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Liber Β Práticas de Urgência I- Prática de intercessão nas Forças da Lei Sagrada. Pedido de Dharma. Esta prática reveste-se da maior importância para aquelas pessoas que necessitam de apoio por parte das forças que controlam as leis sagradas. Este poderoso exercício é da maior responsabilidade e só deve ser usado quando o praticante se certifica que os factos nefastos que influenciam a sua vida não podem ser resolvidos senão por uma intervenção das forças sagradas que condicionam a lei nas variadas encarnações humanas. Antes de prosseguir com esta prática é necessária uma compreensão profunda sobre o mecanismo das leis superiores conhecido pelo sânscrito de Karma. Nesta operação, combina-se o poder do Deus arquetípico Anubis, o sagrado Deus Chacal do antigo Egipto, Senhor da Lei, e do templo de Maat, com o poder do sagrado Senhor, a Emanação de Deus, feita Homem, Redentor da Humanidade, Jesus Cristo. Assim se realiza a prática: O operador deve preparar uma sala da seguinte maneira (se não possuír uma sala, um lugar na natureza servirá) : Deve ter um altar coberto com linho branco, onde figurarão três figuras em triângulo. O vértice deste triângulo equilátero deve estar apontado para o operador e ter lá uma balança ou uma representação do desenho da mesma. Na base do triângulo devem figurar as figuras de Cristo e Anubis, estando a de Anubis no lado esquerdo, e a de Cristo, no lado direito. Deve estar desenhado um círculo no chão, cujo centro seja o altar. Em frente ao altar deverá estar uma almofada onde o praticante se possa sentar e meditar. O altar deve estar voltado para Este. Nos quatro pontos cardeais dever-se-ão encontrar escritos sobre papel branco e novo a tinta consagrada os seguintes nomes divinos: - Este – IOD HE VAU HE - Sul – EHEIEH - Oeste – ADONAI - Norte – AGLA Deverão arder 4 velas , uma em cada ponto cardeal sendo todas brancas. Deverá existir um fogareiro em frente ao altar onde se queimarão perfumes solares tais como o incenso. O praticante aproxima-se do recinto e traça um círculo mágico com todo o respeito. Senta-se na almofada em frente ao altar e medita sobre Anubis pedindo ao seu Pai que está em segredo, que entre em contacto com este Deus e que realize a prática lá em cima assim como o filho a realiza cá em baixo. O praticante medita sobre a importância da prática e suas consequências. Levanta-se e faz o sinal da cruz cabalístico. Este sinal deve ser feito com o máximo respeito, em seguida é dirigida uma oração ao Centro de toda a Criação de forma a que Ele permita e apoie esta operação. Esta oração deve ser fervorosa e suplicativa. Em seguida o praticante realiza de novo o sinal da cruz cabalístico e pede protecção aos 4 Anjos Guardiães dos Cardeais com a invocação dos Seus Nomes segundo o ritual habitual. Em seguida far-se-á o Ritual de Invocação do Pentagrama. Após o seu término, o operador levanta os olhos em direcção aos céus e dirige uma invocação a Anubis, Deus Chacal da Lei : “ Pelo Poder de Osíris, Ísis e Hórus, eu Vos Invoco, Senhor Anubis Poderoso Chacal e Arconte da Lei. Em nome de Amon-Rá eu invoco o Teu Poder. Digna-te a conceder um pedido a este mortal. Vinde até mim, pelos Nomes Sagrados entoados nos Templos Universais, eu Vos Invoco humildemente pelo Poder Omnipotente do Deus que tudo criou, Vinde e daí-nos um sinal da Vossa Presença. “ O operador visualiza a figura imponente de Anubis á sua frente. Humildemente aguarda pelo sinal. Á medida que o faz, abre os braços em forma de balança, fazendo essa posição, e suplicando humildemente a Anubis que se manifeste. Tem que haver fé, força e poder pela parte do operador e muita convicção naquilo que está a fazer. Após ter obtido o sinal, ou tendo esperado uns minutos, o operador deverá dizer: “ Ó Sagrado Anubis, Poderoso Senhor da Lei, em Nome de Osíris, o Krestos do Egipto, eu (nome do operador), Vos peço com muita humildade e comprometendo-me a pagá- lo, um crédito cósmico proveniente do Templo da Lei, de forma a que possa realizar (o que se quer). Vos peço, que me informeis através de um sonho, ou de uma experiência astral se me foi concedido o pedido. Bendito Sejais para sempre. Que Assim Seja em Nome de Osíris!” Em seguida, o operador deverá pegar num papel virgem que tenha previamente incensado e endossar uma carta ao próprio Cristo. Esta carta deverá ser precedida de meditação e oração ao Redentor do Mundo, de forma a que Ele permita esta operação e que incentive a sua realização. A carta deverá ser escrita em termos correctos e o operador deverá assiná-la no seu canto inferior direito com o próprio sangue que será extraído na altura através de um corte efectuado na mão esquerda com uma lâmina afiada e consagrada para o efeito. As gotas de sangue simbolizam o Pacto de Sangue que Cristo celebrou com a Humanidade. A carta deverá ser incensada em cruz e magnetizada com a energia e vontade do operador. Em seguida será incensada em cruz e queimada em chama de uma vela nova. A pena usada para a assinatura do nome deverá ser de uma pomba branca. Para terminar o ritual, o operador agradecerá a todas as Forças Invocadas e irá realizar uma operação de banimento com a qual esteja familiarizado, espalhará as cinzas ao vento, ou deitá-las-á ao rio ou ao mar. Não deixará quaisquer vestígios da prática que realizou e não a comentará com ninguém. Nessa mesma noite terá o seu quarto préviamente arrumado, limpo e incensado, colocará uma imagem do Deus Anubis sob a almofada e juntamente colocará uma oração escrita para obter um sonho profético, conforme legado por Agrippa. Essa mesma noite deverá dormir cedo e muito bem, as noites anteriores deverão ter sido repousantes. A oração precedente dirigida a Anubis deverá ser dita até ao adormecimento do praticante. Se o praticante estiver familiarizado com o Deus HARPOCRATES poderá rogar-lhe que o leve até a sala de Maat a consultar o seu livro de Karma e saber o resultado da sua operação. Uma vela deverá ser acesa sob uma cruz de Cristo durante 40 dias, essa vela deverá queimar sempre juntamente com orações dirigidas a Cristo. O praticante deverá caso, queira informação sobre a forma de pagar o pedido, realizar um sonho profético ou uma experiência astral nesse sentido. I- Prática de intercessão nas Forças da Lei Sagrada. Pedido de Dharma.
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