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SÃO 
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" 
STF 102.170 
ARE /664335 
6099 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO Benefícios em Espécie I Aposentadoria por 
'rempo de Serviço (Art. 52/4) 
6182 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO Tempo de serviço I Averbação/Cômputo/Conversão 
de tempo de serviço especial +-., 
Constituição Federal de 1988, Art. 201' - CAP.UT I Constituição Federal de 1988, 
Art. 201, § l' I Constituição Federil de'1988, Art. 195, § 5' 
Supremo Tribunal Federal 
Supremo Tribunal Federal 
ARE: 0664335 - 1411112011 17:49 
111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111. 
--, 
Com 2 Volumes 
VOL. 2 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 
;/-
REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA 
lfol'necimentó' de. ,t:I!Itipa:meJito de Proleçâó lndivii!ual ~ ;';Yl 
~i~~",ara(;Íerfit.oicÜi.po J~serYiç, '~ilpe .. i:;!, 
, RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664335 
\ 
PROCED. : SANTA CATARINA Distribuição em: 23/111201 I 
ORIGEM : PROC-201072520042440-TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4" REGIÃO 
RELATOR : MIN. LUIZ FUX 
RECTE.(S) 
PROC(NS)(ES) 
RECDO.(NS) 
ADV.(NS) 
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCiAL - INSS 
PROCURADOR·GERAL FEDERAL 
ANTONIO FAGUNDES 
LUIZ HERMES BRESCOVICI 
.. 
i -_ ... 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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TERMO DE ABERTURA 
Certifico e dou fé que, nesta data, procedi a 
abertura do 2'? volume dos autos do (a) 
A-ee: n9 66f.3-M', com início às fls. 2o.L . 
Seção de Recebimen~Autuação de 
Processos, em 23 de .;I de éb~1 . 
~u, /...c----> ,Analista Judiciário, 
lavrei a presente . 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
MUNICíPIO DE CONSTANTINA 
Atestado 
3J 
Atesto para os devidos fins que ANTONIO 
FAGUNDES nascida em 02 de novembro de 1955, portador da Cédula 
de Identidade n07018420351, filho de João Fagundes e Maria Oliveira, 
ambos agricultores, estudou na escola Municipal de 1 ° Grau 
Incompleto Alberto Pasqualini localiza na Linha Belli, no ano de 1965 à 
1969, cursando da I" a 4" série conforme depoimento das testemunhas 
abaixo. 
Constantin8, J O março de 2009. 
Ger· 
dUC<lÇiío e Cultura 
TESTE,jV1Llj~~ ~i11' .~CY.k'?: ................................. . 
........... . ~.:II~--T.? .. ~ 
TABELIONATO DE NOTAS DE CONSTANTINA 
EDUARDO KINDEL _ Tabellao . 
~~~!!='==~ 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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; 
REPUBLIC.A FEDERATIVADOB~SIL 
servl.ços de. "Registros Ç~vil das 'p'~'$soas :Na~urai_s 
" . -'-' . _. . 
CERTIDAQ DElCASAMENTQ 
CERTIFICO que, no livre B-11· à folha. 14; sob n"úmei:o 
3067: verifiquei c..:onst.ar que: 
===========~'~'==' ~~~========~p== ="- i. 
Aos dez "Cli)) di'a:;'; do,:c,.r.les de", jun!io"de .mil 
novecentos e ,sete'nc.a" e doi's. (1972') I -às 11·:00·.-,-' pt::rante Ó Juíz 
de Paz Anto'nio', '-G~.aco.mirÜ,;:: ... 'C~::1il!:--,.;,~,~.~.O:f~.Cl~+_::,é-·~~as· te~tfiY~ 
ÔEL~B rlbSe§'AN~Ô~~~:~~fu~~'~&:'~f,,~~'" ..••. '.' 
':.-, 
Estado J ~ 'il~~·:~:~db>~fiY·::li~;~08,,~·, .. , aos .,' v·inte e natural deste Ele, 
dois (22) de abril 
(1954), agricultor, 
de \!til !;O;;~<;ê!it.cú; ... :ie .çínqu.enta o'e .,·.q".l~t-ro 
solteiro. d:Silli~.r:liitdo 9.- r~siderltC: I".à· 
linha Progres$o, no município de ,-C:6:.s(tantln&: .. :fllhb· cl~ 
:E"redolin.o Gomes Dos Santos e ;~de Orénci-a Alexandra COl.:"rSa 
ambos hrasi~eiro8, naturais de"s"te' Est'ado, dc::niciliados G 
residentes em município, no muni::ípio de !~onoai I RS. 
Ela, natu~al deste Estado, nascida e;.YI Rondinha, aos dezenove 
(19) de março de mil novecent.os e clnqUt::nta e dois (1952), cio· 
lar.. ,solteira, domiciliada e res~~ent..e na L.inha Belli, no 
íll}lnicipio de Constantina,;fi lha de João Fagundes e de Maria 
O;!."iveira ambos brasileiros, I1atu):::ais deste Estado, 
domic..i}iados e residentes na linha ... :B~·lli, no' município de 
~o~st~~:ina"_ LÓÜR:f3}i:S ap61!AGtJiIDE~ P~Sfjb~ 
sXNTos.: _" 'fora~ apreselltados 08 àqdltllentos., ~xigidcs.- pe;l9 
C.C .. B. a~t. 180 incisos ~I II .. e ·t~Z. Obs.: O regime.do 
casaillel~to é·.c) dá -Comunhão U!l.~ver.sal de' ~en8. z)';tda· cOr;Lsta .. 
. ~===== 
o referido é verdade e dou fé . 
l;":m01umento~: .R$14,70 . 
Selo:.P146.03.Ó~Q0003.Q186G· 
Rua Frank~n Sillprandl, 290 :Sala 01·· Fone (54) 3363-1392'0 CQNSTANTINA- AS 
Ed,on'.L:uI.z 2), C,;.J, 
O{;"I"( 
--- _.-- _ .. _. 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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• , 
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• 
Offeio dos Registros Públicos 
CQNSTANTlNA - RS 
Ruu Fronldlr"t Slllpr~nol. 3o'tO 
Fone (54) 3363-1392 
Ed.oQ Lul", Da CIIZU ~ O:t.lc:h.J 
Emílio F. Mat6'll. - a"h_dc"l\~ 
Lclyci\( <"'; ,.... ~lII~1 "! "'k ..... ~n ....... 
ESTADO DO RIO GRANDE 00 SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
()t7cío d05 Xi:gistn.73 Públicos 
CQNSTANTINA· AS 
Oficio de Registro Civil das Pessoas Naturais 
CERTIDÃO DE NASCIMENTO 
CERTIFICO que, no livro A-2 à folha 110, sob número 
231, ver.i..fique.i constar que: 
Aos 21 àe março de 1977, nesta cidade de 
Constantina, Estado do Rio Grande do Sul, neste Ofício, 
compareceu ANTONIO FAGUNDES e declarou o nascíment.o de: 
AGNALDO BERTONCELLO FAGUNDES, do 
sexo masculino, nascido às dezoito horas e trinta minutos 
(18:30) do dia quatorze (14) de março de mil novecentos e 
setenta e sete (1977), no Hospital são J"osé, na cidade de 
Constantina. Sendo filho de ANTONIO FAGUNOES, agricultor, e 
de LOURDES BERTONCELLO FAGUNDES, doméstica, com vinte e 
quatn:;. (24) canos de 
naturais deste Estado, 
municf.pio. 
idade na ocasião do parto, 
residentes e dcmiciliaàos 
ambos 
nest.e 
Sendo avós paternos: João Fagundes e Maria Oliveira 
e, avôs u\aternos: Albino Bertoncello e Mafalôa Berton.ce'"J.Çl.. e 
serviram de testemunhas àS constantes do 
Observações:nada consta. 
o referido é verdade e dou fé. 
Constcmtina, 06 de julho de 2007. 
Emolumentos; RS13.00 
DE CARLI 
Oficiala substituta 
0145.03.0700001.00765 
0146.01.0700004.00478 
Rua Frank!in Siliprancli. 290· Sala 01 • FonlJ (54j3363·1392· CONSTANTINA· AS 
E,L . .:tn .L'"ú 2)e (} a ~li 
33 
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~~ 
Al'4TC":.,O FAGUNDES 
.~ t, i 
Sh~I'f1YATO DOS TRABALHADORES RURAIS'uE CONSTANTINA' 
;,- .' . REGISTRAOq NO MINISTERIO DO TRABALAO E PREVlDt~CIA SOCiAL S09 N.'" 1681188{67 
Ficha: 3.1+28 . . 1 ',',R.Ui! Car.tidio Rodrigues de Almeida 38 CO~ST_ANT'lN'A:- Rio Grdndedo Sul . . ...................... : ... _-~.:.-._. 
';'1 
; INDENTIFICAcAO ASSOCIADO ESPOSA 
~-. 
!l' 
"1 INSCR.· SINDICATO; .. ~.!.~.?~.... Vota na "Orna N,Ç).:. . ....... , ..... -........ :" .............. _.!~~~.~~9.r.t.?;I~!?~~ .. ~~,.9~ . .9.~.~.e."~~Jllma1· 
\ N0' ·c t· li "'t N0 .. ~u2lFr'9n~lin.Si1;prandL200~s..'l132.Fo"SrF;)X{54)363-11t. 
! . '.. . ............ ,.. er. e~ervlS a •. . ..... ,..... ····· .. :.:·.··: ... ;::G,.GNSTAf.FF+ -Â;. "',H;S 
, 11 -:ri- ~t!; . Cart. Ident: , ", Auten!~iú~~Pi~~~dnca.~;ó,;cu ~IO.; lO. 
'_,'::~:' ? ! Série:,. Ins.cr: PrIi!iütor N.o.. '" ........ :!lJ~.i~.~ . .,.l?q.Q..~9.]!'!qçÚf4. .. '1 
I. ." 
'." .. ~~'-fàl.~ ... \ i . N,O: .. ·.c. ·,.P ... F. N,0 .................... . ......... : ....•.. . '"""~':~·,~":.9 JA ' .. :~'.' 
~~: ;, I' Cart. ,Profis.:. . , . :. : '.' . '. ;' ti' . Série:', .: ,', .--INc'RA- N o . ~. -,~. 
:, {;' 1 'Tit. Eleitor N. o· .... .,.:.. < '. '.;- '. • ',~í 
• ', .. , .'1 
(.. ..:.:;:'.;" ... REI.Aç:AQ DOS DEPENDEN!ES':., j. ".,.,. .', ... ' .. .. OCUPAçAO/PATRIMONIO .. :··1· ·1 
1 
OBSERVAÇÓES: •.•.. ...... ~., ..... : ............ . 
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EM BRANCO 
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TABELIONATO DE NOTAS DE CONSTANTINA 
~y EDUARDO KlNDEL • TabeliÇio 
R\lafuriJ"0l ·CIPI'96B1).OO)-~·15 
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() • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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)08 
31- tY' 
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Constantina 
Registrado no Ministério do Trabalho e Previdência Social sob n°. 1681188165 
99680-000 - Constantina - RS. 
DECLARAÇÃO 
Eu, OLIV AR LAZARETTI, brasileiro, casado, agricultor, portador de 
Cl: 1060436225 e CIC: 881.324200-04, residente e domiciliado na Linha 
Savaris, no município de Constantina/RS, na qualidade de Presidente do 
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de ConstantinaJRS, venho através deste 
declarar que o Se ANTONIO F AGUNDES, brasileiro, casado com Lourdes 
Fagundes, ambos agricultores, ele portador de CI: 7018420351, residente e 
domiciliado na Rua são Carlos Bairro Engenho Brau no município de 
Chapecó/SC,foi associado neste Sindicato com matricula sob n° 3.420 desde 
de junho de 1979 até março de 1985, sempre exercendo atividade ruml como 
agricultor juntamente com sua família em regime de economia familiar sem 
ajuda de empregados, em terras de propriedade de do Se Albino Bertoncello, 
localizada na linha Belli município de Constantina/RS, 
Sendo esta a expressão da verdade assino abaixo para que surta os 
efeitos legais, 
Constantina, 10 de março de 2009, 
Presidente 
-, 
189.031 .645/0001-03 ' 
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Constantina 
~ cantidio R ~e Almeida, 38,99680-000· Consiantina . R~ 
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• 
ESTADO 00 RIO GRANDE DO SUL 
PODER JUDICIÁRIO 
OfiCIo dos :R-eq/stros 'Públicos 
CONSTANTINA-AS 
Serviços de Registros Civil das Pessoas Naturais 
- # CERTIDAO DE OBITO 
CERTIFICO que, no l.i..',,:!,."c C-}, .:; folha )';..1"hi, ;:.;oc uÚl!~ero 
466, verifiquei constar que: 
Aos vinte e cinco 
mil novecentos e oiteni.:a 
(25) dias do mês de outubro de 
três .P.2~qJ_L nesta' cidade de 
Grande do Su}, neste Ofício C0!1<.F . .:::.n,:ir.8 J Estado do RiG 
de: 
JOÃO ~~ Â ~r1r·fT~··,:? :;~ _,~ ",.".~u.~_).L::,_, ~:alQci,';'(:, :';'I\i vir~te e quac.r·,:-; \/.,!y 
de Gutl.io·["c; de mil ,h)\;'_-~CC!1tos e ci ... ei.lt~ e tl:ÚO (198:~:;, ::=:ITi 
dcmic:.!. Lio, ne3l.e mun.ic.:ípio, do sexo m."'".:.5culino, de prof.issiíoagrj.cuJ tc)y aposentado, natural. dC3tE~ Estado, bl.-asi lei::::c, 
'cesiàentf-) ,"la 1.inh.J. Belli, no n,unicípio de Constantina., COIl, 
setenttl. e nove (79) an0S de idaàe, so.!.teiro, cuja c'~x:r:icmo 
não foi apr-esentadc3. O falecido não era el'8itor . O 
atestado de óbi to foi f írmado Dr. ,Jacó Algavel.', i nscri to rio 
CRM n"'7S17, médico residente e~ Engenho Velho,n.este 
wLlnicípicl. que deu com::) :'caus:.i-morti8'1: ACIDENTE VA::',CUh1\..R 
CErmBR.~}.J, HIP:'::R.T.i-\RTERII' •. L.. () sepultClrner.t0 S,:;;.-§ real.iz,~.dQ no 
C'enütf:r':o C'at.61ico, dn li:-!hil Belli, .. !ls~:tE: ITõ::'Íl.i::ípío. 
~=.=C==_=~ __ ~=.-==~_~~~_ $ 
U t'eferico 0 verdade e ÚCiJ fé. rv' 
<S;.(§ 
.....::.)f"~:=::"::;" -' O O 9 . <9 ~1k CO!!::: t.ant'.:i r • .:l, 
- <f!i~~ 
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O .1 ~lEd !? ~Y V .' 
~& -----
O ~~ Ernolu!1~~!lt'.,)8: R$11, ~/O 
Sc:Lc: Ol46 .. 0J.0800003.ÜlS67 
Rua Frank1!n Sillprandi, 290, Sala 01 . Fone (54) 3363-1392' CONSTA~INA· AS 
EdJ.on Luiz :bl:: {! a'f.fi 
oDf;·;o' 
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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DECLARAÇÃO. 
A COTRISAL ( Cooperativa Triticola Sarandi LIda), situada na rua Luiz Laurindo 
Graeioli 345, cnpj 97-320-451/001-48, declara para os devidos fins que o SR. Antonio 
Fagundes, foi associado da mesma no período de 29 de maio de 1981 até o dia 22 de abril 
de 1986, quando o mesmo retirou-se de sócio por ter trocado de endereço. 
Sendo o que tínhamos para o momento subscrevemos. 
Constantina, 10 de março de 2009. 
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110 Pagundes _________ . ___ Nascido: 14 1 03 1 77 Local: ~Con===:8:..:t=a=rl_=t:i= ... =.,.---=RS=_ ______ _ 
Nome da Mile' Lourdes :BertlOncello ~ 
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• por abordagem na. l' a 4' 2'. l' e !' séries • 
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WlKI\<Ao ~ CULlUR" ~ ·0 CODi'orme Lei. 7.044/82_ 
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90 A E. lItmic:l.pal de 1\1 Grau Inc<mlpl.e1iO Alberto PasquaJjn:l - COnatant1na - ns. -- I 
100 - A E'. M\miMpl. de 1.1l Grau Incompl.eto l'arIIgt1açU - Ronda Alta- BS. I ---
95 A R. 1!tm:I.o:t.paJ. de lD Grau l'lIcomple1iO ~ - nonda Alta - llS. I -
Curriculo por Areas" de Estudo Espaço reservado à autentlc8'}llo da SEC 
I Estudos Soctals CiêncIas 
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75 80 BC - - 75 75 - 90 187 A E. l'A'arúc1p&1 de lD Grau Inc. Paraguaçu - R. li ta-ns ----I-, 
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico
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TABELIONATO RONDA ALTA-RS 
AUTENTICO íJ presente cópia roprogr~~ 
por çonfarir com o original a mim .::apres:e(l· 
1",,4..0, de quo dou f6. 
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) Bel. t~ia M<'I1b ~os ~ Ta~eUà 
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TABEU~..f&.PAALTA~2.!. 
Bei. ti'~a M.?,:-!;: Cetso Mendes 
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Janete EU2lne Ferreira 
T;;.beiiã Sub':J2il~ita 
Rua 7 de Setembro. 616 
FonefFax (S4i 3364-1031 
.' • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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04 Data 23 / 10 / _~Munic!pio: RONDA ALTA Delegacia de Educação: 7.· . Coordenadoria: 4.' 
al40 Bertoncello Pa6lmdeS _. ___ ._. ___ Nascido: 1.4 / 03 / 71 Local: =acm~a;-.:tu==.t:4~::::D:::"=-::"'--=RS=-_______ _ 
OJdo ll'!!S'mdes Nome da Mãe: Low:des BaJ: torJ.cello ll'agtm4ea 
ICULO POR ATIVIDADE o aluno desenvolveu Programas de Saúde Anotações: Carimbo da Escola: 
Núcleo comum e .:;] por abordagem na. 11 a 41 21. JI e 41 sériea. • artlg. 7.' -lei 5692171 o z Desenvolvw. PP.I!. por a SECRET ,\~IA M\)tII<lr ... ~ ~~ > 
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Currlculo por Areas" de ESludo Espaço reservado à autentioaç&o da SEC 
omunlcaçdo e (IPressA. E.lodos S.olals Clênolas 
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Rua 7 de Setembro. 616 
Fonelfax (54) 3364-1031 
• • Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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• 
~~ . , PREvlDGNCIA SOCIAL 
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE CHAPECÓ - SC - 20.022.02.0 
ENTREVISTA PARA FINS DE BENEFíoo URBANO/CTC 
NB:152.297.569-9 
Nome :ANTONIO FAGUNDES 
Data nasc.:02/11/1955 
Filiação: Pai:JOÁO FAGUNDES 
Mãe:MARIA OLNEIRA 
DER:---. 
Cidade:Constantina 
Estado Civil: Dsolteiro l8J casado O outros: 
UF:RS 
Em que período exerceu atividade rural?Declara que é filho de agricultores. Começou a trabalhar na 
agricultura, com doze anos de idade, até o ano de 1989, um dia antes de começar a trabalhar na Sadia. 
Em terras de qucm?Desde solteiro, trabalhava com a família, em terra arrendada. Do proprietário Albino 
Bertoncelo, que ficava localizada na Ln. Belli, Contantina/RS. Que arrendava meia colônia ou dez hectares. 
Que nunca foi feito contrato escrito. 
Grau de parentesco:Sogro. Endereço da propriedade rural:Ln. BeUi. 
Cidade:Constantina UF:RS Ponto de referencia:3000 metros da 19reja/Escola. 
De que forma a terra era explorada? 
O Individualmente O empregado o autônomo 
l8J Regime de economia familiar. 
Em que condições? 
O parceiro [8] arrendatário o comodatário 
O posseiro O meeiro llSl proprietário 
O membro do gr. Familiar. 
Quais os plantios que cultivava e épocas?Que quando solteiro, plantava soja, milho, feijão, trigo e outros 
para consumo (arroz, mandioca, hortaliça, etc). Que tinham criação para trabalho e para consumo de leite. 
Que depois de casado, continuou cultivando os mesmos produtos. Que a esposa, ajudava o requrente na roça. 
Quais as atribuições e jornadas de trabalho ?Que ajudava no serviço em geral. 
Os produtos eram: llSl para subsistência l8J comercializados 
Com quem?Que depois de casado, a venda da produção saia no nome do sogro. Que quando solteiro, seu pai 
nao tinha bloco de nota, e vendia também no nome do proprietário do imóvel. Que quando solteiro, divida a 
produção em 50% para o dono do imóvel. Que de 1981, teve associado a cooperativa, mas perdeu as notas 
num incêndio. 
O proprietário reside no local até hoje? DSim llSl Não 
As terras foram vendidas?Sim. Para quem?em 1988/1989. Quando?1970/1972. 
Na época o (a) requerente estudava? l8J Sim O Não Aonde?Que estudou até o 4° ano na escola da Ln. 
Belli. 
Primeiro grau:incompleto. 
Segundo grau:não fez . 
Prestou serviço militar? O Sim llSl Não Onde?Pediu para ser dispensado. 
Quando?---. Depois que voltou da agricultura?---. 
Após o casamento continuou na agricultura? l8J Sim O Não 
Até quando?1989. Nas terras de quem?Sogro, Albino BertoceUi. 
Cite o nome das pessoas que permanecem morando na localidade onde exerceu atividade rural e que possam 
.~"' ""o~"" ,',""", Koo~., , "".ruo", "",~,;o., AOOoili V .. ;o AR' ooio", M; 
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Quando passou a exercer atividade urbana?1989. Onde?Sadia. 
Observações:QUE quando solteiro, trabalhava com uma irmã, chamada Lurdes, que depois que casou, saiu 
da casa dos pais. 
Ciente de que as informações falsas importam em responsabilidade criminal nos termos do artigo 299 do 
código penal. 
.. " 
Fhap~.~ -se, 19/05/2010. 
i : 1 
ARI ROHRJ,iR JUi "_, 
r.;;cn' • o;~vro oClal 
I .....c: I ~"p. 
.' inatura/carimbo',ervidor 
V 
DESPACHO: À vista dos documentos e entrevista, concluo que a atividade exercida pelo(a) requerente era 
de lavrador: 181 Sim O Não. Caso positivo considero comprovado o(s) período(s) de: Desde os doze anos 
de idade até o ano de 1989, dependendo ainda da análise dos documentos apresentados conforme art. 106 da 
Lei nO 8.213/91.. 
181 dispensado SP 
,/ 
'dor 
HOMOLOGACÃO: Havendo evidencias do exercício da ati idade rural mediante entrevista e/ou SP Nrx/x 
homologo o(s) período(s) de: 00000 para que produza efeitos previstos no artigo 106, Inciso III 
Da lei 8213/91. 
Chapecó -se, 19/05/2010. 
Ass/carimbo chefe benefícios 
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• 
ItJi 
M.P.S. - MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL 
I.N.S.S. - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
PAG.: 001 
C 
Ilmo. (a) Sr. (a) 
ANTONIO FAGUNDES 
Endereço (completo): 
R CARLOS SAO 530D 
ENGENHO BRAUN 
CHAPECO SC 
C.E.P.: 89809-380 
CARTA DE EXIGENCIA(S) 
Beneficio: 152.297.569-9 
Segurado.: ANTONIO FAGUNDES 
CHAPECO, 29/04/2010 
Especie .. : 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO 
1 - para dar andamento ao processo do Beneficio emreferência, solicita-
mos comparacer no endereço abaixo, no horario de 08:00 às 18:00, a 
fim de atender as seguintes exigências: 
• 
O SEGURADO DEVERA COMPARECER COM CARTEIRA 
REALIZACAO DE ENTREVISTA 
DE Ot~:~lTIDADE PARA 
• 
• 
TAMBEM DEVERA 
ACOTEC IND E 
RESPONSAVEL 
APRESENTAR O FORMULARIO DE PPP REFERENTE A EMPRESA 
COM SA PREENCHIDO CORRETAMENTE E ASSINADO PELO 
01< 
2 - Comunicamos que o não comparecimento no prazo de 30 dias a 
contar desta data podera acarretar o indeferimento do Beneficio. 
3 - Favor apresentar esta carta no ato do comparecimento. 
Orgão Local: 20.0.22.020 
RUA RUI BARBOSA 42 
CHAPECO 
Ciência 
AsS. : 
--ç?!) -__ ~:::'::' ____ ~_<Ji'# ____________________ _ 
IVO ANTONIO BATISTELLO - 0576210 
Versão: 9. 4e 
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illPNet 1 DAT APREV - Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social Página 1 de 1 
~~-PREVID&NCIA SOCIAL .~ A s8flUra<Iono do trabalhado, 1mJs1IeI", 
HIPNET UO: 20022.2. Mau.: 13n673 ETIEGUI MATIELLO Data: 30/04/2010 
Data Solicitação: 
Matricula: 
UO Solicitaçao: 
Pesquisa: 
Forma Pesquisa: 
Número Beneficio: 
Recurso: 
NIT: 
Segurado: 
CEI: 
Estabelecimento: 
Endereço: 
Bairro: 
Municfplo: 
CEPo 
000: 
DDD: 
Vinculo 
Data Inicio 
Data Fim 
No. Pedido CNIS: 
Texto da Solicitação: 
Homologador: 
Data Homologaçao: 
Homologar: 
Texto Homologação: 
Pesquisa Interna Homologada 
29/04/2010 
0576210 • IVO ANTONIO BATISTELLO 
20022020 / AG~NCIA DA PREVID~NCIA SOCIAL CHAPECÓ 
12215113555/0001 
1522975699 
1221511355-5 
ANTONIO FAGUNDES 
19162003448900 
Protocolo: 
SEBASTIAO ALVES DA COSTA 
UNHA PINHEIRINHO 
SEDE 
RONDA ALTA / RS 
99670-000 
O 
O 
Telefone: 
Celular: 
Exclusão Vínculo 
CNIS Infonnado 
01/09/1991 
5687287 
o 
0000-0000 
0000-0000 
Fconfinnado 
11 
SOLICITO A EXCLUSAO DO REGISTRO, POR NÃO CONSTAR INFORMACOES 
REFERENTE AO PERIODO EXTEMPORANEO REGISTRADO EM CTPS, NEM 
TAMPOUCO, REMUNERA ÕES. 
1377673 - ETIEGUI MATIELLO 
30/04/2010 
Homologado 
ok 
HIPNET Nit: 12215113555/0001 Final do relatório Data: 3010412010 
http://www-hipnet/sprd/jsp/DetalhePesquisaImpressao.jsp?idNit=12215113555&nuSe ... 30/04/2010 
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DATAPREV 
C N I S - Cadastro Nacional de Informações sociais Módulo visão Previdência 
vínculos Empregatícios do Trabalhador 
Inscrição principal: 1.221.511.355-5 
Nome: ANTONIO FAGUNDES 
Seq Tipo 
001 (NP] 
002 (NP] 
003 (NP] 
004 (NP] 
005 (NP) 
006 (NP] 
007 CNP] 
008 (NP] 
009 (NP] 
010 CNPJ 
OU (NP] 
012 CNPJ 
013 (NP] 
014 CEJ 
Admissão/ Re5çis~Q1 
Empregador (omp. In; ci a 1 CO,mp;!;:rfii'b<il u1 
01. 790.667/0001-06 L 233.045. 81~h~:ii1'Qj!;'W!2006 
GP CATARINENSE COMERCIO IMPORTACAa~·F.;-:'Ir.)(1?9Il'TACAO 
04.580.790/0002-63 
CHAPECQ LOGI5TlCA E CARGA~:~ 
56.992.951/0024-35 
TORTUGA COMPANHIA 
83.305. -36 
83.665.067/0003-34 
VETOR PlASTICOS LTDA 
84.046.101/0003-55 1.233.045.819-5 01/10/2006 
BU~~_,~~I.~i~S .~~>~. ~.' _ ,,::..~ '/ ;~'~. ~~>4t,,:>- .;i.;f~ .:: 
89 ,422·. 33.~/qg05-'§'7.~ 14,~33: 045. 81~-5;:1 OV10/20Q6~:..,; 
SIGOUN MATERIA-lS'°I,)E CQ~STRUCAO l:TDA-. '0: ........ : ::! -.~~ 
33.39Z.093/0011-78 1.221.511.355-5 06/02/1985 
PEPSICO HOLBRA ALIMENTOS LTDA. 
83.568.147/0073-84 1.221.511.355-5 27/09/1989 
SADIA CONCORDIA S A INOUSTRIA E COMERCIO 
19.162.00344.8-9 1.221.511,355-5 01/09/1991 
A~~ ,:';(..;,:r,' 
.~.'i1 
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7" 
"t __ .~ 
Inscrição Informada: 1.221.511.355-5 
-;,i;5 :9 
10/2006 
12/2006 
m!,~."I~t{I;+f.+ê:ação da obra 
>.;~.' ':;;"">l."'.'. 7832 J< (f~,.,. .. ,. 
"~,,,._ ... ';.~ ...... _~ .. \i)'lL 
7832 
7832 
7832 
7832 
7832 
Acerto 
Pendente 
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" _ >~.Q~2006 >. ., :~ :: r- '_",~:'h 
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C
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01/03/1985 (LT 77800 
23/05/1991 (LT 99990 
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento
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o A T A P R E V 
C N I S - Cadastro Nacional de Informações Sociais 
1 HIPNET 
» 
015 CEI 
016 (NP] 
017 (NP] 
0.18 (NP] 
019 CNP) 
020 CNP) 
021 BEN 
022 CNP] 
2 HIPNET 
» 
023 (NP] 
024 CNP) 
025 (NP] 
vinculos Empregaticios do Trabalhador 
5EBASTIAO ALVES DA COSTA 
19.162.00344.8-9 1,221.511.355-5 01/06/1994 
SEBA5TIAO ALVES DA COSTA 
83.314.286/000l~07 1.221.511.355~5 2.Aoo11995 '<'li6 
INCREAl lTDA 4,::?,!jjfI ~ "l.\ 
85.374. 635/0001~0l 1. 221. 511. 3õ~õ'.",~atX.10/1995~'~8/0~/t9~~_ 
BOMFRIO SERVIcas DE ARMAZENAGi;iM~!F,Rlç:;d~l!'F.rCAOA_ l TDA~'UJQ:· _ _ :";f..7r.ffr:'" ~ 
01.242.615/0001-97 1.22 •.•. ;7~i:~.5,;;fW. ;;./iíS.i2"fí~Oi 06~~t, 
DARCY BERTOTIr ME n~; - ~. 'Fs:-l \~"-J' 1'u...... nv- -. ~l ..... 
;."" &< . P,' ;.i\" ~'il1"~f"'"" 
03. 940 .490/0001~02 lr.;2~~i~'l4:J'3' 5-5 :ti.~/07 /20~~~t~8/02/2ijQ~~~ 
MIGRO ESTRUTURAS l TD'lJ.:iili~~t" ,..' ~:-' ' 
.:~~~~r t" ,~~ ,,~ 
75.401. 356/0001 ~ 36 ,."~J:}2'2~5J'1. 35 5-<5t 01~0"3/C002, 
ACOTEC INDUSTRIA E~c6}iÊR'ÔrQ~S/A __ --- ~:::<: 
<fii4;;fI."'tt,,,,,,.i;, 1I;á ~ fffi;.} 
001. 287 .167~1 ;;;~4mJ~í5)'J.l~5~5 CÜ/03/2ij.i$fF~i 
BENEFICIO DA PREV~p~~!e'~QgG,J';\~~ ~:, ~,,,' ~9.5 
,~ ... ,~~4r..~~-.,,!~~~ ,·,1 .~~ H~ 
80.628. 2 33/0001~ 72'~,"',.~~~~:~~W.J~~.8/~,2006' 2.2f.0if1/>2?07. 
",,""·,·.,~:w,'f("'·~.~-.j~·tf~~· "*!'-"'t." ,~~ 4.~j 
SINO DOS Trt4B NA MOV.;~O.E~ ~E~.tf,:EM:i~GeRAt~D~;C:HAPECO '~ç;er t~ 
.~~4~,:i:~~~·l?t":.~'>I~.,~, :"'::_~,_ -:..... ." 
07 .431.875/0001-97 "J;~~a'li~~Jt.!:i~;iS1Jó.:í:/q3.f200·7"", 2ij1'i'l2007 
SAAN INOUSTRIA E COMERC-IQ';'Dl=:YAI~TMI=-.~freSr<T;:'::+'M::EP.~ ~.I.l.'· • .. ~.,,:r~I.M"""' ,"'",,",' ..... 
09.015. 393/0001 ~81 1. 221 :'5'i"i;:''l55~~};~2'2.Q-:;'!2;)'O&;:''i_ ~9/06/2009 
OISSOL INOUSTRIA E COMERCIO DE A-CIMENT'ÜS ...... h:TpA,,>;./}~· "'" . 
01.l78.46l/0001~54 1.221.511.355-5 02/03/2010 
VASSOLER PRESTADORA DE SERVICOS LToA 
03/2010 
:i"ií!! .• , .... , Ji' 
j.~ .. "fI': i!?' t";: d.,J<~ .~ ~i" ,; , . .~!:',~-i:f<"* Fi m 'da;ip~5qu; s.a"; d~ vinculos-'* ** 'f: J4 ;-:.~ "-~: ~~, .. ~~ -f;~':*" ;~. t" :; i,' ~ , 
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29/04/2010 - 16:00:23 
pág.: 2 de 2 
Módulo Visão previdência 
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15010 
8418 
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• 
DA'TApREV 
C N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais 
Mensagem 
Remuneração não encontrada para o vinculo 
Trabalhador: 1.221.511.355-5 
Empresa: CNPJ 80.628.233/0001-72 
SIND DOS TRAB NA MOV DE MERC EM GERAL DE CHAPECO 
Data de Admissão: 18/10/2006 
29;04;2010 - 15:58:02 
Pág.: 1 de 1 
Módulo visão previdência 
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o A· T A P R E V 
C N I 5 - cadastro Nacional de Informações Sociais 
Mensagem 
Remuneração não encontrada para o vinculo 
Trabalhador: 1.221.511.355-5 
SEBASTIAO ALVES DA COSTA 
Data de Admissão: 01;09/1991 
29/04/2010 - 15:55:47 
pág.: 1 de 1 -40 
Módulo Visão previdência 
250 
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I 
I 
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• 
So 
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL EM CHAPECÓ/SC 
Chapec6(SC), 18 de maio de 2010. 
REF. SEG.: Antonio Fagundes 
Ass.: Autorização de Justificação Administrativa 
NB: 42/152.297.569-9 
1- Em atenção ao pedido de processamento de Justificação Administrativa com 
objetivo de comprovar exercício de atividade rural em regime de economia familiar no 
período de 02/11/1967 a 26/09/1989, para fins de contar tempo de contribuição em 
requerimento de benefício previdenciário, temos que; 
2- Para corroborar o pedido foram apresentados pelo requerente documentos que 
podem ser considerados inícios de prova material idônea, contemporânea em nome próprio 
ou de membro do grupo famili~r: Certidão de Casamento do requerente emitida em 
15/07/1974 na qual o mesmo consta qualificado como agricultor; Certidão de Nascimento de 
Agnaldo Bertoncello Fagundes (filho) emitida em 21/03/1977 na qual o requerente consta 
qualificado como agricultor; Ficha de matrícula de associado do Sindicato dos Trabalhadores 
• Rurais de Constantina emitida em 29/06/1979 em nome de Antonio Fagundes (pai); 
• 
• 
3- Verifica-se que O pedido de Justificação Administrativa está instruído de acordo 
com os artigos 142 e 143 do decreto 3.048/99, havendo a possibilidade de autorização para 
o processamento da mesma, sendo que para tal nomeio O 
servidor li b;) MW7f4.. como processante; A homologação quanto ao 
mérito deve obedecer a exigência legal de basear-se em início de prova material. 
4- Encaminho para o servidor administrativo para agendar data e horário da oitiva das 
AI" testemunhas. O i i I / 
Q . J10t&J6 .o.q,u..: ôJ-\\O 
Et:í2"gui MatieUo ~o). ~.# 
Chefe do Setor de Benefícios da AR" ,'!oi' , .. 
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento
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• 
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PREVlDENCIA SOCIAL 
NUNJST"RIO DI' PREVlDr:NCIi\SOCvlL 
SAE - Sistema de Agendamento Eletrônico 
Comprovante do Agendamento 
----------------------------
Dat 
Agendada: 17/06/2010 Hora: 13:30 
[------_._----------------_. -_._-------_. . ._--"-
20022020 - Agência da Previdência Social 
Chapecó 
APS: 
Endereço APS: 
Bairro: 
Munlciplo: 
Nome: 
Número do Benefício: 
Serviço: 
Data de Solicitação: 
Código do agendamento: 
Rua Rui Barbosa, 42d 
Centro 
Chapeco 
Antonio Fagundes 
1522975699 
Cumprimento de Exigencia de Processo ,/ 
de Beneficio 
19/05/2010 Hora: 12:08 
47758531 
* O atendimento só será realizado para o titular do NIT ou ao seu 
representante devidamente documentado. 
* Seu pedido será analisado no ato do atendimento . 
* Não esqueça de levar todos os documentos necessários. 
* Caso não seja possível seu comparecimento na data e horário 
agendados, você deve acessar a página da Previdência 
(www.previdencia.gov.br) ou ligar 135 para cancelar ou remarcar 
seu atendimento. 
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• • 
• 
• 
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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE CHAPECÓ 
Em 17 de Junho de 2010. 
TERMO DE ASSENTADA 
AOS 17 dias do mês de Junho(06) do ano de DOIS MIL E 
DEZ (2010), nesta cidade de CHAPECÓ, estado de SANTA CATARINA, onde 
ausente se acha o Justificante, Sr. ANTONIO FAGUNES passo a 
inquirição das três (03) testemunhas arroladas na JUSTIFICAÇÃO 
ADMINISTRATIVA: 
1. ALVINO TROMBETTA 
2. ALDO BASSO 
3. ALVINHO ,JOSÉ DA SILV." 
A presente Justificação 
conformidade dos arts. 142 a 151 
para constar eu, Fábio Meazza, 
Termo, que subscrevo . 
Administrativa foi requerida na 
do RGPS (Decreto 3.048/99), do qüe 
processante designado, faço este 
Fábio 
MATRicULA 2492.87 
A.NAlISTADOSEGUROS CIAl 
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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I • , 
la Testemunha 
17 de Junho de 2010 
PREVlDÉNCIA SOCIAL 
TERMO DE DEPOIMENTO 
ALVINQ TROMBE:TTA, b:::-asileiro, uniãoestável, 60 anos de idade, 
residente na Rua Victor Palma, 45 D, Parque das Palmeira, Chapecó/ 
se, portador da carteira de identidade de nO 12R-20.0.730 
SSP!SC, expedida aos 21/11/1984. Às perguntas costumeiras, disse 
não ter qualquer impedimento. Advertido das penalidades previstas 
para o falso testemunho, pela leitura do art. 299 do código penal, 
prestou compromisso de dizer a verdade do que sabe e lhe for 
perguntado sobre os fatos alegados no pedido inicial desta 
justificação e sendo inquirido, respondeu: que não é parente cc 
justificante, Sr. ANTONIO FAGUNDES; que conhece o justifican~e 
"desde pia:.-:inho", em Linha Be111., interior de Constantina/RS; que 
o depoente morou em comunidade próxima até 1979, a uma distânciô 
de 7 ou 8 Km da morada do jus tif:i.cante na época; que após 1979 c 
depoente foi morar na cidade de Chap€có, sendo manteve contato cc;~, 
o justificante na frequência de 2 vezes por ano, quando voltcva à 
região de I,inha Belll para visitar conhecidos; que o justificante 
trabalhava "na roça", em terras de Albino Bertoncelo, COI.,C' 
arrendatário, sendo que trabalhava com seu pai, mãe e irmã, se:: 
ajuda de empregados ou diaristas; que o justificante estudou n,: 
colégio da comunidade de Linha Bell.1.; que 50% da produçao e.ca. 
destinada aos donos da terra como forma de pagamento; que .:. 
justificante e sua familia não eram empregados de .Zl..lbin,:: 
Bertoncello, sendo que t=abalhavam como agricultore~ 
arrendatários i que plantavan soja, feijão, milho e trigo; que c 
excedente era vendido para Comercial Bavaresco e outros; que c 
justificante trabalhou nessa localidade até 1983 ou 1984; que 
depois o justificante foi mora:- em Linha Baixada, no interior de 
Ronda Alta, exercendo a atividade rural como arrendatário do Sr . 
Kaus; que depois o justificante foi morar em Chapecó em 1988 ou 
1989; que até 1988 ou 1989 o justificante não se afastou d~ 
atividade rural; que no período de exercício da atividade rural .~' 
justificante não tinha outra fonte de renda a não ser a que 
advinha da atividade rural. Nada mais disse nem lhe f o':" 
perguntado, dando-se por findas estas decla~ações, que após lidê$ 
e achadas conforme vão assinadas por mim, Fábio Meazza 
- e a testemunha. 
~fO_~ 
Assinatura do Processante Assinatura da Testemunha 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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• 
PREVlDENCIA SOCIAL 
'.WTlnT{, ... ~rM.VH.I)".\'f.y;c.w.wau. 
TERMO DE DEPOIMENTO 
2" Testemunha 
17 de Junho de 2010 
ALDO BAZZO, brasileiro, casado, 56 anos de idade, residente na RUa 
Abel João Zuco, Bairro Engenho Braun, Chapecó/ se, portador da 
carteira de identidade de nO 1.616.594-2- SSP/SC, expedida aos 
14/11/2001. Às perguntas costumeiras, disse não ter qualquer 
impedimento. Advertido das penalidades previstas para o falso 
testemunho, pela leitura do art. 299 do código penal, prestou 
compromisso de dizer a verdade do que sabe e lhe for perguntado 
sobre os fatos alegados no pedido inicial desta justificação e 
sendo inquirido, respondeu: que não é parente do justificante, Sr. 
ANTONIO FAGUNDESi que conhece o justificante "desde os 14 ou l~ 
anos de idade" r em Linha Belli, interior de Constantina/RS; que (; 
depoente morou em comunidade próxima até 19B2, a una distância de 
3 Km da morada do justificante na época; que após 1982 o depoente 
f 01 morar na cidade de Chapecó, sendo manteve contato cem .:' 
justificante na frequência de 1 vez a cada 2 ou 3 anos; que c-
justifican~e trabalhava "na roça", em terras de Albi~o 3ertencelo, 
como arrendatário, sendo que trabalhava com seu pai, màe e irmã, 
sem ajuda de empregados ou diaristas; que o justificante estudo...: 
no colégio da comunidade de Linha Belli; que 50% da produçào era 
destinada aos donos da terra como forma de pagamento; que (l 
justificante e sua familia não eram empregados de Albino 
l3ertoncello, sendo que t,raba.lhavam Como agricultores 
a.rrendatários; que plantavam milho, soj a, feij ão, arroz e trigc; 
que o excedente era vendido para Comercial Gusatti e outros; que c 
justificante trabalhou nessa localidade até 1989, quando foi. 
morar em Chapecó/SC; que até 1989 o justificante não se afastou di.:. 
atividade rural; que no período de exercicio da atividade rI..i.ral ;:.. 
justificante não tinha outra fonte de renda a nao ser a ql,;€ 
advinha da atividade Z'ural. Nada mais disse nem lhe foi. 
perguntado, dando-se por findas estas declarações, que após 1 idas 
e achadas conforme vão assinadas por mim, Fábio Meazza 
processante - e a testemunha. 
Fribi 
MATRI LA 249287 
ANALISTA DO SEGURO ~() , •. 
7J\ssinatura da Testemunha Assinatura do Processante 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
• 
c 
• 
S5 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
TERMO DE DEPOIMENTO 
~a Testemunha 
17 de Junho de 2010 
ALVINHO JOSÉ DA SILVA, brasileiro, casado, 66 anos de idade, 
residente na Rua Marcílio Dias, n. 627 E, Bairro Bela Vista, 
Chapec6/ se, portador da carteira de identidade de n03 749940 
SSP/SC, CPF n123.421.490-31. Às perguntas costumeiras, disse não 
ter qualquer impedimento. Advertido das penalidades previstas para 
o falso testemunho, pel.a 1.ei tura do art. 299 do código penal, 
prestou compromisso de dizer a verdade do que sabe e lhe for 
perguntado sobre os fatos alegados no pedido inicial desta 
justificação e sendo inquirido, respondeu: que não é parente d(1 
justificante, Sr. ANTONIO FAGUNDES; que conhece o justificante 
"desde 1965", em Linha 8e11i, interior de Constantina/RS; que o 
oepoente morou em comunidade próxima até 1988, a uma distância de 
15 Krn da morada do justificante na época, sendo que o contato era 
na frequência de 3 vezes por ano; que no período de 1985 a 1988 ê 
residência do depoente e do justificante ficavam distantes 2 Km, 
em Línha Baixada, interior de Ronda. Alta/RS, sendo o contato berr, 
mais frequentei que após 1988 o depoente foi mor-ar na cidade de 
Chapecó; que o justificante trabalhava "na roça", em terras de 
Albino Bertoncelo, como arrendatário, sendo que trabalhava com seu 
pai, mãe e irmã, sem ajuda de empregados ou diaristas; que o 
justificante estudou no colégio da comunidade de Linha Belli; que 
50% da prOdução era destir;ada aos denos da te.rra como fO!:"llIa de 
pagamento; que o justificante e sua família não eram emp.regados de 
Albino Bertoncello, sendo que trabalhavam como agricultore~ 
arrendatários; que plantavam "meio de tudo", milho, soja, feijão; 
que o excedente era vendido para Bavaresco, Gusatti oS! cooperativa,' 
que O justificante trabalhou nessa localidade de Linha Belli até 
1985, quando foi morar. em Linha Baixada, interior de Ronda Alta; 
que o depoente morou neSSa localidade de Linha Baixada de 1961 a 
1988; que o justificante passou a trabalhar em ter.ras de Ivo Kal:s, 
como arrendatário, sendo 50 % da produção destinada Come; 
pagamento; que até 1989 o justificante não se afastou da atividadE; 
rural; que no periodo de exercício da atividade rural c 
justificante não tinha outra fonte de renda a não ser a que 
advinha da atividade rural. Nada mais disse nem lhe foi. 
perguntado, dando-se por findas estas declarações, que após lidas 
achadas conforme vão assinadas por mim, Fábio Meazzê 
testemunha. 
/"\ ~ gu / '/h IA /) 't7 A f\ c:::~J -V C1 
V Assinatura~~~ Assinatura do Processante 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sobo número 1594681
• 
• I 
i 
ifjij 
"WC' i,6Ib.594-2 
. O"' Al[,O BAllO 
" ' ' . . ".' ~ 
UDUino BAnO 
:>LW,ND«INA 'IQL?·! BAllO 
/ 
~",\J2EC0 20.022.02.0 
AP~ '_r, . ,'ORlGjNAL 
CONFERE~W, G ",- .. '{.O .. 
DATA ... ~J.P~ .". 
ASS·,-*%6iôMeaw .. 
--'i . MATRICUlA 2492a]~ 
I, "NAL1STA DO ~E(WIi.'("1 'Oi"' 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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• 
• 
"RBVlD~NCIA SOCIAL 
1.\'ST1TúTO ,v~CJO."M. 00 Sé'GVRO sua,u 
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL EM CHAPECÓ/SC 
Em 17 de Junho de 2010 
RELATÓRIO DO PROCESSANTE 
HISTÓRICO: 
6"1-
~ ANTONIO FAGUNDE$, na qualidade 
justificação administrativa, com 
de atividade rural em regime de 
02/11/1967 a 26/09/1989. 
de segurado, requereu a presente 
o objetivo de comprovar o exercício 
economia familiar, no período entre 
~ No dia 16/06/2010 fui designado, sendo que - na 
depoimentos das testemunhas arroladas: ALVINO 
ALVINHO JOSÉ DA SILVA. 
data de hoje - tomei 0S 
TROMBETTA, ALDO Bi\SSC, 
» Durante o processamento da J .A. tudo transcorreu nOL'malrnente e todos 
os depoimentos foram consignados em termo: 
Conclusão do processante: 
Dos depoimentos prestados posso concluir l srnj: 
Que as três 'testemunhas são conhecedoras dos fatos, sendo que 
todas conhecem o justificante desde longa data. 
Que o justificante trabalhou na agricultura, 
famíl'La, em Linha Belli, interior de Constantina/RS e 
i~terior de Ronda Alta/RS. 
juntamente com a 
em Linha Baixada, 
Observe-se que consta registro de vinculo urbano, para 0 
justificante, no periodo de 06/02/1985 a 01/03/1985. 
Diante do exposto, considerando o depoimento das testemunhas, fica 
caracterizado o exercício da atividade rural na condição de segur.ado 
especial, em regime de economia familiar, nos períodos de 02/11/1967 a 
05/02/1985 e de 02/03/ 1 985 a 26/09/1989. 
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~lIInn"lNtIA JOOAL - -_ .. -
AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL de CHAPECÓ/SC 
Requerente: Antonio Fagundes 
NB n° 42/152.297.569-9 
Chapecó-SC, 21 de junho de 2010. 
Ass.: Homologação de Justificação Administrativa 
1- Diante do relatório do processante, verifica-se que a presente 
Justificação Administrativa possui conclusão favorável, contudo considerando a 
C apresentação de início de prova material para o período de 01101/1974 a 31/12/1979 
somos pela homologação quanto ao mérito para tal período; .: 
• 
I • I 
Para os demais períodos não houve apresentação de início de prova 
material idône e/ou corroboração da prova testemunhal; 
2- Encaminho ao servidor administrativo para prosseguir a análise do 
requerimento de revisão de bene~,):o preViden. ciário: .íi// 
" ,J1~ 
Eti. i Matiello 
Chefe do Setor de Benefícios da APS ie\\o 
, l'Jat :r; 
'otl' ,!>-rJ6 -",,>0" 
G\\e~ eülS \ 'Ifo""'" 
~~.s-~!§O 
r'Sle\e co . 
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i 
20.022.020 - INSS DE CHAPECO 
Na .•..••. 152.297.569-9 
SEGURAno .... : ANTONIO FAGUNDES 
NIT .. 12215113555 
DESPACHO .... : 00 NORMAL 
TIPO CAI.CULO: 
TI;>O NU;~EiW 
Oi CTPS 95733 
02 AVULSO 95733 
Ol CTPS 95733 
" ppp 
05 ,F? 
06 RURAL 12215113555 
" C'rps 00~5733 
~ 
SERIE 
0017 
0017 
0017 
0017 
~BSüMO DE DOCUMENTOS PARA CALCuLO DE TEMPO DE CONTRIBOICAO • 
ESPECIE •• : 42 DER ••••••••• : 05/0312010 
DATA NASC ... ' 02/11/1955 
SEXO .... : MASCüLINO RAMO ATIV ... : 2 COHERClARIOS F.FItIACAO. 
DOCUMENTOS APRESENTADOS 
OESCRICAO DO DOCUMENTO 
JUSTIFICACAO AD~IN./JUOICIAL 
FERIaDOS o o S D o C U M E N TOS 
• NO NP DAl'A INI. DATA FIM TBC A TP RA FF SP/il,D ANO MES DIA CARENCIA INICIO MESES CONTRIR CARENCIA .Dl 27/091l9!l9 23/0511991 35 " Cl D7 " 00 00 00 
00 00 00 21 09/1989 
00 00 
01 02 01/0611994 30/06/1994 35 TS 00 Dl 00 
00 01 00 
00 01 00 06/1994 
00 01 
01 03 21/0'5/1995 22/09/1995 35 T5 00 02 02 
00 " 02 
00 C2 02 06/1995 
00 03 
01 0~/10/1995 18/06/1998 35 TO 02 08 14 
02 08 14 
: 02 08 14 33 10/1995 
i 02 09 • 01 05 02105/2000 06/0612000 35 TS 00 01 05 00 " 05 
00 01 05 OS/2000 •• 00 02 I 06 06/07/2000 29/02/2002 35 TS 01 O., 25 , Ol , 
01 01 25 
01 07 25 20 0'//200U 
01 os 
01 07 01/03/2002 26/11412006 35 TS " 01 26 
03 " 01 
03 " 01 50 0312002 
03 05 
23/06/2010 PAG. 
0IB •••..••• : 05/03/2010 
Versao ..•.• : 9.4f 
EMPREGADO 
EMPRECADOR 
SADIA CONCOROIA S A INOUSTRIA 
E COMERcro 
SEBASTIAO ALVES DA COSTA 
INCREAL L1'OA 
DOM~'RIO SERVICOS DE ARMAZEtlAGE 
M FRIGORIFICADA LTDA 
DARCY AERrO~TI ME 
MIGRO ESTRUTURAS LTDA _ ME 
I\COTEC INDUSTRIA E COMERCIO SI 
A 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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02 OI 01/1017.006 31/10/2006 35 TS 
• , 
00 01 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
10/2006 
GP CATARINENSE COMERCIO IMPORT 
ACAO E EXPQRTACAQ LTD 
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• 
• 
20.022.020 _ INSS DE CHiIoPECO 
NB ••••••••• ,: 15l.J.!17,569-9 
SEGURADO., .• : ANTONIO FAGUNDES 
RESUMO DE DOCUMEKTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBilICAO • 
ESPECIE •• : 42 DER .. 05/03/2010 , 
23/06/2010 PAG. 
013 .... "'" 05/0l/20IO 
VersClO .... .1 9.4f 
NIT" ....... : 12215113555 SEXO .•.• : MASCULINO 
DATA NASC •.. : 02/11/1955 
RAMO ATIV ... : 2 COMERCIARIOS F.PILIACAO ... : 1 E~PREGADO 
DESPACHO .... : 00 NORMAL 
TIPU CALCULO. 
P E R I O DOS o O S D O C U M E N TOS 
NO NP DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARENCIA 
MESES CONTRIS 
1«ICI0 
CARENCIA 
0202 Ol/io12006 30/11/2006 35 T5 00 02 00 
00 00 00 
00 00 00 1012006 
00 00 
31/10/2006 35 T5 2 00 OI 00 
00 00 00 
00 DO DO 10/2006 
DO DO 
01/1012006 31110/2006 35 DO n DO 
DO 00 00 
00 DO 00 10/2006 
00 00 
02 05 0l/10/2006 31110/2006 35 T5 DO DL DO 
DO OC DO 
OC OC DO 1012006 
DO OC 
02 06 01/10/2006 31/01/2007 35 TS oa D4 OC 
DO 01 OC 
DO CL DO 10/2006 
DO CL 
02 0\;;/l0/2006 31110/200E 35 TS CO OL OC 
CC 00 CO 
DO DO DO 1012006 
00 OC 
02 08 01110/2006 31/1212006 35 TS DO OJ DO 
DO D2 DO 
00 C2 DO 10/2006 
• CO Dl , , ! 
EMPREGADOR 
TORTUGA COMPANHIA ZOOTECNICA A 
GRARIA 
DISTRIBUIDORA DE FRUTAS REAL I, 
TOA 
TUBRASIL INDUSTRIA PLASTICA LT 
DA ME 
LACTICINIOS TTROL LTOA 
COOPERATIVA AGROLNDUST~IAL ALF 
A 
VETOR PLAS~ICOS LTDA 
BUNG8 ALIMENTOS SIA 
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• 
• 
20.022.020 - INSS DE CHAPECO RESUHO OZ DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO 03 CONTRIBvICAO • 
NB ..... • ..... 152.297.369-9 
SE:GURADO •.•• : ANTO~IO FAGUNOES 
~IT. ",: 12215113555 
DESPACHO ••.• : 00 NORMAL 
TIPO C'J\LCUr.O: 
ESPECIE .. : 42 DER ......... ; 05/03/2010 
DATA NI\SC ..•• 02111/1955 
SEXO...• : MASCULIno RAMO AT'iV .•. : 2 COMERCIARIOS l".FILIACAO ... 
P E R I o O o S o O 5 D O C U M E N TOS 
N~ NP DATA INl. 011.'1'11. FIM. TBC A TP RI\. FF SP/RD ANO MES DIA CARENCIA INICIO 
MESES CONTRH! CARENGA 
02 O~ 01/10/2006 31110/2006 35 T5 00 Dl DO 
00 " 00 
00 Ol 00 1012006 
00 Dl 
02 1~/12/2006 31/12/2006 35 T5 00 Dl 00 
00 00 00 
00 00 00 12/2006 
00 00 
02 11 01/1212006 31/l2/2006 35 TS 00 Dl 00 
00 00 00 
00 OG 00 1212006 • 00 00 
03 01 0110312007 22/11/2007 35 TS 00 OS 22 
00 08 22 
00 08 22 03/2007 
00 09 
03 02 02/0i/200S i.~/~6/20D9 35 TS Ol 05 18 
Dl 05 18 
01 05 18 18 01/200S 
Dl 06 
03 OÇ-/03/201G 05/C3/2010 35 TS 00 00 O< 
00 00 04 
00 00 04 03/2010 
00 Dl 
03 O~ 12103/2033 15/03/2003 35 OT 00 00 04 
00 00 04 
00 00 04 .S. 716. 717-6 00 01 
23/0612010 PAG. 
OIS •••••. 
Versao ... 
05/03/2010 
9.4f 
EMPRF.GADO 
EMPREGAOOR 
BIGOLIN MATERIAIS DE CONSTRUCA 
o LTDA. 
CHAPECO LOG!STfCA E CARGAS LTD 
A 
ALIBRAS - ALIMEN~OS BRASILEIRO 
S L'J'DA 
SAAN IND~STRrA E COMERCIO OE A 
LIMENTOS LTOA EPP 
DISSOL INDURTRIA E COMERCIO DI:: 
ALIMEN'!OS LTDA 
VASSOLER PRESTADORA DE SERVICO 
S LTDA 
TEMPO EM BE~EFICIO 
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20.022.020 - INSS DE CHAPECO 
NB •••..•••••• 152.29i.569_9 
SEGURADO .•• ANTONIO Fl\GUNDES 
NIT .• 12215113555 
DESPACHO •.•. : CO NORMAL 
TIPO CALCULO: 
RESUMO DE DOCUHENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUICAO j 
ESPECIE •• , 42 DER •• . . . . . . : 
DATA NASC. 
05/0J/2010 
02111/1955 
2J/06/2010 PAG. 
DIB •••••••• : 05/0312010 
Versao ..... . 9.4f 
SEXO·· •• : MASCULINO RAMO "'IV ••. 2 COMERCIARIQS F.FILIACJ\O ••• : 1 EHPREGAClO 
P E R O O O 5 O O S a o c U M E N TOS 
NO NP DATA !NI. DATA FIM TBC A T? RA FF SP/RD A.~O MES DIA CARENC::A 
MESES CONTRIB 
INICIO 
CARC:NCIA 
EMPREGADOR 
04 01 2i109/1989 23/05/1991 25 J 
I 
CODlGO ANEXO 1. 1. 6 
ENQUADRADO 
, 
I 05 01 01/03/:2002 31112/2002 25 4 
\ 
4; 
• CODIGO ANEXO 2. 0.1 NAO ENQUADRADO Motivo " ") I 05 02 01/01/2003 31/12l?OCJ 25 4 
1.,00 ""O 2. O. 1 
I NAO ENQUADRADO Motivo 02 ") , 
OS 03 01/0112004 3l/~21200<\ 25 ~ 
(oalGO ANEXO 2.0.1 
NAO 3NQUADRADO Mol:.l.VO " (') 
05 04 0l/01l2005 Jl/12l2005 25 4 
CDarGO A~E)(O 2.0.1 
NAO ENQUADRADO Motivo 02 
" ) 
05 0Ç-:/OIJ200E 26104/2006 25 • 
CODIGO ANEXO 2 O. I .: NAO ENQUADRADO Motivo 02 " ) 
06 01 01/0111974 31/1211979 3S 
! 
i . i. 
I 
TS " " 
OI " 
" 03 
" " 
TS 00 10 
00 00 
00 00 
00 00 
" " 00 00 09 
00 09 
00 10 
T5 OI 00 
OC 00 
00 00 
00 00 
TS OI 00 
00 00 
00 00 
00 00 
TS 00 03 
00 00 
00 00 
00 00 
TS 06 00 
06 00 
06 00 
06 00 
" 
" 
" 
00 
00 
00 
00 
IS 
I' 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
" 
00 
00 
00 
00 
00 
SADIA CONCORDTA S A INaUSTRIA 
E COMERCIO 
ACOTEC INOUSTRIA E COMERCIO sI 
A 
ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO S/ 
A 
ACOTEC INDUSTRIA E COP~RCIO SI 
A 
ACOTEC LNOUSTRIA E CD:-1ERCrO SI 
A 
ACOTEC lNOUSTRIA E COMERCIO si 
PROPRIA 
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• 
• j 
20.022.020 - INSS D~ CHAPECO 
NIl. ••. 152.297 569-9 
SEGURADO •.•. , ANTONIO PAGUNDES 
RESUMO DE DOCUMENTOS P~RA CALCULO DE TEMPO DE CON~RIB~rCAO • 
ESFI!:CIE •• : 42 DER .••..•.•• : 05/0312010 
DATA NASC ••. , 02/11/1955 
23/06/2010 PAG. 5 
eIS •.. _ .. _ 05/0312010 
Vers.!lo ...•• : 9.4f 
Nl T •. • o •• ; 12215113555 SEXO •••• : MASCULI"O RA.:~O ATIV •..• 2 COI'.ERCIARIOS F.FILIACAO .•• : EM?R::GACO 
DESPACHO •••• : 00 NORMAL 
TIPO CALCULO: 
P F. R r o o o s DOS o o c U M E ~ TOS 
NO N? DATA INI. DATA FIM TBC A T? RA FF SP/RD A~O MES DIA 
07 Dl 01/06/1991 31/05/i992 35 TS 01 00 00 
01 00 00 
Dl 00 00 
Dl 00 
CAlIENeI1\. 
loIESE$ CONTR:S 
INICIO 
CA.~ENCIA 
11/1991 
TEMPO DE CONTRIBVICAD COMUM ( BASE CONSIDERADA 35 ANOS ) 20 ANOS 8 MESES 
GRUPO DE CONTRIBurCAO 21 GRUPOS OS CONTRISUICOES 
. . . . . - : ~OTAL DE CARENCIA 3M CO~TRIBUICOES ..... " 
TOTAL DE CARE:'NCIA CQNSIDEilADA ••••••••••• . . . --. . . . . . . . - . . . . - - . : 
TEY.PO MTNI:10 PARA APOSENTADORIA COM J\DICIONAL 35 ANOS O MESES ,. 
TEMPO A CUMPRIR H ANOS 
C 
(~J HOTIVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARI~; 
3 ~ES:::5 !} DIAS 
Assinatura do Servidor 
rVONE HARTMANN 
0!}01298 
, 
I 
1 
02 _ o la~do tecoico cont~m ele~entos de qua o soqurado Qstave expo~to a aqentes 
nocivos, ~as nao de forma ~ernanente, nao ocasional e nem lntormitcnte 
• 
O DIAS 
lO' 
169 
EMPREGADOR 
SEBASTIAO ALVES OA COSTA 
21 DIAS 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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! 
• 
• , 
Número do 
Ao Sr (a) : 
Enderer;:o: 
CEPo 
ASSUNTO: 
DECISAO: 
MOTIVO: 
PREVIDBNCIA SOCIAL 
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
c O M UNI C A ç A O D E D E C I S A O 
CHAPECO, 23 de Junho de 2010 
Beneficio: 152.297.569-9 
ANTONIO FAGUNDES 
R CARLOS SAO 530D - ENGENHO BRAUN 
89809-380 Municipio: CHAPECO 
Pedido de Aposentadoria por Termo de Contribuir;:ão 
Indeferimento do Pedido 
UF: SC 
Falta de tempo de contribuir;:ão atividades descritas 
nos DSS 8030 e Laudos Técnicos não foram considerados 
especiais pela pericia Médica 
FUNDAMENTAÇAO C LEGAL: Lei No. 8.213 de 24/07/91, Art. 57 e Regulamento da previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 
de 06/05/99, Art. 68 e Decreto No. 4.827, de 
03/09/2003. 
1. Em atenr;:ão ao seu pedido de Aposentadoria por Tempo de 
Contribuir;:ão, apresentado em 05/03/2010, informamos que, após analise 
da documentar;:ão apresentada, não foi reconhecido o direito ao 
beneficio pleiteado, tendo em vista que aS atividades exercidas nos 
periodo(s) 01/03/2002 a 26/04/2006 não foram considerados prejudiciais 
à saúde ou a integridade fisica, de acordo com a conclusão da Pericia 
Médica, conforme estabelecido no paragrafo 5 do art. 68 do Regulamento 
da previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, 
sendo que o tempo de servir;:o apurado até a data do requerimento foi de 
20 anos, 08 meses e 21 dias, inferior ao tempo minimo de contribuir;:ão 
de 35 anos, se homem e 30 anos, se mulher, nos termos da Constituir;:ão 
Federal, Art. 201, Emenda Constitucional No. 20 de 16/12/98 e 
~ Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 
06/05/99, Art. 188 . 
Desta decisão poder a 
ser apresentado por 
(trinta) dias contados 
ser interposto recurso à JR/CRPS, o qual devera 
intermédio deste Orgão, dentro do prazo de 30 
da data do recebimento da presente comunicar;:ão. 
De acordo com o Artigo 103, da Lei número 8.213/91, e suaS alteracões 
posteriores, é de dez anos o prazo de Decadência para a Revisão do Ato 
de Concessão ou de indeferimento do beneficio. 
CHEFE DA AGENCIA / UNIDADE DE ATENDIMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL 
Agência da Previdência Social: INSS DE CHAPECO 
Enderer;:o: RUA RUI BARBOSA 42 
CEPo 89801-042 Municipio: CHAPECO UF: SC 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
• 
• 
Número do 
Ao Sr (a) : 
Endereço: 
CEP: 
ASSUNTO: 
DECISAO: 
MOTIVO: 
• 
PREVIDENCIA SOCIAL 
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
c O M UNI C A ç A O D E D E C I S A O 
CHAPECO, 23 de Junho de 2010 
Beneficio:152.297.569-9 
ANTONIO FAGUNDES 
R CARLOS SAO 530D - ENGENHO BRAUN 
89809-380 Municipio: CHAPECO 
Pedido de Aposentadoria por Termo de Contribuição 
Indeferimento do Pedido 
UF: SC 
Falta de tempo de contribuição atividades descritas 
nos DSS 8030 e Laudos Técnicos não foram considerados 
especiais pela pericia Médica 
FUNDAMENTAÇAO 
LEGAL: 
Lei No. 8.213 de 24/07/91, Art. 57 e Regulamento da 
Previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 
de 06/05/99, Art. 68 e Decreto No. 4.827, de 
03/09/2003 . 
1. Em atenção ao seu pedido de Aposentadoria por Tempo de 
Contribuição, apresentado em 05/03/2010, informamos que, após anàlise 
da documentação apresentada, não foi reconhecido o direito ao 
beneficio pleiteado, tendo em vista que as atividades exercidas nos 
periodo(s) 01/03/2002 a 26/04/2006 não foram considerados prejudiciais 
à saúde ou a integridade fisica, de acordo com a conclusão da pericia 
Médica, conforme estabelecido no paragrafo 5 do art. 68 do Regulamento 
da previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 06/05/99, 
sendo que o tempo de serviço apurado até a data do requerimento foi de 
20 anos, 08 meses e 21 dias, inferior ao tempo minimo de contribuição 
de 35 anos, se homem e 30 anos, se mulher, nos termos da Constituição 
Federal, Art. 201, Emenda Constitucional No. 20 de 16/12/98 e 
Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto No. 3.048 de 
06/05/99, Art. 188. 
Desta decisão podera 
ser apresentado por 
(trinta) dias contados 
ser interposto recurso à JR/CRPS, o qual deverà 
intermédio deste Crgão, dentro do prazo de 30 
da data do recebimento da presente comunicação. 
De acordo com o Artigo 103, da Lei numero 8.213/91, e suas alteracões 
posteriores, é de dez anos o prazo de Decadência para a Revisão do Ato 
de Concessão ou de indeferimento do beneficio. 
CHEFE DA AGENCIA / UNIDADE DE ATENDIMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL 
Agência da Previdência Social: INSS DE CHAPECO 
Endereço: RUA RUI BARBOSA 42 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
~:la .. v 
N~sóG.u 
• • • • 
DATAPREV 
C N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais 
Dados cadastrai as do Trabalhador 
Inscrição principal: 1.221.511.355-5 
Ot Cadastramento: 01/03/1985 
Nome: ANTONIO FAGUNDES 
Sexo: Masculino 
Ot Nascimento: 02/11/1955 
Nome da Mãe: MARIA OLIVEIRA 
Titulo Eleitor: 00355356209-81 
Identidade: 07018420351 Em;ssor: SSP 
CPTS: 0095733 / 00017 / SC 
Certidão Civil: Folha: 
Nacionalidade: BRASILEIRA 
Município Nasc.: CONSTANTINA - RS 
Endereço: RUA GAL OSORIO 1890 
Bairro: CENTRO 
Município: CHAPECO 
UF: SC 
CEP: 89.802.210 
Inscrição Informada: 1.221.511.355-5 
Ot Óbito: 00/00/0000 
CPF: 247.529.590-20 
UF: RS 
Livro: Termo: 
22/09/2010 - 11:04:59 
pág.: 1 de 1 
N 
~\~ 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
G1J • 
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DATAPREV 
c N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais 
periodos de Contribuição 
22/09/2010 - 11:05:35 
pág.: 1 de 2 
Inscrição principal: 1.221.511.355-5 Inscrição Informada: 1.221.511.355-5 
Nome: ANTONIO FAGUNDES 
*** O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, art. 19. §3 Decr. Nr. 3.048/99. *** 
Recl 
Empregador/ Inscrição Admissão/ Rescisão/ Campo Tipo Identificação Acerto 
seq Tipo 
pendente Trab 
Informações SE cadastrada campo Inicial Campo Final Ult Remun vínculo CBO da obra 
001 BEN 152.297.569-9 1.221. 511. 355-5 00/00/0000 
BENEFICIO DA PREVIDENCIA SOCIAL 
002 CNPJ 01.790.667/0001-06 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 
GP CATARINENSE COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTOA 
003 CNPJ 04.580.790/0002-63 1.233.045.819-5 00/00/0000 12/2006 7832 
CHAPECO LOGISTlCA E CARGAS LTDA 
004 CNPJ 56.992.951/0024-35 1.233.045.819-5 00/00/0000 11/2006 7832 
TORTUGA COMPANHIA ZOOTECNICA AGRARIA 
DOS CNPJ 78.328.051/0001-34 1.233.045.819-5 00/00/0000 12/2006 7832 
ALIBRAS - ALIMENTOS BRASILEIROS LTDA 
006 CNPJ 80.727.928/0001-01 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 
DISTRIBUIDORA DE FRUTAS REAL LTDA 
007 CNPJ 82.969.486/0001-35 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 
TUBRA5IL INDUSTRIA PLASTlCA LTDA ME 
008 CNPJ 83.011.247/0010-21 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 
LACTICINIOS TIROL LTDA 
009 CNPJ 83.305.235/0076-36 1.233.045.819-5 00/00/0000 01/2007 7832 
COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA 
010 CNPJ 83.665.067/0003-34 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 
VETOR PLASTICOS LTDA 
011 CNPJ 84.046.101/0003-55 1.233.045.819-5 00/00/0000 12/2006 7832 
BUNGE ALIMENTOS S/A 
012 CNPJ 89.422.331/0005-57 1.233.045.819-5 00/00/0000 10/2006 7832 
BIGOLIN MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA. 
013 CNPJ 33.392.093/0011-78 1.221.511.355-5 06/02/1985 01/03/1985 CLT 77800 
PEPSICO HOLBRA ALIMENTOS LTDA. 
~~ Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
/,-:t-':a 
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014 CNPJ 
015 CEI 
016 CNPJ 
017 CNPJ 
018 CNPJ 
019 CNPJ 
020 CNPJ 
S 
021 BEN 
022 CNPJ 
023 CNPJ 
024 CNPJ 
• • • • 
DATAPREV 
c N I S - cadastro Nacional de Informações Sociais 
períodos de Contribuição 
83.568.147/0073-84 1.221.511.355-5 27/09/1989 23/05/1991 CLT 
SADIA CONCORDIA S A INDUSTRIA E COMERCIO 
19.162.00344.8-9 1.221.511.355-5 01/06/1994 30/06/1994 CLT 
SEBASTIAO ALVES OA COSTA 
83.314.286/0001-07 1.221. 511. 355-5 21/06/1995 22/08/1995 CLT 
INCREAL LTDA 
85.374.635/0001-01 1.221. 511.355-5 05/10/1995 18/06/1998 CLT 
BOM FRIO SERVICOS DE ARMAZENAGEM FRIGORIFICADA LTDA 
01.242.615/0001-97 1.221.511.355-5 02/05/2000 06/06/2000 CLT 
DARCY BERTOTTI ME 
03.940.490/0001-02 1.221.511.355-5 06/07/2000 28/02/2002 CLT 
MIGRO ESTRUTURAS LTDA - ME 
75.401.356/0001-36 1. 221. 511. 355-5 01/03/2002 26/04/2006 CLT 
ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO S/A 
128.716.717-6 1.221. 511. 355-5 12/03/2003 
BENEFICIO DA PREVIDENCIA SOCIAL cessação: 15/03/2003 
07.431.875/0001-97 1.221. 511. 355-5 01/03/2007 22/11/2007 CLT 
SAAN INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP 
09.015.393/0001-81 1.221. 511. 355-5 02/01/2008 19/06/2009 CLT 
DISSOL INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA 
01.378.463/0001-54 1.221.511.355-5 02/03/2010 08/2010 CLT 
VASSOLER PRESTADORA DE SERVICOS LTDA 
*** Fim da pesquisa de vínculos *** 
99990 
62105 
83915 
39190 
58330 
99190 
7821 
15010 
8418 
9922 
22/09/2010 - 11:05:36 
pág.: 2 de 2 
~ 
~~ 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 22/09/2010 11:07:23 
PESNOM Pesquisa por Nome 
Acao 
Inicio Origem Desvio Restaura Fim 
Nome: ANTONIO FAGUNDES NIT: 1221511355 50 
Mae : MARIA OLIVEIRA CPF: 247529590 20 
Data Nasc. : 02/11/1955 DIB. : 12/03/2003 Esp. : 91 OL. : 20.0.22020 
Munic . /UF . : CHAPECO / SC NB. : 1287167176 
Nome: ANTONIO FAGUNDES NIT: 1221511355 50 
Mae : MARIA OLIVEIRA CPF: 
Data Nasc. : 02/11/1955 DIB. : Esp. : OL. : 
Munic. /UF. : / NB. : 1522975699 
Nome: NIT: 
Mae : CPF: 
Data Nasc. : DIB. : Esp. : OL. : 
Munic . /UF . : / NB. : 
Sequencia: 2 Encontrados: 2 
FIM (+/-/F) F 
Window SISBEN/1 at DTPRJCV3 
• Acao MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 22/09/2010 11:07:28 INFBEN - Informacoes do Beneficio InicioOrigem Desvio Restaura Fim 
N~287167176 ANTONIO FAGUNDES 
C~247.529.590-20 NIT: 1.221.511.355-5 
Situacao: Cessado 
Ident.: 07018420351 
• 
RS 
OL Mantenedor: 20.0.22.020 
OL Mant. Ant.: 
Posto 
Banco 
Agencia: 
APS CHAPECO PRISMA 
341 ITAU 
OL Concessor : 20.0.22.020 640939 CHAPECO GETULIO VARGAS 
Nasc.: 02/11/1955 Sexo: MASCULINO Trat.: 13 
Esp.: 91 AUXILIO DOENCA POR ACIDENTE DO TRABALHO 
Ramo Atividade: COMERCIARIO 
Forma Filiacao: EMPREGADO 
Meio Pagto: CMG - CARTAO MAGNETICO 
Situacao: CESSADO EM 29/03/2003 
Motivo 12 LIMITE MEDICO 
APR. 0,00 Compet : 
MR.BASE: 458,40 MR.PAG.: 
Acompanhante: NAO Tipo IR: 
03/2003 
0,00 
ISENTO 
Window SISBEN/1 at DTPRJCV3 
DAT 
DER 
DIB ANT: 
Procur.: NAO RL: NAO 
Qtd. Dep. Sal.Fam.: 00 
Qtd. Dep. I. Renda: 00 
Qtd. Dep.Informada: 00 
Dep. para Desdobr.: 00/00 
Dep. valido Pensa0: 00 
25/02/2003 
20/03/2003 
00/00/0000 
DIB: 12/03/2003 
DDB: 26/03/2003 
DCB: 15/03/2003 
MPAS/INSS Sistema Unico de Beneficios DATAPREV 22/09/2010 11:07:29 
CONIND - Informacoes de Indeferimento 
Inicio Origem Desvio Restaura Fim 
NB 1522975699 ANTONIO FAGUNDES Situacao: Beneficio indeferido 
OL Concessao 
OL Indefer. 
Despacho 
Especie 
DER 
Motivo 
Dt. Processamento: 23/06/2010 
20.0.22.020 
20.0.22.020 
35 INDEFERIMENTO ON-LINE 
42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUICAO 
05/03/2010 
33 FALTA DE TEMPO DE CONTRIBUICAO ATIVIDADES DESCRI 
TAS NOS DSS 8030 E LAUDOS TECNICOS NAO FORAM CONSIDE 
RADAS ESPECIAIS PELA PERICIA MEDICA 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Observacao 
Window SISBEN/l at DTPRJCV3 
• 
• 
• 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 - 8AVDJ CHAPECO 
NB .......... : l52.297.569-9 
SEGURAOO •.. ,' ANTONIO FACUNDES 
N!T .••. , ...• : 1221511355'5 
01>5P.'C80 .... I 35 INDE!!EUMENTO 
TIPO CAt.CULO: 
RESUMO DE DOCUMENTOS P~kA CALCULO DE TEM~O DE CONTRIBUICAO .. 22109/2010 PAG . 
... ,.~ .................... A'l'G 16/12/1998 ~** .... * •• ,** .. ~* •• ,.* ••• 
ESPECIE,.: 42 
SEXO .... : MASCULINO 
DER ..••••••• : OS/OJ/2{]10 
DATA NASC ... : 02/11/1955 
RAMO ATIV ••. , 2 ~OMERCIARIOS 
DID .•...•.• I 05/03/2010 
Verllao .•... : 9.4fl 
F,FILIACAO ... : 1 EMPREGADO 
------------------------.---------------------------------------------------.----------------------------------~--------------------------
OOCUMENTO~ APRESENTADOS 
TIPO NUMERO SI!:RIE DESCRICAO DO DOCUMENTO 
01 CTPS n7,J3 0017 
02 AVULSO 957:;3 0017 
03 CTPS 95733 0017 
" ppp 
05 ppp 
" RUf<AL 1221511)555 JUSTIPICACAO ADMIN./JUDICIAL 
C7 CTPS 0095733 0017 
'P E R I O DOS O O S D O C U M E N TOS 
• [lA7A INl. DATA FIM TBC A TP RA PF Sl'/RD ANO !1ES DIA CARENeIA INICIO EMPREGADOR MESES CONTRI? CARENCrA 
01 01 27/09/1989 23/Q511991 35 TS , 01 07 27 SADIA CONCORDIA S li INOfJSTRIA • 00 00 00 E COMERCIO 00 00 00 21 09/n89 00 00 
01 02 01l06/H94 30/06/1994 35 TS 2 00 OI 00 6EDASTlAO ALVES DA COSTA 
00 OI 00 
00 01 00 06/1994 
QO " 
01 O) 21/06/1995 22/08/199$ l5 TS 2 00 " 02 [NCREAL tTOA 
00 02 02 
00 02 02 06/1995 
00 03 
01 04 05;10/1995 18/06/1998 35 TS 02 OS l4 BOMFRIO SERVICOS OE ~RMAZENAGE 
02 OS " M FRlGORIFICADA ~TDA 
02 OS 14 II 10/1995 
• 02 09 01 os 02/05;2000 06/0612000 35 TS 2 00 01 05 DARCY BERTOTTI ME 
00 00 00 
00 00 00 OS/2000 • 00 00 01 06 06/0,/2000 2!1/02l2002 35 TS OI 07 25 MIGRO ESTRUTURAS LTDA _ ME 
00 00 00 
00 00 00 07/2000 
00 00 
01 01 01/03/2002 26/04/2006 )5 TS , 04 01 " ACOTEC INDUSTRIA E CON.ERCrO SI 
00 00 00 A 
00 00 00 03/2002 
00 . 00 
(12 01 0111012006 31/1012006 35 TS 2 00 Ol 00 GP CATARINT.NSE COMERCIO lM:tJORT 
00 00 00 ACAO E EXPORTACAO LTD 
00 00 00 10/2006 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
• 
• 
• 
• 
00 co 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
20.0n.9112 - EAVDJ CflAPI!:CO RESI]HO DE DOCUMENTOS PA.RA CAZ.CULO DE TEM.PO DE CON'lRIBOICAO • 22109/2010 PAG. 
NE! ••. 152.297.5159-9 
SEGURADO .... : ANTONIO FAGUND~S 
NIT ..... , ... : 12215113555 
DESPACHO ...• : 35 INOEF~RIMENTO 
TIPO CALCULO~ 
ESPECIE .. : 42 
SEXO ••.• ; MASCULINO 
OER ••••• _ ••• : 05/0312010 
DA7A NASC .•. : 02111/1955 
RM>10 ATIV •.• r 2 COMElICI'\RIOS 
DIB •....••. ~ 05/0312010 
VerI500" ••• ; 9.4fl 
F.FILIACAO •.• ; 1 EMPREGADO 
PERIODOS o O S D O C U M E N TOS 
NO NP DATA INI- DA1A FIM TBC A TP RA FF SP/RO ANO MES DIA 
02 02 01/l012006 30/11/2006 35 3 00 02 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 03 01/10/2006 31/10/2006 35 TO 00 O! 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 04 01/1012006 31/10/2006)s TS 3 00 O! 00 • 00 00 00 00 00 00 00 00 
02 05 01/10/2006 31/10/2006 3S TS 3 00 Dl 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
~2 06 01/10/2006 31/01/2007 3S TS 3 2 00 04 00 
00 00 00 
CO 00 00 
00 00 
02 07 01/10/2006 31/10!2006 JS TO 2 00 Dl 00 
00 00 00 
00 00 00 
• 00 00 02 08 01/10/2006 31!l2l2006 35 'l'S 00 " 00 00 00 00 
00 00 00 • 00 00 
CARENCIA 
MESES CONTRIB 
INICIO 
CARENCIA 
10/2006 
1012006 
10/2006 
10/2006 
10/2006 
10/2006 
10/2006 
EMPREGADOR 
'<'ORTUGA COMPMlIlIA ZOOTECNICA A 
GRARIA 
OIS'rRI9UlOORA DE FRUTAS MAL L 
'i'f)1'I. 
TUBRASIL I~DOSTRIA PLASTICA LT 
DA ME 
LACTICINIOS TIROL LTDA 
COOPERA.TIVA AGROINDUSTRIAL ALf 
A 
VETOR PLAST[COS LTOA 
BUNUE ALIMENTOS S/A 
209 
;;7 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 • EAVD3 CHAPEÇO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMfO DE CONT~I8UICAO • 22109/2010 PAG. 3 
NB. . . • • • . . . .. 152.291. 569-9 ESPECIE •. : 42 018 ....... , z 05/03/2010 
SEGORl'lDO ... ANTONIO FhGONDES VeraaO· .... 1 9"Ul 
NIT ... , ..... : 1221~ll.3555 SEXO .... : MASCULINO 
DER ..••..... : 05/03/2010 
DATA NASC ••• ! 02111/1955 
RAY~ ATIV .•• , 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO ... : 1 EMPREGADO 
DE6FACHO .... ! 35 INDEFERIMENTO 
TIPO CALCULO: 
P E R I O O O S o O S 
NO NP DATA INI. DATA l?IM Tac A TP RA FF $?/RO ANO MES DIA 
02 09 01/10/2006 31/10/2006 35 TO 2 00 Ol 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 10 01/l.2i2006 31/1212006 35 TS 00 01 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 11 01/12/2006 31/L2/200& 35 TS 00 01 00 • 00 00 00 00 00 00 00 DO 
03 01 01/03/2007 ~2/11/2007 35 00 OB " 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
O.} 02 02/01/200U 19/06;2009 35 TS Ol 05 18 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
O) 03 02103/2010 0')/0312010]5 TS 00 00 04 
00 00 00 
00 00 00 
• 00 00 03 04 12fOJ/200J 15/03/2003 35 OT 00 00 04 
00 .0 00 
00 00 00 
00 00 
o O C V M E N TOS 
INICIO CARENCIA 
KESES CONTRIB CA.RENCIA 
10/2006 
12/2006 
1212005 
0312007 
01i2008 
0]12010 
EMPREGADO;!: 
BIGOLIN MATERIAIS OE COnSTRUCA 
O L'I'DA. 
CHAPECO LOGISTICA E CARGAS '.0 
A 
ALIDRAS - ALIMENTOS BRASILEIRO 
S L'TOA 
SAAN INDUSTRIA E COMERCIO DE A 
LIMENTOS LTOA EPP 
DISSOL INDUSTRIA E COMERCIO DE 
ALIMENTOS :t.TDA 
VASSOLER PRESTADORA DE SERVICO 
5 LTDA 
~EMPO eM BENeFICIO 
Documento assinado digitalmenteconforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 - EAVDJ CHAPECO 
NB ••..•.•.•• t 152.Z!il7.569_9 
SEGURADO .... I ANTONIO FAGVNDES 
NIT •........ ~ 12215113555 
DESPACHO .... : J~ INDEFERIMENTO 
TIPO CALCULO, 
RESUMO DE ~OCUMCNTOS PMRA CALCULO DB TEMPO DE CONTRIBUICAO * 22109/2010 PAG. 4: 
ESP!::CIE .. ~ 44/ 
SEXO •••• I MASCUL INO 
DER. ........• : 05/0]12010 
DATA ru.,sC ••• 1 02111/1955 
RAMO ATIV ... : 2 COMERCIARIaS 
DIIL .•.•... , 05/03/2010 
Verr.ao ..... : 9.·tfl 
P.FILIACAO .•. : 1 EMPREGADO 
-----------------------------------------------------------------------.----------------------------_._-----------------------------------
PERIODOS o o s 
1110 NP DATA INI. DATA nH TOC A TP RA FP SP/RD ANO I~ES DIA. 
04 Dl 27/09/1989 2)/05/1991 4/5 3 TS Ol 07 27 
OI 07 27 
coorGO ANEXO 1.1.6 02 OJ 25 
ENQUADRAOO 02 06 
1)5 01 0110312002 31/1212002 25 4 TS DO " ao 
00 00 ao .0 ANEXO 2.0.1 00 ao 00 
NQUADRADO Mot~vo 02 ( ) 00 00 
05 02 OliOI/200) 31/12/2003 15 4 TS Ol 00 00 
CODIG.E'XO l.O.l 
00 00 DO 
00 00 00 
NAO ENQUADRADO Mot~yO 02 (0) 00 00 
05 03 01/0112004 ~1/12/2004 25 4 TS 2 01 00 00 
00 00 00 
CODIGO AN~~O 1.0.1 00 00 00 
NAO ENQUADRADO Motivo 02 ,. ) 00 00 
05 04 OlíOl/2005 31/12/2005 25 4 TS Ol 00 00 
00 00 00 
CaDIGO ANEXO 2.0.1 00 00 00 
"AO ENQUADRADO Motivo 02 ,. ) .. 00 
OS 05 0110112006 26/04/2006 2S 4 TS , 00 03 26 
00 00 00 
CODIGQ ANEXO 2.0.1 00 00 00 
1IItENQUADRAOO Motivo 01 (.) 00 .. 
06 01 01/Ol/H74 31112/1979 35 TS • 06 00 00 
06 00 00 
06 00 .. • 06 00 
o o c U M E N ~ o s 
CARENCIA 
MESES COh"TRIB 
INICIO 
CARENCIA 
EMPREGADOR 
SADIA CONCORDrA S A INDOSTRIA 
E COMERCIO 
ACOTEC INDUSTRIA E CO~XRCIO SI 
A 
ACOT~C INDUSTRtA E COMERCIO SI 
A 
ACOTEC INDUSTRIA l!: COMERCIO SI 
A 
ACOT~C INOUSTRIA E COMERCIO SI 
A 
ACOTEÇ INDUSTRIA F. COMERCIO s/ 
A 
PROPRIA 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.90l - EAVOJ CHAP2CO RESUXO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRInUICAO • 2:2/09/2010 
ris ••.•..•.•. ; l52.291.569-9 ESPE;cn: •• : ~2 DER ......... I 05/0JnOlO 018 ........ : 05/03/2010 
SEGURAnO .... ~ ANTONIO FAGUNDES Ver~.:to ••.. 9.4f1 
ruT •• _ ...... : 12215113555 SEXO •••. ' MASCULINO 
DATA NASC ••• : 02/11/1955 
RAMO ATIV ••• : 2 COMERÇIARIOS F.PILIACAO ..• : EJotPR~GAOO 
DESPACHO •... : 35 INDEFERUIENTO 
TIPO CALCULO: 
Pt:RIODOS DOS D O C U M E N TOS 
NO Nl' DA.TA. I~I. DATA FIM TBC A TI> RA I'"F SP/RD ANO .ms DIA (ARENeI1\. 
MESES CONTRID 
07 01 01/06/1991 31/05/1992 35 TS 01 00 00 
01 00 00 
01 Q-O 00 
01 00 
TEMPO DE CONTRIBUIC1\.O COMUM ( BASE CONSIDERADA 35 ANOS ) 
GRUPO DE CONTRtBOICAO 12 GRU?OS 07 CONTRIDOICOES 
12 ANOS 
INICIO 
CARf,;NCIA 
11/1991 
] MESES 
• TOTAL DE CARENCIA EM CONTRIBUICOES·· •..••••.•.•..••..•.•.•••..••• , ..•.•••• " 65 TO'tAL DE CARENCIA CONSIDERADA .•.•.. ,....... . .....................•..... : 
"j ,'.ro'I'IVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA: 
02 _ o laudo tecni~Q cont~m elementos de que o se9ur~do esteve exposto ~ ~gentes 
• 
• 
EMPReGADOR 
SEBA5TIAO AL\~S OA COSTA 
11 DIAS 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 - ~AVDJ CBAPECO 
NO ........ ·.! 1.52.2?7.569-9 
6~GURADO,.,.1 ANTONIO PACUNOES 
tUT., ......• ~ 12215113555 
DESPACHO .. ,.: 35 INDEFeRIMENTO 
-rIPO CALCULO: 
TIPO NUMERO SERrE: 
Dl CTi'S 9513 ) 0017 
02 II.VULSO 9~1H 0017 
03 CTPS 'J5733 0017 
04 ppp 
05 '". 
" RURAL 12215113555 
" CTPS 0095733 l'I017 
RESUMO D~ DOCUMENTOS PARA CALCULO OE TEMPO DE CONTRIBUICAO • 22109/2010 PAG. 
ESPECIE .. : 42 DER,., ... , .. , 05/03/2010 
DATA NASC ... I 02/11/1955 
SEXO .. ,. I MASCULINO RAMO ATIV ... : 2 COMERCIAR lOS 
DOCUMENTOS APRESENTADOS 
DESCRICAO DO DOCUMENTO 
JUSTIFICACAO AD~IIN ./JllDICIAL 
DIEI .. OS/03/Z010 
versao ..... : 9.4f1 
F.?ILIACAO ... I 1 ~MPREGAOO 
P E R I o D o fi DOS D O C U M E N TOS .' DATA INI. DATA FIM TDC A TP RA .. SP/RO .i\.~O MES DIA CARE~CIA INICIO EMPREGMlOR MESES CONTRIB CARENCIA 
01 01 21J(J9/19~9 23/05/19'91 35 TS 01 " " SADIA CONcaROIA S A INDUST~IA • 00 00 00 E COHERCIO 00 00 00 21 09/1989 00 00 
01 02 01/06/1994 30/06/1994 35 TS 2 00 01 00 SEBASTIAO ALves DA COSTA 
00 OI 00 
00 01 00 06/1994 
00 01 
01 IJ] 2l106/t99S 22/0B/1995 35 TS 00 02 02 INCRZAL LTOA 
00 02 02 
00 02 02 0611995 
00 03 
01 04 05110/199S 18/06/1999 3S TS 2 02 os 14 aOMFRIO S~RVICOS DE ARMAZE~AGE 
02 os " ~ FRlGORlFlCADA LTOA 
02 os 14 33 10/B9S 
• 02 09 01 05 02lQ~/2000 06/06/2000 35 TS 00 01 05 DARCY BSRTOTTI ME 
00 00 00 
00 00 00 05J2000 • 00 00 01 06 06/01/2000 28/0212002 35 TS 2 Dl 07 25 MIGRO ESTRUTURAS LTOA - ME 
00 00 00 
00 00 00 01/2000 
00 00 
01 01 01/03/2002 26/Q4/2()Q-fi 35 T' 1 04 01 26 ACOTEC lNDUSTRIk E COMERCIO s/ 
00 00 00 • 
00 00 00 03/2002 
00 00 
02 01 01-'10/2i:06 3I/len006 35 TS 00 OI 00 G~ CATARINENSE COMERCIO IMPORT 
00 00 00 ACAO E EKPORTACAO LTD 
00 00 00 10/2006 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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• • 
• 
• 
00 00 
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20.022.902 - EAVW CMAPP.CO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TRKPO DE CONTRIBUICAO • 22109:/2010 PAG . 
••••• ,,-•••• ~ ••• ~~ ... ATE 2B/l1/1999 ,.. ....... ,. ............. ~ .. .. 
~B •••.••••.. : 152.29"1.569-9 E5PECIE .. I 42 OIB ...•....• 05/03/2010 
'SEGURADO ... ANTONIO f'AGUNDES 
NIT .•....... : 12215113555 
OESPAC~O .... : 35 INDEFBRIMENTO 
TIPO CALCULO: 
SEXO .... : MASCULINO 
DER •••..•••• : 05/03/2010 
DATA NASC •.• I 02/11/195S 
RAMO ATIV .•. : 2 COMERCIARIOS 
VeC"8110 .... oI 9.4f1 
F,FIL!ACAO ... : 1 EHPREQADO 
PERIODOS o O , 
NO :.iP CATA IN!. DATA FIM TBC A TP RA PF SP/RD ANO MES DIA 
02 02 01/10/2006 30/11/2006)5 TS J 2 00 " 00 00 00 00 
00 00 00 
00 00 
OJ 03 01/10/2006 31/1C/2006 35 TS 2 00 01 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
31/1012006 :>5 2 00 01 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 05 01/10/2006 31/10/2006 35 tS 00 01 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 06 01/10/2006 31/01/2007 35 TS 2 00 " 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 07 01/1.012006 31110/2006 35 'l'S 00 01 00 
00 00 00 
00 00 00 
• 00 00 02 08 01/10/2006 31/12/2006 35 TS J 00 OJ 00 
00 00 00 
00 00 00 • 00 00 
o O C U M E N TOS 
CARENCIA 
MESES CONTRIB 
INICIO 
CARENCIA 
10/2006 
10/2006 
1012006 
10/2006 
10/2006 
1012006 
10/2006 
EMPREGADOR 
'i'ORTUCA COMPANHIA ZOOTECNICA A 
GItARIA 
DIs'J'RIDUlOOkA DE PRU7AS RE;>,L L 
TOA 
TUBRASIL INDUSTRIA PLASTICA LT 
O~ MB 
LACTICINIQS TIROL LTOA 
COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALF 
A 
V~TOR PLAS7ICOS LTOA 
BUHG:: ALIMENTOS S!A 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681RESUHO DE OOCUMBNTOS PARA CALCULO DE TEHPO DE CONTRIDUICAO ~ 22/09/2010 PAG. 3 
NB ••...••••• : 1:)2.297.569-9 
SEGURAOO.,.,: ANTO~IO PAGUNDES 
NI ............ . 1221S11JS!>5 
DES2ACHO .... I 35 INDEFERIMENTO 
TUO CAf .. CULO= 
ESPIOCIE .. = 42 
SEXO •••• I MASCULI~O 
DER .••••. OS/03/2010 
DATA MASC ... ' 0~/11/1955 
RAMO ATIV ..• ! 2 COMERCIARIOS 
OIS ••.•.•.• = OSi03/201Q 
Versao .•••• = 9.4f1 
V.FILIACAO ... : 1 EMPREGADO 
PERIODOS DOS o O C U M E N TOS 
NO ttP DA1'A INI. DATA FIM TSC A ~p RA FF SP/RD ANO HES DIA 
02 09 Ol/10/~006 31/10/2006 3S TS 2 00 Dl 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
02 10 01/12/200& ;1/12/2006 35 TS J 2 00 O! 00 
00 00 00 
• 00 00 00 00 00 
31/12/2006 35 r, J 00 Dl 00 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
Dl 01 01/03/2007 22/11/2007 15 TS 00 Da " 00 00 00 
00 00 00 
00 00 
03 02 02/0112008 U/06120Q'J 35 TS 2 O! " " 
00 00 00 
no 00 00 
00 00 
03 03 02/0]/2010 05/03/2C10 35 rs 2 " 00 04 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
03 04 12i03/2003 15/0312003 3S BT 00 00 O, 
00 00 00 
00 00 00 
00 00 
CARENCIA 
I1BSES CQNTIIIB 
INICIO 
CARENCIA 
10/2006 
1212006 
1212006 
0312007 
Ol/200S 
01/2010 
EMPREGADOR 
DlGOLIN MATERIAIS DE CONSTRUCA 
O LTDA. 
CHAPBCO LOGISTICA E CARCAS LTO 
A 
ALI eRAS - ALIMENTOS BRASILEIRO 
S LTOA 
SAAN IUOUSTRIA E COMERÇIO DE A 
LIMENTQS LTCA BPP 
DISSOL !NOUSTRIA E CCMEItC 10 OS 
ALIMENTOS LTDA 
VASSOLER PRESTADORA DE SERVICO 
S L'I'DA 
TEMPO EI1 BEf,lI!:FICIO 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
20.022.902 ~ ~AVDJ CHAPECO 
NB .......... : 152.297.~69--9 
SEGURADO .... I ANTO~IO FAGUND~S 
NIT ••••••... : 12215113555 
O~SPACHO .... : 35 INoErERIHENTO 
TIPO CALCULO; 
RBSUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO D~ TEMPO OE CONTRIBUICAO ~ 22/09/2010 PAC. 
ESP~CIE.. ~2 DER ..•....•. , 0-5/0l/2010 018 ••... _ ... 05/03/2010 
DATA NASC ... : 02111/1955 ver .. ~o ..... , ').4fl 
SE'XO .••• I MASCULINO RAMO ATtV ... ! 7. COMERCIARIaS F.FILIACAO .•• , 1 EMPREGADO 
PERIOOOS o o , D o c U M E N TOS 
NO tlP 0A.1''\ INl. DATA FIH Tec A TP RA FP SP!RO ANO MES DIA CARENCIA 
MESES CONTRI a 
INICIO 
CARt'NCIA 
EMPREGADOR 
,,<I 01 2Uo9i19E9 23/05/1991 25 3 TS 
CODIGO ANexo L 1. 6 
ENQUADRADO 
OS 01 01/03/2002 31/1212002 25 <4 TS 
~o ANEXO 2.0.1 
~NOUADRADD Motivo 02 (0) 
05 02 01101/2003 )l1l2/200J 2S 4 TS 
tOD1.EXO 2, O. l 
tlAO ENQUADRADO Motivo 02 (-) 
05 O) 01/0112004 J1/12!2004 25 4 TS 
CODIGO ANEXO 2.0.1 
NAO ENQUADRADO Motivo 02 (") 
OS v4 01/01/2005 31/1212005 25 4 TO 
COOIGO ANF.XO 2.0.1 
NAO EtlQUAORAIlO IiOtivo 02 , ') 
05 05 01/01/2006 26/04/2006 25 4 TS 
CODIGO MNEXO 2.0.1 
.,000UADRADO Moti vo " " ) 
06 01 01/01/1974 31112119J9 35 T' 
• 
OI 07 
Ol 07 
02 03 
" O, 
2 00 " 
00 00 
00 00 
00 00 
2 01 00 
00 00 
00 00 
00 00 
Ol 00 
00 00 
00 00 
00 00 
Ol 00 
00 00 
00 00 
00 00 
00 03 
00 00 
00 00 
00 00 
06 00 
O, 00 
06 00 
06 00 
27 
27 
25 
00 
o, 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
" 00 
00 
00 
00 
00 
SADIA CONCORDIA S A WDUSTRIA 
E cmlERCIO 
ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO s/ 
A 
ACOTEC INOOST~IA E COMERCIO s/ , 
ACOTEC INOUSTRIA E co~eRcro SI , 
ACOTEC INOUSTRIA E COMERCIO 51 
A 
AC01'E:C INDUSTRlA E COMERCIO SI 
A 
PROPRrA 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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i!:O.02Z.902 - EA\'DJ CHAPECO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIDUICAO ~ 22109/2010 PAG. 
ua ...•...... 1152.291.569_9 
SEGURADO •••• : A.~TONIO fAGUNOeS 
UIT .•.•••.•. I 1221511355~ 
DESPACHO ...• ' 35 I!H)EFERnmNTO 
TIPO CALCULO: 
ESPECIE •. : 42 
SEXO •••• ' MASCULINO 
DER ...•..•.. , 05/0312010 
DATA NASC .•• : 0211.1/1955 
RAMO ATIV ••• : 2 COMERCIAR lOS 
OIB .••••••. ; 05/03/2010 
Varsao ..... '.4fl 
F.PILIACAQ ... : 1 EMPREGADO 
PERIODOS o O S o O ç U M ~ N TOS 
NO li? DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA FF S2/RO ANO MES DIA CARENCIA 
MESES CONTRIB 
07 01 01/06/1"1 31/05/1992 35 TS , 1 01 00 00 
01 00 00 
01 00 00 
01 00 
7 
• TEl>1PO DE CQNTRIBUICAO COMUM ( BASP. CONSIDERADA 35 ANOS ) 12 ANOS CRUPO Dl.'! CotlTRIBUICAO 12 GRU~OS 01 CONTRIBUICOES 
INICIO 
CARENCIA 
11/1991 
3 M~SES 
• TOTAL DE CARENCIA EM CO~TRIBIJICOES .•..•••.••....••••.••....•••••.•••.••..• 6S " TOTAL DE CARENCli\ CONSIDERADA •.••.••••••..•..•....••••........••...•.•••• , 
(~) HO'I'IVO DA AVALI}\'r.:'AO MEDICA em.TRARIA: 
02 _ O laudo tecnieo çOl1tem alamQntos de quo o !lequrado e!'lteve axpo~to a e.gente!l 
noeivoB. m"!:l nll.~ do!! fo,'m<> ~""'~r""nte. nao oC'lIelon!ll OI nem inté:nn1.~onto 
• 
• 
EMPREGADOR 
SEBASTIAO ALVES DA COSTA 
11 DIAS 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.012.902 M EAVD3 CRAPECO RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO em TEMPO D~ CONTRIDUICAO • U/09/2CIO PAG. 1 
NI! ..... l52. 297,569-9 
SEGURADO ... ,: ANTONIO rAGUNDES 
NIT",.,., .. : 12215113555 
DBSPACHO, ... : 35 INDEFERIME~TO 
l'lPO CALCl]L('l: 
SEXO.,.,: MASCULINO 
fJI;:~_, •.••••• I ()S/03/2010 
DATA NASC ... : 1l2l11/1955 
RA~O ATIV,.,: 2 COMERCIARIOS 
DI~ ••...... : O~/O)/~010 
Ver~ao .... , 9.4fl 
F.F!LIACAO. ,.: 1 E~PREGADO 
DOCUMENTOS APRESENT~S 
TIPO UUHI!:RO SERIE D~SCRICAO 00 DOCUMENTO 
01 CTPS 95733 0017 
02 AVULSO 95733 0017 
03 CTPS 95133 0017 
" ppp o, p., 
O. RURAL 12215113555 JUSTIFICACAO ADMIN./JUDICIAL 
07 CTPS OO!t57H 0017 
PERIODOS o o S I> O C 1.1 M e: N ~ o S 
• DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA fF SP/RO ANO MES DIA CARENCIA INICIO EMPREGADOR MESES CONTRIB CARENCIA 01 01 27i()9/1!)B9 23/05/1991 )$ " 2 01 07 27 SADIA CONCOROIA S 11. INDUSTRIA • 00 00 00 E COMERCIO 00 00 00 2l 09/1989 00 00 
01 02 01/06/1~94 30/06/1994 35 TS 00 01 00 SEn~$TI~O ALVES DA COSTA 
00 01 00 
00 01 00 06/1994 
00 01 
DL 03 21/06/1995 22109/1995 3S rs 00 " 02 tttC'ítEAL LT01\. 
00 02 01 
00 02 02 3 06/1995 
00 03 
Dl 04 05il0!H95 18/06/1998 35 TS 2 02 08 " BOMFRIO SERVICOS OS ARMAZENAGE 02 O, " M FRIGORIPICAOA LTOA 
02 O, 14 J3 10/1995 
• 02 09 01 05 02/P5/2000 06/0612000 ]5 TS 2 00 01 os DARCY BERTOTtI Y.E 
00 01 05 
00 01 05 2 0512000 • 00 "-OI 06 06/01/2000 28/0212002 ):; T' 01 07 25 MIGRO ~STRUTURAS LTOA - ME 01 01 " 
01 07 25 2' 07/2000 
Ol O. 
Dl 07 01/0)/2002 26/0412006 35 TS 2 O. 01 " ACOTEC INOUSTRI~ r C~2RCIO SI 03 04 07 • 
OJ 04 07 50 03/2002 
03 " 
02 01 01/10/1006 31/10/2006 35 TS 00 01 00 G? CATARINENSE coMERCIO IMPORT 
00 00 O, ACAO E EXPORTACAO LTO 
00 00 00 10)2006 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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• 
• 
• 
• 
00 00 
210 
ff 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 - EAVDJ CHArECO 
NB .......... : lS2.H7.S69-9 
SEGURA~O ••.• I ANTONIO PAGUNDES 
NIT ......... 1 12215113555 
OJ!SPA.CHO •..• ' 35 INDEf"E:RII'tI::N'I'O 
Tr?Q CALCULO; 
RES\.IY.O on DOCUMENTOS PARA CALCULO DE T-EMPO DE CCNTRIBUICAO .. 22/09/2010 PAG. 2 
w ••••• ~ ••• ~~~.~... A~ 05/03/2010 ~.*••• * •••••• * •••• ~~_. 
ESPEcrE .. ; '12 
SEXO .••• : MASCULINO 
DER •....• , •. , 05/03/2010 
DAT~ NASC .•• : 0211111955 
RAMO ATIV ... : 2 COM~RCIARIOS 
OIS .•.•••.• : 05/03/2010 
Ver~ao ..•.. ; 9.4fl 
F.F1LIACAO ... : 1 EMPREGADO 
PE:RIODOS o O S o O C U M E N TOS 
NO tU' DATA IN!. DATA FIM TBC A TP ~A pr SP/RO A~O MES DIA CAREtlCIA 
MESES CO~TRIe 
mICIO EMPREGADOR 
CAR:!!NCIA 
02 02 01110/2006 30/11If.006 35 TS 00 02 00 TORTUGA COMPAtlllIA ~OOTECNICA A 
00 00 00 GRARIA 
00 00 00 10/2006 
00 00 
02 03 01/10/2006 )1/10/2006 35- TS 3 2 00 01 00 OISTRI8UIlXl}tA DE ?RUTAS REAL L 
00 00 00 TOA 
00 00 00 10/;ZOO6 • uO 00 02 04 01;10/2006 31110/2006 .)5 TS 2 00 01 00 TUORASIL INOUS~RIA PLASTICA LT • 00 00 00 DA ME 00 00 00 10/2006 00 00 
02 \)':j 01;1012005 31/10/2006 3.5 " 00 " 00 LACTICINI09 TIROL LTOA 
00 00 00 
00 00 00 10/2006 
00 00 
02 06 01/10/200& 31/01/2007 35 TS 3 2 00 04 00 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALF 
00 01 00 A 
00 01 00 10/2006 
00 01 
02 07 01/10/2006 31/10/2006 35 T5 3 2 00 " 00 VETOR PLASTICOS LTOA 
00 00 00 
00 00 DO 10/2006 
• 02 oa 01/10/2006 31/12/2006 35 T5 00 00 00 03 00 [J.UNGE ALIMeNTOS S.' A 2 00 " 00 
00 02 00 2 1012006 
• 00 02 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 • EAVO~ CHA~ECO 
NEI •••••• _ •••• U2. 297.569-9 
SEGURADO .... I ANTONIO fAGaNDES 
lUT ••.....•.• 12215113555 
DES~ACHO .••. : J5 INOEFERIMENTO 
'rIt'O CALCULO: 
RESUMO D~ DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DR CONTRrBUICAO • 
ES1>E:CIE •• : 42 
S~XO .... : MASCULINO 
DER ...... _ •• : 05/03/2010 
DATA NASC ••• : 02/Ll/1'~55 
RAMO ATIV ..• : 2 COMERCIARIOS F.~'rLIACAO. _ .. 
P E R I O O O S o O S D O C U M E N TOS 
NO !-li' DATA INI. D"TA FIM Tee A TP RA FF SP/RO ANO I1ES DIA CAR~NCI.A INICIO 
MESES CONTRIB CARENCIA 
02 05 01/10/2006 H!lO/Z006 35 TO 2 00 01 00 
00 Dl 00 
00 01 00 10/2006 
00 01 
02 10 01/1212006 31/1212006 35 TO 3 00 01 00 
00 00 00 .: 00 00 00 12/2006 00 00 
02 11 \llil2/200G 31/1212006 3~ TO 00 01 00 • 00 " 00 00 00 00 1212006 00 00 
03 01 01/03 / 20Q7 22/11í1:007 35 TS 2 00 " 22 00 " 22 
00 08 22 03/2001 
00 09 
03 02 02/01/2:00$ 1~/06/2(l()~ 35 TS 2 01 05 18 
01 O; 18 
01 OS 18 18 0112009 
01 06 
03 n 02!O3/20l0 C5/03/2010 35 TS 00 00 04 
00 00 04 
00 00 04 0312010 
• 00 01 Dl 04 12103/2003 15/03/200). 35 BT O. 00 " 
O, 00 04 
00 00 04 
91/.16.717-6 00 01 
22/09/2ClIO PAG. 
010 •. _ ••..• ; 05/0312010 
ver:&ao ..... ' !).4fl 
EMPREGAOO 
EMPREGADOR 
BreOLIN MATERIAIS o~ CONSTRUCA 
O I.TOA. 
CHAPEeo LOCIS'rICA E CARGAS LTD 
A 
ALIBRAS _ ALI~NTOS 9P.ASILEIRO 
S LTPA 
SAAN INDUSTRIA E COMBRCIO O, A 
LIMENtOS LTDA EPP 
DISSOL INOUSTRIA E COMERCIO oe 
ALIMEN'i'OS L'l'DA 
VASSOLER PRESTAOORA DE SERVICO 
S t.TOA 
TEMPO EM BENEFICIO 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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20.022.902 - EAVDJ CHAPECO RESUMO OE DOCUMENTOn PARA CALCULO DE TEMPO D8 CONTRIBUICAQ • 22/09/2010 PAG. 
ND .......... : 152.297.569-9 DER ......... : 05/03/2010 018 .••• , ••• , 05/0312010 
SE;;GURAOO., .. : ANTONIO PAGUNDI:5 DATA NASC ... : 02/11/1955 VeC98Q ...• , I 9.~fl 
NIT ...... · .• : 12215113555 SEXO ..• , I MASCULINO RAMO ATIV ... : 2 COMERCIARIaS r.FILIACAO .•. : 1 EMPREGADO 
~CSPACHO .... : 35 INDEFERIMENTO 
TlPO CALCULO: 
P 1: R I Q o o s o o S D o e U M E N TOS 
NO NP DATA INI. DATA l'IM. TBC A TP RA FF SP/RD ANO ~ES DIA CARENCIA 
MESES CONTRIB 
INICIO 
CARIiNCIA 
EMPREGADOR 
04 01 .27(09/1989 23105/1991 2S 3 TS 
eooJGO AnEXO 1.1.6 
eNQUADRADO 
05 01 DI/03/2002 31/12/2002 25 4 " 
~o ANEXU 2.0.1 
-NQUADRAbQ MQtivQ 02 (*) 
OS 02 01/01/2003 31/12/2003 25 oi TS 
CODI.l;:XO 2. 0.1 
NAO 8~OIJADRADO Mot:ivo 02 ,,) 
05 1)3 011011101.14 Jl!ll12004 25 4 TS 
COOIGO JmEXO 2. 0.1 
NAO tNCU~DRAOO Molivo 02 ") 
05 04 01/01/2005 31/12/2005 25 4 T5 2 
CODICO ANEXO 2.0.1 
NAQ ENQUADRADO Motivo 02 " ) 
05 05 [)1/OI/2006 26/04/20IJ6 25 4 TS 2 
COOIGO ANEXO 2.0.1 
el::NQUAORACO Motivo 02 ,') 
~6 01 01/D1/1974 ~1/1J.l191'J 35 TS 
• 
., " O! ., 
" ., 
" ., 
.0 10 
.0 00 
00 00 
00 00 
O! 00 
00 09 
00 09 
00 10 
" 00 
00 00 
00 00 
00 00 
OI 00 
00 00 
00 00 
00 00 
00 " 
00 00 
00 00 
00 00 
06 00 
06 00 
06 00 
06 00 
27 
" 
" 
00 
00 
00 
00 
15 
IS 
00 
00 
00 
00 
00 
00 
" 00 
00 
00 
00 
00 
SADIA CONCORDJA S A INOUSTRIA 
E COMeRCIO 
ACOTEC INDUS~RIA E COMERCIO s/ 
A 
ACOTEC INDUSTRIA E COMERCIO s/ 
A 
ACOTEC INDlJSTRIA E CO~IERCIO SI 
A 
ACOT~e INDUSTRI~ E CO~ERCIO s/ 
A 
ACOTEC INDUSTRIA E eo~~~eIO SI 
A 
PROPRIA 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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lO.022.~02 - EAVDJ CHAPZca RESUKO DE DOCUMENT~S PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUICAQ ~ 
ND .......... ! 152.297.569-9 
SEGURADO .•.. : ANTONIO FAGUt'DES 
tHT •..•...•• : 1221511155:> 
n~SPACHO .... I ~S INDEFERIMENTO 
11110 CALCULO, 
ESl?ECIE .. ; 42 
SEKO ••••• MASCULINO 
DER ..••.•..• : 05/03/2010 
DATA NASC .•. I 02l11/195~ 
~~O ATIV ... : 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO .. 
P E R I O DOS o O S D O C U M ~ N TOS 
NO NP DATA 11U. DA'l'A FIM TBC ~ TE' RA FF Sp/RD ANO MES DIA CARENCIA 
MESES CONTRIs 
07 01 01'06/1'191 n/O~!1992 35 01 00 00 
U1 00 00 
01 00 00 
01 00 
• TEMPO DE CONTRIBUICAO COMUM ( BASE CONSIDERADA 35 ANOS ) 20 ANOS G~VPO DE CONTRIBUICAO 21 GRUPOS 05 CONTRIBUICOES 
INICIO 
CARBNCIA 
11/1991 
a MESES 
• TOTAL DE eARBNeI" EM CONTRIBU!COES .•...•.............................•... : 169 TOTAL DE CARENCIA. CONSIDERADA ...•••..•.•......•...........•............... 
~EMPQ MIN!MO PARA APosaNTADORIA COM ADICIONAL ]5 ANOS 
TEMPO A CUKPRIR 1.. ANOS 3 MESES 9 DIAS 
A88ina~~C8 do Servidor 
RAMlRO ZANCANARO PI~CZKOWSKI 
1378457 
o MESES o DIAS 
(*) MOTIVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA: 
•
• _ O h.udo 
.' noelvO!l • 
• 
tecn1eo conta~ alementoS de que o ~cgur~do esteve eKposto ~ agentes 
mi!lS nao de forr.hl per!l\ilnenta, nllo oCllslonal e nem Ll1terrote1'\te 
169 
2210912010 PAG. S 
DID ........ . 05/0312010 
V'erl>ao ••••. : 9.4fl 
1 EMPREGADO 
EMPREGADOR 
S~BASTTAO ALVES DA COSTA 
21 DIAS 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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• • 
• 
• 
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL 
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social -
autarquia federal criada pela Lei n.O 8.029/90 e Decreto n.o 99.350/90, vem, 
respeitosamente, por seu procurador ex lege que ao final assina, apresentar 
CONTESTAÇÃO à ação ajuizada, pelos fatos e fundamentos que passa a 
expor: 
DOS FATOS 
A parte autora postula em juízo o reconhecimento de 
atividade rural, bem como do período laborado em condições especiais com o 
escopo de obter concessão de aposentadoria integral por tempo de serviço. 
Na petição inicial faz menção a requerimento 
administrativo que foi indeferido, em razão da insuficiência de tempo. 
Em síntese, requer o reconhecimentos dos seguintes, 
não reconhecidos administrativamente. Transcrevo: 
"O reconhecimento da atividade rural nos períodos de 
02/11/67 a 31/12/73e 01/01/80 a 26/09/89, bem como, 
da especialidade de suas atividades no período entre 
01/03/02 a 26/04/06 e o período urbano entre 06/02/85 
a 01103/85, para fins de cômputo em seu tempo de 
serviço para aposentadoria; Seja concedido o beneficio 
desde o requerimento administrativo, ocorrido em 
05/03/2010 (NB 42/152.297.569-9); " 
- I -
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presente demanda_ 
DO DIREITO 
Atividade Rural 
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
Da insatisfação com a decisão administrativa surgiu a 
Do Início de Prova Material 
Uma simples análise dos documentos trazidos pelo 
segurado na esfera administrativa é suficiente para demonstrar que o autor não 
possui início de prova materiaL 
Dessa forma, o INSS no cumprimento do texto legal 
pugna mais uma vez pelo indeferimento da pretensão autoraL Interpretação 
diferente estaria ferindo o texto legal, que expressamente menciona as provas 
suficientes para tanto, bem como exige inicio razoável de provas materiais 
para a comprovação da atividade ruraL 
8213/91: 
De fato, dispõem o parágrafo único do artigo 106, da lei 
Lei 8213/91 Art_ 106, Par_ Único: "A comprovação do 
exercício de atividade rural referente a período 
anterior a 16 de abril de 1994, observado o disposto 
no § 30 de art. 55 desta lei, far-se-á alternativamente 
através de: 
1 - contrato individual de trabalho ou Carteira de 
Trabalho e Previdência Social; 
II - contrato de arrendamento, parceria ou comodato 
rural; 
1lI - declaração do sindicato de trabalhadores rurais, 
desde que homologada pelo INSS; " 
IV - comprovante de cadastro do Incra, no caso de 
produtores em regime de economiafamiliar; 
V - bloco de notas do produtor rural" 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
A "indústria da aposentadoria rural" vem se 
aperfeiçoando. Não existe presunção de trabalho agrícola. O exercício dessa 
atividade deve ser efetivamente comprovado, o que no presente caso não 
ocorreu. Ao contrário, existe sim prova produzida em sede administrativa de 
seu não exercício. 
Como se percebe do conjunto probatório o autor não 
juntou dos documentos mencionados no texto legal e aptos a comprovar suas 
alegações. Não junta sequer outros documentos quaisquer que possam servir 
como início de prova material. 
Não havendo início de prova material não é possível 
nos termos do artigo 55 § 3 da Lei 8.213/91 a averbação do período pleiteado 
como laborado em atividade rural: 
Art. 55. O tempo de serviço será comprovado naforma 
estabelecida no Regulamento, compreendendo, além 
do correspondente às atividades de qualquer das 
categorias de segurados de que trata o art. 11 desta 
Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de 
segurado: 
§ 3° A comprovação do tempo de serviço para os 
efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação 
administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 
108, só produzirá efeito quando baseada em início de 
prova material, não sendo admitida prova 
exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de 
motivo de força maior ou caso fortuito, conforme 
disposto no Regulamento. 
Como é cediço a prova exclusivamente testemunhal 
não se presta para comprovar a atividade rural segundo manifestações 
reiteradas da jurisprudência pátria: 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
PREVIDENC!ARlo. TEMPO. DE SERVIÇO. PRo.VA 
TESTEMUNHAL. JUSTIFICAÇÃO. JUDICIAL. 
MANDADO. DE SEGURANÇA. 
A prova exclusivamente testemunhal não autoriza o 
reconhecimento de tempo de serviço para fins 
previdenciários. 
Reprodução escrita de prova testemunhal 
( declaração, atestado, justificação, etc.) não a 
transforma em documental, nem basta para superar o 
obstáculo legal (ART-55, PAR-3, LEI-8213/91). 
1nviabilidade do mandado de segurança fundado em 
prova testemunhal disfarçada. (TRF4, AMS, 
9504411932- RS, unânime, Rei. Juiz Amie Sardi.) 
Dessa maneira, não pode com estes documentos, a parte 
autora ser merecedora de amparo de V. Exma. Uma vez que a legislação, bem 
como a jurisprudência, são bastante claras quanto a necessidade de provas 
materiais para comprovação de atividade rural. 
Dos documentos contemporâneos 
É também necessário verificar se os documentos 
juntados aos autos coincidem com as datas de início e término da 
atividade rural mencionada na exordial, pois sobre a necessidade de 
contemporaneidade da documentação já decidiu a Turma Recursal do 
Rio Grande do Sul em decisão assim ementada: 
APOSENTADORIA POR IDADE RURAL 
PROVAS NÃO CONTEMPORÂNEAS AO 
PERÍODO LABORADO NA ATIVIDADE RURAL 
Processo n° 2002. 71.08.008376-7 (Novo Hamburgo 
No caso supra foi mantida sentença que indeferiu 
pedido de aposentadoria por idade rural em razão do autor não haver 
apresentado provas contemporâneas ao período laborado na atividade rural em 
regime de economia familiar. 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
2_ Do Período de Exercício de Atividades em Condições Especiais 
Sustenta o autor que trabalhou exposto a condições 
especiaIs que prejudiquem a saúde ou a integridade física de forma não 
ocasional nem intermitente como determina o artigo 57, §3° da lei 8213. 
Com efeito, o ônus de comprovar o exercício das 
atividades sobre condições especiais é do segurado, que dele não pode se 
descurar. No laudo técnico e no PPP, existe menção ao uso de EPl's, 
concluindo que a atividade é SALUBRE, após o período reconhecido 
administrativamente_ 
DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
DO CERTIFICADO DE APROV ACÃO 
Consta do processo administrativo, PPP de fls., 
inclusive o ce·rtificado dos Equipamentos de proteção utilizados pela autora. 
o Certificado de Aprovação (CA) é emitido pelo 
Ministério do Trabalho, e serve para evidenciar a eficácia dos Equipamentos 
de Proteção Individual, indicando o grau de atenuação dos agentes nocivos ao 
trabalhador. 
Para obter o Certificado de Aprovação, o fabricante 
ou importador deve encaminhar requerimento dirigido ao Departamento 
de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, localizado na Esplanada dos 
Ministérios, juntando cópia autenticada do contrato Social, onde conste, 
dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação elou importação de 
equipamentos de proteção individual - epi, e cópia do cartão do cadastro 
nacional de pessoa jurídica (CNPJ/MF)_ Além destes documentos, deve 
ser encaminhado ao DSST o formulário único para cadastramento de 
empresa fabricante ou importadora de Equipamento de Proteção 
Individual - EPI, devidamente preenchido, conforme modelo disposto no 
Anexo IH da NR 6. 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
CÔMPUTO INCREMENTADO DO TEMPO DE SERVIÇO SEM A 
CORRESPONDENTE FONTE DE CUSTEIO OFENSA AO 
DISPOSTO NOS ARTIGOS 195, §5° e 201 DA CONSTITUIÇÃO. 
Não há como reconhecer os períodos pleiteados como 
eSpeCiaIS quando os laudos e formulários apresentados pela Empresa 
empregadora, indicam, sem deixar qualquer margem à dúvida, que a 
Recorrida fazia uso regular de Equipamentos de Proteção Individual - EPI -
adequados para afastar os efeitos nocivos dos agentes aos quais encontrava-se 
exposta no ambiente de trabalho e essa informação foi inclusive confirmada 
pelos PPP's e pelo laudo técnico, colacionados ao processo administrativo . 
Com efeito, mesmo que se entenda que a parte Autora 
esteve submetida a agentes nocivos não cabe o enquadramento da atividade 
como especial, quando a empresa exigia a utilização do equipamento EPI de 
forma obrigatória e regular, mantendo, em conseqüência, os níveis de 
tolerância, no ambiente de trabalho, conforme os laudos técnicos acostados 
pela própria parte Autora e confirmados pela perícia judicial. 
Sustenta-se tal posicionamento no entendimento oficial 
veiculado nas normas internas, particularmente no disposto no parágrafo 
único, do art. 180 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES N° 20, DE 
11 DE OUTUBRO DE 2007 - DOU DE 10/10/2007: 
Art. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à 
aposentadoria especial quando os níveis de pressão 
sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) 
ou oitenta e cinco Db (A), conforme o caso, observado o 
seguinte: 
Parágrafo único. A utilização de EPI será apenas 
considerada para os períodos laborados a partir de 11 de 
dezembro de 1998, não descaracterizando a especialidade 
nos períodos anteriores a tal data. 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORli\ FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
O fundamento para tal entendimento é a data de início da 
vigência da MP n.o 1.729, de 2 de dezembro de 1998, publicada no D.O.U. de 
3.12.1998 (após, convertida na Lei n.o 9.732/98). Essa norma 
complementando o disposto no caput artigo 57, da Lei 8.213/91, que desde 
maio de 1995 já previa que a aposentadoria especial somente seria devida 
àqueles segurados, efetivamente, sujeitos a condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física, incluiu os seguintes parágrafos no 
art. 58 da Lei n.O 8.213/91: 
H§ 10 A comprovação da efetiva exposição do segurado 
aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na 
forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro 
Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com 
base em laudo técnico de condições ambientais do 
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro 
de segurança do trabalho nos termos da legislação 
trabalhista. 
§ 20 Do laudo técnico referido no parágrafo anterior 
deverão constar informação sobre a existência de 
tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua 
a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância 
e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento 
respectivo. " 
De outra parte, necessário ressaltar - conforme apontado 
pelo Magistrado HERLON SCHVEITZER TRIST ÃO, atuante no JEF 
Previdenciário de Florianópolis, no julgamento do PROCESSO N° : 
2009.72.50.006242-9 - que se a Constituição Federal prevê a possibilidade 
de o legislador fixar critérios diferenciados para aposentadoria especial, 
também estabelece expressamente que deve o sistema previdenciário observar 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, na forma do seu 
art. 201. Assim, a Lei n° 9.732/98 estabeleceu adicional de contribuição 
previdenciária, a cargo do empregador, variável de seis a doze pontos 
percentuais, visando o custeio da aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 
anos de tempo de contribuição. Tem-se, portanto, uma contrapartida 
tributária do empregador em razão da exploração de atividade que sl!ieita o 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
empregado a agentes nocivos, pagando mais para possibilitar uma 
aposentadoria precoce. Nesta linha, ao mesmo tempo em que a lei e o decreto 
previdenciários prevêem as hipóteses em que existe a especialidade, 
permitindo a aposentação com menor tempo, também estipulam a incidência 
do adicional contributivo. " 
Conforme se depreende da lição do ilustre Magistrado, 
tanto as normas internas quanto a lei sustentam-se no parágrafo 1°, do artigo 
201, da Constituição. Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e 
atuarial do sistema previdenciário, onerado com o pagamento de beneficio 
com tempo de serviço inferior ao ordinário, o § 6° do artigo 57, da LBPS 
estipula que: o beneficio previsto neste artigo será financiado com os 
recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da 
Lei n" 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de 
doze, nove ou seis pontos percentuais, coriforme a atividade exercida pelo 
segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria 
especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, 
respectivamente. (Redacào dada pela Lei n° 9. 732, de 11.12.98). 
Entendeu também o Legislador que não seria justo 
imputar o custeio da aposentadoria precoce, ônus criado por determinadas 
empresas que exercem atividades que submetem seus trabalhadores a agentes 
nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema. 
Entendeu mais. Que o importante mesmo seria a 
eliminação desses agentes nocivos. Por isso, não só isentou as empresas que 
não submetem seus trabalhadores a atividades nocivas à saúde de contribuírem 
para o custeio de aposentadoria especial, como também isentou aquelas 
empresas que, apesar de exercerem esse tipo de atividade, adotam medidas de 
caráter protetivo da saúde do trabalhador, tais como o uso de Equipamento de 
Proteção Coletiva e Individual. A referida norma de isenção foi veiculada no 
parágrafo 7° do artigo, da Lei 8.213/91: 
§ 7" O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide 
exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
às condições especiais referidas no caput. (lnc/uídofJela. 
Lei n09.732. de 11.12.981 
De fato, o mesmo entendimento, de que só cabe o 
reconhecimento de atividade especial quando há efetiva submissão a agente 
nocivo à saúde e de que cabe às empresas que submetem seus trabalhadores a 
agentes nocivos o custeio da aposentadoria precoce daí decorrente, é 
empregado para isentar a Empresa que promove a utilização eficaz de EPI por 
seus funcionários do pagamento da contribuição prevista no § 6°, do artigo 57, 
da Lei 8.213/91 pelo INSS, como, por exemplo, no ANEXO I da Orientação 
Interna nO 165 INSSIDIRBEN, DE 26/3/2007, que apontaa correspondência 
entre os códigos informados nas GFIP'S pelas empresas para fins de definição 
da contribuição previdenciária e a sua variação conforme a utilização eficaz de 
EPI: 
1 - quando houver a informação que o EPC e/ou EPI são eficazes, não 
haverá o enquadramento, vez que não há efetiva exposição; 
2 - GFIP: dado obrigatório a partir 1°/1/1999; 
e) códigos mais freqüentes: 
'códi;:o lS'ituação l?ecolhimento 
O Não existe exposição ocupacional ou a exposição fora atenuada Não 
pela proteção "eficaz" 
Já existiu a exposição .<em proteção no período 011 atividade 
1 
anterior. Não 
Não existe exposição ocupacional ou a exposição fora atenuada 
pela proteção eficaz 
2 Existe exposição ocupacional - 15 anos Sim = 12% 
3 Existe exposição ocupacional - 20anos Sim = 9% 
4 Existe exposicão ocupacional- 25 anos Sim-6% 
Já a Jurisprudência que ignora a utilização eficaz de EPI caminha 
em sentido contrário. Subverte os princípios constitucionais que informam o 
sistema previdenciário, pois não só transforma o que deveria ser ordinário em 
especial, como imputa o custo, o pagamento, dessa subversão a todos os 
integrantes do sistema. Contraria também o disposto no §5°, do artigo 195, da 
Constituição da República, majorando e estendendo benefício previdenciário 
sem a correspondente fonte de custeio total: 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADOR~-GERALFEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela 
equiparada na forma da lei, incidentes sobre: fRedaçiio_ 
dada pela Emenda Constitucional n° 20. de 19981 
a) a folha de salários e demais rendimentos do 
trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa 
fisica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; (]nc/uído pela Emenda Constitucional nO_ 
20. de J 9981 
b) a receita ou o faturamento; Onc/uído pela 
Emenda Constitucional n° 20. de 19981 
c) o lucro; Onc/uído pela Emenda Constitucional n°. 
20. de 19981 
( .. .) 
§ 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas 
a garantir a manutenção ou expansão da seguridade 
social, obedecido o disposto no art. 154, 1. 
§ 5° - Nenhum beneficio ou serviço da seguridade 
social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a 
correspondente fonte de custeio total . 
o presente caso é emblemático, pois a parte Autora 
trabalhou para uma empresa que tem um histórico de investimento na 
eliminação dos agentes nocivos à saúde dos seus colaboradores e, por isso, 
está isenta de contribuir de forma diferenciada para o custeio de 
aposentadorias especiais ou cômputo de tempo de serviço de forma 
incrementada pelos seus trabalhadores_ Basta examinar o PPP apresentado, 
particularmente o quadro que informa o código de preenchimento de sua GFIP 
para se constatar que a aposentadoria especial eventualmente concedida ou ao 
autor, ou o cômputo do tempo de serviço de forma incrementada, ficará sem 
lastro, sem custeio específico, i>oj~-,!ã_o_~o~)llfôflJla~()-º"':~~~ig()~í~onstã1 
- I o -
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
informação·-;,ê:'N~A--:--::,,~);pãrâ-preenclÍimentodaGFIP. Isso indicaque-nOol 
~iste 79'-0sjç_ãl! oCllfJl!ciº1!a!ou_ a,--exposição fora atenuada pela proteçãpJ 
'eficaz _e que, por conta disso, NÃO houve, nem haverá, porque as 
hipóteses de incidência e de isenção são previstas em Lei, garantia 
constitucional ao contribuinte, recolhimento da contribuição prevista no 
§ 6° do artigo 57, da LBPS. 
_ .'-'" ~<LO-..,...--·- ________ ~ ___ ~ _____ .....____ _ ._. - -'.--~_ ~. ~ _._.~. _o. - .., 
______ ~Desta feita, apela o INSS para improcedência do pedido) 
'Acaso se entenda de forma diversa, desde já, requer pronunciamento express~ 
~obre a ofensa ao disposto no §5°" do artigo195, da Constiíjllç~2_<iª 
República,bem_coI!1o_ao~p~!,ág!ªKo~~,Aº_ªrtigo)OI,)ambém~da_CR~ 
USO EFICAZ DE EPI - AUSÊNCIA DE PREJuízo À SAÚDE -
IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO TEMPO 
ESPECIAL. 
Não há como aceitar a imposição da SUMULA 09 da 
TUN, quanto à utilização do EPI quando o enquadramento da atividade 
especial, na forma como prevista na legislação federal, requer a comprovação 
das condições prejudiciais à saúde e a integridade física. A utilização do 
equipamento, portanto, de proteção individual, de forma obrigatória e efetiva 
reduz o grau de ruído em patamar compatível sendo indevido seu 
enquadramento como especial. 
De outra parte, diversamente da legislação anterior, que 
previa serviço considerado perigoso, insalubre ou penoso (D. 89.312/84, art. 
35), a Lei n. 8.213/91, repetindo o texto constitucional, foi expressa em 
considerar somente condições que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física (art. 57). 
Lei n. 8.213/91, art. 57. A aposentadoria especial será 
devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei. 
ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições 
especiais que prejudiquem a saúde Oll a integridade 
fisica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) 
anos, conforme dispuser a lei. 
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A diferença aqui está no próprio prejuízo: somente faz 
jus ao descanso remunerado após 15, 20 ou 25 anos quem trabalhou em 
atividades que prejudicam a saúde ou integridade física, o que não ocorre 
quando há o uso eficaz de EPI. 
Não se justifica, portanto, o tratamento por vezes dado 
pela jurisprudência, ao arrepio da Constituição (201 § 10) e da Lei 
Previdenciária (art. 57), no sentido de desconsiderar o uso eficaz de EPI. Esse 
tratamento privilegiado, cabe repetir, constitui tradição que remonta à Lei n. 
3.807/60, mas que restou superada com a Constituição Federal de 1988, in 
verbis: 
Ar!. 201, § r É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos 
benejiciários do regime geral de previdência social, 
ressalvados os casos de atividades exercidas sob 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade jisica e quando se tratar de segurados 
portadores de dejiciência, nos termos definidos em lei 
complementar. (Norma anteriormente prevista no art. 
202, 11). 
Deve-se observar, ainda, que as normas sobre a matéria 
devem ser interpretadas restritivamente, pois a própria Constituição, como 
regra geral, veda a adoção de critérios diferenciados e a ressalva que faz ("que 
prejudiquem a saúde") está reservada à regulamentação por Lei 
Complementar . 
Dessa forma, entende o INSS que não há como se 
reconhecer o período pleiteado pelo autor como se tivesse sob condições 
nocivas à saúde. 
A Jurisprudência Pátria, inclusive o STJ, já firmou 
entendimento que a utilização do EPI não impede a conversão do tempo de 
serviço desde que este não é utilizado de forma efetiva. Transcreve-se 
julgado do TRF 4a Regiãoneste sentido: 
- 12-
)86 
IJ 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
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Acórdão Classe: AC - APELAÇÃO. CIVEL 
Processo: 2001.72.09.002940-8 UF: SC 
Data da Decisão: 25/04/2007 o.rgão Julgador: TURMA 
SUPLEMENTAR 
Inteiro Teor: -m Citação: Fi!! 
Fonte D.E. DA TA: 18/05/2007 
Relator LUCIANE AMARAL Co.RRÊA MÜNCH 
Decisão A TURMA, Po.R UNANIMIDADE, DECIDIU 
DEFERIR A ANTECIPAÇÃO. Do.S EFEITo.S DA 
TUTELA E NEGAR PRo.VIMENTO À APELAÇÃO. E À 
REMESSA o.FICIAL, Co.NSIDERADA INTERPo.STA. 
Ementa PREVIDENCIÁRIO APo.SENTADo.RIA Po.R 
TEMPO. DE SERVIÇO ATIVIDADES RURAIS. PRo.VA 
Do.CUMENTAL E TESTEMUNHAL. IDADE MÍNIMA 
DE 12 ANo.S. 
ATIVIDADE ESPECIAL. Co.MPRo.VAÇÃO EPI. 
o. tempo de serviço rural que a parte autora pretende ver 
reconhecido pode ser comprovado mediante a produção 
de prova material suficiente, ainda que inicial, 
complementada por prova testemunhal idônea. 
Não se exige prova material plena da atividade rural em 
todo o período requerido, mas início de prova material, o 
que vai ao encontro da realidade social no sentido de não 
inviabilizar a concessão desse tipo de beneficio. 
Possível a contagem do trabalho rural a partir dos doze 
anos de idade, não se tratando de inobservância do 
preceito contido no art. 
7~ XXXIII da Constituição Federal de 1988, o qual tem 
por finalidade evitar o labor infantil, porém não pode 
servir de restrição aos direitos previdenciários. 
o. tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 
8.213/91 pode ser computado para a aposentadoria por 
tempo de serviço, sem recolhimento de contribuições, por 
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expressa ressalva do § 2° do ar!. 55 da referida lei, salvo 
para carência. 
Demonstrada a sujeição à insalubridade decorrente do 
contato habitual e permanente em face da exposição aos 
agente nocivo ruído, resta demonstrada a especialidade. 
O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) não 
é suficiente para descaracterizar a especialidade da 
atividade, a não ser que comprovada a sua real 
efetividade por meio de perícia técnica especializada e 
desde que devidamente demonstrado o uso permanente 
pelo empregado durante a jornada de trabalho . 
Não se trata, portanto, de desconsiderar a utilização do 
EPI para fins de conversão, mesmo porque se tem que comprovar as 
condições especiais, mas analisar se estão efetivamente presentes os requisitos 
previstos para reconhecimento do tempo como especial, ou seja, se estão 
presentes no ambiente do trabalho os agentes agressivos à saúde e a 
integridade física e se estes agentes estão efetivamente atuando em desfavor 
da saúde do trabalhador. Empresas que adotam, de forma efetiva e obrigatória, 
equipamentos que neutralizam estes agentes não trazem prejuízos à saúde do 
trabalhador, como se dá com a empresa que a parte autora exercia atividade 
laboral, e conseqüentemente não se trata de reconhecer como especial e 
concessão de aposentadoria de forma privilegiada, ou seja, em menor tempo 
de serviço . 
Esse entendimento está em consonância com a doutrina 
mais abalizada a respeito da matéria, como se confere da lição abaixo 
transcrita, in verbis: 
"É importante, quanto ao direito a aposentadoria 
especial, o efeito do uso de equipamentos de proteção no 
direito ao cômputo do tempo de atividade especial. Pelo 
conceito legal, somente poderia ser considerado tempo 
computável para esse fim o despendido pelo segurado em 
atividade nociva à sua saúde. Ora, se de acordo com as 
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normas técnicas de segurança e medicina do trabalho, o 
segurado, ao estar utilizando o chamado "EPI", estava 
trabalhando com o agente nocivo neutralizado, não lhe 
causando mal algum, não há como se entender 
computável este período para fins de aposentadoria 
diferenciada. De nosso entendimento não discrepa o 
pensamento de Wladimir Martinez sobre o tema: 
'Todavia, se o trabalhador usou o equipamento de 
proteção (no caso do ruído, o protetor auricular reduz até 
30% dos 90 dBs determinantes do beneficio) não pode o 
empregador fornecer o SB-40 sem essa informação. 
Caracterizado o fato, não há direito à aposentadoria 
especial '." (in Manual de Direito Previdenciário, Carlos 
Alberto P. de Castro e João B. Lazzari, 3.ed., SP, LTr, 
2002, p.488, destacou-se). 
As Turmas recursais de Santa Catarina entendem que o 
uso de EPI descaracteriza a especialidade das condições com relação a todos 
os agentes agressivos, com parcial exceção com relação ao ruído. Nesse 
sentido, o seguinte trecho de decisão proferida pela 2" TRSC em 17/07/2007 
nos autos de n. 200672950194460; 
Recurso Cível n° 2006.72.95.019446-0 
Relator: Juiz Fernando Zandoná 
Recorrente : INSS 
Recorrido: Mario Silveira de Avila 
VOTO 
"Trata-se de recurso interposto pelo INSS, irresignado 
com o reconhecimento da especialidade das atividades 
desenvolvidas no período de r-1I-1979 a 11-4-1997. 
Razão lhe assiste. Neste período, informa o PPP de fls. 
41-43 que o autor exerceu diversas funções no setor de 
"avicultura granja" da empresa Sadia S/A, desenvolvendo 
as seguintes atividades: Coleta de ovos, desirifetar ovos, 
arraçoar aves, descarregar e ensacar maravalha, 
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higienizar e pintar aviário, limpeza ao redor dos aviários 
(roçar), aplicar herbicida, virar/trocar maravalha dos 
ninhos, desinfetar ninhos, virar cama, alojar pintos, 
transferir aves, lavar filtros e decantadores, controlar pH 
da água efimcionamento das bombas (item 14.2) 
Em relação à exposição de agentes nocivos, consta 
apenas a informação de que havia exposição a agentes 
químicos (paraformoldeido, peracético, hipoclorito de 
sódio, soda cáustica, sulfato de alumínio, glifosato, 
poeira orgânica - item 15.3), os quais, entretanto, eram 
eficazmente neutralizados pela utilização de EPls (item 
15.7). Estas últimas informações estão corroboradas 
pelos laudos de avaliação ambiental de fls. 84-85, dos 
quais se extrai que a insalubridade era "neutralizada 
pelo uso de EPls". 
(..) 
Portanto, tendo em vista a utilização eficaz de EPls, o 
que neutraliza a ação dos agentes nocivos, não é possível 
reconhecer a especialidade das atividades exercidas pelo 
autor no período em apreço. Assim, o recurso interposto 
pelo INSS merece provimento, para fim de julgar 
improcedente o pedido formulado na inicial. " 
Nesse mesmo sentido o posicionamento adotado pelo E . 
TRF da 4a Região, após a edição da Súmula 09 da TNU: 
PREVIDENCIÁRIO APOSENTADORIA POR TEMPO 
DE SER VIÇO ATIVIDADE ESPECIAL. 
INSALUBRIDADE RECONHECIDA. LEGISLAÇÃO 
APLICÁVEL.HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS 
DE MORA. 1. Nos casos de aposentadoria especial, o 
enquadramento das atividades por agentes nocivos deve 
ser feito conforme a legislação vigente à época da 
prestação laboral, e sua prova depende da regra 
incidente em cada período. 2. Tem esta Corte admitido o 
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labor especial mesmo quando utiliza o trabalhador 
Equipamento de Proteção Individual (EPI), porque não 
estaria ainda assim certa a eliminação dos efeitos do 
agente nocivo ou mesmo que o empregado fizesse 
permanente uso do equipamento. 3. Tendo demonstrado, 
porém, tanto o formulário emitido pela Empresa, como o 
laudo firmado pelo perito judicial, que houve o uso 
eficiente de equipamento de proteção individual ou 
coletivo (EPI ou EPC), eliminando a ação do agente 
agressor, de modo a não deixar nenhuma seqüela no 
trabalhador, fica descaracterizada a condição especial 
do trabalho. 4. Presentes os requisitos de tempo de 
serviço e carência, é devida a aposentadoria por tempo 
de serviço. 5. Os honorários advocatícios são devidos em 
10% sobre as parcelas vencidas até a decisão judicial 
concessorra do beneficio pleiteado nesta ação 
previdenciária, excluídas as vincendas (Súmula 111 do 
STJ). 6. Em beneficios previdenciários atrasados, os 
juros moratórios são devidos no percentual de 1% ao mês 
a contar da citação. (TRF4, AC Processo: 
200070000112990, DJ 10/11/2004). 
USO EFICAZ DE EPI - UNICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE PROVA 
PREVIDENCIÁRIO E TRABALHISTA . 
Conforme sustentado supra, não há sentido em que se 
conceda aposentadoria especial ou se converta tempo especial em comum a 
quem não esteja efetivamente exposto a agente nocivo, pois esta é pressuposto 
daquela. 
Insta registrar, que, em direito do trabalho, a utilização de 
EPI adequado pelo empregado, neutraliza a insalubridade existente, de acordo 
com o artigo 191 da CLT. Em previdenciário, a Lei n.o 9.732/98 1 previu a 
Vigente em lLl2.1998. 
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adoção dos equipamentos de proteção individual - EPr e dos equipamentos de 
proteção coletiva - EPC como fatores de neutralização de agentes nocivos.2 
Segundo laudos e formulários apresentados3, houve 
proteção eficaz pelo EPI. 
Merece relevo, ainda, o fato de que a partir de 19.11.2003, 
houve a unificação de critérios materiais e de prova da insalubridade para fins 
previdenciários e trabalhistas (Dec. n.o 4.882/03) . 
Desse modo, comprovado por laudo técnico a 
neutralização do agente nocivo pelo uso de EPr, não se aplica ao caso a 
súmula n.O 9 da INU (publicada no DJ de 05.11.2003, anterior, portanto, ao 
Dec. n.o 4.882/03) ao trabalho prestado a partir de 19.11.2003. Logo, é 
incabível o enquadramento e a contagem mais vantajosa dos períodos 
posteriores a essa data, quando havia neutralização do agente nocivo ruído 
pelo uso eficaz de EPI. Nesse sentido recente decisão da TRSC 1: 
Processo: 200872650001351 
Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do 
Estado de Santa Catarina 
Recurso contra Sentença 
Relatora: Luísa Hickel Gamba 
A C O R DA M os Juízes da Primeira Turma Recursal da 
Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, à 
unanimidade, nos termos do voto da Juíza Relatora. 
Sala de Sessões da Turma Recursal. 
Florianópolis (SC), 25 dejunho de 2008 . 
(documento assinado eletronicamente) 
2 A esse respeito, veja-se o disposto no art. 58, § 2", da Lei n.o 8.213/91, com redação dada pela Lei n.o 
9.732/98: "Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência 
de tecnologia d~ proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites 
de tolerância c recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo." 
J Hâ obrigatoriedade de o EPI ser utilizado apena<; com o Certiticado de Aprovação (CA) emitido pelo 
Ministcrio do Trabalho c Emprego (MTE), conforme art. 167 da CLT. O processo de certiticação envolve 
a aferição de sua eficácia, mediante análise têcnica, cujo resultado pa.<;sa a ser tido como padrão para 
eada equipamento aferido. Os resultados dos processos de certificação são publicados e podem, 
inclusive. ser consuJtados pela internet, no endereço 
http://I),,'\vw,l1lte.go ..... br/EmpregadN/scgsau/PcsquisaIDefault.asp. 
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Luísa Hickel Gamba, 
Juíza Federal Relatora 
VOTO 
Insurge-se o INSS contra sentença que reconheceu a(s) 
especialidade de período posterior a 18.11. 2003 no qual 
o autor estava exposto ao agente nocivo ruído, utilizando 
equipamento de proteção individual. 
O recurso merece provimento . 
Com relação ao uso do equipamento de proteção 
individual - EPI, tenho que, por si só, não afasta a 
caracterização da especialidade da atividade exercida 
para o caso do agente agressivo ruído, conforme 
enunciado da Súmula n° 09 da Turma de Uniformização 
Jurisprudencial: 
"Súmula 09: O uso de Equipamento de Proteção 
Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no 
caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de 
serviço especial prestado. " 
No entanto, esta jurisprudência tem aplicação 
determinada no tempo, uma vez que o Decreto n° 4.882, 
de 18.11.2003, considera nocivos os ruídos superiores a 
85 dE(A), aplicando a legislação trabalhista à área 
previdenciária, o que importa reconhecer, por outro 
lado, que o uso de EP1 eficaz elimina a especialidade do 
trabalho prestado pelo obreiro. 
Neste sentido. os seguintes precedentes desta Turma 
Recursal: Processo n° 2003.72.05.052889-7, Relatora 
Juíza Eliana P. Marinho, Sessão de 30.04.2004, e 
Processo n° 2006. 72.95.010198-6, Relator Antônio 
Fernando Schenkel do Amaral e Silva, Sessão de 
29.08.2006. 
Assim, após 18.lJ.2003, não há como ser considerada a 
atividade exercida em condições especiais, em virtude da 
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sujeição ao agente nocivo ruído ter sido eliminada pelo 
uso efetivo de equipamento de proteção individual - EPl 
No caso dos autos, consta no PPP (PROCADM3 -
EVENTO 01) que a partir de 01.02.1996 o autor estava 
exposto a níveis de ruído acima dos limites de tolerância. 
Dessa forma, nos termos da fundamentação acima, a 
partir de 19.11.2003 entendo que o uso do equipamento 
de proteção individual - EPI cuidou de neutralizar a 
ação do agente agressivo, impossibilitando o 
reconhecimento da especialidade . 
Portanto, assiste razão ao INSS, devendo ser considerado 
como tempo comum o período posterior a 18.11.2003. 
Observo, por oportuno, que sendo o pedido inicial de 
concessão da aposentadoriapor tempo especial, resta 
apenas a averbação dos períodos reconhecidos como 
especial na sentença monocrática (de 01.02.1996 a 
18.11.2003), limitada a conversão a 28.05.1998, não 
cabendo a esta Turma Recursal recontagem do tempo de 
serviço. 
Sendo assim, voto por DAR PROVIMENTO AO 
RECURSO, para que não seja reconhecido o período 
posterior a 18.11.2003, como laborado em condições 
especiais em face da exposição ao agente nocivo ruído, 
ante a utilização de EP 1 
Considero prequestionados os dispositivos enumerados 
pela parte autora nas razões recursais, declarando que a 
decisão encontra amparo nos dispositivos da 
Constituição Federal de 1988 e na legislação 
infraconstitucional, aos quais inexiste violação. 
Sem condenação em honorários, ante a ausência de 
sucumbência na esfera recursal. 
(documento assinado eletronicamente) 
LUÍSA HICKEL GAMBA 
Juíza Relatora 
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PREOUESTIONAMENTO 
.. ---~ _____ "~"_ -_ ." --_ -..-- - .. __ -----=-r-- "-_._--._- . - _ .= -. __ .... =--- .. -=---, 
-,. ____ 'Acaso se entenda de forma diversa. desde já. requer 
Pronunciamento expresso sobre a ofensa ao disposto no §5°. do artigo 195) 
oa Constituição da República. bem como ao parágrafo to. do artigo 2011 
também da CR. para fins de PREQUESTIONAMENTO! 
REOUERIMENTO 
Com base nos argumentos ora expendidos, espera o 
Instituto Nacional do Seguro Social que esse MM. Juízo rejeite os pedidos 
formulados na petição inicial. 
Requer poder provar o alegado por todos os meios de 
prova em direito admitidas. 
N. Termos. 
E. Deferimento. 
Carlos Eduardo Górski 
Procurador Federal 
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PODER JUDICIÁRIO 
JUSTiÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA 
JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CíVEL DE CHAPECÓ 
TERMO DE AUDIÊNCIA 
AÇÃO: 2010.72.52.004244-0 
AUTOR(A): Antonio Fagundes 
RÉU(S): Instituto Nacional do Seguro Social 
Aos dezesseis dias do mês de fevereiro de dois mil e onze, nesta cidade de 
Chapecó/SC, na sala de audiências da Vara JEF Cível, encontravam-se presentes 
para a realização da audiência oCa) Conciliador(a) Marissol Michelle Dias, nos 
termos da Portaria n. O 1/2007, presidido pelo Dr. Cristiano Estrela da Silva, Juiz 
Federal Substituto, bem como a parte-autora e seu/sua procurador(a), Dr(a). Janete 
Teresinha Weschenfelder Scapin. Presente também oCa) procurador(a) da 
Autarquia-Ré, Dr(a). Sheila Bacellar. As partes foram cientificadas de que os 
depoimentos tomados no presente ato serão gravados em arquivo informatizado, nos 
termos dos arts. 13, § 3°, e 36, ambos da Lei n. 9.099/95, e da Portaria n. 5/05 do 
COJEF, bem como de que os registros fonográficos ficarão arquivados junto aos 
autos eletrônicos. Aberta a audiência, foi tomado o depoimento pessoal da parte-
autora. Em seguida, passou-se à oitiva das testemunhas: Sabino Carobin, RG n. 
9018329\52, residente na Rua Cardeal D. Jaime Câmera, n. 948-E, Bairro 
Alvorada, Chapecó/SC. Encerrada a instrução, foi proposta a conciliação que 
resultou inexitosa. A seguir, o MM. Juiz Federal Substituto proferiu o seguinte 
despacho: "Venham os autos conclusos para sentença". Esta ata não será assinada 
pelos presentes, visto tratar-se de processo eletrônico, conforme artigo 154, 
parágrafo único, do CPC (com a redação dada pela Lei \1.280/06). Por tratar-se de 
ato público, a autenticidade da ata é firmada através de senha eletrônica deste 
estagiário, conforme artigos 3°, § \ 0, e, ar!. 4°, § 1°, da Portaria O I, de 10/maio/04, e, 
artigos 4° e 7°, da Resolução 13, de II/março/04, ambas do Egrégio Tribunal 
Regional Federal da 4" Região. Intimados os presentes e nada mais havendo, foi 
encerrado o presente termo. Eu, Cristiano de Oliveira Flores, estagiário, digitei-o. 
"" 
(Doewnento assinado elelfonicamenle, na forma do art. 11, da Lei n. 11.4191'2006 
Verificação de autenticidade no si/e http://www.jef.jfsc.gov.br-cunsultapublica) 
CRISTIANO ESTRELA DA SILVA 
Juiz Federal Substituto 
Vara do Juizado Especial Federal Cível de Chapecó/SC 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO 
ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ/SC. 
Autos: 2010.72.52.004244-0 
ANTONIO FAGUNDES, qualificado nos autos acima 
referidos, vem por sua procuradora infrafirmado 
expor e requerer conforme segue: 
Constata-se do Resumo de 
Cálculo de Tempo de Contribuição (fl.64 
01), que o INSS computou ao Autor, 
meses contribuição. 
Documentos para 
do PROCADM, Evento 
como carência, 169 
o Autor requereu o beneficio, 
administrativamente, em 05/03/2010. Segundo 
da Lei n. 8.213/91, a carência exigida para 
era de 174 meses de contribuição. 
o artigo 142 
o ano de 2010 
Ocorre Excelência, que embora o Autor tenha 
requerido a aposentadoria somente em 05/03/10, este 
preenchia os requisitos ainda em 19/06/2009 (carência e 
tempo de contribuição), sendo que após a referida data, 
contribuiu apenas 04 dias (01/03/10 a 05/03/10 - DER) . 
falta de 
requerido 
preenchia 
adquirido. 
Assim, não faria sentido negar o benefício por 
carência, penalizando o Autor por não ter 
a aposentadoria anteriormente, quando já 
todos os requisitos, tendo em vista o direito 
Conforme preceitua o artigo 142 da Lei 
8.213/91, para verificar a CARÊNCIA, deve-se levar em 
conta o ano em que o segurado implementou todas as 
condições necessárias à obtenção do beneficio. No caso do 
Autor, o ano de 2009. 
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De outro norte, o fato de que entre a data em 
que o Autor preencheu os requisitos (19/06/2009) e a DER 
(05/03/10) não houve alteração legislativa é irrelevante, 
conforme entendimento pacificado pelo Egrégio Tribunal 
Regional da 4 a Região: 
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFíCIO. INTERESSE DE AGIR. 
PRÉVIO REQUERIMENTO. DIREITO ADQUIRIDO AO MELHOR 
BENEFíCIO. JUROS DE MORA. 
2. O direito à aposentadoria surge no momento em que preenchidos os 
requisitos estabelecidos pela legislação de regência. Nessa linha, 
impõe-se, se for o caso, o reconhecimento do direito adquirido ao 
cálculo da RMI (Renda Mensal Inicial) com base em data anterior à 
DER, sob pena de afronta à garantia constitucional (inciso XXXVI do 
artigo 5" da Constituição Federal). 
[ ... ] (TRF4 a R, AC n. 2006.72.00.005813-8/SC, Turma 
Suplementar, Relator Des. Federal, RICARDO TEIXEIRA 
DO VALLE PEREIRA, D.E. 18/08/2009). 
Transcreve-se parte do voto do eminente 
Desembargado Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira: 
Tribunal: 
[ ... ] 
Irrelevante o fato de ser a situação em apreço um pouco 
diferente, uma vez que não houve alteração legislativa entre a 
data anterior e a DER. Se o segurado em data anterior ao 
protocolo do pedido administrativo já tinha direito adquirido à 
aposentadoria, e o cálculo da RMI na referida data implicava 
apuração de renda mensal inicial que, atualizada até a DER, 
seriasuperior à RMI apurada nesta, não há porque negar o 
direito em tal situação. Não está o segurado, nesta hipótese, 
escolhendo aleatoriamente salários-de-contribuição mais 
favoráveis sem previsão legal, mas sim exercendo direito 
adquirido, nos termos da Constituição Federal. 
[ ... ] 
No mesmo sentido decidiu a 6 a Turma do mesmo 
PREVIDENCIÁRIO. DIREITO ADQUIRIDO AO MELHOR BENEFíCIO. 
RETROAÇÃO DO PERíODO BÁSICO DE CÁLCULO. 
3. Dado que o direito à aposentadoria surge quando preenchidos os 
requisitos estabelecidos em lei para o gozo do benefício, e tendo o 
segurado preenchido todas as exigências legais para inativar-se em um 
determinado momento, não pode servir de óbice ao reconhecimento do 
direito ao cálculo do benefício como previsto naquela data o fato de ter 
permanecido em atividade, sob pena de restar penalizado pela postura 
que redundou em proveito para a Previdência. Ou seja, ainda que 
tenha optado por exercer o direito à aposentação em momento 
posterior, possui o direito adquirido de ter sua renda mensal inicial 
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calculada como se o benefício tivesse sido requerida e concedido em 
qualquer data anterior, desde que implementados todos os requisitos 
para a aposentadoria. 
[. .. ] TRF4 a R, AC n. 
Rei. Des. Luís 
23/04/2010) . 
2008.70.08.000956-7/PR, 6 a Turma, 
Alberto d"Azevedo Aurvalle, D.E. 
Para Marcelo Alkmim, pode-se dizer que direi to 
adquirido é aquele que o seu titular já preencheu todos os 
requisitos para o seu exercício, e que, por isso, pode ser 
exercido a qualquer momento, já tendo sido incorporado ao 
patrimônio da pessoa. (Curso de Direi to Constitucional 
Conceito Editorial, 2009, p. 391). 
o direito adquirido é uma garantia 
consti tucional, nos termos do artigo 5 0, inciso XXXVI da 
CF: A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a 
coisa julgada; 
Portanto, não há nenhum óbice em fixar CARÊNCIA 
em data anterior a do Requerimento Administrativo - DER, 
uma vez que o Autor preenchia todos os requisitos naquela 
data. 
É oportuno ainda mencionar, que essa 
possibilidade está prevista no Decreto nO 3.048/99, em seu 
artigo 56, § 3°: 
data em 
prejuízo 
aposento 
Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição será 
devida ao segurado após trinta e cinco anos de 
contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, 
observado o disposto no art. 199-A. 
§ 39 Se mais vantajoso. fica assegurado o direito à 
aposentadoria. nas condições legalmente previstas na 
data do cumprimento de todos os requisitos previstos no 
capul. ao segurado que optou por permanecer em 
atividade. (Sublinhamos) . 
Dessa forma, o Autor tem direito ao benefício na 
que implementou os requisitos, sendo que o 0nico 
que lhe pode ser imputado é o pagamento do 
somente a partir da DER (05/03/10). 
Salienta-se, que à previdência Social não há 
qualquer preJu~zo, pois as contribuições efetuadas a 
partir de 2010 reverteram em proveito da Autarquia. 
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Portanto, mesmo que NÃO haja alteração na 
legislação no período entre a DER e a data em que o 
segurado preencheu os requisitos para a aposentadoria, 
ainda assim, é de ser assegurado o seu direito adquirido, 
uma vez que a lei não faz nenhuma distinção. 
requer seja Diante do exposto, o Autor 
considerada a data de 19/06/2009 para fixar 
tempo de contribuição e o PBC. 
a carência, o 
Pede deferimento 
Chapecó (SC), 17 de fevereiro de 2011 
Janete Teresinha Weschenfelder Scapin 
OAB/SC 16106 
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AUTOS N° 
AUTOR 
RÉU 
OBJETO 
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA 
JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ 
: 201072520042440 
: Antônio Fagundes 
: Instituto Nacional do Seguro Social-INSS 
: Aposentadoria por Tempo de Contribuição 
SENTENÇA 
1. RELATÓRIO 
Dispensado o relatório (art. 38 da Lei nO 9.099/95). 
2. FUNDAMENTAÇÃO 
Pretende a parte autora a obtenção de benefício previdenciário de Aposentadoria 
por Tempo de Servico/Contribuicão, por meio do reconhecimento: (a) de tempo de serviço 
laborado em atividade urbana, de 06/02/85 a 01/03/85; (b) de tempo laborado na atividade rural 
em regime de economia familiar, nos períodos de 02/11/67 a 31/12/73 e 01/01/80 a 26/09/89; 
(c) do exercício de atívidade especial, e a conversão do tempo para comum, do período de 
01/03/02 a 26/04/06. 
2.1. Da Atividade Urbana 
o INSS deixou de reconhecer o interregno de 06/02/85 a 01/03/85, durante o qual 
laborou para a empresa PEPSICO HOLBRA Alimentos LIda. 
Efetivamente, tal interregno consta no CNIS (fi. 02 do CNIS4, evento 16) . 
Tal documento constitui início de prova material, conforme prevê o art. 19 do 
Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social): 
Art. 19. A anotação na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social e, a partir de 1~ de julho de 1994, os dados constantes do Cadastro Nacional 
de Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação 
à Previdência Social, relação de emprego, tempo de servico ou de contribuicão e 
sa/ários-de-contribuição e, quando for ° caso, relação de emprego, podendo, em caso 
de dúvida, ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social a apresentação dos 
documentos que seNiram de base à anotação (grifou-se). 
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JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA 
JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ 
o documento retro mencionado constitui inicio de prova material da prestação do 
labor, não desconstituído pelo INSS em sua defesa e, sequer, contestado, motivo pelo qual 
deveria ter sido considerado na concessão do beneficio. 
2.2. Da Atividade Rural 
A contagem do tempo de serviço anterior à lei n. 8.213/91 decorre de expressa 
determinação da Constituição, que, na redação original do art. 202, § 2° (atual § 9° do art. 201), 
previa a contagem do período rural e urbano. Atento ao comando constitucional, o legislador 
expressamente prevê no art. 55, § 2°, da lei n. 8.213/91, que o tempo de serviço do segurado 
trabalhador rural, anterior à data de início de sua vigência, será computado independentemente 
do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência, 
conforme dispuser o regulamento. 
A fim de comprovar a atividade rural no período supra citado, foram juntados aos 
autos: atestado escolar de escola do interior, de 1965 a 1969, Certidão de Casamento da irmã 
do autor, de 1972, Certidão de Casamento do autor, de 1974, na qual está qualificado como 
'agricultor', Certificado de Dispensa de Incorporação, de 1977, que o qualifica como agricultor, 
pedido de Inscrição de Produtor, de 1979, onde consta que o autor possuía parceria agricola 
com o Sr.Jandir Bortoncello, ficha de associado do STR e controle de pagamento de anuidades 
de 1979 a 1985, certidão de óbito do pai, de 1983, onde consta o nome do Autor comodeclarante, tendo sido qualificado como agricultor, ficha de registro de associados da 
Cooperativa Tritícola de Sarandi em nome do Autor, de 1981 a 1986, histórico escolar do filho 
do autor da Linha Baixada do Alto Recreio, de 1985 a 1987, Certidões de Nascimento dos 
filhos do Autor, de 1981 e 1988, nas quais o autor está qualificado como agricultor (todos os 
documentos encontram-se no evento 1) . 
Em seu depoimento pessoal, o requerente esclareceu que trabalhava na agricultura 
desde os 8/9 anos de idade, que as terras eram arrendadas, que arrendavam meia colônia de 
terras, que arrendava do Bertocello, que plantavam feijão, trigo, soja, milho, que vendiam o que 
sobrava, que vendiam para a Cooperativa, que ficou com o pai até 1985, que eram em quatro 
pessoas trabalhando nas terras, que eram em dois irmãos, que em 1985 foi para Passo Fundo 
experimentar um serviço, mas não deu certo, deu 20 dias voltou, daí foi para Baixada com a 
esposa e os dois filhos, para as terras de Ivo, que ficou 3/4 anos, que não teve filhos nessa 
época, que depois foi trabalhar na Sadia, que casou em 1974, que morava nas terras do sogro, 
que a esposa trabalhava só na agricultura. 
Em justificação Administrativa (PROCADM3, evento 16) as testemunhas foram 
uníssonas em confirmar o labor rural do autor, desde criança, em terras arrendadas, primeiro 
com seus pais e depois com sua esposa e filhos, em regime de economia familiar, até que veio 
morar em Chapecó, para laborar na cidade. 
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PODER JUDICIÁRIO 
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JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ 
Do cotejo da prova oral com a prova documental constata-se que existe indicio 
razoável de prova material contemporânea ao exercício da atividade rural em regime de 
economia familiar no período pleiteado. Inicio de prova material é aquele feito por meio de 
documentos que comprovem o exercício da atividade nos períodos a serem contados, 
contemporãneos aos fatos a comprovar. 
A documentação apresentada é suficiente ao indicio material reclamado por lei e 
serve para indicar que a autora, de fato, exercia atividade rural desde que completou 12 anos 
de idade. Tal assertiva reforça-se na medida em que o autor frequentou escola no interior, foi 
qualificado como agricultor em sua certidâo de casamento, nas certidões de nascimento de 
seus filhos, e quando fez a declaração de óbito de seu pai. Ademais, o autor foi associado do 
STR . 
Acrescente-se que, as datas dos documentos utilizados como início de prova 
material não servem como termo inicial e final de forma absoluta, mas sim como indicativo da 
atividade exercida pela parte-autora, o que é complementado pelo depoimento pessoal e prova 
testemunhal. 
Nesse sentido já decidiu a Turma Regional de Uniformização da 4" Região: 
"PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERViÇO RURAL. INICIO DE PROVA MATERIAL. 
TERMO INICIAL E FINAL DE RECONHECIMENTO. As datas constantes dos 
documentos que serviram como inicio de prova materíal não constituem elementos 
absolutos à fixação do termo inicial ou final do período a ser reconhecido pelo juízo, o 
que só pode ser definido à luz do caso concreto". (IUJEF 2005.70.51.000940-2, Turma 
Regional de Uniformização da 4" Região, Relatora Loraci Flores de Lima, D.E. 17/09/2008) -
grifei. 
Assim, havendo prova de que a autora laborou no meio rural de 02/11/1967 a 
31/12/1973,01/01/1980 a 05/02/1985 e de 02/03/1985 a 26/09/1989, é de ser reconhecido tais 
interstícios. 
2.3. Da Atividade Especial 
o reconhecimento da atividade como especial exige a comprovação, pelo segurado, 
do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiaís 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado, conforme o 
disposto no art. 57, § 3', da Lei n° 8.213/91. A exigência de comprovação da efetiva exposição 
aos agentes agressivos de forma habitual e permanente foi instituída pela Lei nO 9.032/95. 
Assim, a partir de 28/04/1995, há necessidade de apresentação de laudo assinado por 
profissional habilitado, com exceção dos casos de exposição a ruído, para os quais em 
qualquer período é imprescindível a elaboração de laudo. 
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No presente caso, a parte-autora pretende o reconhecimento do período laborado 
em condições especiais de 01/03/02 a 26/04/06. 
Vinha utilizando o entendimento da Turma Nacional de Uniformização da 
Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) no sentido de inadmitir a conversão da 
atividade especial em comum após 28 de maio de 1998. Contudo, a TNU modificou 
recentemente sua jurisprudência e passou a admitir a conversão, para tempo de serviço 
comum, dos trabalhos exercidos sob condições especiais, posteriores a 28/05/1998, conforme 
se vê do seguinte aresto: 
PREVIDENCIARlo.. PEDIDO. DE UNIFo.RMIZAÇÃo. TEMPO. DE SERViÇO. 
ESPECIAL Co.NVERSÃo. EM Co.MUM LIMITAÇÃO. AO. PERfo.Do. ANTERlo.R A 
28 DE MAIO. DE 1998. IMPo.SSIBILlDADE. AUS~NCIA DE VULNERAÇÃo. A 
JU.RISPRUD~NCIA Do.MINANTE DO. SUPERlo.R TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
SUMULA 16, DESTA TURMA NAClo.NAL 
1. Em recentes precedentes, dos quais participaram todos os integrantes da 5' 
(Quinta) Turma do SUPERlo.R TRIBUNAL DE JUSTIçA, entendeu-se possfvel 
converter em tempo de serviço comum o período trabalhado sob condições 
insalubres, penosas ou perigosas, após 28 de maio de 1998. 
2. Neste contexto, diante do posicionamento de metade dos membros do Tribunal 
com competência para apreciar o tema, não se pode afirmar que contraria a sua 
jurisprudência dominante o acórdtlo de Turma Recursal que ntlo estabelece tal 
limitação temporal. 
3. Impõe-se a revogação da Súmula nO 16, considerando que é imprescindfvel a 
racionalização do sistema, já que os enunciados têm o papel de definir parâmetros 
a serem observados pelas Turmas Recursais, traduzindo, com fidelidade, a 
jurisprudência dominante à qual elas devem se amoldar. 
4. Pedido de uniformização não conhecido. 
(Pedido de unifor.mização de interpretação de lei federal, processo: 
200732007052282, relator Élio Wanderley de Siqueira Filho, DJ 07/1112008) . 
Desta forma, acompanho o novo entendimento da TNU, conforme processo supra, 
para reconhecer a possibilidade de conversão de tempo especial em comum mesmo após 
28/05/1998 . 
No período de 01/03/2002 a 26/04/2006 o autor trabalhou para a empresa Açotec 
Engenharia, Indústria e Comércio Ltda., exercendo a função de auxiliar de producão, ficando 
exposto a ruído acima de 90 dB(A) (vide PPP nas fi. 08/10, PROCADM2, evento 16). 
o laudo mantido pela empresa (evento 07) também aponta que o autor esteve 
exposto a dose de ruído acima de 90 dB(A), de modo habitual e contínuo. 
Quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual, aplica-se a Súmula nO 9, da 
Turma Nacional de Uniformização, segundo a qual ainda que o EPI elimine a insalubridade, no 
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caso de exposição a ruído, não fica descaracterízadaa especialidade do tempo de serviço 
prestado. 
o Decreto n. 53.831/64, em seu anexo, determinava que fosse considerada 
atividade especial o trabalho com exposição permanente a ruído acima de 80 dB(A). Contudo, 
o Decreto 83.080179 elevou o nlvel de ruído para 90 dB(A). Porém, o próprio INSS editou a 
Instrução Normativa nO 78/02, que em seu art. 181, I, admite o reconhecimento da 
especialidade da atividade quando a exposição for superior a 80 dB(A), até 05/0311997. Assim, 
sob pena de exigir do segurado requisitos mais rigorosos do que aqueles exigidos na via 
administrativa, os níveis de ruído que ensejam a consideração do exercício da atividade 
especial devem corresponder a 80 decibéis, até 05/03/1997. 
A Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina editou a 
Súmula nO 16 no sentido de que "É considerado especial, até 5-3-1997 (Decreto n. 2.172), o 
trabalho exercido com sujeição a ruído superior a 80 dB(A)". 
A partir dessa data, deve ser observada a Súmula nO 32 da Turma Nacional de 
Uniformização, nos seguintes termos: 
o tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins 
de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do 
Decreto n. 53.831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na 
vigência do Decreto n. 2.172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n. 
4.882, de 18 de novembro de 2003. 
Portanto, considerando que a média de ruído a que o autor esteve exposto é 
superior a 90 dB(A), deve ser reconhecida a especialidade das atividades no período pleiteado . 
2.4. Do período de carência. 
Do Resumo de Documentos para Cálculo de Tempo de Contribuição 
(CTEMPSERV5, evento 16), verifica-se que o autor possuía para efeitos de carência 65 meses 
no ano de 1998, 65 meses para o ao de 1999, e 169 meses para 2010, que foi o ano da DER. 
Diante disso, a princípio o autor não teria tempo de carência em qualquer das 
sistemáticas, entretanto verifica-se que para o ano de 2010 o autor fez somente uma 
contribuição, de forma que no ano de 2009 tinha 168 meses de contribuição, preenchendo, 
pois, a carência para referido ano. 
Assim sendo, possuindo carência para o ano de 2009, deve ser considerado o 
tempo de contribuição até 2009, tendo como data de afastamento do trabalho 19/06/2009. 
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2.5. Do tempo de serviço/contribuição 
Somado os períodos reconhecidos nesta sentença, aos períodos já reconhecidos 
pelo INSS (CTEMPSERV5, evento 16), descontando-se, os quatro dias laborados em 2010, o 
autor tem direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição integral, de acordo 
com as regras vigentes na DER. 
3. DISPOSITIVO 
Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, extinguindo o feito com 
resolução de mérito (art. 269, I, do CPC), para: 
(a) condenar o INSS a reconhecer como laborado em atividade urbana o intervalo de 
06/02/85 a 01/03/85; 
(b) condenar o INSS a reconhecer como laborado no meio rural os intervalos de 
02/11/1967 a 31/12/1973, 01/01/1980 a 05/02/1985 e de 02/03/1985 a 26/09/1989; 
(c) condenar o pedido de reconhecimento do exercício de atividade urbana, com a 
conversão de tempo especial para comum no período de 01/03/2002 a 26/04/2006, pela 
aplicação do fator 1,4; 
(d) condenar o INSS a conceder á parte-autora o benefício de aposentadoria por 
tempo de contribuição integral a 38 anos, 03 meses e 10 dias, de acordo com as regras 
vigentes na DER (05/03/2010), com DAT em 19/06/2009, DIS em 05/03/2010, RMI e RMA a 
serem calculadas pelo INSS; 
(d) condenar o INSS a pagar à parte-autora: 
(d.1) as parcelas vencidas, segundo a renda mensal inicial apurada, desde a DER 
até a data da sentença, descontados eventuais valores recebidos a título de benefícios 
previdenciários por incapacidade, acrescidas de correção monetária pelos mesmos índices de 
correção dos benefícios previdenciários e a partir da entrada em vigor da Lei 11.960/09 pelos 
índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, a partir do 
vencimento de cada prestação; 
(d.2) as parcelas atrasadas vincendas, a partir da sentença até a data da efetiva 
concessão do benefício, acrescidas de correção monetária a partir do vencimento de cada 
prestação, pelos mesmos índices de correção dos benefícios previdenciários e pelos índices 
oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança nos termos do 
artigo 1°_F da Lei 11.960/09, a contar do vencimento de cada prestação, devendo tais valores 
ser pagos administrativamente pelo réu (Súmula 13 da Turma Recursal da Seção Judiciária do 
Estado de Santa Catarina). 
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PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU EM SANTA CATARINA 
JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE CHAPECÓ 
Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. Sem reexame 
necessário (art. 13 da Lei 10.259/01). 
Registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se as partes da sentença proferida 
nos presentes autos para, querendo, dela recorrerem no prazo de 10 (dez) dias. 
Interposto o recurso, intime-se a parte contrária para a apresentação de 
contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias . 
Juntados os recursos e as contrarrazões, à Turma Recursal. 
Determino que o INSS, no prazo de 20 dias, proceda à apuração da RMI e da 
RMA do benefício, e proceda à implantação do benefício, porquanto eventual recurso 
terá, quanto à implantação do benefício, apenas efeito devolutivo, conforme regra do art. 
43 da lei 9.099/95. O efeito suspensivo só abrangerá o pagamento das parcelas 
atrasadas, pois em relação a estas, a execução imediata do julgado poderá, em caso de 
reforma da decisão, gerar dano de difícil reparação à parte sucumbente. 
As parcelas atrasadas serão apuradas, por este Juízo, conforme parâmetros 
acima fixados, após o trànsito em julgado da presente sentença. 
Após o trânsito em julgado, satisfeitas as obrigações de fazer e de pagar, dê-se 
baixa e arquivem-se os autos. 
(Documento assinado eletronicamente, na forma do artigo 11, da lei 11AI912008. 
Verificação de autenticidade no sile http://v..tvNJ.jef.jfsc.gov.br-consulta publica.) 
CRISTIANO ESTREL,A DA SILVA 
Juiz Federal Substituto 
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CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO 
AUTOR: Antônio Fagundes 
CRITÉRIOS ADOTADOS: 
a) Adotado o ano comercial (360 dias); 
b) O penodo de 12 meses corresponde a 1 (um) ano; 
c) O período de 30 dias corresponde a 1 (um) mês; 
EMPRESA / RECONH. JUDICIAL INíCIO FINAL DIAS FATOR TEMPO ANOS 
rural 02/11/1%7 30/12/1973 2.219 1,00 2.219 6 
rural 01/01/1980 05/02/1985 1.835 1,00 1.835 5 
rural 02/03/1985 26/09/1989 1.645 1,00 1.645 4 
especial 01/03/2002 26/04/2006 1.4% 0040 598 1 
urbano 06/02/1985 01/03/1985 26 1,00 26 O 
Tempo de serviço reconhecido judicialmente até EC 20 5.725 15 
ITempo de serviço reconhecido pelo INSS até EC 20 4.421 12 
TOTAL DO TEMPO DE SERVIÇO até EC 20 (16/12/1998) 10.146 28 
Tempo de serviço reconhecido judicialmente até Lei 9.876/99 
Tempode serviço reconhecido pelo INSS até Lei 9.876/99 
TOTAL DO TEMPO DE SERViÇO até Lei 9.876/99 (29/11/1999) 10506 29 
Tempo de serviço reconhecido judicialmente até DER 
Tempo de serviço reconhecido pelo INSS até DER 
TOTAL DO TEMPO DE SERVIÇO ATÉ A DER (5/3/2010) 13.780 38 
MESES DIAS 
1 29 
1 5 
6 25 
7 28 
O 26 
I 10 I 25 
I 3 I 11 
2 6 
2 6 
3 10 
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MPAS/INSS Sistema unico de Beneficios DATAPREV 13/04/2011 14:50:33 
CONBAS - Dados Basicos da Concessao 
Acao 
Inicio 
NB 1515237955 
OL Concessor 
OL Cone. AntI 
OL Cone. Ant2 
OL Cone. Ant3 
Origem Desvio 
ANTONIO FAGUNDES 
20.022.902 
OL Executor 20.022.902 
OL Manutencao 20.022.020 
Origem Proc. CONCESSAO ON-LINE 
Restaura Fim 
Situacao: Ativo 
Renda Mensal Inicial - RMI.: 
Salario de Beneficio 
Base Cale. Apos. - A.P.Base: 
RMI/Antiga Legislacao .... 
Valor Calculo Acid. Trab. 
Valor Mens.Reajustada - MR 
Trat.: 13 Sit.credito : 02 VALOR CREDITO COMPET NAO PRECISA SER AUD 
CNIS: 20 ALT. VINCULOS NB. Anterior 
Esp.: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUlCA NB. Origem 
Ramo atividade: 2 COMERCIARIO NB. Benef. Base: 
Forma Filiacao: 1 EMPREGADO Local de Trabalho: 201 
520.00 
520,00 
544,70 
Ult.empregador: 9015393000181 DAT: DIP: 01/03/2011 
Indice Reaj. Teto: DER: 05/03/2010 DDB: 12/04/2011 
Grupo Contribuicao: 39 DRD: 01/03/2011 DIC: 
TP.Calculo : CALCULO NA DIB COM FATOR DIB: 05/03/2010 DCI: 
Desp: 04 CONCESSAO DECORRENTE DE ACAO JUDICI DO/DR: DCB: 
Tempo Servi co : 38A 3M 12D DPE: A M D DPL: 
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Window SISBEN/l at DTPRJCV3 
A M D 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL 
RECURSO.- EFEITO SUSPENSIVO FJ 
DEVOLUTIVO. TUTELA1 
OOECIPADA DE OFÍCIO. EPI. FONTEl , . r~-~·--_······_--_·_··· -~ ... _~-._ ... _-
'QE_CU.SIEIQ 
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - por seu 
procurador ex lege que abaixo assina vem, respeitosamente, à presença de V. 
Exa. apresentar RECURSO, com pedido de efeito suspensivo da decisão 
que de forma indireta antecipou os efeitos da tutela, nos termos das razões 
em anexo. 
Requer seja reconsiderada a decisão que concedeu 
apenas efeito devolutivo ao presente recurso antecipando os efeitos da 
tutela. Após esse juízo de retratacão, requer a autarquia, seja recebido o 
Recurso e remetidas as razões à Egrégia Turma Recursal para exame do 
mérito . 
Espera deferimento . 
Carlos Eduardo Górski 
Procurador Federal 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
RAZÕES RECURSAIS 
Colenda Turma 
DOS FATOS 
A parte autora entrou com pedido de concessão de 
beneficio previdenciário. Sobreveio sentença de procedência. 'Ã referid~ 
r"--'" ~.-".. .. _"" -- - -- - - 1 
sentença'determinou que eventual Recurso do INSS deveria ser recebido 
~omente no efeito;,.devolutiyo,,; mandando,que.a,autarquia, implantass~ 
imediatamente o benefício da'p,arte autora, bem como determinou que o 
pagamento das 'pa~eías __ ~'incell<las, LllP~a ~~Iltellça, _~j~ fe~td, 
'administrativa!l1~nte~ 
Tal determinação, de não recebimento do Recurso da 
autarquia em seu duplo efeito, não encontra respaldo na Lei 10.259/01 que 
criou os Juizados no âmbito federal, pois cabível somente nos Juizados 
Estaduais . 
Insatisfeito com essa decisão, que implicou em antecipação 
dos efeitos da tutela de oficio e determinou o pagamento pela via 
administrativa, bem como da sentença de mérito, o INSS interpõe o presente 
recurso. 
Quanto ao mérito, a sentença condenou o INSS a: 
"reconhecer como laborado em atividade urbana o intervalo de 06/02/85 a 
01/03/85; ... reconhecer como laborado no meio rural os intervalos de 
02/11/1967 a 31112/1973, 01/01/1980 a 05/02/1985 e de 02/03/1985 a 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
26/09/1989; reconhecer exercício de atividade urbana, com a conversão de 
tempo especial para comum no período de 01/03/2002 a 26/04/2006", 
Quanto ao mérito, questiona-se no presente Recurso, tão 
somente o reconhecimento da atividade especial. 
1. DO CABIMENTO E DA ABRANGÊNCIA DO 
PRESENTE RECURSO 
Desde o advento da Lei 8952/94 a antecipação dos efeitos 
da tutela na sentença tem gerado forte embate doutrinário e jurisprudencial. 
Com efeito, noticia a JUIZA VERA MARIA LOUZADA VELLOS que a 
divergência não se resume a sua admissibilidade, mas atinge também o 
recurso cabível: 
"No caso da tutela antecipada na sentença, além das 
controvérsias no que tange a sua possibilidade, 
outro problema ocorre quanto ao recurso cabível 
contra a sua concessão, havendo quem entenda que, 
do capítulo para antecipar a tutela cabe agravo de 
instrumento, e, da sentença de mérito apelação. 
Acaso tal situação fosse aceitável, ter-se-ia a violação 
da unirrecorribilidade, que só admite exceções nos 
casos expressos no Código de Processo Civil" 
("Medidas Cautelares e Antecipatórias nos Juizados 
Especiais Federais", pp. 9/1 O, Palestra Proferida em 
Manaus aos 13 de março de 2002 e disponibilizada na 
página do TRF da 1" Região). 
Não obstante a controvérsia assinalada, no seio do 
Juizado Especial Federal, em sintonia com os princípios da simplicidade e 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃo 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
economia processual, parece que o mais adequado é valer-se de um único 
recurso para impugnar a tutela antecipatória e a sentença de mérito. Sendo 
imperioso, ainda, acrescentar que, dessa forma, evita-se caminhar pelo terreno 
arenoso em que se discute se a tutela antecipada está ou não abarcada pelo 
artigos 4° e 5° da Lei 10.259/0 l. 
2. DA POSSIBILIDADE 
RECONSIDERAÇÃO E DO JUÍZO DE 
JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS 
DO PEDIDO 
RETRATAÇÃO 
DE 
NOS 
Trata-se o presente instrumento de recurso contra decisão 
que DE FORMA INDIRETA E DE OFÍCIO, antecipou os efeitos da tutela na 
própria sentença. Logo, no tocante a parte da sentença que contém uma 
decisão interlocutória, qual seja, aquela que antecipou os efeitos da tutela, o 
presente recurso em tudo se assemelha ao Agravo de Instrumento. Como se 
aplica também aos Juizados Especiais Federais as disposições do Código de 
Processo Civil e este prevê em seu artigo 529 que o juiz poderá pronunciar-se 
sobre o juízo de retratação ínsito ao Agravo, não há motivo para agir de forma 
diferente em relação aos Juizados Especiais Federais, pois aos juízes que nele 
atuam, também deve ser dada a oportunidade dese retratar de suas decisões 
interlocutórias. 
Além disso, a possibilidade de pedido de 
reconsideração com posterior juízo de retratação antes da remessa do recurso à 
Turma Recursal em tudo se relaciona com os princípios que nortearam a 
criação dos Juizados Especiais Federais, pois tal procedimento torna o 
processo mais célere implicando em nítida economia processual. 
No presente caso, a retratação que requer a autarquia 
diz respeito ao efeito suspensivo do Recurso contra sentença no âmbito dos 
JEF'S, cujo fundamento de encontra no corpo desse Recurso. 
3 - DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO 
RECURSO DA AUTAROUIA 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-lNSS 
Por óbvio ao adotar essa técnica de não recebimento do 
Recurso da autarquia em seu duplo efeito, o juiz está em verdade antecipando 
os efeitos da tutela em todos os processos do JEF. 
Considerando-se a principiologia já destacada no tópico 
1, do presente Recurso e, ainda, com fulcro no art. 558 do CPC, de aplicação 
subsidiária nos feitos que tramitam nos Juizados Especiais Federais, o relator 
investido nos poderes de julgador, pode conceder o efeito suspensivo ao 
Recurso da autarquia, suspendo a eficácia atribuída na sentença recorrida. Diz 
a nova redação do artigo 558 do CPC: 
Art. 558. O relator poderá, a requerimento do 
agravante, nos casos de prisão civil, adjudicação, 
remição de bens, levantamento de dinheiro sem caução 
idônea e em outros casos dos quais possa resultar 
lesão grave e de difícil reparação, sendo relevante a 
fundamentação, suspender o cumprimento da decisão 
até o pronunciamento definitivo da turma ou câmara. 
Logo, em verificando a dificuldade da reparação e a 
relevante fundamentação como a que se apresenta no caso em tela, o relator ao 
despachar o recurso poderá conceder liminar de cessação da tutela antecipada, 
que produzirá efeito desde logo, em decisão que deverá ser referendada, 
oportunamente, pelo órgão colegiado, também poderá em hipótese mais 
singela que agora tratamos, dar ao Recurso da autarquia o necessário e legal 
efeito suspensivo. Com isso, evita-se o dispêndio de tempo, de dinheiro de 
atividade jurisdicional e administrativa . 
A corroborar com o que vem sendo sustentado, o 
relator, na condição de juiz preparador do recurso, tem amplos poderes, a ele 
se estende, igualmente, o poder de antecipar a tutela recursal, ou como no caso 
em tela, corrigir ilegalidade ocorrida no juízo de admissibilidade do Recurso 
em primeiro grau. Isto se deve ao fato de o relator possuir poderes para julgar, 
provisoriamente, o mérito do próprio recurso, conforme se depreende da 
inteligência do art. 557 do CPC. 
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Ocorre, Doutos Julgadores, que a atacada decisão, 
implica em tutela antecipada ilegalmente concedida pelas seguintes razões 
básicas, justificando a concessão pelo relator de EFEITO SUSPENSIVO 
ATIVO ao presente recurso: 
4 - DA AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA 
Nos termos do art. 273 do CPC, a tutela antecipada 
somente pode ser concedida quando houver verossimilhança das alegações do 
direito. Ocorre que este requisito não se faz presente, pois a matéria em 
questão envolve matéria de fato e diz respeito a existência de fonte de custeio 
da Previdência Social, que sequer foi apreciada pelas Turmas Recursais e Pela 
TNU. 
5 DO DUPLO EFEITO DA ESPÉCIE 
RECURSAL NO ÂMBITO DOS JEF'S 
Além disso, não obstante a ausência de verossimilhança 
quanto ao mérito da causa, a sentença determina que eventual Recurso do 
INSS deverá ser recebido somente no efeito devolutivo. Tal determinação não 
encontra respaldo na Lei 10.259/01 que criou os Juizados no âmbito federal, 
pois cabível somente nos Juizados Estaduais. 
Temos que o Juizado Especial Estadual foi criado para 
entes privados, tendo ficado expressamente proibidas as causas, dentre 
outras, de natureza fiscal e de interesse da Fazenda Pública. Dessa 
forma, distanciam-se totalmente os Juizados Especiais Estadu!!~s dos 
Juizados Federais, já que estes foram criados exclusivamente para ações 
que envolvam a União, suas autarquias e empresas públicas, mudando 
totalmente a perspectiva de análise da lei, já que aqui deverão ser 
observadas as regras que imperam quando é a Fazenda Pública que está 
litigando. 
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Assim, necessano ressalvarmos que os Juizados 
Especiais Federais destinam-se a processar e julgar os feitos de competência 
da Justiça Federal, sendo esta o foro natural da União, Autarquias e Empresas 
Públicas, por definição constitucional prevista no art. 109, inciso L 
A União e suas Autarquias pertencem ao conceito de 
Fazenda Pública, expressão utilizada para designar as pessoas jurídicas de 
direito público que figuram em ações judiciais. Em outros termos, a expressão 
Fazenda Pública contém o significado de Estado em juízo . 
Por significar o Estado em Juízo, à Fazenda Pública 
foram conferidas várias regras especiais, que não se confundem com 
privilégios. Ademais, em razão da própria atividade de tutelar o interesse 
público primário. 
E este interesse público que defendemos no presente 
instante diz com o conceito tirado dos estudos do jurista italiano Renato 
Alessi I, estudo que Consuelo Yatsuda Yoshida2 distingue dizendo "A partir 
da Constituição de 1988 está superado aquele entendimento que preconiza 
que o interesse público não se confunde com o interesse meramente 
patrimonial da Fazenda Pública. Havendo lesão ou ameaça de lesão ao 
patrimônio público, deixa de haver interesse meramente estatal, o chamado 
interesse público secundário, e concomitantemente surge o interesse público 
primário ou interesse social, ou, ainda, interesse difuso, de toda a 
coletividade, cuja defesa é função institucional do Ministério Público, entre 
outros legitimados" 
A Fazenda pública ostenta condição diferenciada das 
demais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Ora, "quando a Fazenda 
I In, Sistema istituzionale dei diritto amministrativo italiano, 1960, p.197-8 apud Mazzili, Hugo 
Nigro. A defesa dos interesses dijilsos em juízo, 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2000, p. 43. 
2 In, O Ministério Público e sua função institucional de defesa do patrimônio público lesado ou 
ameaçado de lesão. Boletim dos Procuradores da República, ou!. 1999,11.18, p.12 apud MANCUSO, 
Rodolfo de Camargo. Ação Popular. 4. Ed. São Paulo: RT, 2001, p. 105. 
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PROCURADO~-GERALFEDERAL 
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Pública está em juízo, ela está defendendo, além do erário, o interesse 
público primário representando Q interesse social do INSS. Narealidade, 
aquele conjunto de receitas públicas que pode fazer face às despesas não é de 
responsabilidade, na sua formação, do governante do momento. É toda a 
sociedade que contribui para isso. ( ... ) No momento em que a Fazenda Pública 
é condenada, sofre um revés, contesta uma ação ou recorre de uma decisão, o 
que se estará protegendo, em última análise, é o erário. É exatamente essa 
massa de recurso que foi arrecadada e que evidentemente supera, aí sim, o 
interesse particular. Na realidade, a autoridade pública é mera 
administradora."] 
No caso em tela, ciente da possibilidade de Pedidos de 
Uniformização da Jurisprudência dos Juizados, não se atribuir efeito 
suspensivo ao Recurso da autarquia implica em nítido prejuízo ao interesse 
público diante da irreversibilidade dos efeitos financeiros da medida. 
Além disso, a referida Lei que instituiu os Juizados na 
esfera federal prevê expressamente em seus artigos 16 e 17, que o 
cumprimento das sentenças proferidas no âmbito dos JEF's, se darão após o 
trânsito em julgado das decisões. Resta claro, portanto, que eventuais 
Recursos do INSS devem ter os efeitos devolutivo e suspensivo na hipótese. 
Também, o Enunciado n. 61 do FONAJEF é claro ao 
determinar que o recurso nos JEFs será recebido em seu duplo efeito: 
"O recurso será recebido no duplo efeito, salvo em 
caso de antecipação de tutela ou medida cautelar de 
urgência". 
3 MORAES) Jose Roberto de. "Prerrogativas Processuais da Fazenda Pública". Direito Processual Público: a 
Fazenda Pública em Juizo. Carlos Ari Sundfeld e Cássio Scarpinella Bueno (coords). São Paulo: Malheiros, 
2000, p.69. Apud CUNHA, Leonardo Cameiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 2 ed. ver. Ampl. e atual. São 
Paulo: Dialética, 2005. 
8 
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6 - DO PERIGO DA DEMORA PARA A 
AUTARQUIA E DA AUSÊNCIA DESSE REQUISITO PARA A PARTE 
AUTORA 
No caso em foco, está ausente, além do requisito da 
verossimilhança, como visto acima, a própria natureza de irreversibilidade da 
tutela, pois há para o INSS o perigo da irreversibilidade da tutela antecipada, 
já que a recuperação do dinheiro público seria dificil e penosa, mostrando-se 
absolutamente inviável a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional. 
Também não há que se falar em perigo da demora no 
caso da parte autora, pois o próprio juízo a quo, sequer analisou a presença 
desse requisito, pois se limitou a receber o Recurso da autarquia somente no 
efeito devolutivo, criando uma eficácia mandamental da sentença de primeiro 
grau, que inexiste no âmbito dos Juizados Federais. Poderia é claro, caso 
presentes os requisitos do artigo 273, mandar a autarquia que implantasse os 
beneficios, mas jamais criar hipótese de antecipação dos efeitos da tutela 
genérica e sem a observância dos requisitos do perigo da demora e da 
verossimilhança. 
Nítida é, portanto, a presença do "periculum in mora", 
para a autarquia caso não haja a concessão de efeito suspensivo a seu Recurso. 
Bem como nítida também está, a ausência do requisito para a parte autora. 
7 - DA IMPOSSIBILIDADE DE SE ANTECIPAR 
OS EFEITOS DA TUTELA DE OFÍCIO 
Além disso, a antecipação da tutela foi concedida de 
ofício, o que é inaceitável. O artigo 4" da Lei 10.259/2001 prevê a concessão 
de medida cautelar de oficio ou a requerimento da parte. Acontece que tal 
possibilidade tem origem no poder geral de cautela, sendo inaplicável, pois, à 
tutela antecipada. Ademais, como o próprio sentenciante ressaltou, a doutrina 
e jurisprudência majoritárias são contrárias a tal concessão de oficio. 
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Tendo em vista o perigo de lesão grave ou de difícil 
reparação requer o INSS que o Relator, aplicando subsidiária e 
analogicamente o artigo 558 do Código de Processo Civil, suspenda o 
cumprimento da decisão de primeira instância até o pronunciamento definitivo 
da Turma_ 
8-DOMÉRITO 
- CÔMPUTO INCREMENTADO DO TEMPO DE SERVIÇO SEM A C-
ORRESPONDENTE FONTE DE CUSTEIO - OFENSA AO DISPOSTO 
NOS ARTIGOS 195. §5° e 201 DA CONSTITUIÇÃO . 
Merece reforma a respeitável sentença quanto ao reconhecimento da 
atividade especial, pois não há como reconhecer os períodos pleiteados como 
especiais quando os laudos e formulários apresentados pela Empresa 
empregadora, indicam, sem deixar qualquer margem à dúvida, que a 
Recorrida fazia uso regular de Equipamentos de Proteção Individual - EPI -
adequados para afastar os efeitos nocivos dos agentes aos quais encontrava-se 
exposta no ambiente de trabalho e essa informação foi inclusive confirmada 
pelo PPP. 
Com efeito, mesmo que se entenda que a parte Autora esteve 
submetida a agentes nocivos não cabe o enquadramento da atividade como 
especial, quando a empresa exigia a utilização do equipamento EPI de forma 
obrigatória e regular, mantendo, em conseqüência, os níveis de tolerância, no 
ambiente de trabalho, conforme os laudos técnicos acostados pela própria 
parte Autora e confirmados pela perícia judicial. 
Sustenta-se tal posicionamento no entendimento oficial veiculado 
nas normas internas, particularmente no disposto no parágrafo único, do art. 
180 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSSIPRES N° 20, DE 11 DE 
OUTUBRO DE 2007 - DOU DE 10110/2007: 
Ar!. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à 
aposentadoria especial quando os níveis de pressão sonora estiverem acima 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
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de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco Db (A), conforme o 
caso, observado o seguinte: 
Parágrafo único. A utilização de EPI será apenas considerada para os 
períodos [aborados a partir de 11 de dezembro de 1998, não 
descaracterizando a especialidade nos períodos anteriores a tal data. 
o fundamento para tal entendimento é a data de início da vigência 
da MP n.O 1.729, de 2 de dezembro de 1998, publicada no D.O.U. de 
3.12.1998 (após, convertida na Lei n.o 9.732/98). Essa norma 
complementando o disposto no caput artigo 57, da Lei 8.213/91, que desde 
maio de 1995 já previa que a aposentadoria especial somente seria devida 
àqueles segurados, efetivamente, sujeitos a condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física, incluiu os seguintes parágrafos no 
art. 58 da Lei n.o 8.213/91: 
"§ 1 o A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos 
será feita mediante formulário. na forma estabelecida pelo Instituto Nacional 
do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em 
laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do 
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação 
trabalhista. 
§ 2" Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar 
informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou 
individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de 
tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento 
respectivo." 
De outra parte, necessário ressaltar - conforme apontado pelo 
Magistrado HERLON SCHVEITZER TRISTÃO, atuante no JEF 
Previdenciário de Florianópolis, no julgamento do PROCESSO N° : 
2009.72.50.006242-9 - que se a Constituição Federal prevê a possibilidade 
de o legislador fixar critérios diferenciados para aposentadoria especial, 
também estabelece expressamente que deve o sistema previdenciário observar 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, na forma do seu 
art. 201. Assim, a Lei n° 9.732/98 estabeleceu adicional de contribuição 
I I 
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previdenciária, a cargo do empregador, variável de seis a doze pontos 
percentuais, visando o custeio da aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 
anos de tempo de contribuição. Tem-se, portanto, uma contrapartida 
tributária do empregador em razão da exploração de atividade que sujeita o 
empregado a agentes nocivos, pagando mais para possibilitar uma 
aposentadoria precoce. Nesta linha, ao mesmo tempo em que a lei e o decreto 
previdenciários prevêem as hipóteses em que existe a especialidade, 
permitindo a aposentação com menor tempo, também estipulam a incidência 
do adicional contributivo. " 
Conforme se depreende da lição do ilustre Magistrado, tanto as 
normas internas quanto a lei sustentam-se no parágrafo 10, do artigo 201, da 
Constituição. Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e atuarial 
do sistema previdenciário, onerado com o pagamento de benefício com tempo 
de serviço inferior ao ordinário, o § 6° do artigo 57, da LBPS estipula que: o 
beneficio previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes 
da contribuição de que trata o inciso Il do art. 22 da Lei n~ 8.212, de 24 de 
julho de 1991, ctljas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos 
percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da 
empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou 
vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redacão dada vela Lei. 
11°9.732, de 11.12.98). 
Entendeu também o Legislador que não seria justo imputar o custeio 
da aposentadoria precoce, ônus criado por determinadas empresas que 
exercem atividades que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos à 
saúde, a todos os integrantes do sistema . 
Entendeu mais. Que o importante mesmo seria a eliminação desses 
agentes nocivos. Por isso, não só isentou as empresas que não submetem seus 
trabalhadores a atividades nocivas à saúde de contribuírem para o custeio de 
aposentadoria especial, como também isentou aquelas empresas que, apesar de 
exercerem esse tipo de atividade, adotam medidas de caráter protetivo da 
saúde do trabalhador, tais como o uso de Equipamento de Proteção Coletiva e 
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3.21 
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Individual. A referida norma de isenção foi veiculada no parágrafo 7° do 
artigo, da Lei 8.213/91: 
§ 7" O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide 
exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições 
especiais referidas no caput. (Incluído pela Lei n° 9. 732. de 11.12.981 
De fato, o mesmo entendimento, de que só cabe o reconhecimento 
de atividade especial quando há efetiva submissão a agente nocivo à saúde e 
de que cabe às empresas que submetem seus trabalhadores a agentes nocivos o 
custeio da aposentadoria precoce daí decorrente, é empregado para isentar a 
Empresa que promove a utilização eficaz de EPI por seus funcionários do 
pagamento da contribuição prevista no § 6°, do artigo 57, da Lei 8.213/91 pelo 
INSS, como, por exemplo, no ANEXO I da Orientação Interna n° 165 INSS/ 
DIRBEN, DE 2613/2007, que aponta a correspondência entre os códigos 
informados nas GFIP'S pelas empresas para fins de definição da contribuição 
previdenciária e a sua variação conforme a utilização eficaz de EPI: 
I - quando houver a informação que o EPC e/ou EPI são eficazes, não 
haverá o enquadramento, vez que não há efetiva exposição; 
2 - GFIP: dado obrigatório a partir 1°/1/1999; 
e) códigos mais freqüentes: 
Códi SituaçãÓi Recolhinl.en' . "g .. •.. . ..... ~ 
121 t01 
O' !'Ião existe exposição ocupacional O'i...a_eJCposiçliol 
ilfão; l fora atenuada pela proteção eficaz.f 
Já existiu a exposição sem proteção no período ou 
1 
atividade anterior. "{vão 
Não existe exposição ocupacional ou a exposição 
fora atenuada pela P!otesão eficaz 
2 Existe exposição ocupacional - 15 anos Sim = 12% 
3 Existe exposição ocupacional - 20anos Sim=9% 
4 Existe exposição ocupacional - 25 anos Sim =6% 
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Já a Jurisprudência que ignora a utilização eficaz de EPI caminha 
em sentido contrário. Subverte os princípios constitucionais que informam o 
sistema previdenciário, pois não só transforma o que deveria ser ordinário em 
especial, como imputa o custo, o pagamento, dessa subversão a todos os 
integrantes do sistema. Contraria também o disposto no §5°, do artigo 195, da 
Constituição da República, majorando e estendendo benefício previdenciário 
sem a correspondente fonte de custeio total: 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma 
da lei, incidentes sobre: (Redacão dada pela Emenda Constitucional n° 20. de. 
19981 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa fisica que lhe preste serviço, mesmo 
sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 20. de_ 
19981 
b) a receita ou o faturamento; Oncluído pela Emenda Constitucional n°. 
20, de 19981 
c) o lucro; (Jncluído pela Emenda Constitucional n° 20, de 19981 
(. . .) 
§ 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art . 
154,1. 
§ 5° - Nenhum beneficio ou serviço da seguridade social poderá ser 
criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
o presente caso é emblemático, pois a parte Autora trabalhou para 
uma empresa que tem um histórico de investimento na eliminação dos agentes 
nocivos à saúde dos seus colaboradores e, por isso, está isenta de contribuir de 
forma diferenciada para o custeio de aposentadorias especiais ou cômputo de 
tempo de serviço de forma incrementada pelos seus trabalhadores. Basta 
examinar o PPP apresentado, particularmente o quadro que informa o código 
de preenchimento de sua GFIP para se constatar que a aposentadoria especial 
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eventualmente concedida ou ao autor, ou o cômputo do tempo de serviço de 
forma incrementada, ficará sem lastro, sem custeio específico, pois o código 
jnformado, "O", ~.!.~_q!!ÚãO exiW~ exposição_ ocupaêjona(õ~_-a=~~siçgflJ 
foraJltenuadapelaproteção_eficaz.e que, por conta disso, NAO houve, nem 
haverá, porque as hipóteses de incidência e de isenção são previstas em 
Lei, garantia constitucional ao contribuinte, recolhimento da contribuição 
prevista no § 6° do artigo 57, da LBPS . 
.--_-:--fDesta feita, apela o INSS.paráimprocedêncill do pedido. Acaso s~ 
éntenda de forma diversa, desde já, requer pronunciamento expresso sobre a 
~fensa ao disposto no §5°, do artigo 195, da Constit\1içªg_dª,B-~l'.ública,_berJ 
cºIllo,ao.parágrafoJ~,A()_a~tigo:20J"tétIl1Qéll1_da,CRI 
(1.1) USO EFICAZ DE EPI - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO 
À SAÚDE - IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO 
TEMPO ESPECIAL. 
Não há como aceitar a imposição da SUMULA 09 da TUN, quanto 
à utilização do EPI quando o enquadramento da atividade especial, na forma 
como prevista na legislação federal, requer a comprovação das condições 
prejudiciais à saúde e a integridade física. A utilização do equipamento, 
portanto, de proteção individual, de forma obrigatória e efetiva reduz o grau 
de ruído em patamar compatível sendo indevido seu enquadramento como 
especial. 
De outra parte, diversamente da legislação anterior, que previa 
serviço considerado perigoso, insalubre ou penoso (D. 89.312/84, art. 35), a 
Lei n. 8.213/91, repetindo o texto constitucional, foi expressa em considerar 
somente condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física (art. 57). 
Lei n. 8.213/91, art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez 
cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado 
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme 
dispuser a lei. 
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A diferença aqui está no próprio preJUlzo: somente faz jus ao 
descanso remunerado após 15, 20 ou 25 anos quem trabalhou em atividades 
que prejudicam a saúde ou integridade física, o que não ocorre quando há o 
uso eficaz de EPI. 
Não se justifica, portanto, o tratamento por vezes dado pela 
jurisprudência, ao arrepio da Constituição (201 § 1°) e da Lei Previdenciária 
(art. 57), no sentido de desconsiderar o uso eficaz de EPI. Esse tratamento 
privilegiado, cabe repetir, constitui tradição que remonta à Lei n. 3.807/60, 
mas que restou superada com a Constituição Federal de 1988, in verbis: 
Art. 201, § 1" É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para 
a concessão de aposentadoria aos benejiciários do regime geral de 
previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade jisica e 
quando se tratar de segurados portadores de dejiciência. nos termos 
definidos em lei complementar. (Norma anteriormente prevista no art. 202, 
Il). 
Deve-se observar, ainda, que as normas sobre a matéria devem ser 
interpretadas restritivamente, pois a própria Constituição, como regra geral, 
veda a adoção de critérios diferenciados e a ressalva que faz ("que 
prejudiquem a saúde") está reservada à regulamentação por Lei 
Complementar. 
Dessa forma, entende o INSS que não há como se reconhecer o 
período pleiteado pelo autor como se tivesse sob condições nocivas à saúde . 
A Jurisprudência Pátria, inclusive o STJ, já firmou entendimento 
que a utilização do EPI não impede a conversão do tempo de serviço desde 
que este não é utilizado de forma efetiva. Transcreve-se julgado do TRF 4a 
Região neste sentido: 
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PROCURADORlA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
Acórdão Classe: AC - APELAÇÃO CIVEL 
Processo: 2001.72.09.002940-8 UF: SC 
Data da Decisão: 25/04/2007 Orgão Julgador: 
SUPLEMENTAR 
Inteiro Teor: Citação: 
Fonte D.E. DATA: 18/05/2007 
Relator LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH 
TURMA 
Decisão A TURMA, POR UNANIMIDADE, DECIDIU DEFERIR 
A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA E NEGAR 
PROVIMENTO À APELAÇÃO E À REMESSA OFICIAL, 
CONSIDERADA INTERPOSTA . 
Ementa PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO 
DE SERVIÇO. ATIVIDADES RURAIS. PROVA DOCUMENTAL 
E TESTEMUNHAL. IDADE MÍNIMA DE 12 ANOS. 
ATIVIDADE ESPECIAL. COMPROVAÇÃO. EPI. 
O tempo de serviço rural que a parte autora pretende ver 
reconhecido pode ser comprovado mediante a produção de prova 
material suficiente, ainda que inicial, complementada por prova 
testemunhal idônea. 
Não se exige prova material plena da atividade rural em todo o 
período requerido, mas início de prova material, o que vai ao 
encontro da realidade social no sentido de não inviabilizar a 
concessão desse tipo de benefício . 
Possível a contagem do trabalho rural a partir dos doze anos de 
idade, não se tratando de inobservância do preceito contido no art. 
7°, XXXIII da Constituição Federal de 1988, o qual tem por 
finalidade evitar o labor infantil, porém não pode servir de restrição 
aos direitos previdenciários. 
O tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 8.213/91 pode 
ser computado para a aposentadoria por tempo de serviço, sem 
recolhimento de contribuições, por expressa ressalva do § 2° do art. 
55 da referida lei, salvo para carenCIa. 
Demonstrada a sujeição à insalubridade decorrente do contato 
habitual e permanente em face da exposição aos agente nocivo 
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PROCURADOR~-GERALFEDERAL 
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ruído, resta demonstrada a especialidade. 
O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) não é 
suficiente para descaracterizar a especialidade da atividade, a 
não ser que comprovada a sna real efetividade por meio de 
perícia técnica especializada e desde que devidamente 
demonstrado o uso permanente pelo empregado durante a 
jornada de trabalho . 
Não se trata, portanto, de desconsiderar a utilização do EPI para fins 
de conversão, mesmo porque se tem que comprovar as condições especiais, 
mas analisar se estão efetivamente presentes os requisitos previstos para 
reconhecimento do tempo como especial, ou seja, se estão presentes no 
ambiente do trabalho os agentes agressivos à saúde e a integridade fisica e se 
estes agentes estão efetivamente atuando em desfavor da saúde do trabalhador. 
Empresas que adotam, de forma efetiva e obrigatória, equipamentos que 
neutralizam estes agentes não trazem prejuízos à saúde do trabalhador, como 
se dá com a empresa que a parte autora exercia atividade laboral, e 
conseqüentemente não se trata de reconhecer como especial e concessão de 
aposentadoria de forma privilegiada, ou seja, em menor tempo de serviço. 
Nada obstante, o Juízo a quo considerou que a utilização de 
equipamento de proteção não afastaa especialidade da atividade. Contudo, 
esse entendimento não está em consonância com a doutrina mais abalizada a 
respeito da matéria, como se confere da lição abaixo transcrita, in verbis: 
"É importante, quanto ao direito a aposentadoria especial, o efeito do uso de 
equipamentos de proteção no direito ao cômputo do tempo de atividade 
especial. Pelo conceito legal, somente poderia ser considerado tempo 
computável para esse fim o despendido pelo segurado em atividade nociva à 
sua saúde. Ora, se de acordo com as normas técnicas de segurança e 
medicina do trabalho, o segurado, ao estar utilizando o chamado "EPI", 
estava trabalhando com o agente nocivo neutralizado, não lhe causando mal 
algum, não há como se entender computável este período para fins de 
aposentadoria diferenciada. De nosso entendimento não discrepa o 
pensamento de Wladimir Martinez sobre o tema: 'Todavia, se o trabalhador 
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usou O equipamento de proteção (no caso do ruído, o protetor auricular reduz 
até 30% dos 90 dBs determinantes do beneficio) não pode o empregador 
fornecer o SB-40 sem essa informação. Caracterizado o fato, não há direito à 
aposentadoria especial'." (in Manual de Direito Previdenciário, Carlos 
Alberto P. de Castro e João B. Lazzari, 3.ed., SP, LTr, 2002, p.4SS, destacou-
se). 
As Turmas recursais de Santa Catarina entendem que o uso de EPI 
descaracteriza a especialidade das condições com relação a todos os agentes 
agressivos, com parcial exceção com relação ao ruído. Nesse sentido, o 
seguinte trecho de decisão proferida pela 2a TRSC em 17/07/2007 nos autos 
de n. 200672950194460: 
Recurso Cível n° 2006.72.95.019446-0 
Relator: Juiz Fernando Zandoná 
Recorrente: INSS 
Recorrido: Mario Silveira de Avila 
VOTO 
"Trata-se de recurso interposto pelo INSS, irresignado com o reconhecimento 
da especialidade das atividades desenvolvidas no período de 1°-11-1979 a 
11-4-1997. 
Razão lhe assiste. 
Neste período, informa o PPP de fls. 41-43 que o autor exerceu diversas 
funções no setor de "avicultura granja" da empresa Sadia S/A, desenvolvendo 
as seguintes atividades: 
Coleta de ovos, desinfetar ovos, arraçoar aves, descarregar e ensacar 
maravalha, higienizar 
e pintar aviário, limpeza ao redor dos aviários (roçar), aplicar herbicida, 
virar/trocar maravalha dos ninhos, desinfetar ninhos, virar cama, alojar 
pintos, transferir aves, lavar 
filtros e decantadores, controlar pH da água e funcionamento das bombas 
(item 14.2) 
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Em relação à exposição de agentes nocivos, consta apenas a iriformação de 
que havia exposição a agentes químicos (para formo Ide ido, peracético, 
hipoclorito de sódio, soda cáustica, sulfato de alumínio, glifosato, poeira 
orgânica - item l5. 3), os quais, entretanto, eram eficazmente neutralizados 
pela utilização de EPls (item l5.7). Estas últimas iriformações estão 
corroboradas pelos laudos de avaliação ambiental de fls. 84-85, dos quais se 
extrai que a insalubridade era "neutralizada pelo uso de EPIs". 
( .. ) 
Portanto, tendo em vista a utilização eficaz de EPIs, o que neutraliza a ação 
dos agentes nocivos, não é possível reconhecer a especialidade das atividades 
exercidas pelo autor no período em apreço. Assim, o recurso interposto pelo 
INSS merece provimento, para fim de julgar improcedente o pedido 
formulado na inicial. " 
Nesse mesmo sentido o posicionamento adotado pelo E. TRF da 4a 
Região, após a edição da Súmula 09 da TNU: 
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. 
ATIVIDADE ESPECIAL. INSALUBRIDADE RECONHECIDA. 
LEGlSLAÇÃO APLICÁVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS DE 
MORA. l. Nos casos de aposentadoria especial, o enquadramento das 
atividades por agentes nocivos deve ser feito conforme a legislação vigente à 
época da prestação laboral, e sua prova depende da regra incidente em cada 
período. 2. Tem esta Corte admitido o labor especial mesmo quando utiliza o 
trabalhador Equipamento de Proteção Individual (EPI), porque não estaria 
ainda assim certa a eliminação dos efeitos do agente nocivo ou mesmo que o 
empregado fizesse permanente uso do equipamento. 3. Tendo demonstrado, 
porém, tanto o formulário emitido pela Empresa, como o laudo firmado pelo 
perito judicial, que houve o uso eficiente de equipamento de proteção 
individual ou coletivo (EPI ou EPC), eliminando a ação do agente agressor, 
de modo a não deixar nenhuma seqüela no trabalhador, fica descaracterizada 
a condição especial do trabalho. 4. Presentes os requisitos de tempo de 
serviço e carência, é devida a aposentadoria por tempo de serviço. 5. Os 
honorários advocatícios são devidos em lO% sobre as parcelas vencidas até 
a decisão judicial concessória do beneficia pleiteado nesta ação 
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previdenciária, excluídas as vincendas (Súmula 111 do STJ). 6. Em beneficios 
previdenciários atrasados, os juros moratórios são devidos no percentual de 
1% ao mês a contar da citação. (TRF4, AC Processo: 200070000112990, DJ 
10/11/2004). 
(1.2) USO EFICAZ DE EPI - PERÍODO APÓS 19/11/2003 
- UNICACÃO DOS CRITÉRIOS DE PROVA PREVIDENCIÁRIO E 
TRABALHISTA . 
Conforme sustentado supra, não há sentido em que se conceda 
aposentadoria especial ou se converta tempo especial em comum a quem não 
esteja efetivamente exposto a agente nocivo, pois esta é pressuposto daquela . 
Insta registrar, que, em direito do trabalho, a utilização de EPI 
adequado pelo empregado, neutraliza a insalubridade existente, de acordo com 
o artigo 191 da CLT. Em previdenciário, a Lei n.o 9.732/984 previu a adoção 
dos equipamentos de proteção individual - EPI e dos equipamentos de 
proteção coletiva - EPC como fatores de neutralização de agentes nocivos.5 
Segundo laudos e formulários apresentados6, houve proteção eficaz 
pelo EPI. 
Merece relevo, ainda, o fato de que a partir de 19.11.2003, houve a 
unificação de critérios materiais e de prova da insalubridade para fins 
previdenciários e trabalhistas (Dec. n.o 4.882/03). 
Desse modo, comprovado por laudo técnico a neutralização do 
agente nocivo pelo uso de EPI, não se aplica ao caso a súmula n.O 9 da TNU 
4 Vigente em 11.12.1998. 
5 A esse respeito, \'cja-sc o disposto no art. 58, § 2.<>, da Lei n.o 8.213/91, com redação dada pela Lei 0.° 
9.732/98: "Do laudo técnico referido no parágrafo anterior dever-Jo constar informação sobre a existcl1cia 
de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites 
de tolerância c recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. ,. 
6 Hâ obrigatoriedade de o EPI ser utilizado apenas com o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme art. 167 da CLT. O processo de certit1cação envolve 
a aferição de sua eficácia, mediante análise técnica, cujo resultado passa a ser tido como padrão para 
cada equipamento aferido.Os resultados dos processos de certificação são publicados e podem, 
inclusive, ser consultados pela internet, no endereço 
http://www .mle .gov . brr'Empregador /segsaulPesqu isnlDefault.a~p. 
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(publicada no DJ de 05.11.2003, anterior, portanto, ao Dec. n.o 4.882/03) ao 
trabalho prestado a partir de 19.11.2003. Logo, é incabível o enquadramento e 
a contagem mais vantajosa dos períodos posteriores a essa data, quando havia 
neutralização do agente nocivo ruído pelo uso eficaz de EPI. Nesse sentido 
recente decisão da TRSC 1 : 
Processo: 200872650001351 
Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina 
Recurso contra Sentença 
Relatora: Luísa Hickel Gamba 
A C O R DA M os Juízes da Primeira Turma Recursal da Seção Judiciária do 
Estado de Santa Catarina, à unanimidade, nos termos do voto da Juíza 
Relatora. 
Sala de Sessões da Turma Recursal. 
Florianópolis (SC). 25 de junho de 2008. 
(documento assinado eletronicamente) 
Luísa Hickel Gamba, 
Juíza Federal Relatora 
VOTO 
Insurge-se o INSS contra sentença que reconheceu a(s) especialidade de 
período posterior a 18.11.2003 no qual o autor estava exposto ao agente 
nocivo ruído, utilizando equipamento de proteção individual . 
O recurso merece provimento. 
Com relação ao uso do equipamento de proteção individual- EPI, tenho que, 
por si só. não afasta a caracterização da e!>pecialidade da atividade exercida 
para o caso do agente agressivo ruído, conforme enunciado da Súmula n° 09 
da Turma de Uniformização Jurisprudencial: 
"Súmula 09: O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que 
elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o 
tempo de serviço especial prestado. " 
No entanto, esta jurisprudência tem aplicação determinada no tempo, uma 
vez que o Decreto n° 4.882, de 18.11.2003, considera nocivos os ruídos 
superiores a 85 dB(A), aplicando a legislação trabalhista à área 
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(Y 
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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
previdenciária, o que importa reconhecer, por outro lado, que o uso de EPI 
eficaz elimina a especialidade do trabalho prestado pelo obreiro. 
Neste sentido, os seguintes precedentes desta Turma Recursal: Processo n° 
2003.72.05.052889-7, Relatora Juíza Eliana P. Marinho, Sessão de 
30.04.2004, e Processo n° 2006. 72.95.010198-6, Relator Antônio Fernando 
Schenkel do Amaral e Silva, Sessão de 29.08.2006. 
Assim, após 18.11.2003, não há como ser considerada a atividade exercida 
em condições especiais, em virtude da sujeição ao agente nocivo ruído ter 
sido eliminada pelo uso efetivo de equipamento de proteção individual- EPI. 
No caso dos autos, consta no PPP (PROCADM3 - EVENTO 01) que a partir 
de 01.02.1996 o autor estava exposto a níveis de ruído acima dos limites de 
tolerância. Dessa forma, nos termos da fundamentação acima, a partir de 
19.11.2003 entendo que o uso do equipamento de proteção individual- EPI 
cuidou de neutralizar a ação do agente agressivo. impossibilitando o 
reconhecimento da especialidade. 
Portanto, assiste razão ao INSS, devendo ser considerado como tempo 
comum o período posterior a 18.11.2003. 
Observo, por oportuno, que sendo o pedido inicial de concessão da 
aposentadoria por tempo especial, resta apenas a averbação dos períodos 
reconhecidos como especial na sentença monocrática (de 01.02.1996 a 
18.11.2003), limitada a conversão a 28.05.1998, não cabendo a esta Turma 
Recursal recontagem do tempo de serviço. 
Sendo assim, voto por DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para que não 
seja reconhecido o período posterior a 18.11.2003, como laborado em 
condições especiais em face da exposição ao agente nocivo ruído, ante a 
utilização de EPI. 
Considero prequestionados os dispositivos enumerados pela parte autora nas 
razões recursais, declarando que a decisão encontra amparo nos dispositivos 
da Constituição Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional, aos 
quais inexiste violação. 
Sem condenação em honorários, ante a ausência de sucumbência na esfera 
recursal. 
(documento assinado eletronicamente) 
LUÍSA HICKEL GAMBA 
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Juíza Relatora 
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DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO 
DA INCONSTITUCIONALIDADE DA CONDENAÇÃO PARA 
PAGAMENTO VIA COMPLEMENTO POSITIVO 
A) Violação à previsão orçamentária 
Para o pagamento administrativo de valores em atraso, é 
destinada, nas leis orçamentárias pertinentes, dotação orçamentária específica. 
Esta é distinta das dotações orçamentárias previstas para pagamento de 
quantias decorrentes de condenações judiciais. 
A determinação de pagamento de valores decorrentes de 
condenação judicial com verbas do orçamento destinado ao pagamento 
administrativo constitui afronta, portanto, à legislação orçamentária. Mas 
também viola diretamente a disciplina constitucional das finanças públicas, 
uma vez que infringe o art. 167, inciso VI, da Carta Magna: 
"Art. 167. São vedados: 
VI a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, 
sem prévia autorização legislativa." 
Acrescente-se ainda que o orçamento do Instituto 
Nacional do Seguro Social já é insuficiente ao desempenho das relevantes 
atribuições da autarquia e, por mais esse motivo, sobreleva-se a necessidade 
de que seja preservado de destinação diversa da legalmente prevista. 
B) Necessidade de pagamento via precatório ou RPV. 
Prejuízo ao patrimônio da Seguridade Social face à exclusão da 
possibilidade de renúncia prevista no art. 17, § 4°, da Lei 10.259/2001 
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A condenação em tela também infringe o disposto no art. 
100 da Constituição, uma vez que este dispositivo apenas prevê duas formas 
de pagamento de débitos judiciais da Fazenda Pública; via precatório ou. 
no caso de obrigacões de pequeno valor. através da forma definida em lei. 
Ocorre que a legislação infraconstitucionaI prevê, para os 
feitos de competência dos Juizados Especiais Federais, que os pagamentos de 
obrigações de pequeno valor dar-se-ão através da expedição de Requisição de 
Pequeno Valor (RPV), nos termos do art. 17 da Lei 10.259/2001: 
"Art. 17. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, 
após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será 
efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da 
requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a 
causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica 
Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de 
precatório. 
§ 1 º Para os efeitosdo § 3º do art. 100 da Constituição 
Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno 
valor, a serem pagas independentemente de precatório, 
terão como limite o mesmo valor estabelecido nesta Lei 
para a competência do Juizado Especial Federal Cível 
(art. 3º, caput) . 
§ 2º Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará 
o seqüestro do numerário suficiente ao cumprimento da 
decisão . 
§ 3º São vedados o fracionamento, repartição ou quebra 
do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, 
em parte, na forma estabelecida no § 1 º deste artigo, e, 
em parte, mediante expedição do precatório, e a 
expedição de precatório complementar ou suplementar do 
valor pago. 
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§ 4!l Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido 
no § 1!l, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do 
precatório, sendo facultado à parte exeqüente a 
renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa 
optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da 
forma lá prevista." 
Observe-se, ainda, que o citado parágrafo 4° do art. 17 
faculta aos demandantes a renúncia dos valores que excederem ao teto da 
competência dos JEFs a fim de que o pagamento de seus créditos dêem-se 
pela forma da Requisição de Pequeno Valor ao invés do Precatório. Se o 
demandante efetua tal opção - que prestigia a celeridade processual buscada 
no procedimento dos JEFs -, o INSS deixa de despender a quantia 
correspondente ao valor renunciado. Isso representa importantíssima 
economia dos já parcos recursos da Seguridade Social. 
Ocorre que, se ao invés das únicas vias de pagamento 
previstas legal e constitucionalmente (precatório e RPV), o Poder Judiciário 
determina ao INSS o pagamento administrativo de quantias decorrentes de 
condenação judicial, resta desnecessário, aos demandantes, a mencionada 
opção pela via da RPV ao invés do precatório. Em conseqüência, não ocorre a 
renúncia a valor algum pela parte adversa e resta ao INSS um grande prejuízo 
- a autarquia paga por RPV os valores fixos na sentença e paga 
administrativamente os valores posteriores a esta, quando as duas quantias, 
somadas, ultrapassariam o limite de sessenta salários-mínimos referido, o que 
poderia levar a parte autora a optar pela renúncia do valor excedente ao 
referido limite, a fim de que fosse utilizada a mais expedita via da RPV . 
O comando de pagamento através de CP em comento, 
portanto, infringe flagrantemente os mencionados preceitos da Constituição e 
da Lei 10.25912001, pelo que merece reforma. 
q Violação da competência absoluta dos JEFs 
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De maneira mais sutil, mas não menos injurídica, a 
determinação de pagamento via CP viola a norma fixadora de competência 
absoluta dos Juizados Especiais Federais, ao permitir que se somem às 
parcelas atrasadas cujo valor encontra-se fixado na sentença e que serão objeto 
de RPV os valores das parcelas a serem pagos através de Complemento 
Positivo. Ora, com isso, dependendo da duração do processo, pode restar ao 
INSS a obrigação de pagar quantia superior ao limite de sessenta salários 
mínimos previsto no art. 3° da Lei 10.259/2001. Violado tal dispositivo, 
decorre, também, afronta ao já mencionado art. 100 da Constituição e, ainda, 
art. 98, parágrafo único, da Lei Maior, o qual atribui à lei ordinária a disciplina 
dos Juizados Especiais Federais . 
Observa o réu, por fim, para a hipótese de não serem 
acolhidos os argumentos acima, que a sentença deve expressar pelo menos 
todos os valores vencidos até a data de sua prolação, sendo incorreto - ante à 
necessidade de liquidez dos julgados proferidos pelos JEFs - o procedimento 
de consignar-se nela o valor apurado em cálculo remoto efetuado pela 
Contadoria Judicial e determinar-se o pagamento administrativo de valores 
portanto vencidos anteriormente ao julgamento do feito. 
PREQUESTIONAMENTO 
'Acaso se entenda de forma dive.rsa, desde já, reque~ 
pró~nunciamen""i:-o-e-x-p-r·esso sobre a ofensa ao disposto no §5°, do artigo 195! 
da Constituição da República, bem como ao parágrafo 1~,.do.artigo_201l , , 
também~d~.C.R, parafLn~-ºeJ)REQUJj:~!I()~Al\tEri'fQoi 
REQUERIMENTO 
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ITendo. em vista o perigo de lesãog~a~1"o~de dificiD 
teP-ar-a-ç""ã""o-~re-q-u-e-r-o";. INSS que .. o Relator, aplicando· subsidiária ~ 
analogicamente o artigo 558 .. do Código de Processo Civil, suspenda o 
tumprimento da decisão de primeira instância que recebeu o Recurso d~ 
~utarqUfia2..0!!lellj~, no. efeito~~'1ºtuJiv.(),_até_º~pronul!ciª1l1~ento_ deíiflitiy_o, g~ 
[1l~Il}a-, 
Requer ainda que esta Co lenda Turma conheça e dê 
provimento ao presente recurso reformando a sentença recorrida . 
Requer ainda, caso mantida a decisão, seja desconsiderado 
o despacho que ordena o pagamento por complemento positivo, diante de sua 
flagrante inconstitucionalidade e ofensa ao procedimento elencado em nossa 
legislação. Prequestiono também, os dispositivos consitucionais violados, 
mencionados no corpo do recurso. 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Carlos Eduardo Górski 
Procurador Federal 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO 
ESPECIAL CÍVEL DE CHAPECÓ - SC. 
Processo : 
Recorrido 
Recorrente 
2010.72.52.004244-0 
Antonio Fagundes 
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS 
ANTONIO FAGUNDES, qualificado nos autos de Ação 
para Concessão de Benefício Previdenciário 
Aposentadoria por Tempo de Contribuição - que 
neste MM. Juízo promove contra o INSTITUTO 
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, vem, por sua 
procuradora no fim firmado, expor e requerer o 
quanto segue: 
Tendo sido interposto recurso pelo INSS à r. 
sentença, proferida por Vossa Excelência, o Recorrido vem 
apresentar as anexas contra - razões de recurso, as quais 
requer sua juntada aos autos para serem remetidas às 
Turmas Recursais de Santa Catarina . 
Termos em que 
pede deferimento 
Chapecó(SC), 28 de abril de 2011 
Janete Teresinha Weschenfelder Scapin 
OAB/SC 16106 
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Processo : 
Recorrido 
Recorrente 
Juízo 
CONTRA - RAZÕES DE RECURSO 
2010.72.52.004244-0 
Antonio Fagundes 
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS 
Juizado Especial Federal Cível de Chapecó -SC 
TURMA RECURSAL 
EMÉRITOS JULGADORES 
ANTONIO FAGUNDES, qualificado nos autos da Ação 
paraConcessão de Benefício previdenciário - Aposentadoria 
por Tempo de Contribuição - que promove contra o INSTITUTO 
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS, autarquia federal, 
criada pelo Decreto nO 99.350/90, com sede e foro na 
Capital da República, apresenta suas CONTRA - RAZÕES de 
recurso para demonstrar por que a sentença proferida 
deverá ser mantida . 
O Recorrido ajuizou a presente ação, 
objetivando o reconhecimento da atividade rural nos 
períodos de 02/11/67 a 31/12/73 e 01/01/80 a 26/09/89 e a 
especialidade de suas atividades no período entre 01/03/02 
a 26/04/06. 
De acordo com a r. sentença, os pedidos do 
Recorrido foram julgados PROCEDENTES, condenando o INSS a 
conceder o benefício de aposentadoria. 
a decísão que 
do Recorrido, 
que os EPI' s 
O INSS não se conformou com 
reconheceu a especialidade das atividades 
alegando que não houve custeio, bem como, 
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foram eficazes, não sendo aplicável nesse caso a Súmula n. 
09 da TNU. 
No período questionado, o Recorrido laborou na 
empresa AÇOTEC ENGENHARIA INDÚSTRIA E COM., exposto a 
RUÍDOS com níveis acima de 90 decibéis, de modo habitual e 
continuo. 
Embora a empresa empregadora tenha informado que 
forneceu EPI's ao Recorrido, não há comprovação nos autos 
da eficácia dos mesmos, logo, não há como se dizer que os 
mesmos neutralizavam a ação dos agentes insalubres. 
A neutralização dos efeitos dos agentes 
agressivos não se presume da mera informação do 
fornecimento de EPI, são necessárias provas concretas da 
qualidade técnica do equipamento, descrição de seu 
funcionamento e efeti va medição do quant um que o 
equipamento pode elidir ou se realmente pode neutralizar . 
Ademais, a Turma Nacional de Uniformização 
Nacional já sumulou no sentido de que, no caso do ruído, 
ainda que os EPI 's eliminem a insalubridade, não 
descaracterizam o tempo de serviço especial: 
o USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
(EPI), AINDA QUE ELIMINE A INSALUBRIDADE, NO 
CASO DE EXPOSIÇÃO A RuíDO, NÃO 
DESCARACTERIZA O TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL 
PRESTADO. (Súmula nO 09). 
A Turma Nacional de Uniformização decidiu ainda, 
que na alteração da legislação previdenciária não há razão 
para afastar o enunciado da súmula 09 da TNU, prevalecendo 
o entendimento jurisprudencial segundo o qual a eliminação 
da insalubridade decorrente do uso do EPI em serviço com 
exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço 
especial: 
TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. 
ATIVIDADE ESPECIAL. EXPOSiÇÃO A RuíDO. EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO. §3º DO ART.68 DO DECRETO N. 3.048/99 COM 
REDAÇÃO DADA PELO DECRETO N. 4.882/2003. APLICAÇÃO DA 
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA RESTRITA AOS ASPECTOS 
TÉCNICOS DO USO DO EPI. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 09 
DA SÚMULA DA TNU. 
1. Dentre as modificações do §3º do art. 68 do Decreto n. 3.048/99, 
com redação dada pelo Decreto n. 4.882/2003, consta a expressa 
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relator 
FILHO: 
determinação de observância à legislação trabalhista - razoável, 
considerando-se que o dispositivo cuida de uso de equipamento 
de segurança e insalubridade, questões afetas ao direito do 
trabalho, mais especificamente, à segurança do trabalho. Essa 
compreensão, porém, não afasta a aplicação dos princípios e da 
jurisprudência específica do direito previdenciário. Deve-se 
entender que a extensão da remissão abrange estritamente os 
aspectos técnicos e práticos do uso do equipamento de proteção, 
não se revestindo do caráter de juízo de valor negativo sobre a 
especialidade decorrente do serviço exposto a agentes nocivos. 
2. Não se vislumbra na alteração da legislação previdenciária 
qualquer razão para afastar o enunciado nº 09 da TNU, 
prevalecendo o entendimento jurisprudencial segundo o qual a 
eliminação da insalubridade decorrente do uso do EPI em serviço 
com exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço 
especial. 
3. Pedido de Uniformização parcialmente provido, reconhecendo-
se o período de 19.12.2003 a 25.05.2007 como tempo de atividade 
especial, e determinando-se o retorno dos autos à Turma de 
origem para fins de adequação do julgado. (TNU, PU n. 
2007.72.55.00.7170-3/SC, Relator Juiz Federal 
DERIVALDO DE FIGUEIREDO BEZERRA FILHO, 
julgamento: 08/02/2010). 
Transcreve-se 
Juiz Federal 
o voto proferido pelo eminente 
DERIVALDO DE FIGUEIREDO BEZERRA 
v O T O 
Atendidos os pressupostos legais, merece conhecimento o 
presente Pedido de Uniformização. 
Ressalte-se que o fato da edição do Decreto n. 4.882/2003 ter sido 
posterior à da súmula 09 da TNU não é óbice à configuração da 
divergência. Sendo-lhe superveniente, posto decorrer da contínua 
(melhor dizendo, incansável) produção legiferante na área 
previdenciária, o Decreto revela-se fato a ser considerado para o 
deslinde da causa, intrínseco à apreciação do mérito da tese jurídica . 
Passo, então, ao cerne da questão. 
A questão, repito, diz respeito à aplicabilidade do enunciado n. 
09 da súmula da TNU mesmo em face do disposto no Decreto n. 
4.882/2003, que alterou a redação do § 3º do art. 68 do Decreto n. 
3.048/99. 
Assim dispõe o referido enunciado: 
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"O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que 
elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não 
descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. " 
É jurisprudência consolidada, portanto, que a caracterização da 
especialidade do serviço, no caso de sujeição ao agente "ruído'; não é 
afastada pelo uso de EPI, mesmo na hipótese de eliminação da 
insalubridade. 
À época da edição do enunciado, vigia a seguinte redação do 
art. 68, §§ 2" e 3": 
''Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos 
ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade 
física, considerados para fins de concessão de aposentadoria 
especial, consta do Anexo IV. 
( .. ) 
§ 2" A comprovação da efetiva exposlçao do segurado aos 
agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil 
profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo 
Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu 
preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais 
do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de 
segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto n" 4.032, 
de 2001) 
§ 3" Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão 
constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção 
coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente 
agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua 
adoção pelo estabelecimento respectivo. " 
Posteriormente, por força do Decreto n. 4.882/2003, o § 3" teve 
sua redação alterada: 
"§ 30 Do laudo técnico referido no § 20 deverá constar informação 
sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de 
caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia 
de proteção individual, que elimine, minimize ou controle a 
exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado 
o estabelecido na legislação trabalhista." 
Dentre as modificações do parágrafo terceiro, consta a expressa 
determinação de observância à legislação trabalhista- razoável, 
considerando-se que o dispositivo cuida de uso de equipamento de 
segurança e insalubridade, questões afetas ao direito do trabalho, mais 
especificamente, à segurança do trabalho. 
Essa compreensão, porém, não afasta a aplicação dos 
princípios e da jurisprudência específica do direito previdenciário. Ao 
contrário, deve-se entender que a extensão da remissão abrange 
estritamente os aspectos técnicos e práticos do uso do equipamento de 
proteção - não se revestindo do caráter de juízo de valor negativo 
sobre a especialidade decorrente do serviço exposto a agentes 
nocivos. 
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Desta forma, não vislumbro na alteração da legislação 
previdenciária qualquer razão para afastar o enunciado n" 09 da TNU, 
prevalecendo o entendimento jurisprudencial segundo o qual a 
eliminação da insalubridade decorrente do uso do EPI em serviço com 
exposição a ruído não descaracteriza o tempo de serviço especial. 
Assistindo razão ao requerente, impõe-se o reconhecimento da 
atividade, no período de 19.12.2003 a 25.05.2007, como especial 
(mecânico de manutenção no setor de manutenção/tecelagem/lisos). 
Esse entendimento não acarreta, desde logo, o julgamento 
integral da pretensão autoral inicial, ante a existência de outros 
pedidos, revelando-se necessária a devolução dos autos à Turma 
Recursal de origem para fins de adequação do julgado recorrido. 
Ex positis, conheço do Pedido de Uniformização para lhe dar 
parcial provimento, reconhecendo-se o período de 19.12.2003 a 
25.05.2007 como tempo de atividade especial . 
Autos à origem para fins de adequação do julgado . 
É como voto. 
No que refere o adicional para financiamento da 
aposentadoria especial (custeio), cabe mencionar, que o 
seu recolhimento é obrigação da empresa empregadora 
competindo ao INSS a sua fiscalização. 
Conclui-se 
possui consistência, 
mantida. 
assim, que 
merecendo 
o 
a 
recurso 
douta 
do INSS 
sentença 
não 
ser 
Ante ao exposto e por tudo o que consta dos 
autos, vem o Recorrido requerer seja mantida a sentença "a 
quo", por uma questão de direito . 
Termos em que 
pede deferimento 
Chapecó(SC), 28 de abril de 2011 
Janete Teresinha Weschenfelder Scapin 
OAB/SC 16106 
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• • 
• 
• 
Justiça Federal 
Seção Judiciária de Santa Catarina 
Divisão de Apoio às Turmas Recursais 
CERTIDÃO 
Certifico que, por determinação do(a) Juiz(a) Federal Presidente da l' TURMA 
RECURSAL DOS JEFs de SANTA CATARINA, este processo foi incluído na pauta de 
julgamento do dia 15.06.2011, da qual foi intimado(a), por mandado arquivado nesta 
secretaria e/ou comunicação eletrônica, AGU, FN, OPU, MPF, INSS, ESC e 
MUNICÍPIOS, estes últimos quando fizerem parte da lide. Certifico ainda que, nesta 
data, às 14h, na Sala de Sessiio da Turma Recursal dos Juizados Especiais de Santa 
Catarina, teve início a 5' Sessão de Julgamento de processos eletrônicos do ano de 2011 
da l' Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa Catarina. Ausente o representante do 
Ministério Público Federal, participaram da Sessiio, sob a presidência do(a) Juiz(a) 
Rodrigo Koehler Ribeiro, os Juízes Zenildo Bodnar e Julio Guilherme Berezoski 
Schattschneider. 
Florianópolis, 15 de junho de 2011. 
Ela ne Pereira da Rosa Alves 
Coordenação de Julgamentos da l' Turma Recursal em exercício 
Divisão de Apoio às Turmas Recursais 
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• 
Poder Judiciário 
JUSTIÇA FEDERAL 
Seção Judiciária de Santa Catarina 
1" Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina 
Recurso contra Sentença 
Processo nO 201072520042440 
Relator: Zenildo Bodnar 
VOTO 
Trata-se de recurso interposto pelo INSS para que seja 
desconsiderado o período de 01.03.2002 a 26.04.2006, como 
trabalhado, pela parte autora, sob condições nocivas à sua saúde, 
para tanto alega uso de EPI eficaz. 
Requer que seu recurso seja recebido nos efeitos 
suspensivo e devolutivo. Insurge-se, ainda, quanto à antecipação dos 
efeitos da tutela e pagamento por meio de complemento positivo . 
Critérios de julgamento adotados por este colegiado e que 
expressam a síntese dos entendimentos nas matérias versadas neste 
• processo: 
Atividade especial: 
• Aplicação temporal da lei: a) o cômputo do tempo laborado em 
condições especiais deve considerar o respectivo regime jurídico 
previdenciário em vigor no período da prestação laboral e não 
vigente na data do requerimento administrativo; b) até o advento 
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• • 
• 
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da Lei 9.032/95 é possível o reconhecimento da especialidade com 
base no enquadramento da atividade profissional (TNU - PEDILEF 
nO 2005.72.95.002914-6/5C, ReI. Juiz Fed. José Antônio 5avaris, 
julgado 08.04.2010). A partir desta lei, a contagem passou a ser 
condicionada à apresentação de prova da efetiva exposição do 
trabalhador a condições agressivas a sua saúde física. 
Posteriormente, a Lei nO 9.528/97 passou a exigir, inclusive, a 
apresentação de laudo técnico de condições ambientais do trabalho 
a ser emitido pela empresa. 
• Ruído: a) o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP serve como 
documento hábil à comprovação de agentes nocivos, mesmo em 
caso de ruído, se prevê o seu nível, dispensando a apresentação de 
laudo técnico (PEDILEF nO 2006.51.63.000174-1/RJ, Rei. Juiz Fed. 
Otávio Henrique Martins Port, Dl 15.09.2009); b) observando-se a 
evolução legislativa, considera-se especial a atividade exposta a 
ruído superior aos seguintes níveis: 80 dB(A) até 05.03.1997; 90 
dB (A) de 06.03.1997 até 18.11.2003; 85 dB(A) após 18.11.2003. 
Aplica-se a legislação vigente no período da prestação laboral, não 
sendo possível a aplicação retroativa da norma mais benéficà; c) º 
uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que 
elimine a insalubridade, no çaso de exposição a ruído, não 
desçaraçteriza o tempo de serviço especial prestado (Súmula 
09 da Turma Naçional de Uniformização), 
• Fator de conversão: adota-se o fator de conversão 1,4 para o 
segurado homem e 1,2 para a segurada mulher nos casos em que o 
benefício foi requerido já na vigência do Decreto 357/91, ou seja, a 
partir de 07.12.1991 (Precedentes da TNU - Incidente de 
Uniformização nO 2007.63.06.00.8925-8). 
• Prova da atividade especial: a) o PPP, sempre que firmado por 
médico ou engenheiro do trabalho, é suficiente como meio de prova 
da atividade espeCial; b) na dúvida entre as informações contidas 
no PPP e no laudo ambiental, prestigia-se a força conclusiva deste 
por ser elaborado a partir de constatações diretas observadas no 
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local da prestação laboral; c) laudoextemporâneo: não havendo 
comprovação, pelo INSS, de alteração significativa nas condições 
gerais do trabalho ou de função, a prova decorrente do laudo 
ambiental, mesmo que extemporâneo, é suficiente para o 
reconhecimento da especialidade; d) laudo de empresa similar: 
justificada adequadamente a impossibilidade de apresentação de 
laudo da própria empresa, é possível que o magistrado forme a sua 
convicção a partir e elementos probatórios produzidos em empresa 
similar, desde que observadas a necessária relação de semelhança 
entre a atividade desenvolvida e a identidade das condições gerais 
de trabalho; e) sempre que possível e mesmo em caso de dúvida 
substancial, prestigia-se a valoração da prova realizada pelo 
magistrado sentenciante que além de ter um contato mais direto 
com os meios de prova que produz geralmente conhece melhor a 
realidade e os modos de vida e de trabalho do local em que atua . 
Passo à análise do caso concreto: 
A sentença impugnada analisou corretamente a prova no 
seu conjunto e está em plena sintonia com os critérios decisórios 
deste colegiado. Assim, deve ser mantida na integralidade. 
Saliente-se que a tutela antecipada foi deferida dentro 
dos parâmetros legais, razão pela qual merece ser negado o efeito 
suspensivo pleiteado pela Autarquia Previdenciária. 
Quanto à alegação do INSS a respeito do pagamento 
por meio de complemento positivo a questão foi decidida de 
acordo com o entendimento dessa Turma Recursal. Nesse sentido, é 
a Súmula n. 13 da TR/SC: "As parcelas vencidas a partir da sentença 
constituem obrigação de fazer, sendo devido o pagamento 
diretamente pela administração, dispensada a requisição de pequeno 
valor ou precatório." 
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• 
Em se tratando de agente ruído, não há o que se falar em 
elisão da insalubridade pelo uso de EPI's, nos termos da súmula n. 9 
da TNU: 
"O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ainda que 
elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído não descaracteriza o tempo 
de serviço especial prestado. " 
Não há nenhuma razão para que o teor da súmula não 
seja aplicado no caso em tela, nem mesmo as regras contidas no 
Decreto n. 4.882/2003 têm o condão de elidir esse raciocínio, uma 
vez que não há motivos para que a aplicação da súmula tenha 
limitação temporal, porquanto não foi revogada. 
• Registra-se, ainda, que o reconhecimento ou não da 
• 
especialidade está relacionado com o enquadramento da atividade 
nas categorias profissionais previstas nos decretos regulamentares, 
ou pela exposição do trabalhador a agentes nocivos a sua saúde. 
Assim, o reconhecimento da atividade especial não está 
condicionado ao recolhimento de um adicional sobre as contribuições 
previdenciárias. E, ainda, se o recolhimento de tais contribuições é 
devido ou não, deve ser monitorado pelo INSS, em nada interferindo 
no reconhecimento da especialidade. 
Dessa forma, a sentença não deve ser reformada . 
Considero prequestionados os dispositivos enumerados 
pelas partes nas razões e contrarrazões recursais, especialmente os 
arts. 195, §50 ; 201, §1°, ambos da Constituição Federal, declarando 
que a decisão encontra amparo nos dispositivos da Constituição 
Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional, aos quais inexiste 
violação. O juízo não está obrigado a analisar todos os argumentos e 
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dispositivos indicados pelas partes em suas alegações, desde que 
tenha argumentos suficientes para expressar sua convicção. 
Condeno o INSS ao pagamento de honorários 
advocatícios fixados em 10% sobre o valor das parcelas vencidas até 
a data da prolação da sentença (Súmula 111 do STJ), em havendo 
condenação, ou sobre o valor corrigido da causa, na hipótese de não 
ter havido condenação ao pagamento de valores atrasados. Ressalvo 
que a condenação em honorários não pode ser inferior ao salário 
mínimo, salvo se o conteúdo econômico da causa o for, hipótese em 
que os honorários devem corresponder ao valor da demanda. Caso o 
valor dos honorários tenha como base de cálculo o valor da causa 
este deverá ser corrigido pelo IPCA-E da data do ajuizamento até 
30.06.2009. Após esta data (30.06.2009), deve-se aplicar 
exclusivamente o critério exclusivamente o critério de correção 
previsto no artigo 50 da Lei 11.960/2009. 
Ante o exposto, voto por NEGAR PROVIMENTO AO 
RECURSO. 
Sala de Sessões das Turmas Recursais. 
(documento assinado eletronicamente) 
Zenildo Bodnar 
Juiz Federal Relator 
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• 
Poder Judiciário 
JUSTIÇA FEDERAL 
Seção Judiciária de Santa Catarina 
la Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina 
Relator Zenildo Bodnar 
A C O R D A M os Juízes da Primeira Turma Recursal da Seção 
Judiciária do Estado de Santa Catarina, à unanimidade, nos termos do 
voto do Relator. 
(documento assinado eletronicamente) 
Zenildo Bodnar 
Juiz Federal Relator 
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• 
ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESP~:CIALlZADA - INSS 
EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA FEDERAL PRESIDENTE DA EGRÉGIA 2". 
TURMA RECURSAL DA SEÇÀO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 
o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pelo procurador federal ex 
lege abaixo assinado, nos autos do processo em referência, vem, respeitosamente, com fundamento 
na alínea a do inciso III do art. 102 da Constituição Federal e art.l5, da Lei 10.259/2001, apresentar 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
COM PEDIDO DE LIMINAR, para o Supremo Tribunal Federal, requerendo seja admitido e 
remetido, com as anexas razões . 
Pede deferimento. 
Florianópolis/SC, (data) . 
JOÀO ERL"IESTO MOTA TEIXEIRA 
Procurador Federal 
Matr. 1067140 - OAB/SC 9486 
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• • 
• 
COLENDA TURMA: 
EXCELENTÍSSIMO(Al SENHOR(Al MINISTRO(Al RELATOR(A): 
RAZOES DO RECORRENTE 
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA 
ESPECIAL RECONHECIMENTO DA 
ESPECIALIDADE DE PERÍODO POSTERIOR A MP 
1.729 CONVERTIDA NA LEI 9.732 DE 11112/1998 -
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EFICAZ 
- ELISÃO DA NOCIVIDADE - INVESTIMENTO DA 
EMPRESA EM PROGRAMA DE PREVENÇÃO E 
PROTEÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR 
CONTRAPRESTAÇÃO- REDUÇÃO DA ALIQUOTA DO 
ADICIONAL AO SAT ESPECIAL - FONTE DE CUSTEIO 
DA APOSENTADORIA ESPECIAL - CONCESSÃO DE 
BENEFÍCIO SEM FONTE DE CUSTEIO - VIOLAÇÃO 
AO ARTIGO 201, "CAPUT" e § I" E ARTIGO 195 § 5" DA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - SÚMULA 9 DA TNU -
APLICAÇÃO APÓS 11112/1998 
INCONSTITUCIONALIDADE. 
a) Exposiçtl0 tio fato e tiotlireito em causa 
Trata-se de ação em que a parte autora, na qualidade de segurada da Previdência 
Social, questiona o indeferimento do pedido de aposentadoria por tempo de contribuição . 
Defende que o procedimento da autarquia previdenciária que não converteu para 
tempo de serviço comum (eom o acréscimo de 40% para o segurado homem e 20% para a segurada 
mulher), período posterior a edição da Lei 9.732/98, supostamente laborado sob condições 
especiais, em razão de a empresa ter informado no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) que 
houve fornecimento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que elidiram a 
nocividade do ruído. 
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• 
• 
o pedido foi julgado procedente pela Vara Federal e o recurso da autarquia restou 
improvido pela Turma Recursal, sendo o INSS condenado a proceder a conversão do período de 
01.03.2002.a26.04:200~, embora tenha restado provado que o EPI elidiu a nocividade do ruído, e 
por conta disso a empresa foi beneficiadas com a redução da alíquota da contribuição social 
destinada ao custeio das aposentadorias especiais e das prestações por acidente do trabalho e doença 
ocupacional (SAR) . 
A Turma Recursal fundamentou a decisão no entendimento pacificádo da Súmula 9 
da Jurisprudência da Turma de Uniformização Nacional dos Juizados Especiais Federais, a partir do 
qual "O uso de Equipamento de Proteçtl0 Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, 
no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado". 
Nas razões, o INSS havia aduzido que a reforma da sentença consagraria os 
princípios constitucionais da falta da correspondente fonte de custeio, já que, em contrapartida ao 
fornecimento de equipamentos de proteção individual eficazes, decorrente do investimento da 
empresa em tecnologia para prevenção da saúde do trabalhador gerou redução da carga tributária 
destinado ao custeio das aposentadorias especiais. 
Essa situação foi devidamente informada no PPP (ii:087iÕ,.PROC~M2,.eyentô. 
.i"6), o que indica que a empregadora foi beneficiada com redução da alíquota da contribuição 
prevista no inc. 11 do artigo 22 da Lei 8.212/91, nos termos do que estabeleceu a Lei 9.732/98, 
conforme será oportunamente abordado nas contrarrazões ao recurso e nos embargos de declaração. 
Nada obstante, a Eg. Turma Recursal de Santa Catarina reconheceu a especialidade 
dos períodos postulados, posteriores a 11/12/1998, não obstante tenha ticado provada a utilização 
de EPI eficazes que elidiram a nocividade e que em razão disso a empresa foi beneficiada com 
redução da carga tributária destinada ao custeio das aposentadorias especiais . 
<DECISÃO RECORRIDA) 
Tra!ª_~~Jj~:recurso··in·~~rpo.§~!! P_~I.Q_I~~$_:~~rã:--_Que seja _d~?_çón~iª;@dcCõ·perToélo de o!.Q:}:2Q!t2 <!_?_~_ . .o4_.2_006;: 
êõ~lti':ad"oC""_, .. 7:pe"I.:-jat:te_ a_LI tora, sob condi.çi3_es,"oo_c_IY_êlS_à ___ s~_êl_saú_d~e:':Paiãtãntõ _alégã_ U$Q de E"PféfiC'ãZJ 
ife~{'sê'ü'rSicürso_ sejã7eceb)dõõos·efêitOsSiispe_nsrvoe(fevolu"iivo:"'"I'nsü~rg'e::-sê7"iiindã-:-ciüã~ritõà-~ãntêcjp~çã~ 
do_s _efêito~J;iÃ.t_üI~t~_e_p_ª-9~HTlento por meio de_c_oropí~llle.nto pOSitivo; 
3 
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çritérío~'-d_e-}ujga.m(;j,tô·adõtà·dõs-:PÕr"eiite"'Cõ!.eg-iado e que expressâííi i"síntese: dos" en-tend_iiTle:ilt"os' nas_ mat~riàs 
~~(ta_sJl_e_~~~ 
;:Apjicaçã_õtemporalda lei: a) o CÔn1puto~do~ temPQ __ tati_orad_o_ em condfçoes especiáis deve considerarorespectiVõ7egim~ 
Jur(djçp_ pr~vid~e:ncjá rfõ~emvf~íÕr'''~í:;eríodõ' d,,~pí:es.tãcãií. ta bo ra i _:e',~rt.ioYf9.êcii:e~-ctãtã"d_õrê(jüê""rl mentô . ãdmi~·i·s·frativOô ~- b j 
ãfé~ oadven'fõcTâ" Lei 9.032i9S> é-'~9sstv-el ~j,~~_~il}l~tº __ da especialidade com base no_ en_quad-Fãri'ú!!í'tC) "da:at"ividade 
p-~ofissjãriãl'(TNU':'" PEDILEF' nO- 2ÕÕS. 7?,95.0çii9-i·Fw~c,._RerJüiZFéc[JOsé-AirtÕn-iõ rs~Yã:;.j~ruígado -08,-04-.201-0): _ À 
Qªrti_r_d_est~ lei, ã êon-tagem passol,l. a _?E!r. çOlJçfJê.iº_I!ª--c!ªj_ªPÚ~~_~~ãçãéi de, l:;rõV~' doa: 'éfe_tiy~ e_xpo.s[çã,o __ do _trabaJhadÇlr, ã; 
éO'ndisõ~ "ãgressfvas a- sua saud~ -tfslcª'~'~~!:!t~r{Qnii~r:lt~,~~~I~I _~?:2.._528i97 ·passoq'â'êid.gtr, ..l~ch.isJVe-.-_ã_-_aPJesen.tação· d_~ 
laudo técnico 'de-condiçÕE!samb'(entals d"õ (r~tiãfhõã_~s_ei_ê~irili:i.~:o_p_er_a _e-:n_presã: 
; . "R"tJl.(fõ.:·":~r9~Peif.ü ~fi9hssI09i:~(i_ÇQ_:PÚ~' .. ldeiiciá'ri õ?:_ ppp_ sftrVe~ê'Omo docume nto _ h,áhi I ~à __ C_ÇlJTl_RIo.va_ç~õ·_"d_e _ agen __ t~ "n.cii::-i_vo_s; 
mesmo _ em ~ caso ."de:rurd~prevê o seu~~"nivei.~:·dispe_nsand.ó::ã:ap·rêSeiitaçãõ~~d·e:lãUdó~·técrlico-: cPEóftiF_. nO 
2006,51._~3.009F4·1/.JU," Rel~júl~ Fe~-, :_Otávlo ~Henri~~ M~"rtl~ Pqrj:;:_Q.J. :t~,-99. 2099) r b~) ~õbservando:s~·'ae·vofliçâÕ. 
feglsfãHva, cOJ1~lde[ª~s~ ~_sPei:_iai ã_ã_tlvTdacteeXpõstaa"'""iV.iêi.q· ~úpertõr~~õ_s_~_~i!liú:~~_nrveis_: 80 dS{A) "'até b5~03-'-i 997;9Q 
dBT~y'de ~o6,o3:T~9_71li:e' l_S-: 11. i003; SS dB(A) ap6s 18.1,L~.OO~"~.Áiili_~s~~:_ fêQiil~~O_'_vfgente'"iiõDêriõdo. dáPi:êstaçãti 
iabora!; não_ sendo: po~sí_ve(ããpTicaçãoretroitlvã{fanór~m.~I~,,"b_en_énca:-__ c;fQiii9'"liQ -,t;iÜlpãã,iiiit;;-ità pãifiÇãõ 
lpdbtidua/7Eiz't aiOda ruiiÚúimlÕe -, IiiW'ubddade. no 'ª$O- dê -êrpiij49~a -riifiiij:-;;:te deW@'éiêiila Ô"t:M1PQ 
i;ti·WWco -esiiCç{áfiii$iãdii7SWiiUla Oj tiiTurma Nidõnãi deuii;i9ãijliBdiif1 
;- _ FClltO.r_Cl~ ___ I!Q!'.lII!!'_-:s:i_Q_:_ad_ota~se O fator dê convÊirsâo .lA-para 0_ S;eguIil_d_o _119.m~m._~ _L2_ para _a _sêguriida ·mul.h!;!': n()~ ql.SÇlS 
eni.q_i7~Jtene_rt~(õJ9Lieq ú"iirl_dõ'já jl'á :--vigência~do--_beqe-to_~3S'ljQT;- 0_ ~ J,eJa, ___ <L p _a_ rtir 9_e _ (j 7 ,_l:L _i 9,9iTp.r~ced entes -(:fiTN~ 
tricidênteaeUr'liforini2:áçâo-riC!"iõóf63·,J~§..ºO--,-~2?~_~~},l 
~proYa dã-à-tivlciãdeesp.eci_ã-k_a) õ- pprçSempre'iiü~t iirmaciõPorô-iédico ou'_ engenhelrõ do' trabãlhõ;"'é'Suflcfênte comõ 
m~eiõde provã dàãiividãdeTsi>eúãi;"b)- nà'4~vjdã"ê'rltrê""â's infôiTTiãç-õêS contidas -n-o PPP e'no lâüdÕãffibiêiltal;Prestlgia-se 
ã_: fqrtaêõ"õclüSfvá-dêste-pÕr:-seCelabo,rado _aj~1Ú1:j r~ ~te _ constatá~õês-direias õ"bserváda_s: :no lQç"aJ '_dã p_re-stãçãõ iabôrâl; c) 
ia,üdo exte_nl Põiiiú!o; -, 'não have iídctCõm-PrõYã:êã'õ;"I)e!õ- I NSs","':aeaitêiiíÇã~sig nTficatlva n aos _c,Oridi tões' geral s"do trâbal hq 
õu~(fé"füj,'ção;aprova decorrentedO iãúdo arriblentai;":mesmci-qú'e extliimporâneo, ~'su-iiclentepara"o' reconhecimentõ da 
~!;~~_cfáildàde; dna.~~Q 4~ ,rnPr.~ii.~~~R~!"-=JüSt:iiic~da a;deqYa~am~!l_tª..ir~ii.ºijjJ:~iJi~ade'-de"ãPrêse·~tação d~ !ª_~~9 __ qª 
p!_6Rrlã-_e::milresã,"é--possiver que o f!l~g!iiii~Q~);rme·.ã~SUa·CõnvíÇção ã' par:ür: -i_ ele_~_~ritosprobatór!os"pro(fu_il_d<i~ ém' 
empre'Sã_-slmi[àr, 'desdeq_tle' o.b:~ervad_as _a _-necesslrtarelação'-dê"s_emelh_ança _ entre _-~ -ã-tivldàde "désenv_õM.di!-e a_ id~n~ldade 
dà_s=c9ndT~ões.gerã_is~e::-tr"a"b_ãlho;: e):_semp_re ~ que. pi)ssrvel~ é~rn~eS_m9~_E!ITI' .caso·:d-e'"7d-úvida.suhStãi1~pr~stTgTa:s_e:· ã 
Yái.oraç~Õ:(jãprõVâTe,ili:Zida~ p_efo magist~«fõSêiltenc-iãiítê'Q'U~iiiérn _ dii~r:ijiliContato mais direto com _ os me_l_o_s ~epr_õvâ 
QU'e prod-úigeraf~onhece:melhõr 'a"-reaWa~_clf! ttº-S_!nP_Q9_S _d(t\iidaede-trãb'ái!lõ'<iQrõ~cem:q~_~~~ 
~. s~.l)t~:riça-_i_mp:úg'~~d_a '_an_al!s_Clü~ çorr.e_taiTIente a" p'í:-ovã_"lÍo_-"s_e_if _coJ}juntõ:·e.está "-erri-pléna sinto_ojac_om __ o_s _crit_ério"i; 
déds6rlos d~~,üõ·jeg,iidCiJ.ssim,~ciêVe7êr:mantldã_-na_rnteg.ralidãdeJ 
Sa.liente-sê~ que ~·t!Ãt~_~~_ª-'lt~cJpi_d_~_ icif'defer1(!a d~nt.ro c:Iº§_~ar~fu~Ú9_~Jegais, razªo"p~la qüai :merece-~r ~~gãdci <> 
~fe.lt9 _s_uspensiVo plel.tead"o p'éià" Autãi"êiüía_p[e.iLdenc.láiiã~ 
Quantõ:iilleg'ã'cãõdo-iNssTr_e"W":e1to: dQ 'pagamentclpj)f -:nefo~dlo! _co_",p_it!m.eni:o-·posl~v~ã_qi.ÍE!$tã·O: f(ll 'd_eêldldã 
'dé-àêõrdõ com o 'entendimeb-tõrléSSã,Turma Recursal,~Nessésentido7~.,ii:'sómufa n.,_13_:-d"i':.J:tYSC:=:iiAs parcelas venddas a_ paitir~dà, 
seijfença·-:·'-Qri§_fTi~~IJ? o.6rfgaçJÕ~(fe~!a?f!!r ::~~_f)it.~c!t?yidÓ 'o' págamento --éiiiéta~te _ pela aamrnisttaç~o;-~_dlspef1sada a. requisJç~o-..·i:te 
pequeno -VaiOToiUi[e~~i:ó;jõ~; 
EmSe:t~tà~do"'de'agenteruidõ;níõ' h~_~ _soe ~faiàremeifsãOdiirysalub"rJd-ªde peJõ_usõ de' EPl's; nó's termosda 
sy_m_i,t:I~::ii:_1J __ d,il1N0_~ 
~o JJ$O ___ (j~~Equipàmento~'de~ P_roteçao .... I~dividüaT{~PlJ Aih{i~ ~qu.é·_ éljin;'lê"~'" /;;Salub'rid~"d_ér':'_-"ni!"']:~q d_~_ eXPcJslção a; 
ruído não desCâfclcterlza (tlempo de serviço especiá{ pre_stado,: 
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Nã_õ' ilá_Ten_hüma '_râl3:o -·pira~quê-õ.teOr', dãS~mula nãô sêJil_~iiCã:do __ f'lo __ casó"-"ê~teiã7:;;-em mesmo ~$ regras 
ébntidas'_'n"o ~~c!éJo iC 4.882/2003 'téil-, (i-::cõl~d~Q_'~_iL"eIId_i! __ 'iSS'erãcYõéfr!iº,~urna' 'veiâuenãõ"h(;:r'-Õ:t.!~os~-Pãr'â<iü'~~~·ã·p!lçaç_ã_ô_- 9.a _súm_ulà 
tenhã lIíTiftáçãe; :t~rrlP.orã"l: -PÕrCii.iãriiõryão fol~~aãJ 
Regjstra~se,. ainda" que .o, recoi:!~eCi'iTiênto;ouinãÕ: da~ espedalldãde esta :re'-ãdõnadõ', corri ,'õ~enqUadramêiito "dã, 
iiüil i-dade~nâS -éãteQê)r)aÁ 'P:~õfl_sstôn~ars p-rev'jstasnos' decretõSTe"g-u ia me_ nta res;~õüpel ª'~xposiç~õ d_o-:-úiúiãiFJ a-dor a ag ente-s" ~á~i'io5"a: su ~ 
Sãúd"e: 
(\i~r~:_o:!ecõ_nh-êdõ:iêrito· d~ - ?t!Y.iêl~a~ ~ §p~çfªLD_~º_;-~t_á_~_condicfOrladi;)~ ao ~reco!lll!l1ent()4e __ urn ad_ldonal: Sobre"a~ 
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b_~_ssã_ formã._ a senfeoça ni"õ dEwe ser reJoXJ!)ada~ 
CO!1sidêrõ: prequestfÕrlâdos:os~ 'djsPõSitivos'~ ~num-:e:rã~º5:p:eta_~ .. partes -nãS~Õ~nti-a'rra~õe"i:rec:urs~is; 
espec1áfmentê _os _ârts~ ~~5: §so;' ~01;~ § ],o,amtiõsda' Cõn·stTtufção ~e4eraJ,~_c:l~_çJimH"la_~~ã~d_&lSãõ énêón-t,ra afIJpa'i-c(nos __ dlsiiõsItlY_QS 
'd_i Càilstii:uiçloFederal~~ i~}3.8 ~~_M lêg!sl_ãçãõ~rifrãconstftU-Cfo-~"i";" ap!?, _ql,!-ª-isj_ilê"")(ístey.r~là_çãõ_:~ Ó· julio- 'não ~~s~' õ:br!gadcl'~~n_iill~ii 
'iôdôs 05 argumento-se d IsppsitJ:vº~jfldl Cildos pe (as _ pa rte"Sén;:s uãs, al.1~g_~-ç&,e~, desc:l e_ Q lIe_ -t~nh_a _a ;:glji;:ie:n-tos's~fi:~i,e:;':tes p a!a~-~xp:~ss~~ 
SliãêõiWlêçãõ1 
condeno o INSS 'ao'Pagâffiêõtõ d-ê"tiÕrlÕrários'ãitvõea-tido's-fixados em 10% s9bre-o-';á-ior das parcefãsvenéldas ate 
ã··dª1ã-claj:ln;ta_ç~º-,~~~s:e~iençã(sJmilla-·fjT dq-$i"j),' ~m-'!l-<l~~_~~-_çº!!d~_nãção, ousObre o'v~lor COf.r!9Iºº_Aê! cª_usa, ii-a_--hlp6tese de' ~~o 
ter t!ãVif"lq- cõn_demiçã_o_ao_pagamentó'"cie ... a-'o~ ~_t:ra~ãdõs_. ~ __ R~ss,iivo_-_que_- ã-c'o-Õde_na~9-em~Jió~0~r(o_s~ _ólo __ il_º_~_e_ s_er JnferiO-': ao sãlár)o 
mrnirn~ó;~:S~tvo se o conteúdo_ econômféci·~ita·_cã_üsa_ 0_ fõr,~ hipÓtese -em~ Queos)ionóráriôs-t1eY_~m-_corre:sponcier'aõVajõr-da --de!manda-.~.Ca_so 
~vãIor dos ho~oráiiºi.tl~lihj'-';º!!I!~_)}i"jf_~êC1iCülo o v<!l<?r ª:ã~éausa_~g~c!~_~_~_~~_~Cõrrigido·Pelõlp~-E-·~üf~ª~~-º~Ju~i~ª~ntõati!: 
30,_06. _2009 .... Ap6s"~'st~: d!'l.ti _ (JO-, 0~~2Q()$I) ,_ d~ve-'se' âp!ica;-~xcl usiYiÚ!i~:nJ:~Q.::<9'Lt~~to __ exchisi vàment'~~ô' Cri t~ri o ··d~S9f.f.~Ç~ 9 Jne_visto no 
~rtig 0- 50 ciâ"léffij6õâóõf 
(dõ'ãimentoK"ãssinãêio- eietron-icãiTieriie) 
Zenildo Bodnar. 
:tYkJ"e..cte.ral_Retator:" 
Assim decidindo, a Turma Recursal contrariou texto expresso da Constituição 
Federal (arts. 201, "caput" e § 1" e 195, § 5"), tudo conforme se demonstrará no presente recurso, 
cabendo a essa E. Corte Suprema proferir a palavra tinal no que se refere à correta intelecção de tais 
dispositivos constitucionais . 
b) Do Objeto da decisão recorrida e motivo.' de interposição do RecuT>'o Extmordinário 
o presente recurso é dirigido contra acórdão da Turma Recursal dos Juizados 
Especiais Federais de Santa Catarina que reconheceu a especialidade de períodos posteriores a 
11/12/1998, violando assim os dispositivos legais que regem a matéria (artigos 22, inciso II e 57, §§ 
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6° e 7° da Lei 8.213/91, na redação dada pela Lei 9.732, de 11 de dezembro de 1998) bem como, os 
princípios constitucionais do equilíbrio financeiro e atuarial e da ausência de fonte de custeio (arts. 
201, "caput", e § l° e § 5° do art. 195). 
É que restou comprovado no laudo pericial e no Perfil Profissiográfico 
Previdencíário (PPP) que a parte autora fez uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de 
forma EFICAZ, que elidiu a nocividade do agente insalubre presente no ambiente de trabalho (no 
caso o ruído), bem como, que em contrapartida empregadora teve reduzida em 50% as alíquotas da 
contribuição para o SAT (art. 22, inc. li da Lei 8.212/91), fonte de custeio dos benefícios 
previdenciários de natureza acidentária, e, a partir da Lei 9.732/98, também das aposentadorias 
especiais . 
Para a Turma Recursal a eficácia dos equipamentos de proteção individual não afasta 
o reconhecimento da especialidade em relação ao agente ruído, independentemente da época em 
que o trabalho foi prestado. 
Quanto à impossibilidade de concessão de benefício previdenciário sem a 
correspondente fonte de custeio, entendeu a Turma Recursal que o reconhecimento da especialidade 
não tem relação com o recolhimento (incidência ou não) de contribuições previdenciárias a cargo da 
empregadora, não havendo violação aos dispositivos constitucionais invocados pela autarquia 
federal. 
Inconformado com tal decisório, interpõe-se o presente recurso extraordinário com 
fundamento na contrariedade o dispositivo constitucional (alínea "a") conforme se passará a 
demonstrar para fins de admissibilidade e julgamento . 
c) Esgotamento de instâncias 
No caso em tela, a decisão da Turma Recursal de Santa Catarina é de última 
instância. Houve prequestionamento em relação à matéria constitucional, suscitada, debatida 
e decidida no curso do processo. O acórdão contraria a Constituição Federal, hipótese que 
autoriza o manejo de Recurso Extraordinário, conforme a CF/88, art. 102,111, "a". 
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• 
Mesmo porque, estando a questão sumulada pela Turma de Uniformização Nacional 
(Súmula 9), a possibilidade de manejar pedido de incidente de uniformização àquele colegiado 
esbarraria na Questão de Ordem número 13, que dispõe: "Não cabe Pedido de Uniformização, 
quando a Jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dosJuizados 
Especiais Federais se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido, " 
Registre-se, por oportuno, que segundo entendimento do STF, o 
"prequestionamento para o RE não reclama que o preceito constitucional invocado pelo 
recorrente tenha sido explicitamente referido pelo acórdão, mas, sim, que este tenha versado 
inequivocamente a matéria objeto da norma que nele se contenha" (RE 141, 788/CE, Relator 
Ministro Sepúlveda Pertence, in DJ de 18.06.93) . 
Assim, no caso em tela, houve o atendimento do requisito legal, já que a matéria 
• constitucional foi explicitamente deduzida nas contrarrazões recursais e nos embargos de 
declaração, restando, portanto atendido o requisito processual exigido pela política recursal dos 
Tribunais Superiores, 
• 
d) Da repercussão geral 
A Lei 11,418, de 19/12/2006, publicada em 20/12/2006, inseriu no Código de 
Processo Civil o art 543-A para disciplinar a repercussão geral como condição de admissibilidade 
dos Recursos Extraordinários, 
Em seu parágrafo 2°, esse dispositivo prevê a competência exclusiva do CoL 
Supremo Tribunal Federal para apreciação da repercussão geral, bem como a necessidade de expor-
se em preliminar recursal acerca desse tema - relevância da controvérsia e transcendência 
• subjetiva. 
O § 1" do novel art. 543-A define o que vem a ser repercussão geral, nos seguintes 
termos: "Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões 
relevantes do ponto de vista econômico, polltico, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses 
subjetivos da causa". 
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Já os artigos 4° e 5° da Lei 11.418 dispõem que: 
"Art. 4Q. Aplica-se esta Lei aos recllr.<O.~ interpostos a partir do primeiro dia de .ma 
vigência. 
Art. sº- Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação. " 
Tendo em vista que a publicação da referida lei deu-se em 20/12/2006, somente a 
partir de 18/02/2007 (60 dias a contar de 20/12/2006) o requisito da repercussão geral passa a ser 
obrigatório em todos os recursos extraordinários. 
Não obstante, parece evidente ao INSS a repercussão geral que envolve a questão 
deduzida no presente recurso, já que a decisão repercutirá em expressivo número de situações que 
podem ser afetadas pelo julgamento da matéria, mais especificamente, todos os casos de 
reconhecimento de atividade especial posteriores a 12/1998, para tins de conversão de tempo de 
serviço ou concessão de aposentadorias especiais, quando houver prova da eficácia do equipamento 
de proteção individual e da correspondente não incidência (ou isenção) da contribuição social 
destinada ao custeio das prestações por acidente de trabalho e das aposentadorias especiais (SAT), 
em face do novo regramento instituido pela Lei 9.732/98, conversora da Medida Provisória n' 
1.729, de 2 de dezembro de 1998, publicada no o.a.u. em 3 de dezembro de 1998, que incluiu 
novos parágrafos ao artigo 58 da Lei 8.213/91. 
Há repercussão geral do ponto de vista econômico porque o INSS haveria de 
conceder beneficio previdenciário prematuramente (aposentadoria especial ou aposentadoria por 
tempo de contribuição mediante conversão de tempo especial em comum) se a jurisprudência dos 
JEF continuar a aplicar indistintamente o entendimento pacificado pela Súmula 9 da TNU, àqueles 
casos em que o EPI eficaz elidiu a nocividade do agente presente no local de trabalho, e que por 
essa mesma razão não houve o pagamento da contribuição para a correspondente tonte de custeio 
por parte da sua empregadora . 
Do ponto de vista político, há repercussão geral porque a adoção da tese em 
referencia causaria dificuldades intransponíveis na manutenção dos pagamentos dos benefícios, 
uma vez que o sistema previdenciário é ontologicamente pautado nos principios contributivo e do 
equilíbrio financeiro e atuarial, consoante se colhe do disposto no art. 195, § 5°, da Lei Maior -
"Nenhum benefício 011 serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente fonte de custeio total". 
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Em princípio, se revela despiciendo ponderar que ações envolvendo matéria 
previdenciária, no mais das vezes, ostentam relevância social, econômica e jurídica, mercê da 
própria natureza e extensão subjetiva das contingências sociais cobertas pela autarquia 
previdenciãria federal. 
Nesse passo, questões que tais têm revelado, de fato, nítida voeação plurissubjetiva, 
se subsumindo, pois, ao requisito de admissibilidade erigido - REPERCUSSÃO GERAL, em 
razão da transcendência e relevância que encerram, de sorte a contribuírem, em âmbito recursal, 
para a tendência de objetivação do controle de constitucionalidade das leis e atos normativos na via 
difusa, como medida de racionalidade judiciária e segurança jurídica. 
Sob o ponto de vista social, há repercussão geral na medida em que se revela 
• premente a necessidade de restar estabelecida uma diretriz segura no que concerne ao alcance e 
extensão do comumente invocado e o já jurisprudencialmente pacificado pela Turma 
Nacional de Uniformizacão no enunciado da Súmula 9. no sentido de que a eficácia do EPI 
não afasta do reconhecimento da especialidade em relacão ao ruído. Em outras palavras, há que 
se estabelecer, de maneira clara e objetiva, seus pressupostos configuradores e suas consequências 
juridicas, dentre as quais se afiguram dignas de relevo as produzidas no campo securitário social; 
ou seja, urge esclarecer quais contingências sociais, em última análise, estariam ao abrigo da Lei 
Maior e bem assim da legislação infraconstitucional, a qua~ como cediço, com esta deve sempre 
guardar compatibilidade vertical, em prestígio à "Supremacia da Constituição" . 
• Ainda quanto ao ponto de vista social, importa ressaltar que a previsão expressa na Constituição da República do direito à previdência social como direito social (art. 6°) e do sistema 
de Previdência como componente da Ordem Social (Título VIII, Capítulo lI, Seção I1I) já implica 
• existência do requisito da repercussão social nos recursos extraordinários interpostos pelo INSS, 
uma vez que é essa autarquia a entidade que, na ordem social brasileira, tem a finalidade específica 
de prestar a previdência pública - finalidade esta que será extremamente prejudicada se deferida a 
pretensão deduzida em demandas como na presente. 
Há também repercussão geral do ponto de vista jurídico, uma vez que o acolhimento 
da manutenção da forma de reconhecimento de tempo de serviço privilegiado sem que tenha 
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havido a exposição efetiva ao agente nocivo e, nesse caso, ante a ausência da correspondente fonte 
de custeio, na forma como posta no julgado recorrido poderia implicar eu um precedente ao 
acolhimento de sua aplicação a todos os casos em que a mesma situação ser verificar. 
Por fim, a decisão é contrária a reiterada jurisprudência desta Corte acerca da 
impossibilidadede o juiz atuar como legislador positivo, o que por si só atende ao requisito legal 
condicionante de um juízo de prelibação recursal positivo. 
Assim, o presente recurso atende ao requisito da repercussão geral, pelo que merece 
ser conhecido. No mérito recursal, de igual sorte, reclama integral provimento. Vejamos. 
e) Razões do pedido de reforma da decisllo recorrida. 
e.I) dos dispositivos infraconstitucionais reguladores 
e.l.1. - Natureza Jurídica do SAT - Evolução Legislativa e as inovações trazidas pela Lei 9.732. de 
11 de dezembro de 1998. 
o seguro de acidente do trabalho (SAT), previsto no artigo 22 da Lei 8.212/91, é 
uma contribuição social com natureza de tributo que a empresa paga para o custeio das prestações 
oriundas de acidentes de trabalho ou doença ocupacional. A partir da regulamentação da Lei 
9.732/98, a contribuição passou também a ser destinada ao custeio das aposentadorias especiais. 
A sua constitucionalidade é inquestionável, conforme se infere da manifestação do 
Supremo Tribunal Federal no RE 342,446-2/SC 
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO: SEGURO DE 
ACIDENTE DO TRABALHO - SAT - Lei 7.787/89, arts. 3° e 4°; Lei 8.212/91, art. 
22, II, redação da Lei 9.732/98. Decretos 612/92, 2.173/97 e 3.048/99. c.F., artigo 
195, § 4°; art. 154, lI; art. 5", II; art. 150, L 
L - Contribuição para o custeio do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT: Lei 
7.787/89, art. 3°, II; Lei 8.212/91, art. 22, II: alegação no sentido de que são 
ofensivos ao art. 195, § 4°, c/c art. 154, I, da Constituição Federal: improcedência. 
Desnecessidade de observância da técnica da competência residual da União, C.F., 
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art. 154, I, Desnecessidade de lei complementar para a instituição da contribuição 
para o SAT. 
11. - O art. 3°, lI, da Lei 7.787/89, não é ofensivo ao princípio da igualdade, por isso 
que o art. 4° da mencionada Lei 7.787/89 cuidou de tratar desigualmente aos 
desiguais. 
III, - As Leis 7.787/89, art. 3~ 11, e 8.212/91, art. 22, Il, definem, satisfatoriamente, 
todos os elementos capazes de fazer nascer a obrigação tributária válida. O fato de 
a lei deixar para o regulamento a complementação dos conceitos de "atividade 
preponderante" e "grau de risco leve, médio e grave", não implica ofensa ao 
princípio da legalidade genérica, C. F., arl. 5~ IJ, e da legalidade tributária, C. F., 
art. 150,1. 
IV. - Se o regulamento vai além do conteúdo da lei, a questão não é de 
inconstitucionalidade, mas de ilegalidade, matéria que não integra o contencioso 
constitucional. V. - Recurso extraordinário não conhecido. 
(STF, RE 343-446-2/SC, T.P., v.u., j. em 20/03/03, reI. Min. Carlos Velloso. DJ 04-
04-2003 PP-00040. 
No mesmo sentido cita-se decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 4' 
Região, " .... 3. A contribuição para o SAT, inegavelmente, caracteriza-se como contribuição social 
a cargo do empregador, com malriz no inciso I do artigo 195 da Constituição Federal. Portanto, é 
nitidamente constitucional a referida contribuição." (I'RF4, 1." Seção, Ação Rescisória 
96.04.47494-4/PR, rei. Juíza Tania Escobar, mar/2.000).·· 
Até a edição da Medida Provisória n° 1.729, de 2 de dezembro de 1998 a 
contribuição ao SAT se constituída por um adicional destinado apenas ao custeio dos benefícios 
decorrentes de acidentes de trabalho ou de doenças ocupacionais, incidente sobre a folha de 
salários a razão de 1 %, 2% e 3%, de acordo com o grau de risco do ramo de atividade principal da 
empresa (ou do estabelecimento). 
A Lei 9.032/95, trouxe as primeiras modificações ao Artigo 57 da Lei 8.213/91, 
passando a privilegiar a condição individual de cada empregado, senão vejamos: 
li 
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Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida 
nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade jIsica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 
(vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei lI" 9,032, de 
19951 
"§ 3" A - A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo 
segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, do tempo de trabalho 
permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade ji.~ica, durante o período mínimo fixado". 
"§ 4" O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos 
agentes nocivos químicos, fisicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais 
à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a 
concessão do beneficio", 
Com a edição da Lei nO 9,732, de 11/12/98, em vigor desde a publicação da MP n 
L 729, de 2/12/98, a contribuieão ao SAI passou a ter nova destinacão, além do seguro de acidente 
do trabalho, também passou a financiar o benefício previsto nos artigos 57 e 58 da Lei n° 8.213, de 
24 de julho de 1991, ou seja a APOSENTADORIA ESPECIAL. 
A Lei 9.732/98, complementando o disposto no caput artigo 57, da Lei 8.213/91, 
que desde maio de 1995 já previa que a aposentadoria especial somente seria devida àqueles 
segurados, efetivamente, sujeitos a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física, incluiu os seguintes parágrafos ao arl. 58 da Lei n.O 8.213/91 estabelecendo que a 
comprovacão efetiva do segurado a agentes nocivos passaria a ser realizada através de formulário 
emitido pela empresa, com base em laudo técnico de condições ambientais, o qual deveria constar 
informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual: 
Arl. 58 ( ... ) 
"§ lU A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será 
feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do 
Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo 
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técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou 
engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. 
§ ]O Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação 
sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a 
intensidade do agente agressivo a limites de to/eráncia e recomendação sobre a 
sua adoção pelo estabelecimento respectivo." 
Por seu turno, a nova lei também majorou as alíquotas da contribuição, acrescendo-
as de 12%, 9% e 6%, conforme a atividade exercida pelo segurado, estabelecendo que a 
aposentadoria especial aos 25, 20 ou 15 anos de tempo de contribuição, seria custeada pelo 
adicional previsto inc. 11, do artigo 22 da Lei 8.212/91, devido proporcionalmente ao grau de risco 
da atividade da empresa e das condições ambientais do trabalho . 
Art. 57 ( ... ) 
§ 60 Ü:bênefíCio. previsto. nesteaEtig().ser(finilnciãdq com os recursos provenientes 
da contribuição de que trata o inciso II doart. 22 da Lei ne 8.212. de 24 de julho de 
l22.1, 8ujas. alíquotas. serão _ âCré'S(;i~as_ de,doze, .no"e _ou.seis.j)~ntos_percentuaisl 
êoJ1Í~J'Illt:_ a _ atividade _ ex"r"i<[ã'j'iélo_ segurado ~ a. se!"IÇ(C~_S_IDP!es1\_ permita .l! 
concessão _de. apos"ntlld()~ia_especial. após _ quinze,_\'in~e_ou~vinte,e _ cinco_anos ~ de 
f;0J1tribll!çíio,respectlvamentª. (Redação dada pela Lei nO 9.732. de 1 tJ12/98) 
§ 70 P. acré§êi~de}ju~. trata .oparágrafo~anteriDr:íllclde _ ê;;CiüSivamente sobre à 
f .~"_ •. _--_ -..-~~-. _.ú"._~, -_u-_-.<w.-.=N.'".-"w"N' 'I 
[emuneração_do _segllrado_sujeito _ às _ condições_especiais _ referidas _no ~capu~. 
(Incluído pela Lei n° 9.732. de 11/12/98) 
Com visto, a Lei 9.732/98 instituiu uma contribuição adicional ("SAT ESPECIAL") 
devida pelos empregadores cujos empregados trabalham em condições especiais, mediante a 
majoração de suas alíquotas, para o custeio das aposentadorias especiais. 
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Já a Lei 10.666 de 08 de maio de 2003, estabeleceu a reducão das alíquotas para as 
empresas que investissem em tecnologia e seguranca do trabalho, explicitando que a destinação ao 
SA T especial. 
Ar!. 10 A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao 
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em 
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos 
ambientais do trabalho, jJocterá. se!....re~da,_ell1_até=(;ill"üenta. por .centd, ou 
aumentada, em até cem por cento, f;oiiforme.dispuser.o.reguiamclltô', em razão do 
~ ... __ ._ ... ~.,-.>r.'~--"-'; 
desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em 
coºfqr!l:1icI.<i<!!l.(;Q1ll9sr"ªllIiã'dos obtidos. a partir dosíndices de freqüência, grav;d~ 
~_~custo, _ calCülados _ segundo. metodologia.apro"ada. pelo _Conse.Iho-HàCionaI_d~ 
pre"i.jê.!iÉillSQ"cijl (denominado de Fator de Risco Acidentário - FAT)" . 
Essa nova sistemática foi regulamentada no âmbito administrativo, pelo Decreto 
6.042/2007, com as alterações trazidas pelo Decreto 6.957/2009. 
Art. 202-A As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas 
em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do 
desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator 
Acidentá';o de Prevenção -FAP - Incluído pelo Decreto nO 6.042 - de 12/2/2007 
§ lo O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco 
décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, 
considerado o critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à 
respectiva alíquota. (Alterado pela DECRETO W 6.957. DE 9/9/2009 - DOU DE 
10/912009) 
É de bom alvitre lembrar que até a edição da Lei 9.732/98, mesmo no âmbito 
administrativo, o uso e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual não era circunstância 
suticiente para elidir a nocividade dos agentes presentes no ambiente de trabalho, conforme 
previsão expressa que existe na Instrução Normativa lNSS/pRES nO 20, de 11 de outubro de 2007 e 
que estabelece: 
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Art. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial 
quando os níveís de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa 
dB (A) ou oitenta e cinco Db (A), conforme o caso, observado o seguinte: 
Parágrafo único. A utilização de EPl será apenas considerada para os períodos 
laborados a partir de 11 de dezembro de 1998, não descaracterízando a 
especialidade nos períodos anteriores a tal data. 
Com a promulgação da nova legislação que instituiu o Nexo Técnico 
Epidemiológico Previdenciário (NTEP) e o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), a Previdência 
Social alterou significativamente as relações de trabalho no que concerne à concessão das 
aposentadorias especiais e a forma de concessão de benefícios por incapacidade decorrentes de 
acidente de trabalhou ou de doença ocupacional. 
Pelas alterações mais recentes que passaram a vigorar a partir de l' de janeiro de 
2010, com a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP, houve transferência para a 
empresa do ônus da prova em relação a responsabilidade pela doença adquirida pelo trabalhador ou 
pelo seu agravamento. 
o NTEP e o FAP foram criados a partir de uma tese de doutoramento na Faculdade 
de Ciências da Saude da Universidade de Brasília em 2008, intitulada: Nexo Técnico 
Epidemiológico Previdenciário - NTEP e o Fator Acidcntàrio de Prevenção - FAP: Um Novo 
Olhar Sobre a Saúde do Trabalhador - publicado no livro que tem como autores Paulo Rogério 
Albuquerque de Oliveira e Anaderch Barbosa-Branco. 
e. 2) dos dispositivos constitucionais diretamente violados- Art. 201, "caput" e § 1" e Art. 195, § 
5 (princípio do equilíbrio financeiro e atuarial): 
Entende a autarquia federal recorrente que a decisão recorrida ao reconhecer a 
especialidade do período já referido, ignorando as informações apresentadas no Pertil 
Proíissiográfico Previdenciário (baseado em LTCAT) que comprovaram que a parte autora não 
exerceu atividade sob condições especiais porque fez uso de equipamentos de proteção individual 
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eficazes, violou o princípio da preservação do equilíbrio financeiro e atuarial ao conceder benefício 
previdenciário sem a correspondente fonte de custeio. 
Conforme se depreende, tanto as normas internas quanto a lei se sustentam no 
parágrafo 10, do artigo 201, da Cnnstituição. 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de 
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redacão dada 
pela Emenda Constitucional nO 20. de 1998) 
§ 10 É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados 
os casos de atividades exercidas sob condicões especiais que prejudiquem a saúde 
ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos 
termos definidos em lei complementar." (Redação dada pela Emenda COl1S! itucional 
n" 47, de 2(05) 
Com efeito, buscando preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema 
previdenciário, onerado com o pagamento de benefício com tempo de serviço inferior ao ordinário, 
o § 60 do artigo 57, da LBPS estipula que: "o beneficio previsto neste artigo será financiado com 
os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso 11 do art. 22 da Lei n" 8.212, de 
24 de julho de 1991, cujas alíquotas seráo acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, 
conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de 
aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, 
respectivamente." (Redacão dada pela Lei nO 9.732. de 11.12.98).Entendeu também o Legíslador que não seria justo imputar o custeio da 
aposentadoria precoce, ônus criado por determinadas empresas que exercem atividades que 
submetem seus trabalhadores a agentes nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema 
previdenciário. Entendeu mais. Que o importante mesmo seria a eliminação desses agentes nocivos. 
Por isso, não só ísentou as empresas que não submetem seus trabalhadores a atividades nocivas à 
saúde de contribuírem para o custeio de aposentadoria especial, como também isentou àquelas 
empresas que. apesar de exercerem esse tipo de atividade. adotam medidas de caráter 
protetivo da saúde do trabalhador. tais como o uso de Equipamento de Protecão Coletiva e 
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Individual. A referida norma de isenção foi veiculada no parágrafo 7° do artigo 57, da Lei 
8.213/91: 
§ 7° O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre 
a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. 
(Incluído pela Lei nO 9. 732. de 11.12. 98j 
Já a Jurisprudência que ignora a utilização eficaz de EPI caminha em sentido 
contrário. Subverte os princípios constitucionais que informam o sistema previdenciário, pois não 
só transforma o que deveria ser ordinário em especial, como imputa o custo, o pagamento, dessa 
subversão a todos os integrantes do sistema. Contraria também o disposto no §5°, do artigo 195, da 
Constituição da República, majorando e estendendo benefício previdenciário sem a correspondente 
fonte de custeio total: 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuiçóes sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre: (Redacão dada pela Emenda Constitucional nU 20, de 1998) 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa fisica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 20. de 1998) 
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nU 20, de 
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 20, de 1998) 
( ... ) 
§ 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou 
expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
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§ 5' - Nenhum beneficio ou servico da seguridade social poderá ser criado. 
maiorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
o presente caso é um exemplo típico, pois a parte autora trabalha para uma empresa 
que tem um histórico de investimento na eliminação dos agentes nocivos à saúde dos seus 
colaboradores e, por isso, foi autorizada pelo legislador a contribuir de forma diferenciada para o 
custeio de aposentadorias especiais ou cômputo de tempo de serviço de forma incrementada pelos 
seus trabalhadores. 
A aposentadoria especial eventualmente concedida ao autor ou o cômputo do tempo 
de serviço de forma incrementada ficará sem lastro, sem custeio específico, pois o código da GFIP 
informado no PPPI indica qne não existe exposição ocupacional ao agente nocivo presente no 
ambiente de trabalho, ou a que exposição foi atenuada pela proteção eficaz e que, por conta 
disso, NÀO houve, nem haverá, porque as hipóteses de incidência e de isenção são previstas 
em Lei, garantia constitucional ao contribuinte, recolhimento da contribuição prevista no 
§ 6° do artigo 57, da LBPS. 
Veja-se que o Perfil Profissiográfico Previdenciário taJle,{(,,"_a~ fin_aLci~ste,petição) 
mostra que a autora esleve exposto a ruído no ambiente de trabalho em níveis superiores a 85db(A), 
cuja nocividade foi elidida por EPI eficaz ("sim"), e a empresa foi beneficiada com a redução da 
contribuição ao custeio das aposentadorias especiais. 
Sobre o tema calha transcrever manifestação exarada nos judiciosos fundamentos do 
voto proferido pelo Magistrado HERLON SCHVEITZER TRIST ÃO, atuante no JEF 
Previdenciário de Florianópolis, no julgamento do PROCESSO nO: 2009.72.50.006242-9: "se a 
Constituição Federal prevê a possibilidade de o legislador fIXar critérios diferenciados para 
apo.ventadoria especial, também estabelece expres,mmente que deve o sistema previdenciário 
observar critérios que preservem o equilfbrio financeiro e atuarial, na forma do seu art. 201. 
Assim, a Lei n' 9. 732/98 e~"1abeleceu adicional de contribuição previdenciária, a cargo do 
empregador, variável de seis a doze pontos percentuais, visando o custeio da aposentadoria 
especial aos 25, 20 ou 15 anos de tempo de contribuição. Tem-se, portamo, uma contrapartida 
tributária do empregador em razão da exploração de atividade que sujeita o empregado a agentes 
nocivos, pagando mais para possibilitar uma aposentadoria precoce. Nesta linha, ao mesmo 
tempo em que a lei e o decreto previdenciários prevêem as hipóteses em que existe a 
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especialidade, permitindo a aposentação com menor tempo, também estipulam a incidência do 
adicional contributivo. " 
Conforme se depreende da lição do ilustre Magistrado, tanto as normas internas 
quanto a lei sustentam-se no parágrafo 1°, do artigo 201, da Constituição. "Com efeito, buscando 
preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário, onerado com o pagamento 
de beneficio com tempo de serviço inferior ao ordinário, o § 6° do artigo 57, da LBPS estipula 
que: o benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da 
contribuição de que trata o inciso li do ar/. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas 
alíquota .• serão acrescidas de doze, nove 011 seis pontos percentllai .• , conforme a atividade 
exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após 
qllinze, vinte 011 vinte e cinco anos de contribllição, respectivamente. (Redaçljo dada pela Lei n° 
9.732, de 1.12.98). Entendeu também o Legislador qlle não seria justo implltar o clI.'teio da 
apountadoria precoce, ônlls criado por determinadas empresas qlle exercem ativil/ade.' qlle 
sllbmetem seus traballllldores a agentes nocivos à saúde, a todos os integrantes do sistema. 
Entendell mais. Qlle o importante mesmo seria a eliminação desses agentes nocivos. Por isso, 
não ."ó i .• entoll as empresas qlle não sllbmetem seus trabalhadores a atividades nocivas à saúde 
de contribllírem para o cllsteio de aposentadoria especial, como também isentoll aqllelas 
empresas qlle, apesar de exercerem esse tipo de atividade, 1Il10tam medidas de caráter protetivo da 
saúde do trabalhador, tai .• como o liSO de Equipamento de Proteção Coletiva e Individllal. A 
referida norma de isenção foi veiclllada no parágrafo 7" do artigo 57, da Lei 8.213/91: § 7° O 
acréscimode qlle trata o parágrafo anterior incide exclllsivamente sobre a remllneração do 
segllrado slljeito às condições especiais referil/as no capllt. (Inc/llil/o pela Lei n° 9.732, de 
11.12.98) 
E prossegue o Juiz Titular do JEF Previdenciário de Florianópolis: 
"De fato, o mesmo entendimento, de qlle só cabe o reconhecimento de atividade 
especial quando há efetiva sllbmissão a agente nocivo à saúde e de qlle cabe às empresa .• qlle 
sllbmetem seus trabalhadores a agentes IlOcivos o cllsteio da aposentadoria precoce daí 
decorrente, é também aplicado para exclllir da obrigação triblltár;a do custeio II Empre.<a qlle 
promove a Ilfilização eficaz de EPls por seus funcionários. Nesses casos não haverá incidência 
do pagamento da contribllição social prevista no § 6", do artigo 57, da Lei 8.213/91 em favor do 
INSS, como explicitamente estabelece o ANEXO I da Orientação Interna n° 165 
INSS/DIRBEN, de 26/3/2007, qlle aponta a correspondência entre os códigos informados nas 
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GFIP'S pelas empresas para fins de definição da contribuiçt;o previdenciária e a sua variação 
conforme a utilização eficaz de EPI: 
1 - quando houver a informação que o EPC e/ou EPl são eficazes, não haverá o 
enquadramento, vez que não há efetiva exposição; 
2 - GFIP: dado obrigatório a partir 1"1111999; 
e) códigos mais freqüentes: 
Códigfl Situação Recolhimento 
O Não existe exposição ocupacional ou a 
Não 
exposição fora atenuada pela proteção eficaz. 
Já existiu a exposição sem proteção no 
período ou atividade anterior. Não 
1 
Não existe exposição ocupacional ou a 
exposição fora atenuada pela proteção eficaz 
2 Existe exposição ocupacional- 15 anos Sim = 12% 
3 Existe exposição ocupacional - 20anos Sim= 9% 
4 Existe exposição ocupacional - 25 anos Sim=6% 
De todo o exposto se pode concluir que a partir da edição das Leis 0.032/1995 e 
9.732/98 a concessão da aposentadoria especial deve ser analisada individualmente, inclusive 
sob o prisma da relação existente entre a comprovação da efetiva exposição aos agentes 
nocivos e os critérios de tributação da respectiva fonte de custeio . 
Em última análise, há que se prestigiar, na hipótese vertente, a orientação 
juridica consolidada no âmbito da Corte Constitucional, no sentido da impossibilidade de 
majoração ou criação de beneficio previdenciário sem a correspondente fonte de custeio. 
Cita-se o que a Suprema Corte decidiu no julgamento dos RE 416827/SC e RE 415454/SC, 
ReI. Min. Gilmar Mendes (informativo STF n" 455). 
"Concessão de Beneficio Previdenciário e Legislação Aplicável - 5 
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Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, deu provimento a dois 
recursos extraordinários interpostos pelo INSS para cassar acórdão de Turma 
Recursal de Juizado Especial Federal que determinara a revisão da renda mensal de 
beneficio de pensão por morte, com efeitos financeiros correspondentes à 
integralidade do salário de beneficios da previdência geral, a partir da vigência da 
Lei 9,032/95, independentemente da norma em vigor ao tempo do óbito do segurado 
- v, Informativos 402, 423 e 438, Considerou-se a orientação fixada pelo Supremo 
no sentido de que, se o direito ao beneficio foi adquirido anteriormente à edição da 
nova lei, o seu cálculo deve se efetuar de acordo com a legislação vigente à época 
em que atendidos os requisitos necessários (princípio tempus regit actum), 
Asseverou-se, também, que afonte de custeio da seguridade prevista no art. 195, § 
5', da CF assume feição típica de elemento institucional, de caráter dinâmico, 
estando a definição de seu conteúdo aberta a múltiplas concretiZllçõe,f. Dessll 
forma, cabe ao legisllldor regular o complexo institucional da seguridade, assim 
como suas fontes de custeio, compatibilizando o dever de contribuir do indivíduo 
com o interesse da comunidade. Afirmou-se que, eventualmente, o legislador, no 
caso, poderill ter previsto de forma diferente, mas desde que houvesse fonte de 
custeio adequada pllra tanto. Por fim, tendo em vista esse perfil do modelo 
contributivo da necessidade de fonte de custeio, aduziu-se que o próprio sistema 
previdenciário constitucionalmellte adequlldo deve ser institucionalizado com 
vigência, em princípio, para o futuro, Concluiu-se, assim, ser inadmissível qualquer 
interpretação da Lei 9,032/95 que impute a aplicação de suas disposições a 
beneficios de pensão por morte concedidos em momento anterior a sua vigência, 
salientando que, a rigor, não houve concessão a maior, tendo o legislador se 
limitado a dar nova coriformação, doravante, ao sistema de concessão de pensões, 
Vencidos os Ministros Eros Grau, Carlos Britto, Cezar Peluso e Sepúlveda Pertence 
que negavam provimento aos recursos, (grifos nossos) 
Todo o sistema previdenciário brasileiro é calcado no principio contributivo, 
que tem como diretriz o estabelecimento de critérios para a concessão das suas prestaçóes 
mediante a busca do equilíbrio financeiro e atuarial, de modo a garantir que as futuras 
geraçóes também o desfrutem. Nesse diapasão, importa mencionar as palavras do Ministro 
Joaquim Barbosa ao deferir liminar em Reclamação Constitucional! proposta pelo INSS: 
Reclamação n, 3237, DJ Nr. 73 - 18/04/2005. 
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"É de se ressaltar, outrossim, que não se e~·tá aqui simplesmente II defender 
o patrimônio da autarquia ré. Isso porque, antes de pertencer à pessoa jurldica da 
administração descentralizada do Estado, trata-se de patrimônio pertencente a 
todos os que contribuem para o Sistema de Seguridade e que se encontram por ele 
protegidos. " 
Deste modo, há que se concluir pela necessidade de reforma do acórdão recorrido, 
tendo em vista a impossibilidade de contagem dos períodos referidos, em decorrência da 
inexistência de especialidade que, inclusive, autorizou a empresa empregadora a não efetuar 
contribuição adicional para custear a aposentadoria especial, ou como no presente caso, a conversão 
com acréscimo necessita de custeio, inexistente conforme restou demonstrado . 
Decorre daí, que o reconhecimento da especialidade e a conversão do tempo de 
• contribuição em afronta à legislação de regência, como ocorre no presente caso, culminam na 
criação de benefício sem a necessária fonte de custeio, pois ausente a contribuição adicional da 
empresa em razão da elisão da insalubridade pelo uso de EPI/EPC, conforme se passa a demonstrar. 
• 
• 
e. 3) Da Impossibilidade do Magistrado atuar como Legislador PO.oitivo 
Conforme já dito acima, o decisum ora recorrido ao deferir O reconhecimento de 
especialidade e o direito de conversão do referido tempo de contribuição, ausente a contribuição 
adicional pela empresa empregadora em razão do fornecimento e uso de EPI, defere benefício 
diverso daquele previsto em lei . 
Tal decisão implica majoração dos gastos sem a correspondente fonte de custeio 
total, o que é vedado não só parao legislador, mas também para o aplicador da lei ao caso concreto, 
nos termos do art. 195, § 5°, da Constituição Federal. 
Este obstáculo intransponível está umbilicalmeme ligado ao princípio do equilíbrio 
atuarial do sistema, demonstrando que o legislador, ao decidir pela majoração do percentual dos 
benefícios ou pela criação de novos, entendeu que aquelas fontes estavam de acordo com o gasto a 
ser realizado, mas não suportariam aumento. Ou seja, caminhando em sentindo inverso, percebe-se 
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• 
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a impossibilidade de criação de novos benefícios pelo legislador sem a fonte de custeio, e impede-
se que haja qualquer alteração neste equilíbrio por conta do Poder Judiciário. 
Ademais, em tempos de discussão acerca do déficit da Previdência, o prejuízo 
decorrente da condenação ao pagamento de tais verbas pode trazer um forte impacto sobre as contas 
públicas, mormente ante a abrangência e repercussão do precedente, conforme já acima exposto. 
É forçoso, concluir, portanto, que a Turma Recursal ao julgar procedente a ação 
extrapolou os limites constitucionais acerca da vedação da criação de novo benefício sem a 
respectiva fonte de custeio. E mais, invadiu a esfera de livre discricionariedade do legislador - seu 
espaço de conformação, emprestando à norma palavras que não estão presentes em seu texto, e 
dando-lhe aplicação e abrangência diferentes daquelas previstas no próprio texto constitucional e 
legal. 
o que se deve perseguir é evitar que, através de sentença, o magistrado substitua-se 
ao Congresso Nacional e ao Presidente da República para imiscuir-se em políticas públicas, 
concedendo ou majorando indevidamente benefícios previdenciários, e pior, sem a previsão 
necessária do custeio. 
Em sendo julgada procedente a demanda, o que só se admite por pura tese 
argumentativa, haverá violação do texto constitucional, porque cabe à LEI a criação e majoração de 
benefícios previdenciários - com violação do art. 20 da CF/88, bem como usurpação da 
competência legislativa do Congresso Nacional. 
A atuação do magistrado deve limitar-se ao afastamento de normas legais 
incompatíveis com o ordenamento superior, de sede constitucional, ou seja, como legislador 
negativo. Pois bem: caso afastada uma norma por inconstitucionalidade, esta norma não teria 
gerado efeitos. Dentre esses efeitos que se afastam, está a revogação do ordenamento anterior, que 
seja consigo incompatível ou que tenha sido expressamente revogado. Ou seja: declarada a 
inconstitucionalidade da norma, retoma-se ao regramento anterior, posto que o próprio efeito de 
revogação deste ordenamento anterior desfaz-se. 
Ora, está dentro do espaço de conformidade do legislador a ampliação ou não dos 
direitos garantidos pela norma constitucional, é certo que não poderá restringi-los, mas a sua 
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ampliação é discricionariedade do legislador, não cabendo ao Juiz, sob pena de invasão da 
atribuição legislativa e desrespeito ao princípio democrático a inclusão de novos direitos. 
Repita-se, se a norma prevê que o fornecimento e uso de EPI/EPC que elide a 
nocividade libera a empresa de contribuir com o adicional para a manutenção e concessão das 
aposentadorias especiais ou pelo acréscimo de tempo fictício decorrente da conversão de tempo de 
contribuição, é evidente que também impede que segurados nessa situação obtenham aposentadoria 
especial ou tenham o tempo convertido com a contagem privilegiada. 
Por isso, não pode o Juiz fazê-lo ao arrepio da norma, sob pena de estar fazendo 
integração por via de analogia contra legem, e mais, em desacordo com a vontade expressa na 
própria Constituição da República . 
Em sendo confirmada a decisão recorrida, o que só se admite por pura tese 
argumentativa, haverá violação do texto constitucional, porque cabe à LEI a criação de novos 
benefícios previdenciários - com violação do art. 2° da CRFB/88, bem como haverá usurpação da 
competência legislativa do Congresso Nacional. 
E nem se pretenda integrar o ordenamento jurídico com analogia, porque tal matéria 
é submetida à estrita reserva legal, o que demanda o adequado processo legislativo, com projeto, 
iniciativa, votação nas duas Casas do Congresso Nacional e sanção do Presidente da República. 
Assim prevê a Constituição e já decidiu o Supremo Tribunal Federal e inúmeras oportunidades, na 
linha do enunciado a Súmula 339 que dispõe: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função 
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia . 
De tudo que foi verificado, se pode concluir que não existe lacuna ou omissão da lei 
a ser suprida por analogia, nem silêncio da norma. 
Pelo contrário, a norma é clara e aponta para a impossibilidc de reconhecimento de 
atividade especial e conversão de período laborado na vigência da Lei 9.732/98, àqueles segurados 
que recebem e utilizam EPIjEPC elidindo assim a insalubridade e desobrigando a empresa da 
contribuição adicional. 
f) Pedido de Medida Liminar 
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• 
• 
• 
A Lei 10.259/2001, em seu artigo 15, prevê que o recurso extraordinário seja 
"processado e julgado segundo o estabelecido nos §§ 4" a 9° do ar/o 14, da Lei 10.259/2001. Por 
sua vez, o § 5°, do artigo 14, da referida Lei, assim dispõe: 
§ 5° No caso do § 4°, presente a plausibilidade do direito invocado e havendo 
fundado receio de dano de diflcil reparação, poderá o relator conceder, de oficio ou 
a requerimento do interessado, medida liminar determillalldo a suspell.wio dos 
processos 1I0S quais a cOlltrovérsia esteja estabelecida." 
A atuação da autarquia previdenciária, impugnada na presente demanda, seguiu 
rigorosamente as normas legais vigentes, concernente a verificação do preenchimento dos requisitos 
para reconhecimento de tempo de contribuição privilegiado quando comprovada a exposição 
laboral do segurado a agentes nocivos. Uma vez comprovada a utilização de EPI eficaz com a 
correspondente desoneração tributária da empresa, nos termos do disposto no artigo 57 c 58 da Lei 
8.213/91, na redação dada pela Lei 9.732/98, não é possível o reconhecimento da especialidade, o 
que, por si só, atesta a plausibilidade do direito invocado no presente recurso. 
Por outro lado, tem-se que há inúmeros processos referentes a esta mesma matéria 
em curso nos Juizados Especiais Federais em todo o país, o que obriga a Procuradoria do INSS a 
atuar em muitos processos idênticos, e, inclusive, recorrer das decisões que lhe sejam desfavoráveis 
até o julgamento desta questão por esta Suprema Corte, já sobrecarregada de processos a serem 
julgados . 
Ademais, é certo que o julgamento desta questão pelo Supremo Tribunal Federal tem 
o efeito de reprimir a proliferação de demandas repetidas e, ainda, de orientar a jurisprudência em 
todas as varas de Juizados, sendo útil c producente suspenderem-se as demandas já em curso para 
que estas aguardem uma decisãofinal do STF sobre a questão, o que por si só evitará mais danos às 
estruturas da Procuradoria do INSS e do Poder Judiciário da União, c, especialmente, aos já tão 
combalidos cofres da Previdência Social. 
Há ainda o agravante de que todos os recursos da autarquia dirigidos às Turma 
Recursais encontram óbice na Questão de Ordem número 13 que dispõe: "Não cabe Pedido de 
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Uniformização, quando a Jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência 
dos Juizados Especiais Federais se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido. " 
É que, a Turma de Uniformização Nacional dos Juizados Especiais Federais editou a 
Súmula 9, com o seguinte teor: "O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que 
elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço 
especial prestado" e essa Súmula vem sendo aplicada indiscriminadamente em todos os Juizados e 
Turmas Recursais, independentemente de o período em questão ser anterior ou posterior a edição da 
Lei 9.732/98. 
Por isso é imprescindível o deferimento da medida liminar prevista no § 5° do artigo 
14 da Lei 10.259/2001, para que sejam suspensos todos os processos em que se discute a 
especialidade de período laborado após 11/12/1998 atestado em PPP em que haja informação de 
que houve a elisão da nocividade dos agentes, ou mesmo a redução para níveis toleráveis, pela 
• utilização de Equipamentos de Proteção Individual Eficaz. 
• 
g) Conclusão 
É forçoso, concluir, que a decisão recorrida afronta o princípio da necessidade de 
previsão da fonte de custeio total (CF/88, art. 195 § 5°), bem como o princípio contributivo (art. 
201, caput e § 1°), e da independência dos poderes . 
h) Pedido de provimento pelo Relator 
Excelentíssimo Senhor Relator - O art. 557, § 1°-A, do CPC possibilita a Vossa 
Excelência dar provimento ao recurso quando a decisão recorrida tiver acolhido tese jurídica 
• contrária àquela adotada pelo STF ou Tribunal Superior. É o caso. A decisão recorrida contraria o 
entendimento uniforme do STF, manifesto em questão análoga (Súmula 359/STF, RE 416827 /SC e 
RE 415454/SC), merecendo, desde logo, ser reformada pelo relator do presente recurso. Por essa 
razão, o recorrente requer, desde já, o provimento do recurso, nos termos do pedido abaixo, dirigido 
à Colenda Turma. 
i) Dos requerimentos: 
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Diante do exposto, demonstrada a ofensa aos artigos art. 2°, caput, art. 195 § 5', art. 
201, caput e parágrafo 1°, estando presentes os pressupostos de admissibilidade do RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO, requer seja conhecido e provido, para o fim de reformar o acórdão 
recorrido, julgando improcedente o pedido de reconhecimento de tempo laborado sob condições 
especiais do período posterior a 11/12/1998 sob a égide da Lei 9.732/98, uma vez que restou 
provado que a nocividade dos agentes presentes no ambiente de trabalho foi elidida, ou reduzida a 
níveis toleráveis, pela utilização de Equipamento de Proteção Individual Eficaz com a 
correspondente desoneração da empresa do pagamento do adicional ao SAT, que tem destinação 
específica para o custeio das aposentadorias especiais, invertendo-se ainda os ônus da sucumbência. 
Considerando, ainda, a plausibilidade do direito invocado e ante o fnndado 
receio de dano de dificil reparação requer, nos termos do art.14, § 5°, da Lei 10.259/2001, seja 
concedida medida liminar suspendendo todos os processos nos quais a controvérsia esteja 
estabelecida (pedido de reconhecimento da especialidade quando informado no PPP ou laudo 
• pericial que houve elisão da nocividade, ou mesmo a redução para níveis toleráveis, pela utilização 
• 
• 
de EPI EFICAZ), quando envolver período de labor posteríor a 11/12/1998. 
Pede deferimento. 
Florianópolis, (data) 
JOÃO ERNESTO MOTA TEIXEIRA 
Procurador Federal 
Matr. 1067140 - OAB/SC 9486 
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UXllar aos v~ ~ uO;: má~~ina_no manuseIO as peças, retIran o e prOVI enetao o novos matcnats; 
Fazer numeração de peças quando solicitado; 
Auxiliar no transporte de materiais; 
Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; 
Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarifc; 
Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente menCionados nesta descrição, com 
o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; 
Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; 
Primar pela segurança de seus auxiliares; 
Zelar por todos os bens pertencentes à empresa. 
(', : todas as , das normas de , de \ do ,,,h.lho. 
:\. ros' ad d 'áiunt .0,.'0: " 'dQuando '. d' 'd' d .. 
AuxI lar aos oper ore.." em quma no manuseio as peças, retuan o e prov1 encmn o novos matenals; 
Fazer numeração de peças quando solicitado; 
Auxiliar no transporte de materiais; 
Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; 
Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarife; 
Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente mencionados nesta descrição, com 
o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; 
Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; 
Primar pela segurança de seus auxiliares; 
Zelar par todos os bens pertencentes à empresa. 
Cumprir todas as determinações das normas de Serviços de Segurança do trabalho. 
~ os equipamentos junto ao almoxarife quando solicitado; 
Auxiliar aos operadores de mâquina no manuseio tias peças, retirando e providenciando novos materiais; 
Fazer numeração de peças quando solicitado; 
Auxiliar no transporte de rnateriai.o:; ; 
Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; 
Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarifc; 
Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente mencionados nesta descrição, com 
o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; 
Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; 
Primar pela segurança de seus auxiliares; 
Zelar por todos os bens pertencentes à empresa. 
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Auxiliar r os· ; de '!' .. a~o 
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• 
• 
Fazer numeração de peças quando solicitado: 
Auxiliar no transporte de materiais; 
Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; 
Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarife; 
Praticar todos os atos inerentes à função. mesmo que não estejam claramentt::. mencionados nesta descrição, com 
o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; 
01/01/2006 a 
26/04/2006 
Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado; 
Primar pela segurança de seus auxiliares~ 
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Auxiliar aos operadores de máquina no manuseio das peças, retirando e providenciando novos materiais; 
Fazer numeração de peças quando solicitado; 
Auxiliar no transporte de materiais; 
Fazer acabamento nas peças quando há necessidade; 
Providenciar diariamente a devolução dos equipamentos utilizados na seção junto ao almoxarife; 
Praticar todos os atos inerentes à função, mesmo que não estejam claramente mencionados nesta descrição, com 
o objetivo de colaborar para a melhoria de toda a organização; 
Manter o local de trabalho sempre limpo c organizado; 
Primar pela segurança de seus auxiliares; 
Zelar por todos os bens pertencentes à empresa. 
r todas as ; das normas de ; de , do olh 
II-~EC"ÃO DE ,,~.~ 
EIS <AFAT~~DE~iR~I!IS~rr~os __ .-____ -, ________ ~~~,-____ -, ____ ~ 
.. 15.1 Período 15.2 Tipo ru15sco·3Fator de 15.4 15.5Técnica 15.6 EPC 
"11 ?nnn? Físico 
. ~:~~:~;a Físico 
31/12/2004 Físico 
I 31/12/2005 
Físico 
Físico 
15.9 A< ; aos 
Itens./Conc Utilizada (S/N) 
Ruído 92 dB(A) Dosirnctria N 
Ruído 95 dB(A) Dosirnetria N 
Ruído 95 dB(A) Dosimetria N 
Ruído 94,4 dB(A) Dosimetria N 
Ruído 89,7dB(A) Dosimetria N 
; das NR,06 e NR-09 do MTE pelos EPI 
15.7 EPI 
Eficaz (S/N) 
S 
S 
S 
S 
S 
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do 
trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter 
'ou 
15.8 CA EPl 
12943 
12943 
12943 
12943 
12943 
(S/N) 
S 
t". Foram ,técnic~ do d~ ajustada às 
do EPI ao longo do tempo, conforme S 
,. • Foi , prazo de . , de , - CA do MTE. 
Foi a ,t'. de troca defmida pelos programas ambientais, comprovada 
assinado pelo usuirio em época própria. 
Foi· ,a~ 
recibo 
S 
S 
s 
16.1 Período 16.2 NIT 
de 16.4 Nome do 
I 01/03/2002 a 31/12/2002 
01/01/2003 a 31/12/2003 
01/01 /2004 a 3: 12/2004 
~31/12/2005 
17.1 Data 
-'-'-
- Reg 47/0127: 
- Reg 47/0127. 
- REG MTB SClOO1l29 
- REGMTB 
; DE ~ÃO RIOI.OCIC"A 
~E~ ; I lI, da NR-07) 
. 17 A Exame 
17.2 TIpo 17.3 Natureza iRiS) 
( ) Normal 
knedel 
,M .. da Silva 
Evandro M. ~da Sil",,-
Adrianu 
Adriano Marcelo' 
17.5 Indicação de Resultados 
( ) Alterado 
( ) Estável 
( ) Agravamento ~ 
i ~ ~~~pacional LJ 
:::~::~OdO~~~·~PE1L-A~1~8~.2~N~IT~~~~~~18~.3~:A~R~eg~is~t;r~0~~~~~dC~.rl~8.4~.N~om~e'~.do~~~~~/\\-~~~~~ 
Classe 
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• 
~ 
.1 
I , 
• 
para os fins de direito, que as prestadas nesle ·documento são transcritas 
fielmente dos registros adminislrativos. das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da 
empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento, constitui crime de falsificação de 
documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e. também, que tais informações são de caráter privativo do 
trabalhador. constituindo crime, nos termos da Lei nO 9.029/95. prálicas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por 
bem . 
29;04/2010 
ACOTEC E COM S/A 
JARDIM AMERICA-89.803-800 
R FREI BRUNO, 305 
CHAPECO -SC 
ROSE ERI FATIMA LAZAROTO 
INSTRUÇÃO NORMATIVA N". 20/INSSPRES, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007. 
Antonio Fagundes 
Chapecó, 29 / 04 /2010 
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MM. Juíza Presidente da 2a. Turma Recursal de SC: 
Há tempestividade recursal em razão da PORTARIAW 742, DE 06 DE JULHO DE 
2011 da Diretoria do Foro da Justiça Federal de Santa Catarina. 
Requer, portanto, o processamento do(s) recurso(s). 
Pede deferimento. 
João Ernesto Mota Teixeira 
Procurador Federal 
1067140 
OAB/SC9486 
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SEÇ.4.0 JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 
PORTARIA N° 742, DE 06 DE JULHO DE 2011. 
Reconhece, nos dias em que especifica, instabilidade 
dos sistemas processuais V-l e V-2 e potencial perda de 
prazos processuais pelas partes. caso em que. para 
segurança jurídica e troça de equipamentos, suspende 
prazos processuais e dá outras providências. 
o Diretor do Foro da Justiça Federal de Santa Catarina, no uso de suas 
atribuições legais, considerando: 
a) a instabilidade das infovias, pelas quais transitam os sistemas 
processuais V-I e V-2, verificada nos dias 5 de julho de 2011 inclusive (terça-feira), 
com previsão de continuidade de instabilidade até 8 de julho de 20 II (sexta-feira); 
b) a necessidade, para restauração da normalidade, de substituição de 
hardware e software, o que será operacionalizado a partir do meio-dia de sábado (dia 
9) até às 24 horas de domingo (dia 10), interregno no qual os sistemas permanecerão 
sem acesso; 
c) a conveniência da preservação da segurança jurídica c, bem assim, 
a de liberar os operadores do incômodo das tentativas inexitosas de acesso, 
RESOLVE: 
Art, 1 ° São declarados suspensos os prazos processuais, atinentes aos 
processos eletrônicos dos sistemas V-I e V-2, a partir da zero hora do dia 5 de julho de 
2011 (terça-feira) até as vinte e quatro horas do dia 8 de julho de 2011 (sexta-feira), 
voltando os prazos a correr a partir da zero hora do 11 de julho de 2011 (segunda-
feira). 
Parágrafo primeiro. Embora os sistemas tenham fechado prazo às 
23h59min do dia 5 de julho de 2011, terça-feira, (quando os sistemas já se 
apresentavam instáveis), as peças processuais apresentadas após (em tese 
intempestivas) serão consideradas, face a suspensão ora declarada, para efeitos 
processuais, como tempestivas. 
Parágrafo segundo. Excetuada a questão da contagem dos prazos 
processuais, demais atos processuais praticados no interregno da suspensão (5 a 8 de 
julho) são considerados válidos e não necessitam ser ratificados. 
Parágrafo terceiro. O último fechamento de prazos válido ocorreu às 
23h59min do dia 4 de julho de 2011 (segunda-feira). 
Ar!. 2° Havendo necessidade de ajuizamento de ações ou interposição 
de petições para evitar perecimento de direito ou ofensa à liberdade de locomoção, a 
petição inicial ou petições poderão Ser protocoladas em meio físico para apreciação 
pelo juiz plantonista. 
Ar!. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação 
retroagindoeficácia a 5 de julho de 2011. 
11.3.000015639-D IlaiO/avll 
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1594681
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE. 
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Federal Diretor do Foro, em conforme MP nO 2.200-2/2001 
de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -
ICP-Brasil. e Portaria do TRF4R n' 195 de 16 de dezembro de 2004 (DJU de 
24/12/2004 A autenticidade do documento pode ser conferida no site 
informando o código verificador 
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EXCELENTíSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) PRESIDENTE DA 2ª TURMA RECURSAL DA 
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA. 
Processo virtual: 2010.72.52.004244-0 
ANTONIO FAGUNDES, já qualificado, vem respeitosamente à v. presença 
expor suas CONTRA RAZÕES referentes ao Recurso Extraordinário, que requer sejam 
apreciadas em seu juizo de admissibilidade, a ser indeferida em conta das preliminares 
constantes no corpo desta . 
INTEMPESTIVIDADE - o presente recurso foi protocolado no dia 14/07/2011. 
O prazo se esvaiu ao dia 05/07/2011, com dilação de prazo até 08/07/2011 em conta de 
indisponibilidade do sistema, conforme Portaria Nº 742, DE 06 DE JULHO DE 2011 '. Como o 
dia 08/07/2011 se passou no sábado, o decurso definitivo de prazo se deu na segunda 
feira, dia 11/07/2011. 
Termos em que pede deferimento. 
Chapecó, 8 de agosto de 2011. 
LUIZ HERMES BRESCOVICI 
OAB/SC 3683 
1 Art. 19 São declarados suspensos os prazos processuais, atinentes aos processos eletrônicos dos sistemas V-i 
e V-2, a partir da zero hora do dia 5 de julho de 2011 (terça-feira) até as vinte e quatro horas do dia 8 de julho 
de 2011 (sexta-feira), voltando os prazos a correr a partir da zero hora do 11 de julho de 2011 (segundafeira). 
Parágrafo primeiro. Embora 05 sistemas tenham fechado prazo às 23hS9min do dia 5 de julho de 2011, terça-
feira, (quando os sistemas já se apresentavam instáveis), as peças processuais apresentadas após (em tese 
intempestivas) serão consideradas, face a suspensão ora declarada, para efeitos processuais, como 
tempestivas. 
Parágrafo segundo. Excetuada a questão da contagem dos prazos processuais, demais atos processuais 
praticados no interregno da suspensão (5 a 8 de julho) são considerados válidos e não necessitam ser 
ratificados. 
Parágrafo terceiro. O último fechamento de prazos válido ocorreu às 23hS9min do dia 4 de julho de 2011 
(segunda-feira). 
Art. 2º Havendo necessidade de ajuizamento de ações ou interposição de petições para evitar perecimento de 
direito ou ofensa à liberdade de locomoção, a petição inicial ou petições poderão ser protocoladas em meio 
físico para apreciação pelo juiz plantonista. 
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação retroagindo eficácia a 5 de julho de 2011. 
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CONTRA RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
COLENDA TURMA: 
Eméritos Julgadores, Excelentíssimo Relator(a): 
Primeiramente, impugne-se a ementa sobre suposta inconstitucionalidade da 
súmula atacada, citada ao início da peça recursal, pois sequer cita o Tribunal a que se 
atribui. 
Alega que restou provada a elisão da nocividade, mas nenhum indício dos 
autos aponta nesta direção, sendo atirados em vão tais argumentos. 
Os argumentos da Recorrente acerca de laudos dos autos não se prestam, 
pois em vez de se basear nos Laudos, se baseia apenas em PPRA (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais) . 
Como zela o nome, não se trata de verificação da utilização e fornecimento 
de EPI, mas apenas e tão somente o programa para evitar riscos; e com isto se quer dizer 
projetos futuros, e não constatação do uso efetivo de EPI. Até mesmo a parte L TCAT cita 
que foi produzida com base no PPRA. Ou seja, a indicação do PPRA de que deva ser utilizado 
EPI eficaz (pois o PPRA apenas sugere, e não serve para verifica) foi traduzida para o LTCAT 
como uso efetivo. 
Assim não há atestado regular de fornecimento de EPI, não cabendo a 
discussão meritória intentada pela Recorrente. 
Outrossim, não há menção nos autos de quantos decibéis são reduzidos pelo 
suposto utilizado EPI. Não se pode, assim, presumir eficiência frente ao ruído de até 95 
dB(A) habitual e permanente. 
1. DO NÃO CABIMENTO 
1.1. INTEMPESTIVIDADE 
o presente recurso foi protocolado no dia 14/07/2011. O prazo se esvaiu ao 
dia 05/07/2011, com dilação de prazo até 08/07/2011 em conta de indisponibilidade do 
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sistema, conforme Portaria nº 742, DE 06 DE JULHO DE 2011'. Como o dia 08/07/2011 se 
passou no sábado, o decurso definitivo de prazo se deu na segunda feira. dia 11/07/2011. 
1.2. ANÁLISE DE PROVAS E DIREITO INFRACONSTITUCIONAL 
Apesar do alegado pelo Recorrente, não há ofensa direta à Constituição 
Federal, pois a legislação a versar sobre Equipamento de Proteção Individual não pertence à 
Constituição Federal como norma autoaplicável. 
Perceba-se que em seu arrazoado o Recorrente não consegue se ater à 
Constituição Federal, necessitando recorrer à lei 8.213/91, lei 9.032/95, Decreto 3.048/99, 
Decreto 53.831/64 e demais. E o Recorrente assim afirma: 
"desde a vigência da lei 9.032/95, é exigida a comprovação da efetiva 
exposição, ao agente, (sic) ... " 
Ora, o próprio Recorrente admite ser caso infraconstitucional. 
A impossibilidade do manejo do Recurso em questão é óbvia, pois não se 
trata apenas de questão de direito, já que deve ser analisada a documentação para julgar se 
foi comprovado o fornecimento de EPI's, e se estes eram eficazes. 
Impede-se a análise, pois esbarra a matéria na Súmula nº 279 deste egrégio 
Tribunal. 
Reproduzam-se excertos deste tribunal, pois, em comparação, o presente 
recurso também se baseia em legislação infraconstitucional que demanda análise de provas: 
2 Art. 1º São declarados suspensos os prazos processuais, atinentes aos processos eletrônicos dos sistemas V-i 
e V-2, a partir da zero hora do dia 5 de julhO de 2011 (terça-feira) até as vinte e quatro horas do dia 8 de julho 
de 2011 (sexta-feira), voltando os prazos a correr a partir da zero hora do 11 de julho de 2011 (segundafeira). 
ParágrafO primeiro. Embora os sistemas tenham fechado prazo às 23hS9min do dia 5 de julho de 2011, terça-
feira, (quando os sistemas já se apresentavam instáveis), as peças processuais apresentadas após (em tese 
intempestivas) serão consideradas, face a suspensão ora declarada, para efeitos processuais, como 
tempestivas. 
Parágrafo segundo. Excetuada a questão da contagem dosprazos processuais, demais atos processuais 
praticados no interregno da suspensão (5 a 8 de julho) são considerados válidos e não necessitam ser 
ratificados. 
Parágrafo terceiro. O último fechamento de prazos válido ocorreu às 23h59min do dia 4 de julho de 2011 
(segunda· feira). 
Art. 2º Havendo necessidade de ajuizamento de ações ou interposição de petições para evitar perecimento de 
direito ou ofensa à liberdade de locomoção, a petição inicial ou petições poderão ser protocoladas em meio 
ffsico para apreciação pelo juiz plantonista. 
Art, 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação retroagindo eficácia a 5 de julho de 2011, 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO MATÉRIA LEGAl. O recurso 
extraordinário não é meio próprio a alcançar-se exame de 
controvérsia eguacionada sob o ângulo estritamente legal. RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO MOLDURA FÁTICA. Na apreciacão do 
enquadramento do recurso extraordinário em um dos permissivos 
constitucionais. parte-se da moldura fática delineada pela Corte de 
origem. Impossível é pretender substituí-Ia para. a partir de 
fundamentos diversos, chegar-se a conclusão sobre a ofensa a 
dispositivo da Lei Básica Federal. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2Q, DO 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente 
infundado, impõe·se a aplicação da multa prevista no § 2Q do artigo 557 
do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da 
litigância de má-fé. 
(RE 600204 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, 
julgado em 12/04/2011, DJe·086 DIVULG 09-05-2011 PUBLlC 10-05-
2011 EMENT VOL-02518-02 PP-00393) 
Grifo do Requerente . 
EMENTA MILITAR. EX-COMBATENTE. CONCEITO. PENSÃO ESPECIAl. LEI 
NQ 5.315/67. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DE 
PROVAS. AUS~NCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 
(AI 738444 RG, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLl, julgado em 21/10/2010, 
DJe-224 DIVULG 22-11-2010 PUBLlC 23-11-2010 EMENT VOL-02436-02 
PP-00444 ). 
Grifo do Requerente. 
1.3. OFENSA REFLEXA 
A Recorrente aponta como violados os preceitos constitucionais do art. 201, 
"caput" e § 1Q, e também art. 195 §5Q. Ressalta que nossa Carta Magna refere à fonte de 
custeio e à forma de organização contributiva, porém as matérias são garantias 
constitucionais de eficácia contida. 
Ambas dependem de lei para regulação: 
1.3.1. Art. 201 da Constituição Federal brasileira 
O próprio caput da norma afirma que o artigo será atendido nos termos da 
lei. Assim sendo, não é a Constituição Federal que regula os pormenores, mas sim leis de 
menor hierarquia. 
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1.3.2. Art. 195 §5e da Constituição Federal brasileira 
Este artigo não resta violado por simples silogismo: a ineficiência da fonte de 
custeio não significa inexistência desta. 
A União tem por tarefa instituir o modo de recolhimento da contribuição 
previdenciária, se esta não é capaz de fazê-lo a contento, não significa que o preceito tenha 
sido violado. 
A e. TNU localiza no ruído agressões à saúde que passaram despercebidas 
pela legislação. Esta omissão estatal pode ser sanada pela cobrança retroativa das 
contribuições a que a União deu errônea interpretação. 
Para tanto, versam as Leis, e não a Constituição Federal. 
1.4. DATA DO PPRA (AUS~NCIA DE COMPROVANTE DE FORNECIMENTO DE EPI) 
Conforme se nota no PPRA da Empresa Açotec, acostados no evento ne 7, há 
mero indício de fornecimento de EPI. 
Há nos autos PPRA das condições de trabalho de 2002, 2004, 2005 e 2006, e 
LTCAT de 2005 e 2006. Anote-se que os LTCAT foram feitos apenas pela leitura do PPRA, não 
havendo nova inspeção in loco. Leia-se do LTCAT de 2005 e também no de 2006: 
"Foram utilizadas informações das inspeções dos cargos citados nos 
PPRA (NR 9) e PCMSO (NR-07) realizado pela empresa no ano de 2005". 
Atesta o PPRA de 2002 que o Autor deva utilizar os mesmos EPI's que no 
programa anterior deveria. Mas não há menção do programa anterior, fato que invalida o 
argumento da Recorrente de que houve EPI eficaz, já que não se pode constatar o EPI, sua 
marca, tipo e demais detalhes. 
Note-se que o engenheiro de segurança em nenhum momento afirma que 
foram seguidas as recomendações do PPRA, mas que seria adequado o ambiente de 
trabalho MEDIANTE seguimento das recomendacões. Ora. não há comprova cão do 
cumprimento desta sugestão. 
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Colaciona-se os dizeres do PPRA: 
"6.1 Conclusão: 
Conforme avaliações contindas neste relatório, baseadas nas portarias 
atuais do Ministério do Trabalho, consideramos as atividades 
desenvolvidas na empresa, bem como ambiente e equipamentos, 
adequados as (si c) condições necessárias na área de segurança e saúde 
do trabalho, mediante seguimento das recomendações deste 
programa, na qual são de responsabilidade da empresa. 
Tendo cumprido a determinação da empresa, encerramos o presente 
documento. Para tanto, deixamos o cronograma de atividades 
e o monitoramento do P,P,R,A. para desenvolvimento e 
execucão sob responsabilidade da empresa". 
Grifo do Requerente . 
Assim. não há atestado de fornecimento de EPI! Levianas. portanto. as 
argumentacões da Recorrente. Não há semelhanca entre os fatos dos autos e os 
argumentos da Recorrente. 
Desta forma não cabe à Recorrente alegar o regular fornecimento de EPI 
eficaz, pois não há nos autos qualquer indício de que estes eram controlados e fornecidos 
de acordo com a legislação a respeito. 
Impossível, portanto, conhecer do recurso, e, se v. Excelências se dignarem a 
receber o recurso, recebam apenas para discutir os anos em que haja LTCAT, ou seja, de 
2005 e 2006; pois não há indício de outro fornecimento de EPI para O período laborado à 
Empresa Açotec . 
Assim, os demais anos, em que não há laudo, sugerem que há negativa de 
fornecimento de EPI's . 
1.5. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA 
Outro fator que impede a análise deste Recurso manejado é a dita supressão 
de instância. O Recorrente insurge contra acórdão da Turma Recursal de Santa Catarina, e, 
portanto, o recurso cabível deveria ser dirigido à Turma Regional de Uniformização, ou, em 
sendo o caso, para a Turma Nacional de Uniformização. 
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nQ 281: 
Do Acórdão Recorrido: 
A C O R D A M os Juízes da Segunda Turma Recursal da Secão Judiciária 
do Estado de Santa Catarina, por unanimidade, no julgamento dos 
embargos de declaração, nos termos do voto da relatora. 
Sala de Sessões da Turma Recursal. 
Florianópolis (Se), 29 de junho de 2011. 
Grifo do Requerente. 
Portanto, suprimida alguma instância recursal, revela-se aplicável a Súmula 
É INADMISsfvEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA 
JUSTiÇA DE ORIGEM, RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA . 
1.6. DA REPERCUSSÃO GERAL 
Versa-se que o e. Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não 
conhecerá do Recurso Extraordinário quando a questão constitucional nele versadanão 
representar a existência de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, 
social ou jurídico. 
o caso destes autos não apresenta questão relevante do ponto de vista 
econômico. político. social ou jurídico. não satisfazendo a premissa. 
No sentido político, a atacada Súmula se baseia em premissa diferente 
daquela instituída pela atividade legiferante estatal; a primeira a cuidar de efeito do ruído 
sobre a saúde de todo o corpo, e aquela a cuidar da lesão auditiva do segurado. 
A lei, latu sensu, que regula o dano causado por ruído, não atende aos 
princípiOS de danos à saúde segundo os preceitos medicinais do dano "não auricular" 
causado pelo ruído, como versa a e. Turma Nacional de Uniformização (TNU). O ruído não 
causa danos apenas através daquele distúrbio sonoro que o trabalhador for capaz de ouvir, 
mas causa danos irreparáveis através da ossatura e outras estruturas de tecidos, 
Independentemente de protecão auricular. 
Assim, não há conflito de interesses políticos entre o Poder Judiciário, pela e. 
TNU, e o Poder Administrativo, pelo Decreto 3.048 e seus consectários legais. 
Seja também considerado que sem esta Súmula ficariam abandonados, os 
segurados, à mercê do preenchimento de FORMULÁRIOS PADRONIZADOS; onde basta ao 
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engenheiro contratado pela empresa assinalar o que bem entender - dado que o Juizado 
Especial indefere reiteradamente perfcias in loco. E também para audiências indefere 
manifestacões de auxiliares, técinos, ou especialistas, recusando também laudos 
produzidos pelo beneficiário, pois supostamente deve haver economia processual, em 
decisões interlocutórias em que não cabe agravo! Se expressa uma situação de opressão 
legal. 
Nas ocasiões em que não há laudo da empresa, mesmo que o beneficiário 
produza um, o juizado costuma indeferir o reconhecimento de especialidade por falta de 
demonstração da real exposição ... 
Contra o fluxo do direito de acesso à justiça, casos de menor valor não são 
considerados importantes o suficiente. para dilação probatória em forma de perícia judicial, 
quanto os casos de maior valor; aos olhos da praticidade jurídica que domina o trâmite de 
primeira instância do juizado local. 
Assim, indeferidas as penclas pelo Juizado local, os segurados não 
conseguem, por meio de ação previdenciária, fazer prova de que o preenchimento dos 
documentos (PPP e afins) não condiz com a condição real do fornecimento e uso dos EPl's, 
e, por outro lado, não podem produzir os documentos de próprio punho. Os magistrados 
do juizado, em sua busca por rapidez e economia processual, em certos casos sequer 
entrevistam os autores para saber se eram fornecidos os EPI's. E caso estes argumentem na 
exordial, mesmo assim dificilmente lhe dão valia. 
Daí concluir que, no rito curto do Juizado Especial, haveria necessidade de 
interposição de mandado de segurança para quase toda solicitação de perícia in loco em 
que não caiba agravo. 
Esta perícia in loco, com a entrevista dos empregados colegas do beneficiário, 
seria totalmente necessária para averiguar se os EPI's são realmente fornecidos e utilizados; 
ou se o engenheiro de segurança simplesmente atestou que os EPI's existiam, sem que de 
fato existissem ou fossem utilizados, contratado pela parte interessada em não pagar 
adicional de insalubridade, como bem ressalta o Recorrente. 
A importância política sobre uso de EPI's é fato relevante à arrecadação 
tributária, porém relacão jurídica entre a União e a Empresa devedora. 
o poder público não fiscaliza as empresas ou reparticões/obras públicas. e. 
portanto, não se pode ingenuamente esperar que as empresas/municípios sejam idôneos 
e não pratiquem elisão fiscal. A impunidade quanto à sonegação de contribuições é de 
conhecimento comum, e próprio incentivo ao ilícito tributário, bastando produzir laudo cuja 
honestidade nunca será verificada. 
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A recorrente também argumenta que a fonte de custeio implica relevância 
política. mas não é verdade. A fonte de custeio é norma legal constitucional, ordem de 
primeira categoria, e não princípio ou norma base que reja a relação política entre os 
Poderes da República. 
NO SENTIDO JURíDICO, para trazer o decisum desta e. Corte Constitucional, 
cabe à Autarquia, por procuradores, questionar a Súmula em Ação de Inconstitucionalidade 
movida diretamente contra a atacada e. Turma Nacional de Uniformização. 
Por não haver pré-questionamento sobre a constitucionalidade e os motivos 
da aplicação da Súmula apontada como inconstitucional, então não há razão para 
reconhecer interesse jurídico desta e. Corte para a questão, além de que a e. Turma 
sequer se manifestou sobre Súmula de sua lavra, pois suprimida sua instância. 
NO SENTIDO ECONÔMICO. não há repercussão geral, pois a União tem a 
possibilidade de requerer da empresa/município aquelas contribuições eivadas pela má 
interpretação legal de dano à saúde, por via da revogação da dispensa do SAT (Lei 
9.732/98). 
NO SENTIDO SOCIAL, os argumentos do Recurso não vigoram, pOis versam, 
claramente, sobre o quesito "Sentido Jurídico", qual seja: jurisprudência pacificada. 
A Legislação da Seguridade Social, diria o conceito de liberdade de Stuart Mill, 
em ensaio "Sobre a Liberdade" (esclarecido nas três primeiras páginas do clássico, e 
partilhado por filósofos de renome: citem-se Walter Benjamin, Jeremy Bentham, Barbara 
Cassin, Hannah Arendt e outros). representa a proteção que o segurado possui, para que o 
governo não tiranize a instituição da Seguridade Social. O conjunto de direitos do cidadão o 
protege para que o Estado, em não regulando o dano à saúde "não auricular" causado pelo 
ruído, poste-se como soberano não tirânico . 
Deste modo, o interesse inerente à sociedade é a existência de lei que 
albergue seus direitos. Não havendo a lei que considere o dano à saúde "não auricular", não 
quer a Sociedade (em outras palavras, os segurados obrigatórios sob a incidência de ruído 
laboral) discutir Súmula que garante esta consideração . 
1.7. DO FUNDAMENTO NÃO ATACADO 
A matéria em questão, atenuação de dano provindo de ruído, por protetor 
auricular, restou sumulada pela e. TNU por conta do argumento que consta no Acórdão 
recorrido, porém a Recorrente não ataca estes motivos. Cite-se do Voto recorrido: 
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"Não há nenhuma razão para que o teor da súmula não seja aplicado no 
caso em tela, nem mesmo as regras contidas no Decreto n. 4.882/2003 
têm o condão de elidir esse raciocínio, uma vez que não há motivos 
para que a aplicação da súmula tenha limitação temporal, porquanto 
não foi revogada." 
E das razões da existência da Súmula 09 atacada: 
Isso porque estudos científicos já demonstraram que inexistem meios 
de se afastar completamente a pressão sonora exercida sobre O 
trabalhador, nada obstante a utilização de protetores auriculares. 
Conforme muito bem explica a Juíza Federal Marina Vasques Duarte: 
" ... estudos científicos demonstram que o ruído pode ser nocivo não 
apenas por redução auditiva, mas também por impactar a estrutura 
óssea, hipótese emque O protetor auricular fornecido como EPI não é 
hábil a afastar toda e qualquer possibilidade de prejuízo à saúde" 
(DUARTE, Marina Vasques. Direito Previdenciário. 4ª ed. Verbo Jurídico . 
p.181). 
logo, não pode ser recebido o presente Recurso Extraordinário, pois incide a 
Súmula nQ 283 desta corte: 
É INADMiSsíVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO A DECISÃO 
RECORRIDA ASSENTA EM MAIS DE UM FUNDAMENTO SUFICIENTE E O 
RECURSO NÃO ABRANGE TODOS ELES 
Nota-se que as Razões de Recurso alegam não haver prejuízo apenas devido 
ao protetor auricular, e a decisão recorrida não nega a funcionalidade do protetor auricular, 
mas abrange o entendimento de dano causado pelo ruído, mérito ao qual adentramos a 
seguir. 
2. POSICIONAMENTO DA TURMA RECORRIDA, E DA TURMA NACIONAL DE 
UNIFORMIZAÇÃO 
O motivo da súmula se exprime pela agressão à saúde, pelo ruído, não 
apenas ao ouvido, em que se usaria protetor auricular, mas por impactar a estrutura óssea. 
Da lavra das Turmas Recursais catarinenses, se extrai seu real posicionamento 
sobre a questão, que leva em conta o tipo de dano causado por ruído. que o EPI não 
consegue elidir pois não é apenas o ruído audível o prejudicial. In lIerbis: 
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" ... fornecimento/uso de EPI não é capaz de afastar o reconhecimento 
da especialidade pela exposicão ao agente ruído. sendo aplicável. 
independentemente da épaca em gue prestado o labor (se antes ou 
depois do Decreto n. 4882/2003/. a Súmula n. 9 da TNU. citada na 
sentenca anteriormente transcrita. 
Isso porgue estudos científicos já demonstraram gue inexistem meios 
de se afastar completamente a pressão sonora exercida sobre o 
trabalhador. nada obstante a utilizacão de protetores auriculares. 
Conforme muito bem explica a Juíza Federal Marina Vasgues Duarte: 
" ... estudos científicos demonstram gue o ruído pode ser nocivo não 
apenas por reducão auditiva. mas também por impactar a estrutura 
óssea, hipótese em gue o protetor auricular fornecido como EPI não é 
hábil a afastar toda e gualguer possibilidade de prejuízo à saúde" 
(DUARTE, Marina Vasgues. Direito Previdenciário. 4" ed. Verbo 
Jurídico. p. 1811. 
Diante disso. até mesmo para períodos posteriores à edicão do 
Decreto n. 4.882/2003, a especialidade decorrente da exposicão a 
ruído excessivo não é descaracterizada Dela utilizacão de 
eguipamentos de proteção individual. Nesse sentido já vinha 
decidindo a anterior composição desta 2" TRSC, conforme Processo n. 
200872650018156, reI. Sérgio Eduardo Cardoso, julgamento em 
10.12.2008: Processo n. 2007.72.95.000668-4. Relator Juiz Federal 
Moser Vhoss, julgamento em 25.06.2009, unânime. 
Por fim, o eventual descumprimento da obrigacão tributária pela 
empregadora no tocante ao recolhimento do adicional previsto no § 
69 do art. 57 da L8PS não retira o direito ao reconhecimento de tempo 
especial em favor do segurado (ex vi processo n. 201072520003032, 
Relator André de Souza Fischer. julgado à unanimidade em 
04/11/2010/. 
(RECURSO DE SENTENÇA CíVEL Nº 2010.72.52.003712-1 (Processo 
Eletrônico - Se) Data de autuação: 07/07/2010. Relator: ANA CRISTINA 
MONTEIRO DE ANDRADE SILVA - JUfZO C DA 2. TURMA RECURSAL DOS 
JEFs - SC). 
3. CUSTEIO E SUA RELAÇÃO JURíDICA 
A fonte de custeio existe, e se os cofres públicos não são capazes de gerir 
adequadamente o custeio, não deve tal incompetência suprimir direitos do trabalhador 
segurado. 
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Não procede o pedido de condicionamento do reconhecimento da 
especialidade ao recolhimento de contribuições adicionais referentes à atividade especial 
exercida, uma vez que, por se tratar de responsabilidade exclusiva do empregador. tal ônus 
não pode ser imputado ao segurado. Nesse sentido, tem-se precedente do Tribunal 
Regional Federal da 4ª Região: 
PREVIDENCIÁRIO. REMESSA OFICIAL. VALOR DA CAUSA. NÃO-
CONHECIMENTO. TEMPO DE SERViÇO. AVERBAÇÃO. ATIVIDADE 
ESPECIAL. RufDO. HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA. LABOR URBANO. 
"RECIBADOS". INíCIO DE PROVA MATERIAL. COMPROVAÇÃO. 
RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUiÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. CUSTAS 
PROCESSUAIS. 
( ... ) 
. 6. Ausente o pacto de trabalho formal, o que era comum nas 
contratações efetuadas pelos entes governamentais anteriormente à 
Constituição de 1988, é necessário averiguar-se o contrato-realidade, 
uma vez que, conquanto deflagrado no âmbito do Poder Público, os 
'recibados' poderiam, uma vez atendidos os desígnios constantes 
naquele dispositivo, ser considerados como celetistas e não 
estatutários, o que viabilizaria o pretendido reconhecimento e o 
respectivo cômputo para fins de aposentação perante o RGPS. 7. A 
condição de empregado afasta a obrigação do recorrido em recolher 
as respectivas contribuições para a Previdência Social, eis que esse 
ônus compete ao empregador, estando protegida essa categoria de 
segurado pela legislação trabalhista e previdenciária. 8. Verificando-se 
a ausência do implemento das condições para a aposentação anterior a 
15-12-1998, é mister o indeferimento do pedido vertido na inicial, 
realizando-se tão-somente a averbação do tempo de serviço 
reconhecido. 9. O INSS está isento do pagamento de custas quando 
litiga na Justiça Federal. 
(TRF4, Processo 200070000055908, reI. Victor Luiz dos Santos Laus, 
julgado em 04.06.2008). 
Ante o exposto, requer-se o não conhecimento de Repercussão Geral, e, em 
sendo conhecido, o não provimento do Recurso Extraordinário . 
Se julgado o mérito, seja julgado apenas em relação ao ano em que há Laudo, 
ou seja, 2005, pois para nenhum outro ano há indicio de fornecimento de EPI (o Laudo de 
2006, como também o de 2005, foi elaborado com base em inspeção realizada em 2005). 
Termos em que pede deferimento. 
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Chapecó, 8 de agosto de 2011. 
Luiz Hermes Brescovici 
OAB/SC 3683 
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Poder Judiciário 
SEGUNDA TUR.'I1A RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
DECISÃO 
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto pelo INSS 
contra acórdão que julgou procedente pedido de reconhecimento do exercício 
de atividade especial, afastando que a utilização de Equipamentos de Proteção 
Individual - EPI tenha relação direta com o recolhimento de contribuições 
previdenciárias a cargo do empregador. 
Sustenta o recorrente que acórdão teria violado dispositivos da 
Constituição Federal (art. 201, caput e §lo, e art. 195, §5°), o que viabilizaria a 
admissão do extraordinário com fulcro no artigo 102, lU, "a", da mesma 
Carta. 
É o relatório . 
o recurso é tempestivo e o recorrente cumpriu o requisito do 
artigo 543-A do Código de Processo Civil, apresentando preliminar formal da 
repercussão geral. 
No entanto, não merece trânsito o presente recurso. 
Com efeito, não há violação aos princípios constitucionais 
apontados pelo INSS, visto que o reconhecimento da especialidade de 
atividadesse dá pelo enquadramento em categorias profissionais ou pela 
exposição efetiva do segurado a agentes agressivos à saúde, sendo certo que 
tais critérios são definidos em legislação previdenciária de nível nitidamente 
infraconstitucional. Vale lembrar que o reconhecimento da atividade especial 
não está condicionado ao recolhimento de um adicional sobre as contribuições 
previdenciárias. 
Assim, sendo certo que um dos reqUisitos para o JUIZO de 
admissibilidade do recurso extraordinário é a existência de controvérsia em 
tomo da aplicação da Constituição Federal, o que, de fato, não ocorre no caso 
dos autos, uma vez que a discussão gira em torno da definição de critérios 
legais para a concessão de benefícios previdenciários, matéria de índole 
infraconstitucional, resta impossibilitado o trâmite do presente recurso. 
Nesse sentido, as decisões que seguem: 
AGRA VO REGIMENTAL EM AGRA VO DE INSTRUMENTO. ANÁUSE DE NORMAS 
lNFRACONSTlTUCIONAlS. OFENSA REFLEXA. REAJUSTAMENTO DE 
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Poder Judiciário 
SEGUNDA TURMA RECURSAL DA SEÇÃO JUDICIÀR1A DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
BENEFicIOS. íNDICES. NECESSIDADE DE LEI. RECURSO PROTELATÓRIO. 
MULTA. AGRA VO IMPROVIDO. I· A apreciação dos tel1Uls constitucionais, no caso, 
depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se 
ocorrellCe, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Precedentes. II 
. Não cabe ao Poder Judiciário, substituindo·se ao legislador positivo, definir índices 
de atualização de beneficios. III . Recurso proteJatório. Aplicação de multa. IV . 
Agravo regimental improvido. 
(AI-AgR 6870271DF.jlllgado em 23.06.2009. Relator Ministro Ricardo Lewandowski). 
*** 
EMENTA: MATÉRIA INFRA CONSTITUCIONAL OFENSA INDIRETA À 
CONSTITUIÇÃO. INTERPRETAÇÃO DE MATÉRIA DE FATO. SÚMULA 279. I - O 
acórdão recorrido dirimiu a questão dos auto~' com base na legislação 
infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à 
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Il . O deslinde da controvérsia envolve a 
apreciação do conjunto fático·probat6rio dos autos, inviável na via extraordinária. III . 
Agravo regimental improvido. (AI·AgR 6059J7/SC, julgado em 06.11.07, relator Min. 
Ricardo Lewandowski) . 
Ainda que se admitissem as alegadas ofensas à Constituição 
Federal, elas seriam, quando muito, indiretas, e não ensejariam, por isso, a 
interposição do recurso extraordinário. 
Ante o exposto, não admito o recurso extraordinário. 
Intimem-se. Após, certifique-se o trânsito em julgado e remetam-
se os autos à origem. 
No caso de interposição de eventual recurso, deverá a parte, além de fazê-lo 
pelo meio eletrônico (eorDel, também providenciar sua formacão pelo meio físico. 
mediante a impressão de todas as pecas do processo (tela do e-prae que contém a autuação 
e movimentação virtual do processo. e todos os documentos gerados pelos eventos laneados 
no sistema de processamento eletrônico), apresentando-o na Secretaria desta Turma 
Recursal. para o devido processamento. Saliento que a falta de apresentação das pecas 
torna prejudicada a admissibilidade do recurso por falta de requisito de viabilidade 
essencial. 
Publicado na data em que inserido no e-proc 
Juíza Federal Luísa Hickel Gamba 
Presidente da 23 • Turma Recursal 
(assinatura eletrônica) 
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO 
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS 
EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) FEDERAL PRESIDENTE DA 2' TURMA RECURSAL DOS 
JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 
Processo nO 2010.72.52.004244-0 
Recorrente: Instituto Nacional do Seguro Social-INSS 
O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, autarquia 
pública federal representada pela Procuradoria-Geral Federal, nos autos em epígrafe, por seu 
procurador federal in fine assinado, vem, respeitosamente, a presença de V. EX,n inlerpor 
AGRAVO AO EGRÉGIO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
contra a decisão que negou seguimento ao Recurso Extraordinário, postulando o seu processamento e 
encaminhamento ao Egrégio Supremo Tribunal Federal com base nas disposições do art. 544 e seus 
parágrafos do Código de Processo Civil. 
Considerando que a decisão agravada foi proferida em processo virtual (e-proc) 
este recurso está sendo interposto pelo meio eletrônico e simultaneamente pelo meio físico, pela 
imprcssão de todas as peças e documentos gerados no sistema e da movimentação processual. 
o procurador tederal, signatário destc recurso, nos termos do § 1 '\ do artigo 544, 
do Código de Processo Civil, na redação dada pela Lei 10.358/200"1, declara sob as penas de lei c sob 
sua responsabilidade pessoal, a autenticidade das cópias que instruem este recurso, 
Pede deferimento. 
Florianópolis/Se, 20 de outubro de 2011. 
JOÃO ERNESTO MOTA TEIXEIRA 
Procurador Federal 
OAB/SC 9.486 Mat. 1067140 
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Excelso Supremo Tribunal Federal; 
Co lenda Turma Julgadora; 
Excelentíssimo Senhor Ministro Relator: 
A) BREVE RESUMO DA LIDE 
Trata-se de ação em que a parte autora, na qualidade de segurada 
da Previdência Social, questiona o procedimento da autarquia previdenciária que não 
converteu para tempo de serviço comum (com O acréscimo de 40% para o segurado 
homem e 20% para a segurada mulher), período posterior à edição da Lei 9.732/98, 
em que laborou exposta a níveis de ruído acima dos limites de tolerância, em razão 
de a empresa ter informado no Perfil Profissiogràfico Previdenciário (PPP), que 
houve fornecimento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI 
etlcazes, que elidiram a nocividade do ruído. 
Por conta disso a empresa foi beneficiada com a redução da 
alíquota da contribuição social destinada ao custeio das aposentadorias especiais e 
das prestações por acidente do trabalho e doença ocupacional (SAT) . 
o pedido foi julgado procedente e o INSS condenado a converter 
para tempo comum, períodos de labor posteriores a 11/12/1998, embora tenha 
restado provado que o EPI elidiu a nocividade do ruído, e que em razão disso, a 
empregadora foi isenta do pagamento do adicional ao SAT, nos termos da Lei 
9.738/98. 
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A decisão foi fundamentada no entendimento pacificado pela 
Súmula 9 da Jurisprudência da Turma de Uniformização Nacional dos Juizados 
Especiais Federais, a partir do qual "O uso de Equipamento de Proteção 
Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a 
ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado - Súmula 9 da 
TNU". 
Entende o INSS que a manutenção da decisão judicial viola os 
princípios constitucionais da falta da correspondente fonte de custeio (Art.195, § 5° 
da CF), já que, em contrapartida ao fornecimento e uso de EPI eficazes, houve a 
redução da carga tributária destinada ao custeio das aposentadorias especiais. 
Essa situação foi comprovada nas informações constantes do PPP, 
no campo onde consta a informação do código da GF1P, O que indica que a 
empregadora foi beneficiada com redução da alíquota da contribuição prevista no 
inc. 11 do artigo 22 da Lei 8.212/91, nos termos do que estabeleceu a Lei 9.732/98. 
Assim decidindo, o acórdão recorrido contrariou texto expresso da 
Constituição Federal (art. 201, § 8°, da CF) e a jurisprudência pacífica da Corte 
Suprema, a quem cabe proferir a palavra final no que se refere à correta intelecção de 
tal dispositivo constitucional. 
No caso em tela, a decisão da Turma Recursal de Santa Catarina é 
de última instância. Houve prequestionamento em relação à matéria 
constitucional. O acórdão contraria a Constituição Federal, hipótese que autoriza o 
manejo de Recurso Extraordinário, conforme a CF/88, art. 102, m, a. 
O INSS também cumpriu O requisito instituído pela Lei 11.418, de 
19/12/2006, publicada em 20/12/2006, que inseriu no Código de Processo Civil o 
art. 543-A a necessidade de comprovar a repercussão geral da matéria recursal 
veiculada, como condição de admissibilidade dos Recursos Extraordinários. 
Foi demonstrado que nas ações envolvendo matéria previdenciária, 
no mais das vezes, ostentam relevância social, econômica e jurídica, mercê da 
própria natureza e extensão subjetiva das contingências sociais cobertas pela 
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autarquia previdenciária federal, uma vez que o julgado vergastado afronta o artigo 
195, § 5° e o art. 201, "caput" e § 1°, da Constituição Federal. 
A decisão é contrária a reiterada jurisprudência desta Corte acerca 
da impossibilidade de se conceder benefícios sem a correspondente fonte de custeio -
o que por si só atende ao requisito legal condicionante de um juízo de prelibação 
recursal positivo. 
No entanto, a MM. Juíza Federal Presidente da Egrégia 2' Turma 
Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina negou seguimento ao 
recurso extraordinário, por entender se tratar de questão de índole 
inrraconstitucional, e que ainda que se admitisse a alegada ofensa à Constituição 
Federal, essa seria indireta. 
A decisão obstrutiva do regular processamento do recurso 
extraordinário foi assim prolatada: 
DECISAQ 
Trata-se- -de Recu'rso Extraordinário,' interpôsto pela. 
lNSS'Cõnira ác6rdão que julgou procedente o pedido de reconhecimentd 
do exercício deatívidade'especial,;afastando que. utilização dd 
Equipamentos de Proteçãolndividuár~ EPI tenha relação direta com.~ 
recolhimento de contribuiçôeSIlfevidenciária" cargo<l() empregador1 
SUstcnta\i o ~ recorrenfir-'qtie \$ o ~ aéfudâo-,,:;t têria 1'lt vfólãêid 
dispositivós'da Constituição Federal (art. 201, caput e § 1°, e art. 195, ~ 
$0), o que viabilizaria a:admissªo __ dº_extraordinário com fulcro no artigd 
JQ2, III,~'a',!, da ~~maC~rt_~.~ 
'o recursO é tempestivo e o ré corrente cumprilTôreqüIsiw 
ilõãríigo5 43~ A do Código de Processo. Civil, apresenta ndo_l'relimina~ 
formal da repercussão geraIJ 
No entanto,. náó merecêTrâli'Siiõõílre;iêôté;'e~ursoj 
c0iTié7éito, nãô há violação aos prilíciiiiosCõiiStiiü'ciÕnáj~ 
.JjõiítãdôS'jiejb INSS; visto'que o reconhecimeilto da espCéialidade dê! 
atividades se dá pelo énquadramento em categorias profissionais ou pel~ 
exposição efetiva do segurado a agentes agressivos à saúde, sendo cert", 
que tais critérios .são definidos emlegislação ,previdenciária. ~e nível 
nitidamente infraconstitueional. _Vale)embrar. '1"-"'-o reconheciriient,?_d_~ 
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atividãêic éspcéial não está condicionado ao recolh'i'mêi1".tode tini 'adic'ional 
Sobre as con.tribuições preyidenciárias:~ .. 
ASsim;scndü écrioque um dos'" requisitos para o"jüfwd'e 
àdmissibilrdãde do recurso extraordinário é a existência de controvérsia) 
~m torno da aplicação da Constituição Federal, o que, de fato, nilo ocorrê 
no caso dos autos, uma vez que a discussáo gira em torno da definicáo 
de critérios legais para a concessáo de beneficios previdenciários,'. 
matéria de fndol.e infraconstitucional, resta if!lPossi~il~ta~o .t?~rânúte d6 
'presente r~urso: 
Nessesentido,as deciSÕes q;;;; seguem~ 
AGRAvo"'" REGIMENTAL --~j;M~~ÂGkAVO "Dl" 
INSTRUMENTO, ANALISE DE' NORMAS 
INFRA CONSTITUCIONAIS, OFENSA REFLEXAi 
Rl:.iUUSTAMENTO DE BENEFÍCIOS, ÍNDICES 
NECESSIDADE DE LEI. RECURSO PROTELATÓRlo.l 
MULTA, AGRAVO IMPROVIDO, I - A apreciação do; 
iemas constitucionais, no caso, depende do prévio exam~ 
de normas infraconstitucionais. A cifronta à Constituiçiio" 
~e ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recursO 
extraordinário. Precedentes. II - Não cabe ao Pode~ 
Judiciário, substituindo-se ao legislador positivo, diftnir 
fndices de atualização de beneficios. 111 -" Recursd 
protelatório, Aplicação de multa, IV - AgnNo regimental 
improvido, (AI-AgR 687027/DF, julgado, em, 23,06,2009.1 
Relator Ministro Ricardo Lewandowskii 
EMENTA:' J\1ATÉRIA INFRA CONSTITUCIONAL: 
OFENSA INDIRETA A CONSTITUIÇÃO. 
INTERPRETAÇÃO DE l\1ATÉRIA DE FATO, SÚMULA 
279. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos 
~orn base na legislação i'1fraconstitucional aplicável à 
'espécie,' Inadmissibilidade daRE, porquanto a ofensa à 
Constituição, se ocorrente, seria indireta. li - O deslinde. 
~a controvérsia envolve a apreciaçüo do conjunto fático-
probatório dos autos, inviável na via extraordinária. lU ..; 
Agravo regimental improvido, (AI-AgR 605917/SC" 
julgado_e", 06,1l.07, relator)14in. Ricardo Lewandowski)! 
Ainda'quêse~admITissÕm as' alegadãs'õfeliSãS li 
. """"",,~ ... ~. ~._=.,-', ,'~ 
.constituição Federal, elas seriam1 quando muito, índiret.ª.~, ....... ~ ..... Pã.9, 
ensejariam, por isso, a interposição do recurso extrao~diriál-íà~ 
_.~ .... _ ... _. _ ...• ", .. ..,. ... ".""'-=-v..""........._...,....._-_. --------•. -- -~"."" .~ ~-":"I! 
Ante o exposto, nào admito o recurso extraordinário.: 
ITItimem-se, ApÓs, -ceriifi(jü,,:se'oirânsito em julgado e 
remetam-se os autos à origem:~ 
No -casó-{fi-'iiíterpó"Sicáo de 'even'tü'ai ·recUrSo. dev"erá "~i­
parte. aiém de fazê-lo pelo meio eletrônico (eproc), també~ 
providenciar sua formacáo pelo meio flsico .. mediante a impressãO' 
das pecas do processo (tela do <-proc que contém a autuacáo"~ 
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..... ~ . ..... . . .-.,-.. , .. .""............. ... ... ~. -~ , 
movimentacao virtual do processo. e todos os documentos gerados 
pelos eventos laneados no sistema de processamento eletrônico); 
'aDresentando-o na Secretaria desta Turma Recursal, para o devidÓ 
;processamento. Saliento que a falta de apresentacáo das pecas torn~ 
'prejudicada· a admissibilidade do recu"rso por falta de requisito de 
:Viabilidade esseneia!.' 
ji\;"bticado nadaiãó-m qiieinserido noe,proc 
iJ.:azàFedéiâfGiisa HiCkei Gamb;; 
Presidente

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