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Lívia Gurjão
 Saúde Coletiva II
LEI Nº 8142/90
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
ART 1º- O SUS contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
1- A Conferência de Saúde
2- Conselho de Saúde
A conferencia de saúde deve se reunir a cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, parava avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, raramente, por esta ou pelo Conselho de Saúde
Nota:
- Conferência Municipal: que discute, formula propostas e gerencia o SUS e cada município se organiza com os outros municípios vizinhos e escolhem um representante para ir para a Conferência Estadual
- Conferência Estadual: Após a municipal os Estados escolhem um representante para ir para Conferencia Nacional.
- Conferência Nacional: Pensar em propostas para um todo
2- Antes da Conferência de Saúde Municipal tem-se o CONSELHO DE SAÚDE, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado (governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários), atua na formulação de estratégias DO MUNICIPIO e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. As decisões serão homologadas pelo chefe do poder (PREFEITO) legalmente constituído em cada esfera do governo.
3- O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) terão representação no CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.
4-A representação dos usuários nos CONSELHO DE SAÚDE e CONFERÊNCIAS será PARITÁRIA (50%) em relação ao conjunto dos demais segmentos.
5-As CONFERÊNCIAS DE SAÚDE e os CONSELHOS DE SÁUDE terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
CONSTITUIÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE
· 50% Usuários
· Prestadores de Serviço
· Governo
· Profissionais de Saúde
ART 3- 2º- Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos 70%, aos Municípios, afetando-se restante aos Estados.
3º- Os municípios poderão estabelecer consórcios para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos.
Ex: Um médico que atende um município mais próximo do que o da capital, o paciente do município vizinho poderá usar desse serviço, assim como aparelhos de radiografia que são muito caros, os municípios dividem as despesas.
ART 4º- Par receberem os recursos os municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com
· Fundo de Saúde
· Conselho de Saúde com composição paritária
· Plano de saúde
· Relatórios de Gestão que permitam o controle
· Comissão de elaboração do Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS)
PARÁGRAFO ÚNICO- O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos sejam administrados pelos Estados ou pela União.

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