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02/06/2013 1 CONTABILIDADE CONTABILIDADE INVESTIMENTOS – MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 1 2 1 – Investimentos I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas; Segundo o artigo 248 da Lei nº 6.404/76 alterado pela 11.638/07: 3 2 – Resultados não realizados O objetivo da eliminação de lucros não realizados do patrimônio liquido da coligada deriva do fato de que, realmente, somente se deve reconhecer lucro em operações com terceiros, pois a venda de bens de uma para outra empresa do mesmo grupo não geram economicamente lucro, em termos de todo o grupo, a não ser que tais bens forem vendidos a terceiros ou realizados pelo uso ou venda. 4 2 – Resultados não realizados Se a Empresa B, coligada da investidora A vende mercadorias para A com lucro, ocorrerá que tais mercadorias serão registradas pela Investidora A como estoque ao preço de compra. A Empresa B contabiliza o lucro dessa operação no momento da venda, seu patrimônio estará incluindo esse resultado. O lucro registrado pela Empresa B é um lucro não realizado em transações com terceiros, para efeito do MEP. Se a empresa A registrar a equivalência patrimonial sobre o lucro de B, estara reconhecendo o lucro de uma mercadoria que está em seu próprio estoque. 5 No caso das empresas coligadas, a investidora deve reconhecer como lucro a parcela relativa à participação dos outros investidores. Para avaliação dos investimentos em controladas deve-se eliminar 100% desses resultados. Afinal, se a controladora vende para uma empresa que ela mesmo controla, está, na verdade, vendendo para si mesma, 2 – Resultados não realizados O critério de custo aqui é o custo para o grupo econômico. 6 No caso de mercadorias pode ocorrer duas situações: 1 – A empresa que comprou as mercadorias já as vendeu para terceiros, ou seja, na data-base da consolidação, não tem nenhum saldo daquelas mercadorias em estoque. 2 – A empresa comprou as mercadorias e possui saldo dessas mercadorias em estoque, na data-base da consolidação. 2 – Resultados não realizados 02/06/2013 2 7 Exemplo 1: A controlada B vendeu mercadorias para a Controladora A, por R$ 140.000, mercadorias cujo custo para a controlada foi de R$ 100.000, tais mercadorias ainda não foram vendidas a terceiros. A controlada deve retirar do resultado o valor de R$ 40.000. 2 – Resultados não realizados D – Lucro não realizado (DRE) C – Lucros a apropriar (passivo não circulante) …. 40.000 Assim, não é necessário nenhum ajuste pela controladora ao realizar o MEP. 8 Exemplo 2: A controladora A vendeu mercadorias para a Controlada B, por R$ 150.000, mercadorias cujo custo para a controlada foi de R$ 100.000, tais mercadorias ainda não foram vendidas a terceiros. A controladora deve retirar do resultado o valor de R$ 50.000. 2 – Resultados não realizados D – Lucro não realizado (DRE) C – Lucros a apropriar (redutora do investimento) …. 50.000 A conta redutora do investimento na controlada, como se houvesse uma espécie de “devolução” de seu investimento nessa controlada. 9 Exemplo 3: O investidor A vendeu mercadorias para a Coligada B, com um lucro de R$ 40.000. Sabe-se que o investidor A possui participação em 30% do capital de B e que Lucro do exercício da empresa B no período foi de R$ 500.000. Lucro líquido da Coligada B ........ R$ 500.000, Menos: lucro não realizado………. R$ (40.000,) Lucro ajustado………………………… R$ 460.000, Resultado da equivalência……… R$ 138.000, (460.000 x30%) 2 – Resultados não realizados D – Investimento Coligada B C – Receita de Equivalência Patrimonial …. 138.000
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