Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Parte 2 Filosofia Gera da Proteção PMS - UNIFEI/GQEE 1 PMS - UNIFEI/GQEE 2 1. Sistema de Potência – Geração, Transmissão e Distribuição 2. Filosofia Geral 3. Exercícios PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA GERAL ...PRODUZ ENERGIA UM SISTEMA DE POTÊNCIA... 3PMS - UNIFEI/GQEE ...PRODUZ ENERGIA UM SISTEMA DE POTÊNCIA... 4PMS - UNIFEI/GQEE Geração: normalmente em média tensão até 34,5 kV e alta corrente (depende da potência) Exemplo: Itaipu Cada máquina 750 MVA em 18 kV 24.000 A Como transmitir esta potência? 5PMS - UNIFEI/GQEE 6PMS - UNIFEI/GQEE GERAÇÃO O potencial hidráulico do País é de 260 GW, dos quais apenas 25% estão sendo utilizados na produção de energia pelas usinas hidrelétricas de médio e grande porte e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH´s). A Região Norte tem o maior potencial para geração hidráulica, 114 GW, enquanto a Região Nordeste tem apenas 10% deste total, 26 GW. 7PMS - UNIFEI/GQEE GERAÇÃO 8PMS - UNIFEI/GQEE GERAÇÃO Fonte: ANEEL março/2009 9PMS - UNIFEI/GQEE GERAÇÃO A capacidade instalada brasileira vai chegar a 126.725 MW em 2013, segundo dados do Plano Anual da Operação Energética de 2009 (PEN 2009). A hidroeletricidade continuará como a principal fonte do país, com 87.477 MW, mas as térmicas convencionais, como carvão, gás e óleo, vão pular de 11.895 MW, em 2008, para 26.664 MW em 2013. Isso quer dizer, que mesmo liderando, a participação das hídricas cairá de 80,9% da matriz elétrica para 69%. Já as térmicas convencionais vão pular de 12,1% para 21% de participação. As pequenas centrais térmicas, por sua vez, vão incrementar a participação na matriz chegando a 5.737 MW, ou 4,5% das fontes energéticas do país, contra 2.313 MW, 2,3%, em 2008. Daquele montante, 3.467 MW, ou 60% serão de geração a biomassa. Fonte: www.canalenergia.com.br Itaipu: Eleva para 500 kV Subestação interior SF6 10PMS - UNIFEI/GQEE ...REALIZA TRANSFORMAÇÕES 7,2 kV 11PMS - UNIFEI/GQEE ...REALIZA TRANSFORMAÇÕES 12PMS - UNIFEI/GQEE Subestação abaixadora Subestação elevadora Subestação de interligação Subestação industrial ...REALIZA TRANSFORMAÇÕES 11,9kV 13,8kV 34,5kV 69kV 138kV 230kV 440kV 500kV 750kV Distribuição Subtransmissão Transmissão 13PMS - UNIFEI/GQEE ...TRANSMITE 14PMS - UNIFEI/GQEE O sistema de transmissão nas tensões de 230 kV a 750 kV representava em dezembro de 2003 um total de 77.642 km, englobando 780 circuitos de transmissão e 175.916 MVA de capacidade de transformação, instalados em 316 subestações. TRANSMISSÃO E DISTIBUIÇÃO O mercado de distribuição de energia elétrica é atendido por 64 concessionárias estatais ou privadas, de serviços públicos que abrangem todo o País. As concessionárias estatais estão sob controle dos governos federal, estaduais e municipais. Em várias concessionárias privadas verifica-se a presença, em seus grupos de controle, de diversas empresas nacionais, norte-americanas, espanhola e portuguesas. São atendidas cerca de 47 milhões de unidades consumidoras, das quais 85% são consumidores residenciais, em mais de 99% dos municípios brasileiros. 15PMS - UNIFEI/GQEE Norte-Nordeste 500 kV Norte-Sul III 500 kV Acre/Rondônia- SE/CO 230 kV Tucuruí-Manaus 500 kV Reforços nas Regiões SE/CO 500 kV Sul-Sudeste 525 kV Jurupari-Macapá 230kV ...TRANSMITE LT Itumbiara – Nova Ponte 500 kV LT Emborcação – Nova Ponte 500 kV LT Nova Ponte - Estreito 500 kV LT Nova Ponte – São Gotardo - Bom Despacho 500 kV LT Araçuai 2 – Irapé 230 kV 16PMS - UNIFEI/GQEE ...TRANSMITE 17PMS - UNIFEI/GQEE ...E DISTRIBUI Medir Proteger Supervisionar Controlar Fluxo de carga Estabilidade Curto-circuito Transitórios Previsão de carga 18PMS - UNIFEI/GQEE É NECESSÁRIO: 19PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Filosofia Geral PMS - UNIFEI/GQEE 20 A proteção deve: • Garantir da melhor maneira possível a continuidade do serviço • Salvaguardar os equipamentos e a rede Três tipos de proteção • Contra incêndio • Relés + disjuntores, fusíveis • Contra descargas atmosféricas Considerações para o estudo de uma proteção • Elétricas • Econômicas • Físicas Sistema Elétrico de Potência Energia Elétrica Qualidade Baixos custos Consumidor 21PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA Duas situações distintas: 1) Faltas : Perda do meio básico de isolamento Arco Danos 2) Condições anormais : Podem ocorrer sem falha de isolamento Condições perigosas 22PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA Faltas nos sistemas elétricos : Entre condutores ou entre condutores e terra • Deterioração do meio isolante (surtos, sobrecarga, abrasão, etc..); • Destruição desse, por sobretensões (*surtos); • Danificação mecânica; • Colocação acidental de um caminho condutor; Ex.: LT ventos, gelo, granizo, grandes pássaros, raios, galhos oscilantes de árvores, guindastes, etc.. 23PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA 24PMS - UNIFEI/GQEE 25PMS - UNIFEI/GQEE 26 Conseqüências das faltas: • Destruição do isolamento • Danos mecânicos • Choques elétricos • Perda de sincronismo • Perda de estabilidade OBS.: 27PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA Um fator importante é o tempo de permanência da falta !! Faltas metálicas próximas ao barramento (trifásicas) grande distúrbio (não há religamento automático) Faltas em condutores ao ar livre (descargas atmosféricas) transitórios religamento automático ! Faltas devido deterioração do meio (líquido, sólido ou gasoso) caráter permanente explosões, incêndio, etc. não há religamento. Conseqüências das faltas: • Destruição do isolamento • Danos mecânicos • Choques elétricos • Perda de sincronismo • Perda de estabilidade OBS.: Faltas 1 fase para terra = menos efeito sobre a estabilidade (corrente limitada) * mesmo com corrente limitada se requer a rápida remoção Faltas fase-fase = maiores perturbações quanto a estabilidade Faltas trifásicas = é a maior dentre as perturbações, (*barramento) Faltas entre espiras = geradores e trafos rápida remoção Faltas no núcleo do transformador = falhas no isolamento excessivas correntes de foucault. 28PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA Estatística de faltas IEE IEEE 29PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA (IEE – 1995 – região da Inglaterra) 30PMS - UNIFEI/GQEE Estatística de faltas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA 31PMS - UNIFEI/GQEE Estatística de faltas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA Alguns Exemplos de Condições anormais Correntes acima do valor máximo permissível diversas causas Problema caráter térmico (escala de tempo longo) Período de carga pesada abertura de uma interligação pode gerar sérios problemas... Oscilações de potência (redes). Se oscilar acima de um limite permissível ir além do limite de estabilidade perda geral de sincronismo circulação de corrente trifásicas de baixa freqüência, moduladas em amplitude que podem caracterizar faltas com atuações de diferentes proteções. Rejeições de carga sobrevelocidade das unidades geradoras sobretensões transitórias na freq. industrial (*transformadores) Sobretensões impulso atmosférico, surto de manobra pára-raios Harmônicos problemas em máquinas, aquecimento, etc... Sistema de potência é uma cadeia de elos. Em caso de defeito=> perda da continuidade. Então é necessário elos alternativos (análise de investimentos). 32PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA Operação normal Envolve requisitos mínimos para alimentar as cargas existentes e as futuras. Prevenção de falhas elétricas O tipo de maior preocupação é o curto-circuito, no entanto, as outras condições anormais requer atenção. • Utilização de isolamentos adequados • Escolha da proteção aterramento • Coordenação do isolamento pára-raios • Baixas resistências de pé de torre aterramento • Projeto mecânico e civil adequado (pássaros, animais, poluição) • Práticas apropriadas de operação e manutenção 33PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Moderação dos efeitos das falhas elétricas Não é economicamente justificável tentar eliminar todas as falhas (ANSI 1000) Importa: diminuir a severidade das falhas !! • Meios que moderam os efeitos imediatos da falha elétrica - impedância de aterramento - capacidade geradora - esforços mecânicos e térmicos (curto) - relés de subtensão retardados • Dispositivos que desligam prontamente o elemento defeituoso - relés de proteção - disjuntores - fusíveis • Meios que tornam a perda do elemento defeituoso menos grave - circuitos alternativos - capacidade de reserva - religamento automático 34PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Moderação dos efeitos das falhas elétricas Não é economicamente justificável tentar eliminar todas as falhas (ANSI 1000) Importa: diminuir a severidade das falhas !! • Meios de manutenção da tensão e estabilidade - LTC - regulação automática de geradores • Meios eficazes de medição - Registradores de perturbação - Observação humana eficiente e organização • Freqüentes análises frente as modificações... 35PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Assim, a “proteção” por relés é um dos múltiplos aspectos do planejamento, tendo como objetivo, minimizar os danos causados pelas falhas e melhorar o serviço ao consumidor. Por isso a proteção já deve ser considerada nos primeiros estágios do planejamento (inclui controle e comunicação). Isto a um custo relativamente baixo. 36PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Portanto é função do sistema protetor • Detectar a falta e causar a abertura do disjuntor; • Detectar e responder às condições anormais; • Medir constantemente as quantidades e os parâmetros elétricos e comparar os mesmos com os valores pré- definidos. (Em alguns casos a informação deriva de efeitos primários = movimento de óleo, pressão de gás, etc). • Atuar de modo coordenado e seletivo. 37PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Parâmetros envolvidos na medição / detecção de anormalidades: • Magnitude de tensão e de corrente • Ângulos de fase • Combinação dos parâmetros acima (potência, impedância) • Freqüência • Duração • Razão de variação • Harmônicos • Outros A maior parte das informações é derivada do próprio sistema elétrico, através dos TCs, TPs e TPCs, que passam a fazer parte integrante de um sistema de proteção. 38PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Velocidade • Qualidade de serviço aos consumidores; Ex.: Afundamento de tensão alta corrente nos motores (fusíveis, disjuntores...)... • A quantidade de potência que pode ser transmitida sem exceder o limite de estabilidade depende do tempo da proteção... 39PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Desejadas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS OBS.: O estudo de estabilidade que fixará definitivamente a atuação da proteção (tempo de relé + disjuntor). Caso seja rápido, isso evitará muitos investimentos... Cargas novasmudança (cada vez proteção + rápida) Danos causados pelo curto circuito e conseqüentemente o custo e a demora de executar reparos; Segurança (propriedades e sobretudo a vida). Velocidade 40PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Desejadas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Velocidade 41PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Desejadas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Depende da tecnologia. K = Iccmin/Ipk (fator de sensibilidade) No extremo mais afastado sob a condição de geração mínima Normal k = 1,5 a 2 Sensibilidade Capacidade de identificar faltas para as quais ele foi projetado. 42PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Requeridas para a Proteção PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS • Seletividade: – No caso de uma falta em um ponto qualquer, a menor parcela possível do sistema deverá ser desenergizada. • Coordenação da Proteção: – O dispositivo de proteção mais próximo da falta deverá atuar primeiro. Na falta deste o segundo mais próximo o fará, e assim por diante. • Objetivos do Estudo de Seletividade e Coordenação da Proteção: – Definir os ajustes dos dispositivos de proteção de tal forma que os conceitos citados sejam alcançados. 43PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Requeridas para a Proteção PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Confiabilidade Espera-se a resposta correta mesmo que o elemento de proteção esteja a muito tempo sem ser solicitado a operar. - Security x Dependability A confiabilidade é normalmente entendida como uma medida do grau de certeza que um equipamento irá ter seu desempenho como esperado. Em contraste, o relé (ou o sistema de proteção) possui duas alternativas: eles podem falhar quando são chamados a operar ou eles podem operar quando não se espera que eles operem. 44PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Requeridas para a Proteção PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Confiabilidade Espera-se a resposta correta mesmo que o elemento de proteção esteja a muito tempo sem ser solicitado a operar. - Security x Dependability Isto conduz a uma dupla constatação : • deve ser confiável (dependable) dependability: medida da certeza de que o relé irá operar corretamente para todas as faltas as quais ele foi designado a operar. • deve ser seguro security medida da certeza de que o relé não irá operar de modo incorreto para qualquer falta. 45PMS - UNIFEI/GQEE Qualidades Requeridas para a Proteção PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Terminologias para os relés de proteção (ONS) Atuação Correta: Ocorre quando a função atua dentro da finalidade para a qual foi aplicada conforme as grandezas elétricas supervisionadas, dentro das faixas adequadamente ajustadas para o defeito, falha ou outra anormalidade e dentro de sua área de supervisão, em tempo condizente com as condições da situação. Atuação Incorreta: Ocorre quando a função, em resposta a uma ocorrência de falta ou anormalidade no sistema elétrico, atua sem que tenha o desempenho previsto na sua aplicação. 46PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Terminologias para os relés de proteção (ONS) Atuação Acidental: Ocorre quando a função atua sem a ocorrência de falta ou anormalidade no sistema elétrico. Isso significa que a mesma em conseqüência de fatores externos que interferem no seu desempenho normal, tais como: erros humanos, problemas na fiação de entrada dos TCs e TPs, vibrações, objetos estranhos no painel, etc. Recusa de Atuação: Ocorre quando a função, com ou sem abertura de disjuntor do componente, deixa de atuar quando existem todas as condições e a necessidade para fazê-lo. Atuação Sem Dados: Ocorre quando não for possível, com as informações disponíveis, classificar odesempenho da função de proteção. 47PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS Critérios de desempenho (Procedimentos de rede - ONS) 48PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS • Universo avaliado em 2002: – linhas de transmissão, geradores, transformadores, barramentos e equipamentos de compensação reativa; – Tensão ≥ 138 Kv; Componente Total Terminais de Linhas (138 a 750 kV) 3213 Grupos Geradores Hidráulicos 230 Grupos Geradores Térmicos 24 Transformadores de Potência 1560 Barramentos 1307 Reatores 248 Banco de Capacitores 126 Compensadores Síncronos 34 Compensadores Estáticos 10 Tecnologia de Relés de Proteção no Sistema Elétrico de 138 a 750 kV 4,37% 22,65% 68,16% 4,82% Numéricos Estáticos Eletromecânicos Ignorados Componentes avaliados: 49PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS – ESTUDO ESTATÍSTICO Transformadores 4% 15% 69% 12% Proteção de Transformadores Numéricos Estáticos Eletromecânicos Ignorados 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Numéricos Estáticos Eletromecânicos 98,00% 94,92% 97,13% 2,00% 3,39% 2,87% 0,00% 1,69% 0,00% Proteção de transformadores - estatísticas das atuações Atuações corretas Atuações incorretas Recusas de atuação 50PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS – ESTUDO ESTATÍSTICO Linhas de Transmissão 4,70% 27,93% 67,34% 0,03% Proteção de Linhas Numéricos Estáticos Eletromecânicos Ignorados 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% Numéricos Estáticos Eletromecânicos 99,66% 98,80% 98,90% 0,25% 1,07% 0,97% 0,08% 0,13% 0,13% Proteção de linhas - Estatísticas das atuações Atuações corretas Atuações incorretas Recusas de atuação 51PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS – ESTUDO ESTATÍSTICO Desempenho ao longo dos anos Proteção de linhas Desempenho dos relés de proteção - comparação das tecnologias 86,00 88,00 90,00 92,00 94,00 96,00 98,00 100,00 102,00 104,00 1995 1996 1997 1998 1999 2000 anos at ua çõ es c or re ta s % Eletromecânica Estática Numérico 52PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS FILOSOFIA – CONCEITOS BÁSICOS – ESTUDO ESTATÍSTICO CARGA RELÉ 52 BO 52-a 125 Vdc TP's TC's 53PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS CONJUNTO PROTETOR Em geral a filosofia de aplicações de relés de proteção divide o sistema de potência em zonas de proteção, de maneira a se obter uma atuação seletiva e coordenada dos relés. Alguns autores chamam a atenção para o fato de que essas zonas de proteção podem ser estabelecidas por dois métodos: Sistemas graduados no tempo e Sistemas unitários. Ambos, de qualquer modo, estabelecendo critérios de seletividade. A figura 3 exemplifica as zonas de atuação da proteção. Nota-se nesta figura que as partes constantes das zonas de proteção são: • Geradores ou bloco gerador - transformador • Barramentos • Transformadores • Linhas de Transmissão (subtransmissão e distribuição) • Equipamentos (banco de capacitores, reatores, motores, outros) 54PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO ~ ~ M ~ ~ 55PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO Relé LTRelé barra Barra I Barra II TC p/ zona LT TC p/ zona barra DPC PR 56PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO As definições de início e término de cada zona pode ser estabelecida de duas maneiras diferentes que dependem do particular arranjo da subestação bem como da localização física dos TC’s. 52 TC p/ B TC p/ A Zona BZona A 52 TC p/ B TC p/ A Zona BZona A No primeiro caso, a confiabilidade do sistema de proteção é maior, no entanto, a seletividade estará comprometida em caso de uma falta no disjuntor sobreposto. 57PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO DEAD – TANK Disjuntores possuem TC’s tipo bucha de cada lado. Tanque no potencial terra. 58PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO Todo o equipamento está no potencial de linha. É necessário TC com seu próprio sistema de isolamento- pedestal 59PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO LIVE – TANK TC somente de um dos lados do disjuntor. É uma questão econômica e técnica! 60PMS - UNIFEI/GQEE LIVE – TANK PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO • Falta F1: ambos relés A e B operam: - 87 barra: trip 52 e todos demais disjuntores da barra; - 21 também envia trip para o 52 mostrado e o relé na barra remota envia trip p/ o correspondente disjuntor local. Isto é desnecessário, porém inevitável. Se houver tape na LT desligamento de carga!! 52 TC p/ B TC p/ A Zona BZona A F1 61PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO • Falta F2: ambos relés A e B operam: - ambos disjuntores da LT (local e remoto) operam corretamente. Porém, - 87 barra irá enviar trip para todos demais disjuntores da barra => sem necessidade porém inevitável! 52 TC p/ B TC p/ A Zona BZona A F2 62PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO • F1: Somente disjuntor da barra – 87B 52 e outros • F2: Relé da linha de ambos os lados • F3: Relé da linha em ambos os lados (suficiente) porém 87B trip em todos os disjuntores (desnecessário mas inevitável) 52 TC p/ B TC p/ A Zona BZona A F1 F2F3 63PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO • F4: Opera todos os disjuntores da barra. Porém não limpa a falta do lado da LT que continuará alimentando o curto-circuito. Blind Spot 52 TC p/ B TC p/ A Zona BZona A F4 64PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ZONAS DE ATUAÇÃO Em geral, principalmente nos circuitos de AT e EAT, os equipamentos e dispositivos são protegidos por uma proteção principal e outra de retaguarda (back-up), cuja finalidade é fazer a supervisão da operação da proteção principal. As proteções principais, além de seletivas, são naturalmente mais rápidas que as de retaguarda, pois estas são ajustadas de modo a garantir que a principal atue em primeiro lugar, sendo literalmente equacionada obedecendo critérios pré-estabelecidos de coordenação. Uma segunda finalidade associada à proteção de retaguarda diz respeito a se prover supervisões de regiões especiais, onde a proteção principal, eventualmente, pode não oferecer total cobertura, devido principalmente a limitação de equipamentos e/ou de seus posicionamentos, bem como, limitações em níveis de ajuste de relés, como por exemplo, limites de alcance, intensidades, temporizações, etc. 65PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS NÍVEIS DE PROTEÇÃO A proteção de retaguarda poderá estar próxima do equipamento ou circuito protegido (back-up local) ou em um ponto remoto (back-up remoto). Na figura, para um defeito interno no transformador o relé 87 (diferencial) é considerado a proteção principal, pois possui uma atuação instantânea e é seletivo. Os relés de sobrecorrente 50/51, do lado AT do transformador são considerados como proteção de retaguarda tanto para defeitos no transformador como nos alimentadores 1 e 2 de saída da subestação. Estes relés são considerados como proteção de retaguarda local para defeitos no transformador ou alimentadores.50/51 87 50/51 50/51 50/51 50/51 50/51 66PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS NÍVEIS DE PROTEÇÃO Para sistemas de EAT, é usual a utilização de duas proteções de distância (21) com desempenhos similares e muitas vezes com relés iguais, isto é, uma proteção duplicada. Essas proteções, comumente denominadas de principal e alternativa ou primária e secundária, têm por objetivo uma maior confiabilidade e segurança no desempenho da proteção instalada. Recomenda-se usualmente, sempre que possível, conectar essas proteções a TP’s e TC’s com a mínima interdependência entre si. Embora sejam funções distintas, muitas vezes a proteção de retaguarda se confunde com a alternativa e vice-versa, chegando até causar polêmicas a respeito. 67PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS NÍVEIS DE PROTEÇÃO Notar que na figura abaixo, as proteções 21A1 e 21B1 são consideradas proteções primárias e ainda 21A2 e 21B2 são as alternativas. Nestas circunstâncias, para defeitos no trecho BC (além dos TC’s) as proteções principais são 21B1 e 21B2, pois possuem ação rápida (20 a 80 ms) e são seletivos. Os relés 21A1 e 21A2 são considerados de retaguarda pois possuem atuação temporizada (400 ms) e não são seletivos, pois desligam o trecho AB sem defeito. Os relés 21A1 e 21A2 são considerados proteções de retaguarda remotas para defeitos no trecho BC. A B C 21A1 21A2 21B1 21B2 68PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS NÍVEIS DE PROTEÇÃO Procedimentos de rede do ONS 69PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS TERMOS USUAIS Ex. 87 Ex. 21 A parte de um sistema elétrico mostrada no diagrama unifilar da figura seguinte, com fontes em suas três extremidades, tem proteções unitárias e gradativas convencionais. Para cada um dos casos listados a seguir, ocorreu um curto-circuito e determinados disjuntores foram abertos automaticamente conforme indicado. Assumir que o disparo desses disjuntores foi correto dentro das circunstâncias. Onde ocorreram os curtos- circuitos? Ocorreu alguma falha de proteção, incluindo disjuntores? Em caso afirmativo, o que falhou? Assumir que só pode ocorrer uma falha por vez. Desenhar um esquema com as zonas de proteção unitária superpostas junto aos disjuntores, as proteções gradativas e a localização de cada curto-circuito. 70PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO (Livro Mason) 1 2 3 4 75 86 71PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO As proteções unitárias e gradativas têm a seguinte configuração: 1 2 3 4 86 75 72PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO a) Curto-circuito entre os disjuntores 4, 5 e 8: I – curto na barra 4-5-6 – falhou o disjuntor 6. II – curto na região de superposição do disjuntor 6 – falhou o disjuntor 6. 1 2 3 6 7 I II 73PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO b) Curto-circuito entre os disjuntores 3, 7 e 8: I – curto na linha 3-4 – falhou o disjuntor 4. II – curto na barra 4-5-6 – falhou a proteção da barra. III – curto na linha 6-8 – falhou o disjuntor 6. IV – curto na linha 5-7 – falhou o disjuntor 5. 1 2 4 6 5 I II IV III 74PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO c) Curto-circuito entre os disjuntores 3, 4, 5 e 6: I – curto na região de superposição junto ao disjuntor 4 – nada falhou. 1 2 8 7 I 75PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO d) Curto-circuito entre os disjuntores 1, 4, 5 e 6: I – curto na região de superposição à esquerda do disjuntor 4 – falhou o disjuntor 3. 2 8 7I 3 76PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO e) Curto-circuito entre os disjuntores 4, 5, 7 e 8: I – curto na região de superposição à esquerda do disjuntor 5 – falhou o disjuntor 6. 1 2 3 6 I 77PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO 1 2 3 8 7 f) Curto-circuito entre os disjuntores 4, 5 e 6: I – curto na barra 4-5-6 – nada falhou. 78PMS - UNIFEI/GQEE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS EXERCÍCIO
Compartilhar