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Handbook de TI - Arquitetura de Sistemas - Questões Comentadas

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Questões comentadas
Arquitetura de Sistemas
para concursos
Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos Volume questões de TI
Prefácio
A Arquitetura de Sistemas é fundamental para qualquer sistema de média ou alta comple-
xidade. A Arquitetura de Sistemas engloba os componentes de software, suas propriedades
internas e externas, e seus relacionamentos com outros softwares já existentes. Prover documen-
tos, especificações, ditar premissas e definir restrições em projetos são as principais atividades
desenvolvidas na área de Arquitetura de Sistemas.
No mundo corporativo de TI, o profissional arquiteto de sistemas é cada vez mais requisitado
e, portanto, a Arquitetura de Sistema torna-se um assunto frequente nos concursos da área. O
Grupo Handbook de TI preparou este volume, que traz uma série de questões comentadas sobre
Arquitetura de Sistemas para você se preparar ainda melhor para os concursos de seu interesse.
Bons estudos,
Grupo Handbook de TI
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Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos Volume questões de TI
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Este material é registrado no Escritório de Direitos Autorais (EDA) da Fundação Biblioteca
Nacional. Todos os direitos autorais referentes a esta obra são reservados exclusivamente aos
seus autores.
Os autores deste material não proíbem seu compartilhamento entre amigos e colegas próxi-
mos de estudo. Contudo, a reprodução, parcial ou integral, e a disseminação deste material de
forma indiscriminada através de qualquer meio, inclusive na Internet, extrapolam os limites da
colaboração. Essa prática desincentiva o lançamento de novos produtos e enfraquece a comuni-
dade concurseira Handbook de TI.
A série Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos � Além do Gabarito é uma
produção independente e contamos com você para mantê-la sempre viva.
Grupo Handbook de TI
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O Grupo Handbook de TI disponibiliza diversos canais de comunicação para os concurseiros
de TI.
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Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos Volume questões de TI
1. Assuntos relacionados: Portais Corporativos, B2B, B2C, B2E, B2G,
Banca: CESGRANRIO
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas - Eng. de Software
Ano: 2008
Questão: 44
São feitas 4 afirmativas sobre a tecnologia de portais.
I - Um portal em geral utiliza uma instância de banco de dados para armazenar infor-
mações específicas do portal, como as personalizações dos usuários, índices para busca,
regras de autorização de acesso ao conteúdo e, possivelmente, o próprio conteúdo.
II - Os portais B2B (Business-to-Business) e B2G (Business-to-Government) normalmente
apresentam estrutura tecnológica similar, fazendo uso de web services em uma arqui-
tetura A2A (Application-to-Application).
III - Um portal corporativo B2E (Business-to-Employees) pode ser utilizado para prover,
além do conteúdo específico de interesse dos funcionários, recursos de integração com
ferramentas de data warehouse e BI (Business Intelligence).
IV - Ferramentas mais avançadas de portal fornecem recursos para detecção de padrões
de comportamento e áreas de interesse dos usuários, que serão utilizados para fornecer
conteúdo personalizado ao mesmo.
Estão corretas as afirmativas
(a). I e II, apenas.
(b). I e III, apenas.
(c). I, II e III, apenas.
(d). II, III e IV, apenas.
(e). I, II, III e IV.
Solução:
Os portais corporativos são, comumente, apresentados como uma evolução das intranets.
No entanto, os portais também podem ser vistos como uma aplicação web que agrega con-
teúdo, colaboração, conhecimento e aplicativos transacionais, todos em uma interface única.
Exemplos de funcionalidades que os portais normalmente possuem são:
• busca e indexação;
• categorização de conteúdo;
• colaboração;
• personalização;
• comunidades;
• integração de sistemas;
• segurança.
Portanto, pode-se dizer que as afirmativas I e IV são corretas. Com relação as alternativas II
e III, para entender porque elas também podem ser consideradas corretas, é preciso conhecer
o significado dos termos das siglas B2B, B2G, B2E e outras.
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Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos Volume questões de TI
• B2B (Business to Business): são as transações de comércio entre empresas. Uma
empresa vendendo para outra empresa ou um banco transferindo recursos para outro
são exemplos de transações B2B;
• B2C (Business to Consumer): são as transações entre uma empresa e um consumidor.
Amazon, Submarino e Americanas são exemplos típicos de empresas que realizam esse
tipo de transação;
• C2C (Consumer to Consumer): são as transações entre consumidores, intermediadas
normalmente por uma empresa. Exemplos de sites que oferecem um meio para a
realização de transações C2C são os sites de leilão como o Ebay e Mercado Livre;
• B2G (Business to Governement): são as transações entre empresa e governo. Os exem-
plos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores;
• B2E (Business-to-Employee): normalmente relacionado aos portais que atendem aos
empregados. Os portais B2E são as chamadas intranets corporativas, que têm por
objetivo oferecer aos empregados uma interface única para que eles possam acompanhar
as notícias da empresa, gerenciar seus dados pessoais, solicitar serviços etc.
Nesse ponto da resolução da questão, você deve estar pensando: �mais um monte de siglas
para eu decorar!�. E é exatamente isso. A indústria de TI permanece abusando do uso de
siglas para representar conceitos que, após apresentados, são familiares aos leitores, sejam
técnicos ou não. Portanto, fica mais uma vez o recado. Fique atento às siglas e seus
significados, pois elas vem sendo cobradas sistematicamente nos concursos!
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Handbook de Questões de TI Comentadas para Concursos Volume questões de TI
2. Assuntos relacionados: ERP,
Banca: Cesgranrio
Instituição: BR distribuidora
Cargo: Analista de Sistemas - Desenvolvimento
Ano: 2008
Questão: 64
Os módulos de Contas a Pagar, Contas a Receber, Faturamento e Contabilidade compõem,
tipicamente, tipo de sistema
(a). CRM analítico
(b). Data Warehouse (DW)
(c). ERP
(d). ECM
(e). BSC
Solução:
Os sistemas de ERP - Enterprise Resource Planning - visam à integração entre todos os seto-
res produtivos da empresa, conectando-os através de processos bem definidos, onde cada um
tem suas responsabilidades bem delimitadas e o negócio é visto todo sob a perspectiva dos
processos que o regem. Para atingir esse objetivo, sistemas de ERP conectam, geralmente
em uma solução única, vários módulos aplicativos das diversas áreas da empresa. Assim,
um típico sistema ERP integra os módulos de contas a pagar, contas a receber e vários outros.
Como seu enfoque são os processos, o sistema também deve prever módulos de RH para
administração de pessoal, módulos de controle de estoque e, na filosofia mais recente, mó-
dulos voltados à modelagem dos processos da empresa e integração automática desses esses
módulos de acordo com os fluxos dos processos mapeados. Os grandes desenvolvedores de
soluções ERP no mercado atual são a SAP e a Oracle. Há diversas outras empresas que
também fornecemsoluções interessantes, além de opções em software livre.
De acordo com a explicação, a resposta correta à questão é a letra (C). Entretanto, para
entendermos ao menos a ideia básica dos demais itens elencados nas outras opções, vejamos
de forma rápida suas definições:
• CRM analítico: ferramentas de CRM - Customer Relationship Management - dirigem-
se ao trato das informações no relacionamento das empresas com seus clientes. Há dois
tipos básicos de CRM: o operacional e o analítico. O CRM operacional é voltado para
o registro de toda interação entre cliente e empresa. O CRM analítico pode ser enca-
rado como um subconjunto de ferramentas de BI (Business Intelligence) voltadas para a
análise dos dados coletados pelo CRM Operacional. De acordo com o documento CRM
Operacional, disponível no site www.icone.com.br, A parte incluída no CRM Analítico
visa aqui aferir métricas operacionais, geralmente ligadas a custo e performance, que
nada mais são do que análise de cubos para verificar, por exemplo, hits na webstore por
campanha, vendas por hits, percentual de acerto por chamado ativo, custo/ticket médio
por chamado, etc.
• Data Warehouse (DW): o mote dos sistemas de DW é a consolidação de dados
operacionais, geralmente extraídos de sistemas OLTP (On Line Transaction Proces-
sing - sistemas de processamento online de informações) corporativos, gerando dados
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analíticos que servirão de base em decisões estratégicas de negócio. Nesses sistemas, os
dados são trabalhados de forma a expressar a informação necessária ao corpo diretor
da empresa, agregando informação de diferentes sistemas da empresa. A manipulação
desses dados dá origem aos cubos, que são elementos que permitem enxergar os dados
a partir de diversas perspectivas atinentes ao negócio. A subtração de dados de uma
área específica é conhecida como Data Mart. Os Data Marts dão direções sobre um
departamento ou um produto da empresa. Em última análise, podemos considerar que
a união de todos os Data Marts de uma empresa gera seu Data Warehouse.
• ECM: Enterprise Content Management é o nome dado aos sistemas que têm por
vocação armazenar, em formato digital, os documentos - tanto os digitalizados de
papel quanto os naturalmente eletrônicos - de uma empresa e permitir o acesso a eles
de forma rápida e precisa. Estes sistemas armazenam, além dos documentos em si, os
dados mais relevantes destes, de forma a tornar a pesquisa de documentos algo simples
e de fácil acesso a todos que deles precisem.
• BSC: Balanced Scorecard é uma metodologia disponível e aceita no mercado desen-
volvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton,
em 1992. Os passos dessa metodologia incluem: definição da estratégia empresarial,
gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes imple-
mentados através de indicadores de desempenho. A ideia é, utilizando informações dos
diversos sistemas OLTP da empresa, gerar indicadores voltados não apenas aos aspec-
tos financeiros, mas ao negócio da empresa como um todo: clientes, processos internos,
financeiro e aprendizado e crescimento, conforme ilustra a Figura 1.
Figura 1: visão estratégica do BSC.
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3. Assuntos relacionados: ERP,
Banca: Cesgranrio
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas Pleno - Processos
Ano: 2006
Questão: 43
Assinale a opção que caracteriza um Sistema Integrado de Gestão (ERP - Enterprise Re-
source Planning).
(a). Integra todos os departamentos e funções de uma companhia através em um único
sistema computadorizado, com uma única base de dados, que serve às necessida-
des particulares de todos os usuários. Com ele, todas as áreas corporativas são
informadas e preparam-se de forma integrada para o evento, das compras à pro-
dução, passando pelo almoxarifado, chegando até mesmo à área de marketing, que
pode, assim, ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus
produtos.
(b). Engloba o planejamento e a gestão de todas as atividades envolvidas em identi-
ficar fornecedores, comprar, fabricar, e gerenciar as atividades logísticas. Inclui
também a coordenação e a colaboração entre os parceiros do canal, que podem ser
fornecedores, intermediários, provedores de serviços e clientes.
(c). Permite a análise, definição, execução, monitoramento e administração de proces-
sos, incluindo o suporte para a interação entre pessoas e aplicações informatizadas
diversas.
(d). Possibilita que as regras de negócio da organização, travestidas na forma de pro-
cessos, sejam criadas e informatizadas pelas próprias áreas de gestão, sem interfe-
rência das áreas técnicas. Ele origina-se dos antigos sistemas de workflow.
(e). Pode ser entendido como uma estratégia que permite à empresa como um todo
ter uma visão única de seu cliente e, a partir daí, saber explorar as oportunidades
de negócio. Para isso é necessário aproveitar todas as interações que a corporação
tem com o cliente no sentido de captar dados e transformá-los em informações
que possam ser disseminadas pela organização, permitindo que todos os departa-
mentos - call center, vendas, marketing, diretoria, etc - vejam o cliente da mesma
forma, ou seja, saibam quem ele é, seus gostos e preferências, quantas vezes ligou,
reclamações que fez, sugestões que deu, quanto traz de valor para a empresa, entre
outras.
Solução:
O cenário administrativo-financeiro tem passado por mudanças, principalmente, ao logo des-
sas últimas décadas. Dentre essas mudanças, dois importantes conceitos merecem destaque:
o primeiro, foi o conceito de processos de negócio em substituição a visão departamental das
empresas; e o segundo, é o conceito de gestão colaborativa.
O conceito de gestão colaborativa permitiu o surgimento de novos conceitos, como: SCM
(Supply Chain Management), CRM (Customer Relationship Management), CPFR (Colla-
borative Planning, Forecasting and Replenishment), etc. Tais conceitos são amparados por
sistemas, como, por exemplo: sistemas de planejamento e programação da produção dis-
tribuída, comumente conhecidos como sistemas APS (Advanced Planning and Scheduling);
sistemas CRM, voltados para o apoio ao gerenciamento das relações com os clientes; ferra-
mentas de armazenamento e tratamento da inteligência das empresas ou ferramentas de BI
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(Business Intelligence); e tecnologias de rede, como internet, intranet e extranet.
Um processo de negócio pode ser entendido como várias atividades inter-relacionadas que
cruzam fronteiras funcionais com entradas e saídas bem definidas. Em função dessa re-
organização das empresas em torno de processos de negócios é que surgiram os sistemas
integrados de gestão (ERP - Enterprise Resource Planning).
Figura 2: sistema ERP com interação com os departamentos.
Um sistema ERP tem como objetivo integrar todos os departamentos e funções dentro de
uma empresa por meio de uma ferramenta computacional única, com capacidade para supor-
tar as necessidades dos departamentos. A Figura 2 mostra um sistema ERP com interação
aos departamentos Vendas e Marketing, Manufatura, Finanças, RH e Cadeia de Suprimen-
tos.
Entre os diversos sistemas ERP existentes no mercado, algumas características são comuns:
• Estrutura: pode-se dizer que, de forma simplificada, que o sistema ERP é composto
por uma base de dados central apoiada por vários módulos aplicativos. A base central
recebe e fornece dados para os diversos módulos aplicativos,apoiando as atividades de
processos de negócio da organização;
• Generalidade: um sistema ERP deve ser capaz de suportar uma variedade de estruturas
organizacionais e deve ser adequado a uma vasta gama de tipos de organizações. Para
cada empresa, um sistema ERP é customizado de forma a atender a cada requisito
específico;
• Arquitetura Cliente/Servidor: um sistema ERP está localizado em um servidor, sendo
acessado por vários computadores, clientes, representado os usuários.
Um dos principais sistemas ERP no mercado é o SAP. A Figura 3 apresenta os módulo do
sistema por suas áreas fundamentais.
Com base na explicação anterior, a seguir analisamos as alternativas:
(A) CORRETA
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Um sistema ERP integra todos os departamentos e funções de uma organização por meio de
uma ferramenta computacional única com uma base de dados centralizada, servindo todos
os usuários da organização. Com ele, todas as áreas corporativas, vistas como processos de
negócios, são informadas e preparam-se de forma integrada para o evento, das compras à
produção, passando pelo almoxarifado, chegando até mesmo à área de marketing, que pode,
assim, ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus produtos. Por-
tanto, esta afirmativa está correta.
Figura 3: sistema ERP Sap.
(B) ERRADA
Um ERP tem como base o conceito de processo de negócio, que pode ser entendido como
várias atividades inter-relacionadas que cruzam fronteiras funcionais com entradas e saídas
bem definidas. Note que o ERP interliga departamentos e funções de uma organização, e
não apenas o planejamento e gestão das atividades. Logo, esta alternativa está errada.
(C) ERRADA
O ERP tem como base o conceito de processo de negócio, que pode ser entendido como
várias atividades inter-relacionadas que cruzam fronteiras funcionais com entradas e saídas
bem definidas. A interação entre pessoas está relacionada ao conceito de gestão colaborativa
e não de processo de negócio, isto é, está relacionado aos sistemas APS, CRM e BI do que
ao ERP. Portanto, esta afirmativa está errada.
(D) ERRADA
O sistema ERP integra todos os departamentos e funções de uma organização. Essa in-
tegração ocorre desde da área de gestão à área técnica.
O ERP surgiu paralelamente ao workflow a partir de sistemas de gestão existente há muito
tempo no mercado. Uma nova demanda do mercado é aliar as funcionalidades do ERP com
a flexibilidade das ferramentas de workflow.
Um workflow (fluxo de trabalho) é um conjunto de atividades (sequênciais ou paralelas)
que são interligadas para atingir a automação de processos de negócios, por inteiro ou em
parte, durante o qual documentos, informações e tarefas são passadas de um participante
para outro por ação respeitando um conjunto de regras procedimentais.
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Logo, esta afirmativa está errada.
(E) ERRADA
O texto apresentado nesta alternativa está relacionado à gestão colaborativa, mais espe-
cificamente ao conceito de CRM, que é apoiado por sistemas voltados para o apoio ao
gerenciamento das relações da corporação com os seus clientes. Portanto, esta afirmativa
está errada.
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4. Assuntos relacionados: ERP, Classificação ABCD,
Banca: Cesgranrio
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas Júnior - Processos de Negócio
Ano: 2008
Questão: 63
A implantação de um Sistema Integrado de Gestão (ERP) em uma organização é um pro-
jeto abrangente, com resultados que podem variar dependendo da condução e abordagens
utilizadas. Sobre este tema, são feitas as afirmativas a seguir.
I - Uma das vantagens competitivas proporcionadas pelos ERP diz respeito à adoção de
modelos de processos pré-definidos.
II - A classificação ABCD avalia o grau de efetividade da implantação de um ERP em
uma organização.
III - Uma desvantagem da implantação de um ERP é a pulverização dos dados corporativos
entre os diversos módulos do ERP, dificultando sua consolidação.
IV - A implantação de um ERP, em geral, demanda o envolvimento, virtualmente, de todos
os departamentos de uma organização e requer que as pessoas passem a trabalhar de
uma forma diferente.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(a). I e II.
(b). I e III.
(c). II e III.
(d). II e IV.
(e). III e IV.
Solução:
Figura 4: estrutura típica de um sistema ERP.
Nas últimas décadas, muito tem se falado dos sistemas integrados do tipo ERP Enterprise
Resource Planning, que nada mais são que sistemas de informação que integram todos os
dados e processos de uma organização em um único sistema. O sistema ERP tem o ob-
jetivo fundamental de controlar, integrar e fornecer suporte a todos os processos de uma
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empresa - operacionais, produtivos, administrativos e comerciais, integrando várias funções
na organização como: controles financeiros, contabilidade, folha de pagamento, faturamento,
compras, produção, estoque e logística. Além disso, o sistema ERP possibilita um fluxo de
informações único, contínuo e consistente por toda a empresa, o que permite administrar os
negócios em uma única base de dados. Em outras palavras, trata-se de um instrumento para
a melhoria de processos e das informações online e em tempo real, que busca informações
em outros sistemas espalhados pela empresa com o principal objetivo de consolidar estas
informações em um único sistema (veja a Figura 4). Este parágrafo nos fornece condições
de eliminar a afirmativa III do enunciado.
No entanto, não é apenas implantar um sistema de integração na organização para torná-la
integrada, essa integração se dá também pelo comprometimento (envolvimento) dos funci-
onários, pela definição dos objetivos, planejamento. Tal sistema demanda uma construção
empresarial totalmente voltada para este novo ambiente de trabalho, uma reestruturação
empresarial crítica sem falar na capacitação dos funcionários de todos os departamentos da
empresa, pois tal sistema trabalha em conjunto, reunindo informações dos diversos depar-
tamentos e as apresenta de forma consolidada para que decisões estratégicas, gerenciais e
operacionais possam ser tomadas. Este parágrafo nos diz que a afirmativa IV está correta.
Abaixo, listamos algumas vantagens proporcionadas pelo sistema ERP:
• redução de custos: com o constante monitoramento da organização como um todo,
detecta-se rapidamente onde estão os processos mais dispendiosos e quais os impactos
financeiros que este processo irá causar caso seja modificado. Pode-se, por exemplo,
detectar as falhas que ocorrem no gerenciamento de estoque devido à produção excessiva
de determinado produto, ocasionando assim perdas significativas na organização;
• otimização do fluxo de informações: pode-se determinar quais setores empresariais
estão com deficiência em troca de informações e quais medidas devem ser tomadas
para que o fluxo de informações flua de forma satisfatória;
• otimização no processo de decisão: com as informações consolidadas fica relativamente
simples a tomada de decisão e suas principais consequências dentro da organização.
Também existem desvantagens ao se aplicar o sistema ERP:
• dependendo do ambiente, o ERP pode funcionar de forma inversa ao esperado, deses-
truturando toda uma organização;
• um sistema ERP deve ser implantado ao longo dos anos, de uma forma estruturada e
cadencial, devido ao seu alto custo e seu grau de complexidade;
• a organização quecompra o sistema fica dependente do fornecedor do software;
• adoção de best practices (modelos padrões de processos) aumenta o grau de imitação
e padronização entre as empresas de um segmento, o que representa uma desvantagem
competitiva (podemos concluir que a afirmativa I está errada);
• torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das
informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser cons-
tantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line),
ocasionando maior trabalho;
• excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode
gerar desmotivação por parte dos funcionários. Uma das causas do não funcionamento
do sistema ERP é exatamente o não comprometimento do usuário final com o sistema.
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Uma questão fundamental na análise do resultado da implantação de sistemas ERP é a
forma de se mensurar o quão bem-sucedido foi o projeto. Diversas medidas de sucesso são
utilizadas nos trabalhos sobre ERP, a maioria com caráter totalmente subjetivo e depen-
dente da opinião de funcionários das empresas que fazem parte do espaço amostral destas
pesquisas. O renomado artigo Critical Success Factors of Enterprise Resource Planning
Systems Implementation Success in China cita duas medidas de sucesso:
• Classificação ABCD: que avalia o grau de integração dos processos (assim, a afirmativa
II também está correta);
• Satisfação do Usuário: medida subjetiva, com quatro níveis, do grau de atendimento
às expectativas.
A partir do exposto acima, podemos concluir que a alternativa D está correta.
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5. Assuntos relacionados: Workflow, Workflow Management System (WFMS),
Banca: Cesgranrio
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas Pleno - Processos
Ano: 2006
Questão: 41
Sobre os workflows são feitas as seguintes afirmativas.
I - Um workflow é uma automação do Processo de Negócio, na totalidade ou em partes,
onde documentos, informações ou tarefas são passadas de um participante para o outro,
para execução de uma ação, de acordo com um conjunto de regras.
II - Um WfMS - Workflow Management System - é um sistema de Gerenciamento de
workflow responsável por gerenciar e executar fluxos de trabalho através de um software
cuja ordem de atividades é dirigida por uma representação da lógica do workflow no
computador, proporcionando a automação de um processo de negócio.
III - Os benefícios do uso de uma ferramenta de workflow eletrônico são: documentação
e visualização dos processos e atividades; arquivamento e recuperação de informações
sobre os objetos inseridos no workflow; reastreabilidade; identificação dos responsáveis
por cada atividade do processo; entre outras.
IV - Uma ferramenta de workflow deve ter a facilidade de invocar aplicativos; distribuir
tarefas dinamicamente; priorizar e acompanhar o trabalho; gerar dados estratégicos.
Estão corretas as afirmativas:
(a). I e III, apenas.
(b). II e III, apenas.
(c). I, II e IV, apenas.
(d). II, III e IV, apenas.
(e). I, II, III e IV.
Solução:
Item I: CORRETO
Workflow é uma coleção de tarefas organizadas para realizar um processo de negócio. Uma
tarefa pode ser executada por um ou mais sistemas de computador, por um ou mais par-
ticipantes, ou então por uma combinação destes. Workflow define a ordem de execução e
as condições pelas quais cada tarefa é iniciada. Para tanto, é necessário um conjunto de
ferramentas que possibilita a automação de atividade e tarefas baseadas em informação. A
tecnologia de Workflow está basicamente relacionada à automação de processos de negócio.
Então, o Workflow é a automação de um processo de negócios, por inteiro ou em parte,
durante o qual documentos, informações e tarefas são passadas de um participante para
outro por ação respeitando um conjunto de regras procedurais. Além disso, os sistemas de
Workflow permitem a integração entre todas as atividades que compõem um processo.
Item II: CORRETO
Uma ferramenta de Workflow (WFMS � Workflow Management System) é um componente
de software que recebe como entrada descrições formais de processos de negócio e mantém o
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estado da execução desses processos, delegando atividades entre os participantes e aplicações.
O WFMS é responsável por controlar o andamento do processo, seguindo rigorosamente
a ordem definida pelas dependências entre as atividades, e garantindo as regras de consis-
tência especificadas. Apresenta uma técnica para integração e automatização das diferentes
tarefas que integradas constituem processos de uma organização.
Em outras palavras, o WFMS é um sistema que define, gerencia e executa completamente
Workflows através da execução de software cuja ordem das atividades ocorra numa sequên-
cia própria e que os participantes sejam informados para que possam executar suas tarefas.
Item III: CORRETO
As ferramentas de Workflow previnem que os participantes não esqueçam as próprias tarefas.
Esta ferramenta certifica-se de que as atividades ocorram numa sequência própria e que os
usuários sejam informados para que possam executar suas tarefas. As soluções do Workflow
fornecem uma maneira consistente e automatizada para tarefas ou processos de fluxo de
atividades dentro de uma empresa. Resumindo, a ferramenta de Workflow é um meio para
documentar e visualizar todas as tarefas de um processo, além de recuperar informações
sobre um processo de acordo com um conjunto de regras de procedimentos.
Item IV: CORRETO
Uma ferramenta de Workflow possui um conjunto relativamente comum de funcionalidades.
Um dos conceitos fundamentais das ferramentas é a possibilidade de predefinir a sequência
em que as atividades serão executadas. A ferramenta recebe entradas de atividades que
devem ser realizadas. Para tanto, uma ferramenta de Workflow tem a habilidade de invocar
automaticamente um aplicativo adequado para uma determinada atividade.
A definição do processo em geral não define um participante específico para a execução
das atividades. Logo, tendo necessidade, antes de iniciar a atividade, uma ferramenta pode
determinar o participante que irá executá-la. Essa escolha pode ser feita, automaticamente,
pelo próprio WFMS (Workflow Management System), ou então, manualmente.
Além disso, um WFMS tem a capacidade de priorizar trabalho, uma vez que determi-
nadas instâncias de Workflow devem possuir uma prioridade superior às demais. A maioria
dos sistemas de Workflow permitem que a prioridade de uma instância seja alterada, em
geral, por um usuário administrador. A utilização de sistemas de Workflow para o geren-
ciamento do trabalho na organização pode, a médio e longo prazo, reverter em benefícios
estratégicos para ela. Através do armazenamento de certos atributos de cada instância de
Workflow executada, pode-se criar uma base de dados que reflete a eficiência e a eficácia dos
processos atualmente desempenhados pela organização. Com esses dados, pode-se analisar
profundamente o desempenho do processo atual, identificando gargalos e inconsistências, e,
posteriormente, fazer melhorias e correções sobre ele.
Portanto, a resposta correta é alternativa E.
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6. Assuntos relacionados: SOA,
Banca: Cesgranrio
Instituição: BR Distribuidora
Cargo: Analista de Sistemas - Desenvolvimento
Ano: 2008
Questão: 43
Qual fator deve ser considerado principal nadivisão e composição de aplicações que imple-
mentam os serviços de uma arquitetura SOA?
(a). Barramento de serviços e contratos.
(b). Serviços necessários para automatizar processos de negócios.
(c). Protocolos de comunicação requeridos pelo barramento de serviços.
(d). Dependências tecnológicas entre as diferentes aplicações da empresa.
(e). Departamentos da empresa e funcionalidade requerida por cada um deles.
Solução:
SOA (Service-Oriented Architecture) é uma arquitetura onde é possível criar, padronizar e
documentar funções genéricas únicas, utilizadas por diferentes aplicações em componentes
reutilizáveis e com total interoperabilidade, de modo que possam ser compartilhados e aces-
sados por diferentes dispositivos sob a forma de serviço, sem precisarem ser reescritos.
Um serviço é uma espécie de função independente que permite que se faça uma ou mais
requisições e que se ofereça uma ou mais respostas por meio de uma interface predefinida e
padronizada. Para o sucesso das aplicações em SOA, é essencial que haja a capacidade de
identificar os serviços e suas características.
Um processo de negócio é um conjunto de atividades executadas numa sequência es-
pecífica para alcançar um objetivo de negócio. O processo de negócio define a sequência das
atividades, os eventos externos que devem ser tratados, os requisitos de interação humana e
o processamento condicional.
Como já diz a própria definição de SOA, as aplicações que implementam a arquitetura
devem ser orientadas e, portanto, compostas e definidas, a partir da identificação de ser-
viços. Nesse caso, esses serviços devem automatizar os processos de negócios, assim como
qualquer solução de tecnologia de informação. A resposta correta é a letra B.
Uma das principais vantagens de uma arquitetura de tal tipo é permitir que um serviço
da empresa esteja disponível para programadores externos. Por exemplo, o SPC ou o SE-
RASA poderiam ter seus serviços disponibilizados na forma de SOA, assim, qualquer um
seria capaz de consultar o banco de dados de �devedores� a partir do Webservice disponibi-
lizado por essas empresas.
Já, por exemplo, dentro de uma empresa, o uso de SOA deve ser avaliado com mais cuidado.
O seu uso deve ser justificado através dos ganhos que a arquitetura possa trazer. Roti-
nas complexas que automatizam os processos de negócios e que precisam ser utilizadas por
vários sistemas da empresa podem trazer grandes vantagens se forem disponibilizadas em
uma arquitetura SOA. Entretanto, deve ser avaliado qual o impacto no desempenho, como
a segurança pode ser garantida nesses casos, entre outras dificuldades que uma arquitetura
distribuída naturalmente traz.
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7. Assuntos relacionados: SOA,
Banca: Cesgranrio
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas Júnior - Processos de Negócio
Ano: 2008
Questão: 62
A proposta de uma arquitetura orientada a serviços (SOA) prevê uma mudança de foco
das aplicações �tradicionais�. Este novo paradigma prevê a criação de conjuntos de serviços
independentes no lugar de aplicações monolíticas, os quais sejam capazes de interagir entre
si e de compor novos serviços de maior granularidade, aumentando a flexibilidade e respon-
dendo de forma mais ágil a mudanças nos cenários de negócio. Qual dos apresentados a
seguir NÃO constitui um princípio chave da orientação a serviços?
(a). Reuso � a lógica é divida em serviços com a intenção de promover o reuso.
(b). Autonomia � os serviços têm controle sobre a lógica que encapsulam.
(c). Abstração � o serviço �esconde� do mundo exterior qualquer lógica que não conste
de seu contrato.
(d). Manutenção de estado � os serviços são projetados para reter o estado entre os
acessos de clientes distintos.
(e). Baixo acoplamento � os serviços mantêm relacionamentos que minimizam depen-
dências e somente requerem que eles �saibam� da existência dos demais.
Solução:
Orientação a Serviço é uma forma de pensamento em termos de serviços e desenvolvimento
baseado em serviço, bem como dos resultados de serviços. Arquitetura Orientada a Serviço
(Service-Oriented Architecture � SOA) é um estilo arquitetural que apoia a orientação a
serviço.
Um serviço:
• é uma representação lógica de uma atividade de negócio repetível que tem um resul-
tado específico (por exemplo, a verificação de crédito de um cliente; o oferecimento de
informações sobre o tempo; etc.);
• é auto-contido;
• pode ser composto por outros serviços;
• é uma �caixa-preta� para os consumidores do serviço.
Existem alguns princípios (ou filosofias) que norteiam a Orientação a Serviços. As listas de
princípios disponíveis variam de autor para autor (tanto na quantidade quanto no formato
de apresentação), mas, de forma geral, contêm os seguintes itens:
• limites explícitos: os serviços interagem por intermédio de passagem explícita de
mensagens por limites bem-definidos. Este princípio fundamental, na prática, traduz-
se em um baixo acoplamento entre as diversas aplicações que interagem entre si, no
sentido de torná-las independentes umas das outras e proporcionar modificações de
lógica de funcionamento sem promover falhas no fornecimento dos serviços (por incom-
patibilidade de funções, por exemplo). Diz-se que os serviços oferecem um contrato
para definir as interfaces públicas que apresentam. Serviços autônomos: os serviços
são entidades implantadas independentemente, com versões e gerenciamento. Altera-
ções feitas em um serviço não devem causar qualquer impacto em outros serviços;
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• serviços compartilham esquema e contrato, não a classe: a interação com
o serviço deve se basear somente nas diretrizes, no esquema e nos comportamentos
baseados no contrato de um serviço. Esse princípio é conhecido pelo abstração, isto
é, apresentação ao mundo exterior tão somente da lógica necessária para a devida
interação entre aplicações;
• reuso: os diversos serviços oferecidos desempenham tarefas específicas bem definidas,
podendo ser compostos por outros serviços. Desta forma, o reuso de código é altamente
estimulado, evitando retrabalho e duplicidade de códigos;
• orientação a documentos: na interação com os serviços, os dados são passados como
documentos. Um documento é um container hierárquico e explicitamente modelado
para conter esses dados. Esse princípio indica que não há manutenção de estados entre
as aplicações, mas sim troca de dados (documentos).
Na literatura, são encontrados outros princípios, como �Orientação a Políticas�, �Indepen-
dência de Fornecedor�, �Orientação a Metadados�, etc.
Na questão apresentada, são citados corretamente os princípios �Reuso�, �Autonomia�, �Abs-
tração� e �Baixo acoplamento�. Entretanto, �Manutenção de estado� não é um princípio
presente na filosofia de desenvolvimento orientado a serviços. Tal termo, possivelmente,
foi pego emprestado de outra área (como Banco de Dados, por exemplo) na tentativa de
confundir o candidato. Assim, a letra (D) contém o item que não expressa um princípio da
orientação a serviços, sendo a resposta para a questão.
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8. Assuntos relacionados: Desenvolvimento Web, HTML, DTD, XSLT, XML,
Banca: Cesgranrio
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas Pleno - Processos
Ano: 2006
Questão: 27
Para os recursos utilizados no desenvolvimento de aplicações Web, assinale a opção FALSA.
(a). O atributo accesskey da tag INPUT pode ser utilizado na HTML 4.0 para acres-
centar um atalho de teclado a um elementode formulário.
(b). A instrução <METAHTTP-EQUIV=�Refresh� Content=�10; URL=page2.html�>
na seção HEAD de uma página em HTML 4.0 faz com que a página page2.html
seja exibida automaticamente após 10 segundos de apresentação da página atual.
(c). A declaração ENTITY em um DTD pode ser utilizada para declarar um conteúdo
reutilizável e a declaração ELEMENT, para declarar um tipo de elemento XML.
(d). Em um documento XSLT 2.0 padrão, o elemento <xls:insert> permite inserir
uma folha de estilo externa onde <xls:insert> está localizado e <xls:primary-
key> permite remover, da árvore do documento que está sendo transformado, nós
de texto que consistem apenas de espaço em branco ou estão repetidos.
(e). Se for declarado um atributo do tipo ID em um DTD, um parser de validação,
ao analisar um documento utilizando este DTD, poderá reportar um erro se dois
ou mais elementos no mesmo documento apresentarem o mesmo valor para este
atributo.
Solução:
Com a evolução e a disseminação da Internet, aplicações direcionadas para a Web têm se
tornado cada vez mais comuns. Atualmente, as empresas investem muito em aplicações
corporativas deste tipo como:
• Intranets;
• Extranets;
• Portais de e-commerce;
• Portais B2B (Business to Business);
• Portais B2C (Business to Customer).
Aplicação Web é o termo utilizado para designar sistemas projetados para utilização através
de um Browser. Trata-se de um conjunto de programas que é executado em um servidor de
HTTP (Web Host). O desenvolvimento da tecnologia Web está relacionado, entre outros
fatores, à necessidade de simplificar a atualização e manutenção mantendo o código-fonte
em um mesmo local, de onde ele é acessado pelos diferentes usuários.
Abordaremos cada alternativa a fim de resolvermos a presente questão.
(A) ERRADA
O atributo accesskey associa um elemento do documento HTML a uma tecla de acesso.
A tecla de acesso nada mais é que um caractere único disponível no teclado que é acessado
pela tecla Alt + o caractere associado. Apresentamos, abaixo, um exemplo da sua
aplicação em um campo de formulário.
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<input type="text"' name="nome" id="nome" accesskey="n"/>
Analisando a formação do atributo (accesskey) e seu modo de aplicação, concluímos que
teremos acesso ao campo intitulado como �nome� através da tecla �n�, ou seja, se o usuário
teclar �Alt + n� terá acesso ao campo de formulário (nome).
Trata-se, portanto, de um recurso extremamente útil para os usuários que portam alguma
dificuldade (por exemplo, impossibilidade de usar o mouse).
(B) ERRADA
Os meta elementos são usados em diversas ocasiões, sendo empregados para passar ao brow-
ser informações acerca do conteúdo, do autor, das descrições, etc., assim como controlar o
fluxo de informação e indexação das search engines.
Abaixo, apresentamos alguns exemplos do uso do recurso meta refresh. Meta refresh é
um método que instrui o Browser a renovar (Refresh) automaticamente a página corrente
da Web após um dado intervalo de tempo, usando, para tanto, um meta elemento do HTML
com o parâmetro http-equiv �setado� para renovar (Refresh) e um parâmetro Content com o
intervalo de tempo em segundos. Também é possível instruir o Browser a buscar uma URL
diferente quando a página é renovada, bastando incluir uma URL alternativa no parâmetro
Content.
<html>
<head>
<title>Handbook de TI</title>
<meta http-equiv="Refresh" Content="60" />
</head>
<body>
</body>
</html>
No exemplo acima, o elemento meta indica ao Browser que a página em questão deve ser
atualizada de 60 em 60 segundos.
<html>
<head>
<title>Handbook de TI</title>
<meta http-equiv="Refresh" Content="10;URL: www.handbookdeti.com.br " />
</head>
<body>
</body>
</html>
Ao entrar na página acima, o cliente é redirecionando dentro de 3 segundos para o endereço
www.handbookdeti.com.br.
(C) ERRADA
Os DTDs (Document Type Definition � Definição de Tipo de Documento) definem a estru-
tura de um documento, onde são especificados quais os elementos e atributos são permitidos
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no documento, ou seja, define um conjunto de regras. Estas regras serão utilizadas para que
o analisador sintático verifique se o documento está correto ou não (embora não seja neces-
sário que um documento XML tenha um DTD correspondente, recomenda-se a utilização
de DTDs para garantir a conformidade do documento).
Como podemos ver a seguir, após a marcação <!ELEMENT aparece o nome do elemento
seguido por seu modelo de conteúdo, e em seguida o sinal >. O modelo de conteúdo relaciona
os filhos que podem ser aceitos no elemento.
<!-- Os 4 sub-elementos são obrigatórios para tag cliente -->
<!ELEMENT cliente (nome, CNPJ, inscrição, endereço)>
<!-- fax e email são opcionais -->
<!ELEMENT cliente (nome, fax?, email?)>
<!-- Tag sorvete deve conter apenas um dos elementos -->
<!ELEMENT sorvete (morango | limão | uva | chocolate)>
<!-- Elemento empresa é vazio (provavelmente será utilizado com atributos apenas) -->
<!ELEMENT empresa EMPTY>
<!-- Elemento eletrônicos pode conter qualquer tipo de sub-elemento -->
<!ELEMENT eletronicos ANY>
Já as entidades podem ser usadas para representar caracteres especiais, sendo também usa-
das para referenciar um texto freqüentemente repetido ou alterado, isto é, permitem associar
nomes com outros fragmentos do documento (textos, parte do DTD, arquivo externo). Elas
podem ser dos seguintes tipos:
• internas: podem incluir referências para outras entidades, mas não podem ser recur-
sivas;
• externas: a referência à entidade causa a inserção do arquivo indicado (arquivo .xml,
por exemplo). Entidades externas podem ser texto ou binárias;
• parametrizadas: podem ocorrer apenas dentro do DTD, sendo identificadas por <%>
antes do seu nome. Funcionam como macros, sendo imediatamente expandidas na
DTD.
<!--Este é um exemplo de entidade interna. -->
<!--Ao se utilizar a expressão &autora em um XML ela -->
<!--será substituída automaticamente por "James Concurseiro" -->
<!ENTITY autora "James Concurseiro">
<!-- Este é um exemplo de entidade externa. Quando houver &vol7 no XML ela -->
<!-- será substituída por todo conteúdo de Volume7.xml -->
<!ENTITY vol7 SYSTEM "/HandbookdeTI/Volume7.xml">
(D) CORRETA
Sabe-se que uma das principais idéias de XML é deixar explícita a separação entre con-
teúdo, estrutura e apresentação de um documento para Web. Assim, como o XML trata
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apenas do conteúdo dos documentos, devem existir outros padrões para descrever o formato
de apresentação dos dados. Uma das formas de superar esta limitação é usar a linguagem de
folhas de estilo (XSL � eXtensible Stylesheet Language), a qual foi projetada para permitir
que a descrição de estilo de apresentação de documentos seja separada da representação do
conteúdo dos documentos. O princípio básico desta linguagem é prover uma sintaxe que
permita associar partes específicas do conteúdo de documentos a estilos ou ações que devem
ser realizadas sobre tais partes.
Considere o caso de um site Web composto por muitas páginas produzidas por vários au-
tores que trabalham na mesma empresa, neste caso, é desejável ter um meio de impedir
que diferentes páginas tenham uma aparência distinta. Esse problema pode ser resolvido
usando-se folhas de estilo. Quando as folhas de estilo são utilizadas, as páginas individuais
deixam de usar estilos físicos, como negrito e itálico, passando a utilizar os estilos lógicos
definidosna folha de estilo. (podemos comparar uma folha de estilo a um arquivo #include
em um programa C).
A XSL se divide em três:
• XSL Transformations (XSLT): uma linguagem para transformar XML;
• XML Path Language (XPath): uma linguagem para acessar e referir a partes de um
documento XML;
• XSL Formatting Objects (XSL-FO): um vocabulário XML para especificar semântica
de formatação.
As três são importantes, mas aqui só falaremos de XSLT.
XSLT, abreviatura de eXtensible Stylesheet Language Tansformations, é a parte do XSL
usada para transformar um documento XML em outro documento XML, ou em outro tipo
de documento (HTML, XHTML, etc.). O XSLT utiliza o XPath (usado para navegar através
dos elementos e atributos nos documentos XML) para encontrar informações nos documen-
tos XML.
Basicamente, a XSLT define um conjunto de regras de transformação que serão aplicadas
a um documento XML para produzir outro documento. Nesse processo de transformação,
o XSLT utiliza o XPath para definir partes do documento de origem (fonte) que combinem
(match) com um ou mais templates pré-definidos. Quando uma combinação é encontrada,
o XSLT transforma essas partes do documento de origem no documento de resultado (obvi-
amente, as partes do documento de origem que não são combinadas com o template perma-
necerão sem modificações no documento de resultado). Esta linguagem, ao transformar um
documento em outro, pode adicionar ou remover elementos ou atributos, ordenar ou rees-
truturar elementos, realizar testes e tomar decisões sobre que elementos ocultar ou mostrar
no documento de saída.
Como ocorre o processo de transformação? Bom, primeiramente precisamos compor um
documento XSL (arquivo .xsl) seguindo o modelo abaixo.
<xsl:template match = "expressão-XPath">
[ bloco de instruções XSL]
</xsl:template>
O atributo match contém uma expressão XPath com os elementos da árvore fonte aos quais
o template se aplica. Isto é, esta parte do template é usada para selecionar os nós que
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se pretende transformar. Já o corpo do template contém as instruções de transformação
(elementos) que serão aplicadas aos nós selecionados.
Após a definição do arquivo XSL é preciso associar este arquivo no documento XML. A
instrução que deve ser incluída no documento XML para que o interpretador XML faça uso
da folha de estilo XSL definida é a seguinte:
<?xml-stylesheet type="text/xsl" href="localização do arquivo.xsl"?>
Pronto, agora podemos dar início ao processo de transformação: o processador XSL posiciona-
se na raiz da árvore do documento fonte à procura de um template que se aplique à raiz.
Se o processador encontra um template que se aplica à raiz, esse template coordena toda a
transformação. Como dissemos anteriormente, esta transformação é auxiliada
Ainda resta a pergunta: quais os elemento de transformação que a XSLT faz uso? A
tabela 1 os apresenta com uma breve descrição. O leitor poderá perceber que os elementos
citados no enunciado (<xsl:insert> e <xsl:insert-key>) inexistem na tabela. Portanto, está
alternativa está correta.
Elemento Descrição
apply-imports Aplica uma regra do template de uma folha
de estilo importado
apply-templates Aplica uma regra do template no elemento
corrente ou nos filhos do elemento corrente
attribute Adiciona um atributo
attribute-set Define um conjunto de atributos
call-template Faz uma chamada a um template
choose Usado em conjunto com <when> and
<otherwise> para expressar múltiplos tes-
tes condicionais
comment Cria um nó comentado na arvore resultante
copy Cria uma copia do nó corrente (sem nos fi-
lhos e atributos)
copy-of Cria uma copia do nó corrente (com nos
filhos e atributos)
decimal-format Define os caracteres e símbolos a serem usa-
dos quando se converte números em strings,
com a função format-number()
element Cria um elemento no documento de saída
fallback Especifica um código alternativo para rodar
se o processador não suportar um elemento
XSLT
for-each Comando de repetição para cada nó em um
nó especificado
if Contém um template que será aplicado ape-
nas se a condição especificada for verda-
deira
import Importa o conteúdo de uma folha de estilo
em outro. Nota: Uma folha de estilo im-
portado terá prioridade inferior a da folha
de estilo que a importou
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include Inclui o conteúdo de uma folha de estilo em
outra. Nota: Uma folha de estilo inclusa
terá a mesma prioridade da folha de estilo
que a incluiu
key Declara uma chave nomeada que pode ser
usada na folha de estilo com a função key()
message Escreve uma mensagem de saída (usado
para reportar erros)
namespace-alias Substitui um namespace na folha de estilo
com um namespace diferente na saída
number Determina a posição inteira do nó corrente
e formata um número
otherwise Especifica uma ação default para o ele-
mento <choose>
output Define o formato do documento de saída
param Declara um parâmetro local ou global
preserve-space Define o elemento para cada espaço em
branco a ser preservado
processing-instruction Escreve uma instrução de processamento na
saída
sort Ordena a saída
strip-space Define o elemento cada espaço em branco a
ser removido
stylesheet Define o elemento raiz da folha de estilo
template Regras a serem aplicadas ao nó especificado
text Escreve o texto literal na saída
transform Define o elemento raiz da folha de estilo
value-of Extrai o valor do nó selecionado
variable Declare uma variavel local or global
when Especifica uma ação para o elemento <cho-
ose>
with-param Define o valor de um parâmetro a ser pas-
sado no template
(E) ERRADA
Uma declaração de atributos especifica o nome do elemento, o nome do atributo, o tipo
de atributo e um valor padrão. Esta declaração pode aparecer em qualquer lugar da DTD,
mas geralmente aparece logo após a declaração do elemento ao qual pertence. Os tipos de
atributos são:
• String: o valor de um atributo do tipo String é uma cadeia de caracteres de qualquer
tamanho;
• Enumerado: Cada um dos valores possíveis que o atributo pode assumir está explici-
tamente enumerado na declaração e o atributo pode assumir apenas um dos valores
especificados na sua declaração;
• ID: Os IDs identificam unicamente elementos individuais em um documento, isto é, to-
dos os valores usados para IDs em um documento devem ser diferentes (veja exemplo
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abaixo);
• IDREF/ IDREFS: o valor de um atributo IDREF deve ser o valor de um único atributo
ID em algum elemento no documento. Já o IDREFS pode conter valores IDREF
múltiplos separados por espaços em branco;
• ENTITY/ ENTITIES: o valor de um atributo ENTITY deve ser o nome de uma única
entidade. Já o valor de um atributo ENTITIES pode conter valores de entidades
múltiplos separados por espaços em branco.
<!-- Definição do atributo Handbook ISBN -->
<!ATTLIST Handbook ISBN ID>
<!-- Exemplo válido de elemento produto -->
< Handbook ISBN="200107"/>
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9. Assuntos relacionados: Sistemas Distribuídos, Common Object Request Broker Architec-
ture (CORBA), Distributed Component Object Model (DCOM), Java Remote Method In-
vocation (Java RMI), Distributed Computing Environment (DCE), Remote Procedure Call
(RPC),
Banca: ESAF
Instituição: Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
Cargo: Analista de Finanças e Controle- Tecnologia da Informação / Desenvolvimento de
Sistemas de Informação
Ano: 2008
Questão: 23
A tecnologia mais adequada para sistemas de objetos distribuídos que compreendem o su-
porte a diferentes linguagens de programação e plataformas de execução é
(a). CORBA.
(b). DCOM.
(c). Java RMI.
(d). DCE.
(e). RPC.
Solução:
Antes de apresentar a alternativa correta, cada uma das tecnologias acima listadas será des-
crita. Por se tratar de um conceito mais genérico, o RPC será apresentado primeiro, com
as outras alternativas listadas pela questão apresentadas posteriormente.
RPC
RPC (chamada remota a procedimento, do Inglês Remote Procedure Call) é uma tecno-
logia de comunicação inter-processos que permite que programas de computador causem a
execução de funções ou rotinas em outro espaço de endereçamento, comumente em outro
computador em uma rede, sem a necessidade de programação explícita dessa interação re-
mota. Isso significa que, sendo a função local ou remota, sua chamada seria feita da mesma
forma. É importante notar que RPC se refere mais a um conceito (o de chamadas a proce-
dimentos remotos) que a uma tecnologia específica.
O conceito de RPC já é apresentado na RFC 707, de 1976 e a primeira implementação
popular dessa tecnologia foi a da Sun Microsystems (hoje chamado ONC RPC), usada na
implementação do NFS (Network Filesystem).
O processo de uma chamada remota a procedimento é iniciado com o envio, por parte
do cliente, de uma mensagem de requisição a um servidor remoto conhecido para execução
de um procedimento qualquer. Os parâmetros desse procedimento são, também, enviados
com a requisição. Supondo que o procedimento existe no servidor e que ele é executado com
sucesso, uma resposta é enviada ao cliente e a execução do processo do cliente continuar
normalmente. Há, no entanto, variações em diversas implementações de RPC, o que resulta
em protocolos incompatíveis entre si (e, portanto, na necessidade de diferenciação desses
protocolos).
É importante notar que o processo cliente é bloqueado enquanto o processamento remoto
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acontece e só retorna a executar quando uma resposta é obtida. Além disso, chamadas
remotas, diferentemente de chamadas locais, podem falhar devido a problemas de rede e,
neste caso, as aplicações cliente devem tratar essas falhas sem a certeza de que as chamadas
remotas foram executadas com sucesso.
Para permitir que servidores sejam acessados por clientes diferentes, diversos sistemas RPC
foram criados e muitos utilizam uma linguagem de descrição de interface (IDL) para permi-
tir que diversas plataformas possam executar as chamadas remotas. Os outros protocolos
listados nesta questão são análogos ao RPC.
A Figura 5 descreve o funcionamento básico do RPC. Nela, a execução se dá da esquerda
para a direita, iniciando com a chamada local do programa usuário. Depois, no stub do
usuário (cliente), é realizada a conversão dos argumentos para transmissão pelas rotinas (de
tempo de execução) do RPC. Enquanto a mensagem é transmitida e a rotina é executada
no servidor, o programa cliente fica em espera. Quando a mensagem chega ao servidor,
as rotinas do RPC a recebem, a repassam para o stub do servidor, que a repassa para o
programa que serve as rotinas para processamento. Com o fim do processamento, o processo
simétrico é realizado. A função do stub do cliente é �iludir� o cliente em �pensar� que está
chamando uma função do servidor. O stub do servidor, de forma semelhante, �ilude� o pro-
grama que serve as rotinas para que pareça que ele foi chamado pelo cliente. A transmissão
de mensagens pelos stubs é realizadas para que o funcionamento do RPC aconteça de forma
transparente para os programas cliente e servidor.
Figura 5: funcionamento básico do RPC.
CORBA
CORBA (Common Object Request Broker Architecture) é um padrão definido pelo OMG
(Object Management Group) que permite que componentes de software escritos em lingua-
gens de programação diferentes e em diversos computadores possam trabalhar em conjunto.
Em outras palavras, o CORBA é uma infraestrutura multiplataforma para chamada remota
a procedimentos. O CORBA atua de modo que os objetos possam se comunicar de forma
transparente para o usuário, mesmo que seja necessário se comunicar com outro programa
em outro sistema operacional.
Mais especificamente o CORBA é um mecanismo de software para normalização da se-
mântica de chamadas a métodos no mesmo espaço de endereçamento (na aplicação local)
ou em um espaço de endereçamento remoto. Para especificação das interfaces, a linguagem
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de definição de interface (IDL, do Inglês Interface Definition Language) é usada para espe-
cificar as interfaces dos objetos que serão disponibilizados para o mundo externo à aplicação
local. Existem, então, mapeamentos de IDL para linguagens de programação específicas
como Java, ou C++. Há mapeamentos padrão para Ada, C, C++, Lisp, Ruby, Smalltalk,
Java, COBOL, PL/I e Python.
O mapeamento de linguagem exige que o desenvolvedor do software (usuário do CORBA,
nesse caso) crie um código IDL que represente as interfaces para seus objetos. Tipicamente,
uma implementação do CORBA é acompanhada de um compilador de IDL que converte o
código IDL do usuário em arquivos objeto para serem ligados pela aplicação.
Para linguagens em que não há uma IDL padrão, é possível implementar uma através dos
uso de ORBs (Object Request Brokers) escritos para essas linguagens. O ORB é um módulo
intermediário entre cliente e objeto e é o responsável por aceitar requisições, enviá-las para
os objetos competentes e, assim que disponível, entregar a resposta para o cliente.
Um dos problemas na adoção do CORBA é que, por usar conexões TCP/IP em portas
não padrão, ele sofre com firewalls mais restritivos, que permitem apenas o tráfego HTTP
pela porta 80, por exemplo.
DCOM
O DCOM (Distributed Component Object Model) é uma tecnologia proprietária criada
pela Microsoft para comunicação entre componentes de software distribuídos em redes de
computadores. O DCOM, quando criado, era chamado �Network OLE� e estende a tecno-
logia COM (Component Object Model), também da Microsoft.
1
A tecnologia COM define como componentes de software e seus clientes interagem. Essa
interação é definida de modo que o cliente e o componente podem se conectar sem a neces-
sidade de um componente intermediário. É possível, então, que o cliente execute chamadas
a métodos do componente sem overhead adicional. Com o COM é possível realizar comuni-
cação entre processos de forma independente de linguagem de programação.
As extensões adicionadas ao COM pelo DCOM são, basicamente:
• A serialização/deserialização de argumentos e valores de retorno de métodos;
• Coleta de Lixo (Garbage Collection) distribuída, o que permite que referências mantidas
por clientes de interfaces sejam liberadas quando, por exemplo, a conexão é perdida.
O protocolo do DCOM foi baseado no DCE/RPC (confira a discussão de RPC na seção
DCE), que define regras claras sobre a serialização. O DCOM e o CORBA são padrões
concorrentes e, como o CORBA, o DCOM sofre do mesmo problema de conexão através de
firewalls restritivos.
Há implementações do DCOM, nem todas gratuitas, para Windows, UNIX, Java e outros
sistemas.
1
http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms809340.aspx acessado em 25/05/2010.
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Java RMI
O Java Remote Method Invocation, Java RMI, como o próprio nomediz é uma API para a
máquina virtual Java que permite a chamada remota a procedimentos de forma orientada a
objetos.
2
Sua implementação original depende da máquina virtual Java e, portanto, permite cha-
madas remotas apenas entre máquinas virtuais Java. Para permitir a execução fora da
máquina virtual Java, uma versão em CORBA foi, depois, criada. Em Java, essa API pode
ser acessada através do pacote java.rmi.
As aplicações RMI são formadas, normalmente, por dois programas separados: um cli-
ente e um servidor. Um servidor típico cria alguns objetos remotos, torna as referências a
esse objetos acessíveis e aguarda que clientes invoquem métodos desses objetos. Um cliente
típico, por sua vez, obtém uma referência remota a um ou mais objetos em um servidor e
invoca métodos deles. Como em outras formas de chamadas a procedimentos remotos, o
RMI provê o mecanismo de comunicação.
DCE
O ambiente de computação distribuído (DCE, do Inglês Distributed Computing Environ-
ment) é um sistema de software desenvolvido no início da década de 1990 que provê um
framework para desenvolvimento de aplicações cliente-servidor. Em particular, o DCE pos-
sui uma tecnologia que provê RPC, chamado DCE/RPC. O DCE/RPC é, basicamente, uma
implementação de RPC para o DCE.
Discussão das alternativas
O objetivo desta questão é selecionar a tecnologia mais adequada para sistemas de objetos
distribuídos que compreendem o suporte a diferentes linguagens de programação e platafor-
mas. Sendo as alternativas baseadas puramente em RPC relacionadas a programação não
orientada a objetos, essas alternativas podem ser descartadas. Nos restam, portanto, as
alternativas a, b e c. Ora, tendo sido o Java RMI inicialmente desenvolvida para execução
apenas na máquina virtual Java, podemos considerar que, mesmo a implementação atual
permitindo o uso de diferentes linguagens, que seu uso está mais reservado à linguagem Java,
permitindo o descarte de sua opção correspondente.
Resta-nos, portanto, a escolha entre as técnicas concorrentes DCOM e CORBA, ambas
acessíveis por diversas linguagens de programação e, de certa forma, disponíveis em diver-
sas plataformas. No entanto, a popularidade do COM (e, consequentemente, do DCOM)
é maior apenas em sistemas Windows e, com a introdução do framework .NET, é possível
substituir componentes DCOM por componentes implementados em .NET
3
. Além disso, o
DCOM é uma tecnologia proprietária da Microsoft.
Da discussão do parágrafo anterior podemos selecionar o CORBA, alternativa a como a
resposta da questão. Outros aspectos que o tornam a opção mais adequada para a questão
são o fato dele ser um padrão aberto definido por um consórcio e de haver implementações
funcionais para diversos sistemas operacionais e linguagens de programação.
2
http://java.sun.com/docs/books/tutorial/rmi/overview.html
3
Using Web Services Instead of DCOM - http://msdn.microsoft.com/en-us/library/aa302336.aspx.
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10. Assuntos relacionados: Padrões W3C, Web Services,
Banca: CESGRANRIO
Instituição: BNDES
Cargo: Analista de Suporte
Ano: 2008
Questão: 61
A empresa de informática X pretende acessar o web service da empresa Y. Qual o padrão
W3C que possibilitará ao desenvolvedor de software da empresa X implementar a parte
cliente que acessará o web service da empresa Y?
(a). WSDL
(b). HTML
(c). XQuery
(d). XPath
(e). UDDI
Solução:
Web service é um componente de software identificado por uma URI (Uniform Resource
Identifier) que não depende de implementação ou de plataforma e pode ser descrito, pu-
blicado e invocado por meio de mensagens no padrão XML. Com web wervices é possível
realizar integração entre sistemas desenvolvidos em diferentes linguagens e para diferentes
plataformas. Além disso, é possível disponibilizar serviços interativos na Web. Ela é uma
tecnologia de padrão aberto e padronizado pelo W3C.
A arquitetura de web service é constituída por três componentes básicos: o servidor de
registro (broker server ou service registry), o provedor de serviços (service provider) e o soli-
citante de serviços (service requestor). As interações entre esses componentes são de busca,
publicação e integração.
A interação entre web services se dá sob vários protocolos abertos, em diferentes níveis
de abstração. Os protocolos utilizados para realizar a comunicação são: UDDI (Universal
Description Discovery and Integration), WSDL (Web Services Description Language), XML
(Extensible Markup Language), SOAP (Simple Object Access Protocol) e o HTTP.
XML é uma linguagem de marcação apropriada para representação de dados, documen-
tos e demais entidades. Sua essência fundamenta-se na capacidade de agregar informações.
O SOAP é um protocolo de comunicação simples baseado em XML para troca de informa-
ções entre aplicações. A especificação do SOAP provê maneiras para construir mensagens
que possam trafegar por meio de diversos protocolos de forma independente da linguagem
de programação e do sistema operacional. Normalmente, o protocolo utilizado para troca
de informações é o HTTP.
As alternativas trazem as seguintes tecnologias:
(A) WSDL (Web Services Description Language): é uma linguagem baseada em
XML utilizada para descrever um web service e como acessá-lo. A descrição de um
serviço consiste de duas partes: definição de implementação do serviço e definição da
interface do serviço. A primeira descreve como uma interface de serviço é implementada
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por um provedor: onde o serviço está instalado e como ele pode ser acessado. E a
segunda descreve o web service, incluindo métodos que são invocados e parâmetros que
devem ser enviados;
(B) HTML (Hyper Text Markup Language): é uma linguagem de marcação de tags
utilizada para produzir páginas na Web;
(C) XQuery (XML Query): é uma linguagem utilizada para executar consultas em
dados XML;
(D) XPath (XML Path): é uma linguagem para encontrar informações em um docu-
mento XML. O XPath é utilizado para navegar através de atributos e elementos em
um documento XML. Ela é o principal elemento no padrão XSLT;
(E) Para que um serviço seja utilizado é necessário que o cliente consiga localizá-lo, e essa
localização pode ser feita por meio do UDDI, que é uma especificação técnica para
descrever, descobrir e publicar web services.
Portanto, a resposta da questão é a alternativa A.
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11. Assuntos relacionados: Web Services, Interoperabilidade entre Aplicações,
Banca: CESGRANRIO
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas - Eng. de Software
Ano: 2008
Questão: 46
A interoperabilidade entre aplicações nos dias atuais é fortemente baseada no uso de web
services. Duas abordagens arquiteturais distintas para o projeto e implementação de web
services têm-se firmado no cenário de tecnologia. São elas:
(a). REST e WS-*
(b). SOAP e WSDL
(c). RPC e RMI
(d). SGML e HTML
(e). B2B e B2C
Solução:
Web service é tecnologia que possibilita aplicações interagirem umas com as outras de forma
independente de plataforma operacional e linguagem de programação utilizadas. Os Web
services são componentes que permitem às aplicações enviarem e receberem mensagens for-
matadas em XML. Apesar de não ser obrigatório, geralmente o HTTP é escolhido como
mecanismo de transporte dessas mensagens.
(A) CORRETA
O termo REST se refere a um conjunto de princípios de arquitetura para web services.
Um conceito importante em RESTé a existência de recursos (elementos de informação),
que são individualmente identificados por URIs (Identificadores Uniforme de Recurso). De
acordo com essa arquitetura, diferentes componentes da rede (clientes e servidores) devem
utilizar os métodos do HTTP (por exemplo, POST, GET, PUT e DELETE) para troca-
rem representações dos recursos existentes (os arquivos ou ficheiros são recebidos e enviados).
Algumas especificações vêm sendo desenvolvidas, principalmente pela W3C, para estender
as funcionalidades dos web services. Essas especificações são chamadas de WS-*. Algumas
das especificações mais importantes são: WS-Security, WS-Addressing, WS-Reliability e
WS-Transaction.
Tendo em vista o exposto, é possível concluir que REST e WS-* são duas abordagens ar-
quiteturais distintas que podem ser adotadas em projetos e desenvolvimentos de web services.
(B) ERRADA
SOAP (Simple Object Access Protocol) é um protocolo que define, por meio de um conjunto
de tags XML, o formato das estruturas das mensagens trocadas entre aplicações. Dois dos
grandes benefícios do SOAP são: padrão aberto adotado pela maioria das grandes empre-
sas de hardware e software; e construído sobre padrões também abertos como HTTP e XML.
Web Services Definition Language (WSDL) é uma linguagem baseada em XML utilizada
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para descrever web services. Trata-se de um documento escrito em XML que além de des-
crever o serviço, especifica como acessá-lo e quais as operações ou métodos disponíveis.
Como SOAP é um protocolo e WSDL uma linguagem de definição, é incorreto dizer que
eles são abordagens arquiteturais para projeto e implementação de web services.
(C) ERRADA
O RPC (Remote Procedure Call) define um protocolo para execução remota de procedi-
mentos em computadores ligados em rede. Esse protocolo pode ser utilizado com diferentes
protocolos de transporte, tais como UDP e TCP. Antes de ser enviada pela rede, uma RPC
emitida pela aplicação cliente é encapsulada segundo o padrão SOAP. O serviço remoto,
ao receber a mensagem, faz o processo reverso, desencapsulando a mensagem e extraindo
a chamada. A aplicação servidora, então, processa essa chamada e envia sua resposta à
aplicação cliente. Essa mensagem de resposta também é enviada de forma encapsulada se-
gundo o padrão SOAP. Na máquina cliente, a resposta é desencapsulada e repassada para a
aplicação cliente.
O RMI (Remote Method Invocation) é uma interface de programação que permite a execu-
ção de chamadas remotas no estilo RPC em aplicações desenvolvidas em Java. A API RMI
provê ferramentas para que seja possível ao programador desenvolver uma aplicação sem se
preocupar com detalhes de comunicação entre os diversos possíveis elementos (hosts) de um
sistema.
Apesar dos conceitos RPC e RMI se relacionarem com web service, é totalmente errôneo
dizer que eles são abordagens arquiteturais para projeto e implementação de web services.
(D) ERRADA
SGML é um acrônimo para �Standard Generalized Markup Language� que foi definido pela
norma ISO �8879:1986 Information processing�Text and office systems�. Ela é uma meta-
linguagem que pode ser utilizada para definir linguagens de marcação para documentos.
SGML é uma descendente da GML (Generalized Markup Language) da IBM. Duas impor-
tantes linguagens derivadas da SGML são HTML (HyperText Markup Language) e XML
(eXtensible Markup Language).
HTML (Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem fundamentalmente base-
ada nos padrões HyTime e SGML. O HyTime (Hypermedia/Time-based Document Structu-
ring Language - ISO 10744:1992) é um padrão para representação estruturada de hipermídia
e informação baseada em tempo. De acordo com essa padrão, um documento é visto como
um conjunto de eventos concorrentes dependentes de tempo (áudio, vídeo, etc.), conectados
por webs ou hiperlinks.
Por se tratarem de linguagens de marcação, não faz sentido nenhum dizer que SGML e
HTML são abordagens arquiteturais para projeto e implementação de web services.
(E) ERRADA
B2B e B2C são duas das diversas siglas relacionadas ao e-commerce e ao e-business. Por-
tanto, nada têm a ver com abordagens arquiteturais. As principais siglas são:
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• B2B (Business to Business) - são transações de comércio entre empresas;
• B2C (Business to Consumer) - são transações de comércio entre empresa e consumidor.
Um exemplo bem conhecido é o website Amazon;
• C2C (Consumer to Consumer) - este é o comércio entre consumidores. Bons exemplos
desse tipo de transação são os sites de leilão;
• B2G (Business to Governement) - são as transações entre empresa e governo. O exemplo
mais comum de B2G são as licitações online;
• B2E (Business-to-Employee) - normalmente relacionado aos portais (intranets) que
atendem aos funcionários. Tem por objetivo ser uma área central de relacionamento
com a empresa. Através dele os funcionários podem, por exemplo, pedir material para
sua área, gerir todos os seus benefício ou até utilizar processos de gestão dos funcionários
(faltas, avaliações, inscrições em treinamentos, etc.).
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12. Assuntos relacionados: HTTPS, RSS, ATOM, CSS, Web 2.0,
Banca: Cesgranrio
Instituição: Petrobras
Cargo: Analista de Sistemas Júnior - Processos de Negócio
Ano: 2008
Questão: 31
Analise as afirmativas a seguir, sobre tecnologias e arquitetura da Internet.
I - Ao utilizar uma conexão segura (https) com um site, se um cliente não possuir uma
identidade digital, tal como um e-CPF ou e-CNPJ, somente serão criptografados os
dados enviados do cliente para o servidor. Nesta situação, o servidor não deve exibir
dados sigilosos para o cliente, pelo fato de os mesmos estarem sujeitos à interceptação;
esta é a principal razão pela qual alguns serviços na Internet só são disponibilizados
para clientes que possuem identidade digital.
II - Os formatos de distribuição de informações e notícias (newsfeeds) RSS e ATOM,
baseados em XML e inicialmente utilizados em blogs, têm sido adotados nos mais
variados tipos de sites como alternativa a outras modalidades de distribuição de notícias
tais como as listas de e-mails.
III - O uso de folhas de estilo CSS externas nas páginas de um site ou aplicação Internet,
em alternativa à marcação com atributos nos tags HTML e XHTML, proporciona uma
redução significativa da exigência de banda, melhorando a experiência do usuário e
demandando menos recursos dos servidores do site.
IV - O termo Web 2.0, atualmente em evidência, se refere a um conjunto de novos padrões
e recomendações do W3C, bem como a tecnologias de diversos fabricantes, que tornam
possíveis a criação de aplicações para a Web Semântica (Semantic Web) conforme
vislumbrado por Tim Berners-Lee, o �criador� da Web.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(a). I e II
(b). I e III
(c). II e III
(d). II e IV
(e). III e IV
Solução:
Item I ERRADA
O HTTPS é uma aplicação que tem por finalidade garantir segurança nas transmissões de
dados através da Internet, em aplicações como Home Banking, compras por cartão de cré-
dito, e-commerce, enfim, aplicações comerciais que envolvam valores, informações privadas,
senhas, etc. O HTTPS é a utilização do protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol)
em conjunto com o protocolo SSL (Secure Sockets Layer). Para a transação segura ocorrer,
o HTTPS deve estar ativado no servidor e pode estar ativado no cliente. Isto é, não é ne-
cessário o cliente ter HTTPS ativado, porém, o cliente deve ter um browser habilitado

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