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Terraplanagem 
 
Conceitos de Terraplanagem 
Definições do DNIT = Conjunto de operações básicas: 
● Escavação : 
● Carga e 
● Transporte 
● Descarga; 
● Espalhamento e 
● Compactação; 
 Dando à superfícies do terreno a forma de rodovias. 
Alinhamento funcional e seguro para as rodovias são possíveis 
com a adoção de técnicas de terraplanagem assim como a 
suavização de curvas e desvios amenos. 
 
Perfil longitudinal 
 
 
 
Linha verde: perfil vertical do terreno natural 
 
Linha vermelha :perfil vertical projetado da rodovia- 
distância entre o ponto do greide e o ponto do terreno. 
 
 
 
Área de empréstimo: Para complementar solos, podem ser retiradas 
da própria rodovia ou em jazidas próximas ou distantes com solos de 
qualidade. 
Bota-fora: Areas de deposito de solos escavados. Volume superior ao 
necessário ou qualidade inferior ao solo necessário. 
 
1-Projetos de Terraplanagem : 
● Definir os métodos quantitativos de serviços, materiais, 
equipamentos. 
● Definir locais de bota fora e empréstimos; 
● Caracterização geotécnicas dos materiais utilizados; 
● Orientação para os quadros de movimentação de terra 
e distribuições. 
 
O custo de movimentação de terras é significativo em relação 
ao custo da obra.-> equilíbrio entre cortes e aterros e 
movimentação em locais mais próximos. 
 
 Definição das Seções Transversais. 
Perfil Longitudinal: São calculados os volumes de aterro e 
corte 
 
 
 
 
 
 
Seção Transversal tipo: realizado previsão de terraplanagem, 
inclinação de taludes, volume dos cortes e aterro, drenagem como 
as sarjetas e valetas . 
 Calculo de Volumes. 
Alinhamento funcional e seguro para as rodovias são 
possíveis com a adoção de técnicas de terraplanagem assim 
como a suavização de curvas e desvios amenos. 
 
 
 
 
 
Perfil longitudinal 
 
 
 
 
 
Linha verde: perfil vertical do terreno natural 
Linha vermelha :perfil vertical projetado da rodovia- 
distância entre o ponto do greide e o ponto do terreno. 
 1-3 Seguimentos de corte 
1. Seguimentos em aterro . 
 
 
 
Quando não for possível utilizar o material escavado ,retira-se 
em 
 
 empréstimos -> jazidas de solos com qualidade similar. 
quando o volume for superior as áreas de empréstimos, 
deve-se depositados em bota-fora -> localizados fora da 
forma da rodovia, mas dentro dos limites das faixas de 
domínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Definições das Seções no Projeto 
 
Perfil Longitudinal 
 
A partir desse ,são calculados os volumes de corte e aterro, 
 
 
 
 
Recorte de tela efetuado: 10/09/2020 11:05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perfil Transversal 
 
 
A partir de deste é possível calcular a plataforma de 
terraplanagem , suas medidas e seus elementos ,inclinação do 
talude, previsão sistemas de drenagem; sarjetas e canaletas, 
corte e aterro. 
 
 Cálculos dos Volumes 
As seções são definidas a partir de 20 m a cada seção (nas 
curvas 10m) em que cada seção corresponde a uma estaca. 
 
Calcula se a média das áreas entre uma seção e outra para 
obter o volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir daí monta-se a planilha em que é possível obter as seguintes 
informações : Determinação dos quantitativos de terraplanagem. 
 
Volume de corte entre cada seção consecutiva; 
✓ Volume de aterro entre cada seção consecutiva; 
✓ Volume total de corte para os materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias; 
✓ Volume total para o corpo de aterro; 
✓ Volume total para a camada final de aterro. 
 
 
 Para as operações de Limpeza 
Secções de Corte : o volume é a remoção da área total com a 
camada superior de vegetação. 
 
 
 
Seções de aterro : o processo é inverso; 1º remoção da camada 
vegetal e depois a execução do aterro . 
 
 
Recorte de tela efetuado: 
Essas correções já devem ser contabilizadas nas planilhas de 
cálculos de volume. 
 
 
2-Caracteristicas dos solos 
Nas seções em corte determina-se a categoria do material. 
 
1ª Categoria : Materiais facilmente escaváveis Exs: Solos residuais 
ou sedimentares rochas em avançados estados de decomposição, 
seixos rolados ou não com diâmetro máximo: 0,15 m 
+ atençao nessa. 
 2ª Categoria : Rochas com resistência a penetração mecânica 
,menor que o granito. Blocos e rochas inferiores a 1m³ . A Extração 
demanda alternância de métodos. 
Ex: Blocos de rochas menores que 2m³, matacões, pedras de 
diâmetros entre 0,15cm a 1,0 m 
 
 
3ª Categoria : São rochas com penetração igual do granito 
,necessitam de detonação para a remoção destas. Os blocos 
possuem diâmetros iguais a 1m ou 2m³. 
 
 
 
 A classificação do material é necessária para definir métodos 
construtivos e custos. 
 
Definição das Jazidas 
A jazidas deve possuir vantagens técnicas e econômicas,são 
desejáveis as que possuem ótimo resultados de CBR e expansão. 
  
Ao final do estudo serão aplicáveis as jazidas com melhor 
desempenho técnico e econômico. 
--→ Desejáveis as com ótimo resultados CBR e expansão. 
 
As jazidas consideradas aptas pelos estudos geotécnicos serão 
utilizadas para realizar 
● Compensação de volumes em segmentos onde isso não 
seja possível, conforme visto no diagrama de Brückner. 
● o atendimento às condicionantes ambientais (recuperar as 
áreas degradadas nas jazidas de empréstimos, 
implicando, também, em custos adicionais) 
 As áreas destinadas a bota-fora também devem ser determinadas 
pelo projeto de terraplenagem. 
Elas serão utilizadas para depositar o volume de solo excedente na 
distribuição de massas. 
 
Aterros 
Camadas de solos provenientes do próprio corte ou de 
jazidas de empréstimos. 
Condições Gerais para execução dos aterros 
● As áreas de objeto devem estar desmatadas; 
● Obras de arte previamente concluídas; 
● Marcações de eixos e offsets checadas; 
● Fontes ou tomadas d'água em condições de abastecer 
as etapas de compactação; 
● Acessos concluídos; 
 
 
Muito Cobrado !!!!!!! 
Especificação dos Materiais -> devem se enquadrar na 1º e 2º 
categoria 
● Estar de acordo com o projeto especificado; 
● Ser isento de matéria orgânica, micáceas e 
diatomáceas e nem de turfas e argilas orgânicas; 
● Para execução do corpo de aterro, deve apresentar 
CBR >= maior ou igual 2% (Energia Proctor Normal) e 
expansão = 6% ) Energia 
de Proctor intermediário e expansão descarga-> espalhamento-> 
homogeneização->umedecimento ou aeração -> compactação. 
Deve ser atendidos os procedimentos : 
● Materiais lançados em camadas sucessivas, em seções que 
permitam seu umedecimento e compactação. 
● Para o corpo de aterro- > espessura até 30 cm. p/ ser viável 
$$$ 
● Para camadas finais → até 20 cm. 
● Todas as camadas devem ser compactadas → Corpo de 
aterro→ umidade ótima +/- 3 % até obter uma massa 
especifica aparente, pela energia de proctor normal. 
● Camadas Finais → massa especifica aparente 100 % energia 
de proctor intermediária. 
● Os trechos que não atingirem às condições mínimas de 
compactação devem ser escarificados (trator agrícola) 
homogeneizados, levados à umidade adequada e 
novamente compactados, de acordo com o estabelecido no 
projeto de engenharia. 
● Alargamento de aterros → execução deve ser de baixo para 
cima em degraus formando taludes. Desde que justificado 
em projeto, o alargamento poderá também ser executado 
por meio do arrasamento parcial do aterro existente. 
● Locais de travessia de cursos d’água ou passagens 
superiores, a construção dos aterros deve preceder a das 
obras de arte projetadas, caso contrário deve haver uma 
previsão a fim de evitar tensões indevidasa qualquer obra 
de arte. Corta-rio 
● Aterros próximo a ponte deve ser compactado com soquete 
e sapo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle de Execução dos Aterros. 
 
 
O grau de compactação deve ser de, no mínimo, 100% tanto para o 
corpo do aterro quanto para as camadas finais. 
Em relação ao controle geométrico, deve-se observar o seguinte: 
• Variação de altura máxima, para eixo e bordas: ± 4 cm; 
• Variação máxima de largura de + 30 cm para a plataforma, não se 
admitindo variação negativa. 
A medição nos aterros é conforme volume compactado. 
 
Solos aplicados a compactação ->. Coesivos e não coesivos 
 
Coesivos- >. Possuem uma capacidade maior de ser trabalhável, 
retém mais umidade. São solos silte ¹ e argilas ² 
 
1-> variam de 0,05 mm a 0,005. 
2-> materiais plásticos, quando umedecida e quando seca se 
forma torrões : tam: predominam partículas de rochas de tamanhos 
variáveis, possuem areia e silte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compactação dos aterros 
 
 
A compactação é necessária para : 
● Melhorar a distribuição dos grãos -> Diminuição do volume 
de vazios (até atingir densidade máxima) - > água como 
lubrificante para envolver as partículas mais finas: Coesão 
- Cuidado, ao adicionar mais que o necessário, as partículas 
se separam. 
● Nos solos não coesivos(areias) a água lubrifica e facilita o 
entrosamento entre elas. 
Para essa determinação adequada da dosagem é que o teor de 
umidade ótimo será aplicado 
 
Vantagens 
● Como vantagem da compactação dos solos, podemos citar: 
● aumento da resistência do solo; 
● aumento da capacidade de carga; 
● redução potencial para recalques; 
● controle de mudanças de volumes causados por expansão, 
contração ou congelamento do solo; 
● redução da permeabilidade do solo 
 
 
Aterros com Capacidade de solos Reduzidas 
 São aterros que necessitam de substituição dos solos pois 
apresentam solos pouco resistentes. 
Solos com presença direta de águas, capazes de gerar forte 
contribuição orgânica, possuem péssimo comportamento 
geotécnico. 
 Necessita-se de viabilidade técnica para aterros projetados. 
 1ª Remoção de solo mole-> são recomendáveis em altura inferior 
a 3m. Substitui-se o volume por solos resistentes inerte à agua. 
Após ultrapassar o nível de água, recomenda-se o aterro projetado. 
2º Construir bermas de equilíbrio-> Execução de aterros envolto 
em banquetas laterais Devem ser decrescentes em altura, de sorte 
que a distribuição das tensões ocorre de forma mais ampla do que 
nos aterros convencionais. 
 
 
 
 
3º Execução de aterros por etapas->. Sobrepor ao terreno de 
baixa resistência ao cisalhamento, por sucessivas vezes, frações 
do aterro projetado. A cada nova deposição de material, o 
adensamento da camada mole é monitorado, até que a sua 
estabilidade permita a adição da próxima camada de 
solo no aterro. Este processo e repetido até que haja estabilidade 
total no aterro, permitindo o alcance de novas cotas de aterro 
projetadas. 
 
4º Execução de drenos verticais -> Executada para remover a 
água afim de acelerar o processo de adensamento da camada de 
solo de baixa resistência. Aplica-se os drenos verticais preenchidos 
com areia, adequadamente dispostos em planta e seção 
transversal, aos quais se sobrepõe um colchão drenante, composto 
pelo mesmo material. Posteriormente, segue-se a execução sobre 
esse colchão de parte do aterro, a qual exercerá pressão sobre o 
sistema, forçando a água de saturação a atingir os drenos verticais, 
ascender por estes e ser eliminada pela camada drenante. 
 
 
 
 
Atenção !! 
Para esse aterro deve ser exigido o controle por medição de 
recalques e, quando prevista, a observação da variação das 
pressões neutras. 
 A aplicação de geodrenos para substituição de drenos verticais. 
 
 
Quando o previsto em projeto for a remoção desses solos de baixa 
capacidade: 
ü A escavação deve ser feita em nichos de no máximo 10 m ao 
longo do eixo, e 5 m perpendiculares ao eixo da rodovia. 
ü Deve ser realizado o reaterro dos nichos logo depois de concluída 
a escavação. 
ü A escavação deve ser feita de forma lenta o suficiente para evitar 
que o equipamento de escavação remova água, mas, deve ser o 
mais rápido possível para minimizar o tempo de escavação aberta. 
ü Não se deve admitir que a escavação seja deixada aberta 
durante paralisações de construção, ou mesmo interrupções não 
previstas; 
ü Os taludes devem ser o mais íngreme possível, desde que 
mantenham a estabilidade. 
ü O material de enchimento das cavas de remoção, como em geral 
estas compreendem áreas com nível d’água elevado, deve ser 
constituído por material inerte granular até o nível em que seja 
possível, inclusive com previsão de uso de bombeamento de vala, 
e prosseguimento do reaterro com solo compactado seco. 
ü Tão logo o material de preenchimento esteja acima do nível 
d’água na escavação, o material deve ser compactado com rolo 
liso, a critério da fiscalização. 
 Atenção, a compactação somente é realizada nas camadas acima 
do nível d’água! 
ü O material removido deve ser depositado convenientemente ao 
lado da rodovia, ou outro local definido pela fiscalização. 
 
 
 
 
Equipamentos 
Decorar 
Podemos classificar os equipamentos de terraplenagem, de acordo 
com a sua finalidade, da 
seguinte forma: 
 a) Unidades de tração (tratores); 
 b) Unidades escavoempurradoras; -> Trator de lâmina 
 c) Unidades escavotransportadoras; -> scraper ,motoscraper 
 d) Unidades escavocarregadoras; 
 e) Unidades de transporte;-Caminhões 
 f) Unidades aplainadoras; -> motoniveladora 
 g) Unidades compactadoras. - rolos de compactação 
/liso/carneiro/liso vibratório. 
 
São os responsáveis pelas atividades básicas de terraplanagem-> 
escavação, carga, transporte e descarga. 
Tratores -> Os tratores são unidades autônomas,executam a tração 
ou empurram outras máquinas, podendo receber diversos 
implementos destinados a diferentes tarefas 
Trator de esteira e trator de pneu 
 
 
Os tratores de esteiras-> são indicados para serviços que 
requerem elevados esforços de tração, com rampas de grande 
declividade, ou para serviços em terrenos de baixa capacidade de 
suporte, não importando o fator velocidade. 
 
 Os tratores de pneu -> serviços com baixa declividade, boas 
condições de suporte e aderência. 
 
Aplicação da grade de disco = é homogeneizar a umidade do solo, 
visando obter boa qualidade na compactação, 
 
Atenção ! Quando a velocidade auxilia na compactação de serviço, 
o trator de pneus é o mais indicado. 
 
 
Unidades de tração 
 
A unidade de tração ou trator . Os tratores podem ser montados 
sobre esteiras ou pneus. Além disso, 
os tratores possuem certas características comuns que devem ser 
definidas: 
• esforço trator: é a força que o trator possui na barra de tração (no 
caso de esteiras) ou nas rodas 
motrizes (no caso de tratores de pneus) para executar as funções 
de rebocar ou de empurrar outros 
equipamentos ou implementos; 
• velocidade: é a velocidade de deslocamento da máquina que 
depende, sobretudo, do dispositivo de montagem, sobre esteiras ou 
sobre rodas; 
• aderência: é a maior ou menor capacidade do trator deslocar-se 
sobre os diversos terrenos ou superfícies revestidas, sem haver o 
patinamento da esteira (ou pneus) sobre o solo (ou revestimento) 
que o suporta; 
• flutuação: é a característica que permite ao trator deslocar-se 
sobre terrenos de baixa capacidade de suporte, sem o 
afundamento excessivo da esteira, ou dos pneus, na superfície que 
o suporta; 
• Balanceamento: é a qualidade que deve possuir o trator, 
proveniente de uma boa distribuição de 
massa e de um centro de gravidade a pequena altura do chão, 
dando-lhe boas condições de 
equilíbrio, sob as mais variadas condições de trabalho 
 
A escolha entre um trator de rodas ou de esteiras dependeráde 
vários fatores associados às características da obra, tais como: 
categoria dos materiais a ser escavados; rampas; capacidade de 
suporte do solo; tempo de execução; condições climáticas etc. 
Solos de baixa capacidade de suporte -> trator de esteira é mais 
indicado, tensões transmitidas ao terreno serão menores. Em 
contrapartida, os tratores de rodas desenvolvem maior velocidade, 
reduzindo o tempo de ciclo e aumentando a capacidade de 
produção 
 
 
Escavotransportadoras --> trator adaptado para escavar e 
empurrar o solo ; 
Ex; Trator de Lâmina 
 
 
 
Unidades Escavotransportadoras -> São as que escavam, 
carregam e transportam materiais de consistência 
(normalmente materiais de 1a categoria) média a distâncias médias 
Ex: motoscraiper, scraiper rebocado, scraper automotriz 
 
 
Scraper rebocado-> 
É uma caçamba montada sobre dois eixos com pneus, 
normalmente tracionados por trator de esteiras. As operações por 
ele executadas são: 
● escavação; 
● carga; 
● transporte 
● descarga. 
 
 
 
 
 
Moto-scraper 
É um scraper com um único eixo que se apoia sobre um rebocador 
de um ou mais eixos, através do pescoço. Este tipo de composição 
permite grande flexibilidade à unidade transportadora. A razão 
dessa montagem reside no ganho de aderência que as rodas 
motrizes do trator passam a ter, em consequência do aumento de 
peso que incide sobre elas (peso aderente). 
 
 
 
 
Escavocarregadeiras 
 As unidades escavocarregadoras são as que escavam e 
carregam o material sobre um outro equipamento que o 
transporta até o local da descarga. As máquinas assim 
denominadas são representadas pelas carregadeiras e 
escavadeiras que, embora de construção bastante diversa, 
executam as mesmas operações de escavação e carga. 
 
• Carregadeiras: 
As carregadeiras são também denominadas “pás-carregadeiras” e 
podem ser montadas sobre esteiras ou rodas com pneus. Na 
terraplenagem, normalmente, utilizam-se as carregadeiras com 
caçamba frontal, instaladas na parte dianteira da unidade. 
As operações envolvem a escavação (corte), enchimento da 
caçamba e descarga do material na unidade 
transportadora. Quando o volume de material a ser transportado for 
pequeno e destinado a curtas distâncias. 
 
 
Escavadeiras /escavadeira hidráulica 
 Realizar a escavação e carga dos materiais até as unidades 
transportadoras, assim como as carregadeiras. 
Entretanto, o poder de escavação da escavadeira é muito 
superior ao da carregadeira. 
Observação: alguns autores denominam a escavadeira 
hidráulica como retroescavadeira, haja vista que o processo de 
escavação é feito para trás, daí o nome retro. Entretanto, 
utilizamos nesta aula a denominação adotada pelo DNIT em 
suas referências. 
As escavadeiras podem ser montadas sobre esteiras (mais 
comum) ou sobre pneus. 
Uma das vantagens das escavadeiras hidráulicas é a 
capacidade de trabalhar sobre qualquer 
terreno, pois é um equipamento que trabalha praticamente parado, 
utilizando-se de seu eixo 
giratório, que possibilita ao equipamento um giro de 360° sobre seu 
eixo. 
Além disso, podem ser equipadas com diferentes lanças: 
a) “shovel” (concha) - possuem a capacidade de fazer a escavação 
em taludes de cortes altos, 
sendo esse seu emprego específico em terraplenagem9. 
 
 
 
 
 
 drag-line” (draga de arrasto) – possui uma lança diferente, em 
forma de treliça, e uma caçamba 
que possibilita ao equipamento, a dragagem de cursos d’água, 
lagos, atoleiros, e a raspagem em 
terras pouco consistentes e escavação de solos em nível bastante 
inferior ao do equipamento10. 
Porém, a escavadeira do tipo “drag-line” não é um equipamento 
comum de ser usado em 
rodovias. 
 
 
 
“clamshell” (mandíbulas) – as escavadeiras com a lança do tipo 
treliça podem também possuir uma concha na forma de mandíbula, 
cuja função é efetuar a escavação e o carregamento de materiais 
soltos. A escavação se faz pela queda da caçamba e 
posteriormente pelo fechamento das mandíbulas, de modo que a 
remoção do material avança verticalmente em profundidade. 
 
Retroescavadeira 
 (1) uma lança com concha do tipo “shovel”, e (2) uma concha 
carregadeira. 
Em obras rodoviárias, esse equipamento é bastante utilizado na 
escavação de valas para a 
implantação de drenos profundos, sendo pouco utilizado nas 
operações de terraplenagem 
propriamente ditas. 
 
 
 
 
 Aplainadores 
 
Aplicados na Conformação dos materiais - na superfície para 
acabamento final sobre o greide. 
Motoniveladora / Patrol 
Realiza a regularização do subleito. 
Possuem escarificadores que possibilita o trabalho solos maduros. 
 
 
 
 
 
 
 Transportes 
 
 
Caminhão Basculante - São utilizados preferencialmente no 
transporte superior a 1000m,preferência acima de 5 Km. 
 
Compactadores 
Rolo pé de carneiro- 
Consiste em um tambor oco no qual se inserem saliências de 
comprimentos de 
20 a 25cm, denominadas “patas”, e que ficam em fileiras 
desencontradas. As patas penetram na 
camada solta do solo, executando a compactação do fundo para o 
topo. Este tipo de rolo é indicado 
para solos coesivos, como argilas e siltes, apresentando pouco 
eficiência para solos não coesivos 
(areias). O mecanismo de compactação dos rolos pé de carneiro é 
o amassamento. 
 
 
 
Rolo Liso vibratório 
 
Nos solos não-coesivos, isto é, que disponham de baixa 
percentagem de argila (solos arenosos), os rolos pé de carneiro 
mostram-se totalmente inadequados para efetuar a 
compactação, pois apenas conseguem revolver o terreno, sem 
nenhuma compactação. Para esse tipo 
de solo, os rolos vibratórios têm se mostrado mais eficientes. 
Consistem no acionamento de uma 
massa móvel colocada com excentricidade em relação a um eixo, 
provocando vibrações de certa 
frequência e amplitude, que se propaga pelo tambor até o terreno. 
 
 
 
Rolos de pneus 
 são constituídos por uma plataforma metálica apoiada em dois 
eixos com pneus. O 
número de pneus em cada eixo é variável, com um mínimo de três, 
até seis ou mais, distribuídos de forma desalinhada, de forma a 
permitir o contato permanente das rodas com o terreno, ainda que 
haja irregularidades. 
A compactação do solo vai depender da pressão de contato entre 
os pneus e o terreno. De modo 
geral, quanto maior for a pressão dos pneus, maior facilidade 
haverá na obtenção de densidades 
elevadas. Todavia, há uma limitação imposta pela própria 
resistência oferecida pela camada de solo 
à ação das cargas, pois haverá o risco de ruptura, desde que 
pressões de contato muito elevadas 
sejam utilizadas. 
Portanto, os rolos pneumáticos são mais indicados para 
compactação de camadas do pavimento que 
requerem maior energia de compactação, tais como as camadas de 
base de pavimentos. 
É o tipo de rolo mais versátil, podendo ser utilizado na maioria dos 
solos (misturas de areia, silte e 
argila), com boa eficiência em solos de granulação fina arenosa 
(misturas de areia com silte ou 
argila). Assim como o pé de carneiro, o mecanismo de 
compactação dos rolos de pneus é o amassamento. 
 
 
 
 
 
Diagrama de Bruckner 
Aterros com baixa capacidade de suporte.

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