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TGE_13ªaula

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Estado Constitucional
Prof. M.Sc. Miguel Ivân Mendonça Carneiro
Brasília, 05.05.2013
13ª Semana
CENTRO UNIVERSITÁRIO IESB
Curso de Direito
Teoria Geral do Estado
Roteiro – Estado Democrático
Definição e origem
Constitucionalismo moderno
Política, Razão e paixão
Liberalismo político
Leitura de “O Estado Constitucional” in DALLARI, D. de A. Elementos de Teoria Geral do Estado. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 197-203.
Definição e origem
O que é um Estado Constitucional?
Sistema normativo, de criação moderna, tendo surgido paralelamente ao Estado Democrático.
Origem?
Grécia, retomado sistema político medieval. Auge no séc. XVIIII
Documentos legislativos
 constituição
Definição e origem
Constitucionalismo moderno tem origem remota na Idade Média
 lutas contra o absolutismo
Como expressão formal de
princípios e objetivos políticos em 1215
Barões da Inglaterra obrigam o rei João Sem Terra a assinar a Magna Carta
Definição e origem
Assinada a Magna Carta na Inglaterra
 
1215 - Limitou-se o poder do rei
Séc. XVII – Rev. Inglesa consagra supremacia do Parlamento como órgão legislativo
Estado passa a exigir um “governo de leis, não de homens”
Política, Razão e Paixão
Séc. XVIII
Supremacia do indivíduo.
Limitação do poder do governante.
Racionalização do poder.
 Aufklärung
Constituição
1ª Constituição escrita (Estado de Virgínia, de 1776) 1ª posta em prática tenha sido a dos Estados Unidos da América, de 1786, a de maior repercussão foi a Francesa, 1789/1791
Liberalismo político
Constitucionalismo 
Identificação da Constituição conteúdo material
Diferenciação das tarefas dos órgãos.
Mecanismo planejado de cooperação dos poderes (distribuição do poder).
Mecanismos contra sobreposição de poderes.
Método racional de reforma constitucional.
Conter o reconhecimento expresso de autodeterminação (direitos individuais, liberdades fundamentais).
Identificação da Constituição sentido formal.
Lei fundamental do povo
Regras jurídicas quanto à organização e ao funcionamento do Estado
H. KELSEN 
Norma fundamental hipotética (só se realiza na lei).
Vide item 108, p. 201 e art. 1º, § único, art. 14 da CF/88.
Constituição	
Vide Dallari, p. 203.
Padrão jurídico fundamental.
Neoconstitucionalismo
1948 – Declaração Universal de Direitos Humanos
Nova fase do constitucionalismo
Retorno à base filosófica, o que é o Direito? O que é a Justiça? O que é o bem? O que é a política? O que é a ética?
Debate Hart e Dworkin
Discricionariedade 
Constituições brasileiras
? 1822 ? 1969
Constituição de 1824 
Império do Brasil 
Carta outorgada (imposta, apesar de aprovada por algumas câmaras municipais da confiança de D. Pedro I). 
Estado Monarquia hereditária e constitucional.
Quatro poderes (Executivo / Legislativo / Judiciário / Moderador (exercido pelo imperador) O mandato dos senadores era vitalício.
Constituição de 1891
Estados Unidos do Brasil
Carta promulgada (feita legalmente) Estado Federativo
Estado República Presidencialista Três poderes.
Estado Laico (separado da Igreja). 
Constituições brasileiras
Constituição de 1934 
Estados Unidos do Brasil 
Carta promulgada (feita legalmente)
Reforma Eleitoral – introduzido o voto feminino.
Criação da Justiça do Trabalho Leis Trabalhistas – jornada de 8 horas diárias, repouso semanal, férias remuneradas. 
Constituição de 1937 
Carta outorgada (imposta). 
Inspiração fascista – regime ditatorial, perseguição e opositores, intervenção do Estado na economia.
Abolidos os partidos políticos e a liberdade de imprensa.
Modelo externo – Ditaduras fascistas (ex., Itália, Polônia, Alemanha)
Constituições brasileiras
Constituição de 1946 
Carta promulgada (feita legalmente)
Mandato presidencial de 5 anos 
Ampla autonomia político-administrativa para estado membro e municípios.
Defesa da propriedade privada 
Direito de greve e de livre associação sindical
Garantia liberdade de opinião e de expressão. 
Constituição de 1967 
República Federativa do Brasil
Documento promulgado 
Confirmava os Atos Institucionais e os Atos Complementares do governo militar. 
Constituições brasileiras
 Constituição de 1988
"Constituição Cidadã“
República Federativa do Brasil 
Carta promulgada (feita legalmente) 
Reforma eleitoral (voto para analfabetos e para brasileiros de 16 e 17 anos) 
Terra com função social 
Combate ao racismo 
Garantia aos índios da posse de suas terras (a serem demarcadas) 
Novos direitos trabalhistas – redução da jornada semanal, seguro desemprego, férias remuneradas acrescidas de 1/3 do salário.
Leis de proteção ao meio ambiente
Fim da censura a emissoras de rádio e TV, filmes, peças de teatro, jornais e revistas, etc.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Povo – titular do poder constituinte
Positivismo jurídico (formalismo legal)
O “justo” está na lei (?)
Preâmbulo
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil. 
(Publicada no Diário Oficial da União nº 191-A. de 5 de outubro de 1988)
Brasil 1988
Título I – Dos princípios fundamentais
Art. 1 ao 4º (Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho, pluralismo político)
Título II – Dos direitos e garantias fundamentais
Capítulo I [Dos Direitos e deveres individuais e coletivos, art. 5º] 
Capítulo II [Dos Direitos Sociais, arts. 6º ao 11]
Capítulo III [Da Nacionalidade, arts. 12 e 13]
Capítulo IV [Dos Direitos Políticos, arts. 14 ao 16]
Capítulo V [Dos Partidos Políticos, art. 17]
Brasil 1988
Título III – Da organização do Estado
Capítulo I [Da organização político-administrativa, arts. 18 e 19]
Capítulo II [Da União, art. 20 a 24]
Capítulo III [Dos Estados Federados, arts. 25 a 28]
Capítulo IV [Dos Municípios, arts. 29 a 31]
Capítulo V [Do Distrito Federal e dos Territórios, arts. 32 e 33]
Capítulo VI [Da Intervenção, arts. 34 a 36]
Capítulo VII [Da Administração Pública, arts. 37 a 43]
Brasil 1988
Título IV 
 Da Organização dos Poderes [arts. 44 a 135]
Título V
Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas [arts. 136 a 144]
Título VI 
Da Tributação e do Orçamento [arts. 145 a 169]
Título VII
Da Ordem Econômica e Financeira [170 a 192]
Título VIII
Da Ordem Social [art. 193 a 232]
Título IX
Das disposições constitucionais gerais [arts. 233 a 250]
DA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
DA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
DA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos
e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
DA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. 
§ 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

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