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Aula 11 ¿ Introdução aos Helmintos

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Aula 11 – Teníase e Cisticercose 
HELMINTOS 
 Helmintologia: – Ramo da parasitologia que estuda os 
helmintos (vermes parasitários). 
 São classificados em três filos: 
 – Platyhelminthes 
 – Nematoda 
 – Acanthocephala 
Filo PLATYHELMINTES - 
características 
 VERMES ACHATADOS DORSO VENTRALMENTE 
 AUSÊNCIA DE CELOMA 
 PRESENÇA DE TECIDO CONJUNTIVO 
 PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE TUBO DIGESTIVO 
 AUSÊNCIA DE ÂNUS 
 AUSÊNCIA DE APARELHO CIRCULATÓRIO 
 SISTEMA EXCRETOR PROTONEFRÍDICO 
 SIMETRIA BILATERAL 
Filo PLATYHELMINTES – 
classe Trematoda 
 Ordens: Aspirdogastrea, Monogenea e Digenea, 
 Corpo não segmentado e recoberto por cutícula, 
 Ausência de ânus 
 Presença de ventosas 
 Podem ser Hemafrodita 
 
 Sistema nervoso central: por dois gânglios de onde partem 
filetes nervosos para região dorsal e ventral, Presença de 
estruturas sensoriais ao nível das ventosas. 
 Sistema digestório: Formado pela abertura bucal, pré-
faringe, faringe, esôfago (bifurcação) e cecos intestinais 
em fundo cego. 
 Sistema excretor: Presença de protonefrídeo composto de 
células-flama (captam excretas do espaço intracelular e as 
lançam em canais excretores, que por sua vez se abrem em 
poros excretores). 
PLATYHELMINTES – 
classe Trematoda 
 Sistema reprodutor : Monóicos e dióicos 
 Aparelho reprodutor masculino: Testículos, canal 
eferente, canal deferente, bolsa do cirros, vesícula 
seminal, canal ejaculador envolto pela glândulas 
prostáticas, cirros, poro genital masculino ou átrio 
genital. 
 Aparelho reprodutor feminino: Ovário, oviduto, 
oótipo, glândulas de Mehlis, útero, poro genital 
feminino, Glândulas vitelogênicas , viteloduto, Canal 
de Laurer, gonóporo 
PLATYHELMINTES – 
classe Trematoda 
 
PLATYHELMINTES – 
classe Trematoda 
PLATYHELMINTES – 
classe Cestoda 
 Endoparasitos 
 Corpo Segmentado 
 Recoberto por cutículas 
 Ausência de órgão sensorial 
 Ausência de sistema digestivo 
 Geralmente hemafroditas 
 
 
 
Escólex 
Cólo ou 
Pescoço 
Estróbilo 
 
PLATYHELMINTES – 
classe Cestoda 
 Reprodução: Conjunto de órgãos sexuais por 
segmento, Protandria, Desenvolvimento simultâneo, 
Fecundação na mesma proglote ou em proglotes 
diferentes 
 Órgãos sexuais masculinos: Um ou mais testículos, 
Canal eferente, deferente, vesícula seminal, bolsa do 
cirro, canal ejaculador com glândulas prostáticas e 
cirro ( que pode ser dotado de espinhos). 
 Órgãos sexuais femininos: Glândulas vitelogênicas, 
Ovário, Oviduto, Oótipo envolto pelas glândulas de 
Mehlis, Útero originando do oótipo, Poro genital, 
Vagina (liga poro genital ao oviduto). 
PLATYHELMINTES – 
classe Cestoda 
 
PLATYHELMINTES – 
classe Cestoda 
Filo NEMATODA - características 
 Pseudocelomados 
 Tubo digestivo completo 
 Sistema reprodutivo 
 Simetria bilateral 
 Não segmentado u superficialmente segmentado 
 Corpo cilíndrico 
 
 
Fllo NEMATODA 
 Sistema nervoso: massa central anterior, presença de 
nervos tronco dirigidos para a porção anterior e 
posterior, 
 Cilindricos e pseudocelomados: equilibrio 
hidrostático, presença de oxi-hemoglobina, 
 Ausência de sistema cirsulatório, 
 Corpo revestido por cutícula, 
 Sistema digestivo completo: boca, esôfago, intestino e 
cloaca 
 Sistema reprodutor masculino e feminino 
 
Fllo NEMATODA 
 Reprodução: diócos, hemafroditas, paternogenêse, 
 As fêmeas podem ser: ovíparas, ovovíparas ou 
vivíparas, 
Aula 11 Teníase e Cisticercose 
Aula 11 Teníase e Cisticercose 
Introdução 
 O complexo teníase-cisticercose constitui duas 
entidades morbidas distintas, causadas pela mesma 
espécie de cestódeo, em fases diferentes de seu ciclo de 
vida. 
 A teníase é causada pela presença da forma adulta da 
Taenia solium ou Taenia saginata no intestino delgado 
do homem. 
Teníase e Cisticercose 
 A teníase é uma doença causada pela tênia, um 
platelminto, parasita intestinal que não possuem 
sistema digestório, absorvendo nutrientes digeridos pelo 
hospedeiro. 
 A teniase é popularmente conhecida como solitária, 
visto que é mais comum encontrar apenas um parasita 
por indivíduo. 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA 
• Vermes grandes, achatados, 
forma de fita 
• T. solium – 8m 
• T. saginata – 25m 
• Cor: branca, aspecto 
leitoso, amarelada e rosada 
• Ausência completa de 
aparelho digestivo 
• Segmentação do corpo 
em forma de proglotes 
• Útero forma de tubos 
longitudinais ramificados 
• Testículos numerosos 
• Escólex:dilatação ovóide, animal fica ancorado, 4 
ventosas, acúleos. 
 
• Corpo ou estróbilo – cólo (região delgada), região de 
crescimento do corpo do helminto 
 
Taenia 
saginata 
Taenia 
solium 
Ventosas 
Ganchos 
 
CICLO BIOLÓGICO – Taenia saginata 
 Os humanos são os únicos hospedeiros definitivos de Taenia saginata. 
O verme adulto (comprimento: em torno de 5 m ou menos, mas até 25 
m) reside no intestino delgado onde se fixa por uma estrutura chamada 
escólex. Produzem proglotes (cada verme tem de 1.000 a 2.000 
proglotes) que se engravidam, destacam-se do verme e migram para o 
ânus ou saem com as fezes (cerca de 6 por dia). Cada proglote grávida 
contém de 80.000 a 100.000 ovos que são liberados depois que esta 
estrutura se destaca do corpo do verme e saem com as fezes. Os ovos 
podem sobreviver por meses até anos no ambiente. A ingestão de 
vegetação contaminada pelos ovos (ou proglotes) infesta o hospedeiro 
intermediário (bovinos e outros herbívoros). No intestino do animal, os 
ovos liberam a oncosfera, que evagina, invade a parede intestinal e 
migra para os músculos estriados, onde se desenvolve no cisticerco. O 
cisticerco pode sobreviver por muitos anos no animal. A ingestão de 
carne crua ou mal passada com cisticerco infesta os humanos. No 
intestino humano, o cisticerco se desenvolve 2 meses depois no verme 
adulto, que pode sobreviver por mais de 30 anos. 
 
 
CICLO BIOLÓGICO – Taenia solium 
O ciclo inicia quando o porco ingere os ovos da tênia. Da 
boca, esses ovos vão para o estômago onde se tornam 
larvas oncosféricas e então migram para o intestino 
delgado e para a musculatura em forma de cisticercos. 
Comendo a carne contaminada, o indivíduo ingere o 
cisticerco com o embrião hexacanto,assim ocorre liberação 
do helminto,que vai para o intestino delgado do homem, 
onde se torna adulta. Por auto-fecundação ou por 
fecundação cruzada entre suas proglotes, torna-se grávida. 
Estima-se que uma proglote grávida pode conter em torno 
de 60 mil ovos, que são eliminados diariamente. 
 
 
 
TRANSMISSÃO 
 Os ovos de Taenia solium e de Taenia saginata podem 
permanecer viáveis por vários meses no meio ambiente, 
principalmente em presença de umidade. 
 Números de ovos produzidos X Dispersão no meio 
ambiente 
 Solo de peridomicílio, margens de estrada, rios e lagos, 
 Fatores de dispersão: moscas, besouros, aves e minhocas 
 Ausência de saneamento básico 
 Adubo ou irrigação de pastagens 
 Consumo de carne crua/mal cozida 
 
Patologia e sintomatologia 
Taenia saginata 
 Assintomática 
 Período de incubação: 
diarréia, dor de fome 
 Leucopenia 
 Náuse 
 Dor abdominal 
 Fraqueza 
 Perda de peso 
 Cefaléia 
 Prurido Anal 
Patologia e sintomatologia 
 
Taenia soliun 
 Neurocisticercose ( 1 a 2.000 cisticercos no cérebro), podem calcificar quando mortos 
 Período de incubação: diarréia, dor de fome 
 Diminuição de visão 
 Não há perda de consciência 
 Intensa cefaléia 
 
Formas graves: 
Bradicardia 
 Disturbios respiratórios 
 Vertigem 
 Sonolência 
 Epilepsia generalizada 
 Perturbações Mentais 
 Esquizofrênia 
 Oftalmocisticercose ( perturbação da visão central ou periférica) 
 Deslocalamento de retina 
 Oncosfera ( perfura a retina) 
 
Cisticercose Disseminada 
Cisticercose cerebral 
Cisticercos na 
musculatura 
Cistos – Musculatura esquelética, tecido 
muscular subcutâneo, dores musculares na 
nuca, região lombar, pernas 
 
Cisticercse do coração – palpitações, ruídos 
anormais, dispnéia 
 
Reação local – formação de menbrana adventícia 
fibrosa 
 
Morte do parasito – Calcificação local 
Diagnóstico Clínico 
Interrogatório clínico: 
Procedência 
Hábitos alimentares 
Caso de teníase na família 
 
Exame físico: 
Presença de nódulos 
subcutâneos 
Diagnóstico Laboral 
 Tamisação – bolo fecal, peneira de malhas finas, reter 
proglotes 
 Diagnóticos de espécie – proglotes grávidas, 
comprmidas entre 2 lâminas submerso em ácido 
acético 
 
Diagnóstico Laboral 
 Pesquisa de ovos nas fezes: Exames rotineiros, porém 
não é possível dignosticar a espécie 
 Pesquisa de ovos através de fita 
Adesiva na regiã perineal 
 Imunodiagnótico: hemaglutinação 
Indireta, não detecta 40% dos casos 
 
Ovo de Tênia 
Diagnóstico Laboral - Cisticercose 
 Presença de Taenia adulta no intestino do paciente 
 Técnica de fita adesiva 
 
Exame Líquido cefaloraquiano 
 Alterações do líquor 
 Síndrome liquórica 
 
Exames anatomopatológicos 
 Biópsia de nódulos subcutâneos 
 
Teste imunológicos 
 Imunoeletroforese 
 Elisa 
 
Exames por imageamento 
 Observa-se a calcificação do parasito morto (calcificações intracraniana) 
 Cistos oculares 
 Neurocisticercose (tomografia/ressonância magnética) 
TRATAMENTO 
RECOMENDADO: 
 
NICLOSAMIDA E PRAZIQUANTEL 
 
ALTERNATIVOS: 
 
MEBENDAZOL E PAROMOCINA 
 
A cura da teníase ocorre com a destruição ou a expulsão 
do escólex. 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO CISTICERCOSE 
 Cirurgia: 
Neurocirurgia para a retirada de cisticercos 
Cirurgia ocular: câmara anterior do olho/vitreo 
 Quimioterapia: 
 
 
EPIDEMIOLOGIA _ Taenia saginata 
 Distribuição mundial: África, América Latina e países 
do mediterrâneo 
 Alta endêmicidade – humanos + 40 milhões 
 Nas últimas décadas número de infecção vêm 
aumentando em países europeus, devido a qualidade 
da carne bovina 
 O abate clandestino dos 
Animais sem controle sanitário 
é a maior causa de contamina 
Ção no Brasil 
EPIDEMIOLOGIA _ Taenia solium 
 Distribuição mundial pelo consumo de carne suina 
 Alta endêmicidade em média 2,5 milhões portadores 
 Suínos altamente infectados àfrica/Américas e Ásia 
 
 
Profilaxia 
 Legislação 
Exames periódicos – pessoas da indústria da carne 
Proibição do abate clandestino 
Registro dos abatedouros 
Instalação de medidas sanitárias nos abatedouros 
Notificação de casos de teníase 
Registro de saída de medicamentos 
 Vigilância Eidemiológica 
Exames de massa para identificação dos pacientes 
Indicadores exames sorológicos 
 
Profilaxia 
 Educação Sanitária 
Previnir a infecção , consumo de alimentos preparados 
adequadamente 
Hábitos higiênicos 
Programas educacionais 
 
Referência Bibliográfica

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