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ESQUEMA Ação Penal

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AÇÃO PENAL
											
														 *Exclusivamente privada
			 Pública 					 			 Privada (representante legal, curador especial, sucessor processual)
										 *Personalíssima
 (somente a vítima)	
 *Subsidiária da Pública
Incondicionada	 			Condicionada					 (quando houver desídia do MP)
(Não depende de representação)		 (Depende de representação ou requisição do Min. da Justiça – 06 meses - art. 38, CPP)
Princípio “ne procedat iudex ex officio”
Princípio do “ne bis in idem”
Princípio Intranscendência
Princípio da Obrigatoriedade											 Princípio da Oportunidade
Princípio da Indisponibilidade Princípio da Disponibilidade
Princípio da Divisibilidade (maioria doutrina e jurisprudência)							 Princípio da Indivisibilidade
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA:
* Há a possibilidade de retratação da representação, que só poderá ser feita enquanto não oferecida a denúncia pelo órgão do Ministério Público.
* Apesar de posição minoritária em sentido contrário, prevalece na doutrina o entendimento de que, mesmo após se retratar de representação anteriormente oferecida, poderá o ofendido oferecer nova representação, desde que o faça dentro do prazo decadencial de 6 (seis) meses, contado do conhecimento da autoria.
* Ao contrário da representação, que deve ser oferecida no prazo decadencial de 6 (seis) meses, contado do conhecimento da autoria, a lei silenciou acerca de eventual prazo para o oferecimento da requisição. Entende-se, portanto, que a requisição não está sujeita a prazo decadencial, podendo ser oferecida a qualquer tempo, contanto que ainda não tenha havido a extinção da punibilidade pelo advento da prescrição (= Ação Penal Pública Incondicionada).
* Retratação da requisição: prevalece o entendimento doutrinário de que, nos mesmos moldes da representação, também é cabível a retratação da requisição do Ministro da Justiça, enquanto não oferecida a denúncia.
AÇÃO PENAL PRIVADA:
* EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:
1. Decadência
Decadência é a perda do direito de ação penal privada ou de representação em virtude de seu não exercício no prazo legal. Funciona como causa extintiva da punibilidade, nos exatos termos do art. 107, inciso IV, do Código Penal.
Art. 38, caput, do CPP.
2. Renúncia ao direito de queixa
Renúncia é o ato unilateral e voluntário por meio do qual a pessoa legitimada ao exercício da ação penal privada abdica do seu direito de queixa.
Cuida-se de causa extintiva da punibilidade nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e personalíssima (CP, art. 107, V). Não há necessidade de aceitação por parte do suposto autor do delito.
A renúncia pode ser expressa ou tácita. Renúncia expressa é aquela feita por declaração inequívoca, assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou por procurador com poderes especiais (CPP, art. 50, caput). A renúncia tácita ocorre quando a vítima pratica ato incompatível com a vontade de processar (CP, art. 104, parágrafo único).
Por força do princípio da indivisibilidade, a renúncia concedida a um dos coautores ou partícipes do delito estende-se aos demais.
3. Perdão do ofendido
Perdão do ofendido é o ato bilateral e voluntário por meio do qual, no curso do processo penal, o querelante resolve não prosseguir com a demanda, perdoando o acusado, com a consequente extinção da punibilidade, nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal privada personalíssima (CP, art. 107, V).
Não se confunde com o perdão judicial, que também é causa extintiva da punibilidade, nos casos previstos em lei (CP, art. 107, IX).
O perdão pode ser concedido até o trânsito em julgado de sentença condenatória (art. 106, §2º, CP).
O perdão é um ato bilateral, ou seja, depende de aceitação do querelado (CPP, art. 51).	
Por força do princípio da indivisibilidade, o perdão concedido a um dos querelados aproveitará aos demais, sem que produza efeito, no entanto, em relação àquele que o recusar (CPP, art. 51, c/c art. 106, I, do CP).
O perdão pode ser expresso ou tácito. O perdão expresso constará de declaração assinada pelo querelante, por seu representante legal ou por procurador com poderes especiais. O perdão tácito é aquele que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação (CP, art. 106, §1°), admitindo todos os meios de prova (CPP, art. 57).
Segundo o art. 106, caput, do CPP, também é possível subdividir-se o perdão em extrajudicial ou judicial. Extrajudicial é aquele perdão concedido fora do processo penal, ao passo que o judicial é aquele concedido no bojo do processo penal condenatório.
A aceitação do perdão também pode ser extraprocessual ou processual, expressa ou tácita. A aceitação tácita ocorre quando o querelado, intimado para se manifestar sobre o perdão concedido pelo querelante, permanece inerte durante 3 (três) dias (art. 58, CPP).
A recusa também pode ser extraprocessual ou processual, expressa, mas não pode ser tácita, já que o silêncio importa a aceitação do perdão.
5. Perempção
Perempção é a perda do direito de prosseguir no exercício da ação penal privada em virtude da negligência do querelante, com a consequente extinção da punibilidade nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal privada personalíssima.
Tem natureza jurídica de causa extintiva da punibilidade, cuja aplicação é restrita às hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal privada personalíssima (CP, art. 107, IV).
O próprio art. 60 do CPP, que trata da perempção, reforça esse entendimento, ao dispor que se considera perempta a ação penal somente nos casos em que se procede mediante queixa.
DENÚNCIA E QUEIXA CRIME:
*Requisitos formais: art. 41, CPP
*Prazo para oferecimento da DENÚNCIA: em regra, 05 dias, estando o réu preso; 15 dias, solto.
*Prazo para oferecimento da QUEIXA-CRIME: em regra, 06 meses contados do conhecimento da autoria da infração penal ou do dia em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia (subsidiária da pública).
A perda do prazo ocasiona a extinção da punibilidade – art. 107, IV, CP.
*O MP poderá aditar a queixa-crime, como custus legis, somente acrescentando elementos que podem influenciar na fixação da pena.
Já na subsidiária da pública, o MP tem ampla liberdade para aditar o que bem entender.

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