Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Hidrologia Aplicada PROFESSOR: Maciel Welter ANDRESSA FLACH FÜHR DAIANA L. SANTOS DANIEL BERWANGER DIELE HENSEL PAULA HICKMANN JAEHN RELATÓRIO TÉCNICO – Medição da vazão do Rio Macaco Branco através do método flutuador ITAPIRANGA – SC Outubro, 2015 Introdução Com a evolução da sociedade, elevou-se a demanda por água provinda de cursos hídricos superficiais, despertando assim a necessidade de desenvolvimento de novas técnicas de medição de vazão. As mesmas possuem finalidades diferidas, que abrangem desde a viabilidade de uso do recurso para a irrigação agrícola, industrial e consumo humano, até a contenção de cheias, entre outros. De acordo com Netto (1998), a parte da hidráulica que cuida da medição da vazão e também outras mais, é chamada de hidrometria. Para ele a medição do escoamento nos rios e cursos de água superficiais levam a resultados satisfatórios quando a forma dos canais é estável e definida. Netto (1998) ressalta também que que alguns fatores como irregularidades no fundo do leito, curvas, obstruções e outros não são considerados nas fórmulas, podendo levar a resultados equivocados e não precisos. Logo, este relatório foi produzido no Rio Macaco Branco, localizado na cidade de Itapiranga, estado de Santa Catarina, sendo inteiramente baseado no método dos flutuadores. Por ser este um procedimento de simples realização e não necessitar mão de obra especializada e nem equipamentos sofisticados, não possui muita precisão se comparado a resultados obtidos por métodos mais tecnológicos. DESCRIÇÃO DO MÉTODO UTILIZADO Método dos Flutuadores Consiste em determinar a velocidade de um objeto flutuante, medindo o tempo necessário para que o mesmo se desloque em um trecho ao outro do rio de comprimento previamente conhecido (JUNIOR et. al., s.d.). Para a realização deste método foi utilizado: Bolinha de plástico; Figura 1 - Bola de plástico Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-684932861-bolinha-de-piscina-para-piscina-de-bolinhas-caixa-com-150-un-_JM Fio de nylon, usado para delimitar os limites pelo qual a bolinha deve flutuar; Figura 2 - Fio de nylon Fonte: http://www.laminaspowermax.com.br/fio-de-nylon-bobina.html Trena; Figura 3 - Trena Fonte: http://www.lojatudo.com.br/trenas/trena-5m-global-plus-stanley-30-615.html Cronômetro; Figura 4 - Cronômetro Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/simple-digital-stopwatch-with-large-screen-pc2001--200849536.html Local de estudo O estudo foi realizado no Rio Macaco Branco, na comunidade de Linha Beleza em Itapiranga- Santa Catarina. O rio pertence a bacia hidrográfica do Rio Uruguai que abrange rios do estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, como ilustrado na Figura 05. Figura 5 - Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai Fonte: http://www.geocities.ws/liceobr/uru1.htm As coordenadas geográficas utilizadas para realização do estudo são -27.140870 e -53.749184, definidas após apontamento do ponto no Google Earth, conforme localização apresentada na figura 06. Após a definição do local, foi realizada a medição da largura, comprimento e profundidade do trecho utilizado, com uma trena, o trecho foi dividido em 4 seções e posteriormente foram feitos os estudos. Figura 6 - Localização exata do ponto de estudo Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-27.140870,-53.749184,18.78z?hl=pt-BR REFERÊNCIAS NETTO, José Martiniano de Azevedo et al. Manual de hidráulica. 8. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 1998. p. 670. JUNIOR, A.J.C.D’ALMEIDA; et al.Medição de velocidade e vazão em cursos d’água: molinete hidrométrico versus método do flutuador. Ilha Solteira : , s.d.. p. 6. Disponível em: ftp://ftp.feis.unesp.br/agr/pdf/conird2010_junior.pdf. Acesso em: 12/10/2015 RIOS, Fernanda Posch et al. Estudo comparativo entre métodos de medição de vazão em cursos d’água. Goiânia: , s.d.. p. 12. Disponível em: https://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/d0fe51e7fbaef404b5015bd7334c56d2_69089e705434e1fda121fed6c820fd99.pdf. Acesso em: 12/10/2015
Compartilhar