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301 Unidades de conservaçªo: Æreas e açıes prioritÆrias para a conservaçªo da Caatinga PARTICIPANTES DO SEMIN`RIO GRUPO TEM`TICO ESTRATÉGIAS DE CONSERVA˙ˆO Agnes de Lemos Velloso Coordenaçªo Ana Lícia Patriota Feliciano Antônio ClÆudio Conceiçªo de Almeida Antônio Edson Guimarªes Farias Carlos Alberto Mergulhªo Uchôa Neto Daniela AmØrica SuÆrez de Oliveira Élcio Souza Magalhªes FÆtima Maria Diaz da Hora Francisco Barreto Campello HØlio Batista de Faria Hermano JosØ Batista de Carvalho Inah Simonetti MÆrcia Chame Ridalvo Batista de Araœjo 302 Antes do seminÆrio foi feito um levantamento das unidades de conservaçªo UCs da Ærea da Caatinga, e das informaçıes relativas aos principais problemas que hoje afetam essas unidades, assim como especulada a existŒncia de propostas dos órgªos governamentais para a criaçªo de outras UCs. Com base nesse diagnóstico, nas informaçıes tornadas disponíveis pela organizaçªo do Subprojeto e no conhecimento dos participantes recomendou-se: 1. Valorizar o papel das UCs no contexto regional; 2. Solucionar os principais problemas pertinentes à manutençªo e ao manejo das ucs; e 3. Alterar e criar unidades de conservaçªo. As sugestıes gerais para valorizaçªo do papel das UCs no contexto regional foram: 1. deixar sempre claro que as UCs cumpram a funçªo principal de atuar na conservaçªo do ambiente; 2. com- plementar o sistema atual de UCs de forma que se obtenha representaçªo significativa de todas as tipologias vegetais da Caatinga, visando, com isso, a preservaçªo mais abrangente possível da biodiversidade e o fluxo genØtico entre populaçıes de uma mesma espØcie; 3. alcançar, nos próximos cinco anos, o percentual mínimo de 10% da Ærea da Caatinga como UCs de proteçªo integral (uso indireto); 4. criar nova categoria de Ærea protegida Ærea de recuperaçªo ambiental nªo incluída nos 10% antes mencionados com sua respectiva implantaçªo em Æreas gravemente afetadas pela desertificaçªo; 5. fortalecer o papel da UC como ponto difusor de açıes de conservaçªo e de uso sustentÆvel aplicÆvel tambØm a outras Æreas; 6. enfatizar o papel complementar da UC como incentivadora de capacitaçªo e de implementaçªo de medidas de desenvolvimento sustentÆvel das comunidades do entorno; 7. elaborar programa de apoio a proprietÆrios de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) para incentivar açıes de conservaçªo, e tornar disponível o apoio tØcnico ao desenvolvimento e à implementaçªo de planos de manejo; 8. em razªo da escassez de Ægua no bioma recomenda-se que as Æreas sobre chapadas (Æreas de recarga) tenham seu uso rigorosamente controlado, objetivando, assim, a preservaçªo do solo e da Ægua; 9. buscar uma maior integraçªo do Instituto Nacional de Colonizaçªo e Reforma AgrÆria - Incra e de agŒncias financiadoras de projetos (desenvolvimento agropecuÆrio, industrial ou outros empreendimentos de impacto ambiental) com órgªos de meio ambiente (esferas federal e estadual) para consulta prØvia sobre o interesse de criaçªo de UCs em Æreas de provÆveis assentamentos e/ou de empreendimentos; A nd rØ P es so a Parque Nacional Serra das Confusıes, PI 303 10. designar grupo permanente de referŒncia sobre as decisıes desse subprojeto, com representaçıes das UCs regionais, para servir de interlocutor junto ao MMA em assuntos relativos à Caatinga, especialmente ao projeto do Global Environment Facility - GEF, que envolve UCs; 11. utilizaçªo, por parte do Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama, dos documentos resultantes desse subprojeto, tanto quanto daqueles produzidos por centros de pesquisa desse bioma, como documentos de consulta e de referŒncia para suas açıes. Existem, hoje, 16 unidades de conservaçªo federais e sete estaduais (essas œltimas concentradas na Bahia e no Rio Grande do Norte), as quais protegem formaçıes de caatinga e/ou ambientes de transiçªo entre o bioma Caatinga e outros. Apenas a metade das unidades federais contØm exclusivamente formaçıes de caatinga, sendo metade delas de uso sustentÆvel e metade de proteçªo integral. A maioria dessas unidades enfrenta um ou mais dos seis principais problemas identificados: situaçªo fundiÆria nªo resolvida; falta de verba para funcionamento e manutençªo; funcionamento e implemen- taçªo insatisfatórios para atingir os objetivos da unidade; caça tradicional, para subsis- tŒncia e esportiva; desmatamento e retirada de lenha; fogo. A seguir, sªo apresentadas as principais sugestıes para solucionar os problemas mais comuns das UCs. 1. Situaçªo fundiÆria Criaçªo de sistema de trocas com proprietÆrios de terras na Ærea de UCs, com o objetivo de permutar essas propriedades por terras devolutas e por indenizaçªo de benfeitorias. Adequaçªo da legislaçªo de licenciamento de obras de impacto ambiental, para que os recursos oriundos da compensaçªo ambiental sejam tambØm utilizados na regularizaçªo da situaçªo fundiÆria das UCs, bem como na sua ampliaçªo. Estudo da possibilidade de criaçªo de títulos de dívida ambiental, com vistas à obtençªo de recursos que possam ser usados para indenizar proprietÆrios de terras de UCs (a exemplo dos títulos da dívida agrÆria utilizados para assentamentos). 2. Falta de verba Estabelecimento de parcerias e de convŒnios entre as esferas federal, estadual e municipal e a sociedade civil, com papØis definidos. Realizaçªo de reuniıes anuais dos responsÆveis por UCs para um plane- jamento conjunto do orçamento das unidades. Incentivo de uma decisªo política para maior dotaçªo de recursos federais e estaduais. 3. Funcionamento/Implementaçªo insatisfatórios Contrataçªo e capacitaçªo de pessoal para as UCs (incluindo-se aí o treinamento dos responsÆveis por unidades). Desenvolvimento e implantaçªo de planos de manejo dinâmicos e apropriados à realidade da unidade. Busca de alternativa para o processo de gestªo de UCs: estabelecer critØrios de seleçªo para co-gestores, e tambØm sistema de metas e de avaliaçªo de resultados para a gestªo. 4. Caça tradicional Incentivo à implantaçªo de criadouros comunitÆrios (cooperativas) de animais silvestres (exemplos: caititu, preÆ, arribaçª, mocó, ema, peixes e outros escolhidos a partir de estudos). Educaçªo ambiental relativa à necessidade da conservaçªo e do uso sustentÆvel dos recursos naturais. Realizaçªo de seminÆrios, na regiªo da Caatinga, pertinentes ao tema legislaçªo ambiental, os quais envolvam a participaçªo dos poderes JudiciÆrio e 304 Executivo locais (inclusive os cartórios) a ser promovidos pelo MinistØrio do Meio Ambiente, por curadorias do meio ambiente e por organizaçıes civis de direito ambiental. Identificaçªo de atividades alternativas como fonte de proteína e de renda, assim como capacitaçªo das comu- nidades para executÆ-las (ex.: melipo- nicultura [criaçªo de abelhas nativas para extraçªo do mel], viveiros de plantas ornamentais e medicinais, criadouros comunitÆrios). Fiscalizaçªo eficiente, incluindo o treinamento adequado de fiscais. 5. Desmatamento e retirada de lenha Incentivo ao uso de energias alternativas (solar, eólica, biodigestora). Implantaçªo de planos de manejo florestal em florestas nacionais Flonas e em Æreas de proteçªo ambiental APAs para o uso racional da lenha (à exceçªo de naquelas com alto índice de espØcies ameaçadas e/ ou endŒmicas). Criaçªo de Flonas em Æreas de uso intenso da vegetaçªo, quer para controlar a atividade quer para demonstrar novas formas de uso sustentÆvel. 6. Fogo Desenvolvimento de programa de divulgaçªo de tØcnicas alternativas (sustentÆveis) de agricultura no entorno das unidades. Medidas preventivas contra o fogo: placas e campanhas de conscientizaçªo pœblica. Fiscalizaçªo e conscientizaçªo doentorno, no que se refere aos prejuízos causados pelo fogo. Por fim, foram feitas 33 recomen- daçıes de açıes pontuais no bioma, as quais tanto envolvem modificaçıes como criaçªo de algumas UCs (Figura 1). Essas açıes estªo bem distribuídas e incluem os diferentes tipos de formaçıes vegetais existentes na Caatinga. A nd rØ P es so a Pintura Rupestre, Parque Nacional da Serra da Capivara, PI 305 1. Parque Nacional de Sete Cidades 2. Parque Nacional de Ubajara 3. Floresta Nacional de Apodi 4. APA Chapada do Araripe 5. Parque Nacional da Serra da Capivara e Parque Nacional Serra das Confusıes 6. APA Sªo Joªo do Piauí 7. Parque Nacional de Exu 8. Parque Nacional de Araripina 9. Tucano 10. Morro do ChapØu 11. Nascente do Rio Pardo 12. Floresta Nacional do Sudoeste da Bahia 13. Ararinha-azul 14. Estaçªo Ecológica de Casa Nova 15. Floresta - Margem do Sªo Francisco 16. Coremas 17. Serra Talhada 18. Vale dos Dinossauros 19. Parque Nacional de Martins 20. Parque Nacional de Sªo Bento do Norte 21. Reserva Biológica de Luiz Gomes 22. Monumento Natural de Serra Caiada 23. APA do Baixo Jaguaribe 24. Floresta Nacional de Sobral 25. APA das Serras de BaturitØ e Maranguape 26. `rea de conflito CearÆ-Piauí 27. APA de Dom InocŒncio 28. Estaçªo Ecológica do Castanhªo 29. Reserva Extrativista de Babaçu 30. Piracuruca 31. Parque Estadual Pedra da Boca 32. Simªo Dias 33. APA do Baixo Sªo Francisco Figura 1 EstratØgias para conservaçªo da Caatinga Recomendaçıes Criaçªo de UC Modificaçªo de categoria Limite estadual Limite do bioma Caatinga 306 1 - PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES Localizaçªo: Piracuruca e Sªo JosØ do Divino (PI). Justificativa: Conservar a Ærea de savana/ floresta que ainda nªo se encontra preservada em nenhuma UC de proteçªo integral. Presença de espØcies endŒmicas e ameaçadas de extinçªo. A ampliaçªo da Ærea deverÆ se estender ao norte do PARNA Sete Cidades, no município de Piracuruca, incluindo o extremo leste do município de Sªo JosØ do Divino. Açªo recomendada: Ampliaçªo. 2 - PARQUE NACIONAL DE UBAJARA Localizaçªo: Ubajara (CE). Açªo recomendada: Criaçªo de APA no entorno do Parque, incluindo Æreas de florestas ombrófilas e caatinga. 3 - FLORESTA NACIONAL DO APODI Localizaçªo: Apodi (RN). Justificativa: `rea de interesse espeleo- lógico e ocorrŒncia de espØcies raras da flora. A FLONA foi criada em 1946 e nunca foi implantada (Decreto 9226/46). Açıes recomendadas: Implantaçªo/ implementaçªo; manejo do entorno. 4 - APA CHAPADA DO ARARIPE Localizaçªo: CE: Campos Sales, Salitre, Araripe, Potengi, Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Barbalha, Missªo Velha, Abaiara, Jati, Brejo Santo, Porteiras, Jardim, Penaforte; PI: Fronteiras, Alegrete do Piauí, Caldeirªo Grande do Piauí, Padre Marcos, Marcolândia, Simıes; PE: Araripina, Trindade, Ipubi, Bodocó, Exu, Moreilândia, Serrita, Cedro. Justificativa: Ampliaçªo dos limites da APA para que coincidam com os limites municipais; facil itaçªo da gestªo e articulaçªo com as autoridades muni- cipais. Açªo recomendada: Ampliaçªo. 5 - PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA E SERRA DAS CONFUSÕES Localizaçªo: Canto do Buriti (PI). Justificativa: Conexªo da parte noroeste do Parque Nacional da Serra da Capivara com a parte nordeste do Parque Nacional Serra das Confusıes para garantir o fluxo gŒnico de fauna e flora e centros de dispersªo entre os parques e suas ligaçıes com a Serra de Bom Jesus da GurguØia. A Ærea apresenta alto endemismo de flora (60%) e populaçıes importantes de espØcies ameaçadas de extinçªo (onça-pintada, tatu-bola, tatu-canastra, psitacídeos), espØcies endŒmicas e novas (quirópteros, lacertílios). O grau de preservaçªo e os trabalhos de educaçªo, saœde e desenvolvimento sustentÆvel no entorno do Parque Nacional da Serra da Capivara, desenvolvidos hÆ 30 anos pela FUMDHAM, indicam que o complexo Confusıes- Capivara deve se tornar uma Reserva da Biosfera demonstrativa de açıes de conser- vaçªo, manejo e uso sustentÆvel na Caatinga. O corredor ecológico jÆ tem estudo realizado pela FUMDHAM. O Parque deve ter sua Ærea estendida de forma a incluir toda a Serra da Capivara/ Serra Talhada, englobando a lagoa de Sªo Vicente onde vive uma populaçªo relictual de Caiman crocodylus, œltima fronteira sudeste desta espØcie amazônica, adaptada à Caatinga. Esta medida deverÆ preservar populaçıes de primatas, tatus e felinos, e Æreas de nidificaçªo de psitacídeos, alØm de preservar Æreas de drenagem de rios e açudes. Criaçªo de APA na regiªo abaixo do corredor atØ a ponte de cuesta da Serra da Capivara. Açıes recomendadas: Ampliaçªo; manejo do entorno. A˙ÕES PONTUAIS PARA UNIDADES DE CONSERVA˙ˆO EXISTENTES 307 6 - APA DE SˆO JOˆO DO PIAU˝ Tipo vegetacional: Savana estØpica arbori- zada. Localizaçªo: Sªo Joªo do Piauí (PI). Recomendaçıes específicas: Criaçªo de APA federal; ordenaçªo do uso do solo; garantia da conservaçªo do PARNA Serra da Capivara; garantia do uso sustentÆvel da Ægua. 7 - PARQUE NACIONAL DE EXU Tipo vegetacional: Contato savana/floresta estacional (carrasco). Localizaçªo: Exu (PE). Recomendaçıes específicas: Criaçªo do Parque Nacional de Exu; proteçªo de espØcies jÆ bem estudadas em diversos grupos zoológicos; fortalecimento da proposta da APA da Chapada do Araripe; fortalecimento de atividades de ecoturismo na regiªo. 8 - FLORESTA NACIONAL DE ARARIPINA Tipo vegetacional: Savana estØpica/ atividades agrícolas. Localizaçªo: Araripina (PE). Recomendaçıes específicas: Criaçªo da Floresta Nacional, visando a demons- traçªo de manejo florestal com fins energØticos. 9 - TUCANO Tipo vegetacional: Savana arborizada. Localizaçªo: Tucano, Biritinga, SÆtiro Dias, Olindina e Inhambupe (BA). Recomendaçıes específicas: Nªo existe outra UC de proteçªo integral com este tipo vegetacional. A Ærea deve ser contemplada com uma UC de proteçªo integral cercada por APA. 10 - MORRO DO CHAPÉU Tipo vegetacional: Savana gramíneo- lenhosa. Localizaçªo: Morro do ChapØu (BA). Recomendaçıes específicas: Tipo vegeta- cional œnico na caatinga e ausente nas UCs existentes. A Ærea protege a nascente do rio Salitre ou Vereda da TÆbua. A categoria proposta Ø Parque Nacional, e a Ærea Ø provavelmente de terras devolutas (o que significa uma menor dificuldade de implantaçªo da unidade). 11 - NASCENTE DO RIO PARDO Tipo vegetacional: Savana estØpica/floresta estacional. Localizaçªo: BA: Jacaraci, Mortugaba; MG: Montezuma, Espinosa. Recomendaçıes específicas: Nascentes dos rios Pardo, da Corda e outro nªo identificado, sendo o divisor de Æguas dos mesmos; recomenda-se criaçªo de Parque Nacional ou Reserva Biológica. 12 - FLORESTA NACIONAL DO SUDOESTE DA BAHIA Tipo vegetacional: Contato entre savana estØpica e floresta estacional. Localizaçªo e descriçªo geral: Riacho de Santana e Matina (BA). Regiªo de produçªo de carvªo próxima a Guanombi. Recomendaçıes específicas: Recomenda- se criaçªo de FLONA, uma vez que Ø uma regiªo de produçªo de carvªo para as siderœrgicas de Minas Gerais, para demonstraçªo do uso sustentÆvel da vegetaçªo (funçªo principal desta categoria de UC). 13 - ARARINHA-AZUL Tipo vegetacional: Savana estØpica parque. Localizaçªo: CuraçÆ e Juazeiro (BA), próximo ao rio Sªo Francisco. PROPOSTAS DE CRIA˙ˆO DE UNIDADES DE CONSERVA˙ˆO 308 Recomendaçıes específicas: Criaçªo de uma Reserva Biológica cercada por APA. Esta Ø a Ærea de reproduçªo da ararinha- azul e esta tipologia vegetal estÆ pouco representada nas UCs existentes. 14 - ESTA˙ˆO ECOLÓGICA DE CASA NOVA Tipo vegetacional: Savana estØpica arborizada. Localizaçªo e descriçªo geral: Casa Nova (BA), Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Afrânio (PE). `rea de baixo impacto antrópico e bom estado de conservaçªo. Recomendaçıes específicas: Criaçªo deunidade de conservaçªo utilizando mecanismo de compensaçªo ambiental da represa de Sobradinho, no rio Sªo Francisco; criaçªo de Estaçªo Ecológica circundada por APA; recuperaçªo de Ærea em processo de desertificaçªo. `rea de preservaçªo de grandes mamíferos (recomendaçªo do Workshop Jaguar in the New Milenium, MØxico, 1999). 15 - FLORESTA MARGEM DO SˆO FRANCISCO Tipo vegetacional: Savana estØpica parque e savana estØpica florestada. Localizaçªo e descriçªo geral: Petrolândia, Floresta e Tacaratu (PE). Tipologia pouco contemplada em UCs; proximidade da Reserva Biológica Serra Negra. Recomendaçıes específicas: Criaçªo de APA com Ærea nuclear de preservaçªo permanente; proteçªo de margem do rio Sªo Francisco e mata ciliar. 16 - COREMAS Tipo vegetacional: Savana estØpica florestada, savana estØpica arborizada e contato savana estØpica/floresta estacional. Localizaçªo: Coremas, Igaraci, Piancó, Aguiar e Sªo JosØ da Lagoa Tapada (PB). Recomendaçıes específicas: Preservaçªo de Æguas do açude Coremas e suas matas adjacentes; criaçªo de APA. 17 - SERRA TALHADA Tipo vegetacional: Savana estØpica arborizada. Localizaçªo: Serra Talhada (PE). Recomendaçıes específicas: Criaçªo de unidade de conservaçªo da categoria Floresta Estadual, visando a demonstraçªo de manejo florestal para produçªo de carvªo. 18 - VALE DOS DINOSSAUROS Tipo vegetacional: Savana estØpica/ atividade agrícola/savana estØpica arborizada. Localizaçªo: Souza (PB). Recomendaçıes específicas: Proteger Monumento Natural. 19 - PARQUE NACIONAL DE MARTINS Tipo vegetacional: Savana estØpica/ atividades agrícolas. Localizaçªo e descriçªo geral: Martins (RN). `rea com vegetaçªo de brejo de altitude; belezas cŒnicas, interesse espeleológico, arqueológico e histórico; Ærea com visitaçªo pœblica jÆ instalada, cidade turística. Recomendaçıes específicas: Criaçªo de Parque Nacional. 20 - PARQUE NACIONAL DE SˆO BENTO DO NORTE Tipo vegetacional: Savana estØpica/ atividades agrícolas e savana estØpica arborizada. Localizaçªo e descriçªo geral: Galinhos, GuamorØ, Sªo Bento do Norte, Pedra Grande e Touros (RN). ` rea de caatinga em contato com o litoral (mata branca); Ærea de turismo ecológico. Recomendaçıes específicas: Criaçªo de Parque Nacional com APA no entorno. 21 - RESERVA BIOLÓGICA DE LUIZ GOMES Tipo vegetacional: Savana estØpica arbo- rizada. Localizaçªo: Luiz Gomes (RN). 309 Recomendaçıes específicas: Criaçªo de Reserva Biológica para preservaçªo de uma subespØcie de Cebus apella. 22 - MONUMENTO NATURAL DE SERRA CAIADA Tipo vegetacional: Savana estØpica/ atividade agrícola. Descriçªo geral: Serra Caiada (RN) (ex- Presidente Juscelino). Formaçªo geológica mais antiga da AmØrica do Sul PrØ- Cambriano. Recomendaçıes específicas: Criaçªo de Monumento Natural. 23 - APA DO BAIXO JAGUARIBE Tipo vegetacional: Savana estØpica/ atividade agrícola e savana estØpica arborizada. Localizaçªo: QuixerØ, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte, Sªo Joªo do Jaguaribe, Jaguaretama, Morada Nova, Russas, Palhano, Itaiçaba, Aracati, Fortim, Jaguaruana (CE). Recomendaçıes específicas: Criaçªo da APA Estadual do Baixo Jaguaribe; apoio à gestªo de recursos hídricos do ComitŒ da Bacia do Baixo Jaguaribe; proteçªo da Reserva Ecológica do Castanhªo; proteçªo de carnaubal. 24 - FLORESTA NACIONAL DE SOBRAL Tipo vegetacional: Savana estØpica arborizada. Localizaçªo e descriçªo geral: Sobral (CE). Estaçªo Experimental Florestal, Ærea de pesquisa do IBAMA, de aproximadamente 1.200 hectares, sem problemas fundiÆrios, e com projeto pronto para transformaçªo em FLONA (decreto ainda nªo publicado). Recomendaçıes específicas: Apoio à criaçªo da FLONA de Sobral com estudos jÆ finalizados e encaminhados para implementaçªo. 25 - APA DAS SERRAS DE BATURITÉ E MARANGUAPE Tipo vegetacional: Savana estØpica arborizada/atividades agrícolas. Localizaçªo: Redençªo, Acarape, Barreira, Pacajus, Horizonte, Itaitinha, Pacatuba, Maracanaœ, Caucaia, Pentecostes, ApuiarØs, BaturitØ e Aracoiaba (CE). Recomendaçıes específicas: Criaçªo de APA federal no entorno das serras do BaturitØ e Maranguape, ambas jÆ APAs estaduais. `rea de contato entre Caatinga e enclave de Mata Atlântica. 26 - `REA DE CONFLITO CEAR`/PIAU˝ Tipo vegetacional: Contato savana estØpica/ floresta estacional e savana estØpica arborizada. Descriçªo geral: `rea de conflito CearÆ- Piauí (código municipal 1115). `rea de excelente preservaçªo com remanes- centes significativos de caatinga e carrasco, contígua à RPPN Serra das Almas e à APA da Serra da Ibiapaba. Recomendaçıes específicas: Criaçªo de Parque Nacional. 27 - APA DE DOM INOC˚NCIO Tipo vegetacional: Savana estØpica arborizada, savana estØpica florestada, savana estØpica/atividades agrícolas. Localizaçªo e descriçªo geral: Dom InocŒncio, Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova, Paulistana (PI). `rea de boa preservaçªo de espØcies da fauna e flora. Recomendaçıes específicas: Criaçªo de APA federal; ordenaçªo do uso do solo; garantia do fluxo de espØcies. 28 - ESTA˙ˆO ECOLÓGICA DO CASTANHˆO Tipo vegetacional: Savana EstØpica Arborizada. Localizaçªo: Alto Santo e Jaguaribara (CE). 310 29 - RESERVA EXTRATIVISTA DE BABA˙U Tipo vegetacional: Contato Savana / Savana EstØpica e Floresta Estacional. Descriçªo geral: `rea do Nordeste do Maranhªo. Recomendaçıes específicas: Promoçªo de estudos para identificar Æreas mais representativas e importantes para a implementaçªo e manejo. 30 - PIRACURUCA Tipo vegetacional: Savana florestada. Descriçªo geral e localizaçªo: Tipo vegetacional nªo representado no sistema de UCs. `rea vizinha ao Parque Nacional de Sete Cidades. Recomendaçıes específicas: Ampliaçªo do Parque Nacional de Sete Cidades para incluir Ærea com este tipo vegetacional. A ampliaçªo deverÆ se estender ao norte do PARNA, no município de Piracuruca, incluindo o extremo leste do município de Sªo JosØ do Divino. 31 - PARQUE ESTADUAL PEDRA DA BOCA Tipo vegetacional: Contato entre savana estØpica/atividade agrícola e savana estØpica/floresta estacional. Localizaçªo: Araruna (PB). 32 - SIMˆO DIAS Tipo vegetacional: Contato savana estØ- pica/floresta estacional. Localizaçªo: Simªo Dias (SE). Recomendaçıes específicas: A ADEMA propıe a criaçªo de uma APA nesta Ærea, ainda sem tamanho definido. 33 - APA DO BAIXO SˆO FRANCISCO Tipo vegetacional: Savana estØpica florestada, savana estØpica arborizada e savana estØpica /atividade agrícola. Localizaçªo: Piranhas (AL); CanindØ de Sªo Francisco, Poço Redondo e Monte Alegre de Sergipe (SE). Recomendaçıes específicas: Dentro desta APA recomendamos a criaçªo de uma Estaçªo Ecológica ou outra unidade com categoria de proteçªo integral, referente à medida compensatória da implantaçªo do Projeto Usina HidrelØtrica de Xingó (CHESF). A APA e a EE incluem trŒs propostas jÆ existentes de criaçªo de unidades de conservaçªo: uma proposta pelo IMA, sem categoria definida e tamanho previsto de 9.000ha (5.000 jÆ pertencem à CHESF, que pretende adquirir mais 4.000ha Canyons de Xingó, AL e CanindØ, SE), e duas APAs propostas pela ADEMA nos municípios de Poço Redondo, SE (Ærea de interesse histórico Fazenda Angico, e Monte Alegre de Sergipe, SE, ambas sem tamanho definido.
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