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Deficiencia Visual

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DEFICIÊNCIA VISUAL
DEFINIÇÃO:
São encontradas 66 conceituações na Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Pode-se dizer que a DV se refere a uma limitação sensorial que anula ou reduz a capacidade de ver, abrangendo vários graus de acuidade visual, permitindo várias classificações da redução de visão. Portanto, deficiência visual:
“É a perda total ou parcial da visão, necessitando o seu portador, de recursos específicos para a alfabetização e socialização (MOSQUERA, 2000).”
CLASSIFICAÇÃO EDUCACIONAL PARA D.V.
A classificação baseada nos parâmetros educacionais permite fornecer indicações a respeito da eficiência visual do indivíduo, baseando-se em suas necessidades educacionais especiais:
- Pessoa com baixa visão: é aquela que possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais, mesmo com prescrição de lentes corretivas, mas que pode aprimorar sua capacidade de realizar tais tarefas com a utilização de estratégias visuais compensatórias.
- Pessoa cega: é aquela cuja percepção de luz, embora possa auxilia-la em seus movimentos e orientação, é insuficiente para aquisição de conhecimento por meio visuais, necessitando utilizar o sistema Braille em seu processo ensino-aprendizagem.
CLASSIFICAÇÃO NO ESPORTE PARA D.V SEGUNDO IBSA –INTERNATIONAL BLIND SPORT ASSOCIATION
	
No esporte para cegos, é empregada uma classificação internacional que é respeitada em todas as competições de que participam deficientes visuais.
B1 –São aquelas pessoas que não percebem a luz em nenhum olho, até aquelas que percebem a luz, mas não podem reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância ou em qualquer posição. (Cego total) 
B2 - São aquelas pessoas que podem reconhecer a forma de uma mão até aquelas que tenham um grau de visão 2/60, ou um campo de visão menor que 5 graus. (Possuem 5% de visão)
B3 - São as pessoas que têm agudez visual de mais de 2/60 até aquelas com agudez
visual de 6/60 ou um campo de visão de um ângulo maior de 5 graus e menor que 20
graus (19% de visão).
Obs.: todas as classificações se referem ao olho que melhor vê, com a melhor correção possível.
Todos os atletas cegos são diferenciados pela letra B (blind, cego). Quanto menor o número maior a perda de visão.
MECANISMO DE INFORMAÇÃO
1.AUDITIVO
1.1 –Verbal: Indicações explicativas por meio de palavras;
1.2 – Sinalética: sinalização não-verbal incluindo palavras;
2.TATEIS-
2.1 – Direta:movimento é sugerido ( demonstrado anterior ou simultaneamente)
2.2 – Indireta : sinal a ser interpretado é recolhido do meio;
PROCEDIMENTOS DO PROFESSOR PARA COM O DEFICIENTE VISUAL
Primeiro momento conversar muito;
Informação verbal; sinalética (sinalização não-verbal); direta (demonstração;
O aluno normal forma conceitos através de sua visão, já o aluno D.V, não possui este mecanismo para de informação e pro isso tem dificuldades na formação de conceitos.
Conhecimento da patologia do aluno;
O que importa para a criança cega é o movimento;
Não colocar padrões de movimentos;
Orientar o D.V para encarar o interlocutor;
Não sair ou chagar para um D.V. sem avisar;
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE
 	Orientação e Mobilidade (O.M.) é uma atividade motora e pode ser definida como um processo amplo e flexível, composto por um conjunto de capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais e por um elenco de técnicas apropriadas e específicas, que permitem ao seu usuário conhecer, relacionar-se e deslocar-se de forma independente e natural nas mais diversas estruturas, espaços e situações do ambiente. 
 
Orientação
É a capacidade do indivíduo para conhecer o meio que o rodeia e a sua relação espaço-temporal em relação ao mesmo.
Mobilidade
É a capacidade de deslocar-se de um lugar para outro com relativa facilidade, o que implica interação com o meio. A mobilidade refere-se a uma capacidade inata do indivíduo, enquanto a orientação é algo que se aprende (Crespo, 1980).
0 método de «Orientação e Mobilidade» foi desenvolvido por E. Hoover durante a Segunda Guerra Mundial e sistematizado a partir de 1946, partindo de entrevistas e observações de pessoas com boa capacidade de movimento.
Para se conseguir um desempenho correto na orientação e mobilidade é necessário:
capacidade física, 
detectar obstáculos existentes no solo (saliências ou buracos), 
detectar obstáculos existentes à altura da cabeça, 
 desenvolver o sentido do obstáculo,
 capacidade espacial para formar mapas cognitivos,
 sentido comum e aproveitamento de indícios sensoriais para tomar decisões.
As técnicas de orientação e mobilidade mais utilizadas são as seguintes:
Guia normovisual
: Técnica que permite ao aluno cego deslocar-se com ajuda de uma pessoa normovisual. Para conseguir um desenvolvimento normal da marcha, o aluno deve manter-se atento aos estímulos exteriores e ter absoluta confiança no guia.
Uso da bengala
: A bengala para mobilidade é um instrumento que permite ao indivíduo uma deslocação independente sem necessidade de guia. Possui características concretas quanto ao comprimento, peso, solidez, rigidez e condução de vibrações. Através da bengala pode-se, de forma segura, detectar e evitar obstáculos. 
CAUSAS
•A cegueira pode ser congênita ou adquirida
•CONGÊNITA: a criança nasce sem resíduos de visão, ou mesmo perde a visão até os três anos. A HEREDITARIEDADE TEM PAPEL DE MAIOR IMPORTÂNCIA EM MUITAS DEFORMIDADES CONGÊNITAS. Ex. 
.Toxoplasmose (inflamação retiniana devido à infecção pelo Toxoplama gondi), 
. Drogas, 
.Carência de Vitamina A.
.Infecções transplacentárias
.Infecções neonatais
.Sarampo
.Icterícia
•ADQUIRIDA: Após os 3 anos, pois até essa idade a criança não forma conceitos. Podem ser causadas por acidentes, infecções, patologias.
POSTURAS CARACTERISTICAS DO D.V
As posturas adotadas durante o dia estão fortemente ligadas ao emocional, ao social, ao ambiente e as suas estruturas físicas.
•Criança normal imita, espelho.
•Criança D.V: experiências diárias não visuais, com os mesmos objetivos biológicos,
•Superprotegida ou abandonada pelos pais, interferência direta nos estímulos que a criança recebe.
•Se não forem providenciados tratamentos preventivos, posturas anti-estéticas e improdutivas podem ocorrer.
Exemplos:
•Marcha com pequena amplitude de passos
•Elevação dos joelhos excessivamente pequena, chegando a arrastar os pés no chão.
•Ombros ligeiramente voltados para frente, o mesmo acontecendo com a cabeça.
•Em muitos caso, aparecimento 
de hiperlordose, 
cifose e mesmo escoliose.
•Aumento do tônus muscular em região de peitoral e dorsal.
•Pouca amplitude na coluna cervical (falta de estímulo visual).
•Expressão facial sem vida.
Manutenção do equilíbrio
Uma boa postura é conseqüência de um bom equilíbrio.
Equilíbrio =forças internas (contrações musculares involuntárias ou voluntárias) + força externa (gravidade)= O (ñ haverá movimento, teremos o equilíbrio estático). Em movimento a linha da gravidade deve cair sempre no meio de nossa base de sustentação( pés).
A visão é um dos mecanismo utilizados para mudança de direção e autocorreção, trabalha na manutenção do equilíbrio. Poucos são os cegos que se movimentam harmonicamente.
ORIENTAÇÃO ESPACIAL E DESLOCAMENTOS VARIADOS
Em relação ao D.V, é necessário o desenvolvimento de estímulos táteis e auditivos que são configurados por três tipos de elementos:
•1. Localização espacial; é a função mediante a qual o sujeito situa os objetos em relação a si mesmo e uns em relação aos outros. Primeiro está centrada em si (subjetiva) e em seguida descentraliza-se de si.
•2. Orientação espacial: É um sistema de referencia a partir do próprio indivíduo sem ter como referência nenhum objeto externo.
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•Organização ou estruturação espacial: são as diversa formas de relação externa com outros indivíduos ou objetos. Depende de experiências físicas e do espaço lógico-matemático da ações executadas com esses objetos.
A somatória de estímulos vai construindo um indivíduo mais integrado com o seu meio.Ex.Quando os cegos se arriscam a sair sozinhos, um processo básico é utilizado, formado por duas etapas: formação e execução de planos.
BIBLIOGRAFIA 
GORGATTI, M.G., COSTA, R.F. Atividade Física Adaptada. Qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. Ed. Manole, SP, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Curso de capacitação de professores multiplicadores em Educação Física Adaptada [gravação de vídeo]. Brasília: Ministerio da Educação, [200-]. 7 fitas de video.

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