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1 PROF. EDILBERTO BATISTA MENDES NETO Moodle: GCC035 – Pericia Contábil e Arbitragem DISCIPLINA: PERÍCIA CONTÁBIL 2º SEMESTRE DE 2.014 Art. 129 - Os exames periciais poderão ser feitos por um só louvado, concordando as partes; se não concordarem, indicarão de lado a lado o seu perito e o Juiz nomeará o terceiro para desempate por um dos lados dos dois antecedentes, caso não se contente com um destes (grifei). Processos Falimentares - Lei 7661/45 – Substituída pela Lei 11.101/2005 •DL 9295/46 – Crias os Conselhos de Contabilidade 2 Declaração de ciência sobre os fatos relevantes à causa do litígio, emitida por pessoa entendida na matéria (expert). DEFINIÇÃO PERÍCIA Do latim peritia (habilidade, saber), na linguagem jurídica, designa, no seu sentido lato, diligência,busca de provas, realizada por peritos, a fim de que se evidenciem determinados fatos ou circunstâncias. Pesquisa, exame, a cerca da verdade dos fatos discutidos, efetuado por pessoa de reconhecida habilidade ou experiência na matéria investigada. Preceitos legais que regem a perícia 3 Preceitos legais que regem a perícia CF/88 - Cap. Dir. Sociais – Art 7º Ministério Público Código de Defesa do Consumidor 1996-Lei 9307 Arbitramento 4 DESPERTARAM MAIORES AÇÕES CÍVICAS NA SOCIEDADE COM BUSCA MAIS INTENSA DOS SEUS DIREITOS MORAIS E PATRIMONIAIS CF/88 Diretos Sociais: educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previ. social, proteção à maternidade e à infância, assist. aos desamparados. A SOCIEDADE PASSOU A BUSCAR MAIS OS TRIBUNAIS. MINISTÉRIO PÚBLICO Confirma-se como instituição essencial à função jurisdicional do Estado. Este>>incumbiu-lhe: Defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais individuais e indisponíveis. 5 ELEVAÇÃO DA MORAL SOCIEDADE RECLAMA MAIS SEUS DIREITOS Código Defesa Consumidor Melhor aparelhamento do Judiciário, a relação do consumo passou a dar mais confiança nas pessoas, mais dignidade e maiores benefícios ao consumidor. LEI Nº 9.307/96 TRATA-SE DA MEDIAÇÃO E DO ARBITRAMENTO EM DISCUSSÕES QUE ENVOLVAM BENS PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS 6 Condutas Obrigatórias ao Perito IMPARCIALIDADE HONESTIDADE JUSTIÇA ÉTICA E MORAL TOLERÂNCIA RESPEITO DISCRIÇÃO PERSPICÁCIA COMPETÊNCIA 7 JUIZ JUSTA SENTENÇA OBRIGAÇOES DO PERITO Sociedade Justiça Classe 8 S O C I E D A D E A justiça possa cumprir a sua função social de proporcionar a paz entre os litigantes, por meio de justa partilha, pois somente fazendo justiça é que proporcionará harmonia entre as partes envolvidas direta ou indiretamente nas discussões forenses. J U S T I Ç A 9 Utilizar dos seus conhecimentos de forma honrosa, evitando qualquer ato que possa colocar em descrédito a função pericial. Também, que os honorários não sejam vistos ou não conduzam o mister à mercenagem. C L A S S E RESPONSABILIDADE 10 RESUMO Desenvolver os trabalhos voltados para o aspecto social Compartilhar com o juiz da responsabilidade do julgamento “Enxergar” o ganho auferido como fruto do trabalho Condenável o ganho com a visão mercenária AUDITORIA E PERÍCIA SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS 11 PERÍCIA => É o exame dos fatos relevantes à causa sob análise. É uma declaração de ciência emitida por expert sobre fatos relevantes, discutidos judicialmente ou não, sobre a veracidade de certos fatos ou circunstâncias. É a busca da prova, por meio de exame técnico ou científico, emergindo da incerteza oculta. AUDITORIA => É o exame formal das práticas contábeis, de conformidade com os padrões estabelecidos ou a verificação dos atos gerenciais ou operacionais de uma empresa, pública ou privada, efetuada para comparar tais atos com procedimentos normativos (Controles Internos) e Normas Legais. AUDITORIA Regularidade => normalmente realizada em períodos regulares para atendimento estatutário ou legal e se repete na mesma periodicidade. PERÍCIA Oportunidade (êfemera) => é determinada pelo magistrado ou requerida pelas partes, para produção de provas em período certo do processo e prazo determinado, por uma única vez. Período de Realização 12 Classificação das Perícias Quanto ao Uso ou a Execução Avaliações patrimoniais Litígio/sócios Prestação de contas Revisão de aluguéis Avaliação fundo de comércio Separação de casais Pensão alimentícia Falências e Concordatas Cíveis 13 Apuração de haveres Inventários FAZENDA PÚBLICA ÓRFÃOS E SUCESSORES Fraudes contábeis Desfalques Apropriações indébitas CRIMINAIS Litígios com o Estado Direitos Patrimoniais JUSTIÇA FEDERAL LITIGIOS COM UNIÃO Varas do Trabalho Tribunais Regionais Tribunais Superiores do Trabalho JUSTIÇA DO TRABALHO 14 VARA DE PRECATÓRIAS JUIZ DEPRECANTE JUIZ DEPRECADO Fusões Cisões Incorporações Avaliações Patrimoniais Irregularidades Administrativas 15 3) ARBITRAL LEI Nº 9.307/96 - BENS PATRIM. DISPONÍVEIS CÂMARAS DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM Motivação (Vantagens) ESPECIALIDADE SIGILO RAPIDEZ AMBIENTE MENOS FORMAL CUSTOS DEFINIDOS PERITO OFICIAL E PERITO ASSISTENTE ATUAÇÃO DE AMBOS 16 Profissional auxiliar do Juízo, portador de conhecimentos técnicos ou científicos específicos, cujo trabalho tem a finalidade de levar ao julgador, informações verídicas sobre a matéria do litígio. Dessa forma, colaborará com a busca da verdade dos fatos em discussão, objetivando uma justa solução da controvérsia. PERITO – Auxiliar do Juiz PERITO OFICIAL PERITO ASSISTENTE Nomeado pelo Juiz Confiança do Juiz Sujeito às regras do impedimento e suspeição Desobrigado confabular com o assistente técnico Elabora Laudo Pericial - prazo, art. 433 17 PERITO OFICIAL PERITO ASSISTENTE Substituído por decisão do Juiz Honorários: aprovados do Juiz Compromisso com a justiça Imparcial Pode ser substituído pela parte contratante*** Honorários: acertados com a parte (contrato) Compromisso com os interesses do contratante Parcial - compromisso com a ética VANTAGENS Discussão conjunta do laudo Poderá não haver emissão de parecer contrário ao laudo Cooperação nas diligências Celeridade processual Relação amistosa TRABALHO EM CONJUNTO 18 1. PCA conhecer as dúvidas do perito 2. Poder de persuasão e influenciar o Perito. (Incompetência deste) 3. Ser mais conhecedor que o Perito na matéria investigada. 4. Efetuado o Laudo Técnico (Art. 427) CPC**** 5. Contador da Empresa>>>maior conhecimento da matéria DESVANTAGENS 8. Permanecer e criar atitude defensiva em relação ao laudo Substituído. Conhecimento das respostas aos quesitos => Novo Assistente => Quesito Suplementar (Art. 425 6. Efetuado Quesitos ou colaborado na sua feitura (malícia das perguntas e nas respostas) 19 art. 420 - A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. Parágrafo Único - O juiz indeferirá a perícia quando: I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; INDEFERIMENTO DA PERÍCIA II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III - a verificação for impraticável. PERITO É UM AUXILIAR AUXILIARES DA JUSTIÇA Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e ointérprete. 20 art. 145 - Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no artigo 421. Parágrafo 1º - Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente.... Parágrafo 2º - Os peritos comprovarão suas especialidades na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. art. 421 - O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. § 2º - Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento a respeito das coisas que houverem informalmente examinado ou avaliado. § 1º - Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I - indicar o assistente técnico; II - apresentar quesitos. 21 Art. 431-B. Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito e a parte indicar mais de um assistente técnico •NOMEAÇÃO DO PERITO •CARGA DO PROCESSO •FINALIDADE 22 PERITO COMPARECE AO CARTÓRIO CARGA DO PROCESSO FINALIDADE Conhecer o objeto da discussão Valor da causa atribuído pelo autor ou avaliado pelo perito Dizer se aceita o encargo Leitura atenta dos autos para: Relevância da causa Prazo para execução do laudo Impedimento e Suspeição Volume de trabalho Conhecimento sobre os peritos assistentes Prazo que dispõe: 05 dias Art. 146 23 art. 146 - O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Parágrafo único - A escusa será apresentada dentro de cinco dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito de alegá-la IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO Os mesmos motivos impostos ao juiz, estendem-se ao perito 24 Art. 137 – Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos juizes de todos os tribunais. O juiz que violar o dever de abstenção, ou nomeação ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes (art. 304). (grifei) Art. 138 - Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição: I -............ II - .......... III - ao perito; IV - ......... Parágrafo 1º - A parte interessada deverá argüir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos; o juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão da causa, ouvindo o argüido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando a prova quando necessária e julgando o pedido. 25 IMPEDIMENTO Art. 134 - É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: I - de que for parte; II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. 26 NBC P2.3 – Impedimento Impedimento Legal – 2.3.3 (PC) Impedimento Técnico – 2.3.4 (PC e PCA) Motivos de Suspeição (desconfiança, dúvida) Art. 135 - reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, e seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; 27 IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. ou subministrar meios, para atender às despesas do litígio Parágrafo único - poderá ainda o juiz declarar- se suspeito por motivo íntimo”. QUESITOS São perguntas, questionamentos, argüições formuladas pelos juizes ou pelas partes sobre questões obscuras nas lides forenses. São incertezas que acompanham os julgadores ou as partes e que de alguma forma delegam ao perito a responsabilidade pelas respostas, que emergem na forma de Laudo Periciais. 28 QUESITOS IMPERTINENTES SUPLEMENTARES OU COMPLEMENTARES ESCLARECIMENTOS INCOMPLETOS MÚLTIPLOS Quesitos Impertinentes Art. 426 - Compete ao juiz: I - indeferir quesitos impertinentes; II - formular os que entender necessários ao esclarecimento da causa. POR QUE É IMPERTINENTE? QUE TIPO DE PERGUNTAS? 29 QUESITOS IMPERTINENTES ATITUDE DO PERITO 1. Requerer que não responda 2. Respondê-los? 3. Abandoná-los? QUESITOS SUPLEMENTARES OU COMPLEMENTARES art. 425 - Poderão as partes apresentar, durante a diligência, quesitos suplementares. Da juntada dos quesitos aos autos dará o escrivão ciência à outra parte Quem formulou? Intenção? 30 QUESITOS ESCLARECIMENTOS Quesitos efetuados ao Perito sobre questões tidas como obscuras no Laudo Pericial. São explicações sobre omissões, falhas, inexatidão ou falta de clareza nas suas manifestações ou escritos. Art. 435 - A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande intimá- lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos. Parágrafo único - O perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este artigo, quando intimados 5 (cinco) dias antes da audiência. INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 31 Art. 452. As provas serão produzidas na audiência nesta ordem: I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e na forma do art. 435; II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu; III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu. Art. 453. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez; Il - se não puderem comparecer, por motivo justificado, o perito, as partes, as testemunhas ou os advogados. § 1o Incumbe ao advogado provar o impedimento até a abertura da audiência; não o fazendo, o juiz procederá à instrução. § 2o Pode ser dispensada pelo juiz a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não compareceu à audiência. § 3o Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas 32 Remuneração ou estipêndio pecuniário do trabalho, pago por serviço prestado em cargo facultativo de qualificação honrosa, em profissão liberal. HONORÁRIOS Ler o Processo Ler e entender os Quesitos Quem Formulou PARA OFERTAR Quesitos são a direção do Laudo Quesitos podem levar a várias caminhos Um Quesito poderá produzir várias respostas 33 OBJETO DA LIDE SE NÃO HOUVER QUESITOS “ Perder tempo no planejamento para ganhar na execução” 34 PLANEJAMENTO DE HORAS DOC. AUTOS HORA Estudo/Análise3 Total 3 Diligências Externas HORA A 16 B 17 C 30 Total 63 Diligências Locais HORA A 13 B 9 C 8 Total 30 Laudos Interprofissionais ********** HORA Engenheiro Civil 8 Administrador 10 Engenheiro Agrônomo 14 Total 32 PLANEJAMENTO DE HORAS Outros Executores HORA Contador 15 Digitador 9 Analista de Sistema 15 Total 39 Cálculos HORA Matemáticos 7 Estatísticos 6 Conferências 4 Total 17 Pesquisas Contábeis HORA DIÁRIO 27 LALUR 12 IRPJ 14 CONFERÊNCIA 12 Total 65 Planilhas HORA Feitura 20 Conferência 4 Total 24 35 PLANEJAMENTO DE HORAS Gráficos HORA Feitura 8 Conferência 2 Total 10 Reunião Final HORA Peritos Assistentes 10 Total 10 Laudo HORA Feitura 23 Conferência 06 Total 29 TOTAL GERAL - 322 HORAS NÃO DEVE CONTER NA PROPOSTA DE HONORÁRIOS • Honorários em percentual =>valor causa • Pedido de pagamento direto ao perito • Pedido de pagamento em forma de bens patrimoniais 36 O QUE DEVE CONTER A PETIÇÃO DE HONORÁRIOS 1 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ..... Vara Cível de Brasília – Distrito Federal PROCESSO Nº Espécie: Requerente: Requerido: ..............................., Perito Contador, CRCDF ....., nomeado nos autos do processo em questão, em que litigam as partes acima identificadas, vem à presença de Vossa Excelência agradecer a confiança e deferência em nomeá-lo perito, ao tempo em que cumpre a determinação para apresentar proposta de honorários. 37 Analisamos os quesitos e os documentos juntados nos autos e certificamo-nos da complexidade e do grande volume de trabalho (SE HOUVER) que serão exigidos para obtenção da prova pericial. Para melhor entendimento de Vossa Excelência, quanto a presente oferta de honorários, observamos que a documentação a ser analisada para a busca da prova pericial, se estende de .......a ........., tudo por força do objeto do litígio e dos quesitos juntados ou/do objeto da discussão 1 . Meritíssimo, o grau de elevada responsabilidade e conhecimentos técnicos do perito, zelo profissional, minúcias, diligências (locais e/ou externas), grande volume de pesquisas documentais e análises contábeis e periciais, tempo e valor da demanda, viagens e estadias, custos, encargos e impostos, e ainda a possibilidade de comparecimento a audiência, Art. 435 do CPC, devem ser mensurados para análise da oferta da verba honorária. A seguir apresentaremos, Quadro com Planejamento das horas previstas para execução do Laudo Pericial 38 Quadro Orçamentário - Planejamento do Trabalho 1. Estudo e Análise doc.autos.................................. 03 2. Diligências Locais............................................... 30 3. Diligências Externas (Busca de Provas)............. 63 4. Pesquisas Contábeis............................................ 53 5. Cálculos matemáticos e estatísticos.................... 13 6. Laudos Interprofissionais................................... 32 7. Outros executores............................................... 39 8. Planilhas/Gráficos/............................................. 28 9. Reunião Final com os peritos assistentes........... 10 10. Elaboração do Laudo Pericial.......................... 23 11. Conferências (4+5+6+8+10)............................ 28 Total....................................................................... 322 Diante do demonstrado, o valor da prova pericial será de R$ 48.300,00 (quarenta e oito mil e trezentos reais), considerando o valor da hora trabalhada ser de R$ 150,00 (cem e cinqüenta reais), conforme sugestão do Instituto dos Peritos Judiciais do Distrito Federal – INPECON-DF. 39 É oportuno destacar que no planejamento ora apresentado e consequentemente no preço do serviço expresso no parágrafo anterior, não estão inclusos valores para responder Quesitos Suplementares (art. 425 do CPC), fato que ensejará outra avaliação para possível remuneração do perito, proporcionalmente ao tempo despendido na execução do novo trabalho. Por último, na forma dos artigos 19 e 33 do Código de Processo Civil, requer de Vossa Excelência aprovação da presente proposta de honorários, bem como determinação do depósito prévio para o início da prova pericial. art. 19 - Salvo as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até sentença final, e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença. § 1º - ............ § 2º - Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público. 40 art. 33 - Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz. Parágrafo Único - O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração.... QUEM DEPOSITA OS HONORÁRIOS Autor •Requerer a perícia •Autor ou Réu requererem juntos •Juiz determinar de ofício •MP requerer Réu •Requerer individualmente ****Juiz entender que a perícia é necessária e o autor não puder depositar os honorários previamente OBS: PODE DIVIDIR ENTRE AS PARTES 41 HONORÁRIOS Deferir a proposta de honorários=>=> Não é o normal Arbitrar os Honorários=>Depende Abrir vistas as partes =>É o normal DECISÃO DO MAGISTRADO – 1ª PETIÇÃO DEPÓSITO DOS HONORÁRIOS EXCEÇÕES JUSTIÇA DO TRABALHO – Lei nº 10.537 de 27/08/2002 – art. 790-B Art. 790/B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária da justiça gratuita. 42 Dispõe sobre as custas devidas à União, na Justiça Federal de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Art. 10. A remuneração do perito, do intérprete e do tradutor será fixada pelo juiz em despacho fundamentado, ouvidas as partes e à vista da postura de honorários apresentada, considerados o local da prestação do serviço, a natureza, a complexidade e o tempo estimado do trabalho a realizar, aplicando-se, no que couber, o disposto no artigo 33 do Código de Processo Civil. ...vem a presença de Vossa Excelência cumprir a determinação para manifestar-se sobre a impugnação dos seus honorários. Ao analisar as horas profissionais, teve o perito o cuidado de proceder leitura atenta e completa dos autos do processo e ao exame da documentação juntada, no sentido de buscar elementos que permitissem identificar com precisão o que demandam as partes, bem como o objetivo da perícia e meios de realizá-la, senão vejamos: Transcrever os quesitos do juiz, autor e réu, que convier ao perito, pelo grau de complexidade e comentar sobre a resposta CONTESTAÇÃO DOS HONORÁRIOS 43 Aduza-se ainda a estes fatos, Meritíssimo, que ao estimar o valor da verba honorária, o perito o fez em conformidade com os parâmetros estabelecidos no § 3º, do art. 20 do CPC, e com aqueles que balizam remunerações de serviços dessa espécie, possibilitando, inclusive, a busca de outras provas em diligências, como preconiza o art. 429 do CPC. Excelência,o trabalho pericial aqui apresentado é amparado em procedimentos e normas legais e técnicas, exige conhecimento específico do expert e não se trata de meros cálculos ou apenas incipiente pesquisa contábil, como quer fazer crer a ilustre representação, por dever de ofício. A responsabilidade do perito está resumida na confiança que lhe foi depositada por esse Juízo, em apresentar Laudo Pericial suficientemente esclarecedor e fundamentado na legalidade, para vossa exclência. A) SE O PERITO MANTIVER O VALOR DOS HONORÁRIOS 1. RATIFICA VALOR DOS HONORÁRIOS 2. REQUER DEPÓSITO B) SE REDUZIR VALOR DOS HONORÁRIOS b) Mantém o número das horas a) Informa o desconto em % e em Real c) Petição... 44 Entretanto, este perito..............reduz os honorários em X%, cujo valor agora será de R$.............. Informa a Vossa Excelência que tal atitude não reduzirá as horas anteriormente previstas em número de (x horas), insertas na primeira petição. (f....). Por último, requer aprovação desta proposta de honorários e determinação para o prévio depósito, para início da prova pericial. Reduz os honorários em X%, cujo valor agora será de R$..............., que poderá ser dividido em X parcelas, com início da prova pericial após o depósito da última. Arbitrar os honorários do perito e já determinar depósito=> PODE NÃO SER A MELHOR DECISÃO PARA O PERITO CONTESTAÇÃO DOS HONORÁRIOS DECISÃO DO MAGISTRADO (2ª PETIÇÃO DE HONORÁRIOS) Acatar petição do perito e determinar depósito=> ATENDE INICIALMENTE O PERITO Destituir o perito => É PÉSSIMO 45 CONTRATO PARTICULAR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS Contrato Particular de Prestação de Serviços Profissionais que entre si fazem, com matriz estabelecida na............., devidamente inscrita no CGC n ............representada pelo sócio: (qualificar o sócio), residente e domiciliado na.......doravante denominado CONTRATANTE, e, por outro lado, como PERITO ASSISTENTE,........... brasileiro,......, contador e perito judicial, inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal sob o nº e C.P.F. nº .......com endereço profissional no .......Brasília-DF, se obrigam mediante as cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO O objeto do presente é a prestação dos serviços profissionais do PERITO ASSISTENTE, no acompanhamento da perícia judicial determinada nos autos da Ação Rescisão Contratual c/c obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela sob o nº415/02 em que o CONTRATANTE sofre ação de ..............perante a Vara Cível da Comarca Judiciária......, estado do..... 46 CLÁUSULA 2ª - DAS OBRIGAÇÕES O PERITO ASSISTENTE obriga-se a examinar o laudo pericial contábil da lavra da Drª. Perita Judicial e emitir PARECER PERICIAL CONTÁBIL sobre o mesmo, bem como estar presente em todas as instâncias judiciais no Estado do....., quando houver necessidade legal, bem como assistir ao(a) advogado(a) da CONTRATANTE nas orientações que se fizerem necessárias a respeito do trabalho ora contratado. As viagens necessárias para acidade de......, para a realização dos serviços profissionais serão custeadas pelo CONTRATANTE, acrescidas das despesas inerentes, inclusive de alimentação e estadia. O PERITO ASSISTENTE obriga-se a protocolar no Cartório da Vara Cível de........seu PARECER PERICIAL CONTÁBIL inerente ao processo mencionado na cláusula 1ª, no prazo previsto do artigo 433, parágrafo único do C.P.C., ou conforme determinação do juízo. CLÁUSULA 3ª - DO PREÇO E DO PAGAMENTO A CONTRATANTE pagará ao PERITO ASSISTENTE, a título de prestação de serviços profissionais, o valor de R$ ........da seguinte forma: R$ ...... em moeda corrente do país no ato da assinatura deste contrato e o restante na entrega do PARECER PERICIAL CONTÁBIL; Parágrafo primeiro. Caso ocorra a composição amigável entre as partes litigantes, judicial ou extrajudicialmente, ou ainda as hipóteses de novação, transação, subrogação, dação em pagamento, quitação, troca ou permuta, compromisso, ou qualquer outra espécie de extinção ou modificação da obrigação, o pagamento pela prestação dos serviços profissionais será devida pelo CONTRATANTE ao PERITO ASSISTENTE. 47 Parágrafo segundo. O PERITO ASSISTENTE não arcará com o pagamento de honorários sucumbenciais que porventura o CONTRATANTE venha a ser condenado, em razão das manifestações de concordância com o Laudo Pericial Contábil da Drª perita oficial, que poderá ocorrer de forma parcial ou total, no livre exercício profissional do PERITO ASSISTENTE. Parágrafo terceiro. Por mera tolerância do PERITO ASSISTENTE, que não importa em novação, o pagamento de seus serviços profissionais poderá ser pago por intermédio de bens imóveis ou móveis, desde que precedidos de avaliação, por profissional habilitado para tanto, indicado pela partes ora contratantes. Cláusula 4ª - DA ARBRITRAGEM Por intermédio desta cláusula compromissória, as partes comprometem- se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir inerentes a este instrumento e, pelo compromisso arbitral, ficam submetidos também à arbitragem os porventura pendentes, conforme disposição da Lei N. 9.307, de 23.9.96, que serão solucionados pelas decisões de Câmara de Mediação e Arbitragem da cidade de ................, eleita para dirimir todas as questões oriundas do presente instrumento. 48 Cláusula 5ª - DO FORO As partes elegem o foro da Comarca de ..........., renunciando neste ato a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Estando assim ajustado e contratado, firmam o presente instrumento em duas vias, perante as testemunhas abaixo. ................, , 18 de março de 2011. Contratante _______________________ Perito Assistente – Contratado Testemunhas 1. C.I. 2. C.I. HONORÁRIOS NÃO DEPOSITADOS RECUSA DE PAGAMENTO Base Legal - Art. 585 do CPC “ São títulos executivos extrajudiciais: V - O crédito de serventuário de justiça, de perito......., quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial; 49 A BUSCA DA PROVA PERICIAL CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO – LEI 10.406 DE 10/01/2002 DA PROVA ART. 212 – Salvo o negócio ao que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: I – confissão; II – documento; III – testemunha; IV – presunção; V – perícia. 50 Art. 332 – Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa. Art. 339. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade. 51 PROVA PERICIAL art. 429 - Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, DILIGÊNCIAS ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças. Art. 334 - Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos, no processo, como incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. Art. 335 - Em falta de normas jurídicas particulares, o juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e ainda as regras da experiência técnica, ressalvado, quanto a esta, o exame pericial. 52 Art. 341 - Compete ao terceiro, em relação a qualquer pleito: I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias, de que tenha conhecimento; II- exibir coisa ou documento, que esteja em seu poder. Art. 389 - Incumbe o ônus da prova quando: I - se tratar de falsidade de documento, à parte que a argüir; II - se tratar de contestação de assinatura, à parte que produziu o documento. Art. 422 - O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que Ihe foi cometido, independentemente de termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição. Art. 427 - O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes. Art. 428 - Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia. 53 Art. 355 - O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa, que se ache em seu poder. Art. 356 - O pedido formulado pela parte conterá: I - a individuação, tão completa quanto possível, do documento ou da coisa; II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam com o documento ou a coisa; III - as circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em poder da parte contrária. Art. 357 - O requerido dará a sua resposta nos 5 (cinco) dias subseqüentes à sua intimação. Se afirmar que não possui o documento ou a coisa, o juiz permitirá que o requerente prove, por qualquer meio, que a declaração não corresponde à verdade. Art. 358 - O juiz não admitirá a recusa: I - se o requerido tiver obrigação legal de exibir; II - se o requerido aludiu ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova; III - se o documento, por seu conteúdo, for comum às partes. 54 Art. 359 - Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar: I - se o requerido não efetuar a exibição, nem fizer qualquer declaração no prazo do art. 357; II - se a recusa for havida por ilegítima. Art. 360 - Quando o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, o juiz mandará citá- lo para responder no prazo de 10 (dez) dias. Art. 361 - Se o terceiro negar a obrigação de exibir, ou a posse do documento ou da coisa, o juiz designará audiência especial, tomando-lhe o depoimento, bem como o das partes e, se necessário, de testemunhas; em seguida proferirá a sentença. Art. 362 - Se o terceiro, sem justo motivo, se recusar a efetuar a exibição, o juiz lhe ordenará que proceda ao respectivo depósito em cartório ou noutro lugar designado, no prazo de 5 (cinco) dias, impondo ao requerente que o embolse das despesas que tiver; se o terceiro descumprir a ordem, o juiz expedirá mandado de apreensão, requisitando, se necessário, força policial, tudo sem prejuízo da responsabilidade por crime de desobediência. 55 Art. 363 - A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a coisa: I - se concernente a negócios da própria vida da família; II - se a sua apresentação puder violar dever de honra; III - se a publicidade do documento redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes consangüíneos ou afins até o terceiro grau; ou lhes representar perigo de ação penal; IV - se a exibição acarretar a divulgação de fatos, a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar segredo; V - se subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa da exibição. Art. 364 - O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o tabelião, ou o funcionário declarar que ocorreram em sua presença. Art. 365 - Fazem a mesma prova que os originais: I - as certidões textuais de qualquer peça dos autos, do protocolo das audiências, ou de outro livro a cargo do escrivão, sendo extraídas por ele ou sob sua vigilância e por ele subscritas; II - os traslados e as certidões extraídas por oficial público, de instrumentos ou documentos lançados em suas notas; III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público ou conferidas em cartório, com os respectivos originais. 56 Art. 368 - As declarações constantes do documento particular, escrito e assinado, ou somente assinado, presumem-se verdadeiras em relação ao signatário. Parágrafo único - Quando, todavia, contiver declaração de ciência, relativa a determinado fato, o documento particular prova a declaração, mas não o fato declarado, competindo ao interessado em sua veracidade o ônus de provar o fato. Art. 367 - O documento, feito por oficial público incompetente, ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular. Art. 372 - Compete à parte, contra quem foi produzido documento particular, alegar no prazo estabelecido no art. 390, se Ihe admite ou não a autenticidade da assinatura e a veracidade do contexto; presumindo-se, com o silêncio, que tem por verdadeiro. Parágrafo único - Cessa, todavia, a eficácia da admissão expressa ou tácita, se o documento houver sido obtido por erro, dolo ou coação. Art. 369 - Reputa-se autêntico o documento, quando o tabelião reconhecer a firma do signatário, declarando que foi aposta em sua presença. Art. 371 - Reputa-se autor do documento particular: I - aquele que o fez e o assinou; II - aquele, por conta de quem foi feito, estando assinado; III - aquele que, mandando compô-lo, não o firmou, porque, conforme a experiência comum, não se costuma assinar, como livros comerciais e assentos domésticos. 57 Art. 374 - O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio de transmissão tem a mesma força probatória do documento particular, se o original constante da estação expedidora foi assinado pelo remetente. Parágrafo único - A firma do remetente poderá ser reconhecida pelo tabelião, declarando-se essa circunstância no original depositado na estação expedidora. Art. 373 - Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo anterior, o documento particular, de cuja autenticidade se não duvida, prova que o seu autor fez a declaração, que Ihe é atribuída. Parágrafo único - O documento particular, admitido expressa ou tacitamente, é indivisível, sendo defeso à parte, que pretende utilizar-se dele, aceitar os fatos que Ihe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes se não verificaram. Art. 377 - A nota escrita pelo credor em qualquer parte de documento representativo de obrigação, ainda que não assinada, faz prova em benefício do devedor. Parágrafo único - Aplica-se esta regra tanto para o documento, que o credor conservar em seu poder, como para aquele que se achar em poder do devedor. Art. 375 - O telegrama ou o radiograma presume-se conforme com o original, provando a data de sua expedição e do recebimento pelo destinatário. Art. 376 - As cartas, bem como os registros domésticos, provam contra quem os escreveu quando: I - enunciam o recebimento de um crédito; II - contêm anotação, que visa a suprir a falta de título em favor de quem é apontado como credor; III - expressam conhecimento de fatos para os quais não se exija determinada prova. 58 Art. 380 - A escrituração contábil é indivisível: se dos fatos que resultam dos lançamentos, uns são favoráveis ao interesse de seu autor e outros Ihe são contrários, ambos serãoconsiderados em conjunto como unidade. Art. 378 - Os livros comerciais provam contra o seu autor. É lícito ao comerciante, todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos. Art. 379 - Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre comerciantes. Art. 381 - O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibição integral dos livros comerciais e dos documentos do arquivo: I - na liquidação de sociedade; II - na sucessão por morte de sócio; III - quando e como determinar a lei. Art. 382 - O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial dos livros e documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como reproduções autenticadas. Art. 383 - Qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, cinematográfica, fonográfica ou de outra espécie, faz prova dos fatos ou das coisas representadas, se aquele contra quem foi produzida Ihe admitir a conformidade. Parágrafo único - Impugnada a autenticidade da reprodução mecânica, o juiz ordenará a realização de exame pericial. 59 Art. 384 - As reproduções fotográficas ou obtidas por outros processos de repetição, dos documentos particulares, valem como certidões, sempre que o escrivão portar por fé a sua conformidade com o original. Art. 385 - A cópia de documento particular tem o mesmo valor probante que o original, cabendo ao escrivão, intimadas as partes, proceder à conferência e certificar a conformidade entre a cópia e o original. § 1º - Quando se tratar de fotografia, esta terá de ser acompanhada do respectivo negativo. § 2º - Se a prova for uma fotografia publicada em jornal, exigir-se-ão o original e o negativo. Art. 386 - O juiz apreciará livremente a fé que deva merecer o documento, quando em ponto substancial e sem ressalva contiver entrelinha, emenda, borrão ou cancelamento. Art. 387 - Cessa a fé do documento, público ou particular, sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade. Parágrafo único - A falsidade consiste: I - em formar documento não verdadeiro; II - em alterar documento verdadeiro. Art. 388 - Cessa a fé do documento particular quando: I - lhe for contestada a assinatura e enquanto não se Ihe comprovar a veracidade; II - assinado em branco, for abusivamente preenchido. Parágrafo único - Dar-se-á abuso quando aquele, que recebeu documento assinado, com texto não escrito no todo ou em parte, o formar ou o completar, por si ou por meio de outrem, violando o pacto feito com o signatário. 60 Art. 443 - Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao julgamento da causa. Parágrafo único - O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia. DA INSPEÇÃO JUDICIAL Art. 440 - O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse à decisão da causa. Art. 441 - Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser assistido de um ou mais peritos. Art. 452 - As provas serão produzidas na audiência nesta ordem: I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e na forma do art. 435; II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu; III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu. 61 Art. 147 - O perito que por dolo ou culpa prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado por dois anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer. No Código de Processo Civil APENAMENTOS “Art. 424 - O perito pode ser substituído quando: I - carecer de conhecimento técnico e científico; II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado. Parágrafo único - no caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo” 62 CC>>Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública: I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração; II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta; III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade; V - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados. Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito. "Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 1º As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. No Código Penal - DL 2848 63 Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa. Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 64 art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou perito: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo Único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo Único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo. 65 Art. 146 - O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Parágrafo único - A escusaserá apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423). Art. 147 - O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer. PRAZOS NO CODIGO DE PROCESSO CIVIL 66 Art. 178 - O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados. Art. 180 - Suspende-se também o curso do prazo por obstáculo criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 265, I e III; casos em que o prazo será restituído por tempo igual ao que faltava para a sua complementação. Art. 181 - Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo. § 1º - O juiz fixará o dia do vencimento do prazo da prorrogação. § 2º - As custas acrescidas ficarão a cargo da parte em favor de quem foi concedida a prorrogação. Art. 182 - É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias. Parágrafo único - Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos. 67 Art. 184 - Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. § 1º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que: I - for determinado o fechamento do fórum; II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal. § 2º - Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação (art. 240 e parágrafo único). Art. 186 - A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor. Art. 188 - O Ministério Público, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, bem como suas autarquias e fundações, gozarão do prazo: I - em dobro para recorrer e ajuizar ação rescisória; e II - em quádruplo para contestar. 68 Art. 240 - Salvo disposição em contrário, os prazos para as partes, para a Fazenda Pública e para o Ministério Público contar- se-ão da intimação. Parágrafo único - As intimações consideram-se realizadas no primeiro dia útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que não tenha havido expediente forense. Art. 241 - Começa a correr o prazo: I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento; II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido; III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido; IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida; V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz. 69 Art. 242 - O prazo para a interposição de recurso conta-se da data, em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão. § 1º - Reputam-se intimados na audiência, quando nesta é publicada a decisão ou a sentença. § 2º - Havendo antecipação da audiência, o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, mandará intimar pessoalmente os advogados para ciência da nova designação. CONCEITO 13.6 – LAUDO PERICIAL CONTÁBIL 13.5.1 – O laudo pericial contábil é a peça escrita na qual o perito-contador expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências realizadas, os critérios adotados e os resultados fundamentados, e as suas conclusões. RESOLUÇÃO CFC nº 1.041/05 DE 26/08/2005 70 Executar os trabalhos conforme planejamento da Inicial de Honorários Coordenar as diligências/trabalhos Manter independência Cumprir prazos Requerer novos prazos Manter sigilo Conhecer as Leis e Normas pertinentes a atividade pericial •Não antecipar opinião Não trabalhar em conjunto com leigos •Imparcial •Bom relacionamento 71 Art. 156. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo. Art. 161. É defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o juiz mandará riscá-las, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo. Art. 171. Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem inutilizados e estas expressamente ressalvadas. a) Texto simples - com clareza b) Fácil, sem palavras complicadas ou totalmente técnicas c) Não pode omitir fatos – CP – Art. 342 d) Evitar duplicidade de interpretação. Pode induzir juiz a erro – CP Art. 347 e) Não deve emitir opiniões pessoais 72 PALAVRAS QUE NÃO DEVEM APARECER NO LAUDO Art. 431- A. As partes terão ciência da data e local designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início a produção da prova. (Artigo incluído pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001) 73 NBC T 13.6 – LAUDO PERICIAL CONTÁBIL Esta norma objetiva estabelecer o conceito, a estrutura e os procedimentos para elaboração e apresentação do Laudo Pericial Contábil . 13.6.1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS 13.6.1.1 – O Decreto-Lei nº 9.295/46 na letra “c” do art. 25, determina que o Laudo Pericial Contábil efetuado em matéria contábil somente seja executado por contador habilitado e devidamente registrado em Conselho Regional de Contabilidade. 13.6.1.3 – Define esta Norma que o perito-contador deve registrar no Laudo Pericial Contábil os estudos, as pesquisas, as diligências ou as buscas de elementos de provas necessárias para a conclusão dos seus trabalhos. 13.6.1.4 – Obriga a Norma que o perito-contador no encerramento do Laudo Pericial Contábil apresente de forma clara e precisa as suas conclusões. 13.6.1.5 – O Laudo Pericial Contábil deve ser uma peça técnica elaborada de forma seqüencial e lógica, para que o trabalho do perito-contador seja reconhecido também pela padronização estrutural. 74 13.6.2 – APRESENTAÇÃO DO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL 13.6.2.1 – O Laudo Pericial Contábil deverá ser uma peça técnica, escrita de forma objetiva, clara, precisa, concisa e completa. Ainda, sua escrita sempre será conduzida pelo perito-contador, que adotará um padrão próprio, como o descrito no item Estrutura. 13.6.2.2 – Não deve o perito-contador utilizar-se dos espaços marginais ou interlineares para lançar quaisquer escritos no Laudo Pericial Contábil. 13.6.2.4 – Linhas Marginais - é proibido ao perito-contador utilizar-se das linhas marginais ou interlineares para lançar quaisquer escritos no Laudo Pericial Contábil. 13.6.2.5 – Espaço - não pode o perito-contador deixar nenhum espaço em branco no corpo do Laudo Pericial Contábil, bem como adotar entrelinhas, emendas ou rasuras, pois não será aceita a figura da ressalva, especialmente quando se tratar de respostas aos quesitos. 13.6.2.6 – A linguagem adotada pelo perito-contador deve ser acessível aos interlocutores, possibilitando aos julgadores e as partes da demanda, conhecimento e interpretação dos resultados dos trabalhos periciais contábeis. Devem ser utilizados termos técnicos, devendo o texto trazer suas informações de forma clara.Os termos técnicos devem ser contemplados na redação do laudo pericial contábil, de modo a se obter uma redação técnica que qualifica o trabalho respeitada a Norma Brasileira de Contabilidade e o Decreto Lei nº 9.295/46. Em se tratando de termos técnicos, devem os mesmos, caso necessário, ser acrescido de esclarecimentos adicionais, sendo recomendado à utilização daqueles de maior domínio popular. 75 13.6.2.7 – O Laudo Pericial Contábil deverá ser escrito de forma direta, devendo atender às necessidades dos julgadores e ao objeto da discussão, sempre com conteúdo claro e dirigido ao assunto da demanda, de forma que possibilite os julgadores a proferirem justa decisão. O Laudo Pericial Contábil não deve conter elementos e/ou informações que conduzam a dúbia interpretação, para que não induza os julgadores a erro. 13.6.2.8 – O perito-contador deverá elaborar o Laudo Pericial Contábil utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas apenas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas, de uso comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais. 13.6.2.9 – O Laudo Pericial Contábil deve expressar o resultado final de todo e qualquer trabalho de busca de prova que o contador tenha efetuado por intermédio de peças contábeis e outros documentos , sob quaisquer tipos e formas documentais. 76 16.3 – TERMINOLOGIA 13.6.3.1 – Forma Circunstanciada – Entende-se a redação pormenorizada, minuciosa, com cautela e detalhamento em relação aos procedimentos e resultados do laudo pericial contábil. 13.6.3.2 – Síntese do Objeto da Perícia – Entende-se o relato sucinto sobre as questões básicas que resultaram na nomeação ou a contratação do perito contador. 13.6.3.3 – Diligências – Entende-se todos os procedimentos e atitudes adotados pelo perito na busca de informações e subsídios necessários a elaboração do laudo pericial contábil. 13.6.3.4 – Critérios da Perícia – São os procedimentos e metodologia utilizados pelo perito contador na elaboração do trabalho pericial. 13.6.3.5 – Resultados Fundamentados – É a explicitação da forma técnica pelo qual o perito contador chegou as conclusões da perícia. 13.6.3.6 – Conclusão – É a quantificação, quando possível, do valor da demanda, podendo reportar-se a demonstrativos apresentados no corpo do laudo ou em documentos auxiliares. 77 13.6.4 – ESTRUTURA 13.6.4.1 – O laudo pericial contábil deve conter no mínimo os seguintes itens: a) identificação do processo e das partes; b) síntese do objeto da perícia; c) metodologia adotada para os Trabalhos periciais; d) identificação das diligências Realizadas; e) transcrição dos quesitos; f) respostas aos quesitos; g) conclusão; h) identificação do perito contador nos termos do item 13.5.3 desta norma; e i) outras informações, a critério do perito contador, entendidas como importantes para melhor esclarecer ou apresentar o laudo pericial. 13.6.5 – ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS 13.6.5.1 – Omissão de Fatos - o perito-contador não pode omitir nenhum fato relevante encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que não tenha sido objeto de quesitação e desde que esteja relacionado ao objeto da perícia.13.6.5.2 – Conclusão – o perito-contador deve na conclusão do Laudo Pericial Contábil considerar as formas explicitadas nos itens abaixo:. a) a conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de haveres, liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas, dissolução societárias, avaliação patrimonial, dentre outros. 78 a) pode ocorrer que na conclusão seja necessária a apresentação de alternativas, condicionada as teses apresentadas pelas partes, devendo necessariamente ser identificados os critérios técnicos que lhes dêem respaldo. Tal situação deve ser apresentada de forma a não representar a opinião pessoal do perito, consignando os resultados obtidos, caso venha a ser aceita a tese de um ou de outro demandante. Como no caso de discussão de índices de atualização e taxas. b) a conclusão pode, ainda, reportar-se às respostas apresentadas nos quesitos.c) a conclusão pode ser simplesmente elucidativa quanto ao objeto da perícia, não envolvendo, necessariamente, quantificação de valores. Ident. Das Partes Síntese da Inicial Síntese da Contestação Metodolocia Adotada Diligências Nomeação do Perito 79 EXPOSITIVA TÉCNICA CONCLUSIVA Juiz Requerente Requerido 80 Conclusiva valores numéricos Não conclusivo encerramento *Resp. Quesitos CONCLUSIVA Parecer Final (Conclusão) REMISSÃO À PEÇAS DO PROCESSO Respostas a Quesitos (Conteúdo dos Autos) Inicial e Contestações 81 Anexos A I, A II, A III, ..., An Documentos originados pelo perito (Doc. P-1, P-2, .., Pn) Gráficos - G1, G2, G3, ..., Gn Planilhas – PL1, PL2, PL3, ou A1, A2, A3, 1. Ofícios expedidos 2. Petições 3. Quaisquer documentos(fotos,Declarações,..) 4. Depoimentos JUNTADA AOS AUTOS MARGENS - devem ter 3,5 a 4,0 cm a esquerda, superior 2,5 a 3,0 cm e direita 1,5 a 2,0 cm. FEITURA DO LAUDO 82 MODELO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL - CONTEMPLANDO A NORMA DO CFC E OUTRAS ORIENTAÇÕES PERITO - PROCESSO - AUTORA - RÉ - AÇÃO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL 1 - R E L A T Ó R I O Trata-se de AÇÃO ............movida .........por..... ....... em desfavor de ........., onde a primeira reclama o pagamento de R$ .................. sob alegação de perdas por .................cujos motivos extraídos da inicial, a seguir sintetizamos: 1.1 - SÍNTESE DA AUTORA Inicia a ação dizendo que, “......” (f....) Adiante, acrescenta, “.........” (...) Alega ainda que “..............” (f....) Encerra, requerendo,“......) (f....) 83 1.2 – SÍNTESE DA RÉ Instada a falar sobre a peça inicial, ou sobre a reclamação, argumenta, em resumo o seguinte”................” (f.....) Quanto ao........., diz que “..........” . (f...) Sobre o argumento de que “.............” afirma que não procede, pois prova.......... (f....) Por último requer a improcedência da ação “.....................................” (f....) 1.3 - METODOLOGIA ADOTADA Escrever a metodologia que orientou a busca da prova e a feitura do Laudo Pericial. Ex: Método de pesquisa junto aos fornecedores, etc NOMEAÇÃO DO PERITO Esse Meritíssimo Juízo, na Audiência levada a efeito no dia ....., cuja lavra consta às fls. (....), deferiu a produção da prova pericial e nomeou este Perito Judicial para desincumbência do r. encargo, fls. ....... 84 1.4 - PROVA PERICIAL DILIGÊNCIAS Iniciamos o trabalho pericial.... Por exemplo: Ainda, ao abrigo do artigo 429 do CPC, diligenciamos junto a clientes da Empresa Autora, com a finalidade de........ Dia 23 de setembro diligenciamos também na sede da ......, onde fomos recebidos pelo Sr. ..........., a quem solicitamos a entrega para exame, dos ............., na oportunidade foram disponibilizados os seguintes documentos.... 2 - Q U E S I T O S Transcrever os quesitos e respondê-los após cada pergunta. Caso haja planilhas de cálculos podem ser anexadas na resposta, ou transcrito parte, logo após a argüição. COMUNICAÇÃO REF. ART. 431-A DO CPC 1 – RECLAMANTE 2 – RECLAMADO 85 QUESITOS Quesito 1 – “.........................” Resposta: ........................... 2.1 – JUIZ 2.2 - AUTOR 2.3 RÉU - C O N C L U S Ã O Nenhum quesito foi considerado impertinente por Vossa Excelência, razão pela qual todos foram respondidos de forma conclusiva. OU Conforme as respostas aos quesitos e de acordo com os......anexos, o Autoré devedor ao Réu, no valor de R$............................., corrigidos até a data de ............, pelo índice x., etc, etc. Portanto, esperamos que este trabalho seja suficientemente esclarecedor para a formação de convicção desse Meritíssimo Juízo. Assim, colocamo-nos à inteira disposição de V.Exa. para outros esclarecimentos adicionais julgados pertinentes. Contador(a) ............................................ Perito(a) Judicial, CRC........nº...... 86 PARECER PERICIAL CONTÁBIL MESMA FORMALIDADE DO LAUDO PERICIAL NUNCA CONTESTAR SEM PROVAR 1º - TRANSCREVER O QUESITO 2º - TRANSCRECER A RESPOSTA DO PERITO 3º - EFETUAR A SUA CONTESTAÇÃO OU A SUA RESPOPSTA Art. 280 – No Procedimento Sumário: I - ...... II – O perito terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentação do laudo; 87 “Art. 33 - .................... Parágrafo único - ................... O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem do juiz e com correção monetária será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial quando necessária.” art. 433 - O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos vinte dias antes da audiência de instrução e julgamento. Parágrafo único - Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de dez dias, após intimadas as partes da apresentação do laudo. 88 Parágrafo Único - O perito e o assistente só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este artigo, quando intimados 5 (cinco) dias antes da audiência. art. 435 - A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande intimá- lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas sob forma de quesitos. ESCLARECIMENTOS EM AUDIÊNCIA 89 Art. 452 - As provas serão produzidas na audiência nesta ordem: I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e na forma do art. 435; II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu; III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu. art. 453 - A audiência poderá ser adiada: § 3º - Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas. art. 436 - O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos. CONVICÇÃO DO JUIZ 90 NOVA PERÍCIA art. 437 - O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida. art. 438 - A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu. art. 439 - A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira. Parágrafo Único - A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e outra. 91 • DE OFÍCIO •REQUERIMENTO DA PARTE • MESMOS FATOS DA PRIMEIRA •NÃO HÁ NOVOS HONORÁRIOS CORRIGIR FALHAS OU OMISSÕES “Art. 424 - O perito pode ser substituído quando: I - carecer de conhecimento técnico e científico; II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado. Parágrafo único - no caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo” SUBSTITUIÇÃO DO PERITO 92 10 DEVOLVER HONORÁRIOS Art. 15 - É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá- las. Parágrafo único. Quando as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as use, sob pena de lhe ser cassada a palavra EXPRESSÕES INJURIOSAS
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