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Resumo - Equilíbrio Hidroeletrolítico

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EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
- Acidose: neurônios menos excitáveis (depressão no SNC) → pacientes confusos e
desorientados podendo chegar ao coma – caso a depressão progrida, o centro de respiração cessa
a sua função podendo levar o indivíduo à morte.
- Alcalose: neurônios hiperexcitáveis (potenciais de ação ao menor estímulo) → inicia com
mudanças sensitivas (tremores e torpores) – pode chegar a causar tremores e contrações
sustentadas (tetania) – paralisam-se os músculos respiratórios podendo levar o indivíduo à morte.
Distúrbios do equilíbrio ácido-base estão associados com distúrbios no equilíbrio
de K+. Isso se deve ao funcionamento do transportador renal que move os dois íons
em comportamento antiporte:
→ Acidose: excretam H+ e reabsorvem K+ (H+-K+-ATPase )
→ Alcalose: excretam K+ e reabsorvem H+ (H+-K+-ATPase )
O potássio não equilibrado usualmente se apresenta como distúrbios nos tecidos
excitáveis, principalmente coração.
A produção metabólica de
ácidos orgânicos gera
quantidade significativa de
H+ que precisa ser excretada
para manter-se o equilíbrio.
A maior fonte diária de
ácido é a produção de CO2
(respiração aeróbia) →
formação de ácido
carbônico (pela ação da
anidrase carbônica, que
forma o ácido a partir de
água e gás carbônico)
H2CO3 que dissocia-se em
H+ e HCO3-.
Existem três mecanismos para regulação do pH:
→ Ordem direta de reação 
1) Tampões → Disparado imediatamente
2) Ventilação → Controla 75% dos distúrbios
3) Regulação renal (H+ e HCO3-) → lento, muito mais eficaz em suas modulações
SISTEMAS DE TAMPÕES
• Composto por moléculas moderadoras que não evitam as alterações de pH por meio da
combinação ou liberação de H+;
• Tampões intracelulares: proteínas intracelulares, íons fosfato (HPO42-) e hemoglobina:
Hemoglobina → Faz o tamponamento dos íons H+ produzido pela reação
CO2 com H2O;
- Cada íon H+ tamponado pela hemoglobina deixa um íon bicarbonato
(HCO3-) combinante dentro das hemácias por meio da troca com o íon Cl -
plasmático (desvio de cloros).
VENTILAÇÃO
• O aumento da ventilação é uma compensação respiratória para acidose:
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3- 
• Mudanças na ventilação podem corrigir distúrbios ácido-base mas podem também causá-
los:
➢ Hipoventilação: acidose respiratória
➢ Hiperventilação: alcalose respiratória
• A ventilação é afetada diretamente pelo H+ por meio de quimiorreceptor;s presentes na
carótida e na aorta junto com sensores de oxigênio e pressão arterial
• O quimiorreceptor central do bulbo não pode responder diretamente à mudanças de pH
plasmático uma vez que o H+ não ultrapassa a barreira hematoencefálica. Entretanto,
mudanças no pH, Pco2 e CO2 estimulam o quimiorreceptor central.
O duplo controle da ventilação por meio dos quimiorreceptores
central e periférico ajuda o organismo a responder rapidamente a
mudanças tanto no pH quanto no CO2 plasmático.
FUNÇÃO RENAL
• Os rins são responsáveis por 25% da compensação do pH que os pulmões não conseguem
manejar;
• Alteram o pH de dois modos especificamente:
→ Excreção ou reabsorção de H+ (diretamente)
→ Mudança na excreção ou reabsorção do tampão HCO3- (indiretamente)
• Na acidose os rins excretam H+ no lúmem dos túbulos por transporte ativo direto e
indireto. Íons de amônia e fosfato nos rins atuam como tampões, capturando amplas
quantidades de H+;
• Enquanto os rins iniciam a excreção do H+, os rins produzem uma nova quantidade de
HCO3- a partir de CO2 e H2O;
• No período de alcalose, os rins excretam HCO3- e reabsorvem H+.
As compensações renais são muito lentas (podem demorar de 24h a
48h para se manifestarem) contudo, uma vez ativada, a compensação
renal abrange boa parte dos distúrbios ácido-base severos.
Enzimas e transportadores:
1. Antiporter Na+ - H+ apical: transportador ativo indireto que leva sódio para a célula
epitelial em troca de íons hidrogênio (movimentação contra gradiente de concentração);
2. Simporter basolateral Na+ - HCO3- : transportador ativo indireto, move os íons sódio e
bicarbonato para fora da célula e para dentro do fluido intersticial → aproveita a energia
do movimento dos íons bicarbonato (a favor do gradiente de concentração) para
transportar os íons sódio;
3. H+ - ATPase: utiliza-se do ATP para acidificar a urina → impulsionar íons de hidrogênio
contra o gradiente de concentração (lúmen do néfron distal);
4. H+ - K+ - ATPase: insere íons de hidrogênio na urina e, em troca, reabsorve íons potássio
→ Contribui para o desequilíbrio da concentração de K+, que muitas vezes acompanha os
distúrbios ácido-base;
5. Antiporte Na+ - NH4+: move NH4+ da célula para o lúmen em troca de Na+.
• O túbulo proximal secreta H+ e reabsorve HCO3- : 
➢ A maior parte do bicarbonato filtrado é reabsorvido por meios indiretos pois na
membrana apical não não existem transportadores específicos;
→ A primeira via de reabsorção de bicarbonato é através de sua conversão a CO 2 e
depois retorno a bicarbonato, o qual é absorvido (o resultado líquido desse processo é
a reabsorção do Na+ e do HCO3- filtrados e a secreção de H+).
→ A segunda via de reabsorção do bicarbonato é através do metabolismo da proteína
glutamina (esta via também reabsorve o Na+ e do HCO3- filtrados e a secreta H+ mas,
desta vez, o H+ é tamponado pela amônia).
O resultado líquido de ambas as vias é a secreção de ácido e a
reabsorção de tampão na forma de bicarbonato de sódio.
• O néfron distal controla a excreção de ácido:
➢ As células responsáveis pelo controle ácido-base, células intercaladas (células I),
estão distribuídas entre as células principais e cheias de anidrase carbônica –
permite a rápida conversão de água e gás carbônico em íons H+ e HCO3-. Os íons
de hidrogênio são bombeados para fora da célula enquanto o íon bicarbonato
deixa a célula por meio do trocador antiporte.
Existem dois tipos de células intercaladas:
→ As células tipo A secretam bicarbonato e absorvem hidrogênio
(acidose);
→ As células tipo B secretam hidrogênio e absorvem bicarbonato
(alcalose).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 5ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2010. 992 p.

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