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LIVRO: JUNQUEIRA & CARNEIRO, 12ª ED, PÁGINA 68, em relação ao termos lâmina e 
membrana basal. 
“Nem todos os estudiosos concordam com o uso dos termos membrana basal e lâmina basal, e 
ambos são às vezes usados indiscriminadamente, causando bastante confusão. Neste livro, 
"lâmina basal" é usado para indicar a lâmina densa e a presença eventual de uma lâmina rara, 
estruturas vistas ao microscópio eletrônico. "Membrana basal" é usado neste livro para indicar 
a faixa mais espessa vista ao microscópio de luz.” 
 
 
Classificação 
Tecidos conjuntivos embrionários 
 Tecido conjuntivo mesenquimal 
 Tecido conjuntivo mucoso 
Tecido conjuntivo propriamente dito 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 Tecido conjuntivo denso- classificado em denso modelado; denso não modelado 
Tecido reticular 
Tecido adiposo 
 
FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS 
CITOLOGIA/HISTOLOGIA 
AULA PRÁTICA TECIDO CONJUNTIVO 
CURSO: MEDICINA Período: 1º Turmas: A, B 
Professora Ms. KARINE CARDOSO DOS SANTOS 
Tecido conjuntivo especial 
 Cartilagem 
 Osso 
 Sangue 
 
TECIDO CONJUNTIVO RETICULAR 
Formado principalmente por fibras de colágeno tipo III, constitui a trama em forma de rede de alguns 
órgãos tais como: fígado, baço, medula óssea, tecido muscular liso, linfonodos. Normalmente, 
as fibras reticulares são produzidas por fibroblastos, embora as células musculares lisas produzam 
o colágeno tipo III no músculo liso. 
 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO 
Muito rico em fibras e pobre em células, em comparação ao tecido conjuntivo frouxo. Dependendo 
da orientação das fibras, o tecido conjuntivo denso é classificado em modelado e não modelado. 
As fibras de colágeno tipo I do tecido conjuntivo denso não modelado são dispostas aparentemente 
de maneira desorganizada e proporcionam ao tecido grande flexibilidade e elasticidade, mas, ao 
mesmo tempo, conferem a ele a capacidade de resistir às forças de tensão. Este tecido forma: 
derme da pele, a cápsula de muitos órgãos, uma fina camada de tecido conjuntivo que 
envolve os nervos e os grandes vasos sanguíneos. 
 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO 
É classificado em colagenoso e elástico, pois, depende do tipo de fibra que o compõe. 
 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO COLAGENOSO 
Forma: tendões, aponeuroses e ligamentos. É formado principalmente, de feixes espessos, 
grossos, paralelos de fibras de colágeno do tipo I densamente organizadas, contendo quantidade 
escassa de substância fundamental amorfa e fibroblastos comprimidos entre os feixes de fibras. 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO ELÁSTICO 
Formado por fibras elásticas densamente organizadas, dispostas paralelamente entre si com 
fibroblastos entre as lâminas elásticas. Este tecido se organiza em lâminas perfuradas, como na 
membrana fenestrada a aorta, ou em feixes espessos e curtos, como nos ligamentos da nuca na 
coluna vertebral. 
 
Células do tecido conjuntivo: 
-Fibroblastos 
-Macrófagos, 
-Mastócitos, 
-Plasmócitos, 
-Células adiposas: Células adiposas são células do tecido conjuntivo que se tornaram 
especializadas no armazenamento de energia na forma de triglicerídios (gorduras neutras). 
-Leucócitos. 
- Células fixas são: fibroblastos, adipócitos, pericitos, mastócitos, macrófagos. 
-células transitórias: leucócitos. 
 
Fibroblasto: célula mais comum do tec. conjuntivo é a principal responsável pela formação das 
fibras e do material intercelular amorfo. Possui mobilidade, porém, muito lenta. 
Sintetiza colágeno, elastina, proteoglicanas e glicoproteínas estruturais. 
Os fibroblastos raramente se dividem em pessoas adultas, exceto quando o organismo requer 
fibroblastos adicionais. 
Fibrócito: célula menor. Com estímulo adequado como ocorre nos processos de cicatrização, o 
fibrócito pode voltar a sintetizar fibras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Macrófagos: Os macrófagos estão distribuídos na maioria dos órgãos e constituem o sistema 
fagocitário mononuclear. São células de vida longa e podem sobreviver por meses nos tecidos. 
Função: atuam como elementos de defesa. Eles fagocitam restos celulares, fragmentos de fibras 
da matriz extracelular, células neoplásicas (cancerosas), bactérias e elementos inertes que 
penetram o organismo. Os macrófagos também são células secretoras capazes de produzir uma 
impressionante variedade de substâncias que participam nas funções de defesa e reparo dos 
tecidos. 
 
 
Figura 5.2 Corte histológico de tecido conjuntivo frouxo que mostra vários 
fibroblastos (F) ativos com núcleo grande, nucléolo evidente e citoplasma 
abundante e basófilo. Observe os inúmeros prolongamentos citoplasmáticos 
dos fibroblastos (setas) que se destacam entre as fibrílas finas de colágeno. 
(Coloração: hematoxilina-eosina. Médio aumento. Imagem de T.M.T. Zom.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Plasmócitos: são pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos à 
penetração de bactérias e proteínas estranhas, como a mucosa intestinal. São abundantes nas 
inflamações crõnicas (em que predominam plasmócitos, linfócitos e macrofágos). 
 
 
www.unicamp.com.br 
 
 
 
http://www.unicamp.com.br/
 
 
-Mastócitos: amplamente distribuídos pelo corpo, porém, são particularmente abundantes na 
derme e nos tratos digestivo e respiratório. 
Esses mastócitos imaturos circulam no sangue, cruzam a parede de vênulas e capilares e penetram 
os tecidos, onde vão proliferar e se diferenciar. Embora sejam, em muitos aspectos, semelhantes 
aos leucócitos basófilos, os mastócitos se originam de tuna célula-tronco diferente. 
O núcleo é pequeno, esférico e central e de difícil observação por estar frequentemente encoberto 
pelos grânulos citoplasmáticos. 
Liberam: histamina, heparina, condroitinsulfato, arilsulfatase, proteases neutras, fator 
quimmiotático de: eosinófilo, neutrófilo, leucotrienos C4, D4, E4, prostaglandina D2, tromboxano 
A2, bradicininas, fator de ativação de plaquetas. 
Função: atuar em resposta as inflamações, colaboram com as reações imunes, nas reações 
alérgicas e nas infestações parasitárias. 
 
 
 
www.google.com.br/imagem/mastócitos 
 
-Pericitos: derivados das células mesenquimais, envolvem parcialmente células endoteliais dos 
capilares e vênulas. Podem dar origem aos fibroblastos, células endoteliais ou células musculares 
lisas vasculares em resposta à lesão. 
 
FIBRAS 
 
- Fibras colágenas são as mais frequentes no tecido conjuntivo. 
Durante o processo de evolução dos organismos, a família de um grupo de proteínas estruturais, 
influenciada pelo meio ambiente e pelas necessidades funcionais do organismo dos animais, 
modificou-se e adquiriu variáveis graus de rigidez, elasticidade e força de tensão. Essas proteínas 
são conhecidas coletivamente como 
 
 colágeno, e os principais exemplos dos vários tipos de colágeno são encontrados na pele, no osso, 
na cartilagem, no músculo liso e na lâmina basal. 
Funções: resistência em tendões; resistente a pressão; forma a estrutura de arcabouço do baço. 
Forma o arcabouço da lâmina densa, lâmina basal dando suporte e possibilitando filtração. 
 
Localização: derme, tendões, ligamentos, cápsulas que envolvem órgãos, ossos, dentina, cemento; 
cartilagem hialina, cartilagem elástica, sistema linfático, baço, fígado, sistema cardiovascular, 
pulmão, pele, linfonodos, células musculares lisas, tecido adiposo. 
 
 
 
- Fibras reticulares são muito delicadas, formadas por colágeno tipo III e elevado teor de glicídios. 
As fibras reticulares são formadas predominantemente por colágeno do tipo III. Elas são 
extremamente finas, com um diâmetro entre 0,5 e 2 μ,m, e formam uma rede extensa em 
determinados órgãos. Essas fibras não são visíveis em preparados corados pela hematoxilina-
eosina (HE), mas podem ser visualizadas em cor preta por impregnação com sais deprata. Por 
causa de sua afinidade por sais de prata, estas fibras são chamadas de argirófilas. 
As fibras reticulares são particularmente abundantes em músculo liso, endoneuro e em órgãos 
hematopoéticos como baço, nódulos linfáticos, medula óssea vermelha. 
 
Formam o arcabouço dos órgãos hematopoéticos: baço, linfonodo, medula óssea. Formam 
também redes em torno das células musculares e das células de muitos órgãos epiteliais: fígado, 
rins, glândulas endócrinas. 
 
- Fibras elásticas são formadas por elastina e microfibrilas, cujo principal componente é a 
glicoproteína fibrilina. Como o próprio nome informa, esse tipo de fibra tem grande capacidade 
elástica, podendo esticar-se até 150% do tamanho original. 
Localizam-se nos vasos sanguíneos, pele, cartilagem elástica e árvore respiratória. 
FIBROBLASTO 
Fibra colágena 
As fibras elásticas são produzidas pelos fibroblastos e pelas células musculares lisas da parede 
dos vasos. A síntese de elastina e de colágeno pode ser simultânea na célula. Estão presentes 
no mesentério, na derme, nos ligamentos elásticos, nas artérias, na cartilagem elástica, nos 
pulmões e na bexiga. São coradas principalmente por Orceína. 
 
 
 
 
Textos, imagens: JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. 
Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2008. 524 p.

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