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Resumo completo de processo do trabalho - 09.03.2015 - OAB VXI - 1ª FASE.doc

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CERS – CURSOS ONLINE / 09.03.2015
OAB – XVI (1ª PASE)
PROCESSO DO TRABALHO – Profª. Aryanna Manfredini
Ler a CLT – Arts. 625 e SS
Súmulas e OJS, TST
Órgãos da Justiça do Trabalho (Art111 da CF)
- Tribunal Superior do Trabalho
- Tribunal Regional do Trabalho
- Juiz do Trabalho
Da sentença proferida pelo Juiz do Trabalho cabe Recurso Ordinário para o TRT. Dessa decisão do TRT cabe Recurso de Revista para o TST. 
Sempre que estivermos falando de TST lembrar que em alguns casos, o TST pode apreciar recurso de revista. O recurso de revista será julgado por uma Turma. Dessa decisão, poderá caber embargos ao TST para o próprio TST e será julgado pela Sessão de Dissídios Individuais.
	Recurso de Revista – Julgado pelo TST por uma Turma.
	Embargos ao TST – Julgado pelo TST por uma Sessão de Dissídios Individuais
Obs. Caberá, também recurso extraordinário ao STF. 
Competência da Justiça do Trabalho (Art114 da CF)
	Compete a JT (Justiça do Trabalho):
- Processar e julgar ações oriundas das relações de trabalho;
Nas comarcas onde não houver Varas do Trabalho, a ação trabalhista poderá ser ajuizada perante o Juiz de Direito. Dessa sentença não cabe apelação. Cabe Recurso Ordinário.
Se, forem criadas Varas do Trabalho nessa comarca, todos os processos devem ser remetidos à ela, já por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJE). 
- Abrangidos os entes de direito público externo;
Estados Estrangeiros
- Atos de império – Dizem respeito à soberania do país. Ex: concessão de visto
- Atos de gestão – Atos pertinentes à contratação. Ex: Relação de Emprego
- O país estrangeiro é imune à justiça brasileira.
- Os atos de império não são submetidos à justiça brasileira. Tem imunidade de jurisdição e de execução. 
- Os atos de gestão dizem que o estado estrangeiro se equipara a um particular e, nesse caso, não tem imunidade de jurisdição e este estado pode ser processado pelo empregado que foi contratado. Entretanto, não há possibilidade de executar bens desse estado estrangeiro.
Organismos Internacionais (ONU, OIT, etc..)
- A essas organizações se aplicam as regras do Tratado que assinaram. Eles gozam de imunidade absoluta. 
- Excepcionalmente, se houver expressa renúncia pelo organismo internacional não vai haver essa imunidade. 
- Abrangidas também a Administração Direta e Administração Indireta
Todos os trabalhadores dessa Adm Direta e Indireta devem processar suas ações na JT. Esse é o entendimento inicial.
Existem trabalhadores dos seguintes grupos que podem ingressar contra a adm direta e indireta. São eles:
Adm Direta – União, Estados, DF, Municípios
Adm Indireta – Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista
a) Celetistas – Possuem vínculo de emprego;
b) Estatutários – Possuem vínculo administrativo; 
c) Outros regimes administrativos – ex: trabalhador temporário (art37, IX da CF).
Atenção!
	O STF na ADI 3395 excluiu da competência da Justiça do Trabalho os trabalhadores estatutários e os trabalhadores temporários. Entretanto, os trabalhadores celetistas continuam no entendimento inicial de que devem ajuizar ações na JT. 
	As ações de cobrança de honorários de profissionais liberais (Súmula 363 do STJ) não podem ser ajuizadas na JT. Esse tipo de relação encontra-se nos contratos de natureza civil, pois atuam no domínio dos meios de execução e das condições da prestação de serviço. Encontram-se em patamar de igualdade ou superioridade em relação à pessoa que os contrata. Competente será a Justiça Comum para processar e julgar as ações de cobrança de honorários de profissionais liberais. 
	Competirá também a Justiça do trabalho:
- processar e julgar os pedidos de indenização por danos morais e materiais decorrentes das relações de trabalho.
- processar e julgar as ações oriundas do direito de greve (Súmula Vinculante 23 do STF). Deve a JT julgar também as ações possessórias decorrentes do direito de greve da iniciativa privada. 
- processar e julgar os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data sempre que o ato questionado envolver matéria à sua jurisdição. 
	
Atenção!
A Justiça do Trabalho não é competente para julgar crimes decorrentes da relação de trabalho. Os crimes contra a organização do trabalho são da competência da Justiça Federal. 
- processar e julgar ações de representação sindical e entre sindicato e sindicato, sindicato e empregado e sindicato e empregador. 
- processar e julgar as penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
- processar e julgar os conflitos de competência entre seus órgãos (juiz do trabalho-TRT-TST, salvo quando a competência for do STJ ou STF).
- executar de ofíííííício as contribuições sociais (art195, I e II da CF) decorrentes das sentenças que proferir.
- julgar outras controvérsias previstas em lei.
Atenção!
 Súmula 300, TST – PIS
A obrigação de cadastrar o empregado no PIS é do empregador. Se ele não promove o cadastro, mesmo que o empregado preencha os requisitos o empregado não receberá o abono anual. Cabe ao empregado ajuizar uma ação contra o empregador para receber aquilo que deixou de receber.
- compete à JT julgar e processar e julgar ações decorrentes do não cadastramento do PIS contra o empregador.
Atenção!
 Súmula 389, TST – Seguro Desemprego
A obrigação de fornecer as guias do seguro desemprego é do empregador. Caso o empregador não forneça as guias em tempo hábil, cabe ao empregado postular uma ação de indenização contra o empregador para receber à título indenizatório aquilo que deixou de ganhar em razão do não fornecimento das guias.
- compete à JT processar e julgar ações indenizatórias do não fornecimento de guias do seguro desemprego contra o empregador.
Dano Moral e Patrimonial
Sabe-se que a competência é da JT. Mas nem sempre foi assim.
A Súmula Vinculante 22 STF dispõe que a competência é da JT.
Antes da Ec nº45/04, as ações de danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho eram propostas na Justiça Comum e na Justiça do Trabalho.
Após a EC nº45/04, é disposto que ações de dano moral e patrimonial decorrentes de acidente de trabalho devem ser ajuizadas na Justiça do Trabalho.
E quanto às ações ajuizadas antes??
Algumas já estavam sentenciadas e outras ainda não. Mas quais ações serão remetidas para a JT?
O Princípio da Perpetuatio Jurisictionis (art87 do CPC) diz que a competência da ação é do juízo pelo qual a ação foi proposta não devendo ser alterado diante de fatos jurídicos novos, ressalvados os casos que houver a alteração da competência em razão da matéria e da hierarquia OU supressão de órgãos jurisdicionais. 
Nestes casos, quando houver alteração da competência em razão da matéria TODAS as ações deslocam-se para o novo juízo competente. Porém, excepcionalmente, quando essa alteração decorreu da EC 45/04 caso em que deslocam-se para o novo juízo apenas as ações que NÃO NÃO NÃO NÃO tinham sentença de mérito em primeiro grau. 
Atenção!!!
 Interessante notar os casos de ações que podem ser ajuizadas na Justiça Comum diante da inexistência de Varas do Trabalho em determinada comarca. Porém se for criada uma Vara do Trabalho na Comarca, TODAS estas devem ser remetidas para a Vara do Trabalho, pois não houve alteração da competência em razão da matéria (Princípio da Perpetiatio Juristictionis).
Danos Morais e Materiais decorrentes de Acidente de Trabalho pelos Sucessores:
Empregado Vivo – Competência da Justiça do Trabalho contra o Empregador;
Empregado Morto – Competência da Justiça do Trabalho, pois a JT só é competente para apreciar casos de relações DECORRENTES da relação de trabalho. 
Entretanto, o STJ entendia pela Súmula 366 que a competência não era da JT. Porém, essa súmula foi cancelada.Quando ocorre um acidente, pode ocorrer que:
1) O empregado ou seus sucessores podem ajuizar uma ação na JT requerendo a indenização decorrente do acidente;
2) O empregado ou seus sucessores podem ajuizar uma ação contra o INSS para requerer concessão de benefícios em decorrência do acidente. Essa ação por ser contra o INSS (entidade autarquia) deve ser proposta na Justiça Comum, residualmente.
Greve
Art114, II da CLT
Súmula Vinculante 23 do STF (ações possessórias ajuizadas em decorrência do exercício do direito de greve de iniciativa privada e não do setor público). 
a) reintegração de posse – esbulho;
b) manutenção de posse – turbação;	São de competência da Justiça do Trabalho
c) interdito proibitório – ameaça		 (decorrentes de iniciativa privada)
Súmula Vinculante 25 do STF + ADI 3684
Liquidação
	Tal fase termina com a sentença de liquidação pela qual determina o valor da execução.
	Dessa sentença vem o mandando de citação e penhora que serve para o executado pague ou garanta o juízo no prazo de 48 horas.
	Se o executado não paga o valor nem garante o juízo o processo não sai do lugar.
Se paga, o processo continua.
	Diante do não pagamento nem da garantia do juízo pelo executado, o juiz mandará penhorar tantos bens quantos bastem para a garantia do juízo, observada a ordem do art655 do CPC. 
	O oficial de justiça pede para o executado assinar o mandado que consta os bens penhorados e o executado vira o depositário dos bens executados.
	Não há prisão de depositário infiel. Ela é ilegal. 
	Se o juiz manda prender, cabe Habeas Corpus.
Atenção!
A Justiça do Trabalho não é competente para julgar as ações penais.
Os crimes contra a organização do trabalho é da Justiça Federal.
Competência Territorial (Art651 da CLT)
A JT é a competente para julgar a ação decorrente da relação de trabalho.
- O juízo competente para julgar a reclamação trabalhista é o juízo do local da prestação do serviço. Não importa o domicílio do réu, o local da filial ou sede da empresa. Existem exceções.
Atenção!
 - Quando o local da prestação for diferente do local da contratação, a reclamação trabalhista pode ser ajuizada nos dois locais. 
 - Quando o empregado se tratar de agente ou viajante comercial o juízo competente é o local agência ou filial a qual ele esteja subordinado. Em sua falta, o juízo competente será o local mais próximo de onde for o seu domicílio ou localidade mais próxima. 
Competência Internacional (Art651, §2º, CLT) ( Empregado brasileiro contratado para trabalhar no estrangeiro pode ajuizar sua reclamação trabalhista no Brasil. Salvo se houver convenção internacional dispondo o contrário. 
- Se houver mais de um local de prestação de serviço, será considerado competente o último local da prestação do serviço. 
Conflito de Competência ( Ocorre quando dois juízes se julgam incompetentes ou quando dois juízes se julgam competentes para julgar a causa.
( Se existir um conflito de competência entre juízes de trabalho subordinados ao mesmo TRT, quem julga o conflito é o próprio TRT.
( Se existir um conflito de competência entre juízes de trabalho subordinados a um TRTs diferentes, o conflito será julgado pelo TST. 
( Se existir um conflito de competência entre um juiz de trabalho e um TRT, o conflito será julgado pelo TST. 
( Se existir um conflito entre órgãos de justiças diferentes (juiz de direito X juiz do trabalho), o conflito será julgado pelo STJ.
( Se existir um conflito entre um Tribunal de Justiça e um TRT, o conflito será julgado pelo STJ. 
( Se existir um conflito entre um Tribunal Superior (TST x STJ ou TRF x TST), o conflito de competência será julgado pelo STF.
( Não há conflito de competência quando a relação for de hierarquia. Por exemplo, não existe conflito de competência entre o juiz do trabalho e o TRT do qual este juiz é subordinado. Não há conflito também entre um TRT que se encontra sob a disposição de um TST. 
PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO
1) Aplicação Subsidiária do CPC
- Quando houver omissão da CLT (na fase de conhecimento) deve-se recorrer não apenas ao CPC, mas à legislação processual comum. 
- Não basta a omissão da CLT. Há outro requisito que é a compatibilidade entre a norma ser aplicada e os Princípios do Direito Processual do Trabalho. 
Como saber se há aplicação subsidiária??
	Deve-se recorrer às Sumulas e Orientações Jurisprudenciais (OJS) sobre o tema. Além destas, deve-se recorrer a Doutrina e Jurisprudência.
Ex: Litisconsórcio. Nesse caso, a CLT é omissa acerca do prazo para litisconsortes com procuradores diferentes. Nesse caso, dever-se-ia analisar o art191, I do CPC que diz que nesses casos o prazo é em dobro. Porém, não basta apenas analisar a omissão, deve-se analisar a compatibilidade com os Princípios do Direito Processual do Trabalho. Nesse caso, há uma OJ que determina que não há prazo em dobro para litisconsortes com procuradores diferentes, pois estaria indo de encontro ao princípio da celeridade processual.
2) Princípio Dispositivo ou Inércia
 
O processo só começa se for por iniciativa da parte no processo do trabalho (art2º do CPC). 
3) Princípio Inquisitivo ou Inquisitório
O processo começa por iniciativa da parte, mas ele só se desenvolve por impulso oficial (Art765 da CLT). 
4) Princípio da Oralidade
Muitos atos são praticados pela forma verbal.
Exs:
 Petição inicial (pode ser inicial ou escrita) – Reflete o Princípio da Informalidade*;
 Tentativas de Conciliação (Na abertura das sessões OU após razões finais)
 Razões finais são orais em 10 minutos improrrogáveis.
 Impugnação de decisões interlocutórias
5) Princípio da Imediatidade ou Imediação
As provas têm de ser produzidas com a participação do juiz. Não são todas, apenas algumas. 
Ex: 
 Depoimento das partes. Primeiro, é ouvida a parte autora. Depois, o juiz permite que a outra faça perguntas para esta que está sendo ouvida. O advogado formula perguntas que vão para o juiz e este pergunta para a parte. 
 Na oitiva de testemunhas.
 Na inspeção judicial. 
6) Princípio das Instrumentalidade das Formas ou Finalidade
Está ligado as nulidades.
( Se a lei prevê determinada forma para a prática do ato
( Sem cominação de nulidade
( Se o ato for praticado de forma diferente, mas alcançar sua finalidade (será ato válido).
Ex: Distribuição*
Princípio da Concentração
Os atos processuais devem ser concentrados em audiência, pois a audiência é UNA, onde tudo tudo tudo tudo tudo inclusive a sentença deve ser proferida nessa audiência. 
Aqui concentram-se os atos de conciliação, defesa, instrução, razões finais e debates.
No procedimento ordinário, a audiência é contínua, porém havendo incompatibilidade de realização de tudo na mesma audiência, esta pode ser dividida e o princípio da concentração vem sendo mitigado. Porém, no procedimento sumaríssimo a audiência será Una, não podendo ser dividida. 
Princípio da Estabilidade da Lide
Em todo processo, deve haver um momento final que não é mais possível se modificar a petição inicial (seja para aditar, seja para emendar).
Mas qual é esse momento?
Há divergência doutrinária, porém a corrente majoritária entende que a petição inicial pode ser modificada até momento antes da realização da audiência, desde que antes da apresentação da defesa. Depois da apresentação da defesa, a lide está estabilizada. 
Se o autor trouxer pedidos novos, o juiz deve redesignar a audiência, possibilitando ao réu apresentar defesa contra esses novos pedidos.
Princípio da Eventualidade
Toda matéria de defesa deve ser trazida na contestação. 
Princípio da Impugnação Específica 
È vedada a impugnação genérica. Todos os pedidos formulados pelo autor devem ser rebatidos um a um pelo réu.NULIDADES
Existe nulidade diante de um ato processual que foi praticado de forma diferente prevista em lei. Não é em todo caso que o ato será declarado como nulo.
As nulidades podem ser:
a) absoluta – quando a norma descumprida tratar de interesse público (ex oficio);
b) relativa – quando a norma descumprida tratar de interesse das partes (alegação das partes na primeira oportunidade que ela tenha de falar nos autos); 
Obs. Se a parte não alegar em primeira oportunidade essas nulidades, ocorrerá a preclusão ou convalidação. 
Quando o examinador falar apenas em nulidade* na prova, está se referindo a nulidade relativa. 
- Um ato só será declarado nulo quando trouxer um manifesto prejuízo às PARTES litigantes (Princípio da Transcendência) 
A nulidade não será declarada em alguns casos (art786 da CLT), vejamos:
a) quando for possível suprir a falta ou repetir o ato;
b) quando a nulidade for arguida por quem lhe deu causa; 
c) quando a causa for decidida a favor de quem a alegação de nulidade aproveitaria.
Atenção!
Quando o juízo declara a nulidade de um ato, ele deve declarar também a que outros atos essa nulidade se estendem (a nulidade só se estende aos atos posteriores que sejam dependentes do ato nulo ou sejam consequência deste).
					INCOMPETÊNCIA
Incompetência de Foro (Art795, §1 da CLT)
Não se confunde com a incompetência territorial.
A incompetência de foro pode ser arguida ex officio. Enquanto que a incompetência territorial não pode. A incompetência de foro é em relação ao foro trabalhista. 
Incompetência
Absoluta 
 - material
 - pessoa	 Ex officio (Em sede de uma Preliminar de Contestação)
 - hierarquia
Relativa
 - territorial		 Alegações das Partes (em sede de uma Exceção de 			 Incompetência)
 
Art651 da CLT 
PARTES E PROCURADORES
1. “Jus Postulandi”
Tanto empregado e empregador podem demandar na Justiça do Trabalho sem a presença do advogado e acompanhar suas reclamações até o final (Art791 da CLT).
Aplica-se no âmbito das Varas do Trabalho e dos TRTs
Não se aplica quando se tratar de:
 ( Recursos para o TST;
 ( Ação Rescisória, Ação Cautelar e Mandado de Segurança.
O jus postulandi só se aplica nos casos em que é possível se verificar o duplo grau de jurisdição. 
Obs. Mandato Tácito (Procuração apud acta). 
 Mesmo sem a juntada de procuração aos autos para constituição do advogado, a representação estará regularizada quando o advogado acompanhar a parte em audiência. Mas não basta apenas acompanhar, ele tem de requerer verbalmente sua constituição como procurador da parte.
 A lei ainda exigiu a anuência da parte representada. 
Aula 3
				 Partes e Procuradores
Juntada de Procuração e Substabelecimento
Substabelecimento ( Aquele que o advogado tem o direito de transferir iguais poderes para outro advogado.
Súmula 395 
Item I
				 Prazo determinado = válido
Instrumento de Mandato
				 Cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para 				 atuar até o final da demanda
Obs. Os atos praticados por uma procuração que não está mais em vigor, os atos são inexistentes. 
Obs. 2. Quando a procuração é juntada aos autos, a cláusula é ativada.
Item II
São inválidos os atos praticados por procurador, quando na procuração havia prazo determinado para juntada e esta ocorreu depois dele. 
Item III
É direito do advogado substabelecer outro advogado. 
Item IV
São inválidos os atos praticados pelo substabelecido quando o procurador estava substabelecido por mandato tácito. 
O substabelecimento não pode ser anterior à outorga dos poderes.
OJ200, SDI 1 do TST= mandato tácito não pode substabelecer. 
OJ255, SD1 do TST = Não é condição de validade do instrumento de mandato a juntada dos atos constitutivos da sociedade. 
OJ373, SD1 do TST
Procuração de Pessoa Jurídica.	Nome da entidade outorgante
	Esta precisa ter:
	 (validade)			Nome do signatário da procuração
Atos, Prazos e Termos Processuais
Atos
- Os atos processuais são públicos, via de regra, salvo quando contrariarem o interesse social. 
- Os atos processuais acontecem das 06:00 às 20:00 horas. 
- Penhora (Art470,p.ú. da CLT) – pode acontecer em domingos e feriados, desde que haja 				 expressa autorização do juiz. 
- Certidões – Podem ser requeridas por qualquer pessoa nos processos em curso ou 		 arquivados;
	 - Podem ocorrer que certidões em segredos de justiça, porém essas 			 dependem de despacho do juiz. 
Termos Processuais
É a reprodução gráfica de um ato processual.
Prazos Processuais
Distinguir o previsto no art795 da CLT
				Momento do início do prazo – dia da intimação/notificação
Existe 2 momentos 
				Momento do início da contagem do prazo – 1º dia útil 					subsequente
( Os prazos processuais são contados com exclusão do dia do começo. São incluídos o dia do vencimento. 
( Os prazos são contínuos e irreleváveis. 
( Os prazos são prorrogáveis:
a) à critério do juiz ou do tribunal; 
b) por motivo de força maior;
c) quando terminarem em sábados, domingos e feriados (art765, §9º da CLT).
Súmula 262 do TST
Ela preconiza que:
a) intimação no sábado, tem-se como ela tivesse ocorrido na segunda. Segunda torna-se o dia da intimação (início do prazo). O início da contagem do prazo é no dia subsequente (terça). 
b) recesso forense, vai do dia 20 de dezembro à 6 de janeiro
c) férias coletivas (Ministros do TST) – SUSPENDEM os prazos 
Processo Judicial Eletrônico
Implantado gradualmente e será feito em todas as Varas do Trabalho.
Após a implementação, não se poderá interpor recursos por fax. Por enquanto pode.
Interposição do recurso via fax:
- Apresentação dos originais em 5 dias contados do dia subsequente ao do término do prazo recursal.
- É um ato que não depende de intimação, isto é, o primeiro dos 5 dias pode ser igual a sábado/domingo/feriado. 
- Se o 5º dia terminar em sábado/domingo/feriado será prorrogado para o próximo dia útil subsequente.
Procedimentos no Processo do Trabalho
O que define qual procedimento que será adotado é o valor da causa.
- Ordinário 
- Sumário
- Sumaríssimo
Procedimento Ordinário
- Aqui o valor da causa será acima de 40 salários mínimos.
Procedimento Sumário
- Aqui o valor da causa será de até 2 salários mínimos. É um procedimento que se opera em única instância. Nesse procedimento, de uma sentença só cabe recurso extraordinário para o STF. 
Procedimento Sumaríssimo (Art852-A e seguintes)
- Aqui o valor da causa será acima de 2 salários mínimos até 40 salários mínimos. 
- Aplica-se:
 a) aos dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo vigentes na data do ajuizamento da ação. 
Obs. Não é o valor da condenação que define o procedimento, mas o valor da causa!
Requisitos da Petição Inicial (Art852-B):
1) Pedido – Certo e/ou determinado e sempre líquido;
Pedido certo – Indica o bem da vida pretendido. Por exemplo: Horas extras.
Pedido determinado – Indica a quantidade ou qualidade dos bens.
Pedido – Indica o quantum ou valor dos pedidos. 
2) Nome e endereço corretos do reclamado.
Obs. Não há citação por edital no procedimento sumaríssimo. 
	Atenção!
Se o autor não trouxer qualquer desses requisitos a consequência será o arquivamento acrescidos da condenação do reclamante ao pagamento das custas processuais. O arquivamento irá corresponder a uma sentença que extingue o processo sem resolução do mérito. Dessa sentença caberá recurso ordinário.
Art 852-B, II, CLT - A reclamação trabalhista no procedimento sumaríssimo tem de serapreciada/julgada/concluída em um prazo máximo de 15 dias. A audiência, que será UNA, pode ser interrompida. Caso haja interrupção, ela deve ser realizada novamente em até 30 dias. 
- Ajuizada a reclamação trabalhista no procedimento sumaríssimo ela será enviada para uma Vara do Trabalho. Quando chega nessa Vara do Trabalho, automaticamente o servidor no prazo máximo de 48 horas envia uma notificação para o reclamado comparecer à audiência (UNA). Como a audiência é UNA, tudo deverá acontecer nessa data, inclusive a sentença tem de ser proferida nesta mesma data. 
Obs. o juiz pode determinar a produção de prova pericial em alguns casos, como nos casos de adicional de insalubridade. O juiz, ao verificar que o processo precisa de uma prova pericial, ele deverá interromper a audiência e designar uma nova data de audiência para que seja proferida a sentença. Lembrando que essa interrupção pode durar até no máximo 30 dias, durando 45 dias (em regra).
Atenção!
Quando se perguntar na prova qual o prazo máximo para julgamento da ação no procedimento sumaríssimo é de 15 dias, em regra. Agora, caso haja interrupção da audiência, o prazo máximo será de 45 dias. 
3) Provas
- Testemunhal – O número máximo de testemunhas é de 2 (duas) para cada parte no processo do trabalho. 
Obs. No procedimento ordinário, o número máximo de testemunhas é de 3 testemunhas. 
Atenção!!!!
1) Não há rol de testemunhas no processo de trabalho. No procedimento ordinário, as testemunhas devem comparecer espontaneamente, independentemente de intimação ou notificação. Caso ela não compareça, o juiz adiará a audiência e determinará a intimação da testemunha que não compareceu. Com a nova audiência, caso a testemunha não tenha comparecido, o juiz adiará a audiência novamente e determinará a condução coercitiva dessa testemunha para comparecer. 
2) No procedimento sumaríssimo, as testemunhas devem comparecer independentemente de intimação ou notificação. Caso elas não compareçam, o juiz apenas adiará a audiência e determinará a intimação se comprovado o convite. Se intimadas e ainda assim não comparecerem o juiz adiará mais uma vez a audiência e determinará a condução coercitiva.
Audiências	
 - São públicas, salvo quando contrariar o interesse social. Mesmo de portas trancadas, qualquer pessoa pode entrar na sala de audiências para assisti-la, desde que a pessoa não perturbe o prosseguimento da audiência. 
 - Ocorrem das 8:00 às 18:00, com duração máxima de 5 horas. Não confundir com os atos processuais (que são das 06:00 às 18:00)
 - Há tolerância de atraso para comparecimento das partes apenas para o juiz. A tolerância é de 15 minutos.
Notificação para comparecimento das partes:	
 Quando uma reclamação trabalhista é ajuizada é distribuída em uma Vara do Trabalho, será feita uma notificação para que as partes compareçam em audiência no processo do trabalho.
- A distribuição de reclamações não se dá por sorteio, mas sim pela ordem rigorosa de entrada da reclamação trabalhista em juízo e sucessivamente para cada uma das Varas do Trabalho.
- Quando a reclamação chega na Vara do Trabalho, o servidor irá automaticamente encaminhar a notificação em 48 horas. No processo do trabalho, o juiz não despacha a petição inicial ordenando a citação. 
- A notificação, em regra, ocorre por via postal com aviso de recebimento;
- Presume-se recebida no prazo de 48 horas a contar de sua postagem;
- Ônus do destinatário provar o não recebimento no referido prazo;
- Será realizada por edital quando:
	a) o réu criar embaraços ao recebimento da notificação;
	b) o réu não for encontrado.
Obs. No procedimento sumaríssimo não há citação por edital!
Chegando a empresa, a notificação será recebida pelos:
	A) Poderes (Qualquer pessoa que tenha poderes para recebê-la);
	B) Empregados (Qualquer empregado pode receber e a citação será válida. Entretanto, caso esse empregado jogue fora essa citação ele poderá ser demitido por justa causa). 
	C) Porteiro/Zelador e Caixa Postal da Empresa – Fica na caixa postal da empresa um aviso de que há uma encomenda nos correios para ser retirada. 
Audiência (Art841 da CLT)
	É a primeira desimpedida depois de 5 dias. Isso significa que a audiência deverá ocorrer na primeira data livre que houver na pauta da Vara de Trabalho, depois de 5 dias. Esse prazo é um prazo para elaboração da defesa. Entre a data do recebimento da ação e da realização da audiência deverá decorrer, no mínimo, 5 dias. 
Lembrando que:
- Art188 do CPC e o Decreto-Lei 779/69 – Diz que a Fazenda Pública e Ministério Público tem prazo em DOBRO PRA RECORRER e QUÁDRUPLO PRA CONTESTAR.
Trâmite das Audiências
( Procedimento Ordinário – Ar849 da CLT
	Aqui a CLT diz que a audiência é contínua. Aqui abre-se espaço para que a audiência seja UNA (tudo tudo tudo inclusive a sentença acontece aqui). 
	Em prática, a audiência tem sido dividida, começando em uma data e terminando em outra.
( Procedimento Sumaríssimo (Art852 da CLT)
	Aqui a CLT diz que a audiência é UNA. 
No Procedimento Ordinário:
- Quando ela é dividida:
1) Audiência Inicial
2) Audiência de Instrução
3) Julgamento
Antes de iniciadas qualquer uma dessas sessões ocorre o pregão em todas as sessões, sob pena de nulidade. 
	Começou a sessão da inicial, vem a primeira tentativa conciliatória onde o juiz deve usar todos os meios persuasivos para tentar obter das partes um acordo. Não Sendo possível a conciliação, haverá a leitura da petição inicial, se não dispensarem-na. Na prática, a leitura é dispensada. 
	Em seguida, vem a apresentação da defesa. As partes terão direito de se manifestar acerca do que foi apresentado em 10 dias, na audiência de Instrução.
	Na audiência de instrução, haverá o depoimento das partes, oitiva de testemunhas, peritos e técnicos, razões finais e segunda tentativa conciliatória. Saem as partes dessa audiência já intimadas para comparecer em audiência de julgamento. 
Obs. Na prática não ocorre essa audiência de julgamento, sendo essa audiência apenas proferida para que seja conhecida pelas partes. Porém, em regra, para provas práticas, a audiência de julgamento ocorre sim!!.
				 Procedimento Ordinário
	INICIAL
	INSTRUÇÃO
	JULGAMENTO
	Pregão
	Pregão
	Pregão
	1ª Tentativa de Conciliação
	Depoimento das Partes
	Sentença
	Leitura da Petição Inicial
	Oitiva das Testemunhas, Perito e Assistentes Técnicos
	
	Defesa em 10 dias
	Razões Finais e Segunda Tentativa de Conciliação
	
 
No Procedimento Sumaríssimo
A audiência aqui é UNA.
- Começa com o pregão;
- Haverá a primeira tentativa conciliatória;
- Leitura da Petição Inicial;
- Apresentação da Defesa (Normalmente o reclamado apresenta documentos. Em caso de apresentação de documentos, a outra parte pode se manifestar. Aqui, nesse procedimento a manifestação é oral);
- Depoimento das partes (Oitiva das testemunhas, peritos e técnicos);
- Não existem razões finais;
- Segunda tentativa conciliatória;
- Sentença proferida na via oral (em regra, deve ser proferida pela via oral, porém na prática isso quase nunca ocorre). 
Obs. Quando os documentos apresentados por uma das partes apresentarem um volume excessivo de documentos, pode o advogado requerer ao juiz prazo para apreciação desses documentos. Entretanto, essa concessão do prazo fica a critério do juiz).
Quadro de Comparecimento em Audiências
Antes de adentrar no assunto das consequências do não comparecimento em audiência, vejamos as situações de comparecimento:
	
Empregado
	
Doença ou Motivo Poderoso**(Relevante/Ponderoso)
	
Sindicato ou outro empregado da mesma profissão*¹
	
A audiência é adiada.
	
Empregador
	
Sempre
	
Gerente ou outro Preposto*²
	
A audiência ocorre
Atenção*
*1- O empregado da mesma profissão nãopode:
		- transigir
		- desistir
		- renunciar
*2- Súmula 377 do TST
 O preposto tem de ser empregado.
 Exceções:
 a) Empregador doméstico ( Qualquer membro da família (pessoas maiores)
 b) Microempresa ( Terceiro com conhecimento dos fatos
Consequências do não comparecimento das partes a audiência
	Em regra, quando se fala que as partes não compareceram, pode-se entender que trata-se de audiência inicial ou una;
1) Se o reclamante não comparecer nessa audiência inicial ou Una, o processo será arquivado;
2) Se o reclamado não comparecer em audiência inicial ou Una, a consequência será a revelia e confissão ficta (presumida) quanto à matéria de fato. 
Atenção!
 No processo do trabalho, o que gera a revelia não é a falta de apresentação defesa, mas o que gera a revelia é o não comparecimento em audiência.
Súmula 122 do TST
	Tal súmula diz que um advogado não pode figurar num igual processo como advogado e preposto. Quando ele se apresenta em audiência, deverá dizer para que veio, ou como advogado ou como preposto.
	Se o advogado se apresenta como advogado, a presença de apenas o advogado representa a ausência da reclamada. Ainda que o advogado esteja munido de procuração e defesa, a empresa será declarada como revel e confessa quanto à matéria de fato.
	Para afastar a revelia é possível apenas a apresentação de atestado médico que declare a impossibilidade de locomoção do reclamado no dia da audiência. 
3) Quando o reclamante não comparece em audiência em prosseguimento em que mais tenha sido intimado a depor, a consequência será a confissão ficta.
4) Quando o reclamado não comparece em audiência em prosseguimento em que mais tenha sido intimado a depor, a consequência será a confissão ficta.
Obs. O depoimento das partes é requerido de ofício ou a requerimento da outra parte. O objetivo é a confissão real da outra parte. 
Súmula 74 do TST
	Tal Súmula diz que a confissão ficta pode ser confrontada com a prova pré-constituída nos autos, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores no processo. Tal impossibilidade não se aplica ao juiz. Ele pode determinar a produção de provas posteriores pois ele tem o poder dever de conduzir o processo.
Súmula 9, TST
	Não implica o arquivamento do processo o não comparecimento do reclamante quando adiada a instrução, após contestada a ação. Não há consequência. 
Premissas:
( Art848, §1º da CLT – Após depoimentos as podem se retirar da sala de audiência.
( Art849 – Contínua 
Obs: O mesmo se aplica ao reclamado. 
Conciliação no Processo do Trabalho
1- O acordo pode ser celebrado em qualquer fase do processo;
2- É faculdade do juiz a homologação do acordo;
Obs. Não cabe mandado de segurança da opção do juiz de não aceitar a homologação.
3- O juiz homologa o acordo por sentença. 
			
			 Irrecorrível para as partes (S.100,V,TST, Transita em julgado da 						data da homologação)
Essa sentença é 				*Sentença desconstituída por Ação Rescisória
			 
			 Recorrível para a União quanto as Contribuições Previdenciárias 						com RO em 16 dias (2x8)
			 Recorrível para a Previdência Social Contribuições Previdenciárias 						com RO em 16 dias (2x8)
Atenção!
	É cabível à parte celebrar o acordo sempre em qualquer fase, mesmo depois de transitada em julgado.
- Quando o juiz profere uma Sentença Condenatória ou Sentença Homologatória, deve estabelecer a natureza jurídica de cada uma das parcelas objeto desse acordo ou dessa condenação. 
Ex: 
 Natureza Salarial = Incide INSS
 Natureza Indenizatória = Não há incidência do INSS	 Observar a ordem do %
- As contribuições previdenciárias incidem sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado (art43,§5º da Lei 8.213/91)
- Deve ser respeita a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e condenatória e as parcelas que são objeto de acordo das contribuições previdenciárias.
Nunca esquecer!
São sempre duas tentativas de conciliação no processo do trabalho:
1ª) Quando aberta a sessão da audiência inicial;
2ª) Após as razões finais e antes da sentença
Respostas do Réu
São apresentadas em audiência:
Quais são?
1) Exceção 
a) Incompetência Territorial
b) Suspeição e Impedimento
2) Contestação
3) Reconvenção
- As partes têm o direito de apresentá-las verbalmente em 20 minutos, caso queiram. 
) Exceção 
a) Incompetência – Territorial (Relativa)
Art651,CLT – Juízo do local da prestação de serviços
- Quando é proposta em lugar diferente do lugar do serviço prestado, cabe a parte se quiser arguir a incompetência territorial.
- É apresentada em uma petição separada da contestação e da reconvenção, apresentada em audiência. O juiz recebe a exceção, suspende o feito e abre vista para manifestação da outra parte (exceto) no prazo de 24 horas, improrrogáveis. 
- A decisão do juiz que acolhe a decisão ou que não acolhe a decisão de incompetência é uma decisão interlocutória.
- Quando ele acolhe a exceção ele remete os autos ao juízo competente. 
Essa decisão interlocutória é, via de regra, irrecorrível de imediato, salvo quando for terminativa do feito. 
Será terminativa do feito quando o juiz acolher a exceção E remeter os autos para o juízo subordinado a TRT diverso do que proferiu a decisão.
O recurso cabível será o RO para o TRT do juízo que proferiu a decisão. Porém, o RO não terá provimento. 
b) Suspeição e Impedimento
A CLT só se refere a suspeição. Mas deve-se entender tanto a suspeição como o impedimento.
( Amigo da parte – Suspeição
( Inimigo – Suspeito
( Parente – Impedimento.
Ler os arts 801, CLT/ 134 e 135 do CPC. 
 - Apresentada a suspeição/impedimento, o juiz recebe a exceção e suspende o feito. O juiz designa uma audiência no prazo de 48 horas e vai decidir.
Essa decisão é uma decisão interlocutória e é irrecorrível de imediato (não há exceção).
Obs. Alguns autores sustentam a inaplicabilidade da CLT, pois não faria sentido o juiz julgar essa exceção apresentada contra ele mesmo. Por isso, entendem que a CLT é omissa e aí é aplicável o CPC. 
 O juiz que não é declarado suspeito ou impedido vai julgar em 10 dias e encaminhar suas razões para o TRT. 
2) Contestação
- Princípio da Eventualidade (Art300 do CPC) – Toda matéria de defesa deve ser arguida na contestação.
Na contestação, argui-se a prescrição bienal e quinquenal pedindo a extinção do processo. 
- Princípio da Impugnação Específica – (Art302 do CPC) – O reclamado tem de impugnar um a um os fatos alegados pelo reclamante, pois não é admitida a contestação que visa a impugnação geral. 
- Compensação e Retenção (Art767 da CLT e Súmula 18 e 48 do TST) – São matérias de defesa e devem ser arguidas na própria contestação.
A compensação é uma forma de extinção de obrigações que acontece quando o reclamante e o reclamado são credores e devedores reciprocamente. Deve ser arguida na contestação e se a dívida for de natureza trabalhista. 
A dedução é igual a abatimento. Ocorre quando se quer deduzir do valor da condenação as verbas já pagas sob um mesmo título. Tem como objetivo evitar o enriquecimento ilícito. Pode ser decretado de ofício pelo juiz. 
A retenção remonta a ideia de retenção de diárias em hospedaria pela qual dispõe que o hotel tem o direito de reter a bagagem dos hóspedes quando estes não pagarem a conta. O réu vai alegar que tem o direito de reter o equipamento postulado diante de valores que não lhe foram pagos. Só pode ser arguida na contestação.
3) Reconvenção
É uma ação do réu em face do autor na mesma relação processual. 
É preciso observar os seguintes requisitos:
a) Competência da Justiça do Trabalho para ambas as ações;
b) Legitimidade ativa (réu) e passiva(autor);
c) Mesmo procedimento ordinário;
d) Conexão (mesma causa de pedir e pedido)
A ação principal e a reconvencional serão julgadas na mesma sentença
Provas
- Cabe ao autor o ônus da prova dos fatos constitutivos do seu direito
- Cabe ao réu o ônus da prova dos fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito do autor. 
O objeto das provas são os fatos. 
1 - Para o juiz julgar ele deve se valer do princípio da comunhão das provas. Não importa quem as produziu, elas serão analisadas independentemente de quem as tenha produzido.
2 - Se não comprovados os fatos, o juiz ainda assim terá que julgar o processo e para tanto vai se valer das regras de distribuição do ônus da prova. Se o ônus era do reclamante e ele não se desincumbiu vai interferir no pedido, e este será julgado improcedente. 
Vinculo de Emprego
 
 Se o reclamante ajuíza ação pedindo reconhecimento de vinculo e o reclamado não reconhece esse vínculo ( O ônus de comprovar que trabalhou é do reclamante. 
 Se o reclamante ajuíza ação pedindo reconhecimento de vinculo e o reclamado reconhece esse vínculo, mas afirma que o trabalhador era autônomo ​( O ônus de comprovar esse fato novo é do reclamado. 
Término do Contrato de Trabalho (Súmula 212 do TST).
 Será sempre do empregador, em razão do princípio da continuidade da prestação do serviço. 
 
Notificação (Súmula 16 do TST)
 A notificação presume-se recebida pelo destinatário em 48 horas.
 O ônus da prova será do destinatário para comprovar o não recebimento da notificação dentro desse prazo. 
Anotação da CTPS (Súmula 12 do TST)
 As anotações feitas na CTPS geram presunção relativa de veracidade (juris tantum), admitindo prova em sentido contrário. 
Horas Extras (Súmula 338 do TST) 
	
 O ônus das horas extras deve ser do empregado (reclamante). Entretanto, esse ônus pode ser invertido quando o empregador tiver mais de 10 empregados e deve juntar os cartões de ponto. 
*Pedido
*Número de empregados do empregador
*Obrigação de juntar os cartões de ponto
*Ônus da prova 
a) Se o reclamante pede horas extras ( o empregador tem até 10 empregados ( não tem a obrigatoriedade de juntar os cartões ( se não juntá-los ( o ônus é do reclamante.
b) Se o reclamante pede horas extras ( o empregador tem mais de 10 empregados ( tem a obrigatoriedade de juntar os cartões ( se juntá-los ( o ônus é do reclamante
c) Se o reclamante pede horas extras ( o empregador tem mais de 10 empregados ( tem a obrigatoriedade de juntar os cartões ( se não juntá-los ( o ônus é do reclamado
d) Se o reclamante pede horas extras ( o empregador tem mais de 10 empregados ( tem a obrigatoriedade de juntar os cartões ( se juntá-los (cartões britânicos*) ( o ônus é do reclamado.
Obs. O TST entende que cartões britânicos (com a mesma data de entrada e saída uniformes por muito tempo) devem ser entendidos como ônus da prova ser do reclamado.
Salário Família (Súmula 256 do TST) 
É devido por dependente de empregado de baixa renda. É pago pelo empregador e depois há o desconto.
O salário família é devido da data da prova do nascimento do filho (certidão de nascimento). Se essa prova for feita em juízo, esse salário será devido a partir do momento da data do ajuizamento. 
Porém Se essa prova for feita em juízo, mas se ficar comprovado que o empregado tentou apresentá-la antes ao empregador, esse salário será devido desde a apresentação dessa certidão. 
 
Vale Transporte (OJ 215, SDI 1 do STF)
O ônus da prova era do trabalhador. Essa OJ foi cancelada, pois o entendimento do TST é o contrário e diz que o ônus agora é do empregador. 
Meios de Prova
Prova Testemunhal
- Art405 do CPC
- Art829 da CLT
 Amigo – Suspeito
 Inimigo – Suspeito
 Parente 3º grau – Impedido 
Eles podem ser ouvidos, mas não prestam o compromisso de dizer a verdade (Serão ouvidas como informantes). 
Súmula 357 do TST – Não torna suspeita a testemunha o simples fato de ter ou estar litigando contra o mesmo empregador. 
Inquérito Judicial Por Falta Grave:
	No inquérito judicial para apuração de falta grave o número máximo de testemunhas é de 6 (seis) para cada parte.
- A petição inicial para o inquérito deve ser escrita;
- É faculdade do empregador suspender o empregado. Se o fizer, terá que propor o inquérito no prazo de 30 dias contados da data da suspensão. É um prazo decadencial. 
- Pericial – Art852 H da CLT
- A prova pericial será produzida no procedimento sumaríssimo quando ela decorrer de uma imposição da lei (art195, §2º da CLT).
- A prova pericial também será produzida quando exigida para a prova do fato. Quando, por exemplo, há alegação de doença. 
- No dia da audiência será fixada a nomeação do perito, o objeto da perícia e o prazo para entrega do laudo pericial. O prazo será fixado pelo juiz. As partes terão a faculdade de indicar assistentes técnicos que apresentarão laudo/parecer no mesmo prazo fixado pelo juiz ao perito. 
- Ambos (perito e assistente) dirigem-se no mesmo dia à JT para protocolar suas conclusões, logo, não se pode dizer que o parecer de um não interferirá no do outro. 
- Quanto ao laudo pericial as partes têm o direito de se manifestar em:
	a) prazo determinado pelo juiz no procedimento ordinário;
	b) prazo comum de 5 dias no procedimento sumaríssimo. O prazo se conta ao mesmo tempo para as duas partes. 
Honorários do Perito e Assistente Técnico
1) Honorários do Perito (Art790-B, CLT) – Quem paga os honorários do perito é a parte sucumbente na pretensão/pedido, salvo se beneficiária da justiça gratuita. 
2) Honorários do Assistente Técnico (Súmula 341 do TST) – Quem paga os honorários do assistente técnico é quem o contratou. Não há direito a reembolso.
Atenção!
 Súmula 293, TST.
O juiz pode deferir adicional de insalubridade por agente diferente do apontado na petição inicial. 
Jus Postulandi das Partes
	Confere às partes capacidade postulatória. Empregado e empregador aqui podem demandar na Justiça do Trabalho sem advogado e acompanhar as suas reclamações trabalhistas até o final (art791). 
- A Súmula 425 do TST diz que o jus postulandi aplica-se às varas do trabalho e também dos TRTs. 
- Não se aplica quando se tratar de:
	a) recursos para o TST;
	b) ação rescisória;
	c) ação cautelar;
	d) mandado de segurança
Obs. O acompanhamento até o final das reclamações diz respeito até quando o processo estiver munido do duplo grau de jurisdição. 
Atenção!
 O art791 da CLT foi alterado e diz que, quando a parte se munir de advogado para representá-lo no processo deverá juntar a procuração. Entretanto, mesmo sem a juntada da procuração, a representação está configurada quando:
	- o advogado acompanhar a parte em audiência, e mais
	- requerer verbalmente que se consigne em ata a sua constituição como procurador da parte, e mais
	- o juiz antes de promover tal registro deverá tomar a anuência da parte representada. 
Recursos no Processo do Trabalho
O Art893 elenca quais os recursos cabíveis no processo do trabalho c/c com o art897-A da CLT:
- Recurso Ordinário;
- Recurso Extraordinário;
- Embargos de Declaração
- Embargos ao TST
- Agravo de Petição
- Agravo de Instrumento
Existem outros recursos. São eles: Pedido de Revisão; Agravo Regimental (quando previsto no regimento interno dos Tribunais). 
Linha do Tempo no Processo do Trabalho: 
Os órgãos da justiça do trabalho são: Juiz do Trabalho, TRT e TST
1) De uma sentença proferida por um juiz do trabalho caberá recurso ordinário para o TRT;
2) Do recurso ordinário cabe recurso de revista para o TST que será julgado por uma de suas Turmas; 
3) Dessa decisão do TST caberá embargos ao TST pelo próprio TST pela Sessão de Dissídios Individuais;4) Recurso Extraordinário para o STF.
Atenção!
Em regra, de uma sentença proferida por um juiz do trabalho caberá recurso ordinário. Porém, em se tratando de uma sentença do juiz do trabalho NA EXECUÇÃO NÃO CABERÁ RECURSO ORDINÁRIO. O recurso cabível é o AGRAVO DE PETIÇÂO para o TRT. Dessa decisão em agravo de petição, poderá caber recurso de revista para o TST ou Embargos ao TST pelo próprio TST e também caberá recurso extraordinário para o STF.
Atenção!
 Se o recurso está trancado e o juiz denegou segmento e o recurso não foi para frente, apenas caberá agravo de instrumento para destrancar o recurso. 
Outras considerações:
- Os recursos no processo do trabalho têm efeito meramente devolutivo;
- Não têm efeito suspensivo;
- Não têm o condão de impedir o início da execução no processo do trabalho (apenas caberá a execução provisória que vai até a penhora).
Obs. Para requerer efeito suspensivo deverá ser proposta uma ação cautelar no processo do trabalho.
Atenção!
	O Art893, §1º da CLT determina que as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato no processo do trabalho, salvo exceções como, por exemplo, o pedido de revisão (Lei 5584/70); recursos imediatos de decisões interlocutórias que julguem exceções de incompetência (Súmula 214 C do TST).
Recurso Adesivo (Súmula 283, TST)
- A CLT não trata de recurso adesivo;
- Aplica-se o CPC;
- Caberá nas hipóteses de Recurso Ordinário; Recurso de Revista; Embargos ao TST e Agravo de Petição.
- A matéria no recurso adesivo não precisa estar vinculada ao recurso principal!!
			 Recurso Ordinário (Art895 da CLT)
( Caberá Recurso Ordinário para o TRTTTTTTTTT de uma sentença proferida pelo juiz do trabalho. Seja essa sentença definitiva (com resolução do mérito) ou terminativa (sem resolução do mérito). A sentença será definitiva com a resolução do mérito e terminativa quando a sentença for sem a resolução do mérito.
( Também caberá Recurso Ordinário do TRT de uma ação de sua competência originária direcionado para o TST. A ação será de competência originária do TRT quando a lei estabelecer que este tribunal funcionará como órgão de primeira instância. 
Atenção!
Para desconstituir uma descisão:
( Se quiser desconstituir uma sentença deve-se ajuizar uma ação rescisória contra o TRT;
( Se quiser desconstituir um acórdão do TRT deve-se propor uma ação rescisória perante o próprio TRT;
( Se quiser desconstituir um acórdão do TST deve-se propor uma ação rescisória perante o próprio TST.
	
Atenção!
 De uma decisão do TST (mesmo que de uma ação de uma competência originária) caberá RECURSO EXTRAORDINÁRIO para o STF.
Mandado de Segurança
Se a autoridade coautora for:
- auditor fiscal do trabalho 
- superintendente regional do trabalho		Cabe MS pro Juiz
- oficial do cartório
- membro do MPT 
	Aqui cabe RO*
Se a autoridade coautora for juiz ou membro do TRT Cabe MS pro TRT
	Aqui cabe RO*
Se a autoridade coautora for membro do TST 	 Cabe MS pro TST
	Aqui não cabe RO*
Atenção!
 - Se essa decisão do MS for denegatória caberá Recurso Ordinário Constitucional pro STF. 
Efeito Devolutivo do RO
O RO transfere automaticamente ao TRT:
- os fundamentos da inicial ou da defesa;
- ainda que não apreciados na sentença 
- ou renovados em contrarrazões.
O efeito devolutivo não se aplica quando o pedido não é apreciado na sentença. Se o juiz não julga algum pedido na sentença, ele será transferido para o tribunal. 
Recurso de Revista
	Para entender o recurso de revista é necessário entender a natureza. Existem recursos de natureza ordinária (Recurso Ordinário e Agravo de Petição) e de natureza extraordinária (Recurso de Revista, Embargos ao TST e o Recurso Extraordinário). 
	O recurso de natureza ordinária tem como objetivo é o da revisão da decisão (princípio do duplo grau de jurisdição). Todas as matérias podem ser revisadas, matéria de fato, matéria de prova e matéria de direito. 
	Os recursos de natureza extraordinária têm como objetivo é o de uniformização de Jurisprudência e de garantia da ordem legal e constitucional. Esses recursos não se propõem a reavaliar matérias de fato, matérias de prova, apenas reavaliarão matérias de direito. 
Só se poderá pensar em aplicação de recurso de revista em duas hipóteses:
 A) de decisão do TRT em Recurso Ordinário – Não caberá sempre. Só caberá quando estivermos deparados de uma questão exclusivamente de direito. Será ponto para o recurso de revista. É necessário que se esteja diante de uma das hipóteses de cabimento do recurso de revista;
 B) de decisão do TRT em Agravo de Petição – Só caberá quando a questão for exclusivamente de direito, apenas quer dizer que é ponto para o recurso de revista. Para ser cabível, é necessário estar diante de uma das hipóteses específicas de cabimento. 
Hipóteses Especiais de Cabimento:
Irão variar conforme o procedimento.
1) Procedimento Ordinário (Art896, a, b, c, CLT);
2) Procedimento Sumaríssimo (Art896, §6º da CLT);
3) Na execução (Art896, §2º)
Hipóteses Especiais de Cabimento no Procedimento Sumaríssimo:
( Caberá quando contrariar a CF e se contrariar Súmula (não cabe se contrariar OJ) 
Hipóteses Especiais de Cabimento na Execução:
( Caberá só quando ofender a Constituição 
Embargos ao TST
		 Divergência (Art894, II da CLT) – Cabe em uma única hipótese de 								 decisão de Turma do TST.
Embargos
		 Infringentes 
Hipóteses de Cabimento dos Embargos por Divergência:
1) Decisão de Turma do TST que contraria acórdão de outra Turma ou acórdão da SDI. Salvo, quando a decisão recorrida estiver em consonância com Súmula do TST, OJ do TST ou Súmula do STF. 
Embargos Infringentes – Cabem sempre diante de decisão do TST que julgar, homologar Dissídio Coletivo que excede área de Jurisdição do TRT.
Serão julgados pela SDC (Sessão de Dissídios Coletivos) com o requisito da decisão do TST não ser unânime. È um recurso também de natureza ordinária. 
Agravo de Instrumento
Art897 da CLT.
Se o juiz, ao receber o RO interposto contra sentença e não remeter o RO pro TRT o recurso fica trancado e só terá seguimento por meio do Agravo de Instrumento. 
O objetivo é destrancar o recurso e transportá-lo para o TRT. O juiz que recusa e tranca o recurso deve receber obrigatoriamente o Agravo de Instrumento. 
Atenção:
Recurso trancado perante o juízo a quo ( Agravo de Instrumento.
Recurso trancado no tribunal, perante o relator ( Agravo Regimental.
Recurso trancado no tribunal, perante o relator que julgou o recurso perante o 557 do CPC ( Agravo Inominado. 
*Art557 do CPC – O recurso é negado se for inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com Súmula ou Jurisprudência do Tribunal, STF ou Tribunal Superior.
Efeito Regressivo – O juízo que não aceitou o recurso pode se retratar, quando interposto Agravo de Instrumento. 
- Se o juiz não recebe cabe: MS, Reclamação correcional e Embargos de Declaração. 
Se o juiz não se retratar abre prazo para que a outra parte se manifeste e apresente:
a) Contraminuta ao Agravo de Instrumento; E
b) Contrarrazões ao recurso trancado
Para interpor o agravo é preciso formar o agravo:
( Juntar cópias da decisão recorrida;
( Certidão de intimação;
( Procurações 
( Petição Inicial
( Contestação
( Decisão Originária (Sentença)
Comprovantes
( Depósito e Custas do recurso trancado*
( Depósito e Custas do Agravo interposto
- O Agravo de Instrumento será julgado pelo Tribunal competente para julgar o recurso trancado. 
 - A formação do agravo cabe para ambas as partes;
 - Agravo de instrumento para destrancar Agravo de Petição NÂO suspende a execução. 
Embargos de Declaração
Art897A da CLT c/c Art535 e ss do CPC.
Hipótesesde Cabimento:
Toda sentença ou acórdão
a) Omissão
b) Obscuridade
c) Contradição na decisão 
d) Manifesto equívoco na análise dos pressupostos extrínsecos. 
1) Quando o recurso fica trancado, pode caber Agravo de Instrumento. 
Porém, deve-se verificar se pode trocar o Agravo de Instrumento por Embargos de Declaração quando houver manifesto equívoco na análise dos pressupostos extrínsecos.
2) Quando o recurso é admitido pelo juiz e sobe para o TRT e o relator não admite o recurso por manifesto equívoco na análise dos pressupostos extrínsecos cabe Embargos de Declaração ao invés do Agravo Regimental*.
3) Quando o recurso é admitido pelo juiz e sobe para o TRT e o relator admite o recurso, porém a Turma é que comete manifesto equívoco na análise dos pressupostos extrínsecos cabe Embargos de Declaração ao invés de Agravo Inominado. 
Atenção!
Não cabe embargos de declaração contra decisão de admissibilidade de Recurso de Revista.
Súmula 421 do TST - Tendo a decisão monocrática de provimento ou denegação do recurso prevista no art557 do CPC, se tiver efeito decisório, definitivo e conclusivo da lide comporta-se esclarecida pela via dos embargos de declaração. E em decisões que se objetivam suprir a omissão e não a modificação do julgado. Se os embargos forem proferidos para modificar, pode haver fungibilidade e será admitido o Agravo Inominado. 
Se for só pra suprir a omissão, cabe Embargos de Declaração.
Se for para modificar o julgado, cabe Agravo Inominado. 
OJ 142, SDI 1 - Não será considerada nula a decisão que esquece de considerar matéria na sentença, mas admite interposição de Embargos de Declaração. Quando tal matéria for ao Tribunal em sede de Recurso, ela poderá ser apreciada por este. 
 
Pré-questionamento
Matéria pré-questionada é matéria tratada no acórdão impugnado. É matéria recorrida e o TRT tratou. Se não foi admita, cabe Embargos de Declaração. 
Cabe RR de matéria pré-questionada. 
Atenção! Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição do recurso principal, para as duas partes. Volta a contar do zero, a partir da sentença dos embargos. 
			Execução no Processo do Trabalho
Títulos Executivos:
1) Sentença transitado em julgado;
2) Sentença sem recurso com efeito suspensivo (que não impede o início da execução provisória);
2) Acordos quando não cumpridos;
3) Termos de ajuste de condutas firmadas perante o MPT;
4) Acordos firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia;
5) Multas – Inscritas em dívida ativa;
Omissão da CLT (Art889 da CLT) ( Quando houver omissão da CLT na fase de execução deve-se recorrer a Lei dos Executivos Fiscais. Além da omissão da CLT, deve haver compatibilidade entre os princípios e normas do direito do trabalho. 
Início da Execução (Art878 da CLT) ( Pode ter início de ofício OU a requerimento. 
					Liquidação e Execução
Sempre que for proferida uma sentença e não se sabe o valor da condenação, deve ser iniciada a execução.
Essa execução pode ser:
a) Cálculos* (Olhar o resumo da UTI que eu fiz)
b) Arbitramento (Art475 D do CPC – O juiz nomeia perito)
c) Artigos (Alegar e provar fatos novos na execução)
	Quando não se sabe o valor da execução, inicia-se no processo a fase de liquidação. Essa liquidação será realizada por cálculos (por meio de operações aritméticas) apresentados pelas partes ou pelos órgãos auxiliares da justiça do trabalho. Na hipótese de cálculos complexos, estes podem ser realizados por peritos. 
	Os cálculos devem ser apresentados preferencialmente pelas partes. Na prova, deve-se levar em consideração a informação de que os cálculos deverão apresentar os cálculos pela parte e pelos auxiliares e pelas partes inclusive acerca das contribuições previdenciárias incidentes.
	Elaborada a conta e tornada líquida o juiz PODERÁ optar pelo caminho com manifestação das partes ou sem a manifestação das partes. Se optar pelo caminho da manifestação das partes deve conceder prazo sucessivo de 10 dias, sob pena de preclusão. Essa preclusão é apenas quanto aos cálculos. 
	O juiz é obrigado a intimar a União para que ela se manifeste sobre as contribuições previdenciárias no prazo de 10 dias, depois disso o juiz aprecia os cálculos e profere sentença de liquidação (decisão interlocutória, pois só serve para definir o valor da execução). 
	Da sentença de liquidação que dará o valor da execução virá a carta de cobrança que se chama mandado de citação e penhora (citação que deve ser feita por oficial de justiça) para que o executado pague ou garanta o juízo em 48 horas. 
	Se o executado não garantir o juízo, o processo para. O juiz, nesses casos, mandará penhorar quantos bens sejam necessários para pagar a garantia do juízo, observada a ordem de penhora do art655 do CPC.
	
	Surge para o executado, no prazo de 5 dias contados da ciência da garantia do juízo, apresentar embargos à execução. 
	
	Surge para o exequente, no prazo de 5 dias contados da ciência da garantia em juízo, a possibilidade de impugnar a sentença de liquidação.
	Ambos serão julgados na mesma sentença. Dessa sentença caberá Agravo de Petição. 
Bens Impenhoráveis
1) Lei 8.009/90 (bens de família são impenhoráveis);
Porém, o bem de família é penhorável (art3º) em reclamação trabalhista de empregado doméstico.
2) Art649 do CPC (Rol de bens que são impenhoráveis);
3) Súmula 417 do TST (Penhora Online)
	
Execução
	
 Pressupõe
	
Busca é
	
Online
	
Definitiva
	
Trânsito em Julgado
	
Satisfação do exequente
	
Sempre
	
Provisória
	
Recurso
	
Satisfação da execução + Execução – gravosa para a execução
	
Sim, salvo quando o executado nomear outros bens. 
Agravo de Petição na Execução
Ao interpor o Agravo de Petição (prazo de 8 dias), a parte deve delimitar as matérias e valores impugnados, para que a execução possa prosseguir quanto ao remanescente de forma definitiva. 
Desse Agravo de Petição cabe Recurso de Revista para o TST (Só quando ofender a Constituição).
Dessa decisão cabe Embargos ao TST pelo próprio TST por uma de suas Turmas. 
Por fim, se houver violação a CF, cabe Recurso Extraordinário ao STF. 
Atenção! – Se ocorrer o trânsito em julgado na execução, começam os atos de encerramento da execução. 
Atentar para a garantia do juízo:
a) Se for dinheiro – o juiz por despacho libera o dinheiro
b) Se for bem – hasta pública
Atos de encerramento da execução
O juiz nomeia um avaliador. 
Ele tem 10 dias para promover a avaliação. Feita a avaliação, o juiz designa a hasta pública e determina a publicação de um edital (com antecedência mínima de 20 dias).
Esse edital deve ser colocado na sede do juízo, e mais deve ser publicado em jornal local. O objetivo é dar ampla publicidade da hasta pública. 
Quando ocorre a hasta pública, ocorre a arrematação. Alguém vai levar esse bem por maior lance devendo dar um sinal de 20% sobre o valor arrematado. 
Deve voltar depois de 24 horas para pagar o resto do valor. Tendo o exequente preferência para adjudicação. 
Obs. Também pode haver a remiÇão quando o devedor paga a dívida integralmente e pode resgatar os bens levados à praça.
Execução por prestações sucessivas
Diante de um acordo formalizado em prestações e diante do não cumprimento desse acordo pode haver a execução.
a) Pode ocorrer uma execução por prazo determinado ( Abrange as demais
b) Pode ocorrer uma execução por prazo indeterminado ( Abrange as devidas até a data do ingresso na execução. 
Embargos de Terceiro (Não é tratado pela CLT)
Súmula 419 do TST – Embargos de Terceiro em Execução por carta precatória*
		Ocorre quando o bem a ser penhorado está em outro estado.
Sempre que um terceiro tiver seu bem penhorado em face de outrem em momento de execução pode valer-se dos embargosde terceiro tanto no juízo deprecante quanto no juízo deprecado.
Porém, os embargos só serão julgados no juízo deprecante (dono do processo). 
Se os embargos de terceiro versar sobre alienação e arrematação dos bens devem ser apresentados e julgados perante o juízo deprecado. 
Dissídios Coletivos no Processo do Trabalho
È uma ação de competência originária dos Tribunais:
a) do TRT
b) do TST 
Deve-se olhar para a aera de extensão do conflito. Se o conflito ocorrer na área de extensão do TRT, o dissídio será de competência do TRT. Se o conflito for além da área de extensão do TRT, o dissídio será de competência do TST. 
Classificação dos Dissídios:
( Natureza econômica – quando o objetivo for de criar normas. Esses dissídios têm uma condição, só pode ocorrer se o dissídio for de comum acordo;
( Natureza jurídica – quando o objetivo for de interpretar normas;
( Originário – quando inexistirem normas a respeito do assunto;
( Revisão – quando o objetivo for reavaliar condições de trabalho que tenham se tornado injustas ou ineficazes em razão da modificação das circunstâncias que as ditaram. 
( Greve – quando o objetivo for paralisação do trabalho. 
Atenção aos dissídios coletivos:
Ler arts 860 da CLT até o art 873 da CLT. 
- extensão das decisões – diante de um dissídio coletivo de natureza econômica que figure apenas uma fração dos empregados de uma empresa.
a extensão pode ser de ofício a todos os empregados dessa empresa
a extensão para toda a categoria deve ser solicitado por algumas pessoas e deve ser aprovado por algumas pessoas. 
Mas qual solicitação? De quem?
a) de 1 ou mais empregadores
b) 1 ou mais sindicatos dos empregados (os empregados não atuam sozinhos)
c) solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho (MPT) ou de ofício pelo juiz. 
Quem pode aprovar?
¾ dos empregados ou ¾ dos empregadores dos sindicatos. 
- revisão – decorridos mais de um ano da vigência da sentença normativa. 
Ação de Cumprimento – Competência do Juiz do trabalho, com objetivo de fazer cumprir cláusula de acordo coletivo de trabalho, convenção coletiva de trabalho e sentença normativa.
Qual a legitimidade?
 Empregados e Sindicatos
Pode ser proposta ainda que não tenha ocorrido o trânsito em julgado. 
Prazo de prescrição – Inicia-se com o trânsito em julgado da sentença normativa. 
Ações de Cumprimento Especiais
1) Inquérito Judicial por Falta Grave 
Não pode ser dispensado por falta grave
- Estável decenal (aquele que já tinha 10 anos na CF/88 e não tinha optado pelo FGTS).
- Dirigente Sindical (art543, §3º da CLT/Súmula 187 do STF/Súmula 379 do TST).
- Representante dos Empregados (do Conselho Nacional da Previdência Social) – Art3º,§7 da Lei 8.212/91).
- Diretor de Sociedade Cooperativa 
Se praticarem falta grave, o empregador pode suspender facultativamente o empregado. 
- Tem o prazo decadencial de 30 dias para propositura do inquérito.
- O inquérito tem caráter dúplice
- Se ficar constatado que o empregado não cometeu a falta grave (julgado improcedente) o empregador sai condenado a pagar os salários devidos desde a data da suspensão, pode até caber reintegração.
- O número máximo de testemunhas é de 6 pessoas e a petição inicial tem de ser escrito. 
Ação Rescisória 
Cabe no Processo do Trabalho, aplicando-se tudo do Processo Civil, com exceção do depósito prévio.
( No Processo Civil – Depósito de 5% do valor da causa
( No Processo do Trabalho – Depósito de 20% do valor da causa, salvo condição de miserabilidade.
Prazo – Decadencial de 2 anos, contados do dia subsequente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa. 
Atenção!! A ação rescisória visa desconstituir sentença ou acórdão de mérito, porém o prazo é contado da última decisão, seja ela de mérito ou não. 
Mandado de Segurança
- Prazo – 120 dias
- Não cabem honorários 
- Súmula 418 do TST – Da recusa do juiz se recusa a homologar o acordo ou conceder medida liminar não cabe MS, pois trata-se de faculdade.
- OJ 98 – Nas relações emprego, é ilegal a exigência de depósito prévio de honorários periciais. 
Súmula 414 do TST – Se o juiz conceder a liminar antes da sentença (trata-se de uma decisão interlocutória) e se ferir direito líquido e certo da parte cabe MS.
BOA SORTE GALERA!
Ass: Bruna Karla Costa.
�Bruna Karla Costa

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