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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA/AUTOMAÇÃO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CARRO PROPULSÃO À VAPOR Fernando Lepore Brolesi EM5P44 Gustavo Herique de Oliveira EM5P44 Helber Augusto dos Santos EA5P44 Rafael Monteiro Oliveira EM5Q44 Renato da Silva Galvão EM5Q44 RA T713AG-1 RA B4385E-9 RA B39906-6 RA B2608J-8 RA B38547-2 EM5P44 EM5P44 EA5P44 EM5Q44 EM5Q44 Trabalho apresentado junto a Disciplina de Atividades Praticas Universidade Paulista Supervisionadas (APS) no Curso de Engenharia Mecânica/Automação. JUNDIAÍ 2014 Fernando Lepore Brolesi Gustavo Herique de Oliveira Helber Augusto dos Santos Rafael Monteiro Oliveira Renato da Silva Galvão ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CARRO PROPULSÃO À VAPOR Trabalho apresentado junto à disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) no Curso de Engenharia Mecanica/Automação. JUNDIAÍ 2014 Sumário 1-INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7 2-DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 8 2.2 Estabilidade ......................................... Erro! Indicador não definido. 2.3 Tipos de Guindastes ............................. Erro! Indicador não definido. 2.4 Protótipo ............................................. Erro! Indicador não definido. 3- DISCUSSÃO E RESULTADOS ....................... Erro! Indicador não definido. 4– CONCLUSÃO ..................................................................................... 15 5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................. Erro! Indicador não definido. FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE APS - 2014 DATA: 25/02/2014 Nome da equipe : Full Steam Turma: EM5P44 Representante da equipe: Rafael Monteiro Oliveira RA: B2608J-8 E-mail: rafael.monteirooliveira@yahoo.com.br Identificação dos Integrantes da Equipe Foto Nome: Fernando Lepore Brolesi RA: T713AG-1 E-mail: fernandolepore@hotmail.com Nome: Gustavo Henrique Oliveira RA: B4385E-9 E-mail: iae.guuh@live.com Nome: Helber Augusto dos Santos RA: B39906-6 E-mail: helber.90@hotmail.com Nome: Rafael Monteiro Oliveira RA: B2608J-8 mailto:iae.guuh@live.com E-mail: rafael.monteirooliveira@yaho.com.br Nome: Renato da Silva Galvão RA: B38547-2 E-mail: renato_esp.var@hotmail.com CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES PREVISTAS – APS 2014 Nome da equipe : Full Steam Representante da equipe: Rafael Monteiro Oliveira RA: B2608J-8 E-mail: rafael.monteirooliveira@yahoo.com.br Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS 2 4 Discussão e definição técnica do projeto e pesquisas de desenvolvimento. 3 1 Desenvolvimento do projeto em software AUTODESK INVENTOR 3 Levantamento de custos alinhado com a aquisição de materiais de consumo e aplicação. 2 3 3 Recebimento dos matérias, pesquisa teórica e cálculos. 3 4 Fabricação do protótipo, pesquisa teórica e cálculos. 4 1 Fabricação do protótipo, pesquisa teórica e cálculos. 4 2 Fabricação do protótipo, pesquisa teórica e cálculos e inicio de testes práticos. 4 3 Conclusão da parte teórica e cálculos. 4 4 Fornecimento data book 5 1 Revisão e finalização do APS. 1-OBJETIVOS DO TRABALHO Verificar que o calor, neste caso em forma de vapor pode ser utilizado para a realização de trabalho mecânico. Utilizando água dentro de um reservatório fechado, e aquecendo o mesmo em alta temperatura, o reservatório transfere o calor para a água que aquece até certa temperatura e entra em estado de vapor, em um reservatório fechado esse vapor vai expandindo e cria uma pressão, ao ser liberada essa pressão através de uma tubulação chega o eixo de transmissão, fazendo com que o protótipo se movimente. Resumindo, o objetivo do trabalho é provar que é possível aproveitar a energia térmica transformada em vapor, e que pode ser utilizada para gerar energia mecânica, ou seja, realizar trabalho, nesse caso movimentar um protótipo. 2-PESQUISA SOBRE PROPULSÃO À VAPOR Até hoje não se sabe ao certo quem descobriu primeiro os princípios da propulsão a jato. Os historiadores afirmam que Heron, sábio matemático egípcio inventou um aparelho chamado copilia, constituído por uma esfera rotativa, movida por vapor d’ água, saindo através de bocais presos a referida esfera. A água era colocada numa bacia e depois de vaporizada, passava para a esfera, escapando pelos bocais fazia a esfera girar. Propulsão é o processo de alterar o estado de movimento ou de repouso de um corpo em relação a um dado sistema de referência. Este processo pode ser realizado por vários meios, usando-se fontes de energia diversas, por exemplo, a energia das ligações químicas moleculares, a energia elétrica armazenada em baterias ou proveniente de painéis solares, a energia nuclear de reações de fissão nuclear e a energia do decaimento de radioisótopos. Um corpo pode ser acelerado através de fontes de energia internas, isto é, transportadas junto com ele, como é o caso de combustíveis armazenados em tanques, ou por fontes externas, como é o caso da pressão de radiação solar. Os meios de propulsão são utilizados para mover aviões, veículos espaciais, automóveis, trens, navios, submarinos, etc. O princípio da propulsão baseia-se na terceira lei de Newton, a lei da ação e reação, que diz que "a toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrários" . A criação desse curioso veículo a vapor de 1680 é atribuída a ninguém menos que Isaac Newton. Não existe uma comprovação segura de sua autoria, sendo mais provável a sua citação em livros didáticos de física como uma ilustração da terceira lei de Newton da dinâmica, onde uma força sempre gera outra força em reação, de mesma direção e grandeza, e de sentido contrário A Terceira Lei de Newton estabelece que: Sempre que um objeto exercer uma força sobre outro objeto, este exercerá uma força igual e oposta sobre o primeiro. A cada ação, sempre corresponde uma reação, de mesmo valor, mas em sentido oposto. A Eolipila Este tipo de veículo, similar àquele utilizado pelo padre Verbiest, já era conhecido há bastante tempo. O principal testemunho é um manuscrito alemão do século XV, o qual descreve um veículo como esse. Em 1748, um eclesiástico francês, o abade Nolet, construiu um veículo desses, com propulsão a jato de vapor. Um veículo deste tipo está conservado em Karlsruhe, na Alemanha. Foi construído por um francês em 1775. Entretanto, assim como no caso do padre Verbiest, eles não eram considerados seriamente, e foram somente ensaios efetuados usando a propulsão pelo vapor. Cugnot O primeiro veículo a vapor que realmente funcionou foi construído por Nicolas Joseph Cugnot (1725-1804), em 1770. Cugnot, empregado no Arsenal Real em Paris, recebeu a incumbência de construir uma máquina capaz de rebocar canhões até o campo de batalha. Seu desajeitado veículo, pesando quatro toneladas, foi capaz de se deslocar a uma velocidade de 3,6 km/h durante 12 a 15 minutos, antes de precisar ser reabastecido com água. Mudanças políticasno ministério fizeram com que ele não prosseguisse o desenvolvimento de suas máquinas, e daí para a frente foram os ingleses que assumiram a dianteira no desenvolvimento de veículos a vapor. Ainda assim, cabe a Cugnot o crédito pela construção do primeiro veículo a vapor do mundo. Desde que o homem “descobriu” os mares e suas potencialidades como fonte de proteínas e, principalmente, como via de transporte e comunicação entre as diversas regiões do globo, a civilização sofreu um significativo empurrão rumo a novas descobertas e ampliou seus horizontes. Os primeiros barcos conhecidos datam do Período Neolítico, por volta de 10.000 anos atrás. Contudo, a tecnologia necessária à flutuação positiva e ao impulso dos barcos foi, aos poucos, sendo adquirida. É certo que as primeiras embarcações, como acontece ainda hoje com embarcações de povos primitivos de Bornéu, por exemplo, foram movidas a pedaços de madeira que, ao custo de pequenas modificações, se transformaram em remos, tão mais eficientes quanto mais elaborados. O segundo “passo”, se assim se pode dizer, foi o invento das velas. Parece que se tornou quase compulsório, homens que viviam do mar, observassem que os ventos poderiam ser seus auxiliares na propulsão dos barcos. Assim nasceu a navegação a velas. Elas são uma invenção que praticamente se perde no tempo. Há indícios das primeiras embarcações a vela nas águas do mar Mediterrâneo, com gregos e depois os romanos utilizando barcos que aproveitavam mais o vento a favor, com velas ainda bastante toscas. A vela triangular chamada latina, considerada a mais manobrável, passou a ser utilizada em barcos pesqueiros ao fim da idade média, pelos genoveses em seu comércio com Bizâncio. Há registros que os Vikings aperfeiçoaram o sistema de quilha e vela, utilizando-se de formas variadas de panos em conformidade com o mar e os caprichos dos ventos; e, finalmente, a perfeição foi alcançada com os navegadores ibéricos, os quais realizaram as grandes navegações em suas caravelas e galeões. Há que se fazer justiça às velas, todos os grandes descobrimentos que acabaram por moldar o mundo civilizado como o conhecemos, foram feitos por navios que se valiam dos ventos para se deslocarem. Mas, como a marcha do progresso não pára, com a revolução industrial vieram os motores a vapor que forneceram mais velocidade, conforto e espaço tanto aos navios de carreira como às marinhas de guerra de todo o mundo. O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo. Em 1774, James Watt produziu a primeira máquina a vapor, mas somente em 1807 Robert Fulton utilizou o mesmo princípio para impulsionar uma pequena embarcação que ele batizou de "North River Steamboat". Em seguida vieram outros navios produzidos na Europa. A propulsão a vapor teve saltos importantes durante o século dezenove. As principais inovações foram o condensador, o que reduziu a necessidade de água fresca, ou seja, a água passou a ser reutilizada depois de resfriada no condensador; e motor de expansão de múltiplos estágios que obteve um acréscimo considerável de rendimento; a roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice. Invenções posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Essa invenção estimulou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na primeira metade do século vinte. Parece que o vapor resolvia todos os problemas de impulsão das naves marítimas, mas existia um óbice importante: o calor necessário para transformação de água líquida em vapor era proveniente da queima de carvão e, como sabemos, o carvão é altamente poluente além de ser um recurso não renovável e exigir imensos depósitos nos porões que diminuíam a carga útil que o navio podia transportar. Então se fazia necessário encontrar um novo combustível que substituísse essa fonte de energia. Nikolaus August Otto, em 1860, teve a idéia de construir um mecanismo, baseado no conjunto mecânico de pedal e manivela muito utilizado em serviços braçais e nas bicicletas, onde uma mistura de ar e combustível pudesse explodir e gerar força e movimento. Depois da sua criação o motor de combustão interna criado por Otto atravessaria os séculos acionando as máquinas de tração mecânica. Automóveis, máquinas industriais e navios formaram, e formam até hoje, um formidável contingente de milhões de artefatos que queimam bilhões de litros de combustível não renovável para serem impulsionados. Em decorrência do uso de combustíveis derivados do petróleo passaram a existir navios com imensos motores a diesel e navios que usam a combustão do diesel para aquecer a água que impulsionará turbinas a vapor, ou seja, o vapor continua a mover embarcações. Há cinco anos fiz um cruzeiro marítimo num super transatlântico que era movido por turbina a vapor aquecido por queima de diesel. Assim, numa sequência cronológica, força manual, ventos, carvão e combustíveis derivados do petróleo foram utilizados no sentido de mover os meios flutuantes cada vez mais rapidamente e com mais proveito. Mas, engana-se quem pensa que essas forças foram substituídas umas pelas outras na medida que foram surgindo, o que houve foi apenas incorporação de mais opções de fontes de energia. Especialmente o vapor, que surgiu com a queima de carvão, passou para queima de óleo combustível para aquecer a água e, depois da segunda grande guerra, a energia nuclear, oriunda do urânio e outros elementos, passou a ser a fonte primária de calor para as belonaves chamadas atômicas. Primeiro foram os EUA que construíram o “Nautilus” um submarino precursor que, munido de dois reatores que provocavam a fissão do urânio, aqueciam a água para transformar em vapor que movia turbinas que impulsionavam o submersível. Desde então, milhares de navios das armadas de diversos países são movidos dessa maneira. Há que observar que as turbinas usadas nas embarcações marítimas atômicas são apenas versões mais aperfeiçoadas da turbina inventada por Sir Charles Parsons em 1987. Então, o que significa isso? Simples, os submarinos e porta-aviões mais modernos, com os sistemas de propulsão de ponta, são simplesmente belonaves movidas a vapor. A única coisa que as diferencia daqueles navios do século dezenove, é o modo como a água é aquecida para se transformar no vapor que move a embarcação. Naquele tempo o carvão era a fonte de energia calorífica e agora são elementos nucleares que fornecem o calor. Portanto, continuamos a ver “navios a vapor” nos dias de hoje como era no século dezenove, e não há qualquer indicação que o vapor vai deixar de ser usado num futuro previsível. Aliás, se a barreira psicológica que impede que as pessoas confiem na energia atômica como fonte de energia for superada, é possível que venhamos a assistir uma grande demanda de navios mercantes “atômicos” dentro de alguns anos. Os engenheiros da Antiguidade conheciam o motor a vapor O conceito de propulsão a vapor é associado em geral aos enorme motores da Revolução Industrial. No entanto, quase dois mil anos antes, um inventor de Alexandria projetou um motor a vapor que funcionava. Foi um dos muitos pensadores antigos que compreendiam os princípios básicos da engenharia moderna. Uma visita a Alexandria, no século I d.C., era uma viagem ao coração do mundo antigo. Ali, à sombra de Faros, o maravilhoso farol, havia prédios consagrados ao saber humano. A rua principal, com 30 m de largura e 5 km de extensão, levava à famosa biblioteca, que continha cerca de meio milhão de livros escritos em papiro, ou ao Museion, onde estudiosos conviviam com artistas plásticos, poetas e artesãos, trabalhando pelo progresso do conhecimento. A cidade fora fundada por Alexandre, o Grande, em 331a.C. Nos séculos subseqüentes, Alexandria tornou-se um centro da ciência, filosofia e engenharia. Foi também a terra de alguns dos maiores gênios que o mundo já produziu. Os egípcios haviam construído monumentos espetaculares a seus faraós; os babilônios desenvolveram o calendário e a matemática; mas a palavra “idéia” é grega. Alexandria foi a sede da dinastia ptolomaica - os soberanos macedônios do Egito. A cidade uniu idéias persas, egípcias, babilônicas e gregas. A ciência aplicada era tão importante quanto a filosofia para os gregos. A roldana, o guincho e a manivela são mencionados pela primeira vez em Mecânica, obra de Aristóteles. Invenções: Na história das invenções, Herão de Alexandria ocupa lugar de honra. São de sua autoria cerca de oitenta artefatos engenhosos. Sua esfera giratória a vapor deve ter impressionado seus contemporâneos. O motor a vapor de Herão Herão é considerado o maior inventor de Alexandria. Sua criação mais extraordinária foi a “bola de vento”, que convertia energia térmica em movimento mecânico, e assim pode ser considerada um motor, o primeiro acionado por vapor. Nunca teve qualquer aplicação prática, mas seus princípios básicos são fundamentos da engenharia moderna. 1) A água aquecida no caldeirão fechado começa a ferver e se transforma em vapor. 2) Um tubo, provavelmente de cobre, leva o vapor do caldeirão para a bola de metal. 3) O vapor se acumula dentro da bola. 4) Jatos do vapor são forçados a sair pelos dois tubos de cobre, em formato de L, nos lados opostos da bola, que começa a girar. 5) Os eixos se encaixam na bola com mancais, permitindo giros. À medida que o calor aumenta a bola gira mais e mais depressa. Numa das invenções de Herão, o vapor produzido por um caldeirão de água sobe por um tubo até uma abertura parecida com um copo. Ali, a força do vapor mantém uma pequena esfera de metal suspensa no ar. A busca do conhecimento Os gregos são mais conhecidos por suas realizações nas artes e na filosofia. Acredita-se erroneamente que as proezas técnicas do Ocidente só vieram com o Império Romano. Na verdade, porém, os gregos construíram faróis, canais, túneis, motores a vapor, bombas, prensas, calculadores astronômicos, relógios e autômatos. Numa sociedade baseada no trabalho escravo, os gregos não precisavam aplicar tudo o que sabiam em termos práticos. Dispunham de farta mão-de-obra para transportar matéria- prima e erguer edifícios. Além disso, sua inspiração era o conhecimento puro, e não o lucro. E isso explica por que o controle da energia - vital para os trens, navios e carros a motor da era industrial – tinha pouca importância para os engenheiros antigos. Apesar disso, foi um alexandrino, trabalhando em projetos de engenharia de pequena escala, há quase dois mil anos, quem primeiro compreendeu o potencial da energia do vapor. Herão, considerado o maior engenheiro de Alexandria, viveu no século I d.C. Embora herdeiro de uma rica tradição grega, é bem possível que ele tivesse origem egípcia. Herão gostava de oferecer espetáculos, fascinando seus concidadãos com a chamada magia científica. Sabemos disso porque ele era instado com freqüência a criar “divertimentos” mecânicos. Mas o showman fazia uma nítida distinção entre os artefatos mecânicos que “atendem demandas da vida” e aqueles que “produzem espanto e admiração”. E devotou igual energia a ambos. Motor a vapor O motor a vapor foi o primeiro tipo de motor a ser amplamente usado. Ele foi inventado por Thomas Newcomen, em 1705, e James Watt (que lembramos a cada vez que falamos sobre lâmpadas de 60 watts) fez grandes melhorias nos motores a vapor, em 1769. motores a vapor movimentaram as primeiras locomotivas, barcos a vapor e fábricas e, dessa forma, foram a base da Revolução Industrial. Neste artigo, veremos exatamente como os motores a vapor funcionam. Funcionamento do motor a vapor O diagrama a seguir mostra os componentes principais de um motor a vapor de pistão. Este tipo de motor seria característico numa locomotiva a vapor. motor mostrado é um motor a vapor de dupla atuação porque a válvula permite vapor sob alta pressão entrar alternadamente em ambos os lados do cilindro. A animação a seguir mostra a máquina em ação: Você pode ver que a válvula corrediça é responsável por permitir que o vapor em alta pressão entre em qualquer lado do cilindro. A haste de comando da válvula é geralmente conectada a uma ligação com a cruzeta, de modo que seu movimento faça a válvula funcionar deslizando. Na locomotiva a vapor, este arranjo também permite ao maquinista fazer o trem dar ré. Você pode ver neste diagrama que o vapor, depois de usado, é simplesmente expelido, saindo para a atmosfera. Esse fato explica duas coisas sobre locomotivas a vapor: por que se deve carregar água na estação - a água é constantemente perdida com a descarga de vapor. o som "tchu-tchu" que vem da locomotiva - quando a válvula abre o cilindro para liberar a descarga de vapor, este escapa em pressão muito alta, fazendo o som "tchu" quando sai. Quando o trem dá partida, o pistão se move muito lentamente, mas quando o trem começa a andar o pistão ganha velocidade. O efeito disto é o "tchu... tchu... tchu... tchu-tchu-tchutchu" que ouvimos quando o trem começa a se mover. Numa locomotiva a vapor, a cruzeta normalmente se liga a uma haste motriz, e daí às hastes de acoplamento que acionam as rodas da locomotiva. No diagrama apresentado, a cruzeta é conectada à haste motriz que, por sua vez, se conecta a uma das três rodas motrizes. As três rodas são conectadas por hastes de acoplamento de modo que girem em uníssono, juntas. 3– DESCRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Compreende de um sistema propulsor de movimentos à base de vapor consistindo de: uma fonte de calor, uma fonte de vapor, um reservatório de vapor, que contem um manômetro para controle de pressão, e uma válvula que regula passagem de vapor e consequentemente a velocidade do sistema, um reservatório de combustível. Os movimentos finais produzidos pelo sistema de propulsão a vapor são feitos através de um eixo com hélices, com uma proteção em aço para evitar a dispersão do vapor, e assim aproveitar melhor a energia gerada. 3.1-Etapas do desenvolvimento do Projeto 3.1.1-Desenvolvimento do projeto Pesquisa de modelos e eficiência de sistemas possíveis para utilização no protótipo, determinação das dimensões, materiais a serem utilizados, desenhos, cálculos, orçamentos, e compra das materiais. 3.1.2-Preparação do chassi Após os desenhos prontos, e os materiais comprados, foi feita a montagem do chassi, o material utilizado para o chassi foi o ferro mecânico de ¼” em aço carbono 1020, a montagem do chassi foi feita com solda. 3.1.3-Confecção das rodas Após os desenhos prontos, foram orçadas e compradas as rodas em aço carbono 1020 com 5 mm de espessura, cortadas a laser e recartilhadas para melhor atrito com o solo evitando deslizamentos. 3.1.4-Confecção do reservatório de combustível Após os desenhos prontos, foram orçadas e compradas as chapas em aço carbono 1020 com 1/8” de espessura, cortadas a laser, após isso foram soldadas para formar o reservatório. 3.1.5-Confecção dos eixos Após os desenhos prontos, foram orçadas e compradas as chapas da hélice do eixo dianteiro, em aço carbono 1020 com 1/8” de espessura, cortadas a laser, e os eixos são em aço carbono 1020 com ø de ¼”, após isso foram soldadas as chapas em um dos eixos, com o eixo dentro dos mancais para formar a hélice, (eixo dianteiro). 3.1.6-Confecção do reservatório de vapor (Caldeira) Após os desenhos prontos, foram orçados e comprados os materiais, em aço inox, a montagem do reservatório foi feita com solda, após a confecção do reservatório foram feitos testes de LP (liquido penetrante), conformeimagens abaixo, para garantir que não houvesse nenhum vazamento que gerasse perda de vapor. 3.1.7-Montagem do protótipo Primeiro foi feito o alinhamento dos eixos no chassi, após isso foram fixados os rolamentos, no eixo dianteiro os rolamentos vão dentro dos mancais, no eixo traseiro os rolamentos vão nas rodas, em seguida foi colada a proteção no eixo dianteiro para evitar perda de vapor, logo depois foi fixado o reservatório de vapor no chassi e montado o sistema de tubulação composto por conexões em aço, válvula esfera, manômetro, e tubo de cobre com ø de ¼”,também foi feita a pintura do protótipo com tinta de alta temperatura na cor cinza. 3.1.8-Testes práticos Com o protótipo pronto foram feitos testes práticos para garantir que todo o projeto desenvolvido funcionasse conforme projetado. Após diversos testes foi verificado que estava de acordo com o esperado. 4– CONCLUSÃO O grupo concluiu que os motores a vapor são máquinas que transformam energia térmica do vapor em energia mecânica, nesse caso utilizando um reservatório que através de uma tubulação leva o vapor até um eixo que transmite o movimento para as rodas, fazendo com que o protótipo se movimentasse. O combustível queima fora do reservatório de vapor, ou seja, é de combustão externa o que diminui a poluição. O vapor é admitido por um lado do reservatório de vapor e expulso do outro por um sistema de válvulas. Hoje em dia os motores dos automóveis são de combustão interna. Máquina de combustão externa é aquela em que a queima do combustível ocorre fora dela ou, mais precisamente, numa caldeira onde o calor da combustão é utilizado para produzir o vapor d’água que vai movimentar a máquina. Pode-se observar que as máquinas a vapor podem ser muito eficientes em diversas aplicações, e é um sistema simples que depende basicamente da combustão para gerar energia mecânica. 5– COMENTÁRIOS E SUGESTÕES Alguns pontos que achamos necessidade de sugerir são: - Disponibilização de um laboratório com ferramental adequado, pois, todo o desenvolvimento teve que ser feito fora da faculdade, o que dificultou muito a construção do protótipo. - Um material de apoio também ajudaria no desenvolvimento, uma vez que todo o processo foi baseado em tentativa e erro, custando o tempo que nós não tínhamos. O único comentário que temos para fazer é que o tema do APS é bem completo e envolve quase todo conteúdo de todas as aulas que temos no semestre, o que foi muito bom já que pudemos aplicar todo conhecimento teórico adquirido em sala na pratica, através do protótipo. 6– DESENHOS 7– ORÇAMENTOS 8– BIBLIOGRAFIA http://www.museudantu.org.br/moderna6.htm http://www.if.ufrgs.br/~leila/vapor.htm http://tempodefun.dominiotemporario.com/doc/Propulsao.pdf http://www.patentesonline.com.br/sistema-de-propuls-o-vapor- 17308.html#adsense1 http://jairclopes.blogspot.com.br/2011/10/forca-d0- vapor.html http://www.hsw.uol.com.br http://www.hsw.uol.com.br/