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1 Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 Check Point Threat Extraction secured this document Get Original http://sg.int.cagece.com.br/UserCheck/PortalMain?IID={6DD9A9CF-7057-807F-8865-F6E697D34AC3}&origUrl= 2 Seja muito bem-vindo! Você acaba de adquirir o material: Caderno Mapeado para o Concurso Nacional Uni- ficado – 2024. Esse material é totalmente focado no certame e aborda ponto a ponto do edital da disciplina de Comunicação, gestão documental, transparência e proteção de dados. Nele foi inserido toda a teoria sobre a matéria cobrada no certame, para facilitar a sua compreensão, e marcações das partes mais importantes. Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na banca Cesgranrio. Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus questionamentos para o suporte: suporte@cadernomapeado.com.br e WhatsApp. Bons Estudos! Rumo à Aprovação!! Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 3 SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 5 INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS ............................................................................................................................................................. 6 1) Considerações iniciais ............................................................................................................................. 6 GESTÃO DOCUMENTAL ............................................................................................................................... 7 1) Introdução.................................................................................................................................................. 7 2) Documento de arquivo, documento digital, processo eletrônico e processo híbrido ............ 7 3) Espécies e ciclo de vida dos documentos ou teoria das três idades ............................................ 8 4) Transferência, descarte e recolhimento ............................................................................................ 10 TRANSPARÊNCIA PÚBLICA ....................................................................................................................... 11 1) Introdução................................................................................................................................................ 11 2) Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) ........................................................................... 11 3) Portal da Transparência ........................................................................................................................ 15 3.1) Transparência ativa e passiva .......................................................................................................... 15 LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS - LGPD ................................................................... 15 1) Introdução................................................................................................................................................ 15 2) Campo de aplicação, fundamentos, princípios e direitos do titular .......................................... 16 3) Responsabilidade dos agentes ............................................................................................................ 19 3.1) Exclusão de responsabilidade dos agentes .................................................................................. 20 4) Segurança e Autoridade Nacional de Proteção de Dados............................................................ 21 TEORIAS DA COMUNICAÇÃO .................................................................................................................. 21 1) Introdução................................................................................................................................................ 21 2) História e conceitos ............................................................................................................................... 22 COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEA E A INTERNET........................................................................... 23 1) Introdução, princípios e fundamentos.............................................................................................. 23 PECULIARIDADES DOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO IMPRESSOS E AUDIOVISUAIS .............. 25 1) Considerações gerais ............................................................................................................................. 25 ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO DA IMAGEM INSTITUCIONAL ........................................................................................................................................... 26 1) Considerações gerais ............................................................................................................................. 26 PAPEL DO PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA ...................... 28 1) Considerações gerais ............................................................................................................................. 28 REALIZAÇÃO DE EVENTOS EM GERAL ................................................................................................... 29 Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 4 1) Considerações gerais ............................................................................................................................. 29 NOÇÕES DE WEBDESIGN........................................................................................................................... 31 1) Introdução e considerações gerais..................................................................................................... 31 1.1) Principais ferramentas ....................................................................................................................... 32 POLÍTICAS DE ACESSO AOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO E SISTEMAS INFORMATIZADOS DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS (DOCUMENTOS DIGITAIS, REQUISITOS, METADADOS)............................................................................................................................................... 33 1) Introdução................................................................................................................................................ 33 2) Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos ............................................. 33 2.1) Documentos digitais, requisitos e metadados............................................................................. 34 COMUNICAÇÃO PÚBLICA E POLÍTICA: COMUNICAÇÃO, POLÍTICA E DEMOCRACIA 1) Introdução .................................................................................................................................................... 35 1) Introdução................................................................................................................................................ 35 2) Estratégia de comunicação, identidade e narrativa ....................................................................... 36 3) Comunicação das políticas públicas .................................................................................................. 37 4) Imagem pública, pesquisas de opinião e marketing político. ..................................................... 37 5) Gestão de crises ......................................................................................................................................valores e a identidade da entidade. Além disso, é importante definir um tom de voz que seja autêntico e adequado ao público-alvo, contribuindo para a construção de uma imagem institucional sólida e coerente. Uma vez definidas as mensagens-chave e o tom de voz, é hora de escolher os canais de comuni- cação mais adequados para alcançar o público-alvo. Isso pode incluir uma variedade de mídias, como mídia tradicional (como imprensa e publicidade), mídias digitais (como redes sociais e sites), eventos, marketing direto e relações públicas. A escolha dos canais certos depende das característi- cas do público-alvo, dos objetivos de comunicação e do orçamento disponível. O conteúdo é a essência da comunicação. Desenvolver materiais relevantes, informativos e engaja- dores é fundamental para atrair a atenção do público e transmitir as mensagens-chave de forma eficaz. Isso pode incluir artigos, vídeos, infográficos, estudos de caso, depoimentos e conteúdo inte- rativo. O conteúdo deve ser adaptado aos diferentes canais de comunicação e ao comportamento do público-alvo em cada um deles. Por fim, é essencial monitorar regularmente o desempenho das iniciativas de comunicação e avaliar seu impacto na percepção do público e no alcance dos objetivos estabelecidos. Isso pode ser feito por meio de análise de métricas de engajamento, pesquisas de mercado, monitoramento de mídia e feedback dos cidadãos. Com base nos dados obtidos, ajustes podem ser feitos para oti- mizar as estratégias de comunicação e maximizar seus resultados. Em resumo, o planejamento de comunicação desempenha um papel fundamental na formação da imagem institucional de um órgão público. Ao seguir uma abordagem estruturada e orientada por objetivos, as instituições podem desenvolver estratégias de comunicação eficazes que contribuem para o sucesso a longo prazo e para a construção de relacionamentos sólidos com a população. Importante! Em síntese, para desenvolver estratégias de comunicação eficazes, é fundamental seguir um pro- cesso estruturado e orientado por objetivos. Aqui estão alguns passos fundamentais: Estratégias Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 28 Análise situacio- nal Este é o ponto de partida, onde o órgão avalia sua posição atual, identifica seus principais problemas, analisa as tendências do setor e mapeia seu pú- blico-alvo. Essa análise fornece dados valiosos sobre o ambiente em que a organização opera e as percepções existentes sobre sua imagem. Definição de obje- tivos Com base na análise situacional, a instituição estabelece objetivos claros e mensuráveis para suas iniciativas de comunicação. Esses objetivos podem in- cluir aumentar o reconhecimento da marca, fortalecer a reputação institucio- nal, gerar engajamento com o público-alvo ou promover uma mudança de percepção. Identificação de mensagens-chave As mensagens-chave representam os pontos principais que o órgão deseja comunicar ao seu público. Essas mensagens devem ser alinhadas com os ob- jetivos de comunicação e refletir os valores e a identidade da organização. Elas ajudam a garantir consistência e coesão em todas as comunicações. Seleção de canais de comunicação Uma vez identificados os objetivos e as mensagens-chave, é importante es- colher os canais de comunicação mais adequados para alcançar o público- alvo. Isso pode incluir mídia tradicional (como imprensa e publicidade), mí- dias digitais (como redes sociais e sites), eventos, marketing direto, entre ou- tros. Desenvolvimento de conteúdo rele- vante e engajador O conteúdo é a essência da comunicação. Desenvolver materiais relevantes, informativos e engajadores é fundamental para atrair a atenção do público e transmitir as mensagens-chave de forma eficaz. Isso pode incluir artigos, ví- deos, infográficos, estudos de caso, depoimentos, entre outros formatos. Monitoramento e avaliação É essencial monitorar regularmente o desempenho das iniciativas de comu- nicação e avaliar seu impacto na percepção do público e no alcance dos ob- jetivos estabelecidos. Isso pode ser feito por meio de análise de métricas de engajamento, pesquisas de mercado, monitoramento de mídia e feedback dos cidadãos. PAPEL DO PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA 1) Considerações gerais Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 8. Papel do profissional de comunicação em uma instituição pública. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 29 Em um contexto de instituições públicas, a comunicação desempenha um papel crucial na constru- ção de pontes entre o governo e os cidadãos, na disseminação de informações relevantes e na pro- moção da transparência e da participação cívica. Neste tópico, exploraremos o papel fundamental do profissional de comunicação em uma instituição pública e como ele contribui para o funciona- mento eficaz e a legitimidade democrática do governo. Um dos principais papéis do profissional de comunicação em uma instituição pública é a gestão da imagem institucional. Isso envolve desenvolver estratégias para promover uma imagem positiva da instituição, comunicar suas realizações e políticas de maneira eficaz e responder de forma proativa a crises ou controvérsias. Ao construir e manter uma imagem pública sólida, o profissional de comu- nicação ajuda a fortalecer a confiança dos cidadãos nas instituições governamentais. O profissional de comunicação também desempenha um papel crucial na facilitação da comunica- ção interna e externa da instituição pública. Internamente, ele é responsável por garantir que os funcionários estejam informados sobre as políticas, iniciativas e objetivos da organização, promo- vendo um ambiente de trabalho colaborativo e engajado. Externamente, o profissional de comuni- cação é o principal ponto de contato entre a instituição pública e o público em geral, garantindo que as informações sejam transparentes, acessíveis e compreensíveis para os cidadãos. A promoção da participação cívica e da transparência é outro aspecto importante do papel do profissional de comunicação em uma instituição pública. Ele trabalha para garantir que os cidadãos tenham acesso a informações sobre as atividades do governo, os processos de tomada de decisão e as oportunidades de envolvimento na formulação de políticas públicas. Além disso, o profissional de comunicação colabora com outras áreas da instituição para desenvolver mecanismos de presta- ção de contas e divulgar dados e informações relevantes para o público. Em um ambiente de comunicação cada vez mais digital, o profissional de comunicação em uma instituição pública também desempenha um papel importante no gerenciamento de crises e no gerenciamento de mídias sociais. Ele monitora as mídias sociais e responde a perguntas, comen- tários e preocupações dos cidadãos, além de fornecer informações atualizadas durante emergências ou situações de crise. Além disso, o profissional de comunicação trabalha para combater a desin- formação e promover a disseminação de informações precisas e confiáveis. REALIZAÇÃO DE EVENTOS EM GERAL 1) Considerações gerais Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 9. Realização de eventos em geral. Assim como uma comunicação precisa e efetiva, os eventos também desempenham um papel crucial na administração pública, sendo ferramentas essenciais para promover o diálogo, a participação cí- vica, a transparência e o engajamento com os cidadãos. Sejam eles conferências, seminários, workshops, audiências públicas, ou outras iniciativas. O edital exige o conhecimento sobre a impor- tância, os desafios e os benefícios da realização de eventos em geral no contexto da administração Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 30 pública. Por isso, elaboramos uma lista com os principaispontos, abordando, de forma detalhada, sobre: funções, desafios e benefícios. Os eventos na administração pública desempenham diversas funções importantes: 1. Promoção do diálogo e participação cívica: proporcionam espaços de diálogo entre o go- verno e os cidadãos, permitindo que estes expressem suas opiniões, preocupações e contri- buições para a formulação de políticas públicas. 2. Divulgação de informações e transparência: são oportunidades para o governo divulgar informações relevantes sobre suas políticas, programas e projetos, promovendo a transpa- rência e o acesso à informação. 3. Capacitação e educação: workshops, seminários e palestras realizados pela administração pública podem capacitar os cidadãos e servidores públicos sobre questões específicas, pro- movendo o desenvolvimento e a educação. 4. Construção de relacionamentos: oferecem oportunidades para construir e fortalecer rela- cionamentos entre diferentes atores, incluindo governos locais, organizações da sociedade civil, empresas e acadêmicos. As principais funções merecem destaque, porém, apesar de sua importância, a realização de eventos na administração pública também enfrenta desafios: 1. Orçamento limitado: restrições orçamentárias podem limitar a capacidade do governo de realizar eventos de grande porte ou garantir uma participação mais ampla. 2. Engajamento do público: nem sempre é fácil garantir a participação significativa dos cida- dãos nos eventos promovidos pelo governo, sendo necessário implementar estratégias efi- cazes de engajamento. 3. Logística e organização: a logística e organização de eventos, especialmente aqueles de maior porte, podem ser complexas e exigir uma cuidadosa coordenação de recursos e pes- soas. 4. Avaliação de impacto: medir o impacto e a eficácia dos eventos na administração pública pode ser um desafio, sendo necessário implementar mecanismos de avaliação adequados. Apesar dos desafios, os eventos na administração pública oferecem uma série de benefícios: 1. Fortalecimento da democracia participativa: promovem a participação cívica e o engaja- mento dos cidadãos no processo democrático, fortalecendo a legitimidade das instituições governamentais. 2. Melhoria da comunicação e transparência: são oportunidades para o governo se comuni- car diretamente com os cidadãos, promovendo a transparência e a prestação de contas. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 31 3. Fomento ao desenvolvimento local: eventos promovidos pelo governo podem estimular o desenvolvimento econômico, social e cultural das comunidades locais. 4. Inovação e troca de conhecimento: os eventos proporcionam espaços para a troca de co- nhecimento, experiências e boas práticas entre diferentes atores, promovendo a inovação e o aprendizado mútuo. Para facilitar sua compreensão, elaboramos um esquema que pode lhe ajudar a decorar os principais pontos: NOÇÕES DE WEBDESIGN 1) Introdução e considerações gerais Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 10. Noções de Webdesign. No contexto da idade moderna, o webdesign é uma disciplina que se tornou uma parte integral da vida cotidiana para milhões de pessoas ao redor do mundo. Trata-se do processo de criação e desenvolvimento de websites, englobando desde a concepção visual até a implementação dos aspectos técnicos que garantem a funcionalidade e a acessibilidade da plataforma online. Um dos aspectos fundamentais do webdesign é a usabilidade do site, ou seja, a facilidade com que os usuários podem interagir e navegar pelo conteúdo. Isso envolve a criação de uma arquitetura de informação intuitiva, a disposição lógica dos elementos na página e a implementação de recursos de navegação claros e acessíveis. Além da usabilidade, a acessibilidade também é um ponto-chave no webdesign. Um site acessível é aquele que pode ser utilizado por todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiências visuais, auditivas, motoras ou cognitivas. Isso requer a utilização de práticas de design inclusivo, como a marcação semântica do código HTML, o uso adequado de atributos de acessibilidade e a garantia de compatibilidade com tecnologias assistivas. Funções • Promoção do diálogo e particiação, transparência, capacitação e construção de relacionamento. Desafios • Orçamento, falta de engajamento, logística complexa e avaliação de impacto. Benefíci os • Fortalecimento da democracia, comunicação, desenvolvimento local e inovação. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 32 Outro aspecto importante é a responsividade do site, ou seja, sua capacidade de se adaptar a dife- rentes dispositivos e tamanhos de tela. Com o aumento do uso de smartphones e tablets para aces- sar a internet, é essencial que um site seja otimizado para uma experiência de navegação consistente e intuitiva em todos os dispositivos, independentemente do tamanho da tela. Importante! Aluno, decore os princípios e fundamentos do webdesign. É um tema extremamente importante para essa prova, pois envolve o poder de criar e transmitir ideias à população por meio da comuni- cação. 1.1) Principais ferramentas Para noções de webdesign, você precisa ter conhecimento sobre as principais ferramentas utilizadas. O foco aqui é fazer você entender a função de cada uma e aprender a reconhecê-las, se, eventual- mente, forem cobradas em provas. Aqui estão algumas três das principais ferramentas de webdesign: 1. Canva: uma ferramenta de design gráfico online que oferece uma interface intuitiva e uma ampla variedade de modelos pré-projetados para criar designs de qualidade profissional. Ideal para criar imagens de destaque, banners, posts para redes sociais e outros elementos visuais para sites. Logotipo: 2. Adobe Photoshop: um dos programas mais populares para design gráfico e edição de ima- gens. É amplamente utilizado para criar layouts de sites, manipular imagens e gráficos, e para a criação de elementos visuais. É um pouco mais complexo do que o Canva, com funções mais completas. Logotipo: Princípios e fundamentos Usabilidade Facilidade com que os usuários podem interagir e navegar pelo conteúdo. Acessibilidade Pode ser utilizado por todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiências visuais, auditivas, motoras ou cognitivas. Responsividade Essencial que um site seja otimizado para uma experiência de navegação consistente e intuitiva em todos os dispositivos. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 33 3. WordPress: Um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) amplamente utilizado para criar sites e blogs. Com uma ampla variedade de temas e plugins disponíveis, o WordPress oferece flexibilidade e escalabilidade para diversos projetos de web design. Logotipo: Essas são apenas algumas das principais ferramentas que os webdesigners utilizam em seu trabalho diário. As bancas gostam de colocar questões com nomes aleatórios nas alternativas e perguntar qual delas é uma ferramenta de design. Cuidado! POLÍTICAS DE ACESSO AOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO E SISTEMAS INFORMATIZADOS DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS (DOCUMENTOS DIGITAIS, REQUISITOS, METADA- DOS) 1) Introdução Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 11. Políticas de acesso aos documentos de arquivo, Sistemas informatizados de ges- tão arquivística de documentos (documentos digitais, requisitos, metadados). 11.1 Gerenciamento de documentos arquivísticos digitais (teorias, princípios e soluções tecnológicas). 11.2 Impactos da inteligência artificial na arquivística. 11.3 Gerencia- mento da memória institucional. Em um mundo cada vez mais digitalizado, a preservação, organização e acessibilidade de documen- tos de arquivo tornaram-se desafios significativos para organizaçõese instituições governamentais. Nesse contexto, políticas de acesso aos documentos de arquivo e sistemas informatizados de gestão arquivística desempenham um papel crucial na garantia da integridade e disponibilidade desses re- gistros. Com a transição dos documentos físicos para o formato digital, surgem novas demandas e requisitos que devem ser considerados para assegurar a eficácia e confiabilidade dos sistemas de gestão arquivística. Por isso, exploraremos a importância dessas políticas e sistemas, focando, prin- cipalmente no que a banca especificou: documentos digitais, requisitos e metadados. 2) Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos Os sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos (SIGAD) desempenham um papel essencial na organização, preservação e acesso a documentos de arquivo em formato digital. Os documentos arquivísticos digitais devem ser gerenciados, desde a sua produção, por um SIGAD. De acordo com a Instrução Normativa SGD/ME nº 1, de 4 de abril de 2019, esses sistemas informatizados adquiridos ou desenvolvidos pelos órgãos e/ou entidades do poder executivo federal tem que estar em conformidade com o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos – e-ARQ Brasil. Dessa forma, esses sistemas são projetados para facilitar a gestão Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 34 eficiente e segura de documentos ao longo de seu ciclo de vida, desde sua criação até sua eventual disposição final. Neste texto, exploraremos os fundamentos dos SIGAD, suas principais funcionali- dades e benefícios. Funcionalidades e benefícios dos SIGAD: 1. Armazenamento seguro: os SIGAD permitem o armazenamento seguro de documentos di- gitais em um repositório centralizado. Isso garante que os documentos estejam protegidos contra perdas, danos ou acesso não autorizado. 2. Organização eficiente: facilitam a organização e classificação dos documentos digitais por meio da atribuição de metadados, como data de criação, autor, assunto e localização. Isso torna mais fácil localizar e recuperar documentos quando necessário. 3. Controle de acesso: permitem controlar quem pode acessar e modificar os documentos, garantindo a segurança e a confidencialidade das informações sensíveis. 4. Gestão do ciclo de vida: auxiliam na gestão do ciclo de vida dos documentos, desde sua criação, passando pelo armazenamento, uso, preservação e eventual descarte ou transferên- cia para arquivos permanentes. 5. Recuperação de informações: com recursos de busca avançada, os SIGAD facilitam a recu- peração rápida e precisa de informações dentro dos documentos arquivados, economizando tempo e esforço dos usuários. 6. Preservação digital: os SIGAD incluem funcionalidades para preservar a integridade e au- tenticidade dos documentos digitais ao longo do tempo. Isso pode incluir a aplicação de técnicas de preservação digital, como a migração de formatos de arquivo e a criação de có- pias de segurança regulares. Nessa linha, se você já é funcionário público, talvez tenha trabalhado com o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), que é um exemplo de SIGAD. Os sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos desempenham um papel vital na organização e preservação de documentos digitais, promovendo eficiência operacional, transparência, conformidade legal e melhoria na tomada de de- cisões. Portanto, o Estado deve investir em um SIGAD robusto e adequado às necessidades da orga- nização para garantir a integridade e acessibilidade dos registros ao longo do tempo. 2.1) Documentos digitais, requisitos e metadados Na era digital, a gestão de documentos digitais é uma necessidade vital para organizações e insti- tuições em todo o mundo. Esses documentos, representados em formato eletrônico, variam desde simples textos até arquivos multimídia, como imagens, vídeos e áudios. Para garantir a integridade e acessibilidade desses registros, é essencial atender a uma série de requisitos específicos. Um dos principais requisitos para a gestão de documentos digitais é a escolha adequada do for- mato de arquivo. Optar por formatos abertos e não proprietários, como PDF/A para documentos textuais e TIFF para imagens, é fundamental para assegurar a interoperabilidade e durabilidade Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 35 dos registros ao longo do tempo. Além disso, a preservação digital desempenha um papel crucial na manutenção da integridade e autenticidade dos documentos. Estratégias como migração de forma- tos, backups regulares e aplicação de metadados de preservação são essenciais nesse processo. A segurança da informação é outro requisito fundamental para a gestão de documentos digitais. Implementar controles de acesso, criptografia e políticas de segurança da informação são medidas necessárias para proteger os registros contra acessos não autorizados, modificações indevidas ou perda de dados. Além disso, a gestão do ciclo de vida dos documentos é essencial para garantir sua organização e disposição adequada. Isso envolve a definição de políticas de retenção e descarte, revisão periódica dos documentos e aplicação de metadados de gestão. Falando em metadados, eles desempenham um papel crucial na organização e recuperação efici- ente de documentos digitais. Os metadados fornecem informações adicionais sobre o conteúdo, estrutura e contexto dos documentos, facilitando sua identificação e recuperação. Eles podem ser descritivos, estruturais, administrativos ou de preservação, fornecendo detalhes sobre o autor, data de criação, histórico de versões, entre outros aspectos relevantes. Alguns exemplos incluem: metadados descritivos, estruturais, administrativos e de preservação. Metadados descriti- vos Metadados estruturais Metadados adminis- trativos Metadados de pre- servação Descrevem o conte- údo do documento, como título, autor, data de criação, as- sunto e palavras- chave. Destacam a estrutura in- terna do documento, como páginas, seções, tabelas e figuras. Exploram informa- ções sobre a gestão do documento, como histórico de versões, controle de acesso e políticas de retenção. Relatam informa- ções sobre a preser- vação do docu- mento, como for- mato de arquivo e informações de au- tenticidade. COMUNICAÇÃO PÚBLICA E POLÍTICA: COMUNICAÇÃO, POLÍTICA E DEMOCRACIA 1) Introdu- ção 1) Introdução Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 12. Comunicação pública e política: Comunicação, política e democracia. 12.1 Pano- rama histórico da comunicação pública no Brasil. 12.2 Finalidades da comunicação pública. 12.3 Comunicação política e comunicação de serviço. 12.4 Estratégia de co- municação, identidade e narrativa. 12.5 Comunicação das políticas públicas. 12.6 Mí- dia e poder. 12.7 Imagem pública, pesquisas de opinião e marketing político. 12.8 Opinião pública e formação de agenda. 12.9 Gestão de crises. A comunicação é uma força vital para o funcionamento saudável e sustentável de uma sociedade democrática. Ela desempenha um papel multifacetado e essencial em todas as esferas da vida pú- Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 36 blica, desde a disseminação de informações até a construção de consenso e a promoção da partici- pação cívica. No âmbito político, a comunicação exerce uma influência significativa na formação de opinião pública, na tomada de decisões políticas e no fortalecimento das instituições democráticas. A interseção entre comunicação, política e democracia é um tema de grande relevância e complexi- dade. Em uma democracia saudável, a comunicação pública desempenha um papel crucial na pro- moção da transparência e da prestação de contas por parte dos governantes, permitindo que os cidadãostenham acesso a informações relevantes sobre as políticas, programas e decisões gover- namentais. Isso não apenas fortalece a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas, mas também empodera os indivíduos a participar ativamente do processo político, contribuindo com suas opiniões e demandas. 2) Estratégia de comunicação, identidade e narrativa Em um cenário global cada vez mais competitivo e interconectado, as organizações enfrentam o desafio constante de se destacar e se comunicar eficazmente com seu público-alvo. Nessa linha, uma estratégia de comunicação bem elaborada, aliada a uma identidade forte e uma narrativa coesa, desempenha um papel crucial no sucesso organizacional. Assim, exploraremos os fundamentos des- ses três elementos-chave e como podem ser integrados para alcançar os objetivos de uma organi- zação. Uma estratégia de comunicação eficaz é fundamental para garantir que a mensagem da organiza- ção seja transmitida de forma clara, consistente e impactante. Isso envolve identificar o público-alvo, definir os objetivos de comunicação, selecionar os canais adequados e desenvolver mensagens re- levantes e persuasivas. Uma abordagem estratégica permite que a organização alcance seus públicos de maneira eficiente, construa relacionamentos sólidos e fortaleça sua reputação. A identidade corporativa refere-se à personalidade única e distintiva de uma organização, que é expressa através de elementos visuais, como logotipo, cores, tipografia e estilo de comunicação. Uma identidade corporativa forte e coesa ajuda a diferenciar a organização de seus concorrentes, a criar uma imagem positiva na mente dos consumidores e a construir uma conexão emocional com seu público-alvo. Além disso, uma identidade bem definida serve como um guia para a comunicação consistente e alinhada com os valores e objetivos da organização. A narrativa organizacional é a história que uma organização conta sobre si mesma - sua origem, missão, valores, conquistas e visão para o futuro. Uma narrativa convincente e autêntica é essencial para envolver e inspirar stakeholders, incluindo funcionários, clientes, investidores e a comunidade em geral. Ao contar uma história coesa e significativa, uma organização pode construir uma reputa- ção sólida e duradoura, gerar engajamento e cultivar o apoio público. Para alcançar o máximo impacto, é essencial integrar estratégia de comunicação, identidade corpo- rativa e narrativa organizacional de forma harmoniosa e coordenada (integrar elementos). Isso sig- nifica que a mensagem transmitida pela organização deve refletir sua identidade e valores centrais, enquanto a narrativa organizacional é comunicada de maneira consistente e autêntica em todos os pontos de contato com o público. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 37 3) Comunicação das políticas públicas A comunicação não apenas informa os cidadãos sobre as ações do governo, mas também promove a participação ativa da sociedade na formulação, implementação e avaliação das políticas públicas. Dessa forma, vamos explorar como a comunicação das políticas públicas desempenha um papel importante na construção de sociedades mais inclusivas, transparentes e democráticas. A comunicação das políticas públicas começa com a divulgação clara e acessível de informações sobre as ações do governo, incluindo objetivos, planos, orçamentos, programas e resultados. A trans- parência é essencial para garantir que os cidadãos estejam informados sobre as políticas que os afetam e para promover a prestação de contas por parte dos governantes. Portais de transparência, relatórios governamentais e audiências públicas são algumas das ferramentas utilizadas para garantir a divulgação de informações sobre políticas públicas. Além de fornecer informações, a comunicação das políticas públicas visa promover o engajamento e a participação dos cidadãos no processo decisório. Isso pode incluir, por exemplo, consultas públicas, fóruns de discussão, audiências legislativas e outros mecanismos que permitem que os cidadãos expressem suas opiniões, preocupações e sugestões sobre políticas específicas. O envolvi- mento dos cidadãos no processo político não apenas fortalece a legitimidade das políticas públicas, mas também aumenta sua eficácia ao incorporar uma gama mais ampla de perspectivas e experiên- cias. A comunicação das políticas públicas também desempenha um papel educativo, fornecendo infor- mações e recursos que capacitam os cidadãos a compreenderem melhor as políticas governamentais e seus impactos. Isso pode incluir campanhas de conscientização, materiais educativos, workshops e outras iniciativas que ajudam os cidadãos a se tornarem mais informados e engajados em questões políticas e sociais. Por fim, a comunicação das políticas públicas envolve a avaliação contínua e o feedback dos cidadãos sobre a eficácia e a relevância das políticas implementadas. Mecanismos de avaliação, como pesqui- sas de opinião, indicadores de desempenho e relatórios de impacto, ajudam os governos a enten- derem melhor as necessidades e prioridades da população e a ajustarem suas políticas de acordo. O feedback dos cidadãos é essencial para corrigir erros, melhorar o desempenho e fortalecer a confi- ança nas instituições governamentais. 4) Imagem pública, pesquisas de opinião e marketing político. A imagem pública, as pesquisas de opinião e o marketing político são elementos interligados e es- senciais para qualquer candidato ou figura pública que deseja construir e manter uma reputação positiva, ganhar o apoio da população e obter sucesso em sua atuação política. Vamos explorar cada um desses aspectos e como eles se relacionam no contexto da comunicação política contemporânea. A imagem pública refere-se à percepção que o público tem de um político, partido ou figura pública em geral. É uma construção complexa que envolve não apenas ações e discursos, mas também va- lores, princípios, caráter e até mesmo aparência física. Uma imagem pública positiva é crucial para ganhar a confiança e a credibilidade dos eleitores, influenciar suas percepções e decisões e construir uma base sólida de apoio. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 38 As pesquisas de opinião são ferramentas importantes para medir a popularidade, aceitação e pre- ferências dos eleitores em relação aos políticos e suas propostas. Elas ajudam a identificar tendências, padrões e preocupações da população, fornecendo informações valiosas para a formulação de es- tratégias políticas e de comunicação. As pesquisas de opinião podem abordar uma variedade de questões, desde a avaliação do desempenho de um político até a opinião sobre temas específicos da agenda política. O marketing político é o conjunto de estratégias e técnicas utilizadas para promover a imagem de um político, partido ou candidato e influenciar as percepções e decisões dos eleitores. Ele envolve a criação de uma mensagem persuasiva, o desenvolvimento de uma identidade visual forte, a seleção de canais de comunicação eficazes e a segmentação do público-alvo. O marketing político pode incluir desde campanhas publicitárias tradicionais, como anúncios de TV e rádio, até o uso de mídias sociais, eventos públicos e mobilização de apoiadores. No entanto, é importante ressaltar que uma imagem pública positiva não pode ser construída apenas através de estratégias de marketing político. Ela requer consistência, autenticidade e integridade por parte do político, bem como o compromisso de ouvir e responder às preocupações dos eleitores. Além disso, é fundamental lembrar que a confiança do público é conquistada ao longo do tempo e pode ser facilmente perdida por ações ou escândalos que violem os valores e expectativas dos elei- tores. 5) Gestão de crises A gestão de crises no setor público é uma atividadeque lida com emergências, desastres naturais, crises políticas, econômicas ou qualquer evento imprevisto que possa afetar negativamente a so- ciedade e as operações governamentais. Em momentos de crise, a capacidade do governo de res- ponder de forma rápida, coordenada e eficaz é crucial para proteger vidas, minimizar danos e manter a confiança do público. Uma das etapas fundamentais na gestão de crises no setor público é o planejamento antecipado. Isso envolve a identificação de possíveis cenários de crise, a avaliação dos riscos associados a cada um deles e o desenvolvimento de planos de contingência detalhados. Esses planos devem incluir a designação de responsabilidades claras, procedimentos de comunicação, alocação de recursos e es- tratégias de coordenação entre diferentes agências e departamentos governamentais. Além disso, é essencial que os governos invistam em treinamento e capacitação de suas equipes para que estejam preparadas para agir de forma eficaz durante uma crise. Isso pode incluir simula- ções de crise, exercícios de resposta a emergências e a criação de equipes de prontidão para mobi- lização imediata em caso de necessidade. Durante uma crise, a comunicação eficaz desempenha um papel crucial na gestão da situação. Os governos devem ser transparentes na divulgação de informações, fornecendo atualizações regulares sobre a situação, medidas tomadas e orientações para o público. Isso ajuda a reduzir o pânico, evitar a disseminação de rumores e garantir que as pessoas tenham as informações necessárias para pro- teger a si mesmas e às suas famílias. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 39 Além disso, a coordenação entre os diferentes níveis de governo e com organizações da socie- dade civil e setor privado é essencial para uma resposta eficaz a crises de grande escala. Isso pode exigir a criação de centros de comando conjunto, onde representantes de diferentes agências e se- tores possam trabalhar em estreita colaboração para coordenar esforços de resposta e alocação de recursos. Após a crise, é importante realizar uma análise detalhada do que funcionou bem e do que poderia ser melhorado na resposta do governo. Isso permite que lições sejam aprendidas e que os planos de contingência sejam atualizados para lidar melhor com crises futuras. Após todo processo, este é o ciclo de gestão de crises a ser realizado: Planejamento antecipado Treinamento e capacitação Comunicação eficaz Coordenação Urgência, imprevisto ou acidente Análise Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 40 Parabéns por ter concluído o estudo da matéria! Bora para cima! Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-9038 Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 5 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pessoal! Antes de iniciarmos o estudo da matéria de Comunicação, gestão documental, transparência e proteção de dados, apresentaremos os assuntos que são cobrados no edital. Siga firme com os estudos que a aprovação virá!! CONTEÚDO 1. Gestão documental: documento de arquivo, documento digital, processo eletrônico, processo híbrido, espécie, ciclo de vida dos documentos, teoria das três idades, transferência, descarte, recolhimento. 2. Transparência pública. 2.1 Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011 e suas alterações): direito de acesso à informação no Brasil, negativas de acesso, informações classificadas e dados abertos. 2.2 Portal da Transparência, transparência ativa e passiva. 3. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD (Lei nº 13.709/2018 e suas alterações): fundamentos e campo de aplicação, princípios e direitos do titular, responsabilidades dos agentes, aspectos internacionais, segurança e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados. 4. Teorias da comunicação: história e conceitos. 5. Comunicação contemporânea e a internet. 5.1 Ferramentas de busca e a linguagem SEO. 5.2 Comunicação em mídias digitais. 5.3 A ética na produção de conteúdo com inteligência artificial generativa. 6. Peculiaridades dos veículos de comunicação impressos e audiovisuais: linguagem, procedimentos técnicos e tecnologia. 7. Estratégias de planejamento de comunicação e formação da imagem institucional. 8. Papel do profissional de comunicação em uma instituição pública. 9. Realização de eventos em geral. 10. Noções de Webdesign. 11. Políticas de acesso aos documentos de arquivo, Sistemas informatizados de gestão arquivística de do- cumentos (documentos digitais, requisitos, metadados). 11.1 Gerenciamento de documentos arquivísticos digitais (teorias, princípios e soluções tecnológicas). 11.2 Impactos da inteligência artificial na arquivística. 11.3 Gerenciamento da memória institucional. 12. Comunicação pública e política: Comunicação, política e democracia. 12.1 Panorama histórico da comu- nicação pública no Brasil. 12.2 Finalidades da comunicação pública. 12.3 Comunicação política e comunica- ção de serviço. 12.4 Estratégia de comunicação, identidade e narrativa. 12.5 Comunicação das políticas pú- blicas. 12.6 Mídia e poder. 12.7 Imagem pública, pesquisas de opinião e marketing político. 12.8 Opinião pública e formação de agenda. 12.9 Gestão de crises. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 6 INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS 1) Considerações iniciais A nova abordagem cobrada neste concurso exige uma postura mais reflexiva e uma base teórica sólida por parte do candidato. Aqui, apenas o decoreba não é suficiente, você precisará analisar as informações e tentar analisá-la de acordo com a realidade brasileira. Se compreender bem este ma- terial, temos certeza de que não terá problemas na prova. Antes de efetivamente iniciar, faremos uma breve introdução do tópico, uma abordagem genérica para você se localizar no conteúdo do edital. Na era digital e interconectada em que vivemos, a habilidade de compreender e aplicar conceitos relacionados à comunicação, gestão documental, transparência e proteção de dados é fundamental para o sucesso pessoal, profissional e, principalmente, no âmbito do funcionalismo público. São pi- lares essenciais que permeiam todas as esferas da sociedade, desde o ambiente acadêmico até o mundo corporativo e governamental. Nessa linha, a comunicação eficaz é a base de todas as interações humanas. Envolve a troca de informações, ideias e sentimentos entre indivíduos ou grupos, e é fundamental para construir rela- cionamentos sólidos, resolver conflitos e alcançar objetivos comuns. Aprender a comunicar-se de forma clara, empática e assertiva é uma habilidade que pode abrir portas em todas as áreas da vida. A gestão documental refere-se ao processo de organizar, armazenar, recuperar e proteger do- cumentos e informações de forma eficiente. Em um mundo inundado por dados, é crucial ter siste- mas e práticas adequadas para gerenciar a enorme quantidade de informações que são geradas diariamente. Uma boa gestão documental não apenas aumenta a eficiência e a produtividade, mas também garante a conformidade legal e a segurança das informações. A transparência (princípio constitucional) é um tema chave para promover a confiança e a prestação de contas em todas as instituições e organizações. Significa fornecer acesso claro e acessível a informações relevantes sobre as atividades, decisões e políticas que afetam as pessoas. A transpa- rência não só fortalece a confiança entre as partes interessadas, mas também ajuda a evitar a cor- rupção e promove uma cultura de responsabilidade. Nesse contexto de disponibilizar informação clara e acessível, a proteção dessas informações (da- dos) tornou-se uma preocupação crescente em um mundo digitalizado, onde grandes quantidades de informações pessoais são coletadas, armazenadas e compartilhadas diariamente. A privacidade e a segurança dos dados dos indivíduos são essenciais para garantir o respeito aos seus direitos fun- damentais. Dessa forma, com a implementação de leis e regulamentos, como a Lei Geral de Prote- ção de Dados Pessoais (LGPD), as organizações são obrigadas a adotar medidas rigorosas para proteger as informações confiadas a elas. Ao dominar esses pilares fundamentais, você estará preparado para enfrentar as questões desse Concurso Unificado. Vamos lá! Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 7 GESTÃO DOCUMENTAL 1) Introdução Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 1. Gestão documental: documento de arquivo, documento digital, processo eletrô- nico, processo híbrido, espécie, ciclo de vida dos documentos, teoria das três idades, transferência, descarte, recolhimento. A gestão documental é uma área da administração que se concentra na organização, preservação e acesso eficiente aos documentos ao longo de seu ciclo de vida. Ela diz respeito ao processo de gerenciamento de documentos desde sua criação ou recebimento até sua disposição final, garan- tindo sua organização, preservação, acesso e utilização eficientes ao longo do tempo. Documentos são registros de informações que têm valor para uma organização, seja no setor público ou privado, e podem assumir diversas formas, como física (papel) ou digital. A importância da gestão documental reside na necessidade de lidar com o volume crescente de informações geradas e recebidas pelas organizações diariamente. Uma gestão eficaz de documentos não apenas melhora a eficiência operacional, reduzindo o tempo gasto na localização de informa- ções relevantes, mas também contribui para o cumprimento de obrigações legais e regulatórias, além de preservar a memória institucional e o patrimônio documental. Em relação ao edital, exploraremos os conceitos fundamentais da gestão documental, incluindo o ciclo de vida dos documentos, as práticas de arquivamento, a transição para documentos eletrônicos, as tecnologias de gestão documental e os benefícios associados a uma abordagem sistemática e estruturada para gerenciar informações organizacionais. Ao compreender esses pontos, você estará preparado para acertar questões sobre gestão documental. Vamos! 2) Documento de arquivo, documento digital, processo eletrônico e processo híbrido Documento de arquivo e documento digital são duas formas distintas de registro de informações, cada uma com suas características específicas. Vamos explorar as diferenças entre eles: Um documento de arquivo é uma forma física ou digital de registro que possui valor histórico,legal ou administrativo e é mantido por sua organização em longo prazo. Geralmente, os docu- mentos de arquivo são criados ou recebidos durante o curso das atividades de uma organização e são preservados por sua relevância contínua. Eles podem incluir contratos, relatórios, correspondên- cias, atas de reuniões, entre outros. As principais características de documentos dessa natureza: 1. Forma física ou digital: podem existir tanto em forma física, como papel, quanto em forma digital, como arquivos eletrônicos. 2. Preservação a longo prazo: são mantidos por sua organização por um período prolongado, muitas vezes devido a requisitos legais ou regulatórios. 3. Valor histórico ou administrativo: valor histórico, legal ou administrativo para a organiza- ção e podem ser utilizados para fins de referência, pesquisa ou prestação de contas. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 8 Em contrapartida, documento digital refere-se a registros eletrônicos de informações que são armazenados e acessados por meios eletrônicos. Esses documentos podem ser criados digitalmente ou convertidos para um formato eletrônico a partir de documentos físicos por meio de digitalização. As principais características são: 1. Formato eletrônico: existem apenas em formato eletrônico e são armazenados em disposi- tivos de armazenamento eletrônico, como discos rígidos, servidores de rede ou na nuvem. 2. Facilidade de manipulação: podem ser facilmente editados, compartilhados, copiados e dis- tribuídos, facilitando a colaboração e o fluxo de trabalho. 3. Vulnerabilidade a alterações e perda de dados: estão sujeitos a riscos como corrupção de dados, perda de arquivos devido a falhas de hardware ou software, e ataques de segurança cibernética. Em consonância com esses dois tipos de documentos, podemos destacar o processo eletrônico e o híbrido. Como o nome sugere, processo eletrônico é aquele em que todos os documentos são criados, armazenados, gerenciados e compartilhados em formato digital. Isso significa que os docu- mentos são criados diretamente em um formato eletrônico, sem a necessidade de qualquer forma física de papel. Nesse modelo, a gestão documental é totalmente baseada em sistemas e softwares de gerenciamento de documentos eletrônicos, como sistemas de gerenciamento de conteúdo em- presarial (ECM) ou soluções de gestão de documentos digitais (DMS). Dessa forma, podemos desta- car três características: documento digital, acesso remoto e eficiência operacional. Em oposição ao processo eletrônico, temos o processo híbrido, que combina elementos físicos e digitais na gestão de documentos. Isso significa que algumas partes do processo ainda dependem de documentos físicos em papel, enquanto outras são gerenciadas eletronicamente. Por exemplo, em um escritório que ainda recebe correspondências físicas, esses documentos podem ser digitali- zados e incorporados a um sistema eletrônico de gerenciamento de documentos, onde são armaze- nados e processados digitalmente. Nesse sentido, as principais características de documentos dessa natureza são: combinação de formatos, transição gradual e flexibilidade. 3) Espécies e ciclo de vida dos documentos ou teoria das três idades Preste atenção, respire, pois este tema é o mais importante na matéria de gestão documental. As bancas amam cobrá-lo. As espécies de documentos referem-se às diferentes categorias ou tipos de registros de informa- ções que uma organização pode gerar, receber ou utilizar em suas atividades cotidianas. Cada espé- cie de documento tem características distintas, propósitos específicos e requisitos de gestão parti- culares. Alguns exemplos comuns de espécies de documentos incluem: contrato, relatório, corres- pondência, registros financeiros etc. Além disso, faz-se necessário dispor sobre o ciclo de vida dos documentos ou teoria das três idades. Esse tema é extremamente importa e, sem dúvidas, tem muita chance de sair na sua prova. A teoria das três idades é um modelo amplamente reconhecido na gestão documental que descreve as diferentes fases pelas quais os documentos passam ao longo do tempo, com base em sua re- levância e uso. Essa teoria oferece uma estrutura útil para organizar e gerenciar documentos de forma eficaz, levando em consideração suas necessidades de acesso, armazenamento e preservação. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 9 De acordo com essa teoria, elaborada por Jean-Jacques Valette em 1973, os documentos são classi- ficados em três categorias distintas: 1. Fase corrente (ou de primeira idade): Na primeira idade, os documentos estão em uso ativo e são frequentemente consultados para fins operacionais. Esses documentos são essenciais para as atividades diárias da organização e estão acessíveis facilmente para os funcionários que precisam deles. Geralmente, eles são armazenados em áreas de trabalho ou sistemas de arquivos de fácil acesso, pois são necessários com frequência e por um período limitado. 2. Fase intermediária (ou de segunda idade): Conforme os documentos envelhecem e sua uti- lidade operacional diminui, eles entram na segunda idade, também conhecida como fase intermediária. Nessa fase, os documentos ainda possuem valor administrativo, legal ou his- tórico, mas são acessados com menos frequência do que na fase corrente. Os documentos são transferidos para armazenamento de médio prazo, onde são mantidos por um período determinado antes de serem arquivados permanentemente ou descartados, de acordo com políticas organizacionais e regulamentos. 3. Fase permanente (ou de terceira idade): Na terceira idade, os documentos são considerados de valor permanente para a organização ou para a sociedade em geral. Esses documentos são preservados em arquivos permanentes ou coleções especiais, muitas vezes em ambientes controlados para garantir sua integridade e acessibilidade a longo prazo. Exemplos de docu- mentos na fase permanente incluem registros históricos, documentos legais importantes, pa- trimônio cultural e outros materiais de valor duradouro. Portanto, a teoria das três idades fornece uma estrutura conceitual valiosa para orientar as práticas de gestão documental, auxiliando na tomada de decisões sobre a retenção, armazenamento e pre- servação de documentos ao longo do tempo. Ao compreender as características e requisitos espe- cíficos de cada idade documental, as organizações podem desenvolver estratégias eficazes para ge- renciar seu patrimônio documental de maneira eficiente e responsável. Visando a sua compreensão, elaboramos uma tabela com características detalhadas da teoria: Ciclo vital dos docu- mentos Arquivo corrente Setor/unidade Arquivo intermediário Arquivo geral Arquivo permanente Arquivo geral Valor Primário Primário Secundário Acesso Restrito aos produto- res/acumuladores Restrito aos acumulado- res ou com autorização Aberto Conservação física Centralizada ou descen- tralizada Centralizada Centralizada Volume 100% Sensível diminuição 5 a 10% do total acumu- lado Localização Próxima ao setor do tra- balho Fora do setor de traba- lho Instituição arquivística Processamento técnico Classificação/temporali- dade Seleção/temporalidade Arranjo, descrição Além dessa, iremos compartilhar outra tabela alternativa que é bastante utilizada no mundo dos concursos e que pode facilitar seu aprendizado: Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 10 - Arquivo corrente Arquivo intermediário Arquivo permanente Fase/idade Primeira fase Segunda fase Terceira fase Frequência de uso Frequente Menos frequente Raro Local de guarda Próxima ao usuário Distante do usuário Fácil acesso Acesso Restrito ao produtor Restrito ao produtor ou pessoa autorizada Público Relevância Alta Média Média Valor Primário(legal e fiscal) Primário (legal e fiscal) Secundário (histórico, probatório e informa- tivo) Fins Administrativos Administrativos Científicos, sociais e cul- turais. Diferentes dos fins para os quais foi produzido. 4) Transferência, descarte e recolhimento Na gestão documental, transferência, descarte e recolhimento são processos distintos, mas igual- mente importantes para garantir a eficiência, segurança e conformidade no tratamento dos docu- mentos ao longo de seu ciclo de vida. Cada um desses processos desempenha um papel específico na gestão adequada dos documentos, conforme descrito a seguir: A transferência é o processo de mover documentos de uma fase do ciclo de vida para outra, geralmente envolvendo a transferência de documentos da fase corrente para a fase intermediária ou permanente. Isso pode ocorrer quando os documentos não são mais necessários para as opera- ções diárias da organização, mas ainda possuem valor administrativo, legal ou histórico que justifica sua retenção a longo prazo. Os documentos transferidos são encaminhados para armazenamento adequado, onde são preservados e acessíveis conforme necessário. O descarte refere-se à eliminação ou destruição de documentos que não possuem mais valor ou utilidade para a organização. Isso pode incluir documentos que atingiram o final de seu período de retenção legal, documentos duplicados ou obsoletos, ou documentos que não têm mais relevância para as operações ou atividades da organização. O descarte de documentos deve ser realizado de acordo com políticas e procedimentos estabelecidos pela organização e em conformidade com re- gulamentações legais e requisitos de privacidade de dados. O recolhimento é o processo de coletar e reunir documentos dispersos em vários locais ou siste- mas de armazenamento para centralizá-los em um local específico ou em um sistema de gestão documental. Esse processo envolve a passagem de documentos do arquivo intermediário para o arquivo permanente, além disso, nessa etapa da gestão, é possível a entrada de documentos pú- blicos em arquivos permanentes. Isso pode envolver a identificação e aquisição de documentos físicos ou digitais de diferentes departamentos, filiais ou unidades organizacionais e sua consolida- ção em um único repositório. O recolhimento é fundamental para garantir a organização eficiente dos documentos e facilitar o acesso e gerenciamento centralizados. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 11 Antes de finalizar, vamos revisar cada parágrafo: enquanto a transferência envolve mover documen- tos entre diferentes fases do ciclo de vida, o descarte trata da eliminação segura de documentos obsoletos, e o recolhimento consiste em coletar e reunir documentos dispersos para centralizá-los em um local ou sistema específico. Por fim, todos esses processos são essenciais para garantir a integridade, acessibilidade e conformidade dos documentos ao longo do tempo. TRANSPARÊNCIA PÚBLICA 1) Introdução Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 2. Transparência pública. 2.1 Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011 e suas alterações): direito de acesso à informação no Brasil, negativas de acesso, informa- ções classificadas e dados abertos. 2.2 Portal da Transparência, transparência ativa e passiva. A transparência pública é um princípio fundamental que sustenta a democracia e promove a res- ponsabilidade e prestação de contas no governo. Em sua essência, refere-se à disponibilidade de informações relevantes e acessíveis sobre as atividades, decisões e políticas do setor público para os cidadãos. Nos últimos anos, a transparência emergiu como um tema central na administração pública, impulsionado pelo reconhecimento do direito dos cidadãos à informação e pela necessidade de combater a corrupção e promover a confiança nas instituições governamentais. A transparência na administração pública não se limita apenas à divulgação de dados brutos, mas também envolve a compreensão e interpretação dessas informações de forma significativa e acessí- vel aos cidadãos. Isso inclui a divulgação de orçamentos, gastos públicos, políticas governamentais, processos de tomada de decisão e resultados de programas e projetos. Ao disponibilizar essas in- formações de maneira transparente e compreensível, os governos promovem a participação cívica, fortalecem a confiança nas instituições e permitem que os cidadãos exerçam uma vigilância infor- mada sobre o uso dos recursos públicos. Além disso, a transparência pública desempenha um papel crucial no fortalecimento da accounta- bility, ou seja, na responsabilização dos agentes públicos por suas ações e decisões. Ao tornar as atividades governamentais mais visíveis e passíveis de escrutínio público, a transparência cria um ambiente onde os funcionários públicos são incentivados a agir de forma ética e responsável, sa- bendo que suas ações estão sujeitas à avaliação e crítica da sociedade. Na teoria, essas ideias foram utilizadas como fundamento para a criação de leis, como a Lei de Acesso à Informação, que garante que esses direitos sejam efetivados. 2) Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) Pessoal, a abordagem neste tópico será um pouco diferente, como se trata de lei seca, irei comentar os principais pontos cobrados pelo edital e, logo após, expor o texto da lei para você estudá-lo e, se tiver dúvidas, retornar ao comentário para esclarecê-la. Nós compreendemos que a leitura do texto de lei não é tão agradável, porém, nesse caso, é obrigatória. Você precisa aprender as regras e ex- ceções, além de decorar alguns prazos e detalhes do texto. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 12 De início, faz-se necessário dispor sobre o âmbito de aplicação da lei: Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucra- tivos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. Após essa breve exposição, é possível notar que a Lei de Acesso à Informação (LAI), regulamentada pela Lei n. 12.527/2011 e suas alterações, representa um marco importante na promoção da trans- parência e no fortalecimento da democracia no Brasil. Essa legislação garante aos cidadãos o di- reito fundamental de acessar informações públicas, permitindo uma maior fiscalização e partici- pação na gestão governamental. O direito de acesso à informação no Brasil, assegurado pela LAI, estabelece que qualquer pessoa, física ou jurídica, pode solicitar informações de órgãos e entidades públicas, seja de natureza administrativa, legislativa ou judicial. Isso inclui documentos, dados, relatórios, estudos e qualquer outra informação de interesse público, respeitando-se os prazos e procedimentosestabelecidos pela lei. Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de in- formações de interesse público. No entanto, a LAI prevê algumas exceções em que o acesso à informação pode ser negado, como por exemplo, informações relacionadas à segurança nacional, à privacidade pessoal ou a dados Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 13 sigilosos protegidos por lei. Nessas situações, os órgãos públicos devem justificar de forma funda- mentada a negativa de acesso, garantindo o direito do requerente de recorrer da decisão. Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informa- ção disponível. § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. Além disso, a LAI estabelece a possibilidade de classificação de informações, determinando os critérios e procedimentos para a sua classificação e desclassificação. Informações classificadas são aquelas que possuem restrições de acesso, devido ao seu teor sensível ou sigiloso, e estão sujeitas a prazos para revisão periódica da classificação, garantindo a transparência e a proteção dos dados sensíveis. Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional; II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internaci- onais; III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País; V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas; VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em an- damento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações. Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 14 § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II - secreta: 15 (quinze) anos; e III - reservada: 5 (cinco) anos. § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição. § 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do trans- curso do prazo máximo de classificação. § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público. § 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados: I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final. Por fim, um dos principais avanços trazidos pela LAI é a promoção dos dados abertos, que são in- formações disponibilizadas de forma livre e acessível, em formatos que possam ser reutilizados e redistribuídos livremente. Isso possibilita a criação de novos serviços, aplicativos e análises que con- tribuem para a inovação, a transparência e o controle social sobre a gestão pública. - Ultrassecreta Secreta Reservada Prazo 25 anos (uma renovação) 15 anos (sem renova- ção) 5 anos (sem renovação) Competência Presidente e Vice-Presi- dente da República, Mi- nistros de Estado e auto- ridades com as mesmas prerrogativas, Coman- dantes da Marinha, Exér- cito e Aeronáutica, e che- fes de missões diplomáti- cas e Consulares perma- nentes no exterior. Todos da categoria ul- trassecreta e titulares das autarquias, funda- ções ou empresas pú- blicas e sociedades de economia mista. Todos das categorias ultrassecreta e secreta e autoridades de direção, comando ou chefia (DAS 101.5 ou superior, ou equivalente). Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 15 3) Portal da Transparência O Portal da Transparência é uma plataforma online mantida pelos órgãos públicos, sejam eles mu- nicipais, estaduais ou federais, onde são disponibilizadas informações sobre as atividades, gastos, receitas e demais aspectos da administração pública. Ele é uma ferramenta fundamental para promover a transparência ativa, fornecendo acesso fácil e amplo a dados e documentos de interesse público. Além disso, no Portal da Transparência, os cidadãos podem encontrar informações sobre orçamentos, licitações, contratos, despesas, folha de pagamento, entre outros aspectos da gestão governamental. Exemplo: https://portaldatransparencia.gov.br 3.1) Transparência ativa e passiva A transparência ativa refere-se à divulgação proativa de informações por parte dos órgãos públicos, ou seja, a disponibilização voluntária e sistemática de dados e documentos sem que haja necessi- dade de solicitação por parte dos cidadãos. Isso significa que os órgãos públicos devem divulgar de forma regular e acessível informações sobre suas atividades, gastos, decisões e políticas, promo- vendo a prestação de contas e o controle social. Exemplos de transparência ativa incluem a publica- ção de relatórios de gestão, dados sobre execução orçamentária e financeira, agendas de autorida- des, entre outros. Por outro lado, a transparência passiva, por outro lado, refere-se à divulgação de informações em resposta a solicitações específicas dos cidadãos. Quando um indivíduo ou organização requer informações que não estão disponíveis de forma proativa no Portal da Transparência ou em outrasfontes públicas, ele pode apresentar um pedido de acesso à informação, conforme previsto na Lei de Acesso à Informação. Os órgãos públicos têm a obrigação legal de responder a essas solicitações dentro dos prazos estabelecidos pela legislação, fornecendo as informações solicitadas, a menos que estejam sujeitas a exceções legais que justifiquem a negativa de acesso. LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS - LGPD 1) Introdução Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 3. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD (Lei nº 13.709/2018 e suas alte- rações): fundamentos e campo de aplicação, princípios e direitos do titular, respon- sabilidades dos agentes, aspectos internacionais, segurança e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados. Tema que está em alta em provas, fique ligado, pois a tendência é a banca cobrá-lo. Vamos lá! Ativa O órgão disponibiliza voluntariamente. Passiva O órgão recebe o pedido e disponibiliza. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 16 Nos últimos anos, o crescimento exponencial da coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais gerou uma preocupação crescente com a privacidade e segurança das informações dos indivíduos. Nesse contexto, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), promulgada no Brasil em 2018 e em vigor desde setembro de 2020, surge como uma resposta legislativa crucial para regular o tratamento desses dados e garantir a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos. Com o objetivo de abordar todo o conteúdo solicitado em edital, daremos atenção aos seguintes temas: fundamentos e campo de aplicação, princípios e direitos do titular, responsabilidades dos agentes, aspectos internacionais, segurança e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados. 2) Campo de aplicação, fundamentos, princípios e direitos do titular Em seu campo de aplicação, podemos destacar: Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personali- dade da pessoa natural. Parágrafo único. As normas gerais contidas nesta Lei são de interesse nacional e devem ser ob- servadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Ou seja, a lei se aplica a todos os entes da federação (sem exceção). Após a compreensão sobre o âmbito de aplicação, convém destacar que a LGPD representa um marco histórico na legislação bra- sileira, estabelecendo princípios, diretrizes e regras claras para o tratamento de dados pessoais por parte de organizações públicas e privadas (algo que em um passado recente ainda não era nem debatido com tanta intensidade). Dessa forma, conhecer a base da lei é primordial: Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos: I - o respeito à privacidade; II - a autodeterminação informativa; III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais. Em consonância com os fundamentos, temos os princípios, que são um dos pilares fundamentais da LGPD. A sua função é orientar o tratamento de dados pessoais de forma ética, transparente e responsável. Esses princípios refletem os valores fundamentais de privacidade, segurança e digni- dade dos indivíduos, garantindo que suas informações sejam tratadas de acordo com padrões ele- vados de proteção e respeito aos direitos humanos: Art. 6º As atividades de tratamento de dados pessoais deverão observar a boa-fé e os seguintes princípios: Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 17 I - finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos, explícitos e infor- mados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas finalidades; II - adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao titular, de acordo com o contexto do tratamento; III - necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de suas finali- dades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos em relação às finalidades do tratamento de dados; IV - livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais; V - qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento; VI - transparência: garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento, observados os segredos comercial e industrial; VII - segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pes- soais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alte- ração, comunicação ou difusão; VIII - prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude do trata- mento de dados pessoais; IX - não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento para fins discriminatórios ilícitos ou abusivos; X - responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo agente, da adoção de medidas eficazes e capazes de comprovar a observância e o cumprimento das normas de proteção de dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas. Em relação aos princípios, não há segredo: você precisa decorá-los. Se algo for cobrado sobre trata- mento dos dados pessoais, a chance de cair um desses princípios é muito alta, portanto, decore-os. Tome nota! Para facilitar a memorização dos princípios, tente decorá-los em bloco. Decore o primeiro, quando conseguir lembrar sem consultar, passe para o segundo, faça isso até se sentir confiante em relação ao domínio do conteúdo. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 18 Por fim, os direitos do titular (art. 17 ao 21) estabelecidos na LGPD são uma parte essencial da legislação, garantindo que os indivíduos tenham controle sobre suas informações pessoais e possam exercer seus direitos fundamentais no ambiente digital. Esses direitos representam um avanço sig- nificativo na proteção da privacidade e da autonomia dos cidadãos brasileiros, colocando-os no centro do processo de tratamento de dados. Nesse parágrafo, colocarei apenas os mais importantes para a sua prova: Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em relação aos dados do titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante requisição: I - confirmação da existência de tratamento; II - acesso aos dados; III - correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados; IV - anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com o disposto nesta Lei; V - portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição ex- pressa, de acordo com a regulamentação da autoridade nacional, observados os segredos co- mercial e industrial; VI - eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto nas hipóteses previstas no art. 16 desta Lei; VII - informação das entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso com- partilhado de dados; VIII - informação sobre a possibilidadede não fornecer consentimento e sobre as consequências da negativa; IX - revogação do consentimento, nos termos do § 5º do art. 8º desta Lei. Percebe-se que esses direitos conferem aos titulares um maior controle sobre suas informações pes- soais, permitindo que eles decidam como suas informações serão tratadas e para quais finalidades serão utilizadas. Além disso, fortalecem a relação de confiança entre indivíduos e organizações, Finalidade, adequação e necessidade. Livre acesso, qualidade dos dados e transparência. Segurança, prevenção e não discriminação. Responsabilização e prestação de contas. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 19 promovendo uma cultura de respeito à privacidade e proteção de dados. É importante que os con- troladores de dados estejam cientes desses direitos e adotem medidas adequadas para garantir sua efetiva implementação, conforme exigido pela LGPD. Na prova, se estiver em dúvida entre duas alternativas, escolha a que mais gera benefícios ao cida- dão. Essa é a lógica estrutural da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. 3) Responsabilidade dos agentes A responsabilidade dos agentes na LGPD (art. 42 a 45) é um elemento central para garantir a prote- ção da privacidade e dos direitos dos titulares de dados, bem como para promover a conformidade com as normas e padrões estabelecidos pela legislação. Porém, esse é um dos temas mais polêmicos da legislação. Vamos analisar os artigos citados e, após, elencar os pontos mais importantes e que podem ser cobrados na sua prova, desconsiderando discussões meramente doutrinárias: Art. 42. O controlador ou o operador que, em razão do exercício de atividade de tratamento de dados pessoais, causar a outrem dano patrimonial, moral, individual ou coletivo, em violação à legislação de proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-lo. § 1º A fim de assegurar a efetiva indenização ao titular dos dados: I - o operador responde solidariamente pelos danos causados pelo tratamento quando descum- prir as obrigações da legislação de proteção de dados ou quando não tiver seguido as instruções lícitas do controlador, hipótese em que o operador equipara-se ao controlador, salvo nos casos de exclusão previstos no art. 43 desta Lei; II - os controladores que estiverem diretamente envolvidos no tratamento do qual decorreram danos ao titular dos dados respondem solidariamente, salvo nos casos de exclusão previstos no art. 43 desta Lei. § 2º O juiz, no processo civil, poderá inverter o ônus da prova a favor do titular dos dados quando, a seu juízo, for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova ou quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa. § 3º As ações de reparação por danos coletivos que tenham por objeto a responsabilização nos termos do caput deste artigo podem ser exercidas coletivamente em juízo, observado o disposto na legislação pertinente. § 4º Aquele que reparar o dano ao titular tem direito de regresso contra os demais responsáveis, na medida de sua participação no evento danoso. Nesse sentido, é importante observar que a LGPD estabelece que todos os agentes envolvidos no tratamento de dados pessoais são solidariamente responsáveis pelo cumprimento das disposições legais. Isso significa que tanto o controlador quanto o operador são responsáveis pelos danos cau- sados em decorrência do tratamento inadequado dos dados, podendo ser responsabilizados judici- almente e sujeitos a sanções administrativas em caso de violação da legislação. Nesse sentido, também fique atento ao direito de regresso, esse tema é extremamente cobrado em questões discursivas. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 20 3.1) Exclusão de responsabilidade dos agentes Em contrapartida, vale destacar que, em determinadas circunstâncias específicas, a LGPD dispõe hi- póteses de exclusão de responsabilidade civil para os agentes envolvidos no tratamento de dados. Essas hipóteses visam equilibrar os interesses das partes envolvidas e evitar uma aplicação exces- sivamente rígida das sanções previstas na lei. Vamos explorar algumas das principais hipóteses de exclusão de responsabilidade civil previstas na LGPD: Art. 43. Os agentes de tratamento só não serão responsabilizados quando provarem: I - que não realizaram o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído; II - que, embora tenham realizado o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído, não houve violação à legislação de proteção de dados; ou III - que o dano é decorrente de culpa exclusiva do titular dos dados ou de terceiro. É importante ressaltar que as hipóteses de exclusão de responsabilidade civil previstas na LGPD não são aplicáveis de forma objetiva, mas dependem da demonstração pelo controlador de que o tratamento dos dados foi realizado de acordo com as disposições legais e os princípios estabelecidos na legislação. Momento da Questão IBFC - 2022 - TJ-MG - Oficial Judiciário - Assistente Técnico de Controle Financeiro – No que diz respeito a responsabilidade civil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para o fim de assegurar a efetiva indenização ao titular dos dados, é incorreto afirmar que: a) o operador responde subsidiariamente pelos danos causados pelo tratamento quando descumprir as obrigações da legislação de proteção de dados ou quando não tiver seguido as instruções lícitas do controlador, hipótese em que o operador se equipara ao controlador, salvo nos casos de exclusão previstos no art. 43 da LGPD. b) os controladores que estiverem diretamente envolvidos no tratamento do qual decorreram danos ao titular dos dados respondem solidariamente, salvo nos casos de exclusão previstos no art. 43 da LGPD. c) o juiz, no processo civil, poderá inverter o ônus da prova a favor do titular dos dados quando, a seu juízo, for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova ou quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa. d) aquele que reparar o dano ao titular tem direito de regresso contra os demais responsáveis, na medida de sua participação no evento danoso. e) os agentes de tratamento só não serão responsabilizados quando provarem que não realizaram o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído; que, embora tenham realizado o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído, não houve violação à legislação de proteção de dados ou que o dano é decorrente de culpa exclusiva do titular dos dados ou de terceiro. Gabarito: Letra A. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 21 Comentário: A responsabilidade é solidária, a questão apenas trocou a palavra por “subsidiária”. Fique atento, retorne à lei seca e revise essa parte. 4) Segurança e Autoridade Nacional de Proteção de Dados A LGPD prevê a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia de natu- reza especial (guarde essa informação), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por zelar pela proteção de dados pessoais, regulamentar, implementar, fiscalizar o cum- primento da LGPD no Brasil, promover a conscientização sobre a importância da proteção de dados pessoais e orientar os agentes envolvidos no tratamento de dados. A ANPD tem como atribuições principais (art. 55-J): fiscalização, orientação, recepção de denúncias e cooperação nacional e internacional. Sua composição e estrutura foram definidas pela própria legislação, visando garantir a independên- cia, imparcialidade e eficácia na execução de suas atribuições. Vamos discutir brevemente a compo- sição desse órgão: Art. 55-C. A ANPD é composta de: I - Conselho Diretor, órgão máximo de direção; II - Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade;III - Corregedoria; IV - Ouvidoria; V – (revogado) V-A - Procuradoria; e VI - unidades administrativas e unidades especializadas necessárias à aplicação do disposto nesta Lei. Analisando os quadros da autarquia, percebe que a composição da ANPD reflete a preocupação em garantir a representatividade e a expertise necessárias para o efetivo desempenho de suas atribui- ções, contemplando diferentes áreas de conhecimento e perspectivas na área de proteção de dados pessoais. TEORIAS DA COMUNICAÇÃO 1) Introdução Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 4. Teorias da comunicação: história e conceitos. A comunicação é uma atividade essencial e intrínseca à experiência humana, desempenhando um papel fundamental na interação, compreensão e compartilhamento de informações entre indivíduos, grupos e sociedades. A teoria da comunicação surge como um campo de estudo multidisciplinar que busca compreender os processos, os meios e os efeitos da comunicação em suas diversas formas e contextos. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 22 Desde os primórdios da civilização, os seres humanos têm buscado maneiras de se comunicar e transmitir mensagens, seja através da linguagem verbal, escrita, gestual ou visual. No entanto, foi apenas no século XX que a comunicação emergiu como um campo de estudo acadêmico formal, influenciado por avanços tecnológicos, como o surgimento do rádio, cinema, televisão e, mais re- centemente, a internet e as redes sociais. A teoria da comunicação aborda uma ampla gama de questões, incluindo processos de codificação e decodificação de mensagens, modelos de comunicação, influência da mídia, efeitos das mensagens nos receptores, interações interpessoais, comunicação organizacional, entre outros tópicos. Ela in- corpora insights e contribuições de diversas disciplinas, como psicologia, sociologia, antropologia, linguística, semiótica e tecnologia da informação. Como veremos no próximo tópico, ao longo do tempo, várias abordagens teóricas surgiram para explicar e analisar os fenômenos comunicacionais, cada uma com suas premissas, perspectivas e metodologias específicas. Essas teorias variam desde as abordagens mais behavioristas, que enfati- zam a eficácia das mensagens e a resposta dos receptores, até as teorias mais interpretativas, que se concentram na construção de significados e na negociação de sentidos entre os participantes da comunicação. 2) História e conceitos A história da teoria da comunicação é um relato fascinante sobre como os seres humanos têm bus- cado compreender e explicar os processos de comunicação ao longo do tempo. Desde os primórdios da civilização, as pessoas têm se envolvido em atividades comunicativas, mas foi somente nos últi- mos séculos que o estudo formal da comunicação começou a emergir como um campo acadêmico distinto. Vamos explorar essa trajetória histórica e discutir alguns dos principais conceitos que moldaram a teoria da comunicação ao longo dos anos e que, geralmente, são extremamente cobra- das em provas: a) Antecedentes históricos: a comunicação sempre foi uma parte essencial da vida humana, desde os primeiros tempos, quando nossos ancestrais usavam gestos, sons e expressões fa- ciais para se comunicar. Com o desenvolvimento da linguagem falada e escrita, a comunica- ção tornou-se mais complexa e sofisticada. No entanto, foi apenas com a invenção da im- prensa por Johannes Gutenberg, no século XV, que a disseminação de informações em larga escala se tornou possível, dando origem à mídia de massa. b) Teoria da Mídia de Massa: no final do século XIX e início do século XX, surgiram teorias que buscavam entender os efeitos da mídia de massa sobre a sociedade. Teóricos como Harold Lasswell e Walter Lippmann exploraram o papel da mídia na formação de opinião pública e na influência sobre o comportamento humano. Essas abordagens iniciais enfatizavam princi- palmente os efeitos unidirecionais da comunicação de massa. c) Modelos de comunicação: um marco importante na história da teoria da comunicação foi a formulação de modelos conceituais para explicar os processos de comunicação. O modelo de Shannon e Weaver, proposto na década de 1940, foi um dos primeiros a descrever a co- municação como um processo linear, envolvendo um emissor que envia uma mensagem através de um canal para um receptor. Essa abordagem foi amplamente adotada, mas logo Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 23 criticada por sua simplicidade e falta de consideração pelos aspectos interpessoais da comu- nicação. d) Teoria Crítica da Comunicação: na década de 1960, surgiram abordagens mais críticas da comunicação, influenciadas pela Escola de Frankfurt e pelos estudos culturais. Teóricos como Theodor Adorno e Herbert Marcuse criticaram a mídia de massa por promover a conformi- dade e a alienação, ao invés de promover a liberdade e o pensamento crítico. Essas teorias enfatizavam o papel da mídia na reprodução das estruturas de poder e na manutenção do status quo. e) Teorias Interpretativas e Culturais: nas décadas seguintes, surgiram abordagens mais in- terpretativas e culturais da comunicação, que enfatizavam a construção de significados e a negociação de sentidos entre os participantes da comunicação. Teóricos como Stuart Hall e Michel Foucault exploraram como os discursos e práticas culturais moldam nossa compre- ensão do mundo e influenciam nossa identidade e comportamento. Esses são apenas alguns dos muitos marcos na história da teoria da comunicação. Ao longo dos anos, esse campo tem se expandido e diversificado, incorporando insights e perspectivas de diversas disciplinas, como sociologia, psicologia, antropologia, linguística e tecnologia da informação. Hoje, a teoria da comunicação continua a ser um campo vibrante e em constante evolução, à medida que exploramos novas formas de interação e conexão em um mundo cada vez mais digital e globalizado. COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEA E A INTERNET 1) Introdução, princípios e fundamentos. Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: • Século XIX - XX. • Harold Lasswell e Walter Lippmann. • Papel da mídia na formação de opinião pública e na influência sobre o comportamento humano. Teoria da mídia de massa • Década de 1960. • Theodor Adorno e Herbert • Enfatizavam o papel da mídia na reprodução das estruturas de poder e na manutenção do status quo Teoria crítica da comunicação • Após 1960. • Stuart Hall e Michel Foucault • Enfatizavam a construção de significados e a negociação de sentidos entre os participantes da comunicação. Teorias interpretativas e culturais Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 24 5. Comunicação contemporânea e a internet. 5.1 Ferramentas de busca e a lingua- gem SEO. 5.2 Comunicação em mídias digitais. 5.3 A ética na produção de conteúdo com inteligência artificial generativa. Na era contemporânea, a internet desempenha um papel central na forma como nos comunicamos, interagimos e compartilhamos informações. Desde sua popularização nas últimas décadas do século XX, a internet revolucionou radicalmente os padrões de comunicação, proporcionando novas formas de conexão e colaboração que antes eram impensáveis. A comunicação contemporânea é moldada pela onipresença da internet, e o resultado disso no nosso cotidiano é significativo em praticamente todos os ramos, como é possível notar: a) Conexão global instantânea: uma das características mais marcantes da comunicação con- temporânea é a capacidade de nos conectarmos instantaneamente com pessoas ao redor do mundo. Graças à internet, podemos enviar mensagens, fazer chamadas de voz e vídeo, com- partilhar fotos e vídeos em tempo real, independentemente da distância geográfica. Plata- formascomo redes sociais, aplicativos de mensagens e videoconferência permitem uma co- municação instantânea e contínua, transcendendo fronteiras e barreiras culturais. b) Democratização da informação: a internet democratizou o acesso à informação de uma forma sem precedentes. Com apenas alguns cliques, podemos acessar uma vasta gama de conteúdos, desde notícias e artigos acadêmicos até vídeos e tutoriais educacionais. Além disso, plataformas de compartilhamento de conteúdo, como blogs, vlogs e redes sociais, per- mitem que qualquer pessoa crie e compartilhe suas próprias ideias e perspectivas com um público global, ampliando o debate e promovendo a diversidade de opiniões. c) Transformação da mídia e do jornalismo: a internet também transformou o cenário da mídia e do jornalismo, proporcionando novas oportunidades e desafios. O surgimento de sites de notícias online, blogs independentes e redes sociais como fontes de informação de- safiou o modelo tradicional de produção e distribuição de notícias. Ao mesmo tempo, a dis- seminação de desinformação e fake news tornou-se uma preocupação crescente, destacando a importância de habilidades de alfabetização digital e crítica na era digital. d) Cultura participativa e colaborativa: a internet deu origem a uma cultura participativa e colaborativa, onde os usuários não são apenas consumidores passivos de conteúdo, mas também criadores e colaboradores ativos. Plataformas como Wikipedia, wikis e projetos de código aberto demonstram como a colaboração online pode gerar conhecimento coletivo e soluções inovadoras para problemas complexos. Além disso, o fenômeno do crowdfunding e do crowdsourcing permite que indivíduos contribuam financeira e intelectualmente para projetos e causas que os inspiram. e) Desafios da privacidade e segurança: por fim, a proliferação da internet também trouxe consigo preocupações relacionadas à privacidade e segurança dos dados pessoais. A coleta e o uso indiscriminado de informações pessoais por parte de empresas e governos levanta- ram questões sobre vigilância, manipulação de dados e violações de privacidade online. À Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 25 medida que navegamos por um mundo digital cada vez mais interconectado, é crucial de- senvolver políticas e práticas que protejam os direitos individuais e promovam uma internet segura e inclusiva para todos. Portanto, é transparente que a internet transformou profundamente a maneira como nos comuni- camos e interagimos na sociedade contemporânea. Seja facilitando a conexão global instantânea, democratizando o acesso à informação, transformando a mídia e o jornalismo, promovendo uma cultura participativa e colaborativa ou apresentando desafios relacionados à privacidade e segu- rança, a presença onipresente da internet molda nossa experiência comunicativa e influencia o modo como navegamos no mundo digital. Tome nota! Atenção! Trata-se de um tema atual, principalmente em relação ao desenvolvimento da internet, dados pessoais e os limites do poder computacional. Dessa forma, fique atento, pesquise, tenta es- crever sobre, pois talvez esse seja um tema cobrado na sua prova. PECULIARIDADES DOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO IMPRESSOS E AUDIOVISUAIS 1) Considerações gerais Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 6. Peculiaridades dos veículos de comunicação impressos e audiovisuais: linguagem, procedimentos técnicos e tecnologia. Os veículos de comunicação impressos e audiovisuais são duas formas distintas de transmitir infor- mações, cada uma com suas próprias peculiaridades e características únicas. Vamos abordar as prin- cipais diferenças entre eles: 1. Veículos de comunicação impressos: jornais, revistas, panfletos, livros e qualquer outro material que seja produzido em formato físico. Suas principais peculiaridades são: a) Tangibilidade: Os materiais impressos podem ser tocados e manuseados, o que proporciona uma experiência física única para o leitor. b) Permanência: Uma vez impressos, esses materiais tendem a permanecer disponí- veis por um longo período, permitindo que as pessoas os consultem repetida- mente. c) Credibilidade: Muitas pessoas ainda consideram os veículos impressos mais confi- áveis do que as fontes digitais, associando-os a um maior rigor editorial e credibi- lidade. d) Conteúdo mais detalhado: Os veículos impressos muitas vezes têm espaço ilimi- tado para explorar um tópico em profundidade, permitindo uma cobertura mais detalhada e análise mais extensa. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 26 2. Veículos de comunicação audiovisuais: televisão, cinema, rádio e plataformas de strea- ming de vídeo. Suas peculiaridades são: a) Imediatismo: Os meios audiovisuais têm a capacidade de transmitir informações em tempo real, permitindo que as pessoas acompanhem eventos conforme eles acontecem. b) Impacto emocional: A combinação de áudio e vídeo pode criar uma experiência emocional mais intensa para o público, permitindo uma conexão mais profunda com o conteúdo. c) Acessibilidade: Os meios audiovisuais podem atingir um público amplo e diversifi- cado, uma vez que não requerem habilidades específicas de leitura e podem ser facilmente consumidos por pessoas de diferentes níveis de alfabetização. d) Concorrência visual e sonora: Devido à presença simultânea de estímulos visuais e auditivos, os veículos audiovisuais competem pela atenção do espectador de ma- neira mais intensa do que os veículos impressos. Embora os veículos de comunicação impressos e audiovisuais tenham suas próprias peculiaridades, é importante notar que ambos desempenham um papel crucial na disseminação de informações e na formação de opinião pública. Cada um tem seus pontos fortes e fracos, e a escolha entre eles muitas vezes depende das preferências individuais do público-alvo e das circunstâncias específicas de comunicação. ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO DA IMAGEM INSTITU- CIONAL 1) Considerações gerais Neste tópico, abordaremos os seguintes pontos do edital: 7. Estratégias de planejamento de comunicação e formação da imagem institucional. A comunicação desempenha um papel fundamental na maneira como uma organização é percebida pelo público. A forma como uma empresa, instituição ou marca se comunica com seu público-alvo pode moldar sua imagem institucional e influenciar significativamente sua reputação e sucesso. Neste tópico, abordaremos os temas mais cobrados sobre planejamento de comunicação e como elas contribuem para a formação da imagem institucional de um órgão. Antes de desenvolver qualquer estratégia de comunicação, é crucial realizar uma análise situacional abrangente. Isso envolve avaliar a posição atual da organização, identificar seus problemas, analisar as tendências do setor e mapear as principais dores do cidadão. Essa análise fornece uma compre- ensão profunda do ambiente em que a instituição opera e das percepções existentes sobre sua ima- gem institucional. Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90 27 Com base na análise situacional, é importante estabelecer objetivos claros e mensuráveis para as iniciativas de comunicação. Esses objetivos devem ser específicos, alcançáveis, relevantes e limitados no tempo. Eles podem incluir aumentar o reconhecimento da instituição, fortalecer a reputação ins- titucional, gerar engajamento com o público-alvo ou promover uma mudança de percepção. Ter objetivos definidos ajuda a orientar as ações de comunicação e a avaliar seu impacto. Para garantir consistência e coesão em todas as comunicações, é essencial identificar as mensa- gens-chave que o órgão deseja transmitir. Essas mensagens devem ser alinhadas com os objetivos de comunicação e refletir os