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Métodos Quantitativos em Política

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Leia o resumo abaixo: “Qual é o efeito dos partidos pequenos na fragmentação partidária brasileira? Neste artigo, fazemos uma breve revisão acerca da fragmentação partidária e do seu debate no cenário brasileiro, bem como os apontamentos da literatura acerca de sua relação com os partidos pequenos. Partimos da hipótese de que estes partidos exercem um efeito positivo e mais forte sobre a fragmentação do sistema partidário. Metodologicamente combinamos estatística descritiva, teste t para amostras emparelhadas e teste de correlação para mensurar o efeito dos partidos pequenos nas eleições para a Câmara dos Deputados. Os resultados indicam que: (1) sem os partidos pequenos a fracionalização continuaria elevada; (2) sem os partidos pequenos o NEP seria de 2,9 partidos em média no período; (3) partidos médios tem um peso maior na fragmentação, principalmente levando em conta que eles representam uma parcela menor do número total de partidos que disputam em uma UF.” Fonte: Nascimento, W. (2019). Fragmentação partidária e partidos pequenos no Brasil (1998-2014). Conversas & Controvérsias, 5(2), 285-305. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2018.2.31837 Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 6 da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, quando o teste t para amostras independentes é utilizado: A Para analisar uma variável em profundidade. B Para comparar a distribuição de um conjunto de variáveis dependentes. C Para comparar a distribuição de uma variável dependente quantitativa para dois grupos ou das condições experimentais. D Para comparar no mínimo cinco grupos ou cinco condições experimentais, e então ter como variável dependente qualitativa. E Para comparar dez ou mais grupos ou condições experimentais, e então ter como variável independente quantitativa, que descreverá o fenômeno.

Leia o trecho abaixo: “Buscamos medir a porcentagem de mulheres que compõe as estruturas dirigentes dos partidos, analisando suas trajetórias e identificando variáveis que contribuíram ou não para o ingresso e permanência dessas nos órgãos partidários. Nossa hipótese principal é de que quanto mais restrito o acesso ao órgão, menor seria a presença feminina, ou seja, considerando as devidas proporções, o “núcleo duro” teria menor porcentagem de mulheres que a Comissão Executiva e esta menos que o Diretório Nacional. Com isso, as mulheres teriam menos poder de decisão nas questões mais importantes dos partidos.” Fonte: LEVEGUEN, B. D.; CASTRO, L. A.; RIBEIRO, Pedro Floriano. Rompendo o teto de vidro: mulheres no comando dos partidos brasileiros. 41º Encontro Anual da ANPOCS, 2017.
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, analise as afirmacoes abaixo, verificando aquelas que apresentam as razões para um (uma) pesquisador (a) montar uma base de dados sobre o perfil de pessoas que dirigem os partidos políticos:
I. Compreender o perfil de todos os deputados.
II. Compreender como os partidos atuam no Congresso.
III. Ter mais clareza acerca das estratégias adotadas pelos partidos para superarem seus adversários.
IV. Entender melhor como funcionam as organizações partidárias conhecendo os atributos das pessoas que fazem parte das suas comissões executivas nacionais.
A - Apenas a afirmação I está correta.
B - Apenas a afirmação II está correta.
C - Apenas as afirmações I e II estão corretas.
D - Apenas as afirmações II e III estão corretas.
E - Apenas as afirmações III e IV estão corretas.

Leia o trecho a seguir: “Se todos os membros de uma população fossem idênticos uns aos outros em todos os sentidos, não haveria necessidade de procedimentos cuidadosos de amostragem; qualquer amostra seria suficiente. De fato, neste caso extremo de homogeneidade, um caso bastaria como amostra para estudar as características de toda a população. Antes de descartar essa ideia como impossível, lembre-se de que muito da amostragem científica é feita desta forma. Nas ciências físicas, em algumas situações, é seguro fazer tal suposição. O químico que testa certas propriedades do carbono, por exemplo, não precisa passar pela enumeração sofrida de todo o carbono no mundo, para depois selecionar uma amostra probabilística de moléculas de carbono para estudo. Do mesmo modo, o médico ou o clínico que examina o sangue de uma pessoa não precisa retirar todo o sangue dela, para depois selecionar uma amostra probabilística de células sanguíneas. Para fins práticos, qualquer amostra de sangue da pessoa é suficiente. Mas, se há variação ou heterogeneidade na população estudada, o pesquisador deve usar procedimentos de amostragem mais controlados.” Fonte: BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003, p.118.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que responda, corretamente, à questão: é comum utilizar uma Amostra Aleatória Simples (AAS) nas Ciências Sociais?
A - É comum, pois inclui populações gerais.
B - Sim, pois há exclusão de populações específicas.
C - Não, pois em uma sociedade a população é homogênea.
D - Sim, pois ela engloba da heterogeneidade dos grupos sociais.
E - É muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas as AAS, pois, via de regra, as populações de interesse são muito heterogêneas.

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Questões resolvidas

Leia o resumo abaixo: “Qual é o efeito dos partidos pequenos na fragmentação partidária brasileira? Neste artigo, fazemos uma breve revisão acerca da fragmentação partidária e do seu debate no cenário brasileiro, bem como os apontamentos da literatura acerca de sua relação com os partidos pequenos. Partimos da hipótese de que estes partidos exercem um efeito positivo e mais forte sobre a fragmentação do sistema partidário. Metodologicamente combinamos estatística descritiva, teste t para amostras emparelhadas e teste de correlação para mensurar o efeito dos partidos pequenos nas eleições para a Câmara dos Deputados. Os resultados indicam que: (1) sem os partidos pequenos a fracionalização continuaria elevada; (2) sem os partidos pequenos o NEP seria de 2,9 partidos em média no período; (3) partidos médios tem um peso maior na fragmentação, principalmente levando em conta que eles representam uma parcela menor do número total de partidos que disputam em uma UF.” Fonte: Nascimento, W. (2019). Fragmentação partidária e partidos pequenos no Brasil (1998-2014). Conversas & Controvérsias, 5(2), 285-305. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2018.2.31837 Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 6 da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, quando o teste t para amostras independentes é utilizado: A Para analisar uma variável em profundidade. B Para comparar a distribuição de um conjunto de variáveis dependentes. C Para comparar a distribuição de uma variável dependente quantitativa para dois grupos ou das condições experimentais. D Para comparar no mínimo cinco grupos ou cinco condições experimentais, e então ter como variável dependente qualitativa. E Para comparar dez ou mais grupos ou condições experimentais, e então ter como variável independente quantitativa, que descreverá o fenômeno.

Leia o trecho abaixo: “Buscamos medir a porcentagem de mulheres que compõe as estruturas dirigentes dos partidos, analisando suas trajetórias e identificando variáveis que contribuíram ou não para o ingresso e permanência dessas nos órgãos partidários. Nossa hipótese principal é de que quanto mais restrito o acesso ao órgão, menor seria a presença feminina, ou seja, considerando as devidas proporções, o “núcleo duro” teria menor porcentagem de mulheres que a Comissão Executiva e esta menos que o Diretório Nacional. Com isso, as mulheres teriam menos poder de decisão nas questões mais importantes dos partidos.” Fonte: LEVEGUEN, B. D.; CASTRO, L. A.; RIBEIRO, Pedro Floriano. Rompendo o teto de vidro: mulheres no comando dos partidos brasileiros. 41º Encontro Anual da ANPOCS, 2017.
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, analise as afirmacoes abaixo, verificando aquelas que apresentam as razões para um (uma) pesquisador (a) montar uma base de dados sobre o perfil de pessoas que dirigem os partidos políticos:
I. Compreender o perfil de todos os deputados.
II. Compreender como os partidos atuam no Congresso.
III. Ter mais clareza acerca das estratégias adotadas pelos partidos para superarem seus adversários.
IV. Entender melhor como funcionam as organizações partidárias conhecendo os atributos das pessoas que fazem parte das suas comissões executivas nacionais.
A - Apenas a afirmação I está correta.
B - Apenas a afirmação II está correta.
C - Apenas as afirmações I e II estão corretas.
D - Apenas as afirmações II e III estão corretas.
E - Apenas as afirmações III e IV estão corretas.

Leia o trecho a seguir: “Se todos os membros de uma população fossem idênticos uns aos outros em todos os sentidos, não haveria necessidade de procedimentos cuidadosos de amostragem; qualquer amostra seria suficiente. De fato, neste caso extremo de homogeneidade, um caso bastaria como amostra para estudar as características de toda a população. Antes de descartar essa ideia como impossível, lembre-se de que muito da amostragem científica é feita desta forma. Nas ciências físicas, em algumas situações, é seguro fazer tal suposição. O químico que testa certas propriedades do carbono, por exemplo, não precisa passar pela enumeração sofrida de todo o carbono no mundo, para depois selecionar uma amostra probabilística de moléculas de carbono para estudo. Do mesmo modo, o médico ou o clínico que examina o sangue de uma pessoa não precisa retirar todo o sangue dela, para depois selecionar uma amostra probabilística de células sanguíneas. Para fins práticos, qualquer amostra de sangue da pessoa é suficiente. Mas, se há variação ou heterogeneidade na população estudada, o pesquisador deve usar procedimentos de amostragem mais controlados.” Fonte: BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003, p.118.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que responda, corretamente, à questão: é comum utilizar uma Amostra Aleatória Simples (AAS) nas Ciências Sociais?
A - É comum, pois inclui populações gerais.
B - Sim, pois há exclusão de populações específicas.
C - Não, pois em uma sociedade a população é homogênea.
D - Sim, pois ela engloba da heterogeneidade dos grupos sociais.
E - É muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas as AAS, pois, via de regra, as populações de interesse são muito heterogêneas.

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Questão 1/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia atentamente texto abaixo: 
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre a organização partidária e os recursos 
que as legendas desfrutam disputando votos. 
[...] 
Será, a partir de um indicador mobilizado para mensurar a estrutura partidária, essa a 
variável de controle sob a qual se assentam duas hipóteses: 
H1: os recursos de origem partidária, especificamente, serão distribuídos a fim de 
privilegiar os candidatos a despeito da estrutura organizativa; 
H2: derivada da primeira, quanto mais estruturado estiver um partido 
organizacionalmente, mais equânime intrapartidariamente será a distribuição de 
recursos de campanha oriundos do partido político.” 
Do ponto de vista teórico, tais hipóteses apresentam em si duas discussões importantes 
e caras para os partidos políticos em sistemas eleitorais de lista aberta de alta 
magnitude (Riker 1982). Ambas focalizam o debate entre personalismo e partidarismo 
que envolve, desde os anos 1990, parte da produção acadêmica sobre o sistema político 
brasileiro (Carey e Shugart 1995; Coppedge 1997; Nicolau 2006; Samuels 1997; 
Samuels 1999a; Samuels 1999b). 
Fonte: Bolognesi, Bruno, Rodrigo R. Horochovski, Ivan J. Junckes y Karolina M. Roeder. 
2020. “Como os partidos distribuem o dinheiro. Estrutura organizacional e recursos 
eleitorais em 2014 no Brasil”. Colombia Internacional 104: 33-62. 
https://doi.org/10.7440/colombiaint104.2020.02 
Considerando o texto acima e os conteúdos estudados na disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, qual 
é a hipótese nula e a hipótese alternativa do texto acima: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
As duas hipóteses acima são nulas. 
 
B 
 
As duas hipóteses são alternativas. 
 
C 
 
Não há esses tipos de hipóteses no exemplo. 
 
D 
 
A primeira hipótese é a alternativa, a segunda a nula. 
 
E 
 
A primeira hipótese é a nula, a segunda é a alternativa. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
A primeira hipótese é a nula, a segunda é a alternativa. Mesmo sem conhecer o texto, podemos 
identificar a partir do “derivada da primeira”, uma vez que, caso a nula seja rejeitada, a alternativa 
será a hipótese a ser adotada. 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
Questão 2/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
javascript:void(0)
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Como era de se esperar, a média de pessoas com gênero feminino (8,7) dentro das 
executivas é muito menor do que a média de pessoas com gênero masculino. Entre as 
mulheres, o valor que separa a distribuição ao meio é o número 6. Observando a 
segunda categoria da variável Gênero constatamos que a média de homens na 
executiva nacional dos partidos é bem mais elevada, são 27,3 e a mediana desta 
distribuição é de 19. Como a maior parte da população de interesse é formada por 
homens, é esperado que os indicadores de tendência central sejam mais elevados entre 
eles. Quando passamos para os indicadores de dispersão, os achados não são assim 
tão intuitivos. A distribuição da quantidade de mulheres nas comissões executivas dos 
partidos é bastante heterogênea, como podemos ver ao olhar o desvio padrão, que é 
claramente superior à média. Em termos percentuais, nas mulheres, a relação entre o 
desvio padrão e a média, verificada com o Coeficiente de variação, é de 119 pontos 
percentuais. Quando observamos o Desvio Padrão dos homens percebemos que ele é 
elevado, ou seja, existem muitos casos desviantes em relação à média, mas ainda 
assim, o valor do desvio padrão que foi calculado é menor do que a média desta 
distribuição – essa é a razão pela qual o coeficiente de variação na segunda categoria 
desta variável ficou em 83%.” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. 
Tema 5 “Medidas de tendência central e de dispersão para os percentuais de gênero 
para cada partido.”. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que explica, 
corretamente, o que o desvio padrão representa: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Ele representa a distância padrão entre os dois maiores valores. 
 
B 
 
Ele representa a distância entre os valores mais altos e mais baixos. 
 
C 
 
Ele representa a distância média de cada observação em relação a própria média. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Ele representa a distância média de cada observação em relação a própria média. Uma forma bastante 
intuitiva de compreender o conceito de desvio padrão é imaginar que ele representa a distância média 
de cada observação em relação a própria média”. O desvio padrão é calculado com a raiz quadrada da 
variância, e esta, por sua vez, é estimada com a diferença de cada ponto em relação à média. A quarta 
medida que devemos conhecer chama-se “coeficiente de variação”, e ele não é nada mais do que uma 
razão entre o desvio padrão e a média, e é representado percentualmente. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. Tema 5 
“Medidas de tendência central e de dispersão para os percentuais de gênero para cada partido.”. 
 
D 
 
Ele representa a distância média de cada observação em relação a própria mediana. 
 
E 
 
Ele representa a distância média de cada observação em relação a própria medida central. 
 
javascript:void(0)
Questão 3/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“A operacionalização das variáveis ocorre transformando um “conceito abstrato em um 
atributo empírico. Esse atributo pode variar em termos de quantidade de ou qualidade. 
Quando a mensuração é feita com base em quantidades, dizemos que a variável é 
quantitativa. Já quando a mensuração depende da qualidade do atributo, estamos 
diante de uma variável qualitativa.” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 3. 
Tema 3 “Nível de mensuração das variáveis”. 
Levando em conta os conteúdos trabalhados na disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, analise as assertivas abaixo, sobre a 
classificação das variáveis quanto ao nível de mensuração: 
I. As variáveis quantitativas podem ser contínuas ou discretas. 
II. As variáveis qualitativas podem ser nominais (categóricas) ou ordinais. 
III. As variáveis quantitativas podem ser categóricas, analíticas e mensuráveis. 
IV. As variáveis qualitativas podem ser medidas numericamente e verificáveis. 
Sobre as assertivas, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
B 
 
Apenas a afirmação II está correta. 
 
C 
 
Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
As variáveis quantitativas podem ser contínuas ou discretas. As variáveis qualitativas podem ser 
nominais (categóricas) ou ordinais. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 3. Tema 3 
“Nível de mensuração das variáveis”. 
 
D 
 
Apenas as afirmações II e IV estão corretas. 
 
E 
 
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas. 
 
Questão 4/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o texto a seguir: 
“Arraes, Amorim Neto e Simonassi (2017) testam a hipótese alternativa de que existe 
uma relação positiva entre recursos financeiros e desempenho eleitoral. A hipótese nula, 
então, é de que não existe relação entre essas variáveis”. 
Fonte: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Métodos Quantitativos em 
Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a definição de hipótese 
nula:E 
 
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
javascript:void(0)
Você acertou! 
Os testes de significância estatística fornecem uma medida objetiva para a tomada de decisão a 
respeito da plausibilidade de determinada hipótese. Ou seja, é com base na significância estatística 
que devemos escolher qual hipótese parece ser verdadeira. Vale ressaltar que nunca devemos dizer 
que aceitamos uma hipótese. O correto é falar na rejeição ou na não rejeição dela. Se temos evidência 
suficiente, então devemos rejeitar a hipótese nula em função da hipótese alternativa. Contrariamente, 
se as evidências forem insuficientes, dizemos que não podemos rejeitar a hipótese nula. 
Comparativamente, o p-valor (p-value) é o teste de significância mais utilizado na pesquisa científica. 
Ele determina a probabilidade de se obter um valor do teste igual ou mais extremo do que aquele 
observado na amostra, assumindo que a hipótese nula é verdadeira. Por isso, devemos aprender a 
interpretá-lo. 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
Questão 10/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho abaixo: 
“Embora as fronteiras entre as diversas ciências fossem flexíveis ao longo desse 
percurso, inclusive porque muitas delas estavam ainda em processo de consolidação, 
o ponto comum a todas estas formulações era a rejeição de uma ciência social pautada 
exclusivamente nos moldes da ciência natural. Com o tempo, estas discussões 
epistemológicas cristalizaram-se nos dois grandes paradigmas da ciência social: a 
Compreensão (Verstehen, na sua formulação alemã) versus a Explicação (Erklären). 
Enquanto a Explicação visava à identificação de leis do comportamento humano e à 
determinação das causas da conduta e, nesse sentido, era paralela às ciências da 
natureza e condizente com os postulados do positivismo, a Verstehen procurava 
encontrar o sentido da ação social. A noção de sentido poderia ser traduzida como o 
significado que os atores sociais atribuem à sua própria conduta, aproximando-se assim 
do conceito de ‘motivo’.” 
Fonte: CANO, Ignácio ‘Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências 
sociais no Brasil’, Sociologias, vol. 14, nº31, 2012, p 97. 
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência 
Política, analise as afirmações abaixo, que tratam sobre o que se busca em uma 
pesquisa qualitativa: 
I. O “significado real”, as motivações que cada indivíduo atribui às suas ações. 
II. Analisar os detalhes e as particularidades que apareceram ao longo da pesquisa. 
III. Quantificar os dados a fim de que haja a compreensão da ação social dos indivíduos. 
IV. Analisar a maior quantidade de casos possíveis para produzir generalizações de 
fenômenos sociais. 
Sobre as afirmações, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
B 
 
Apenas a afirmação IV está correta. 
javascript:void(0)
 
C 
 
Apenas as afirmações I e II estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Apenas as afirmações I e II estão corretas. Os estudos que normalmente chamamos de “qualitativos” 
se identificam com a tradição da sociologia compreensiva, que coloca em primeiro plano o sentido da 
ação social. Em abordagens qualitativas, o que se busca é o “significado real”, ou seja, precisamos 
compreender as motivações que cada indivíduo atribui às suas ações. Desse ponto de vista, os 
resultados do trabalho acadêmico serão relevantes se eles se relacionarem aos sistemas de valores que 
orientam a conduta de quem está envolvido na pesquisa. Há uma enorme quantidade de técnicas que 
colocam a abordagem qualitativa em prática (desde grupos focais, entrevistas em profundidade, até o 
trabalho de campo etnográfico), mas em todas elas, o pesquisador deve estar atento aos detalhes e às 
particularidades que aparecerão ao longo do trabalho. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 2 
“O debate quali x quanti”. 
 
D 
 
Apenas as afirmações II e IV estão corretas. 
 
E 
 
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.Nota: 10.0 
 
A 
 
A hipótese nula anula o estudo científico. 
 
B 
 
A hipótese nula é igual a hipótese alternativa. 
 
C 
 
A hipótese nula nega a relação entre as variáveis. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Na pesquisa empírica, usualmente, há duas hipóteses rivais: a nula (Ho) e a alternativa (Ha). Como 
regra, a nula nega a existência da relação entre as variáveis e/ou a diferença entre grupos. Por sua vez, 
a alternativa sempre se opõe à hipótese nula. Não importa a área, toda pesquisa científica segue essa 
mesma lógica. 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
D 
 
A hipótese nula confirma a relação entre as variáveis. 
 
E 
 
A hipótese nula é a confirmação da relação entre variável independente e dependente 
 
Questão 5/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o texto a seguir: 
“Arraes, Amorim Neto e Simonassi (2017) testam a hipótese alternativa de que existe 
uma relação positiva entre recursos financeiros e desempenho eleitoral. A hipótese nula, 
então, é de que não existe relação entre essas variáveis”. 
Fonte: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Métodos Quantitativos em 
Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a definição de hipótese 
alternativa: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
A hipótese alternativa é a nula. 
 
B 
 
A hipótese alternativa é o oposto da hipótese nula 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Na pesquisa empírica, usualmente, há duas hipóteses rivais: a nula (Ho) e a alternativa (Ha). Como 
regra, a nula nega a existência da relação entre as variáveis e/ou a diferença entre grupos. Por sua vez, 
a alternativa sempre se opõe a hipótese nula. Não importa a área, toda pesquisa científica segue essa 
mesma lógica. 
javascript:void(0)
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
C 
 
A hipótese alternativa é semelhante à hipótese nula. 
 
D 
 
A hipótese alternativa é complementar à hipótese nula. 
 
E 
 
A hipótese alternativa é uma extensão da hipótese nula. 
 
Questão 6/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Após a Segunda Guerra Mundial, a hegemonia política e econômica dos Estados 
Unidos se expandiu também ao mundo acadêmico. Nas Ciências Sociais norte-
americanas, que tinham experimentado um grande crescimento durante o conflito 
bélico, as técnicas quantitativas saíram reforçadas. Na Sociologia, e especialmente na 
Ciência Política, o ensino de métodos quantitativos passou a ser padrão. Em alguns 
casos, houve excessos, como a mensuração extensiva de opiniões através de surveys, 
sem que houvesse necessariamente uma hipótese ou uma teoria que explicasse qual 
seria o objetivo de tal mensuração. Esta mensuração pelo prazer de mensurar foi 
denominada pejorativamente de ‘empiricismo’. Entretanto, a tendência a mensurar sem 
teoria e sua correspondente empolgação fetichista com o método foram perdendo 
progressivamente fôlego, na medida em que ficava evidente a inutilidade de parte dos 
dados coletados.” 
Fonte: CANO, Ignácio ‘Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências 
sociais no Brasil’, Sociologias, vol. 14, nº31, 2012, p. 103. 
Vimos na aula de Métodos Quantitativos em Ciência Política e na contextualização 
acima que a área passou por profundas transformações no século XX. Analise as 
afirmativas abaixo e assinale a alternativa que sintetize, corretamente, o que 
ocorreu com a Ciência Política a partir da década de 1920: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Deparou-se com o surgimento de novas teorias. 
 
B 
 
Deparou-se com o surgimento de novos objetos. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Deparou-se com o surgimento de novos objetos. Para quem observava apenas as constituições liberais, 
os regimes totalitários eram percebidos como manifestações deformadas das instituições políticas. 
Com o tempo, se percebeu que o problema não estava na “realidade”, mas sim no arcabouço 
conceitual empregado pelos estudiosos dos fenômenos políticos. Ao final da segunda guerra o mundo 
era bem diferente. As antigas colônias europeias se transformaram em novos países, o mundo se 
dividia em duas potências, e havia um modelo alternativo ao capitalismo ocidental nos países 
alinhados com a União Soviética. Portanto, paulatinamente, a partir da década de 1920, a ciência 
política se deparou com o surgimento de novos objetos, que exigiam uma nova abordagem. 
javascript:void(0)
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 3 
“Formação do campo nos EUA e a Ciência Política no Brasil”. 
 
C 
 
Deparou-se com o surgimento de novos pesquisadores. 
 
D 
 
Deparou-se com a utilização eficaz de antigos conceitos. 
 
E 
 
Deparou-se com o surgimento de novos bancos de dados estatísticos. 
 
Questão 7/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho abaixo: 
“Sabemos que cada indivíduo que aparece na base de dados pertence a comissão 
executiva nacional de um partido político, portanto, esse é um atributo que varia na 
população de interesse, pois compilamos a composição da executiva de vinte e sete 
partidos. Sabemos também que a variável “Partido - Sigla - Nº” é uma variável categórica 
[...]” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. 
Tema 3 “Primeiras mensurações com a base de dados”. 
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência 
Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que é uma variável 
categórica: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
É aquela que é necessariamente uma letra. 
 
B 
 
É aquela que é necessariamente um número. 
 
C 
 
É aquela que expõe a qualidade de cada caso, sem uma hierarquia. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
É uma qualidade de cada caso, e não existe uma hierarquia entre os partidos. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. Tema 3 
“Primeiras mensurações com a base de dados”. 
 
D 
 
É aquela que impõe hierarquia e que leva o pesquisador a atribuir valor a cada resposta. 
 
E 
 
É aquela que varia em duas dicotomias em que escolher uma, exclui automaticamente a 
outra (sim/não, feminino/masculino). 
 
Questão 8/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
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javascript:void(0)
Leia o resumo abaixo: 
“Qual é o efeito dos partidos pequenos na fragmentação partidária brasileira? Neste 
artigo, fazemos uma breve revisão acerca da fragmentação partidária e do seu debate 
no cenário brasileiro, bem como os apontamentos da literatura acerca de sua relação 
com os partidos pequenos. Partimos da hipótese de que estes partidos exercem um 
efeito positivo e mais forte sobre a fragmentação do sistema partidário. 
Metodologicamente combinamos estatística descritiva, teste t para amostras 
emparelhadas e teste de correlação para mensurar o efeito dos partidos pequenos nas 
eleições para a Câmara dos Deputados. Os resultados indicam que: (1) sem os partidos 
pequenos a fracionalização continuaria elevada; (2) sem os partidos pequenos o NEP 
seria de 2,9 partidos em média no período; (3) partidos médios tem um peso maior na 
fragmentação, principalmente levando em conta que eles representam uma parcela 
menor do número total de partidos que disputam em uma UF.” 
Fonte: Nascimento, W. (2019). Fragmentação partidária e partidos pequenos no Brasil 
(1998-2014). Conversas & Controvérsias, 5(2), 285-305. https://doi.org/10.15448/2178-
5694.2018.2.31837 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 6 da disciplina de 
Métodos Quantitativos em CiênciaPolítica, assinale a alternativa que expõe, 
corretamente, quando o teste t para amostras independentes é utilizado: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Para analisar uma variável em profundidade. 
 
B 
 
Para comparar a distribuição de um conjunto de variáveis dependentes. 
 
C 
 
Para comparar a distribuição de uma variável dependente quantitativa para dois grupos ou 
das condições experimentais. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
O teste t para amostras independentes é comumente utilizado para comparar a media entre dois grupos 
ou condições experimentais independentes entre si. Vale ressaltar apenas dois grupos ou duas 
condições experimentais. A variável dependente deve ser quantitativa (discreta ou continua) e a 
variável independente deve ser qualitativa, com apenas duas categorias - por exemplo, homem ou 
mulher; fumante ou não fumante; participante ou não participante do programa; entre outros. As 
variáveis que têm apenas duas categorias também são chamadas de variáveis dummies. O teste t para 
amostras independentes é utilizado para comparar a distribuição de uma variável dependente 
quantitativa para dois grupos ou das condições experimentais. 
Referência: Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência 
Política. Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3 
 
D 
 
Para comparar no mínimo cinco grupos ou cinco condições experimentais, e então ter como 
variável dependente qualitativa. 
 
E 
 
Para comparar dez ou mais grupos ou condições experimentais, e então ter como variável 
independente quantitativa, que descreverá o fenômeno. 
 
Questão 9/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
javascript:void(0)
Leia o trecho abaixo: 
“O alistamento e o voto, em regra, são obrigatórios para todos os brasileiros natos e 
naturalizados, alfabetizados, com idade acima de 18 anos e inferior a 70 anos de idade, 
conforme o art. 14, § 1º, I, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
(...) O alistamento eleitoral se faz mediante a qualificação e a inscrição do eleitor na 
unidade de atendimento da Justiça Eleitoral correspondente à zona eleitoral do 
município do requerente, considerando como domicílio eleitoral, segundo o art. 42 do 
Código Eleitoral – Lei n.4.737, de 15 de julho de 1965 -, o “lugar de residência ou 
moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á 
domicílio qualquer delas”.” 
Fonte: BORN, Rogério Carlos Panorama do Direito Eleitoral e Partidário. Curitiba: 
Intersaberes, 2020, p.63 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, 
o que é uma população de eleitores, em uma pesquisa: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Aqueles que são escolhidos pelo pesquisador. 
 
B 
 
Aqueles eleitores que são filiados a partidos políticos. 
 
C 
 
Um grupo pequeno relativo ao grupo maior de eleitores. 
 
D 
 
Aqueles que têm direito a voto garantido pela Constituição Federal. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Aqueles que tem direito a voto garantido pela Constituição Federal. No caso das pesquisas de intenção 
de voto, os institutos de pesquisa podem se beneficiar de instituições sólidas como a Constituição 
Federal (que define quem pode votar) e como a Justiça Eleitoral (que se responsabiliza pelo 
alistamento em cada pleito), instituições que estipulam detalhadamente as definições e os critérios 
necessários para delimitar a população de interesse em uma pesquisa de intenção de voto. Nessas 
condições é intuitivo imaginar que existe logo de saída, antes de se começar a pesquisa, uma 
população de eleitores. Agora coloque-se no lugar de um químico que precisa realizar uma 
mensuração sobre a quantidade de moléculas que podem afetar uma reação química. O que poderá 
assegurar que todas as moléculas foram consideradas? Nesta situação, a definição da população de 
interesse certamente será mais laboriosa, já que você não dispõe do TSE, nem da Constituição da 
República Federativa do Brasil de 1988 para determinar sua população. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 2. Tema 1 
“População e amostra”. 
 
E 
 
Aqueles que fazem sentido para a pesquisa, que fazem parte de um espectro ideológico. 
 
Questão 10/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho abaixo: 
“Buscamos medir a porcentagem de mulheres que compõe as estruturas dirigentes dos 
partidos, analisando suas trajetórias e identificando variáveis que contribuíram ou não 
javascript:void(0)
para o ingresso e permanência dessas nos órgãos partidários. Nossa hipótese principal 
é de que quanto mais restrito o acesso ao órgão, menor seria a presença feminina, ou 
seja, considerando as devidas proporções, o “núcleo duro” teria menor porcentagem de 
mulheres que a Comissão Executiva e esta menos que o Diretório Nacional. Com isso, 
as mulheres teriam menos poder de decisão nas questões mais importantes dos 
partidos.” 
Fonte: LEVEGUEN, B. D.; CASTRO, L. A.; RIBEIRO, Pedro Floriano. Rompendo o teto 
de vidro: mulheres no comando dos partidos brasileiros. 41º Encontro Anual da 
ANPOCS, 2017. 
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência 
Política, analise as afirmações abaixo, verificando aquelas que apresentam as 
razões para um (uma) pesquisador (a) montar uma base de dados sobre o perfil 
de pessoas que dirigem os partidos políticos: 
I. Compreender o perfil de todos os deputados. 
II. Compreender como os partidos atuam no Congresso. 
III. Ter mais clareza acerca das estratégias adotadas pelos partidos para superarem 
seus adversários. 
IV. Entender melhor como funcionam as organizações partidárias conhecendo os 
atributos das pessoas que fazem parte das suas comissões executivas nacionais. 
Sobre as afirmações, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta 
 
B 
 
Apenas a afirmação II está correta. 
 
C 
 
Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
 
D 
 
Apenas as afirmações II e III estão corretas. 
 
E 
 
Apenas as afirmações III e IV estão corretas. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Apenas as afirmações III e IV estão corretas. Existem várias razões para realizar uma base de dados 
sobre o perfil das pessoas que dirigem os partidos políticos no Brasil. Podemos entender melhor como 
funcionam as organizações partidárias conhecendo os atributos das pessoas que fazem parte das suas 
comissões executivas nacionais. Sabendo quais são as características dos líderes das agremiações, 
podemos ter mais clareza acerca das estratégias adotadas pelos partidos para superarem seus 
adversários – o que nos ajuda a aumentar o conhecimento sobre o tema da competição política. Saber 
como funcionam as organizações que viabilizam a competição política é, então, um meio de conhecer 
a dinâmica do regime democrático – assumindo que eleições periódicas e regulares, proporcionadas 
por partidos políticos que competem entre si, sejam componentes importantes para o conceito de 
regime democrático. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. Tema 1 
“Decisões prévias à montagem de uma base de dados”. 
 
 
Questão 1/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Se todos os membros de uma população fossem idênticos uns aos outros em todos os 
sentidos, não haveria necessidade de procedimentos cuidadosos de amostragem; 
qualquer amostra seria suficiente. De fato, neste caso extremo de homogeneidade, um 
caso bastaria como amostra para estudar as características de toda a população. Antes 
de descartar essa ideia como impossível, lembre-se de que muito da amostragem 
científica é feita desta forma. Nas ciências físicas, em algumas situações, é seguro fazer 
tal suposição. O químico que testa certaspropriedades do carbono, por exemplo, não 
precisa passar pela enumeração sofrida de todo o carbono no mundo, para depois 
selecionar uma amostra probabilística de moléculas de carbono para estudo. Do mesmo 
modo, o médico ou o clínico que examina o sangue de uma pessoa não precisa retirar 
todo o sangue dela, para depois selecionar uma amostra probabilística de células 
sanguíneas. Para fins práticos, qualquer amostra de sangue da pessoa é suficiente. 
Mas, se há variação ou heterogeneidade na população estudada, o pesquisador deve 
usar procedimentos de amostragem mais controlados.” 
Fonte: BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Editora da 
UFMG, 2003, p.118. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que responda, 
corretamente, à questão: é comum utilizar uma Amostra Aleatória Simples (AAS) 
nas Ciências Sociais? 
Nota: 10.0 
 
A 
 
É comum, pois inclui populações gerais. 
 
B 
 
Sim, pois há exclusão de populações específicas. 
 
C 
 
Não, pois em uma sociedade a população é homogênea. 
 
D 
 
Sim, pois ela engloba da heterogeneidade dos grupos sociais. 
 
E 
 
É muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas as AAS, pois, via de 
regra, as populações de interesse são muito heterogêneas. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
No âmbito das ciências sociais, é muito difícil encontrar uma situação na qual se possa aplicar apenas 
as AAS, pois, via de regra, as populações de interesse são muito heterogêneas. Sendo assim, a 
probabilidade de uma AAS excluir da amostra os casos minoritários é muito elevada, e as estimativas 
que forem feitas para a população de interesse serão pouco confiáveis, pois é alta a probabilidade de 
esses grupos minoritários acabarem sendo excluídos da amostra. Portanto, quanto mais heterogênea 
for a população de interesse, mais importante será adotar outro protocolo de amostragem, que é a 
amostragem aleatória estratificada. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 2. Tema 2 
“Técnicas de amostragem e tipos de amostras”. 
 
javascript:void(0)
Questão 2/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho abaixo: 
“Diferentes desenhos de pesquisa ajudam a iluminar diferentes perguntas. Quando 
queremos focar em uma questão simples como a preferência do público por uma política 
governamental liberal ou conservadora, estudos transversais e séries temporais são 
ambos úteis. Eles simplesmente respondem a diferentes tipos de questões 
substantivas. 
Fonte: KELLSTEDT, P. M., & WHITTEN, G. D. Fundamentos da Pesquisa em Ciência 
Política. Blucher, 2015, p.11. 
A partir dos conteúdos da disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência 
Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o que deve ser 
observado na escolha de abordagens qualitativas ou quantitativas: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Os dados. 
 
B 
 
O resultado da pesquisa. 
 
C 
 
A introdução da pesquisa. 
 
D 
 
O público-alvo da pesquisa. 
 
E 
 
O intuito da pesquisa, o que se pretende responder. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
No intuito da pesquisa, o que se pretende responder. A diferença mais importante que devemos 
ressaltar com os adjetivos ‘quantitativo’ ou ‘qualitativo’ está nos intuitos das pesquisas, ou seja, a 
diferença está nos propósitos que orientam a atividade dos pesquisadores. A depender do objetivo da 
investigação, a abordagem adotada durante a pesquisa pode ser um pouco mais quantitativa ou um 
pouco mais qualitativa. As duas abordagens sempre devem coexistir, mas uma abordagem pode ser 
predominante em relação à outra, a depender das finalidades da pesquisa, das motivações do 
pesquisador, ou seja, a depender daquilo se busca alcançar com a pesquisa. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 2 
“O debate quali x quanti”. 
 
Questão 3/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia atentamente texto abaixo: 
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre a organização partidária e os recursos 
que as legendas desfrutam disputando votos. 
[...] 
Será, a partir de um indicador mobilizado para mensurar a estrutura partidária, essa a 
variável de controle sob a qual se assentam duas hipóteses: 
H1: os recursos de origem partidária, especificamente, serão distribuídos a fim de 
privilegiar os candidatos a despeito da estrutura organizativa; 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
H2: derivada da primeira, quanto mais estruturado estiver um partido 
organizacionalmente, mais equânime intrapartidariamente será a distribuição de 
recursos de campanha oriundos do partido político.” 
Do ponto de vista teórico, tais hipóteses apresentam em si duas discussões importantes 
e caras para os partidos políticos em sistemas eleitorais de lista aberta de alta 
magnitude (Riker 1982). Ambas focalizam o debate entre personalismo e partidarismo 
que envolve, desde os anos 1990, parte da produção acadêmica sobre o sistema político 
brasileiro (Carey e Shugart 1995; Coppedge 1997; Nicolau 2006; Samuels 1997; 
Samuels 1999a; Samuels 1999b). 
Fonte: Bolognesi, Bruno, Rodrigo R. Horochovski, Ivan J. Junckes y Karolina M. Roeder. 
2020. “Como os partidos distribuem o dinheiro. Estrutura organizacional e recursos 
eleitorais em 2014 no Brasil”. Colombia Internacional 104: 33-62. 
https://doi.org/10.7440/colombiaint104.2020.02 
Considerando o texto acima e os conteúdos estudados na disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, qual 
é a hipótese nula e a hipótese alternativa do texto acima: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
As duas hipóteses acima são nulas. 
 
B 
 
As duas hipóteses são alternativas. 
 
C 
 
Não há esses tipos de hipóteses no exemplo. 
 
D 
 
A primeira hipótese é a alternativa, a segunda a nula. 
 
E 
 
A primeira hipótese é a nula, a segunda é a alternativa. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
A primeira hipótese é a nula, a segunda é a alternativa. Mesmo sem conhecer o texto, podemos 
identificar a partir do “derivada da primeira”, uma vez que, caso a nula seja rejeitada, a alternativa 
será a hipótese a ser adotada. 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
Questão 4/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Por ora, chamo a atenção para o fato de que os valores próximos a zero na quantidade 
de mulheres de alguns partidos (PCB, SOLIDARIEDADE, DC e PSC) cria um enorme 
contraste com as 57 mulheres que aparecem na comissão executiva da REDE. A 
palavra que descreve esse fenômeno chama-se “dispersão”. Quanto mais heterogênea 
for a distribuição de valores, maior será a dispersão nesta distribuição. Se existem 
muitos valores distantes da posição central, então a média diz muito pouco acerca desta 
posição central. Essa é a razão pela qual devemos conhecer a mediana” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. 
Tema 4 “Criação de novas variáveis: gênero e ideologia”. 
javascript:void(0)
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, 
o que é a Mediana: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
O valor que ocorre com mais frequência. 
 
B 
 
O valor que ocorre com menos frequência. 
 
C 
 
O valor que separa a distribuição em duas metades. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
O valor que separa a distribuição em duas metades. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 4. Tema 4 
“Criação de novas variáveis: gênero e ideologia”. 
 
D 
 
O ponto central dos valores mais baixos de toda a base.E 
 
O ponto central de todos os valores mais altos de toda a base. 
 
Questão 5/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Após a Segunda Guerra Mundial, a hegemonia política e econômica dos Estados 
Unidos se expandiu também ao mundo acadêmico. Nas Ciências Sociais norte-
americanas, que tinham experimentado um grande crescimento durante o conflito 
bélico, as técnicas quantitativas saíram reforçadas. Na Sociologia, e especialmente na 
Ciência Política, o ensino de métodos quantitativos passou a ser padrão. Em alguns 
casos, houve excessos, como a mensuração extensiva de opiniões através de surveys, 
sem que houvesse necessariamente uma hipótese ou uma teoria que explicasse qual 
seria o objetivo de tal mensuração. Esta mensuração pelo prazer de mensurar foi 
denominada pejorativamente de ‘empiricismo’. Entretanto, a tendência a mensurar sem 
teoria e sua correspondente empolgação fetichista com o método foram perdendo 
progressivamente fôlego, na medida em que ficava evidente a inutilidade de parte dos 
dados coletados.” 
Fonte: CANO, Ignácio ‘Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências 
sociais no Brasil’, Sociologias, vol. 14, nº31, 2012, p. 103. 
Vimos na aula de Métodos Quantitativos em Ciência Política e na contextualização 
acima que a área passou por profundas transformações no século XX. Analise as 
afirmativas abaixo e assinale a alternativa que sintetize, corretamente, o que 
ocorreu com a Ciência Política a partir da década de 1920: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 
A 
 
Deparou-se com o surgimento de novas teorias. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
javascript:void(0)
 
B 
 
Deparou-se com o surgimento de novos objetos. 
Deparou-se com o surgimento de novos objetos. Para quem observava apenas as constituições liberais, 
os regimes totalitários eram percebidos como manifestações deformadas das instituições políticas. 
Com o tempo, se percebeu que o problema não estava na “realidade”, mas sim no arcabouço 
conceitual empregado pelos estudiosos dos fenômenos políticos. Ao final da segunda guerra o mundo 
era bem diferente. As antigas colônias europeias se transformaram em novos países, o mundo se 
dividia em duas potências, e havia um modelo alternativo ao capitalismo ocidental nos países 
alinhados com a União Soviética. Portanto, paulatinamente, a partir da década de 1920, a ciência 
política se deparou com o surgimento de novos objetos, que exigiam uma nova abordagem. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 3 
“Formação do campo nos EUA e a Ciência Política no Brasil”. 
 
C 
 
Deparou-se com o surgimento de novos pesquisadores. 
 
D 
 
Deparou-se com a utilização eficaz de antigos conceitos. 
 
E 
 
Deparou-se com o surgimento de novos bancos de dados estatísticos. 
 
Questão 6/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho abaixo: 
“É inegável que, historicamente, houve alguma decepção na ciência social com o seu 
próprio desempenho. O grau de universalidade e de cumulatividade do conhecimento 
social é indubitavelmente inferior ao atingido pelas ciências exatas ou naturais. Poder-
se-ia dizer que esta constatação gerou um mal-estar nas ciências sociais. Ele foi mais 
acentuado após os dois momentos históricos de otimismo quanto ao papel histórico da 
ciência social. O primeiro corresponde justamente ao positivismo inicial, quando se 
esperava que a ciência social trouxesse, para a sociedade, avanços comparáveis aos 
obtidos pela ciência natural na transformação do mundo, e Auguste Comte conseguia 
sonhar com um mundo regido pelos sociólogos na sua qualidade de especialistas no 
comportamento humano. O segundo grande momento, embora menos intenso, foi o 
imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, quando os avanços metodológicos 
experimentados ao serviço do esforço bélico abriram expectativas de uma evolução 
rápida do conhecimento científico-social que se traduzisse numa melhora do bem-estar. 
As expectativas, nesses dois momentos históricos, foram muito além das realizações 
efetivas.” 
Fonte: CANO, Ignácio ‘Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências 
sociais no Brasil’, Sociologias, vol. 14, nº31, 2012, p. 105. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, 
um legado positivo dos primeiros trabalhos empíricos desenvolvidos na Ciência 
Política brasileira: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 
A 
 
O conceito sobre democracia. 
javascript:void(0)
 
B 
 
As pesquisas de elites políticas. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
 
C 
 
O entendimento sobre sistema de governo. 
 
D 
 
O entendimento de coletividade no fazer científico. 
Talvez o principal legado que essa geração deixou tenha sido que a prática da pesquisa empírica não 
pode ser realizada individualmente, mas é uma tarefa que requer uma comunidade de pesquisadores. 
A ideia de acumular resultados, abordagens e metodologias está diretamente vinculada a esse legado, 
pois cada estudo individual deve somar um pouco para as pesquisas que foram feitas anteriormente, 
e somente assim a disciplina poderia alcançar sólidas generalizações. A melhor metáfora que podemos 
empregar para efeitos de ilustração é a da construção civil. Imagine que cada monografia de 
graduação, cada dissertação de mestrado, 
cada tese de doutorado seja como um tijolo na construção de um edifício: isoladamente nossos 
trabalhos são frágeis e sem significado, mas o conjunto desses trabalhos assegura que os resultados 
atingidos pela disciplina sejam sólidos e consistentes. Precisamos ter em mente que a atividade 
científica envolve essa dimensão comunitária, para entender o que é um modelo de análise, que 
veremos em nosso próximo tema. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 3 
“Formação do campo nos EUA e a Ciência Política no Brasil”. 
 
E 
 
O individualismo no desenvolvimento de pesquisas. 
 
Questão 7/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Viemos reforçando em nosso curso de métodos quantitativos em ciência política a 
centralidade da organização de nossas ideias e de nossos procedimentos. Ao 
insistirmos sobre todos os cuidados que devemos tomar ao preparar uma base de 
dados, com isso os professores de métodos quantitativos estão a explicar a quantidade 
de decisões que precisam ser tomadas ao manipular as informações recolhidas sobre 
as fontes, para com elas montar (com êxito) uma base de dados. Sendo assim, se você 
abre uma nova coluna para fazer observações no meio da sua base de dados, ou se 
você usa a parte de baixo da sua base para fazer anotações que você julgou relevantes, 
com isso você pode estar poluindo seu instrumento de trabalho, já que está inserindo, 
nele, registros que não podem ser corretamente entendidos como atributos das 
unidades de análise. Assim, em uma base de dados poluída, não existem (ou não se 
respeitam) regras e protocolos para saber o que se registra em cada linha e em cada 
coluna da base de dados.” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 5. 
Conversa Inicial. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, 
o que é a coluna, em uma base de dados: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 
A 
 
Um caso a ser analisado. 
javascript:void(0)
 
B 
 
A média dos valores observados. 
 
C 
 
A quantidade de casos a serem analisados. 
 
D 
 
Uma informação sobre o caso a ser analisado. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
 
E 
 
Uma variável ou atributo que contém uma qualidade do caso que se quer analisar. 
Em uma base de dados, cada linha é um caso, é uma unidadea ser analisada, e cada coluna é uma 
variável, ou seja, um atributo que contém uma qualidade do caso que se quer analisar. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 5. Conversa 
Inicial. 
 
Questão 8/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
“A fosfoetanolamina sintética é eficaz na cura do câncer? 
A Lei n. 13.269, de 13 de abril de 2016 (Brasil, 2016), autorizou o uso da 
fosfoetanolamina sin-tética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna. A 
pílula do câncer, como ficou conhecida no Brasil, supostamente ajudava na recuperação 
dos pacientes. A substância foi originalmente desenvolvida pelo professor de Química 
Gilberto Chierice, da Universidade de São Paulo em São Carlos (Amaral, 2017). De 
acordo com dados oficiais, estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham recebido o 
medicamento. Porém, a comunidade científica, representada por diferentes instituições, 
como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Sociedade Brasileira para 
o Progresso da Ciência (SBPC) e até o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e 
Tecnologia (MCTI), discordou da eficácia da pílula do câncer. O debate chegou à justiça, 
já que muitos pacientes tentaram garantir a disponibilidade do remédio mesmo na 
ausência de estudos sobre os seus efeitos. A comoção pública foi tão grande que o caso 
foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de muita controvérsia, o Instituto 
do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) decidiu suspender a inclusão de novos 
pacientes no teste clínico de avaliação da substância em razão da ausência de efeitos 
significativos.” 
Fonte: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de 
Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que apresente, 
corretamente, o que é uma hipótese científica: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
É a confirmação de algo. 
 
B 
 
É uma conjectura sobre uma relação de causalidade apenas. 
 
C 
 
É uma conjectura sobre algo e que não precisa ser necessariamente testado. 
 
D 
 
É uma conexão entre duas variáveis e que se confirma verificando-se a teoria. 
javascript:void(0)
 
E 
 
É uma conjectura a respeito da relação entre uma variável independente e uma variável 
dependente. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Na linguagem informal, hipótese é sinônimo de suposição ou conjectura. Na ciência, essa definição é 
apenas parcialmente correta. Não é qualquer suposição ou conjectura que pode ser testada. Portanto, 
o primeiro critério para compreender o significado de hipótese científica é a sua testabilidade. O 
professor Van Evera (1997, p. 9, tradução nossa) define hipótese como: "uma conjectura da relação 
esperada entre dois fenômenos. Assim como leis, hipóteses podem ser de dois tipos: causais (A causa 
B) e não causais - A e B são causados por C; dessa forma A e B são correlacionados, mas nem A 
causa B nem B causa A". Similarmente, Colher, Mahoney e Seawright (2004) entendem hipótese 
como uma suposição a respeito de uma relação entre uma ou mais variáveis independentes e uma 
variável dependente. Seguindo esses ensinamentos, definimos hipótese como uma conjectura a 
respeito da relação entre uma variável independente (VI) e uma variável dependente (VD). 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
Questão 9/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o texto abaixo: 
“Qual o impacto da presença de mulheres na ciência e da discussão sobre gênero nos 
resultados de pesquisas científicas? Artigo publicado em 2018 na revista científica 
Lancet Oncology mostra, por exemplo, que considerar a variável sexo na compreensão 
de dinâmicas 
genéticas e hormonais pode trazer inovação à imunoterapia contra o câncer. Em 2017, 
estudo divulgado pela Nature Medicine revelou que a descoberta de diferenças sexuais 
em padrões moleculares permite aprimorar o desenvolvimento de remédios para alívio 
da dor e depressão. Em movimento que teve início no final da década de 1980 e ganhou 
força a partir dos anos 2000, cientistas têm incorporado a análise de sexo e gênero em 
seus projetos. A medida tem dado novos rumos a estudos em múltiplas áreas do 
conhecimento, como biomedicina, demografia, inteligência artificial e filosofia.” 
Fonte: Nexo Jornal. O gênero da ciência. Link para matéria: 
https://www.nexojornal.com.br/externo/2020/03/06/O-g%C3%AAnero-da-
ci%C3%AAncia 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de 
Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que defina, 
corretamente, hipótese a partir das variáveis: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Hipótese é uma negação a respeito de uma relação entre três variáveis. 
 
B 
 
Hipótese é uma afirmação a respeito de uma relação entre duas variáveis. 
 
C 
 
Hipótese é uma conjectura a respeito da relação entre variáveis independentes. 
 
D 
 
Hipótese é uma conjectura a respeito da relação entre duas variáveis dependentes. 
javascript:void(0)
 
E 
 
Hipótese é uma conjectura a respeito da relação entre pelo menos uma variável 
independente (VI) e uma variável dependente (VD). 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Colher, Mahoney e Seawright (2004) entendem hipótese como uma suposição a respeito de uma 
relação entre uma ou mais variáveis independentes e uma variável dependente. Seguindo esses 
ensinamentos, definimos hipótese como uma conjectura a respeito da relação entre uma variável 
independente (VI) e uma variável dependente (VD). Além disso, uma hipótese deve apresentar três 
componentes básicos: (1) uma relação esperada; (2) uma variável independente; e (3) uma variável 
dependente. O segundo critério para a elaboração de uma hipótese é que ela deve conter variáveis e 
estabelecer uma relação esperada entre elas. 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
Questão 10/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o texto a seguir: 
“Para quase todo fenômeno de interesse de cientistas políticos existe mais de um 
desenho de pesquisa que eles podem implementar para responder a perguntas sobre 
relações causais. Antes de começar um projeto, pesquisadores precisam decidir entre 
utilizar um método experimental ou observacional; e, como é comum acontecer, se 
optarem pelo último, eles devem decidir qual tipo de estudo observacional utilizar. 
Algumas vezes, pesquisadores escolhem mais de um tipo de desenho de pesquisa (...) 
Nenhuma das abordagens é inerentemente melhor ou pior do que a outra. Ambas jogam 
luz em diferentes aspectos da realidade social. Qual desenho de pesquisa os 
pesquisadores devem escolher depende do tipo de pergunta que eles pretendem fazer 
e responder.” 
Fonte: KELLSTEDT, P. M., & WHITTEN, G. D. Fundamentos da Pesquisa em Ciência 
Política. Blucher, 2015, p.111 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Métodos Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, 
corretamente, qual abordagem é melhor, se quantitativa ou qualitativa, em uma 
pesquisa científica: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Quantitativa é melhor, pois é replicável. 
 
B 
 
Qualitativa é melhor, pois é mais detalhista. 
 
C 
 
Quantitativa é melhor, pois encontra padrões. 
 
D 
 
Qualitativa é melhor, pois encontra o sentido da ação. 
 
E 
 
Não há oposição, antagonismo e hierarquia entre as abordagens, pois elas mostram coisas 
diferentes e são complementares. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
javascript:void(0)
Você acertou! 
Não há oposição, antagonismo e hierarquia entre as abordagens, pois elas mostram coisas diferentes 
e são complementares. É corretoobservar que existem diferenças entre as abordagens, mas essas 
diferenças não implicam oposição ou antagonismo, tampouco hierarquia 
entre abordagens qualitativas ou quantitativas. Ao adotar uma abordagem, estamos jogando luz sobre 
um conjunto de fenômenos que não podem ser observados pela outra, e o ideal é que se possa, na 
medida do possível, idealizar soluções que contemplem a complementaridade entre as duas 
abordagens; Se você estiver fazendo uma pesquisa acadêmica, o emprego de recursos usualmente 
acionados em pesquisas qualitativas, como uma entrevista em profundidade, poderá tornar o 
instrumento de pesquisa muito mais perspicaz. Se você estiver atuando na equipe de uma campanha 
eleitoral, um experimento com um grupo focal pode tornar sua estratégia de propaganda política muito 
mais delineada. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 2 
“O debate quali x quanti”. 
 
 
Questão 1/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Viemos reforçando em nosso curso de métodos quantitativos em ciência política a 
centralidade da organização de nossas ideias e de nossos procedimentos. Ao 
insistirmos sobre todos os cuidados que devemos tomar ao preparar uma base de 
dados, com isso os professores de métodos quantitativos estão a explicar a quantidade 
de decisões que precisam ser tomadas ao manipular as informações recolhidas sobre 
as fontes, para com elas montar (com êxito) uma base de dados. Sendo assim, se você 
abre uma nova coluna para fazer observações no meio da sua base de dados, ou se 
você usa a parte de baixo da sua base para fazer anotações que você julgou relevantes, 
com isso você pode estar poluindo seu instrumento de trabalho, já que está inserindo, 
nele, registros que não podem ser corretamente entendidos como atributos das 
unidades de análise. Assim, em uma base de dados poluída, não existem (ou não se 
respeitam) regras e protocolos para saber o que se registra em cada linha e em cada 
coluna da base de dados.” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 5. 
Conversa Inicial. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, 
o que é a coluna, em uma base de dados: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Um caso a ser analisado. 
 
B 
 
A média dos valores observados. 
 
C 
 
A quantidade de casos a serem analisados. 
 
D 
 
Uma informação sobre o caso a ser analisado. 
javascript:void(0)
 
E 
 
Uma variável ou atributo que contém uma qualidade do caso que se quer analisar. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Em uma base de dados, cada linha é um caso, é uma unidade a ser analisada, e cada coluna é uma 
variável, ou seja, um atributo que contém uma qualidade do caso que se quer analisar. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 5. Conversa 
Inicial. 
 
Questão 2/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o texto a seguir: 
“Arraes, Amorim Neto e Simonassi (2017) testam a hipótese alternativa de que existe 
uma relação positiva entre recursos financeiros e desempenho eleitoral. A hipótese nula, 
então, é de que não existe relação entre essas variáveis”. 
Fonte: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Métodos Quantitativos em 
Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a definição de hipótese 
nula: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 
A 
 
A hipótese nula anula o estudo científico. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
B 
 
A hipótese nula é igual a hipótese alternativa. 
 
C 
 
A hipótese nula nega a relação entre as variáveis. 
Na pesquisa empírica, usualmente, há duas hipóteses rivais: a nula (Ho) e a alternativa (Ha). Como 
regra, a nula nega a existência da relação entre as variáveis e/ou a diferença entre grupos. Por sua vez, 
a alternativa sempre se opõe à hipótese nula. Não importa a área, toda pesquisa científica segue essa 
mesma lógica. 
Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência Política. 
Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
D 
 
A hipótese nula confirma a relação entre as variáveis. 
 
E 
 
A hipótese nula é a confirmação da relação entre variável independente e dependente 
 
Questão 3/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Após a Segunda Guerra Mundial, a hegemonia política e econômica dos Estados 
Unidos se expandiu também ao mundo acadêmico. Nas Ciências Sociais norte-
javascript:void(0)
javascript:void(0)
americanas, que tinham experimentado um grande crescimento durante o conflito 
bélico, as técnicas quantitativas saíram reforçadas. Na Sociologia, e especialmente na 
Ciência Política, o ensino de métodos quantitativos passou a ser padrão. Em alguns 
casos, houve excessos, como a mensuração extensiva de opiniões através de surveys, 
sem que houvesse necessariamente uma hipótese ou uma teoria que explicasse qual 
seria o objetivo de tal mensuração. Esta mensuração pelo prazer de mensurar foi 
denominada pejorativamente de ‘empiricismo’. Entretanto, a tendência a mensurar sem 
teoria e sua correspondente empolgação fetichista com o método foram perdendo 
progressivamente fôlego, na medida em que ficava evidente a inutilidade de parte dos 
dados coletados.” 
Fonte: CANO, Ignácio ‘Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências 
sociais no Brasil’, Sociologias, vol. 14, nº31, 2012, p. 103. 
Vimos na aula de Métodos Quantitativos em Ciência Política e na contextualização 
acima que a área passou por profundas transformações no século XX. Analise as 
afirmativas abaixo e assinale a alternativa que sintetize, corretamente, o que 
ocorreu com a Ciência Política a partir da década de 1920: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Deparou-se com o surgimento de novas teorias. 
 
B 
 
Deparou-se com o surgimento de novos objetos. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Deparou-se com o surgimento de novos objetos. Para quem observava apenas as constituições liberais, 
os regimes totalitários eram percebidos como manifestações deformadas das instituições políticas. 
Com o tempo, se percebeu que o problema não estava na “realidade”, mas sim no arcabouço 
conceitual empregado pelos estudiosos dos fenômenos políticos. Ao final da segunda guerra o mundo 
era bem diferente. As antigas colônias europeias se transformaram em novos países, o mundo se 
dividia em duas potências, e havia um modelo alternativo ao capitalismo ocidental nos países 
alinhados com a União Soviética. Portanto, paulatinamente, a partir da década de 1920, a ciência 
política se deparou com o surgimento de novos objetos, que exigiam uma nova abordagem. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 3 
“Formação do campo nos EUA e a Ciência Política no Brasil”. 
 
C 
 
Deparou-se com o surgimento de novos pesquisadores. 
 
D 
 
Deparou-se com a utilização eficaz de antigos conceitos. 
 
E 
 
Deparou-se com o surgimento de novos bancos de dados estatísticos. 
 
Questão 4/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Um modelo de análise é composto por pelo menos seis partes: hipóteses, conceitos, 
variáveis, indicadores, resultados, e referências, todos eles estão articulados entre si, e 
um não existe sem o outro.” 
javascript:void(0)
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. 
Tema 4 “Modelo de Análise: como combinar ideias, dados e evidências? ”. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente,o que são referências: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
São o nome que damos às ideias. 
 
B 
 
São os valores que podem assumir uma variável. 
 
C 
 
São as perguntas, conjecturas sobre um problema. 
 
D 
 
São os trabalhos que alguém já fez sobre aquele assunto. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
São os trabalhos que alguém já fez sobre aquele assunto. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 4 
“Modelo de Análise: como combinar ideias, dados e evidências? ”. 
 
E 
 
São representações compartilhadas, e elas nos ajudam a pensar em boas hipóteses. 
 
Questão 5/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho abaixo: 
“É inegável que, historicamente, houve alguma decepção na ciência social com o seu 
próprio desempenho. O grau de universalidade e de cumulatividade do conhecimento 
social é indubitavelmente inferior ao atingido pelas ciências exatas ou naturais. Poder-
se-ia dizer que esta constatação gerou um mal-estar nas ciências sociais. Ele foi mais 
acentuado após os dois momentos históricos de otimismo quanto ao papel histórico da 
ciência social. O primeiro corresponde justamente ao positivismo inicial, quando se 
esperava que a ciência social trouxesse, para a sociedade, avanços comparáveis aos 
obtidos pela ciência natural na transformação do mundo, e Auguste Comte conseguia 
sonhar com um mundo regido pelos sociólogos na sua qualidade de especialistas no 
comportamento humano. O segundo grande momento, embora menos intenso, foi o 
imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, quando os avanços metodológicos 
experimentados ao serviço do esforço bélico abriram expectativas de uma evolução 
rápida do conhecimento científico-social que se traduzisse numa melhora do bem-estar. 
As expectativas, nesses dois momentos históricos, foram muito além das realizações 
efetivas.” 
Fonte: CANO, Ignácio ‘Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências 
sociais no Brasil’, Sociologias, vol. 14, nº31, 2012, p. 105. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, assinale a alternativa que expõe, corretamente, 
um legado positivo dos primeiros trabalhos empíricos desenvolvidos na Ciência 
Política brasileira: 
Nota: 10.0 
javascript:void(0)
 
A 
 
O conceito sobre democracia. 
 
B 
 
As pesquisas de elites políticas. 
 
C 
 
O entendimento sobre sistema de governo. 
 
D 
 
O entendimento de coletividade no fazer científico. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Talvez o principal legado que essa geração deixou tenha sido que a prática da pesquisa empírica não 
pode ser realizada individualmente, mas é uma tarefa que requer uma comunidade de pesquisadores. 
A ideia de acumular resultados, abordagens e metodologias está diretamente vinculada a esse legado, 
pois cada estudo individual deve somar um pouco para as pesquisas que foram feitas anteriormente, 
e somente assim a disciplina poderia alcançar sólidas generalizações. A melhor metáfora que podemos 
empregar para efeitos de ilustração é a da construção civil. Imagine que cada monografia de 
graduação, cada dissertação de mestrado, 
cada tese de doutorado seja como um tijolo na construção de um edifício: isoladamente nossos 
trabalhos são frágeis e sem significado, mas o conjunto desses trabalhos assegura que os resultados 
atingidos pela disciplina sejam sólidos e consistentes. Precisamos ter em mente que a atividade 
científica envolve essa dimensão comunitária, para entender o que é um modelo de análise, que 
veremos em nosso próximo tema. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 1. Tema 3 
“Formação do campo nos EUA e a Ciência Política no Brasil”. 
 
E 
 
O individualismo no desenvolvimento de pesquisas. 
 
Questão 6/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
“Na pesquisa social, na maior parte das vezes, não é possível realizar experimentos. 
Por exemplo, não é eticamente razoável negar um benefício social a uma família em 
vulnerabilidade econômica para tentar avaliar o efeito de um programa de distribuição 
de renda. Em outras oportunidades, é logisticamente impossível fazer uma pesquisa 
experimental, mesmo que eticamente aceitável. Por esse motivo, a maior parte da 
pesquisa social é observacional, e não experimental'. Infelizmente, como não é possível 
fazer o sorteio dos casos que compõem os grupos, as inferências são mais suscetíveis 
a vieses.” 
Fonte: Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em 
Ciência Política. Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa 
que expõe, corretamente, as características da pesquisa observacional: 
I. Os dados observacionais precisam ir além do que é colocado na análise experimental. 
II. A pesquisa observacional também procura examinar o efeito causal entre as 
variáveis. 
III. O efeito causal em uma pesquisa observacional não pode ser calculado pela simples 
diferença média entre os grupos. 
javascript:void(0)
IV. O efeito causal em uma pesquisa observacional pode ser calculado pela diferença 
média entre os grupos e a sua exposição gráfica. 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
B 
 
Apenas a afirmação II está correta. 
 
C 
 
Apenas a afirmação III está correta. 
 
D 
 
Apenas a afirmação IV está correta. 
 
E 
 
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
A pesquisa observacional também procura examinar o efeito causal do tratamento (variável 
independente) e saber a variação da variável resposta (variável dependente). No entanto, não contam 
no sorteio aleatório observações que estão recebendo o tratamento (grupo de tratamento) e os casos 
controle (grupo de controle). Por esse motivo, não é possível eliminar todos os vieses que podem 
contaminar as inferências. O efeito causal não pode ser calculado pela simples diferença média entre 
os grupos. Por esse motivo, as ferramentas estatísticas para a análise de dados observacionais precisam 
ir além do que é tipicamente utilizado por um médico, um biólogo ou um farmacêutico. Há diferenças 
consideráveis entre estudar um rato em laboratório e analisar o desempenho de um deputado no 
Congresso Nacional. 
Referência: Referência: FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto. Métodos Quantitativos em Ciência 
Política. Curitiba: Intersaberes, 2019, Capítulo 3. 
 
Questão 7/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o texto abaixo: 
“No livro “Evidências: Sobre o bom uso de dados em ciências sociais” o professor 
Howard S. Becker relata (2022, p. 21 de 406, kindle edition) sobre uma pesquisa 
realizada nos anos 1950, por Lois Dean sobre a participação de associados em uma 
seção sindical. A autora da pesquisa reuniu dados sobre o que os membros do sindicato 
diziam ser seu comparecimento nas reuniões do sindicato. A ideia da pesquisa era 
verificar se o nível de comparecimento nas reuniões poderia estar relacionado com a 
orientação política (mais liberal ou mais conservadora) das pessoas que foram 
entrevistadas. 
Depois de realizadas as pesquisas a autora encontrou o padrão esperado, que 
associava ter comparecido mais a reuniões com ter opiniões políticas mais liberais do 
que as pessoas que não compareciam a tantas reuniões. Os resultados encontrados 
por essa pesquisa estavam equivocados. Durante sua pesquisa a autora descobriu uma 
maneira de “confirmar” a participação nas reuniões. Um colega que também estudava 
o sindicato registrou os nomes de todos os presentes, e a pesquisadora marcou 
secretamente cada questionário, de um modo que lhe permitisse distinguir quem 
fornecia as repostas exatas e quem estava “dissimulando”, e que acabarampor 
exagerar na pesquisa o número de reuniões a que tinham comparecido pelo apego que 
tinham à sua organização. Quando a autora ajustou os resultados para levar em conta 
javascript:void(0)
o “comparecimento real”, os padrões que ela havia detectado desapareceram. Assim, 
afirma Becker 
‘Não poderíamos confiar no quesito comparecimento a reuniões como algo com um 
efeito previsível sobre a postura política dos associados, e tampouco sobre poderíamos 
confiar que a tendência a inflar os resultados mostrava um efeito previsível. Em outras 
palavras, o que as pessoas nos diziam sobre o comparecimento às reuniões não nos 
dava um índice confiável de coisa alguma. Portanto, não podia ser usado como 
evidências das crenças políticas ou de comportamentos reais do entrevistado: aqueles 
dados não podiam ter o peso que a pesquisa punha sobre eles.’” 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 3. 
Tema 3 “Nível de mensuração das variáveis”. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Métodos Quantitativos em Ciência Política, analise as afirmações abaixo, sobre 
algumas lições que o estudante pode tirar do caso acima: 
I. O pesquisador deve procurar a verdade oculta por trás dos dados. 
II. A pesquisa é responsabilidade do pesquisador e não do respondente. 
III. Em nenhuma hipótese pode-se postular respostas dissimuladas a um questionário. 
IV. O questionário pode ser feito por qualquer pessoa, mesmo que não entenda sobre 
o tema abordado. 
Sobre as afirmações, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
B 
 
Apenas a afirmação II está correta 
 
C 
 
Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
 
D 
 
Apenas as afirmações II e III estão corretas. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Há ao menos duas lições que devemos levar desta situação. A primeira e a mais importante delas é 
que a responsabilidade pela investigação sempre será do pesquisador, e não dos respondentes que 
participaram dela. As condutas realizadas nessa investigação certamente seriam reprovadas em comitê 
de ética em pesquisa, pois em nenhuma hipótese pode-se postular respostas dissimuladas a um 
questionário. O erro neste caso está nas perguntas, e não nos respondentes. Ao invés de procurar a 
“verdade oculta” por trás dos dados, precisamos ficar atentos para não criar artefatos pretensamente 
técnicos para conferir um verniz quantitativo às mensurações que são simplesmente equivocadas. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 3. Tema 3 
“Nível de mensuração das variáv 
 
E 
 
Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas. 
 
Questão 8/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
javascript:void(0)
“Amostras de surveys devem representar as populações das quais são retiradas, se 
devem fornecer estimativas úteis quanto às características daquela população. Não 
necessitam, contudo, ser representativas em todos os aspectos; representatividade, no 
sentido que tem para a amostragem, limita-se às características relevantes para os 
interesses substantivos da pesquisa. Um princípio básico da amostragem probabilística 
é: uma amostra será representativa da população da qual foi selecionada se todos os 
membros da população tiverem oportunidade igual de serem selecionados para a 
amostra.” 
Fonte: BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Editora da 
UFMG, 2003, p.119. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Métodos 
Quantitativos em Ciência Política, analise as afirmações abaixo, considerando o 
que o pesquisador deve fazer ao escolher fazer uma pesquisa em uma amostra: 
 
I. Relatar de forma clara a sua decisão. 
II. Deixar claro que é um estudo de amostra e não de população. 
III. Homogeneizar todos os perfis, uma vez que o eleitor de um estado é igual ao de 
outro. 
IV. Tomar cuidado e relatar o passo a passo, as escolhas, para que a pesquisa possa 
gerar interpretações corretas. 
Quanto ao que o pesquisador deve fazer ao escolher fazer uma pesquisa em uma 
amostra, é correto afirmar que: 
 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
B 
 
Apenas a afirmação II está correta 
 
C 
 
Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
 
D 
 
Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
 
E 
 
Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas. Uma das primeiras decisões que devemos tomar ao 
realizar um estudo de caráter quantitativo é se o nosso estudo se realizará sobre uma amostra ou se 
ele se realizará sobre uma população. Se decidirmos fazer um estudo com base em uma amostra, então 
é preciso relatar de modo muito claro essa decisão, para que o leitor do trabalho (ou a pessoa que 
demandou ao gestor a sua realização), possa saber que estamos fazendo um estudo de amostra, e não 
de população. Por que isso é assim tão importante? Para evitar intepretações equivocadas da parte de 
quem vai se apropriar dos resultados. Considere uma amostra para verificar a intenção de voto em 
todos os estados brasileiros, e considere que eu faça parte da equipe de pessoas que coletou dados de 
intenções de voto entre os paranaenses selecionados para compor a amostra. Por mais cuidadosos que 
tenham sido meus procedimentos de aplicação do questionário, eu não posso fazer inferências sobre 
os eleitores paranaenses, pois essa não é uma amostra representativa dos eleitores deste Estado, visto 
que, para ser uma amostra de todos os Estados brasileiros, as características de todas as demais 
unidades da federação devem ter sido consideradas ao elaborar a amostra, e não apenas da população 
de eleitores paranaenses. 
Referência: Rota de Aprendizagem de Métodos Quantitativos em Ciência Política. Aula 2. Tema 1 
“População e amostra”. 
 
Questão 9/10 - Métodos Quantitativos na Gestão Pública 
 Ler em voz alta 
Leia o trecho a seguir: 
“Um trabalho publicado na plataforma PsyArXiv indica que a proporção de pesquisas 
que não conseguem confirmar hipóteses formuladas por seus autores é maior do que 
se calculava – e sugere que o expediente de descartar ou omitir esses resultados 
negativos por considerá-los irrelevantes sobrevaloriza os achados positivos e pode 
produzir vieses. 
[...] 
Foram encontrados outros problemas também em parte dos estudos com resultados 
negativos que renderam artigos científicos, como omissões de dados desfavoráveis e 
alteração da hipótese original para adaptá-la aos achados. Em alguns casos, resultados 
secundários sem significância estatística foram apresentados como se fossem positivos, 
assim como foram apontadas tendências sem respaldo nos dados.” 
Fonte: A relevância dos resultados nulos. Revista FAPESP. Disponível em: 
https://revistapesquisa.fapesp.br/a-relevancia-dos-resultados-nulos/ 
Considerando os conteúdos vistos na disciplina de Métodos Quantitativos em Ciência 
Política, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que 
sintetiza corretamente o que é significância estatística: 
I. Ela serve para verificarmos se os resultados amostrais são efetivamente 
representativos da população. 
II. O p-valor, o teste de significância, é uma probabilidade de observarmos os resultados 
esperados assumindo que a hipótese nula é verdadeira. 
III. Dela é fornecida uma medida objetiva para a tomada de decisão a respeito da 
razoabilidade de determinada hipótese, se podemos considerá-la ou não verdadeira. 
IV. Um p-valor muito pequeno indica que a hipótese alternativa é rejeitada, já que ela é 
que está sendo testada, e a hipótese nula será acatada nessa situação hipotética. 
Nota: 10.0 
 
A 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
B 
 
Apenas a afirmação II está correta. 
 
C 
 
Apenas a afirmação III está correta 
 
D 
 
Apenas a afirmação IV está correta.

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