos os requisitos necessários (princípio tempus regit actum), Asseverou-se, também, que afonte de custeio da seguridade prevista no art. 195, § 5', da CF assume feição típica de elemento institucional, de caráter dinâmico, estando a definição de seu conteúdo aberta a múltiplas concretiZllçõe,f. Dessll forma, cabe ao legisllldor regular o complexo institucional da seguridade, assim como suas fontes de custeio, compatibilizando o dever de contribuir do indivíduo com o interesse da comunidade. Afirmou-se que, eventualmente, o legislador, no caso, poderill ter previsto de forma diferente, mas desde que houvesse fonte de custeio adequada pllra tanto. Por fim, tendo em vista esse perfil do modelo contributivo da necessidade de fonte de custeio, aduziu-se que o próprio sistema previdenciário constitucionalmellte adequlldo deve ser institucionalizado com vigência, em princípio, para o futuro, Concluiu-se, assim, ser inadmissível qualquer interpretação da Lei 9,032/95 que impute a aplicação de suas disposições a beneficios de pensão por morte concedidos em momento anterior a sua vigência, salientando que, a rigor, não houve concessão a maior, tendo o legislador se limitado a dar nova coriformação, doravante, ao sistema de concessão de pensões, Vencidos os Ministros Eros Grau, Carlos Britto, Cezar Peluso e Sepúlveda Pertence que negavam provimento aos recursos, (grifos nossos) Todo o sistema previdenciário brasileiro é calcado no principio contributivo, que tem como diretriz o estabelecimento de critérios para a concessão das suas prestaçóes mediante a busca do equilíbrio financeiro e atuarial, de modo a garantir que as futuras geraçóes também o desfrutem. Nesse diapasão, importa mencionar as palavras do Ministro Joaquim Barbosa ao deferir liminar em Reclamação Constitucional! proposta pelo INSS: Reclamação n, 3237, DJ Nr. 73 - 18/04/2005. 21 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • "É de se ressaltar, outrossim, que não se e~·tá aqui simplesmente II defender o patrimônio da autarquia ré. Isso porque, antes de pertencer à pessoa jurldica da administração descentralizada do Estado, trata-se de patrimônio pertencente a todos os que contribuem para o Sistema de Seguridade e que se encontram por ele protegidos. " Deste modo, há que se concluir pela necessidade de reforma do acórdão recorrido, tendo em vista a impossibilidade de contagem dos períodos referidos, em decorrência da inexistência de especialidade que, inclusive, autorizou a empresa empregadora a não efetuar contribuição adicional para custear a aposentadoria especial, ou como no presente caso, a conversão com acréscimo necessita de custeio, inexistente conforme restou demonstrado . Decorre daí, que o reconhecimento da especialidade e a conversão do tempo de • contribuição em afronta à legislação de regência, como ocorre no presente caso, culminam na criação de benefício sem a necessária fonte de custeio, pois ausente a contribuição adicional da empresa em razão da elisão da insalubridade pelo uso de EPI/EPC, conforme se passa a demonstrar. • • e. 3) Da Impossibilidade do Magistrado atuar como Legislador PO.oitivo Conforme já dito acima, o decisum ora recorrido ao deferir O reconhecimento de especialidade e o direito de conversão do referido tempo de contribuição, ausente a contribuição adicional pela empresa empregadora em razão do fornecimento e uso de EPI, defere benefício diverso daquele previsto em lei . Tal decisão implica majoração dos gastos sem a correspondente fonte de custeio total, o que é vedado não só parao legislador, mas também para o aplicador da lei ao caso concreto, nos termos do art. 195, § 5°, da Constituição Federal. Este obstáculo intransponível está umbilicalmeme ligado ao princípio do equilíbrio atuarial do sistema, demonstrando que o legislador, ao decidir pela majoração do percentual dos benefícios ou pela criação de novos, entendeu que aquelas fontes estavam de acordo com o gasto a ser realizado, mas não suportariam aumento. Ou seja, caminhando em sentindo inverso, percebe-se 22 POF created with pdlFactory Pro trial version www.pdflactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • a impossibilidade de criação de novos benefícios pelo legislador sem a fonte de custeio, e impede- se que haja qualquer alteração neste equilíbrio por conta do Poder Judiciário. Ademais, em tempos de discussão acerca do déficit da Previdência, o prejuízo decorrente da condenação ao pagamento de tais verbas pode trazer um forte impacto sobre as contas públicas, mormente ante a abrangência e repercussão do precedente, conforme já acima exposto. É forçoso, concluir, portanto, que a Turma Recursal ao julgar procedente a ação extrapolou os limites constitucionais acerca da vedação da criação de novo benefício sem a respectiva fonte de custeio. E mais, invadiu a esfera de livre discricionariedade do legislador - seu espaço de conformação, emprestando à norma palavras que não estão presentes em seu texto, e dando-lhe aplicação e abrangência diferentes daquelas previstas no próprio texto constitucional e legal. o que se deve perseguir é evitar que, através de sentença, o magistrado substitua-se ao Congresso Nacional e ao Presidente da República para imiscuir-se em políticas públicas, concedendo ou majorando indevidamente benefícios previdenciários, e pior, sem a previsão necessária do custeio. Em sendo julgada procedente a demanda, o que só se admite por pura tese argumentativa, haverá violação do texto constitucional, porque cabe à LEI a criação e majoração de benefícios previdenciários - com violação do art. 20 da CF/88, bem como usurpação da competência legislativa do Congresso Nacional. A atuação do magistrado deve limitar-se ao afastamento de normas legais incompatíveis com o ordenamento superior, de sede constitucional, ou seja, como legislador negativo. Pois bem: caso afastada uma norma por inconstitucionalidade, esta norma não teria gerado efeitos. Dentre esses efeitos que se afastam, está a revogação do ordenamento anterior, que seja consigo incompatível ou que tenha sido expressamente revogado. Ou seja: declarada a inconstitucionalidade da norma, retoma-se ao regramento anterior, posto que o próprio efeito de revogação deste ordenamento anterior desfaz-se. Ora, está dentro do espaço de conformidade do legislador a ampliação ou não dos direitos garantidos pela norma constitucional, é certo que não poderá restringi-los, mas a sua 23 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 •• • • ampliação é discricionariedade do legislador, não cabendo ao Juiz, sob pena de invasão da atribuição legislativa e desrespeito ao princípio democrático a inclusão de novos direitos. Repita-se, se a norma prevê que o fornecimento e uso de EPI/EPC que elide a nocividade libera a empresa de contribuir com o adicional para a manutenção e concessão das aposentadorias especiais ou pelo acréscimo de tempo fictício decorrente da conversão de tempo de contribuição, é evidente que também impede que segurados nessa situação obtenham aposentadoria especial ou tenham o tempo convertido com a contagem privilegiada. Por isso, não pode o Juiz fazê-lo ao arrepio da norma, sob pena de estar fazendo integração por via de analogia contra legem, e mais, em desacordo com a vontade expressa na própria Constituição da República . Em sendo confirmada a decisão recorrida, o que só se admite por pura tese argumentativa, haverá violação do texto constitucional, porque cabe à LEI a criação de novos benefícios previdenciários - com violação do art. 2° da CRFB/88, bem como haverá usurpação da competência legislativa do Congresso Nacional. E nem se pretenda integrar o ordenamento jurídico com analogia, porque tal matéria é submetida à estrita reserva legal, o que demanda o adequado processo legislativo, com projeto, iniciativa, votação nas duas Casas do Congresso Nacional e sanção do Presidente da República. Assim prevê a Constituição e já decidiu o Supremo Tribunal Federal e inúmeras oportunidades, na linha do enunciado a Súmula 339 que dispõe: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia . De tudo que foi verificado, se pode concluir que não existe lacuna ou omissão da lei a ser suprida por analogia, nem silêncio da norma. Pelo contrário, a norma é clara e aponta para a impossibilidc de reconhecimento de atividade especial e conversão de período laborado na vigência da Lei 9.732/98, àqueles segurados que recebem e utilizam EPIjEPC elidindo assim a insalubridade e desobrigando a empresa da contribuição adicional. f) Pedido de Medida Liminar 24 . PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactorv.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • A Lei 10.259/2001, em seu artigo 15, prevê que o recurso extraordinário seja "processado e julgado segundo o estabelecido nos §§ 4" a 9° do ar/o 14, da Lei 10.259/2001. Por sua vez, o § 5°, do artigo 14, da referida Lei, assim dispõe: § 5° No caso do § 4°, presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de dano de diflcil reparação, poderá o relator conceder, de oficio ou a requerimento do interessado, medida liminar determillalldo a suspell.wio dos processos 1I0S quais a cOlltrovérsia esteja estabelecida." A atuação da autarquia previdenciária, impugnada na presente demanda, seguiu rigorosamente as normas legais vigentes, concernente a verificação do preenchimento dos requisitos para reconhecimento de tempo de contribuição privilegiado quando comprovada a exposição laboral do segurado a agentes nocivos. Uma vez comprovada a utilização de EPI eficaz com a correspondente desoneração tributária da empresa, nos termos do disposto no artigo 57 c 58 da Lei 8.213/91, na redação dada pela Lei 9.732/98, não é possível o reconhecimento da especialidade, o que, por si só, atesta a plausibilidade do direito invocado no presente recurso. Por outro lado, tem-se que há inúmeros processos referentes a esta mesma matéria em curso nos Juizados Especiais Federais em todo o país, o que obriga a Procuradoria do INSS a atuar em muitos processos idênticos, e, inclusive, recorrer das decisões que lhe sejam desfavoráveis até o julgamento desta questão por esta Suprema Corte, já sobrecarregada de processos a serem julgados . Ademais, é certo que o julgamento desta questão pelo Supremo Tribunal Federal tem o efeito de reprimir a proliferação de demandas repetidas e, ainda, de orientar a jurisprudência em todas as varas de Juizados, sendo útil c producente suspenderem-se as demandas já em curso para que estas aguardem uma decisãofinal do STF sobre a questão, o que por si só evitará mais danos às estruturas da Procuradoria do INSS e do Poder Judiciário da União, c, especialmente, aos já tão combalidos cofres da Previdência Social. Há ainda o agravante de que todos os recursos da autarquia dirigidos às Turma Recursais encontram óbice na Questão de Ordem número 13 que dispõe: "Não cabe Pedido de 25 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • Uniformização, quando a Jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido. " É que, a Turma de Uniformização Nacional dos Juizados Especiais Federais editou a Súmula 9, com o seguinte teor: "O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado" e essa Súmula vem sendo aplicada indiscriminadamente em todos os Juizados e Turmas Recursais, independentemente de o período em questão ser anterior ou posterior a edição da Lei 9.732/98. Por isso é imprescindível o deferimento da medida liminar prevista no § 5° do artigo 14 da Lei 10.259/2001, para que sejam suspensos todos os processos em que se discute a especialidade de período laborado após 11/12/1998 atestado em PPP em que haja informação de que houve a elisão da nocividade dos agentes, ou mesmo a redução para níveis toleráveis, pela • utilização de Equipamentos de Proteção Individual Eficaz. • g) Conclusão É forçoso, concluir, que a decisão recorrida afronta o princípio da necessidade de previsão da fonte de custeio total (CF/88, art. 195 § 5°), bem como o princípio contributivo (art. 201, caput e § 1°), e da independência dos poderes . h) Pedido de provimento pelo Relator Excelentíssimo Senhor Relator - O art. 557, § 1°-A, do CPC possibilita a Vossa Excelência dar provimento ao recurso quando a decisão recorrida tiver acolhido tese jurídica • contrária àquela adotada pelo STF ou Tribunal Superior. É o caso. A decisão recorrida contraria o entendimento uniforme do STF, manifesto em questão análoga (Súmula 359/STF, RE 416827 /SC e RE 415454/SC), merecendo, desde logo, ser reformada pelo relator do presente recurso. Por essa razão, o recorrente requer, desde já, o provimento do recurso, nos termos do pedido abaixo, dirigido à Colenda Turma. i) Dos requerimentos: 26 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdftactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • Diante do exposto, demonstrada a ofensa aos artigos art. 2°, caput, art. 195 § 5', art. 201, caput e parágrafo 1°, estando presentes os pressupostos de admissibilidade do RECURSO EXTRAORDINÁRIO, requer seja conhecido e provido, para o fim de reformar o acórdão recorrido, julgando improcedente o pedido de reconhecimento de tempo laborado sob condições especiais do período posterior a 11/12/1998 sob a égide da Lei 9.732/98, uma vez que restou provado que a nocividade dos agentes presentes no ambiente de trabalho foi elidida, ou reduzida a níveis toleráveis, pela utilização de Equipamento de Proteção Individual Eficaz com a correspondente desoneração da empresa do pagamento do adicional ao SAT, que tem destinação específica para o custeio das aposentadorias especiais, invertendo-se ainda os ônus da sucumbência. Considerando, ainda, a plausibilidade do direito invocado e ante o fnndado receio de dano de dificil reparação requer, nos termos do art.14, § 5°, da Lei 10.259/2001, seja concedida medida liminar suspendendo todos os processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida (pedido de reconhecimento da especialidade quando informado no PPP ou laudo • pericial que houve elisão da nocividade, ou mesmo a redução para níveis toleráveis, pela utilização • • de EPI EFICAZ), quando envolver período de labor posteríor a 11/12/1998. Pede deferimento. Florianópolis, (data) JOÃO ERNESTO MOTA TEIXEIRA Procurador Federal Matr. 1067140 - OAB/SC 9486 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com 27 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • e: : " 110. ppp ODE DADOS AI ;~~;J do _,<" I ?< l11111Jl 4-Nome d~tonio 7-Data do. 02111/1955 I 8-Sexo (FIM) I 9-CfPS (N"., Série e UF) I M I 9573300017 RS lO-Data de. I I N/A .DA : 12.1 Data do Registro. 12.2 Número da :A T I 12.1 Datado. I -' 12.2 Número da Ci\T -' ÇAOEA' 13,1 Período 13,2 ( l3,3 Setor 13.4 Cargo ~~~Ção . J3,6 CBO H7Cód, GFlP a I 31/17I?On? : OllOl a 01/03/1002 a 31112/1002 01/01/2003 a 31/1212003 01/01/2004 a 31/12i2004 NA 724205 NA Pl>fmUCAO NA 724205 NA PRoml{'AO J136 P~ODUCAO NA 724205 NA P~ODUCAO NA 724205 NA A'IXIUAR NA 724205 NA \.0 A T r os , ___ \tos iunto ao u, :<d quando '. d' 'd' d .. UXllar aos v~ ~ uO;: má~~ina_no manuseIO as peças, retIran o e prOVI enetao o novos matcnats; Fazer numeração de peças quando solicitado; Auxiliar no transporte de materiais; Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarifc; Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente menCionados nesta descrição, com o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; Primar pela segurança de seus auxiliares; Zelar por todos os bens pertencentes à empresa. (', : todas as , das normas de , de \ do ,,,h.lho. :\. ros' ad d 'áiunt .0,.'0: " 'dQuando '. d' 'd' d .. AuxI lar aos oper ore.." em quma no manuseio as peças, retuan o e prov1 encmn o novos matenals; Fazer numeração de peças quando solicitado; Auxiliar no transporte de materiais; Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarife; Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente mencionados nesta descrição, com o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; Primar pela segurança de seus auxiliares; Zelar par todos os bens pertencentes à empresa. Cumprir todas as determinações das normas de Serviços de Segurança do trabalho. ~ os equipamentos junto ao almoxarife quando solicitado; Auxiliar aos operadores de mâquina no manuseio tias peças, retirando e providenciando novos materiais; Fazer numeração de peças quando solicitado; Auxiliar no transporte de rnateriai.o:; ; Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarifc; Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente mencionados nesta descrição, com o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; Primar pela segurança de seus auxiliares; Zelar por todos os bens pertencentes à empresa. r-. ,;;, todas as Ao I normas de • Auxiliar r os· ; de '!' .. a~o Ide : ~uando: PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com 378ij' Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • Fazer numeração de peças quando solicitado: Auxiliar no transporte de materiais; Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarife; Praticar todos os atos inerentes à função. mesmo que não estejam claramentt::. mencionados nesta descrição, com o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; 01/01/2006 a 26/04/2006 Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; Primar pela segurança de seus auxiliares~ ;,elar,:~~:~:~S bens ; das n~;::::;~~a. de , do • r os < ; iunto ao , quando Auxiliar aos operadores de máquina no manuseio das peças, retirando e providenciando novos materiais; Fazer numeração de peças quando solicitado; Auxiliar no transporte de materiais; Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarife; Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente mencionados nesta descrição, com o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; Manter o local de trabalho sempre limpo c organizado; Primar pela segurança de seus auxiliares; Zelar por todos os bens pertencentes à empresa. r todas as ; das normas de ; de , do olh II-~EC"ÃO DE ,,~.~ EIS <AFAT~~DE~iR~I!IS~rr~os __ .-____ -, ________ ~~~,-____ -, ____ ~ .. 15.1 Período 15.2 Tipo ru15sco·3Fator de 15.4 15.5Técnica 15.6 EPC "11 ?nnn? Físico . ~:~~:~;a Físico 31/12/2004 Físico I 31/12/2005 Físico Físico 15.9 A< ; aos Itens./Conc Utilizada (S/N) Ruído 92 dB(A) Dosirnctria N Ruído 95 dB(A) Dosirnetria N Ruído 95 dB(A) Dosimetria N Ruído 94,4 dB(A) Dosimetria N Ruído 89,7dB(A) Dosimetria N ; das NR,06 e NR-09 do MTE pelos EPI 15.7 EPI Eficaz (S/N) S S S S S Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter 'ou 15.8 CA EPl 12943 12943 12943 12943 12943 (S/N) S t". Foram ,técnic~ do d~ ajustada às do EPI ao longo do tempo, conforme S ,. • Foi , prazo de . , de , - CA do MTE. Foi a ,t'. de troca defmida pelos programas ambientais, comprovada assinado pelo usuirio em época própria. Foi· ,a~ recibo S S s 16.1 Período 16.2 NIT de 16.4 Nome do I 01/03/2002 a 31/12/2002 01/01/2003 a 31/12/2003 01/01 /2004 a 3: 12/2004 ~31/12/2005 17.1 Data -'-'- - Reg 47/0127: - Reg 47/0127. - REG MTB SClOO1l29 - REGMTB ; DE ~ÃO RIOI.OCIC"A ~E~ ; I lI, da NR-07) . 17 A Exame 17.2 TIpo 17.3 Natureza iRiS) ( ) Normal knedel ,M .. da Silva Evandro M. ~da Sil",,- Adrianu Adriano Marcelo' 17.5 Indicação de Resultados ( ) Alterado ( ) Estável ( ) Agravamento ~ i ~ ~~~pacional LJ :::~::~OdO~~~·~PE1L-A~1~8~.2~N~IT~~~~~~18~.3~:A~R~eg~is~t;r~0~~~~~dC~.rl~8.4~.N~om~e'~.do~~~~~/\\-~~~~~ Classe PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Antonio Fagundes Chapecó, 29 / 04 /2010 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • MM. Juíza Presidente da 2a. Turma Recursal de SC: Há tempestividade recursal em razão da PORTARIAW 742, DE 06 DE JULHO DE 2011 da Diretoria do Foro da Justiça Federal de Santa Catarina. Requer, portanto, o processamento do(s) recurso(s). Pede deferimento. João Ernesto Mota Teixeira Procurador Federal 1067140 OAB/SC9486 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 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Reconhece, nos dias em que especifica, instabilidade dos sistemas processuais V-l e V-2 e potencial perda de prazos processuais pelas partes. caso em que. para segurança jurídica e troça de equipamentos, suspende prazos processuais e dá outras providências. o Diretor do Foro da Justiça Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, considerando: a) a instabilidade das infovias, pelas quais transitam os sistemas processuais V-I e V-2, verificada nos dias 5 de julho de 2011 inclusive (terça-feira), com previsão de continuidade de instabilidade até 8 de julho de 20 II (sexta-feira); b) a necessidade, para restauração da normalidade, de substituição de hardware e software, o que será operacionalizado a partir do meio-dia de sábado (dia 9) até às 24 horas de domingo (dia 10), interregno no qual os sistemas permanecerão sem acesso; c) a conveniência da preservação da segurança jurídica c, bem assim, a de liberar os operadores do incômodo das tentativas inexitosas de acesso, RESOLVE: Art, 1 ° São declarados suspensos os prazos processuais, atinentes aos processos eletrônicos dos sistemas V-I e V-2, a partir da zero hora do dia 5 de julho de 2011 (terça-feira) até as vinte e quatro horas do dia 8 de julho de 2011 (sexta-feira), voltando os prazos a correr a partir da zero hora do 11 de julho de 2011 (segunda- feira). Parágrafo primeiro. Embora os sistemas tenham fechado prazo às 23h59min do dia 5 de julho de 2011, terça-feira, (quando os sistemas já se apresentavam instáveis), as peças processuais apresentadas após (em tese intempestivas) serão consideradas, face a suspensão ora declarada, para efeitos processuais, como tempestivas. Parágrafo segundo. Excetuada a questão da contagem dos prazos processuais, demais atos processuais praticados no interregno da suspensão (5 a 8 de julho) são considerados válidos e não necessitam ser ratificados. Parágrafo terceiro. O último fechamento de prazos válido ocorreu às 23h59min do dia 4 de julho de 2011 (segunda-feira). Ar!. 2° Havendo necessidade de ajuizamento de ações ou interposição de petições para evitar perecimento de direito ou ofensa à liberdade de locomoção, a petição inicial ou petições poderão Ser protocoladas em meio físico para apreciação pelo juiz plantonista. Ar!. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação retroagindoeficácia a 5 de julho de 2011. 11.3.000015639-D IlaiO/avll 1111ill1~11111 ml 0111 011111111111 11m Imllllll ~lllm 011111 0457024.V004_1/2 11111111111 mllll'lllm 6111111! 1IIIIm mlllll PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE. i i i I Federal Diretor do Foro, em conforme MP nO 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. e Portaria do TRF4R n' 195 de 16 de dezembro de 2004 (DJU de 24/12/2004 A autenticidade do documento pode ser conferida no site informando o código verificador 113.0oo015639-ú [lai<E>lavt1 IllIm Yllllllllill nli um IIN 1I1! 11I11m11/U IIIIIIIIIIID 111 0457024.V004_2/2 1IIIilllm III! Iml n~ 0111110 1IIIum 1111111 PDF created with pdfFactory Pro Irial version www.pdffaclory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • EXCELENTíSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) PRESIDENTE DA 2ª TURMA RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA. Processo virtual: 2010.72.52.004244-0 ANTONIO FAGUNDES, já qualificado, vem respeitosamente à v. presença expor suas CONTRA RAZÕES referentes ao Recurso Extraordinário, que requer sejam apreciadas em seu juizo de admissibilidade, a ser indeferida em conta das preliminares constantes no corpo desta . INTEMPESTIVIDADE - o presente recurso foi protocolado no dia 14/07/2011. O prazo se esvaiu ao dia 05/07/2011, com dilação de prazo até 08/07/2011 em conta de indisponibilidade do sistema, conforme Portaria Nº 742, DE 06 DE JULHO DE 2011 '. Como o dia 08/07/2011 se passou no sábado, o decurso definitivo de prazo se deu na segunda feira, dia 11/07/2011. Termos em que pede deferimento. Chapecó, 8 de agosto de 2011. LUIZ HERMES BRESCOVICI OAB/SC 3683 1 Art. 19 São declarados suspensos os prazos processuais, atinentes aos processos eletrônicos dos sistemas V-i e V-2, a partir da zero hora do dia 5 de julho de 2011 (terça-feira) até as vinte e quatro horas do dia 8 de julho de 2011 (sexta-feira), voltando os prazos a correr a partir da zero hora do 11 de julho de 2011 (segundafeira). Parágrafo primeiro. Embora 05 sistemas tenham fechado prazo às 23hS9min do dia 5 de julho de 2011, terça- feira, (quando os sistemas já se apresentavam instáveis), as peças processuais apresentadas após (em tese intempestivas) serão consideradas, face a suspensão ora declarada, para efeitos processuais, como tempestivas. Parágrafo segundo. Excetuada a questão da contagem dos prazos processuais, demais atos processuais praticados no interregno da suspensão (5 a 8 de julho) são considerados válidos e não necessitam ser ratificados. Parágrafo terceiro. O último fechamento de prazos válido ocorreu às 23hS9min do dia 4 de julho de 2011 (segunda-feira). Art. 2º Havendo necessidade de ajuizamento de ações ou interposição de petições para evitar perecimento de direito ou ofensa à liberdade de locomoção, a petição inicial ou petições poderão ser protocoladas em meio físico para apreciação pelo juiz plantonista. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação retroagindo eficácia a 5 de julho de 2011. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • CONTRA RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO COLENDA TURMA: Eméritos Julgadores, Excelentíssimo Relator(a): Primeiramente, impugne-se a ementa sobre suposta inconstitucionalidade da súmula atacada, citada ao início da peça recursal, pois sequer cita o Tribunal a que se atribui. Alega que restou provada a elisão da nocividade, mas nenhum indício dos autos aponta nesta direção, sendo atirados em vão tais argumentos. Os argumentos da Recorrente acerca de laudos dos autos não se prestam, pois em vez de se basear nos Laudos, se baseia apenas em PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) . Como zela o nome, não se trata de verificação da utilização e fornecimento de EPI, mas apenas e tão somente o programa para evitar riscos; e com isto se quer dizer projetos futuros, e não constatação do uso efetivo de EPI. Até mesmo a parte L TCAT cita que foi produzida com base no PPRA. Ou seja, a indicação do PPRA de que deva ser utilizado EPI eficaz (pois o PPRA apenas sugere, e não serve para verifica) foi traduzida para o LTCAT como uso efetivo. Assim não há atestado regular de fornecimento de EPI, não cabendo a discussão meritória intentada pela Recorrente. Outrossim, não há menção nos autos de quantos decibéis são reduzidos pelo suposto utilizado EPI. Não se pode, assim, presumir eficiência frente ao ruído de até 95 dB(A) habitual e permanente. 1. DO NÃO CABIMENTO 1.1. INTEMPESTIVIDADE o presente recurso foi protocolado no dia 14/07/2011. O prazo se esvaiu ao dia 05/07/2011, com dilação de prazo até 08/07/2011 em conta de indisponibilidade do Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • sistema, conforme Portaria nº 742, DE 06 DE JULHO DE 2011'. Como o dia 08/07/2011 se passou no sábado, o decurso definitivo de prazo se deu na segunda feira. dia 11/07/2011. 1.2. ANÁLISE DE PROVAS E DIREITO INFRACONSTITUCIONAL Apesar do alegado pelo Recorrente, não há ofensa direta à Constituição Federal, pois a legislação a versar sobre Equipamento de Proteção Individual não pertence à Constituição Federal como norma autoaplicável. Perceba-se que em seu arrazoado o Recorrente não consegue se ater à Constituição Federal, necessitando recorrer à lei 8.213/91, lei 9.032/95, Decreto 3.048/99, Decreto 53.831/64 e demais. E o Recorrente assim afirma: "desde a vigência da lei 9.032/95, é exigida a comprovação da efetiva exposição, ao agente, (sic) ... " Ora, o próprio Recorrente admite ser caso infraconstitucional. A impossibilidade do manejo do Recurso em questão é óbvia, pois não se trata apenas de questão de direito, já que deve ser analisada a documentação para julgar se foi comprovado o fornecimento de EPI's, e se estes eram eficazes. Impede-se a análise, pois esbarra a matéria na Súmula nº 279 deste egrégio Tribunal. Reproduzam-se excertos deste tribunal, pois, em comparação, o presente recurso também se baseia em legislação infraconstitucional que demanda análise de provas: 2 Art. 1º São declarados suspensos os prazos processuais, atinentes aos processos eletrônicos dos sistemas V-i e V-2, a partir da zero hora do dia 5 de julhO de 2011 (terça-feira) até as vinte e quatro horas do dia 8 de julho de 2011 (sexta-feira), voltando os prazos a correr a partir da zero hora do 11 de julho de 2011 (segundafeira). ParágrafO primeiro. Embora os sistemas tenham fechado prazo às 23hS9min do dia 5 de julho de 2011, terça- feira, (quando os sistemas já se apresentavam instáveis), as peças processuais apresentadas após (em tese intempestivas) serão consideradas, face a suspensão ora declarada, para efeitos processuais, como tempestivas. Parágrafo segundo. Excetuada a questão da contagem dosprazos processuais, demais atos processuais praticados no interregno da suspensão (5 a 8 de julho) são considerados válidos e não necessitam ser ratificados. Parágrafo terceiro. O último fechamento de prazos válido ocorreu às 23h59min do dia 4 de julho de 2011 (segunda· feira). Art. 2º Havendo necessidade de ajuizamento de ações ou interposição de petições para evitar perecimento de direito ou ofensa à liberdade de locomoção, a petição inicial ou petições poderão ser protocoladas em meio ffsico para apreciação pelo juiz plantonista. Art, 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação retroagindo eficácia a 5 de julho de 2011, Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • RECURSO EXTRAORDINÁRIO MATÉRIA LEGAl. O recurso extraordinário não é meio próprio a alcançar-se exame de controvérsia eguacionada sob o ângulo estritamente legal. RECURSO EXTRAORDINÁRIO MOLDURA FÁTICA. Na apreciacão do enquadramento do recurso extraordinário em um dos permissivos constitucionais. parte-se da moldura fática delineada pela Corte de origem. Impossível é pretender substituí-Ia para. a partir de fundamentos diversos, chegar-se a conclusão sobre a ofensa a dispositivo da Lei Básica Federal. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2Q, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe·se a aplicação da multa prevista no § 2Q do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé. (RE 600204 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 12/04/2011, DJe·086 DIVULG 09-05-2011 PUBLlC 10-05- 2011 EMENT VOL-02518-02 PP-00393) Grifo do Requerente . EMENTA MILITAR. EX-COMBATENTE. CONCEITO. PENSÃO ESPECIAl. LEI NQ 5.315/67. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DE PROVAS. AUS~NCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. (AI 738444 RG, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLl, julgado em 21/10/2010, DJe-224 DIVULG 22-11-2010 PUBLlC 23-11-2010 EMENT VOL-02436-02 PP-00444 ). Grifo do Requerente. 1.3. OFENSA REFLEXA A Recorrente aponta como violados os preceitos constitucionais do art. 201, "caput" e § 1Q, e também art. 195 §5Q. Ressalta que nossa Carta Magna refere à fonte de custeio e à forma de organização contributiva, porém as matérias são garantias constitucionais de eficácia contida. Ambas dependem de lei para regulação: 1.3.1. Art. 201 da Constituição Federal brasileira O próprio caput da norma afirma que o artigo será atendido nos termos da lei. Assim sendo, não é a Constituição Federal que regula os pormenores, mas sim leis de menor hierarquia. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • 1.3.2. Art. 195 §5e da Constituição Federal brasileira Este artigo não resta violado por simples silogismo: a ineficiência da fonte de custeio não significa inexistência desta. A União tem por tarefa instituir o modo de recolhimento da contribuição previdenciária, se esta não é capaz de fazê-lo a contento, não significa que o preceito tenha sido violado. A e. TNU localiza no ruído agressões à saúde que passaram despercebidas pela legislação. Esta omissão estatal pode ser sanada pela cobrança retroativa das contribuições a que a União deu errônea interpretação. Para tanto, versam as Leis, e não a Constituição Federal. 1.4. DATA DO PPRA (AUS~NCIA DE COMPROVANTE DE FORNECIMENTO DE EPI) Conforme se nota no PPRA da Empresa Açotec, acostados no evento ne 7, há mero indício de fornecimento de EPI. Há nos autos PPRA das condições de trabalho de 2002, 2004, 2005 e 2006, e LTCAT de 2005 e 2006. Anote-se que os LTCAT foram feitos apenas pela leitura do PPRA, não havendo nova inspeção in loco. Leia-se do LTCAT de 2005 e também no de 2006: "Foram utilizadas informações das inspeções dos cargos citados nos PPRA (NR 9) e PCMSO (NR-07) realizado pela empresa no ano de 2005". Atesta o PPRA de 2002 que o Autor deva utilizar os mesmos EPI's que no programa anterior deveria. Mas não há menção do programa anterior, fato que invalida o argumento da Recorrente de que houve EPI eficaz, já que não se pode constatar o EPI, sua marca, tipo e demais detalhes. Note-se que o engenheiro de segurança em nenhum momento afirma que foram seguidas as recomendações do PPRA, mas que seria adequado o ambiente de trabalho MEDIANTE seguimento das recomendacões. Ora. não há comprova cão do cumprimento desta sugestão. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Colaciona-se os dizeres do PPRA: "6.1 Conclusão: Conforme avaliações contindas neste relatório, baseadas nas portarias atuais do Ministério do Trabalho, consideramos as atividades desenvolvidas na empresa, bem como ambiente e equipamentos, adequados as (si c) condições necessárias na área de segurança e saúde do trabalho, mediante seguimento das recomendações deste programa, na qual são de responsabilidade da empresa. Tendo cumprido a determinação da empresa, encerramos o presente documento. Para tanto, deixamos o cronograma de atividades e o monitoramento do P,P,R,A. para desenvolvimento e execucão sob responsabilidade da empresa". Grifo do Requerente . Assim. não há atestado de fornecimento de EPI! Levianas. portanto. as argumentacões da Recorrente. Não há semelhanca entre os fatos dos autos e os argumentos da Recorrente. Desta forma não cabe à Recorrente alegar o regular fornecimento de EPI eficaz, pois não há nos autos qualquer indício de que estes eram controlados e fornecidos de acordo com a legislação a respeito. Impossível, portanto, conhecer do recurso, e, se v. Excelências se dignarem a receber o recurso, recebam apenas para discutir os anos em que haja LTCAT, ou seja, de 2005 e 2006; pois não há indício de outro fornecimento de EPI para O período laborado à Empresa Açotec . Assim, os demais anos, em que não há laudo, sugerem que há negativa de fornecimento de EPI's . 1.5. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA Outro fator que impede a análise deste Recurso manejado é a dita supressão de instância. O Recorrente insurge contra acórdão da Turma Recursal de Santa Catarina, e, portanto, o recurso cabível deveria ser dirigido à Turma Regional de Uniformização, ou, em sendo o caso, para a Turma Nacional de Uniformização. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • nQ 281: Do Acórdão Recorrido: A C O R D A M os Juízes da Segunda Turma Recursal da Secão Judiciária do Estado de Santa Catarina, por unanimidade, no julgamento dos embargos de declaração, nos termos do voto da relatora. Sala de Sessões da Turma Recursal. Florianópolis (Se), 29 de junho de 2011. Grifo do Requerente. Portanto, suprimida alguma instância recursal, revela-se aplicável a Súmula É INADMISsfvEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA JUSTiÇA DE ORIGEM, RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA . 1.6. DA REPERCUSSÃO GERAL Versa-se que o e. Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do Recurso Extraordinário quando a questão constitucional nele versadanão representar a existência de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico. o caso destes autos não apresenta questão relevante do ponto de vista econômico. político. social ou jurídico. não satisfazendo a premissa. No sentido político, a atacada Súmula se baseia em premissa diferente daquela instituída pela atividade legiferante estatal; a primeira a cuidar de efeito do ruído sobre a saúde de todo o corpo, e aquela a cuidar da lesão auditiva do segurado. A lei, latu sensu, que regula o dano causado por ruído, não atende aos princípiOS de danos à saúde segundo os preceitos medicinais do dano "não auricular" causado pelo ruído, como versa a e. Turma Nacional de Uniformização (TNU). O ruído não causa danos apenas através daquele distúrbio sonoro que o trabalhador for capaz de ouvir, mas causa danos irreparáveis através da ossatura e outras estruturas de tecidos, Independentemente de protecão auricular. Assim, não há conflito de interesses políticos entre o Poder Judiciário, pela e. TNU, e o Poder Administrativo, pelo Decreto 3.048 e seus consectários legais. Seja também considerado que sem esta Súmula ficariam abandonados, os segurados, à mercê do preenchimento de FORMULÁRIOS PADRONIZADOS; onde basta ao Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • engenheiro contratado pela empresa assinalar o que bem entender - dado que o Juizado Especial indefere reiteradamente perfcias in loco. E também para audiências indefere manifestacões de auxiliares, técinos, ou especialistas, recusando também laudos produzidos pelo beneficiário, pois supostamente deve haver economia processual, em decisões interlocutórias em que não cabe agravo! Se expressa uma situação de opressão legal. Nas ocasiões em que não há laudo da empresa, mesmo que o beneficiário produza um, o juizado costuma indeferir o reconhecimento de especialidade por falta de demonstração da real exposição ... Contra o fluxo do direito de acesso à justiça, casos de menor valor não são considerados importantes o suficiente. para dilação probatória em forma de perícia judicial, quanto os casos de maior valor; aos olhos da praticidade jurídica que domina o trâmite de primeira instância do juizado local. Assim, indeferidas as penclas pelo Juizado local, os segurados não conseguem, por meio de ação previdenciária, fazer prova de que o preenchimento dos documentos (PPP e afins) não condiz com a condição real do fornecimento e uso dos EPl's, e, por outro lado, não podem produzir os documentos de próprio punho. Os magistrados do juizado, em sua busca por rapidez e economia processual, em certos casos sequer entrevistam os autores para saber se eram fornecidos os EPI's. E caso estes argumentem na exordial, mesmo assim dificilmente lhe dão valia. Daí concluir que, no rito curto do Juizado Especial, haveria necessidade de interposição de mandado de segurança para quase toda solicitação de perícia in loco em que não caiba agravo. Esta perícia in loco, com a entrevista dos empregados colegas do beneficiário, seria totalmente necessária para averiguar se os EPI's são realmente fornecidos e utilizados; ou se o engenheiro de segurança simplesmente atestou que os EPI's existiam, sem que de fato existissem ou fossem utilizados, contratado pela parte interessada em não pagar adicional de insalubridade, como bem ressalta o Recorrente. A importância política sobre uso de EPI's é fato relevante à arrecadação tributária, porém relacão jurídica entre a União e a Empresa devedora. o poder público não fiscaliza as empresas ou reparticões/obras públicas. e. portanto, não se pode ingenuamente esperar que as empresas/municípios sejam idôneos e não pratiquem elisão fiscal. A impunidade quanto à sonegação de contribuições é de conhecimento comum, e próprio incentivo ao ilícito tributário, bastando produzir laudo cuja honestidade nunca será verificada. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • A recorrente também argumenta que a fonte de custeio implica relevância política. mas não é verdade. A fonte de custeio é norma legal constitucional, ordem de primeira categoria, e não princípio ou norma base que reja a relação política entre os Poderes da República. NO SENTIDO JURíDICO, para trazer o decisum desta e. Corte Constitucional, cabe à Autarquia, por procuradores, questionar a Súmula em Ação de Inconstitucionalidade movida diretamente contra a atacada e. Turma Nacional de Uniformização. Por não haver pré-questionamento sobre a constitucionalidade e os motivos da aplicação da Súmula apontada como inconstitucional, então não há razão para reconhecer interesse jurídico desta e. Corte para a questão, além de que a e. Turma sequer se manifestou sobre Súmula de sua lavra, pois suprimida sua instância. NO SENTIDO ECONÔMICO. não há repercussão geral, pois a União tem a possibilidade de requerer da empresa/município aquelas contribuições eivadas pela má interpretação legal de dano à saúde, por via da revogação da dispensa do SAT (Lei 9.732/98). NO SENTIDO SOCIAL, os argumentos do Recurso não vigoram, pOis versam, claramente, sobre o quesito "Sentido Jurídico", qual seja: jurisprudência pacificada. A Legislação da Seguridade Social, diria o conceito de liberdade de Stuart Mill, em ensaio "Sobre a Liberdade" (esclarecido nas três primeiras páginas do clássico, e partilhado por filósofos de renome: citem-se Walter Benjamin, Jeremy Bentham, Barbara Cassin, Hannah Arendt e outros). representa a proteção que o segurado possui, para que o governo não tiranize a instituição da Seguridade Social. O conjunto de direitos do cidadão o protege para que o Estado, em não regulando o dano à saúde "não auricular" causado pelo ruído, poste-se como soberano não tirânico . Deste modo, o interesse inerente à sociedade é a existência de lei que albergue seus direitos. Não havendo a lei que considere o dano à saúde "não auricular", não quer a Sociedade (em outras palavras, os segurados obrigatórios sob a incidência de ruído laboral) discutir Súmula que garante esta consideração . 1.7. DO FUNDAMENTO NÃO ATACADO A matéria em questão, atenuação de dano provindo de ruído, por protetor auricular, restou sumulada pela e. TNU por conta do argumento que consta no Acórdão recorrido, porém a Recorrente não ataca estes motivos. Cite-se do Voto recorrido: Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • "Não há nenhuma razão para que o teor da súmula não seja aplicado no caso em tela, nem mesmo as regras contidas no Decreto n. 4.882/2003 têm o condão de elidir esse raciocínio, uma vez que não há motivos para que a aplicação da súmula tenha limitação temporal, porquanto não foi revogada." E das razões da existência da Súmula 09 atacada: Isso porque estudos científicos já demonstraram que inexistem meios de se afastar completamente a pressão sonora exercida sobre O trabalhador, nada obstante a utilização de protetores auriculares. Conforme muito bem explica a Juíza Federal Marina Vasques Duarte: " ... estudos científicos demonstram que o ruído pode ser nocivo não apenas por redução auditiva, mas também por impactar a estrutura óssea, hipótese emque O protetor auricular fornecido como EPI não é hábil a afastar toda e qualquer possibilidade de prejuízo à saúde" (DUARTE, Marina Vasques. Direito Previdenciário. 4ª ed. Verbo Jurídico . p.181). logo, não pode ser recebido o presente Recurso Extraordinário, pois incide a Súmula nQ 283 desta corte: É INADMiSsíVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO A DECISÃO RECORRIDA ASSENTA EM MAIS DE UM FUNDAMENTO SUFICIENTE E O RECURSO NÃO ABRANGE TODOS ELES Nota-se que as Razões de Recurso alegam não haver prejuízo apenas devido ao protetor auricular, e a decisão recorrida não nega a funcionalidade do protetor auricular, mas abrange o entendimento de dano causado pelo ruído, mérito ao qual adentramos a seguir. 2. POSICIONAMENTO DA TURMA RECORRIDA, E DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO O motivo da súmula se exprime pela agressão à saúde, pelo ruído, não apenas ao ouvido, em que se usaria protetor auricular, mas por impactar a estrutura óssea. Da lavra das Turmas Recursais catarinenses, se extrai seu real posicionamento sobre a questão, que leva em conta o tipo de dano causado por ruído. que o EPI não consegue elidir pois não é apenas o ruído audível o prejudicial. In lIerbis: Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • " ... fornecimento/uso de EPI não é capaz de afastar o reconhecimento da especialidade pela exposicão ao agente ruído. sendo aplicável. independentemente da épaca em gue prestado o labor (se antes ou depois do Decreto n. 4882/2003/. a Súmula n. 9 da TNU. citada na sentenca anteriormente transcrita. Isso porgue estudos científicos já demonstraram gue inexistem meios de se afastar completamente a pressão sonora exercida sobre o trabalhador. nada obstante a utilizacão de protetores auriculares. Conforme muito bem explica a Juíza Federal Marina Vasgues Duarte: " ... estudos científicos demonstram gue o ruído pode ser nocivo não apenas por reducão auditiva. mas também por impactar a estrutura óssea, hipótese em gue o protetor auricular fornecido como EPI não é hábil a afastar toda e gualguer possibilidade de prejuízo à saúde" (DUARTE, Marina Vasgues. Direito Previdenciário. 4" ed. Verbo Jurídico. p. 1811. Diante disso. até mesmo para períodos posteriores à edicão do Decreto n. 4.882/2003, a especialidade decorrente da exposicão a ruído excessivo não é descaracterizada Dela utilizacão de eguipamentos de proteção individual. Nesse sentido já vinha decidindo a anterior composição desta 2" TRSC, conforme Processo n. 200872650018156, reI. Sérgio Eduardo Cardoso, julgamento em 10.12.2008: Processo n. 2007.72.95.000668-4. Relator Juiz Federal Moser Vhoss, julgamento em 25.06.2009, unânime. Por fim, o eventual descumprimento da obrigacão tributária pela empregadora no tocante ao recolhimento do adicional previsto no § 69 do art. 57 da L8PS não retira o direito ao reconhecimento de tempo especial em favor do segurado (ex vi processo n. 201072520003032, Relator André de Souza Fischer. julgado à unanimidade em 04/11/2010/. (RECURSO DE SENTENÇA CíVEL Nº 2010.72.52.003712-1 (Processo Eletrônico - Se) Data de autuação: 07/07/2010. Relator: ANA CRISTINA MONTEIRO DE ANDRADE SILVA - JUfZO C DA 2. TURMA RECURSAL DOS JEFs - SC). 3. CUSTEIO E SUA RELAÇÃO JURíDICA A fonte de custeio existe, e se os cofres públicos não são capazes de gerir adequadamente o custeio, não deve tal incompetência suprimir direitos do trabalhador segurado. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Não procede o pedido de condicionamento do reconhecimento da especialidade ao recolhimento de contribuições adicionais referentes à atividade especial exercida, uma vez que, por se tratar de responsabilidade exclusiva do empregador. tal ônus não pode ser imputado ao segurado. Nesse sentido, tem-se precedente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região: PREVIDENCIÁRIO. REMESSA OFICIAL. VALOR DA CAUSA. NÃO- CONHECIMENTO. TEMPO DE SERViÇO. AVERBAÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL. RufDO. HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA. LABOR URBANO. "RECIBADOS". INíCIO DE PROVA MATERIAL. COMPROVAÇÃO. RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUiÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. CUSTAS PROCESSUAIS. ( ... ) . 6. Ausente o pacto de trabalho formal, o que era comum nas contratações efetuadas pelos entes governamentais anteriormente à Constituição de 1988, é necessário averiguar-se o contrato-realidade, uma vez que, conquanto deflagrado no âmbito do Poder Público, os 'recibados' poderiam, uma vez atendidos os desígnios constantes naquele dispositivo, ser considerados como celetistas e não estatutários, o que viabilizaria o pretendido reconhecimento e o respectivo cômputo para fins de aposentação perante o RGPS. 7. A condição de empregado afasta a obrigação do recorrido em recolher as respectivas contribuições para a Previdência Social, eis que esse ônus compete ao empregador, estando protegida essa categoria de segurado pela legislação trabalhista e previdenciária. 8. Verificando-se a ausência do implemento das condições para a aposentação anterior a 15-12-1998, é mister o indeferimento do pedido vertido na inicial, realizando-se tão-somente a averbação do tempo de serviço reconhecido. 9. O INSS está isento do pagamento de custas quando litiga na Justiça Federal. (TRF4, Processo 200070000055908, reI. Victor Luiz dos Santos Laus, julgado em 04.06.2008). Ante o exposto, requer-se o não conhecimento de Repercussão Geral, e, em sendo conhecido, o não provimento do Recurso Extraordinário . Se julgado o mérito, seja julgado apenas em relação ao ano em que há Laudo, ou seja, 2005, pois para nenhum outro ano há indicio de fornecimento de EPI (o Laudo de 2006, como também o de 2005, foi elaborado com base em inspeção realizada em 2005). Termos em que pede deferimento. Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Chapecó, 8 de agosto de 2011. Luiz Hermes Brescovici OAB/SC 3683 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Poder Judiciário SEGUNDA TUR.'I1A RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA DECISÃO Trata-se de Recurso Extraordinário interposto pelo INSS contra acórdão que julgou procedente pedido de reconhecimento do exercício de atividade especial, afastando que a utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI tenha relação direta com o recolhimento de contribuições previdenciárias a cargo do empregador. Sustenta o recorrente que acórdão teria violado dispositivos da Constituição Federal (art. 201, caput e §lo, e art. 195, §5°), o que viabilizaria a admissão do extraordinário com fulcro no artigo 102, lU, "a", da mesma Carta. É o relatório . o recurso é tempestivo e o recorrente cumpriu o requisito do artigo 543-A do Código de Processo Civil, apresentando preliminar formal da repercussão geral. No entanto, não merece trânsito o presente recurso. Com efeito, não há violação aos princípios constitucionais apontados pelo INSS, visto que o reconhecimento da especialidade de atividadesse dá pelo enquadramento em categorias profissionais ou pela exposição efetiva do segurado a agentes agressivos à saúde, sendo certo que tais critérios são definidos em legislação previdenciária de nível nitidamente infraconstitucional. Vale lembrar que o reconhecimento da atividade especial não está condicionado ao recolhimento de um adicional sobre as contribuições previdenciárias. Assim, sendo certo que um dos reqUisitos para o JUIZO de admissibilidade do recurso extraordinário é a existência de controvérsia em tomo da aplicação da Constituição Federal, o que, de fato, não ocorre no caso dos autos, uma vez que a discussão gira em torno da definição de critérios legais para a concessão de benefícios previdenciários, matéria de índole infraconstitucional, resta impossibilitado o trâmite do presente recurso. Nesse sentido, as decisões que seguem: AGRA VO REGIMENTAL EM AGRA VO DE INSTRUMENTO. ANÁUSE DE NORMAS lNFRACONSTlTUCIONAlS. OFENSA REFLEXA. REAJUSTAMENTO DE Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Poder Judiciário SEGUNDA TURMA RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÀR1A DO ESTADO DE SANTA CATARINA BENEFicIOS. íNDICES. NECESSIDADE DE LEI. RECURSO PROTELATÓRIO. MULTA. AGRA VO IMPROVIDO. I· A apreciação dos tel1Uls constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrellCe, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Precedentes. II . Não cabe ao Poder Judiciário, substituindo·se ao legislador positivo, definir índices de atualização de beneficios. III . Recurso proteJatório. Aplicação de multa. IV . Agravo regimental improvido. (AI-AgR 6870271DF.jlllgado em 23.06.2009. Relator Ministro Ricardo Lewandowski). *** EMENTA: MATÉRIA INFRA CONSTITUCIONAL OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. INTERPRETAÇÃO DE MATÉRIA DE FATO. SÚMULA 279. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos auto~' com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Il . O deslinde da controvérsia envolve a apreciação do conjunto fático·probat6rio dos autos, inviável na via extraordinária. III . Agravo regimental improvido. (AI·AgR 6059J7/SC, julgado em 06.11.07, relator Min. Ricardo Lewandowski) . Ainda que se admitissem as alegadas ofensas à Constituição Federal, elas seriam, quando muito, indiretas, e não ensejariam, por isso, a interposição do recurso extraordinário. Ante o exposto, não admito o recurso extraordinário. Intimem-se. Após, certifique-se o trânsito em julgado e remetam- se os autos à origem. No caso de interposição de eventual recurso, deverá a parte, além de fazê-lo pelo meio eletrônico (eorDel, também providenciar sua formacão pelo meio físico. mediante a impressão de todas as pecas do processo (tela do e-prae que contém a autuação e movimentação virtual do processo. e todos os documentos gerados pelos eventos laneados no sistema de processamento eletrônico), apresentando-o na Secretaria desta Turma Recursal. para o devido processamento. Saliento que a falta de apresentação das pecas torna prejudicada a admissibilidade do recurso por falta de requisito de viabilidade essencial. Publicado na data em que inserido no e-proc Juíza Federal Luísa Hickel Gamba Presidente da 23 • Turma Recursal (assinatura eletrônica) Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) FEDERAL PRESIDENTE DA 2' TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA Processo nO 2010.72.52.004244-0 Recorrente: Instituto Nacional do Seguro Social-INSS O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, autarquia pública federal representada pela Procuradoria-Geral Federal, nos autos em epígrafe, por seu procurador federal in fine assinado, vem, respeitosamente, a presença de V. EX,n inlerpor AGRAVO AO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL contra a decisão que negou seguimento ao Recurso Extraordinário, postulando o seu processamento e encaminhamento ao Egrégio Supremo Tribunal Federal com base nas disposições do art. 544 e seus parágrafos do Código de Processo Civil. Considerando que a decisão agravada foi proferida em processo virtual (e-proc) este recurso está sendo interposto pelo meio eletrônico e simultaneamente pelo meio físico, pela imprcssão de todas as peças e documentos gerados no sistema e da movimentação processual. o procurador tederal, signatário destc recurso, nos termos do § 1 '\ do artigo 544, do Código de Processo Civil, na redação dada pela Lei 10.358/200"1, declara sob as penas de lei c sob sua responsabilidade pessoal, a autenticidade das cópias que instruem este recurso, Pede deferimento. Florianópolis/Se, 20 de outubro de 2011. JOÃO ERNESTO MOTA TEIXEIRA Procurador Federal OAB/SC 9.486 Mat. 1067140 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdftactory.com 1 ,. - Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • Excelso Supremo Tribunal Federal; Co lenda Turma Julgadora; Excelentíssimo Senhor Ministro Relator: A) BREVE RESUMO DA LIDE Trata-se de ação em que a parte autora, na qualidade de segurada da Previdência Social, questiona o procedimento da autarquia previdenciária que não converteu para tempo de serviço comum (com O acréscimo de 40% para o segurado homem e 20% para a segurada mulher), período posterior à edição da Lei 9.732/98, em que laborou exposta a níveis de ruído acima dos limites de tolerância, em razão de a empresa ter informado no Perfil Profissiogràfico Previdenciário (PPP), que houve fornecimento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI etlcazes, que elidiram a nocividade do ruído. Por conta disso a empresa foi beneficiada com a redução da alíquota da contribuição social destinada ao custeio das aposentadorias especiais e das prestações por acidente do trabalho e doença ocupacional (SAT) . o pedido foi julgado procedente e o INSS condenado a converter para tempo comum, períodos de labor posteriores a 11/12/1998, embora tenha restado provado que o EPI elidiu a nocividade do ruído, e que em razão disso, a empregadora foi isenta do pagamento do adicional ao SAT, nos termos da Lei 9.738/98. 2 PDF created with pdfFactory Pro Irial version www.pdffaclory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • A decisão foi fundamentada no entendimento pacificado pela Súmula 9 da Jurisprudência da Turma de Uniformização Nacional dos Juizados Especiais Federais, a partir do qual "O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado - Súmula 9 da TNU". Entende o INSS que a manutenção da decisão judicial viola os princípios constitucionais da falta da correspondente fonte de custeio (Art.195, § 5° da CF), já que, em contrapartida ao fornecimento e uso de EPI eficazes, houve a redução da carga tributária destinada ao custeio das aposentadorias especiais. Essa situação foi comprovada nas informações constantes do PPP, no campo onde consta a informação do código da GF1P, O que indica que a empregadora foi beneficiada com redução da alíquota da contribuição prevista no inc. 11 do artigo 22 da Lei 8.212/91, nos termos do que estabeleceu a Lei 9.732/98. Assim decidindo, o acórdão recorrido contrariou texto expresso da Constituição Federal (art. 201, § 8°, da CF) e a jurisprudência pacífica da Corte Suprema, a quem cabe proferir a palavra final no que se refere à correta intelecção de tal dispositivo constitucional. No caso em tela, a decisão da Turma Recursal de Santa Catarina é de última instância. Houve prequestionamento em relação à matéria constitucional. O acórdão contraria a Constituição Federal, hipótese que autoriza o manejo de Recurso Extraordinário, conforme a CF/88, art. 102, m, a. O INSS também cumpriu O requisito instituído pela Lei 11.418, de 19/12/2006, publicada em 20/12/2006, que inseriu no Código de Processo Civil o art. 543-A a necessidade de comprovar a repercussão geral da matéria recursal veiculada, como condição de admissibilidade dos Recursos Extraordinários. Foi demonstrado que nas ações envolvendo matéria previdenciária, no mais das vezes, ostentam relevância social, econômica e jurídica, mercê da própria natureza e extensão subjetiva das contingências sociais cobertas pela 3 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • autarquia previdenciária federal, uma vez que o julgado vergastado afronta o artigo 195, § 5° e o art. 201, "caput" e § 1°, da Constituição Federal. A decisão é contrária a reiterada jurisprudência desta Corte acerca da impossibilidade de se conceder benefícios sem a correspondente fonte de custeio - o que por si só atende ao requisito legal condicionante de um juízo de prelibação recursal positivo. No entanto, a MM. Juíza Federal Presidente da Egrégia 2' Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina negou seguimento ao recurso extraordinário, por entender se tratar de questão de índole inrraconstitucional, e que ainda que se admitisse a alegada ofensa à Constituição Federal, essa seria indireta. A decisão obstrutiva do regular processamento do recurso extraordinário foi assim prolatada: DECISAQ Trata-se- -de Recu'rso Extraordinário,' interpôsto pela. lNSS'Cõnira ác6rdão que julgou procedente o pedido de reconhecimentd do exercício deatívidade'especial,;afastando que. utilização dd Equipamentos de Proteçãolndividuár~ EPI tenha relação direta com.~ recolhimento de contribuiçôeSIlfevidenciária" cargo<l() empregador1 SUstcnta\i o ~ recorrenfir-'qtie \$ o ~ aéfudâo-,,:;t têria 1'lt vfólãêid dispositivós'da Constituição Federal (art. 201, caput e § 1°, e art. 195, ~ $0), o que viabilizaria a:admissªo __ dº_extraordinário com fulcro no artigd JQ2, III,~'a',!, da ~~maC~rt_~.~ 'o recursO é tempestivo e o ré corrente cumprilTôreqüIsiw ilõãríigo5 43~ A do Código de Processo. Civil, apresenta ndo_l'relimina~ formal da repercussão geraIJ No entanto,. náó merecêTrâli'Siiõõílre;iêôté;'e~ursoj c0iTié7éito, nãô há violação aos prilíciiiiosCõiiStiiü'ciÕnáj~ .JjõiítãdôS'jiejb INSS; visto'que o reconhecimeilto da espCéialidade dê! atividades se dá pelo énquadramento em categorias profissionais ou pel~ exposição efetiva do segurado a agentes agressivos à saúde, sendo cert", que tais critérios .são definidos emlegislação ,previdenciária. ~e nível nitidamente infraconstitueional. _Vale)embrar. '1"-"'-o reconheciriient,?_d_~ 4 PDF created with pdlFactory Pro trial version www.pdflactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • atividãêic éspcéial não está condicionado ao recolh'i'mêi1".tode tini 'adic'ional Sobre as con.tribuições preyidenciárias:~ .. ASsim;scndü écrioque um dos'" requisitos para o"jüfwd'e àdmissibilrdãde do recurso extraordinário é a existência de controvérsia) ~m torno da aplicação da Constituição Federal, o que, de fato, nilo ocorrê no caso dos autos, uma vez que a discussáo gira em torno da definicáo de critérios legais para a concessáo de beneficios previdenciários,'. matéria de fndol.e infraconstitucional, resta if!lPossi~il~ta~o .t?~rânúte d6 'presente r~urso: Nessesentido,as deciSÕes q;;;; seguem~ AGRAvo"'" REGIMENTAL --~j;M~~ÂGkAVO "Dl" INSTRUMENTO, ANALISE DE' NORMAS INFRA CONSTITUCIONAIS, OFENSA REFLEXAi Rl:.iUUSTAMENTO DE BENEFÍCIOS, ÍNDICES NECESSIDADE DE LEI. RECURSO PROTELATÓRlo.l MULTA, AGRAVO IMPROVIDO, I - A apreciação do; iemas constitucionais, no caso, depende do prévio exam~ de normas infraconstitucionais. A cifronta à Constituiçiio" ~e ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recursO extraordinário. Precedentes. II - Não cabe ao Pode~ Judiciário, substituindo-se ao legislador positivo, diftnir fndices de atualização de beneficios. 111 -" Recursd protelatório, Aplicação de multa, IV - AgnNo regimental improvido, (AI-AgR 687027/DF, julgado, em, 23,06,2009.1 Relator Ministro Ricardo Lewandowskii EMENTA:' J\1ATÉRIA INFRA CONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA A CONSTITUIÇÃO. INTERPRETAÇÃO DE l\1ATÉRIA DE FATO, SÚMULA 279. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos ~orn base na legislação i'1fraconstitucional aplicável à 'espécie,' Inadmissibilidade daRE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. li - O deslinde. ~a controvérsia envolve a apreciaçüo do conjunto fático- probatório dos autos, inviável na via extraordinária. lU ..; Agravo regimental improvido, (AI-AgR 605917/SC" julgado_e", 06,1l.07, relator)14in. Ricardo Lewandowski)! Ainda'quêse~admITissÕm as' alegadãs'õfeliSãS li . """"",,~ ... ~. ~._=.,-', ,'~ .constituição Federal, elas seriam1 quando muito, índiret.ª.~, ....... ~ ..... Pã.9, ensejariam, por isso, a interposição do recurso extrao~diriál-íà~ _.~ .... _ ... _. _ ...• ", .. ..,. ... ".""'-=-v..""........._...,....._-_. --------•. -- -~"."" .~ ~-":"I! Ante o exposto, nào admito o recurso extraordinário.: ITItimem-se, ApÓs, -ceriifi(jü,,:se'oirânsito em julgado e remetam-se os autos à origem:~ No -casó-{fi-'iiíterpó"Sicáo de 'even'tü'ai ·recUrSo. dev"erá "~i parte. aiém de fazê-lo pelo meio eletrônico (eproc), també~ providenciar sua formacáo pelo meio flsico .. mediante a impressãO' das pecas do processo (tela do <-proc que contém a autuacáo"~ 5 PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681 • • • • ..... ~ . ..... . . .-.,-.. , .. .""............. ... ... ~. -~ , movimentacao virtual do processo. e todos os documentos gerados pelos eventos laneados no sistema de processamento eletrônico); 'aDresentando-o na Secretaria desta Turma Recursal, para o devidÓ ;processamento. Saliento que a falta de apresentacáo das pecas torn~ 'prejudicada· a admissibilidade do recu"rso por falta de requisito de :Viabilidade esseneia!.' ji\;"bticado nadaiãó-m qiieinserido noe,proc iJ.:azàFedéiâfGiisa HiCkei Gamb;; Presidente