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Slides 01 - 2014

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1
PROF. EDILBERTO BATISTA MENDES NETO
Moodle: GCC035 – Pericia Contábil e Arbitragem
DISCIPLINA: PERÍCIA CONTÁBIL
2º SEMESTRE DE 2.014
Art. 129 - Os exames periciais poderão ser 
feitos por um só louvado, concordando as 
partes; se não concordarem, indicarão de lado 
a lado o seu perito e o Juiz nomeará o terceiro 
para desempate por um dos lados dos dois 
antecedentes, caso não se contente com um 
destes (grifei).
Processos Falimentares - Lei 7661/45 –
Substituída pela Lei 11.101/2005 
•DL 9295/46 – Crias os Conselhos de 
Contabilidade
2
 Declaração de ciência sobre os fatos
relevantes à causa do litígio, emitida por
pessoa entendida na matéria (expert).
DEFINIÇÃO PERÍCIA
Do latim peritia (habilidade, saber), na 
linguagem jurídica, designa, no seu 
sentido lato, diligência,busca de provas, 
realizada por peritos, a fim de que se 
evidenciem determinados fatos ou 
circunstâncias.
Pesquisa, exame, a cerca da verdade dos 
fatos discutidos, efetuado por pessoa de 
reconhecida habilidade ou experiência na 
matéria investigada.
Preceitos legais que regem a perícia
3
Preceitos legais que regem a perícia
CF/88 - Cap. Dir. Sociais – Art 7º
Ministério Público
 Código de Defesa do Consumidor
1996-Lei 9307 Arbitramento
4
DESPERTARAM MAIORES AÇÕES CÍVICAS NA 
SOCIEDADE 
COM BUSCA MAIS INTENSA DOS SEUS 
DIREITOS MORAIS E PATRIMONIAIS
CF/88
Diretos Sociais: educação, saúde, trabalho, 
lazer, segurança, previ. social, proteção à 
maternidade e à infância, assist. aos 
desamparados.
A SOCIEDADE PASSOU A BUSCAR 
MAIS OS TRIBUNAIS.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Confirma-se como instituição essencial à 
função jurisdicional do Estado.
Este>>incumbiu-lhe:
Defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais 
individuais e indisponíveis.
5
ELEVAÇÃO DA MORAL 
SOCIEDADE RECLAMA MAIS SEUS 
DIREITOS
Código Defesa Consumidor
Melhor aparelhamento do Judiciário, a 
relação do consumo passou a dar mais 
confiança nas pessoas, mais dignidade e 
maiores benefícios ao consumidor.
LEI Nº 9.307/96
TRATA-SE DA MEDIAÇÃO E DO 
ARBITRAMENTO EM DISCUSSÕES 
QUE ENVOLVAM BENS 
PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS
6
Condutas Obrigatórias ao 
Perito
IMPARCIALIDADE
HONESTIDADE
JUSTIÇA
ÉTICA E MORAL
TOLERÂNCIA
RESPEITO
DISCRIÇÃO
PERSPICÁCIA
COMPETÊNCIA
7
JUIZ
JUSTA SENTENÇA
OBRIGAÇOES DO PERITO
Sociedade Justiça
Classe
8
S O C I E D A D E
A justiça possa cumprir a sua função 
social de proporcionar a paz entre os 
litigantes, por meio de justa partilha, 
pois somente fazendo justiça é que 
proporcionará harmonia entre as 
partes envolvidas direta ou 
indiretamente nas discussões forenses. 
J U S T I Ç A
9
Utilizar dos seus conhecimentos de 
forma honrosa, evitando qualquer ato 
que possa colocar em descrédito a 
função pericial. 
Também, que os honorários não sejam 
vistos ou não conduzam o mister à 
mercenagem.
C L A S S E
RESPONSABILIDADE
10
RESUMO
 Desenvolver os trabalhos voltados para o aspecto social
 Compartilhar com o juiz da responsabilidade do julgamento
 “Enxergar” o ganho auferido como fruto do trabalho
 Condenável o ganho com a visão mercenária
AUDITORIA E PERÍCIA
SEMELHANÇAS E 
DIFERENÇAS
11
PERÍCIA => É o exame dos fatos relevantes à
causa sob análise. É uma declaração de ciência
emitida por expert sobre fatos relevantes,
discutidos judicialmente ou não, sobre a
veracidade de certos fatos ou circunstâncias. É a
busca da prova, por meio de exame técnico ou
científico, emergindo da incerteza oculta.
AUDITORIA => É o exame formal das práticas contábeis, 
de conformidade com os padrões estabelecidos ou a 
verificação dos atos gerenciais ou operacionais de uma 
empresa, pública ou privada, efetuada para comparar 
tais atos com procedimentos normativos (Controles 
Internos) e Normas Legais.
AUDITORIA
Regularidade => normalmente realizada em 
períodos regulares para atendimento 
estatutário ou legal e se repete na mesma 
periodicidade. 
PERÍCIA 
Oportunidade (êfemera) => é 
determinada pelo magistrado ou 
requerida pelas partes, para produção 
de provas em período certo do processo e 
prazo determinado, por uma única vez.
Período de Realização
12
Classificação das Perícias
Quanto ao Uso ou a Execução
Avaliações patrimoniais
Litígio/sócios
Prestação de contas
Revisão de aluguéis
Avaliação fundo de comércio
Separação de casais
Pensão alimentícia
 Falências e Concordatas
 Cíveis
13
Apuração de haveres
Inventários
FAZENDA PÚBLICA
ÓRFÃOS E 
SUCESSORES
Fraudes contábeis
Desfalques
Apropriações indébitas
CRIMINAIS
Litígios com o Estado
Direitos Patrimoniais
JUSTIÇA
FEDERAL
LITIGIOS COM UNIÃO
Varas do Trabalho
 Tribunais Regionais
 Tribunais Superiores
do Trabalho
JUSTIÇA DO 
TRABALHO
14
VARA DE PRECATÓRIAS
JUIZ DEPRECANTE
JUIZ DEPRECADO
Fusões
Cisões
Incorporações
Avaliações Patrimoniais
Irregularidades 
Administrativas
15
3) ARBITRAL
 LEI Nº 9.307/96 - BENS PATRIM. DISPONÍVEIS
 CÂMARAS DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Motivação (Vantagens)
ESPECIALIDADE
SIGILO
RAPIDEZ
AMBIENTE MENOS FORMAL
CUSTOS DEFINIDOS
PERITO OFICIAL E 
PERITO ASSISTENTE
ATUAÇÃO DE AMBOS
16
Profissional auxiliar do Juízo, portador 
de conhecimentos técnicos ou 
científicos específicos, cujo trabalho 
tem a finalidade de levar ao julgador, 
informações verídicas sobre a matéria 
do litígio. Dessa forma, colaborará 
com a busca da verdade dos fatos em 
discussão, objetivando uma justa 
solução da controvérsia.
PERITO – Auxiliar do Juiz
PERITO OFICIAL PERITO ASSISTENTE
 Nomeado pelo Juiz
 Confiança do Juiz
 Sujeito às regras do 
impedimento e suspeição
 Desobrigado confabular 
com o assistente técnico
 Elabora Laudo 
Pericial - prazo, art. 433
17
PERITO OFICIAL PERITO ASSISTENTE
 Substituído por 
decisão do Juiz
 Honorários: 
aprovados do Juiz 
 Compromisso com a 
justiça
Imparcial
 Pode ser substituído 
pela parte contratante***
 Honorários: 
acertados com a parte 
(contrato)
Compromisso com os 
interesses do contratante
 Parcial - compromisso 
com a ética
VANTAGENS
Discussão conjunta do laudo
Poderá não haver emissão de 
parecer contrário ao laudo
Cooperação nas diligências
Celeridade processual
Relação amistosa
TRABALHO EM CONJUNTO
18
1. PCA conhecer as dúvidas do perito
2. Poder de persuasão e influenciar o 
Perito. (Incompetência deste)
3. Ser mais conhecedor que o Perito na 
matéria investigada.
4. Efetuado o Laudo Técnico (Art. 427) 
CPC****
5. Contador da Empresa>>>maior 
conhecimento da matéria 
DESVANTAGENS
8. Permanecer e criar atitude 
defensiva em relação ao 
laudo
Substituído. Conhecimento das 
respostas aos quesitos => Novo 
Assistente => Quesito 
Suplementar (Art. 425
6. Efetuado Quesitos ou colaborado na 
sua feitura (malícia das perguntas e nas 
respostas)
19
art. 420 - A prova pericial consiste em exame,
vistoria ou avaliação.
Parágrafo Único - O juiz indeferirá a perícia
quando:
I - a prova do fato não depender de conhecimento
especial de técnico;
INDEFERIMENTO DA PERÍCIA
II - for desnecessária em vista de outras provas 
produzidas;
III - a verificação for impraticável.
PERITO É UM AUXILIAR
AUXILIARES DA JUSTIÇA
Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, 
cujas atribuições são determinadas pelas 
normas de organização judiciária, o escrivão, o 
oficial de justiça, o perito, o depositário, o 
administrador e ointérprete.
20
art. 145 - Quando a prova do fato depender de
conhecimento técnico ou científico, o juiz será
assistido por perito, segundo o disposto no artigo
421.
Parágrafo 1º - Os peritos serão escolhidos entre
profissionais de nível universitário, devidamente
inscritos no órgão de classe competente....
Parágrafo 2º - Os peritos comprovarão suas
especialidades na matéria sobre que deverão opinar,
mediante certidão do órgão profissional em que
estiverem inscritos.
art. 421 - O juiz nomeará o perito, fixando de
imediato o prazo para a entrega do laudo.
§ 2º - Quando a natureza do fato o permitir, a perícia
poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do
perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de
instrução e julgamento a respeito das coisas que
houverem informalmente examinado ou avaliado.
§ 1º - Incumbe às partes, dentro de cinco dias, 
contados da intimação do despacho de nomeação do 
perito:
I - indicar o assistente técnico;
II - apresentar quesitos.
21
Art. 431-B. Tratando-se de 
perícia complexa, que abranja 
mais de uma área de 
conhecimento especializado, o 
juiz poderá nomear mais de um 
perito e a parte indicar mais de 
um assistente técnico
•NOMEAÇÃO DO PERITO
•CARGA DO PROCESSO
•FINALIDADE
22
PERITO COMPARECE AO CARTÓRIO
CARGA DO PROCESSO
FINALIDADE
Conhecer o objeto da discussão
Valor da causa atribuído pelo autor
ou avaliado pelo perito
Dizer se aceita o encargo
Leitura atenta dos autos para:
Relevância da causa
Prazo para execução do laudo
Impedimento e Suspeição
Volume de trabalho
Conhecimento sobre os peritos 
assistentes
Prazo que dispõe: 05 dias Art. 146
23
art. 146 - O perito tem o dever de
cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a
lei, empregando toda a sua diligência;
pode, todavia, escusar-se do encargo
alegando motivo legítimo.
Parágrafo único - A escusa será 
apresentada dentro de cinco dias, 
contados da intimação ou do 
impedimento superveniente, sob pena 
de se reputar renunciado o direito de 
alegá-la
IMPEDIMENTO E
SUSPEIÇÃO
Os mesmos motivos impostos
ao juiz, estendem-se ao perito
24
Art. 137 – Aplicam-se os motivos de
impedimento e suspeição aos juizes de
todos os tribunais. O juiz que violar o dever
de abstenção, ou nomeação ou não se
declarar suspeito, poderá ser recusado por
qualquer das partes (art. 304). (grifei)
Art. 138 - Aplicam-se também os 
motivos de impedimento e de 
suspeição:
I -............
II - ..........
III - ao perito;
IV - .........
Parágrafo 1º - A parte interessada deverá argüir o
impedimento ou a suspeição, em petição
fundamentada e devidamente instruída, na
primeira oportunidade em que lhe couber falar
nos autos; o juiz mandará processar o incidente
em separado e sem suspensão da causa, ouvindo
o argüido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando
a prova quando necessária e julgando o pedido.
25
IMPEDIMENTO
Art. 134 - É defeso ao juiz exercer as suas
funções no processo contencioso ou voluntário:
I - de que for parte;
II - em que interveio como mandatário da
parte, oficiou como perito, funcionou como
órgão do Ministério Público, ou prestou
depoimento como testemunha;
III - que conheceu em primeiro grau de
jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou
decisão;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado
da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu,
consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha
colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim,
de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral,
até o terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de
administração de pessoa jurídica, parte na causa.
26
NBC P2.3 – Impedimento 
Impedimento Legal – 2.3.3 (PC)
Impedimento Técnico – 2.3.4 (PC e 
PCA)
Motivos de Suspeição
(desconfiança, dúvida)
Art. 135 - reputa-se fundada a suspeição
de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de
qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou 
devedora do juiz, e seu cônjuge ou de 
parentes destes, em linha reta ou na 
colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou 
empregador de alguma das partes;
27
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado
o processo;
aconselhar alguma das partes acerca 
do objeto da causa, 
V - interessado no julgamento da causa em 
favor de uma das partes.
ou subministrar meios, para 
atender às despesas do litígio
Parágrafo único - poderá ainda o juiz declarar-
se suspeito por motivo íntimo”.
QUESITOS
São perguntas, questionamentos, argüições 
formuladas pelos juizes ou pelas partes sobre 
questões obscuras nas lides forenses.
São incertezas que acompanham os 
julgadores ou as partes e que de alguma 
forma delegam ao perito a responsabilidade 
pelas respostas, que emergem na forma de 
Laudo Periciais.
28
QUESITOS
IMPERTINENTES
SUPLEMENTARES OU COMPLEMENTARES
ESCLARECIMENTOS
INCOMPLETOS
MÚLTIPLOS
Quesitos Impertinentes
Art. 426 - Compete ao juiz:
I - indeferir quesitos impertinentes;
II - formular os que entender necessários ao 
esclarecimento da causa.
POR QUE É IMPERTINENTE?
QUE TIPO DE PERGUNTAS?
29
QUESITOS IMPERTINENTES
ATITUDE DO PERITO
1. Requerer que não responda
2. Respondê-los?
3. Abandoná-los?
QUESITOS SUPLEMENTARES 
OU COMPLEMENTARES
art. 425 - Poderão as partes 
apresentar, durante a diligência, 
quesitos suplementares. Da juntada 
dos quesitos aos autos dará o escrivão 
ciência à outra parte
Quem formulou?
Intenção?
30
QUESITOS
ESCLARECIMENTOS
Quesitos efetuados ao Perito sobre 
questões tidas como obscuras no Laudo 
Pericial. São explicações sobre 
omissões, falhas, inexatidão ou falta de 
clareza nas suas manifestações ou 
escritos. 
Art. 435 - A parte, que desejar 
esclarecimento do perito e do assistente 
técnico, requererá ao juiz que mande intimá-
lo a comparecer à audiência, formulando 
desde logo as perguntas, sob forma de 
quesitos.
Parágrafo único - O perito e o assistente 
técnico só estarão obrigados a prestar os 
esclarecimentos a que se refere este artigo, 
quando intimados 5 (cinco) dias antes da 
audiência.
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
31
Art. 452. As provas serão produzidas na 
audiência nesta ordem:
I - o perito e os assistentes técnicos 
responderão aos quesitos de esclarecimentos, 
requeridos no prazo e na forma do art. 435;
II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, 
primeiro do autor e depois do réu;
III - finalmente, serão inquiridas as 
testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.
Art. 453. A audiência poderá ser adiada:
I - por convenção das partes, caso em que 
só será admissível uma vez;
Il - se não puderem comparecer, por motivo 
justificado, o perito, as partes, as 
testemunhas ou os advogados.
§ 1o Incumbe ao advogado provar o 
impedimento até a abertura da audiência; 
não o fazendo, o juiz procederá à instrução.
§ 2o Pode ser dispensada pelo juiz a 
produção das provas requeridas pela parte 
cujo advogado não compareceu à audiência.
§ 3o Quem der causa ao adiamento 
responderá pelas despesas acrescidas 
32
Remuneração ou estipêndio 
pecuniário do trabalho, pago 
por serviço prestado em 
cargo facultativo de 
qualificação honrosa, em 
profissão liberal. 
HONORÁRIOS
Ler o Processo
Ler e entender os Quesitos 
Quem Formulou
PARA OFERTAR
Quesitos são a direção do Laudo
Quesitos podem levar a várias caminhos
Um Quesito poderá produzir várias 
respostas
33
OBJETO DA LIDE
SE NÃO HOUVER QUESITOS
“ Perder tempo no planejamento 
para ganhar na execução”
34
PLANEJAMENTO DE HORAS
DOC. AUTOS HORA 
Estudo/Análise3 
 
 
Total 3 
 
Diligências Externas HORA
A 16
B 17
C 30
Total 63
Diligências Locais HORA 
A 13 
B 9 
C 8 
Total 30 
 
Laudos 
Interprofissionais 
********** 
HORA 
Engenheiro Civil 8 
Administrador 10 
Engenheiro Agrônomo 14 
Total 32 
 
PLANEJAMENTO DE HORAS
Outros Executores HORA 
Contador 15 
Digitador 9 
Analista de Sistema 15 
Total 39 
 
Cálculos HORA 
Matemáticos 7 
Estatísticos 6 
Conferências 4 
Total 17 
 
Pesquisas Contábeis HORA 
DIÁRIO 27 
LALUR 12 
IRPJ 14 
CONFERÊNCIA 12 
Total 65 
 
Planilhas HORA 
Feitura 20 
Conferência 4 
 
Total 24 
 
35
PLANEJAMENTO DE HORAS
Gráficos HORA
Feitura 8
Conferência 2
Total 10
Reunião Final HORA 
Peritos 
Assistentes 10 
 
Total 10 
 
Laudo HORA 
Feitura 23 
Conferência 06 
 
Total 29 
 
TOTAL GERAL - 322 HORAS
NÃO DEVE CONTER NA PROPOSTA 
DE HONORÁRIOS
• Honorários em percentual =>valor causa
• Pedido de pagamento direto ao perito
• Pedido de pagamento em forma de 
bens patrimoniais
36
O QUE DEVE CONTER A PETIÇÃO 
DE HONORÁRIOS
 1 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 
..... Vara Cível de Brasília – Distrito Federal 
 
 
 
PROCESSO Nº 
Espécie: 
Requerente: 
Requerido: 
 
 
 
 
..............................., Perito Contador, CRCDF .....,
nomeado nos autos do processo em questão, em que
litigam as partes acima identificadas, vem à presença de
Vossa Excelência agradecer a confiança e deferência em
nomeá-lo perito, ao tempo em que cumpre a
determinação para apresentar proposta de
honorários.
37
Analisamos os quesitos e os documentos juntados
nos autos e certificamo-nos da complexidade e do
grande volume de trabalho (SE HOUVER) que serão
exigidos para obtenção da prova pericial.
Para melhor entendimento de Vossa Excelência,
quanto a presente oferta de honorários,
observamos que a documentação a ser analisada
para a busca da prova pericial, se estende de .......a
........., tudo por força do objeto do litígio e dos
quesitos juntados ou/do objeto da discussão
 1 
. 
 
 
 
 
Meritíssimo, o grau de elevada responsabilidade e
conhecimentos técnicos do perito, zelo profissional,
minúcias, diligências (locais e/ou externas), grande
volume de pesquisas documentais e análises
contábeis e periciais, tempo e valor da demanda,
viagens e estadias, custos, encargos e impostos, e
ainda a possibilidade de comparecimento a
audiência, Art. 435 do CPC, devem ser mensurados
para análise da oferta da verba honorária.
A seguir apresentaremos, Quadro com Planejamento 
das horas previstas para execução do Laudo Pericial
38
Quadro Orçamentário - Planejamento do Trabalho
1. Estudo e Análise doc.autos.................................. 03
2. Diligências Locais............................................... 30
3. Diligências Externas (Busca de Provas)............. 63
4. Pesquisas Contábeis............................................ 53
5. Cálculos matemáticos e estatísticos.................... 13
6. Laudos Interprofissionais................................... 32
7. Outros executores............................................... 39
8. Planilhas/Gráficos/............................................. 28
9. Reunião Final com os peritos assistentes........... 10
10. Elaboração do Laudo Pericial.......................... 23
11. Conferências (4+5+6+8+10)............................ 28
Total....................................................................... 322
 Diante do demonstrado, o valor 
da prova pericial será de R$ 48.300,00 
(quarenta e oito mil e trezentos reais), 
considerando o valor da hora 
trabalhada ser de R$ 150,00 (cem e 
cinqüenta reais), conforme sugestão 
do Instituto dos Peritos Judiciais do 
Distrito Federal – INPECON-DF. 
39
É oportuno destacar que no planejamento ora
apresentado e consequentemente no preço do serviço
expresso no parágrafo anterior, não estão inclusos
valores para responder Quesitos Suplementares (art.
425 do CPC), fato que ensejará outra avaliação para
possível remuneração do perito, proporcionalmente
ao tempo despendido na execução do novo trabalho.
Por último, na forma dos artigos 19 e 33 do Código
de Processo Civil, requer de Vossa Excelência
aprovação da presente proposta de honorários, bem
como determinação do depósito prévio para o
início da prova pericial.
art. 19 - Salvo as disposições concernentes à
justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas
dos atos que realizarem ou requererem no
processo, antecipando-lhes o pagamento desde o
início até sentença final, e bem ainda, na
execução, até a plena satisfação do direito
declarado pela sentença.
§ 1º - ............
§ 2º - Compete ao autor adiantar as despesas
relativas a atos, cuja realização o juiz determinar
de ofício ou a requerimento do Ministério
Público.
40
art. 33 - Cada parte pagará a remuneração do
assistente técnico que houver indicado; a do
perito será paga pela parte que houver
requerido o exame, ou pelo autor, quando
requerido por ambas as partes ou determinado
de ofício pelo juiz.
Parágrafo Único - O juiz poderá
determinar que a parte responsável pelo
pagamento dos honorários do perito deposite
em juízo o valor correspondente a essa
remuneração....
QUEM DEPOSITA OS HONORÁRIOS
Autor 
•Requerer a perícia
•Autor ou Réu requererem juntos
•Juiz determinar de ofício 
•MP requerer
Réu 
•Requerer individualmente
****Juiz entender que a perícia é 
necessária e o autor não puder 
depositar os honorários previamente
OBS: PODE DIVIDIR ENTRE AS PARTES
41
HONORÁRIOS
 Deferir a proposta de 
honorários=>=> Não é o normal
 Arbitrar os Honorários=>Depende
Abrir vistas as partes =>É o normal
DECISÃO DO MAGISTRADO – 1ª 
PETIÇÃO
DEPÓSITO DOS HONORÁRIOS
EXCEÇÕES
 JUSTIÇA DO TRABALHO – Lei nº 10.537 de 
27/08/2002 – art. 790-B
Art. 790/B. A responsabilidade pelo 
pagamento dos honorários periciais é 
da parte sucumbente na pretensão 
objeto da perícia, salvo se beneficiária 
da justiça gratuita.
42
Dispõe sobre as custas devidas à União, 
na Justiça Federal de primeiro e 
segundo graus, e dá outras 
providências.
Art. 10. A remuneração do perito, do intérprete e do 
tradutor será fixada pelo juiz em despacho 
fundamentado, ouvidas as partes e à vista da postura 
de honorários apresentada, considerados o local da 
prestação do serviço, a natureza, a complexidade e o 
tempo estimado do trabalho a realizar, aplicando-se, 
no que couber, o disposto no artigo 33 do Código de 
Processo Civil.
...vem a presença de Vossa Excelência cumprir a
determinação para manifestar-se sobre a impugnação dos
seus honorários.
Ao analisar as horas profissionais, teve o perito o
cuidado de proceder leitura atenta e completa dos autos
do processo e ao exame da documentação juntada, no
sentido de buscar elementos que permitissem identificar
com precisão o que demandam as partes, bem como o
objetivo da perícia e meios de realizá-la, senão vejamos:
Transcrever os quesitos do juiz, autor e réu, 
que convier ao perito, pelo grau de 
complexidade e comentar sobre a resposta
CONTESTAÇÃO DOS 
HONORÁRIOS
43
Aduza-se ainda a estes fatos, Meritíssimo, que ao estimar
o valor da verba honorária, o perito o fez em
conformidade com os parâmetros estabelecidos no § 3º, do
art. 20 do CPC, e com aqueles que balizam remunerações
de serviços dessa espécie, possibilitando, inclusive, a busca
de outras provas em diligências, como preconiza o art. 429
do CPC.
Excelência,o trabalho pericial aqui apresentado é
amparado em procedimentos e normas legais e técnicas,
exige conhecimento específico do expert e não se trata de
meros cálculos ou apenas incipiente pesquisa contábil,
como quer fazer crer a ilustre representação, por dever de
ofício. A responsabilidade do perito está resumida na
confiança que lhe foi depositada por esse Juízo, em
apresentar Laudo Pericial suficientemente esclarecedor e
fundamentado na legalidade, para vossa exclência.
A) SE O PERITO MANTIVER O VALOR 
DOS HONORÁRIOS
1. RATIFICA VALOR DOS HONORÁRIOS
2. REQUER DEPÓSITO
B) SE REDUZIR VALOR DOS
HONORÁRIOS
b) Mantém o número das horas
a) Informa o desconto em % e em Real
c) Petição...
44
Entretanto, este perito..............reduz os honorários 
em X%, cujo valor agora será de R$.............. 
Informa a Vossa Excelência que tal atitude não 
reduzirá as horas anteriormente previstas em 
número de (x horas), insertas na primeira petição. 
(f....). 
Por último, requer aprovação desta proposta de 
honorários e determinação para o prévio 
depósito, para início da prova pericial. 
Reduz os honorários em X%, cujo valor 
agora será de R$..............., que poderá ser 
dividido em X parcelas, com início da prova 
pericial após o depósito da última.
 Arbitrar os honorários do perito e já
determinar depósito=> PODE NÃO SER A 
MELHOR DECISÃO PARA O PERITO
CONTESTAÇÃO DOS HONORÁRIOS
DECISÃO DO MAGISTRADO 
(2ª PETIÇÃO DE HONORÁRIOS)
 Acatar petição do perito e determinar 
depósito=> ATENDE INICIALMENTE O PERITO
Destituir o perito => É PÉSSIMO
45
CONTRATO PARTICULAR DE PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Contrato Particular de Prestação de Serviços
Profissionais que entre si fazem, com matriz
estabelecida na............., devidamente inscrita no
CGC n ............representada pelo sócio: (qualificar
o sócio), residente e domiciliado na.......doravante
denominado CONTRATANTE, e, por outro lado,
como PERITO ASSISTENTE,........... brasileiro,......,
contador e perito judicial, inscrito no Conselho
Regional de Contabilidade do Distrito Federal sob o
nº e C.P.F. nº .......com endereço profissional no
.......Brasília-DF, se obrigam mediante as cláusulas
e condições seguintes:
CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO
O objeto do presente é a prestação dos 
serviços profissionais do PERITO 
ASSISTENTE, no acompanhamento da 
perícia judicial determinada nos autos 
da Ação Rescisão Contratual c/c 
obrigação de fazer com pedido de 
antecipação de tutela sob o nº415/02 
em que o CONTRATANTE sofre ação de 
..............perante a Vara Cível da 
Comarca Judiciária......, estado do.....
46
CLÁUSULA 2ª - DAS OBRIGAÇÕES
O PERITO ASSISTENTE obriga-se a examinar o laudo
pericial contábil da lavra da Drª. Perita Judicial e emitir
PARECER PERICIAL CONTÁBIL sobre o mesmo, bem
como estar presente em todas as instâncias judiciais no
Estado do....., quando houver necessidade legal, bem
como assistir ao(a) advogado(a) da CONTRATANTE nas
orientações que se fizerem necessárias a respeito do
trabalho ora contratado.
As viagens necessárias para acidade de......, para a
realização dos serviços profissionais serão custeadas
pelo CONTRATANTE, acrescidas das despesas inerentes,
inclusive de alimentação e estadia.
O PERITO ASSISTENTE obriga-se a protocolar no
Cartório da Vara Cível de........seu PARECER PERICIAL
CONTÁBIL inerente ao processo mencionado na cláusula
1ª, no prazo previsto do artigo 433, parágrafo único do
C.P.C., ou conforme determinação do juízo.
CLÁUSULA 3ª - DO PREÇO E DO PAGAMENTO
A CONTRATANTE pagará ao PERITO ASSISTENTE, a
título de prestação de serviços profissionais, o
valor de R$ ........da seguinte forma:
R$ ...... em moeda corrente do país no ato da
assinatura deste contrato e o restante na entrega
do PARECER PERICIAL CONTÁBIL;
Parágrafo primeiro. Caso ocorra a
composição amigável entre as partes litigantes,
judicial ou extrajudicialmente, ou ainda as
hipóteses de novação, transação, subrogação,
dação em pagamento, quitação, troca ou permuta,
compromisso, ou qualquer outra espécie de
extinção ou modificação da obrigação, o
pagamento pela prestação dos serviços
profissionais será devida pelo CONTRATANTE ao
PERITO ASSISTENTE.
47
Parágrafo segundo. O PERITO
ASSISTENTE não arcará com o pagamento de
honorários sucumbenciais que porventura o
CONTRATANTE venha a ser condenado, em
razão das manifestações de concordância com
o Laudo Pericial Contábil da Drª perita oficial,
que poderá ocorrer de forma parcial ou total,
no livre exercício profissional do PERITO
ASSISTENTE.
Parágrafo terceiro. Por mera
tolerância do PERITO ASSISTENTE, que não
importa em novação, o pagamento de seus
serviços profissionais poderá ser pago por
intermédio de bens imóveis ou móveis, desde
que precedidos de avaliação, por profissional
habilitado para tanto, indicado pela partes ora
contratantes.
Cláusula 4ª - DA ARBRITRAGEM
Por intermédio desta cláusula
compromissória, as partes comprometem-
se a submeter à arbitragem os litígios que
possam vir a surgir inerentes a este
instrumento e, pelo compromisso arbitral,
ficam submetidos também à arbitragem os
porventura pendentes, conforme
disposição da Lei N. 9.307, de 23.9.96, que
serão solucionados pelas decisões de
Câmara de Mediação e Arbitragem da
cidade de ................, eleita para dirimir
todas as questões oriundas do presente
instrumento.
48
Cláusula 5ª - DO FORO
As partes elegem o foro da Comarca de ..........., renunciando
neste ato a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Estando assim ajustado e contratado, firmam o presente
instrumento em duas vias, perante as testemunhas abaixo.
................, , 18 de março de 2011.
Contratante
_______________________
Perito Assistente – Contratado
Testemunhas
1. C.I.
2. C.I.
HONORÁRIOS NÃO DEPOSITADOS 
RECUSA DE PAGAMENTO
Base Legal - Art. 585 do CPC 
“ São títulos executivos extrajudiciais:
V - O crédito de serventuário de
justiça, de perito......., quando as
custas, emolumentos ou honorários
forem aprovados por decisão judicial;
49
A BUSCA DA PROVA 
PERICIAL
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO – LEI 10.406 DE 10/01/2002
DA PROVA
ART. 212 – Salvo o negócio ao que se impõe forma
especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:
I – confissão;
II – documento;
III – testemunha;
IV – presunção;
V – perícia.
50
Art. 332 – Todos os meios 
legais, bem como os 
moralmente legítimos, ainda 
que não especificados neste 
Código, são hábeis para provar 
a verdade dos fatos, em que se 
funda a ação ou a defesa.
Art. 339. Ninguém se exime
do dever de colaborar com o
Poder Judiciário para o
descobrimento da verdade.
51
PROVA PERICIAL
art. 429 - Para o desempenho de sua função, podem o
perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os
meios necessários,
DILIGÊNCIAS
ouvindo testemunhas,
obtendo 
informações,
solicitando documentos que 
estejam em poder de parte ou 
em repartições públicas, 
bem como instruir o laudo com plantas, 
desenhos, fotografias e outras 
quaisquer peças.
Art. 334 - Não dependem de prova os fatos:
I - notórios;
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte 
contrária;
III - admitidos, no processo, como incontroversos;
IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou 
de veracidade.
Art. 335 - Em falta de normas jurídicas particulares, o juiz 
aplicará as regras de experiência comum subministradas 
pela observação do que ordinariamente acontece e ainda 
as regras da experiência técnica, ressalvado, quanto a 
esta, o exame pericial.
52
Art. 341 - Compete ao terceiro, em relação a 
qualquer pleito:
I - informar ao juiz os fatos e as 
circunstâncias, de que tenha conhecimento;
II- exibir coisa ou documento, que esteja 
em seu poder.
Art. 389 - Incumbe o ônus da prova quando:
I - se tratar de falsidade de documento, à parte que a 
argüir;
II - se tratar de contestação de assinatura, à parte que 
produziu o documento.
Art. 422 - O perito cumprirá escrupulosamente o encargo 
que Ihe foi cometido, independentemente de termo de 
compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança 
da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição.
Art. 427 - O juiz poderá dispensar prova pericial quando as 
partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as 
questões de fato pareceres técnicos ou documentos 
elucidativos que considerar suficientes.
Art. 428 - Quando a prova tiver de realizar-se por carta, 
poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de 
assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.
53
Art. 355 - O juiz pode ordenar que a parte exiba 
documento ou coisa, que se ache em seu poder.
Art. 356 - O pedido formulado pela parte conterá:
I - a individuação, tão completa quanto 
possível, do documento ou da coisa;
II - a finalidade da prova, indicando os fatos que 
se relacionam com o documento ou a coisa;
III - as circunstâncias em que se funda o 
requerente para afirmar que o documento ou a 
coisa existe e se acha em poder da parte 
contrária.
Art. 357 - O requerido dará a sua resposta nos 5 
(cinco) dias subseqüentes à sua intimação. Se afirmar 
que não possui o documento ou a coisa, o juiz 
permitirá que o requerente prove, por qualquer meio, 
que a declaração não corresponde à verdade.
Art. 358 - O juiz não admitirá a recusa:
I - se o requerido tiver obrigação legal de exibir;
II - se o requerido aludiu ao documento ou à coisa, 
no processo, com o intuito de constituir prova;
III - se o documento, por seu conteúdo, for comum 
às partes.
54
Art. 359 - Ao decidir o pedido, o juiz admitirá 
como verdadeiros os fatos que, por meio do 
documento ou da coisa, a parte pretendia provar:
I - se o requerido não efetuar a exibição, 
nem fizer qualquer declaração no prazo do art.
357;
II - se a recusa for havida por ilegítima.
Art. 360 - Quando o documento ou a coisa 
estiver em poder de terceiro, o juiz mandará citá-
lo para responder no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 361 - Se o terceiro negar a obrigação de exibir, ou a 
posse do documento ou da coisa, o juiz designará 
audiência especial, tomando-lhe o depoimento, bem 
como o das partes e, se necessário, de testemunhas; em 
seguida proferirá a sentença. 
Art. 362 - Se o terceiro, sem justo motivo, se recusar a 
efetuar a exibição, o juiz lhe ordenará que proceda ao 
respectivo depósito em cartório ou noutro lugar 
designado, no prazo de 5 (cinco) dias, impondo ao 
requerente que o embolse das despesas que tiver; se o 
terceiro descumprir a ordem, o juiz expedirá mandado de 
apreensão, requisitando, se necessário, força policial, 
tudo sem prejuízo da responsabilidade por crime de 
desobediência.
55
Art. 363 - A parte e o terceiro se escusam de exibir, em 
juízo, o documento ou a coisa:
I - se concernente a negócios da própria vida da família;
II - se a sua apresentação puder violar dever de honra;
III - se a publicidade do documento redundar em 
desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus 
parentes consangüíneos ou afins até o terceiro grau; ou 
lhes representar perigo de ação penal;
IV - se a exibição acarretar a divulgação de fatos, a cujo 
respeito, por estado ou profissão, devam guardar 
segredo;
V - se subsistirem outros motivos graves que, segundo 
o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa da 
exibição.
Art. 364 - O documento público faz prova não só da sua 
formação, mas também dos fatos que o escrivão, o 
tabelião, ou o funcionário declarar que ocorreram em 
sua presença.
Art. 365 - Fazem a mesma prova que os originais:
I - as certidões textuais de qualquer peça dos autos, 
do protocolo das audiências, ou de outro livro a 
cargo do escrivão, sendo extraídas por ele ou sob 
sua vigilância e por ele subscritas;
II - os traslados e as certidões extraídas por oficial 
público, de instrumentos ou documentos lançados 
em suas notas;
III - as reproduções dos documentos públicos, desde 
que autenticadas por oficial público ou conferidas em 
cartório, com os respectivos originais.
56
Art. 368 - As declarações constantes do 
documento particular, escrito e assinado, ou 
somente assinado, presumem-se verdadeiras em 
relação ao signatário.
Parágrafo único - Quando, todavia, contiver 
declaração de ciência, relativa a determinado 
fato, o documento particular prova a declaração, 
mas não o fato declarado, competindo ao 
interessado em sua veracidade o ônus de provar 
o fato.
Art. 367 - O documento, feito por oficial público 
incompetente, ou sem a observância das 
formalidades legais, sendo subscrito pelas 
partes, tem a mesma eficácia probatória do 
documento particular.
Art. 372 - Compete à parte, contra quem foi produzido 
documento particular, alegar no prazo estabelecido no art.
390, se Ihe admite ou não a autenticidade da assinatura e a 
veracidade do contexto; presumindo-se, com o silêncio, que 
tem por verdadeiro. 
Parágrafo único - Cessa, todavia, a eficácia da admissão 
expressa ou tácita, se o documento houver sido obtido por 
erro, dolo ou coação.
Art. 369 - Reputa-se autêntico o documento, quando o 
tabelião reconhecer a firma do signatário, declarando que foi 
aposta em sua presença.
Art. 371 - Reputa-se autor do documento particular:
I - aquele que o fez e o assinou;
II - aquele, por conta de quem foi feito, estando assinado;
III - aquele que, mandando compô-lo, não o firmou, 
porque, conforme a experiência comum, não se costuma 
assinar, como livros comerciais e assentos domésticos.
57
Art. 374 - O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio 
de transmissão tem a mesma força probatória do documento 
particular, se o original constante da estação expedidora foi 
assinado pelo remetente.
Parágrafo único - A firma do remetente poderá ser 
reconhecida pelo tabelião, declarando-se essa circunstância 
no original depositado na estação expedidora.
Art. 373 - Ressalvado o disposto no parágrafo único do 
artigo anterior, o documento particular, de cuja 
autenticidade se não duvida, prova que o seu autor fez a 
declaração, que Ihe é atribuída.
Parágrafo único - O documento particular, admitido 
expressa ou tacitamente, é indivisível, sendo defeso à 
parte, que pretende utilizar-se dele, aceitar os fatos que 
Ihe são favoráveis e recusar os que são contrários ao 
seu interesse, salvo se provar que estes se não 
verificaram.
Art. 377 - A nota escrita pelo credor em qualquer parte de 
documento representativo de obrigação, ainda que não 
assinada, faz prova em benefício do devedor. 
Parágrafo único - Aplica-se esta regra tanto para o 
documento, que o credor conservar em seu poder, como 
para aquele que se achar em poder do devedor.
Art. 375 - O telegrama ou o radiograma presume-se 
conforme com o original, provando a data de sua expedição 
e do recebimento pelo destinatário.
Art. 376 - As cartas, bem como os registros domésticos, 
provam contra quem os escreveu quando:
I - enunciam o recebimento de um crédito;
II - contêm anotação, que visa a suprir a falta de título 
em favor de quem é apontado como credor;
III - expressam conhecimento de fatos para os quais 
não se exija determinada prova.
58
Art. 380 - A escrituração contábil é indivisível: se dos fatos 
que resultam dos lançamentos, uns são favoráveis ao 
interesse de seu autor e outros Ihe são contrários, ambos 
serãoconsiderados em conjunto como unidade.
Art. 378 - Os livros comerciais provam contra o seu autor. É 
lícito ao comerciante, todavia, demonstrar, por todos os meios 
permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem à 
verdade dos fatos.
Art. 379 - Os livros comerciais, que preencham os requisitos 
exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio 
entre comerciantes.
Art. 381 - O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a 
exibição integral dos livros comerciais e dos documentos do 
arquivo:
I - na liquidação de sociedade;
II - na sucessão por morte de sócio;
III - quando e como determinar a lei.
Art. 382 - O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição 
parcial dos livros e documentos, extraindo-se deles a suma 
que interessar ao litígio, bem como reproduções autenticadas.
Art. 383 - Qualquer reprodução mecânica, como a 
fotográfica, cinematográfica, fonográfica ou de outra espécie, 
faz prova dos fatos ou das coisas representadas, se aquele 
contra quem foi produzida Ihe admitir a conformidade.
Parágrafo único - Impugnada a autenticidade da 
reprodução mecânica, o juiz ordenará a realização de 
exame pericial.
59
Art. 384 - As reproduções fotográficas ou obtidas por outros 
processos de repetição, dos documentos particulares, 
valem como certidões, sempre que o escrivão portar por fé 
a sua conformidade com o original.
Art. 385 - A cópia de documento particular tem o mesmo 
valor probante que o original, cabendo ao escrivão, 
intimadas as partes, proceder à conferência e certificar a 
conformidade entre a cópia e o original.
§ 1º - Quando se tratar de fotografia, esta terá de ser 
acompanhada do respectivo negativo.
§ 2º - Se a prova for uma fotografia publicada em jornal, 
exigir-se-ão o original e o negativo.
Art. 386 - O juiz apreciará livremente a fé que deva merecer 
o documento, quando em ponto substancial e sem ressalva 
contiver entrelinha, emenda, borrão ou cancelamento.
Art. 387 - Cessa a fé do documento, público ou particular, 
sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade.
Parágrafo único - A falsidade consiste:
I - em formar documento não verdadeiro;
II - em alterar documento verdadeiro.
Art. 388 - Cessa a fé do documento particular quando:
I - lhe for contestada a assinatura e enquanto não se Ihe 
comprovar a veracidade;
II - assinado em branco, for abusivamente preenchido.
Parágrafo único - Dar-se-á abuso quando aquele, que 
recebeu documento assinado, com texto não escrito no todo 
ou em parte, o formar ou o completar, por si ou por meio de 
outrem, violando o pacto feito com o signatário.
60
Art. 443 - Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto 
circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao 
julgamento da causa.
Parágrafo único - O auto poderá ser instruído com
desenho, gráfico ou fotografia.
DA INSPEÇÃO JUDICIAL
Art. 440 - O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, 
em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou 
coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse à 
decisão da causa.
Art. 441 - Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser 
assistido de um ou mais peritos.
Art. 452 - As provas serão produzidas na 
audiência nesta ordem:
I - o perito e os assistentes técnicos 
responderão aos quesitos de 
esclarecimentos, requeridos no prazo e na 
forma do art. 435;
II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, 
primeiro do autor e depois do réu;
III - finalmente, serão inquiridas as 
testemunhas arroladas pelo autor e pelo 
réu.
61
Art. 147 - O perito que por dolo ou
culpa prestar informações inverídicas
responderá pelos prejuízos que causar
à parte, ficará inabilitado por dois
anos, a funcionar em outras perícias e
incorrerá na sanção que a lei penal
estabelecer.
No Código de Processo Civil
APENAMENTOS
“Art. 424 - O perito pode ser substituído 
quando:
I - carecer de conhecimento técnico e 
científico;
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o 
encargo no prazo que lhe foi assinado.
Parágrafo único - no caso previsto no inciso II, 
o juiz comunicará a ocorrência à corporação 
profissional respectiva, podendo, ainda impor 
multa ao perito, fixada tendo em 
vista o valor da causa e o 
possível prejuízo 
decorrente do
atraso no processo”
62
CC>>Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, 
ainda que em hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os 
bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa 
jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta 
ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e 
outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos 
sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde 
servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
V - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam 
encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de 
crédito.
"Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar 
a verdade como testemunha, perito, contador, 
tradutor ou intérprete em processo judicial, ou 
administrativo, inquérito policial, ou em juízo 
arbitral: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
1º As penas aumentam-se de um sexto a um 
terço, se o crime é praticado mediante suborno 
ou se cometido com o fim de obter prova 
destinada a produzir efeito em processo penal, ou 
em processo civil em que for parte entidade da 
administração pública direta ou indireta.
No Código Penal - DL 2848
63
Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro 
ou qualquer outra vantagem a testemunha, 
perito, contador, tradutor ou intérprete, para 
fazer afirmação falsa, negar ou calar a 
verdade em depoimento, perícia, cálculos, 
tradução ou interpretação: 
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e 
multa. 
Parágrafo único. As penas aumentam-se de 
um sexto a um terço, se o crime é cometido 
com o fim de obter prova destinada a produzir 
efeito em processo penal ou em processo 
civil em que for parte entidade da 
administração pública direta ou indireta
art. 344 - Usar de violência ou grave
ameaça, com o fim de favorecer interesse
próprio ou alheio, contra autoridade, parte,
ou qualquer outra pessoa que funciona ou
é chamada a intervir em processo judicial,
policial ou administrativo, ou em juízo
arbitral:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4
(quatro) anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
64
art. 347 - Inovar artificiosamente, na 
pendência de processo civil ou 
administrativo, o estado de lugar, de coisa 
ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o 
juiz ou perito:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois)
anos, e multa.
Parágrafo Único - Se a inovação se destina
a produzir efeito em processo penal, ainda
que não iniciado, as penas aplicam-se em
dobro.
art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou
qualquer outra utilidade, a pretexto de influir
em juiz, jurado, órgão do Ministério Público,
funcionário de justiça, perito, tradutor,
intérprete ou testemunha:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5
(cinco) anos, e multa.
Parágrafo Único - As penas
aumentam-se de um terço, se o agente alega
ou insinua que o dinheiro ou utilidade
também se destina a qualquer das pessoas
referidas neste artigo.
65
Art. 146 - O perito tem o dever de cumprir o ofício, no 
prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua 
diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo 
alegando motivo legítimo.
Parágrafo único - A escusaserá apresentada dentro 
de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do 
impedimento superveniente, sob pena de se reputar 
renunciado o direito a alegá-la (art. 423).
Art. 147 - O perito que, por dolo ou culpa, prestar 
informações inverídicas, responderá pelos prejuízos 
que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) 
anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na 
sanção que a lei penal estabelecer.
PRAZOS NO CODIGO DE 
PROCESSO CIVIL
66
Art. 178 - O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é 
contínuo, não se interrompendo nos feriados.
Art. 180 - Suspende-se também o curso do prazo por obstáculo 
criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 
265, I e III; casos em que o prazo será restituído por tempo igual 
ao que faltava para a sua complementação.
Art. 181 - Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou 
prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem 
eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se 
fundar em motivo legítimo.
§ 1º - O juiz fixará o dia do vencimento do prazo da 
prorrogação.
§ 2º - As custas acrescidas ficarão a cargo da parte em 
favor de quem foi concedida a prorrogação.
Art. 182 - É defeso às partes, ainda que todas 
estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos 
peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde 
for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, 
mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único - Em caso de calamidade 
pública, poderá ser excedido o limite previsto 
neste artigo para a prorrogação de prazos.
67
Art. 184 - Salvo disposição em contrário, 
computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do 
começo e incluindo o do vencimento.
§ 1º - Considera-se prorrogado o prazo até o 
primeiro dia útil se o vencimento cair em 
feriado ou em dia em que:
I - for determinado o fechamento do fórum;
II - o expediente forense for encerrado antes 
da hora normal.
§ 2º - Os prazos somente começam a correr 
do primeiro dia útil após a intimação (art. 240
e parágrafo único).
Art. 186 - A parte poderá renunciar ao prazo 
estabelecido exclusivamente em seu favor.
Art. 188 - O Ministério Público, a União, 
os Estados, o Distrito Federal, os 
Municípios, bem como suas autarquias e 
fundações, gozarão do prazo:
I - em dobro para recorrer e ajuizar 
ação rescisória; e
II - em quádruplo para contestar.
68
Art. 240 - Salvo disposição em contrário, os 
prazos para as partes, para a Fazenda 
Pública e para o Ministério Público contar-
se-ão da intimação.
Parágrafo único - As intimações 
consideram-se realizadas no primeiro dia 
útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia 
em que não tenha havido expediente 
forense.
Art. 241 - Começa a correr o prazo:
I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da 
data de juntada aos autos do aviso de recebimento;
II - quando a citação ou intimação for por oficial de 
justiça, da data de juntada aos autos do mandado 
cumprido;
III - quando houver vários réus, da data de juntada aos 
autos do último aviso de recebimento ou mandado 
citatório cumprido;
IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta 
de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua 
juntada aos autos devidamente cumprida;
V - quando a citação for por edital, finda a dilação 
assinada pelo juiz.
69
Art. 242 - O prazo para a interposição de recurso 
conta-se da data, em que os advogados são 
intimados da decisão, da sentença ou do 
acórdão.
§ 1º - Reputam-se intimados na audiência, 
quando nesta é publicada a decisão ou a 
sentença.
§ 2º - Havendo antecipação da audiência, o 
juiz, de ofício ou a requerimento da parte, 
mandará intimar pessoalmente os advogados 
para ciência da nova designação.
CONCEITO
13.6 – LAUDO PERICIAL CONTÁBIL
13.5.1 – O laudo pericial contábil é a peça
escrita na qual o perito-contador expressa,
de forma circunstanciada, clara e objetiva,
as sínteses do objeto da perícia, os estudos
e as observações que realizou, as
diligências realizadas, os critérios
adotados e os resultados fundamentados,
e as suas conclusões.
RESOLUÇÃO CFC nº 1.041/05 DE 
26/08/2005
70
Executar os trabalhos conforme 
planejamento da Inicial de Honorários
Coordenar as diligências/trabalhos
Manter independência
Cumprir prazos
Requerer novos prazos
Manter sigilo
Conhecer as Leis e Normas pertinentes a 
atividade pericial
•Não antecipar opinião
Não trabalhar em conjunto 
com leigos
•Imparcial
•Bom relacionamento
71
Art. 156. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do 
vernáculo.
Art. 161. É defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o
juiz mandará riscá-las, impondo a quem as escrever multa
correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.
Art. 171. Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco,
bem como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem
inutilizados e estas expressamente ressalvadas.
a) Texto simples - com clareza
b) Fácil, sem palavras complicadas ou totalmente 
técnicas
c) Não pode omitir fatos – CP – Art. 342
d) Evitar duplicidade de interpretação. Pode induzir juiz a erro –
CP Art. 347
e) Não deve emitir opiniões pessoais
72
PALAVRAS QUE NÃO DEVEM 
APARECER NO LAUDO
Art. 431- A. As partes terão ciência da data 
e local designados pelo juiz ou indicados
pelo perito para ter início a produção da 
prova. (Artigo incluído pela Lei nº 10.358, 
de 27.12.2001)
73
NBC T 13.6 – LAUDO PERICIAL CONTÁBIL
Esta norma objetiva estabelecer o conceito, a estrutura
e os procedimentos para elaboração e apresentação do 
Laudo Pericial Contábil .
13.6.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
13.6.1.1 – O Decreto-Lei nº 9.295/46 na letra “c” do art. 
25, determina que o Laudo Pericial Contábil efetuado
em matéria contábil somente seja executado por
contador habilitado e devidamente registrado em
Conselho Regional de Contabilidade.
13.6.1.3 – Define esta Norma que o perito-contador
deve registrar no Laudo Pericial Contábil os estudos,
as pesquisas, as diligências ou as buscas de
elementos de provas necessárias para a conclusão dos
seus trabalhos.
13.6.1.4 – Obriga a Norma que o perito-contador no
encerramento do Laudo Pericial Contábil apresente de
forma clara e precisa as suas conclusões.
13.6.1.5 – O Laudo Pericial Contábil deve ser uma
peça técnica elaborada de forma seqüencial e lógica,
para que o trabalho do perito-contador seja
reconhecido também pela padronização estrutural.
74
13.6.2 – APRESENTAÇÃO DO LAUDO PERICIAL
CONTÁBIL
13.6.2.1 – O Laudo Pericial Contábil deverá ser
uma peça técnica, escrita de forma objetiva, clara, 
precisa, concisa e completa. Ainda, sua escrita sempre
será conduzida pelo perito-contador, que adotará um 
padrão próprio, como o descrito no item Estrutura.
13.6.2.2 – Não deve o perito-contador utilizar-se
dos espaços marginais ou interlineares para lançar
quaisquer escritos no Laudo Pericial Contábil.
13.6.2.4 – Linhas Marginais - é proibido ao
perito-contador utilizar-se das linhas marginais ou
interlineares para lançar quaisquer escritos no Laudo
Pericial Contábil.
13.6.2.5 – Espaço - não pode o perito-contador deixar
nenhum espaço em branco no corpo do Laudo Pericial Contábil,
bem como adotar entrelinhas, emendas ou rasuras, pois não será
aceita a figura da ressalva, especialmente quando se tratar de
respostas aos quesitos.
13.6.2.6 – A linguagem adotada pelo perito-contador deve ser
acessível aos interlocutores, possibilitando aos julgadores e as
partes da demanda, conhecimento e interpretação dos resultados
dos trabalhos periciais contábeis. Devem ser utilizados termos
técnicos, devendo o texto trazer suas informações de forma clara.Os termos técnicos devem ser contemplados na redação do laudo
pericial contábil, de modo a se obter uma redação técnica que
qualifica o trabalho respeitada a Norma Brasileira de
Contabilidade e o Decreto Lei nº 9.295/46. Em se tratando de
termos técnicos, devem os mesmos, caso necessário, ser
acrescido de esclarecimentos adicionais, sendo recomendado à
utilização daqueles de maior domínio popular.
75
13.6.2.7 – O Laudo Pericial Contábil deverá ser escrito
de forma direta, devendo atender às necessidades dos
julgadores e ao objeto da discussão, sempre com
conteúdo claro e dirigido ao assunto da demanda, de
forma que possibilite os julgadores a proferirem justa
decisão. O Laudo Pericial Contábil não deve conter
elementos e/ou informações que conduzam a dúbia
interpretação, para que não induza os julgadores a
erro.
13.6.2.8 – O perito-contador deverá elaborar o Laudo
Pericial Contábil utilizando-se do vernáculo, sendo
admitidas apenas palavras ou expressões idiomáticas
de outras línguas, de uso comum nos tribunais judiciais
ou extrajudiciais.
13.6.2.9 – O Laudo Pericial Contábil
deve expressar o resultado final de todo e 
qualquer trabalho de busca de prova que o 
contador tenha efetuado por intermédio
de peças contábeis e outros documentos , 
sob quaisquer tipos e formas documentais. 
76
16.3 – TERMINOLOGIA
13.6.3.1 – Forma Circunstanciada – Entende-se a 
redação pormenorizada, minuciosa, com cautela e 
detalhamento em relação aos procedimentos e 
resultados do laudo pericial contábil.
13.6.3.2 – Síntese do Objeto da Perícia – Entende-se 
o relato sucinto sobre as questões básicas que
resultaram na nomeação ou a contratação do perito
contador.
13.6.3.3 – Diligências – Entende-se todos os
procedimentos e atitudes adotados pelo perito na
busca de informações e subsídios necessários a 
elaboração do laudo pericial contábil.
13.6.3.4 – Critérios da Perícia – São os procedimentos e
metodologia utilizados pelo perito contador na elaboração do
trabalho pericial.
13.6.3.5 – Resultados Fundamentados – É a explicitação da
forma técnica pelo qual o perito contador chegou as conclusões
da perícia.
13.6.3.6 – Conclusão – É a quantificação, quando possível,
do valor da demanda, podendo reportar-se a demonstrativos
apresentados no corpo do laudo ou em documentos auxiliares.
77
13.6.4 – ESTRUTURA
13.6.4.1 – O laudo pericial contábil deve conter no mínimo os
seguintes itens:
a) identificação do processo e das partes;
b) síntese do objeto da perícia; 
c) metodologia adotada para os Trabalhos periciais;
d) identificação das diligências Realizadas;
e) transcrição dos quesitos;
f) respostas aos quesitos;
g) conclusão; 
h) identificação do perito contador nos termos do item 13.5.3 
desta norma; e
i) outras informações, a critério do perito contador, entendidas 
como importantes para melhor esclarecer ou apresentar o 
laudo pericial.
13.6.5 – ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS
13.6.5.1 – Omissão de Fatos - o perito-contador não
pode omitir nenhum fato relevante encontrado no
decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que
não tenha sido objeto de quesitação e desde que esteja
relacionado ao objeto da perícia.13.6.5.2 –
Conclusão – o perito-contador deve na conclusão do
Laudo Pericial Contábil considerar as formas
explicitadas nos itens abaixo:. a) a conclusão com
quantificação de valores é viável em casos de: apuração
de haveres, liquidação de sentença, inclusive em
processos trabalhistas, dissolução societárias, avaliação
patrimonial, dentre outros.
78
a) pode ocorrer que na conclusão seja necessária a
apresentação de alternativas, condicionada as teses
apresentadas pelas partes, devendo necessariamente
ser identificados os critérios técnicos que lhes dêem
respaldo. Tal situação deve ser apresentada de forma
a não representar a opinião pessoal do perito,
consignando os resultados obtidos, caso venha a ser
aceita a tese de um ou de outro demandante. Como no
caso de discussão de índices de atualização e
taxas. b) a conclusão pode, ainda, reportar-se às
respostas apresentadas nos quesitos.c) a conclusão
pode ser simplesmente elucidativa quanto ao objeto
da perícia, não envolvendo, necessariamente,
quantificação de valores.
Ident. Das Partes
Síntese da Inicial
Síntese da Contestação
Metodolocia Adotada
Diligências
Nomeação do Perito
79
 EXPOSITIVA
 TÉCNICA
 CONCLUSIVA
Juiz
Requerente
Requerido
80
Conclusiva
valores numéricos
Não conclusivo 
encerramento
*Resp. Quesitos
CONCLUSIVA
Parecer Final
(Conclusão)
REMISSÃO À PEÇAS DO PROCESSO
Respostas a Quesitos
(Conteúdo dos Autos)
 Inicial e Contestações
81
Anexos A I, A II, A III, ..., An
 Documentos originados pelo perito (Doc. P-1, P-2, .., Pn)
 Gráficos - G1, G2, G3, ..., Gn
 Planilhas – PL1, PL2, PL3, ou A1, A2, A3, 
1. Ofícios expedidos
2. Petições
3. Quaisquer documentos(fotos,Declarações,..)
4. Depoimentos
JUNTADA AOS AUTOS
 MARGENS - devem ter 3,5 a 4,0 
cm a esquerda, superior 2,5 a 3,0 
cm e direita 1,5 a 2,0 cm. 
FEITURA 
DO
LAUDO
82
MODELO LAUDO PERICIAL 
CONTÁBIL - CONTEMPLANDO A 
NORMA DO CFC E OUTRAS 
ORIENTAÇÕES
 
PERITO - 
PROCESSO - 
AUTORA - 
RÉ - 
AÇÃO 
 
LAUDO PERICIAL CONTÁBIL 
 
 
1 - R E L A T Ó R I O 
 
 
 Trata-se de AÇÃO ............movida .........por..... ....... em 
desfavor de ........., onde a primeira reclama o pagamento de R$ 
.................. sob alegação de perdas por .................cujos motivos 
extraídos da inicial, a seguir sintetizamos: 
 
 
1.1 - SÍNTESE DA AUTORA 
 
Inicia a ação dizendo que, “......” (f....) 
 Adiante, acrescenta, “.........” (...) 
 Alega ainda que “..............” (f....) 
 Encerra, requerendo,“......) (f....) 
 
83
1.2 – SÍNTESE DA RÉ
Instada a falar sobre a peça inicial, ou sobre a
reclamação, argumenta, em resumo o seguinte”................” (f.....)
Quanto ao........., diz que “..........” . (f...)
Sobre o argumento de que “.............” afirma que não procede,
pois prova.......... (f....)
Por último requer a improcedência da ação
“.....................................” (f....)
1.3 - METODOLOGIA ADOTADA
Escrever a metodologia que orientou a busca da prova
e a feitura do Laudo Pericial.
Ex: Método de pesquisa junto aos fornecedores, etc
NOMEAÇÃO DO 
PERITO
Esse Meritíssimo Juízo, na Audiência 
levada a efeito no dia ....., cuja lavra 
consta às fls. (....), deferiu a produção 
da prova pericial e nomeou este Perito 
Judicial para desincumbência do r.
encargo, fls. .......
84
 
1.4 - PROVA PERICIAL DILIGÊNCIAS 
 
Iniciamos o trabalho pericial.... 
Por exemplo: 
 Ainda, ao abrigo do artigo 429 do CPC, diligenciamos 
junto a clientes da Empresa Autora, com a finalidade de........ 
 Dia 23 de setembro diligenciamos também na sede da ......, 
onde fomos recebidos pelo Sr. ..........., a quem solicitamos a 
entrega para exame, dos ............., na oportunidade foram 
disponibilizados os seguintes documentos.... 
2 - Q U E S I T O S 
 Transcrever os quesitos e respondê-los após cada 
pergunta. Caso haja planilhas de cálculos podem ser anexadas na 
resposta, ou transcrito parte, logo após a argüição. 
COMUNICAÇÃO REF. ART. 431-A DO 
CPC
1 – RECLAMANTE
2 – RECLAMADO
85
QUESITOS
Quesito 1 – “.........................”
Resposta: ...........................
2.1 – JUIZ
2.2 - AUTOR
2.3 RÉU 
- C O N C L U S Ã O
Nenhum quesito foi considerado impertinente por Vossa Excelência, 
razão pela qual todos foram respondidos de forma conclusiva. OU
Conforme as respostas aos quesitos e de acordo com os......anexos, 
o Autoré devedor ao Réu, no valor de R$............................., 
corrigidos até a data de ............, pelo índice x., etc, etc. 
Portanto, esperamos que este trabalho seja suficientemente 
esclarecedor para a formação de convicção desse Meritíssimo 
Juízo. 
Assim, colocamo-nos à inteira disposição de V.Exa. para outros 
esclarecimentos adicionais julgados pertinentes.
Contador(a) ............................................
Perito(a) Judicial, CRC........nº......
86
PARECER PERICIAL 
CONTÁBIL
MESMA FORMALIDADE DO LAUDO 
PERICIAL
NUNCA CONTESTAR SEM PROVAR
1º - TRANSCREVER O QUESITO
2º - TRANSCRECER A RESPOSTA DO 
PERITO
3º - EFETUAR A SUA CONTESTAÇÃO OU 
A SUA RESPOPSTA
Art. 280 – No Procedimento Sumário:
I - ......
II – O perito terá o prazo de 15 
(quinze) dias para apresentação do 
laudo;
87
“Art. 33 - ....................
Parágrafo único - ................... O 
numerário, recolhido em depósito 
bancário à ordem do juiz e com correção 
monetária será entregue ao perito após a 
apresentação do laudo, facultada a sua 
liberação parcial quando necessária.”
art. 433 - O perito apresentará o laudo em
cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo
menos vinte dias antes da audiência de
instrução e julgamento.
Parágrafo único - Os assistentes técnicos 
oferecerão seus pareceres no prazo comum 
de dez dias, após intimadas as partes da 
apresentação do laudo. 
88
Parágrafo Único - O perito e o assistente só 
estarão obrigados a prestar os 
esclarecimentos a que se refere este artigo, 
quando intimados 5 (cinco) dias antes da 
audiência.
art. 435 - A parte, que desejar
esclarecimento do perito e do assistente
técnico, requererá ao juiz que mande intimá-
lo a comparecer à audiência, formulando
desde logo as perguntas sob forma de
quesitos.
ESCLARECIMENTOS EM AUDIÊNCIA
89
Art. 452 - As provas serão produzidas na audiência 
nesta ordem:
I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos 
quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e 
na forma do art. 435;
II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro 
do autor e depois do réu;
III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas 
arroladas pelo autor e pelo réu.
art. 453 - A audiência poderá ser adiada:
§ 3º - Quem der causa ao adiamento
responderá pelas despesas acrescidas.
art. 436 - O juiz não está adstrito ao
laudo pericial, podendo
formar a sua
convicção com outros
elementos ou fatos
provados nos autos.
CONVICÇÃO DO JUIZ
90
NOVA PERÍCIA
 art. 437 - O juiz poderá
determinar, de ofício ou a
requerimento da parte, a
realização de nova perícia,
quando a matéria não lhe
parecer suficientemente
esclarecida.
 art. 438 - A segunda perícia tem por
objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a
primeira e destina-se a corrigir eventual
omissão ou inexatidão dos resultados a que
esta conduziu.
 art. 439 - A segunda perícia rege-se pelas
disposições estabelecidas para a primeira.
Parágrafo Único - A segunda perícia não
substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar
livremente o valor de uma e outra.
91
• DE OFÍCIO
•REQUERIMENTO DA PARTE
• MESMOS FATOS DA PRIMEIRA
•NÃO HÁ NOVOS HONORÁRIOS
 CORRIGIR FALHAS OU OMISSÕES
“Art. 424 - O perito pode ser substituído quando:
I - carecer de conhecimento técnico e científico;
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo
no prazo que lhe foi assinado.
Parágrafo único - no caso previsto no inciso II, o juiz
comunicará a ocorrência à corporação profissional
respectiva, podendo, ainda impor multa ao perito,
fixada tendo em vista o
valor da causa e o possível
prejuízo decorrente do atraso
no processo”
SUBSTITUIÇÃO DO PERITO
92
10
DEVOLVER
HONORÁRIOS
Art. 15 - É defeso às partes e seus 
advogados empregar expressões injuriosas 
nos escritos apresentados no processo, 
cabendo ao juiz, de ofício ou a 
requerimento do ofendido, mandar riscá-
las.
Parágrafo único. Quando as expressões 
injuriosas forem proferidas em defesa oral, o 
juiz advertirá o advogado que não as use, sob 
pena de lhe ser cassada a palavra
EXPRESSÕES INJURIOSAS

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