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Manejo e conservação do solo e água Prof. Prof. MsCMsC. Janderson . Janderson DalazenDalazen Porto Velho – RO Outubro de 2012 • Manejo do Solo O manejo do solo se constitui de práticas simples e indispensáveis ao bom desenvolvimento das culturas e compreende um conjunto de técnicas que, utilizadas racionalmente, proporcionam alta produtividade mas, se mal utilizadas, podemprodutividade mas, se mal utilizadas, podem levar à destruição dos solos a curto prazo, podendo chegar à desertificação de áreas extensas. • Preparo convencional • Provoca inversão da camada arável do solo, mediante o uso de arado; • A esta operação seguem outras, secundárias, com grade ou cultivador, para triturar os torrões;torrões; Preparo convencional do solo • Preparo convencional • 100% da superfície são removidos por implementos. • Este tipo de preparo só deve ser utilizado quando da correção de algumas características na subsuperfície do solo, ondecaracterísticas na subsuperfície do solo, onde necessite de incorporação de corretivos ou rompimento de camadas compactadas Compactação do Solo • Preparo mínimo - intermediário, que consiste no uso de implementos sobre os resíduos da cultura anterior, com o revolvimento mínimo necessário para o cultivo seguinte.necessário para o cultivo seguinte. Geralmente é utilizado um escarificador a 15cm suficiente para romper crostras e pé de grade niveladora. • Plantio semi direto - semelhante ao Plantio Direto; semeadura direta sobre a superfície, com semeadora especial, diferindo deste sistema apenas por haver poucos resíduos nasistema apenas por haver poucos resíduos na superfície do solo • Plantio direto - aqui, as sementes são semeadas através de semeadora especial sobre a palhada de culturais do cultivo anterior ou de culturas de cobertura palhaanterior ou de culturas de cobertura palha produzidas no local para este fim Sistema Plantio Direto • O plantio direto é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. • Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosõesgotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica. Sistema Plantio Direto • Eliminação/redução das operações de preparo do solo. • Uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas. daninhas. • Formação e manutenção da cobertura morta. • Rotação de culturas. P.D.P.D. DE DE CANACANA--DEDE--AÇÚCARAÇÚCAR Subsitui a subsolagem mecânica pela cultura de leguminosas (crotalária) em sucessão, com grandes vantagens de reciclagem de nutrientes e proporcionando aumentos na produção de 22 a 47%, o que representa um acréscimoacréscimo dede atéaté 55 t/hat/ha dede açúcaraçúcar (MASCARENHAS & TANAKA, 2000) CANA DE AÇÚCAR EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO (CANA DE AÇÚCAR EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO (S.P.S.P.D)D) O Plantio Direto na Palha (PDP) é uma tecnologia de ponta que proporciona lucro, proteção ambiental, sustentabilidade da agricultura esustentabilidade da agricultura e segurança na produção de alimentos. PLANTIOPLANTIO DIRETODIRETO MECANIZADOMECANIZADO DEDE CANACANA DEDE AÇÚCARAÇÚCAR O Sistema Plantio Direto de Soja ou Crotalária na Palhada de Cana de Açúcar em sucessão/rotação viabiliza o plantio direto mecanizado da cana-de-açúcar após a colheita das leguminosas, sem grandes mobilizações de solo. PLANTIOPLANTIO DIRETODIRETO MECANIZADOMECANIZADO DEDE CANACANA DEDE AÇÚCARAÇÚCAR Quanto ao ataque de pragas e doenças, os problemas são menores, tendo o ataque de cigarrinhas em algumas variedades. Quanto às pragas de solo - nematóides e elasmo - quando ocorre, pode ser minimizado ou pelo menos mantendo a população dessas pragas estável no solo com a rotação de culturas na renovação da cana de açúcar no sistema desolo com a rotação de culturas na renovação da cana de açúcar no sistema de colheita de cana crua e cultura intercalar (consorciado) cana/crotalária, como está sendo observado pelos produtores. É possível a convivência com as pragas de solo sem prejuízos para a cultura. PLANTIO DIRETO PLANTIO DIRETO MECANIZADOMECANIZADO PLANTIO PLANTIO DIRETO DIRETO MECANIZADOMECANIZADO Usina São Martinho – SP – Girassol Sistema Plantio Direto •Plantas de cobertura de solo PRODUÇÃO RESPONSÁVEL:PRODUÇÃO RESPONSÁVEL: NOVAS TECNOLOGIASNOVAS TECNOLOGIAS Tecnologia S i s t e m a Santa FéTecnologiaS i s t e m a Santa FéManejo de PastagemManejo de Pastagem PRODUÇÃO RESPONSÁVEL:PRODUÇÃO RESPONSÁVEL: INTEGRAÇÃO AGRICULTURA INTEGRAÇÃO AGRICULTURA -- PECUÁRIAPECUÁRIA Tecnologia S i s t e m a Santa Fé Dinâmica de Implantação de Integração Lavoura-Pecuária E s p a ç o E s p a ç o Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 E s p a ç o E s p a ç o TempoTempo Fonte: Vilela, L. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA São sistemas de produção de carne, leite, grãos, fibras e agroenergia, produzidos em consórcio, sucessão ou rotação na mesma área, buscando efeitos sinérgicos, área, buscando efeitos sinérgicos, potencializadores ou complementares, para a sustentabilidade do agronegócio. PRINCIPAIS REQUISITOS PARA PRINCIPAIS REQUISITOS PARA INTEGRAÇÃO LAVOURAINTEGRAÇÃO LAVOURA--PECUÁRIAPECUÁRIA � Solos e clima favoráveis � Infra-estrutura � Acesso � Recursos financeiros� Recursos financeiros � Domínio da tecnologia de produção � Assistência técnica � Arrendamento ou parceria sistema de integração pecuária x lavoura Sorgo + Massai Sorgo Forrageiro Sorgo Forrageiro PD Sorgo Granifero / Piatã Sorgo Granifero / Massai Sorgo Forrageiro / MassaiSorgo Forrageiro / Piatã Patejo milheto Patejo milheto Rebrota de sorgo granífero + ovinos Pastagem – Produção de Carne e/ou Leite e Produção de grãos e/ou fibras na Recuperação da pastagem Sorgo Granífero 2 – Integração Pastagem X Culturas Anuais Sorgo Granífero Milho Soja Arroz Algodão Milho / Estilosantes Milho / Soja Perene Milho / Mucuna Milho / Guandú Marandu Marandu Milho / Marandu - Soja Planejamento Conservacionista Dentre os princípios fundamentais do planejamento de uso das terras, destaca-se um maior aproveitamento das águas das chuvas. Evitando-se perdas excessivas por escoamento superficial, podem-se criar condições para que a água pluvial se infiltre no solo. Isto, além depara que a água pluvial se infiltre no solo. Isto, além de garantir o suprimento de água para as culturas, criações e comunidades, previne a erosão, evita inundações e assoreamento dos rios, assim como abastece os lençóis freáticos que alimentam os cursos de água. Planejamento Conservacionista Uma cobertura vegetal adequada assume importância fundamental para a diminuição do impacto das gotas de chuva. Há redução da velocidade das águas que escoam sobre o terreno,velocidade das águas que escoam sobre o terreno, possibilitando maior infiltração de água no solo e, diminuição do carregamento das suas partículas. Principais Técnicas de Conservação do Solo Principais Técnicas de Conservação do Solo • Cultivo de acordo com a capacidade de uso; • Plantio em Contorno; • Adubação Verde e Plantas de Cobertura; • Cordão de Vegetação Permanente;• Cordão de Vegetação Permanente; • Cobertura Morta. Outras extratégias • Terraceamento Terraceamento • Terraço é o conjunto formado por um dique e um canal coletor, construído de espaço em espaço no terreno, na direção oposta ao declive, de modo a interceptar a água quedeclive, de modo ainterceptar a água que escoa sobre o solo, provocando a sua infiltração, evaporação ou desviando-a para local determinado, devidamente protegido, com velocidade controlada que não ocasione erosão no canal. TIPOS DE TERRAÇOS Os terraços podem ser classificados quanto à função que exercem, à largura da base ou faixa de terra movimentada, ao processo de construção, àmovimentada, ao processo de construção, à forma do perfil do terreno e ao alinhamento. Quanto à função, podem ser de retenção ou infiltração (em nível) ou de escoamento (em gradiente). Os terraços de retenção ou infiltração são construídos sobre linhas marcadas em nível. Já os de escoamento são feitos em desnível com uma de suas extremidades abertas, por ondeuma de suas extremidades abertas, por onde escoa a água coletada. N e s s a e x t r e m i d a d e d e v e m s e r construídas “bacias de captação de enxurrada”. Qual a melhor estratégia de conservação do solo? � MIPCS Obrigado Manejo e conservação do solo e água Métodos de Quantificar as Perdas de Solo Prof. MsC. Janderson Dalazen Porto Velho – RO Abril de 2012 A modelagem da erosão do solo é uma forma de descrever matematicamente o processo de desprendimento, transporte e deposição de partículas.deposição de partículas. Assim, torna-se uma ferramenta eficaz para avaliar as estratégias de ação a serem adotadas visando o controle da degradação dos solos. A estimativa da erosão é essencial para a adoção de um programa de manejo e conservação do solo e útil para prever os impactos antes mesmo de determinadaimpactos antes mesmo de determinada cultura prática ou prática agrícola a ser implementada. EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDAS DE SOLO A = R K L S C PA = R K L S C P (R) EROSIVIDADE DA CHUVA Fator chuva: índice de erosão pela chuva (K) ERODIBILIDADE DO SOLO Fator erodibilidade do solo: intensidade de erosão por unidade de índice de erosão de chuva, para um solo que é mantido continuadamente sem cobertura mas,continuadamente sem cobertura mas, sofrendo as operações culturais (L) COMPRIMENTO DO DECLIVE Fator comprimento do declive: relação de perdas de solo entre um comprimento de declive qualquer e um comprimento de rampa de 25 m para o mesmo solo e o graurampa de 25 m para o mesmo solo e o grau de declive (S) GRAU DO DECLIVE Fator grau do declive: relação de perdas de solo entre um declive qualquer e um declive de 9 % para o mesmo solo e o comprimento de rampacomprimento de rampa (C) USO E MANEJO Fator uso e manejo: relação entre perdas de solo de um terreno cultivado em dadas condições e as perdas correspondentes de um terreno mantido continuamenteum terreno mantido continuamente descoberto, isto é, as mesmas condições que o fator K é avaliado (P) PRÁTICA CONSERVACIONISTA Fator prática conservacionista: relação entre as perdas de solo cultivado com determinada prática e as perdas quando se planta morro abaixoplanta morro abaixo
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