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1a Web_Fisioterapia em Cardiologia e Angiologia - Unidade I

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11/01/2025
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UNIDADE I
Profa. Ms. Flávia Berenguer
EXAMES COMPLEMENTARES E 
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA E ANGIOLOGIA
CURSO: FISIOTERAPIA
CORAÇÃO
ANATOMIA CARDIOVASCULAR
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CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
ANATOMIA CARDIOVASCULAR
CONDUÇÃO ELÉTRICA DO CORAÇÃO
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
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CICLO CARDÍACO
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Sístole auricular
Diástole ventricular
Diástole auricular
Sístole ventricular
EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ELETROCARDIOGRAMA
▪ Avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados 
na pele. 
▪ Registra a atividade elétrica do 
coração.
▪ Considerado o “padrão ouro” para o 
diagnóstico não invasivo de arritmias e
▪ distúrbios de condução. 
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EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ELETROCARDIOGRAMA
▪ Traçado eletrocardiográfico normal
EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ELETROCARDIOGRAMA
▪ Frequência cardíaca (FC)
▪ Consideramos uma FC normal aquela situada 
entre 60 e 100 bpm.
▪ Ritmo cardíaco (RIT)
▪ É avaliado pela medida dos intervalos entre os 
ciclos cardíacos.
▪ É regular quando esses intervalos são 
constantes ou iguais, e irregular quando são 
inconstantes ou diferentes.
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EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ELETROCARDIOGRAMA
Contração dos 
átrios
Contração 
ventricular
Recuperação
EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ECOCARDIOGRAMA
▪ Avalia a estrutura e o funcionamento do coração baseados no uso de 
ultrassom, geralmente em torno de 2 a 4 MHz. 
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EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ERGOMETRIA
▪ Também chamada de teste ergométrico, é utilizada como teste de 
esforço máximo e deve ser conduzida por um médico cardiologista.
▪ Fornece informação significativa sobre o prognóstico de pacientes 
cardiopatia comprovada.
▪ Geralmente é realizado ao término da fase ambulatorial inicial 
(fase II) do programa de reabilitação cardiovascular
EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ERGOMETRIA
▪ Aptidão física
▪ PA
▪ FC
▪ SpO₂
▪ ECG de esfoço
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EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ANGIOPLASTIA
▪ Não é exatamente um exame, mas um procedimento que objetiva a 
revascularização do coração, fazendo com que o fluxo sanguíneo se 
normalize quando há artérias obstruídas.
▪ Cateterismo diagnóstico (angiografia)
▪ Cateterismo terapêutico (angioplastia)
EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ANGIOPLASTIA
▪ Acesso ao interior do coração através da colocação 
de um cateter por um vaso sanguineo periférico.
▪ Cateter: 1 x 0,027m
▪ Objetivo: detectar e corrigir obstruções em veias e 
artérias
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EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ANGIOPLASTIA
EXAMES COMPLEMENTARES 
APLICADOS A CARDIOLOGIA
ANGIOPLASTIA
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
▪ Anormalidades tanto na estrutura como na função cardiocirculatória, 
presentes já ao nascimento.
▪ Manifestação clínica ocorre principalmente nos primeiros meses de 
idade;
▪ 35% apresentam hipoxemia severa e/ou IC;
▪ Casos menos graves podem ser silenciosa por toda vida.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
ETIOLOGIA
▪ Não é definida.
▪ Interação entre sistemas multifatorial genético e ambiental (alterações 
cromossômicas, rubéola materna, drogas teratogênicas e etilismo).
▪ Mesmo assim, bebês sem nenhum fator de risco podem nascer com 
problemas cardíacos.
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
SINAIS CLÍNICOS
▪ Em neonatos
▪ Cianose
▪ Insuficiência cardíaca
▪ Sopro
▪ Arritmia
▪ Em crianças e adolescentes
▪ Dor precordial
▪ Síncope
▪ Sopros
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
CIRCULAÇÃO FETAL
▪ O sangue que vai para o feto vem através da 
placenta, passa pela veia umbilical seguindo 2 vias:
▪ Uma parte vai para a circulação hepática,
▪ Enquanto outra segue pela VCI indo para AD e 
passando diretamente para AE através do 
forame oval
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
CIRCULAÇÃO FETAL
▪ O sangue do AD segue p/o VD sendo bombeado em seguida para a 
a.pulmonar, porém, como o pulmão fetal está expandido e preenchido 
por líquido, e sua vasculatura contraída, o sangue não pode entrar no 
pulmão sendo desviado para a a.aorta através do canal arterial
▪ Após irrigar o corpo do feto, o sangue retorna p/ a placenta através das 
aa. umbilicais.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA)
▪ Comunicação entre os átrios na região 
da fossa oval.
▪ Fisiológica ao nascimento
▪ É fechada pelo aumento da pressão 
no AE ao final do 1°ano de vida.
▪ Alteração no desenvolvimento do 
septo interatrial.
▪ Mais frequente no sexo feminino;
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA)
▪ A cada batimento cardíaco, aumento do fluxo sanguíneo que passa 
pelos pulmões. Períodos prolongados deste fluxo de sangue aumenta 
donos pulmões causam hipertensão pulmonar. 
▪ Se não tratada, a hipertensão pulmonar pode determinar o óbito 
do(a) paciente.
▪ Quadro Clínico: 
▪ Dispnéia aos esforços, palpitações e fadiga.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA)
▪ Exames Complementares
▪ Rx de tórax: aumento da área cardíaca, principalmente da 
cavidade direita;
▪ ECO: localização, tamanho e sua repercussão hemodinâmica
▪ Tratamento: 
▪ Cirúrgico (via cateterismo): é colocada uma prótese na abertura, 
que conecta o átrio direito com o esquerdo.
▪ Entre 2 e 4 anos de idade, com excelentes resultados. 
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR 
(CIV)
▪ Sempre patológica
▪ Ausência de tecido septal, 
permitindo comunicação entre os 
ventrículos.
▪ O VE ejeta sangue não só para a 
a.aorta como também para o VD e 
a.pulmonar.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV)
▪ Quadro Clínico:
▪ CIV pequena e moderada: assintomáticas e diagnosticadas pela 
presença de sopro cardíaco.
▪ CIV grande: alterações hemodinâmicas e sintomas 
precoces(cianose e ICC).
▪ Tratamento: 
▪ Cirúrgico (via cateterismo): é colocada uma prótese na região da 
abertura que conecta o ventrículo direito com o esquerdo.
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA)
▪ Fisiológica ao nascimento
▪ Liga a a. pulmonar antes de sua bifurcação 
à a. aorta descendente.
▪ O fechamento ocorre 12hs após o 
nascimento.
▪ Maior frequência: sexo feminino, 
prematuros, portadoras de rubéola 
congênita
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA)
▪ Ocorre sobrecarga volumétrica da câmara E, hiperfluxo e hipertensão 
pulmonar, favorecendo a ICC.
▪ Quadro Clínico:
▪ Frequentemente assintomático;
▪ Sinais de ICC (taquipnéia, taquicardia, cardiomegalia), sudorese e 
infecções respiratórias recorrentes.
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA)
▪ Exames Complementares
▪ ECG, Rx de tórax normais: PCA pequeno;
▪ ECO: quantifica o grau de repercussão hemodinâmica;
▪ Tratamento:
▪ Medicamentos que induzam o fechamento do canal 
▪ Fechamento precoce por cateterismo – evitar endocardite.
▪ Cirurgia.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA)
Canal 
Arterial
Pulmão
Artéria Aorta
Toracotomia lateral 
esquerda
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
TETRALOGIA DE FALLOT
▪ 4 alterações anatômicas:
▪ Estenose da via de saída de VD 
▪ Dextroposição da a. aorta
▪ CIV
▪ Hipertrofia de VD
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
TETRALOGIA DE FALLOT
▪ Quadro Clínico:
▪ RN: cianose aos esforços e progressiva, sopro.
▪ Crianças: cianose progressiva nem sempre presente nas primeiras 
horas de vida, baqueteamento dos dedos e atraso no crescimento e 
desenvolvimento
▪ Tratamento:
▪ Cirurgia de Blalock-Taussig
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS 
(TGA)
▪ Saída anormal dos grandes vasos: a. 
pulmonarparte do VE e a. aorta do VD.
▪ Para que haja sobrevida é necessário: 
CIA, CIV ou PCA.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS (TGA)
▪ O sangue venoso que retorna ao AD é bombeado diretamente de 
volta para o corpo e o sangue arterial proveniente dos pulmões para o 
AE é enviado novamente aos pulmões.
▪ Quadro Clínico:
▪ Depende do tipo e tamanho das alterações anatômicas: cianose já 
nas primeiras 24 horas de vida, ICC, hipertensão pulmonar.
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS (TGA)
▪ Tratamento
▪ Cirurgia de Jatene: cerclagem arterial
▪ geralmente durante a primeira semana de vida do bebê.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
ATRESIAS VALVARES
▪ Agenesia da valva (bicúspide ou tricúspide) 
→ incomunicação entre átrio e ventrículo.
▪ Ocorre, comumente associada com outras 
alterações anatômicas do coração
▪ Os sinais iniciais incluem insuficiência 
cardíaca e cianose. 
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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
ATRESIAS VALVARES
▪ Muitos bebês têm um sopro cuja natureza depende da presença de 
anomalias associadas. 
▪ O diagnóstico é realizado por meio do ECO. 
▪ Tratamento
▪ Em alguns casos, o cateterismo cardíaco pode ser necessário, mas o 
tratamento definitivo é cirúrgico.
MANUSEIO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE 
CIRURGIAS EM NEONATOS E PEDIÁTRICOS
▪ As principais complicações pós-cirurgia cardíaca pediátrica são:
▪ Pneumonia
▪ Atelectasia
▪ Pneumotórax
▪ Derrame pleural
▪ Hemorragia 
▪ Hipertensão pulmonar
▪ Paralisia diafragmática
▪ É necessário determinar ou eleger a intervenção fisioterapêutica 
correta e adequada ao paciente neonato e pediátrico, em qualquer 
fase operatória.
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MANUSEIO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE 
CIRURGIAS EM NEONATOS E PEDIÁTRICOS
▪ Melhora do volume corrente expiratório, da resistência e da 
complacência pulmonar, assim como redução do tempo de 
internação no hospital de bebês ou crianças.
OBRIGADA
Profa. Ms. Flávia Berenguer
flavia.santana@sereduc.edu.br
@fisioflaviaberenguer
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mailto:flavia.santana@sereduc.edu.br
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